BRPI0615376B1 - Método de ajustar um componente em um receptor - Google Patents

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BRPI0615376B1
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Richard Thomas Leibfried
Geoff Small
Alan Wood
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Victrex Manufacturing Limited
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Abstract

materiais poliméricos um método para ajustar um componente comprimido, por exemplo, um tubo, em um receptor, por exemplo, um furo, compreende comprimir um componente selecionado que é feito de um material polimérico que tem uma temperatura de transição vítrea de pelo menos 100<198>c, por exemplo, polietereterce tona; dispondo o componente comprimido na posição dentro de um receptor; e submetendo o componente comprimido às condições, por exemplo, de temperatura e/ou pressão, por meio das quais o componente comprimido se expande.

Description

(54) Título: MÉTODO DE AJUSTAR UM COMPONENTE EM UM RECEPTOR (51) Int.CI.: B29C 63/46; C08G 65/40 (30) Prioridade Unionista: 26/08/2005 GB 0517385.1 (73) Titular(es): VICTREX MANUFACTURING LIMITED (72) Inventor(es): RICHARD THOMAS LEIBFRIED; GEOFF SMALL; ALAN WOOD
1/44 “MÉTODO DE AJUSTAR UM COMPONENTE EM UM RECEPTOR” [001] Esta invenção se refere aos materiais poliméricos e particularmente, embora não exclusivamente, se refere aos componentes que compreendem um material polimérico e que são adaptados para serem ajustados em um receptor. As modalidades preferidas se referem ao encalcamento de um componente de forma que este possa ser ajustado em um receptor e subseqüentemente fazendo com que o componente recalcado se expanda de modo que seja urgido contrapartes do receptor.
[002] GB807413 (Tubovit) descreve um processo para revestir tubos de metal com resina de cloreto de polivinila (PVC) ou outras resinas de vinila. O processo envolve primeiramente aquecer um forro de PVC a uma temperatura entre seu ponto de amolecimento Vicat (cerca de 90oC) e 140oC ou mais elevado, mecanicamente deformando o forro e o introduzindo a temperatura elevada acima mencionada no tubo de metal. Isto causa resfriamento espontâneo do forro. Por conseguinte, o tubo e forro são aquecidos novamente a uma temperatura que pode estar em ou próxima da temperatura do referido primeiro aquecimento, que faz com que o forro e metal aderem um ao outro.
[003] Um problema com o acima mencionado, é o risco que um componente de diâmetro reduzido ou recalcado, por exemplo, forro, ricocheteie em ou perto de seu diâmetro original antes que ele possa ser ajustado em um receptor, por exemplo, tubo de metal. Outro problema é a necessidade de cuidadosamente controlar regimes de aquecimento que podem necessitar ser
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2/44 adotado para formar o componente de diâmetro reduzido em primeiro lugar e regimes resfriamento que podem necessitar ser adotados para manter o componente de diâmetro reduzido em seu estado reduzido até que tenha sido introduzido em um receptor.
[004] É um objeto da presente invenção controlar os problemas descritos acima.
[005] É outro objeto da invenção controlar o problema de ajustar os componentes em receptores.
[006] De acordo com um primeiro aspecto da invenção, é fornecido um método para ajustar um componente comprimido em um receptor, o método compreendendo:
(a*) selecionar um componente comprimido que compreende um material polimérico onde o referido material polimérico compreende um primeiro polímero tendo uma temperatura de transição vítrea (Tg) de pelo menos 100oC;
(b) dispor o componente comprimido na posição dentro do receptor;
(c) submeter o componente comprimido a condições por meio das quais o componente comprimido se expanda.
[007] A invenção se estende a um método de ajuste de um componente selecionado em um receptor, onde o referido componente selecionado compreende um material polimérico e o referido material polimérico compreende um primeiro polímero tendo uma temperatura de transição vítrea (Tg) de pelo menos 100oC, o referido método compreendendo:
(a)comprimir o componente selecionado desse modo para produzir um componente comprimido;
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3/44 (b) dispor o componente comprimido na posição dentro do receptor;
(c) submeter o componente comprimido às condições por meio das quais o componente comprimido se expanda.
[008] A temperatura de transição vítrea pode ser medida como descrito no Procedimento 1 a seguir.
[009] Vantajosamente, o método pode permitir um referido componente comprimido ser feito de um componente selecionado a uma temperatura relativamente baixa, por exemplo, em temperatura ambiente, desse modo nenhum aquecimento separado do componente selecionado pode ser requerido para permitir que ele seja comprimido. Após a compressão, o componente comprimido pode permanecer em um tal estado durante um período significativo de tempo, por exemplo, substancialmente indefinidamente, sem a necessidade de ser resfriado a menos do que a temperatura ambiente ou para uma força ser aplicada para restringir sua expansão. Conseqüentemente, é possível retardar o ajuste do componente comprimido na posição no receptor.
[0010] O componente selecionado pode ser muito grande para ser ajustado em sua posição pretendida no receptor. Por isso a necessidade de ajustar seu tamanho.
[0011] Adequadamente, o receptor tem uma abertura que fornece acesso à posição pretendida para o componente selecionado no receptor e o componente selecionado pode ser muito grande para passar através da referida abertura para referida posição pretendida.
[0012] Preferivelmente, o componente selecionado inclui
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4/44 uma região vazia, por exemplo, pode ser pelo menos em parte oca. O referido componente selecionado pode ser disposto tal que quando seja comprimido para produzir o componente comprimido, o processo de compressão faça com que uma região compressível do componente selecionado se mova na região vazia.
[0013] A região compressível pode compreender uma parede, pelo menos uma parte da qual pode definir uma superfície externa do componente selecionado. A parede pode ser disposta tal que contribua para uma dimensão do componente selecionado que restringe o componente selecionado de ser ajustado em sua posição pretendida no receptor. A parede pode ter uma espessura de pelo menos 0,25 cm, preferivelmente pelo menos 0,5 cm. As espessuras da parede podem ser selecionadas dependendo de um diâmetro do componente selecionado, com os componentes selecionados tendo diâmetros maiores que têm parede mais grossa. A parede pode ter uma espessura menor do que 2cm, preferivelmente menor do que 1,5cm. A parede pode ter uma espessura como descrito sobre uma área de pelo menos 50%, preferivelmente pelo menos 75%, mais preferivelmente pelo menos 90% da área de superfície de pelo menos uma parede externa do componente selecionado.
[0014] Uma força pode ser aplicada à parede para fazer com que a referida superfície externa se mova através de uma distância de pelo menos l mm, preferivelmente pelo menos 5mm, especialmente pelo menos l cm.
[0015] Preferivelmente, no método, a força disposta para comprimir o componente selecionado é substancialmente aplicada simetricamente ao componente selecionado - isto é,
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5/44 cada força externamente aplicada individual em uma direção é substancialmente equilibrada por uma força igual aplicada externamente em uma direção oposta.
[0016] Preferivelmente, o referido componente selecionado é substancialmente simétrico em um primeiro plano e um segundo plano onde os referidos primeiro e segundo planos estão em ângulos retos um ao outro. O componente selecionado também pode ser simétrico em um terceiro plano, onde os referidos primeiro, segundo e terceiro planos são mutuamente ortogonais.
[0017] O referido componente comprimido pode estar substancialmente simetricamente em um primeiro plano e um segundo plano, onde o referido primeiro e segundo plano estão em ângulos retos um com o outro. O componente comprimido também pode ser simétrico em um terceiro plano, onde os referidos primeiro, segundo e terceiro planos são mutuamente ortogonais.
[0018] Onde o componente selecionado é simétrico no primeiro e segundo planos, o referido componente comprimido está preferivelmente simetricamente nos mesmos primeiro e segundos planos. Onde o referido componente selecionado é simétrico em um terceiro local, o referido componente comprimido é preferivelmente simétrico no mesmo terceiro plano.
[0019] O referido método preferivelmente compreende ajustar o referido componente comprimido entre a primeira e segunda posição do receptor onde a distância entre a primeira e segunda posição é menor do que a distância entre primeira e segunda superfície (por exemplo, superfícies externas) do
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6/44 componente selecionado (isto é, antes da compressão) que estão na etapa (b) do método disposto adjacente a (preferivelmente, para limitar) referida primeira e segunda posição do referido receptor.
[0020] O referido método preferivelmente compreende selecionar um referido componente selecionado e comprimi-lo na etapa (a) do método de forma que a distância entre a referida primeira e segunda superfície (por exemplo, superfícies externas) seja reduzida.
[0021] As referidas primeiras e segundas superfícies estão preferivelmente em lados opostos do referido componente selecionado, por exemplo, em lados opostos de um plano de simetria do componente selecionado.
[0022] A referida primeira superfície do componente selecionado é preferivelmente parte de uma região compressível como supracitado. Preferivelmente, ambas as referidas primeiras e segundas superfícies fazem parte de regiões compressíveis (regiões compressíveis adequadamente diferentes) como supracitado.
[0023] O referido componente selecionado preferivelmente compreende um tubo. O referido tubo preferivelmente tem um diâmetro externo de pelo menos 2,5 cm, mais preferivelmente pelo menos 4 cm, especialmente pelo menos 5 cm. O diâmetro externo é preferivelmente menor do que 30 cm, mais preferivelmente menor do que 25 cm. Em, por exemplo, uma usina química, tubo de diâmetro de cerca de 10 cm (4 polegadas) pode ser empregado; para tubos de gás, o diâmetro pode ser maior do que 20 cm (8 polegadas).
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7/44 [0024] A relação da espessura da parede para relação de diâmetro de um tubo selecionado para compressão pode ser menor do que 0,06, preferivelmente menor do que 0,05, mais preferivelmente menor do que 0,04. A relação pode ser pelo menos 0,01, adequadamente pelo menos 0,02, preferivelmente pelo menos 0,025.
[0025] O referido tubo preferivelmente tem um corte transversal interno substancialmente circular.
[0026] O corte transversal da parede do tubo é preferivelmente substancialmente anular.
[0027] O tubo preferivelmente inclui uma superfície externa substancialmente lisa; preferivelmente ao longo de substancialmente sua extensão inteira. Preferivelmente, substancialmente todos os pontos em uma superfície circunferencial externamente oposta do tubo são substancialmente equidistantemente espaçados do centro no qual a superfície circunferencial está definida.
[0028] O diâmetro externo do tubo é preferivelmente substancialmente constante para substancialmente todos os pontos no lado externo do tubo. Preferivelmente, o diâmetro externo é substancialmente constante ao longo de substancialmente a extensão inteira do tubo.
[0029] O referido componente selecionado, por exemplo, o referido tubo, pode ter um comprimento (ou dimensão máxima) de pelo menos 1 m, adequadamente pelo menos 5 m, preferivelmente pelo menos 10 m, mais preferivelmente pelo menos 50 m, especialmente pelo menos 100 m. Em alguns casos, o componente pode ser até mais longo, por exemplo 200 m ou maior.
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8/44 [0030] No método, onde o componente selecionado é um tubo, o diâmetro externo do tubo pode ser reduzido em 5-15%, por exemplo, 10-15%, na etapa (a). Desse modo, a relação do diâmetro externo do referido componente selecionado (por exemplo, tubo) para aquela do referido componente comprimido (por exemplo, tubo comprimido) pode ser pelo menos 1,05, preferivelmente pelo menos 1,1. A relação pode ser menor do que 0,3, preferivelmente menor do que 0,25, mais preferivelmente menor do que 0,2.
[0031] No método, com o referido componente selecionado a uma temperatura que pode ser pelo menos 20oC menor do que a Tg do referido primeiro polímero, as temperaturas adequadamente sendo menores do que 100oC, preferivelmente menores do que 80oC, mais preferivelmente menores do que 50oC, especialmente menores do que 35oC, o referido componente selecionado pode ser submetido a, por exemplo, contato com um meio de compressão para comprimir o componente e produzir o referido componente comprimido. Preferivelmente, o referido componente selecionado é inicialmente contatado com um referido meio de compressão quando o referido componente selecionado está a uma temperatura menor do que 80oC, preferivelmente menor do que 50oC, mais preferivelmente menor do que 35oC. Adequadamente, a temperatura do referido componente selecionado quando é submetida a, por exemplo, inicialmente contato com o referido meio de compressão, é menor do que 80oC, preferivelmente menor do que 50oC, mais preferivelmente menor do que 35oC. A referida temperatura pode ser maior do que 0oC, preferivelmente maior do que 10oC, mais preferivelmente maior do
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9/44 que 15oC. Vantajosamente, o componente selecionado pode estar em temperatura ambiente quando é submetido a e/ou inicialmente contatado com o referido meio de compressão e adequadamente, portanto nenhum calor de qualquer fonte de calor externa necessita ser fornecida.
[0032] A temperatura do componente selecionado pode se elevar quando trabalho mecânico é feito sobre ele durante a compressão. Preferivelmente, a temperatura não se eleva para dentro de 20oC, preferivelmente não se eleva para dentro de 40oC, da Tg do referido primeiro polímero.
[0033] Após a remoção de uma força empregada para comprimir o componente selecionado, o componente comprimido pode vantajosamente não necessitar ser submetido ao resfriamento ativo; simplesmente pode ser submetido à temperatura ambiente.
[0034] Adequadamente, após a compressão na etapa (a) e antes da etapa (b) do método, o referido componente comprimido é submetido (e pode ser mantido) a uma temperatura (a seguir, referida como temperatura de pós-compressão) menor do que 50oC, preferivelmente menor do que 40oC, mais preferivelmente menor do que 35oC. A temperatura de pós-compressão pode ser maior do que 0oC, preferivelmente maior do que 10oC, mais preferivelmente maior do que 15oC. Vantajosamente, a temperatura de pós-compressão pode ser temperatura ambiente. O componente selecionado pode ser mantido na referida temperatura de pós-compressão durante pelo menos 5 minutos, preferivelmente pelo menos 30 minutos, mais preferivelmente pelo menos 1 hora. O referido componente selecionado pode ser
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10/44 mantido na referida temperatura de pós-compressão durante mais do que 13 horas. Descobriu-se, vantajosamente, que o componente comprimido pode ser mantido a temperatura de póscompressão durante um ou mais dias ou por mais tempo (até mesmo, semanas ou substancialmente indefinidamente) e isto pode permitir que os componentes selecionados sejam comprimidos para produzir componentes comprimidos que possam ainda ser armazenados antes de ser empregado na etapa (b) do método. Os componentes comprimidos podem ser produzidos em uma fábrica e transportados para um local onde eles possam ser empregados.
[0035] O tempo entre o final da etapa (a) e o final da etapa (b) (isto é, o tempo no qual o componente comprimido fica em sua posição pretendida) pode ser pelo menos 15 minutos, 30 minutos, 1 hora, 2 horas, 5 horas ou mais. Em alguns casos, por exemplo, onde o componente comprimido é armazenado antes do uso na etapa (b) pode ser mais do que 12, 24, 36 ou horas.
[0036] Vantajosamente, o referido componente comprimido pode ser mantido em seu estado comprimido sob as condições de temperatura e/ou durante o tempo como supracitado devido às propriedades intrínsecas do referido polímero.
[0037] O referido componente selecionado pode ser mantido substancialmente em seu estado comprimido desde que sua temperatura não se eleve para acima de uma temperatura de transição vítrea relevante do referido material polimérico, por exemplo, a temperatura de transição vítrea do referido primeiro polímero no referido material polimérico. Desse moPetição 870170048192, de 10/07/2017, pág. 20/60
11/44 do, o método preferivelmente inclui a etapa, entre as etapas (a) e (b), de manter a temperatura do componente comprimido abaixo da Tg do primeiro polímero no referido material polimérico.
[0038] Desse modo, adequadamente, uma ou uma pluralidade de propriedades inerentes no referido componente comprimido é suficiente, embora o referido componente esteja abaixo da Tg do referido primeiro polímero, para manter o componente comprimido em seu estado comprimido. Preferivelmente após o final da etapa (a) e antes da etapa (b) (isto é, adequadamente após a remoção do referido meio de compressão quando fornecido) o componente comprimido é mantido em seu estado comprimido por uma ou uma pluralidade de propriedades inerentes no referido componente comprimido. Preferivelmente, entre as etapas (a) e (b), nenhuma força externa (por exemplo, nenhuma força física tal como uma força de tensão ou compressão aplicada por um meio de aplicação de força) é aplicada ao referido componente comprimido para restringi-lo de expandir, por exemplo, para restringi-lo de reverter para (ou mover em direção a) a forma e/ou tamanho do referido componente selecionado.
[0039] Quando o componente selecionado é um tubo como descrito acima, o referido tubo selecionado pode ser recalcado na etapa (a) do método por meio do qual para produzir um tubo comprimido (que pode ser selecionado na etapa (a*)). Isto pode incluir uma etapa de forçar o tubo selecionado (adequadamente, um tubo de corte transversal circular) por uma abertura, adequadamente uma abertura circular, que tem um
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12/44 diâmetro que é menor do que o diâmetro externo do tubo. Uma boca da abertura que define uma entrada da abertura preferivelmente se afila internamente para facilitar o local e passagem do tubo através da abertura. O tubo é adequadamente comprimido quando é forçado pela abertura. Preferivelmente, a etapa de forçar o tubo pela abertura inclui a aplicação de uma força ao tubo na direção do eixo longitudinal do tubo. O tubo pode ser empurrado ou puxado através da abertura para aplicar a referida força ou uma combinação de empurrar e puxar pode ser empregada. A montante da abertura, o tubo pode ser suportado em um suporte, por exemplo, um carretel (ou similar) e desenrolado do carretel para passagem pela abertura. Um comprimento de tubo de pelo menos 5 m, preferivelmente pelo menos 10 m, mais preferivelmente pelo menos 25 m, mais preferivelmente pelo menos 50 m, especialmente pelo menos 100 m pode ser recalcado na etapa (a). A jusante da abertura, o tubo comprimido ou recalcado pode ser suportado em um suporte, por exemplo, enrolado em torno de um carretel (ou similar).
[0040] Na etapa (b), o componente comprimido pode ser manipulado para ocupar o receptor e ficar disposto na posição dentro do receptor. Adequadamente, quando o receptor tem uma abertura como supracitado para fornecer acesso à posição pretendida para o componente selecionado, o referido componente comprimido é movido através da referida abertura para referida posição pretendida. Durante a etapa (b), preferivelmente durante a totalidade da etapa (b), a temperatura do componente comprimido não sobe se eleva para acima da Tg do referido
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13/44 primeiro polímero. Desse modo, adequadamente, o componente comprimido pode estar posicionado embora esteja em configuração fixa e/ou não esteja se expandindo e/ou alterando seu tamanho e/ou forma.
[0041] Na etapa (c), o referido componente comprimido preferivelmente se expande para trás em direção a forma e/ou tamanho do referido componente selecionado. Preferivelmente se expande de forma que se ajuste firmemente no receptor.
[0042] Na etapa (c), as condições as quais o componente comprimido pode ser submetido podem ser uma ou ambas ou de um aumento na temperatura ou aplicação de pressão. Onde a temperatura é aumentada, ela pode ser aumentada em pelo menos 10oC, pelo menos 20oC, pelo menos 30oC ou pelo menos 40oC. A temperatura não é adequadamente aumentada para mais do que 50oC acima da Tg do referido primeiro polímero. Onde a pressão é aplicada, pelo menos 1378,95 kPa, adequadamente pelo menos 3447,37 kPa, preferivelmente pelo menos 5171,06 kPa podem ser empregadas. A pressão empregada pode ser menor do que 34473,78 kPa, preferivelmente menor do que 17236,89 kPa.
[0043] Em termos gerais, quanto mais baixa a temperatura for, relativa a Tg do primeiro polímero na etapa (c), mais alto a pressão que pode ser requerida para causar expansão apropriada do componente comprimido. Se a temperatura é elevada (ou acima) da Tg do primeiro polímero, pode haver nenhuma necessidade de aplicar pressão como supracitado.
[0044] Quando a temperatura é aumentada na etapa (c), um meio de aquecimento é preferivelmente fornecido para direcionar o calor internamente ou externamente para o componenPetição 870170048192, de 10/07/2017, pág. 23/60
14/44 te. Adequadamente, o referido meio de aquecimento está disposto para direcionar o calor para o componente comprimido de uma posição dentro do componente, por exemplo, de uma lacuna no componente. Quando o componente for um tubo, o meio de aquecimento pode estar disposto dentro do tubo para direcionar o calor internamente dentro do tubo. Adequadamente, o meio de aquecimento compreende um fluido aquecido.
[0045] Onde a pressão é aumentada na etapa (c), um meio de aplicação de pressão é preferivelmente fornecido e adequadamente é disposto para direcionar a pressão para o componente comprimido em uma direção oposta à direção do componente selecionado que foi inicialmente comprimido. O referido meio de aplicação de pressão pode aplicar pressão de uma posição dentro do componente, por exemplo, de uma lacuna no componente. Quando o componente é um tubo, o meio de aplicação de pressão pode ser disposto dentro do tubo para direcionar uma pressão de uma posição dentro do tubo externamente. Adequadamente, o meio de aplicação de pressão compreende um fluido.
[0046] O mesmo fluido pode ser empregado para aplicar tanto calor quanto pressão ao componente, por exemplo, o tubo.
[0047] Em termos gerais, no caso onde o componente não foi levado além de seu limite elástico (ponto de rendimento) durante a etapa (a), o aquecimento sozinho pode ser suficiente para realizar a expansão na etapa (c). Neste caso, ao elevar o componente a uma temperatura a ou próxima a Tg do primeiro polímero permitiria a tensão residual no elástico congelado recuperar e o componente a expandir.
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15/44 [0048] Onde a deformação permanente ocorreu, isto é, a tensão de rendimento do material foi excedida durante a etapa (a), então a aplicação de calor e pressão pode ser necessária para realizar a expansão do componente na etapa (c). A expansão será com base em qualquer tensão recuperável residual e gerando uma tensão alta o suficiente no material para garantir que ele renda. A tensão de rendimento de um polímero será uma função de temperatura, a tensão de rendimento que geralmente reduz quando a temperatura é aumentada. Desse modo, a pressão requerida para obter expansão será uma função da temperatura do componente e seu ambiente.
[0049] Quando o componente comprimido é tubo que tem um corte transversal anular, a pressão requerida para causar expansão na etapa (c) pode ser calculada a partir da seguinte expressão:
P = 2SH
D onde:
P = calculou a pressão para realizar a expansão (Pa)
D = diâmetro externo do tubo (m)
H = espessura da parede (m)
S = tensão de rendimento do material à temperatura (Pa) na qual a expansão é empreendida.
[0050] Sob estas circunstâncias, qualquer deformação sendo o resultado da expansão e produção envolverá um elemento de deformação elástica recuperável. Portanto, será necessário manter a pressão e temperatura durante um período sePetição 870170048192, de 10/07/2017, pág. 25/60
16/44 guinte o processo de expansão para permitir o declínio desta deformação elástica recuperável para garantir que o componente retém suas dimensões expandidas. O período de tempo que a pressão e temperatura necessitam ser mantidas dependerá da temperatura do componente e do seu ambiente. Quanto mais elevada a temperatura, mais curto o período de tempo requerido. Se a temperatura do primeiro polímero estiver acima da Tg, então o tempo requerido será muito mais curto do que o tempo requerido se o material estivesse abaixo de sua Tg.
[0051] Desse modo, quando o componente comprimido for um tubo, o tubo é preferivelmente submetido a uma pressão interna que é entre 80% (preferivelmente, pelo menos 90%, mais preferivelmente pelo menos 95%, especialmente pelo menos 100%) e 150% da pressão calcularam ser requerida empregando a equação.
P = 2SH
D onde P, D, H e S são como descrito acima. Em termos gerais, quanto mais alta a pressão acima daquela calculada ser requerida como descrito, mais rápida a taxa de expansão.
[0052] Após o componente comprimido ter sido submetido às referidas condições na etapa (c), o componente comprimido pode se expandir de forma que ele fique então muito grande para ser removido de sua posição pretendida no receptor. Por exemplo, quando o receptor inclui uma abertura para fornecer acesso à posição pretendida, após a etapa (c), o componente pode ser muito grande para ser removido da abertura. Quando
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17/44 o método compreende ajustar o referido componente comprimido entre a primeira e segunda posição do receptor onde, a distância entre a primeira e segunda posição é menor do que a distância entre a primeira e segunda superfície do componente selecionado como descrito acima, preferivelmente na etapa (c), a distância entre a referida primeira e segunda superfície é aumentada de modo que as referidas superfícies se movam mais próximo (preferivelmente, para limitar) da referida primeira e segunda posição do receptor. O % de expansão da distância entre a referida primeira e segunda superfície na etapa (c) pode ser pelo menos 5%, preferivelmente pelo menos 10%. A distância entre a referida primeira e segunda superfície após a etapa (c) pode ser menor do que a distância entre as referidas superfícies no referido componente selecionado comprimido na etapa (a). Entretanto, é possível a distância ser maior - isto é, a expansão de forma que o componente após a expansão na etapa (c) tenha uma dimensão que é maior do que uma dimensão correspondente no componente selecionado.
[0053] Quando o componente comprimido é um tubo, a relação do diâmetro externo do tubo comprimido produzido na etapa (a) para aquele do tubo expandido produzido na etapa (c) pode ser pelo menos 0,8, preferivelmente pelo menos 0,85. A relação pode ser menor do que 0,95.
[0054] Quando o componente comprimido é um tubo, a relação do diâmetro externo do tubo selecionado antes da compressão na etapa (a) para aquele do tubo expandido produzido na etapa (c) pode estar na faixa de 0,9 a 1,1, preferivelmenPetição 870170048192, de 10/07/2017, pág. 27/60
18/44 te na faixa de 0,9 a 1.
[0055] O referido primeiro polímero pode ter uma Tg de pelo menos 110oC, adequadamente pelo menos 120oC, preferivelmente pelo menos 130oC, mais preferivelmente pelo menos 140oC.
[0056] O referido primeiro polímero pode ter uma Tg menor do que 260oC, por exemplo, menor de que 220oC ou menor do que 200oC. Em alguns casos, a Tg pode ser menor do que 190oC, 180oC ou 170oC.
[0057] A Tg mais baixa de qualquer polímero no referido material polimérico pode ser pelo menos 100oC, adequadamente pelo menos 110oC, preferivelmente pelo menos 120oC, mais preferivelmente pelo menos 130oC, especialmente pelo menos 140oC. A Tg mais baixa de qualquer polímero no referido material polimérico pode ser menor do que 220oC, adequadamente menor do que 200oC. Pode ser menor do que 190oC ou menor do que 180oC.
[0058] O referido primeiro polímero adequadamente tem uma viscosidade de fusão (MV) de pelo menos 0,06 kNsm-2, preferivelmente tem uma MV de pelo menos 0,09 kNsm-2, mais preferivelmente pelo menos 0,12 kNsm-2, especialmente pelo menos 0,15 kNsm-2.
[0059] MV é adequadamente medida empregando reometria capilar operando a 400oC em uma taxa de cisalhamento de 1000s-1 empregando uma matriz de carboneto de tungstênio, 0,5x3,175 mm.
[0060] O referido primeiro polímero pode ter uma MV menor do que 1,00 kNsm-2, preferivelmente menor do que 0,5 kNsm-
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19/44 .
[0061] O referido primeiro polímero pode ter uma MV na faixa de 0,09 a 0,5 kNsm-2, preferivelmente na faixa de 0,14 a 0,5 kNsm-2.
[0062] O referido primeiro polímero pode ter uma resistência à tração, medida de acordo com ASTM D790 de pelo menos 40 MPa, preferivelmente pelo menos 60 MPa, mais preferivelmente pelo menos 80 MPa. A resistência à tração é preferivelmente na faixa de 80-110 MPa, mais preferivelmente na faixa de 80-100 MPa.
[0063] O referido primeiro polímero pode ter uma força flexural, medida de acordo com ASTM D790 de pelo menos 145 MPa. A força flexural é preferivelmente na faixa de 145-180 MPa, mais preferivelmente na faixa de 145-165 MPa.
[0064] O referido primeiro polímero pode ter um módulo flexural, medido de acordo com ASTM D790, de pelo menos 2 GPa, preferivelmente pelo menos 3GPa, mais preferivelmente pelo menos 3,5 GPa. O módulo flexural é preferivelmente na faixa de 3,5-4,5 GPa, mais preferivelmente na faixa de 3,54,1 GPa.
[0065] O referido material polimérico pode ter uma resistência à tração, medida de acordo com ASTM D790 de pelo menos 20 MPa, preferivelmente pelo menos 60 MPa, mais preferivelmente pelo menos 80 MPa. A resistência à tração é preferivelmente na faixa de 80-110 - MPa, mais preferivelmente na faixa de 80-100 MPa.
[0066] O referido material polimérico pode ter uma força flexural, medida de acordo com ASTM D790 de pelo menos 50
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MPa, preferivelmente pelo menos 100 MPa, mais preferivelmente pelo menos 145 MPa. A força flexural é preferivelmente na faixa de 145-180 MPa, mais preferivelmente na faixa de 145164 MPa.
[0067] O referido material polimérico pode ter um módulo flexural, medido de acordo com ASTM D790, de pelo menos 1 GPa, adequadamente pelo menos 2 GPa, preferivelmente pelo menos 3 GPa, mais preferivelmente pelo menos 3,5 GPa. O módulo flexural é preferivelmente na faixa de 3,5-4,5 GPa, mais preferivelmente na faixa de 3,5-4,1 GPa.
[0068] O referido receptor preferivelmente tem uma forma que corresponde em forma, pelo menos em parte, àquela do componente selecionado que será ajustado também. Quando o referido componente selecionado compreende um tubo, o receptor pode ter a mesma forma de corte transversal como o tubo, e preferivelmente tem um corte transversal circular.
[0069] Preferivelmente, o referido primeiro polímero tem uma fração da fórmula
Figure BRPI0615376B1_D0001
e/ou uma fração da fórmula
Figure BRPI0615376B1_D0002
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Figure BRPI0615376B1_D0003
onde as frações de fenila em unidades I, II, e III são independentemente opcionalmente substituídas e opcionalmente reticuladas; e onde m,r,s,t,v,w e z independentemente representam zero ou um número inteiro positivo, E e E' independentemente representam um átomo de oxigênio ou enxofre ou uma ligação direta, G representa um átomo de oxigênio ou enxofre, uma ligação direta ou uma fração -O-Ph-0- onde Ph representa um grupo fenila, e Ar é selecionado de uma das seguintes frações (i)**, (i) a (vi) que está ligada através de uma ou mais de suas frações de fenila às frações adjacentes
Figure BRPI0615376B1_D0004
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22/44
Figure BRPI0615376B1_D0005
[0070] A menos que de outro modo declarado nesta especificação, uma fração de fenila tem 1,4-, ligações ás frações às quais está ligada.
[0071] Em (i), a fenila mediana pode ser 1,4- ou 1, 3substituída. É preferivelmente 1,4-substituído.
[0072] O referido primeiro polímero pode incluir mais do que um tipo diferente de unidade de repetição da fórmula I; e mais do que um tipo diferente de unidade de repetição da fórmula II; e mais do que um tipo diferente de unidade de repetição da fórmula III. Preferivelmente, entretanto, somente um tipo de unidade de repetição da fórmula I, II e/ou III é fornecido.
[0073] As referidas frações I, II e III são unidades adequadamente repetidas. No primeiro polímero, as unidades I, II e/ou III são adequadamente ligadas uma a outra- isto é, sem outros átomos ou grupos estando ligados entre as unidades
I, II e III.
[0074] As frações de fenila em unidades I, II e III não são preferivelmente substituídas. As referidas frações de
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23/44 fenila não são preferivelmente reticuladas.
[0075] Onde w e/ou z é/são maior do que zero, as frações de fenileno respectivas podem independentemente ter 1,4ou 1,3-ligações a outras frações nas unidades de repetição das fórmulas II e/ou III. Preferivelmente, as referidas frações de fenileno têm 1,4-ligações.
[0076] Preferivelmente, a cadeia polimérica do primeiro polímero não inclui uma fração -S-. Preferivelmente, G representa uma ligação direta.
[0077] Adequadamente, a representa % de mole de unidades da fórmula I no referido primeiro polímero, adequadamente onde cada unidade I é a mesma; b representa o % de mole de unidades da fórmula II no referido primeiro polímero, adequadamente onde cada unidade II é a mesma; e c representa o % de mole de unidades da fórmula III no referido primeiro polímero, adequadamente onde cada unidade III é a mesma. Preferivelmente, a está na faixa de 45-100, mais preferivelmente na faixa de 45-55, especialmente na faixa de 48 - 52. Preferivelmente, a soma de b e c está na faixa de 0-55, mais preferivelmente na faixa de 45-55, especialmente na faixa de 48-52. Preferivelmente, a relação de a para a soma de b e c está na faixa 0,9 a 1,1 e, mais preferivelmente, é cerca de 1. Adequadamente, a soma de a, b e c é pelo menos 90, preferivelmente pelo menos 95, mais preferivelmente pelo menos 99, especialmente cerca de 100. Preferivelmente, o referido primeiro polímero consiste essencialmente nas frações I, II e/ou
III.
[0078] O referido primeiro polímero pode ser um homopoPetição 870170048192, de 10/07/2017, pág. 33/60
24/44 límero que tem uma unidade de repetição da fórmula geral
Figure BRPI0615376B1_D0006
ou um homopolímero que tem uma unidade de repetição da fórmula geral
Figure BRPI0615376B1_D0007
ou um copolímero de bloco ou aleatório de pelo menos duas unidades diferentes de IV e/ou V onde A, B, C e D representam independentemente 0 ou 1 e E, EG, Ar,m, r, s, t, v, w e z são como descrito aqui em qualquer declaração.
[0079] Como uma alternativa para um primeiro polímero compreendendo unidades IV e/ou V descritas acima, o referido primeiro polímero pode ser um homopolímero que tem uma unidade de repetição da fórmula geral
Figure BRPI0615376B1_D0008
ou um homopolímero tendo uma unidade de repetição da fórmula geral
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Figure BRPI0615376B1_D0009
ou um copolímero de bloco ou aleatório de pelo menos duas unidades diferentes de IV * e/ou V *, onde A, B, C, e D representam independentemente 0 ou 1 e E, E', G, Ar, m, r, s, t, v, w e z são como descrito aqui em qualquer declaração.
[0080] Preferivelmente, m está na faixa de 0-3, mais preferivelmente 0-2, especialmente 0-1. Preferivelmente, r está na faixa de 0-3, mais preferivelmente 0-2, especialmente 0-1. Preferivelmente t está na faixa de 0-3, mais preferivelmente 0-2, especialmente 0-1. Preferivelmente, s é 0 ou 1. Preferivelmente v é 0 ou 1. Preferivelmente, w é 0 ou 1. Preferivelmente z é 0 ou 1.
[0081] Preferivelmente, o referido primeiro polímero é um homopolímero que tem uma unidade de repetição da fórmula geral IV.
[0082] Preferivelmente Ar é selecionado das seguintes frações (vii) a (xiii) e (xi)* *
Figure BRPI0615376B1_D0010
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26/44
Figure BRPI0615376B1_D0011
[0083] Em (vii), a fenila mediana pode ser 1,4- ou 1,3substituída. É preferivelmente 1,4-substituída.
[0084] Preferivelmente, (xi) é selecionado de uma 1,2-, 1,3-, ou 1,5-fração; e (xii) é selecionado de uma 1,6-, 2,3-, 2,6- ou 2,7-fração.
[0085] As frações adequadas Ar são frações (i), (ii), (iii) e (iv) e, destas, as frações (i), (ii) e (iv) são preferidas. Outras frações preferidas Ar são frações (vii), (viii), (ix) e (x) e, destas, as frações (vii), (viii) e (x) são especialmente preferidas.
[0086] Uma classe especialmente preferida de primeiros polímeros é polímeros (ou copolímeros) que consistem essencialmente em frações de fenila junto com frações de cetona e/ou éter. Isto é, na classe preferida, o primeiro material de polímero não inclui unidades de repetição que incluem -S-, SO2- ou grupos aromáticos exceto fenila. Os primeiros políPetição 870170048192, de 10/07/2017, pág. 36/60
27/44 meros preferidos do tipo descrito incluem:
(a) um polímero que consiste essencialmente em unidades da fórmula IV onde Ar representa a fração (iv), E e E' representa os átomos de oxigênio, m representa 0, w representa 1, G representa uma ligação direta, s representa 0, e A e B representam 1 (isto é, polieteretercetona).
(b) um polímero que consiste essencialmente em unidades da fórmula IV onde E representa um átomo de oxigênio, E' representa uma ligação direta, Ar representa uma fração de estrutura (i), m representa 0, A representa 1, B representa 0 (isto é, polietercetona);
(c) um polímero que consiste essencialmente em unidades da fórmula IV onde E representa um átomo de oxigênio, Ar representa fração (i), m representa 0, E' representa uma ligação direta, UM representa 1, B representa 0, (isto é, polietercetonacetona).
(d) um polímero que consiste essencialmente em unidades da fórmula IV ponde Ar representa fração (i), E e E' representam os átomos de oxigênio, G representa uma ligação direta, m representa 0, w representa 1, r representa 0, s representa 1 e A e B representam 1. (isto é, polietercetonaetercetonacetona).
(e) um polímero que consiste essencialmente em unidades da fórmula IV, onde Ar representa a fração (iv), E e E' representam átomos de oxigênio, G representa uma ligação direta, m representa 0, w representa 0, s, r, A e B representam 1 (isto é, polieteretercetonacetona).
(f) um polímero que compreende unidades da fórmula IV,
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28/44 onde Ar representa a fração (iv), E e E' representa átomos de oxigênio, m representa 1, w representa 1, A representa 1, B representa 1, r e s representam 0 e G representa uma ligação direta (isto é, poliéter-difenil-éter-fenil-cetona-fenil-).
[0087] O referido primeiro polímero pode ser amorfo ou semi-cristalino. Os polímeros amorfos podem ser empregados onde, por exemplo, o componente não é submetido a um ambiente químico severo em uso.
[0088] O referido primeiro polímero é preferivelmente semi-cristalino. O nível e extensão de cristalinidade em um polímero são preferivelmente medidos por difração de raio X de ângulo amplo (também referido como Dispersão de Raio X de Ângulo Amplo ou WAXS), por exemplo como descrito por Blundell e Osborn (Polymer 24, 953, 1983). Alternativamente, a cristalinidade pode ser avaliada por Calorimetria de Varredura Diferencial (DSC).
[0089] O nível de cristalinidade no referido primeiro polímero pode ser pelo menos 1%, adequadamente pelo menos 3%, preferivelmente pelo menos 5% e mais preferivelmente pelo menos 10%. Em modalidades especialmente preferidas, a cristalinidade pode ser maior do que 30%, mais preferivelmente maior do que 40%, especialmente maior do que 45%.
[0090] O pico principal do endoterma de fusão (Tm) para o referido primeiro polímero (se cristalino) pode ser pelo menos 300oC.
[0091] O referido primeiro polímero pode consistir essencialmente em uma das unidades (a) a (f) definidas acima.
Alternativamente, o referido primeiro polímero pode compreenPetição 870170048192, de 10/07/2017, pág. 38/60
29/44 der um copolímero que compreende pelo menos duas unidades selecionadas de (a) a (f) definidas acima. Os copolímeros preferidos incluem unidades (a). Por exemplo, um copolímero pode compreender unidades (a) e (f); ou pode compreender unidades (a) e (e).
[0092] O referido primeiro polímero preferivelmente compreende, mais preferivelmente consiste essencialmente em uma unidade de repetição da fórmula (XX)
Figure BRPI0615376B1_D0012
onde t1, e w1 representam 0 ou 1 independentemente e v1 representa 0, 1 ou 2. Os materiais poliméricos preferidos têm uma referida unidade de repetição em que t1=1, v1=0 e w1=0; t1=0, v1=0 e w1=0; t1=0, w1=l, v1=2; ou t1=0, v1=1 e w1=0. O mais preferido tem t1=1, v1=0 e w1=0; ou t1=0, v1=0 e w1=0. O mais preferido tem t1=1, v1=0 e w1=0.
[0093] Em modalidades preferidas, o referido primeiro polímero é selecionado de polieteretercetona, polietercetona, polietercetonaetercetonacetona e polietercetonacetona. Em uma modalidade mais preferida, o referido material polimérico é selecionado de polietercetona e polietertercetona. Em uma modalidade especialmente preferida, o referido material polimérico é polieteretercetona.
[0094] O referido material polimérico pode compreender uma mistura de polímeros, a mistura compreendendo o referido primeiro polímero e um segundo polímero.
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30/44 [0095] O referido segundo polímero pode ter uma Tg acima ou abaixo daquela do primeiro polímero.
[0096] O referido segundo polímero pode ter qualquer característica de e ser selecionado de qualquer classe ou polímero específico descrito acima para o primeiro polímero. O referido segundo polímero é adequadamente quimicamente diferente comparado ao primeiro polímero.
[0097] O referido segundo polímero pode ser selecionado de forma que as propriedades do referido material polimérico sejam diferentes daquelas devido somente à presença do referido primeiro polímero no referido material polimérico. Por exemplo, se o referido primeiro polímero é misturado com um segundo polímero tal que o segundo polímero seja disperso como uma fase separada em uma fase contínua definida pelo referido primeiro polímero, então muitas propriedades (por exemplo, resistência ao solvente, etc.) do primeiro polímero serão substancialmente retidas no material polimérico. Entretanto, a presença do segundo polímero poderia afetar outras propriedades. Por exemplo, o referido segundo polímero poderia ser um fluoropolímero (por exemplo, PTFE) disperso na matriz do primeiro polímero, por exemplo, de PEEK. O fluoropolímero pode reduzir o coeficiente de fricção a uma superfície do componente selecionado (por exemplo, tubo) facilitando o ajuste no receptor. Entretanto, a Tg do material e a capacidade do material polimérico se expandir como descrito podem ser similares àquelas do primeiro polímero.
[0098] Por outro lado, o segundo polímero pode ser empregado para aumentar a Tg mais baixa do material polimérico
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31/44 além de e acima da Tg do primeiro polímero sozinho. Por via de exemplo, uma polieterimida, tal como ULTEM CRS5001 (marca Comercial) pode ser misturada com polieteretercetona (Tg= 143oC) em uma relação de polieterimida para polieteretercetona menor do que acerca de 0,4 para produzir uma mistura imiscível que compreende a imida dispersa em uma fase contínua definida pela polieteretercetona. Neste caso, a mistura tem duas Tg's com a mais baixa sendo bem acima de 143oC.
[0099] O referido segundo polímero pode ser selecionado porque é mais barato do que o primeiro polímero e assim o material polimérico pode ser preparado de modo mais econômico.
[00100] Por via de exemplo, o segundo polímero pode ser polietersulfona que têm uma Tg de cerca de 220oC e o primeiro polímero pode ser novamente polieteretercetona (Tg=143oC). Ao formar uma mistura imiscível de polietersulfona dispersada em uma fase contínua de polieteretercetona, com uma relação de sulfona para polieteretercetona menor do que cerca de 0,4, o material polimérico pode ser produzido o qual tenha resistência química boa e possa ser empregado no método descrito aqui e ainda possa ser mais barato do que um material polimérico que consiste em polieteretercetona somente. A Tg do material seria cerca de 143oC.
[00101] Os exemplos de misturas imiscíveis que podem ser de utilidade como descrito aqui (incluindo misturas de três polímeros) são descritos em WO2002/14404, EP211604, US4895913 e US4624997. As misturas de três ou mais polímeros podem ser empregadas em alguns casos. Em alguns casos as misturas miscíveis de polímeros tendo uma única Tg podem ser
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32/44 empregadas como descrito em US5110880.
[00102] O referido primeiro polímero pode preparar pelo menos 60% em peso, adequadamente pelo menos 70% em peso, preferivelmente pelo menos 80% em peso, mais preferivelmente pelo menos 90% em peso, especialmente pelo menos 95% em peso, da quantidade total de polímero(s) termoplástico no referido material polimérico. Preferivelmente, substancialmente o único polímero termoplástico no referido material polimérico é o referido primeiro polímero.
[00103] Quando o referido material polimérico inclui um segundo polímero, o referido material polimérico preferivelmente inclui menos do que 30% em peso, preferivelmente menos do que 25% em peso, mais preferivelmente menos do que 20% em peso do referido segundo polímero.
[00104] O referido material polimérico poderia incluir um meio de carga.
[00105] O referido meio de carga pode incluir uma carga fibrosa ou uma carga não fibrosa. O referido meio de carga pode incluir tanto uma carga fibrosa quanto uma carga não fibrosa.
[00106] Uma referida carga fibrosa pode ser contínua ou descontínua. Em modalidades preferidas, uma referida carga fibrosa é descontínua.
[00107] Uma referida carga fibrosa pode ser selecionada de materiais fibrosos inorgânicos, materiais fibrosos orgânicos de não fusão ou fusão elevada, tal como fibras de aramid, e fibra de carbono.
[00108] Uma referida carga fibrosa pode ser selecionada
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33/44 de fibra de vidro, fibra de carbono, fibra de amianto, fibra de sílica, fibra de alumina, fibra de zircônia, fibra de nitrido de boro, fibra de nitrido de silício, fibra de boro, fibra de resina de fluorocarboneto e fibra de titanato de potássio. As cargas fibrosas preferidas são fibras de vidro e fibra de carbono.
[00109] Uma carga fibrosa pode compreender nanofibras.
[00110] Uma referida carga não fibrosa pode ser selecionada de mica, sílica, talco, alumínio, caulim, sulfato de cálcio, carbonato de cálcio, óxido de titânio, ferrita, argila, pó de vidro, óxido de zinco, carbonato de níquel, óxido férreo, pó de quartzo, carbonato de magnésio, resina de fluorocarboneto, grafita, pó de carbono, nanotubes e sulfato de bário. As cargas não fibrosas podem ser introduzidas na forma de pó ou partículas escamosas.
[00111] Preferivelmente, os referidos meios de carga compreendem uma ou mais cargas selecionadas de fibra de vidro, fibra de carbono, negro de fumo, e uma resina de fluorocarboneto. Mais preferivelmente, os referidos meios de carga compreendem fibra de vidro ou carbono, especialmente descontínuo, por exemplo, fibra de vidro ou fibra de carbono cortada.
[00112] Adequadamente, a quantidade total de meios de carga no referido material polimérico é menor do que 40%, preferivelmente menor do que 30% em peso. Preferivelmente, o referido material polimérico não inclui substancialmente nenhum meio de carga.
[00113] O referido material polimérico pode incluir:
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34/44 (i) 70-100% em peso de polímero(s) termoplástico; e (ii) 0-40% em peso, (adequadamente 0-30% em peso, preferivelmente 0-20% em peso, mais preferivelmente 0-10% em peso, especialmente 0-5% em peso) de meios de carga.
[00114] O referido material polimérico pode incluir:
(i) 70-100% em peso do referido primeiro polímero, preferivelmente um polímero da fórmula (XX) referida acima, (ii) 0-30% em peso do referido segundo polímero;
(iii) 0-20% em peso do meio de carga;
(iv) 0-10% em peso de outros aditivos que podem ser selecionados, por exemplo, de outros polímeros, auxiliares de processamento, corantes.
[00115] Adequadamente, o referido material polimérico inclui pelo menos 80% em peso, preferivelmente pelo menos 90% em peso, mais preferivelmente pelo menos 95% em peso, especialmente pelo menos 99% em peso do referido primeiro polímero especialmente um polímero da fórmula (XX) referida acima.
[00116] De acordo com um segundo aspecto da invenção, é fornecido um método de ajustar um componente selecionado dentro de um receptor, onde o referido componente selecionado é muito grande para ser ajustado em sua posição pretendida dentro do receptor, onde o referido componente selecionado compreende um material polimérico que compreende um primeiro polímero compreendendo frações I, II e/ou III como descrito acima, o referido método compreendendo:
(a) comprimindo o componente selecionado para por meio do qual produzir um componente comprimido;
(b) dispor o componente comprimido em sua posição prePetição 870170048192, de 10/07/2017, pág. 44/60
35/44 tendida dentro do receptor;
(c) submeter o componente comprimido às condições por meio das quais o componente comprimido se expanda.
[00117] O primeiro polímero do segundo aspecto pode ter qualquer característica do primeiro polímero do primeiro aspecto com as mudanças necessárias tendo sido feitas (mutatis mutandis) .
[00118] O material polimérico do segundo aspecto pode ter qualquer característica do material polimérico do primeiro aspecto com as mudanças necessárias tendo sido feitas (mutatis mutandis) .
[00119] As etapas (a), (b) e/ou (c) do segundo aspecto podem ter qualquer característica das etapas (a), (b) e/ou (c) do primeiro aspecto com as mudanças necessárias tendo sido feitas (mutatis mutandis).
[00120] O referido primeiro polímero do segundo aspecto é preferivelmente da fórmula (XX). Preferivelmente, compreende polieteretercetona.
[00121] De acordo com um terceiro aspecto da invenção, é fornecida uma montagem que compreende um componente selecionado como descrito no primeiro ou segundo aspecto ajustado em sua posição pretendida em um receptor como descrito no primeiro ou segundo aspecto.
[00122] De acordo com um quarto aspecto da invenção, é fornecido um componente comprimido feito em um método descrito aqui per se.
[00123] Um componente comprimido, por exemplo, tubo, pode ser distinguido de um componente tal como um tubo extruPetição 870170048192, de 10/07/2017, pág. 45/60
36/44 sado (porém, não comprimido) empregando uma ou mais das seguintes técnicas:
- Observação Visual da marca externa no componente;
- Recozer uma amostra. O processo de encalcamento produzirá alguma extensão axial como também a contração radial. Geralmente alguém esperaria que um tubo extrusado encolhesse axialmente e radialmente no recozimento (a ou acima da Tg) devido à tensão residual do processo de extrusão. No caso de um tubo recalcado, ele encolheria um pequeno axialmente porém se expandiria radialmente mesmo se o ponto de rendimento tivesse sido excedido durante o processo de encalcamento. O fato que as dimensões reduzidas são congeladas abaixo da Tg significa que a avaliação pode ser feita por esta técnica;
- Espectrometria de Raman pode ser empregada para analisar as superfícies (externas e internas) para determinar o estado de tensão do polímero no componente.
[00124] A invenção se estende a um componente comprimido que compreende um primeiro polímero como descrito aqui. O componente comprimido é preferivelmente na forma de um tubo, preferivelmente compreendendo um polímero da fórmula XX referido.
[00125] A invenção também se estende a uma montagem que compreende um componente comprimido em um suporte. O componente comprimido é preferivelmente um tubo e a referida montagem adequadamente compreende o referido tubo embrulhado ao redor do suporte. O suporte pode ser um carretel e o tubo pode ser enrolado ao redor do carretel. O tubo pode ter um comprimento de pelo menos 5 m, preferivelmente pelo menos 10
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37/44 m, mais preferivelmente pelo menos 20 m, especialmente pelo menos 50 m. O comprimento pode ser menor do que 500 m.
[00126] De acordo com um quinto aspecto da invenção, é fornecido um método para preparar um componente comprimido de um componente selecionado que compreende um material polimérico que compreende um primeiro polímero tendo uma temperatura de transição vítrea (Tg) de pelo menos 100oC e/ou que compreende uma fração I, II e/ou III como descrito, o referido método compreendendo: comprimir o componente selecionado para por meio do qual produzir um componente comprimido.
[00127] A invenção se estende a um método de preparação de uma montagem que inclui enrolar um componente comprimido como descrito acima e/ou quando feito no método descrito, ao redor do suporte, por exemplo, um carretel.
[00128] Qualquer característica de qualquer aspecto de qualquer invenção ou modalidade descrita aqui pode ser combinada com qualquer característica de qualquer aspecto de qualquer outra invenção ou modalidade descrita aqui com as mudanças necessárias tendo sido feitas (mutatis mutandis).
[00129] As modalidades específicas da invenção agora serão descritas por via de exemplo, com referência aos desenhos acompanhantes nos quais:
[00130] Figura 1 é um diagrama esquemático ilustrando, em parte em corte transversal, o aparato em uso para encalcamento (ou redução do diâmetro de) um tubo.
[00131] O seguinte é referido a seguir: polímero VICTREX PEEK - se refere as polieteretercetonas obtidas de Victrex PIc de Thornton Cleveleys, REINO UNIDO.
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38/44 [00132] A temperatura de Transição Vítrea (Tg) de polímeros descritos aqui pode ser medida de acordo com o seguinte
Procedimento 1.
Procedimento 1 [00133] As Temperaturas de Transição Vítrea (Tg) de polímeros podem ser determinadas por Calorimetria de Varredura Diferencial (DSC) examinando uma amostra em pó de 10 mg mais ou menos 10 microgramas do polímero em um TA Instruments DSC Q100 sob nitrogênio a uma taxa de fluxo de 40 ml/min.
[00134] O procedimento de varredura é:
Etapa 1: Realizar e registrar um ciclo térmico preliminar aquecendo-se a amostra de 30oC a 450oC a 20oC/min para apagar a história térmica anterior
Etapa 2: Manter durante 2 minutos
Etapa 3: Esfria a 10oC/min a 30oC e manter durante 5 minutos.
Etapa 4: Aquecer de 30oC a 450oC a 20oC/min, registrando a Tg.
[00135] Da curva resultante o início da Tg foi obtido como a interseção de linhas traçadas ao longo do valor de referência de pré-transição e uma linha traçada ao longo do maior declive obtido durante a transição.
[00136] As modalidades da presente invenção agora serão descritas.
[00137] Em termos gerais, um componente oco feito de polieteretercetona pode ser reduzido no tamanho para que possa ser fornecido em uma abertura e, subseqüentemente, o componente pode ser feito se expandir de forma que encha a aberPetição 870170048192, de 10/07/2017, pág. 48/60
39/44 tura e/ou paredes limitantes que definem a abertura. Desse modo, o componente pode ser ajustado e fechado dentro de uma abertura dentro da qual de outro modo não seria facilmente ajustado.
[00138] Um comprimento longo de tubo feito de polímero VICTREX PEEK por extrusão pode ter seu diâmetro externo reduzido de forma que possa ser ajustado dentro de um tubo receptor (não mostrado). Referindo-se a Figura 1, uma parte de um tubo de forro 2 feito de polímero VICTREX PEEK é mostrada durante sua passagem por um aparato para encalcamento (ou redução do diâmetro de) do tubo. O tubo de forro 2 tem um diâmetro externo A antes da passagem por uma matriz 4 e um diâmetro externo C após a passagem pela matriz 4.
[00139] A matriz 4 é mantida na posição por meios não mostrados. A matriz se afila internamente na direção 5 do trajeto do tubo 2 para definir uma boca relativamente larga para inicialmente receber o tubo 2, a boca estreitando para definir um diâmetro mínimo B da matriz. A montante da matriz 4 está um par de laminadores de alimentação contra-giratórios 6 e a montante estão quatro laminadores intermediários 8. Os laminadores 8 suportam o tubo 2 quando ele é carregado pelos laminadores de alimentação 6 para a matriz 4. A montante dos laminadores intermediários pode estar um comprimento muito longo de tubo (não mostrado) que pode ser carregado em um carretel (ou similar). A jusante da matriz 4 está também os laminadores 10 para facilitar a passagem do tubo pela matriz 4. Em uso, o tubo 2 é desenrolado gradualmente do carretel e forçado pela matriz 4 em conseqüência do que seu diâmetro é
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40/44 reduzido para diâmetro B. Após emergir da matriz, o tubo tem um diâmetro C. Os diâmetros B e C são aproximadamente iguais, embora C possa ser ligeiramente maior do que o diâmetro B se o tubo relaxar ligeiramente após passar pela matriz. Em todo caso o diâmetro C é menor do que o diâmetro A, por exemplo, em cerca de 10%.
[00140] O tubo 2 não necessita ser submetido a um meio de aquecimento externo antes de ou durante a passagem pela matriz e não necessita ser submetido a um meio de resfriamento após a passagem pela matriz. Desse modo, o tratamento do tubo pode ser empreendido em temperatura ambiente.
[00141] A temperatura de transição vítrea de polímero VICTREX PEEK é 143oC. Desde que o tubo de diâmetro reduzido produziu como descrito não seja aquecido a uma temperatura que se aproxime da temperatura de transição vítrea e desde que o tubo não seja submetido a uma pressão interna significante, o tubo permanecerá substancialmente indefinidamente em seu diâmetro reduzido C e certamente durante dias e semanas após sua produção. Um tubo de diâmetro reduzido pode, portanto, ser fabricado em uma fábrica e pode ser enrolado em um carretel ou outro suporte antes de ser transportado para um lugar onde ele possa ser empregado.
[00142] O tubo de diâmetro reduzido pode ser empregado para revestir outro tubo, por exemplo, um tubo de metal desgastado ou corroído que pode ser um tubo de fornecimento de fluido em uma usina química ou um tubo de gás de canalização principal ou similar. Em uso, um tubo a ser forrado (referido a seguir como um tubo receptor) pode ter um diâmetro inPetição 870170048192, de 10/07/2017, pág. 50/60
41/44 terno de cerca de A - isto é, o diâmetro interno do tubo receptor pode ser aproximadamente igual ao diâmetro externo A de tubo 2 antes da redução por passagem pela matriz 4. Desse modo, antes da redução, o tubo 2 não se ajustará dentro do tubo receptor; após a redução, com o tubo 2 tendo um diâmetro externo C, ele pode ser deslizado no tubo receptor. Esta etapa é adequadamente empreendida a temperatura ambiente. Quando disposta dentro do tubo receptor pode haver uma abertura leve entre a parede externa do tubo 2 e a parede interna do tubo receptor.
[00143] Uma vez na posição, o tubo 2 é feito com que se expanda, desse modo sua parede externa é urgida contra a parede interna do tubo receptor a fim de que o tubo 2 se torne um ajuste de interferência dentro do tubo receptor. Os meios de expansão podem ser selecionados em uma base de caso por caso que pode depender das condições sob as quais o tubo 2 foi inicialmente comprimido, sua espessura e diâmetro de parede, o tempo disponível para completar a expansão e a disponibilidade de meios para aquecer o tubo, por exemplo, de dentro. Os processos de expansão diferentes podem ser como segue:
(i) Quando o tubo 2 não for comprimido além de seu limite elástico (ponto de rendimento) durante encalcamento, a expansão pode ser obtida somente pelo uso de calor. Desse modo, o calor pode ser aplicado (na ausência de qualquer meio para pressurizar o tubo) para aumentar a temperatura do tubo para sua Tg ou acima. A ou cerca da Tg, a tensão no elástico congelado no tubo pode recuperar e o tubo se expandirá.
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42/44 (ii) Quando a deformação permanente do tubo 2 ocorrer durante sua compressão (isto é, quando a tensão de rendimento do polímero VICTREX OLHADA foi excedida durante compressão), então calor e pressão podem ser empregados para causar expansão.
A pressão requerida pode ser determinada pela equação
P = 2SH
D onde:
P = calculou a pressão para realizar a expansão (Pa)
D = diâmetro externo do tubo (m)
H = espessura da parede (m)
S = tensão de rendimento do material à temperatura relacionada (Pa).
[00144] Como um exemplo, a pressão requerida para expandir um tubo de polieteretercetona de 100 mm de diâmetro externo com uma espessura de parede de 5 mm seria:
-12,5 MPa a temperatura ambiente -7 MPa a 100oC
-4,5MPa a 150oC [00145] Um meio conveniente de aplicar calor e/ou pressão ao tubo de forro pode ser pelo uso de um fluido aquecido e/ou pressurizado, (por exemplo, vapor superaquecido) que pode ser fornecido no tubo. Se somente calor é requerido para obter expansão do tubo de forro e onde o tubo receptor é metal, então o lado externo do tubo de forro pode ser aquecido através de meios adequados a fim de que o calor seja conduziPetição 870170048192, de 10/07/2017, pág. 52/60
43/44 do para o tubo de forro.
[00146] O polímero VICTREX PEEK é um material termoplástico de alto desempenho com propriedades físicas e químicas excelentes; porém é relativamente caro. Para reduzir o custo de um tubo de forro para uso como descrito, contudo não sacrificando muito o desempenho, o polímero VICTREX PEEK pode ser misturado com outros materiais, por exemplo, outros materiais termoplásticos mais baratos. O polímero VICTREX PEEK pode ser misturado com até 30% em peso de um segundo polímero que é imiscível com isto (tal como, polietersulfona, por exemplo, Ultrason E3010 (Ex Basf)). O material misturado compreenderá uma matriz de polímero VICTREX PEEK com o segundo polímero dispersado nele como partículas pequenas. Uma vez que o polímero VICTREX PEEK forma a matriz, as propriedades da mistura, tal como Tg e outras propriedades físicas que permitem que o polímero seja comprimido e expandido como descrito aqui, serão similares àquelas do polímero de matriz.
[00147] Alternativamente, o polímero VICTREX PEEK pode ser misturado com até 30% em peso de outro polímero (tal como um polieterimida como descrito em US5110880) que forma uma mistura miscível com isto. Neste caso, a mistura pode ter propriedades tal como Tg intermediário àquela dos componentes da mistura. Isto pode fornecer um meio de aumentar a resistência do material polimérico a expansão após a compressão. Pode ser de utilidade se o tubo de forro (ou qualquer outro componente comprimido) tiver que ser introduzido em um ambiente de temperatura elevada (ou pressão) quando em seu estado reduzido. A resistência adicional para expansão pode permiPetição 870170048192, de 10/07/2017, pág. 53/60
44/44 tir que a expansão demore até que o tubo de forro (ou outro composto) seja seguramente ajustado na posição.
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1/3

Claims (11)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Método de ajustar um componente em um receptor CARACTERIZADO por compreender:
    (a) comprimir um componente selecionado tendo um tamanho e formato para produzir um componente comprimido, em que o referido componente selecionado compreende um material polimérico e o referido material polimérico compreende um primeiro polímero tendo uma temperatura de transição vítrea (Tg) de pelo menos 100oC e em que com o referido componente selecionado a uma temperatura que é pelo menos 20oC menor do que a Tg do referido primeiro polímero, o referido componente selecionado é submetido a um meio de compressão para comprimir o componente e produzir o referido componente comprimido;
    ou (a*) selecionar um componente comprimido comprimido de acordo com a etapa (a) que compreende um material polimérico em que o referido material polimérico compreende um primeiro polímero tendo uma temperatura de transição vítrea (Tg) de pelo menos 100oC;
    em que o referido primeiro polímero é selecionado a partir de polieteretercetona, polietercetona, polietercetonaetercetonacetona e polietercetonacetona.
    em que qualquer uma dentre a etapa (a) ou etapa (a*) está em combinação com as seguintes etapas:
    (b) dispor o componente comprimido na posição dentro do receptor; e (c) submeter o componente comprimido a uma temperatura igual ou superior à Tg do primeiro polímero, de modo que
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  2. 2/3 o componente comprimido se expanda para trás em direção à forma e tamanho do componente selecionado para se ajustar ao receptor;
    em que entre as etapas (a) ou (a*) e (b) o componente comprimido é mantido como um componente comprimido devido às propriedades intrínsecas do referido primeiro polímero mantendo a temperatura do componente comprimido abaixo da Tg do primeiro polímero;
    em que entre as etapas (a) e (b) ou etapa (a*) e (b), nenhuma força de tensão ou compressão é aplicada ao componente comprimido para restringi-lo da expansão; e em que o material polimérico inclui 70 a 100% em peso do primeiro polímero, 0 a 30% em peso de um segundo polímero; 0 a 20% de um meio de carga e 0 a 10% de outros aditivos.
    2. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato do referido componente selecionado ou do referido componente comprimido compreender um tubo.
  3. 3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato da relação da espessura da parede para o diâmetro de um tubo selecionado para compressão ser menor do que 0,06 e ser pelo menos 0,01.
  4. 4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, CARACTERIZADO pelo fato de após a compressão na etapa (a) e antes da etapa (b), o referido componente comprimido ser submetido a uma temperatura de pelo menos 10oC e menor do que 50oC.
  5. 5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindiPetição 870170084452, de 01/11/2017, pág. 12/14
    3/3 cações 1 a 4, CARACTERIZADO pelo fato de entre as etapas (a) e (b), nenhuma força externa ser aplicada ao referido componente comprimido para restringi-lo de se expandir.
  6. 6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, CARACTERIZADO por durante a totalidade da etapa (b), a temperatura do componente comprimido não se elevar próxima a Tg do referido primeiro polímero.
  7. 7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, CARACTERIZADO pelo fato de, na etapa (c), o componente comprimido ser submetido à aplicação de pressão.
  8. 8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, CARACTERIZADO pelo fato do referido componente comprimido ser um tubo e da relação do diâmetro externo do tubo comprimido produzido na etapa (a) para aquela do tubo expandido na etapa (c) ser de pelo menos 0,8.
  9. 9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, CARACTERIZADO pelo fato do primeiro polímero ter uma Tg de pelo menos 120oC e menor do que 260oC.
  10. 10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, CARACTERIZADO pelo fato do primeiro polímero ser polieteretercetona.
  11. 11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, CARACTERIZADO pelo fato do referido material polimérico ser uma mistura de polímeros que compreende o referido primeiro polímero e o referido segundo polímero.
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