BRPI0116968B1 - Processo para a preparação de um hidrolisado de alto teor de proteína - Google Patents

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Description

"PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE UM HIDROLISADO DE ALTO TEOR DE PROTEÍNA" Campo da Invenção A presente invenção refere-se a um processo para a ipreparação de um hidrolisado de alto teor de proteína.
Antecedentes da Invenção Proteínas de óleos de sementes são uma fonte potencialmente importante de proteína para a dieta humana através do mundo. O uso de proteínas de óleos de sementes em natura é Ilimitado, em função da pobre solubilidade da mesma em água, da presença de fatores anti-nutricionais, da pobre capacidade de digestão, e outros. Em seguida à remoção do óleo, a proteína presente na pasta desengordurada é desnaturada a quente e, portanto, não é possível de ser diretamente extraída. Em iconseqüência, a proteólise é uma abordagem atraente para a recuperação de proteína a partir da pasta na forma solúvel, e proporciona uma preparação altamente protéica, adequada para a fortificação protéica de uma grande variedade de alimentos. Também a hidrólise enzimática é uma forma atraente de obter melhores ipropriedades funcionais das proteínas alimentícias sem prejudicar o valor nutricional das mesmas.
Sementes oleosas tais como amendoim, gergelim e soja contêm grande quantidade de proteína de alta qualidade e têm sido utilizadas como excelente fonte de uma proteína com base vegetal. 0 isolado a partir da proteína é útil como suplemento alimentar.
Durante a última década, a utilização da proteína vegetal, em especial de soja e de amendoim, aumentou tremendamente, principalmente por questões nutricionais e de economia.
No. 6.022.702, concedida a Tshumura e outros (2000) (Fuji Oil Corupany Limited) , onde um processo para a produção de proteína de soja hidrolisada com um baixo teor de glicinina é descrito. Na referência acima, uma suspensão aquosa de soja isolada é hidrolisada com pepsina a uma concentração de cerca de 0,001% a cerca de 0,5% em peso do isolado em uma faixa de pH de cerca de 1,0 a cerca de 2,8 e a uma temperatura na faixa de 20 a 50°C para a obtenção de a proteína- hidrolisada. A enzima proteolítica usada no processo (pepsina) seletivamente decompõe glicina na proteína de soja. A hidrólise é realizada a um pH acídico.
Os inconvenientes da referida hidrólise é que durante a neutralização dos hidrolisados ácidos, em virtude da formação de sais, apresenta um gosto salgado que acompanha e precipitação quando adicionado a bebidas ácidas.
Referência agora é feita aos pedidos de patentes indianas pendentes de números 1355/Del/99 e 1347/Del/2000, onde uma abordagem similar foi feita. Entretanto, o processo está principalmente confinado a uma única fonte de material bruto, ou seja, grão de soja.
Referência é agora feita à patente norte-americana No. 4.443.540 concedida a Chevran e outros (1984) (University of Illinois Foundation), onde um processo para a preparação de hidrolisados protéicos por hidrólise enzimática e de recuperação de material protéico de baixo peso molecular por ultrafiltração é descrito. Na referência acima, a proteína de soja isolada, é hidrolisada ao se usar uma protease alcalina (pronase) , a uma temperatura de 25 a 60eC, pH 7,0 a 9,0. O material protéico hidrolisado é submetido à filtração sucessívamente através de uma série de membranas de fibras ocas selecionadas, para separar em fração de hidrolisado protéico de alto peso molecular ponderai médio, e fração de hidrolisado protéico de baixo peso molecular ponderai médio. O inconveniente da referida hidrólise, é que, se a extensão da reação não for cuidadosamente controlada, algum sabor ou amargor pode se desenvolver.
Referência é feita à patente norte-americana No. 5.180.597, concedida a Hairan, D. J. , (1993) (CPC International Inc.), onde o processo para proteína vegetal hidrolisada com maior sabor, que não contém qualquer nível detectável de monoclorodihidróxipropanol, é descrito. Na referência acima, glúten de trigo é hidrolisado com o uso de Proenzima 6 (uma protease fúngica) a uma temperatura de OF de 40 a 50°C, pH 6,5 a 7,0, uma concentração enzimática de 0,1 a 2,0% do substrato, por um período de tempo de 4 horas. A proteína hidrolisada. é tratada com HCl gasoso, para desamidação, antes da adição do ácido por inativação enzimática. O inconveniente da referida hidrólise é que a mesma é capaz de conduzir à racemização dos aminoácidos, e a adição do ácido é provável aumentar o teor de sal no produto. É feita referência à patente norte-americana No. 5.077.062 concedida a Erster, J. H. (1991), (Excelpro, INC., Los Angeles, CA, USA), onde o hidrolisado de soja com baixo teor de sódio e baixo teor de glutamato de sódio, preparado a partir do material de soja, tal como farinha de soja, farinha fina de soja ou grãos de soja, que usam protease fúngica em água, é descrito. A hidrólise é conduzida na ausência de ácido ou base a 90°C por 2 horas. Após desativar a enzima e desidratar a mistura, o hidrolisado resultante contém entre 45 e 55% em peso de proteína com base em soja enzimaticamente hidrolisada, com um peso molecular ponderai médio de 670.000, 50.000. A protease fúngica usada é diferente da enzima usada na presente invenção. Os referidos sistemas enzimáticos simples são mais propensos a resultar em peptídeos mais amargos e o processo é dotado grande energia em virtude da alta temperatura usada (90°C).
Referência é agora feita à patente norte-americana No. 4.757.007, concedida a Satoh e outros, (Nisshin Oil Mills, Tokyo, Japão), onde o método descreve a preparação de dois produtos hidrolisados, que usam uma protease proveniente da proteína de soja. A proteína de soja é hidrolisada com papaína ou com pepsina, após precipitação com álcool. O inconveniente do referido processo é que o mesmo envolve a separação da mistura dos produtos hidrolisados. A hidrólise é realizada ao se usar papaína ou pepsina. A acidificação é realizada ao se reduzir o pH a 2,5 a 5,0, para separar os dois tipos de hidrolisado, o que pode conduzir a um aumento no teor de sal.
Referência é feita a patente européia de número 0.148.600 Bl concedida a Cípollo, K. L. e Wagner, T. J. , ¢1987), Ralston Purina Co., onde o processo descrito refere-se à preparação de um hidrolisado protéíco a partir de uma proteína isolada após cocção a jato ou aquecimento dinâmico a 104°C, por poucos segundos, e posteriormente resfriado em uma câmara à vácuo antes da hidrólise com o uso de bromelaina. A proteína foi precipitada no ponto isoelétrico da mesma, a partir de um extrato aquoso do material antes da hidrólise. O inconveniente do referido processo é o isolado protéíco do material inicial, que é mais caro. 0 processo é um processo de múltiplos estágios, e de grande energia. O processo adicionalmente precisa de máquinas como o forno a jato e uma câmara de vácuo.
Referência é agora feita a patente européia de número 0.223.560 A2 concedida a Parker, D. M. e Pawlett, D. (1987), Imperial Biotechnology Ltd. , onde o método descreve a separação de hidrolisados protéicos com sabor de carne e de queijo, a partir de estoques de alimentação proteináceos (por exemplo, que contêm grãos de soja, glúten, trigo, caseína, hemoglobina, levedura, cereal ou proteínas microbianas), por hidrólise em etapas que usam endopeptidase seguido de amino peptidase, a partir de Streptococcus lactus. 0 inconveniente do referido processo é que o mesmo é um processo de múltiplos estágios.
Referência é agora feita a patente européia de número 0.087.246 Bl, concedida a Lee (1986), Staffer Chemical Co., onde um processo para a hidrólise de grãos de soja, glúten de trigo e sementes de algodão, usando protease fúngica a partir de Aspergillus e pancreatina (tripsina, quimiotripsina A, B e C, elastase e carboxipeptidase A e B é descrito.
Carvão ativado é usado para tratar o hidrolisado, que é usado para o aperfeiçoamento nutricional. O inconveniente deste processo é que ele envolve diversas etapas.
Referência é feita a patente européia de número 0.187.048 A2 concedida a Boyce, C. O. L. e outros, (1986), Novo Industries A/S, onde um processo é descrito para a preparação de hidrolisado de proteína de soja com 0,25 a 2,5% de grau de hidrólise (DH), com o uso coalho microbiano (Mucor miehi) e para ser usado como um substituto de clara de ovo. A enzima usada no referido processo, é diferente e envolve um baixo grau de hidrólise de proteína de soja.
Referência é feita a patente UK de número 2.053.228 A, concedida a Olsen H. S. (1981), onde um processo para a produção de hidrolisado protéico de soja, a partir de um material de soja parcialmente desengordurado, por hidrólise com enzima proteolitica é descrito. O inconveniente do referido processo, é que em virtude do desengorduramento parcial da farinha de soja, o óleo restante entra em contato com a fase protéica, o que pode conduzir a falta de sabor.
Referência é agora feita à patente norte-americana No. 4.324.805 concedida a Olsen H. S. (1981), onde um método é descrito para a produção de hidrolisado protéico de soja e óleo, a partir de material de soja parcialmente desengordurado por hidrólise com enzima proteolitica. A farinha de soja é um material de soja parcialmente desengordurado por hidrólise com enzima proteolitica. A farinha de soja é parcialmente desengordurada por meio de lavagem com água a um pH de 3,5 a 4,5 e posteriormente hidrolisada, com o uso de água e uma base para aumentar o pH. O grau de hidrólise (DH) está na faixa de 8 a 12%. 0 óleo é recuperado a partir da água de lavagem. A alcalase é a enzima usada. O inconveniente deste processo é que é um processo de múltiplos estágios, e em virtude de desengorduramento parcial da farinha de soja, o óleo restante entra em contato com a fase protéica, o que pode conduzir a perda de sabor. A inativação da enzima é realizada pela adição de ácido, o que é provável conduzir a um teor de sal aumentado no produto.
Referência é agora feita à patente norte-americana No. 3.640.725, concedida a Sherba e Steiger (1972), onde o-processo de hidrólise enzimática para a produção de hidrolisados de proteina de soja é descrito. As sementes de soja são pulverizadas e aquecidas a 90 a 140°C. A protease (fúngica e bacteriana) é adicionada a 25 a 75°C. A fibra é separada e a pasta é dotada de duas fases, aquosa e oleosa. A fase aquosa é trazida a um pH 4,5 para precipitar a proteína que está então concentrada. O material inicial não é desengordurado e, conseqüentemente, o óleo residual pode entrar em contato com a fase aquosa o que pode conduzir a perda de sabor.
Referência é feita à patente canadense número 905.742 concedida a Gunther, R, C. (1972), onde o hidrolisado protéico de soja é modificado com pepsina para produzir o produto, o qual na presença de água e açúcar, escorre a um rápido coeficiente para produzir produtos de baixa densidade aerados.
Referência é feita à patente européia de número 0.797.928 AL, concedida a Tsumura, K. e outros, (1997), onde o processo para a fabricação de hidrolisado protéico de soja, com uma protease usada seletivamente para decompor glicina a um pH de 1,5 - 2,5 é descrito. 0 pH usado no referido processo é muito baixo de modo a alcançar um baixo teor de glicinina.
Referência é feita a um documento publicado intitulado "Industrial Production and Application of Soluble Enzimatic Hydrolyzate of Soy Protein" de Olsen, H. S., Adler Nissen, J., (1979), Process Biochemistry, 14 (7), 6, 8, 10 - 11, onde o método para a preparação de hidrolizado protéico de soja, a partir de farinha de soja a pH 4,5, seguido de hidrólise com o uso de alcalase é descrito. A solubilidade do substrato é baixa a um pH acidico, o que é provável resultar em baixos rendimentos. A enzima usada é diferente da enzima usada na presente invenção. Objetivos da Presente Invenção O principal objetivo da presente invenção é proporcionar um processo aperfeiçoado para a preparação de um hidrolisado protéico que contém uma composição ótima de aminoácidos, que evite os inconvenientes descritos acima.
Outro objetivo é a obtenção de um hidrolisado protéico que usa dupla hidrólise enzimática com o uso de enzimas proteoliticas.
Ainda outro objetivo da presente invenção é a obtenção de um maior rendimento de hidrolisado protéico e com um grau especificado de hidrólise a partir da matéria bruta obtida. A novidade do processo reside na etapa da conversão de proteina na farinha otimamente misturada a partir de diferentes farinhas de sementes oleosas, com o uso de sucessivas e especificas reações enzimáticas, para a obtenção de o produto final, dotado de uma ótima composição dos aminoácidos essenciais e qualidade protéica em termos de composição de aminoácido. Sumário da Invenção Assim, a presente invenção proporciona um processo para a preparação de um hidrolisado de alto teor protéico o qual compreende: a) selecionar o material protéico na forma de farinha; b) misturar a semente oleosa em farinha a uma proporção de 1 a 1,5:1,5 a 2:0,5 a 1; c) dispersar a farinha selecionada misturada a partir da etapa (b) , em um meio aquoso a uma temperatura controlada e pH alcalino por 1 a 2 horas;
d) elevar a temperatura da pasta (c) até 40 a 50°C e) hidrolisar a pasta obtida a partir da etapa {d) com o uso de enzima fúngica a temperatura controlada por 2 a 3 horas; f) elevar a temperatura da pasta (e) a 50 a 60°C; g) hidrolisar a pasta incubada (f) com enzima vegetal a uma temperatura e tempo controlado de 50 a 60°C e 1 a 2 horas, respectivamente; h) desativar a enzima residual o que mantém a pasta em um banho de água por 10 a 15 minutos a 90 a 100°C; i) recuperar o hidrolisado protéico de baixo peso molecular a partir da fração protéica da etapa (h) da hidrólise por centrifugação; j) determinar o teor protéico e o teor de aminoácido na amostra.
Na modalidade da presente invenção, o material protéico selecionado compreende uma mistura de farinhas de sementes oleosas desengorduradas, a partir da fonte vegetal selecionada a partir do grupo que consiste de grãos de soja, gergelim e amendoim.
Em uma outra modalidade da presente invenção, o material protéico selecionado compreende uma mistura de farinhas de sementes oleosas desengorduradas, a partir de fonte vegetal, selecionada a partir do grupo que consiste de grãos de soja, gergelim e amendoim.
Em uma outra modalidade da presente invenção, a farinha de semente oleosa desengordurada, obtida a partir de semente de soja, gergelim e amendoim, é misturada na proporção de 1 a 1,5:1,5 a 2:0,5 a 1, respectivamente.
Em ainda uma outra modalidade da presente invenção, o pH alcalino do meio disperso é mantido na faixa de 7 a 8.
Em uma outra modalidade da presente invenção, o teor de sólido na pasta está na faixa de 8 a 15¾ peso/peso.
Ainda em uma outra modalidade da presente invenção, as enzimas proteoliticas são selecionadas a partir de protease fúngica e uma protease vegetal.
Em uma outra modalidade da presente invenção, a protease fúngica usada está na faixa de 0,3 a 1% peso/peso e a protease vegetal está na faixa de 0,3 a 1% peso/peso da farinha misturada.
Em uma modalidade da presente invenção, o hidrolisado protéico apresenta um peso molecular na faixa de 2500 a 100 a 10000 a 1500.
Em uma modalidade da presente invenção, o filtrado protéico é submetido à centrifugação a 6000 rpm por um máximo de 30 minutos, seguido de congelamento a seco do sobrenadante.
Em uma modalidade da presente invenção, o teor de hidrolisado protéico na farinha de semente oleosa misturada, é de 65 a 72¾ com uma capacidade de espuma de 100 a 122¾.
Em uma outra modalidade da presente invenção, o hidrolisado protéico contém os seguintes teores de aminoácidos: lisina 3,5%, treonina 2,1%, valina 3,8%, metionína 1,5%, isoleucina 2,9%, leucina 5,5%, fenilalanina 3,6% e tirosina 3,5%. Descrição Detalhada da Invenção A presente invenção é descrita aqui abaixo com referência aos exemplos que são meramente ilustrativos e não devem ser construídos como limitantes do âmbito da invenção de maneira alguma. (a) Preparação de farinha desengordurada Sementes de grãos de soja, gergelim e amendoim foram pré-limpas. As sementes limpas foram passadas através de um processo de ruptura e os fragmentos de sementes são classificados em peneiras por um sistema de aspiração. As sementes trituradas limpas são passadas através de um forno condicionador e flocadas. Os flocos são submetidos a um processo de extração de solvente. Os flocos extraídos foram tratados para retirada de solvente e triturados em uma malha 100. As especificações para as três farinhas consistem de (a) % de umidade por massa, máximo 9,27%, (b) % de proteína em base seca por massa, mínimo de 49%, 58% e 55% para soja, gergelim e amendoim, respectivamente, (c) % de gordura em base seca por massa, máximo de 1%, (d) % total de cinzas em base seca por massa, máximo de 7,4% (e) solvente residual 170 ppm. (b) Preparação da Farinha Misturada A composição de aminoácido das três proteínas totais (soja, gergelim e amendoim) foram determinadas e as farinhas misturadas em uma proporção de 1 a 1,5:1,5 a 2:0,5 a 1, para soja, gergelim e amendoim, respectivamente; para a obtenção de uma farinha misturada dotada de um perfil de aminoácido equilibrado. A especificação para a farinha misturada foi de (a) % de umidade por massa, máximo 9,2%, (b) % de proteína em base seca por massa, mínimo de 49% (mas na faixa de 49 a 58%), (c) % de gordura em base seca por massa, máximo de 1%, (d) % total de cinzas em base seca por massa, máximo de 7, 4% (e) solvente residual 170 ppm.
Enzima fúngica comercialmente oferecida de protease de enzima de categoria medica P "amano" 6, da M/S Amano Pharmaceutical Co., Ltda., 2-7, 1-Chome, Hishiki, Nak-Ku, Nagoya, 460, Japão, dotada não menos de 60.000 U/g de atividade proteolítica.
Papaína. A especificação da papaína de tiol protease vegetal é de a obtenção de enzima de categoria médica, comercialmente oferecida, dotada de atividade proteolítica não inferior a 20.000 Unidades de Tirosina (TU)/MG de atividade proteolítica.
Medição do Grau de Hidrólise (DH) O procedimento de ácido trinitrobenzenosulfônico (TNBS), é um procedimento preciso, reprodutível, e geralmente aplicável, para se determinar o grau de hidrólise de hidrolisados de proteína alimentícia. O hidrolisado protéico é dissolvido/disperso em 1% de sulfato dodecil de sódio quente a uma concentração de 0,25 a 2,5 x IO"3 aminoequivalente/L. Uma amostra da solução (0,25 ml) é misturada com 2 ml de 0,2 M de tampão de fosfato de sódio (pH 8,2) e 2 ml de 0,1% de TJ1BS, seguido por incubação no escuro por 60 minutos a 50°C. A reação é rapidamente resfriada, ao se adicionar 4 ml de OH 0 em ácido hidroclorídrico (HCl) e a absorção o lida a 34 0 nm. Uma solução de 1,5 mm de L-leucina é usada como a transformação padrão da medição. Equivalentes de amino leucina ao grau de hidrólise, é realizada por meio de uma curva padrão para cada substrato protéico em particular. {Adler-Nissen, J. (1979) J. Agr. Food Chem. 27,6,1256 - 1262). Farinha misturada desengordurada foi dispersa em água com um solvente adequado, para a proporção de soluto e o pH da dispersão foi ajustado com o uso de hidróxido de sódio 6N ou ácido hidrocloridrico 6N. A mesma foi mantida agitada por poucos minutos com um agitador mecânico e então elevada a 40 a 45°C. Neste estágio 0,3 a 1% de enzima fúngica na base da farinha misturada foi adicionada e agitada continuamente por 2 horas. No fim do período de tempo estipulado, a temperatura da pasta foi elevada a 50 a 60°C. Para isto, 0,3 a 1% peso em peso de papaina, na base da farinha misturada, foi adicionado e agitado continuamente por 1 a 2 horas. No final do período de tempo acima, a temperatura da pasta foi elevada a 90 a 95°C por 10 a 15 minutos. A pasta foi resfriada à temperatura ambiente, e a fração rica em carboidrato solúvel foi removida por centrifugação. O hidrolisado protéico clarificado foi seco a pulverização para a obtenção de o hidrolisado protéico.
Os seguintes exemplos são dados apenas para ilustração da presente invenção e portanto, não devem ser construídos no sentido de limitar o âmbito da presente invenção.
Exemplo 1 Vinte e cinco gramas de farinha misturada desengordurada, é dispersa em 250 ml de água e o pH da dispersão foi ajustado em 7,2, ao se usar uma solução de hidróxido de sódio 6N. A mesma foi mantida agitada por 20 minutos com um agitador mecânico e a temperatura foi elevada a 40°C por aquecimento. Neste estágio, 125 mg de protease fúngica foi adicionada e agitação continuada por 2 horas. No final das duas horas, a temperatura foi elevada a 50°C com aquecimento e a segunda enzima, papaína (125 mg), foi adicionada e mantida em agitação por 1 hora. Após a hidrólise, a solução resultante foi fervida por 10 minutos para a desativação da enzima. A pasta foi centrifugada com o uso de uma cesta centrifuga. A solução clara foi liofilizada. O rendimento foi de 65¾ em base protéica e o grau de hidrólise pelo método TNBS foi observado ser 43¾. Os teores da composição de aminoácido essencial foram como se segue: lisina 3,5?i, treonina 2,1?, valina 3,8?, met.ionina 1,5?, isoleucina 2,9?, leucina 5,5%, fenilalanina 3,6% e tirosina 3,5%. Exemplo 2 Cinquenta gramas de farinha misturada é dispersa em 500 ml de água e o pH da dispersão foi ajustado a 7,3. A mesma foi mantida agitada por 20 minutos com agitador mecânico e a temperatura foi elevada a 43°C. Neste estágio 250 mg de protease fúngica é adicionada e a agitação foi prosseguida por 1,5 hrs. No final de duas horas, a temperatura foi elevada a 53°C e a segunda enzima papaina (250 mg) foi adicionada e mantida em agitação por 1 hora. Após a hidrólise, o hidrolisado foi fervido por 15 minutos, para a desativação da enzima e centrifugado. A solução clara foi liofilizada. O rendimento de 68,0% em base protéica e o grau de hidrólise pelo método TNBS foi observado ser 39%. A composição de aminoácido do hidrolisado protéico foi determinada por HPLC. Os teores da composição de aminoácido essencial foram como se segue: lisina 3,5%, treonina 2,1%, valina 3,8%, metionina 1,5%, isoleucina 2,9%, leucina 5,5%, fenilalanina 3,6% e tirosina 3,5%.
Exemplo 3 Cem gramas de farinha misturada desengordurada são dispersas em 1 L de água e o pH da dispersão foi ajustado a 7,6. A mesma foi mantida agitada por 20 minutos com agitador mecânico e a temperatura foi elevada a 45°C. Neste estágio 500 mg de protease fúngica é adicionada e a agitação foi prosseguida por 2 hrs. No final de duas horas, a temperatura foi elevada a 55°C e a segunda enzima papaina (500 mg) foi adicionada e mantida em agitação por 1,5 hora. Após a hidrólise, o hidrolisado foi fervido por 10 minutos, para a desativação da enzima e centrifugado. A solução clara foi seca à pulverização. O rendimento de 70% em base protéica e o grau de hidrólise pelo método TNBS foi observado ser 38%. A composição de aminoácido do hidrolisado protéico foi determinada por HPLC. Os teores do aminoácido essencial foram como se segue: lisina 3,5%, treonina 2,1%, valina 3,8%, metionina 1,4%, isoleucina 2,9%, leucina 5,5%, fenilalanina 3,6% e tirosina 3,5%.
Exemplo 4 Um quilo de farinha misturada é dispersa em 10 L de água e o pH da dispersão foi ajustado a 7,6. A mesma foi mantida agitada por 15 minutos com agitador mecânico e a temperatura foi elevada a 45°C. Neste estágio 5 gms de protease fúngica é adicionada e a agitação foi prosseguida por 2 hrs. No final de duas horas, a temperatura da pasta foi elevada a 55°C e a segunda enzima papaina (5 gms) foi adicionada e mantida em agitação por 1,5 hora. Após a hidrólise, o hidrolisado foi fervido por 15 minutos, para a desativação da enzima e centrifugado na cesta de centrifugação. A solução clara foi seca à pulverização. O grau de hidrólise foi observado estar em 38% e o rendimento de 70% em base protéica. A composição de aminoácido do hidrolisado protéico foi determinada por HPLC. Os teores da composição de aminoácido essencial foram como se segue: lisina 3,5%, treon.ina 2,1%, valina 3,8%, metionina 1,5%, isoleucina 2,9%, leucina 5,5%, fenilalanina 3,6% e tirosina 3,5%.
As principais vantagens da presente invenção são: 1. Ao se usar presente processo, o produto alcança a propriedade de se tornar um bom aditivo sem proporcionar qualquer perda de sabor indesejável no produto final. 2. O Processo produz um hidrolisado de qualidade que apresenta uma solubilidade independente de pH, o tornando um aditivo adequado tanto no pH ácido como no alcalino. 3. A recuperação de nitrogênio a partir da farinha misturada é 80 - 90%, que é superior em comparação a qualquer método presente de produção comercial. 4. O rendimento do hidrolisado protéico é de 65 - 72%. 5. O tempo de hidrólise é curto dotado da vantagem tanto custo de entrada como de energia. 6. A enzima empregada é uma enzima de categoria médica que se encontra comercialmente oferecida. 7. 0 valor nutritivo do material inicial é preservado com um mínimo de perda dos aminoácidos essenciais. 8. O aminoácido essencial contém um hidrolisado protéico obtido pelo presente método é comparável à necessidade FAO dos aminoácidos essenciais.
Reivindicaçôes

Claims (11)

1. Processo para a preparação de um hidrolisado de alto teor de proteína, o referido processo caracterizado pelo fato que consiste nas etapas de: a} selecionar dois ou mais materiais de proteína cada um na forma de uma farinha de óleo de semente desengordurada; b) misturar referidas farinhas de óleo de semente desengorduradas, referida mistura de farinhas de óleo de semente tendo um teor de hidrolisado protéico na faixa de 65 a 72% com uma capacidade de espuma de 100 a 122'; c) dispersar a mistura de farinhas a partir da etapa (b) em. um meio aquoso a uma temperatura entre 40 e 50 °C e pH alcalino por 1 a 2 horas para formar uma pasta; d) manter a temperatura da pasta (c) entre 40 e 50 °C; e) hidrolisar a pasta obtida a partir da etapa (d) com o uso de uma enzima de fungo a uma temperatura entre 40 e 50 °€ por 2 a 3 horas; f} elevar a temperatura da pasta a partir da etapa (e) até uma. temperatura entre 50 e 60 °C; g) hidrolisar a pasta da etapa (f) com uma enzima vegetal a uma temperatura entre 50 e 60 °€ por 1 a 2 horas; e h} desativar a enzima residual mantendo a pasta em um banho de água por 1.0 a 15 minutos a uma temperatura entre 90 e 100°C; referido hidrolisado de alto teor de proteína tendo um peso molecular na faixa de 2500 ± 1000 a 10000 ± 1500 e contendo um teor de aminoácido essencial de 3,5% de lisina, 2,1%. de treonina, 3,8% de vaiina, 1,5' de metionina, 2,9% de isoleucina, 5% de leucina, 3,6% de fenilalanina, e 3,5% de triosina.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que os materiais de proteína são selecionados a partir de uma fonte vegetal tal como grão· de soja, gergelim, ou amendoim.
3. Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato que as farinhas de grão de soja, gergelim e amendoim, são misturadas em uma proporção de 1 a 1,5:1,5 a 2:0,5 a 1, respectivamente.
4. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que o pH alcalino é mantido em uma faixa de 7 a 8 -
5. Processo de acordo com a .reivindicação 1, caracterizado pelo fato que o teor de sólidos na pasta é de 8 a 15c em peso.
6. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que a enzima de fungo é uma. protease alcalina.
7. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que a quantidade de protease alcalina está na faixa de 0,3 a li peso em peso da mistura de farinhas.
8. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que a fração de proteína ê submetida a centrifugaçio a 6000 rpm por um máximo· de 30 minutos seguida de secagem por congelamento do sobrenadante.
9. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato que a enzima vegetal é uma protease vegetal.
10. Processo de acordo com a .reivindicação 9, caracterizado pelo fato que a enzima vegetal é papaína.
11. Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato que a quantidade da protease vegetal está na faixa da 0,3 a 1% em peso da mistura de farinhas.
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