BRPI0519373B1

BRPI0519373B1 - Prótese espinhal ajustável

Info

Publication number: BRPI0519373B1
Application number: BRPI0519373-7A
Authority: BR
Inventors: Sudin Yuri; Arnin Uri; Fleischer Shai
Original assignee: Impliant Ltd.
Priority date: 2004-12-23
Filing date: 2005-12-22
Publication date: 2018-01-23
Also published as: ZA200705696B; BRPI0519373A2; US20060142759A1; WO2006067790A1; EP1848354B1; CN101087566B; RU2007127779A; BRPI0519373B8; ATE474512T1; AU2005317570A1; US7491238B2; CA2591213A1; KR20070104544A; EP1848354A1; RU2387403C2; CN101087566A; JP5089399B2; JP2008535526A; DE602005022495D1

Abstract

prótese espinhal ajustável. a presente invenção refere-se a um aparelho incluindo um primeiro elemento protético espinhal (12) fixável a uma primeira estrutura espinhal (14), e um segundo elemento protético espinhal (16) fixável a uma segunda estrutura espinhal (18), os primeiro e segundo elementoss protéticos espinhais sendo fixados um ao outro de maneira móvel com um dispositivo de fixação (20), o dispositivo de fixação tendo uma posição não apertada que possibilita um movimento espacial do primeiro e segundo elementos protéticos espinhais um com relação ao outro em uma orientação desejada, e uma posição apertada que fixa os primeiro e segundo elementos protéticos espinhais na orientação desejada.

Description

(54) Título: PRÓTESE ESPINHAL AJUSTÁVEL (51) Int.CI.: A61B 17/70 (30) Prioridade Unionista: 23/12/2004 US 11/019,276 (73) Titular(es): IMPLIANT LTD.

(72) Inventor(es): YURI SUDIN; URI ARNIN; SHAI FLEISCHER

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Relatório Descritivo da Patente de Invenção para PRÓTESE ESPINHAL AJUSTÁVEL”.

CAMPODAINVENÇÃO [001] A presente invenção refere-se, de modo geral, a um aparelho e métodos para próteses espinhais.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO [002] Em função de doença ou lesão, as lâminas, o processo espinhoso, os processos articulares, ou as facetas de um ou mais corpos vertebrais podem se danificar, de tal modo que as vértebras não mais se articulem ou se alinhem apropriadamente umas às outras. Isto pode resultar em uma anatomia indesejada, em perda de mobilidade, ou dor ou desconforto. Por exemplo, a estenose espinhal, assim como também a espondilose, a espondilolistese, a osteoartrite e outros fenômenos degenerativos podem causar dor, especial mente dor na parte inferior das costas, como, por exemplo, na região sacrolombar (L4-S1). Estes fenômenos podem ser causados por um estreitamento do canal espinhal por uma variedade de causas que resultam no pinçamento da corda espinhal e/ou dos nervos da espinha.

[003] A técnica anterior tem muitas próteses espinhais desenhadas para ajudar o paciente com diversos problemas de costas. Um problema tratado pela técnica anterior é a da lordose espinhal.

[004] Uma espinha normal ou saudável tem uma curvatura natural referida como lordose. Como um resultado da curvatura, as vértebras opostas são posicionadas com suas placas terminais em um alinhamento não paralelo dependendo da posição da espinha. Por exemplo, na região lombar da espinha, as placas terminais das vértebras L-4 e L-5 podem estar em um ângulo de cerca de 3 a 15°. De maneira similar, as placas terminais opostas das vértebras L-5 e S-1 podem ter um ângulo lordótico de cerca de 8 a 16°. A quantidade corrente de lordose varia com a localização da espinha e varia de pacien

2/9 te para paciente.

[005] Um problema que precisa ser tratado nos dispositivos protéticos espinhais é o da combinação ou da correção do ângulo lordótico. A técnica anterior realiza isto com uma prótese feita sob encomenda com um predeterminado ângulo predeterminado.

[006] Por exemplo, as Patentes U.S. N°. 6 740 091 e 6 165 219 de Kohrs, et al., cedidas para a Sulzer Spine-Tech Inc. (Minneapolis, MN) descrevem um implante lordótico em forma de cone truncado com roscas externas. Antes da colocação do implante, as vértebras são desviadas de uma maneira a prover uma lordose desejada entre as vértebras. As vértebras pré-desviadas são em seguida perfuradas de modo a prover um furo tendo uma geometria que combina com a geometria cônica do implante. O implante roscado é em seguida colocado dentro do furo cônico aberto.

[007] O Pedido de Patente U.S. N° 2003/0028250 de Reilley et al., descreve próteses de junta de faceta vertebral caudal e na direção da cabeça. As próteses são personalizadas de modo a prover um ângulo lordótico predefinido e um ângulo de entrada predefinido.

[008] Reilley et al. afirma que as próteses podem ser ajustadas de modo a criar um ângulo lordótico desejado. Citando a partir do parágrafo 27 de Reilley et al., Vários outros aspectos da presente invenção proveem próteses cranianas e/ou caudais que prontamente se adaptam à ou fisicamente mudam a anatomia específica de uma pessoa. Por exemplo, uma prótese craniana pode ser capaz de ser ajustada tanto em uma direção anterior como posterior com relação a uma vértebra. Como um outro exemplo, uma prótese craniana e/ou uma prótese caudal pode prover um ajuste lateral (esquerdo ou direito), no sentido de acomodar ou criar variações na distância entre os pedículos direito e esquerdo de uma única vértebra. Além disso, uma prótese craniana e/ou uma prótese caudal podem prover um ajuste vertical

3/9 (para cima ou para baixo), de modo a acomodar ou criar variações na distância entre pedículos, entre vértebras adjacentes. Ou, como um outro exemplo, uma prótese craniana e uma prótese caudal podem, em conjunto, criar um ângulo lordótico desejado entre corpos vertebrais adjacentes, ou criar um ângulo de entrada de pedículo predefinido para a montagem de cada prótese em um dado corpo vertebral.

[009] No entanto, o ajuste que Reilley et al. proveem nada mais é que uma prótese pré-fabricada ou personalizada a um ângulo lordótico particular. O ajuste significa a seleção de um ângulo desejado e a produção de uma prótese fixa, não ajustável de acordo com o ângulo selecionado. Isto se torna evidente, por exemplo, a partir da Figura 16 de Keilley et al. e do texto dos parágrafos 110 e 112-113, os quais descrevem o Ajuste de Ângulo Lordótico. Na modalidade ilustrada (vide figura 16), as aberturas 50 e 56 das próteses craniana e caudal adjacentes 36 e 38 são mutuamente orientadas em planos não paralelos ao longo do eixo geométrico inferior-superior. A orientação não paralela dos planos define, entre os elementos de fixação 52 e 58, quando suportados pelas aberturas 50 e 56, um ângulo que resulta um ângulo lordótico desejado. A orientação mútua e o ângulo resultante definido dependem da localização desejada das próteses 36 e 38 ao longo da coluna espinhal 10. O ângulo definido é designado como o ângulo L na figura 16. Na Figura 16, o ângulo L é definido por meio da orientação do plano da abertura 50 da prótese craniana 36 de modo geral paralela ao eixo geométrico inferior - superior, embora inclinando o plano da abertura 56 da prótese caudal 38 em um sentido de modo geral descendente em um ângulo inferior agudo com relação ao eixo geométrico inferior - superior. Nota-se que a inclinação do plano da abertura 56 da prótese caudal 38 não se refere a nenhuma inclinação no local, mas sim a uma usinagem da prótese em um ângulo desejado.

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SUMÁRIO DA INVENÇÃO [0010] A presente invenção busca prover uma nova prótese espinhal que possa ser ajustada no local, como, por exemplo, porém não limitada ao, ajuste a um ângulo lordótico desejado, conforme descrito em mais detalhe abaixo.

[0011] É, assim, provido, de acordo com uma modalidade da presente invenção, um aparelho que inclui um primeiro elemento protético espinhal fixável a uma primeira estrutura espinhal, e um segundo elemento protético espinhal fixável a uma segunda estrutura espinhal, os primeiro e segundo elementos protéticos espinhais sendo fixados um ao outro de maneira móvel com um dispositivo de fixação, o dispositivo de fixação tendo uma posição não apertada que permite um movimento espacial dos primeiro e segundo elementos protéticos espinhais um com relação ao outro em uma orientação desejada, e uma posição apertada que fixa os primeiro e segundo elementos protéticos espinhais em uma orientação desejada, [0012] O aparelho pode incluir outros aspectos. Por exemplo, os primeiro e segundo elementos protéticos espinhais podem ser pivotáveis um com relação ao outro sobre um primeiro eixo de pivô de modo a definir um ângulo entre os primeiro e segundo elementos protéticos espinhais que corresponde a um ângulo lordótico entre as primeira e segunda estruturas espinhais. Os primeiro e segundo elementos protéticos espinhais podem se articular um com relação ao outro ao longo de suas superfícies não retas, e o dispositivo de fixação, em sua posição apertada, pode fixar os primeiro e segundo elementos protéticos espinhais em uma orientação desejada ao longo das superfícies não retas. As superfícies não retas podem incluir uma superfície convexa formada sobre o primeiro elemento protético espinhal e uma superfície côncava formada sobre o segundo elemento protético espinhal. Os primeiro e segundo elementos protéticos espinhais podem também ser

5/9 pivotáveis um com relação ao outro sobre um segundo eixo de pivô em um ângulo não zero com relação ao primeiro eixo de pivô. O dispositivo de fixação pode incluir um prendedor roscado e um elemento espaçador, o elemento espaçador tendo uma superfície não reta que faz interface com e é apertado pelo prendedor roscado contra as superfícies não retas dos primeiro e segundo elementos protéticos espinhais, [0013] De acordo com uma modalidade da presente invenção, o primeiro elemento protético espinhal pode incluir um corpo unitário que inclui uma montagem de flexão posicionada entre os primeiro e segundo elementos de fixação, em que a flexão da montagem de flexão permite o movimento do primeiro elemento de fixação com relação ao segundo elemento de fixação, o primeiro elemento de fixação incluindo peto menos um ponto de fixação fixável à primeira estrutura espinhal, e o segundo elemento de fixação sendo fixado de maneira móvel ao segundo elemento protético espinhal com o dispositivo de fixação, A montagem de flexão pode incluir uma bota elastomérica colocada pelo menos parcialmente em torno dos primeiro e segundo elementos de fixação, a bota sendo conectada ao primeiro e ao segundo elementos de fixação. A montagem de flexão pode se flexionar onídirecional mente. O segundo elemento protético espinhal pode incluir um corpo unitário que inclui braços que se estendem lateralmente incluindo uma ferragem de montagem posicionada ao longo dos braços.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [0014] A presente invenção será entendida e apreciada mais totalmente a partir da descrição detalhada a seguir, tomada em conjunto com os desenhos, nos quais:

[0015] As figuras 1 e 2 são ilustrações pictóricas simplificadas de uma prótese espinhal, observadas em vistas em perspectiva frontal e traseira, construídas e operativas de acordo com uma modalidade da

6/9 presente invenção; e [0016] As figuras 3 e 4 são ilustrações pictóricas simplificadas da prótese espinhal das Figuras 1 e 2, fixadas à estrutura espinhal com parafusos de pedículo, respectiva mente em vistas laterais e em perspectiva explodidas.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES [0017] Faz-se referência a seguir às Figuras 1 a 4, as quais ilustram uma prótese espinhal 10, construída e operativa de acordo com uma modalidade da presente invenção.

[0018] A prótese espinhal 10 pode incluir um primeiro elemento protético espinhal 12, o qual pode ser fixado a uma primeira estrutura espinhal 14, tal como, porém não limitado, a uma vértebra (por exemplo, a L3, conforme visto na figura 4). A prótese espinhal 10 pode incluir ainda um segundo elemento protético espinhal 16, o qual pode ser fixado a uma segunda estrutura espinhal 18, tal como, porém não limitado, a uma vértebra (por exemplo, a L4, conforme visto na figura 4). Uma maneira não limitante de se fixar os primeiro e segundo elementos protéticos espinhais 12 e 16 a primeira e segunda estruturas espinhais 14 e 18 é descrita em mais detalhes abaixo.

[0019] Os primeiro e segundo elementos protéticos espinhais 12 e 16 podem ser fixados um ao outro de maneira móvel com um dispositivo de fixação 20. Conforme será descrito em mais detalhes abaixo, o dispositivo de fixação 20 tem uma posição não apertada que permite o movimento espacial dos primeiro e segundo elementos protéticos espinhais 12 e 16 um com relação ao outro em uma orientação desejada, e uma posição apertada que fixa os primeiro e segundo elementos protéticos espinhais 12 e 16 na orientação desejada.

[0020] Na modalidade ilustrada não limitante, o primeiro elemento protético espinhal 12 pode incluir um primeiro elemento de fixação (por exemplo, superior) 22 e um segundo elemento de fixação (por exem

7/9 pio, inferior) 24. Os elementos de fixação 22 e 24 podem ser rígidos ou não rígidos, feitos de materiais que incluem, porém não se limitam a, um material biocompatível, como, por exemplo, aço inoxidável, titânio ou liga de titânio, ligas de cromo de cobalto, plásticos ou outros materiais rígidos, duros ou qualquer combinação dos materiais acima.

[0021] Uma montagem de flexão 26 pode ser colocada entre ou pode ser integralmente formada com ou fixada ao primeiro e segundo elementos de fixação 22 e 24. Uma bota 28 pode ser colocada pelo menos parcialmente ou totalmente em torno dos primeiro e segundo elementos de fixação 22 e 24. A bota 28 pode ter qualquer formato ou tamanho adequados, como, por exemplo, porém não limitado a, um anel, uma meia, um elipsóide ou outras formas. A montagem de flexão pode ser construída de um material deformável, elastomérico incluindo, porém não se limitando a, materiais contendo poliuretano, materiais contendo silicone, materiais à base de polietileno, hidrogéis, e materiais contendo polipropileno. A bota 28 pode ser feita de um material deformável de, por exemplo, porém não limitado a, um elastômero (por exemplo, poliuretano) ou um pano (fibras sintéticas ou naturais, tecidas ou não tecidas). A montagem de flexão 26 pode permitir uma flexão onidirecional do primeiro elemento profético espinhal 12.

[0022] O primeiro elemento de fixação 22 pode incluir pelo menos um ponto de fixação fixável à primeira estrutura espinhal 14, como, por exemplo, porém não limitado a, um par de pinos arredondados 30 a partir das quais pendem os parafusos de pedículo 32 (Figuras 3 e 4) que se aparafusam na primeira estrutura espinhal 14 (por exemplo, nos pedículos). Os parafusos de pedículo 32 podem compreender, sem limitação, parafusos de pedículo poliaxiais, por exemplo, feitos de titânio ou liga de titânio, comercialmente disponíveis em muitos tamanhos e formas em muitos fabricantes. Nota-se que o titânio é altamente resistente à corrosão e à fadiga, e é compatível com o MRI. O para

8/9 fuso de pedículo 32 pode ter uma cabeça giratória, móvel 34, cuja habilidade de girar pode ajudar a evitar tensão vertebral. As cabeças giratórias podem ser fixadas de maneira rotativa aos pinos 30 por meio das porcas de trava 36 que se adaptam às cabeças 34.

[0023] Na modalidade ilustrada não limitante, o segundo elemento de fixação 24 pode incluir uma base com uma extensão 38 que é formada com uma superfície de interface (por exemplo, convexamente curvada) de modo a fazer interface e se articular com o segundo elemento protético espinhal 16. O segundo elemento de fixação 24 pode ser rígido ou não rígido, feito de materiais que incluem, porém não se limitam a, um material biocompatível, tal como metal, por exemplo, aço inoxidável, titânio ou liga de titânio, ligas de cromo de cobalto, plásticos ou outros materiais rígidos, duros ou qualquer combinação dos materiais acima. O segundo elemento de fixação 24 pode ser fixado de maneira móvel ao segundo elemento protético espinhal 10 com o dispositivo de fixação 20, conforme descrito a seguir.

[0024] Na modalidade ilustrada não limitante, o segundo elemento protético espinhal 16 inclui um corpo unitário com braços que se estendem lateralmente 40. Uma ferragem de montagem é posicionada ao longo dos braços 40, como, por exemplo, porém não limitado a, um par de parafusos 42 que podem apertar os ganchos 44 contra as hastes de fusão 46, as quais podem ser fixadas à segunda estrutura espinhal 18 (por exemplo, aos pedículos na L4 e L5, nas Figuras 3 e 4) com os parafusos de pedículo 48. O segundo elemento protético espinhal 16 é formado com uma interface não reta 50, por exemplo, uma superfície côncava, que se articula com a extensão 38 do segundo elemento de fixação 24.

[0025] Na modalidade ilustrada não limitante, o dispositivo de fixação 20 inclui um prendedor roscado 52 e um elemento espaçador 54. O elemento espaçador 54 pode ter uma superfície não reta que faz

9/9 interface com e é apertado pelo prendedor roscado 52 contra as superfícies não retas do primeiro e segundo elementos protéticos espinhais 12 e 16.

[0026] Os primeiro e segundo elementos protéticos espinhais 12 e 16 podem, deste modo, ser pivotáveis um com relação ao outro sobre um eixo de pivô 56 de modo a definir um ângulo A entre os primeiro e segundo elementos protéticos espinhais 12 e 16 que corresponde a um ângulo lordótico entre as primeira e segunda estruturas espinhais 14 e 18. Os primeiro e segundo elementos protéticos espinhais 12 e 16 podem ser pivotados no lugar. O dispositivo de fixação 20, em sua posição apertada, fixa os primeiro e segundo elementos protéticos espinhais 12 e 16 em uma orientação desejada ao longo das superfícies não retas dos mesmos.

[0027] Opcionalmente, os primeiro e segundo elementos protéticos espinhais 12 e 16 podem ser ainda pivotáveis um com relação ao outro sobre um segundo eixo de pivô 60 angulado em um ângulo não zero com relação ao primeiro eixo de pivô 56. Isto pode prover uma capacidade maior de ajuste no local.

[0028] Embora a presente invenção tenha sido descrita em conjunto com modalidades específicas da mesma, muitas alternativas, modificações e variações tornam-se aparentes aos versados na técnica. Por conseguinte, todas estas alternativas, modificações e variações recaem dentro do espírito e âmbito das reivindicações a seguir.

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Claims

REIVINDICAÇÕES

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FIG 1

1. Prótese espinhal (10), compreendendo:

um primeiro elemento protético espinhal (12) fixável a uma primeira estrutura espinhal (14); e um segundo elemento protético espinhal (16) fixável a uma segunda estrutura espinhal (18), os ditos primeiro e segundo elementos proféticos espinhais (12, 16) sendo fixados um ao outro de maneira móvel com um dispositivo de fixação (20), o dito dispositivo de fixação (20) tendo uma posição não apertada que permite um movimento espacial dos ditos primeiro e segundo elementos proféticos espinhais (12, 16) um com relação ao outro em uma orientação desejada, e uma posição apertada que fixa os ditos primeiro e segundo elementos proféticos espinhais (12, 16) em uma orientação desejada;

caracterizada pelo fato de que o primeiro elemento protético espinhal (12) compreende um corpo unitário que inclui uma montagem de flexão (26) posicionada entre primeiro e segundo elementos de fixação (22, 24), em que a flexão da dita montagem de flexão (26) permite movimentar o primeiro elemento de fixação (22) com relação ao segundo elemento de fixação (24), o dito primeiro elemento de fixação (22) compreende pelo menos um ponto de fixação (30) fixável à primeira estrutura espinhal (14), e o dito segundo membro de fixação (24) sendo fixável de forma móvel ao dito segundo elemento protético espinhal (16) com o dito dispositivo de fixação (20).

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FIG 2 44

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2. Prótese espinhal (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os ditos primeiro e segundo elementos proféticos espinhais (12, 16) são pivotáveis um com relação ao outro sobre um primeiro eixo de pivô (56) de modo a definir um ângulo entre os ditos primeiro e segundo elementos proféticos espinhais (12, 16) que corresponde a um ângulo lordótico entre as primeira e segunda estruturas espinhais (14, 18).

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FIG 3

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8. Prótese espinhal (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a dita montagem de flexão (26) é adaptada de modo a se flexionar onidirecionalmente.

9. Prótese espinhal (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o dito segundo elemento profético espinhal (16) compreende um corpo unitário que inclui braços que se estendem lateralmente (40) compreendendo uma ferragem de montagem posicionada ao longo dos ditos braços (40).

3. Prótese espinhal (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os ditos primeiro e segundo elementos protéticos espinhais (12, 16) se articulam um com relação ao outro ao longo das superfícies não retas dos mesmos, e o dito dispositivo de fixação (20), em sua posição apertada, fixa os ditos primeiro e segundo elementos protéticos espinhais (12, 16) em uma orientação desejada ao longo das superfícies não retas.

4. Prótese espinhal (10), de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que as ditas superfícies não retas compreendem uma superfície convexa formada sobre o dito primeiro elemento protético espinhal (12) e uma superfície côncava formada sobre o dito segundo elemento protético espinhal (16).

5. Prótese espinhal (10), de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que os ditos primeiro e segundo elementos protéticos espinhais (12, 16) são ainda pivotáveis um com relação ao outro sobre um segundo eixo de pivô (60) em um ângulo não zero com relação ao primeiro eixo de pivô (60).

6. Prótese espinhal (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o dito dispositivo de fixação (20) compreende um prendedor roscado (52) e um elemento espaçador (54), o dito elemento espaçador (54) tendo uma superfície não reta que faz interface com e é apertado pelo dito prendedor roscado (52) contra as superfícies não retas dos ditos primeiro e segundo elementos protéticos espinhais (12, 16).

7. Prótese espinhal (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a dita montagem de flexão (26) compreende uma bota elastomérica (28) colocada pelo menos parcialmente em torno dos ditos primeiro e segundo elementos de fixação (22, 24), a dita bota sendo conectada aos ditos primeiro e segundo elementos de fixação (22, 24).

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FIG 4