BRMU9102972U2 - Cobertura de proteção ambiental e de chuva, para carregamentos de produtos em pó, grãos ou a granel em navios - Google Patents

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COBERTURA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL E DE CHUVA, PARA CARREGAMENTOS DE PRODUTOS EM PÓ, GRÃOS OU A GRANEL EM NAVIOS. Refere-se o presente modelo, ao campo técnico de equipamentos utilizados em operações navais e portuárias, mais especificamente a uma cobertura de proteção ambiental e de chuva, para carregamento de produtos em pó, grãos ou a granel em navios, que traz como novidade, uma cobertura transporte e semi-clindrica (1), para os porões de navios, dotada de um carrinho distribuidor (7) com bocal circular de entrada (7A), que se movimentam nos sentidos proa, popa / bombordo, boreste, e um tubo sanfonado (8) com uma coifa conectora (9) fixadas na ponta do tubo de descarga do "ship loader". O modelo foi desenvolvido preferencialmente para evitar a emissão de poeiras e residuos no meio ambiente, através do enclausuramento destas partículas no interior do porão. Porém, o equipamento também poderá ser utilizado para as mesmas operações de carregamento em dias de chuva, objetivamente a diminuição do tempo de espera dos navios atracados no porto.

Description

"COBERTURA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL E DE CHUVA, PARA CARREGAMENTOS DE PRODUTOS EM PÓ, GRÃOS OU A GRANEL EM NAVIOS". Apresentação
Refere-se o presente modelo, ao campo técnico de equipamentos
utilizados em operações navais e portuárias, mais especificamente a uma cobertura de proteção ambiental e de chuva, para carregamentos de produtos em pó, grãos ou a granel em navios, que traz como novidade, uma cobertura semi-cilíndrica para os porões de navios, dotada de um carrinho com bocal circular central, que se movimentam nos sentidos proa, popa / bombordo, boreste, e um tubo sanfonado com uma coifa conectora fixadas na ponta do tubo de descarga do "ship loader". O modelo foi desenvolvido preferencialmente para evitar a emissão de poeiras e resíduos no meio ambiente, através do enclausuramento destas partículas no interior do porão. Porém, o equipamento também poderá ser utilizado para as mesmas operações de carregamento em dias de chuva, objetivando a diminuição do tempo de espera dos navios atracados no porto. Histórico
A grande maioria das operações de carregamento de navios graneleiros é operada em ambientes abertos e sem nenhuma proteção contra emissão de poeiras e resíduos. Esta situação causa um grande problema ambiental em toda a região dos portos e arredores, além de prejudicar as estruturas portuárias devido aos produtos oxidantes.
O problema ambiental é agravado ainda mais, em locais onde as moradias estão mais próximas dos portos, onde a população sofre diretamente com o mau cheiro, e com a poluição do ar, das águas e da terra. Por esses motivos, o número de reclamações e a pressão em cima do poder público na busca de soluções esta aumentando. Por outro lado, os portos estão sendo obrigados a pagar multas diárias por danos ambientais.
Uma das soluções encontradas para amenizar a emissão de poeira é a de esperar a poeira baixar, para recomeçar o trabalho de carregamento. Porém, além de não solucionar o problema, o trabalho de carregamento do navio torna-se bem mais lento.
Outro problema apresentado é em relação a contaminação viral ou bacteriana de carga, transmitidas por dejetos de aves que entram nos porões dos navios para se alimentar.
Com relação à proteção de chuva e garoas, ainda não existe nos portos, um equipamento em funcionamento que possa realmente proteger as cargas destes eventos climáticos. Por esse motivo, as operações portuárias para produtos em pó e a granéis ficam paradas em quase dois meses ao ano, em muitos portos do Brasil e do mundo.
Devido a estes problemas estão ocorrendo:
- o descumprimento de metas e prazos contratuais;
- elevada relação custo-frete, tendo como uma de suas causas, o excesso de diárias extras, cobradas dos navios parados e aguardando condições
climáticas favoráveis; e
- o desperdício excessivo de produtos (como açúcar, fertilizantes, farelo de soja, minérios) devido às condições mecânicas e físicas dos carregadores (shiploader) e descarregadores (shipunloader/grab) e também pela ação dos ventos durante as operações de carregamento e descarregamento.
A PI 0603000-9 A "Aperfeiçoamentos introduzidos em protetor de
chuva para carregamento de navios". A MU 8603020-5 U2 "Aperfeiçoamento no protetor de chuva para carregamento de granéis em navios". A MU "Aperfeiçoamentos introduzidos no protetor de chuva adaptável em estrutura para carregamento de granéis em navios". Ambas do mesmo inventor, porém, nenhum destes modelos foi de fato implantado, devido aos formatos das capas protetoras serem piramidais e por apresentarem pouca resistência aeroelástica, ao enfrentarem rajadas de vento muito forte. Além disso, todos os modelos encontrados são fixados juntamente com seus cabeçotes e mecanismos complexos e pesados, diretamente na estrutura "lança" do shiploader. Neste caso, se ocorrer momentaneamente uma rajada de vento ou chuva muito forte (situação comum em áreas portuárias), a capa fará o papel de uma enorme vela, que no primeiro instante poderá arrastar o shiploader, e antes que as cordas tensionadoras sejam liberadas pelos dispositivos de segurança, poderão ocorrer avarias na estrutura do shiploader e também danificar a carga pela entrada de água no porão de armazenamento.
Devido a estes problemas, não é aconselhável a fixação da cobertura e seus equipamentos nos shiploaders, os quais poderão ser prejudicados em sua eficiência e resistência, por não serem projetados para este excesso de peso e esforço.
Outros problemas apresentados nos processos encontrados são:
- auto custo do sistema de automação, que é extremamente complexo por operar uma série de equipamentos de leituras interna e a intensidade dos fatores climáticos (vento e chuva);
- a falta de visibilidade no interior do porão, que exige uma série de equipamentos de leituras, para a orientação do operador no momento do carregamento; e
- a existência de um cabeçote contendo mecanismos pesados (diversas carretilhas e motores), para o tensionamento das cordas, entre outros equipamentos que elevam o peso sobre a lança do shiploader.
Em nenhum destes processos é mencionado o uso destes equipamentos em dias secos, para evitar a aeração e a contaminação do pó no meio ambiente. Mesmo porque, a ação dos ventos impediria o uso deste modelo de capa, devido ao seu formato piramidal.
Melhorias apresentadas sobre o estado da técnica
O modelo oferece uma solução funcional, econômica e estruturalmente eficiente, para o carregamento de produtos em pó, grãos ou a granel pelo sistema "Ship loader" em dias secos ou chuvosos. Consequentemente, colabora com a proteção ambiental das áreas navais e portuárias, através do enclausuramento do pó e resíduos gerados nessas operações e diminui os prejuízos gerados por paralizações, através das operações de carregamentos em dias de chuva. As principais vantagens oferecidas por este modelo em relação aos modelos piramidais são:
- o design da cobertura é aerodinâmico e mais adequado as rajadas de ventos e chuvas fortes. Neste modelo, o vento passa pela cobertura, e não arrasta
como ocorre nos modelos anteriores;
- vantagem de ser independente, "a cobertura não é fixada no ship loader", e sim sobre trilhos dispostos nas laterais da boca do porão;
- é extremamente leve, com peso aproximado de 500kg;
- não necessita de sistema de automação, equipamentos eletrônicos de orientação interna, e os motores tensionadores das cordas, situação que reduz
consideravelmente o custo final do equipamento;
- a cobertura é transparente, permitindo ao operador, a visualização em todos os pontos do porão; e
- não usa equipamentos pesados na lança do ship loader, utiliza apenas um elemento conector de vedação leve, fixada ao tubo do ship loader, para evitar a
entrada de água da chuva no momento de conexão. Revelação do modelo
O presente modelo trata-se de uma cobertura que trabalha sobre a boca de porões de navios no momento de carregamento ou descarregamento de produtos em pó grãos ou a granel, objetivando a proteção ambiental devido a contenção do pó no interior do porão, e os mesmos trabalhos em dias de chuva, sendo compreendido por uma cobertura transparente de formato semi-cilíndrico, formada por três conjuntos sanfonados, que deslizam sobre trilhos laterais, sendo: dois dos conjuntos idênticos, porém posicionados em lados opostos, e que trabalham em movimentos de proa e popa; e entre estes, possui um conjunto sanfonado central em formato de uma ponte curva, contendo um carro de distribuição central, com um bocal de entrada circular, que seguem os mesmos movimentos de proa e popa e os movimentos independente de bombordo e boreste, através do deslizamento sobre dois trilhos em arcos dispostos paralelos entre si e perpendiculares aos trilhos laterais. A união entre estes movimentos permitem o deslocamento nos sentidos χ e y da lança do carregador (shiploader) que é acoplado ao bocal de entrada circular do carro de distribuição.
Os conjuntos sanfonados idênticos são similares a um toldo abaulado, e são formados por uma cobertura transparente confeccionada em ETFE (etileno- tetra-fluor-etileno), contendo uma saia lateral com cooler/s central/is (ventilador/es) e diversas barras estruturais em arcos com furos passantes, dispostas intercaladas e paralelamente entre si, onde, pelas partes superiores são fixados os tubos em arcos do exoesqueleto ou armação articulada, que é dotado de braços pantográficos, que se articulam aproximando ou afastando os tubos em arcos e consequentemente contraindo ou esticando o material da cobertura transparente, e nas extremidades dos tubos em arcos possuem roldanas, que deslizam sobre os trilhos laterais, no sentido proa e popa.
Os tubos em arcos são confeccionados em telas hexagonais de materiais poliméricos (fibras sintéticas estruturais, ex. fibra de carbono ou ligas de alumínio leves e resistentes) e reforçados por anéis poliméricos de alta resistência, onde em determinados pontos do tubo possuem canais guias utilizados para a passagem de pinos que fixam os pontos de articulação das barras pantográficas, e o exoesqueleto as barras estruturais em arcos da cobertura.
Os tubos em arcos podem ser dobrados para o acondicionamento, através de rótulas circulares com trava, dispostas em dois pontos simétricos dos tubos, sendo as rótulas protegidas com uma capa cilíndrica sanfonada.
As barras pantográficas são transpassadas e unidas por pontos de articulação circulares.
As roldanas são montadas sobre duas chapas oblongas, onde na parte central é disposto um eixo cilíndrico com uma rótula circular como elemento de articulação, e um perfil cilíndrico em alumínio, que se encaixa nas extremidades do tubo em arco, já na parte frontal de uma das chapas oblongas é disposto um suporte, onde é presa uma pequena roldana de segurança, utilizada para deslizar sobre as canaletas internas do perfil em "I" do trilho. O conjunto sanfonado central possui um formato similar a uma ponte curva, ele é formado por dois trilhos em arcos dispostos paralelamente entre si e perpendicular aos trilhos laterais; cada trilho em arco é dotado em suas extremidades, de um eixo com roldana, que deslizam sobre os trilhos laterais, e na parte superior possuem calhas plásticas, onde, deslizam os roletes das estruturas em arcos dotadas de lonas sanfonadas e o carrinho distribuidor com o bocal de entrada, em movimentos bombordo e boreste.
O conjunto sanfonado central é movimentado de proa a popa por dois motores elétricos, que tracionam duas roldanas de borracha sobre os perfis laterais dos trilhos.
No mesmo eixo da roldana é disposto uma rótula circular com trava, que é utilizada para facilitar a dobra dos arcos, quando o equipamento estiver sendo fechado e condicionado.
Os trilhos são chapas dobradas perpendicularmente (confeccionadas em fibra de vidro pultrudada ou liga de alumínio), os quais são posicionados e fixados ao lado das bordas laterais do porão do navio, em um ângulo de 45°, onde no lado interno e superior é fixado um perfil em "I" para o deslizamento das roldanas e mais abaixo, uma calha de proteção contra água da chuva.
Os trilhos são segmentados em cada quatro metros e interligados entre si por pinos macho e fêmea e fixados por fixadores magnéticos nas escotilhas do porão.
Os trilhos são paralelamente alinhados através do auxílio de dois sensores a laser.
Para complementar a cobertura foi desenvolvido um tubo sanfonado com uma coifa conectora, fixadas na ponta do tubo de descarga do "ship loader", objetivando a contenção do pó e a proteção contra a entrada de água da chuva, no bocal de entrada da cobertura. Funcionamento
Etapas de instalação e uso: - em primeiro lugar é realizado o posicionamento, alinhamento e a fixação dos trilhos centrais, em cima das escotilhas do porão fechadas;
- posteriormente os demais trilhos são fixados até alcançar todo o comprimento do porão;
- após esta etapa, o tubo de descarga do carregador é conectado no
protetor tubular sanfonado, que está conectado através da coifa, no carro distribuidor;
- em seguida puxam as coberturas até o travamento dos últimos arcos, por magnéticos;
- na próxima etapa o porão é aberto e o cilindro sanfonado é fixado
completamente;
- após esta etapa, os coolers são ligados e carregador já pode operar.
A movimentação para o carregamento é feita pelo próprio shiploader, onde o bocal da cobertura obedece livremente a todos os movimentos de operação.
Breve descrição das figuras
Os objetivos, vantagens e demais características importantes do modelo em apreço poderão ser mais facilmente compreendidas quando lidas em conjunto com os desenhos em anexo, nos quais:
A figura 01 representa uma vista em perspectiva da cobertura de
proteção ambiental e de chuva, para carregamentos de produtos em pó, grãos ou a granel em navios.
A figura 02 representa uma vista explodida de uma das seções da cobertura polimérica e do exoesqueleto.
A figura 03 representa uma vista em perspectiva de uma seção do tubo
em arco.
A figura 04 representa uma vista em perspectiva de uma seção do sistema articulado do exoesqueleto.
A figura 05 representa uma vista lateral de uma seção do sistema articulado do exoesqueleto.
A figura 06 representa uma vista frontal das roldanas de deslizamento. A figura 07 representa uma vista em perspectiva de um dos conjuntos
de movimentação da cobertura.
A figura 08 representa uma vista lateral de um dos conjuntos de movimentação e do trilho da cobertura. A figura 09 representa uma vista lateral do trilho, com o perfil e a
calha, do sistema de deslizamento da cobertura.
A figura 010 representa uma vista em perspectiva do trilho, com o perfil e a calha, do sistema de deslizamento da cobertura.
A figura 011 representa uma vista em perspectiva do conjunto de distribuição, formado pelo carrinho com o bocal circular, as lonas sanfonadas, com as estruturas em arco, os trilhos inferiores, as calhas, os motores elétricos e a capa de proteção.
A figura 012 representa uma vista em corte lateral de uma seção do conjunto de distribuição. Descrição detalhada das figuras
Como se inferem nos desenhos em anexos que ilustram e integram o presente relatório descritivo da invenção em apreço de "Cobertura de Proteção Ambiental e de Chuva, para Carregamentos de Produtos em Pó, Grãos ou a Granel em Navios", trata-se de um equipamento que trabalha sobre a boca de porões de navios no momento de carregamento ou descarregamento de produtos em pó grãos ou a granel, objetivando a proteção ambiental devido a contenção do pó no interior do porão, e os mesmos trabalhos em dias de chuva, sendo compreendido por uma cobertura transparente de formato semi-cilíndrico (1), formada por três conjuntos sanfonados (2) e (3), que deslizam através de roldanas (4) e (5) sobre trilhos laterais (6), sendo: dois dos conjuntos sanfonados (2) de formatos idênticos, posicionados em lados opostos, e se movimentando nos sentidos de proa e popa; e entre estes, possui um conjunto sanfonado central (3) em formato de uma ponte curva, contendo um carro de distribuição central (7), com um bocal circular de entrada (7A), que seguem os mesmos movimentos de proa e popa, através de dois motores elétricos (B), que tracionam duas roldanas (5) sobre os trilhos laterais (6A) e também, os movimentos independentes de bombordo e boreste, através do deslizamento sobre dois trilhos em arcos (3A) dispostos paralelos entre si e perpendiculares aos trilhos laterais (6), onde, a união entre estes movimentos permitem o deslocamento nos sentidos χ e y da lança do carregador (A) (shiploader) que é acoplado ao bocal de entrada circular (7A) do carro de distribuição (7).
Na figura (01) é apresentada a cobertura transparente (1) de formato semi-cilíndrico, na disposição completa, e a capa cilíndrica sanfonada (8), com a coifa de acoplamento (9) fixados na lança do carregador (A), onde são evidenciados:
io - os dois conjuntos sanfonados idênticos (2), cada qual composto por
uma cobertura transparente (2A) confeccionada em ETFE (etileno-tetra-fluor- etileno), a saia lateral (2B) com o ventilador (2C) e as diversas barras estruturais em arcos (2D); os tubos em arcos (2E) do exoesqueleto ou armação articulada (2F), com os braços pantográficos (2G) e os pontos de articulação (2H); - as roldanas (4);
- o conjunto sanfonado central (3) de formato similar a uma ponte curva, com as estruturas em arco (3D), as lonas sanfonadas (3E), a capa protetora (3F) dos motores elétricos e o carrinho distribuidor (7) com o bocal de entrada (8); e
- os trilhos laterais (6), com os perfis (6A), a calha de contenção (6B) e os fixadores magnéticos (6C).
Na figura (02) é apresentado uma vista explodida de um dos conjuntos sanfonados idênticos (2), onde são evidenciados a cobertura transparente (2A), a saia lateral (2B) com o ventilador (2C), as diversas barras estruturais em arcos (2D), com os furos (2D1); os tubos em arcos (2E) do exoesqueleto ou armação articulada (2F), com os braços pantográficos (2G) e os pontos de articulação (2H).
Na figura (03) é apresentado uma seção de um dos tubos em arcos (2E), onde é evidenciado a tela hexagonal (2E1) de materiais poliméricos, os anéis poliméricos de reforço (2E2), os canais guias (2E3), para os pinos de conexão, um elemento conector cilíndrico (2E4), para a fixação do eixo das roldanas, e uma das rótulas circulares com travas (2E5) com uma das capas cilíndricas sanfonadas (2E6), utilizadas para a dobra do tubo em arco, no momento do transporte ou armazenamento.
As figuras (04) e (05) apresentam as vistas em perspectiva e lateral, de uma seção do exoesqueleto (2F), onde são evidenciados os tubos em arcos (2E), os braços pantográficos (2G) e os pontos de articulação (2H).
As figuras (06), (07) e (08) apresentam as vistas frontal, em perspectiva e lateral, dos sistema de roldanas, onde são evidenciados: uma seção do tubo em arco (2E), o elemento conector cilíndrico (2E4); as roldanas (4), com as duas chapas oblongas (4A), o eixo cilíndrico (4B) com uma rótula circular (4C) como elemento de articulação, e um suporte (4D), onde é presa uma pequena roldana de segurança (4E), utilizada para deslizar sobre as canaletas internas (6A1) do perfil em "I" (6A), e abaixo do perfil em "I" e presa ao trilho (6) é disposta uma calha (6B), que evita a entrada de água para o interior do porão, e na extremidade do trilho é disposto um fixador magnético (6C), com pino de encaixe macho e fêmea (6D).
As figuras (09) e (010) apresentam as vistas lateral e em perspectiva do trilho (6), composto por chapas dobradas perpendicularmente (confeccionadas em fibra de vidro ou liga de alumínio), os quais são posicionados e fixados ao lado das bordas laterais do porão do navio, em um ângulo de 45°, onde no lado interno e superior é fixado um perfil em "I" (6A) para o deslizamento das roldanas e mais abaixo, uma calha de proteção (6B) contra água da chuva. Os trilhos (6) são segmentados em cada quatro metros e interligados entre si pelos fixadores magnéticos (6C), através dos pinos macho e fêmea (6D), embutidos nas bases das extremidades dos trilhos.
As figuras (011) e (012) apresentam uma vista em perspectiva e outra em corte lateral de uma seção do conjunto sanfonado central (3) de formato similar a uma ponte curva, onde são evidenciados: os dois trilhos em arcos (3A) dispostos paralelamente entre si, dotados em suas extremidades, de motores elétricos (M), que tracionam duas roldanas de borracha (5) e movimentando-as sobre os trilhos laterais, e na parte superior possuem calhas plásticas (3B), onde, deslizam os roletes (3C) das estruturas em arcos (3D) dotadas de lonas sanfonadas (3E), que se movimentam em sentidos bombordo e boreste e um carrinho distribuidor (7) com o bocal de entrada (7A).

Claims (9)

1."COBERTURA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL E DE CHUVA, PARA CARREGAMENTOS DE PRODUTOS EM PÓ, GRÃOS OU A GRANEL EM NAVIOS", trata-se de uma cobertura que trabalha sobre a boca de porões de navios no momento de carregamento ou descarregamento de produtos em pó grãos ou a granel, objetivando a proteção ambiental devido a contenção do pó no interior do porão, e os mesmos trabalhos em dias de chuva, caracterizado por uma cobertura transparente de formato semi-cilíndrico (1), formada por três conjuntos sanfonados (2) e (3), que deslizam através de roldanas (4) e (5) sobre trilhos laterais (6), sendo: dois dos conjuntos sanfonados (2) de formatos idênticos, posicionados em lados opostos, e que se movimentam nos sentidos de proa e popa; e entre estes, possui um conjunto sanfonado central (3) em formato de uma ponte curva, contendo um carro de distribuição central (7), com um bocal circular de entrada (7A), que seguem os mesmos movimentos de proa e popa, através de dois motores elétricos (B), que tracionam duas roldanas (5) sobre os trilhos laterais (6A) e também, os movimentos independentes de bombordo e boreste, através do deslizamento sobre dois trilhos em arcos (3A) dispostos paralelos entre si e perpendiculares aos trilhos laterais (6), onde, a união entre estes movimentos permitem o deslocamento nos sentidos χ e y da lança do carregador (A) (shiploader), que é acoplado ao bocal de entrada circular (7A).
2."C0BERTURA", de acordo com a reivindicação 1 é caracterizado pelos conjuntos sanfonados idênticos (2) serem formados por uma cobertura transparente (2A) confeccionada em ETFE (etileno-tetra-fluor-etileno), contendo uma saia lateral (2B) com ventilador (2C) e diversas barras estruturais em arcos (2D) com furos passantes (2D1), dispostas intercaladas e paralelamente entre si, onde, pelas partes superiores são fixados os tubos em arcos (2E) do exoesqueleto ou armação articulada (2F), que é dotado de braços pantográficos (2G) com pontos de articulação (2H), que se articulam aproximando ou afastando os tubos em arcos (2E) e consequentemente contraindo ou esticando o material da cobertura transparente (2A).
3."C0BERTURA", de acordo com a reivindicação 2 é caracterizado pelos tubos em arcos (2E) serem confeccionados em telas hexagonais (2E1) de materiais poliméricos (fibras sintéticas estruturais, ex. fibra de carbono ou ligas de alumínio) e reforçados por anéis poliméricos (2E2), onde em determinados pontos do tubo possuem canais guias (2E3) utilizados para a passagem de pinos que fixam os pontos de articulação das barras pantográficas, e o exoesqueleto as barras estruturais em arcos da cobertura.
4."COBERTURA", de acordo com a reivindicação 3 é caracterizado pelos tubos em arcos poderem ser dobrados para o acondicionamento, através de rótulas circulares com trava (2E5), dispostas em dois pontos simétricos dos tubos, sendo as rótulas protegidas por uma capa cilíndrica sanfonada (2E6).
5."COBERTURA", de acordo com a reivindicação 1 é caracterizado pelas roldanas (4) serem montadas sobre duas chapas oblongas (4A), onde na parte central é disposto um eixo cilíndrico (4B) com uma rótula circular (4C) como elemento de articulação, já na parte frontal de uma das chapas oblongas é disposto um suporte (4D), onde é presa uma roldana de segurança (4E), utilizada para deslizar sobre as canaletas internas do perfil em "I" do trilho.
6."COBERTURA", de acordo com a reivindicação 1 é caracterizado pelos trilhos (6) serem chapas dobradas perpendicularmente (confeccionadas em fibra de vidro pultrudada ou liga de alumínio), os quais são posicionados e fixados por fixadores magnéticos (6C), em cima das escotilhas do porão do navio, em um ângulo de 45°, onde no lado interno e superior é fixado um perfil em "Ι" (6A) para o deslizamento das roldanas e mais abaixo, uma calha de proteção (6B) contra água da chuva.
7."COBERTURA", de acordo com a reivindicação 6 é caracterizado pelos trilhos serem segmentados em cada quatro metros, e interligados entre si por pinos macho e fêmea.
8."COBERTURA", de acordo com a reivindicação 6 é caracterizado pelos trilhos serem paralelamente alinhados por dois sensores a laser.
9."COBERTURA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL E DE CHUVA, PARA CARREGAMENTOS DE PRODUTOS EM PÓ, GRÃOS OU A GRANEL EM NAVIOS", é caracterizado por conter um tubo sanfonado (8) com uma coifa conectora (9), fixadas na ponta do tubo de descarga (A) do "ship loader", objetivando a contenção do pó e a proteção contra a entrada de água da chuva, no bocal de entrada da cobertura.
BRMU9102972 2011-12-22 2011-12-22 Cobertura de proteção ambiental e de chuva, para carregamentos de produtos em pó, grãos ou a granel em navios BRMU9102972U2 (pt)

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Cited By (2)

* Cited by examiner, † Cited by third party
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WO2019046920A1 (pt) * 2017-09-05 2019-03-14 Inteligate Tecnologias De Acesso Ltda Cobertura para proteção contra chuva no carregamento de granéis em navios
WO2020010414A1 (pt) * 2018-07-09 2020-01-16 Giacomel Kutianski Gustavo Cobertura de proteção de carga contra intempéries

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WO2019046920A1 (pt) * 2017-09-05 2019-03-14 Inteligate Tecnologias De Acesso Ltda Cobertura para proteção contra chuva no carregamento de granéis em navios
WO2020010414A1 (pt) * 2018-07-09 2020-01-16 Giacomel Kutianski Gustavo Cobertura de proteção de carga contra intempéries

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