BRPI0517146B1 - Surgical wire for plastic, dermatological and reconstruction surgery, and surgical sutures - Google Patents

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Abstract

fio cirúrgico para cirurgias plásticas, dermatológicas e de reconstrução, e suturas cirúrgicas. apresenta um fio cirúrgico para ser usado em operações plásticas, dermatológicas e cosméticas, bem como para cirurgia geral, cirurgia de emergência e todas as cirurgias especializadas, é fornecido com projeções inclinadas, espinhos, ganchos ou protrusões que possuem diversos formatos e tamanho pré-determinado, e são distribuídos ao longo de um espiral, bem como estão dispostos em seqüências que são alternativamente inclinadas em direções opostas com a finalidade de impedir que o fio escape ou movimente-se em ambas as direções opostas.

Description

"FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS". A presente invenção refere-se à medicina e significa para operações cirúrgicas gerais, tais como, cirurgia plástica, cosmética e dermatológica. Especificamente, a presente invenção refere-se a um fio cirúrgico para ser utilizado em operações plásticas, cosméticas e dermatológicas, bem como, cirurgia geral, cirurgia de emergência, e todas as cirurgias especializadas. A característica inovadora do fio desta invenção consiste em projeções inclinadas (espinho), ganchos ou protrusões com diversos formatos e tamanho pré-determinado, variando dentro de uma faixa definida na medida em que se relaciona a seus parâmetros técnicos, e espacíalmente distribuídos ao longo de um espiral, diferente do estado da técnica.
Tal resultado é atingido através de um fio reto fornecido com espinhos distribuídos de acordo com uma seqüência determinada ao longo do eixo do fio e formando um ou mais espirais que percorrem as mesmas direções ou direções opostas.
Uma segunda característica da constatação é que a seção do fio não é constante separada de seu formato e possui um diâmetro crescente ou decrescente.
Uma terceira característica da constatação é que o fio não é reto, porém induzido para tomar espacialmente um formato espiral permanente com um diâmetro interno bem-definido, fornecendo um comportamento elástico peculiar (semelhante a uma mola). Deste modo, os espinhos opostos também podem ser distribuídos ao longo do mesmo eixo.
Uma quarta característica da constatação é que o intervalo do espinho ao longo do fio espiral, isto é, a distância entre os dois espinhos, pode variar com parâmetros bem-definidos.
Uma quinta característica da constatação é que os espinhos não são lisos, porém tomam o formato de uma espinha de peixe ou de uma espiga de trigo e/ou desenvolvem-se como um micro-espiral.
Uma sexta característica da constatação é que o fio fornecido com espinhos é revestido por um fio espiral com um diâmetro mais baixo, o calibre interno do fio espiral sendo pelo menos igual ao diâmetro da agulha através da qual o fio revelado é inserido nos tecidos.
Tais características caracterizam um parâmetro totalmente novo dos fios cirúrgicos, isto é, a unidade de repetição, que é a porção do fio entre as duas extremidades esquerda e direta com um comprimento determinado (que pode variar de 2 cm até 60 cm) possuem um ponto médio Pm em que os espinhos invertem sua própria inclinação originando duas seqüências opostas de espinhos. Em outras palavras, todos os espinhos de uma sequência são direcionados a partir da esquerda até o ponto médio Pm no segmento, percorrendo da esquerda até o ponto médio Pm, enquanto todos os espinhos da outra seqüência são direcionados da direita até o ponto médio Pm no segmento, percorrendo da direita ao ponto médio Pm, ou ambas as sequências de espinhos são direcionadas do ponto médio Pm em direção às respectivas extremidades.
Uma sétima característica da constatação é a provisão de unidades de repetição com diferentes comprimentos em um fio de determinado comprimento, de modo a fornecer uma aglomeração diferenciada de acordo com o tipo de tecido mole cruzado. Por exemplo, as unidades de repetição com diferentes comprimentos, isto é, 5 cm, 12 cm, 22 cm, etc., podem alternar sobre um fio de 1 metro de comprimento de acordo com uma ordem seqüencial, simétrica ou assimétrica, relativa ao comprimento total do fio.
Uma vantagem adicional da constatação é que as características acima mencionadas podem ser combinadas entre si, de modo a fornecer um fio cirúrgico que é responsivo às exigências específicas do operador e um modo de uso cirúrgico e médico correto.
Deste modo, por exemplo, é fornecido um fio linear com dois ou três espirais em sua superfície externa com parâmetros de design, tais como o espaço das curvas, número de curvas por comprimento unitário, etc., tal fio também pode ser girado como um espiral sobre um cilindro com um diâmetro específico e pode ser tratado através de métodos químíco-físicos conhecidos para induzir uma memória de formato permanente fornecendo ao mesmo as propriedades elásticas peculiares.
Todas as características técnicas, bem como os diferentes formatos mencionados acima, podem ser realizadas através da utilização de uma técnica de produção de extrusao (utilizando tantos os materiais permanentes como os materiais reabsorvíveis com duração muito longa) ou através da aplicação das técnicas de nanotecnologia. Os formatos das projeções ou indentações, tais como, espinhos, espinha de peixe, espigas de trigo, espirais ou outras figuras geométricas, podem ser assim selecionados entre um número muito alto de combinações projetadas para a função especifica desejada.
Um Pedido de Patente Europeu anterior η2 EP 1 075 843 revela um fio cirúrgico para operações de cirurgia plástica com projeções inclinadas estendendo-se a partir de uma extremidade por todo o comprimento do fio, exceto por um comprimento curto na extremidade oposta em que as projeções são inclinadas para a direção oposta. Tais projeções possuem a peculiaridade de serem produzidas no formato de ganchos cônicos de modo a impedir que o fio escape ou movimente-se na presença de uma pressão de resistência exercida em ambas as extremidades do fio. Referência deve ser feita àquelas forças devido às ações dinâmicas dos músculos voluntários e involuntários, tais como aqueles das expressões faciais, mastigação, perambulação, movimento dos membros, torção do tronco, etc.
Portanto, a presença de tais formações no eixo do fio o impede de ser movimentado tanto para a direita quanto para a esquerda (se as extremidades do fio forem puxadas), uma vez que é inserido nos tecidos moles do corpo humano e suas extremidades surgem na superfície da pele ou são imersas na espessura hipodérmica da pele humana ou ao nível dos músculos ou fáscia conectiva.
Um pedido recente WO 03/103972 revela um fio cirúrgico de material metálico, polimérico ou biológico em que as projeções ou espinhos são distribuídos em todo o comprimento do fio em um ou mais lados da seção frontal do fio com seqüências alternadas de inclinação.
Se por um lado, esta solução permite o levantamento, estiramento durável e fixação dos tecidos moles em uma nova posição a ser manipulada, por outro lado, ainda possui algumas desvantagens. Primeiramente, deve-se prestar atenção na produção das projeções, conforme elas têm que resistir à tensão de resistência máxima do fio, e um 1 aumento no número de espinhos por comprimento unitário de acordo com tal solução é principalmente em detrimento do comprimento do fio.
Além disso, se o fio é utilizado para o levantamento dos tecidos moles, as coisas mais importantes para o levantamento produzir os efeitos corretos é o comprimento direito dos espinhos e um ângulo ainda mais exato incluído com o eixo longitudinal, sem provocar uma redução na força de resistência do fio. A presente invenção busca superar os problemas acima mencionados através do fornecimento de um fio cirúrgico caracterizado pelo fato de que uma distribuição adequada dos espinhos ou quanto melhor a orientação estereotáxica dos espinhos no espaço tridimensional e relativo ao eixo do fio, bem como a seleção de alguns parâmetros significativos, estruturais e funcionais dos espinhos, garantem uma fibrose tecidual adequada para um reposicionamento e levantamento fixo dos tecidos moles que 'é durável com o tempo, enquanto mantém a força de resistência do fio inalterada.
Um melhor entendimento da invenção resultará através da referência aos desenhos anexos que mostram algumas configurações preferidas somente como exemplo não limitante.
Nos desenhos: a figura 1 mostra um fio cirúrgico de acordo com a invenção, que é reto e fornecido com projeções ou espinhos opostos distribuídos de acordo com um espiral; a figura lA é um detalhe da figura 1, em que o ponto médio da unidade de repetição conforme doravante descrito é mostrado; a figura 2 é uma visão em seção de um comprimento do fio reto que mostra a formação dos espinhos; a figura 2A mostra uma seção de um comprimento do fio com um diâmetro crescente em direção a uma extremidade; a figura 3 mostra um fio reto com projeções distribuídas de acordo com dois espirais e direcionadas às direções opostas, uma da esquerda para a direita na direção para a esquerda, a outra da direita para a esquerda na direção para a direita; a figura 4 mostra um fio não reto fornecido com espinhos distribuídos ao longo de espirais estendendo-se em direções opostas, caracterizado pelo fato de que o formato de espiral do fio garante um número crescente de espinhos por comprimento unitário do fio como uma função do diâmetro e a distância das curvas; a figura 5 é uma visão tridimensional de um fio espiral fornecido com dois espirais de espinhos alterados 1802 fora da fase entre si; a figura 6 mostra em detalhes uma seção da porção do fio fornecida com espinhos posicionados ao longo dos dois espirais alterados 1802 fora da fase entre si; a f igura 6A é uma visão em seção de" acordo com o plano A-A da figura 6; a figura 7 mostra em detalhes uma porção seccionada do fio reto com espinhos posicionados em dois espirais alterados 120a fora de fase entre si; a figura 7A é uma visão em seção de acordo com o plano A-A da figura 7; a figura 8 é uma visão tridimensional de um fio reto fornecido com espinhos posicionados em três espirais alterados 120s fora da fase entre si e o ponto médio; a figura 9 mostra um fio reto com quatro espirais fornecidas com espinhos, duas delas sendo para a direita e as outras duas para a esquerda; a figura 10 mostra em detalhes uma seção longitudinal de uma porção do fio espiral; a figura 11 mostra uma visão em perspectiva de uma porção do fio espiral que mostra os espinhos opostos no ponto médio do fio interno; e a figura 12 mostra uma configuração de um fio com quatro espirais de espinhos.
Com referência à figura 1, um fio cirúrgico F para operações de cirurgia plástica possui uma pluralidade de projeções ou espinhos S inclinados em direções opostas e colocados em seqüência por todo o comprimento do fio, exceto pelos segmentos curtos conectando uma unidade de repetição, indicada em U, à próxima unidade.
Conforme previamente indicado, uma-unidade de repetição é definida conforme a porção do fio incluída entre duas extremidades esquerda e direita com um comprimento determinado variando de 2 cm a 60 cm e ponto médio com relação ao qual os espinhos são direcionados em direções opostas, isto é, eles são direcionados a partir da esquerda até o ponto médio no segmento percorrendo da esquerda ao ponto médio, e da direita até o ponto médio no segmento percorrendo da direita ao ponto médio, ou ambos os espinhos são direcionados à direção oposta (vide figura 8). Com a unidade recorrente, um número total de unidades de repetição no fio é pretendido.
As unidades de repetição podem possuir o mesmo intervalo ou comprimento, ou intervalos ou comprimentos diferentes variando de um comprimento mínimo de 2 cm até um comprimento máximo de 60 cm. 0 número de unidades recorrentes depende do comprimento total do fio em que são colocadas e o comprimento das unidades de repetição que recorrerem regularmente em todo o comprimento do fio. Por exemplo, um fio de 1 metro de comprimento com 5 cm de comprimento das unidades de repetição portará 20 unidades recorrentes.
As protrusões ou espinhos S mostrados em detalhes na Fig. 2 possuem o formato de um cone truncado, porém também pode tomar diferentes formatos, por exemplo, cônico, semi-cônico, espinha de peixe, espiga de trigo, micro-espiral, etc. Tais projeções podem ser projetadas com pontas afiadas ou sem cúspides, sejam flexíveis, elásticas ou rígidas. Tais protrusões são fornecidas com um ângulo de corte bem-definido indicado em 2 na figura 2, que corresponde ao ângulo que a tangente ao espinho em seu ponto de conexão ao fio inclui o paralelo ao eixo do fio cruzando o mesmo ponto, tal ângulo sendo entre 102 e 70fi. 0 comprimento 3 de tais espinhos ou projeções está variando entre 0,3 mm e 5,00 mm, porém também pode ser maior. 0 intervalo 4, isto é, a distância dos pontos de conexão entre os espinhos e o fio, pode ser constante entre 0,50 mm e 17,20 mm ou variar de acordo com a série de Fibonacci mencionada na ordem de magnitude da espessura do fio. Enquanto na figura 1 o diâmetro do fio é constante, preferivelmente entre 0,10 mm e 4 mm, a figura 2A mostra um fio com um diâmetro crescente entre a extremidade 1 e a extremidade 2. Neste caso, o diâmetro mínimo preferivelmente será entre 0,05 mm e 0,50 mm, enquanto o diâmetro máximo será de entre 3,00 e 7,00 mm.
Em uma primeira configuração mostrada na figura 1, os espinhos S são colocados como um espiral ao longo do maior eixo do fio.
Em uma segunda configuração mostrada na figura 3, os espinhos S divergentes ou opostos são distribuídos ao longo dos dois espirais opostos com direções opostas, um espiral para a direita direcionado à direção no sentido horário a partir da extremidade direita para a extremidade esquerda para um observador contemplando frontalmente a extremidade direita do fio, e o outro espiral para a esquerda direcionado à direção anti-horária a partir da extremidade esquerda para a extremidade direita para um observador contemplando frontalmente a extremidade esquerda do fio.
Deve-se observar que um fio deste tipo com um número maior de projeções ou espinhos em cada unidade de repetição retrata um número de espinhos por comprimento unitário (isto é, as áreas de interação com os tecidos moles humanos) que pode ser o dobro em fios fornecidos com dois espirais opostos alterados 180a fora da fase, conforme observado na Fig. 6 (em que o intervalo dos espinhos em ambos os espirais é indicado em 4A) ou ser três vezes em fios fornecidos com três espirais alterados 120a fora de fase entre si (vide figura 7, em que o intervalo dos espinhos nos três espirais é indicado em 4B), ou ser quatro vezes em fios fornecidos com quatro espirais alterados 902 fora da fase. A densidade dos espinhos ainda pode ser maior se eles se desenvolverem em um fio com diâmetro crescente possuindo espirais únicos, duplos, triplos ou quádruplos garantindo a aglomeração, levantamento e retenção das ações dos tecidos moles ou das bordas da sutura cirúrgica que são muito maiores do que qualquer outra estrutura semelhante pré-existente. Além do mais, uma duplicação adicional da aglomeração pode ser obtida se os espinhos da unidade de repetição são colocados em duas ou mais espirais opostas, da esquerda e direita, desenvolvendo-se a partir das extremidades direita e esquerda do fio e não terminando no ponto médio, porém na outra extremidade esquerda ou direita da unidade de repetição ou do fio com comprimento determinado, respectivamente.
Em uma configuração diferente, o desenvolvimento espacial do fio não é reto, porém pode possuir um curso espiral com um calibre interno preciso entre 3 mm e 1,72 cm e uma distância bem-definida entre as curvas entre 0 mm e 1,3 0 eme uma disposição em espiral (vide figura 4) de acordo com a fórmula do espiral da série de Fibonacci logarítmica com uma constante X adicional, ou de acordo com a fórmula do espiral logarítmico com raio e intervalo constante, ou de acordo com a fórmula do espiral logarítmico com raio e intervalo constante da série de Fibonacci modificada, ou de acordo com outra série numérica. 0 fio espiral pode, ou não ser modificado em sua superfície externa de acordo com a especificação acima mencionada e possuir espinhos com curso reto ou espiral.
Preferivelmente, o formato de espiral é obtido através, primeíramente, da inserção do fio com as características técnicas reveladas acima no núcleo de uma agulha (calibre variando de 12 a calibre 21! e, depois disso, do enrolamento da porção que aparece de sua extremidade como um bico de flauta sobre a agulha. Então, o fio espiral é tratado através de métodos químico-físicos para induzir uma memória de formato permanente de modo que possa atuar como uma mola.
Alternativamente, tal fio fornecido com espinhos distribuídos de acordo com um ou mais espirais pode ser enrolado sobre um cilindro virtual com um diâmetro específico variado e, então, tratado conforme revelado acima para fornecer um formato permanente concedendo ao mesmo as características elásticas peculiares, isto é, um aumento adicional na densidade dos espinhos por comprimento unitário.
Vantajosamente, os fios com este formato também podem ser inseridos naqueles tecidos moles ou outros tecidos vivos de diferentes espécies (por exemplo, para a sutura ou suspensão de órgãos na ciência veterinária) que estão sujeitos ao movimento de tecido ou fortes ações dinâmicas conforme o fio espiral possa tomar formatos mais compactos ou estendidos por períodos de tempo definidos através da ação dinâmica, deste modo, atuando como a mola de um amortecedor de carro.
De acordo com uma configuração adicional mostrada nas figuras 10 e 11, um fio espiral M com diâmetro menor é enrolado sobre um fio F fornecido com espinhos S, o calibre interno do espiral sendo pelo menos igual ao diâmetro da agulha, através da qual o fio revelado é inserido no tecido.
Deve-se observar que o fio da invenção pode ser feito de material metálico, polimérico, biológico ou sintético. Especificamente, pode ser feito de material reabsorvível com uma duração muito longa, com vantagens incontestáveis envolvidas. 0 método de utilização do fio e conforme segue. 0 fio é inserido na hipoderme através de uma agulha-guia (calibre 0,9 - 1,5 mm, comprimento de 12 - 18 mm). A técnica da operação consiste no fornecimento antecipado de uma anestesia tópica com 1-2-3% de xilocaína ou carbocaína com ou sem a adição de 1/200000 de adrenalina diluída através de uma infiltração de não mais do que 0,5 - 0,7 ml por unidade de administração. É feito com que a agulha-guia deslize na hipoderme seguindo o curso marcado com antecedência na pele e para aparecer a partir de um ponto pré-determinado. 0 fio da invenção com seus espinhos em espiral Fibonacci convergentes é inserido no núcleo da agulha-guia.
Então, após a pele dobrada ser apanhada entre o dedo indicador e o polegar da mão esquerda de um cirurgião destro (deste modo, determinando a hipercorreção desejada na área da face ou do corpo a ser tratada), a agulha é removida e o fio permanece ín si tu fornecendo a plasticidade desejada aos tecidos. Após isso, as extremidades do fio são primeiramente puxadas, de modo que cada espinho se encaixe e, então, as extremidades do fio são cortadas e feitas para submergir na hipoderme.
As indicações para a operação por este novo método são conforme segue: ptose da face, ptose do pescoço, amolecimento tecidual, face achatada e contornos de face não muito ressaltados, correção da paresia iatrogênica, congênita ou traumática do nervo facial, hipotonicidade do seio, hipotonicidade da região axilar, hipotonicidade e dermatocalase da região glútea, coxa interna, virilha crural, pavimento pélvico, e outras regiões do corpo, etc.
Em conclusão, a utilização de um fio cirúrgico para sustentar e levantar os tecidos moles da face e do pescoço permite que o tempo de operação seja reduzido e não deixa ou produz qualquer cicatriz visível na pele.
Adicionalmente, ele garante uma face muito natural por um tempo de 5 a 7 anos, porém acima de tudo a suspeita de um lifting tradicional que é sempre visível.
Por último, deve ser apreciado que tais fios modificados possuem um efeito trófico regenerativo aos tecidos humanos em que são inseridos, conforme comprovado por um número de documentos de estudos científicos. Em conclusão, tal fio também pode ser utilizado para a suspensão, reposicionamento, regeneração conectiva e rejuvenescimento dos tecidos moles humanos. A presente invenção foi descrita de acordo com algumas configurações preferidas da mesma. Entretanto, é óbvio que aqueles com habilidade na técnica podem realizar inúmeras modificações e/ou alterações sem afastar-se do escopo da presente invenção conforme definido nas reivindicações anexas.
REIVINDICAÇÕES

Claims (24)

1. "FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS", compreende um fio cirúrgico a ser utilizado para operações plásticas, dermatológicas e cosméticas, bem como para cirurgia geral, cirurgia de emergência, e todas as cirurgias especializadas, é fornecido com projeções inclinadas, espinhos, ganchos ou protrusões que são distribuídos ao longo de pelo menos um espiral caracterizado por as referidas projeções ou espinhos estarem dispostos em sequências que são alternativamente inclinadas em direções opostas, de modo a impedir que o fio (F) escape ou movimente-se em ambas as direções opostas; sendo fornecido pelo menos uma unidade de repetição, que é a porção do fio entre as duas extremidades esquerda e direita, com um ponto médio Pm em que os espinhos invertem sua própria inclinação originando duas sequências opostas de espinhos direcionados em direções opostas.
2. "FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os referidos espinhos divergentes ou opostos ou protrusões (S) serem distribuídos ao longo de dois espirais opostos com direções opostas, um espiral para a direita direcionado à direção no sentido horário a partir da extremidade direita para a extremidade esquerda, e o outro espiral para a esquerda direcionado à direção anti-horária a partir da extremidade esquerda para a extremidade direita.
3. "FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os espinhos (S) serem distribuídos sobre três espirais alterados 120° fora da fase entre si.
4. "FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os espinhos (S) serem distribuídos de acordo com quatro espirais alterados 90° fora da fase.
5. "FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o comprimento da unidade de repetição ser entre 2 cm e 60 cm.
6. "FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o comprimento da unidade de repetição ser constante por todo o comprimento do fio.
7. "FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o comprimento da unidade de repetição não ser constante por todo o comprimento do fio, de modo a aumentar ou diminuir a densidade dos espinhos em algumas porções do fio e para fornecer aglomeração diferenciada de acordo com o tipo de tecido mole cruzado.
8. "FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por cada unidade de repetição ser separada da unidade seguinte através de um comprimento curto de fio sem espinhos.
9. "FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a seção do fio ser constante separado de seu formato.
10. "FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por sua seção ser crescente e/ou decrescente.
11. "FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o intervalo dos espinhos no eixo do fio ser constante.
12. "FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS", de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o intervalo dos espinhos ser de entre 0,50 mm e 17,20 mm.
13. "FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o intervalo dos espinhos ser variante de acordo com a série de Fibonacci mencionada na ordem de magnitude da espessura do fio.
14. "FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ele consistir em um fio reto que é feito para tomar um formato de espiral permanente com um diâmetro interno bem-definido fornecendo ao mesmo características elásticas, os espinhos do referido fio com um curso reto ou espiral.
15. "FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser o fio espiral com um diâmetro menor é enrolado sobre o fio fornecido com espinhos, o calibre interno do espiral sendo pelo menos o mesmo do diâmetro da agulha através da qual o referido fio é inserido nos tecidos.
16. "FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o comprimento dos espinhos ou projeções ser de entre 0,3 e 5,5 mm.
17. "FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o ângulo de corte dos espinhos ser de entre 10° e 70°.
18. "FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os espinhos possuírem o formato de uma espinha de peixe.
19. "FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os espinhos possuírem o formato de uma espiga de trigo.
20. "FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o espinho possuir o formato de uma micro-volta.
21. "FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os espinhos possuírem um curso em espiral.
22. "FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser feito de material reabsorvível.
23. "FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser feito por extrusão.
24. "FIO CIRÚRGICO PARA CIRURGIAS PLÁSTICAS, DERMATOLÓGICAS E DE RECONSTRUÇÃO, E SUTURAS CIRÚRGICAS", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser feito através da aplicação de técnicas de nanotecnologia.
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