BRPI0613781B1 - entidade eletrônica do tipo documento ou análogo e processo para prover segurança ativa à mesma - Google Patents

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Abstract

dispositivo eletrônico de interferência adaptado para ser acoplado magneticamente com um elemento indutivo de uma estação externa de comunicação sem contato, entidade eletrônica do tipo documento ou análogo e processo de segurança. o dispositivo eletrônico de interferência é adaptado para ser acoplado magneticamente com um elemento indutivo (l3) de uma estação externa de comunicação sem contato (lec). o dispositivo de interferência compreende meios de interferência (db) ativos próprios, em resposta ao campo magnético irradiado pela estação externa de comunicação externa (lec), para gerar uma modulação de carga suscetível de provocar uma colisão com a modulação de carga gerada pelo dispositivo eletrônico sem contato (csc) quando esse último é disposto em relação ao dito dispositivo eletrônico de interferência de acordo com uma relação escolhida, a dita colisão assim provocada tornando inoperante a troca de informações entre a estação externa de comunicação sem contato (lec) e o dispositivo eletrônico sem contato (csc).

Description

(54) Título: ENTIDADE ELETRÔNICA DO TIPO DOCUMENTO OU ANÁLOGO E PROCESSO PARA PROVER SEGURANÇA ATIVA À MESMA (51) Int.CI.: G06K 19/073; H04K 3/00 (30) Prioridade Unionista: 18/07/2005 FR 0507610 (73) Titular(es): OBERTHUR CARD SYSTEMS SA (72) Inventor(es): DAN SERBANESCU
1/14 “ENTIDADE ELETRÔNICA DO TIPO DOCUMENTO OU ANÁLOGO E PROCESSO PARA PROVER SEGURANÇA ATIVA À MESMA” [0001] A presente invenção se refere à segurança ativa do funcionamento de um dispositivo eletrônico sem contato adaptado notadamente à tecnologia de comunicação sem contato tal como aquela descrita na norma ISO 14443.
[0002] Ela se refere também a uma entidade eletrônica que compreende um dispositivo eletrônico sem contato a integrar em um suporte, tal como um passaporte, carteira de motorista ou, mais geralmente, um documento de identidade que um portador pode ser levado a apresentar por ocasião dos controles de identidades.
[0003] Ela também se refere a um documento constituído por duas partes formadas cada uma delas por um cartão de acordo com a norma ISO 7816 e ligadas uma com a outra de maneira flexível por um de seus lados.
[0004] Ela também encontra uma aplicação no âmbito de um porta-documento que contém pelo menos um cartão sem contato.
[0005] Ela se refere por outro lado a um processo que impede a comunicação (escrita e/ou leitura) fraudulenta entre uma estação externa de comunicação sem contato e um dispositivo eletrônico sem contato.
[0006] Ela encontra uma aplicação tanto na tecnologia de comunicação sem contato quanto na tecnologia dual ou híbrida, na qual o dispositivo eletrônico sem contato compreende por outro lado uma interface de comunicação com contato. [0007] Já foi proposto integrar a um documento de segurança, que compreende na prática dados impressos destinados a permitir um controle de identidade, um dispositivo eletrônico sem contato, por exemplo um circuito integrado com microprocessador destinado a se comunicar com o exterior com o auxílio de uma antena, de maneira a permitir uma troca de informações sem contato entre esse documento e uma estação externa de comunicação sem contato. Tipicamente, a troca de dados é realizada por iniciativa da estação de comunicação (a estação envia comandos aos quais o dispositivo eletrônico sem contato responde).
[0008] Um tal documento de segurança permite trocar dados mãos ricos em
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2/14 informações do que caracteres impressos, ou mesmo uma foto, tais como dados biométricos e, se for o caso, verificar a compatibilidade entre os dados impressos e os dados estocados, de modo a detectar qualquer tentativa de corrupção dos dados impressos.
[0009] No entanto, esse princípio de leitura sem contato dos dados contidos no circuito integrado esbarra com a reticência bem compreensível de que esses dados possam ser lidos sem o conhecimento do portador, por sistemas que podem ser não autorizados.
[0010] De uma maneira geral, os cartões sem contato que funcionam por acoplamento magnético (norma ISO 14443 ou outras) não são invulneráveis às ações fraudulentas de intrusão, chamadas ainda skimming em inglês.
[0011] É portanto desejável impedir por ações físicas a ativação do cartão e a comunicação livre com uma estação. De fato, a comunicação com uma estação externa deve ocorrer unicamente com o conhecimento do portador e a ação voluntária desse último. É conveniente portanto introduzir medidas de tipo contramedida, chamadas ainda anti-skimming, que permitem evitar a leitura fraudulenta do conteúdo do cartão.
[0012] Uma tal contramedida é útil no domínio dos passaportes com dados de identificação e dados biométricos legíveis por procedimentos magnéticos sem contato.
[0013] Uma tal contramedida de proteção de encontro às intrusões distantes é também desejável no âmbito de cartões sem contato que, colocados por exemplo dentro de uma carteira, não devem poder ser lidos à distância e só se comunicarem quando eles são extraídos por seu portador tendo em vista de serem lidos.
[0014] Já são conhecidas várias tecnologias que oferecem uma certa proteção física por meios passivos.
[0015] Uma primeira tecnologia consiste em oferecer uma blindagem total de tipo caixa Faraday. De acordo com essa tecnologia, guarda-se o documento ou o cartão sem contato dentro de um estojo condutor que forma caixa Faraday que impede qualquer comunicação entre o cartão e a estação. Para permitir a comunicação, o
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3/14 portador deve extrair o documento de seu estojo e apresentá-lo na estação. O procedimento é eficaz mas o conjunto é relativamente volumoso, submetido ao desgaste e incômodo na utilização.
[0016] Uma segunda tecnologia consiste na modificação da parte do acoplamento magnético acrescentando para isso ao mesmo elementos metálicos móveis que perturbam bastante o campo da estação por tela magnética e pelo desacordo do circuito oscilante. Essa segunda tecnologia é descrita notadamente nos documentos WO 2005/45754, US 6,111,506 e US 6,108,636. Na prática, para permitir a comunicação, o portador afasta o cartão sem contato da tela ou do enrolamento perturbador, por exemplo abrindo para isso o passaporte.
[0017] No entanto, se a estação é mais potente ou o fechamento do documento não é completo, a contramedida é insuficiente pois é impossível assegurar uma proteção suficiente que permite tornar inoperante a comunicação entre o cartão sem contato e a estação.
[0018] Uma terceira tecnologia consiste em realizar um desacordo controlado do circuito oscilante do cartão sem contato. Essa terceira tecnologia, descritas notadamente na patente US 6,586,660, consiste em utilizar um cartão sem contato do qual o circuito oscilante da antena é colocado em desacordo em uma frequência mais alta do que a frequência da estação. Por exemplo, apresentando-se a antena do cartão sem contato à estação colocando-se voluntariamente o polegar em um lugar preciso, reestabelece-se a sintonização no circuito oscilante e a comunicação com a estação é tornada possível.
[0019] Esse processo exige uma diminuição do formato ISO do cartão e a eficácia é determinada pelo posicionamento e pelo tamanho do dedo.
[0020] Além disso, a necessidade de segurar o cartão com os dedos em um local preciso é restritiva e incômoda.
[0021] A presente invenção traz justamente uma solução para esses diferentes problemas.
[0022] Ela tem como objeto um dispositivo eletrônico de interferência adaptado para ser acoplado magneticamente com um elemento indutivo de uma estação
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4/14 externa de comunicação sem contato.
[0023] De acordo com uma definição geral da invenção, o dispositivo eletrônico de interferência compreende meios de interferência ativos próprios, em resposta ao campo magnético irradiado pela estação externa de comunicação externa, para gerar uma modulação de carga suscetível de provocar uma colisão com a modulação de carga gerada por um dispositivo eletrônico sem contato quando esse último é disposto em relação ao dispositivo eletrônico de interferência de acordo com uma relação escolhida, a dita colisão assim provocada tornando inoperante a troca de informações entre a estação externa de comunicação sem contato e o dispositivo eletrônico sem contato.
[0024] De uma maneira geral, uma estação externa de comunicação sem contato de acordo com a norma ISO 14443 é afetada em recepção pela presença simultânea de vários dispositivos eletrônicos sem contato dentro do raio de atividade da estação externa.
[0025] É sabido que a norma prevê um procedimento anticolisão para corrigir a interferência das emissões simultâneas dos dois ou vários dispositivos eletrônicos sem contato que estão presentes na estação externa de comunicação sem contato. Se as distâncias e as posições relativas dos dispositivos eletrônicos sem contato permitem a alimentação de cada dispositivo eletrônico sem contato, cada um deles está pronto para emitir na direção da estação externa de comunicação sem contato comum.
[0026] Sem a intervenção do protocolo anticolisão, os dispositivos eletrônicos sem contato podem emitir simultaneamente, provocando interferências inaceitáveis na recepção.
[0027] Essas interferências podem impedir totalmente a comunicação se os dois (ou vários) sinais recebidos pela estação têm níveis relativamente próximos, pois a taxa de erros introduzidos é grande. Para escolher o dispositivo eletrônico sem contato mais próximo, é preciso que as diferenças dos níveis sejam bastante grandes para funcionar sem erro.
[0028] O protocolo anticolisão “dá a palavra” cada um por sua vez a cada
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5/14 dispositivo eletrônico sem contato assim alimentado. Na prática, o protocolo é cabeado (implementado materialmente) em cada dispositivo eletrônico sem contato de acordo com a norma ISO 14443.
[0029] A presente invenção explora de modo surpreendente e vantajosa o efeito das colisões das emissões para a estação externa de comunicação sem contato. [0030] Na prática, a relação entre o dispositivo eletrônico de interferência e o dispositivo eletrônico sem contato é escolhida de tal modo que quando o dispositivo eletrônico de interferência está na proximidade imediata do dispositivo eletrônico sem contato, o dito dispositivo eletrônico de interferência torna inoperante a comunicação entre a estação externa de comunicação sem contato e o dispositivo eletrônico sem contato enquanto que quando o dispositivo eletrônico de interferência está afastado do dispositivo eletrônico sem contato, a comunicação entre a estação externa de comunicação e o dispositivo eletrônico sem contato é tornada operante. [0031] De acordo com uma característica, a taxa da modulação de carga gerada pelo dispositivo eletrônico de interferência é maior do que a taxa da modulação de carga gerada pelo dispositivo eletrônico sem contato.
[0032] Por exemplo, a taxa da modulação de carga gerada pelo dispositivo eletrônico de interferência é da ordem de pelo menos 70 %.
[0033] De acordo com uma realização, a modulação da carga gerada pelo dispositivo eletrônico de interferência é permanente em resposta ao campo magnético irradiado pela estação externa de comunicação sem contato.
[0034] De acordo com uma realização, os meios de interferência compreendem:
- um circuito oscilante sintonizado de tipo LC próprio para captar por acoplamento magnético uma tensão alternada na presença do campo magnético criado pelo elemento indutivo da estação externa de comunicação sem contato;
- meios de retificação para transformar a tensão alternada assim captada em uma tensão de alimentação contínua; e
- um circuito oscilador próprio, enquanto a dita tensão de alimentação contínua assim gerada ultrapassa um limite escolhido, para aplicar um sinal alternado aos bornes de meios de modulação de amplitude próprios para modular a
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6/14 amplitude do dito sinal alternado nos bornes do circuito oscilante.
[0035] Na prática, o circuito oscilante compreende uma antena que forma um laço sintonizado com um condensador de sintonização e que é acoplada com o elemento indutivo da estação externa de comunicação sem contato para gerar nos bornes da antena uma tensão de alimentação alternada induzida na presença do campo magnético criado pelo elemento indutivo da estação.
[0036] De acordo com uma outra realização, o circuito oscilador é de tipo RC e fornece um sinal alternado a uma freqüência de oscilação escolhida.
[0037] Por sua parte, os meios de modulação compreendem meios de comutação cadenciados no ritmo da dita freqüência de oscilação.
[0038] Por exemplo, os meios de comutação compreendem um transistor realizado em tecnologia CMOS.
[0039] A presente invenção tem também como objeto uma entidade eletrônica sem contato de tipo documento ou análogo, que compreende um suporte munido de pelo menos uma primeira e uma segunda partes adaptadas para se deslocarem uma em relação à outra e um dispositivo eletrônico sem contato montado na primeira parte do suporte e que compreende um microcircuito eletrônico e uma antena conectada eletricamente ao dito micro circuito eletrônico e adaptada para ser acoplada magneticamente com uma estação externa de comunicação sem contato. [0040] De acordo com um outro aspecto da invenção, a segunda parte da entidade é provida de um dispositivo eletrônico de interferência que compreende meios de interferência ativos próprios, em resposta ao campo magnético irradiado pela estação externa de comunicação externa, para gerar uma modulação de carga suscetível de provocar uma colisão com a modulação de carga gerada pelo dispositivo eletrônico sem contato quando esse último é disposto em relação ao dito dispositivo eletrônico de interferência de acordo com uma relação escolhida, a dita colisão assim provocada tornando inoperante a troca de informações entre a estação externa de comunicação sem contato e o dispositivo eletrônico sem contato. [0041] De acordo com uma realização, as primeira e segunda partes são próprias para se deslocarem de acordo com um eixo de deslocamento escolhido.
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7/14 [0042] Por exemplo, o documento é dobrável.
[0043] Na prática, o documento pertence ao grupo formado por documentos de segurança, documentos de identidade, passaportes, carteiras de motorista.
[0044] A presente invenção tem também como objeto um processo de segurança ativa de um dispositivo eletrônico sem contato.
[0045] De acordo ainda com um outro aspecto da invenção, o processo prevê a utilização de um dispositivo eletrônico de interferência próprio, em resposta ao capo magnético irradiado por uma estação externa de comunicação externa, para gerar uma modulação de carga suscetível de provocar uma colisão com a modulação de carga gerada pelo dispositivo eletrônico sem contato quando esse último é disposto em relação ao dito dispositivo eletrônico de interferência de acordo com uma relação escolhida, a dita colisão assim provocada tornando inoperante a troca de informações entre a estação externa de comunicação sem contato e o dispositivo eletrônico sem contato.
[0046] A presente invenção tem finalmente como objeto um processo de segurança da troca de informações entre um dispositivo eletrônico sem contato e uma estação externa de comunicação sem contato, o dito dispositivo eletrônico sem contato compreendendo um microcircuito eletrônico e uma antena conectada eletricamente ao dito microcircuito eletrônico, e adaptada para ser acoplada magneticamente com a estação externa de comunicação sem contato.
[0047] De acordo ainda com um outro aspecto da invenção, é previsto utilizar um dispositivo eletrônico de interferência que compreende meios de interferência ativos próprios, em resposta ao campo magnético irradiado pela estação externa de comunicação externa, para gerar uma modulação de carga suscetível de provocar uma colisão com a modulação de carga gerada pelo dispositivo eletrônico sem contato quando esse último é disposto em relação ao dito dispositivo eletrônico de interferência de acordo com uma relação escolhida, a dita colisão assim provocada tornando inoperante a troca de informações entre a estação externa de comunicação sem contato e o dispositivo eletrônico sem contato.
[0048] Outras características e vantagens da invenção aparecerão à luz da
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8/14 descrição detalhada abaixo e dos desenhos.
[0049] A figura 1 é um esquema equivalente do dispositivo eletrônico de interferência realizado em tecnologia CMOS de acordo com a invenção.
[0050] A figura 2 é um cronograma que ilustra a corrente no laço de um dispositivo eletrônico sem contato de acordo com a norma ISO 14443 para um acoplamento dado com uma estação externa de comunicação.
[0051] A figura 3 é um cronograma que ilustra a corrente no laço do dispositivo eletrônico de interferência de acordo com a invenção, para um acoplamento idêntico à figura 2 com a estação externa de comunicação.
[0052] A figura 4 ilustra esquematicamente um documento de segurança equipado com o dispositivo eletrônico de interferência de acordo com a invenção e com um dispositivo eletrônico sem contato, o dito documento estando aberto e em acoplamento de proximidade com o elemento indutivo de uma estação externa de comunicação sem contato.
[0053] Em referência à figura 1, foi representada a montagem completa do dispositivo ativo de interferência de acordo com a invenção que compreende uma antena exterior L1 e um circuito integrado DB.
[0054] Por exemplo, a antena L1 é um laço impresso ou serigrafado em um suporte que tem várias espiras e uma superfície escolhida.
[0055] Por exemplo, o dispositivo eletrônico de interferência DB é integrado sob a forma de um chip. O chip pode ser realizado em tecnologia CMOS, Si-bipolar, ou análogo.
[0056] Estruturalmente, os meios de interferência do dispositivo eletrônico de interferência DB de acordo com a invenção compreendem três módulos principais. [0057] O primeiro módulo OLC é formado por um lado por um condensador de sintonização CA para a antena exterior L1 e, por outro lado, por elementos para obter uma tensão de alimentação contínua VDD na presença do campo magnético criado pelo elemento indutivo de uma estação externa de comunicação sem contato (não representada).
[0058] O segundo módulo compreende um circuito oscilador ORC que aplica um
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9/14 sinal alternado nos bornes de entrada de meios de modulação MOD enquanto a dita tensão de alimentação VDD assim gerada ultrapassa um limite escolhido.
[0059] O terceiro módulo compreende os ditos meios de modulação de amplitude MOD próprios para modular a amplitude do sinal alternado nos bornes do circuito oscilante OLC formado pela antena L1 e pelo primeiro módulo OLC.
[0060] De acordo com uma realização, a antena laço L1 é realizada em circuito impresso ou serigrafada, por exemplo, ela é similar àquela de um cartão sem contato de acordo com a norma ISO 14441.
[0061] O circuito oscilante OLC compreende por outro lado um condensador de sintonização CA sintonizado com o elemento indutivo L1 para gerar nos bornes do circuito OLC uma tensão de alimentação alternada induzida na presença do campo magnético criado pelo elemento indutivo da estação (não representado). Meios de retificação (diodo DR) transformam a tensão de alimentação alternada induzida em uma tensão de alimentação contínua VDD.
[0062] Para alimentar os circuitos lógicos que serão descritos mais em detalhe abaixo, a componente contínua da tensão de alimentação VDD é filtrada por um condensador CR, e depois regulada pó um diodo zener DZ e uma resistência de lastro RB.
[0063] Quando o dispositivo eletrônico de interferência se encontra na proximidade do elemento indutivo L3 (figura 4) da estação externa de comunicação sem contato LEC (figura 4), toda a parte lógica que será descrita mais em detalhe abaixo é alimentada.
[0064] O conjunto das portas inversoras B1, B2, B3, ligadas por resistências RO1 e RO2 e o condensador CO forma um circuito oscilador ORC de tipo RC e fornece um sinal retangular de relação cíclica 50 %.
[0065] A frequência de oscilação do circuito oscilador é determinada pelo produto RC dos valores do condensador CO e da resistência RO1. Por exemplo, a frequência de oscilação se encontra na faixa 300-900 KHz. Esse valor não é crítico para a eficácia da interferência.
[0066] O sinal emitido pelo oscilador Orc é aplicado a um separador de potência
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10/14 (buffer) formado por três portas inversoras B4, B5, B6 montadas em paralelo, para assegurar um regime de comutação (on/off) para o transistor MOC de tipo MOS. [0067] Um tal separador de potência B4, B5, B6 assegura um ataque e uma comutação (on/off) mais francos do transistor MC.
[0068] Os meios de modulação MOD compreendem o transistor MC e um diodo DM cadenciados no ritmo do sinal alternado assim emitido pelo oscilador ORC. [0069] Quando o transistor MC é colocado no regime de condução, o circuito oscilante OLC é amortecido bastante pelas resistências em série muito fracas (inferiores a 20 ohms) de condução do transistor MC e do diodo DM. O diodo Dm é aqui útil para impedir a abertura do diodo intrínseco do transistor MC, durante as alternâncias negativas do sinal alternado RF recebido pelo circuito oscilante.
[0070] Em referência à figura 3, obtém-se uma modulação de carga gerada em resposta à alimentação dos elementos lógicos do dispositivo de interferência de acordo com a invenção.
[0071] Por exemplo, a taxa de modulação de carga gerada pelo dispositivo eletrônico de interferência DB (figura 3) é maior do que a taxa da modulação de carga gerada pelo dispositivo eletrônico sem contato CSS (figura 2).
[0072] Tipicamente, a taxa de modulação de carga gerada pelo dispositivo eletrônico de interferência DB é da ordem de pelo menos 70 %. Bem evidentemente outras taxas podem convir, por exemplo, a taxa do cartão sem contato normalizada a 100 %.
[0073] Na prática, a modulação de carga gerada pelo dispositivo eletrônico de interferência DB em resposta ao campo magnético irradiado pela estação externa de comunicação sem contato LEC é permanente. Ela pode também ser pontual.
[0074] A taxa de modulação elevada se manifesta aqui por uma variação muito grande da corrente alternada de portadora no ritmo do oscilador ORC.
[0075] Para a estação externa de comunicação sem contato, a parte receptora do leitor demodula o sinal correspondente.
[0076] O dispositivo de interferência DB é assim próprio, em resposta ao campo magnético irradiado pela estação externa de comunicação externa LEC, a gerar uma
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11/14 modulação de carga suscetível de provocar uma colisão com a modulação de carga gerada por um dispositivo eletrônico sem contato CSC quando esse último é disposto em relação ao dito dispositivo eletrônico de interferência de acordo com uma relação escolhida, a dita colisão assim provocada tornando inoperante a troca de informações entre a estação externa de comunicação sem contato (LEC) e o dispositivo eletrônico sem contato CSC.
[0077] No exemplo não limitativo de uma taxa de modulação de carga elevada (por exemplo 70 %, figura 3), é visto que a estação vai demodular um sinal de amplitude muito maior do que o sinal (figura 2) normalmente recebido de um dispositivo eletrônico sem contato de acordo com a norma ISO 14443, colocada em condições similares (distância e posição) que o dispositivo eletrônico de interferência de acordo com a invenção.
[0078] Em referência à figura 2, é observado que um cartão sem contato de acordo com a norma ISO 14443 apresenta uma taxa de modulação igual a um valor normalizado de 10 % com a subportadora do elemento indutivo L3 da estação externa de leitura, por exemplo que tem um valor de 847,5 KHz.
[0079] Nota-se também que o sinal médio do dispositivo eletrônico de interferência é maior do que o sinal de um cartão sem contato normalizado pois seu consumo em componente contínua é menor do que aquele necessário para a alimentação da lógica de um cartão sem contato ISO 14443.
[0080] O requerente realizou um dispositivo eletrônico de interferência cujos resultados são satisfatórios com os valores numéricos seguintes:
- freqüência de leitura da estação externa de 13,56 MHz;
- elemento indutivo L1 de 1,7 ,uH (3 espiras que cobrem toda a superfície
ISO);
- condensador de sintonização CA equivalente a duas capacidades em paralelo de 27 pF cada uma delas;
- resistência de lastro RB de 470 ohms;
- condensador de filtragem CR de 1,5 nF;
- freqüência de oscilação na faixa 300-900 KHz;
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12/14
- transistor MOS vendido sob a referência BSS98/INF;
- condensador CO de 100 pF;
- resistência RO1 de 1 a 20 K ohms;
- resistência RO2 de 1 a 20 K ohms;
- diodo zener DZ de 4,7 Volts.
[0081] Em referência à figura 4, foi representada uma aplicação não limitativa do dispositivo eletrônico de interferência DB de acordo com a invenção para documentos dobráveis tais como passaportes, carteiras de motorista ou outros. [0082] Para assegurar a função anti-skimming de acordo com a invenção, é associado um dispositivo eletrônico sem contato CSC de acordo com a norma ISO 14443 com um dispositivo de interferência DB e criam-se duas estações de proximidade dos dois dispositivos em frente a uma estação externa de comunicação LEC.
[0083] Por exemplo, na capa 12 de um documento 10 é incorporado um dispositivo eletrônico sem contato CSC. O dispositivo eletrônico sem contato CSC compreende uma antena L2 e um microcircuito IC que contém os dados a tornar seguros.
[0084] Na outra parte 14 do documento 10 é incorporado o dispositivo de interferência DB de acordo com a invenção tal como descrito em referência à figura
1. O documento é colocado ou apresentado na zona de leitura de um elemento indutivo L3 de uma estação externa de comunicação sem contato LEC.
[0085] O documento 10 é dobrável ao longo de um eixo de dobragem 16 que liga as duas partes 12 e 14.
[0086] Se o documento é fechado ou aberto parcialmente, a ação de interferência exercida pelo dispositivo DB torna a comunicação impossível.
[0087] Em contrapartida, se o documento está completamente aberto, o dispositivo de interferência DB se encontra em condições de acoplamento reduzido e a modulação de carga gerada pelo dispositivo de interferência é muito menor ou inexistente se o dispositivo de interferência DB não se ativa. Nessa situação, a comunicação ocorre normalmente.
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13/14 [0088] Um método anti-skimming de acordo com a invenção pode ser realizado também com o auxílio de um dispositivo eletrônico sem contato no formato ISO e colocado em um porta-documento ou uma carteira que contém cartões sem contato. Se o porta-documento se encontra dentro do campo de uma estação, a modulação de carga gerada pelo dispositivo de interferência de acordo com a invenção que não respeita o protocolo de anticolisão vai impedir a ativação dos cartões. Para se comunicar voluntariamente é preciso apresentar à estação unicamente o cartão sem contato que contém os dados.
[0089] O processo de contramedida de acordo com a invenção (anti-skimming) permite assim impedir a comunicação com uma estação sem a aceitação e a ação voluntária do portador de um cartão sem contato. De fato, se o cartão sem contato que contém os dados é associado com o dispositivo de interferência de acordo com a invenção, para apresentar à estação condições de comunicação relativamente similares, a estação vai receber respostas que têm nineis que interferem bastante e a comunicação é impossível. A modulação de carga assim gerada pelo dispositivo de interferência (quando ele é alimentado indutivamente pela estação) impede o estabelecimento da comunicação entre a estação e o cartão sem contato que contém os dados. Se por uma ação voluntária do portador, o dispositivo de interferência é afastado da estação. Então, cria-se um acoplamento nitidamente superior para o cartão sem contato assim protegido pelo dispositivo de interferência de acordo com a invenção. Disso resulta que a ação perturbadora (interferência) vai se tornar insignificante e a comunicação vai poder se desenrolar normalmente entre a estação externa de comunicação sem contato e o dispositivo eletrônico sem contato (por exemplo um cartão sem contato).
[0090] Deve ser notado que a potência absoluta da estação de comunicação não tem importância aqui, a interferência sendo aqui dependente unicamente da relação dos sinais recebidos pelo dispositivo eletrônico de interferência de acordo com a invenção e o dispositivo eletrônico sem contato.
[0091] Além disso, a presença de um dispositivo de interferência na zona ativa de uma estação não tem influência prejudicial no sistema global, pois a estação não
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14/14 tem comunicação com um tal dispositivo de interferência.
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Claims (12)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Entidade eletrônica do tipo documento ou análogo, incluindo um suporte (10) tendo pelo menos uma primeira parte (12) e uma segunda parte (14) adaptadas para se deslocarem uma em relação à outra e um dispositivo eletrônico sem contato (CSC) montado na primeira parte (12) do suporte (10) e incluindo um microcircuito eletrônico (IC) e uma antena (L2) conectada eletricamente ao dito microcircuito eletrônico (IC) e adaptada para ser acoplada magneticamente com uma estação externa de comunicação sem contato (LEC), caracterizada pelo fato de que a segunda parte (14) possui um dispositivo eletrônico de interferência (DB) que compreende meios de interferência ativos adaptados, em resposta ao campo magnético irradiado pela estação externa de comunicação externa (LEC), para gerar uma modulação de carga suscetível de provocar uma colisão com a modulação de carga gerada pelo dispositivo eletrônico sem contato (CSC) quando esse último é disposto em uma relação escolhida relativa ao dito dispositivo eletrônico de interferência, a dita colisão assim provocada tornando inoperante a troca de informações entre a estação externa de comunicação sem contato (LEC) e o dispositivo eletrônico sem contato (CSC), as primeira e segunda partes (12, 14) sendo adaptadas para se deslocarem uma em relação a outra se dobrando ao longo de uma linha de dobra (16) entre a primeira parte (12) e a segunda parte (14) de modo que a abertura da entidade eletrônica permite a troca de informações, e o fechamento pelo menos parcial da entidade eletrônica torna inoperante a troca de informações.
  2. 2. Entidade eletrônica de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a relação entre o dispositivo eletrônico de interferência (DB) e o dispositivo eletrônico sem contato (CSC) é escolhida de tal modo que quando o dispositivo eletrônico de interferência (DB) está na proximidade imediata do dispositivo eletrônico sem contato (CSC), o dito dispositivo eletrônico de interferência (DB) torna inoperante a comunicação entre a estação externa de comunicação sem contato (LEC) e o dispositivo eletrônico sem contato (CSC) enquanto que quando o dispositivo eletrônico de interferência (DB) está afastado do dispositivo eletrônico
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    2/3 sem contato (CSC), a comunicação entre a estação externa de comunicação (LEC) e o dispositivo eletrônico sem contato é tornada operante.
  3. 3. Entidade eletrônica de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a taxa da modulação de carga gerada pelo dispositivo eletrônico de interferência é maior do que a taxa da modulação de carga gerada pelo dispositivo eletrônico sem contato (CSC).
  4. 4. Entidade eletrônica de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que a taxa da modulação de carga gerada pelo dispositivo eletrônico de interferência (DB) é da ordem de pelo menos 70 %.
  5. 5. Entidade eletrônica de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a modulação da carga gerada pelo dispositivo eletrônico de interferência (DB) é permanente em resposta ao campo magnético irradiado pela estação externa de comunicação sem contato (LEC).
  6. 6. Entidade eletrônica de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que os meios de interferência ativos compreendem:
    - um circuito oscilante (OLC) sintonizado de tipo LC próprio para captar por acoplamento magnético uma tensão alternada na presença do campo magnético criado pelo elemento indutivo (L3) da estação externa de comunicação sem contato (LEC);
    - meios de retificação (DR) para transformar a tensão alternada assim captada em uma tensão de alimentação contínua (VDD); e
    - um circuito oscilador (ORC) próprio, enquanto a dita tensão de alimentação contínua (VDD) assim gerada ultrapassa um limite escolhido, para aplicar um sinal alternado aos bornes de meios de modulação de amplitude (MOD) próprios para modular a amplitude do dito sinal alternado nos bornes do circuito oscilante (OLC).
  7. 7. Entidade eletrônica de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que o circuito oscilante (OLC) compreende uma antena (L1) que forma um laço sintonizado com um condensador de sintonização (CA) e que é acoplada com o elemento indutivo (L3) da estação externa de comunicação sem contato
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    3/3 (LEC) para gerar nos bornes da antena (L1) uma tensão de alimentação alternada induzida na presença do campo magnético criado pelo elemento indutivo (L3) da estação (LEC).
  8. 8. Entidade eletrônica de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que o circuito oscilador (ORC) é de tipo RC e fornece um sinal alternado a uma freqüência de oscilação escolhida.
  9. 9. Entidade eletrônica de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que os meios de modulação (MOD) compreendem meios de comutação (MC) cadenciados no ritmo da dita freqüência de oscilação.
  10. 10. Entidade eletrônica de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que os meios de comutação (MC) compreendem um transistor realizado em tecnologia CMOS.
  11. 11. Entidade eletrônica de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que o documento pertence ao grupo formado por documentos de segurança, documentos de identidade, passaportes, carteiras de motorista.
  12. 12. Processo para prover segurança ativa a uma entidade eletrônica do tipo definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de:
    - abrir a entidade eletrônica para trocar informações; e
    - fechar pelo parcialmente a entidade eletrônica para tornar inoperante a troca de informações.
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    Μ.
    1/2
    DB
    MOD ORC
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