MÉTODO PARA USO EM UM RECEPTOR E RECEPTOR PARA FORNECER RECEPÇÃO ROBUSTA EM UM SISTEMA DE COMUNICAÇÕES SEM FIO
Fundamentos da Invenção
A presente invenção geralmente está relacionada a sistemas de comunicações e, mais particularmente, a sistemas sem fio, por exemplo, transmissão terrestre, celular, Fidelidade sem Fio (Wi-Fi), satélite, etc.
Em muitos sistemas de comunicações sem fio, o problema chave é que um receptor pode ser capaz de receber a transmissão de alguns dos canais (ou sinais) mas não todos eles. Por exemplo, em um sistema de televisão (TV) de transmissão terrestre nos Estados Unidos, uma cidade pode tipicamente ter 5 a 15 transmissores terrestres que são geograficamente separados, cada conteúdo de transmissão do transmissor terrestre em um canal particular (ou canais). Entretanto, um aparelho de TV pode somente ser capaz de receber um sub-conjunto dos canais sendo transmitidos em uma dada área geográfica por causa da localização geográfica do aparelho de TV. Realmente, para um sistema de comunicação digital moderno como o sistema ATSC-DTV (Comitê de Sistemas de Televisão Avançados - Televisão Digital) (por exemplo, Comitê de Sistemas de Televisão Avançados dos Estados Unidos, Padrão de Televisão Digital ATSC, Documento A/53, 16 de Setembro de 1995 e Guia para o Uso do Padrão de Televisão Digital ATSC, Documento A/54, 4 de Outubro de 1995), é bem conhecido que a cobertura para uma dada área varia dependendo da localização do aparelho de TV. Isso é adicionalmente ilusPetição 870180046100, de 29/05/2018, pág. 6/31 trado na FIG. 1. Uma área geográfica inclui torres de transmissão ATSC-DTV T1, T2, T3 e T4, para transmitir conteúdo associado com os canais 1, 2, 3 e 4, respectivamente. (Para os propósitos desse exemplo, é assumido que cada torre de transmissão somente transmite programação a um único canal). Nessa área geográfica, dois aparelhos de TV, aparelho de TV 10 e aparelho de TV 20, estão localizados. Como ilustrado na FIG. 1 pelas setas de linhas pontilhadas, o aparelho de TV 10 é somente capaz de receber um sub-conjunto dos canais disponíveis, isto é, canais 2, 3 e 4. Igualmente, as setas de linhas tracejadas da FIG. 1 ilustram que o aparelho de TV 20 é somente capaz de receber os canais 1, 2 e 4.
Não há solução hoje que possa suavizar esse problema.
Sumário da Invenção
No presente, um sistema ATSC-DTV oferece aproximadamente 19 Mbits/seg. (milhões de bits por segundo) para transmissão de um sinal de HDTV MPEG2-comprimido (TV de alta definição) (MPEG2 se refere a Padrão de Sistemas de Grupo Inteligente de Imagem em Movimento (MPEG)-2 (ISO/IEC 138181)). Como tal, em torno de quatro a seis canais de TV de definição padrão podem ser seguramente suportados em um único canal de transmissão física (PTC) sem congestionamento. Adicionalmente, largura de banda suficiente permanece nesse fluxo de transporte para fornecer vários serviços adicionais não convencionais de largura de banda baixa tal como relatórios do tempo, índices de ações, notícias, compras em casa, etc. De fato, devido a aperfeiçoamentos em ambas a codificaPetição 870180046100, de 29/05/2018, pág. 7/31 ção MPEG2 e a introdução de tecnologia codec (codificador/decodificador) (tal como H.264 ou VCI), ainda mais capacidade sobressalente adicional está se tornando disponível em um PTC.
Tem-se observado que essa capacidade sobressalente pode ser colocada em uso para fornecer um método e aparelho para fornecer recepção robusta em um sistema de comunicações sem fio. Em particular, e de acordo com os princípios da invenção, um fluxo de transporte para conduzir um programa para um canal particular inclui um canal auxiliar, que conduz múltiplos programas de resolução mais baixa associados a outros canais. Assim, se um receptor tem dificuldade em receber um canal particular devido à localização do receptor, o receptor pode sintonizar em um sinal mais forte associado a um outro canal e recuperar uma versão de resolução mais baixa do programa desejado a partir do canal auxiliar conduzido neste.
Em uma modalidade da invenção, um transmissor ATSC-DTV para um provedor de TV transmite um multiplex digital que inclui um canal primário e um canal auxiliar. O canal primário inclui um ou mais canais de TV de alta definição (HDTV) oferecidos pelo provedor de TV; enquanto o canal auxiliar re-transmite múltiplos programas de resolução mais baixa associados à transmissão de canais por outros transmissores ATSC-DTV.
Em uma outra modalidade da invenção, um receptor
ATSC-DTV executa um método que fornece uma recepção mais robusta de sinais de vídeo terrestre. De forma ilustrativa, o
Petição 870180046100, de 29/05/2018, pág. 8/31 receptor ATSC-DTV inicialmente sintoniza no PTC associado com o canal desejado. Se o receptor ATSC-DTV determina que nenhum sinal está disponível (por exemplo, um indicador de força de sinal recebido associado (RSSI) está abaixo de um valor pré-determinado), então o receptor ATSC-DTV sintoniza em um outro PTC e, mediante detecção, recupera o programa desejado a partir do canal auxiliar conduzido neste.
Em uma outra modalidade da invenção, o conteúdo de programa é incorporado em um sinal portador de dados compreendendo pelo menos uma onda portadora, o sinal portador de dados representando uma pluralidade de pacotes para conduzir conteúdo de programa para pelo menos um canal primário e um canal auxiliar, onde o canal auxiliar re-transmite conteúdo de programa de resolução mais baixa a partir de outros canais.
Breve Descrição dos Desenhos
A FIG. 1 ilustra problemas de recepção em áreas de transmissão terrestre de televisão;
A FIG. 2 ilustra transmissão terrestre de acordo com os princípios da invenção;
A FIG. 3 mostra um diagrama de bloco ilustrativo de um transmissor incorporando os princípios da invenção;
A FIG. 4 mostra um fluxograma ilustrativo de acordo com os princípios da invenção para uso no transmissor da FIG. 3;
A FIG. 5 mostra uma parte de um formato de sinal ilustrativo de acordo com os princípios da invenção;
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A FIG. 6 mostra uma ilustração de um canal primário e um canal auxiliar no contexto do arranjo de transmissão terrestre ilustrado na FIG. 2;
A FIG. 7 mostra um diagrama de bloco de alto nível ilustrativo de um receptor incorporando os princípios da invenção;
A FIG. 8 mostra partes ilustrativas de um receptor incorporando os princípios da invenção; e
A FIG. 9 mostra um fluxograma ilustrativo para uso em um receptor de acordo com os princípios da invenção.
Descrição Detalhada da Invenção
Além do conceito inventivo, os elementos mostrados nas figuras são bem conhecidos e não serão descritos em detalhes. Também, familiaridade com transmissão de televisão e receptores é assumida e não é descrita em detalhes aqui. Por exemplo, além do conceito inventivo, familiaridade com recomendações correntes e propostas para padrões de TV tal como NTSC (Comitê de Sistemas de Televisão Nacional), PAL (Linhas de Alternação de Fase), SECAM (Cor Seqüencial com Memória) e ATSC (Comitê de Sistemas de Televisão Avançados) (ATSC) é assumida. Igualmente, além do conceito inventivo, os conceitos de transmissão tais como banda lateral de oitavo nível (8-VSB), Modulação de Amplitude de Quadratura (QAM), e componentes de receptor tais como radiofreqüência (RF) auxiliar, ou seção de receptor, tal como um bloco de baixo ruído, sintonizadores, demoduladores, correlacionadores, integradores com perdas e squarers são assumidos. Similarmente, métodos de formatação e codificação (tais como Padrão de SistePetição 870180046100, de 29/05/2018, pág. 10/31 mas de Grupo Inteligente de Imagem em Movimento (MPEG)-2 (ISSO/IEC 13818-1)) para gerar fluxos de bit de transporte são bem conhecidos e não descritos aqui. Deveria também ser notado que o conceito inventivo pode ser implementado usando técnicas de programação convencionais, que, como tal, não serão descritas aqui. Finalmente, números similares nas figuras representam elementos similares.
Um arranjo ilustrativo para transmissão terrestre ATSC-DTV de acordo com os princípios da invenção é mostrado na FIG. 2. Essa figura é similar à FIG. 1, exceto que uma, ou mais, das torres de transmissão mostradas na FIG. 2 transmitem um sinal de acordo com os princípios da invenção (descritos abaixo). Nesse exemplo, um transmissor 100 é associado com a torre de transmissão T2 para transmitir um sinal 111 de acordo com os princípios da invenção. As outras torres de transmissão, T1, T3 e T4 podem, ou não podem, ter transmissores similares de acordo com os princípios da invenção. Similarmente, receptores, como representados pelos aparelhos de TV 200 e 205, são adaptados, de acordo com os princípios da invenção, para tirar vantagem do sinal transmitido para fornecer recepção robusta. Como pode ser observado a partir das setas pontilhadas da FIG. 2, o aparelho de TV 200 é somente capaz de receber um sub-conjunto dos canais disponíveis, isto é, canais 2, 3 e 4. A recepção para o canal 1 é ou muito pobre ou inexistente. Igualmente, as setas de linha tracejada da FIG. 2 ilustram que o aparelho de TV 205 é somente capaz de receber os canais 1, 2 e 4 para visualização efetiva do conteúdo nestes. O aparelho de TV 205 é
Petição 870180046100, de 29/05/2018, pág. 11/31 similar ao aparelho de TV 200 (descrito abaixo) e não é descrito adicionalmente aqui. Para os propósitos desse exemplo, cada torre de transmissão é associada de forma ilustrativa com o provedor de TV particular, que transmite programação em um único canal. Por exemplo, a torre de transmissão T1 transmite programação para o canal 1.1, a torre de transmissão T2 transmite programação para o canal 2.1, a torre de transmissão T3 transmite programação para o canal 3.1 e a torre de transmissão T4 transmite programação para o canal 4.1, onde cada número de canal usa o formato de número de canal maior-menor ATSC como conhecido na técnica. Entretanto, a invenção não é assim limitada. Por exemplo, a torre de transmissão T1 pode transmitir programação para mais do que um canal, por exemplo, canais 1.1, 1.2, etc. Similarmente, uma torre de transmissão não pode ser associada a um provedor de TV particular.
Voltando agora à FIG. 3, uma modalidade ilustrativa do transmissor 100 é mostrada. Além do conceito inventivo, o transmissor 100 forma um sinal ATSC-DTV 111 para transmissão via a torre de transmissão T2 da FIG. 2 como conhecido na técnica. O transmissor 100 compreende um modulador 110, um codificador de baixa resolução 115, uma memória 120 e um processador 105. O último é representativo de um ou mais microprocessadores e/ou processadores de sinal digital (DSPs) e pode incluir memória adicional (não mostrada) para executar programas e armazenar dados. Nesse aspecto, a memória 120 é representativa de memória no transmissor 100 e inclui, por exemplo, qualquer memória do processador 105 e/ou
Petição 870180046100, de 29/05/2018, pág. 12/31 modulador 110 e/ou codificador de baixa resolução 115. Referência nessa hora deveria também ser feita à FIG. 4, que mostra um fluxograma ilustrativo de acordo com os princípios da invenção para uso no transmissor 100.
De acordo com os princípios da invenção, o transmissor 100 forma um canal auxiliar na etapa 160. Em particular, o transmissor 100 recebe conteúdo de programação para cada um dos outros canais, via o sinal 114, e codifica esses dados de programa em uma resolução mais baixa, via codificador de resolução mais baixa 115. O último fornece dados de canal auxiliar 116, que representa um fluxo de dados estatisticamente multiplexados de programas de resolução mais baixa associados com outros canais. Nesse exemplo, programas para os canais 1, 2, 3 e 4 da FIG. 2 são fornecidos via os dados de canal auxiliar 116, embora em uma resolução mais baixa. Deveria ser notado que o codificador de resolução mais baixa 115 é representativo de um, ou mais, codificadores para fornecer conteúdo de programação de resolução mais baixa. Como tal, outras variações são possíveis. Por exemplo, o transmissor 100 pode compreender um arranjo de codificadores de resolução mais baixa, onde cada codificador de resolução mais baixa recebe conteúdo de programa a partir de um provedor. Em adição, cada codificador de resolução mais baixa pode usar um formato de codificação ou compressão diferente. Alternativamente, o canal auxiliar pode ser formado em qualquer lugar e fornecido diretamente ao transmissor 100 para re-transmissão como parte do PTC, etc. Na etapa 165, o processador 105 recebe dados relacionados a cada um dos
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PTCs, PTC(0) até PTC(Ai), onde K > 0, via o sinal 104, e forma um “Guia de Programa Principal (MPG ou G) 123 para armazenar na memória 120. Além do conceito inventivo, o processador 105 forma o MPG como conhecido na técnica (por exemplo, ver “Padrão ATSC: Protocolo de Informação de Sistema e Programa para Transmissão Terrestre e Cabo (Revisão B), Doc. A/65B, Comitê de Sistemas de Televisão Avançados, que, como tal, não é descrito aqui). Como pode ser observado a partir da FIG. 3, o MPG inclui dados, ou informação, para cada um dos PTCs como ilustrado pelos dados MPG associados com o PTC (K-1) . Os dados associados com cada PTC incluem formato de modulação, etc., e dados relacionados a cada um dos M canais de programas que são uma parte de um PTC particular. Em adição, e de acordo com os princípios da invenção, o MPG inclui informação de canal de programa auxiliar 121, que inclui dados de programa e dados PID similares àqueles encontrados para cada um dos M canais de programa, exceto aqueles relacionados aos pacotes conduzindo dados de resolução mais baixa e têm PIDs diferentes como formado na etapa 160. Deveria ser notado que o valor de M pode ser diferente para cada PTC. Deveria ser também notado que o MPG pode ser formado de outras formas, por exemplo, dados representando um MPG podem ser recebidos pelo processador 105 a partir de uma fonte externa tal que o transmissor 100 não tem que formar o MPG.
Finalmente, na etapa 170, o transmissor 100 forma um fluxo de transporte compreendendo um canal primário e o canal auxiliar. Em particular, o modulador 110 recebe os siPetição 870180046100, de 29/05/2018, pág. 14/31 nais 109, 114 e 106 e forma um fluxo de transporte (ou multiplex digital) como representado pelo PTC 111 da FIG. 3 para transmissão via a torre de transmissão T2 da FIG. 2. O sinal 109 representa um fluxo de dados para conduzir um ou mais canais de TV de alta definição (HDTV) oferecidos pelo provedor de TV associado com a torre de transmissão T2 como conhecido na técnica; o sinal 116 é o canal auxiliar acima descrito e o sinal 106 representa MPG 123. O modulador 110 fornece PTC 111 na freqüência portadora apropriada, onde, e de acordo com os princípios da invenção, o fluxo de transporte inclui um canal primário e um canal auxiliar.
Voltando agora à FIG. 5, um formato ilustrativo para um PTC de acordo com os princípios da invenção é mostrado. O PTC 111 representa um sinal portador de dados compreendendo pelo menos uma onda portadora (não mostrada), o sinal portador de dados representando uma pluralidade de pacotes para conduzir conteúdo de programas para pelo menos um canal primário e um canal auxiliar, onde o canal auxiliar conduz conteúdo de programa de resolução mais baixa a partir de outros canais. Em particular, o PTC 111 representa um fluxo de pacotes 70. O fluxo de pacotes inclui pelo menos um pacote MPG (G) 75, pelo menos um pacote de conteúdo (C) 80 e pelo menos um pacote auxiliar (A) 90. Cada pacote de conteúdo 80 compreende um identificador de pacote (PID) e conteúdo (vídeo, áudio e/ou dados). Por exemplo, o conteúdo poderia estar relacionado a vídeo e/ou áudio para um canal de programa de programa particular, ou mesmo dados representando um programa executável sendo transferido ao receptor 300. De
Petição 870180046100, de 29/05/2018, pág. 15/31 acordo com os princípios da invenção, um pacote auxiliar 90 representa dados de resolução mais baixa para conduzir programas em resolução mais baixa, onde pelo menos alguns desses programas são associados com canais transmitidos por outros transmissores ATSC-DTV. Ilustrativamente, os pacotes de conteúdo 80 conduzem sinais HDTV.
Com relação agora à FIG. 6, essa figura mostra uma ilustração de um canal primário e um canal auxiliar no contexto do arranjo de transmissão terrestre ilustrado na FIG. 2. Como pode ser visto na FIG. 6, o canal primário para o PTC 111 inclui programação para um número de canal maiormenor 2.1; enquanto o canal auxiliar inclui programação para números de canal maior-menor 1.1, 2.1, 3.1 e 4.1. Como notado anteriormente, o conceito inventivo não é assim limitado e, por exemplo, o canal primário pode incluir outra programação, por exemplo, para canais 2.1, 2.2, etc. Adicionalmente, o canal auxiliar não tem que incluir uma forma de resolução reduzida do canal primário para esse transmissor (nesse exemplo, o canal auxiliar não tem que incluir 2.1).
Em vista do acima, um sistema sem fio pode fornecer cobertura aperfeiçoada para uma área geográfica. Se um assume que há N transmissores em uma cidade, é provável que (N-k; k > 0), sejam recebidos de forma confiável por mais de 90% dos receptores no campo. Se os provedores concordam em compartilhar qualquer capacidade sobressalente em um PTC, então essa capacidade sobressalente é alocada para o canal auxiliar acima descrito. Como tal, o canal auxiliar pode conduzir um ou mais canais para aperfeiçoar cobertura embora
Petição 870180046100, de 29/05/2018, pág. 16/31 em uma resolução reduzida. Por exemplo, pode ser que somente os provedores associados com torres de transmissão T1 e T2 concordem em compartilhar capacidade. Nesse caso, o canal auxiliar acima descrito transmitido por T2 pode somente in5 cluir a programação de resolução reduzida para T1. Para o exemplo descrito acima, se 3 Mbits/seg. de capacidade sobressalente estão disponíveis em um PTC, uma estação pode escolher compartilhar 1 Mbit/seg. (se essa é uma taxa de bits constante ou taxa de bits variável com 1 Mbit/seg. sen10 do a média superior aos canais individuais) em uma base recíproca com três outras estações (T1, T2 e T3) a serem carregadas no canal auxiliar. Nesse caso, os 2 Mbits/seg. restantes da capacidade sobressalente podem ser usados para oferecer outros serviços. Deveria ser notado que a capacidade so15 bressalente em um PTC pode ser criada através de restringir a transmissão de canais primários, por exemplo, selecionando o número de canais primários tal que a quantidade requisitada de capacidade sobressalente é criada no PTC. Um exemplo extremo é a transmissão de somente um canal primário como 20 representado na FIG. 6. Alternativamente, vantagem pode ser tomada em aperfeiçoamentos em ambas a codificação MPEG2 e a introdução de tecnologia codec (codificador/decodificador) avançada (tal como H.2 64, que é também conhecida como AVC (Codificação de Vídeo Avançada) ou MPEG-4 Parte 10 ou VCI) 25 para criar capacidade sobressalente em um PTC.
|
Um diagrama |
de |
bloco de alto |
nível de um aparelho |
de TV |
ilustrativo |
200 |
de |
acordo com |
os |
princípios da |
inven- |
ção é |
mostrado na |
FIG. |
7 . |
O aparelho |
de |
TV 200 inclui |
um re- |
Petição 870180046100, de 29/05/2018, pág. 17/31 ceptor 300 e uma tela 220. Ilustrativamente, o receptor 300 é um receptor compatível com ATSC. Deveria ser notado que o receptor 300 pode também ser compatível com NTSC (Comitê de Sistemas de Televisão Nacional), isto é, ter um modo NTSC de operação e um modo ATSC de operação tal que o aparelho de TV 200 é capaz de exibir conteúdo de vídeo a partir de uma transmissão NTSC ou uma transmissão ATSC. Para simplicidade em descrever o conceito inventivo, somente o modo ATSC de operação é descrito aqui. O receptor 300 recebe um sinal de transmissão 111 (por exemplo, via uma antena (não mostrada)) para processamento em recuperar a partir desse, por exemplo, um sinal de vídeo HDTV (TV de alta definição) para aplicação à tela 220 para visualizar conteúdo de vídeo nesta.
De acordo com os princípios da invenção, o receptor 300 é também capaz de recuperar um sinal de baixa resolução para visualizar se a recepção para um canal selecionado é ou muito pobre ou não existente. Voltando agora para o receptor 300, uma parte ilustrativa do receptor 300 de acordo com os princípios da invenção é mostrada na FIG. 8. O receptor 300 inclui filtro auxiliar 305, conversor analógicodigital (A/D) 310, demodulador 390, decodificador de correção de erro dianteiro (FEC) 395, processador de transporte 350, controlador 355 e memória 360. Ambos o processador de transporte 350 e o controlador 355 são representativos de um ou mais microprocessadores e/ou processadores de sinal digital (DSPs) e podem incluir memória para executar programas e armazenar dados. Nesse aspecto, a memória 360 é representativa de memória no receptor 300 e inclui, por exemplo, qualPetição 870180046100, de 29/05/2018, pág. 18/31 quer memória de processador de transporte 350 e/ou controlador 355. Um barramento bidirecional de controle de dados 301 acopla vários dos elementos da FIG. 8 juntos como mostrado. O barramento de controle 301 é meramente representativo, por exemplo, sinais individuais (em uma forma paralela e/ou serial) podem ser usados, etc., para conduzir dados e controlar sinalização entre os elementos da FIG. 8. O filtro auxiliar 305 converte para baixo e filtra o sinal recebido 111 para fornecer um sinal de banda base próximo ao conversor 310, que amostra o sinal convertido para baixo para converter o sinal ao domínio digital e fornecer uma seqüência de amostras 311 ao demodulador 390. O último executa demodulação do sinal 311 e fornece um sinal demodulado 391, por exemplo, uma seqüência de pontos de sinal, para o decodificador FEC 395. O último examina os componentes de fase (I) e a quadratura (Q) de cada um dos pontos de sinal do sinal demodulado 391 no taxa símbolo, I/T, e decodifica o sinal em um conjunto provável de bits transmitidos como representado pelo sinal decodificado 396. O sinal decodificado 396 é fornecido ao processador de transporte 350, que distribui bits de vídeo, áudio e de dados como representado pelo sinal de conteúdo 351 ao circuito subseqüente apropriado (não mostrado). Deveria ser notado que o processador de transporte 350 ilustrativamente inclui um decodificador de alta resolução (H) 370 e um decodificador de baixa resolução (L) 380. Nesse aspecto, o receptor 300 pode adicionalmente processar o conteúdo antes da aplicação à tela 220 e/ou diretamente fornecer o conteúdo à tela 220, via o sinal 331. Deveria ser noPetição 870180046100, de 29/05/2018, pág. 19/31 tado que a localização dos decodificadores de alta resolução e baixa resolução no processador de transporte 350 não é exigida. Deveria ser notado também que o receptor 300 pode receber comandos, por exemplo, seleção de programa, via um controle remoto (não mostrado).
Para obter uma apreciação dos benefícios do conceito inventivo, atenção deveria agora ser direcionada à FIG. 9, que mostra um fluxograma ilustrativo para fornecer uma recepção mais robusta de sinais sem fio em um receptor. Para os propósitos desse exemplo, é assumido que o receptor 300 já recebeu uma forma de MPG acima descrita. Além do conceito inventivo, o uso de um MPG por um receptor que sintoniza em canais neste é conhecido na técnica. Por exemplo, ver a Patente Norte-Americana No. 6.366.326 emitida em 2 de Abril de 2002 para Ozkan e outros e/ou a Patente NorteAmericana No. 5.946.052 emitida em 31 de Agosto de 1999 emitida para Ozkan e outros. Como tal, a procura por, e aquisição de, um MPG não é descrita aqui.
Na etapa 505, o receptor 300 (por exemplo, o controlador 355) recebe uma seleção de canal a partir de um usuário (não mostrado), por exemplo, via o controle remoto acima mencionado. Na etapa 510, o receptor 300 (por exemplo, controlador 355) usa informação a partir do MPG adquirido (via a memória 360) para sintonizar no PTC associado com esse canal. Em particular, o filtro auxiliar 305 é sintonizado para o PTC via o barramento de controle 301. Na etapa 515, o receptor 300 (por exemplo, o controlador 355) verifica o indicador de força do sinal recebido (RSSI) via o sinal 356 da
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FIG. 8. Se o valor RSSI é igual a, ou acima, de um valor pré-determinado, por exemplo, -75 dBm (decibéis relacionados a um miliwatts), então a recepção deveria ser boa e o receptor 300 seleciona pacotes a partir do canal primário do PTC de acordo com a informação PID do MPG adquirida na etapa 520 (por exemplo, via o controlador 355, o processador de transporte 350 e o decodificador de alta resolução 370). O conteúdo de vídeo a partir dos pacotes selecionados é então fornecido à tela 220 (essa etapa não é mostrada na FIG. 9). En10 tretanto, se o valor RSSI está abaixo do valor prédeterminado, então a recepção é determinada como sendo ruim. Nesse caso, o receptor 300 (por exemplo, o controlador 355) de acordo com os princípios da invenção, tenta localizar um canal auxiliar para recuperação do conteúdo do canal seleci15 onado. Em particular, o receptor 300 sintoniza em um outro
PTC na etapa 525 e novamente verifica o valor RSSI na etapa
530. Se a recepção é ruim, o receptor 300 continua a verificar os PTCs disponíveis como indicador no MPG adquirido. Se nenhum PTC é eventualmente adquirido, uma mensagem de erro é gerada (não mostrada na FIG. 9). Entretanto, uma vez que um
PTC é encontrado com boa recepção, a execução procede na etapa 535. Nessa etapa, o receptor 300 seleciona pacotes a partir do canal auxiliar do PTC adquirido de acordo com a informação PID do MPG adquirida na etapa 520 para o canal 25 selecionado (por exemplo, via o controlador 355, o processador de transporte 350 e decodificador de baixa resolução
380). O conteúdo de vídeo a partir dos pacotes selecionados é então fornecido à tela 220 (essa etapa não é mostrada na
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FIG. 9), tal que o usuário pode ver o programa desejado, apesar de em uma resolução mais baixa.
Como descrito acima, e de acordo com o conceito inventivo, um método de transmissão e recepção robusta é descrito para um sistema tendo múltiplas fontes de origem e múltiplos destinos (receptores ou coletores). Ao invés, o conceito inventivo acima descrito pode ser descrito como uma forma de diversidade espacial. Por exemplo, na modalidade ilustrativa acima, o sistema ATSC-DTV da
FIG. 2 incorporado na diversidade espacial de acordo com os princípios da invenção.
Em vista do acima, o antecedente meramente ilustra os princípios da invenção assim será apreciado que aqueles versados na técnica serão capazes de desenvolver numerosos arran jos alternativos que, embora não explicitamente descritos aqui , incorporam os princípios da invenção e estão em seu espírito e escopo
Por exemplo, embora ilustrado no contexto de elementos funcionais separados, esses elementos funcionais podem ser incorporados em um ou mais circuitos integrados (CIs). Similarmente, embora mostrado como elementos separados, qualquer ou todos os elementos podem ser im plementados em um processador controlado por programa armazenado, por exemplo, um processador de sinal digital, que executa software associado, por exemplo, correspondendo a uma ou mais das etapas mostradas em, por exemplo, FIGs. 4 e/ou 9, etc. Adicionalmente, embora mostrados como elementos empacotados no aparelho de TV 200, os elementos neste podem ser distribuídos em diferentes unidades em qualquer combinaPetição 870180046100, de 29/05/2018, pág. 22/31 ção desses. Por exemplo, o receptor 300 da FIG. 7 pode ser uma parte de um dispositivo, tal como um dispositivo de conexão à internet via TV que é fisicamente separado do dispositivo, incorporando a tela 220, etc. Também, deveria ser notado que embora descritos no contexto de transmissão terrestre (por exemplo, ATSC-DTV), os princípios da invenção são aplicáveis a outros tipos de sistemas de comunicações, por exemplo, satélite, Wi-Fi, celular, etc. Ao invés, mesmo que o conceito inventivo seja ilustrado no contexto de receptores estacionários, o conceito inventivo é também aplicável a receptores móveis. É, portanto, para ser entendido que numerosas modificações podem ser feitas às modalidades ilustrativas e que outros arranjos podem ser desenvolvidos sem abrir mão do espírito e escopo da presente invenção como definido pelas reivindicações em anexo.