BR202016019764U2 - Disposição construtiva em máquina colhedora de frutos unilateral - Google Patents

Abstract

disposição construtiva em máquina colhedora de frutos unilateral, máquina agrícola do tipo tracionada por trator agrícola, constituída de um chassi com estrutura de pórtico, composta de sistema derriçador (1), esteira transportadora de frutos (2), conjunto de lâminas recolhedoras (3), conjunto de lâminas recolhedoras (4), sistema soprador composto de ventilador (5) e duto (6), cujo sistema tem, por objetivo, o arraste dos frutos colhidos, direcionando-os para a esteira (2), que conduz os frutos colhidos para o reservatório (8), com posterior ou simultâneo descarregamento pelo sistema de descarga (9).

Description

(54) Título: DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA EM MÁQUINA COLHEDORA DE FRUTOS UNILATERAL (51) Int. Cl.: A01D 41/04; A01D 41/12; A01D 57/10; A01D 46/00 (52) CPC: A01D 41/04,A01D 41/1243,A01D 57/10,A01D 46/00 (73) Titular(es): MÁQUINAS AGRÍCOLAS JACTO S/A.

(72) Inventor(es): JOÃO RAFAEL ALVES; ADILSON FABIO BAZUCCO; REGINALDO ETORE BOVO (74) Procurador(es): ROGER PAMPANA NICOLAU (57) Resumo: DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA EM MÁQUINA COLHEDORA DE FRUTOS UNILATERAL, máquina agrícola do tipo tracionada por trator agrícola, constituída de um chassi com estrutura de pórtico, composta de sistema derriçador (1), esteira transportadora de frutos (2), conjunto de lâminas recolhedoras (3), conjunto de lâminas recolhedoras (4), sistema soprador composto de ventilador (5) e duto (6), cujo sistema tem, por objetivo, o arraste dos frutos colhidos, direcionando-os para a esteira (2), que conduz os frutos colhidos para o reservatório (8), com posterior ou simultâneo descarregamento pelo sistema de descarga (9).

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DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA EM MÁQUINA COLHEDORA DE FRUTOS UNILATERAL” [001] Refere-se o presente relatório a uma patente de modelo de utilidade sobre um equipamento agrícola, especificamente uma colhedora de frutos, em culturas com plantas que apresentam características arbustivas, por exemplo, pés de café. Visando redução de custo e que a máquina seja acessível a pequenos produtores, sem dispensar recursos operacionais importantes, tais como a derriça propriamente dita, o recolhimento dos frutos, a limpeza e a capacidade de armazenar temporariamente os frutos colhidos em um reservatório, a máquina objeto desta patente tem a proposta de atender a todas as etapas do que se considera uma colheita mecanizada, tal qual máquinas de custo mais elevado.

[002] Como é de conhecimento dos técnicos do assunto, as máquinas agrícolas colhedoras de frutos, que realizam um ciclo completo de colheita, ou seja, iniciando pela derriça, passando pelo recolhimento dos frutos e concluindo com a limpeza e armazenamento dos frutos, normalmente são compostas por dois conjuntos de derriçadores, mais dois conjuntos recolhedores, e também dois sistemas limpadores e, eventualmente, um ou mais reservatórios, conforme a forma construtiva da colhedora. Adota-se essa solução para trabalhar simultaneamente nos dois lados do pé de café, visando produtividade e a menor perda possível de frutos para o chão, o que compromete a qualidade dos frutos colhidos, conforme se explica a seguir:

[003] Numa cultura de frutos, especificamente neste caso, para o café, existe uma diferença natural nos tempos de maturação de cada fruto, portanto, é comum observar numa planta de café, vários estágios de maturação simultâneos, ou seja, estão presentes na planta, tanto frutos maduros, como verdes ou mesmo secos, ao mesmo tempo. Devido a essa característica, quando a planta do café apresentar uma quantidade considerável de frutos maduros, estes no estágio denominado como cereja,

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2/8 ideais para a colheita, muitos frutos secos já estarão caídos no chão, antes mesmo de se iniciar o trabalho com a máquina colhedora.

[004] Para que a cultura de café seja rentável, esses frutos secos também são recolhidos, mas em separado, porque o valor comercial que se obtém com esses frutos é mais baixo, se comparado com uma colheita apenas de frutos maduros, no estágio cereja, ou até mesmo com frutos verdes. Portanto, um fruto caído acidentalmente no chão, por efeito da passagem da colhedora, perde consideravelmente o seu valor, pelo simples fato de ter caído ao solo e de se misturar com os frutos que caíram naturaimente. Destaca-se aqui que qualquer processo para separação posterior desses frutos é bastante oneroso e não compensador.

[005] As máquinas colhedoras de menor custo, disponíveis no mercado, que seriam as consideradas mais básicas, são normalmente compostas de somente um conjunto derriçador, sem sistema recolhedor ou mesmo de armazenagem, sendo que alguns outros modelos com aprimoramentos são compostos de um conjunto derriçador, mais um sistema recolhedor unilateral. Ambas as máquinas, conforme explicado acima, comprometem a qualidade da colheita, visto que grande parte da colheita cai diretamente no chão, no primeiro caso, é de 100% dos frutos, no segundo caso, parte considerável dos frutos não cai no sistema recolhedor, acabam sendo lançados longe, para o lado oposto da máquina colhedora, fora do alcance, portanto, do sistema recolhedor. Existem técnicas que são utilizadas pelos agricultores, para recolher o café antes que este caia no chão, como a colocação de panos estendidos sob os pés de café, resolvendo parcialmente o problema, porque depende de como o pano é colocado e a área útil do mesmo, ou seja, mesmo assim, ocorre a perda de frutos para o chão, aqueles que caem fora da área coberta pelos panos. Concluindo, o produtor rural que se vale dessas máquinas para realizar a sua colheita tem, por definição, resultado da colheita de qualidade inferior.

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3/8 [006] Pelos motivos aqui apresentados, as melhores máquinas atualmente no mercado, destinadas a esse tipo de colheita, trabalham simultaneamente dos dois lados da planta, reduzindo as perdas dos frutos que são lançados para o lado oposto do ponto onde foram derriçados, visto que a forma construtiva das máquinas visa eliminar todos os espaços onde os frutos derriçados possam cair diretamente ao solo.

[007] É objetivo da presente patente de modelo de utilidade, prover uma solução construtiva para atender ao produtor rural com recursos financeiros limitados, mas que possa obter um resultado de colheita equivalente ao alcançado com modelos de maior custo de aquisição. O equipamento proposto, objeto desta patente, também se vale de apenas um sistema derriçador e de um sistema recolhedor/transportador, mais o sistema de limpeza e reservatório de armazenamento dos frutos. A diferença fundamental é a adição ao conjunto, de um sistema de arraste, de direcionamento dos frutos que caem do lado oposto ao derriçador, por meio de um sistema soprador, composto de ventilador e dutos de condução do ar, adequadamente posicionados, fazendo com que os frutos sejam orientados a cair sobre a esteira transportadora do único sistema recolhedor, sendo assim transportados, limpos e armazenados, junto com os demais frutos que foram derriçados do mesmo lado do sistema derriçador e caíram naturalmente, por gravidade, sem necessidade da corrente de ar, sobre a esteira transportadora do sistema recolhedor. Resumindo, apesar de a máquina colhedora proposta contemplar apenas um sistema recolhedor, posicionado em um lado da máquina, todos os frutos derriçados são conduzidos a esse sistema recolhedor, ou por gravidade, ou com o auxílio da corrente de ar gerada pelo sistema soprador.

[008] Buscando facilitar o entendimento da solução proposta para esta patente, detalhes do presente modelo de utilidade serão descritos, pormenorizadamente, com referência aos desenhos anexos, nos quais:

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4/8 [009] A figura 1 representa uma vista em perspectiva geral, apresentando os principais componentes da máquina colhedora, onde pode-se destacar o sistema derriçador 1, a esteira transportadora do sistema recolhedor 2, conjunto de lâminas recolhedoras 3, conjunto de lâminas recolhedoras 4, ventilador do soprador 5, duto do soprador 6, ventilador de limpeza 7, reservatório para os frutos 8 e o sistema transportador de descarga dos frutos 9.

[010] A figura 2 representa uma vista frontal da máquina colhedora.

[011] A figura 3 mostra um detalhe da figura 1, com destaque no sistema soprador, composto do ventilador 5 e duto do soprador 6.

[012] A figura 4 representa uma vista em perspectiva do sistema soprador, mostrado em destaque na figura 3.

[013] A figura 5 apresenta uma vista em perspectiva com uma opção construtiva, o apoio para a planta 12.

[014] A figura 6 apresenta também uma vista em perspectiva de outra opção construtiva, onde a chapa dobrada foi substituída por um tubo 13.

[015] Resumindo, uma descrição do processo como um todo é o seguinte: a máquina colhedora de frutos, composta de um chassi em formato de pórtico, agrega os seguintes componentes: sistema derriçador 1; sistema recolhedor principal (composto de esteira 2 e lâminas 3); sistema recolhedor secundário (composto por lâminas 4 e sistema soprador - ventilador 5 e duto 6); sistema de limpeza com ventilador 7; reservatório 8; descarga 9; engate para trator 10. Conforme a figura 2, pode-se observar que as lâminas recolhedoras 4 estão dispostas em um ângulo praticamente horizontal, diferente do ângulo apresentado pelas lâminas recolhedoras 3, as que estão situadas no mesmo lado da esteira transportadora 2 e sistema derriçador 1. A vista da figura 2 também mostra que a grande maioria dos sistemas e

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5/8 subsistemas da máquina colhedora de frutos está agrupada em um dos lados da máquina, no caso da figura, no lado direito. No lado esquerdo, temos apenas o conjunto de lâminas recolhedoras 4 e o sistema soprador, representado pelo ventilador 5. Na figura 4 temos o ventilador 5, duto do soprador 6, com uma pluralidade de aberturas de saída do ar 11. Ressalta-se que é apresentado nesta figura, um modelo esquemático da solução proposta, ou seja, o duto 6 não necessariamente possui as características geométricas mostradas na figura 4, podem-se adotar outras configurações, visando otimização no fluxo de ar gerado pelo ventilador 5, mas o conceito de se gerar um fluxo de ar tipo cortina, será o mesmo, sendo que tais alterações na configuração da máquina colhedora, não modificam o escopo da patente proposta, assim como a utilização de um ou mais ventiladores trabalhando em conjunto, também não a modifica. Conforme a figura 5, quando a máquina estiver na atividade de colheita, foi incluído um apoio 12 para a planta, no caso desta ser forçada para o lado oposto ao derriçador. Tal apoio 12 é constituído basicamente de uma chapa dobrada em “V”, atuando como direcionador e apoio da planta, durante o trabalho de derriça. A figura 6 mostra uma variante construtiva do mesmo apoio 12, onde a chapa dobrada foi substituída por um tubo 13, também com a mesma função de direcionador e apoio, podendo ainda o tubo ser equipado com rolamentos, assumindo a característica de eixo girante, com giro livre de acordo com o caminhamento da máquina durante a operação de colheita. O objetivo neste caso é, por ser um tubo com giro livre, oferecer a menor resistência possível à estrutura das plantas. O efeito é semelhante ao que ocorre, por exempío, com a coluna do derriçador, que também tem giro livre em relação à planta, sem considerarmos a parcela vibratória.

[016] A máquina colhedora em referência é conduzida por um trator agrícola, tracionada por este, sendo que o ponto de engate 10, caso seja conforme o apresentado na figura 1, por exemplo, está previsto para o tipo de engate normalmente denominado por “três pontos, mas uma variante construtiva possível seria o engate via barra de tração. A diferença fundamental

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6/8 entre as duas soluções é que, utilizando o engate por três pontos, o ajuste da altura vertical da parte frontal da máquina colhedora em relação ao soio, pode ser feito por meio do sistema de acionamento do próprio trator, geralmente por acionamento hidráulico. Para acionamento dos demais sistemas da máquina colhedora, pode-se utilizar o sistema hidráulico auxiliar, presente em alguns modelos de tratores, caso contrário, a máquina colhedora deve portar todos os componentes hidráulicos de potência, tais como reservatório de óleo hidráulico e bomba, acionada pela tomada de potência mecânica (tdp) do trator, como no caso da figura.

[017] A máquina colhedora é então conduzida pelas linhas das plantas, exatamente da mesma forma como são conduzidas máquinas similares, ou seja, o trator caminha lateralmente à linha das plantas, procurando conduzir a máquina com a linha dos troncos principais (verticais) das plantas, coincidente com a linha de junção das lâminas 3 e 4, para que estas, ao entrar em contato com os troncos, tenham um mínimo de abertura para que a perda de frutos para o solo também seja mínima. O sistema derriçador, ao entrar em contato com os ramos e frutos da planta, realiza a derriça, principalmente dos frutos que estiverem ao alcance das hastes vibratórias do sistema derriçador, do seu lado, no caso das figuras, o lado esquerdo. No iado oposto, para direcionamento e apoio da planta, temos uma estrutura como a 12 ou mesmo a 13, para que a planta não seja forçada para o lado oposto ao derriçador, ou mesmo no caso em que a planta já é inclinada naturalmente para esse lado, evitando assim a perda de frutos não derriçados que permanecerem na planta, por estarem fora do alcance das hastes derriçadoras do sistema derriçador 1. Os frutos derriçados caem por gravidade, sobre a esteira 2 e também sobre as lâminas 3 e 4. Os frutos que caem diretamente sobre a esteira 2, são imediatamente transportados para o reservatório 8, com uma prévia limpeza de folhas, pequenos gravetos e outras impurezas, proporcionada pelo ventilador de sucção 7. Os frutos que caem sobre as lâminas 3, devido ao ângulo de inclinação, são direcionadas, por ação da gravidade, para a esteira 2 e também seguem o mesmo percurso. Os frutos

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7/8 que caem sobre as lâminas 4 são arrastados pela cortina de ar gerada pelo ventilador 5 e duto do soprador 6, também direcionados para a esteira 2, completando o recolhimento de todos os frutos, os que caem ao lado do sistema derríçador e também os frutos que caem da planta, no lado oposto ao derriçador. Os frutos colhidos e limpos conduzidos ao reservatório 8, podem ser descarregados posteriormente ou simultaneamente à colheita, por meio do transportador de descarga 9, para uma carreta conduzida por um outro trator que segue paralelamente à máquina colhedora.

[018] Ao terminar a linha de plantas, o operador do trator que conduz a máquina colhedora deve, para concluir a colheita, fazer a manobra de retorno na mesma linha de plantas já colhidas, para derriçar os frutos remanescentes no lado oposto ao que fora derriçado na passagem anterior.

[019] O sistema proposto torna possível a melhoria, tanto na qualidade do resultado da colheita, quanto nas condições de trabalho. A melhoria na qualidade do resultado da colheita se traduz pelo fato de haver um mínimo de perdas de frutos para o solo, tal qual o desempenho observado em máquinas equipadas com dois derriçadores 1 e duas esteiras 2. Em relação ao trabalho, dispensa o operador de uma preparação prévia da linha de plantas, com a colocação de panos sob as plantas, para recolhimento dos frutos, por exemplo.

[020] Apesar de ter sido descrita uma solução para máquina de baixo custo a ser acoplada a um trator, utilizando os recursos operacionais deste, pode-se considerar uma variante construtiva, mantendo os mesmos princípios básicos de funcionamento do sistema de colheita, aplicados a um equipamento autopropelido, em resumo, um veículo composto de um sistema de propulsão, direção, freios e sistemas auxiliares de potência para acionamento dos sistemas derriçadores, recolhedores, transportadores e de limpeza, ou seja, todos os órgãos funcionais da máquina colhedora, reunidos em um único equipamento. A proposta de produto de baixo custo ainda se

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8/8 mantém, porque esse tipo de equipamento concorre em outra categoria de máquinas agrícolas, as denominadas colhedoras autopropelidas. Portanto, o fato de ter sido dada ênfase a uma solução de máquina tracionada, esta característica não deve ser fator limitante para este pedido de patente.

[021] Pode-se observar também que, conforme a intensidade do fluxo de ar gerado pelo sistema soprador, alguns frutos serão derriçados apenas por intermédio desse fluxo, assim como alguns frutos já derriçados pelas hastes ou pelo fluxo de ar, também serão arrastados por esse mesmo fluxo, em direção à esteira 2, mesmo antes de caírem sobre as lâminas 3 ou 4, ou mesmo ao solo (neste caso, por exemplo, na ausência, ou com um fluxo de ar de baixa intensidade, alguns frutos podem cair por entre os vãos eventualmente existentes entre as lâminas 3 ou 4), favorecendo assim, a redução no índice de perdas de frutos na operação de colheita. Pode-se observar, também, que o efeito descrito acima não elimina o uso das lâminas recolhedoras 3 e 4, visto que, na prática, alguns frutos derriçados pelas hastes acabam sendo arremessados diretamente para baixo, vencendo a corrente de ar. Portanto, para garantir o menor número de perdas de frutos na colheita, o conjunto de lâminas recolhedoras 3 e 4 torna-se indispensável, para o máximo desempenho da máquina colhedora.

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Claims (1)

1. Reivindicação

   1- DISPOSIÇÃO CONSTRUTIVA EM MÁQUINA COLHEDORA DE FRUTOS UNILATERAL, do tipo carreta, tracionada e acionada por trator agrícola, ou máquina colhedora autopropelida, constituída de, em um dos lados da máquina, de forma agrupada, um único sistema derriçador (1), uma única esteira transportadora (2), um conjunto de lâminas recolhedoras (3), um sistema de limpeza com ventilador de sucção (7), reservatório para os frutos colhidos (8) e sistema transportador de descarga dos frutos (9), sendo que no lado oposto, a máquina possui um conjunto de lâminas recolhedoras (4); caracterizada por possuir um sistema soprador para condução dos frutos, composto de ventilador (5) e duto do soprador (6), sendo que o sistema soprador pode ser único ou múltiplo e utilizar a corrente de ar proveniente do sistema soprador, como meio de recolher e transportar os frutos, antes que os mesmos atinjam o solo, as lâminas recolhedoras (3), ou (4), ou mesmo o piso da máquina colhedora.

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