BRPI0614587A2 - métodos e composições para suavização de tecidos bucais e nasais - Google Patents

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Jenny Elizabeth Bermin
Kristofer Tonstrom
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Abstract

MéTODOS E COMPOSIçõES PARA SUAVIZAçãO DE TECIDOS BUCAIS E NASAIS. A presente invenção refere-se ao uso de um agente de estímulo à salivação no preparo de um medicamento para suavização de tecidos bucais e/ou nasais irritados. São apresentadas, também, composições compreendendo um agente de estímulo à salivação e um agente de resfriamento. O uso e as composições aqui apresentados proporcionam suavização e alívio otimizados a tecidos bucais e/ou nasais irritados.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTODOS ECOMPOSIÇÕES PARA SUAVIZAÇÃO DE TECIDOS BUCAIS E NASAIS"
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se ao uso de agente de estímulo àsalivação para o preparo de um medicamento para suavização de tecidosbucais e/ou nasais irritados.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Existem muitos exemplos de medicamentos criados para suavi-zar tecidos bucais e nasais irritados. Esses medicamentos tipicamente sebaseiam em um ingrediente farmaceuticamente ativo, como a benzocaína,que é um anestésico local. Esses ingredientes, embora sejam de maneirageral bem-sucedidos, às vezes não são capazes de suavizar de maneiraeficaz os tecidos nasais e a região nasofaríngea. Além disso, os efeitos dosingredientes farmaceuticamente ativos desse tipo são, às vezes, considera-dos pelos consumidores como mais do que seria necessário para a obten-ção dos resultados desejados. Existe a necessidade por medicamentos queproporcionem um efeito de suavização de maneira moderada.
A suavização de tecidos bucais e nasais irritados pode ocorrermediante o aumento da hidratação dos tecidos. No entanto, muitos ingredi-entes adequados ao aumento da hidratação dos tecidos bucais e nasais a-presentam desvantagens observáveis. Por exemplo, o ácido cítrico é capazde aumentar a salivação bucal em redor da área da língua, porém não é ca-paz de otimizar a hidratação na totalidade da cavidade bucal, e não é capazde modular a hidratação nasal. Isso tende a impedir que o ácido cítrico sejacapaz de proporcionar um efeito suavizante observável na área nasofarín-gea. Além disso, os teores de ácido cítrico que são capazes de produzir be-nefícios perceptíveis em redor da língua podem apresentar um gosto ácidoou adstringente e podem, também, causar um impacto negativo sobre a es-tabilidade do produto, devido à alta higroscopicidade do ácido cítrico.
Existe uma necessidade pela obtenção de medicamentos quesejam bem-sucedidos na suavização de tecidos bucais e/ou nasais irritados,sem a associação de características estéticas negativas e/ou problemas deestabilidade do produto.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
A presente invenção apresenta composições de medicamentoque suavizam de maneira eficaz tecidos bucais e/ou nasais irritados. Osmedicamentos da presente invenção incorporam um agente de estímulo àsalivação que modula as secreções bucais e/ou nasais, proporcionando alí-vio aos tecidos bucais e/ou nasais de um consumidor. A invenção apresentao uso de um agente de estímulo à salivação de acordo com a Fórmula (I):
<formula>formula see original document page 3</formula>
em que R1 representa n-alquila C1-C2, R2 é 2-metil-1-propila, eR3 é hidrogênio, ou R2 e R3 são, juntos, uma porção tendo a fórmula -(CH2)n-em que n é 4 ou 5, ou misturas dos mesmos, no preparo de um medica-mento para suavização de tecidos bucais e/ou nasais irritados, mediante amodulação das secreções bucais e/ou nasais. A invenção apresenta, ainda,uma composição para a modulação das secreções bucais e/ou nasais,compreendendo:
a) um agente de estímulo à salivação de acordo com a Fórmula (I):
<formula>formula see original document page 3</formula>
em que R1 representa n-alquila C1-C2, R2 é 2-metil-1-propila, eR3 é hidrogênio, ou R2 e R3 são, juntos, uma porção tendo a fórmula -(CH2)n-em que n é 4 ou 5, ou misturas dos mesmos; e
b) um agente de resfriamento compreendendo mentol, óleo dehortelã, p-mentano-3-carboxamidas N-substituídas, carboxamidas acíclicasterciárias e secundárias, 3-1-mentóxi propano-1,2-diol, glutarato de mono-mentila e combinações dos mesmos.DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
Exceto onde especificado em contrário na presente invenção,todas as porcentagens são porcentagens em peso.
Exceto onde especificado em contrário na presente invenção,todas as medições são feitas a 25°C.
A presente invenção apresenta o uso de um agente de estímuloà salivação no preparo de um medicamento para suavização de tecidos bu-cais e/ou nasais irritados, mediante a modulação das secreções bucais e/ounasais. Para uso na presente invenção, o termo "bucal" inclui a cavidadebucal, a língua e a garganta, enquanto "nasal" inclui o nariz, a cavidade na-sal e a nasofaringe. Para uso na presente invenção, o termo "suavizar" incluirelaxar, hidratar, aliviar, reduzir a dor e similares. De preferência, o medica-mento suaviza tecidos bucais e nasais irritados, mediante a modulação dassecreções bucais e nasais. O termo "secreção bucal e nasal" inclui saliva-ção, hidratação e secreção mucosa, de preferência na passagem nasal, noscornetos nasais, na faringe, na nasofaringe, na cavidade bucal, no palatomole e na língua.
O agente de estímulo à salivação da presente invenção com-preende um material de acordo com a Fórmula (I)^
R3 é hidrogênio, ou R2 e R3 são, juntos, uma porção tendo a fórmula -(CH2)n-em que η é 4 ou 5, ou misturas dos mesmos. De preferência, o agente deestímulo à salivação compreende um material em que R2 é 2-metil-1-propilae R3 é hidrogênio sendo que, com mais preferência, Ri é n-alquila C1, R2 é2-metil-1-propila e R3 é hidrogênio. Com mais preferência, o agente de estí-mulo à salivação compreende transpelitorina, uma substância química quetem uma estrutura de acordo com a Fórmula (II):
<formula>formula see original document page 3</formula>
em que R1 representa n-alquila C1-C2, R2 é 2-metil-1-propila, e<formula>formula see original document page 5</formula>
Os métodos para fabricação dos agentes de estímulo à saliva-çãó, adequados ao uso na presente invenção, são descritos emUS2004/0241312 A1 e EP1520850A2.
Sem se ater à teoria, acredita-se ter descoberto, surpreenden-temente, que os agentes de estímulo à salivação da presente invenção sua-vizam e aliviam os tecidos bucais e/ou nasais irritados, quando aplicadosaos mesmos. Acredita-se que esse efeito esteja associado à ação dos agen-tes de estímulo à salivação modulando das secreções bucais e/ou nasais,ainda que sem afetar as características estéticas ou a estabilidade do medi-camento.
Além disso, os agentes de estímulo à salivação conforme descri-tos na presente invenção oferecem hidratação duradoura otimizada nos te-cidos bucais e/ou nasais, em comparação aos ácidos orgânicos, como ácidocítrico. Sem se ater à teoria, acredita-se que isso se deva a dois fatores. Naprimeira instância, acredita-se que a natureza lipofílica dos agentes de estí-mulo à salivação da presente invenção faz com que os compostos possamaderir aos tecidos mucosos presentes nos tecidos bucais e nasais. Essaaderência permite o estímulo continuado das secreções bucais e/ou nasais,especialmente nos casos em que as próprias secreções podem remover oagente de estímulo à salivação, por exemplo como é o caso de ácidos orgâ-nicos hidrofílicos, como o ácido cítrico. Além disso, acredita-se que os agen-tes de estímulo à salivação da presente invenção realmente estimulem assecreções bucais e/ou nasais mediante estímulo aos nervos, em vez de me-diante pressão osmótica, como é o caso com agentes de estímulo à saliva-ção tradicionais. Sem se ater à teoria, acredita-se que os agentes de estímu-lo à salivação da presente invenção estimulam a secreção nos tecidos bu-cais e/ou nasais por meio de processos secundários transduzidos por inte-ração dos nervos trigêmeo e parassimpáticos. Portanto, os agentes de estí-mulo à salivação da presente invenção só são percebidos na cavidade bucalno ponto em que são ingeridos, mas a combinação de sua natureza Iipoffli-ca, que permite maior tempo de permanência, e da rota estimulatória, permi-te um estímulo prolongado à secreção tanto dos tecidos bucais como na-sais, gerando uma hidratação e uma suavização otimizadas dos tecidos bu-cais e nasais. Isto em comparação com agentes de estímulo à salivaçãotradicionais, que somente estimulam a secreção bucal, e não geram alívio esuavização nos tecidos nasais.
De preferência, os medicamentos compreendem de cerca de0,01% a cerca de 5%, de preferência de cerca de 0,01% a cerca de 2%,com mais preferência de cerca de 0,01% a cerca de 1,5% e, com mais pre-ferência ainda, de cerca de 0,02% a cerca de 1,0%, em peso do medica-mento, de agente de estímulo à salivação.
O medicamento da presente invenção pode estar sob qualquerforma adequada, inclusive confeitos, goma para mascar, pastilhas para gar-ganta e para tosse, xarope para tosse e similares. De preferência, o medi-camento está sob a forma de um confeito. As formas de confeito adequadasincluem balas cozidas duras, balas cozidas moles, gomas para mascar, ba-las à base de goma, confeitos com recheio central, ou pirulitos. As composi-ções de confeitaria da presente invenção assumem, de preferência, a formade uma bala cozida dura.
As composições da presente invenção estão, de preferência,sob a forma de uma bala cozida dura ou de um confeito à base de goma. Asbalas cozidas duras são composições à base de açúcar ou de substituto deaçúcar, em que a base é transformada em uma massa de bala mediantecozimento e, subseqüentemente, formada em uma pastilha e deixada resfri-ar. Uma vez resfriada, a massa de bala forma uma matriz vítrea que contém,em seu interior, o agente de estímulo à salivação. Uma vez formadas, asbalas cozidas duras têm, de preferência, um nível de água de cerca de 0,1%a cerca de 4%, em peso da composição. Os confeitos à base de goma sãocomposições entre macias e semi-sólidas, à base de açúcar ou de substitutode açúcar, em que um agente gelificante adequado é cozido com o açúcarou substituto de açúcar e com água, de modo a se obter a consistência cor-reta, sendo ou depositado em moldes ou extrudado em cordão contínuo e,então, cortado.
Uma base de açúcar adequada para uma bala dura compreendede cerca de 30% a cerca de 85% de xarope de glicose, e de cerca de 15% acerca de 70% de sacarose. Alternativamente, pode ser usada uma base i-senta de açúcar para a cápsula. As bases isentas de açúcar adequadas in-cluem adoçantes a granel como isomalte, maltitol, sorbitol e xilitol. O isomal-te e o maltitol são preferenciais como bases isentas de açúcar a granel. Oxilitol é preferencial como base auxiliar, estando de preferência presente embalas isentas de açúcar em um teor de cerca de 0,1% a cerca de 5%.
Outras formas preferenciais do medicamento da presente inven-ção são pastilhas para tosse e xaropes para tosse. As pastilhas para tossesão composições sólidas ou semi-sólidas à base de açúcar, de preferênciasob a forma de balas cozidas duras e/ou balas de goma. Uma pastilha paratosse adequada compreende de cerca de 30% a cerca de 50% de xarope deglicose, e de cerca de 15% a cerca de 75% de sacarose. As pastilhas paratosse podem compreender, ainda mel, derivados de mel e/ou sabores demel, ou ainda ervas com propriedades Ienitivas em concentrações de cercade 0,05% a 10%, de preferência de 0,1 % a 5%.
Os xaropes para tosse são composições líquidas à base de açú-car compreendendo, ainda, ingredientes ativos adicionais, como guaifenesi-na. Os xaropes para tosse compreendem de cerca de 25% a cerca de 65%de sacarose. Adicionalmente, de cerca de 30% a cerca de 45% de xaropede glicose podem estar compreendidos, ainda, na formulação de xaropespara tosse.
O medicamento da presente invenção pode compreender, ain-da, uma composição para resfriamento e/ou uma composição para aqueci-mento. As composições para resfriamento e/ou para aquecimento podemestar presentes no medicamento separadamente ou ao mesmo tempo.
Quando usadas ao mesmo tempo, as composições para resfriamento e paraaquecimento estão, de preferência, situadas em regiões separadas e distin-tas no interior do medicamento e estão, de preferência, adaptadas para pro-porcionar perfis de liberação seqüencial. Para uso na presente invenção, otermo "adaptadas para proporcionar perfis de liberação seqüencial" significaque as composições são quimicamente e/ou fisicamente modificadas, emrelação a uma mistura homogênea das composições. Deve-se compreenderque muitos desses medicamentos irão liberar o agente de aquecimento oude resfriamento durante o período de ingestão do produto, e que pode haveralguma percepção simultânea do agente de aquecimento e do agente deresfriamento.
Um componente essencial da composição de resfriamento é umagente de resfriamento fisiológico. Os teores adequados do agente de res-friamento são de cerca de 0,001 a cerca de 10%, de preferência de cerca de0,01 a cerca de 5%, com mais preferência de cerca de 0,01 a cerca de 2%e, com mais preferência ainda, de cerca de 0,01 a cerca de 0,5%, em pesodo medicamento. Um teste para os agentes de resfriamento é descrito emGB-A-1.452.291, publicado em 13 de outubro de 1976.
Os agentes de resfriamento fisiológicos adequados são descri-tos em W097/06695. São preferenciais, para uso na presente invenção, osagentes de resfriamento fisiológicos selecionados do grupo consistindo emmentol, óleo de hortelã, p-mentano-3-carboxamidas N-substituídas, carbo-xamidas acíclicas terciárias e secundárias, 3-1-mentóxi propano-1,2-diol,glutarato de monomentila e combinações dos mesmos. As carboxamidas,que se descobriu serem mais úteis são aquelas descritas na patente U.S. N04.136.163, concedida em 23 de janeiro de 1979 a Watson et al., e na paten-te U.S. N0 4.230.688, concedida em 28 de outubro de 1980 a Rowsell et al.
As carboxamidas na patente U.S. N0 4.136.163 são p-mentano-3-carboxamidas N-substituídas, como N-etil-p-mentano-3-carboxamida, dispo-nível comercialmente sob o nome WS-3 junto à Wilkinson Sword. As carbo-xamidas da patente U.S. N0 4.230.688 são determinadas carboxamidas ací-clicas terciárias e secundárias, como trimetil isopropil butanamida, disponívelcomercialmente sob o nome WS-23 junto à Wilkinson Sword. São mais pre-ferenciais para uso na presente invenção o glutarato de monomentila, N-etil-p-mentano-3-carboxamida, trimetil isopropil butanamida e combinações dosmesmos e, com mais preferência ainda, glutarato de monomentila, disponí-vel comercialmente sob o nome Ultracool 2 junto à IFF (Holanda). O restanteda composição de resfriamento pode consistir em um veículo adequado,como água, propileno glicol ou um adoçante a granel, descrito abaixo commais detalhes. A composição de resfriamento pode compreender, ainda, umagente de aquecimento conforme descrito na presente invenção, desde queo efeito predominante seja de resfriamento.
Os medicamentos da presente invenção podem compreender,ainda, uma composição para aquecimento. Um componente essencial dacomposição de aquecimento é um agente de aquecimento fisiológico. Osteores adequados do agente de aquecimento são de cerca de 0,001 a cercade 10%, de preferência de cerca de 0,005 a cerca de 5%, com mais prefe-rência de cerca de 0,01 a cerca de 1% e, com mais preferência ainda, decerca de 0,01 a cerca de 0,5%, em peso da pastilha para a garganta.
Os agentes de aquecimento fisiológicos podem ser testadosmediante o uso de uma modificação do teste para agentes de resfriamentoacima descrito, sendo o dito teste modificado de modo a se usar álcool ben-zílico em vez de mentol como a amostra de referência. Os agentes de aque-cimento fisiológicos preferenciais são aqueles selecionados do grupo consis-tindo em éter n-butílico de álcool vanilílico, éter n-propílico de álcool vanilíli-co, éter isopropílico de álcool vanilílico, éter isobutílico de álcool vanilílico,éter n-amínico de álcool vanilílico, éter isoamílico de álcool vanilílico, éter n-hexílico de álcool vanilílico, éter metílico de álcool vanilílico, éter etílico deálcool vanilílico, gingerol, sogaol, paradol, zingerona, capsaicina, diidrocap-saicina, nordiidrocapsaicina, homocapsaicina, homodiidrocapsaicina, etanol,álcool isopropílico, álcool isoamílico, álcool benzílico, clorofórmio, eugenol,óleo de canela, aldeído cinâmico, fosfato e derivados desses itens, bem co-mo misturas dos mesmos. Os derivados de fosfato mencionados são aque-Ies descritos em WO 97/02273. Um exemplo comercial de um agente deaquecimento adequado para uso na presente invenção é o Optaheat (Sy-mrise, Alemanha). O restante da composição de aquecimento pode consistirem um veículo adequado, como água, propileno glicol ou um adoçante agranel, descrito abaixo com mais detalhes. A composição de aquecimentopode compreender, ainda, um agente de resfriamento conforme descrito napresente invenção, desde que o efeito predominante seja de aquecimento.
Os medicamentos da presente invenção podem, também, incluirum agente flavorizante. Para uso na presente invenção, o termo "agenteflavorizante" indica as essências de sabor, e seus ingredientes sintéticosequivalentes, que são adicionadas à composição flavorizante com o propósi-to principal de conferir sabor ao produto de confeitaria. Isso exclui os agen-tes de aquecimento e de resfriamento descritos acima. Os agentes flavori-zantes bem-conhecidos na técnica de confeitaria podem ser adicionados àscomposições flavorizantes da presente invenção. Esses agentes flavorizan-tes podem ser escolhidos entre líquidos flavorizantes sintéticos e/ou óleosderivados das folhas, flores, frutas e outra partes de plantas, e combinaçõesdos mesmos. Os líquidos flavorizantes representativos são: sabores artifici-ais, naturais ou sintéticos de frutas, como óleos de eucalipto, limão, laranja,banana, uva, lima, abricó e toronja, essências de frutas, inclusive maçã, mo-rango, cereja, laranja e abacaxi, entre outros, sabores derivados de grãos enozes, como café, cacau, cola, amendoim e amêndoa, etc., e sabores deri-vados de raízes, como alcaçuz ou gengibre. A quantidade de agente flavori-zante utilizada é, normalmente, uma questão de preferência, sujeita a fato-res como tipo de sabor, tipo base e intensidade desejada. Em geral, quanti-dades de até cerca de 4%, em peso, podem ser usadas, sendo preferenciaisas quantidades na faixa de cerca de 0,1 % a cerca de 1 %.
Os medicamentos da presente invenção podem compreender,ainda, outros ingredientes ativos como anestésicos locais, antitussivos, des-congestionantes e similares. Os medicamentos podem, também, compreen-der agentes de ajuste de pH e tampões, de modo a controlar o pH e, conse-qüentemente, a estabilidade do medicamento. Outros ingredientes opcionaisincluem ácidos orgânicos, inclusive os ácidos cítrico, ascórbico, málico etartárico, ou misturas dos mesmos. Nos casos em que o medicamento estásob a forma de um xarope à base de água, o medicamento pode compreen-der, ainda agentes espessantes que conferem maior viscosidade à formula-ção líquida.
A presente invenção apresenta, ainda, uma composição para amodulação das secreções bucais e/ou nasais, compreendendo:
a) um agente de estímulo à salivação de acordo com a Fórmula (I):
<formula>formula see original document page 11</formula>
em que Ri representa n-alquila C1-C2, R2 é 2-metil-1-propila, eR3 é hidrogênio, ou R2 e R3 são, juntos, uma porção tendo a fórmula -(CH2)n-em que η é 4 ou 5, ou misturas dos mesmos; e
b) um agente de resfriamento compreendendo mentol, óleo dehortelã, p-mentano-3-carboxamidas N-substituídas, carboxamidas acíclicasterciárias e secundárias, 3-1-mentóxi propano-1,2-diol, glutarato de mono-mentila e combinações dos mesmos.
Sem se ater à teoria, acredita-se que as composições da pre-sente invenção proporcionem suavização otimizada dos tecidos bucais e/ounasais, mediante uma ação sinérgica de modulação das secreções bucaise/ou nasais e de sensação otimizada de resfriamento e suavização, associ-ada ao agente de resfriamento. Os dois ingredientes agem em conjunto pararesultar em uma composição otimizada, que suaviza e alivia tecidos bucaise/ou nasais irritados.
De preferência, a composição compreende um agente de estí-mulo à salivação compreendendo transpelitorina. De preferência, as compo-sições compreendem de cerca de 0,01% a cerca de 5%, de preferência decerca de 0,01% a cerca de 2%, com mais preferência de cerca de 0,01% acerca de 1,5% e, com mais preferência ainda, de cerca de 0,02% a cerca de1,0%, em peso da composição, de agente de estímulo à salivação.
Os teores adequados do agente de resfriamento são de cercade 0,001 a cerca de 10%, de preferência de cerca de 0,01 a cerca de 5%,com mais preferência de cerca de 0,01 a cerca de 2% e, com mais prefe-rência ainda, de cerca de 0,01 a cerca de 0,5%, em peso da composição. Oagente de resfriamento compreende, de preferência, glutarato de monomen-tila.
Os exemplos a seguir são apresentados para ilustrar as compo-sições e os usos de acordo com a presente invenção. No entanto, a inven-ção não se limita a estes exemplos.
BALA COZIDA DURA ISENTA DE AÇÚCAREXEMPLO 1
1. PREPARO DAS PRÉ-MISTURAS
<table>table see original document page 12</column></row><table>
Combinar os ingredientes acima mencionados, aquecendo senecessário até um máximo de 20°C, e mexer até que se obtenha total ho-mogeneidade.
B) SOLUÇÃO DE ACESSULFAME-K/ CORANTE
<table>table see original document page 12</column></row><table>
Adicionar o acessulfame-K e o ingrediente corante à água, emisturar até que se obtenha homogeneidade.<table>table see original document page 13</column></row><table>
O xilitol é dissolvido em água e misturado até que se obtenhahomogeneidade.
2. PROCESSO DE PRODUÇÃO
O isomalte líquido (93,7%) e a solução de xilitol (3,8%) são pe-sados e adicionados ao cozedor. A mistura é cozida a 148°C, com aplicaçãode um vácuo mínimo de -92 kPa (-0,92 bar) após o cozimento. À base debala quente, são adicionados os seguintes ingredientes, em peso da com-posição: solução de acessulfame-K/corante (0,4%), ácido cítrico anidro(1,2%), ácido ascórbico (0,6%), pré-mistura de medicamento (0,4%), aspar-tame (0,05%) e sabores (2%).
A massa de bala medicada/colorida é, então, transferida para aesteira de resfriamento para resfriar. Uma película delgada de Trennwax éusada para assegurar a separação da massa e da esteira de resfriamento. Amassa é transferida através de um formador de lote, formador de cordão eequipamento de punção para formar pastilhas. É usado talco para evitar quea massa/pastilha fique aderida ao equipamento de formação. As pastilhassão resfriadas na esteira de resfriamento, passando por um túnel de resfri-amento para atingir sua consistência final para embalagem.
BALA COZIDA DURA À BASE DE AÇÚCAR
EXEMPLO 2 <table>table see original document page 13</column></row><table><table>table see original document page 14</column></row><table>
Combinar os ingredientes da pré-mistura de medicamento, a-quecendo se necessário até um máximo de 20°C, e mexer até que se obte-nha total homogeneidade.
B) SOLUÇÃO DE CORANTE
<table>table see original document page 14</column></row><table>
Adicionar à água os ingredientes corantes, sob agitação e àtemperatura ambiente, e mexer até que se obtenha a dissolução completa.
2. PROCESSO DE PRODUÇÃO
A água (16,1%), a sacarose (48,4%), a glicose líquida (36,3%) eum agente antiespumante são pesados e adicionados ao cozedor. A misturaé cozida a 148°C, com aplicação de um vácuo mínimo de -92 kPa (-0,92bar) após o cozimento. À base de bala quente, são adicionados os seguin-tes ingredientes (por 100 kg de massa de bala) solução de β-caroteno(0,1%), ácido cítrico anidro (1,2%), ácido ascórbico (0,6%), pré-mistura demedicamento (0,3%) e sabor (2%).
A massa de bala medicada/colorida é, então, transferida para aesteira de resfriamento para resfriar. Uma película delgada de Trennwax éusada para assegurar a separação da massa e da esteira de resfriamento. Amassa é transferida através de um formador de lote, formador de cordão eequipamento de punção para formar pastilhas. É usado talco para evitar quea massa/pastilha fique aderida ao equipamento de formação. As pastilhassão resfriadas na esteira de resfriamento, passando por um túnel de resfri-amento para atingir sua consistência final para embalagem.
BALA DE GOMA À BASE DE GELATINA
A) BASE DE GELATINA COZIDA:<table>table see original document page 15</column></row><table>
Pré-misturar a água, a gelatina e a gordura vegetal em um reci-piente para pré-mistura. Adicionar açúcar e xarope de glicose até que seobtenha homogeneidade. Cozinhar a mistura mediante o uso de um çozedorcom jato de vapor a uma temperatura de 120 a 130°C e sob vácuo de 320kPa (3,2 bar) a 380 kPa (3,8 bar). Dispensar a base de gelatina cozida emum recipiente para acabamento, mantendo-a sob uma temperatura de 70 a80°C.
<table>table see original document page 15</column></row><table>
Adicionar à base de gelatina cozida, sob uma temperatura de 70a 80°C, o sabor, o concentrado de suco de fruta, o ácido cítrico e o corante.Misturar até que se obtenha total homogeneidade. Transferir para a linha depreenchimento e depositar em bandejas de amido pré-moldado.
Deixar as balas de goma para curar nos moldes de amido du-rante 24 horas, a 25°C, até que se tenham gelificado ou, para obter umaconsistência mais firme, deixar as balas de goma para curar durante um pe-ríodo mais longo.
Uma vez terminada a cura, desmoldar as balas de goma e sepa-rar do amido. Polir as balas de goma com cera vegetal em um tambor pararevestimento, para a obtenção de um acabamento liso.
1. PREPARO DE PRÉ-MISTURAS
A) PRÉ-MISTURA DE MEDICAMENTO
<table>table see original document page 16</column></row><table>
Combinar os ingredientes da pré-mistura de medicamento, a-10 quecendo se necessário até um máximo de 20°C, e mexer até que se obte-nha total homogeneidade.
B) SOLUÇÃO DE CORANTE
<table>table see original document page 16</column></row><table>
Adicionar à água os ingredientes corantes, sob agitação e àtemperatura ambiente, e mexer até que se obtenha a dissolução completa.
2. PROCESSO DE PRODUÇÃO
A água (16,1%), a sacarose (48,4%), a glicose líquida (36,3%) eum agente anti-espumante são pesados e adicionados ao cozedor. A mistu-ra é cozida a 148°C, com aplicação de um vácuo mínimo de -92 kPa (-0,92bar) após o cozimento. À base de bala quente, são adicionados os seguin-tes ingredientes (por 100 kg de massa de bala) solução corante verde-clara(0,1%), ácido cítrico (0,8%), ácido málico (0,4%), pré-mistura de medica-mento (0,5%) e sabor (2,0%).A massa de bala medicada/colorida é, então, transferida para aesteira de resfriamento para resfriar. Uma película delgada de Trennwax éusada para assegurar a separação da massa e da esteira de resfriamento. Amassa é transferida através de um formador de lote, formador de cordão eequipamento de punção para formar pastilhas. É usado talco para evitar quea massa/pastilha fique aderida ao equipamento de formação. As pastilhassão resfriadas na esteira de resfriamento, passando por um túnel de resfri-amento para atingir sua consistência final para embalagem.
EXEMPLO 5
PASTILHA PARA TOSSE
<table>table see original document page 17</column></row><table><table>table see original document page 18</column></row><table>

Claims (10)

1. Uso de um agente de estímulo à salivação, de acordo com aFórmula (I): <formula>formula see original document page 19</formula> em que R1 representa n-alquila C1-C2, R2 é 2-metiM-propila, eR3 é hidrogênio, ou R2 e R3 são, juntos, uma porção tendo a fórmula -(CH2)n-em que η é 4 ou 5, ou misturas dos mesmos, no preparo de um medica-mento para suavização de tecidos bucais e/ou nasais irritados, mediante amodulação das secreções bucais e/ou nasais.
2. Uso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado em que oagente de estímulo à salivação compreende transpelitorina.
3. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações anterio-res, em que o medicamento compreende de 0,01% a 5%, de preferência de-0,01% a 2%, com mais preferência de 0,01% a 1,5% e, com mais preferên-cia ainda, de 0,02% a 1,0%, em peso do medicamento de agente de estímu-lo à salivação.
4. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações anterio-res, em que o medicamento está sob a forma de um confeito, de preferênciauma bala cozida dura.
5. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações anterio-res, em que o medicamento compreende, ainda, glutarato de monomentila.
6. Composição, destinada à modulação das secreções bucaise/ou nasais, compreendendo:a) um agente de estímulo à salivação de acordo com a Fórmula (I):<formula>formula see original document page 20</formula> em que R1 representa n-alquila C1-C2, R2 é 2-metiM-propila, eR3 é hidrogênio, ou R2 e R3 são, juntos, uma porção tendo a fórmula -(CH2)n-em que η é 4 ou 5, ou misturas dos mesmos; eb) um agente de resfriamento compreendendo mentol, óleo dehortelã, p-mentano-3-carboxamidas N-substituídas, carboxamidas acíclicasterciárias e secundárias, 3-1-mentóxi propano-1,2-diol, glutarato de mono-mentila e combinações dos mesmos.
7. Composição, de acordo com a reivindicação 6, em que acomposição compreenderde 0,001% a 10% de agente de resfriamento.
8. Composição, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, em que oagente de resfriamento compreende glutarato de monomentila.
9. Composição, de acordo com qualquer das reivindicações de 6a 8, em que a composição compreende de 0,01% a 5%, de preferência de-0,01% a 2%, com mais preferência de 0,01% a 1,5% e, com mais preferên-cia ainda, de 0,02% a 1,0% de agente de estímulo à salivação.
10. Composição, de acordo com qualquer das reivindicações de-7 a 9, em que o agente de estímulo à salivação compreende transpelitorina.
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