BR202022022406U2 - Proteção periférica predial com elevação mecanizada - Google Patents

Abstract

O presente modelo de utilidade pertence ao setor de construção civil, e se refere, mais especificamente, a uma estrutura de proteção periférica predial com ascensão mecanizada através de macaco elevatório. A estrutura é destinada à proteção de trabalhadores em obras da construção civil, visando cumprir os parâmetros legais brasileiros de segurança para tal atividade, tendo como base as premissas da NR-18. O processo de elevação ocorre quando deseja-se proteger o piso da laje (PS) superior onde os trabalhadores irão iniciar suas atividades. Para utilizar a proteção periférica predial, são instalados os conjuntos de sapatas fixadoras (ST) chumbadas na laje do prédio (PS), que são responsáveis pela ancoragem de todo o sistema junto ao prédio; acopla-se os montantes (MT) pela parte inferior do trilho da sapata; após é inserido pela parte superior dos montantes (MT) um trilho móvel que servirá para montagem da haste (HT) em conjunto com o suporte (SP). Para o processo de elevação ocorrer basta encaixar o macaco hidráulico ou elétrico na parte traseira dos montantes (MT) da estrutura e acionar o equipamento. Conforme a ascensão ocorre, o sistema é protegido pelas travas (SS) de segurança localizadas na parte traseira do montante, impedindo a estrutura de uma eventual queda indesejada.

Description

Setor tecnológico do Modelo de Utilidade

[001] O presente modelo de utilidade pertence ao setor de construção civil, e se refere, mais especificamente, a uma estrutura de proteção periférica predial com ascensão mecanizada através de macaco elevatório. A estrutura é destinada à proteção de trabalhadores em obras da construção civil, visando cumprir os parâmetros legais brasileiros de segurança para tal atividade, tendo como base as premissas da NR-18.

Estado da técnica

[002] O sistema de proteção periférico para obras da construção civil é um conjunto de equipamentos responsáveis pela segurança contra a queda em altura de trabalhadores em canteiros de obras, como prédios residenciais, comerciais e instalações industriais.

[003] De acordo com as normas de segurança vigentes, é obrigatório o uso de equipamentos contra quedas na periferia de qualquer tipo de obra. Esse sistema de proteção é utilizado para oferecer segurança eficiente contra queda acidental nas alturas, tanto de equipamentos quanto de operários que estejam trabalhando no processo de montagem da laje, armação, concretagem da laje e também na desforma. Sua instalação usualmente se faz pelo andar inferior e fica independente de qualquer escoramento da laje, o que torna não necessária a retirada da proteção no momento da desforma da viga.

[004] Contudo, encontra-se soluções que apresentam diversas estruturas para o mesmo fim, porém todos os sistemas necessitam de ascensão manual. Ou seja, há um trabalho intenso do operador que por vezes sequer conta com equipamentos adequados, fazendo uso opcional de escoras de madeira, cordas e materiais que geram pouca segurança no canteiro de obras.

Novidades do Modelo de Utilidade

[005] Nesse contexto, apresenta-se uma nova disposição de proteção periférica com o diferencial do seu modo de instalação e sistema de elevação mecanizada, que gera facilidade de manuseio, diminuição de custo (devido o equipamento poder ser montado diretamente pelo operador sem mão-de-obra especializada) e proporciona um grau de segurança extremamente satisfatório. Ademais, o sistema de ascensão mecanizado elevado por trilhos utiliza como meio propulsor um macaco elevatório, podendo ser um macaco hidráulico (tipo bovenau) ou um macaco elétrico.

Descrição dos desenhos anexos

[006] A fim de que o presente modelo de utilidade seja plenamente compreendido e levado à prática por qualquer técnico deste setor tecnológico, o mesmo será descrito de forma clara, concisa e suficiente, tendo como base os desenhos anexos, que o ilustram e subsidiam abaixo listados: Figura 1 representa a vista em perspectiva da proteção periférica; Figura 2 representa a vista posterior em perspectiva da proteção periférica; Figura 3 representa a vista em perspectiva da proteção periférica, com destaque a parte superior; Figura 4 representa a vista em perspectiva da proteção periférica, com destaque a parte intermediária; Figura 5 representa a vista em perspectiva da proteção periférica, com destaque a fixação da haste no fixador de trilho móvel na parte superior; Figura 6 representa a vista em perspectiva da proteção periférica, com destaque a fixação da haste na sapata de fixação na parte inferior; Figura 7 representa a vista superior em perspectiva da proteção periférica, com destaque a construção do montante; Figura 8 representa a vista em perspectiva da proteção periférica, com destaque ao montante acoplado ao trilho da sapata de fixação pela trava de segurança; Figura 9 representa a vista superior de um dos lados da proteção periférica, com destaque a trava de segurança do montante.

Descrição detalhada do Modelo de Utilidade

[007] A presente proteção periférica é formada a partir de uma estrutura montada de forma vertical e que se desloca na mesma direção; o propulsor dessa elevação é um macaco elevatório hidráulico ou elétrico (não ilustrado); a estrutura é fixada pelas sapatas de fixação (ST) que são dispostas geralmente a 2 metros (na superfície linear segue-se esse distanciamento, já que dificilmente existem prédios com lajes iguais, nos cantos ou entradas que não são retas será preciso alterar essa dimensão para se adequar a estrutura) e chumbadas diretamente no estrutural do prédio; as sapatas de fixação (ST) são confeccionadas com chapa U, e é responsável por acomodar o montante (MT); o montante (MT) é preso pelo trilho da sapata de fixação (ST) e é composto por um tubo quadrado (TB) e uma calha (CL) com dobras (DB) interligados por uma pluralidade de chapas (BC), sendo ajuntado na parte traseira a sapata (SF); na lateral dos montantes (MT) se fixam os gradis (GR); na estrutura do montante (MT) são acopladas travas de segurança (SS) posicionadas junto a um suporte (FP) e que se movimentam através do eixo, responsáveis por travar a estrutura pelas chapas (BC) enquanto a mesma é elevada, permitindo assim a elevação por estágios; em cada vão entre dois montantes (MT) dispõem-se de dois gradis (GR) sobrepostos, a estrutura do gradil (GR) é de tubo quadrado de aço, o formato da estrutura é retangular com as medidas de 2 metros de largura e 2 metros de altura preferencialmente, e em sua superfície é soldada uma tela de proteção (não representada), tendo entre os gradis (GR) ao menos um espaçador (EG), composto por um tubo quadrado com regulagem, sendo o objetivo deste a padronização do vão entre os gradis; instalado na sapata de fixação (ST) e no montante (MT), há uma haste de fixação (HT), construída também em tubo quadrado de aço, através de um fixador (FH) posicionado junto a um suporte (SP) por meio de elemento de fixação e posicionado no trilho móvel (FM) que é inserido pela parte superior do montante e se desloca verticalmente; na frente de cada montante (MT), forma-se um sistema de “forca”, utilizado para prender as redes de proteção tipo V; o sistema de “forca” confeccionado em três módulos que utilizam como estrutura um tubo quadrado de 60 x 60 mm: o primeiro módulo (SF) e o segundo módulo (BS) com comprimento de 3 metros e o terceiro módulo (SL) com comprimento de 2 metros; o terceiro módulo (SL) é uma estrutura em formato de mão francesa, tendo a parte vertical comprimento de 2 metros e a horizontal comprimento de 2,5 metros.

[008] A descrição do funcionamento da proteção compreende o início da instalação, cuja estrutura estaria protegendo o andar térreo e o segundo andar e servindo com guarda corpo no terceiro andar. Após a progressão da obra em que o projeto estará instalado o mesmo será elevado, protegendo assim os andares futuros.

[009] O processo de elevação ocorre quando deseja-se proteger o piso da laje (PS) superior onde os trabalhadores irão iniciar suas atividades. Para utilizar a proteção periférica predial, são instalados os conjuntos de sapatas fixadoras (ST) chumbadas na laje do prédio (PS), que são responsáveis pela ancoragem de todo o sistema junto ao prédio; acopla-se os montantes (MT) pela parte inferior do trilho da sapata; após é inserido pela parte superior dos montantes (MT) um trilho móvel que servirá para montagem da haste (HT) em conjunto com o suporte (SP). Para o processo de elevação ocorrer basta encaixar o macaco hidráulico ou elétrico na parte traseira dos montantes (MT) da estrutura e acionar o equipamento. Conforme a ascensão ocorre, o sistema é protegido pelas travas (SS) de segurança localizadas na parte traseira do montante, impedindo a estrutura de uma eventual queda indesejada.

[010] Para finalizar o processo de ascensão, basta retornar o atuador do macaco elevatória de forma gradual. A estrutura ficará presa pelas sapatas (ST) e pelas travas de segurança (SS); neste processo de ascensão, o sistema de “forca” será içado juntamente a estrutura, sendo assim o prédio em questão estará sempre protegido.

[011] É importante salientar que as figuras e descrição realizadas não possuem o propósito de limitar as formas de execução do conceito inventivo ora proposto, mas sim de ilustrar e tornar compreensíveis as inovações conceituais reveladas nesta solução. Desse modo, as descrições e imagens devem ser interpretadas de forma ilustrativa e não limitativa, podendo existir outras formas equivalentes ou análogas de implementação do conceito inventivo ora revelado e que não fujam do espectro de proteção delineado na solução proposta.

Claims (1)

1- PROTEÇÃO PERIFÉRICA PREDIAL COM ELEVAÇÃO MECANIZADA caracterizada por ser formada por uma estrutura montada de forma vertical e que se desloca na mesma direção; sendo o propulsor dessa elevação um macaco elevatório hidráulico ou elétrico; a estrutura ser fixada pelas sapatas de fixação (ST) que são dispostas preferencialmente a 2 metros, e chumbadas diretamente no estrutural do prédio; as sapatas de fixação (ST) são confeccionadas com chapa U, e é responsável por acomodar o montante (MT); o montante (MT) é preso pelo trilho da sapata de fixação (ST) e é composto por um tubo quadrado (TB) e uma calha (CL) com dobras (DB) interligados por uma pluralidade de chapas (BC), sendo ajuntado na parte traseira a sapata (SF); na lateral dos montantes (MT) se fixam os gradis (GR); na estrutura do montante (MT) são acopladas travas de segurança (SS) posicionadas junto a um suporte (FP) e que se movimentam através do eixo, responsáveis por travar a estrutura pelas chapas (BC) enquanto a mesma é elevada, permitindo assim a elevação por estágios; em cada vão entre dois montantes (MT) dispõem-se de dois gradis (GR) sobrepostos, a estrutura do gradil (GR) é de tubo quadrado de aço, o formato da estrutura é retangular com as medidas de 2 metros de largura e 2 metros de altura preferencialmente, e em sua superfície é soldada uma tela de proteção, tendo entre os gradis (GR) ao menos um espaçador (EG), composto por um tubo quadrado com regulagem; instalado na sapata de fixação (ST) e no montante (MT), há uma haste de fixação (HT), construída também em tubo quadrado de aço, através de um fixador (FH) posicionado junto a um suporte (SP) por meio de elemento de fixação e posicionado no trilho móvel (FM) que é inserido pela parte superior do montante e se desloca verticalmente; na frente de cada montante (MT), forma-se um sistema de “forca”, utilizado para prender as redes de proteção tipo V; o sistema de “forca” confeccionado em três módulos que utilizam como estrutura um tubo quadrado de 60 x 60 mm: o primeiro módulo (SF) e o segundo módulo (BS) com comprimento de 3 metros e o terceiro módulo (SL) com comprimento de 2 metros; o terceiro módulo (SL) é uma estrutura em formato de mão francesa, tendo a parte vertical comprimento de 2 metros e a horizontal comprimento de 2,5 metros.