BRPI0111850B1 - máquina de movimento em trenó para manutenção de via permanente - Google Patents

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BRPI0111850B1
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Inventor
John Phillip Allen
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Qr Ltd
Queensland Railways
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    • EFIXED CONSTRUCTIONS
    • E01CONSTRUCTION OF ROADS, RAILWAYS, OR BRIDGES
    • E01BPERMANENT WAY; PERMANENT-WAY TOOLS; MACHINES FOR MAKING RAILWAYS OF ALL KINDS
    • E01B27/00Placing, renewing, working, cleaning, or taking-up the ballast, with or without concurrent work on the track; Devices therefor; Packing sleepers
    • E01B27/02Placing the ballast; Making ballastway; Redistributing ballasting material; Machines or devices therefor; Levelling means

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  • Structural Engineering (AREA)
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Abstract

"máquina de movimento em trenó para manutenção de via permanente". a invenção refere-se a uma máquina para ser utilizada em operações de movimento em trenó para manutenção de vias permanentes. a máquina (1) compreende um vagão (2) possuindo um arado com pás múltiplas (3), carregado com ajuste abaixo do referido vagão. uma unidade de grampo de trilhos (4) é incluída para suspender a via permanente para cima do arado durante as operações de movimento em trenó.

Description

“MÁQUINA DE TRENÓ SOBRE TRILHOS APERFEIÇOADA PARA CONSERVAÇÃO DE VIA FÉRREA” Esta invenção refere-se a equipamentos utilizados em conservação de estradas de ferro. Mais particularmente, a invenção refere-se a maquinaria utilizada para remover um lastro de uma estrada de ferro.
Estradas de ferro geralmente consistem de uma via permanente sustentada por um leito de cascalho ou rocha triturada, este leito sendo denominado “lastro” na matéria. A maioria das vias permanentes compreende um par de trilhos fixados nos membros laterais conhecidos como “dormentes”. Os dormentes são feitos de aço, madeiramento ou concreto.
Existe a necessidade, como parte de conservação normal de uma estrada de ferro, de se remover o lastro da via permanente. Isto geralmente ocorre devido ao fato de o lastro se tornar obstruído/sujo com solo ou similar, ou por haver lastro excessivo presente como resultado de conservação passada. A obstrução de lastro impede o escape de água que pode inundar a estrada de ferro durante chuva forte ou enchente, enquanto que o lastro excessivo pode gerar instabilidade da estrada de ferro. A remoção de lastro requer a suspensão da via permanente, para que o lastro entre os dormentes e abaixo dos mesmos possa ser acessado. Normalmente, a remoção do lastro é necessária em muitos quilômetros da estrada de ferro. Portanto, o processo deve ser feito mecanicamente, uma vez que a remoção manual seria muito ineficiente devido à carga de trabalho que seria necessária para conduzir o processo rapidamente a fim de minimizar o tempo de fechamento da via férrea. Aparelhos para remoção de lastro são conhecidos na matéria. Um referido aparelho é um trenó consistindo de um arado que apresenta-se no formato em V plano e é montado em uma estrutura sobre o qual o trilho é passado quando o trenó é puxado para baixo-Bestizadores são inclutdos-na-estmtura-para permitir a passagem do trilho sobre o qual o trenó é puxado por cabos de aço conectados entre a estrutura do trenó e a locomotiva. A remoção de lastro usando este aparelho é referenciado como um “trenó sobre trilhos” Existem diversas desvantagens na utilização do trenó descrito no parágrafo anterior para remoção de lastro. Primeiramente, os cabos de aço aos quais o trenó é puxado podem quebrar, criando um perigo de segurança potencialmente sério. Segundo, os componentes da via permanente, particularmente os dormentes, podem ser danificados conforme o trenó desliza na via permanente. Em terceiro lugar, não existe controle eficiente do trenó durante a operação de trenó sobre trilhos. Consequentemente o leito de lastro remanescente podem possuir uma superfície fraca e resultante alinhamento ruim da via permanente, necessitando de novo nivelamento de superfície substancial. Um exemplo de um trenó como descrito nos parágrafos precedentes está ainda descrito na Patente Americana No. 2,974,429 em nome de J C Stein e outros. O trenó possui dois membros laterais com deslizadores sobre as bordas superiores do mesmo sobre os quais os dormentes percorrem quando o trenó é arrastado abaixo do trilho”.
Outros aparelhos para remoção de lastros utilizam correntes sem fim para cortar o lastro para fora da via permanente. Aparelhos desse tipo deixam a via permanente com bom alinhamento e superfície. No entanto o aparelho possui um custo de capital alto para manufatura e é vagaroso, além de ser oneroso para se operar. Tal aparelho é conhecido na matéria como maquinaria de rebaixamento de lastro.
Uma máquina içadora e de limpeza de lastro é descrita na patente DE 43 43 148. Esta máquina usa escavadeiras encadeada em dois pares calhas que escavam o alicerçe de lastro de um trilho de via férrea em dois diferentes níveis. Material de sub-categoria e lastro voltam para abaixo do trilho por máquina e nivelados em um nível apropriado.
Uma máquina de içamento de lastro é também descrita no GB 1 523 523 no qual existe aragem de lastro. Esta máquina possui uma pá central de arado e pás em ambos os lados do mesmo. A função da pá central é evacuar o lastro a partir de entre os trilhos enquanto as pás laterais - os quais possuem bordas inferiores Tnais_attas doqueda pá central^idrstribuerme n ívehoHastro^ara prover τπττ alicerce para o trilho para abaixo das barras- Desta forma a máquina não remove o lastro de baixo do trilho como um todo.
Ainda a outra máquina de içamento está descrita na US 5.046.270 de J Theurer e J Hansmann. Entretanto, esta máquina não possui um arado que prove para aragem contínua do lastro com movimento da máquina ao longo do trilho. Invés, a máquina possui uma ferramenta limpadora de lastro definindo um plano que se estende na direção longitudinal do trilho. A função da ferramenta é ajustar entre qualquer dormente (tirantes) ainda fixados aos trilhos onde se move lateralmente no espaço entre os dormentes.
Por causa das desvantagens de maquinaria de rebaixamento de lastro, o aparelho mais escolhido para remoção de lastro é o aparelho de trenó sobre trilhos para via férrea. No entanto, existe a necessidade de um aparelho de trenó sobre trilhos para via permanente que supere as desvantagens do aparelho descrito acima. Especificamente, existe a necessidade de uma máquina de trenó sobre trilhos que satisfaça as seguintes exigências: 1. o arado ou qualquer componente equivalente seja suficientemente controlado para que a superfície do lastro remanescente ou sua formação depois da operação de trenó sobre trilhos seja bem similar à superfície original ou a uma superfície desejada com relação à porção superior e chanfro, sem a necessidade de novo nivelamento de superfície, deste modo provendo uma estrada de ferro que seja apropriada para a passagem imediata de trens; 2. o alinhamento da via permanente possa ser suficientemente controlado durante a remoção do lastro para minimizai correções de novo alinhamento de superfície, para que a estrada de ferro esteja novamente apropriada para a passagem imediata de trens; 3. danos aos trilhos sejam eliminados ou ao menos minimizados; e 4. possa ser movido em uma velocidade que permite remoção eficiente do lastro sem comprometer a segurança do operador.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO O propósito da invenção é prover uma máquina de trenó sobre trilhos para via permanente que satisfaça as exigências expostas acima.
Em uma forma ampla, a invenção provê uma máquina de trenó sobre trilhos aperfeiçoada-para via férreadotipoquecompreender - um vagão de estrada de ferro possuindo, carregado de modo ajustável abaixo de si, um arado compreendendo pelo menos uma pá de arado; e - grampos de trilho para suspender a referida via permanente acima do referido arado, para permitir aradura do lastro com o movimento do referido vagão. - pelo menos uma referida pá de arado (21) possui um comprimento maior do que a largura do trilho, e por meio disso o referido arado desloca o referido lastro para além de pelo menos um lado do referido trilho com o referido movimento do referido vagão; e - os referidos grampos de barra (4) compreende um subconjunto (18) articularmente ligado no referido vagão, o subconjunto compreendendo um par de braços que se estendem longitudinalmente com grampos em cada extremidade de um braço. O princípio da máquina de trenó sobre trilhos para via permanente no parágrafo anterior é que um arado faz parte de uma máquina de massa suficiente para possibilitar o controle do arado durante a remoção do lastro. Isto resulta em uma consistência da superfície do leito de lastro remanescente ou formação. Além disso, a utilização de grampos de trilho para sustentar o trilho longe do arado conforme o arado passa abaixo do mesmo reduz para praticamente zero as possibilidades de dano aos componentes da via permanente. Como a máquina em sua configuração preferida é projetada de modo a ficar acoplada a uma locomotiva padrão, o risco principal de segurança de pelo menos o aparelho de trenó sobre trilhos descrito acima é eliminado.
Para efetuar uma operação eficaz do arado na obtenção de uma superfície de formação ou leito de lastro bem similar à superfície desejada, a máquina possui tipicamente um peso mínimo de 60 a 70 toneladas, dependendo das cargas de eixo possíveis para o trilho sobre o qual ela vai operar. Isto assegura que o arado seja mantido em um nível constante pela massa da máquina e não seja deslocado quando for encontrada uma região mais firmemente assentada do lastro ou um obstáculo dentro do lastro. A utilização de grampos de trilho para elevar ainda mais o trilho aumenta a estabilidade da máquina em operação -uma suspensão de até 30 toneladas pode ser aplicada ao trilho em algumas circunstâncias. O vagão; ou armação principal damáquinarda-máquina de trenó sobre trilhos para via permanente da invenção pode possuir qualquer formato. Vantajosamente, o vagão compreende uma armação horizontal na qual são montados troles incluindo freios em cada extremidade do mesmo, e possui armação que se estende verticalmente à qual podem ser anexados componentes e equipamentos de componentes de operação. O arado com várias pás possui uma pluralidade de pás que possuem formato de "V” em plano. A máquina prossegue com os pontos de “Vs” dianteiros durante a aradura, para que o lastro seja amplamente deslocado para os lados do trilho para subseqüente remoção, se necessário. Em casos nos quais é desejado o deslocamento do lastro para apenas um lado, o arado pode ser configurado de modo a incluir uma pluralidade de pás que sejam retas em plano, mas que sejam anguladas em relação à máquina. O deslocamento é então efetuado para o lado da máquina nas extremidades traseiras das pás. Os arados podem também compreender uma combinação de pás retas e em formato de “V” para a obtenção do mesmo resultado de deslocamento de lastro para um lado da estrada de ferro. Os arados podem ser configurados de modo que o ângulo de pás possa ser variado. O ângulo do “V” varia tipicamente entre 60 e 120°. Pás retas podem vantajosamente ser variadas entre 10a 60° até a linha central do arado.
Os arados podem possuir de uma até vinte pás, mas tipicamente possuem de quatro a oito pás. Em um arado compreendendo pás em formato de “V” retas em plano, um mínimo de quatro pás é preferível, embora seis pás sejam também eficazes com pás retas.
As pás do arado tipicamente possuem uma largura de 100 a 300 mm. Isto permite cortar em um mínimo de cerca de 100 mm, havendo altura livre suficiente entre o chassi do vagão e o arado elevado, e para que a via permanente seja suspendido dentro das considerações de tensão de trilhos.
As máquinas de acordo com a invenção podem incluir pás para pré-corte do lastro. Estas pás são montadas, tipicamente como pares, na frente do arado, as referidas pás compreendendo um par sobre lados opostos da máquina. Em uma máquina com base em um vagão de 20 m, existe espaço suficiente na frente de um arado posicionado centralmente para uma até seis pás de pré-corte ou pares de^pás, embora as-rnáquinas possanrterde uma-até dez-pás^de pré-corte Oü pares de pás. As pás de pré-corte servem para remover lastro das bordas do leito de lastro até abaixo das extremidades dos dormentes. Quando mais de um par de pás pré-cortantes é estabelecido, as pás são configuradas de modo que a pá seguinte corta um dormente mais do que a pá anterior. Em tal configuração, a primeira pá pré-cortante remover o lastro das laterais próximo à profundidade desejada final de corte e uma porção inicial de lastro de baixo e entre as extremidades dos dormentes. A suspensão do trilho acima das pás pré-cortantes não se faz necessária para a remoção de lastro com as pás pré-cortantes, uma vez que o trilho ainda está sustentado pelo lastro que ainda não foi cortado. As pás pré-cortantes servem, portanto, para reduzir a quantidade de lastro que tem que ser removido pelo arado, deste modo permitindo uma maior profundidade de corte com o arado.
Em circunstâncias nas quais a camada superior do lastro não está obstruída/danificada, o arado pode ser ajustado para retornar um pouco da camada superior para baixo do trilho, através de fluxo sobre as bordas superiores das pás do arado. Ou seja, nem todo lastro é necessariamente deslocado para o lado ou lados do trilho.
Em alguns casos, é desejável remover seletivamente o lastro da seção superior, inferior ou intermediária do leito de lastro. Para alcançar isto, o espaço entre as pás pode ser coberto com material de folha, tipicamente em nível com a porção superior das pás, para que o lastro não seja capaz de entrar no arado pela parte de cima. Mediante esta condição, o lastro superior irá deslizar sobre a porção superior do arado e será trazido de volta para o trilho, enquanto que o estrato do lastro na frente do arado, ou apresentado em cada pá individual, é removido quando as pás do arado são arrastadas através do mesmo. Utilizando tal arado “coberto” ou “embrulhado”, o estrato inferior do leito de lastro, por exemplo, pode ser seletivamente removido. Quando as pás pré-cortantes estão incluídas em uma máquina, quaisquer espaços entre as mesmas também são vantajosamente cobertos em locais onde, de outra maneira, eles poderíam remover o estrato de lastro que fica acima das pás de arado.
Como uma alternativa para a cobertura total do arado com material de folha conforme descrito no parágrafo acima, a cobertura pode ser uma rede ou grade -a^qual posstrraberturas”de-um-tamanho-suficiente-para permitrr-que partículas e— rochas pequenas indesejáveis entrem no arado e sejam descartadas, enquanto que as partículas de lastro maiores e reutilizáveis são passadas por cima do arado e retornam à via permanente. Em outras configurações da invenção, o arado pode possuir espaços entre pás cobertas de modo alternado com material de folha e grade.
Em ainda uma outra configuração, a pá da frente de um arado coberto pode ser substituída por uma rampa que suspenda essencialmente todo o lastro por cima do arado. O arado de máquinas de acordo com a invenção pode ter, associado a ele, um vibrador para aumentar o fluxo de lastro sobre o arado e a separação de lastro. O arado compreende uma armação ou pelo menos dois trilhos interligados aos quais as pás são fixadas. As pás possuem tipicamente uma face da frente côncava e são fabricadas de aço endurecido. Os arados podem também incluir deslizadores estendendo-se longitudinalmente sobre as bordas superiores das pás ou sobre a armação do arado, a fim de minimizar danos à via permanente no caso de uma falha de grampo de trilho ou no caso de um dormente caindo da via permanente. O carregamento ajustável do arado abaixo do vagão ocorre tipicamente via um comprimento variado fixado a pelo menos os cantos traseiros do arado, com as extremidades superiores desses braços ficando fixadas à armação do vagão. A máquina também pode incluir pelo menos uma barra de tração estendendo-se a partir do vagão até a borda da frente do arado. O arado é preferivelmente anexado aos braços e à barra de tração por pinos de cisalhamento projetados para permitir o desengate do arado no caso de carga excessiva severa, tal como o encontro de uma obstrução no lastro. Além disso, o arado pode incluir um escarificador ou estripador com afastamento na frente do arado para abastecer qualquer obstrução enterrada, tal como um dormente, para um lado da linha central da máquina e para fora do caminho do arado durante a remoção do lastro.
Como os braços conectados aos pelos menos cantos traseiros do arado são de tamanhos variados, a inclinação longitudinal e lateral do arado pode ser ajustada. A inclinação do arado permite que a profundidade de corte seja variada. Tipicamente, a profundidade de corte é variada da ordem de 100 mm abaixo do fündo_dosdormentes (quando /n s/ft/ sobre o lastro)~atécercade 400 mm abaixo do fundo dos dormentes. Isto possibilita meramente a redução da quantidade de lastro na estrada de ferro ou essencialmente a remoção inteira do lastro. Isto seria aplicado no caso de lastro obstruído e a remoção seria seguida pela substituição de um lastro novo. Quando inclinada longitudinalmente, a pá mais alta fica geralmente na borda da frente do arado. A inclinação lateral do arado permite que o chanfro do leito ou formação de lastro remanescente seja ajustado. Tal inclinação do arado pode ser em qualquer ângulo com relação ao ponto horizontal permitido por máquina normal ou geometria da via permanente. Para auxiliar no controle de chanfro, a suspensão do trole da frente do vagão é travada. Isto permite que a armação da máquina (incluindo arado e grampos de trilho) siga de perto o chanfro no trole da frente, assim minimizando as produções de controle quando curvas e similares são encontrados.
Será avaliado por aqueles com habilidade na matéria que a profundidade máxima de corte do arado é limitada pela capacidade do arado e por tensão permitida de trilho durante a operação de remoção do lastro e da base de roda da máquina. O máximo de 400 mm dado acima pode ser obtido com um vagão possuindo uma base de roda de 17 m com base nas considerações de tensão de trilho. No entanto, um corte máximo maior pode ser obtido utilizando-se um vagão com uma base de roda maior que 17 m.
Os grampos de trilho utilizados para suspender a via permanente acima do arado pode ser qualquer grampo de trilho conhecido por aqueles com habilidade na matéria. Tipicamente, um par de grampos é empregado; embora dois pares de grampos sejam vantajosos em bases de roda mais longas, um par na parte da frente do arado e um par na parte de trás, sendo que os grampos de um par atuam em trilhos opostos. Os grampos vantajosamente incluem um mecanismo que permite a travessia de obstáculos tais como talas de junção de trilhos e saliências de solda em junções. Um grampo de trilho preferido é o grampo de trilho com roletes descrito no pedido de patente pendente do mesmo requerente, chamado “Grampo de Trilho com Roletes”.
Os componentes de máquina variavelmente continuamente, tais como os braços de comprimento variável associados ao arado, podem ser acionados por qualquer maneiraapropriada~Umacíonamento preferido é o hidráulico erpara facilitar, uma bomba hidráulica pode ser incluída na máquina com um circuito hidráulico apropriado. A máquina tipicamente inclui também controles em uma estação de operador para ajustar os componentes da máquina.
Para flexibilidade máxima da máquina, o vagão é vantajosamente configurado de modo que possa ser operado em qualquer direção. Para fazer isto, no entanto, montagens duplas de arado devem ser providas, para que o arado possa ser revertido para operar na direção oposta à qual a máquina estava operando anteriormente.
Antes de uma operação de remoção de lastro, o arado é desconectado da máquina e instalado abaixo da via permanente no início da seção do trilho da qual o lastro deve ser removido. Naturalmente, a instalação do arado requer a suspensão da via permanente com uma grua ou qualquer outro equipamento apropriado. Será avaliado que um pouco de escavação de lastro pode ser necessária para posicionar o arado abaixo da via permanente. A máquina é então trazida ao longo do trilho sobre o arado, bem como o arado e os grampos de trilho conectados ao mesmo. A operação de remoção de lastro pode então ser iniciada. Como uma alternativa à grua ou outro equipamento, os grampos de trilho da máquina de trenó sobre trilhos podem ser utilizados para suspender a via permanente para instalação do arado. Isto elimina a necessidade de equipamentos adicionais. A seguir da remoção do lastro, o arado é removido através da reversão do procedimento de instalação. Se for necessário liberar a via permanente para tráfego normal do trilho antes da finalização da remoção do lastro da seção do trilho em questão, o arado pode ser desconectado do vagão e ser deixado no trilho para a passagem do referido tráfego acima do mesmo, com apropriada redução de velocidade.
Pode haver muitas outras variações na máquina de trenó sobre trilhos para via permanente da invenção. As máquinas podem possuir mais de um arado por vagão. Ou seja, os componentes de máquina expostos acima podem ser duplicados em um vagão para prover arados em tandem. Na verdade, diversos arados podem ser instalados abaixo de um único vagão. Alternativamente, diversas máquinas compreendendo um único arado por vagão podem ser utilizadas em uma operação em série. Os diversos arados associados a um vagão ou a uma série de vagões não precisam ser necessariamente idênticosr Os diversos arados podem ser uma combinação de arados abertos e arados cobertos descritos acima.
Para permitir a instalação de arados adicionais em um vagão, o vagão pode possuir uma armação principal passível de extensão e/ou uma base de roda variável.
Conforme indicado acima, em uma configuração preferida, a máquina é projetada para ser acoplada em uma locomotiva padrão, pela qual ela pode ser puxada ou empurrada. No entanto, o vagão que compreende a máquina pode possuir propulsão autônoma com um motor e trem de acionamento apropriados instalados no mesmo.
Uma operação de trenó sobre trilhos utilizando uma máquina de acordo com a invenção pode ser combinada com atividades tais como retirada, limpeza e recolocação de lastro. Outras aplicações da máquina serão prontamente reconhecidas para aqueles com habilidade na matéria de conservação de via permanente.
Tendo a invenção sido amplamente descrita, será agora exemplificada uma máquina com referência aos desenhos, os quais serão brevemente descritos abaixo. A Figura 1 é uma vista em elevação parcialmente esquemática de uma máquina de acordo com a invenção. A Figura 2 é uma vista plana da máquina mostrada na Figura 1. A Figura 3 é uma vista em plano do arado da máquina das Figuras 1 e 2. A Figura 4 é uma vista em elevação do arado mostrado na Figura 3. A Figura 5 é uma elevação de extremidade de uma pá de arado.
As Figuras 6A a 6F retratam a operação do grampo de trilho com roletes da invenção.
Nas figuras, o mesmo número de elemento é utilizado para uma característica incluída em mais de um desenho. Os desenhos não estão, necessariamente, em mesma escala. MELHOR MODO E OUTROS MODOS DE SE CONDUZIR A INVENÇÃO Nas Figuras 1 e 2, é mostrada uma máquina de trenó sobre trilhos para via permanente 1 compreendendo um vagão 2, unidade de arado 3 e uma unidade de grampo de trilho 4. As^figuras são-parcialmente esquemáticas-e—os-componentes que não necessários para a compreensão do funcionamento da máquina foram omitidos. O vagão 2 inclui uma armação horizontal 5 e uma armação de suporte 6 sobre a mesma. Ela possui um comprimento de 20 m. O vagão gira sobre troles 7 e 8 e possui amortecedores e acoplamentos padrões em cada extremidade dos mesmos. O vagão também inclui um módulo de motor 9 para acionar um sistema hidráulico (não mostrado) utilizado para operar os componentes da máquina, e um consolo de controle 10. A unidade de arado 3 é mantida abaixo do vagão por braços portadores, um em cada canto da unidade. Os braços próximos ao observador na Figura 1 são os itens 11 e 12. Cada braço portador compreende um carneiro hidráulico e um deslizamento ajustável de pino a vernier. Alternativamente, um braço portador pode compreender apenas um carneiro hidráulico. A máquina 1 também inclui duas barras de tração, 1 e 14, as quais se estendem a partir de extremidades de um membro lateral 15 fixado à armação horizontal 5 do vagão 2 à unidade de arado (3). A unidade de arado será descrita em maiores detalhes abaixo. A unidade de grampo de trilho 4 compreende um par de grampos para cada trilho, um par sendo indicado como os itens 16 e 17, pares de grampo os quais são ligados com articulação à armação 5 do vagão por um braço e subunidade 18 (vide Figura 1). Um par de carneiros hidráulicos efetua a suspensão da via permanente 19, um para cada trilho, acoplados entre a armação 6 do vagão e à sub-unidade 18. O carneiro hidráulico mais próximo do observador na Figura 1 é o item 20. A unidade de arado 3 é mostrada em maiores detalhes nas Figuras 3 e 4. Como pode ser observado na Figura 3, a unidade de arado 3 compreende várias pás, uma das quais é indicada em 21. Pode ser observado que as pás possuem formado de “V” em plano e consistem de duas sub-pás 22 e 23. A unidade inclui pás pré-cortantes. As pás pré-cortantes em um lado do arado são os itens 24 e 25. A unidade de arado 3 é mantida junta pelos braços laterais 26 e 27, e por um corpo central 28. Um braço transversal 29 liga os braços laterais com o corpo central. A pá da frente 21 inclui esticadores 30 e 31 que se estendem a partir da proximidade das extremidades das sub-pás“até_o corpo'central 28. São_providas-placas com orifícios para fixação das barras de tração e dos braços portadores. Por exemplo, as placas 32 e 33 na extremidade da frente do braço lateral 26 provêem um ponto de fixação para a barra de tração 13 (vide Figuras 1 e 3). A unidade de arado 3 é anexada às barras de tração e aos braços portadores utilizando-se pinos de cisalhamento. A Figura 5 é uma visão de extremidade de uma pá a qual, por si só, é uma unidade que compreende uma pá curvada 34 por si só fixada via uma pluralidade de redes, uma das referidas redes sendo o item 35, a um membro de seção de caixa alongada 36. A rede 35 e o membro de seção de caixa 36 também são indicados na Figura 3. A máquina de trenó sobre trilhos exemplificada acima é apropriada para operação em via permanente possuindo trilhos com tamanho de 41 a 60 kg/m. A utilização da máquina em tal via permanente para a redução de lastro é ilustrada na Figura 1. Após a instalação da unidade de arado 3 embaixo da via permanente 19, o vagão 2 fica posicionado sobre o mesmo e as barras de tração (13 e 14) e os braços portadores (11 e 12) ficam conectados ao arado. A inclinação do arado é ajustada conforme necessário para a profundidade e chanfro desejados - pode ser observado na figura que a extremidade de trás do arado (o movimento da máquina 1 é da direita para a esquerda quando observado na Figura 1) fica mais baixa que a borda da frente. Também pode ser avaliado na Figura 1 que a unidade de grampo de trilho 4 mantém a via permanente entre os troles do vagão livre do arado. O movimento da máquina tem como resultado o deslocamento do lastro por parte do arado para os lados da unidade de arado 3 - vide setas na vista pana da Figura 2. Como conseqüência, a via permanente é baixada devido à redução da quantidade de lastro: compare o nível da via à esquerda da unidade de arado 3 na Figura 1 ao nível da via à direita do arado. Se desejado, o arado pode ser ajustado de modo a passar acamada de cima do lastro limpo sobre as partes de cima das pás do arado para serem depositadas adiante do arado abaixo da seção da frente 37 da via permanente 19. Isto serve para economizar lastro necessário para reinstalação da via permanente. A máquina 1, a qual possui um peso operacional total de 60 a 70 toneladas, é puxada poruma~íocOmotivande^90 ou 120 toneladas. toOomotivas_em_tandem também podem ser utilizadas. Com tais locomotivas, a operação de trenó sobre trilhos pode ser desempenhada em 2 a 5 km por hora, dependendo da condição da via permanente, sendo 5 a 10 km/h uma velocidade típica. Será avaliado através da Figura 1 que o comprimento do vagão permite a suspensão da via permanente acima do arado e, ainda assim, o peso da máquina como um todo confere controle total sobre o arado, para que o lastro seja eficazmente removido. Além disso, a geometria da máquina permite que a via permanente seja baixada até cerca de 30 mm da linha central original da via. Adicionalmente, a unidade de grampo de trilho pode ser manualmente ou automaticamente controlada para efetuar afastamento da via com relação a um dado inicial.
Será avaliado que muitas mudanças podem ser feitas na máquina de trenó sobre trilhos para via permanente, bem como na utilização da mesma, sem que se abandone o amplo âmbito e escopo da invenção. O termo “compreende”, ou suas variações, tais como “compreendendo” ou “compreendido(a)”, é aqui utilizado para denotar a inclusão de um elemento ou elementos citado(s), a não ser que no contexto de uso seja necessária uma interpretação exclusiva do termo.
REIVIDICAÇÕES

Claims (29)

1. - “MÁQUINA DE TRENÓ SOBRE TRILHOS APERFEIÇOADA PARA CONSERVAÇÃO DE VIA FERREA” compreendendo um vagão ferroviário (2) possuindo um arado que é ajustadamente transportado para baixo (3) compreendendo pelo menos uma pá de arado, e grampos de barra-trilho (4) suspendendo o referido arado (3) permitindo a aragem contínua do lastro com movimento do referido vagão, o referido arado (3) compreender uma armação em pelo menos dois trilhos interligados (26, 27) na qual pelo menos uma pá de arado é fixada, o referido carregamento ajustável do referido arado ser feito via braços (11, 12) de comprimentos variados, os quais são fixados pelo menos nos cantos traseiros do referido arado (3), as extremidades superiores dos referidos braços fixadas à armação do vagão e pelo menos uma barra de tração (13, 14) ser provida, a qual se estende a partir da borda da frente do referido arado (3) até o referido vagão, e os referidos grampos de barra-trilho (4) compreenderem um subconjunto (18) articuladamente ligado ao referido vagão, o subconjunto compreende um par de braços que se estendem longitudinalmente com grampos em cada extremidade de um braço, caracterizada por a referida pá de arado (21) possuir um comprimento maior do que a largura do trilho e convergir na direção do percurso da máquina para expelir o lastro arado para fora do trilho.
2. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o referido vagão ser adaptado para se conectar a uma locomotiva e compreender uma armação horizontal (5) com troles espaçados (7,8) entre si possuindo uma armação vertical (6) sobre os mesmos para a montagem dos componentes da máquina.
3. "MÁQUINA” de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o referido vagão ser de comprimento variável.
4. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o vagão possuir propulsão autônoma.
5. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o referido arado (3) compreender uma pluralidade de pás que possuem um formato de “V” em plano (21 - 23), com os pontos de “Vs” da frente sendo utilizados.
6. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por o ângulo do “V” das referidas pás variar entre 60 e 120s.
7. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o referido arado (3) compreender uma pluralidade de pás que são retas em plano, mas anguladas com relação à linha central do referido vagão.
8. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por o ângulo das referidas pás poder ser variado entre 10 a 60s a partir da linha central do arado.
9. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o referido arado compreender de uma até vinte pás.
10. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o referido arado compreender quatro pás.
11. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a referida máquina incluir pelo menos uma pá à frente do referido arado para pré-cortar o lastro (24, 25).
12. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 11, caracterizada por as referidas pás de pré-corte ficar em pares com as pás de um referido par em lados opostos da referida máquina.
13. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 11, caracterizada por compreender de um a dez pás de pré-corte os pares de pás de pré-corte (24, 25) onde os membros de cada par ficam sobre laterais opostas da máquina.
14. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por compreender pelo menos dois pares de pás de pré-corte e por os referidos pares serem configurados de modo que uma pá da frente corte mais profundamente que a pá anterior.
15. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por as referidas pás do arado possuírem uma face côncava (34).
16. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por deslizadores que se estendem longitudinalmente serem providos nas bordas superiores de pás ou em uma armação à qual as referidas pás ficam fixadas.
17. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender braços de comprimento ajustável em cada canto do referido arado (11,12).
18. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 17, caracterizada por os referidos braços ajustáveis serem carneiros hidráulicos.
19. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 17, caracterizada por os referidos braços serem anexados ao referido arado via corrediças longitudinais.
20. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por pelo menos uma barra de tração ser anexada ao referido arado via um pino de cisalhamento.
21. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por um escarificador ou estripador com afastamento ser incluído no referido arado à frente da pá dianteira de arado.
22. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por pelo menos dois pares de grampos de trilho (16,17) serem providos, onde um par localiza-se na parte da frente do arado e o outro par localiza-se na parte de trás do arado, sendo que os grampos de um par atuam em trilhos opostos.
23. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 22, caracterizada por os referidos grampos de trilho ser grampos de trilho com roletes.
24. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por o referido arado compreender uma pluralidade de pás, e ser coberto.
25. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 24, caracterizada por a referida cobertura compreender material de folha ou grade deixando espaços entre as referidas pás, nas extremidades superiores das mesmas.
26. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 24, caracterizada por a referida cobertura compreender uma combinação de material de folha ou grades deixando espaços entre as pás, nas extremidades superiores das mesmas.
27. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 24, caracterizada por a referida primeira pá ser substituída por uma rampa para direcionar o lastro para cima do referido arado.
28. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o referido arado ser adaptado para aumentar o fluxo acima do arado, bem como, separar o lastro, a pela referida adaptação compreender uma cobertura de rede.
29. "MÁQUINA" de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por possuir um vibrador associado ao referido arado.
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