BRPI0613713A2 - refeição à base de soja com elevado teor de triptofano - Google Patents

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Abstract

REFEIçãO à BASE DE SOJA COM ELEVADO TEOR DE TRIPTOFANO. A presente invenção refere-se a uma refeição à base de soja com teor elevado de triptofano. A presente invenção também refere-se aos métodos para a produção e a utilização dessa nova refeição à base de soja. A presente invenção também fornece os produtos de um processamento adicional dessa refeição à base de soja.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "REFEIÇÃO ÀBASE DE SOJA COM ELEVADO TEOR DE TRIPTOFANO".
A presente invenção refere-se aos campos de engenharia gené-tica, cultivo de plantas, processamento de grãos e de nutrição animal. A pre-sente invenção refere-se a uma nova farinha à base de soja com alto teor detriptofano a ser usada como um ingrediente em atividades de alimentaçãoanimal.
As espécies animais que se desenvolveram para uma dieta àbase de carne perderam suas habilidades para a produção diversos aminoá-cidos e conseqüentemente necessitam obter esses aminoácidos a partir desuas dietas. Os aminoácidos que devem ser obtidos dessa dieta são deno-minados de aminoácidos essenciais. As plantas podem sintetizar todos osvinte aminoácidos essenciais e conseqüentemente são a fonte primária des-ses aminoácidos para os animais. O triptofano é um desses aminoácidosessenciais, e ao mesmo tempo, é pouco representado no perfil de aminoáci-dos de muitos ingredientes alimentícios.
As fontes econômicas de proteína, tais como, os subprodutos damoagem do milho e das plantas de reciclagem de produtos animais, são ge-ralmente usados para alimentação de animais. Exemplos desses tipos desubprodutos incluem a farinha de glúten de milho, os grãos de destilariascom solúveis, farinha de farinhas e ossos, a farinha de penas e a farinha dosrestos de aves. Infelizmente, o teor de triptofano nesses subprodutos é defi-ciente para várias exigências animais, e limita conseqüentemente as quanti-dades que podem ser usadas em determinados formulações de alimentos.
A farinha à base de soja é um dos ingredientes principais daalimentação animal que fornece proteínas e aminoácidos essenciais. Quan-do a farinha à base de soja é formulada em rações de alimentação, a taxade inclusão é calculada normalmente com base na satisfação da concentra-ção do aminoácido essencial mais limitante. Esse aminoácido essencial maislimitante é normalmente o triptofano, resultando assim que os demais ami-noácidos essenciais estão sendo formulados em excesso em relação às exi-gências alimentares. O excesso de aminoácidos termina assim comoresíduo. Conseqüentemente existe a necessidade de se fornecer uma fari-nha à base de soja com concentrações mais elevadas de triptofano.
Sumário da Invenção.
A presente invenção aqui descrita refere-se a uma farinha à ba-se de soja com alto teor de triptofano derivada do processamento de um oumais tipos de soja possuindo um alto teor total de triptofano. A presente in-venção inclui o uso de uma farinha à base de soja com alto teor de triptofanona indústria da alimentação animal.
Assim, em um primeiro aspecto, a presente invenção está dire-cionada a uma farinha à base de soja possuindo uni teor total de triptofanocom um percentual em peso maior do que aproximadamente 0,78 com basena matéria seca (% em peso), na qual nenhum triptofano exógeno foi adicio-nado. Em uma modalidade de acordo com a presente invenção, a farinha àbase de soja tem pelo menos aproximadamente 0,10% em peso de triptofa-no livre. Em uma outra modalidade a farinha à base de soja tem pelo menosaproximadamente 0,43% em peso de triptofano livre. Em uma modalidadeadicional, a farinha à base de soja tem um teor de proteína pelo menos deaproximadamente 44% em peso ou mais elevado. Adicionalmente a farinhaà base de soja também pode possuir um teor de triptofano ligado a proteínacompreendendo a proteína transgenicamente modificada, em que a proteínatransgenicamente modificada possui pelo menos 8% em peso de resíduosdo triptofano.
A presente invenção se relaciona a um método para produziruma farinha à base de soja possuindo pelo menos aproximadamente 0,78%em peso de triptofano total, compreendendo: introduzir em células regenerá-veis de uma planta da soja um transgene compreendendo uma moléculaisolada de ácido nucléico que codifica uma enzima da via de biossíntese dotriptofano, em que a molécula isolada de ácido nucléico é operacionalmenteligada a um promotor funcional em uma célula da planta, para render trans-formou células da planta; e regenerar uma planta a partir das ditas célulastransformadas da planta em que as células da planta expressam a enzimacodificadas pela molécula isolada de ácido nucléico em uma quantidade efi-caz para aumentar o teor de triptofano no grão da planta da soja em relaçãoao teor de triptofano no grão de uma planta de soja não transformada com omesmo contexto genético; e produzindo uma farinha à base de soja a partirdo grão da planta transformada.
Em um aspecto de acordo com a presente invenção o métodoinclui um transgene que codifica uma antranilato sintetase monomérica com-preendendo um domínio alfa da antranilato sintetase e um domínio beta daantranilato sintetase. O método adicional inclui um transgene que codificauma subunidade alfa de resposta insensível da antranilato sintetase do mi-lho. O método adicionai inclui quaisquer dos transgenes que codificam a fos-forribosil antranilato transferase, a fosforribosil antranilato isomerase, a indol-3-fosfato sintetase, ou a triptofano sintetase.
Em um outro aspecto, a presente invenção está direcionada aum método para a produção de uma farinha à base de soja contendo um altoteor de triptofano compreendendo: a) seleção dos grãos da soja possuindoum teor total de triptofano maior do que aproximadamente 0,65% em peso; eb) extração de um óleo do dito grão para produzir uma farinha à base de so-ja. Em uma modalidade de acordo com a presente invenção, o método paraa produção uma farinha à base de soja com alto teor de triptofano pode tam-bém usar um grão da soja possuindo um triptofano livre maior do que apro-ximadamente 0,15% em peso.
Em um outro aspecto, a presente invenção está direcionada aincorporar a farinha à base de soja na alimentação animal, incluindo a ali-mentação para o produtor animal, a alimentação para animais de companhi-a, e a alimentação para aquacultura. A farinha à base de soja de acordo coma presente invenção é também útil como uma fonte da alimentação parafermentação.
Em um outro aspecto, a presente invenção está direcionada auma farinha à base de soja rica em gorduras com um alto teor de triptofano,para o uso na alimentação animal. A farinha à base de soja rica em gordurascom um alto teor de triptofano pode opcionalmente ser extrudada.
Em um outro aspecto, a presente invenção está direcionada aum produto isolado da soja com alto teor de triptofano ou a um concentradode soja com alto teor de proteína.
Descrição Detalhada das Modalidades Preferidas.
A presente invenção descreve um novo ingrediente para alimen-tação, uma farinha à base de soja com alto teor de triptofano. A farinha deacordo com a presente invenção é útil para atividades de alimentação ani-mal, como uma fonte para alimentação em aquacultura e como um compo-nente de um meio para fermentação.
As seguintes definições são aqui utilizadas:
Triptofano Exóqeno: o triptofano que não é uma parte intrínsecada soja da qual a farinha à base de soja foi produzida. O triptofano exógenopode ser adicionado à farinha ou à alimentação, a fim aumentar sua concen-tração.
Triptofano Livre: o triptofano na forma de ácido livre e não comoparte de um oligopeptídio, de um polipeptídio, ou de uma proteína.
Farinha à base de Soja Rica em Gordura: um produto da soja,produzido de modo semelhante à farinha à base de soja, exceto por omitir aetapa da extração do óleo.
Teor De Proteína: porcentagem em peso de proteína contidanas sementes da soja ou na farinha à base de soja.
Farinha à base de Soia: ingrediente da alimentação que é umproduto do processamento do grão da soja. A frase "farinha à base de soja",tal como aqui utilizado, se refere a um material desengordurado, livre de sol-ventes, torrado, e moído à base de soja.
Isolado da Proteína da Soia: uma preparação a partir do grão dasoja, produzida pela remoção da maior parte dos componentes não protéi-cos e contendo não menos do que 90% de proteína com base livre de umidade.
Concentrado de Proteína da Soia: uma preparação a partir dogrão da soja feita pela remoção da maior parte dos constituintes não protéi-cos solúveis em óleo e água e contendo não menos do que aproximadamen-te 65% de proteína com base livre de umidade.Transqene: uma molécula de ácido nucléico, incluindo pelo me-nos uma seqüência promotora, uma região de codificação, e uma seqüênciade terminação da transcrição, inserida no genoma de uma célula através dastécnicas de combinação ("splicing") de genes.
Teor Total de Triptofano: soma dos teores dos triptofanos livrese do triptofano ligado a proteína.
Teor de Triptofano Livre: porcentagem em peso do triptofano li-vre proveniente do grão da soja ou da farinha à base de soja.
Teor de Triptofano Ligado à Proteína: porcentagem em peso dotriptofano que está incorporado nas proteínas ou nos peptídios da sementeda soja ou na farinha à base de soja. As frases "triptofano ligado à proteína"e o "triptofano ligado a peptídio" são aqui utilizadas alternadamente.
Variedades de Soia com Alto Teor e Triptofano.
A farinha à base de soja com altos teores de triptofano de acor-do com a presente invenção envolve o uso de uma variedade ou mais deuma variedade de soja com elevados teores de triptofano. Há vários méto-dos para a produção de uma variedade de soja com alto teor de triptofano.
O triptofano no grão da soja existe em duas formas diferentes:ligado a proteína ou livre. As aproximações técnicas para aumentar a con-centração do triptofano livre no grão incluem: 1) aumento da síntese, 2) di-minuição da degradação, ou o 3) aumento do transporte do local da síntesepara o local de armazenamento. Adicionalmente, a combinação de algumasou de todas as aproximações acima pode ser usada para conseguir resulta-dos ótimos.
A síntese elevada do triptofano em plantas da soja pode serconseguida por: 1) sobre expressão uma enzima chave ou de enzimas cha-ve na via de biossíntese, ou 2) expressão de pelo menos uma enzima chavena via de biossíntese que seja menos sensível ou insensível à inibição derealimentação em comparação à enzima endógena correspondente. Os e-xemplos desses métodos são descritos na Publicação de Patente AmericanaN- US 2003/0097677 e US 2003/0213010, aqui incorporada pela referência.
A diminuição da degradação do triptofano pode ser conseguidapor: 1) reduzindo a quantidade da enzima(s) responsável para a degrada-ção, 2) reduzindo a eficácia das enzimas da degradação expressando uminibidor dessa enzima, ou 3) pela expressão de uma forma mutante da enzi-ma de degradação que inibiria competitivamente a atividade da enzima nati-va. A quantidade da enzima pode ser reduzida por técnicas de supressãogenética tais como a supressão do antisentido, a co-supressão do sentido, ainterferência do RNA, ou outras técnicas bem conhecidas da tecnologia.
As plantas possuem diversas formas de transportadores do a-minoácido caracterizados de acordo com sua especificidade para, ou afini-dade a, aminoácidos individuais. A sobre expressão de um transportador dotriptofano ou a expressão de um transportador mais eficaz do triptofano faci-litariam o transporte do triptofano dos plastídios para outros compartimentoscelulares tais como o espaço citossolítico, o espaço extracelular, ou os va-cúolos. Vide, por exemplo, Publicação de Patente Americana Ns US2003/0188332.
O triptofano ligado à proteína pode ser aumentado pela sobreexpressão de uma proteína de armazenamento que contenha um nível ele-vado do triptofano. A proteína com alto teor de triptofano pode ser uma pro-teína nativa ou uma forma modificada de uma proteína nativa. Exemplosdesses métodos são divulgados nos Pedidos de Patente PCT WO 98/45458,WO 98/20133, e WO 99/29882.
Adicionalmente, o triptofano ligado à proteína pode ser aumen-tado com base na porcentagem em peso aumentando a concentração totalda proteína no grão da soja, em relação a outros componentes tais como ocarboidrato e o lipídio. As sojas com elevados teores de proteína podem serobtidas através da avaliação do germeplasma natural de sojas ou das popu-lações mutantes de sojas.
Um outro método para aumentar a concentração de triptofano li-gado à proteína deve ser suprimir a expressão das proteínas nativas de ar-mazenamento que possuem inerentemente baixas concentrações de tripto-fano. Nesse método, a composição dos aminoácidos do grão é alterada emfavor de níveis mais elevados do triptofano em comparação com uma linhaprogenitora não suprimida. Um exemplo desse método, tal como especifica-mente aplicado aos milhos, mas também aplicável às sojas é divulgado naPatente Americana Nq US 6.326.527.
Um método adicional para aumentar a concentração de triptofa-no ligado à proteína nas sojas é estruturar as seqüências de ácidos nucléi-cos que codificam uma proteína principal de armazenamento substituindo oscódons do triptofano no lugar daquelas que codifiquem outros aminoácidos.A proteína expressada resultante possui conseqüentemente níveis mais ele-vados de triptofano, aumentando desse modo o nível total de triptofano naplanta. Um exemplo desse método é divulgado na Publicação de PatenteAmericana N9 US 2003/0200558.
Ainda em um outro método, os níveis do triptofano livre podemser aumentados em um tecido objetivado, e ao mesmo tempo, pode ser cri-ado um dissipador da proteína complementar, o que resulta em um aumentodo triptofano ligado à proteína. Um exemplo desse método é descrito na Pa-tente Americana N2 US 6.080.913.
Uma pessoa com habilidades comuns na técnica reconheceráque existem outros métodos para a produção de um grão de soja possuindoum alto teor de triptofano, e que pode ser usado gerar a farinha à base desoja com alto teor de triptofano de acordo com a presente invenção.Processamento e Produtos da Soja.
Em um aspecto de acordo com a presente invenção, sojas comelevados teores de triptofano são processadas em farinha à base de sojacom altos teores de triptofano. Muitos métodos são conhecidos para o pro-cessamento de matéria-prima de soja em farinha à base de soja. A farinha àbase de soja com alto teor de triptofano de acordo com a presente invençãopode ser preparada usando esses métodos para processar o grão da sojacom elevado teor de triptofano.
Os processos ilustrativos para a preparação da farinha à basede soja incluem aqueles ensinados nas Patentes Americanas Nq US4.992.294; US 5.225.230; US 5.773.051; e US 5.866.192. Normalmente, osprocessamentos comerciais da soja começam com a etapa de receber assojas do campo por todos os meios convencionais do transporte. As sojassão recebidas normalmente em uma condição suja e freqüentemente mo-lhadas e podem ser limpas por peneiras vibratórias. Nessa etapa as sojassão separadas do material diferente da soja, por exemplo, das pedras, dasgravetos, das folhas, das hastes, da poeira, das sementes de outras ervas edos fragmentos indesejáveis das sojas. As sojas limpas, em combinaçãocom as cascas liberadas que não são removidas pela peneira vibratória, sãotransferidas para um aspirador onde a maior parte das cascas liberadas res-tantes é removida pelo fluxo de ar. As sojas são então transferidas para oarmazenamento, e as cascas liberadas removidos são coletados como umsubproduto para processamento adicional.
Nesse ponto do processamento, as sojas contêm normalmenteaproximadamente 12% de água, mas o teor de água real nas sojas podevariar baseado na manutenção de diferentes fatores. Se o teor de água desojas estiver em um excesso de aproximadamente 12%, então as sojas po-dem ser submetidas a uma etapa de secagem para reduzir o teor de águaabaixo de aproximadamente 12% antes de serem colocadas no armazena-mento. O controle do teor de água é essencial para impedir o mofo e a con-taminação microbiológica durante o armazenamento.
Os procedimentos de processamento desse ponto em diantepodem variar dependendo dos produtos finais desejados. Por exemplo, assojas podem primeiramente ser descascadas usando um tipo de equipamen-to convencional tal como rolos de quebra ou moinhos de martelo em combi-nação com um sistema convencional de aspiração. Alternativamente, ascascas podem também não ser removidas antes do processamento. Vide,por exemplo, a Patente Americana N- US 5.225.230. Com a finalidade dedesativar fatores anti nutricionais, tais como inibidores da tripsina, as sojaspodem ser submetidas ao calor por um período ajustado de tempo antes dasoperações de quebra, moagem, ou trituração.
Para processos de quebra, as sojas limpas, secas, inteiras sãoalimentadas aos moinhos grosseiros de rolos corrugados ou "quebradores".Esses quebradores podem ter um ou mais ajustes dos rolos. São formadaspartes da soja chamadas de "quebradas". O objetivo da etapa de quebra émaximizar as partes que possuem de 1/4 a 1/8 do tamanho da soja original,e minimizar a formação dos finos, que são partes menores que 1 milímetrode diâmetro.
Dos moinhos de quebra, as partículas de sojas inteiras (quebra-das) são conduzidas por um sistema de múltiplos estágios de aspiração decascas, que emprega normalmente de 1 a 3 estágios. Cada estágio consisteem um aspirador e de um sistema de seleção do tamanho. Em cada estágio,as cascas ricas em fibra são removidas primeiramente por meio de um fluxode ar em contracorrente e de um ciclone. A fração de mais pesados, pobresem fibra, que estão de acordo com o tamanho é conduzida para um sistemade seleção que remove de pelo menos uma fração adicional por tamanho, eproduz um fluxo para uma aspiração adicional. Alternativamente, a seleçãopode ser feita antes da aspiração. O fluxo de cascas é normalmente combi-nado com outros subprodutos da soja e usado como um ingrediente da ali-mentação animal. Uma vez que se conclua a primeira etapa de descasca-mento, é iniciada uma segunda etapa de descascamento para levar o produ-to a um percentual de aproximadamente 3% de fibras brutas (4,28% de fibrabruta em uma base seca e sem gordura) usando um processo comercial depré-extração com 2 estágios. Entretanto, também pode ser utilizado um pro-cesso de um único estágio para se produzir a farinha grossa.
As farinhas resultantes são então condicionadas por calor, tantodentro de um cozedor rotatório quanto dentro de um estacionário. Os temposde residência das quebradas estão normalmente entre aproximadamente 20minutos e aproximadamente 40 minutos. As temperaturas da descarga estãonormalmente na faixa de aproximadamente 48,9°C a 82°C. Temperaturas decondicionamento mais baixas podem ser empregadas se for tolerável umamaior produção dos finos na escamadora.
As farinhas condicionadas são alimentadas então aos moinhosde rolos lisos chamados escamadoras. Uma força maior do que aproxima-damente 500 kPa manométrico (5,0 kg/cm2) é então normalmente aplicadaaos rolos. São produzidos preferivelmente flocos com espessuras menoresdo que aproximadamente 0,75 milímetro a fim de se obter a recuperaçãomáxima de óleo na etapa subseqüente da extração de óleo. Opcionalmente,as etapas de quebra e descascamento são eliminadas, ou realizadas depoisda etapa condicionando. Uma opção adicional seria expandir o porcentual deflocos de soja para a forma de "elos" antes da extração do óleo. Outras vari-ações de processo incluem condicionamento antes da etapa de quebra, eeliminação da etapa de descascamento antes da extração do óleo. Uma fa-rinha à base de soja de acordo com a presente invenção produzida em umprocesso possuindo a variação de eliminação da etapa descascamento seriaconsiderada uma farinha à base de soja com elevados teores de triptofario ede fibra. Esse produto poderia ser especialmente um componente da alimen-tação em uma atividade de produção de suínos.
A etapa seguinte no processo de gerar a farinha à base de sojaé a extração do óleo. Esta etapa da extração é realizada normalmente usan-do um solvente Iipofílico, mas pode também ser feita por extração mecânica.Nesse processo, a farinha à base de soja é contatada com um solvente a-propriado (por exemplo, hexano) para remover o óleo a um teor normalmen-te menor do que aproximadamente 1% em peso. Um exemplo de um proce-dimento convencional de extração do solvente é descrito na Patente Ameri-cana N9 US 3.721.569.
Entretanto, se for desejável uma farinha à base de soja "com al-to teor de gordura", então a farinha contendo óleo não é submetida à extra-ção do óleo (conhecido também como gordura ou lipídio). Nessa modalidadede acordo com a presente invenção, o produto resultante seria uma farinha àbase de soja rica em gordura com alto teor de triptofano.
Nesse estágio, a farinha à base de soja desengordurada extraí-da por solvente, contém normalmente aproximadamente 30% em peso desolvente. Antes de ser usada como uma alimentação animal, a farinha énormalmente processada através dé uma extratora-torradora para remover osolvente residual e para aquecer a fração da proteína o suficiente para desa-tivar os inibidores da tripsina e outros intoxicantes naturais. Normalmente, ovapor entra em contato com a farinha à base de soja e o calor de vaporiza-ção liberado da condensação do vapor evapora o solvente, que subseqüen-temente é recuperado e reciclado.
Como uma alternativa à extração solvente, a farinha à base desoja é desengordurada mecanicamente usando, por exemplo, uma prensade parafuso. Essa farinha à base de soja extraída mecanicamente proveni-ente do "expelidor" contém normalmente entre aproximadamente 4% e apro-ximadamente 8% de óleo residual. Se o uso pretendido da farinha for comoum suplemento alimentar para ruminantes, então a farinha pode primeira-mente ser aquecida e seca em uma maneira especificada, tal como aquelaensinada na Patente Americana Ne US 5.225.230, antes que o óleo seja ex-traído mecanicamente. A farinha desengordurada à base de soja é entãoseca e normalmente moída ou granulada, e depois moída até um estadofísico apropriado para o uso como um suplemento alimentar ou como umalimento animal.
Um processamento adicional da soja ou da farinha pode opcio-nalmente ser feito para preparar um alimento resultante mais palatável, dis-ponível e/ou digerível para os animais. Esses processos incluem a adição deenzimas ou de nutrientes e o tratamento da farinha pelo calor. Adicionalmen-te, um processamento adicional pode ser dado à farinha, tal como a granula-ção, para torná-la mais compacta e densa para a distribuição.
O processamento adicional da farinha à base de soja pode pro-duzir a farinha de soja, os concentrados de proteína da soja, e os isoladosda proteína da soja que possuem usos como alimento, na alimentação e u-sos industriais. A farinha à base de soja com alto teor de triptofano de acor-do com a presente invenção também pode ser processada em quaisquerdos produtos descritos abaixo.
As farinhas de soja são produzidas simplesmente moendo e se-lecionando a farinha desengordurada à base de soja. Os concentrados deproteína da soja, tendo pelo menos aproximadamente 65% em peso de pro-teína, são feitos removendo o material carboidrato solúvel da farinha à basede soja desengordurada. A extração aquosa com álcool (etanol 60% a 80%em água) ou lavagem ácida em pH isoelétrico da 4,5 da proteína são os mé-todos os mais comuns para remover a fração de carboidrato solúvel. Diver-sas das aplicações foram desenvolvidas para concentrados de proteína dasoja e concentrados texturizados em alimentos processados, na carne, emaves, em peixes, em cereais e nos sistemas de laticínios, qualquer um delesempregados com a farinha à base de soja com alto teor de triptofano deacordo com a presente invenção.
As proteínas da soja isolada são produzidas preferivelmenteatravés de isolamento químico padrão, extraindo a proteína para fora do flo-co desengordurado da soja através da solubilização (extração com álcali empH de 7 a 10) e a separação seguida pela precipitação isoelétrica. Comoresultado, os isolados possuem pelo ménos aproximadamente 90% em pesode proteína. Às vezes possuem elevados teores de sódio e sais minerais(teor de cinza), o que é uma propriedade que pode limitar sua aplicação. Su-as aplicações principais estão na substituição de laticínios, tal como em fór-mulas infantis e em substitutos do leite.
As farinhas da soja são usadas freqüentemente na produção desubstitutos e análogos da carne, alimentos para animais de estimação, in-gredientes da panificação e outros produtos alimentícios. Os produtos ali-mentícios feitos a partir da farinha e do isolado da soja incluem a alimenta-ção infantil, os produtos para doces, cereais, bebidas alimentícias, massas,fermento, cerveja, bebidas alcoólicas e similares.
Uma pessoa versada na técnica reconhecerá que as variaçõesnos procedimentos acima descritos poderão ser feitas sem fugir do espírito edo alcance da presente invenção. A farinha à base de soja com alto teor detriptofano de acordo com a presente invenção pode também ser processadaem quaisquer dos produtos acima descritos.
Formulações Alimentícias.
A farinha à base de soja com alto teor de triptofano de acordocom a presente invenção é usada em várias formulações de alimentação.Em uma modalidade preferida, a farinha à base de soja com alto teor de trip-tofano de acordo com a presente invenção é usada em formulações paraalimentação de animais de digestão simples, tais como suínos e aves do-mésticas. Devido ao teor mais elevado de triptofano da farinha à base desoja de acordo com a presente invenção, as taxas de inclusão são geral-mente reduzidas, em comparação com o produto comercial farinha à basede soja. O uso da farinha à base de soja de acordo com a presente invençãoem formulações de alimentos reduzirá ou eliminará a necessidade adicionarfontes exógenas do triptofano. Estas características da farinha à base desoja de acordo com a presente invenção trazem benefício ao produtor ani-mal e ao formulador da alimentação animal pelo fato de possuir mais opçõespara a formulação da alimentação.
A farinha à base de soja com alto teor de triptofano de acordocom a presente invenção permite que um formulador use ingredientes me-nos onerosos na alimentação de animais o que reduz o custo da alimenta-ção para os produtores animais. Na tabela abaixo é mostrada uma compara-ção de dietas de criadores de galetos usando a farinha à base de soja comalto teor de triptofano de acordo com a presente invenção (C), uma formula-ção sem quaisquer subprodutos animais (A) e uma formulação com subpro-dutos animais (B). Como pode ser observado, sendo capaz de usar a farinhade carne e ossos (FCO) e a farinha do glúten de milho com á farinha à basede soja com alto teor de triptofano (ATT) de acordo com a presente inven-ção, o custo por tonelada de alimento é reduzíd o de 4 a 6 dólares.
<table>table see original document page 14</column></row><table>
São listados na tabela abaixo os ingredientes selecionados daalimentação e as formulações de alimentação, e os teores de proteína bruta(PB), Iisina (Lys), e de triptofano (Trp). Pode-se observar que determinadosingredientes contendo baixo teor de triptofano embora contenham alto teorde proteína, podem ser usados nas formulações com a farinha à base de
<table>table see original document page 15</column></row><table><table>table see original document page 16</column></row><table>
1 - DDGS significa grãos secos de destilarias com solúveis.
Dados extraídos de aves NRC (1994) e de suínos NRC (1998).
A presente invenção é adicionalmente detalhada nos seguintesExemplos, que são oferecidos para ilustração e não pretendem limitar a pre-sente invenção por nenhum modo.
Exemplo 1.
Esse exemplo descreve a geração de sojas transgênicas comelevados teores de triptofano usados preparar a farinha à base de soja comalto teor de triptofano de acordo com a presente invenção.
As sojas com elevados teores de triptofano denominadasGM_A15238:0015, foram geradas tal como descritos por Weaver et al (Pu-blicação de Patente Americana Ns US 2003/0213010, já incorporada pelareferência). Resumidamente, as plantas da soja foram transformadas com ovetor pMON39325, contendo a seqüência de codificação para uma subuni-dade alfa da antranilato sintetase (AS) do milho de retorno intensivo direcio-nada por um promotor 7Sa'. Um evento contendo um nível elevado de tripto-fano foi selecionado e numerado como GM_A15238. As sementes R1 desseevento foram crescidas sob condições da estufa para gerar as plantas deR1. Usando o Ensaio Invader®, (Third Wave Technologies, Inc., Madison,Wl) foram feitas as identificações das plantas entre homozigóticas e hetero-zigóticas. Uma planta homozigótica positiva do gene (GM_A15238:0015) euma planta homozigótica negativa do gene (GM_A15238:0017) foram sele-cionadas e avançadas para gerações posteriores. A geração do grão de sojapara a preparação da farinha à base de soja com teor elevado de triptofanofoi realizada sob a orientação do regulamento do USDA para regulamenta-ção de material transgênico (vide, por exemplo 7 CFR §340).
Exemplo 2.
Esse exemplo determina métodos de análise para o triptofano li-vre e total, e a proteína total nas sementes e na farinha da soja.Triptofano Livre.
Os aminoácidos do triptofano livre na farinha à base de soja sãodetectados usando uma pré-coluna de derivação de amina primária com o-ftalaldeído (OPA). O aduto resultante do aminoácido é um isoindol hidrofóbi-co e possui excelentes características de fluorescência, que podem entãoser detectadas em um detector de fluorescência. Usando a cromatografia defase reversa, a separação é conseguida através dos grupos hidrofóbicos Rsituados em cada aminoácido. Para ajudar a estabilizar o fluorofor, um tiol éadicionado como o ácido 2-mercaptoetanol ou 3-mercaptopropiônico.
As amostras de semente e de farinha são moídas ao tamanhode tela de 1 milímetro de finura ou mais finas. As amostras moídas são ar-mazenadas a 5°C antes da análise. Para a análise as amostras são levadasà temperatura ambiente e pesadas então diretamente nos tubos cônicos dacentrífuga (2,0~ml de capacidade). A razão da amostra para o solvente deextração é igual a, ou menor que, 30 mg/ml. Uma solução de ácido tricloroa-cético a 5% (TCA), (parte ns VW3372-I, VWR Scientific, West Chester, PA) éadicionada a cada amostra e misturada então em vórtice por aproximada-mente 30 minutos. As amostras são deixadas decantar durante a noite (16horas) para assegurar a conclusão da extração. As amostras são misturadasentão em vórtice por aproximadamente 30 minutos, centrifugadas por 30minutos a 3000 RPM, e o sobrenadante é conservado e armazenado a-80°C antes da análise.
Os aminoácidos são analisados por HPLC (modelo 1100, AgilentTechnologies, Inc., Palo Alto, CA) com detecção por flourescência (FLD) eum Zorbax Eclipse-AAA, coluna de XDB C-18, uma coluna de guarda ZorbaxEclipse-AAA com os seguintes parâmetros:
Tempo de corrida do método analítico: 14,0 minutos.
Tempo de duração total por corrida: Aprox 17 minutos.
Tamanhos típico e mínimo da amostra:
Típico: 50 mg.
Mínimo: 30 mg.
Faixa analítica típica: 7,8 a 800 pmol/pL.
As fases móveis são (A) tampão de Na2HPC^ a 40mM empH=7,8 com 0,001% de azida do sódio e (B) acetonitrila:MeOH:H20 =(45:45:10 v/v). Todos os reagentes são de grau para HPLC e todos os sol-ventes são de um grau com alta pureza da Honeywell1 Burdick e Jackson(Muskegon, Michigan). Abaixo está uma tabela mostrando o gradiente dafase movel usada e dos ajustes para a HPLC.
<formula>formula see original document page 18</formula>
Temperatura: 40°C.
Fluxo da coluna: 2,00 mL/min.
Ajustes de FLD:
Excitação: 340 nm.
Emissão: 450 nm.
Largura do Pico: >0,2 minuto.
Ganho de PMT: 10.
220-380 nm, etapa 5 nm.
300-500 nm, etapa 5 nm.
Varredura da Fluorescência:
Faixa de Excitação:
Faixa de Emissão:
Análise da proteína bruta seguida pelo Método Oficial 990.03 daAOAC® (2000), (AOAC® International, Gaithersburg, MD); e os perfis de a-minoácido seguidos pelo Método Oficial 982.30E da AOAC® (a, b, c),CHP.45.3.05 (2000).
Exemplo 3
Esse exemplo determina a produção da farinha à base de sojana escala de planta piloto.
A farinha à base de soja de acordo com a presente invenção,usada nas experimentações de alimentação aqui descritas, foi preparada emuma escala de planta piloto, por um processo da extração por solvente.
As sojas com elevados teores de triptofano, GM_A15238:0015(descrita no Exemplo 1), bem como a linha progenitora A4922 (Asgrow SeedCompany, - Des Moines, IA), e a isolina transgênica negativa,GM_A15238:0017, foram limpas e secas então em um secador BehlanWicks (Behlen Manufacturing Company, Columbus, NE) até um nível de u-midade entre 10% e 10,5%. As sojas limpas e secas foram armazenadasentão em escaninhos portáteis cobertos, por 1 a 3 dias para permitir que asfarinhas se liberassem das cascas. Os feijões de soja foram alimentadosentão em um moinho de quebra de ciclo único Ferrell-Ross (A. T. FerrellCompany Inc., Bluffton, IN). Os rolos de quebra foram operados na tempera-tura ambiente em um ajuste da abertura 8, correspondendo a 1,9 milímetro.Os rolos foram operados em uma relação diferencial de velocidade de 1,5:1com o rolo mais lento funcionando a 700 ppm.
As quebradas produzidas dos moinhos de quebra foram condu-zidas para um sistema de descascamento aeromecânico de múltiplos está-gios (Aspirador Kice Zigzag, Kice Industries, Wichita, KS) para remover ascascas das farinhas. O aspirador foi operado em uma pressão absoluta de25 a 60 milímetros de água. As cascas resultantes foram coletadas e alimen-tadas em um moinho de martelo. O produto do moinho de martelo foi envia-do a uma mesa gravimétrica onde a fração rica em farinha foi separada dascascas e coletada. As farinhas coletadas desse modo foram misturadas coma fração aspirada das quebradas (fração de farinhas misturadas) antes daformação dos flocos.
A fração de farinhas misturadas foi então conduzida entre 66kg/h a 188 kg/h para um condicionador da Scott Tenderblend (Modelo nsSJC2, Scott Equipment Company, New Prague, MN) e aquecida para obteruma temperatura de saída entre 55°C e 67°C e um teor de umidade de9,5%. A fração misturada condicionada das farinhas foi alimentada em umrolo de produção de flocos Roskamp modelo 2862 (71 mm de diâmetro X1575 mm de largura, da CPM Roskamp Champion, Waterloo, IA) onde foramtransformadas em flocos com uma espessura de 0,23 mm a 0,36 mm, a60°C, usando um ajuste de abertura de 0,25 mm.
Os flocos foram alimentados então a um extrator de percolaçãoda Crown Iron Works modelo 2 (Crown Iron Works Co., Roseville, MN) paraa extração de óleo. O extrator foi operado usando um tempo de residênciade aproximadamente 37 minutos, uma razão hexano/farinha de 1:1 e umaprodutividade de aproximadamente 140 kg/hora. A farinha após extração porsolvente foi então conduzida através de um pré-extrator de solvente CrownSchnecken para um extrator/torrador. O pré-extrator foi operado sob umapressão de 5 mm de água para fornecer uma temperatura de descarga de50°C. O extrator/torrador foi operado sob as seguintes condições: a tempera-tura da plataforma superior de 910C a 104°C; temperatura da plataforma in-ferior de 101 cC a 103°C; e temperatura do vapor do extrator/torrador de75°C ± 5°C. A farinha resultante exibiu um nível de umidade na saída de16% a 19% e um nível de urease correspondendo a um aumento de pH de0,15 ±0,5.
A farinha livre de solventes foi seca então a um nível da umida-de de 8,5% a 9,5% e então foi moída por martelos até um tamanho de partí-cula pequeno bastante para passar através de uma peneira de 4,75 mm.
As farinhas à base de soja resultantes foram usadas em testesde estabilidade e nos experimentos da alimentação de galetos, descritasabaixo.
Exemplo 4.
Esse exemplo descreve e compara teores de proteína e de trip-tofano da farinha à base de soja comercial e da farinha com elevado teor detriptofano, e o grão de soja correspondente usado para produzir as farinhas.São mostrados abaixo na Tabela 2 os resultados da análise da farinha à ba-se de soja com alto teor de triptofano (ATT SBM) de acordo com a presenteinvenção, da farinha à base de soja comercial, de sojas comerciais e de umafarinha de controle. O controle e as farinhas à base de soja com elevado teorde triptofano foram processadas em escala piloto tal como descrito no
Exemplo 3. Estão incluídos também na Tabela 2 os valores para um isoladode soja e um concentrado de soja, incluídos para a comparação.Tabela 2.
<table>table see original document page 21</column></row><table>
Os métodos de análise usados gerar a Tabela 2 são descritosno Exemplo 2.
Exemplo 5.
Esse exemplo descreve a determinação da estabilidade do trip-tofano livre na farinha à base de soja com alto teor de triptofano de acordocom a presente invenção, durante o processamento e o armazenamento.
A farinha à base de soja com alto teor de triptofano, descrita nosExemplos 3 e 4, acima, foi usada nas determinações de estabilidade aquidescritas. As amostras do processo foram tomadas em várias etapas e ana-lisadas quanto ao triptofano livre, tal como descritas no Exemplo 2. Os resul-tados analíticos dessas amostras são resumidos abaixo na Tabela 3. Os re-sultados demonstram que não há nenhuma perda significativa da concentra-ção do triptofano livre durante a produção da farinha à base de soja com altoteor de triptofano. A farinha à base de soja final reteve aproximadamente98% do triptofano livre inicial contido no grão da soja, quando normalizada auma base desengordurada, livre das cascas e da umidade. Como compara-ção, a farinha à base de soja que foi submetida a um tempo de aquecimentoadicional de 90 minutos na etapa do extrator/torrador (farinha à base de sojasuper-cozida), exibiu uma concentração significativamente mais baixa detriptofano, indicando que a degradação foi possível sob condições de aque-cimento mais severas.
Tabela 3.
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* Dados normalizados para uma base desengordurada, livre decascas e da umidade para finalidades da comparação com a farinha super-cozida
** Foi gerada aumentando-se o tempo no extrator/torrador em 90 minutos.
O teste da estabilidade foi conduzido para determinar a estabili-dade do triptofano livre e do triptofano total durante o armazenamento dafarinha. As amostras da farinha à base de soja com alto teor de triptofano,descritas nos Exemplos 3 e 4 acima, foram armazenadas a 4°C, 22°C e 38°C, por 6 meses em câmaras ambientais (Enconair Modelo GC8-2H, En-conair Ecological Chambers Inc., Winnipeg, Mannitoba, Canadá). As amos-tras que foram armazenadas a 38°C foram também controladas em uma u-midade de 60%. Uma amostra de aproximadamente 600 gramas de farinhaà base de soja com alto teor de triptofano foi mantida em frascos da Nalge-ne. As subamostras foram analisadas então nos tempos especificados abai-xo nas Tabelas 4 e 5, com cada análise sendo realizada em duplicata.Os resultados são mostrados nas Tabelas 4 e 5. Os resultadosindicam que tanto o triptofano livre e o triptofano ligado à proteína são está-veis na farinha à base de soja com alto teor de triptofano de acordo com apresente invenção, por mais de 6 meses, mesmo em temperaturas elevadas(38°C).
Tabela 4.
Estabilidade do Triptofano Livre na Farinha à base de Soia com Alto Teor deTriptofano Durante o Armazenamento.
<table>table see original document page 23</column></row><table>
Tabela 5.
Estabilidade do Triptofano Total na Farinha a base de Soja com Alto Teor deTriptofano Durante o Armazenamento.
<table>table see original document page 23</column></row><table>
Nas tabelas 4 e 5, cada ponto de dados representa a média de 2replicatas.
Exemplo 6.
Esse exemplo descreve um estudo de alimentação de galetosusando uma farinha à base de soja com alto teor de triptofano produzida talcomo descrito no Exemplo 3.
Um estudo de alimentação foi executado usando um projeto debloco aleatório compreendendo 7 tratamentos dietéticos e 10 replicatas por otratamento. Os tratamentos, ou as análise das duas farinha à base de soja, eas formulações da alimentação usada no estudo estão descritos nas Tabelasde 6 a 8. Setenta gaiolas de Petersime (Zulte, Bélgica) em 3 baterias foramdivididas em 10 blocos (replicatas). Os blocos foram distribuídos de tal modoque a posição e o nível das gaiolas dentro de cada bateria foi um fator deobstrução. Um total de 560 galetos masculinos (pássaros) da ninhada Ross308 (Welp Hatchery, Bancroft, IA) foram usados nessa experimentação de21 dias.
Quando os pássaros atingiram 7 dias da idade, foram pesados,distribuídos em cercados aleatórios e o teste foi iniciado. Os pássaros tive-ram acesso à vontade à água e ao alimento durante todo o período de cres-cimento. As massas das dietas foram usadas por todo o período do cresci-mento.
Tabela 6.
Descrição dos Tratamentos para Experimentações de Alimentação.
<table>table see original document page 24</column></row><table>Tabela 7.
Concentração medida dos nutrientes dos testes da farinha de soia (%).
<table>table see original document page 25</column></row><table>
As medidas do peso corporal e do alimento comido foram regis-trados aproximadamente nos dias 7, 14, 21 e 28 da experimentação parapermitir o cálculo do ganho médio diário, da média do alimento comido, e darazão entre alimento comido e ganho conseguido durante os dias 7-14, 14-21, 21-28, e o período total. A mortalidade foi registrada também durantetoda a experimentação.
A temperatura ambiente foi controlada 32°C ± 1°C no dia 1 en-tão diminuída de 1°C a cada dia até que o fim da experimentação, com re-gistros dos máximos e mínimos diários. Houve um período de 23 horas deluz usado para todo o experimento com um período escuro de uma hora dameia-noite a uma hora da manhã. Cada cercado abrigou 6 pássaros comuma densidade crescente de 0,054 metro quadrado por pássaro no início daexperimentação.A Tabela 9 mostra a análise fatorial dos dados de desenvolvi-mento dos galetos usando os tratamentos 2 a 7. Para finalidades de compa-ração, o desempenho médio do controle também é listado. As tendências damédia são muito similares entre os períodos testados. Os resultados de 7 a28 dias de idade indicam que houve algumas diferenças significativas para arazão alimentação:ganho entre os efeitos principais do nível da farinha à ba-se de soja (valor de P < 0,001). Porque as dietas foram formuladas parapossuir o triptofano como o primeiro nutriente limitante, a resposta positivado desempenho devido ao aumento dos níveis de SBM poderia ser atribuídaao teor aumentado do triptofano. As médias de desempenho entre o efeitoprincipal da fonte de triptofano confirmam esta conclusão. Tratamentos daSBM progenitora mais o triptofano livre (P+T, Tratamentos 4 e 5) e isolinapositiva SBM do triptofano (ATT, tratamentos 6 e 7) tiveram a mesma quan-tidade de triptofano dietético, e seus desempenhos foram muito similares (de0 a 28 dias as razões alimento:ganho foram de 1,611 e de 1,624 para P+T eATT, respectivamente). Entretanto, os pássaros alimentados com dietas deSBM progenitora (os tratamentos 2 e 3), que continha um nível mais baixodo triptofano, forneceram um desempenho significativamente mais pobre(relação de 0 a 28 dias alimento.ganho de 1,801). Os resultados da experi-mentação também indicam que o triptofano na farinha transgênica com altoteor de triptofano (ATT) é idêntico ao triptofano sintético fornecido exogena-mente (P+T), com relação ao desempenho do pássaro.Tabela 8.
Composições do ingrediente e do nutriente de experimentações de biodis-ponibilidade. Os valores dados estão em base de um % em peso.
<table>table see original document page 27</column></row><table><table>table see original document page 28</column></row><table>Tabela 9.
Efeitos Principais e Interações da Fonte do Triptofano e do Nível de SBM noDesempenho de Galetos.
<table>table see original document page 29</column></row><table>
Exemplo 7.
Esse exemplo descreve a geração de variedades de soja comaltos teores de triptofano, com altos teores de proteína, úteis em preparar afarinha à base de soja com altos teores de triptofano de acordo com a pre-sente invenção.
As sojas, na geração R3, que são homozigóticas para o gene daantranilato sintetase alfa do milho (descrito na Publicação da Patente Ameri-cana N5 US 2003/0213010) foram cruzadas a uma variedade EXP3103RENda soja com altos teores de proteína (descrito no Pedido de DepósitoPCT/US2005/002503) para produzir a semente do F1. A semente resultantede F1 foi plantada e crescida até a maturidade para produzir a semente F2.A semente F2 resultante foi plantada e as plantas resultantes foram genoti-padas com relação à resistência ao glifosato e quanto ao teor de triptofano.As plantas identificadas como heterozigóticas para a resistência ao glifosatoe os genes dos altos teores foram selecionados. A semente F2:3 resultantefoi coletada em uma única colheita da planta e analisada para o teor de trip-tofano livre (descrito no Exemplo 2 acima), a proteína total e o conteúdo totalde óleo usando as metodologias bem conhecidas na técnica. Os resultadospara as seleções de F2:3 indicaram que o fenótipo para altos teores de trip-tofano é expressado em um germplasma com altos teores de proteína, apro-ximadamente na freqüência esperada, enquanto mantinha um nível aceitávelde óleo (Tabela 10).
Tabela 10.
Efeitos dos Níveis Elevados de Proteína Sobre os Teores de Triptofano emSoias Transgênicas.
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Uma única linha de cada um dos eventos descritos na Tabela 10foi avançada para as experimentações de campo para avaliar a composiçãoda semente, a tolerância ao herbicida glifosato e à técnicas agronômicas emgeral. As experimentações em campo utilizaram um projeto de divisão alea-tória de lote com duplicatas dos seguintes 3 tratamentos para o glifosato:nenhum glifosato; 680 g de equivalente de glifosato ácido (ae)/A em V3 e emRI; e 680 g de glifosato ae/A em V3 e 1.360 g de glifosato ae/A no estágioR1. Todos os lotes são colhidos na maturidade e as subamostras foram ana-lisadas para o triptofano, a proteína do óleo, a clorose, a necrose, a altura deplanta, a maturidade, e o rendimento. Os resultados das experimentaçõesF2:4 confirmam o resultado anterior de que o traço para elevados teores detriptofano é expressado no germplasma para elevados teores de proteína.Adicionalmente, os resultados indicam que a presença do traço para eleva-dos teores de triptofano não afeta a tolerância ao glifosato. Esse exemplofornece uma fonte adicional da soja para o uso na geração da farinha à basede soja com alto teor de triptofano de acordo com a presente invenção.Essas sojas são processadas em farinha à base de soja com alto teor detriptofano tal como descrito acima, no Exemplo 3.
Embora a presente invenção tenha sido divulgada nesse Relató-rio Descritivo em referência aos detalhes de modalidades preferidas de a-cordo com a presente invenção, deve ser compreendido que a presente di-vulgação "possui um sentido mais ilustrativo do que limitante, pois se con-templa que modificações ocorrerão prontamente àquelas pessoas versadasna técnica, completamente dentro do espírito de acordo com a presente in-venção e dentro do alcance das reivindicações anexas.

Claims (34)

1. Refeição à base de soja, compreendendo um teor total detriptofano maior do que aproximadamente 0,78% em peso, em que nenhumtriptofano exógeno foi adicionado.
2. Refeição à base de soja, de acordo com a reivindicação 1,compreendendo um teor total de triptofano maior do que aproximadamente 0,8% em peso.
3. Refeição à base de soja, de acordo com a reivindicação 1,compreendendo um teor total de triptofano maior do que aproximadamente 0,9% em peso.
4. Refeição à base de soja, de acordo com a reivindicação 1,compreendendo um teor total de triptofano maior do que aproximadamente 1,0% em peso.
5. Refeição à base de soja, de acordo com a reivindicação 1,compreendendo um teor total de triptofano maior do que aproximadamente 1,3% em peso.
6. Refeição à base de soja, de acordo com a reivindicação 1, emque a soja não é transgênica.
7. Refeição à base de soja, de acordo com a reivindicação 1, emque a soja é transgênica.
8. Refeição à base de soja, de acordo com a reivindicação 1, emque o teor total de triptofano também compreende uma concentração de trip-tofano livre de pelo menos 0,10% em peso.
9. Refeição à base de soja, de acordo com a reivindicação 1, emque o teor total de triptofano também compreende o teor de triptofano ligadoà proteína.
10. Refeição à base de soja, de acordo com a reivindicação 9,em que o teor de triptofano ligado à proteína compreende a proteína trans-gênica.
11. Refeição à base de soja, de acordo com a reivindicação 10,em que a proteína transgênica contém pelo menos aproximadamente 20%de resíduos de triptofano.
12. Refeição à base de soja, de acordo com a reivindicação 1,em que a soja tem um teor elevado de triptofano como um resultado da so-bre expressão de pelo menos um gene codificando uma enzima da via debiossíntese do triptofano.
13. Refeição à base de soja, de acordo com a reivindicação 12,em que a enzima é selecionada de um grupo consistindo na antranilato sin-tetase, fosforribosilantranilato transferase, fosforribosilantranilato isomerase,fosfato de indol-3 sintetase, e a triptofano sintetase.
14. Refeição à base de soja, de acordo com a reivindicação 13,em que a enzima é a antranilato sintetase.
15. Refeição à base de soja, de acordo com a reivindicação 12,em que o gene é um transgene.
16. Refeição à base de soja, de acordo com a reivindicação 15,em que o transgene codifica uma antranilato sintetase de realimentação in-tensiva.
17. Refeição à base de soja, de acordo com a reivindicação 15,em que o transgene codifica uma antranilato sintetase monomérica.
18. Refeição à base de soja, de acordo com a reivindicação 12,em que o gene é sobre expressado como o resultado de um fator de trans-crição transgência.
19. Refeição à base de soja, de acordo com a reivindicação 1,em que a soja expressa um transgene que codifica uma enzima que catalisauma reação no caminho de biossíntese do triptofano, e em que a enzima émenos sensível ou insensível à inibição de realimentação em comparaçãocom uma enzima endógena que catalisa a mesma reação.
20. Refeição à base de soja, de acordo com a reivindicação 19,em que o transgene codifica uma antranilato sintetase.
21. Refeição à base de soja, de acordo com a reivindicação 20,em que a antranilato sintetase é uma variante do milho C28.
22. Refeição à base de soja, de acordo com a reivindicação 1,em que são reduzidas as atividades de uma ou mais das enzimas da via dedegradação para o triptofano.
23. Refeição à base de soja, de acordo com a reivindicação 22,em que as enzimas na via de degradação incluem a corismato mutase, atriptofanase, e a triptofano oxidase.
24. Refeição à base de soja, de acordo com a reivindicação 22,em que as atividades são reduzidas devido à supressão genética de um ge-ne codificando pelo menos uma das enzimas da via de degradação para otriptofano.
25. Refeição à base de soja, de acordo com a reivindicação 24,em que a supressão é realizada usando a tecnologia da co-supressão doanti-sentido ou do sentido.
26. Alimentação animal compreendendo a refeição à base desoja, como definido na reivindicação 1.
27. Fonte da alimentação para fermentação compreendendo arefeição como definida na reivindicação 1.
28. Concentrado de proteína de soja produzido a partir da refei-ção à base de soja, como definida na reivindicação 1.
29. Alimentação para aquacultura compreendendo a refeição àbase de soja, como definida na reivindicação 1.
30. Método de produção de uma refeição à base de soja possu-indo pelo menos aproximadamente 0,78% em peso de triptofano total, com-preendendo:a) introdução de um transgene nas células regeneráveis de umaplanta de soja compreendendo uma molécula isolada do ácido nucléico quecodifica uma enzima da via de biossíntese do triptofano; em que a moléculaisolada do ácido nucléico é operacionalmente ligada a um promotor funcionalem uma célula da soja, para produzir células transformadas da planta dasoja;b) regeneração de uma planta da soja a partir das ditas célulastransformadas da planta da soja em que as células da planta expressam aenzima codificada pela molécula isolada do ácido nucléico em uma quanti-dade eficaz para aumentar o teor de triptofano em um grão da planta emcomparação com o teor de triptofano em um grão de uma planta da soja nãotransformada, da mesma base genética; ec) produção de uma refeição à base de soja a partir do grão daplanta transformada.
31. Método de acordo com a reivindicação 30, em que o trans-gene codifica uma antranilato sintetase monomérica compreendendo umdomínio α da antranilato sintetase e um domínio β da antranilato sintetase.
32. Método de acordo com a reivindicação 30, em que o trans-gene codifica uma subunidade α da antranilato sintetase de realimentaçãointensiva do milho.
33. Método para a produção de uma refeição à base de sojacompreendendo:a) seleção dos grãos da soja possuindo um teor total de triptofa-no entre aproximadamente 0,65% em peso e aproximadamente 1,2% empeso; eb) extração de um óleo do dito grão para produzir uma refeiçãoà base de soja.
34. Método de acordo com a reivindicação 33, em que o ditogrão possui um teor de triptofano livre maior do que 0,15% em peso.
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