BRPI0301255B1 - Sistema de bombeamento intermediário de fluxo acoplado a equipamentos submarinos. - Google Patents

Sistema de bombeamento intermediário de fluxo acoplado a equipamentos submarinos. Download PDF

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SISTEMA DE BOMBEAMENTO INTERMEDIÁRIO DE FLUXO ACOPLADO A
EQUIPAMENTOS SUBMARINOS
Campo da Invenção A presente invenção tem seu campo de aplicação dentre os equipamentos submarinos, instalados no fundo do mar, destinados à produção de petróleo e também tem aplicação ainda nos sistemas de injeção de água. Mais particularmente, a presente invenção está relacionada a módulos de bombeio acoplados a uma tomada intermediária de fluxo em equipamentos submarinos, tais como e não limitado a uma árvore de natal, possibilitando tanto a instalação a cabo de equipamentos de bombeamento como operações de intervenção tais como remoção de hidratos, parafinas e entupimentos.
Fundamentos da Invenção A produção de petróleo em alto mar requer a instalação de equipamentos tais como uma árvore de natal, linhas de fluxo de petróleo, linhas de fluxo de injeção de gás e linhas de fluxo de injeção de água entre a cabeça do poço produtor e a unidade de produção. Esta unidade de produção pode estar localizada numa embarcação, numa plataforma ou até mesmo em terra. Árvores de natal são conjuntos de conectores e válvulas, instalados em cima da cabeça de um poço de petróleo, usadas para bloquear (abrir e fechar) e direcionar o fluxo dos fluidos produzidos ou injetados.
Existem diversos tipos de árvores de natal, usadas tanto no mar quanto em terra. As árvores de natal usadas em poços submarinos são chamadas de árvore de natal molhada (ANM) . 0 petróleo que se encontra no fundo do poço é escoado até a cabeça do poço através de uma tubulação denominada de coluna de produção. Na extremidade superior da coluna de produção existe uma peça com formato cilíndrico denominada suspensor de coluna, também conhecido por "tubing hanger", cuja função é suportar o peso da coluna e permitir seu travamento à cabeça do poço.
Quanto à maneira de disposição de suas válvulas em relação ao suspensor de coluna, existem dois tipos de árvore de natal molhada, as do tipo horizontais e as verticais ou convencionais. Em alguns casos, principalmente com árvore de natal molhada do tipo vertical, são utilizadas entre a árvore de natal molhada e a cabeça do poço um equipamento extra conhecido por base adaptadora de produção (BAP). A principal função da base adaptadora de produção é suportar tanto as linhas de fluxo de produção de petróleo e injeção de gás como também a coluna de produção do poço. Neste caso, o suspensor de tubulação fica travado a esta base adaptadora de produção e não a ANM. As linhas de fluxo suportadas pela base adaptadora de produção são conectadas com a árvore de natal molhada, e esta se comunica hidraulicamente com o fundo do poço pela coluna de produção.
Como os poços produtores estão distantes da unidade de produção, é necessário manter em um nível suficiente as pressões de fluxo da cabeça do poço, de forma que os fluidos possam ser capazes de fluir na direção da unidade de produção, com um valor de vazão razoável para manter a economicidade do projeto.
Para aumentar o fluxo da cabeça do poço para a unidade de produção, são empregadas bombas, como por exemplos bombas centrifugas submersíveis (BCS) acionadas por motor elétrico, sendo conhecidas em inglês por electrical submersible pump (ESP). Uma BCS tipicamente inclui a bomba propriamente dita acionada por um motor elétrico, a qual é instalada dentro do poço produtor de petróleo. A patente US 6.497.287 mostra o emprego típico de uma bomba centrifuga submersível na produção de petróleo em alto mar.
Adicionalmente, a partir da patente US 5.280.766, já é conhecido que uma BCS, pode ser instalada ou recuperada no fundo do poço sem retirada da árvore de natal submarina por intermédio de uma tubulação flexível de aço conhecida por "coil tubing".
Após a instalação da BCS, da coluna de produção e da árvore de natal molhada no poço, qualquer intervenção para reparo do BCS aumenta os custos e riscos operacionais inerentes a este tipo de operação tanto em relação aos equipamentos envolvidos como em relação ao meio ambiente.
De tempos em tempos é necessário efetuar manutenção ou reparo da BCS que está instalada dentro do poço. A retirada de uma BCS do poço submarino implica em interrupção (perda) da produção de petróleo por vários dias, bem como no uso de equipamentos adicionais e embarcações dotadas de sonda, para retirada da dita BCS e da coluna de produção, acarretando aumento do custo de produção.
As deficiências acima descritas do estado da arte são superadas de acordo com a presente invenção pelo uso de um sistema com um módulo de bombeio instalado ou recuperado a cabo acoplado a uma tomada intermediária de fluxo disposta externamente ao poço, em equipamentos submarinos produtores de petróleo tais como, mas não limitado, uma árvore de natal molhada. Desta forma é possível a manutenção da BCS sem necessidade do uso de uma embarcação dotada de sonda e qualquer intervenção no interior do poço de petróleo, reduzindo substancialmente o tempo necessário e os custos envolvidos.
Sumário da Invenção A presente invenção tem por objetivo principal, criar um ponto de acesso ao fluxo dos poços em equipamentos submarinos, ou seja, uma tomada intermediária de fluxo, doravante também denominada de TIF. Operacionalmente, conforme será mais detalhado adiante, esta tomada intermediária de fluxo permite a instalação de módulos de bombeio a cabo tanto em poços produtores como em poços injetores além de viabilizar operações de intervenção sem necessidade de embarcação dotada de sonda ou ainda facilitando operações de limpeza e desentupimento das linhas de fluxo (escoamento) do poço. Esta tomada intermediária de fluxo está estrategicamente localizada entre as válvulas de bloqueio de fluxo da ANM, conhecidas como Master Ml e Wing Wl, e disposta fisicamente de modo que é possível e facilitada a instalação ou recuperação a cabo de um módulo de bombeio onde um conjunto motor/bomba está encapsulado. 0 módulo de bombeio é uma estrutura em forma tubular que permite o encapsulamento de um conjunto motor/bomba, tal como uma BCS. Estes módulos possuem numa das extremidades um conector hidráulico que permite sua conexão ou desconexão com o equipamento submarino. Ainda é possível, caso necessário, a integração de outros componentes neste mesmo módulo, tais como medidores de fluxo, de temperatura, de pressão, válvulas de controle de vazão (choke), filtro e etc.
Pelo fato da BCS na presente invenção ficar fora do poço, podendo ser instalada ou recuperada a cabo, o custo de intervenção para manutenção da bomba é substancialmente reduzido. Este invento possibilita também o trabalho com duas bombas, uma no fundo do poço e outra acoplada à ANM como aqui proposto. A presente invenção pode ser empregada em equipamentos submarinos tais como: Uma Árvore de Natal Molhada, doravante também denominada de ANM, coletores/distribuidores de fluxo (manifolds), e semelhantes, flexibilizando a instalação de módulos de bombeio em poços produtores para incrementar sua produção.
Uma ANM de poços injetores para facilitar a manutenção da injetividade do mesmo.
Além disso, a presente invenção facilita as operações de intervenção em equipamentos e sistemas submarinos.
Esta TIF, de acordo com a invenção, quando construída em uma ANM está localizada em posição estratégica, "entre as válvulas de bloqueio do fluxo do óleo conhecidas como' Máster 1 e Wing 1, de maneira a aproveitar esta funcionalidade destas válvulas, não sendo necessário a construção e instalação de válvulas adicionais na ANM para possibilitar a retirada ou a instalação do módulo de bombeio. 0 fechamento destas válvulas de bloqueio permite o isolamento hidráulico da sucção e descarga do módulo de bombeio submarino, permitindo a instalação ou recuperação a cabo deste módulo de bombeio sem ocasionar derramamento de quantidades significativas de petróleo no fundo do mar.
Caso se utilize a presente invenção numa ANM com configuração ou arranjo físico de válvulas semelhante ao proposto na patente US 6.460.621, a bomba poderá estar integrada na própria capa da ANM dispensando desta forma o uso de um módulo bombeio individual. Nesta configuração de bomba acoplada a capa da ANM será necessário a recuperação do conjunto capa/bomba de forma a permitir o acesso ao interior do poço e a execução de operações de intervenção.
Na presente invenção, a tomada intermediaria de fluxo - TIF, pode ser prevista e construída em equipamentos submarinos tais como: árvores de natal molhada ou sistemas coletores/distribuidores de fluxo (manifolds), viabilizando as seguintes situações: Permitir a instalação de módulo de bombeio submarino acoplado a árvore de natal molhada na cabeça de poços submarinos, podendo o referido módulo de bombeio ser instalado ou recuperado a cabo, tanto em poços produtores de petróleo como em poços injetores de água.
Melhorar e manter a cota de vazão de água, em poços injetores de água.
Melhorar e manter a vazão de petróleo, em poços produtores de petróleo.
Facilitar operações de intervenção, tais como limpeza e desbloqueio, das linhas de fluxo submarinas.
Em situações em que se deseja a produção ou injeção através da ANM sem o módulo de bombeio instalado, poderá ser instalado em seu lugar uma mini capa cega interligando a saída (sucção) com o retorno (descarga).
Breve Descrição dos Desenhos Serão agora descritas as modalidades da presente invenção a titulo de exemplo somente com referência aos desenhos que a acompanham. Nas Figuras em anexo, serão usadas as mesmas referências numéricas para designar partes iguais ou semelhantes. A Figura 1 mostra esquematicamente a modalidade onde o módulo de bombeio de acordo com a presente invenção está instalado em uma árvore de natal molhada do tipo horizontal. A Figura 2 mostra esquematicamente a modalidade onde o módulo de bombeio de acordo com a presente invenção está instalado em uma árvore de natal molhada do tipo vertical.
As Figuras 3A e 3B mostram um exemplo de esquema de instalação do módulo de bombeio para uma tomada intermediária de fluxo. A Figura 4 mostra o módulo de bombeio, de acordo com a presente invenção, instalado solidário ao corpo da árvore de natal molhada na posição horizontal. A Figura 5 mostra o módulo de bombeio, de acordo com a presente invenção, instalado solidário ao corpo da árvore de natal molhada na posição vertical apoiado pela sua extremidade inferior. A Figura 6 mostra o módulo de bombeio, de acordo com a presente invenção, instalado solidário à capa da árvore de natal molhada na posição vertical. A Figura 7 mostra o módulo de bombeio, de acordo com a presente invenção, instalado solidária ao corpo da árvore de natal molhada, na posição vertical e apoiado pelo seu centro.
Descrição Detalhada das Modalidades Preferidas Como pode ser observado a partir das figuras, em particular à Figura 1, o módulo de bombeio 1 é instalado através da previsão e fabricação de uma tomada intermediária de fluxo TIF adequadamente localizada em uma árvore de natal molhada. Este módulo de bombeio 1 pode ser instalado tanto na posição horizontal quanto na posição vertical como representado nas Figuras 4 e 5, respectivamente.
Na Figura 1 está representado esquematicamente, num diagrama de fluxos, a instalação do módulo de bombeio 1 em uma árvore de natal molhada do tipo horizontal, enquanto na Figura 2 está representado a instalação do módulo de bombeio 1 em uma árvore de natal molhada do tipo vertical. A árvore de natal molhada possui válvulas de bloqueio para o fluxo de produção, conhecidas como Master 1 (Ml) e Wing 1 (Wl) , e ainda válvulas de bloqueio para o fluxo do anular, conhecidas como Master 2 (M2) , Wing 2 (W2) (Figura 1) . Quando a árvore de natal molhada é do tipo vertical possui ainda válvulas de bloqueio e acesso ao poço, conhecidas como Swab 1 (Sl) e Swab 2 (S2) para acesso vertical à coluna de produção e ao espaço anular do poço, respectivamente (Figura 2).
Mais especificamente, em uma árvore de natal molhada de produção de petróleo, são colocadas válvulas de bloqueio dos fluidos produzidos conhecidas como válvula Máster 1 a qual bloqueia (abre ou fecha) o fluxo de produção de petróleo que flui do poço para uma unidade de produção, e ainda uma válvula Wing 1 que também serve para bloquear este mesmo fluxo de petróleo e, adicionalmente, nas árvore de natal molhada do tipo vertical é colocada uma válvula Swab 1 que permite a remoção segura da capa da árvore de natal e acesso ao poço sem risco de escape do fluxo de produção para o ambiente. Por razões de segurança são necessárias duas barreiras mecânicas de fluxo que são implementadas através das duas válvulas para bloqueio (Máster 1 e Wing 1) . Similarmente, para bloqueio do fluxo do espaço anular do poço, onde geralmente é injetado gás, são também colocadas duas válvulas de bloqueio conhecidas como válvula Máster 2 e válvula Wing 2. Analogamente, no caso de uma árvore de natal molhada do tipo vertical, é prevista ainda uma válvula Swab 2, que permite a remoção segura da capa da árvore de natal e acesso vertical ao espaço anular poço sem risco de escape de gás para o fundo do mar ou entrada de água.
Na Figura 1 é mostrado linha de fluxo e válvula Ml conectadas a um suspensor de coluna de produção 3, e ainda a linha de fluxo e a válvula M2 conectadas ao anular da coluna de produção 2. A capa 4 da ANM está em contato direto com o topo do suspensor de coluna de produção 3. No interior do revestimento de produção 2a está a coluna de produção 2 para escoamento do óleo produzido pelo poço e ainda o espaço anular resultante da coluna de produção 2 que está instalada concentricamente dentro do revestimento de produção 2a. A interligação da árvore de natal molhada com as linhas de fluxo pode ser feita por dispositivos denominados módulos de conexão vertical (MCV). As Figuras 1 e 2 mostram módulos de conexão vertical 5 do tipo individual, isto é um MCV para cada linha de fluxo. 0 módulo de conexão vertical 5 pode ser individual (monobore), isto é com apenas um furo de passagem de fluxo ou do tipo integrado (multibore), isto é múltiplos furos de passagem de fluxo. A utilização de módulos individuais ou integrados dependerá se as linhas serão lançadas e conectadas (montadas) de uma só vez ou separadamente.
Apesar da Figura 1 mostrar um MCV 5 representado de uma forma simplificada, o MCV 5 é composto por um conector hidráulico que se conecta a uma peça cilíndrica, denominada mandril, existente na extremidade do corpo da árvore de natal molhada ou base adaptadora.
Com o propósito de ilustrar a concretização da presente invenção, a Figura 3A mostra um conector hidráulico 6 e um módulo de bombeio 1 na forma não acoplada ao mandril 7. A Figura 3B mostra o conector hidráulico 6 e 0 módulo de bombeio 1 já acoplados.
De acordo com a presente invenção a produção do petróleo em poços submarinos pode ser implementada através das seguintes alternativas: - por um módulo de bombeio instalado e recuperado a cabo, o qual está acoplado a ANM, estando esta ultima instalada na cabeça do poço; ou - pela combinação de uma bomba já instalada no fundo do poço, existente nos equipamentos do estado da técnica, e de um módulo de bombeio instalado e recuperado a cabo o qual está acoplado a ANM na cabeça do poço. Neste caso será necessário o uso de uma chave comutadora elétrica submarina, que não faz parte da presente invenção; ou por um módulo de bombeio e medição de vazão instalado e recuperado a cabo, o qual está acoplado à ANM na cabeça do poço; A bomba a ser usada no módulo de bombeio de acordo com a invenção pode ser acionada tanto por energia elétrica como por fluxo hidráulico.
Com referência novamente às Figuras 1 e 2, são mostradas uma ANM horizontal e uma ANM vertical, respectivamente, onde a TIF, em relação ao fluxo da coluna de produção do poço, está localizada entre a válvula Master 1 (Ml) e a Wing 1 (Wl). Ou seja, a presente invenção propõe que a linha de fluxo principal LI da coluna de produção 2 do poço seja desviada para um mandril 7, a continuação desta linha de fluxo LI terá seu ponto de partida neste mesmo mandril 7. Mais especificamente, o dito mandril 7 possui uma cavidade de saída e uma cavidade de retorno, sendo que a linha de produção LI proveniente do poço é desviada para a cavidade de saída do mandril 7 e o fluxo desviado da cavidade de saída, após circular no módulo de bombeio 1, retorna para o mandril 7 pela cavidade de retorno e, finalmente, esse fluxo é conduzido pela linha de fluxo que está interligada à uma unidade de produção.
Conforme mostrado em maiores detalhes na Figura 3A, ao redor deste mandril 7 pode existir uma peça metálica no formato de um funil guia 8, cuja função é facilitar a reentrada e orientação do módulo de bombeio 1, a exemplo do que é usado geralmente no módulo de conexão vertical (MCV) 5 das linhas de fluxo e anular. Neste mandril, quando não se pretender instalar o módulo de bombeio 1, poderá também ser montada uma capa cega (não mostrada), cuja única função é estabelecer a continuidade hidráulica do fluxo de petróleo. Caso necessário esta capa cega poderá ser removida, tanto para permitir acesso hidráulico ao fluxo de petróleo como para a instalação de um módulo de bombeio recuperável a cabo.
Conforme mostrado nas Figuras 1, 2, 3A e 3B se o poço for de produção, a linha da válvula Master 1 será interligada a sucção El do módulo de bombeio 1, e a descarga Dl do módulo de bombeio será interligada diretamente à linha da válvula Wing 1. Por outro lado, se o poço for de injeção de água, a interligação é invertida, isto é, a sucção El do módulo de bombeio será interligada à linha da válvula Wing 1 e a descarga Dl do módulo de bombeio da bomba à linha da válvula Máster 1, de modo a pressurizar mais o reservatório garantindo a cota de injeção necessária no poço. A invenção tem diversas aplicações entre elas viabilizar a instalação de um módulo de bombeio acoplado à ANM para escoamento do petróleo produzido.
Ainda de acordo com a invenção, o módulo de bombeio poderá ser instalado e operado individualmente ou associado a outro BCS instalado no fundo do poço. Neste caso havería uma redundância de bombas, operando de forma alternada. Esta concepção prolonga a produção sem intervenção para conserto do BCS instalado no fundo do poço, já que na falha de um conjunto, o outro será acionado remotamente de maneira imediata pelo uso de uma chave eletro hidráulica (não mostrada) acoplada a ANM. A dita chave elétrica pode ser montada na ANM, ou pode também estar integrada ao próprio módulo de bombeio.
Esta invenção permite uma rápida conexão de equipamentos instalados a cabo a exemplo do módulo de bombeio sem necessitar qualquer operação com as linhas de fluxo e com o próprio conjunto da ANM/BAP. Similarmente, este mesmo dispositivo poderá ser previsto em outros equipamentos submarinos tais como um coletor/distribuidor (manifolds), um sistema de separação submarino e semelhantes. 0 módulo de bombeio 1 da invenção pode ser implementado de diferentes modos, sendo um deles apresentado nas Figuras 3A e 3B. Conforme visto nessas Figuras 3A e 3B, o motor 10 poderá estar encapsulado juntamente com a bomba 11. Embora não mostrado o motor também pode estar localizado externamente ao módulo de bombeio em contato direto com a água do mar. Quando o módulo de bombeio 1 é instalado na posição vertical, em sua extremidade fechada existe uma perfil mecânico 12 (também conhecido como pescoço) que serve de interface com a ferramenta de instalação ou recuperação a cabo do módulo. Quando o módulo de bombeio é instalado na posição horizontal este pescoço está localizado no meio módulo conforme mostrado na Figura 4. No interior deste módulo de bombeio pode ser instalado, de diferentes modos, um conjunto de bomba e motor, desde que quando o módulo de bombeio estiver sendo usado em um poço produtor, a linha de fluxo de saída do mandril 7 deve estar direcionada para a sucção da bomba e o fluxo da descarga da bomba é direcionado de volta para o mandril 7 através da cavidade de retorno do mandril 7.
No módulo de bombeio pode ainda existir uma válvula 9, interligando diretamente a sucção à descarga desviando o fluxo da bomba. Esta válvula será aberta para permitir a continuidade de produção ou injeção quando a bomba estiver danificada.
Além disso, o módulo de bombeio de acordo com a invenção permite que seja possível a instalação de diversos tipos de bomba. Entretanto, o uso de bomba centrifuga submersa acionada eletricamente, similar às instaladas usualmente no fundo dos poços de produção de óleo, viabiliza uma solução mais vantajosa, já que existe uma economia de escala neste tipo de equipamento largamente utilizado na industria de petróleo. A Figura 4 mostra o módulo de bombeio 1 na posição horizontal entretanto, o módulo de bombeio poderá também estar na posição vertical, apoiado pela sua extremidade inferior conforme mostrado na Figura 5 ou então apoiado pelo seu centro conforme mostrado na Figura 7 A Figura 6 mostra o módulo de bombeio, de acordo com a presente invenção, instalado de forma solidária à capa da árvore de natal molhada, na posição vertical. Embora não representado, também é possível a instalação do módulo de bombeio na posição horizontal.
Como mencionado anteriormente, a utilização do módulo de bombeio 1 numa ANM com configuração ou arranjo físico de válvulas semelhante ao proposto na patente US 6.460.621, poderá ser integrado na própria capa 4 da AIS1M, conforme mostrado através da Figura 6, dispensando o uso de um módulo singular recuperado à cabo já que o mesmo nesta configuração será recuperado juntamente com a capa. 0 módulo de bombeio da presente invenção foi desenvolvido de forma a ser possível o uso de bomba centrifuga submersível, equipamento este já conhecido do estado da técnica semelhante às instaladas no fundo do poço. 0 módulo de bombeio da invenção pode também utilizar uma bomba com geometria mais compacta (menos esbelta) já que o mesmo estando fora do poço pode possuir um diâmetro maior e sua altura ser reduzida.
Embora a presente invenção tenha sido descrita em relação às suas modalidades preferidas, é óbvio a um especialista na arte que são possíveis várias alterações e modificações sem se afastar do escopo da presente invenção que está determinado pelas reivindicações anexas.

Claims (13)

1. Sistema de bombeio intermediário de fluxo acoplado a equipamentos submarinos, caracterizado por o dito sistema compreender: - linhas de fluxo de produção interligadas em uma extremidade à coluna de produção (2) de um poço de petróleo e na outra extremidade à unidade de produção, onde o fluxo desta linha é aberto ou fechado, pelas válvulas Master 1 (Ml) e Wing 1 (Wl) existentes no equipamento submarino; - linhas de fluxo do anular interligadas em uma extremidade ao espaço anular de um poço de petróleo e na outra extremidade à unidade de produção, podendo o fluxo desta linha ser aberto ou fechado, pelas válvulas Master 2 (M2) e Wing 2 (W2) existentes no equipamento submarino; - uma Tomada Intermediaria de Fluxo (TIF) composta por um mandril (7) e funil guia (8), ambos solidários ao corpo do equipamento submarino, onde o dito mandril (7) possui uma cavidade de saída e uma cavidade de retorno, sendo que a linha de produção proveniente do poço é desviada para a cavidade de saída do mandril, sendo o fluxo circulado no módulo de bombeio, retornando para o mandril (7) pela cavidade de retorno e, finalmente, o dito fluxo é escoado pela linha de fluxo (Ll) até a unidade de produção; - um módulo de bombeio (1) composto por um corpo tubular fechado numa das extremidades e com um conector hidráulico (6) na outra, onde o dito conector é acoplado ao mandril (7) da TIF estabelecendo uma comunicação hidráulica entre o módulo de bombeio (1) com as cavidades de retorno daquele mandril (7); - um perfil mecânico ou pescoço (12) solidário ao módulo de bombeio (1), onde o dito perfil mecânico (1) serve de interface com uma ferramenta de instalação ou recuperação a cabo do módulo de bombeio.
2 . Sistema de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por as cavidades de saida e de retorno da tomada intermediária de fluxo, estarem localizados entre as válvulas Máster 1 (Ml) e Wing 1 (Wl) do equipamento submarino ou entre a válvula Wing 1 (Wl) e a unidade de produção.
3. Sistema de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por o módulo de bombeio (1) ser constituído de uma bomba (11) e um motor elétrico (10) encapsulados, podendo possuir ainda outros elementos integrados ao módulo de bombeio, tais como medidores de fluxo, válvulas de controle de fluxo, chave elétrica comutadora, módulos de controle, e semelhantes.
4. Sistema de acordo com a reivindicação 3 caracterizado por no interior do módulo de bombeio (1) poder ser instalado de diferentes modos um conjunto de bomba (11) e motor (10), desde que quando o módulo de bombeio (1) estiver sendo usado em um poço produtor, o fluxo que passa pela cavidade de saída do mandril (7) deve estar direcionado para a sucção (El) da bomba e o fluxo da descarga (Dl) da bomba é direcionado de volta para o mandril (7) através da cavidade de retorno do mandril (7).
5. Sistema de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por o módulo de bombeio (1) permitir a instalação de uma bomba centrifuga submersa acionada eletricamente.
6. Sistema de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por o equipamento submarino ser uma árvore de natal molhada ou um coletor/distribuidor de fluxo.
7. Sistema de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por quando o poço for um poço produtor, a linha de produção da válvula Máster 1 (Ml) será interligada à sucção (El) do módulo de bombeio (1) e a linha de descarga (Dl) deste módulo de bombeio (1) será interligada à linha de produção da válvula Wing 1 (Wl).
8 . Sistema de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por quando o poço for um poço injetor, a linha de injeção da válvula Wing 1 (Wl) será interligada à sucção (El) do módulo de bombeio (1) e a linha de descarga (Dl) do módulo de bombeio (1) será interligada à linha de fluxo da válvula Máster 1 (Ml).
9. Sistema de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por o módulo de bombeio (1) ser instalado em uma posição vertical, apoiado no equipamento submarino, pela extremidade inferior ou pelo centro do próprio módulo.
10. Sistema de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por o módulo de bombeio (1) ser instalado em uma posição horizontal no equipamento submarino.
11. Sistema de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por ser previsto uma capa (4) cega instalada ou recuperada a cabo acoplada na TIF, permitindo a futura instalação de módulo de bombeio (1) ou intervenção na linha de fluxo de produção para operações de remoção de hidratos, parafinas e entupimentos em geral.
12. Sistema de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por o módulo de bombeio (1) estar instalado juntamente com uma segunda bomba centrifuga submersivel no fundo do poço, de forma a poderem trabalhar conjuntamente ou alternadamente, a partir de uma chave comutadora elétrica instalada na árvore de natal molhada ou no próprio módulo de bombeio (1).
13. Sistema de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por se utilizar mais de um módulo de bombeio (1) no mesmo equipamento submarino de forma a poderem trabalhar conjuntamente ou alternadamente, a partir de uma chave comutadora elétrica instalada no equipamento submarino ou no próprio módulo de bombeio (D ·
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