BR202019015241U2 - Conexão ajustável - Google Patents

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Abstract

conexão ajustável a qual é utilizada para permitir a sua conexão com tubos (t) com diâmetros diferenciados, preferivelmente, mas não exclusivamente, tubos (t) com diâmetro mínimo de 150 mm. e com diâmetro máximo de 200mm, sendo que ditos tubos (t) podem ser um tubo de ligação de água ou esgoto; a conexão ajustável (1) conta ainda com um corpo monobloco (2) obtido por processo de injeção de plástico, por anel de vedação (3) e uma cinta auto-travante (4); o corpo monobloco (2) é constituído por uma porção semicircular (5), a qual dispõe de alojamento (6) para encaixe do anel de vedação (3), bem como de projeções laterais (7) e (8) para a ancoragem e travamento da cinta auto-travante (4), sendo que especificamente com relação à projeção lateral (8), onde ocorre o travamento da cinta (4), é provida a montagem de uma trava (9) através da qual é passada a cinta (4) em somente um sentido; a cinta (4) por sua vez possui um serrilhado (10) na sua face externa (11), enquanto que na sua face interna (12) são providas duas nervuras em relevo (13), dita cinta (4) conta ainda com um extremo limitador (30).

Description

CONEXÃO AJUSTÁVEL CAMPO DE APLICAÇÃO
[001] O objeto tratado neste pedido de patente de Modelo de Utilidade diz respeito a uma conexão ajustável com ação de fechamento auto-travante, a qual é dotada com um anel de vedação.
[002] A conexão ajustável ora proposta apresenta seção variável, fato esse que permite a sua instalação e ajuste, de forma rápida e segura, em tubulações com diversas medidas de diâmetro dentro de uma dada gama de medidas entre um diâmetro mínimo e um diâmetro máximo com vistas a viabilizar conexões de água e esgoto.
PREÂMBULO
[003] Este relatório descritivo trata de um pedido de patente de Modelo de Utilidade que aborda uma conexão ajustável com ação de fechamento auto-travante, a qual conta comum anel de vedação com seção variável para conexões, o qual é, sendo que a conexão e o referido anel de vedação são destinados, em conjunto, serem montados em uma tubulação que tanto pode ser de fornecimento de água, como também decaptação de esgoto.
[004] A conexão ajustável aqui tratada possibilita a instalação da mesma mediante ajuste da sua regulagem de acordo com o diâmetro da tubulação na qual a conexão será empregada, diminuindo os custos de fabricação e operacionais.
ESTADO DA TÉCNICA
[005] O estado da técnica atual contempla conexões com dimensões variadas e anéis de vedação de diferentes seções para que sejam utilizados de acordo com medidas específicas de diâmetro do tubo em que as mesmas serão montadas.
[006] Por tal motivo vários modelos de conexão precisam ser fabricadas e armazenadas para que seja atendida a toda a gama de medidas de diâmetro das tubulações (de água ou de esgoto) utilizadas em uma rede por uma empresa de saneamento.
[007] No estado da técnica atual existem alguns modelos de conexão do tipo abordado por este pedido de patente de Modelo de Utilidade, tal como ilustram as figuras 1 e 2.
[008] Na figura 1 está retratado um primeiro exemplo de conexão do estado da técnica, o qual é denominado como “selim com trava”, a qual é definida por uma estrutura formada por duas peças básicas construídas em plástico rígido, sendo uma superior e outra inferior, ambas com formato em meia cana.
[009] A porção superior apresenta, na sua região superior, uma derivação tubular perpendicular destinada a servir como local para acoplamento de uma tubulação.
[0010] Contra a porção superior é montada uma porção complementar, também em formato de meia cana, que apresenta, em uma de suas bordas uma aba de articulação que a liga à correspondente borda da porção superior.
[0011] As porções superior e inferior da conexão do tipo “selim com trava”, após serem acomodadas à tubulação em que a conexão deve ser montada, recebem um perfil de travamento que é encaixado nas bordas correspondentes tanto da porção superior, como também da porção inferior.
[0012] Já a figura 2 retratada um outro exemplo de conexão pertencente ao estado da técnica, o qual é denominado como “selim ajustável”, o qual apresenta formato básico similar ao modelo “selim com trava” retratado na figura 1.
[0013] A conexão do tipo “selim ajustável” apresenta também uma porção em meia cana superior e uma porção em meia cana inferior, sendo que a porção em meia cana superior apresenta uma derivação tubular perpendicular destinada a servir como local para acoplamento de uma tubulação.
[0014] A conexão do tipo “selim ajustável” difere do modelo “selim com trava” pelo fato de contar com uma estrutura análoga a uma dobradiça que une, por um lado, as porções superior e inferior, sendo que o lado oposto das referidas porções conta com um meio de fechamento baseado em parafusos e porcas que unem a aba extrema da porção superior a uma aba incorporada a um setor postiço que é montado na porção inferior, dito setor postiço apresentando dentes de travamento que podem ser seletivamente acoplados engatados a janelas para tais dentes providas na parede da referida porção inferior.
PROBLEMAS DO ESTADO DA TÉCNICA
[0015] As conexões pertencentes ao estado da técnica, pelo fato de não permitirem a sua montagem em tubulações com variações de medida de diâmetro obrigam a fabricação de vários modelos com medidas específicas e que atendem a somente uma única medida de diâmetro de tubulação, fato esse que encarece a sistemática de manutenção de uma rede seja ela de fornecimento de água ou de captação de esgoto.
[0016] Com respeito aos dois exemplos pertencentes ao estado da técnica, ou seja, a conexão do tipo “selim com trava” retratada na figura 1 e a conexão do tipo “selim ajustável” retratada na figura 2, é verificado o mesmo problema de limitação com respeito à medida da tubulação em que tais conexões podem ser montadas.
[0017] Os dois modelos de conexão retratados nas figuras 1 e 2 não apresentam a característica de poder atender a uma variada gama de medida de diâmetro com relação às tubulações em que serão montadas, fato esse que demanda que as empresas de saneamento tenham que ter em estoque um grande número de modelos de ambos os tipos para uso em medidas específicas de tubulação, seja de fornecimento de água, seja para captação de esgoto.
[0018] Assim sendo, claro está que as conexões pertencentes ao estado da técnica, pelas suas limitações de projeto e construção, não permitem que um mesmo modelo de conexão possa ser montado em uma variada gama de medidas de diâmetro de tubulação elevando assim os custos operacionais das empresas de saneamento.
[0019] O fato de as conexões atuais não possibilitarem o ajuste necessário aos diversos tubos de mercado, exige a aquisição de diferentes modelos de vedantes para manter o conjunto estanque.
[0020] Um inconveniente especifico do modelo de conexão “selim ajustável” está relacionado ao fato de que tal modelo emprega, tal como já foi informado, porcas, arruelas e parafusos metálicos, componentes esses que obviamente precisam apresentar um mínimo de tratamento anticorrosão e por tal motivo são componentes de custo elevado que acabam por elevar, de forma global, o custo de fabricação e consequentemente o custo de aquisição de cada unidade de conexão por parte das empresas de saneamento.
OBJETIVOS DA INOVAÇÃO
[0021] Diante do estado da técnica acima relatado foi desenvolvido o objeto deste pedido de patente de Modelo de Utilidade, o qual propõe uma conexão ajustável dotada com anel de vedação, a qual incorpora, para sua instalação e ajuste uma cinta com ação de fechamento autotravante, facilitando assim o processo de ligação de água e esgoto.
[0022] Além disso, o objeto aqui tratado possui um anel de vedação com seção variável permitindo o assentamento e uma vedação perfeita ao tubo no qual a conexão ajustável propriamente dita será instalada.
[0023] Também é propósito do objeto tratado no presente pedido de patente de Modelo de Utilidade diminuir os custos de fabricação e custos operacionais, visto que diferentemente das conexões pertencentes ao estado da técnica não é necessária a inserção utilização de porcas, parafusos e/ou qualquer item metálico de custo elevado.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DA INOVAÇÃO
[0024] Em face dos inconvenientes verificados no estado da técnica descrito foi desenvolvida uma conexão ajustável para ligação de água e esgoto a qual utiliza uma cinta com ação de fechamento auto-travante e um anel de vedação com seção variável que tem como finalidade facilitar instalação da conexão propriamente dita e proporcionar redução nos custos de produção e operacional ligados ao referido objeto.
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0025] A conexão ajustável para ligação de água e esgoto objeto deste pedido de patente de Modelo de Utilidade será pormenorizadamente descrita com referência aos desenhos abaixo relacionados, nos quais:
A figura 1 ilustra uma vista em perspectiva de um modelo de conexão pertencente ao estado da técnica e que é denominado como "selim com trava";
A figura 2 ilustra uma vista, também em perspectiva, de um outro modelo de conexão pertencente ao estado da técnica e que é denominado como "selim ajustável";
A figura 3 ilustra vista em perspectiva isolada da conexão ajustável objeto deste pedido de patente de Modelo de Utilidade;
A figura 3A ilustra vista em perspectiva explodida da conexão ajustável retratada na figura 3;
A figura 4 ilustra vista em perspectiva explodida da conexão ajustável retratada na figura 3;
A figura 4A ilustra vista em perspectiva isolada da conexão ajustável objeto deste pedido de patente de Modelo de Utilidade retratada na figura 3;
A figura 5 ilustra uma vista em perspectiva da conexão ajustável aqui tratada estando a mesma devidamente montada em um tubo com diâmetro de 150 mm;
A figura 6 ilustra uma vista em perspectiva da conexão ajustável montada em um tubo de 150 mm, vista em perspectiva essa que retrata o ângulo oposto ao apresentado na figura 5;
A figura 7 ilustra uma vista superior do conjunto conexão ajustável/tubo, vista essa que é tomada segundo o indicado pela seta "A" da figura 5;
A figura 8 ilustra uma vista em corte transversal que retrata a conexão ajustável montada em um tubo de 150 mm, dita vista em corte é tomada segundo a linha de corte "A"-"A" indicada na figura 7;
A figura 9 ilustra um detalhe ampliado tomado da figura 8, tal como está indicado pela seta "B";
A figura 10 ilustra uma vista em perspectiva da conexão ajustável aqui tratada estando a mesma devidamente montada em um tubo com diâmetro de 200 mm;
A figura 11 ilustra uma vista em perspectiva da conexão ajustável montada em um tubo de 200 mm, vista em perspectiva essa que retrata o ângulo oposto ao apresentado na figura 10;
A figura 12 ilustra uma vista superior do conjunto conexão ajustável/tubo retratado nas figuras 10 e 11, vista essa que é tomada segundo o indicado pela seta "C" da figura 10;
A figura 13 ilustra uma vista em corte transversal que retrata a conexão ajustável montada em um tubo de 200 mm, dita vista em corte é tomada segundo a linha de corte "B"-"B" indicada na figura 12;
A figura 14 ilustra uma vista em perspectiva isolada de um dos componentes integrantes da conexão ajustável aqui proposta, componente esse denominado como trava;
A figura 15 ilustra uma vista superior da trava retratada de forma isolada na figura 14, sendo que a referida vista é tomada segundo a seta "D" indicada na figura 14;
A figura 16 ilustra uma vista lateral e isolada da trava retratada nas figuras 14 e 15;
A figura 17 ilustra uma vista em corte transversal da trava retratada nas figuras 14, 15 e 16, dita vista é tomada segundo a linha de corte "C"-"C" indicada na figura 15;
A figura 18 ilustra um detalhe ampliado tomado da figura 17, tal como está indicado pela seta "E";
A figura 19 ilustra uma vista em perspectiva isolada de um outro componente integrante da conexão ajustável aqui proposta, componente esse denominado como cinta, sendo que na referida vista a mencionada cinta está parcialmente atravessada no componente denominado como trava;
A figura 20 ilustra uma vista superior do conjunto cinta/trava retratada na figura 19, dita vista é tomada pelo ângulo indicado pela seta "F" da referida figura 19;
A figura 21 ilustra uma vista em corte longitudinal do conjunto cinta/trava, vista em corte essa que é tomada segundo a linha de corte "C"-"C" indicada na figura 20;
A figura 22 ilustra um detalhe ampliado tomado da figura 21, tal como o indicado pela seta "G" da figura 21;
As figuras 23, 24 e 25 ilustram vistas em perspectiva, superior e lateral do anel de vedação retratado na figura 23; e
A figura 26 ilustra uma vista de utilização da conexão ora proposta, vista essa que para efeito de demonstrar grande amplitude de acomodação retrata, simultaneamente, dois diâmetros de tubulação.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INOVAÇÃO
[0026] Preliminarmente, cumpre descrever a conexão a qual o anel de vedação é acomodado e a cinta com ação de fechamento auto-travante é empregada, onde a conexão é indicada de modo geral pela referência numérica 1, sendo constituída por um corpo monobloco 2 obtido por processo de injeção de plástico, ao passo que o anel de vedação é indicado como 3 e a cinta auto-travante é indicada como 4.
[0027] O corpo monobloco 2 é constituído por uma porção semicircular 5 responsável por se acoplar ao tubo de ligação de água e/ou esgoto genericamente indicado como T.
[0028] A porção semicircular 5 também dispõe do alojamento 6 para encaixe do anel de vedação 3, bem como de projeções laterais 7 e 8, as quais servem, respectivamente, para a ancoragem e travamento da cinta autotravante 4 sendo que especificamente com relação à projeção lateral 8, onde ocorre o travamento da cinta 4, é provida a montagem de uma trava 9 que permite a passagem da cinta 4 em somente um sentido.
[0029] A cinta 4 por sua vez possui um serrilhado 10 na sua face externa 11, enquanto que na sua face interna 12 são providas duas nervuras em relevo 13, que atuam no sentido de reduzir a área de atrito da cinta 4 durante contato com o tubo no momento da instalação.
[0030] A trava 9 é uma peça monobloco também produzida por injeção plástica e apresenta um corpo externo 14 com formato essencialmente paralelepipédico, o qual, superiormente, apresenta uma borda contornante proeminente 15, dito corpo externo 14 apresenta, internamente, uma projeção 16 dotado com um serrilhado 17 formado por dentes 18 que apresentam o mesmo perfil dos dentes 19 que constituem o serrilhado 10 da cinta 4.
[0031] Entre a face da projeção 16 em que está incorporado o serrilhado 17 formado pelos dentes 18 e a parede interna oposta 20 do corpo externo 14 é provido um espaço E, através do qual a cinta 4 é atravessada. Dito espaço E é dimensionado de modo que a cinta 4 para atravessar o mesmo deve manter contato direto do seu serrilhado 10 com o serrilhado 17 formado pelos dentes 18 da projeção 16.
[0032] Ainda com respeito à porção semicircular do corpo monobloco 2 estas é dividida em três sub-porções, sendo a primeira central 21 e duas laterais 22, sendo que as duas sub-porções laterais 22 são ligadas à porção central 21 por linhas de redução de material 23, que permitem que as duas sub-porções laterais 22 possam ser angularmente movimentadas garantindo assim a acomodação das mesmas e da porção central 21 à circunferência da tubulação T na qual a conexão 1 será acoplada.
[0033] Da porção central 21, parte, de forma ortogonal, uma projeção tubular 24, na forma de uma luva que receberá a conexão da tubulação T´ retratada de forma esquemática e em linha tracejada.
[0034] A instalação da tubulação T´ ocorre mediante técnicas e com uso de componentes pertencentes ao estado da técnica, motivo pelo qual não se fazem necessárias informações específicas sobre tal procedimento.
[0035] O anel de vedação 3 não se configura como um anel de vedação (o´ring) convencional, posto que ao contrário dos anéis de vedação convencionais, o anel de vedação 3 apresenta variação no diâmetro da sua seção transversal, tal como pode ser melhor entendido através da observação das figuras 23, 24 e 25.
[0036] Nas mencionadas figuras 23, 24 e 25, onde o anel 3 é retratado de forma isolada, pode ser percebido que o corpo do mesmo apresente seções com menor diâmetro 25 e seções com maior diâmetro 26, sendo que tais diferenças de diâmetro nas seções 25 e 26 permitem uma melhor acomodação do referido anel à circunferência do tubo T ao qual a conexão 1 venha a ser acoplada.
[0037] Assim sendo, caso a tubulação T seja, por exemplo, uma tubulação com diâmetro mínimo admitido (150 mm), o anel de vedação 3 será posicionado de uma determinada forma no seu alojamento 6, ao passo que caso a tubulação T seja uma tubulação com diâmetro máximo admitido (200 mm), o anel de vedação 3 será posicionado de forma diferente.
[0038] Para garantir o posicionamento correto do anel de vedação 3 no seu alojamento 6, este conta com uma projeção de referência 27 alinhada de forma coaxial em relação ao eixo geométrico do referido anel de vedação 3.
[0039] A projeção de referência 27 é dimensionada para poder ser seletivamente inserida em um dos orifícios cegos 28 ou 29 que podem ser visualizados especificamente na figura 3A.
[0040] Quando o anel de vedação 3 é posicionado no seu alojamento 6 com a sua projeção de referência 27 alinhada com o orifício cego 28, a configuração variada das seções de diâmetro do referido anel de vedação 3 fica adequada à montagem da conexão 1 em tubulações T com menor diâmetro (150 mm.), ao passo que quando o referido anel de vedação é montado com sua projeção de referência 27 alinhada com o orifício cego 29 o mencionado anel de vedação 3 fica posicionado de modo adequado para que a conexão 1 possa ser montada em tubulação com maior diâmetro (200 mm.).
[0041] A montagem da conexão 1 ora proposta em uma tubulação T demanda, primeiramente, a constatação sobre o diâmetro da tubulação T, ou seja, se tal tubulação apresenta diâmetro de 150 mm. ou de 200 mm, sendo que dessa informação dependerá o posicionamento do anel de vedação 3 com sua projeção de referência em um ou outro dos orifícios cegos 28 ou 29.
[0042] Ao ser feita a montagem prévia do anel de vedação 3, a conexão 1 poderá ser acomodada contra a parede da tubulação T, já tendo a cinta 4 passada pela projeção lateral 7 até que seu extremo limitador 30 toque a face da mencionada projeção lateral 7. O extremo limitador 30 da cinta 4 é dimensionado para impedir a passagem da mesma pela projeção lateral 7.
[0043] Após a passagem da cinta 4 pela projeção lateral 7, a cinta 4 é então passada ao redor da tubulação T de modo que seu extremo dianteiro 31 dotado de estreitamento 32 seja inserido no espaço E da trava 9.
[0044] Ao ser puxada a cinta 4 no sentido indicado pela seta X da figura 9, os dentes do serrilhado 10 da cinta passaram pelos dentes do serrilhado 17 da projeção 16, fazendo com que tal projeção 16 seja movimentada angularmente no sentido indicado pela seta Y da mesma figura 9.
[0045] A movimentação da projeção 16 no sentido indicado pela seta Y ocorre em face da natural resiliência do material com o qual a trava 9 é produzido, sendo que essa resiliência determina que a projeção 16 sempre volte ao seu posicionamento inicial.
[0046] Tal efeito de resiliência faz com que a projeção 16 mantenha sempre contato com a cinta 4, fato esse que determina que ao ser puxada a referida cinta 4 até o seu ponto máximo seja produzida uma força de aperto que determinará o posicionamento da conexão 1 em relação à tubulação T.
[0047] Como os dentes do serrilhado 10 da cinta 4 estão em posição invertida em relação aos dentes do serrilhado 17 da projeção 16 determina que a cinta 4 somente possa ser puxada no sentido indicado pela seta X, ocorrendo, em sentido inverso, o travamento entre a cinta 4 e a trava 9, mantendo-se assim o efeito de aperto da conexão 1 e a tubulação T.

Claims (1)

  1. “CONEXÃO AJUSTÁVEL”, (1), para acoplamento a um tubo de ligação de água ou esgoto (T), a conexão (1) sendo caracterizada por ser constituída por um corpo monobloco (2) obtido por processo de injeção de plástico, por anel de vedação (3) e uma cinta auto-travante (4); o corpo monobloco (2) é constituído por uma porção semicircular (5), a qual dispõe de alojamento (6) para encaixe do anel de vedação (3), bem como de projeções laterais (7) e (8) para a ancoragem e travamento da cinta auto-travante (4), sendo que especificamente com relação à projeção lateral (8), onde ocorre o travamento da cinta (4), é provida a montagem de uma trava (9) através da qual é passada a cinta (4) em somente um sentido; a cinta (4) por sua vez possui um serrilhado (10) na sua face externa (11), enquanto que na sua face interna (12) são providas duas nervuras em relevo (13), dita cinta (4) conta ainda com um extremo limitador (30); a trava (9) é uma peça monobloco também produzida por injeção plástica e apresenta um corpo externo (14) com formato paralelepipédico, o qual, superiormente, apresenta uma borda contornante proeminente (15), dito corpo externo (14) apresenta, internamente, uma projeção (16) dotado com um serrilhado (17) formado por dentes (18) que apresentam o mesmo perfil dos dentes (19) que constituem o serrilhado (10) da cinta (4); a face da projeção (16) em que está incorporado o serrilhado (17) formado pelos dentes (18) e a parede interna oposta (20) do corpo externo (14) é provido um espaço (E), através do qual a cinta (4) é atravessada; a porção semicircular do corpo monobloco (2) é dividida em três sub-porções, sendo a primeira central (21) e duas laterais (22), sendo que as duas sub porções laterais (22) são ligadas à porção central (21) por linhas de redução de material (23); da porção central (21) parte, de forma ortogonal, uma projeção tubular (24), na forma de uma luva; o anel de vedação (3) apresenta variação no diâmetro da sua seção transversal, definindo seções com menor diâmetro (25) e seções com maior diâmetro (26); o posicionamento do anel de vedação (3) no seu alojamento (6) é determinado por uma projeção de referência (27) do anel de vedação (3) que é alinhada de forma coaxial em relação ao eixo geométrico do referido anel de vedação (3); a projeção de referência (27) é dimensionada para poder ser seletivamente inserida em um dos orifícios cegos (28) e (29) presentes no alojamento (6).
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