BRPI0418512B1

BRPI0418512B1 - escora com meios de fixação para aplicação como um elemento de suporte para trabalho de perfiladura horizontal ou como um elemento de apoio ou escora

Info

Publication number: BRPI0418512B1
Application number: BRPI0418512A
Authority: BR
Inventors: Alberto Arocena Bergareche; Garikoitz Medizabal Asurabarrena; Iñigo Querejeta Garmendia; Joseba Iñaki Lizarazu Zaldua; Miren Arantzazu Igartua Irizar; Raul Garcia Diaz
Original assignee: Ulma C Y E S Coop
Priority date: 2004-03-16
Filing date: 2004-03-16
Publication date: 2016-05-17
Also published as: WO2005090710A1; AR048262A1; DE602004029820D1; PL1726741T3; EP1726741A1; EP1726741B1; BRPI0418512A

Abstract

escora com meios de fixação para aplicação como um elemento sustentando trabalho de perfiladura horizontal ou como elemento de apoio ou escoramento. o meio de fixação entre escoras compreende uma estrutura tubular (6) que é provida com tubos horizontais (7) e esteios (8),sendo associadas ás extremidades dos tubos horizontais (7) braçadeiras de fixação (9) que circundam os tubos externos (1) das escoras formando uma torre de escoramento com as escoras. as braçadeiras de fixação (9) compreendem uma braçadeira fixa (11) soldada á extremidade do tubo horizontal (7) e tem um recesso (12) que engata em uma nervura axial (13) do tubo externo (1) para ajuste do mesmo, circundando o tubo externo (1) da escora com o auxílio de uma braçadeira móvel (14), a qual gira em torno da braçadeira fixa (11), sendo completada com uma cunha (16) que fixa a braçadeira movél (14) na braçadeira fixa(11)nessa posição.

Description

ESCORA COM MEIOS DE FIXAÇÃO PARA APLICAÇÃO COMO UM ELEMENTO DE SUPORTE PARA TRABALHO DE PERFILADURA HORIZONTAL OU COMO UM

ELEMENTO DE APOIO OU ESCORA

DESCRIÇÃO

OBJETO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se às escoras ajustáveis para altura projetadas para serem usadas como elementos de suporte para trabalho de perfiladura horizontal e como elementos de suporte ou escoramento. O objeto da invenção é o meio de fixação entre escoras, que formam torres de escoramento em conjunto com as escoras efetivas, o meio de fixação compreendendo uma armação retangular composta de estruturas tubulares terminadas em suas extremidades com braçadeiras de fixação que circundam as escoras.

Um objeto adicional da invenção é a estrutura especifica, constituição e geometria das braçadeiras de fixação em combinação com a geometria externa efetiva da escora que elas circundam, as quais são projetadas para garantir o ajuste e fixação das braçadeiras na escora de uma forma simples e segura.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

As escoras convencionaImente compreendem um tubo roscado interno que se desloca verticalmente em relação a um tubo externo sob a ação de uma porca que ajusta a altura da escora de acordo com a altura do trabalho de perfiladura ou outro elemento a ser sustentado.

Para estabelecer a fixação da posição relativa do tubo interno com relação ao tubo externo o projeto considera a inclusão de um engate integral com o tubo externo da escora, o qual é provido com meio de ancoragem que estabelece a conexão entre uma chapa do tubo e a porca efetiva. Esse engate está normalmente girando e sujeito à ação de uma mola que deve ser comprimida para liberar a ancoragem. Essa configuração é mostrada, por exemplo, na escora que constituí o objeto da Patente de Invenção EP 0 921 254. O problema do escoramento, descrito no estado da técnica, é solucionado pela presente invenção através do uso de um número de escoras combinadas com elementos de fixação para formar uma estrutura que provê maior estabilidade de suporte e resistência do que aquela conseguida por intermédio de escoras independentes, atualmente usadas no estado da técnica.

Assim, a escora com meio de fixação, que é o objeto dessa invenção, propõe uma solução alternativa para estabelecer a união simples e segura entre escoras e meios de fixação para formar torres de escoramento retangular. A Patente de Invenção ES 2 021 047 descreve um sistema de suporte adaptado para centragem de arco que consiste em uma estrutura que compreende duas pernas verticais interligadas por uma série de elementos transversais horizontais, cada um dos quais tem ura elemento de conexão que é fixado à perna de suporte por intermédio de parafusos que atravessam a perna através dos furos correspondentes.

Adicionalmente, a Patente de Invenção ES 2 078 632 refere-se a um conector utilizado em ura sistema de escoramento que compreende uma pluralidade de pilares e armações unindo os pilares, a superfície externa de cada um dos pilares apresentando fendas que se estendem em uma direção axial nas quais os conectores são engatados. Esses consistem basicamente em engates que deslizam axialmente para inserção de suas cabeças na fenda axial. Complementarmente e para estabelecer a fixação do engate, esse é provido com um alojamento longitudinal no qual se desloca uma cunha. Tal cunha é provida com uma fenda angular a qual durante seu movimento no alojamento empurra uma haste transversal do engate causando movimento axial do engate em uma direção perpendicular ao movimento da cunha. Desse modo, os elementos transversais podem ser engatados ou liberados com relação aos pilares verticais.

DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO A escora com meio de fixação que é o objeto dessa invenção propõe uma solução alternativa para estabelecer a união simples e segura entre escoras e meios de fixação para formar torres de escoramento retangular. A escora é composta basicamente de um tubo externo e de um tubo interno se deslocando em uma direção vertical em relação ao anterior sob a ação de uma porca, e é distinguida principalmente pelo fato de que a face externa do tubo externo tem nervuras axiais no formato de losango que são circundadas por braçadeiras de fixação providas nas extremidades das estruturas tubulares que ligam as escoras. A montagem de um número de estruturas tubulares unindo diversas escoras forma uma armação de fixação preferivelmente retangular, fechada definida entre quatro escoras com as quais uma torre de escoramento é configurada. A braçadeira de fixação é composta de uma braçadeira fixa, uma braçadeira móvel e uma cunha. A braçadeira fixa é soldada à estrutura tubular e é adaptada ao formato do tubo externo da escora, de modo que uma das nervuras no formato de losango do tubo externo é alojada em um recesso definido na braçadeira fixa, cujo recesso tem uma configuração similarmente no formato de losango. A braçadeira móvel pode girar em relação â braçadeira fixa, ambas circundando· o tubo externo, enquanto a posição de travamento entre as duas é estabelecida pela cunha. A braçadeira móvel tem uma protuberância de contato que forma o primeiro setor, o qual incide sobre o tubo externo quando a braçadeira se aproxima, de modo que a braçadeira móvel gira em relação à braçadeira fixa até que ambas circundem o tubo externo.

Duas braçadeiras móveis simétricas são providas, uma braçadeira móvel à direita e uma braçadeira móvel â esquerda. A cunha é do tipo de rápida fixação e desliza em fendas na braçadeira móvel, de modo que a cunha, a qual tem encaixes em sua extremidade inferior, pode sair da fenda inferior na operação de liberação, devido à configuração especial dessa última, mas será retida pela fenda superior mais estreita do que os encaixes, de modo que a cunha nunca pode ser desprendida ou separada da braçadeira móvel, Adicionalmente, em sua borda externa curva a braçadeira fixa é provida com uma canelura na qual a cunha é alojada na posição de travamento.

Essa montagem conseguida entre as estruturas tubulares com as braçadeiras de extremidade e as duas escoras ê repetida para outras escoras, finalmente configurando uma armação de fixação fechada que forma torres retangulares de escoramento em conjunto com as escoras.

Deve ser ainda assinalado que o tubo interno tem uma rosca trapezoidal de quatro guias de entrada para rápido ajuste e que o tubo externo tem ressaltos internos que reduzem o espaço livre entre o tubo interno e o tubo externo, limitando a fricção a uns poucos pontos de contato, os quais podem ser, por exemplo, quatro, desse modo facilitando o ajuste. A porca que ajusta a altura do tubo interno com relação ao tubo externo normalmente será alada para facilitar o giro da mesma, quer seja com o auxílio de um martelo ou alavancagem com uma barra, por exemplo, sendo projetado internamente, casando com as asas, de modo a ter caneluras que interrompem a rosca para auxiliar na remoção de sujeira que pode ter se acumulado na rosca, desse modo garantindo que a mesma permaneça limpa. A escora também inclui uma chapa intermediária rebitada na extremidade do tubo externo que constitui o suporte sobre o qual a porca se apóia e gira e o qual sustenta o· tubo interno, enquanto atuando também como o suporte ao qual um. engate é preso que de modo semelhante engata na base da porca, estabelecendo a conexão entre o tubo interno e o tubo externo quando o ajuste é feito.

DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

Para suplementar a descrição que está sendo fornecida e para auxiliar em um melhor entendimento dos recursos da invenção, de acordo com uma sua modalidade prática, um conjunto de desenhos é anexado como uma parte integral da descrição, em que é representado, para fins de informação e não de restrição, o seguinte: Figura i - Mostra uma vista em perspectiva de algumas torres de escoramento retangular consistindo em quatro escoras e suas armações de fixação.

Figura 2 - Mostra uma vista em perspectiva de uma escora com uma vista próxima ampliada na qual podemos observar a porca e o engate que estabelece a ancoragem entre o tubo interno e o tubo externo.

Figura 3 - Mostra uma vista plana secional da escora na qual podemos observar a geometria do tubo interno assim como do tubo externo.

Figura 4 - Mostra uma vista em perspectiva de uma estrutura tubular em cujas extremidades observamos as braçadeiras de fixação de extremidade para acoplamento nas escoras respectivas.

Figura 5 - Mostra uma vista em perspectiva de uma braçadeira de fixação.

Figura 6 - Mostra uma vista em perspectiva da braçadeira f ixa.

Figura 7 - Mostra uma vista plana da braçadeira fixa acoplada ao tubo externo.

Figura 8 - Mostra uma vista em perspectiva da braçadeira móvel, direita e esquerda.

Figura 9 - Mostra uma vista plana da braçadeira de fixação na posição antes do acoplamento no tubo externo da escora.

Figura 10 - Mostra uma vista plana da braçadeira de fixação na posição de extremidade acoplada ao tubo externo da escora.

MODALIDADE PREFERIDA DA INVENÇÃO A escora com meio de fixação que constitui o objeto dessa invenção tem sua aplicação como um elemento para sustentar trabalho de perfiladura horizontal ou como um elemento para sustentar ou escorar e inclui um tubo externo [1) e um tubo interno roscado (2) que se desloca em uma direçfio vertical sob a ação de uma porca (3) . O tubo externo (I) incorpora um engate (4) o qual trava a porca (3) contra uma chapa intermediária (5) integral com o tubo externo (1) estabelecendo a fixação da posição relativa entre o tubo interno {11 e o tubo externo (2).

Começando a partir dessa configuração básica, a invenção é notável principalmente porque o meio de fixação entre escoras compreende uma estrutura tubular {6) que tem tubos horizontais (7) e esteios {8), sendo associadas às extremidades dos tubos horizontais (7) braçadeiras de fixação (9) que circundam os tubos externos (1) das escoras configurando uma armação de fixação fechada (10) que compõe uma torre de escoramento em conjunto com as escoras.

As braçadeiras de fixação {9) compreendem uma braçadeira fixa (11) soldada à extremidade do tubo horizontal (7) da estrutura tubular (6) exibindo uma superfície curva de contato interrompida por pelo menos um recesso (12) o qual tem a mesma geometria que a série de nervuras axiais (13) definidas no tubo externo (1) para montagem em uma dessas nervuras (13), circundando o tubo externo (1) da escora com o auxílio de uma braçadeira móvel (14), a qual gira em torno da braçadeira fixa (11) em relação ao eixo de giro (15). A braçadeira de fixação (9) é completada com uma cunha (16) a qual, ao se tornar alojada, estabelece a posição de fixação da braçadeira móvel (14) em relação à braçadeira fixa (II) na situação de acoplamento e travamento da braçadeira de fixação (9), circundando o tubo externo (1).

Quando as braçadeiras de fixação (9) se aproximam do tubo externo (1), a braçadeira móvel (14) colide com o tubo externo (1) por intermédio de uma protuberância de contato (17) , a qual determina o giro da braçadeira móvel (14) em direção ao tubo externo (1), o qual desse modo será circundado pela braçadeira fixa (11) assim como pela braçadeira móvel (14) e será travado nessa posição circundante pela cunha (16) . A cunha é do tipo de rápida fixação (16), isto é, ela permanece presa à braçadeira móvel (14) durante todo o tempo, se desloca em fendas (18) e (19) na braçadeira móvel (14), permanecendo em ambas as fendas na posição de travamento, enquanto que na posição de liberação a extremidade inferior da cunha, a qual é provida com encaixes, pode desengatar da fenda (19), devido à configuração especial dessa última, mas não da fenda (18), mais estreita do que os encaixes, de modo que a cunha (16) sempre permanece presa à braçadeira móvel (14) , De modo semelhante, em sua borda externa, especificamente na área na forma de cotovelo, a braçadeira fixa tem uma canelura (20) na qual a cunha (16) é alojada para travar as braçadeiras.

Adicionalmente, deve ser assinalado que o tubo interno (2) da escora tem uma rosca trapezoidal de quatro guias de entrada (21) que permite um rápido giro da porca (3) e desse modo um rápido ajuste da altura da escora, enquanto que o tubo externo (1) também é provido internamente com ressaltos (22) que minimizam o espaço livre entre o tubo interno (2) e o tubo externo (1), limitando a possivel fricção entre os mesmos, ao contato entre o tubo interno (2) e os ressaltos (22), de modo que não há interferência com o ajuste.

Claims

1. Escora com meios de fixação, para aplicação como ura elemento de suporte para trabalho de perfiladura horizontal ou como um elemento de apoio ou escora que incorpora um tubo externo (1) e pelo menos um tubo interno roscado (2), que se desloca em uma direção vertical sob a açâo de uma porca (3), o tubo externo incluindo (1) um engate (4) para o acoplamento e bloqueio da porca (3) a uma chapa intermediária (5) integral com o tubo externo (1) para estabelecer a posição relativa entre o tubo interno (2) e o tubo externo (1), provido com meio de fixação entre escoras compreendendo uma estrutura tubular (6) que tem tubos horizontais (7) e esteios (8), em que associado ás extremidades dos tubos horizontais £7) o mesmo tem braçadeiras de fixação (9) que circundam os tubos externos (1) das escoras, configurando uma armação de fixação fechada (10)f cujas braçadeiras de fixação (9) consistem em uma braçadeira fixa (11) soldada à extremidade do tubo horizontal £7) da estrutura tubular (6), exibindo urna superfície curva de contato interrompido por pelo menos um recesso (12) que apresenta a mesma geometria que a série de nervuras axiais £13} definidas no tubo externo £1} para sua montagem em uma dessas nervuras (13) , circundando o tubo externo (1) da escora com o auxílio de uma braçadeira móvel (14) que gira em torno da braçadeira fixa (11) com relação ao eixo de giro (15), a braçadeira de fixação £9) sendo completada com uma cunha de rápida fixação (16) , a qual estabelece o travamento da braçadeira móvel (14) em relação à braçadeira fixa (11) na posição de acoplamento da braçadeira de fixação (9) circundando o tubo externo (1), caracterizada pelo fato da braçadeira móvel (14) ter uma protuberância de contato (17) que colide sobre o tubo externo (1) quando as braçadeiras de fixação (9) se aproximam do tubo externo anteriormente mencionado, causando o giro da braçadeira móvel (14) em direção ao tubo externo (1) o qual permanece circundado entre a braçadeira fixa (11) e a braçadeira móvel (14).

2. Escora com meios de fixação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pela cunha de rápida fixação U6) , que é provida com encaixes em sua extremidade, se deslocar em uma fenda superior fechada {16) e em uma fenda inferior no formato de T (19) na braçadeira móvel {14), de modo que na posição de travamento ela é alojada em ambas as fendas e na posição de liberação ela pode sair da fenda (19) devido à configuração especial dessa última, mas não pode escapar da fenda (18) mais estreita do que os encaixes,

3. Escora com meios de fixação, de acordo com as reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que na sua periferia, especialmente na área no formato de cotovelo, a braçadeira fixa (11) é provida com um recesso (20) no qual a cunha (16) se desloca na posição de travamento.