BRPI0613440A2 - usos de metconazol em combinação com epoxiconazol, e de uma composição compreendendo metconazol e epoxiconazol, e, processo para reduzir ou evitar a contaminação de cereal com micotoxinas formadas por fungos produtores de tricoteceno - Google Patents

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BRPI0613440A2
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metconazole
epoxiconazole
cereal
trichothecene
mycotoxins
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BRPI0613440-8A
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Martin Semar
Thomas Christen
Ulrich Schofl
John Bedford
Maria Scherer
Reinhard Stierl
Siegfried Strathmann
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Basf Ag
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    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
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    • A01N43/00Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing heterocyclic compounds
    • A01N43/64Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing heterocyclic compounds having rings with three nitrogen atoms as the only ring hetero atoms
    • A01N43/647Triazoles; Hydrogenated triazoles
    • A01N43/6531,2,4-Triazoles; Hydrogenated 1,2,4-triazoles

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Abstract

USOS DE METCONAZOL EM COMBINAçãO COM EPOXICANAZOL, E DE UMA COMPOSIçãO COMPREENDENDO METCANAZOL E EPOXICONAZOL, E, PROCESSO PARA REDUZIR OU EVITAR A CONTAMINAçãO DE GERAL COM MICOTOXINAS FORMADAS POR FUNGOS PRODUTORES DE TRICOTECENO. A invenção refere-se ao uso combinado de metconazol e epoxiconazol para a produção ou para a prevenção da contaminação de cereais com micotoxina formadas por fungos filamentosos que produzem tricoteceno.

Description

"USOS DE METCONAZOL EM COMBINAÇÃO COM EPOXICONAZOL, E DE UMA COMPOSIÇÃO COMPREENDENDO METCONAZOL E EPOXICONAZOL, E, PROCESSO PARA REDUZIR OU EVITAR A CONTAMINAÇÃO DE CEREAL COM MICOTOXINAS FORMADAS POR FUNGOS PRODUTORES DE TRICOTECENO"
A presente invenção refere-se ao uso combinado de metconazol e epoxiconazol para a redução ou para a prevenção da contaminação de cereal com micotoxinas formadas por fungos filamentosos que produzem tricoteceno.
O material colhido de todas as espécies de cereais, tais como trigo, cevada, centeio, triticale, aveia, arroz e milho e também o material de muitas outras espécies de plantas, pode ser contaminado com toxinas tricoteceno e com outras micotoxinas que se originam de fungos filamentosos produtores de tricoteceno. Os mais altamente afetados são triticale, aveia, trigo comum e, em particular, trigo duro. As fontes destas toxinas são certos fungos, por exemplo, aqueles dos gêneros Trichoderma, Stachybotrys e, em particular, Fusariumj infectando estas plantas. No mundo todo, tais fusarioses são importantes doenças de cereal que, além das regiões clássicas de crescimento de trigo nos EEUU e no Canadá, também afetam a Austrália e a Europa. O fungo Fusarium principalmente permanece no solo, degradando, juntamente com outros microorganismos, o material da planta. Ele pode existir em material vivo e morto similarmente. Uma ocorrência mais freqüente como doença de cereal é promovida por alguns fatores:
- Matéria orgânica infestada com sobre/dentro do solo (como inóculo), a contaminação sendo promovida em particular por barbas de milho e palha de milho residual (ver, por exemplo, A. Meier, B. Birzele, E. Oerke, U. Steiner, J. Krãmer e H. Dehne, M Significance of diferente inoculum source for the Fusarium infecção of wheat ears.", Micotoxina Research 1, 2001, 71- 75) - tempo suficiente úmido-quente na primavera e no início do verão, que permite que o fungo forme esporângios
- períodos alternativos de precipitação de chuvas e de dias ensolarados para espalhar os esporos
- floração da planta (especialmente de cereal) durante o
período quando os esporos são carregados pelo ar (ver, por exemplo, A. Obsts V.H. Paul, "Krankheiten und Schádlinge des Getreidesn [doenças em cereais e pragas em cereais], Verlag Th. Mann, Gelsenkirchen-Buer, 1993).
A infecção do cereal com fungos Fusarium resulta em uma infecção característica na espiga em que espigas individuais são branqueadas e em alguns casos pode ser observado um revestimento avermelhado no esporo. Na maioria dos casos, as espigas secam acima do local infectado e somente grão seco é ali formado. Pode ser bem possível que grãos normalmente dimensionados amadureçam abaixo do local infectado; no entanto, estes estão geralmente contaminados pelas toxinas do fungo. Portanto, os fungos Fusarium podem não apenas reduzir os rendimentos, porém, em particular, eles também contaminam o cereal colhido com micotoxinas. A contaminação dos grãos de cereal pode ocorrer tanto na espiga como, menos comumente, durante a armazenagem dó material colhido.
Depois da ingestão de plantas e de partes de plantas contaminadas, por exemplo, de cereal ou de produtos preparados partindo dos mesmos, até mesmos doses diminutas das micotoxinas ali contidas podem causar graves doenças agudas ou crônicas em seres humanos e em animais. Os efeitos adversos agudos de toxinas de tricoteceno e de outras micotoxinas que se originam dos fungos que produzem tricoteceno sobre a saúde podem se manifestar em um grande número de sintomas, por exemplo, em um sistema imunológico comprometido, uma nefropatia IgA (Doença de Berger), náusea, danos aos rins, recusa de alimentos e vômitos em animais domésticos e desempenho reduzido de postura em criação de aves. Além disso, em seres humanos e em animais estas micotoxinas têm atividade estrogênica e/ou mutagênica (ver, por exemplo, "Mykotoxinae und ihr Einfluss auf die Immunreaktionan" [Micotoxinas e seu efeito sobre a resposta imunológica], H. Kohler, Bundesinstitut fur gesundheitlichen Verbraucherschutz und Veterinarmedizin5 Fachbereich 4, Jena, que podem ser encontrados, por exemplo, em http://www.bgw.de/sixcms_upload/media/98/koehler.pdf). No caso de bolus de trigo, há suspeita de haver uma conexão entre a contaminação com tais toxinas e a formação de espuma sobre a cerveja (P. Gjersten, "Gushing in Beer: Its nature, cause and prevention", Brewers Digest42,1967,80-84).
Para evitar um efeito adverso na saúde por ingestão das
micotoxinas mencionadas acima, autoridades nacionais e cosmopolitas especificaram quais as quantidades máximas de micotoxinas podem ser toleradas. Desse modo, o Committee on Food of the EU recomenda 0,001 mg de DON (desoxinivalenol; uma toxina tricoteceno) por quilograma de peso do corpo como TDI (Ingestão Diária Tolerável) para adultos. De acordo com o regulamento alemão em relação às quantidades máximas de micotoxinas, os grãos de cereal para consumo direto e em produtos de cereal processados podem conter no máximo 0,5 mg de DON por quilograma de cereal usado. Em fabricação de pães e em confeitaria, os teores de DON não devem exceder0,35 mg/kg, enquanto que o limite superior em alimentos para bebês e crianças pequenas é de 0,1 mg/kg (ver, por exemplo, "Mykotoxinae und ihr Einfluss auf die Immunreaktionan", H. Kohler, Bundesinstitut fíir gesundheitlichen Verbraucherschutz und Veterinãrmedizin, Fachbereich 4, Jena, que podem ser encontrados, por exemplo, em http://www.bgw.de/sixcms upload/media/98/koehler.pdf; além disso o regulamento sobre as quantidades máxima de micotoxinas em alimentos (Mykotoxina-Hõchstmengenverordnung, MHmV) datado de 2 de junho de1999, Bundesgesetzblatt, volume 1999, parte 1,N°. 29, página 1248) Para reduzir o teor das micotoxinas mencionadas acima em plantas e em partes de plantas e nos produtos alimentícios e em alimentação animal obtida partindo das mesmas, as medidas correntemente empregadas são essencialmente as seguintes:
- cultivo de cultivares com baixa suscetibilidade à infecção por Fusarium;
- adequada rotatividade da plantação; em particular evitando milho como plantação anterior;
- cultivo da terra, especialmente se a plantação anterior for milho;
- condições de armazenagem que evitem o desenvolvimento de fungos Fusarium.
No entanto, estas medidas puramente preventivas não são ainda satisfatórias e não são confiavelmente eficazes, em particular quando as condições climáticas prevalecentes favorecem a infestação por fungos filamentosos.
A EP-A-0769906 descreve em uma forma geral o uso de metconazol em combinação com um outro fiingicida triazol para o controle de fungos prejudiciais em plantas e em produtos vegetais. A composição é usada em particular para o combate de fungos prejudiciais em madeira e em produtos de madeira cerrada e também em produtos têxteis.
Há uma necessidade de uma redução mais eficaz ou de prevenção de contaminação de plantas e de produtos vegetais que se pretende que sejam usados para consumo humano e de animais e em particular de cereal com toxinas de tricoteceno e outras toxinas que se originam dos fungos que formam tricoteceno.
Conseqüentemente, foi um objetivo da presente invenção fornecer compostos que reduzam ou que evitem a contaminação de cereais com toxinas formadas por fungos produtores de tricoteceno. Surpreendentemente, foi descoberto que o uso associado de metconazol e epoxiconazol reduz ou previne a contaminação de cereal com tais toxinas.
Conseqüentemente, o objetivo foi atingido pela utilização de metconazol em combinação com epoxiconazol para reduzir ou evitar a contaminação de cereal com toxinas formadas por fungos produtores de tricoteceno.
Por um lado, o uso combinado de metconazol e epoxiconazol pode consistir na utilização de uma composição que compreende estes dois compostos ativos.
Conseqüentemente, a invenção também fornece o uso de uma composição que compreende metconazol e epoxiconazol para reduzir ou evitar a contaminação de cereais com toxinas formadas por fungos produtores de tricoteceno.
Por outro lado, o uso combinado de metconazol e epoxiconazol também pode consistir na utilização dos dois compostos ativos separadamente, porém dentro de um breve período de tempo um do outro. Ilustrações mais detalhadas do uso combinado de metconazol e epoxiconazol podem ser encontradas nas especificações a seguir.
As toxinas formadas por fungos produtores de tricoteceno são tanto tricotecenos como toxinas diferentes dos mesmos que se originam dos mesmos fungos filamentosos.
Os fungos produtores de tricoteceno são de preferência aqueles dos gêneros Trichoderma, Stachybotrys e, em particular, Fusarium.
De importância em associação com a produção de micotoxina são os vários fungos Fusarium, por exemplo: F. culmorum e F. graminearum como as espécies mais importantes (Mauler-Machnik A. & Suty A, 2000: Aktueller Stand der internationalen Forschung zur Bekámpfung von Àhrenfusariosen in Weizen [Current state of International Research on the control of ear fusarioses in wheat]. 22. Micotoxina Workshop, Bonnj 5-7 de junho de 2000) e além disso também F. acuminatum, F. avenaceum, F. crockwellense, F. equiseti, F. monüiforme, F. oxysporum, F. poae, F. proliferans, F. scirpi, F. sporotrichioides, F. subglutinans e F. tricinctum. (H.
Schnerr5 "Quantitativer Naehweis von Desoxinivalenol und Tricoteceno- bildenden Fusarium spp. mit Biosensor und PCR in Getreide" [Quantitative detection of desoxinivalenol and tricoteceno-forming Fusarium spp. using a biosensor and PCR in cereal], Ph D thesis, 2002, Teehnisehe Universitat München; W.F.O. Marasas, P.E. Nelson and T.A. Toussoun, species de Fusarium: Identity and mycotoxicology, The Pennsilvania State University Press, 1984, University Park e London; L. Niessen e R.F. Vogel, Group- speeific PCR-Deteetion of Potential Tricoteceno-Producing Fusarium Species in Pure Cultures and Cereal Samples, System. Appl. Microbiol., 1998,21:618-631; A. Bottalico, Fusarium diseases of cereais: Species complex and related micotoxina profiles in Europe, J. Plant Pathol. 1998, 80:85-103).
No caso do gênero Trichodermaj é, em particular, o representativo Trichoderma viride que é de importância neste contexto. O fungos filamentosos do gênero Stachybotrys são, em particular, Stachybotrys chartarum.
Os fungos produtores de tricoteceno são, em particular,
representativos do gênero Fusarium.
As micotoxinas são, de preferência, tricotecenos ou
zearalenona.
A zearalenona é uma micotoxina com ação de estrogênio que é formada por várias espécies do gênero Fusarium. Os substratos preferidos dos fungos formadores de zearalenona são milho e aveia. No entanto, outras espécies de cereal também pode ser fortemente infectadas. Como a zearalenona é formada em uma fase de desenvolvimento muito tardia do fungo, ela é encontrada especialmente em cereal altamente infectado. A zearalenona não tem toxicidade aguda; no entanto, presume-se que ela tenha ação carcinogênica. Em animais de pasto, ela provoca distúrbios de fertilidade, partos prematuros e abortos (ver, por exemplo, H. Schnerr5 nQuantitativer Nachweis von Desoxinivalenol und Tricoteceno-bildenden Fusarium spp. mit Biosensor und PCR in Getreiden, PhD thesis, 2002, Technische Universitát München; nMykotoxinae und ihr Einfluss auf die Immunreaktionann, H. Kõhler, Bundesinstitut für gesundheitlichen Verbraucherschutz und Veterinãrmedizin, Fachbereich 4, Jena, que podem ser encontrados, por exemplo, em http://www.bgw.de/sixcms_upload/media/98koehler.pdf).
A denominação tricoteceno refere-se a um grupo de aproximadamente 100 micotoxinas formadas em particular por fusaria, mas também por outros fungos filamentosos em plantas e em produtos vegetais, em particular em cereais e produtos de cereais. Os tricotecenos têm um amplo espectro de ações biológicas. Em geral, os tricotecenos inibem a biossíntese de proteína em células de mamíferos, às vezes até mesmo a concentrações tão baixas quanto 1 ng. O envenenamento por tricoteceno provoca vômitos, diarréia, recusa de alimentação, inflamações do trato gastrintestinal, danos às células neurais, ao músculo do coração, ao sistema linfático, aos testículos, ao timo e desenvolvimento de necroses em tecidos. Os envenenamentos de animais e de seres humanos são conhecidos, por exemplo, sob os termos "toxicose do milho mofado" (EUA), "toxicose da casca do feijão" (Japão) ou "leucopenia tóxica alimentar" (CIS). De acordo com a sua estrutura química, os tricotecenos são divididos em grupos AaD.
De importância são, em particular, as seguintes toxinas de tricoteceno: toxina T-2, toxina HT-2, neosolaniol, monoacetoxiscirpenol, diacetoxiscirpenol (DAS), 15-acetoxiscirpendiol, desoxinivalenol (DON = vomitoxina), nivalenol, 3-acetoxinivalenol, 15-acetoxinivalenol, fusarenona, T-2 tetraol e verrucarol. As micotoxinas são, em particular, o desoxinivalenol (DON). O cereal é, por exemplo, trigo, arroz, milho, cevada, aveia, triticale e centeio. No contexto da presente invenção, o termo "cereal" representa tanto a própria planta como o seu produto colhido, tais como grãos de cereal ou, no caso de milho, também a espiga de milho.
Com especial preferência, o cereal é selecionado entre trigo,
tal como trigo duro ou trigo comum.
A combinação de metconazol e epoxiconazol é usada, em particular, para reduzir ou evitar a contaminação de trigo com o
desoxinivalenol (DON).
O metconazol e o epoxiconazol são fungicidas de conazol conhecidos do tipo triazol e têm as seguintes fórmulas estruturais (I = metconazol; II = epoxiconazol): <formula>formula see original document page 9</formula> (I) (Π)
Estes compostos podem ser empregados na composição tanto como bases livre e como sais. Os sais são obtidos da forma livre por reação com um ácido. Os ácidos adequados incluem, por exemplo, ácidos minerais, tais como ácido fluorídrico, ácido clorídrico, ácido bromídrico, ácido sulfurico, ácido nítrico e ácido fosfórico e também ácidos orgânicos, tais como ácido acético, ácido hidroxiacético, ácido propiônico, ácido acético metanossulfônico, ácido benzenossulfônico e similares.
Os dois compostos ativo (I) e (II) e especialmente os sais dos mesmos também podem ser usados de acordo com a invenção na forma de seus solvatos, por exemplo como hidratos ou alcoolatos.
Além disso, os compostos (I) e (II) podem ser empregados tanto como estereoisômeros puros como na forma de misturas de estereoisômeros. Neste caso, o termo estereoisomeria refere-se aos isômeros Z/E que, no caso do metconazol, são devidos à posição relativa dos substituintes na posição 1,5 no anel ciclopentano, no caso do epoxiconazol, devidos à posição relativa dos substituintes na posição 2,3 no anel oxirano.
Além disso, podem ser usados tanto os enantiômeros individuais como as misturas de enantiômeros dos respectivos isômeros ZeE de (I) e/ou (II).
O metconazol e o epoxiconazol são empregados em uma razão tal que haja um efeito sinergístico desta combinação em relação à redução ou à prevenção da contaminação de cereal com as micotoxinas mencionadas. De preferência, a razão de metconazol para epoxiconazol é de desde 20:1 até 1:20, particularmente de preferência de desde 10:1 até 1:10, mais preferivelmente de desde 5:1 até 1:5 e em particular de desde 2:1 até 1:3, por exemplo de desde 1:1 até 1:2.
A combinação de metconazol e epoxiconazol usada de acordo com a invenção para reduzir ou evitar a contaminação com as micotoxinas mencionadas acima, é geralmente empregada por tratamento do cereal ou de partes da planta do mesmo ou dos produtos do cereal com uma combinação destes compostos ativos. O tratamento do cereal ou dos produtos do cereal é de preferência realizado pondo o cereal ou partes da planta do mesmo ou o produto do cereal em contato com ambos os compostos ativos ou com uma composição que compreende os dois compostos ativos. Para esta finalidade, a composição ou os compostos ativos individuais é/são aplicado (s) ao cereal ou às partes da planta do mesmo ou ao produto do cereal. Os dois compostos ativos metconazol e epoxiconazol podem portanto ser aplicados em uma mistura ou separadamente. No caso de aplicação separada, as substâncias ativas individuais podem ser aplicadas simultaneamente ou - como parte de uma seqüência de tratamento - em zigue-zague em sucessão, em que no caso da aplicação sucessiva a aplicação está de preferência dentro de um intervalo de alguns segundos até vários dias, por exemplo, de alguns segundos até 14 dias ou desde alguns segundos até 7 dias. Neste caso, os compostos ativos individuais e também a composição que compreende os mesmos são geralmente empregados em uma formulação típica para o campo de proteção da cultura. Mais detalhes serão fornecidos a seguir.
O tratamento do cereal ou das partes da planta do mesmo ou dos produtos do cereal podem ser tanto protetor como curativo, isto é, antes ou depois de uma infecção com fungos prejudiciais. Ele é, de preferência, realizado tão próximo no tempo quanto possível ao evento da infecção, isto é, antes ou depois da infecção em um ponto no tempo que seja tão próximo quanto possível à infecção. A escolha do tempo mais adequado para a aplicação, o número
de aplicações e as taxas de aplicação empregadas em cada caso precisam ser adaptados às condições prevalecentes e precisam ser determinados para cada caso individual por uma pessoa perita na técnica.
Os compostos ativos podem ser aplicados como tal ou na forma de suas formulações ou nas formas de uso preparadas partindo dos mesmos, por borrifação, atomização, pulverização, difusão ou rega. As formas de uso dependem inteiramente das finalidades pretendidas, especialmente da espécie e do cultivar do cereal e do produto do cereal ao qual elas precisam ser aplicadas; em cada caso, devia ser garantida a distribuição mais fina possível dos compostos ativos empregados acordo com a invenção e também dos auxiliares.
O metconazol e o epoxiconazol e as composições que compreendem uma combinação destes dois compostos ativos são tipicamente empregadas como formulações costumeiras no campo da proteção das culturas e da proteção dos materiais.
As formulações costumeiras são, por exemplo, soluções, emulsões, suspensões, dispersões, pastas, pós finos, materiais para difusão, pós e grânulos.
As formulações são preparadas de uma maneira conhecida, por
exemplo por diluição do composto ativo com solventes e/ou veículos, se desejado com o uso de emulsificantes e de dispersantes. Os solventes / auxiliares adequados para esta finalidade são essencialmente:
- Água, solventes aromáticos (por exemplo, produtos da Solvesso, xileno), parafinas (por exemplo, frações de óleo mineral), álcoois
(por exemplo, metanol, butanol, pentanol, álcool benzílico), cetonas (por exemplo, ciclohexanona, gama-butirolactona), pirrolidonas (NMP, NOP), acetatos (diacetato de glicol), glicóis, dimetil amidas graxas, ácidos graxos e ésteres graxos. Em princípio, também é possível usar misturas de solventes. - Veículos, tais como minerais naturais moídos (por exemplo,
caulins, argilas, talco, giz) e minerais sintéticos moídos (por exemplo, sílica finamente dividida, silicatos).
- Tensoativos, tais como sais de metal alcalino, de metal alcalino-terroso e de amônio de ácidos sulfônicos aromáticos, por exemplo,
ácido lignossulfônico, ácido fenolsulfônico, ácido naftalenossulfônico e ácido dibutil naftalenossulfônico e também ácidos graxos, alquilarilsulfonatos, alquil sulfatos, alquilsulfonatos, sulfatos de ácido graxo, ácidos graxos e glicol éteres de álcool graxo sulfatados, além disso condensados de naftaleno sulfonatado e derivados de naftaleno com formaldeído, condensados de naftaleno ou de ácido naftalenossulfônico com fenol e formaldeído, polioxietileno octilfenol éter, isooctil fenol etoxilado, octil fenol ou nonil fenol, alquilfenol poliglicol éteres, tributilfenil poliglicol éter, triestearilfenil poliglicol éter, alquilalil poliéter álcoois, álcool isotridecílico, álcool e condensados de álcool graxo / óxido de etileno, óleo de mamona etoxilado, polioxietileno alquil éteres ou polioxipropileno alquil éteres, polioxipropileno etoxilado, poliglicol éter acetato de lauril álcool, ésteres de sorbitol, soluções de rejeito de lignossulfito, metilcelulose ou siloxanos. Os siloxanos adequados são, por exemplo, copolímeros de poliéter / polimetilsiloxano, que também são denominados "espalhadores" ou "penetradores".
Os auxiliares de formulação inertes adequados em particular para a preparação de soluções, emulsões, pastas ou dispersões em óleos diretamente borrifáveis são essencialmente: frações de óleo mineral de ponto de ebulição médio até alto, tal como querosene ou óleo diesel, além disso óleos de alcatrão de carvão mineral e óleos de origem vegetal ou animal, hidrocarbonatos alifáticos, cíclicos e aromáticos, por exemplo, tolueno, xilenos, parafinas, tetrahidronaftaleno, naftalenos alquilados ou derivados dos mesmos, álcoois, tais como metanol, etanol, propanol, butanol e ciclohexanol, cetonas, tais como ciclohexanona e isoforona, solventes fortemente polares, por exemplo, sulfóxido de dimetila, N-metilpirrolidona ou água.
Pós, materiais para difusão e pós finos podem ser preparados por misturação ou moagem em conjunto das substâncias ativas com um veículo sólido.
Grânulos, por exemplo, grânulos revestidos, grânulos impregnados e grânulos homogêneos, podem ser preparados por adesão dos compostos ativos a veículos sólidos.
Os veículos sólidos são, por exemplo, terras minerais, tais como sílica géis, silicatos, talco, caulim, attaclay, calcário, cal, giz, barro, loesse, argila, dolomita, terra diatomácea, sulfato de cálcio e sulfato de magnésio, óxido de magnésio, materiais sintéticos moídos, fertilizantes, tais como, por exemplo, sulfato de amônio, fosfato de amônio, nitrato de amônio, uréias e produtos vegetais, tais como farinha de cereal, farinha de casca de árvore, farinha de madeira e farinha de cascas de nozes, pós de celulose e outros veículos sólidos. As formulações geralmente compreendem metconazol, epoxiconazol ou mistura dos mesmos em uma quantidade total de desde 0,01 até 95 % em peso, de preferência de desde 0,1 até 90 % em peso, baseado no peso total da formulação. Os produtos (formulações) para diluição com água são, por
exemplo, concentrados solúveis em água (SL), concentrados dispersíveis (DC)j concentrados emulsificáveis (EC), emulsões (EW, EO), suspensões (SC, OD), grânulos dispersíveis em água e solúveis em água (WG, SG) e também pós dispersíveis em água e solúveis em água (WP, SP). Os produtos (formulações) para aplicação direta são, por exemplo, pós finos (DP), grânulos (GR, FG, GG, MG) e soluções ULV (UL).
As formas de uso aquosas podem ser preparadas partindo de formulações estáveis em armazenagem, tais como soluções concentradas, concentrados em emulsão, suspensões, pastas, pós molháveis (pós para spray, dispersões em óleo) ou grânulos dispersíveis em água, por adição de água e eles podem ser aplicados, por exemplo, por borrifação em spray.
Para preparar emulsões, pasta ou dispersões em óleo, o metconazol e o epoxiconazol como tal ou dissolvidos em um óleo ou em um solvente podem ser homogeneizados em água usando agentes umidificantes, adesivos, dispersantes ou emulsificantes. No entanto, também é possível preparar concentrados partindo da substância ativa e do agente umidificante, agente de pegajosidade, dispersante ou emulsificante e, se apropriado, em solvente ou em óleo, cujos concentrados são adequados para diluição com água. Naturalmente as formas de uso irão compreender os auxiliares usados nas formulações estáveis em armazenagem.
As concentrações de composto ativo nas preparações diluídas com água podem variar dentro de faixas relativamente amplas. Em geral, elas estão entre 0,0001 e 10 % em peso, de preferência entre 0,01 e 1 % em peso.
Óleos de vários tipos, agentes umidificantes, adjuvantes, herbicidas, outros fungicidas, inseticidas, bactericidas, reguladores do crescimento ou então fertilizantes podem ser aplicados aos compostos ativos, se apropriado até mesmo imediatamente antes da aplicação (mistura do tanque). Estes agentes podem ser adicionados aos fungicidas usados de
acordo com a invenção em uma proporção em peso de desde 1:10 até 10:1.
O uso combinado de metconazol e de epoxiconazol com um ou mais compostos ativos costumeiros para proteção de cultuas, por exemplo, com outros fungicidas, pode ocorrer seja por utilização de uma mistura destes compostos ativos (por exemplo, formulação em conjunto ou uma mistura de
tanque) ou por aplicação sucessiva dos compostos ativos individuais.
A lista a seguir de fungicidas com os quais os compostos (I) e (II) a serem usados de acordo com a invenção pode ser aplicada em associação pretende ilustrar as possíveis combinações, porém não limitá-los:
- acilalaninas, tais como benalaxil, metalaxil, ofurace,
oxadixil,
- derivados de amina, tais como aldimorf, dodine, dodemorf, fenpropimorf, fenpropidin, guazatine, iminoctadine, spiroxamine, tridemorf,
- anilinopirimidinas, tais como pirimetanil, mepanipirim ou
ciprodinil,
- antibióticos tais como cicloheximide, griseofulvin,
casugamicin, natamicin, polioxin ou estreptomicina,
- azóis, tais como bitertanol, bromoconazol, ciproconazol, difenoconazol, dinitroconazol, fenbuconazol, fluquinconazol, flusilazol, hexaconazol, imazalil, miclobutanil, penconazol, propiconazol, procloraz,
protioconazol, tebuconazol, triadimefon, triadimenol, triflumizol, triticonazol,5-cloro-7-(4-metilpiperidin-l-il)-6-(2,4,6-trifluorofenil)-[l,2,4] triazolo [1,5- a] pirimidina,
- dicarboximidas, tais como iprodiona, miclozolin, procimidona, vinclozolin, - ditiocarbamatos, tais como ferbam, nabam, maneb, mancozeb, metam, metiram, propineb, policarbamato, tiram, ziram, zineb,
- compostos heterocíclicos, tais como anilazina, benomil, boscalid, carbendazim, carboxin, oxicarboxin, ciazofamid, dazomet, ditianon, famoxadona, fenamidona, fenarimol, fuberidazol, flutolanil, furametpir, isoprotiolano, mepronil, nuarimol, probenazol, proquinazid, pirifenox, piroquilon, quinoxifen, siltiofam, tiabendazol, tifluzamida, tiofanato-metila, tiadinil, triciclazol, triforine,
- fungicidas de cobre, tais como mistura de Bordeaux, acetato de cobre, oxicloreto de cobre, sulfato básico de cobre,
- derivados de nitrofenila, tais como binapacril, dinocap, dinobuton, nitroftal-isopropil,
- fenilpirróis, tal como fenpiclonil ou fludioxonil,
- enxofre,
- outros fungicidas, tais como acibenzoiar-S-metil, bentiavalicarb, carpropamid, clorotalonil, ciflufenamid, cimoxanil, diclomezine, diclocimet, dietofencarb, edifenfos, etaboxam, fenhexamid, acetato de fentin, fenoxanil, ferimzona, fluazinam, fosetil, fosetil-alumínio, iprovalicarb, hexaclorobenzeno, metrafenona, pencicuron, propamocarb, ftaleto, toloclofos-metil, quintozeno, zoxamida,
- estrobilurinas, tais como azoxiestrobina, dimoxiestrobina, fluoxaxiestrobina, kresoxim-metil, metominoxiestrobina, orisaxiestrobina, picoxiestrobina, piraclostrobina ou trifloxixiestrobina,
- derivados de ácido sulfênico, tais como captafol, captan, diclofluanid, folpet, tolilfluanid,
- cinamidas e compostos análogos, tais como dimetomorf, flumetover ou flumorf.
Os outros fungicidas são de preferência selecionados do grupo que consiste de procloraz, triticonazol, 5-cloro-7-(4-metilpiperidin-l-il)-6- (2,4,6-trifluorofenil)-[l,2,4] triazolo [1,5-a] pirimidina, dimoxiestrobina, piracloestrobina, kresoxim-metila, fenpropimorf e metrafenona.
Se o metconazol e o epoxiconazol forem empregados em combinação com outros fungicidas, eles são, de preferência, usados em associação com um ou dois outros fungicidas.
Em uma modalidade preferida para aplicações no campo, isto é, aplicação a plantas vivas o a partes das plantas das mesmas, o metconazol e o epoxiconazol são usados na forma de uma solução aquosa em spray. A aplicação é, de preferência, por borrifação em spray. Neste caso, a solução para spray é aplicada ou a toda a parte da planta acima do solo ou então somente às partes individuais da planta. A escolha das partes individuais da planta às quais a solução com spray precisa ser aplicada depende da espécie da planta e de seu estágio de desenvolvimento. A aplicação está, de preferência, em toda a parte da planta acima do solo ou então às partes que requerem especial proteção contra contaminação com a toxina ou que são, de preferência infectadas pelos fungos formadores de tricoteceno.
Em geral, no caso de aplicação no campo, o metconazol e o epoxiconazol são empregados em uma quantidade total de desde 10 até 1000 g/ha, de preferência de desde 10 até 600 g/ha e particularmente de preferência de desde 20 até 450 g/ha por aplicação.
Especificamente, é preferível sob condições no campo usar as seguintes quantidades de substância ativa por aplicação:
• metconazol (I): de preferência desde 5 até 500 g/ha; particularmente de preferência desde 5 até 300 g/ha; em particular desde 10
até 200 g/ha.
• epoxiconazol (II): de preferência desde 5 até 600 g/ha; particularmente de preferência desde 5 até 400 g/ha; em particular desde 10 até 300 g/ha.
Por estação, o metconazol e o epoxiconazol são, de preferência, aplicados 1 a 5 vezes, particularmente, de preferência, de 1 a 3 vezes e especialmente uma ou duas vezes.
A presente invenção além disso fornece um processo para reduzir ou evitar a contaminação de cereal com micotoxinas formadas por fungos produtores de tricoteceno, em que o cereal é tratado com metconazol em combinação com epoxiconazol. Finalmente, a presente invenção também fornece um processo para reduzir ou evitar a contaminação de cereal com micotoxinas formadas por fungos produtores de tricoteceno, em que o cereal é tratado com uma composição que compreende metconazol e epoxiconazol. Para a quantidade e a maneira em que são empregados o
metconazol e o epoxiconazol e para as micotoxinas e para os fungos que produzem as mesmas, é feita referência ao que foi dito antes.
O uso combinado de metconazol e epoxiconazol tem um efeito sinergístico sobre a contaminação do cereal com toxinas de tricoteceno e com outras micotoxinas que se originam dos fungos prejudiciais produtores de tricoteceno. "Ação sinergística" significa que a ação sobre a contaminação de pelo menos uma espécie de cereal com pelo menos uma toxina de tricoteceno ou pelo menos com uma outra micotoxina que se origina de um fungo prejudicial produtor de tricoteceno é aumentada de uma maneira superaditiva. Desta maneira, a contaminação com estas micotoxinas é consideravelmente reduzida mais eficazmente do que teria sido previsto baseado na atividade dos compostos ativos individuais. As eficácias esperadas de combinações de composto ativo podem ser determinadas, por exemplo, usando-se a fórmula de Colby (S. R. Colby, Calculating Synergistic and Antagonistic Response of
Herbicide Combinations, Weeds, 15, pp. 20-22).
Os exemplos a seguir pretendem ilustrar a invenção, porém
sem limitá-la.
Exemplos
.1. Redução da contaminação de grãos de trigo com desoxinivalenol (DON) depois do tratamento com metconazol e epoxiconazol sob condições no campo
No estágio de crescimento GS 25-29 (formação de brotos), trigo de inverno para cultivo ao ar livre do cultivar "Ritmo" foi inoculado com grãos de centeio infectados com Fusarium sp. Os compostos ativos foram aplicados em um estágio de crescimento GS 63 (início da floração). Tanto o metconazol como o epoxiconazol foram usados como formulações acabadas (metconazol: nome comercial "Caramba"; epoxiconazol: nome comercial "Opus"; metconazol como SL = líquido que pode ser suspenso; epoxiconazol como SC = concentrado que pode ser suspenso). Estas formulações foram diluídas com água até a concentração desejada e as plantas foram tratadas por borrifação em spray com estas preparações diluídas. Os compostos ativos foram aplicados em associação como uma mistura de tanque. Para comparação, os fungicidas individuais também foram empregados somente por si. Três semanas depois da aplicação, a infecção das espigas com fungos Fusarium foi determinada visualmente. Os grãos de trigo foram colhidos e o teor de DON dos grãos foi determinado depois da extração e da análise por HPLC/MS. Para avaliação comparativa, a infecção Fusarium e o valor de DON encontrados para trigo não tratado foram definidos como 100 %. Um efeito sobre a infecção de 0 % corresponde à mesma infecção como no controle não tratado, uma eficiência de 100 % corresponde a 0 % de infecção. Uma redução do teor de DON de 0 % corresponde ao mesmo teor de DON como no controle não tratado, uma redução de 100 % corresponde a um teor de DON abaixo do limite de detecção. Os valores encontrados para trigo tratado são apresentados na tabela 1 como valores relativos, isto é, como uma percentagem baseada neste 100 %. As eficiências esperadas para combinações de composto ativo foram determinadas usando-se a fórmula de Colby (S.R. Colby, Calculating Synergistic and Antagonistic Responses of Herbicide Combinations, Weeds, 15, páginas 20-22, 1967) e comparadas com as eficácias observadas.
Tabela 1
<table>table see original document page 20</column></row><table>
1 de acordo com Colby
2 teor de DON dos grãos de trigo não tratado: 33,7 mg/kg
Como se pode observar pelos resultados, o uso combinado de metconazol e epoxiconazol resulta em um efeito sinergístico tanto na infestação com Fusarium do trigo como no teor de DON dos grãos colhidos.

Claims (10)

1. Uso de metconazol em combinação com epoxiconazol, caracterizado pelo fato de ser para reduzir ou evitar a contaminação de cereal com toxinas formadas por fungos produtores de tricoteceno.
2. Uso de uma composição compreendendo metconazol e epoxiconazol, caracterizado pelo fato de ser para reduzir ou evitar a contaminação de cereal com toxinas formadas por fungos produtores de tricoteceno.
3. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que os fungos produtores de tricoteceno são aqueles dos gêneros Fusarium, Trichoderma ou Stachybotrys.
4. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que as toxinas são tricotecenos ou zearalenona.
5. Uso de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que os compreendem pelo menos uma das seguintes substâncias: desoxinivalenol, nivalenol, 3- e 15-acetoxinivalenol, toxina T-2, toxina HT-2, neosolaniol, monoacetoxiscirpenol, diacetoxiscirpenol, 15-acetoxiscirpendiol, fusarenon, T-2 tetraol ou verrucarol.
6. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o cereal é selecionado do grupo que consiste de trigo, cevada, centeio, triticale, aveia, arroz e milho.
7. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o metconazol e o epoxiconazol são empregados em uma razão de desde 10:1 até 1:10.
8. Processo para reduzir ou evitar a contaminação de cereal com micotoxinas formadas por fungos produtores de tricoteceno, caracterizado pelo fato de que o cereal é tratado com o metconazol em combinação com o epoxiconazol.
9. Processo para reduzir ou evitar a contaminação de cereal com micotoxinas formadas por fungos produtores de tricoteceno, caracterizado pelo fato de que o cereal é tratado com uma composição que compreende metconazol e epoxiconazol.
10. Processo de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que o metconazol e o epoxiconazol são empregados em uma razão de desde 10:1 até 1:10.
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