BRPI0613682A2 - agente de desinfecção - Google Patents

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BRPI0613682A2
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Claudio Ortiz
Gerd-Friedrich Renner
Otto Exner
Dietmar Schlegel
Rolf Matysiak
Robrecht Froyman
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Bayer Healthcare Ag
Lanxess Deutschland Gmbh
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Abstract

AGENTE DE DESINFECçãO.A presente invenção refere-se a um agente de desinfecção contendo uma combinação especial de fenóis biocidas e eventualmente derivados de fenol, bem como um ceratolítico. O agente desinfecção é especialmente apropriado para o combate de protozoários parasitários, inclusive desuas formas permanentes.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "AGENTE DE DESINFECÇÃO".
A presente invenção refere-se a um agente de desinfecção con-tendo uma combinação especial de fenóis biocidas e eventualmente deriva-dos de fenol, bem como um ceratolítico. O agente de desinfecção presta-seespecialmente para combater protozoários parasitários, inclusive suas for-mas permanentes.
Tais agentes de desinfecção têm, por exemplo, particular signifi-cado no combate de coccidioses em animais úteis. Eimeria tenella é o cau-sador de protozoários da coccidiose aviária, uma doença, que se tornaria umproblema economicamente significativo com a manutenção intensa do pisode pintos e galinhas. A infecção dos animais começa após o contato dosoocistos esporulados, que são os veículos dos esporozoários unicelularesinfecciosos. Os esporozoários colonizam células do intestino em cuja prote-ção realiza-se o crescimento aos milhões dos estágios parasitários. Na pato-logia de uma doença por coccidiose incluem-se disenterias sanguinolentas,que podem provocar grandes prejuízos econômicos devido a uma menorabsorção alimentar e perda de peso das galinhas.
Para a profilaxia dessa doença, utilizam-se atualmente anticoc-cídeos no valor de pelo menos 350 milhões de dólares americanos por ano.O tratamento quimioterápico é realizado desde 1970 principalmente com osionoforos do poliéter monensina, narasina, salinomicina e lasalocida. Ao ladoda grave carga de medicamentos da galinha, a formação de resistências aosmedicamentos conta como sendo o maior problema do tratamento quimiote-rápico. O primeiro indício de um desenvolvimento de resistência é freqüen-temente o novo aumento da eliminação de oocistos.
Uma alternativa para o tratamento quimioterápico da coccidioseseria a prévia desinfecção dos galinheiros. Aqui, os estágios permanentesde Eimeria, os chamados oocistos, são eliminados com as fezes dos animais ejunto com os restos de fezes e componentes alimentares podem persistir nospavimentos, nas superfícies de paredes, nas fendas de muros e nas instala-ções de criação e como fonte de infecção constante, provocar novas doençasdurante um longo espaço de tempo nos animais utilizados. Oocistos de Ei-meria ainda podem ser infecciosos até um ano após a eliminação. Nesseespaço de tempo, a propagação de oocistos por pessoas ou animais paragalinheiros vizinhos é um peso adicional.
Oocistos de Eimeria tenella têm um tamanho de 24,5-18,3 μιτι eformam-se aos milhões em contato com os ciclos de crescimento assexua-dos em células de intestino de animais infectados. Um macrogameta femini-no é fecundado por um microgameta masculino e forma o zigoto, que se co-bre com duas camadas típicas: uma camada externa lisa, que resulta após afusão dos corpos de formação de capas WFI ("wall forming body I) e umacamada interna, que resulta após a fusão dos corpos de formação de capaWFII ("wall forming body II). Até o acabamento das duas camadas, o oocistomaduro permanece nos vacúolos parasitóforos das células de intestino infec-tadas e somente depois, é eliminado com as fezes. Na presença de oxigêniocomeça a chamada esporulação: do esporo não diferenciado formam-se,através de uma divisão de redução, quatro esporocistos, que contêm cadadois esporozoários. A esporulação para Eimeria tenella dura, via de regra, 2a 3 dias. Somente após seu término os oocistos são infecciosos.
Construção e composição das duas paredes de oocistos são deuma resistência bioquímico-fisiológica acentuada e representam uma barrei-ra protetora eficaz para a sobrevivência dos germes de parasitas ao ar livre.
Enquanto a parede externa de oocistos é composta por fosfolipídios, álcooisde cadeia longa e triglicerídeos, a camada interna consiste em glicoproteí-nas, que são estabilizadas por pontes de dissulfeto. A proteína principal daparede de oocistos de 12-14 kDa contém aminoácidos de serina, tirosina etreonina e está ligada a carboidratos. Essas proteínas emprestam aos oocis-tos uma grande estabilidade estrutural contra calor ou frio. Os lipídeos dacamada externa causam a alta resistência aos produtos químicos.
Medidas de desinfecção físicas simples com respeito ao calor,frio, secagem ou radiação, são utilizáveis de modo muito limitado. Dessamaneira, os oocistos são mortos no laboratório em poucos minutos a tempe-raturas de 60-1OO0C, no entanto, na maioria das vezes, o efeito de desinfecçãoda água quente com condições práticas no galinheiro é baixo, pois a águaresfria rápido demais no piso do galinheiro. Também em limpezas de altapressão com baixos tempos de ação obtém-se apenas uma desinfecçãoparcial. Os oocistos apresentam uma considerável força de resistência con-tra o frio. Mesmo no caso de congelamento rápido de -25°C durante 14 diasos oocistos de Eimeria sobrevivem e continuam infecciosos. A secagem ob-tém um certo grau de prejuízo, porém, o processo de desinfecção mostrou-se menos confiável.
Raios gamma e de feixe de elétrons levam a partir de 3,5-4,0 kGyà perda da capacidade de esporulação de oocistos, porém, seu uso não épraticável devido aos altos custos para a aquisição dos equipamentos ne-cessários para a agricultura.
A maioria dos agentes de desinfecção químicos eficazes contrabactérias e vírus são ineficazes contra oocistos de Eimeria, porque suas ca-pas são formadas de modo quimicamente complexo e dificultam a penetra-ção de produtos químicos. Um agente de desinfecção específico para para-sitas precisa penetrar inicialmente pelas capas externas lipídicas dos oocis-tos e depois, afetar as glicoproteínas estáveis das capas internas antes quepossa prejudicar os esporocistos e esporozoários membranosos.
Em comparação com substâncias inorgânicas agressivas, talcomo soda cáustica (NaOH) ou hipoclorito de sódio (NaOCI), os oocistos deEimeria são mil vezes mais resistentes do que bactérias. A capacidade deinfecção dos oocistos não se perde mesmo em concentrações > 5 % e umtempo de ação de 120 minutos. Em países do leste europeu, o amoníaco(NH3) é ocasionalmente utilizado com eficácia com um tempo de ação de 24horas, contudo, simultaneamente, o odor incômodo da atmosfera saturadade amoníaco é muito elevado.
Etanol (70-90 %) e formaldeído não têm efeito satisfatório naprática sobre os oocistos resistentes de espécies de Eimeria.
Alguns derivados do fenol, especialmente o p-cloro-m-cresol,estão contidos como substâncias ativas orgânicas individuais em algunspreparados comerciais (tabela 1), além disso, também em combinação comsulfureto de carbono e clorofórmio (tabela 1). Eles são usados na práticapara combater a coccidiose das aves em galinheiros vazios.
Tabela 1: Agentes de desinfecção admitidos com eficácia contra oocistos deEimeria (Bõhm 2000)
<table>table see original document page 5</column></row><table>
A WO 94/17661 descreve um agente de desinfecção com eficá-cia parasiticida, que contém um ou mais fenóis em combinação com ácidosorgânicos de efeito ceratolítico, éter etilenoglicoldialquílico, bem como alquil-sulfonatos ou -sulfatos de sódio ou potássio.
Agentes de desinfecção antiparasitários são testados na Alema-nha conforme as diretrizes da Sociedade de Medicina-Veterinária da Alema-nha (Deutschen Veterinârmedizinischen Gesellschaft - DVG) quanto a eficá-cia em oocistos de Eimeria tenella no ensaio de suspensão (teste de lisina),bem como no teste de infecção em pintos. Oocistos de Eimeria tenella, cepa"Houghton", são classificados como sendo particularmente resistentes e porisso, recomendados como organismos de teste.
Na prática, principalmente o combate de oocistos das espéciesde Eimeria é problemático. Todavia, a formação da parede de cistos no casode outros protozoários, especialmente coccídeos e também de vermes, ésemelhante. Conseqüentemente, a apresentação acima no exemplo de es-pécies de Eimeria pode ser transferida para esses organismos.Com a aplicação desses sistemas de teste, foi verificado, agora,surpreendentemente, que agente contendo uma combinação de diversosfenóis biocidas ou derivados de fenóis com aplicação simultânea de ceratolí-ticos, supera nitidamente a eficácia desinfetante dos agentes de desinfecçãoexistentes.
Conseqüentemente, a invenção refere-se a:agentes de desinfecção contendo
(a) um fenol biocida clorado
(b) um outro fenol biocida clorado ou não clorado
(c) um outro fenol biocida não clorado e/ou um derivado de fenol
(d) um ceratolítico.
Por fenóis biocidas entendem-se aqueles compostos de fenol,que portam um grupo OH livre e apresentam um efeito biocida. Esses fenóispodem portar outros substituintes de anel, tais como, por exemplo, halogênios,especialmente cloro, Ci-4-alquila, C3-6-cicloalquila, fenila, clorofenila, benzilae/ou clorobenzila.
Fenóis biocidas não clorados são, por exemplo: 2-metilfenol, 3-metil-fenol, 4-metilfenol, 4-etilfenol, 2,4-dimetilfenol, 2,5-dimetilfenol, 3,4-dimetilfenol,2,6-dimetilfenol, 4-n-propilfenol, 4-n-butilfenol, 4-n-amilfenol, 4-n-hexilfenol, timol(5-metil-2-isopropilfenol), 2-fenilfenol, 4-fenilfenol, 2-benzilfenol. O 2-fenilfenol éusado preferencialmente como fenol biocida não clorado.
Fenóis biocidas clorados são, por exemplo, 4-cloro-3-metilfenol(PCMC, p-cloro-m-cresol), 4-cloro-3-etilfenol, 2-n-amil-4-clorofenol, 2-n-hexil-4-clorofenol, 2-ciclohexil-4-clorofenol, 4-cloro-3,5-xilenol (PCMX, p-cloro-m-xilenol), 2,4-dicloro-3,5-xilenol (DCMX, dicloro-p-xilenol), 4-cloro-2-fenilfenol,2-benzil-4-clorofenol, benzil-4-cloro-m-cresol, 4-clorobenzil-dicloro-m-cresol.Fenóis biocidas clorados preferidos são 2-benzil-4-clorofenol, 4-cloro-3,5-xilenol, 2,4-dicloro-3,5-xilenol, bem como especialmente 4-cloro-3-metilfenol.
Por derivados de fenol entendem-se aqui aqueles compostosderivados do fenol, cujo grupo OH é derivatizado, de modo que eles não con-têm nenhum grupo OH livre. Esses são preferentemente éteres fenólicos,especialmente com álcoois alifáticos com 1 até 6 átomos de carbono. Comoexemplo preferido menciona-se o fenoxietanol.
De acordo com uma forma de concretização de acordo com ainvenção, um fenol não clorado com dois fenóis clorados podem ser combi-nados como substâncias ativas biocidas. Um exemplo preferido é a combi-nação de 4-cloro-3-metilfenol, 2-fenilfenol e 2-benzil-4-clorofenol.
No entanto, foi demonstrado, que justamente o uso de derivadosde fenol não clorados, especialmente fenoxietanol, junto com fenóis bioci-das, via de regra, leva novamente a um aumento de efeito.
De acordo com uma forma de concretização preferida, um fenolclorado, um fenol não clorado e um derivado de fenol não clorado, especial-mente fenoxietanol, podem ser usados como substâncias ativas biocidas.
De acordo com uma outra forma de concretização preferida, doisdiferentes fenóis clorados e um derivado de fenol não clorado, especialmen-te fenoxietanol, podem ser usados como substâncias ativas biocidas.
De modo particularmente preferido, dois diferentes fenóis clora-dos, um fenol não clorado e um derivado de fenol não clorado, especialmen-te fenoxietanol, são usados como substâncias ativas biocidas. Um exemploespecialmente preferido é a combinação de 4-cloro-3-metilfenol, 2-fenilfenol,2-benzil-4-clorofenol e fenoxietanol.
Ceratolíticos são substâncias, que influenciam queratinas e emcaso extremo, podem se desnaturar ou decompor. Para os agentes de acor-do com a invenção, tomam-se em consideração como ceratol íticos: ácidosorgânicos, tais como ácido cítrico, ácido fórmico e ácido salicílico; além dis-so, uréia, resorcinol, ácido tioglicólico, sulfetos, uréia, 5-fluorouracila. De a -cordo com a invenção, prefere-se o ácido salicílico.
As substâncias ativas fenólicas e o ceratolítico podem ser formu-lados de diferente maneira para um agente de desinfecção, sendo tomadasem consideração formulações sólidas ou líquidas.
Formulações sólidas podem ser usadas, por exemplo, na formade pós, poeira, granulados e outros. Essas contêm usualmente excipientese/ou coadjuvantes. As substâncias ativas podem ser misturadas com os ex-cipientes e/ou coadjuvantes ou aplicadas nos mesmos.No entanto, são preferidas formulações, por exemplo, na formade emulsões, suspensões ou especialmente soluções. Formulações líquidaspode ser aplicadas diretamente, nesse caso, trata-se preferentemente deconcentrados, que via de regra, antes do uso são diluídos com água para aconcentração apropriada.
As emulsões são ou do tipo água-em-óleo ou do tipo óleo-em-água. Elas são preparadas, em que as substâncias ativas são dissolvidas ouna fase hidrófoba ou na fase hidrófila e essa é homogeneizada com auxíliode emulsificantes apropriados e eventualmente outros coadjuvantes, taiscomo corantes, conservantes, antioxidantes, agentes de proteção solar,substâncias aumentadoras de viscosidade, com o solvente da outra fase.
Como fase hidrófoba (óleos) sejam mencionados: óleo de para-fina, óleo de silicone, óleos vegetais naturais, tais como óleo de sésamo,óleo de amêndoas, óleo de rícino, triglicerídeos sintéticos, tal como biglicerí-deo de ácido caprílico/cáprico, mistura de triglicerídeos com ácidos graxosvegetais do comprimento de cadeia C8-12 ou outros ácidos graxos naturaisespecialmente selecionados, misturas parciais de glicerídeos de ácidos gra-xos saturados ou insaturados, eventualmente também contendo grupos hi-droxila, mono- e diglicerídeos dos ácidos Ce/Cio- Esteres de ácido graxo, taiscomo estearato de etila, adipato de di-n-butirila, éster hexílico de ácido láuri-co, pelargonato de dipropilenoglicol, ésteres de um ácido graxo ramificadode comprimento médio da cadeia com álcoois graxos saturados de compri-mento de cadeia Ci6-Ci8, miristato de isopropila, palmitato de isopropila, és-ter de ácido caprílico/cáprico de álcoois graxos saturados do comprimentode cadeia Ci2-Ci8, estearato de isopropila, éster oleílico de ácido oléico, és-ter decílico de ácido oléico, oleato de etila, éster etílico de ácido lático, éste-res de ácido graxo cerosos, tais como dibutilftalato, éster diisopropílico deácido adípico, misturas de éster derivados do mesmo, entre outros, álcooisgraxos, tais como álcool isotridecílico, 2-octildodecanol, álcool cetilesteárico,álcool oléico; ácidos graxos, tal como, por exemplo, ácido oléico e suas misturas.
Como fase hidrófila sejam mencionados: água, álcoois, tais co-mo, por exemplo, propilenoglicol, glicerina, sorbitol, etanol, 1-propanol, 2-propanol, n-butanol, bem como misturas desses solventes.
Como emulsificantes sejam mencionados:
agentes tensoativos não ionogêneos, por exemplo, óleo de rícinopolioxietilado, monooleato de sorbitano polioxietilado, monoestearato de sor-bitano, monoestearato de glicerina, estearato de polioxietila, éter alquilfenol-poliglicólico;
agentes tensoativos anfolíticos, tal como N-lauril-p-iminodipropi-onato dissódico ou lecitina;
agentes tensoativos anionativos, tais como sulfatos de éter deálcool graxo, sulfonatos ou sulfatos de C8-i8-alquila, tal como Iaurilsulfato desódio ou sulfonatos de alquila secundários (Mersolate®, preferentementecom um comprimento de cadeia de alquila médio de 15, átomos de carbono),sal de monoetanolamina de éster de ácido mono/dialquilpoliglicoleterortofos-fórico;
agentes tensoativos cationativos, tal como cloreto de cetiltrimeti-lamônio.
Como outros coadjuvantes sejam mencionados: substânciasaumentadoras de viscosidade e estabilizadoras de emulsão, tais como car-boximetilcelulose, metilcelulose e outros derivados de celulose e amido, polia-crilatos, alginatos, polivinilpirrolidona, álcool polivinílico, copolímeros de étermetilvinílico e anidrido de ácido maléico, polietilenoglicóis, ceras, ácido silíci-co coloidal ou misturas das substâncias citadas.
Suspensões são preparadas em que a substância ativa é sus-pensa em um líquido de excipiente eventualmente com adição de outros co-adjuvantes, tais como umectantes, corantes, conservantes, antioxidantes,agentes de proteção solar.
Como líquidos de excipientes tomam-se em consideração todosos solventes e misturas de solventes homogêneas mencionados aqui.
Como umectantes (agentes de dispersão) sejam mencionadosos agentes tensoativos mencionados mais acima.
Soluções são preparadas, em que a substância ativa é dissolvi-da em um solvente apropriado e eventualmente são acrescentados aditivos,tais como agentes tensoativos, promotores de dissolução, ácidos, bases,sais tampão, antioxidantes, conservantes.
Como solventes sejam mencionados: água, álcoois, tais comoalcanóis com 1 até 4 átomos de carbono (por exemplo, etanol, 1 -propanol, 2-pro-panol, n-butanol), álcoois substituídos aromaticamente, tais como álcoolbenzílico, feniletanol; glicerina, glicóis, propilenoglicol, polietilenoglicóis, poli-propilenoglicóis, ésteres, tais como éster etílico de ácido acético, acetato debutila, benzoato de butila; éteres, tais como éteres alquilenoglicolalquílicos,como éter dipropilenoglicolmonometílico, éter dietilenoglicolmono-butílico, ceto-nas, tais como acetona, metiletilcetona, hidrocarbonetos aromáticos e/oualifáticos, óleos vegetais ou sintéticos, dimetilformamida (DMF), dimetilace-tamida, N-metilpirrolidona, 2-dimetil-4-oxi-metilen-1,3-dioxolano, bem comomisturas dos mesmos.
Agentes tensoativos para o uso nas soluções podem ser os agen-tes tensoativos enumerados acima nas emulsões, esses são preferentementeagentes tensoativos aniônicos, especialmente sulfonatos ou sulfatos de C8-18-alquila, por exemplo, sulfonatos de alquila secundários (Mersolate®), preferen-temente com um comprimento de cadeia médio de 15 átomos de carbono.
Como promotores de dissolução sejam mencionados: solventes,que promovem a solução da substância ativa no solvente principal ou impe-dem sua precipitação. São exemplos a polivinilpirrolidona, óleo de rícino po-lioxetilado, éster de sorbitano polioxietilado.
Como outros coadjuvantes ou substâncias aditivas os agentesde desinfecção de acordo com a invenção, ainda podem conter corretoresde dureza e/ou inibidores de corrosão.
Como corretores de dureza tomam-se em consideração, por e-xemplo, aditivos conhecidos do tratamento da água, por exemplo, ácidosfosfônicos, fosfatos em forma de cadeia ou ácidos policarboxílicos de baixopeso molecular.
Naqueles casos, nos quais os agentes de desinfecção de acordocom a invenção, ainda precisam ser diluídos para a aplicação, as substân-cias constitutivas estão usualmente presentes nas seguintes concentrações:os fenóis biocidas e eventualmente derivados de fenol estãonormalmente contidos em uma concentração total de 10 até 90 % em peso,preferentemente 10 até 50 % em peso, de modo particularmente preferido,de 15 até 40 % em peso, em relação ao agente de desinfecção.
Preferencialmente, a proporção de fenóis biocidas clorados parafenóis biocidas não clorados ou derivados de fenol, encontra-se na faixa de40:60 até 90:10, preferentemente de 50:50 até 85:15, de modo particular-mente preferido, de 65:35 até 82:18 (proporções de peso em relação ao pe-so total dos fenóis biocidas ou derivados de fenol contidos, a seguir, desig-nados resumidamente, como biocidas fenólicos). Por exemplo, para biocidasfenólicos preferidos sejam mencionadas aqui faixas de concentração preferi-das (em cada caso são mencionados % em peso, em relação ao peso totalde todos os biocidas fenólicos contidos no respectivo agente):
4-cloro-3-metilfenol: 30 até 80, preferentemente 40 até 70, de modo particu-larmente preferido, 45 até 60 %.
2-benzil-4-clorofenol: 5 até 50, preferentemente 10 até 40, de modo particu-larmente preferido, 15 até 30 %.
2-fenilfenol: 5 até 60, preferentemente 10 até 50, de modo particularmentepreferido, 13 até 45 %.
fenoxietanol: 3 até 30, preferentemente 5 até 25, de modo particularmentepreferido, 10 até 20 %.
De acordo com uma forma de concretização particularmente pre-ferida, o agente de desinfecção de acordo com a invenção, contém comofenóis biocidas, uma combinação de 4-cloro-3-metilfenol, 2-benzil-4-clorofenol e 2-fenilfenol, que pode conter eventualmente e de modo especi-almente preferido, ainda fenoxietanol. As concentrações de substâncias ati-vas encontram-se, então, nas faixas mencionadas acima.
Em geral, o ceratolítico é usado nos agentes de desinfecção deacordo com a invenção, em uma proporção de peso em relação aos biocidasfenólicos de 50:50 até 10:90, preferentemente de 40:60 até 15:85, de modoparticularmente preferido, de 30:70 até 20:80. Em relação ao agente de de-sinfecção pronto (usualmente concentrado), as concentrações de ceratolíticoencontram-se, via de regra, em 1 até 30 % em peso, preferentemente em 3até 20 % em peso, de modo particularmente preferido, 5 até 18 % em peso.
Os agentes de desinfecção de acordo com a invenção, contêmpreferentemente agentes tensoativos e, na verdade, usualmente em concen-trações de 3 até 20 % em peso, preferentemente 5 até 20 % em peso, demodo particularmente preferido, 5 até 15 % em peso.
A fração de solvente pode variar em amplos limites. No caso dosconcentrados, os solventes não aquosos, preferentemente os alcanóis com1 até 4 átomos de carbono mencionados acima (por exemplo, etanol, 1-propanol, 2-propanol, n-butanol) são empregados usualmente em quantida-des de 15 até 65 % em peso, preferentemente de 20 até 60 % em peso, demodo particularmente preferido, de 30 até 50 % em peso. Além do mais, osagentes contêm preferentemente água é, na verdade, usualmente 0 até 30% em peso, preferentemente 5 até 25 % em peso, de modo particularmentepreferido, 5 até 20 % em peso.
Os agentes de desinfecção detalhadamente descritos acima,são concentrados, que são diluídos, via de regra, com água para a aplica-ção. Soluções prontas para a aplicação contêm usualmente 0,5 até 20 % emvolume, preferentemente 1 até 10 % em volume, de modo particularmentepreferido, 1 até 5 % em volume, de concentrado do agente de desinfecção.
A concentração usada pode variar dependendo da finalidade de aplicação.Por exemplo, nos agentes mais concentrados os tempos de ação necessá-rios para um efeito satisfatório são mais curtos.
Tempos de ação típicos encontram-se, por exemplo, em 0,5 até5 horas, preferentemente em 1 até 4 horas.
Os agentes de desinfecção de acordo com a invenção, prestam-se para o combate de protozoários parasitários e helmintos, que ocorrem nomanejo e criação de animais úteis, de criação, de zoológico, de laboratório,experimentação e lazer. Nesse caso, eles são eficazes principalmente contraos estágios permanentes (estágios de cistos extracelulares).
Nos protozoários parasitários são incluídos:Sarcomastigophora (Rhizopoda), tais como Entamoebidae, por exemplo,Entamoeba histolytica, Hartmanellidae, por exemplo, Acanthamoeba sp.,Hartmanella sp.
Apicomplexa (Sporozoa), especialmente coccídeos, tais como Eimeridae,por exemplo, Eimeria acervulina, E. adenoides, E. alabahmensis, E. anatis,E. anseris, E. arloingi, E. ashata, E. auburnensis, E. bovis, E. brunetti, E. ca-nis, E. chinchillae, E. clupearum, E. columbae, E. contorta, E. crandalis, E.debliecki, E. dispersa, E. ellipsoidales, E. falciformis, E. faurei, E. flavescens,E. gallopavonis, E. hagani, E. intestinalis, E. iroquoina, E. irresidua, E. Iab-beana, E. leucarti, E. magna, E. maxima, E. media, E. meleagridis, E. mele-agrimitis, E. mitis, E. necatrix, E. ninakohlyakimovae, E. ovis, E. parva, E.pavonis, E. perforans, E. phasani, E. piriformis, E. praecox, E. residua, E.scabra, E. spec., E. stiedai, E. suis, E. tenella, E. truncata, E. truttae, E. zu-ernii, Globidium spec., Isospora belli, I. canis, I. felis, I. ohioensis, I. rivolta, I.spec., I suis, Neospara caninum, Cystisospora spec., Cryptosporidium spec.,tais como Toxoplasmadidae, por exemplo, Toxoplasma gondii, tal como Sar-cocystidae, por exemplo, Sarcocystis bovicanis, S. bovihominis, S. ovicanis,S. ovifelis, S. spec. e S. suihominis.
Mastigophora (Flagellata), tais como, por exemplo, Giardia lamblia, G. canis.
Além disso, Myxospora e Microspora, por exemplo, Glugea spec.Nosema spec.
Nos helmintos são incluídos trematódeos, tênias e nematódios.
Nos trematódeos são incluídos, por exemplo, agentes patológicosdas famílias/gêneros: Fasciola, Paramphistomum, Dicrocoelium, Opisthorchis;
nas tênias são incluídas, por exemplo, os agentes patológicosdas famílias/gêneros de Moniezia, Anoplocephala, Diphyllobothrium, Taenia,Echinococcus, Dipylidium, Raillietina, Choanotaenia, Echinuria,nos nematódios são incluídos, por exemplo, os agentes patoló-gicos das famílias/gêneros: Strongyloides, Haemonchus, Ostertagia, Trichos-trongylus, Cooperia, Nematodirus, Trichuris, Oesophagostomum, Chabertia,Bunostomum, Toxocara vitulorum, Ascaris, Parascaris, Oxyuris, Oesopha-gostumum, Globocephalalus, Hyostrongylis, Spirocerca, Toxascaris, Toxoca-ra, Ancylostoma, Uncinaria, Capillaria, Prosthogonimus, Amidostomum, Ca-pinaria, Ascaridia, Syngamus1 Acanthocephala.
Apesar da aplicação contra protozoários e helmintos, os agentesde desinfecção de acordo com a invenção, podem ser usados, por exemplo,também para o combate de bactérias, tais como, por exemplo, clostrídeos,Escherichia coli, Salmonella spec. Pseudomonas spec. Staphylococcusspec., Mycobacterium tuberculosis e de leveduras, tais como, por exemplo,Candida albicans e infecções por fungos.
Além disso, os agentes de desinfecção também podem ser usa-dos para combater vírus, tais como, por exemplo, vírus da influenza. Os ví-rus da influenza do tipo A e tipo B são conhecidos. Dessa maneira, os vírusaviários da influenza particularmente significativos para pássaros, são osque pertencem ao tipo A. Como exemplo sejam mencionados vírus aviáriosda influenza do subtipo H5N1.
Nos animais úteis e de criação são incluídos mamíferos, taiscomo, por exemplo, bovinos, cavalos, ovelhas, porcos, cabras, camelos, bú-falos, burros, mulas, zebras, coelhos, caça grossa, renas, animais de pele,tais como, por exemplo, martas, chinchilas, urso-lavador, aves, tais como,por exemplo, galinhas, gansos, perus, patos, pombos, faisões, bem comoespécies de passarinhos para a criação doméstica e em zoológicos.
Nos animais de lazer são incluídos cães e gatos.
Os agentes de desinfecção de acordo com a invenção, prestam-se principalmente para o uso na criação de animais em massa, especialmen-te, por exemplo, na criação de aves (por exemplo, na criação de galinhas),na criação de bezerros ou porcos.
Exemplos
I. Exemplos de formulações
Prescrição de preparação geral
Os fenóis são dissolvidos no álcool ou na mistura de álcool sobagitação. À solução alcoólica obtida acrescentam-se água, eventualmentefenoxietanol, ácido salicílico e alcanossulfonató (Mersolat® W93) e dissolve-se sob agitação contínua.<table>table see original document page 15</column></row><table>
Material e métodos para o processo de teste biológico
O teste das formulações de desinfecção orientou-se nas direti-vas para o teste de agentes de desinfecção químicos da Sociedade de Me-dicina-Veterinária Alemã, bem como nos métodos de Daugschies et al.(2001) publicados.
1. Obtenção dos oocistos
Para a testagem foi usada a cepa "Houghton" de Eimeria tenella(Institute for Animal Health, Compton Laboratories, Near Newbury, Berks. RG16ONN, Grã-Bretanha). Para o crescimento e obtenção de oocistos, foram usadospintos do tipo poedeira (cepa LSL) machos com 14 dias de vida da Fa. Brinks-chulte. Os animais foram entregues como pintos de um dia no centro de animaise mantidos livres de coccídeos com ração de crescimento sem coccidiostáticos eágua à vontade até o início do ensaio no centro de animais. Para a infecção, osanimais foram inoculados com 13.000 oocistos por meio de sonda gástrica indi-vidualmente em 0,2 ml de água. No sétimo dia após a infecção, os animais foramsacrificados sem dor com dióxido de carbono, os oocistos foram isolados dosapêndices e preparados em solução de dicromato de potássio a 2% por 4 diaspara a esporulação. No dia do ensaio, o dicromato de potássio é lavado por cen-trifugação da suspensão de oocistos, 3 vezes em cada caso, por 5 minutos com2000 rotações por minuto e ressuspensão dos péletes em água. Após a terceiracentrifugação, a suspensão de oocistos foi ajustada por meio da câmara de Bür-ker para uma concentração de 25.000 oocistos por ml de solução padrão.
2. Desinfeccão dos oocistos (teste de lise)
Os agentes de desinfecção a serem testados foram preparadosem água (água bidestilada) imediatamente antes de cada passagem de testecom dupla concentração de aplicação. Partindo da solução padrão, forampreparadas soluções a 1 %, 2 % e 4 %:
100 μl de solução padrão + 4900 μΙ de água destilada (= 1 %,duplamente concentrada!)
200 μl de solução padrão + 4800 μΙ de água destilada (= 2 %,duplamente concentrada!)
400 μl de solução padrão + 4600 μΙ de água destilada (= 4 %,duplamente concentrada!)
Cada formulação foi preparada em cada ensaio como dupla de-terminação. Por preparação, foram preparadas 0,5 ml cada de suspensão deoocistos (= 12.500 oocistos = 100 %) e 0,5 ml da solução de desinfecção emdois béqueres de vidro de 25 ml. Para o controle interno de ensaio não tra-tado (Kl) foram preparados 0,5 ml de água com 0,5 ml de suspensão de oo-cistos. Durante o tempo de ação (1 hora, 2 horas ou 3 horas), as suspen-sões foram mantidas em uma máquina vibradora com movimento fraco.
Após o decurso do respectivo tempo de ação todo o conteúdodos béqueres foi transferido para um respectivo balão Erlenmeyer de 2000ml. Os béqueres foram enxaguados com água e o balão Erlenmeyer foicompletado com a água do enxágue para 1500 ml. Os conteúdos do balãoforam misturados e o sobrenadante foi despejado após um tempo de sedi-mentação de 24 horas à temperatura ambiente até 100 ml. O sedimento foitransferido para uma proveta de centrifugação de 200 ml e completado comágua para 200 ml e deixado em repouso durante a noite. No dia seguinte, osobrenadante foi aspirado até cerca de 30 ml, o sedimento transferido parauma proveta de centrifugação de 50 ml e completado com água para 50 ml.Após a mistura por inversão, pipetaram-se para cada preparação de desin-fecção, 6 χ 200 μΙ cada em 6 cavidades de uma placa de microtitulação de96 cavidades. As placas foram armazenadas até a avaliação microscópica a4°C no refrigerador. A contagem dos oocistos presentes foi efetuada sob ummicroscópio de inversão com aumento de 200 vezes. Foram contados ape-nas oocistos intactos sem mudança reconhecível da capa externa.
3. Cálculo da "taxa de lise"
A base para o cálculo da taxa de Iise eram os valores médiosaritméticos do número dos oocistos novamente encontrados de duas placasde microtitulação (placa 1, placa 2, dupla determinação) para cada prepara-ção de desinfecção. Nesse caso, a taxa de recuperação (WR) das prepara-ções individuais dos agentes de desinfecção foi relacionada com a taxa derecuperação de controle não tratado (Kl) (WR relativo): WR relativo [%] =WR de oocistos desinfetados χ 100/ WR de controle (Kl) [%]. A eficácia dasformulações de desinfecção foi expressa na "taxa de lise" dos oocistos eresultou da diferença para 100: taxa de lise [%] = 100-rel. WR [%].
4. Teste principal in vivo (teste de infeccão com pintos).
Para verificar, se os oocistos desinfetados estão realmente mor-tos e perderam sua capacidade de infecção, é necessário, segundo as dire-tivas da Sociedade de Medicina-Veterinária Alemã DVG1 também um testede infecção de oocistos desinfetados em pintos.
Em nossos ensaios, pintos do tipo postura LSL com cerca de 14dias de vida foram infectados com oocistos desinfetados. A densidade dasuspensão de oocistos obtida após a desinfecção e interrupção da reação foidiluída, para esse fim, com o fator de diluição determinado para os controlescorrespondentes para uma dose teórica de 2000/ml. Para isso, os valoresda contagem das placas de microtitulação de 96 cavidades do teste delise foram consultados in vitro, para determinar, quantos ml de suspensãoda proveta de 50 ml do Kl 2000 contêm oocistos esporulados. O volumedeterminado nesse caso, também foi retirado de todas as outras prepara-ções de desinfecção para a infecção, independente do número dos oocis-tos presentes nas mesmas. O volume de aplicação por pinto perfez 0,5 ml.Adicionalmente ao controle de ensaio interno, um controle de infecção dasuspensão de oocistos original foi ajustada para 2000 oocistos/ml em umvolume de 0,3 ml. No dia 7 após a infecção, os animais foram sacrificadossem dor com dióxido de carbono.
Para a avaliação da eficácia, foram considerados os seguintescritérios: aumento de peso do início do ensaio até o fim do ensaio, taxa demortalidade condicionada pela infecção, avaliação macroscópica das fezescom respeito a diarréia e eliminação de sangue nos dais 5 e 7 p.i. (avaliaçãode 0 até 6), avaliação macroscópica do muco intestinal em relação às Ie-sões, especialmente dos apêndices (avaliação de 0 até 6) e a eliminação deoocistos. O número dos oocistos nas fezes foi determinado com auxílio dacâmara de contagem McMaster. Os únicos resultados foram relacionadoscom os grupos de controle não infectados não tratados e foi calculada umaavaliação global (Haberkorn und Greif 1999).
Os resultados de ensaios com formulações de acordo com a in-venção, são exemplarmente mostrados na seguinte tabela. O aumento daeficácia das novas formulações em comparação com uma formulação com-parativa não de acordo com a invenção, evidencia-se particularmente naredução da eliminação dos oocistos.
Nas tabelas dos exemplos Β, E, F, H, na coluna "tratamento" aespecificação controle não inf. significa grupo de controle não infectado con-trole inf. significa grupo de controle infectado exemplo 1 significa formulaçãodo exemplo n°
Na coluna "morte" indica-se o número dos animais mortos/animaisusados no ensaio. Na coluna "peso em % do controle não infectado" indica-se aproporção do peso dos animais tratados em relação ao peso do grupo de con-trole não infectado. Nas colunas "diarréia", "lesões" e "oocistos" são dadas es-pecificações individuais em relação ao efeito. Na coluna "% de eficácia" é avali-ada a avaliação total; 0 % significa nenhum efeito, 100 % significa efeito total.
Resultados dos processos de testes biológicos
Exemplo biológico A
Teste de diversas formulações de desinfecção (4 %) contra oo-cistos de Eimeria tenella in vitro após um tempo de ação de 3 horas
<table>table see original document page 19</column></row><table>
Exemplo biológico B:
Teste de diversas formulações de desinfeccão (4 %) contra Eimeria tenellaem pintos in vivo após um tempo de ação de 3 horas
<table>table see original document page 19</column></row><table>
* não de acordo com a invenção** produto comercialExemplo biológico C:
Teste de diversas formulações de desinfecção (1 %, 2 %, 4 %)contra oocistos de Eimeria tenella in vitro após um tempo de ação de 3 horas.
<table>table see original document page 20</column></row><table>
Exemplo biológico D:
Teste de diversas formulações de desinfecção (4 %) contra oo-cistos de Eimeria tenella in vitro, após um tempo de ação de 1, 2 e 3 horas.
<table>table see original document page 20</column></row><table>Exemplo biológico Ε:
Teste de diversas formulações de desinfecção (4 %) contra Ei-meria tenella em pintos in vivo após um tempo de ação de 3 horas.
<table>table see original document page 21</column></row><table>
Exemplo biológico F:
Teste de diversas formulações de desinfecção (4 %) contra oo-cistos de Eimeria tenella em pintos in vivo após um tempo de ação de 1 hora.
<table>table see original document page 21</column></row><table><table>table see original document page 22</column></row><table>
Exemplo biológico G:
Teste de formulação de desinfecção exemplo 6 (1 %) contra oo-cistos de Eimeria tenella in vitro, em comparação com Neopredisan (1 %)após tempos de ação de 1, 2 e 3 horas.
<table>table see original document page 22</column></row><table>Exemplo biológico H
Teste de formulação de desinfecção exemplo 6 (1 %, 4 %) emcomparação com Neopredisan® (1 %, 4 %) contra oocistos de Eimeria tenel-la em pintos in vivo após um tempo de ação de 1 hora
<table>table see original document page 23</column></row><table>
-continuação-
<table>table see original document page 23</column></row><table>REFERÊNCIAS
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Claims (10)

1. Agente de desinfecção contendo(a) um fenol biocida clorado(b) um outro fenol biocida clorado ou não clorado(c) um outro fenol biocida não clorado e/ou um derivado de fenol(d) um ceratolítico.
2. Agente de desinfecção de acordo com a reivindicação 1, con-tendo dois diferentes fenóis biocidas clorados e um fenol biocida não clorado.
3. Agente de desinfecção de acordo com a reivindicação 1 ou 2,contendo um derivado de fenol biocida não clorado.
4. Agente de desinfecção de acordo com uma das reivindicaçõesacima, no qual o ou os fenóis biocidas clorados são selecionados do grupo:- 4-cloro-3-metilfenol (PCMC, p-cloro-m-cresol), 4-cloro-3-etilfenol, 2-n-amil-4-clorofenol, 2-n-hexil-4-clorofenol, 2-ciclohexil-4-clorofenol, 4-cloro-3,5-xilenol(PCMX, p-cloro-m-xilenol), 2,4-dicloro-3,5-xilenol (DCMX, dicloro-o-xilenol),- 4-cloro-2-fenilfenol, 2-benzil-4-clorofenol, benzil-4-cloro-m-cresol, 4-cloroben-zil-dicloro-m-cresol.
5. Agente de desinfecção de acordo com uma das reivindicaçõesacima, no qual o ou os fenóis biocidas não clorados são selecionados dogrupo: 2-metilfenol, 3-metilfenol, 4-metilfenol, 4-etilfenol, 2,4-dimetilfenol, 2,5-di-metilfenol, 3,4-dimetilfenol, 2,6-dimetilfenol, 4-n-propilfenol, 4-n-butilfenol, 4-n-amilfenol, 4-n-hexilfenol, timol (5-metil-2-isopropilfenol), 2-fenilfenol, 4-fe-nilfenol, 2-benzilfenol.
6. Agente de desinfecção de acordo com uma das reivindicaçõesacima, no qual o derivado de fenol biocida não clorado é um éter fenólico,especialmente fenoxietanol.
7. Agente de desinfecção de acordo com uma das reivindicaçõesacima, no qual o ceratolítico é selecionado do grupo: ácidos orgânicos, taiscomo ácido cítrico, ácido fórmico e ácido salicílico; uréia, resorcinol, ácidotioglicólico, sulfetos, 5-fluorouracila.
8. Agente de desinfecção de acordo com a reivindicação 7, noqual o ceratolítico é ácido salicílico.
9. Uso do agente de desinfecção de acordo com uma das reivin-dicações acima para o combate de protozoários, helmintos, bactérias e/ouleveduras parasitários.
10. Uso de acordo com a reivindicação 9 para o combate de es-tágios permanentes de protozoários e/ou helmintos parasitários.
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