BRPI0614806A2 - fator de apetência fermentado destinado a ser acrescentado à alimentação animal, composição contendo o mesmo, referido processo de preparo e sua utilização - Google Patents

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Abstract

FATOR DE APETêNCIA FERMENTADO DESTINA- DO A SER ACRESCENTADO à ALIMENTAçãO ANIMAL, COMPOSIçãO CONTENDO O MESMO, REFERIDO PROCESSO DE PREPARO E SUAUTILIZAçãO.A presente invenção refere-se ao domínio dos fatores de saborpara a alimentação animal. Mais precisamente, a presente invenção refere- se a um fator de apetência para a alimentação animal, obtido por fermentação com o auxílio de um lêvedo e que compreende pelo menos, na ausência de constituintes protéicos de origem animal: - umidade (H): de 80 a 96 % em peso aproximadamente;- fração protéica (FP): de 1,5 a 10 % em peso aproximadamente; - matérias graxas (MG): até 10 % em peso aproximadamente;- açúcares (S): de 0,20 a 2,0 % em peso aproximadamente;- cinzas (C): de 0,3 a 8,0 % em peso aproximadamente.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "FATOR DEAPETÊNCIA FERMENTADO DESTINADO A SER ACRESCENTADO ÀALIMENTAÇÃO ANIMAL, COMPOSIÇÃO CONTENDO O MESMO, REFE-RIDO PROCESSO DE PREPARO E SUA UTILIZAÇÃO".
A presente invenção refere-se ao domínio dos fatores de saborpara a alimentação animal.
Mais precisamente, a presente invenção refere-se a um fator deapetência para a alimentação animal, obtido por fermentação com o auxíliode um lêvedo e que compreende pelo menos, na ausência de constituintesprotéícos de origem animal:
- umidade (H): de 80 a 96 % em peso aproximadamente;
- fração protéica (FP): de 1,5 a 10 % em peso aproximadamente;
- matérias graxas (MG): até 10 % em peso aproximadamente;
- açúcares (S): de 0,20 a 2,0 % em peso aproximadamente;
- cinzas (C): de 0,3 a 8,0 % em peso aproximadamente.
Procura-se, através da alimentação dada aos animais de com-panhia, favorecer e preservar a saúde deles, o bem-estar e O equilíbrio. To-davia, mesmos os alimentos os mais benéficos de um ponto de vista nutri-cional não interessam, se o animal os rejeita ou recusa mastigá-los, ou aindase as rações pegas pelo animal permanecem fracas, porque o alimento nãoé suficientemente de seu gosto.
Também, a fim de facilitar a ingestão do alimento pelos animais,e mais particularmente pelos animais domésticos, tais como cães e gatosque se revelam com freqüência difíceis, procurou-se muito cedo melhorar osabor dos alimentos, preservando as respectivas qualidades nutricionais.
Tipicamente, a carne e o peixe representam as principais fontesde proteínas na maior parte dos alimentos para animais. Com efeito, a natu-reza e a quantidade dos ácidos aminados fornecidos pelos derivados ani-mais (carne, osso, peixe) conferem aos alimentos as qualidades nutricionaisesperadas. Além disso, esses derivados têm por efeito aumentar a apetênciados alimentos que os contêm.
Todavia, a presença de constituintes de origem animal nos ali-mentos aumenta de maneira considerável seu preço de custo.
É por isso que as pesquisas se voltaram muito rapidamente parao desenvolvimento de alimentos e ingredientes alimentícios nutricionalmenteequilibrados, tão saborosos que os alimentos e ingredientes tradicionais àbase de matéria animal (por exemplo, à base de fígado), mas de preparomais econômico. Com efeito, a indústria da alimentação animal avaliou muitorapidamente o interesse em descobrir fontes de proteínas estáveis, nutricio-nalmente satisfatórias e, sobretudo, econômicas, a fim de substituírem acarne ou o peixe, quando do preparo de alimentos e ingredientes alimentí-cios para animais.
Nesse contexto, a Patente Norte-americana US 4 039 687 (emnome de Weyn) propõe substituir o total ou parte das proteínas animais pre-sentes nos alimentos por proteínas sintéticas obtidas por fermentação demicroorganismos, por exemplo, de bactérias ou lêvedos. Os alimentos assimobtidos apresentam propriedades de sabor satisfatórias e podem ser fabri-cados com menor custo em relação aos alimentos à base de proteínas natu-rais de origem animal ou vegetal. Na prática, incorporam-se aos alimentos,como fonte de proteínas, a biomassa obtida após fermentação dos microor-ganismos sobre hidrocarbonetos.
A Patente US 4 800 093 (em nome de Hogan et al.) descreveum produto alimentício para animais com taxa de umidade elevada, no qualuma proporção de matéria-prima carnuda é substituída pela biomassa obtidaapós fermentação de cogumelos filamentosos sobre substratos econômicos,tais como leitelho de soja.
O pedido de Patente Britânica GB 2 385 767 (em nome de Nor-ferm DA) se interessou pelas culturas de bactérias metanótrofas como fato-res de apetência. A biomassa utilizada é obtida por fermentação de umabactéria do tipo Methylococcus capsulatus sobre hidrocarbonetos ou gásnatural.
Assim, a partir do estado da técnica, é possível substituir as pro-teínas animais, sem prejuízo para o sabor e as qualidades nutricionais dosalimentos preparados, das proteínas sintetizadas por microorganismos quesão acrescentados aos alimentos sob a forma de uma biomassa obtida apósfermentação.
Todavia, o acréscimo na alimentação animal de uma biomassacomo fator de apetência tem inconvenientes, notadamente porque esse in-grediente impõe necessariamente que sejam utilizadas (I) uma etapa de ina-tivação eficaz da biomassa, a fim de prevenir qualquer modificação intem-pestiva das propriedades organolépticas do alimento ao qual será acrescen-tado (devido, por exemplo, a uma fermentação ou a um aumento indesejávelde microorganismos); e (II) uma etapa de separação, a fim de eliminar omeio de fermentação. Além disso, esse ingrediente tem freqüentemente ten-dência a modificar o aspecto (por exemplo, a cor) dos alimentos obtidos.
Existe, portanto, uma necessidade para fatores de sabor para osanimais, que sejam, ao mesmo tempo: (I) equilibrados quanto aos forneci-mentos nutricionais e calóricos; (II) pelo menos tão eficazes quanto os fato-res convencionais à base de derivados animais; (III) fáceis de preparar, apartir de matérias-primas facilmente acessíveis e econômicas; (IV) estáveisno tempo; e (V) tão neutros quanto possível a nível de suais propriedadesfísicas (cor, viscosidade, etc.) a fim de, por um lado, não modificar o aspectoe a textura dos alimentos aos quais são acrescentados e, por outro lado, nãoapresentar dificuldades de utilização particulares (por exemplo, em caso depulverização sobre os alimentos).
No âmbito da presente invenção, a Requerente propõe um fatorde apetência para animais que permite preencher, de maneira tão satisfató-ria, quanto surpreendente, a necessidade existente no domínio. Conformeilustram a descrição detalhada e os exemplos abaixo, (1) o fator de apetên-cia, de acordo com a invenção, é nutricionalmente equilibrado; (2) trata-sede um produto vegetariano e hipoalergênico; (3) é mais eficaz do que os fa-tores de sabor tradicionais à base de proteínas de origem animal; (4) é obti-do facilmente por fermentação de microorganismos, de preferência de lêve-dos; (5) de maneira surpreendente, utiliza-se o meio de fermentação elepróprio como fator de apetência, o que permite se livrar de uma das etapasrequeridas para produzir os fatores de sabor do estado da técnica à base debiomassa, pois, de acordo com a invenção, ou se utiliza o meio de fermenta-ção sozinho - basta então eliminar a biomassa e a etapa de inativação setorna inútil - ou se utiliza o meio de fermentação em presença da biomassa -convém então simplesmente inativar eficazmente a biomassa; (6) suas pro-priedades físicas são globalmente neutras: é um líquido aquoso, de cor cla-ra, que se funde facilmente em uma massa; (7) é fácil de utilizar, notada-mente por aplicação, pulverização, incorporação, impregnação.
No sentido da invenção, um "fator de apetência" (ou, de maneiraequivalente, um "agente de sabor", um fator "saboroso" ou "apetitosos") paraanimais é um fator cujas propriedades organolépticas (perfume, gosto, as-pecto, textura, etc.) são tais que um animal vai experimentar o desejo deabsorvê-lo. No âmbito da presente invenção, um fator de apetência é maisfreqüentemente um ingrediente alimentício (ou aditivo) que se acrescentaráà alimentação animal. Mas, por extensão, isto pode também ser um alimen-to, até mesmo uma bebida, contendo esse ingrediente.
Assim, um primeiro aspecto da presente invenção refere-se aum fator de apetência fermentado destinado a ser acrescentado à alimenta-ção animal, caracterizado pelo fato de compreender o meio de fermentaçãoobtido após cultura de pelo menos uma hora, esse meio de fermentaçãocontendo pelo menos:
- umidade (H): de 80 a 96 % em peso aproximadamente;
- fração protéica (FP): d1 1,5 a 10,0 % em peso aproximadamente;
- matérias graxas (MG): até 10 % em peso aproximadamente;
- açúcares (S): de 0,20 a 2,0 % em peso aproximadamente; e
- cinzas (C): de 0,3 a 8,0 % em peso aproximadamente;
no qual essa fração protéica (FP) é desprovida de constituintes de origemanimal.
Por exemplo, fatores de sabor particulares compreenderão pelomenos, na ausência de constituintes protéicos de origem animal:
- umidade (H): de 85 a 96 % em peso aproximadamente;
- fração protéica (FP): de 1,5 a 10,0 % em peso aproximadamen-- matérias graxas (MG): até 1 % em peso aproximadamente;
- açúcares (S): de 0,20 a 2,0 % em peso aproximadamente; e
- cinzas (C): de 0,3 a 8,0 % em peso aproximadamente;
ou
- umidade (H): de 90 a 96 % em peso aproximadamente;
- fração protéica (FP): de 2,5 a 10,0 % em peso aproximadamen-te;
- matérias graxas (MG): até 5 % em peso aproximadamente;
- açúcares (S): de 0,30 a 0,75 % em peso aproximadamente; e
- cinzas (C): de 0,5 a 0,7 % em peso aproximadamente;ou ainda
- umidade (H): de 90 a 96 % em peso aproximadamente;
- fração protéica (FP): de 2,5 a 10,0 % em peso aproximadamente;
- matérias graxas (MG): até 1 % em peso aproximadamente;
- açúcares (S): de 0,30 a 0,75 % em peso aproximadamente; e
- cinzas (C): de 0,5 a 0,7 % em peso aproximadamente.
O termo "cinzas" designa no caso a matéria mineral após calci-nação do produto.
Por "matérias graxas", entende-se qualquer tipo de matériasgraxas adaptado à alimentação animal e capaz de ser metabolizado (isto é,capaz de ser consumido ou produzido) pelo microorganismo responsávelpela fermentação à origem do fator de apetência. Pode tratar-se de matériasgraxas de origem animal ou vegetal ou de uma combinação destas. O técni-co saberá qual(is) tipo(s) de matérias graxas utilizar em função de seus co-nhecimentos gerais e das aplicações do fator de apetência consideradas.
Os "constituintes da fração protéica FP" podem ser proteínas,peptídeos, ácidos aminados, e combinações destes. Os termos "proteínas" e"peptídeos" poderão, às vezes, ser utilizados indiferentemente no que sesegue, naturalmente que o técnico é capaz de determinar o sentido exato adar a um ou outro desses termos a partir do contexto e com base em conhe-cimentos gerais. Além disso, as expressões "constituintes protéicas" e "cons-tituintes da fração protéica FP" são no caso equivalentes.
De acordo com um modo de realização, a fração protéica FPcompreende pelo menos 90 % em peso aproximadamente de um ou váriosácidos aminados escolhidos dentre a alanina, a treonina, a Iisina e os ácidosaminados sulfurados. Em particular, a fração protéica FP compreende pelomenos 95 %, de preferência pelo menos 98 %, de preferência ainda pelomenos 99 % em peso aproximadamente desse(s) ácido(s) aminado(s).
De preferência, esse(s) ácido(s) aminado(s) é (são) escolhido(s)dentre os ácidos aminados sulfurados, tais como a metionina e a cisteína.
Preferir-se-á utilizar a metionina.
De acordo com um outro modo de realização, um fator de ape-tência, de acordo com a invenção, apresenta um pH que vai de 1,6 a 3,5aproximadamente, naturalmente que um pH que vai de 2,6 a 3,2 aproxima-damente é preferido.
Um fator de apetência, de acordo com a invenção, é "fermenta-do", isto é, ele é obtido por fermentação como auxílio de pelo menos um mi-croorganismo, que é, no âmbito da invenção, um lêvedo. De preferência, olêvedo é escolhido dentre Yarrowia sp. Saccharomyces sp., Candida sp.,Kluyveromyces sp., Piehia sp., Debryomyees sp., Zygosaeharomyees sp. Depreferência ainda, o lêvedo é escolhido dentre Yarrowia lipolytiea, Saeeha-romyees eerevisiae, Candida versaiitis, Kiuyveromyees laetis, Kluyveromycesfragilis, Piehia pastorias, Debaryomyees harsenii, Zygosaeharomyees rouxii.De maneira preferida entre todas, utiliza-se o lêvedo Yarrowia lipolytiea.
Conforme indicado acima, um fator de apetência, de acordo coma invenção, compreende o meio de fermentação obtido após cultura desselêvedo. Eventualmente, o meio de fermentação é utilizado como agente desabor após ter ficado livre da biomassa.
De acordo ainda com um outro modo de realização, o fator deapetência se apresenta sob uma forma líquida pronta para o uso. Alternati-vamente, pode servir de produto intermediário no preparo de um fator deapetência fermentado concentrado. Nesse caso, o fator de apetência con-centrado, com taxa de umidade reduzida, pode se apresentar sob uma formalíquida ou sob uma forma desidratada. Por "concentrado", entende-se desig-nar um fator de apetência que é obtido por concentração de um fator de ape-tência que apresenta teores em H, FP, MG, SeC descritos acima. É eviden-te que o fator de apetência concentrado apresenta, do fato mesmo da con-centração, teores em FP, MG, SeC superiores àqueles especificados aci-ma, tendo uma taxa de umidade menor.
De acordo com um modo de realização, aplica-se um fator deapetência da invenção à alimentação animal. De maneira geral, fala-se nocaso de "acréscimo" ou de "utilização" de um fator de apetência. Por "acres-centar" ou "utilizar" um fator de apetência, engloba-se noção de "aplicar ofator a", isto é, acrescentá-lo na superfície, por exemplo, por pulverização ourevestimento, e a noção de "incorporar o fator em", isto é, acrescentá-lo namassa, por exemplo, por impregnação ou mistura.
Por "alimentação animal", designa-se no caso um ou vários ali-mentos para animais. Pode tratar-se de matérias sólidas (por exemplo, cro-quetes), líquidos (por exemplo, caldos, bebidas) ou de produtos intermediá-rios mais ou menos úmidos (por exemplo, sopas, mingaus, bolinhas, patês,etc). Em função do contexto, poderá também tratar-se de uma ração alimen-tícia ou de uma refeição, fazendo, então, referência ao conjunto dos alimen-tos (sem diferenciá-los), ingeridos no decorrer de uma refeição, até mesmosobre um período de tempo, tal como um dia, ou mais).
Os termos "para animais" ou "animal, -e, -aux, -ales" devem serconsiderados em seu sentido mais amplo, como visando animais de todosos tipos. De preferência, os fatores de sabor, de acordo com a invenção, oua alimentação animal à qual são acrescentados, são destinados aos animaisde companhia, tais como cães e gatos, com uma preferência toda particularpara os cães. Todavia, o objeto da invenção é endereçado a qualquer animalcapaz de ser domesticado ou aprivisionado ou criado, por exemplo, os pás-saros, coelhos, roedores, peixes, etc. Pode também se tratar de animais decriação, tais como os porcos, as aves, o gado, os peixes, os crustáceos, etc.
De acordo com um outro modo de realização, utiliza-se um fatorde apetência de acordo com a presente invenção em associação com um ouvários outros fatores de sabor, tais como fatores de sabor de origem animae/ou vegetal.
De acordo ainda com um outro modo de realização, utiliza-se ofator de apetência objeto da invenção à razão de 1 a 10 % em peso aproxi-madamente. de preferência à razão de 2 a 4 % em peso aproximadamente.
Um segundo aspecto da presente invenção visa um fator deapetência fermentado concentrado capaz de ser obtido por concentraçãoe/ou desidratação de pelo menos um fator de apetência, tal como descritoacima.
De acordo com um terceiro aspecto, a presente invenção refere-se a uma composição de fatores de sabor destinada a ser acrescentada àalimentação animal, compreendendo pelo menos um fator de apetência con-forme mencionado acima. Essa composição pode compreender apenas fato-res de sabor segundo a presente invenção, ou compreender também um ouvários fatores de sabor de origem animal e/ou vegetal.
Em um quarto aspecto, a presente invenção refere-se a um pro-cesso de preparo de um fatores de sabor, conforme a descrição que prece-de, esse processo compreendendo pelo menos as seguintes etapas:
a) pré-cultura de pelo menos um lêvedo, tal como descrito acimaem um meio de crescimento padrão, a uma temperatura que via de 22 a32°C aproximadamente durante 6 a 25 horas aproximadamente;
b) inseminação de um meio de fermentação contendo um ouvários ácidos aminados, como auxílio dessa pré-cultura a uma taxa de pelomenos 1.105 células/ml aproximadamente;
c) cultura do meio de fermentação inseminado durante 12 a 72horas aproximadamente, a uma temperatura que vai de 20 a 32 0C aproxi-madamente;
d) parada da fermentação; e
e) recuperação do meio de fermentação final, útil como fator deapetência.
De acordo com modos de realização particulares, dos quais éeventualmente possível combinar uma ou várias características:
- a etapa de pré-cultura a) é realizada a uma temperatura de30°C aproximadamente;
- a etapa de pré-cultura a) é mantida durante 8 a 16 horas apro-ximadamente;
- a etapa cultura c) é mantida durante 12 a 60 horas aproxima-damente, ou durante 12 a 55 horas aproximadamente, ou ainda durante 20 a72 horas aproximadamente, ou ainda durante 30 a 50 horas aproximada-mente;
- a etapa de cultura c) é realizada a uma temperatura que vai de28 °C a 30 °C aproximadamente.
Em particular, a pré-cultura será mantida até o fim da fase expo-nencial de crescimento do lêvedo.
De maneira vantajosa, o meio de crescimento padrão utilizadopara a pré-cultura compreende extratos de lêvedo, de malte e dos açúcares,tais como a glicose. Pode compreender, além disso, a peptona e/ou oligoe-lementos. Por exemplo, esse meio pode ser um meio Yeast Malt (YM) co-nhecido do técnico.
De acordo com um modo de realização, o meio de fermentaçãoutilizado na etapa b) compreende aproximadamente 2 a 10 % em peso, depreferência aproximadamente 3 a 5 % em peso, de um ou vários ácidos a-minados. Esses ácidos aminados são, de maneira preferida, ácidos amina-dos aptos a serem metabolizados pelo lêvedo.
Alternativamente, dentre os ácidos aminados presentes no meiode fermentação, pode haver ácidos aminados aptos a serem metabolizadospelo lêvedo e ácidos aminados não metabolizados, fornecidos como suple-mentos. Se for o caso, esses ácidos aminados suplementares podem ter umefeito positivo sobre o sabor do fator obtido, por exemplo melhorando suaspropriedades organolépticas. As proporções dos diferentes ácidos aminadospodem variar, com uma preferência para uma preponderância de ácidos a-minados aptos a serem metabolizados. Estes são notadamente escolhidosdentre a alanina, a treonina, a Iisina e os ácidos aminados sulfurados. Depreferência, esse(s) ácido(s) aminado(s) são escolhidos dentre os ácidosaminados sulfurados, tais como a metionina e a cisteína. Preferir-se-á utilizara metionina.
De acordo com um outro modo de realização, o meio de fermen-tação utilizado na etapa b) compreende, além disso, até 10 % em peso a-proximadamente, de preferência entre 5 e 10 % em peso aproximadamente,de matérias graxas.
De acordo ainda com um outro modo de realização, o meio defermentação utilizado na etapa b) compreende, além disso, extratos de lêve-doedemalte.
De acordo com modos de realização preferidos, a inseminaçãodo meio de fermentação com o auxílio da pré-cultura (etapa b) é feita a umataxa pelo menos igual a, por ordem crescente de preferência, 5.105, 1.106,4.106. 6.106 células/ml aproximadamente, isto é de maneira a atingir umapopulação celular no começo de cultura de pelo menos 5.105, 1.106, 4.106,6.106 células/ml aproximadamente no meio de fermentação.
De acordo com um modo de realização, o pH do meio de fer-mentação é ajustado no começo da etapa c) a um valor que vai de 4,5 a 6,5aproximadamente, de preferência de 5,4 a 5,8 aproximadamente.
De acordo ainda com um outro modo de realização, a pré-culturada etapa a) é realizada em condições de arejamento que vai de 0,5 a 1,5Wm aproximadamente; e/ou a cultura da etapa c) é realizada em condiçõesde arejamento que vai de 0,02 a 0,40 wm aproximadamente.
De acordo ainda com um outro modo de realização, a pré-culturada etapa a) e/ou essa cultura da etapa c) é(são) mantida(s) sob agitação.
De acordo com o processo objeto da invenção, o fator de ape-tência sendo constituído pelo meio de fermentação final, poder-se-á escolherse livrara da biomassa; ou de manter o meio de fermentação final que com-preende a biomassa, que se controlará então para inativar. Assim, antes daetapa e), o meio de fermentação pode ficar livre da biomassa, de preferênciapor uma técnica de separação escolhida dentre a filtragem, a decantação, acentrifugação. Alternativamente, as etapas d) e e), aí compreendida a etapade eliminação da biomassa, poderão ser realizadas simultaneamente, depreferência por filtragem esterilizante. Ou, se a biomassa não for eliminada,a etapa d) poderá, por exemplo, ser realizada por inativação térmica dos lê-vedos.
Um quinto aspecto da presente invenção refere-se a um proces-so de melhoria do sabor da alimentação animal, que compreende o acrésci-mo à alimentação animal de pelo menos um fator de apetência ou de pelomenos uma composição conforme descrito mais acima.
Em particular, o fator de apetência ou a composição é acrescen-tado(a) à alimentação animal sozinho(a) ou em combinação com um ou vá-rios outros fatores de sabor, tais como fatores de sabor de origem animale/ou vegetal.
De preferência, utiliza-se o fator de apetência ou a composiçãoobjeto da invenção à razão de 1 a 10 % em peso aproximadamente, de pre-ferência à razão de 2 a 4 % em peso aproximadamente.
De acordo com um sexto aspecto, a presente invenção visa autilização de pelo menos um lêvedo para preparar um fato dè sabor confor-me mencionado. De preferência, o lêvedo é escolhido dentre Yarrowia sp.,Saccharomyces sp., Candida sp., Kluyveromyces sp., Pichia sp., Debar-yomyees sp., Zygosaccharomyces sp. De preferência ainda, o lêvedo é es-colhido dentre Yarrowia lipolytiea, Saccharomyees eerevisiae, Candida ver-saiitis, Kluyveromyces laetis, Kluyveromyces fragilis, Piehia pastoris, Debar-yomyeesd harsenii, Zygosaccharomyces rouxii. De maneira preferida entretodas, utiliza-se o lêvedo Yarrowia lipolytiea.
De acordo com um sétimo aspecto, a invenção tem por objeto autilização de um fator de apetência ou de uma composição, de acordo com ainvenção, para melhorar o sabor da alimentação animal.
A presente invenção divulga também um alimento para animaiscompreendendo pelo menos um fator de apetência ou pelo menos umacomposição conforme descrita acima. Em particular, o fator de apetência oua composição é aplicado(a) a e/ou incorporado(a) a esse alimento, de prefe-rência à razão de 1 a 10 % em peso aproximadamente, de preferência aindaà razão de 2 a 4 % em peso aproximadamente.
As figuras seguintes são destinadas a ilustrar sem limitar a pre-sente invenção:
- figura 1: esquema de um exemplo de processo geral de prepa-rode um fator de apetência, de acordo com a invenção;
- figura 2: esquema de um exemplo de processo de preparo deum fatores de sabor, de acordo com a invenção, em laboratório (exemplos 1a 4);
- figura 3: esquema de um exemplo de processo de preparo deum fator de apetência, de acordo com a invenção, aplicável na escala indus-trial (exemplo 5);
- figura 4: esquema de um exemplo de processo de concentra-ção de um fator de apetência, de acordo com a invenção (exemplo 7);
- figura 5: resultados de um teste de sabor de um fator, de acor-do com a invenção, incorporado em alimentos para camarão (exemplo 11).
A: repartição dos cestos na bacia; B: resultados do teste de sabor.
Os exemplos abaixo, dados a título puramente indicativo, sãodestinados a ilustrar modos de realização e vantagens da presente inven-ção.
EXEMPLOS
I- Exemplos de fatores de sabor preparados na escala do laboratório
Um processo geral de preparo foi esquematizado na figura 2.1-1- Exemplo 1: Utilização do lêvedo Yarrowia Lipolytica e fermentação empresença de metionina
A primeira etapa era a pré-cultura de Yarrowia Iipolytica en er-lenmeyers contendo 100 ml de meio estéril da seguinte composição: 0,25 gde extrato de malt (Muntons-UK), 0,2 g de extrato de lêvedo (Biospringer -Franca) e 1,5 g de glicose (merck - Alemanha), qsq 100 ml em água desmi-neralizada. A inoculação foi feita sob cesto estéril a partir de criotubos de 1,8ml, conservados a -80 °C, e oriundos de culturas sobre meio padrão YM adi-cionado de 50 % de glicerol teor 30 %. A população teórica dos criotubos erade 6,5.107 células/ ml. O pH foi ajustado no começo de cultura a 5,6 com oácido clorídrico (Merck), os erlens colocados sobre mesa de agitação Novo-tron (INFORS, Bottmingen1 Suíça) a 30 0C e a 140 rpm. A pré-cultura foi pa-rada após 16 horas de incubação. Em paralelo, preparou-se a etapa de fer-mentação principal. Para isso, um fermentador com cuba de vidro 5L (Prélu-de - GUERIN AS - França) contendo 28 g de extrato de malte (Muntons -UK), 12 g de extrato de lêvedo Biospringer - França), 3,4 g de H3PO4 75 %(Brenntag - França), 150 g de Metionina (Adisseo - França), 5 ml de anties-puma (Struktol SB2020) e qsq 5 L de água desmineralizada, foi autoclavadoa 121 0C -15 minutos. Na saída de autoclave, o fermentador foi equipado deum condensador de saída de gás com circuito de água glicolada a 2 0C, e omeio levado a 30 0C. O arejamento foi fixado em 0,1 l/min, graças ao debí-metro mássico sobre a alimentação do spargeróe fundo de cuba. A agitaçãofoi de 500 rpm, e a regulagem de temperatura fixada em 30 0C. O fermenta-dor foi inoculado esterilmente com a pré-cultura (250 ml), de modo que apopulação no começo de fermentação era de pelo menos 1.105 células/ml. Afermentação foi conduzida durante 48 horas. O fermentador foi fechadohermeticamente, antes de ser colocado no autoclave para uma inativação a110 0C- 10 minutos. Após resfriamento, o meio de fermentação saiu do fer-mentador. 30 g de sorbato de potássio 50 % (Nutrinova - Alemanha), depois47 g de ácido fosfórico a 75 % foram acrescentados sob agitação. A compo-sição final do produto era a seguinte: umidade: 94,3 %, Proteíns (Nx6.25)Kjeldhal: 3,5 %, MG por hidrólise: , 1,0 %, Açúcares solúveis Totais: 0,62 %.Cinzas: 1,64 %, o pH era de 2,9.
I-2 - Exemplo 2: Outro exemplo de utilização do lêvedo Yarrowia Lipolvtica ede fermentação em presença de metionina
Esse exemplo foi realizado nas mesmas condições que aquelasdo exemplo 1-1, só a composição do meio para a fermentação principal eradiferente. Este continha 22 g de extrato de malte (Muntons - UK), 15 g deextrato de lêvedo (Biospringer - França), 3,1 g de H3PO4 75 % (Brenntag-França), 150 g de Metionina (Adisseo - França), 5 ml de antiespuma (Struk-tol SB2020), 180 g de matéria graxa leiteira anidra (Beuralia- Fraça) e qsq 4L de água desmineralizada.A composição final do produto era a seguinte: umidade: 90,3 %,proteínas (Nx6,25): 3,4 %, MG por hidrólise: 4,5 %, açúcares solúveis totais:
0,7 %, cinzas: 1,7. O pH era de 2,9.
I-3- Exemplo 3: Utilização do lêvedo Saccharomvces Cerevisiae e fermenta-cão em presença de metionina
Esse exemplo foi realizado nas mesmas condições que aquelasdo exemplo 1, com uma pré-cultura diferentes, pois o lêvedo utilizado eraSaccharomyces cerevisiae. O meio era constituído de 0,3 g de extrato demalte (Muntons -UK), 0,3 g de extrato de lêvedo (Biospringer - França), 0,5 gde peptona de carne (Merck Alemanha) e 12,5 g deglicose (Merck- Alema-nha). A pré-cultura, cujo pH foi ajustado em 5,6, foi mantida 13 horas a 30 0C- 140 rpm. A fermentação principal foi realizada nas mesmas condições queno exemplo 1. A composição do produto acabado era umidade: 94,9 %, Pro-teínas (Nx6.25) Kjeldhal: 3,8 %, MG por hidrólise: < 1,0 %, Açúcares solú-veis Totais: 0,45 %, Cinzas: 1,3 %, o PH era de 3.
I-4- Exemplo 4: Utilização do lêvedo Zvaosaccharomyces Rouxiie fermenta-ção empresenca de cisteína
O lêvedo Zygosaccharomyces rouxii foi cultivado sobre meio depré-cultura constituído de 0,3 g de extrato de malte (Muntons-UK), 0,3 g deextrato de lêvedo (Biospringer - França), 0,5 g de peptona de carne (MerckAlemanha) e 15 g de glicose (Merck - Alemanha). A pré-cultura, cujo pH foiajustado em 5,6, foi mantida 21 horas a 30 0C - 140 rpm. A fermentaçãoprincipal foi feita nas mesmas condições que no exemplo 1, mas a composi-ção do meio de fermentação era a seguinte: 35 g de extrato de malte (Mun-tons - UK), 18 g de extrato de lêvedo (Biospringer - França), 15,6 g de NaOH2M (Merck- Alemanha), 413 g de cisteína monohidratada GCI (AMC-UK), 5ml de antiespuma (Struktol SB2020) e qsq 5 L de água desmineralizada. Acomposição doproduto acabado era: umidade: 88,2 %, Proteínas (Nx6,25)Kjeldhal: 7,1 %, MG por hidrólise: < 1,0 %, Açúcares solúveis totais: 0,83 %,Cinzas: 4,3 %, o pH era de 2,9.
II- Exemplo 5: Fator de apetência preparado na escala industrial, utilizando olêvedo Yarrowia Lipolvtica. por fermentação em presença de metioninaO esquema da figura 3 ilustra um exemplo de processo de pre-paro aplicável na escala industrial.
A primeira etapa era idêntica àquela do exemplo 1. 15 ml da pré-cultura foram retirados esterilmente e serviram de inóculo a um meio estérilcontido em um fermentador de 5L (prélude - GUERIN AS - França) contendo15 g de extrato de malte (Muntons- UK), 15 g de extrato de lêvedo (Biosprin-ger - França), 50 g de dextrose mono-hidratado (Tate & Lyle - Belgique), 12g de H3PO4 75 % (Brenntag- França), 5 ml de antiespuma (Struktol SB2020)e qsq 5 I de água desmineralizada. A temperatura era de 30 0C, o arejamen-to foi fixado em 5 l/min, e a agitação a 700 rpm. A fermentação foi conduzidadurante 12 horas. Durante esse tempo, um fermentador de capacidade de60 I (fermentador semi-automático Pierre Guerin Biolafitte Type "S" 60/100 I)foi equipado. Ele continha 300 g de extrato de malte, 180 g de extrato delêvedo, 152 g de ácido fosfórico 75 %, 2,4 kg de metionina, 80 g de anties-puma Struktol e qsq de água desmineralizada para um volume total de 60 L.
O meio foi esterilizado a 121 0C1 durante 20 minutos. Após resfriamento a30°C, o pH foi ajustado em 5,7, e estabeleceu-se uma pressão de topo de 50kPa (0,5 bar), um arejamento de 24 l/min. O Condensador de saída de ar foicolocado em funcionamento no valor de 2 0C. A inoculação foi feita esteril-mente com 3 litros de inocolum diretamente oriundos do fermentador de 5 Icom o auxílio de uma bomba peristáltica (4l/h). Após 5 h de fermentação, oarejamento foi reduzida a 6 I/ min. A fermentação foi mantida assim até umtempo total de 48 horas. A inativação foi feita a 110 0C - 10 minutos no fer-mentador. Uma vez a temperatura levada aquém de 40 0C, 360 g de sorbatode Potássio a 50 % e 542 g de ácido fosfórico 75 % foram aí acrescentados.
O meio de fermentação saiu do fermentador e foi armazenado em recipien-tes de 25 kg à temperatura ambiente. A composição do produto era seme-lhante àquela do exemplo 1.
Ill- EXEMPLOS DE TRATAMENTOS PARTICULARES
III-1- Exemplo 6: Ilustração de um processo no qual se elimina a biomassa.após fermentação
O produto oriundo do exemplo 1 foi tratado de maneira a torná-loisento de microorganismos e a obter um produto perfeitamente claro, trans-lúcido. Para isto, um sistema de filtragem fornecido por PALL - França, su-porte acetato de celulose tipo K80, foi utilizado na saída do fermentador 100L. A superfície do filtro era de 0,2 m2. A vazão era de 300 I /h/m2. A retençãosobre o filtro era de 0,2 % em matéria seca. O teste deu origem a um produ-to límpido, com a seguinte composição: umidade: 95,8 %, proteínas (Nx6,25)Kjeldhal: 3,05, MG por hidrólise: <1,0 %, açúcares sol. Totais: 0,41 % e cin-zas: 0,75 %.
III-2 Exemplo 7: Preparo de um fator de apetência concentrado líquido
Realizou-se um produto saboroso com matéria seca mais fortepara comodidades de estocagem. 36 kg do produto oriundo do exemplo 1foram utilizados em um processo de concentração sob vácuo esquematizadona figura 4. O concentrador era um concentrador AURIOL, de capacidade 50L, capacidade útil 20L (alimentação em contínuo). A temperatura do duploenvoltório foi fixada a 40 0C, para uma temperatura de produto de 35 0C.Uma rede de água resfriada a 10 0C assegurava a condensação da águaevaporada. O vácuo foi fixado no máximo 3,5 Pa (35 mbar). A alimentaçãocom produto foi feita manualmente, a uma média de 50 l/h. A concentraçãofoi interrompida de maneira a se obter um produto concentrado, mas aindafluido. 4,5 kg de produto foram obtidos, de matéria seca igual a 27,5 %. O pHera de 3,3.
III-3- Exemplo 8: Preparo de um fator de apetência concentrado desidratado
A partir do produto oriundo do exemplo 1, um pó foi fabricadosobre material de marca Alfa-Laval tipo S18 e de capacidade de 20 a 40 kgde água evaporada/h. 15 kg de fator de apetência líquido foram mixadoscom o auxílio de ultraturax T50, durante 5 minutos com 6,4 kg de lêvedo decerveja (Lorenzetti - Brasil). A secagem de uma duração de 47 minutos,temperatura de entrada 165 0C, temperatura saída do pó 90 0C, chegou àobtenção de 4,4 kg de pó, com uma umidade de 6 %.
IV- TESTES DE SABOR DE UM EXEMPLO DE FATOR. DE ACORDO COMA INVENÇÃO
IV-1- Exemplo 9: Exemplo de um fator aplicado por pulverização sobre ali-mentos para cão
A aplicação do fator de apetência oriundo do exemplo 1 foi feitasob a forma de pulverização do líquido, por "batch", com o auxílio de um re-vestidor Forberg typo RVC 120.
25 kg de croquetes padrão para cão foram colocados a 25 0C noForberg. 1.662 kg de graxa de saindoux aquecida a 60 0C foram pulveriza-dos por bocal sobre os croquetes durante 50 segundos. A mistura foi feitadurante 1 minuto. Depois 1.108 kg de fator de apetência aquecido a 30 0Cforam pulverizados por bocal, durante 60 segundos. A mistura foi mantidaainda 1 minuto. Os croquetes revestidos foram esvaziados e acondicionadosem saco para serem levados para a estrutura de teste. Uma codificação foifeita quando da realização dos banhos de revestimento, e aparecia sobre osaco. O produto A foi revestido com o fator de apetência oriundo do exemplo1. O produto B era a prova (revestimento com um fator de apetência base,oriundo da faixa superpremium da sociedade SPF - França). As condiçõesde revestimento referente à prova eram idênticas àquelas descritas para aobtenção do produto A.
O sabor do alimento assim obtido foi avaliado no meio da estru-tura PANELIS - França, em panei expert, e segundo um método de testeversus. 2 refeições foram repartidas em, um dia em vasilha de 36 cães. 2alimentos foram apresentados a cada animal simultaneamente, cada alimen-to, anotado com A ou B, permitindo abranger as necessidades alimentíciasde cada animal, e sua posição sendo invertida (direita ou esquerda) de umarefeição sobre a outra para evitar uma escolha por lateralização. Destacou-se o primeiro alimento para o qual o animal se dirigia (primeira escolha) e oconsumo final de cada alimento. Os resultados são expressos em % relativade consumo de A ou B. Os resultados foram tratados estatisticamente (TesteChi2 para a primeira escolha e o teste de estudo para a ração de consumo).Só os cães "válidos" recapitulados na tabela 1 mostram que os alimentosrevestidos com o fator de apetência oriundo do exemplo 1 são preferidos naprova pelos cães.TABELA 1
<table>table see original document page 19</column></row><table>
(***): Muito alta significatividade (p < 0,01)
IV-2- Exemplo 10: Exemplo de um fator de apetência incorporado em ali-mentos para cão e gato
A utilização do fator de apetência oriundo do exemplo 1 foi feita"em inclusão" em uma base padrão para alimento cão ou uma base padrãopara alimento gato no decorrer da extrusão à altura 10 % do peso total dabase alimentícia. A extrusão foi feita com o auxílio de um extrudador bipara-fuso co-rotativo Evolum 53 CLEXTRAL (França).
O alimento A-CT era o alimento para gato contendo 10 % do fa-tor de apetência. Foi revestido pela gordura de ave aquecida a 45 0C à alturade 6 % no Forberg tipo RVD 120, a 25 0C. O alimento A-CN era o alimentopara gato contendo 10 % do fator de apetência. Ela estava revestido pelagordura de banha de porco aquecida a 60 0C à altura de 6 % no Forberg tipoRVC 120, a 25 0C. Os alimentos T-CT e T-CN eram os alimentos secos pro-vas sem inclusão de fator de apetência para gato e para cão respectivamen-te, mas revestidos com gordura conforme especificado acima. Uma mesmaquantidade desses alimentos foi utilizada quando de uma segunda série,mas dessa vez com um revestimento externo de um fator de apetência Su-per premium SPF à base de proteínas animais, a 30 0C, no Forberg tipoRVC 120, a 25 0C, em condições equivalentes àquelas do exemplo 9. Oslotes dessa segunda série foram etiqueatdos Alimento A-CT-E, Alimento A-CN-E, Alimento T-CT-E e Alimento T-CN-E.
O sabor dos alimentos assim obtidos foi medido no meio da es-trutura PANELIS - França, em teste experimentall especializado, e segundoum método de teste versus. 2 refeições foram repartidas no dia em vasilhasde 36 cães ou em 2 dias entre 40 gatos. Os testes foram feitos e analisadosnas mesmas condições que aquelas descritas no exemplo 9. Os resultadosrecapitulados na tabela 2 mostram que os alimentos que continham o fatorde apetência oriundo do exemplo 1 foram preferidos nas provas pelos cães epelos gatos.
TABELA 2
<table>table see original document page 20</column></row><table>(***) muito significativa (ρ < 0,01)
(**) Alta significatividade (p < 0,05)
(*) Significatividade (p <0,1)
() não significativo
IV-3- Exemplo 11: Exemplo de um fator de apetência incorporado em ali-mentos para camarão.
O fato de sabor oriundo do exemplo 1 foi incorporado em inclu-são à altura de 3 % em um alimento de tipo comercial da seguinte fórmula:farinha de peixes 40 %, trigo completo 25 %, farinha de trigo modificada 15%, tortas de soja 9,5 %, farinha de camarões 6 %, óleo de peixes 2 %, Ieciti-na de soja 1 %, mistura vitamínica 1 % e mistura mineral 0,5 %. O alimentoobtido (alimento A) por prensagem sobre prensa Hobart (Alemanha) foicomparado a um alimento de fórmula idêntico, mas sem fator de apetência(alimento B = controle).
Os testes se desenrolaram sobre a espécie camarão P. vanameiem fazenda de criação (Brasil) em uma bacia de 1000 m2. O peso médio doscamarões era de 8 g e a densidade era de 20 animais/m2. Os camarões fo-ram alimentados como auxílio de 4 cestos dispostos em pontos precisos nabacia. Cada cesto era separado em duas partes sobre as quais os alimentosA e B ocupavam lugar. A figura 5A ilustra a repartição dos cestos na bacia.Cada alimento foi disposto nos cestos à altura de 4 % da biomassa por dia eisto em duas distribuições repartidas no dia. Os alimentos estavam dispostossobre dois cestos no começo da manhã e à tarde, e os cestos foram retira-dos no fim da manhã e após o meio para quantificação do alimento não inge-rido pelos camarões. As operações foram renovadas todos os dias durante15 dias.
O parâmetro seguinte foi calculado para cada dia de teste: [(Ali-mento A ingerido - Alimento B ingerido)/ Alimento B ingerido]**100. Os resul-tados foram apresentados na figura 5B.
No fim dos 15 dias de teste, o consumo do alimento A, contendoo fator de apetência foi de 23 % mais elevado do que o alimento B sem fatorde apetência. O alimento A contendo o fator de apetência foi significativa-mente preferido ao alimento B (P < 0.05).
V- Exemplo 12: Composição de fatores de sabor
Um fator de apetência foi preparado, misturando-se o produtooriundo do exemplo 1 com um fator de apetência Super Premium à base deproteínas animais. As proporções das misturas foram recapituladas na tabe-la 3. As misturas foram feitas com o auxílio de um misturador dispersor Ultra-turax T50.
TABELA 3
<table>table see original document page 22</column></row><table>
Alimentos para cães foram fabricados por pulverização das mis-turas sobre base de croquetes em Forberg Tipe RVC 120. 24,955 kg de cro-quetes padrão para cão foram colocados a 25 0C no Forberg. 1,654 kg degordura de saindoux aquecida a 60 0C foram pulverizados por bocal sobreos croquetes durante 50 segundos. A mistura foi feita durante 1 minuto. De-pois 831 gramas de fator de apetência aquecido a 30 0C foram pulverizadospor bocal, durante 60 segundos. A mistura foi mantida ainda 1 minuto. Oscroquetes revestidos foram esvaziados e acondicionados em saco para se-rem encaminhados para a estrutura de teste. A prova era o alimento revesti-do como fator de apetência base de carne sozinho que servir à mistura, ori-undo da faixa super premium da sociedade SPF (França) e nas mesmascondições.
O sabor dos alimentos assim obtidos foi avaliado no meio daestrutura PANELIS - França, nas condições descritas no exemplo 9. Os re-sultados recapitulados na tabela 4 mostram que os fatores de sabor constitu-ídos das misturas tornam os alimentos sobre os quais são pulverizados maissaborosos que as provas.TABELA 4
<table>table see original document page 23</column></row><table>
(***): muito alta significatividade (p < 0,01)
(**): alta significatividade (p < 0,05)
(*): significatividade (p < 0,1)
(): não significativo

Claims (26)

1. Fator de apetência fermentado destinado a ser acrescentadoà alimentação animal, caracterizado pelo fato de que compreende o meio defermentação obtido após cultura de pelo menos um lêvedo, esse meio defermentação contendo pelo menos:- umidade (H): de 80 a 96 % em peso aproximadamente;- fração protéica (FP): de 1,5 a 10 % em peso aproximadamente;- matérias graxas (MG): até 10 % em peso aproximadamente;- açúcares (S): de 0,20 a 2,0 % em peso aproximadamente;- cinzas (C): de 0,3 a 8,0 % em peso aproximadamenteno qual essa fração protéica (FP) é desprovida de constituintes de origemanimal.
2. Fator de apetência, de acordo com a reivindicação 1, caracte-rizado pelo fato de que os constituintes dessa fração protéica (FP) são esco-Ihidos dentre proteínas, peptídeos, ácidos aminados, e suas combinações.
3. Fator de apetência, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, ca-racterizado pelo fato de que essa fração protéica (FP) compreende pelo me-nos 90 % em peso aproximadamente de um ou vários ácidos aminados es-colhidos dentre a alanina, a treonina, a lisina, os ácidos aminados sulfura-dos, e serem, de preferência, escolhidos dentre os ácidos aminados sulfurados.
4. Fator de apetência, de acordo com a reivindicação 3, caracte-rizado pelo fato de que essa fração protéica (FP) compreende pelo menos-95 %, de preferência pelo menos 98 %, de preferência ainda pelo menos 99% em peso aproximadamente desse(s) ácido(s) aminado(s).
5. Fator de apetência, de acordo com a reivindicação 3 ou 4, ca-racterizado pelo fato de que esses ácidos aminados sulfurados são escolhi-dos dentre a metionina e a cisteína, e serem, de preferência, metioninas.
6. Fator de apetência, de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que apresenta um pH que vai de 1,6a 3,5 aproximadamente, de preferência um pH que vai de 2,6 a 3,2 aproxi-madamente.
7. Fator de apetência, de acordo com qualquer uma das reivindi-cações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que esse lêvedo é escolhido dentreYarrowia sp., Saccharomyces sp., Candida sp., Kluyveromyces sp., Pichiasp., Debaryomyces sp., Zygosaccharomyces sp.
8. Fator de apetência, de acordo com a reivindicação 7, caracte-rizado pelo fato de que esse lêvedo é escolhido dentre lipolytica, Saccha-rimyces cerevisiae, Candida versalitis, Kluyveromyces lactis, Kluyveromycesfragilis, Pichia pastoris, Debaryomyces harsenii, Zygosaccharomyces rouxii.
9. Fator de apetência, de acordo com a reivindicação 8, caracte-rizado pelo fato de que esse lêvedo é Yarrowia lipolytica.
10. Fator de apetência, de acordo com qualquer uma das reivin-dicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que se apresenta sob a forma lí-quida pronta para o uso.
11. Fator de apetência, de acordo com qualquer uma das reivin-dicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de ser como produto intermediáriono preparo de um fator de apetência fermentado concentrado.
12. Fator de apetência, de acordo com qualquer uma das reivin-dicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de ser aplicado a e/ou incorporadonessa alimentação animal.
13. Fator de apetência, de acordo com a reivindicação 12, carac-terizado pelo fato de ser utilizado em associação com um ou vários outrosfatores de sabor, tais como os fatores de sabor de origem animal e/ou vege-tal.
14. Fator de apetência, de acordo com a reivindicação 12 ou 13,caracterizado pelo fato de ser utilizado à razão de 1 a 10 % em peso apro-ximadamente, de preferência à razão de 2 a 4 % em peso aproximadamen-te.
15. Fator de apetência, de acordo com qualquer uma das reivin-dicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que essa alimentação animal édestinada aos animais de companhia.
16. Fator de apetência fermentado concentrado, caracterizadopelo fato de ser capaz de ser obtido por concentração e/ou desidratação depelo menos um fator de apetência, de acordo com qualquer uma das reivin-dicações 1 a 15.
17. Composição de fatores de sabor, destinada a ser acrescen-tada à alimentação animal, caracterizada pelo fato de que compreende pelomenos um fator de apetência, como definido em qualquer uma das reivindi-cações 1a 16.
18. Processo de preparo de um fator de apetência, como defini-do em qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato deque compreende pelo menos as seguintes etapas:a) pré-cultura de pelo menos um lêvedo em meio de crescimentopadrão, a uma temperatura que vai de 22 a 32 0C aproximadamente, durante-6 a 25 horas aproximadamente;b) inseminação de um meio de fermentação contendo um ouvários ácidos aminados, como auxílio dessa pré-cultura a uma taxa de pelomenos 1.105 células/ml aproximadamente;c) cultura do meio de fermentação inseminado durante 12 a 72horas aproximadamente, a uma temperatura que vai de 20 a 32 0C aproxi-madamente;d) parada da fermentação; ee) recuperação do meio de fermentação final, útil como fator deapetência.
19. Processo, de acordo com a reivindicação 18, caracterizadopelo fato de que o meio de fermentação utilizado na etapa b) compreendeaproximadamente 2 a 10 % em peso, de preferência aproximadamente 3 a 5% em peso, de um ou vários ácidos aminados.
20. Processo, de acordo com a reivindicação 18 ou 19, caracte-rizado pelo fato de que esse(s) ácido(s) aminado(s) é(são) escolhido(s) den-tre a alanina, a treonina, a lisina, os ácidos amainados sulfurados, e serem,de preferência, escolhidos dentre os ácidos aminados sulfurados.
21. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações-18 a 20, caracterizado pelo fato de que a etapa d) é realizada por inativaçãotérmica dos lêvedos.
22. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 18 a 21, caracterizado pelo fato de que, antes da etapa e), esse meio defermentação é livre da biomassa.
23. Processo, de acordo com a reivindicação 22, caracterizadopelo fato de que as etapas d) e e) são realizadas simultaneamente, de prefe-rência, por filtragem esterilizante.
24. Processo de melhoria do sabor da alimentação animal, ca-racterizado pelo fato de que compreende o acréscimo de pelo menos umfator de apetência, como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 16, ou de pelo menos uma composição, como definida na reivindicação 17, aessa alimentação animal.
25. Utilização de pelo menos um lêvedo, caracterizada pelo fatode ser para preparar um fator de apetência, como definido em qualquer umadas reivindicações 1 a 16.
26. Utilização, de acordo com a reivindicação 25, caracterizadapelo fato de que esse lêvedo é Yarrowia lipolytica.
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