BRPI0609936A2

BRPI0609936A2 - dispositivo e processo de manutenção e de ligação de uma haste de anodo sobre um quadro anódico de uma célula de eletrolìtica de alumìnio

Info

Publication number: BRPI0609936A2
Application number: BRPI0609936-0A
Authority: BR
Inventors: Xavier Delcorde
Original assignee: Ecl
Priority date: 2005-04-20
Filing date: 2006-04-18
Publication date: 2010-05-11
Also published as: EP1893789B1; CA2605717C; FR2884833B1; AU2006238508A1; US20080142357A1; ZA200710005B; US7887680B2; MY147911A; RU2007142652A; RU2398053C2; NO20075908L; AU2006238508B2; EP1893789A1; CA2605717A1; FR2884833A1; NO343920B1; WO2006111649A8; AR055913A1; CN101203630B; CN101203630A

Abstract

DISPOSITIVO E PROCESSO DE MANUTENçãO E DE LIGAçãO DE UMA HASTE DE ANODO SOBRE UM QUADRO ANóDICO DE UMA CéLULA ELETROLìTICA DE ALUMìNIO. A presente invenção refere-se a uma haste de anodo (7) que é instalada entre dois ganchos (8) fixados no quadro anódico (5) e sobre os quais se apóia um conector (9) que compreende duas alavancas (10, 11), duas hastes laterais (17a) coaxiais e um parafuso (19), permitindo a rotação das alavancas entre uma posição de instalação da haste de anodo contra o quadro anódico e uma posição desapertada. A geometria e a matéria constitutiva de pelo menos um gancho, uma alavanca e/ou uma haste lateral permitem, quando do aperto do parafuso, uma deformação elástica suficiente do dispositivo em relação ao quadro anódico. Assim, esse dispositivo pode, por retorno elástico em direção à sua posição de repouso, compensar uma mudança de posição da haste de anodo e continuar a assegurar uma manutenção firme dessa haste de anodo contra o quadro anódico.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPOSITIVOE PROCESSO DE MANUTENÇÃO E DE LIGAÇÃO DE UMA HASTE DEANODO SOBRE UM QUADRO ANÓDICO DE UMA CÉLULA DE ELETRÓLISE DO ALUMÍNIO".

Domínio Técnico

A presente invenção se refere a um conector, um gancho e umdispositivo para a manutenção e a ligação de uma haste de anodo contra umquadro anódico de uma célula de eletrólise do alumínio, assim como a umprocesso de manutenção e de ligação dessa haste de anodo.

O alumínio metal é produzido industrialmente por eletrólise daalumina em solução em um banho de eletrólito, segundo o processo de Hall-Heroult. O banho de eletrólito fica contido em uma cuba de eletrólise, com-preendendo uma caixa em aço revestida internamente de materiais refratá-rios e/ou isolantes, e no fundo da qual fica situado um conjunto catódico.Anodos, tipicamente em material carbonado, são parcialmente imersos nobanho de eletrólito.

Cada anodo é munido de uma haste metálica destinada à sualigação elétrica e mecânica a um quadro anódico móvel em relação a umpórtico fixado acima da cuba de eletrólise. Cada haste de anodo é ligada aoquadro anódico com o auxílio de ganchos dispostos de ambos os lados dahaste de anodo, e de um conector amovível apto a ser depositado sobre es-ses ganchos e em colocar a haste de anodo contra o quadro anódico.

No decorrer da via da instalação, a ligação das hastes de anodoao quadro anódico é feita em diferentes casos:

- quando do acionamento da instalação, no começo do regimede funcionamento contínuo, após a fase de pré-aquecimento;

- em regime de funcionamento contínuo, quando o quadro anó-dico atingiu o limite baixo de seu curso e é necessário subi-lo em relação aoconjunto dos anodos, a fim de prosseguir a exploração;

- quando os anodos estão muito desgastados e/ou deterioradase é necessário substituí-los.

Ora, quando dessa operação de ligação, acontece que as hastesde anodo estão mal posicionadas, por exemplo dispostas de forma não per-feitamente vertical, mas ligeiramente oblíqua. Esse problema é particular-mente encontrado, quando se substituem os anodos, pois, então, eles po-dem ser mantidos nessa posição incorreta em razão da crosta que é forma-da na superfície do banho de eletrólito. Devido à manutenção aparente con-ferida pela crosta, esse mau posicionamento dificilmente é detectável, e oconector parece exercer perfeitamente seu papel.

Todavia, em regime de funcionamento contínuo, a crosta se fun-de e não pode mais, dessa forma, assegurar a manutenção da haste de a-nodo. Esta não é mais mantida de maneira satisfatória contra o quadro anó-dico pelo conector devido ao mau posicionamento inicial. Segue-se uma de-gradação da ligação elétrica e mecânica, o que prejudica os desempenhosda instalação. No pior dos casos, a haste de anodo pode deslizar em relaçãoao quadro anódico e cair no fundo da cuba de eletrolise, necessitando assimdas intervenções longas e onerosas.

De forma geral, esse problema se apresenta quando, por dife-rentes razões, a posição do anodo muda. Com efeito, os esforços exercidossobre a haste de anodo são então modificados em relação à posição inicial,na qual o aperto da haste de anodo era satisfatória. Em conseqüência, ahaste de anodo não é mais convenientemente mantida contra o quadro anó-dico pelo conector.

Os documentos EP 0 178 766 e US 5 876 585 propõem disposi-tivos de ligação temporários que asseguram o aperto da haste de anodocontra o quadro anódico, quando da colocação da instalação em funciona-do mento. Esses dispositivos de ligação comportam meios, tais como rodetes esistemas de tipo molas ou arruelas Belleville, permitindo um deslocamentorelativo da haste de anodo, mantendo um aperto satisfatório nos diferentesestágios de dilatação e de deformação dos elementos da célula de eletroliseem curso de pré-aquecimento.

Todavia, esses dispositivos são destinados a serem utilizadosapenas em fase de pré-aquecimento da instalação, durante a qual os ano-dos são instalados no fundo da cuba. Em regime de funcionamento contí-nuo, quando os anodos não se apoiam sobre o fundo da cuba, os rodetesnão permitem assegurar um aperto suficiente das hastes de anodo. Assim,em regime de funcionamento contínuo, o documento US 5876 585 prevê autilização dos dispositivos de ligação desprovidos de meios de compensa-ção, tais como rodetes de molas.

Além disso, esses dispositivos são insuficientes para compensarum mau posicionamento inicial da haste de anodo em relação ao quadroanódico, pois, nesse caso, as conseqüências sobre o deslocamento da has-te são muito mais importantes do que aquelas provenientes da elevação emtemperatura dos componentes da célula.

O pedido francês FR 2 039543 descreve um conector que com-preende um corpo que comporta duas alavancas destinadas a exerceremuma pressão sobre a haste de anodo para o quadro anódico por pelo menosuma face de apoio, duas hastes laterais sensivelmente coaxiais, ultrapas-sando cada uma lateralmente esse corpo e destinadas a se apoiarem cadauma sobre um gancho fixado no quadro anódico, de ambos os lados da has-te e um parafuso de aperto apto a provocar a rotação das alavancas em tor-no do eixo das hastes laterais, de modo que o conector pode se achar nasduas configurações geométricas particulares: uma configuração de aperto(ou ainda uma "configuração apertada") na qual a face de apoio das saliên-cias está em contato com a haste de anodo e a solicita em direção ao qua-dro anódico sensivelmente perpendicularmente a este e uma configuraçãode desaperto (ou ainda "uma configuração desapertada"), na qual a face deapoio das alavancas não exerce pressão sobre a haste de anodo. Esse co-nector, utilizado hoje em dia comumente nos ateliers de eletrólise tanto empré-aquecimento, quanto em regime contínuo, não dispõe também de meiode compensação que permita um deslocamento relativo significativo da has-te de anodo, mantendo um aperto satisfatório desta sobre o quadro anódico.

A presente invenção visa a prevenir os inconvenientes mencio-nados acima, fornecendo uma solução que permite assegurar um excelenteaperto da haste de anodo contra o quadro anódico, apesar de um eventualposicionamento inicial incorreto, por meio de um conector, um gancho e/ouum dispositivo que pode ser utilizado em fase de pré-aquecimento, mastambém em regime de funcionamento contínuo.

Para isso, e de acordo com um primeiro aspecto, a invenção serefere a um conector para a manutenção e a ligação de uma haste de anodocontra um quadro anódico de uma célula de eletrólise de alumínio, compre-endendo:

- um corpo que comporta pelo menos uma parte móvel quecompreende uma fase de apoio, essa parte móvel deslocando-se de tal mo-do que essa face de apoio exerça uma pressão sobre a haste de anodo, se-guindo uma direção sensivelmente perpendicular à superfície de contato doquadro anódico;

- um par de protuberâncias laterais sensivelmente axiais, ultra-passando, cada uma, lateralmente esse corpo, orientadas substancialmentede modo perpendicular a essa direção e sendo destinadas a se apoiarem,cada uma, sobre um gancho fixado no quadro anódico, de ambos os ladosda haste de anodo;

- e um acionador apto a provocar o deslocamento dessa partemóvel para levá-lo entre uma posição de aperto, na qual essa face de apoioestá em contato com a haste de anodo e a solicita em direção ao quadroanódico, quando essas protuberâncias laterais se apoiam sobre esses gan-chos, e uma posição de desaperto, na qual essa face de apoio não exercepressão sobre a haste de anodo;

caracterizado pelo fato de esse conector apresentar pelo menos parcial-mente uma geometria e/ou ser constituído pelo menos parcialmente de ummaterial, tais como, quando esse acionador leva a parte móvel em posiçãode aperto, esse conector sofre uma deformação elástica suficiente para que,em caso de troca de posição da haste de anodo em relação ao quadro anó-dico, esse conector, por retorno elástico pelo menos parcial em direção àsua posição de repouso, permanece em contato com essa haste de anodo econtinua assim a assegurar uma manutenção firme dessa haste de anodocontra esse quadro anódico.

Em outros termos, o conector, de acordo com a invenção, com-porta pelo menos uma parte apta a armazenar a energia de deformação e-lástica suficiente para acionar um grande deslocamento da face de apoio emdireção ao quadro anódico, quando o esforço de aperto é afrouxado. Essaparte particularmente deformável elasticamente pode ser o todo ou parte daparte móvel, de um elemento de ligação entre a parte móvel e o acionador,ou ainda qualquer o total ou parte do par de protuberâncias laterais. Eviden-temente, pode-se também combinar várias dessas partes do conector, deforma que seja o conector em seu conjunto que apresente essa aptidão paraarmazenar essa deformação elástica suficiente.

A finalidade é de armazenar uma reserva de energia mecânicano conector, tal como em caso de liberação de esforços de contato, ligada aum deslocamento relativo da haste de anodo em relação ao quadro anódico,a face de apoio do conector contra a haste de anodo pode, por retorno elás-tico desse conector, se deslocar de uma certa distância em direção a essahaste de anodo. Na prática, a requerente avaliou que essa deformação elás-tica suficiente deve se traduzir, no decorrer de retorno elástico resultante deuma baixa do esforço de aperto, por um deslocamento da face de apoio daparte móvel em direção ao quadro anódico de pelo menos 0,6 milímetro, depreferência, superior a 1 mm, até mesmo 2 mm, até mesmo ainda 3 mm.

Uma outra forma de estimar essa deformação elástica suficiente chega avisar a compensação de um deslocamento angular da haste de anodo emrelação à vertical de pelo menos 0,15°, e, de preferência, pelo menos 0,3°.

A parte do conector apta a armazenar uma grande deformaçãoelástica deve, portanto, apresentar uma geometria tal e ser constituída deum material que possui um limite elástico suficientemente elevado para queesse deslocamento, tipicamente superior a 0,6 mm, se traduza por uma de-formação puramente elástica. De preferência, escolher-se-á um material cujolimite elástico é superior a 1000 N/mm2, tipicamente um metal, notadamenteum aço.

Uma modalidade preferida de um conector, de acordo com ainvenção, compreende:

- um corpo que comporta, como partes móveis, duas alavancasdestinadas a exercer uma pressão sobre essa haste de anodo para o quadroanodico por pelo menos uma face de apoio;

- como protuberâncias laterais, duas hastes laterais sensivel-mente coaxiais, ultrapassando, cada uma, lateralmente esse corpo e desti-nadas a se apoiarem, cada uma, sobre um gancho fixado no quadro anodi-co, de ambos os lados da haste de anodo;

- e, como acionador, um parafuso de aperto apto a provocar arotação das alavancas em torno do eixo das hastes laterais entre uma posi-ção de aperto na qual a face de apoio das alavancas está em contato com ahaste de anodo e solicita em direção ao quadro anodico sensivelmente per-pendicular a este e uma posição de desaperto na qual a face de apoio dasalavancas não exerce pressão sobre a haste de anodo.

As duas hastes laterais podem ser formadas por uma única has-te que atravessa o corpo do conector. A geometria e a matéria constitutivade pelo menos uma alavanca e/ou uma haste lateral do conector estão aptasa permitirem, quando do aperto do parafuso para a manutenção e a ligaçãoda haste de anodo, uma deformação elástica suficiente do conector paraque, em caso de mudança de posição da haste de anodo em relação aoquadro anodico, esse conector, por retorno elástico pelo menos parcial emdireção à sua posição de repouso, permanece em contato com essa hastede anodo e continua assim a assegurar uma manutenção firme dessa hastede anodo contra esse quadro anodico. Constitui-se assim uma reserva deenergia mecânica no conector para restituí-la automaticamente em caso demovimento da haste de anodo, a fim de que a ligação e a manutenção dahaste de anodo contra o quadro anodico seja sempre satisfatória.

Por exemplo, o conector apresenta uma haste lateral suficiente-mente longa, de modo que a distância entre o corpo do conector e a zona deapoio dessa haste, destinada a se apoiar sobre o gancho fixado no quadroanodico, é suficientemente importante para permitir uma deformação elásticadessa haste e, em conseqüência, um deslocamento do corpo do conector, e,por conseguinte, de sua face de apoio sobre essa haste de anodo, sensi-velmente perpendicularmente ao quadro anodico, de uma amplitude superiora 0,6 mm. De preferência, pelo menos uma haste lateral é realizada em ummaterial, cujo limite elástico é superiora 1000 N/mm2, tipicamente um metal,notadamente um aço.

Essa distância entre o corpo do conector e a zona de apoio des-sa haste lateral pode ser superior a 50 mm, até mesmo a 90 mm, e a ampli-tude do deslocamento do corpo do conector pode ultrapassar 1 mm, atémesmo 2 mm, até ainda 3 mm. Essa distância entre o corpo do conector e azona de apoio dessa haste lateral pode ser superior a 50 mm, até mesmo a90 mm, e a amplitude do deslocamento do corpo do conector pode ultrapas-sar 1 mm até mesmo 2 mm, até mesmo ainda 3 mm. A distância entre o cor-po do conector e a zona de apoio da haste lateral correspondente pode estarcompreendida entre 20 e 40 % da distância entre as zonas de apoio das du-as hastes laterais (isto é, a distância entre os dois ganchos fixados no qua-dro anódico).

Pelo menos uma alavanca pode comportar pelo menos uma pla-ca que apresenta uma chanfradura feita a partir de sua borda superior ouinferior e definindo duas ramificações afastadas uma da outra, segundo umadireção perpendicular às hastes laterais. O fundo da chanfradura pode entãoformar um alojamento destinado a receber uma haste lateral.

Pelo menos uma alavanca pode comportar um patim elástico doqual pelo menos uma parte forma a face de apoio dessa alavanca sobre ahaste de anodo. Esse patim pode se apresentar sob a forma de uma garraelástica dobrada sobre ela mesma, de preferência feita em metal, notada-mente em aço.

De acordo com um outro aspecto, a invenção se refere a umgancho destinado a ser fixado no quadro anódico de uma célula de eletrólisedo alumínio para a manutenção e a ligação, contra o quadro anódico, deuma haste de anodo instalada do lado do gancho, e sobre o qual é destinadoa se apoiar um conector que pode ser acionado entre uma posição de apertona qual o conector está em contato com a haste de anodo e a solicita para oquadro anódico sensivelmente de modo perpendicular a este e uma posiçãode desaperto na qual o conector não exerce pressão sobre a haste de ano-do. A geometria e a matéria constitutiva do gancho estão aptas a permitirem,quando do acionamento do conector para a posição de aperto, uma defor-mação elástica suficiente do gancho em relação ao quadro anódico para queo gancho possa, por retorno elástico pelo menos parcial em direção à suaposição de repouso, compensar uma mudança eventual da posição da hastede anodo em relação ao quadro anódico e continuar assim a assegurar umamanutenção firme da haste de anodo contra o quadro anódico. Em outrostermos, constitui-se uma reserva de energia mecânica no ou em cada gan-cho destinada a ser restituída automaticamente em caso de movimento dahaste de anodo.

De acordo com um outro aspecto, a invenção se refere a umdispositivo de manutenção e de ligação de uma haste do anodo contra umquadro anódico de uma célula de eletrólise do alumínio, compreendendo:

- dois ganchos fixados no quadro anódico e entre os quais ahaste de anodo é destinada a ser instalada;

- um conector que compreende:

a) um corpo que comporta pelo menos uma parte móvel quecompreende uma face de apoio, essa parte móvel que se desloca de tal mo-do que essa face de apoio exerce uma pressão sobre a haste de anodo, se-guindo uma direção sensivelmente perpendicular à superfície de contato doquadro anódico;

b) um par de protuberâncias que ultrapassa cada uma lateral-mente esse corpo, orientadas globalmente de modo perpendicular a essadireção, sendo destinadas a se apoiar cada uma sobre um gancho; e

c) um acionador apto a provocar o deslocamento dessa partemóvel para levá-la entre uma posição de aperto, na qual essa face de apoioestá em contato com a haste de anodo e a solicita em direção ao quadroanódico, quando essas protuberâncias se apoiam sobre esses ganchos, euma posição de desaperto, na qual essa face de apoio não exerce pressãosobre a haste de anodo. Os ganchos e/ou o conector apresenta(m) pelo me-nos parcialmente uma geometria e/ou são pelo menos parcialmente constitu-ídos de um material, tais como, quando essas protuberâncias se apoiam so-bre esses ganchos e esse acionador leva a parte móvel em posição de aper-to, esse dispositivo de manutenção e de ligação sofre uma deformação elás-tica suficiente para que, em caso de mudança de posição da haste de anodoem relação ao quadro anódico, esse conector, por retorno elástico pelo me-nos parcial desse dispositivo em direção à sua posição de repouso, perma-nece em contato com essa haste de anodo e continua assim a asseguraruma manutenção firme dessa haste de anodo contra esse quadro anódico.

Em particular, o dispositivo compreende um conector que com-preende um corpo que comporta duas alavancas que apresentam pelo me-nos uma face de apoio, duas hastes laterais sensivelmente coaxiais que ul-trapassam cada uma lateralmente uma alavanca, destinadas a se apoiarcada uma sobre um gancho, e um parafuso de aperto apto a provocar a ro-tação das alavancas em torno do eixo das hastes entre uma posição de a-perto na qual a face de apoio das alavancas está em contato com a haste deanodo e a solicita em direção ao quadro anódico sensivelmente perpendicu-larmente a este e uma posição de desaperto na qual a face de apoio dasalavancas não exerce pressão sobre a haste de anodo. A geometria e a ma-téria constitutiva de pelo menos um gancho, uma alavanca e/ou uma hastelateral do conector estão aptas a permitirem, quando do aperto do parafusopara a manutenção e a ligação da haste de anodo, uma deformação elásticasuficiente do dispositivo de manutenção em relação ao quadro anódico paraque o dispositivo de manutenção possa, por retorno elástico pelo menosparcial em direção à sua posição de repouso, compensar uma mudança e-ventual da posição da haste de anodo em relação ao quadro anódico e con-tinuar assim a assegurar uma manutenção firme da haste de anodo contra oquadro anódico.

Contrariamente à técnica anterior, esse dispositivo permite, alémdisso, evitar a utilização de peças específicas suplementares (rodete, mola,arruela) que seria preciso ligar às outras e regularmente mudar.

O conector e/ou o gancho podem estar de acordo com aquelesanteriormente descritos.

Segundo uma realização possível, a largura Lc do corpo do co-nector é inferior à largura LTA da haste de anodo, e por exemplo Lc < 0,8LTA.

Enfim, segundo um outro aspecto, a invenção se refere a umprocesso de manutenção e de ligação de uma haste de anodo contra umquadro anódico de uma célula de eletrolise do alumínio, compreendendo asetapas que consistem em:

- colocar a haste de anodo entre dois ganchos fixados no quadroanódico;

- prever um conector que compreende:

b) um par de protuberâncias que ultrapassam cada uma lateral-mente esse corpo, orientadas globalmente de modo perpendicular a essadireção, sendo destinadas a se apoiarem , cada uma, sobre um gancho fixa-do no quadro anódico, de ambos os lados da haste de anodo;

c) e um acionador apto a provocar o deslocamento dessa partemóvel para levá-la entre uma posição de aperto, na qual essa face de apoioestá em contato com a haste de anodo e a solicita em direção ao quadroanódico, quando essas protuberâncias se apoiam sobre esses ganchos, euma posição de desaperto, na qual essa face de apoio não exerce pressãosobre a haste de anodo;

- instalar o conector sobre os ganchos, fazendo se apoiar cadauma das protuberâncias laterais sobre um gancho, o conector estando emuma posição de desaperto;

- acionar o acionador para levar a parte móvel para uma posiçãode aperto.

Nesse processo, segundo esse aspecto da invenção, o aciona-dor é acionado até provocar uma deformação elástica suficiente de pelo me-nos um gancho e/ou pelo menos uma parte do conector para que esse co-nector, por retorno elástico pelo menos parcial desse gancho e/ou dessaparte do conector em direção à sua posição de repouso, permanece em con-tato com essa haste de anodo e continua assim a assegurar uma manuten-ção firme dessa haste de anodo contra esse quadro anódico.

Em particular, esse aspecto da invenção se refere a um proces-so de manutenção e de ligação de uma haste de anodo contra um quadroanódico de uma célula de eletrólise do alumínio, compreendendo as etapasque consistem em:

- instalar a haste de anodo entre dois ganchos fixados no quadroanódico;

- prever um conector que compreende um corpo que comportaduas alavancas que apresentam pelo menos uma face de apoio, duas has-tes laterais sensivelmente coaxiais que ultrapassam, cada uma, lateralmenteuma alavanca e um parafuso de aperto;

- instalar o conector sobre os ganchos, fazendo se apoiar cadauma das hastes laterais sobre um gancho, o conector estando em uma posi-ção desapertada na qual a face de apoio das alavancas não exerce pressãosobre a haste de anodo;

- acionar o parafuso de aperto para provocar a rotação das ala-vancas em torno do eixo das hastes em direção a uma posição de aperto naqual a face de apoio das alavancas está em contato com a haste de anodo ea solicita em direção ao quadro anódico sensivelmente de modo perpendicu-lar a este.

O parafuso de aperto é acionado até provocar uma deformaçãoelástica suficiente de pelo menos um gancho, uma alavanca e/ou uma hastelateral do conector em relação ao quadro anódico para que esse gancho,alavanca e/ou essa haste lateral possa, por retorno elástico pelo menos par-cial em direção à sua posição de repouso, compensar uma troca eventual deposição da haste de anodo em relação ao quadro anódico e continuar assima assegurar uma manutenção firme da haste de anodo contra o quadro anó-dico, a geometria e a matéria constitutiva desse gancho, dessa alavancae/ou dessa haste lateral sendo escolhidas de modo a permitir essa deforma-ção elástica e esse retorno elástico.

Para sua boa compreensão, a invenção é de novo descrita abai-xo com referência às figuras anexadas, que representam, a título de exem-plos não limitativos, várias formas de realização possíveis da invenção.

A figura 1 representa uma vista, em perspectiva, de uma célulade eletrólise típica destinada à produção de alumínio.

A figura 2 representa uma vista em perspectiva de uma haste deanodo colocada contra um quadro anódico por um dispositivo de manuten-ção e de ligação de acordo com um primeiro modo de realização da inven-ção.

As figuras 3 e 4 representam vistas laterais da haste de anodo eposição de aperto.

A figura 5 representa uma vista de topo da haste de anodo e dodispositivo da figura 2, mostrando esquematicamente, em pontilhados, o eixodas hastes laterais e, parcialmente, o corpo do conector em posição defor-mada.

As figuras 6 e 7 representam vistas em perspectiva e lateral deum gancho, segundo um outro de realização da invenção.

A figura 8 representa uma vista em perspectiva de um conector,de acordo ainda um outro modo de realização da invenção.

Tal como ilustrado na figura 1, uma célula de eletrólise 1 corn-as preende uma cuba 2 apta a conter o metal líquido e o banho de eletrólise, euma superestrutura 3, comportando um pórtico fixo 4 e um quadro anódicometálico móvel 5. A célula de eletrólise 1 compreende também anodos 6munidas de uma haste metálica 7 destinada à fixação e à ligação elétricados anodos 6 ao quadro anódico 5. Cada haste de anodo 7 é ligada ao qua-dro anódico 5 por um dispositivo de manutenção e de ligação. Esse disposi-tivo compreende dois ganchos 8 fixados no quadro anódico 5, sensivelmenteà mesma altura, e entre os quais a haste de anodo 7 destinada a ser instala-da, assim como um conector 9.

O conector 9 compreende inicialmente um corpo que comportaduas alavancas, a saber uma alavanca superior 10 e uma alavanca inferior11, que apresentam, cada uma, duas placas laterais 12a, 12b, 13a, 13b. Asplacas são no caso sensivelmente idênticas. As duas placas de uma mesmaalavanca são reunidas, por um lado, em parte dianteira por um patim 14, doqual pelo menos uma parte forma a face de apoio das alavancas 10, 11 édestinada a exercer uma pressão sobre a haste de anodo 7 para o quadroanódico 5, e, por outro lado, em parte traseira por uma porca 15, as duasporcas 15 apresentando sensivelmente o mesmo eixo 16. Na zona dianteirado corpo, a alavanca inferior 11 é tipicamente em parte instalada entre asduas placas 12a, 12b da alavanca superior .10.

O conector 9 compreende também duas hastes laterais 17a,17b, sensivelmente cilíndricas e de mesmo eixo 18, ultrapassando uma deum primeiro lado e a outra do segundo lado do conector 9, na zona dianteirado corpo. De acordo com uma realização possível, as duas hastes laterais17a, 17b são constituídas de uma única e mesma haste que atravessa ocorpo do conector 9 que ultrapassa lateralmente de ambos os lados dessecorpo. As hastes laterais 17a, 17b são destinadas a se apoiarem, cada uma,sobre um gancho 8.

Enfim, o conector 9 compreende um parafuso de aperto 19 en-caixado nas porcas 15 e apresentando duas zonas filetadas com passoscontrários, cooperando, cada uma, com uma porca 15. Assim, a colocaçãoem rotação do parafuso 19 em torno do eixo 16, por um elemento de apertoapropriado, cooperando com a cabeça do parafuso, provoca a rotação dasalavancas 10, 11, em torno do eixo 18 das hastes laterais 17a, 17b, entreuma posição de aperto na qual as duas porcas 15 ficam afastadas uma daoutra (figura 4) e uma posição desapertada na qual as duas porcas 15 sãosensivelmente contíguas (figura 3).

A ligação da haste de anodo 7 ao quadro anódico 5 é feita con-forme a seguir: a haste de anodo 7 é instalada entre os dois ganchos 8 jáfixados no quadro anódico 5, depois o conector 9 é instalado sobre os gan-chos 8, fazendo comq eu cada uma das hastes laterais 17a, 17b se apoie nocavado 8a de um gancho 8, o conector 9 estando na posição desapertada.Nessa posição, a face de apoio das alavancas 10, 11 não exerce pressão ouexerce pouca pressão sobre a haste de anodo 7 (figura 3). Depois se acionao parafuso de aperto 19 para provocar a rotação das alavancas 10, 11 emdireção à posição de aperto. Na posição de aperto, a face de apoio das ala-vancas 10, 11 está em contato com a haste de anodo 7 e a solicita em dire-ção ao quadro anódico 5, sensivelmente de modo perpendicular a este, as-segurando assim a manutenção e a ligação da haste de anodo 7 ao quadroanódico 5 (figura 4).

O dispositivo de manutenção e de ligação é concebido parapermitir assegurar um excelente aperto da haste de anodo 7 contra o quadroanódico 5 a qualquer momento, mesmo se a haste de anodo 7 vem se des-locar em relação ao quadro anódico 5. Isto é obtido da seguinte forma: namontagem, o parafuso de aperto 19 é acionado até provocar uma deforma-ção elástica suficiente de pelo menos um elemento do dispositivo (gancho,alavanca, haste lateral) em relação ao quadro anódico 5. Assim, por retornoelást ico pelo menos parcial em direção à sua posição de repouso, esse e-lemento - ou esses elementos - pode(m) compensar uma troca eventual daposição da haste de anodo 7 em relação ao quadro anódico 5 e o dispositivopode assim continuar a assegurar a manutenção da haste de anodo 7 contrao quadro anódico 5.

De acordo com um primeiro modo de realização, ilustrado nasfiguras 2 a 5, são as hastes laterais 17a, 17b, do conector 9 que oferecemesse efeito elástico.

Nesse modo de realização, a largura Lc do corpo do conector 9é relativamente estreita em relação à largura LTA da haste de anodo 7. Emconseqüência, já que os ganchos 8 são instalados de ambos os lados dahaste de anodo 7 e nas proximidades desta, a distância L entre o corpo doconector 9 e a zona de apoio 20 de uma haste lateral 17a, 17b sobre o gan-cho 8 correspondente é relativamente importante. Devido a esse falso supor-te importante, quando do aperto do parafuso 19, as hastes laterais 17a, 17bpodem se deformar conforme representado esquematicamente na figura 5, oeixo 18 das hastes laterais 17a, 17b curvando-se, provocando o afastamentodo corpo do conector 9 em relação ao quadro anódico. O diâmetro D dashastes laterais 17a, 17b e o limite elástico de seu material constitutivo sãoescolhidos a fim de permitir uma deformação suficiente das hastes laterais17a, 17b, isto é, a armazenagem nas hastes laterais 17a, 17b d e uma quan-tidade suficiente de energia mecânica que poderá ser restituída em caso demodificação da posição da haste de anodo 7. Nesse caso, as hastes laterais17a, 17b vão pelo menos parcialmente em direção à sua posição de repou-so, e existe sempre um esforço de aperto da haste de anodo 7 contra o qua-dro anódico 5.

De acordo com uma realização possível:

- o diâmetro D das hastes laterais 17a, 17b está compreendidoentre 45 e 65 mm, por exemplo 57 mm;

- o material constitutivo das hastes laterais 17a, 17b é um aço,cujo limite elástico é da ordem de 1040 N/mm2;

- largura Lc do corpo está compreendida entre 95 e 115 mm pa-ra uma haste de anodo de largura LTA = 140 mm e entre 130 e 165 parauma haste de anodo de largura LTA = 200 mm.

- o mesmo conector 9 é utilizado para todas as hastes de anodo,cuja largura LTA está compreendida entre 140 e 220 mm, o que correspondea 90 % das aplicações. Assim, já que a largura Lc do corpo do conector 9 éconstante, o falso suporte (distância L), e, portanto, a reserva de energiamecânica, são tanto mais importantes quanto maior for a largura LTA dahaste de anodo 7.

Com esses valores, e para um esforço de 16 toneladas (8 tone-ladas sobre cada gancho 8), pode-se obter um deslocamento d do corpo doconector 9 de pelo menos 0,8 mm para uma haste de anodo 7 de largura140 mm e de pelo menos 1,8 mm, até mesmo mais de 3 mm, para uma has-te de anodo 7 de largura 220 mm, o que corresponde a variações superioresrespectivamente a 300 % e a 400 % em relação à técnica anterior, para ummesmo diâmetro das hastes laterais 17a, 17b.O conector 9 representado na figura 5 é simétrico, mas outrasestruturas poderiam ser consideradas nas quais uma das duas hastes late-rais 17a, 17b seria mais longa e/ou se deformaria mais do que a outra.

Segundo uma realização possível, o patim 14 disposto sobre asalavancas 10, 11 é realizado em um material elasticamente deformável. Sobo efeito do aperto do parafuso 19 / o patim 14 é, portanto, comprimido entrea alavanca 10, 11 correspondente e a haste de anodo 7 e pode, se necessá-rio, voltar pelo menos parcialmente para sua posição de repouso e continuara exercer sobre a haste de anodo 7 o esforço necessário à sua ligação e suamanutenção correta contra o quadro anódico 5.

De acordo com um outro modo de realização, ilustrado nas figu-ras 6 e 7, são os ganchos 8 que oferecem o efeito elástico.

O gancho 8 comporta uma base de fixação 21, prolongada porum corpo portador 22, cujas bordas superior 23 e inferior 24 são sensivel-mente paralelas, e uma parte de extremidade 25 recurvada, definindo umcavado 26 para a recepção de uma haste lateral 17a, 17b e cuja borda ex-trema livre 27 é sensivelmente perpendicular à borda inferior 24 do corpoportador 22.

O gancho 8 é soldado em sua base sobre uma base 28 munidade duas cavidades 29 para a fixação por parafusação sobre o quadro anódi-co 5. Meios de posicionamento 30 são, além disso, dispostos sobre uma fa-ce lateral do gancho 8 destinada a estar diante da haste de anodo 7, para aorientação e o posicionamento da haste de anodo 7 entre os ganchos 8.

A altura h22 do corpo portador 22 é sensivelmente constante eestá compreendida entre 60 e 85 % da altura h21 da base 21. Por exemplo,h21 é da ordem de 135 mm e h22 da ordem de 100 mm.

De acordo com uma realização possível, esse gancho 8 é reali-zado em aço e apresenta uma espessura e inferior a 18 mm, por exemplo de15 mm. O gancho 8 pode também comportar zonas localizadas, cuja espes-sura é inferior à espessura geral e do gancho 8.

O gancho 8 apresenta assim maior capacidade de deformaçãoelástica que os ganchos da técnica anterior. Assim, para um esforço de 16toneladas (8 toneladas sobre cada gancho 8), o deslocamento do cavado 26do gancho 8 na direção do esforço, que é sensivelmente horizontal, é supe-rior de pelo menos 20 % ao deslocamento obtido com os ganchos conheci-dos, se a haste de anodo 7 troca de posição, o gancho 8 pode, por restitui-ção pelo menos parcial da energia mecânica que armazenou, deformando-se elasticamente, continuar a assegurar uma manutenção correta da hastede anodo 7 contra o quadro anódico 5. De acordo com um outro modo derealização, ilustrado na figura 8, são as alavancas 10, 11 que oferecem oefeito elástico.

As duas placas laterais 12, 12b da alavanca superior 10 sãosensivelmente idênticas e apresentam, cada um, uma chanfradura 31 feita apartir de sua borda superior, para a frente. As duas placas laterais 13a, 13bda alavanca inferior 11 são sensivelmente idênticas. Eles apresentam, cadaum, uma chanfradura feita a partir de sua borda inferior, para a frente, e sãocolocadas entre as placas laterais 12a, 12b da alavanca superior 10, de mo-do que as chanfraduras 31 fiquem sensivelmente em frente e definem umalojamento apto a receber as hastes laterais 17a, 17b (ou uma única hasteatravessadora) sensivelmente de modo horizontal. As quatro placas apre-sentam sensivelmente a forma de pontos de interrogações colocados dois adois em uma posição invertida uma em relação à outra. Como variante, sóas placas laterais 12a, 12b da alavanca superior 10 ou só as placas laterais13a, 13b da alavanca inferior 11 comportam essa chanfradura, o efeito elás-tico resultando então da alavanca, cujas placas comportam a chanfradura.Em um modo de realização dessa variante, ilustrado na figura 8, as hasteslaterais 17a, 17b são dispostas no cavado das chanfraduras 31. Em um ou-tro modo de realização dessa variante, as hastes laterais 17a, 17b atraves-sam as placas laterais 12a, 12b, tipicamente nas proximidades do cavadodas chanfraduras 31; nesse caso, as chanfraduras 31 são menos profundasque no modo de realização precedente.

Devido à chanfradura 31, cada placa 12a, 12b, 13a, 13b com-preende duas ramificações 32, 33 afastadas uma da outra segundo uma di-reção perpendicular ao quadro anódico 5. As placas possuem assim umaaptidão para a deformação elástica perpendicularmente ao quadro anódico5, por aproximação das duas ramificações 32, 33 de uma mesma chanfradu-ra31.

Enfim, segundo um outro modo de realização, ilustrado na figura9, os patins das figuras 2 a 5 se apresentam sob a forma de garras elásticas34 dobradas sobre elas mesmas.

No repouso, as duas ramificações 35, 36 de uma garra 34 sãoespaçadas uma da outra. Quando do aperto do conector 9 contra a haste deanodo 7, as duas ramificações 35, 36 são aproximadas uma da outra paratornar contíguas por deformação elástica. Se a haste de anodo 7 mudar deposição, as duas ramificações 35, 36 vão voltar à sua posição de repouso e,por efeito elástico, vão continuar a solicitar a haste de anodo 7 em direçãoao quadro anódico 5.

Naturalmente, é possível combinar entre si dois ou mais modosde realização anteriormente descritos para se conseguir uma capacidade dedeformação elástica, e, portanto, de compensação dos movimentos da hastede anodo ainda mais importante.

É evidente que a invenção não está limitada às formas de reali-zação descritas acima a título de exemplo, mas que abrange, ao contrário,todas as variantes de realização.

Claims

1. Conector (9) para a manutenção e a ligação de uma haste deanodo (7) contra um quadro anódico (5) de uma célula de eletrólise (1) doalumínio, compreendendo:- um corpo que comporta pelo menos uma parte móvel (10, 11)que compreende uma fase de apoio (14), essa parte móvel deslocando-sede tal modo que essa face de apoio exerce uma pressão sobre a haste deanodo (7), seguindo uma direção (D) sensivelmente perpendicular à superfí-cie de contato do quadro anódico (5);- um par de protuberâncias laterais (17a e 17b) sensivelmenteaxiais, ultrapassando, cada uma, lateralmente esse corpo, orientadas subs-tancialmente de modo perpendicular a essa direção (D) e sendo destinadasa se apoiar, cada uma, sobre um gancho (8) fixado no quadro anódico (5),de ambos os lados da haste de anodo (7);- e um acionador (19) apto a provocar o deslocamento dessaparte móvel (14) para levá-lo entre uma posição de aperto, na qual essa facede apoio (14) está em contato com a haste de anodo (7) e a solicita em dire-ção ao quadro anódico (5), quando essas protuberâncias laterais (17a e 17b)se apoiam sobre esses ganchos (8), e uma posição de desaperto, na qualessa face de apoio não exerce pressão sobre a haste de anodo; caracteriza-do pelo fato de esse conector apresentar pelo menos parcialmente uma ge-ometria e/ou ser constituído pelo menos parcialmente de um material, taiscomo, quando esse acionador leva a parte móvel em posição de aperto, es-se conector sofre uma deformação elástica suficiente para que, em caso detroca de posição da haste de anodo (7) em relação ao quadro anódico (5),esse conector, por retorno elástico pelo menos parcial em direção à sua po-sição de repouso, permanece em contato com essa haste de anodo e conti-nua assim a assegurar uma manutenção firme dessa haste de anodo contraesse quadro anódico.

2. Conector (9), de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de comportar pelo menos uma parte apta a armazenar uma energiade deformação elástica suficiente para acionar um grande deslocamento,tipicamente superior a 0,6 mm, da face de apoio em direção ao quadro anó-dico, quando o esforço de aperto é reduzido.

3. Conector (9), de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de comportar pelo menos uma parte apta a armazenar uma energiade deformação elástica suficiente para compensar um deslocamento angularda haste de anodo em relação à vertical de pelo menos 0,15 0 e, de prefe-rência, pelo menos 0,3 °;

4. Conector (9), de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de a parte do conector apta a armazenar uma grande deformaçãoelástica ser em um material cujo limite elástico é superior a 1000 N/mm2,tipicamente em metal, em particular em aço.

5. Conector, de acordo com a reivindicação 1, compreendendo:- um corpo que comporta duas alavancas (10, 11) destinadas aexercer uma pressão sobre a haste de anodo (7) em direção ao quadro anó-dico (5) por pelo menos uma face de apoio,- duas hastes laterais (17a, 17b) sensivelmente coaxiais que ul-trapassam cada uma lateralmente desse corpo e destinadas a se apoiar ca-da uma sobre um gancho (8), fixado no quadro anódico (5) de ambos os la-dos da haste de anodo (7);- e um parafuso de aperto (19) apto a provocar a rotação dasalavancas (10, 11) em torno do eixo (18) das hastes laterais (17a, 17b) entreuma posição de aperto na qual a face de apoio das alavancas (10, 11) estáem contato com a haste de anodo (7) e a solicita em direção ao quadro anó-dico (5) sensivelmente perpendicularmente a este e uma posição desaperta-da na qual a face de apoio das alavancas (10, 11) não exerce pressão sobrea haste de anodo (7), caracterizado pelo fato de a geometria e a matériaconstitutiva de pelo menos uma alavanca (10, 11) e/ou uma haste lateral(17a, 17b) do conector (9) estão aptas a permitirem, quando do aperto doparafuso (19) para a manutenção e a ligação da haste de anodo (7), umadeformação elástica suficiente do conector (9) para que, em caso de mudan-ça de posição da haste de anodo em relação ao quadro anódico, esse co-nector, por retorno elástico pelo menos parcial em direção à sua posição derepouso, permanece em contato com essa haste de anodo e continua assima assegurar uma manutenção firme dessa haste de anodo (7) contra essequadro anódico (5).

6. Conector, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelofato de pelo menos uma haste lateral (17a, 17b) ser realizada em um materi-al cujo limite elástico ser superior a 1000 N/mm2, e pelo fato de a distância(L) entre o corpo do conector (9) e a zona de apoio (20) dessa haste (17a, 17b), destinada a se apoiar sobre o gancho (8) fixado no quadro anódico (5),ser suficientemente importante para permitir uma deformação elástica dessahaste (17a, 17b) e, em conseqüência, um deslocamento do corpo do conec-tor (9), sensivelmente de modo perpendicular ao quadro anódico (5), de umaamplitude superior a 0,6 mm.

7. Conector, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelofato de pelo menos uma haste lateral (17a, 17b) ser feita em metal, notada-mente em aço.

8. Conector, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizadopelo fato de a distância (L) entre o corpo do conector (9) e a zona de apoio(20) da haste lateral (17a, 17b) correspondente estar compreendida entre 20e 40 % da distância entre as zonas de apoio (20) das duas hastes laterais(17a, 17b).

9. Conector, de acordo com uma das reivindicações 5 a 8, carac-terizado pelo fato de pelo menos uma alavanca (10, 11) comportar pelo me-nos uma placa (12a, 12b, 13a, 13b) que apresenta uma chanfradura (31)feita, a partir de sua borda superior ou inferior e definindo duas ramificações(32, 33) afastadas uma das outra, segundo uma direção perpendicular àshastes laterais (17a, 17b).

10. Conector, de acordo com a reivindicação 9, caracterizadopelo fato de o fundo da chanfradura (31) formar um alojamento destinado areceber uma haste lateral (17a, 17b).

11. Conector, de acordo com uma das reivindicações 5 a 10,caracterizado pelo fato de a alavanca superior (10) compreender duas pla-cas laterais (12a, 12b) sensivelmente idênticas, cada uma apresentandouma chanfradura (31) feita a partir de sua borda superior e pelo fato de aalavanca inferior (11) compreender duas placas laterais (13a, 13b) sensivel-mente idênticas, cada uma apresentando uma chanfradura feita a partir desua borda inferior, a alavanca inferior (11) sendo colocada entre as placaslaterais (12a, 12b) da alavanca superior (10), de modo que as chanfraduras(31) fiquem sensivelmente em frente e definem um alojamento apto a rece-ber as hastes laterais (17a, 17b) sensivelmente horizontalmente.

12. Conector, de acordo com uma das reivindicações 5 a 11,caracterizado pelo fato de pelo menos uma alavanca (10, 11) comportar umpatim (14) elástico, do qual pelo menos uma parte forma a face de apoiodessa alavanca (10, 11) sobre a haste de anodo (7).

13. Conector, de acordo com a reivindicação 12, caracterizadopelo fato de o patim se apresentar sob a forma de uma garra elástica (34)dobrada sobre ela mesma.

14. Conector, de acordo com a reivindicação 13, caracterizadopelo fato de a garra elástica (34) ser realizada em metal, notadamente emaço.

15. Gancho (8), destinado a ser fixado no quadro anódico (5) deuma célula de eletrólise (1) do alumínio para a manutenção e a ligação, con-tra o quadro anódico (5), de uma haste de anodo (7) instalada do lado dogancho (8), e sobre o qual é destinado a se apoiar um conector (9) que podeser acionado entre uma posição de aperto na qual o conector (9) está emcontato com a haste de anodo (7) e a solicita para o quadro anódico (5) sen-sivelmente de modo perpendicular a este e uma posição de desaperto naqual o conector (9) não exerce pressão sobre a haste de anodo (7), caracte-rizado pelo fato de a geometria e a matéria constitutiva do gancho (8) esta-rem aptas a permitirem, quando do acionamento do conector (9) para a po-sição de aperto, uma deformação elástica suficiente do gancho (8) em rela-ção ao quadro anódico (S) para que o gancho (8) possa, por retorno elásticopelo menos parcial em direção à sua posição de repouso, compensar umamudança eventual da posição da haste de anodo (7) em relação ao quadroanódico (5) e continuar assim a assegurar uma manutenção firme da hastede anodo (7) contra o quadro anódico (5).

16. Gancho, de acordo com a reivindicação 15, caracterizadopelo fato de apresentar uma base de fixação (21), um corpo portador (22)com bordas (23, 24) sensivelmente paralelas e uma zona de extremidaderecurvada (25).

17. Gancho, de acordo com a reivindicação 16, caracterizadopelo fato de a altura (h22) do corpo portador (22) ser sensivelmente constan-te e estar compreendida entre 60 e 85 % da altura (h21) da base (21).

18. Gancho, de acordo com uma das reivindicações 15 a 17,caracterizado pelo fato de o corpo portador (22) ser feito em aço e apresen-tar uma espessura (e) inferior a 18 mm.

19. Gancho, de acordo com uma das reivindicações 15 a 18,caracterizado pelo fato de comportar zonas localizadas, cuja espessura éinferior à espessura geral (e) do gancho (8).

20. Dispositivo de manutenção e de ligação de uma haste deanodo (7) contra um quadro anódico (5) de uma célula de eletrólise (1) doalumínio, compreendendo:- dois ganchos (8) fixados no quadro anódico (5) e entre os quaisa haste de anodo (7) é destinada a ser instalada;- um conector (9) compreendendo:a) um corpo que comporta pelo menos uma parte móvel (10, 11)que compreende uma face de apoio (14), essa parte móvel que se deslocade tal modo que essa face de apoio exerce uma pressão sobre a haste deanodo (7), seguindo uma direção (D) sensivelmente perpendicular à superfí-cie de contato do quadro anódico (5);b) um par de protuberâncias (17a, 17b) que ultrapassa cada umalateralmente esse corpo, orientadas globalmente de modo perpendicular aessa direção (D), sendo destinadas a se apoiarem, cada uma, sobre umgancho (8); ec) um acionador (19) apto a provocar o deslocamento dessa par-te móvel para levá-la entre uma posição de aperto, na qual essa face de a-poio está em contato com a haste de anodo (7) e a solicita em direção aoquadro anódico (5), quando essas protuberâncias se apoiam sobre essesganchos, e uma posição de desaperto, na qual essa face de apoio não exer-ce pressão sobre a haste de anodo (7), caracterizado pelo fato de essesganchos e/ou o conector apresentar(em) pelo menos parcialmente uma ge-ometria e/ou serem pelo menos parcialmente constituídos de um material,tais como, quando essas protuberâncias se apoiam sobre esses ganchos eesse acionador leva a parte móvel em posição de aperto, esse dispositivo demanutenção e de ligação sofre uma deformação elástica suficiente para que,em caso de mudança de posição da haste de anodo (7) em relação ao qua-dro anódico (5), esse conector, por retorno elástico pelo menos parcial dessedispositivo em direção à sua posição de repouso, permanece em contatocom essa haste de anodo e continua assim a assegurar uma manutençãofirme dessa haste de anodo contra esse quadro anódico.

21. Dispositivo de manutenção e de ligação, no qual esse conec-tor (9) compreende um corpo que comporta duas alavancas (10, 11) queapresentam pelo menos uma face de apoio, duas hastes laterais (17a, 17b)sensivelmente coaxiais que ultrapassam, cada uma, lateralmente uma ala-vanca (10, 11) destinadas a se apoiarem, cada uma, sobre um gancho (8) eum parafuso de aperto (19) apto a provocar a rotação das alavancas (10, 11)em torno do eixo (18) das hastes (17a, 17b) entre uma posição apertada naqual a face de apoio das alavancas (10, 11) está em contato com a haste deanodo (7) e a solicita em direção ao quadro anódico (5) sensivelmente per-pendicular a este e uma posição desapertada, na qual a face de apoio dasalavancas (10, 11) não exerce pressão sobre a haste de anodo (7);caracterizado pelo fato de a geometria e a matéria constitutivade pelo menos um gancho (8), uma alavanca (10, 11) e/ou uma haste lateral(17a, 17b) do conector (2) estarem aptas a permitirem, quando do aperto doparafuso (19) para a manutenção e a ligação da haste de anodo (7), umadeformação elástica suficiente do dispositivo de manutenção em relação aoquadro anódico (5), para que o dispositivo de manutenção possa, por retornoelástico pelo menos parcial em direção à sua posição de repouso, compen-sar uma mudança eventual da posição da haste de anodo (7) em relação aoquadro anódico (5) e continuar assim a assegurar uma manutenção firmedessa haste de anodo (7) contra o quadro anódico (5).

22. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 21, caracterizadopelo fato de compreender pelo menos um conector (9), de acordo com umadas reivindicações 1 a 14, e/ou um gancho (8), de acordo com uma das rei-vindicações 15 a 19.

23. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 21 ou 22, carac-terizado pelo fato de a largura Lc do corpo do conector (9) ser inferior à lar-gura LrAde da haste de anodo (7).

24. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 23, caracterizadopelo fato de Lc < 0,8 LTA.

25. Processo de manutenção e de ligação de uma haste de ano-do (7) contra um quadro anódico (5) de uma célula de eletrólise (1) do alu-mínio, compreendendo as etapas que consistem em:- instalar a haste de anodo (7) entre dois ganchos (8) fixados noquadro anódico (5);- prever um conector (9) que compreende:a) um corpo que comporta pelo menos uma parte móvel (10, 11)que compreende uma face de apoio (14), essa parte móvel deslocando-sede tal modo que essa face de apoio exerce uma pressão sobre a haste deanodo (7), seguindo uma direção (D) sensivelmente perpendicular à superfí-cie de contato do quadro anódico (5);b) um par de protuberancias (17a, 17b) ultrapassando cada umalateralmente esse corpo, orientadas globalmente de modo perpendicular aessa direção (D), sendo destinadas a se apoiarem, cada uma, sobre umgancho (8); ec) um acionador (19) apto a provocar o deslocamento dessa par-te móvel para levá-la entre uma posição de aperto, na qual essa face de a-poio está em contato com a haste de anodo (7) e a solicita em direção aoquadro anódico (5), quando essas protuberancias se apoiam sobre essesganchos, e uma posição de desaperto, na qual essa face de apoio não exer-ce pressão sobre a haste de anodo,- instalar o conector (9) sobre os ganchos (8), fazendo se apoiarcada uma das protuberâncias laterais (17a e 17b) sobre um gancho (8), oconector (9) estando em uma posição de desaperto, caracterizado pelo fatode se acionar o acionador até provocar uma deformação elástica suficientede pelo menos um gancho e/ou pelo menos uma parte do conector para queesse conector, por retorno elástico pelo menos parcial desse gancho e/ouessa parte do conector em direção à sua posição de repouso, permaneçaem contato com essa haste de anodo e continue assim a assegurar umamanutenção firme dessa haste de anodo contra esse quadro anódico.

26. Processo, de acordo com a reivindicação 25, compreenden-do as seguintes etapas:- instalação da haste de anodo (7) entre dois ganchos (8) fixadosno quadro anódico (5);- previsão de um conector (9) que compreende um corpo quecomporta duas alavancas (10, 11) que apresentam pelo menos uma fase deapoio, duas hastes laterais (17a, 17b) sensivelmente coaxiais, ultrapassando,cada uma, lateralmente uma alavanca (10, 11) e um parafuso de aperto (19);- instalação do conector (9) sobre os ganchos (8), fazendo comque cada uma das hastes laterais (17a, 17b) se apoiem sobre um gancho(8), o conector estando em uma posição desapertada na qual a face de a-poio das alavancas (10,11) não exerce pressão sobre a haste de anodo (7);- acionamento do parafuso de aperto (19) para provocar a rota-ção das alavancas (10, 11) em torno do eixo das hastes (17a, 17b) em dire-ção a uma posição apertada na qual a face de apoio das alavancas (10, 11)está em contato com a haste de anodo (7) e a solicita em direção ao quadroanódico (5) sensivelmente de modo perpendicular a este; caracterizado pelofato de o parafuso de aperto (19) ser acionado até provocar uma deformaçãoelástica suficiente de pelo menos um gancho (8), uma alavanca (10, 11) e/ouuma haste lateral (17a, 17b) do conector (9) em relação ao quadro anódico(5) para que o gancho (8), a alavanca (10, 11) e/ou essa haste lateral (17a, 17b) possa, por retorno elástico pelo menos parcial em direção à sua posi-ção de repouso, compensar uma mudança eventual da posição da hasteanodo (7) em relação ao quadro anódico (5) e continuar assim a asseguraruma manutenção firme da haste de anodo (7) contra o quadro anódico (5), ageometria e a matéria constitutiva desse gancho (8) dessa alavanca (10,11)e/ou dessa haste lateral (17a, 17b) sendo escolhidas de modo a permitir es-sa deformação elástica e esse retorno elástico.

27. Processo, de acordo com a reivindicação 26, caracterizadopelo fato de o conector (9) ser de acordo com uma das reivindicações 1a 14e/ou pelo menos um gancho (8) ser de acordo com uma das reivindicações 15 a 20.