BR202017012215Y1 - Cinto regulável para a fixação do corpo humano em camas, macas e similares - Google Patents

Abstract

CINTO REGULÁVEL PARA A FIXAÇÃO DO CORPO HUMANO EM CAMAS, MACAS E SIMILARES compreendido por um corpo principal formado a partir de uma cinta movel e cinta estática, está dotada em seus extremos de tiras de fixações providas de plug fêmea estático e plug macho, enquanto a secção central inferior detém tiras transversais que fixam tiras longitudinais, estas fixadas as tiras transversais dispostas na secção central superior da cinta móvel, formando um sistema de amarração deslizante, dita secção central inferior recebe anel de amarração seguido por um segmento de velcro fêmea, enquanto o extremo oposto projeta uma tira de amarração, sendo que a face superior detém um segmento de velcro macho.

Description

001 Refere-se a presente patente de modelo de utilidade a um “CINTO REGULÁVEL PARA A FIXAÇÃO DO CORPO HUMANO EM CAMAS, MACAS E SIMILARES”, que foi desenvolvido com a finalidade de prender pacientes na cama sem machuca-la, evitando que ela se levante, mas dando total liberdade de movimentos laterais, de maneira a humanizar o tratamento de pessoas com enfermas e principalmente para os pacientes com doenças degenerativas, aumentando a segurança de enfermos em hospitais e centros médicos em geral.

Estado da Técnica

002 O uso de meios que impossibilitem e restrinjam a movimentação dos pacientes deve ser evitado, porém, quando detectada a sua necessidade e visando à melhoria do quadro clínico do paciente, poderão ser utilizados. Existem vários métodos para se manter o paciente contido e seus objetivos e indicações consistem, basicamente, em assegurar a integridade do paciente, a continuidade de seu tratamento e a segurança dos demais indivíduos e do próprio ambiente em que está inserido (COREN-SP, 2009).

003 Ainda, observa-se que a restrição é muito utilizada nas unidades de internação e na condução da crise em outros serviços, bem como em outras especialidades, mesmo com todos os efeitos controversos decorrentes dessa prática, em especial na psiquiatria, que revela contradições presentes no interior de instituições ditas de tratamento. A restrição de pacientes refere-se a qualquer dispositivo ou ação que interfere na habilidade do paciente em tomar decisões ou que restringe sua capacidade de movimentar-se, alterando sua capacidade de raciocínio, a liberdade de movimentos, a atividade física ou o acesso normal ao seu corpo.

004 Quando o paciente tem o seu corpo amarrado, atado, preso, classifica-se esta forma de contenção como mecânica e quando o paciente é imobilizado pelos membros da equipe sem o uso de dispositivos é classificada como contenção física. Alguns autores entendem que contenção física e contenção mecânica são sinônimos (COREN - SP, 2009; PAES et all, 2009).

005 Ocorre que as cintas destinadas à amarração do corpo humano em pessoas enfermas, existentes no mercado é formada por pares de cintas ou uma peça única, que somente são utilizadas em pranchas ou macas de remoção, essas cintas são rebitadas ou costuradas nas laterais dos canais existente na prancha, dotadas em seus extremos de ponteiras macho e fêmea que após envolver o corpo humano são acoplados plugavelmente concluindo a amarração, no sistema de peça única num dos extremos e fixado uma fivela de pressão onde será acoplado o outro extremo livre da cinta, que após transpassar os canais da prancha efetua a amarração do corpo humano.

006 Quando o paciente necessita de amarração no leito ele é simplesmente amarrado nele através de lençóis, que o imobiliza pelas pernas e braços, amarração essa que impede o paciente de se movimentar lateralmente, deixando este mais agitado e muitas vezes provocando ferimentos. Por conta deste e outros não mencionados inconvenientes e visando melhorar tanto o aspecto de segurança contra soltura acidental como também garantir um livre movimento lateral do paciente, o inventor após longo período de estudo desenvolveu o “CINTO REGULÁVEL PARA A FIXAÇÃO DO CORPO HUMANO EM CAMAS, MACAS E SIMILARES” que fundamenta-se por um corpo principal formado a partir de uma cinta movei e cinta estática, está dotada em seus extremos de tiras de fixações providas de plug fêmea estático e plug macho, enquanto a secção central inferior detém tiras transversais que fixam tiras longitudinais, estas fixadas as tiras transversais dipostas na secção central superior da cinta móvel, formando um sistema de amarração deslizante, dita secção central inferior recebe anel de amarração seguido por um segmento de velcro Feema, enquanto o extremo oposto projeta uma tira de amarração, sendo que a face superior detém um segmento de velcro macho.

007 Para que se possa observar com mais clareza o que foi desenvolvido são apensos desenhos ilustrativos aos quais fazem-se referências numéricas em conjunto com uma descrição pormenorizada onde a:

008 Figura 1 mostra uma vista superior da cinta estática.

009 Figura 2 mostra uma vista inferior da cinta estática.

010 Figura 3 mostra uma vista inferior da cinta móvel.

011 Figura 4 mostra um detalhe superior da cinta móvel.

012 Figura 5 mostra uma vista lateral da cinta montada.

013 Figura 6 mostra uma vista em perspectiva aludindo o conjunto montado.

014 Figura 7 mostra uma vista em perspectiva aludindo o conjunto montado em ângulo oposto.

015 Figura 8 mostra uma vista conjunto montado no paciente.

016 Figura 9 mostra uma vista conjunto montado no paciente esse articulando o cinto.

017 Como inferem os desenhos, podemos observar que a “CINTO REGULÁVEL PARA A FIXAÇÃO DO CORPO HUMANO EM CAMAS, MACAS E SIMILARES” que fundamenta-se em um corpo principal (P) formado a partir de uma cinta movei (1) e cinta estática (2), está dotada em seus extremos (3) de tiras de fixações (4) providas de plug fêmea estático (5) e plug macho (6), enquanto a secção central inferior (7) detém tiras transversais (8) que fixam tiras longitudinais (9), estas fixadas as tiras transversais (10) dipostas na secção central superior (11) da cinta movel(l), formando um sistema de amarração deslizante (12), dita secção central inferior (11) recebe anel de amarração (13) seguido por um segmento de velcro Feema (14), enquanto o extremo oposto (15) projeta uma tira de amarração (16), sendo que a face superior (17) detém um segmento de velcro macho (18).

018 Diante do descrito e ilustrado é dado a perceber que o “CINTO REGULÁVEL PARA A FIXAÇÃO DO CORPO HUMANO EM CAMAS, MACAS E SIMILARES”, difere de pronto e imediato dos modelos tradicionais e traz uma série de vantagens, retém de forma não agressiva pessoa na cama evitando que ela se levante sem a presença de um cuidador ou pessoa responsável; pois através de dois cintos de tecido conjugados onde um cinto estático é travado na estrutura da cama e cinto móvel e preso na cintura do paciente através de velcro e cinta segurança, dando mobilidade lateral para o doente, porém impedindo que mesmo se levante da cama, sua colocação e simplificada e efetuada manualmente por pessoa habilitada (cuidador)

019 Devemos salientar ainda que, o sistema de tiras de amarração entre as cintas permite que o paciente se vire para a direita e esquerda na cama (principalmente na hora de dormir), dando liberdade aos braços, porém não permite que ele se levante da cama, dessa forma evita-se quedas, pois ocorrência de acidentes com pessoas acamadas, que apresentam doenças com alienação (ex. Alzheimer), principalmente durante a noite, quando tentam se levantar sem a presença do cuidador é muita grande.

020 Portanto, enquadra-se perfeitamente dentro dos critérios que definem a patente de modelo de utilidade e sendo que modificações poderão ser feitas sem fugir ao espírito e escopo da presente patente de modelo de utilidade, são as seguintes suas reivindicações.

Claims (1)

1. “CINTO REGULÁVEL PARA A FIXAÇÃO DO CORPO HUMANO EM CAMAS, MACAS E SIMILARES” caracterizado por um corpo principal (P) formado a partir de uma cinta movei (I) e cinta estática (2), está dotada em seus extremos (3) de tiras de fixações (4) providas de plug fémea estático (5) e plug macho (6), enquanto a secção central inferior (7) detém tiras transversais (8) que lixam liras longitudinais (9), estas lixadas as tiras transversais (10) dipostas na secção central superior (11) da cinta móvel (1), formando um sistema de amarração deslizante (12), dita secção central inferior (11) recebe anel de amarração (13) seguido por um segmento de velcro fêmea (14), enquanto o extremo oposto (15) projeta uma tira de amarração (16), sendo que a face superior (17) detém um segmento de velcro macho (18).

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