BR132012021106E2 - Tire and process for manufacturing a tire - Google Patents

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“PNEU E PROCESSO PARA FABRICAR UM PNEU” Certificado de adição do PI0318518-4 depositado em 30 de setembro de 2003.
Fundamento da invenção A presente invenção é relativa a um pneu para veículos de duas rodas ou de quatro rodas e, em particular porém não exclusivamente, a um pneu para veículos motorizados.
Especificamente, a presente invenção se refere a um pneu que compreende uma estrutura de carcaça que tem pelo menos uma lona de carcaça, e pelo menos uma estrutura de reforço anelar associada à dita lona de carcaça, uma banda de rodagem feita de um material elastomérico em uma posição radialmente externa em relação à estrutura de carcaça, uma estrutura de cinta interposta entre a estrutura de carcaça e a banda de rodagem, e um par de paredes laterais axialmente opostas sobre a estrutura de carcaça, em que a banda de rodagem é do tipo que compreende uma pluralidade de setores axialmente adjacentes. Técnica precedente No campo de pneus para veículos uma das necessidades mais sentidas é aquela de assegurar que os desempenhos do pneu e, em particular, sua sustentação na estrada, permanecem tão constantes quanto possível quando a banda de rodagem se desgasta de forma inevitável.
Em pneus conhecidos, uma alteração de desempenho é quase invariavelmente observada depois de um certo desgaste da banda de rodagem.
Tal desgaste, de fato, reduz, em primeiro lugar, a altura da banda de rodagem o que determina um aumento substancialmente proporcional da rigidez do desvio da banda anteriormente mencionada; em segundo lugar, e se a banda é desenhada, o desgaste também modifica até uma extensão mesmo maior a geometria do desenho da banda e, mais especificamente, a extensão da área coberta pelo sulcos formados na banda de rodagem, geralmente proporcional à assim chamada relação mar/terra (sea/land).
Deveria ser especificado aqui que, na presente descrição e nas reivindicações subseqüentes, os termos “relação mar/terra” é utilizado para indicar a relação entre área ocupada pelo sulcos presentes na banda de rodagem ou em qualquer porção dela e a área total da banda de rodagem ou, respectivamente, de qualquer porção dela.
Falando genericamente e devido à conificação dos sulcos ao longo de uma direção radialmente interna, a extensão da área coberta pelos sulcos diminui de maneira progressiva quando o pneu desgasta, com um aumento correspondente da rigidez transversal da banda de rodagem e comportamento alterado do pneu sobre a estrada. A rigidez transversal aumentada da banda de rodagem devido à redução de espessura da banda de rodagem em pneus sem sulcos, e também devido ao uma redução da relação mar/terra em pneus com desenhos, envolve usualmente um empuxo maior do pneu no mesmo ângulo de direção com um desbalanceamento possível entre o eixo frontal e o eixo traseiro do veículo, o condutor tendo em qualquer caso que mudar seu estilo de direção para compensar este comportamento diferente do pneu. São feitas referências que descrevem pneus dotados de uma banda de rodagem que compreende uma pluralidade de setores axialmente adjacentes.
No campo de pneus para motocicletas foi sugerido, por exemplo, pelo Pedido de Patente Japonês JP 05-256.646 melhorar o desempenho do pneu ao longo de uma curva fazendo uma banda de rodagem dotada de uma porção equatorial que tem uma dureza inferior e uma tangd mais elevada quando comparada com aquelas de porções ombro opostas da própria banda de rodagem.
Por outro lado, o Pedido de Patente Japonês JP 02-314.293 sugeriu, para impedir um desgaste parcial da banda de rodagem com a esfoliação de camadas de material elastomérico e a formação de rachaduras no material, realizar uma banda de rodagem dotada de duas camadas radialmente superpostas, cada uma das quais é, por sua vez, dividida axialmente em duas porções conformadas de maneira adequada, feitas de materiais diferentes. Mais especificamente, a construção sugerida por este documento prevê que as duas porções de cada camada de banda de rodagem tenha segmentos extremos que tem uma espessura reduzida no plano equatorial do pneu, de tal maneira que as duas porções da camada possam se ajustar axialmente uma na outra.
No campo de pneus anti-estática, também foi sugerido pela Patente U.S. 6.523.585 melhorar a uniformidade de desgaste da banda de rodagem e reduzir a ausência de ruído do pneu, realizando uma banda de rodagem que compreende uma pluralidade de setores axialmente adjacentes feitos, respectivamente, de um material elastomérico eletricamente isolante e de um material elastomérico eletricamente condutor. De acordo com os ensinamentos desta referência, os materiais elastoméricos anteriormente mencionados eletricamente isolantes e eletricamente condutores devem ter características mecânicas específicas, em particular uma dureza respectiva, de tal modo que a relação entre a dureza Shore A na temperatura ambiente dos setores eletricamente condutores e a dureza Shore A na temperatura ambiente dos setores eletricamente isolantes deve ser menor do que 1,10.
No campo do pneu de anti-derrapagem foi também sugerido pelo pedido de Patente Japonesa JP 2001-158211 a incorporação de borracha estriada em um segmento de banda de rodagem parcialmente exposto para pelo menos uma superfície de estria do segmento de banda de rodagem com padrão estriado, em que a dureza Shore da borracha estriada é menor do que a dureza da borracha da banda de rodagem incorporada a fim de melhorar o controle de veiculo a motor no gelo provendo excelente dirigibilidade, Ί- resistência a abrasão e a ausência de poluição de poeira.
Problemas latentes da invenção A presente invenção tem o objetivo de fornecer um pneu dotado de uma banda de rodagem que compreende uma pluralidade de setores axialmente adjacentes que permitem manter substancialmente constante a sustentação na estrada do pneu, quando a banda de rodagem se desgasta.
Sumário da invenção De acordo com um primeiro aspecto da invenção este objetivo é alcançado por um pneu como definido na reivindicação 1 anexa. O Requerente descobriu, em particular, que graças a uma combinação particular de uma estrutura geométrica específica dos setores axialmente adjacentes da banda de rodagem com características mecânicas específicas destes setores é possível obter uma banda de rodagem que é capaz de compensar o aumento de rigidez transversal de natureza geométrica devido ao desgaste da banda de rodagem e proporcional à redução de espessura da banda e, no caso de um pneu com desenhos, também a redução da relação mar/terra com um aumento progressivo na deformabilidade transversal das porções do material elastomérico definida entre os sulcos ao longo de uma direção radialmente interna.
Mais especificamente, o Requerente descobriu que o objetivo anteriormente mencionado pode ser alcançado graças a uma banda de rodagem que compreende: i) uma pluralidade de primeiros setores axialmente espaçados separados e conificados ao longo de uma direção radialmente interna, e ii) uma pluralidade de segundos setores axialmente espaçados separados e conificados ao longo de uma direção radialmente externa, em que ditos primeiro e segundo setores são axialmente posicionados lado a lado um depois do outro, ao longo do desenvolvimento transversal da banda de rodagem, em que a relação entre e a dureza Shore A a 23°C dos primeiros setores, medida de acordo com o padrão DIN 53.505 e a dureza Shore A a 23 °C dos segundos setores, medida de acordo com o padrão DIN 53.505 é maior do que 1,10, e em que a razão entre o módulo de elasticidade (E’) sob compressão a 23°C do dito primeiro setor (9) e o módulo de elasticidade (E’) sob compressão a 23°C do dito segundo setores (10) é maior do que 1.15. O Requerente, embora não desejando ser limitado por qualquer teoria interpretativa, observa que com o aumento ao longo da direção radialmente interna da largura dos segundo setores que consistem de um material elastomérico vulcanizado menos rígido, é possível de forma efetiva alcançar o efeito acima mencionado de equilibrar o aumento de rigidez transversal com uma composição adequada da banda de rodagem. O pneu permite, assim, manter substancialmente constante o comportamento de estrada do pneu, em particular até sua resposta a correções de trajetória ajustadas pelo condutor por meio do volante de direção envolvido, evitando um possível desbalanceamento entre o eixo frontal e o eixo traseiro do veículo e permitindo ao condutor não mudar de maneira significativa seu estilo de condução. O efeito técnico é particularmente apreciado por aqueles que adotam um estilo de condução assim chamado no limite.
Em uma configuração preferencial da invenção a relação entre e a dureza Shore A a 23 °C dos primeiros setores, medida de acordo com o padrão DIN 53.505 e a dureza Shore A a 23°C dos segundos setores, medida de acordo com o padrão DIN 53.505 está compreendida entre cerca de 1,12 e cerca de 1,70 e, ainda mais preferivelmente, entre cerca de 1,20 e cerca de 1,40.
Desta maneira, foi possível, de forma vantajosa, conseguir um compromisso ótimo entre o desempenho em termos de sustentação na estrada quando o desgaste aumenta e os outros desempenhos requeridos do pneu, tal como, por exemplo, conforto de direção, ruído, resistência a desgaste e maciez.
Preferivelmente, e para conseguir as relações anteriormente mencionadas, a dureza Shore A a 23°C dos primeiros setores, medida de acordo com o padrão DIN 53.505, está compreendida entre cerca de 60 e cerca de 75 enquanto e a dureza Shore A a 23 °C dos segundos setores, medida de acordo com o padrão DIN 53.505 está compreendida entre cerca de 35 e cerca de 65.
Observando os valores anteriormente mencionados de dureza Shore A dos setores conificados e axialmente adjacentes da banda de rodagem, foi descoberto que é possível compensar de maneira ótima o aumento de rigidez transversal devido à redução de espessura da banda de rodagem e, no caso de pneus com desenhos também devido a uma redução da relação mar/terra como uma conseqüência do desgaste da banda de rodagem do pneu, com um aumento gradual das porções do material elastomérico menos rígido que entra em contato com o solo.
Ainda mais preferivelmente, a dureza Shore A a 23°C dos primeiros setores, medida de acordo com o padrão DIN 53.505, está compreendida entre cerca de 65 e cerca de 75 enquanto e a dureza Shore A a 23°C dos segundos setores, medida de acordo com o padrão DIN 53.505 está compreendida entre cerca de 50 e cerca de 60.
Para as finalidades da invenção os setores conificados e axialmente adjacentes da banda de rodagem, podem ser obtidos formando e vulcanizando materiais elastoméricos adequados cuja composição pode ser facilmente determinada por um homem versado na técnica, de modo a conseguir os valores de dureza Shore A a 23°C desejados mencionados anteriormente.
Deveria ser especificado aqui que na presente descrição e nas reivindicações subseqüentes, a expressão “material elastomérico” é utilizada para indicar uma composição que compreende pelo menos um polímero elastomérico, e pelo menos um enchimento de reforço. Preferivelmente tal composição também compreende aditivos tais como, por exemplo, agente de ligação cruzada e/ou um plastificante. Graças à presença do agente de ligação cruzada tal material pode ter ligação cruzada por aquecimento de modo a formar o produto final.
Preferivelmente, os primeiro setores conificados ao longo da direção radialmente interna da banda de rodagem têm um módulo de elasticidade (E') sob compressão a 23 °C compreendido entre cerca de 7 e cerca de 13 MPa, enquanto os segundos setores axialmente espaçados, separados e conificados ao longo da direção radialmente externa, têm um módulo de elasticidade (E') sob compressão a 23 °C, compreendido entre cerca de 5 e cerca de 8 MPa.
Na descrição a seguir e nas reivindicações subseqüentes, os valores dos módulos de elasticidade E' sob compressão, bem como o módulo viscoso E” são projetados para serem medidos por meio de aparelhos convencionais submetendo uma peça de teste cilíndrica de material elastomérico vulcanizado que tem um comprimento de 25 mm e um diâmetro de 14 mm, sujeito a um pré-carregamento de compressão, até uma deformação longitudinal de 25% de sua altura original é mantido a uma temperatura de 23°C, até uma deformação dinâmica senoidal de uma largura máxima de ± 3,50% da altura sob pré-carregamento com uma freqüência de 100 ciclos por segundo (100 Hz).
Observando os valores anteriormente mencionados do módulo de elasticidade sob compressão E' a 23 °C dos setores conificados da banda de rodagem, foi descoberto que é possível, de forma vantajosa, compensar em maneira ótima o aumento de rigidez transversal para ambos, pneus sem sulcos e com desenhos, alcançando um compromisso ótimo entre o desempenho em termos de desgaste da banda de rodagem do pneu e em termos de resistência a tensões transversais a que o pneu é submetido, principalmente durante operação ao longo de uma curva ou em trajetos mistos.
Mais preferivelmente, os primeiro setores anteriormente mencionados da banda de rodagem têm um módulo de elasticidade E' sob compressão a 23°C compreendido entre cerca de 9 e cerca de 11 MPa, enquanto os segundos setores da banda de rodagem têm um módulo de elasticidade E' sob compressão a 23°C compreendido entre cerca de 5,5 e cerca de 7 MPa.
Em uma configuração preferencial da invenção a relação entre o módulo de elasticidade E' sob compressão a 23°C dos primeiros setores e o módulo de elasticidade E' sob compressão a 23°C dos segundos setores da banda de rodagem é maior do que cerca de 1,15 e, ainda mais preferivelmente está compreendida entre cerca de 1,4 a 2,0.
Foi notado que observando as taxas do módulo de elasticidade E’ sob compressão é vantajosamente possível alcançar um compromisso ótimo entre os desempenhos em termos do desgaste da banda de rodagem do pneu do pneumático e em termos da resistência da tensão transversal a qual o pneu é submetido para principalmente correr durante ao longo de uma curva em cursos misturados.
De acordo com uma configuração preferencial da invenção, os setores conificados e axialmente adjacentes da banda de rodagem são distribuídos axialmente um depois do outro com um passo substancialmente constante ao longo do desenvolvimento transversal da banda de rodagem.
Dentro da estrutura da presente descrição e nas reivindicações subseqüentes, o termo “passo” dos setores conificados e axialmente adjacentes da banda de rodagem é utilizado para indicar a distância medida dentro de uma seção transversal e ao longo da direção axial entre os eixos médios de dois setores consecutivos. Dentro da estrutura da presente definição, o eixo médio de cada setor é o eixo que divide em duas partes substancialmente iguais as faces radialmente interna e radialmente externa do próprio setor.
Graças à distribuição axial anteriormente mencionada dos setores de banda de rodagem, é vantajosamente possível manter a rigidez transversal da banda de rodagem em valores substancialmente uniformes, substancialmente ao longo de todo o seu desenvolvimento axial.
De acordo com uma configuração preferencial da invenção, os setores conificados e axialmente adjacentes da banda de rodagem são dotados de paredes laterais axialmente opostas, que definem um ângulo de conificação medido com relação a um plano que se estende de maneira substancialmente perpendicular às faces radialmente interna e radialmente externa dos setores compreendido entre cerca de 30 0 e cerca de 80 °.
Foi descoberto que, de tal maneira, é vantajosamente possível otimizar o aumento gradual no escoamento ao longo da direção transversal das porções do material elastomérico definido entre os sulcos para compensar ambos, a redução de espessura da banda de rodagem e a possível redução da relação mar/terra que deriva do desgaste da banda de rodagem do pneu. O Requerente descobriu que as paredes laterais dos setores conificados e axialmente adjacentes da banda de rodagem podem ter diferentes formas geométricas, desde que a conificação desejada seja mantida ao longo de direções radialmente opostas dos setores adjacentes.
Assim, em uma primeira configuração preferencial, as paredes laterais axialmente opostas dos setores conificados e axialmente adjacentes da banda de rodagem podem ser substancialmente retilíneas.
Altemativamente, as paredes laterais axialmente opostas dos setores conificados e axialmente adjacentes da banda de rodagem podem ser dotados de pelo menos uma porção substancialmente curvilínea. O homem versado na técnica pode facilmente selecionar entre estas possíveis configurações a mais apropriada ou a mais vantajosa, como uma função dos métodos de produção adotados para a fabricação da banda de i rodagem.
Como descrito acima, o pneu da invenção pode ser utilizado para equipar ambos, veículos de duas rodas e veículos de quatro rodas.
Dentro da estrutura destas possíveis utilizações, e de acordo com uma configuração preferencial, o pneu da invenção compreende uma i banda de rodagem dotada de um desenho de banda de rodagem, em que os sulcos nela definidos são formados nos setores da banda de rodagem conificados ao longo de uma direção radialmente interna e que consistem de um material elastomérico mais rígido.
Altemativamente, os sulcos definidos no desenho de banda de i rodagem podem ser formados nos setores da banda de rodagem conificados ao longo de uma direção radialmente externa e que consistem de um material elastomérico de maior escoamento.
Embora o posicionamento dos sulcos do desenho da banda de rodagem não seja crítico para as finalidades da invenção, arranjar os sulcos • nos setores que consistem de mesmo tipo de material elastomérico e, ainda mais preferivelmente nos setores conificados ao longo de uma direção radialmente interna que consiste do material elastomérico mais rígido, é preferível para limitar em um mínimo a ocorrência de fenômenos de desgaste irregular da banda de rodagem. ■ Em uma configuração preferencial da invenção, os setores conificados e axialmente adjacentes da banda de rodagem se estendem radialmente substancialmente para toda a espessura da banda de rodagem de modo a alcançar o efeito técnico desejado de manter as características de rigidez transversal substancialmente para toda a vida útil do pneu.
Em uma configuração alternativa preferencial da invenção, o pneu pode ser ainda dotado de uma camada de um material elastomérico adequado colocado entre a banda de rodagem e a estrutura de cinta.
De tal maneira, é vantajosamente possível otimizar, se desejado, características específicas do pneu tal como, por exemplo, a resistência a rolamento.
De acordo com um primeiro aspecto da invenção, é fornecido um processo para fabricar um pneu como definido na reivindicação anexa 16.
Breve descrição dos desenhos Aspectos adicionais e vantagens da invenção serão melhor evidentes a partir da descrição a seguir de algumas configurações preferenciais de pneus, e de processos para sua fabricação, de acordo com a invenção, cuja descrição é feita à guisa de indicação não limitativa com referência aos desenhos anexos, nos quais: A Figura 1 mostra uma vista em seção transversal de uma primeira configuração de um pneu de acordo com a presente invenção; A Figura 2 mostra uma vista em seção transversal, em escala ampliada, de alguns detalhes do pneu da Figura 1. A Figura 3 mostra uma vista em seção transversal, em escala ampliada, dos detalhes de uma segunda configuração de um pneu de acordo com a presente invenção; A Figura 4 mostra uma vista esquemática, em planta, de uma estação robotizada utilizada para fazer a banda de rodagem do pneu de acordo com a invenção; A Figura 5 mostra uma vista esquemática, em planta, de uma estação robotizada, para fazer a banda de rodagem do pneu de acordo com a invenção em um tambor auxiliar substancialmente cilíndrico; A Figura 6 mostra uma vista esquemática, em perspectiva, de uma estação robotizada utilizada para fazer a banda de rodagem do pneu de acordo com a invenção sobre um suporte toroidal substancialmente rígido.
Descrição detalhada das configurações preferenciais Com referência às Figuras 1 e 2, um pneu feito de acordo com uma primeira configuração preferencial da invenção, que no exemplo específico é projetado para equipar um veículo motorizado, está genericamente indicado em 1. O pneu 1 compreende uma estrutura de carcaça 2 dotada de pelo menos uma lona de carcaça 2a cujas arestas laterais opostas são extemamente dobradas para cima ao redor de respectivas estruturas de reforço anelar 3, usualmente conhecidas como “núcleos de talão”, cada uma encerrada em um talão 4 definido longo de uma aresta circunferencial interna do pneu 1 e na qual o próprio pneu engata em um aro (não mostrado) que faz parte da roda de um veículo. O pneu 1 também compreende uma banda de rodagem 6 feita de um material elastomérico em uma posição radialmente externa com relação à estrutura de carcaça 2, uma estrutura de cinta 5 interposta entre a estrutura de carcaça 2 e a banda de rodagem 6, e um par de paredes laterais 7, 8 em posições axialmente opostas sobre a estrutura de carcaça 2.
Preferivelmente a estrutura de cinta 5 inclui uma ou mais camadas de cinta feitas, por exemplo, com um tecido de cordões ou arames metálicos embutidos em uma folha de borracha, arranjados paralelos uns aos outros em cada camada e cruzados em relação àqueles da camada adjacente e com um ou mais assim chamados cordões de 0 ° enrolados de maneira espiral e coaxial sobre o pneu 1, em uma posição radialmente externa com relação aos tecidos de cordão cruzados.
De acordo com a configuração ilustrada na Figura 1 a banda de rodagem 6, aplicada circunferencialmente ao redor da estrutura de cinta 5, compreende uma pluralidade de primeiros setores 9 axialmente espaçados separados e conificados ao longo de uma direção radialmente interna e uma pluralidade de segundos setores 10, axialmente espaçados separados e conificados ao longo da direção oposta, isto é, ao longo de uma direção radialmente externa.
Preferivelmente os primeiro e segundo setores 9 e 10 da banda de rodagem 6 se estendem radialmente substancialmente por toda a espessura da própria banda de rodagem.
Os primeiro e segundo setores 9, 10 anteriormente mencionados, são posicionados axialmente lado a lado um depois do outro ao longo do desenvolvimento transversal da banda de rodagem 6, e são feitos de materiais elastoméricos diferentes adequados, de tal modo que a relação entre a dureza Shore A a 23°C dos setores 9 medida de acordo com o padrão DIN 53.505 e a dureza Shore A a 23°C dos setores 10 medida de acordo com o padrão DIN 53.505 é maior do que 1,10 e mais preferivelmente compreendida entre cerca de 1,12 e cerca de 1,70 e, ainda mais preferivelmente, compreendida entre cerca de 1,20 e cerca de 1,40.
Preferivelmente, e para alcançar as relações anteriormente mencionadas, a dureza Shore A a 23 °C medida de acordo com o padrão DIN
53.505 dos primeiros setores 9 está compreendida entre cerca de 60 e cerca de 75, enquanto e a dureza Shore A a 23°C, medida de acordo com o padrão DIN 53.505 dos segundos setores 10 está compreendida entre cerca de 35 e cerca de 65.
Mais preferivelmente, a dureza Shore A a 23 °C dos primeiros setores 9 medida de acordo com o padrão DIN 53.505 está compreendida entre cerca de 65 e cerca de 70, enquanto e a dureza Shore A a 23 °C dos segundos setores 10, medida de acordo com o padrão DIN 53.505 está compreendida entre cerca de 50 e cerca de 60.
Preferivelmente os primeiro setores 9 da banda de rodagem 6 têm um módulo de elasticidade E' sob compressão a 23 °C compreendido entre cerca de 7 e cerca de 13 MPa, enquanto os segundos setores 10 têm um módulo de elasticidade E'sob compressão a 23 °C compreendido entre cerca de 5 e cerca de 8 MPa.
Mais preferivelmente os primeiro setores 9 da banda de rodagem 6 têm um módulo de elasticidade E' sob compressão a 23°C compreendido entre cerca de 9 e cerca de 11 MPa, enquanto os segundos setores 10 têm um módulo de elasticidade E'sob compressão a 23 °C compreendido entre cerca de 5,5 e cerca de 7 MPa.
Desta maneira os primeiro e segundo setores 9, 10 da banda de rodagem 6 conificados e axialmente posicionados lado vantajosamente permitem, graças às suas diferentes características geométrica e mecânica manter substancialmente constante a rigidez transversal da banda de rodagem 6 quando ela desgasta e permite conseguir um compromisso ótimo entre os desempenhos em termos de desgaste da banda de rodagem 6 e a resistência às tensões transversais que às quais a banda está submetida, principalmente durante operação ao longo de uma curva ou em trajetos mistos. A banda de rodagem 6 assim feita é dotada de uma superfície radialmente externa 6a arranjada para estarem em contato com o solo e usualmente equipada com desenhos de banda de rodagem que compreendem uma pluralidade de sulcos 11 que definem uma pluralidade de nervuras de borracha e blocos de borracha.
De acordo com um aspecto preferencial da invenção, os primeiro e segundo setores 9, 10 da banda de rodagem 6 são distribuídos axialmente um depois do outro com um passo p substancialmente constante ao longo do desenvolvimento transversal da banda de rodagem 6.
Preferivelmente, além disto, os primeiro e segundo setores 9, 10 da banda de rodagem 6 são substancialmente trapezoidais, e são dotados de paredes laterais axialmente opostas 9a, 9b, 10a, 10b que definem respectivos ângulos de conificação α, β, medidos com relação a um plano λ -que se estende substancialmente perpendicular às faces radialmente internas 9c, 10c e as faces radialmente externas 9d, lOd de dois setores, compreendidos entre cerca de 30 ° e cerca de 80 °.
Preferivelmente as paredes laterais axialmente opostas 9a, 9b e 10a, 10b de ditos primeiro e segundo setores 9, 10 da banda de rodagem 6 são substancialmente retilíneos.
Altemativamente, as paredes laterais axialmente opostas 9a, 9b e 10a, 10b dos setores conificados e axialmente adjacentes da banda de rodagem podem ser dotados de pelo menos uma porção substancialmente curvilínea. O homem versado na técnica pode facilmente selecionar entre estas possíveis configurações a mais apropriada ou a mais vantajosa como uma função dos métodos de produção adotados para a fabricação da banda de rodagem.
Preferivelmente, além disto, os sulcos 11 são formados nos primeiros setores 9 da banda de rodagem 6, de modo a limitar a um mínimo a ocorrência de fenômenos de desgaste irregular da banda de rodagem.
Na configuração preferencial ilustrada nas Figuras 1 e 2, finalmente o pneu 1 ainda compreende uma camada 12 de um material elastomérico adequado interposta entre a banda de rodagem 6 e a estrutura de cinta 5.
Embora o pneu 1 desta configuração preferencial tenha sido ilustrado com apenas uma camada incluindo os setores conificados e axialmente adjacentes 9, 10, isto não significa que a banda de rodagem 6 não possa compreender duas ou mais camadas radialmente superpostas para satisfazer requisitos de aplicação específica e contingente.
Claramente, além disto, o número e largura do desenvolvimento transversal dos primeiro e segundo setores 9, 10 da banda de rodagem 6 podem ser diferentes com relação àqueles exemplificados para finalidades meramente ilustrativas e não limitativas nas Figuras 1 e 2, e podem ser facilmente determinados por um homem versado na técnica de acordo com requisitos da aplicação específica do pneu 1.
Na Figura 3 está ilustrada uma outra configuração preferencial do pneu 1 da invenção.
Na descrição a seguir e em tais Figuras os elementos do pneu 1 que são estruturalmente ou funcionalmente equivalentes àqueles ilustrados anteriormente com referência à configuração mostrada nas Figuras 1 e 2 serão indicados com os mesmos numerais de referência e não serão mais descritos.
Na configuração mostrada na Figura 3 os sulcos 11 são formados nos segundos setores 10 da banda de rodagem 6, de modo a conseguir, também neste caso, substancialmente os mesmos efeitos técnicos globais do pneu 1 ilustrado nas Figuras 1 e 2.
No exemplo a seguir, fornecido para finalidades de indicação e não de limitação, algumas formulações de materiais elastoméricos preferenciais que podem ser utilizados para fazer os primeiro e segundo setores 9, 10 da banda de rodagem 6 de um pneu de acordo com a invenção serão agora indicadas.
EXEMPLO
Materiais elastoméricos foram preparados, indicados com A e B na Tabela 1 a seguir, os quais podem ser utilizados para fazer os primeiro e segundo setores 9, 10 da banda de rodagem 6 de acordo com a presente invenção. Na Tabela todas as quantidades estão expressas em phr TABELA 1 Os ingredientes utilizados foram os seguintes E-SBR 1712 = butadieno estireno copolímero preparado em emulsão comercialmente disponível com nome comercial de KRYNOL® 1712 (BAYER); E-SBR 1500 = butadieno estireno copolímero preparado em emulsão comercialmente disponível com nome comercial de KRYLENE®1500 (BAYER);
Negro de fumo N234 = um produto disponível no mercado com nome comercial de VULCAN®7H (CABOT CORPORATION); S1O2 - sílica disponível no mercado com nome comercial de ULTRASIL® VN3 (DEGUSSA);
Agente de ligação Si02 = composição sólida que inclui 50% de negro de fumo (N330), 50% de bis(3-tri-etoxisilil-propil) tetrassulfeto comercialmente disponível com nome comercial de X50S®;
Oleo aromático = igual um produto disponível no mercado com nome comercial de MOBILOIL®90 (MOBIL); Ácido esteárico = um produto disponível no mercado com nome comercial de STEARINA®TP8 (MIRACHEM);
ZnO = um produto disponível no mercado com nome comercial de ZINKOXYD AKTIV® (BAYER); 6PPD = N-l,3-dimetilbutil N'-fenil-p-fenilenodiamina disponível no mercado com nome comercial de VULCANOX®4020 (BAYER); DPG = difenilguanidina, disponível no mercado com nome comercial de VULKACIT®D (BAYER); TBBS = N-t-butil-2-benzotiazil-sulfenamida, disponível no mercado com nome comercial de VULKACIT®NZ (BAYER); CBS = N-ciclo-hexil-2- benzotiazil-sulfenamida, disponível no mercado com nome comercial de VULKACIT®CZ (BAYER);
Enxofre solúvel = um produto disponível no mercado com nome comercial de RUBERSUL® (REPSOL DERIVADOS).
De acordo com técnicas convencionais conhecidas por si mesmas na técnica, os materiais elastoméricos anteriormente mencionados foram submetidos a vulcanização, e então a uma série de testes tendo a finalidade de medir alguns parâmetros típicos dos materiais focalizados. Os parâmetros levados em consideração foram os seguintes: Dureza Shore A medida a 23 ° C de acordo com o padrão DIN 53.505; E' 23°C = módulo de elasticidade sob compressão medido a 23 °C de acordo com o procedimento descrito aqui acima Tangô a 23°C = relação entre o módulo viscoso E” e o módulo de elasticidade E' medidos a 23°C, de acordo com o procedimento descrito aqui acima;
CA 1 = força de tração (referida à seção do pedaço de teste) para ter uma deformação de 100% medida de acordo com o padrão DIN 53.504 CA 3 = força de tração (referida à seção do pedaço de teste) para ter uma deformação de 300% medida de acordo com o padrão DIN 53.504 Os resultados dos testes realizados estão mostrados na Tabela 2 a seguir TABELA 2 Com referência às Figuras 4, 5 e 6, respectivas estações de trabalho serão agora descritas, genericamente indicadas em 16 nas Figuras 4 e 5, e 17 na Figura 6 com a intenção de fazer a banda de rodagem 6 com setores axialmente adjacentes do pneu 1 dentro da estrutura de configurações preferenciais dos processos de fabricação de acordo com a invenção.
Na configuração ilustrada na Figura 4, uma estação de trabalho robotizada projetada para fabricar a banda de rodagem 6 do pneu 1 ilustrado na Figura 1, está indicada genericamente em 16. A estação de trabalho 16s está associada a uma planta de fabricação convencional para a produção de pneus, ou para realizar parte das operações de trabalho previstas no ciclo de produção dos próprios pneus, planta de outra forma não ilustrada sendo conhecida por si mesma.
Em uma tal planta, aparelhos conhecidos por si mesmos e não ilustrados, também estão presentes para fabricar a estrutura de carcaça 2 e a estrutura de reforço anelar 3 associada a ela em um elemento suporte capaz de assumir uma configuração substancialmente toroidal tal como, por exemplo, um tambor de fabricação 18 conhecido por si mesmo, bem como para conformar em seguida a estrutura de cinta 5 em uma posição radialmente externa com relação à estrutura de carcaça 2. A estação de trabalho 16 compreende um braço robotizado conhecido por si mesmo indicado genericamente em 21 e preferivelmente do tipo antropomórfico com sete eixos, projetado para apanhar cada tambor 18 que suporta a estrutura de carcaça 2, a estrutura de reforço anelar 3 e a estrutura de cinta 5 a partir de uma posição de pega 20 definida na extremidade de uma correia transportadora 19, ou outro dispositivo de transporte adequado, até uma posição de distribuição dos setores 9, 10 da banda de rodagem 6.
Mais especificamente, a posição de distribuição dos setores 9 conificados ao longo de uma direção radialmente interna da banda de rodagem 6 é definida em um primeiro elemento de distribuição 22 de uma extrusora 23 adaptada para fornecer pelo menos um primeiro elemento alongado contínuo que consiste de um elemento alongado 24 feito de um material elastomérico adequado, que tem uma dimensão adequada em seção transversal, enquanto a posição de distribuição dos setores 10 conificados ao longo de uma direção radialmente externa da banda de rodagem 6 é definida em um segundo elemento de distribuição 25 de uma extrusora 26 adaptada para fornecer pelo menos um segundo elemento alongado e contínuo que consiste de um elemento alongado 27, que também consiste de um material elastomérico adequado que tem uma dimensão adequada em seção transversal.
Com referência à estação de trabalho 16 descrita acima e a Figura quatro, uma primeira configuração preferencial do processo para fabricar um pneu desta invenção será descrito agora.
Em uma série de etapas preliminares realizadas a montante da estação de trabalho 16, a estrutura de carcaça 2 que compreende a estrutura de reforço anelar 3 e estrutura de cinta 5, são fabricadas e conformadas sobre o tambor 18 que assume e então determina uma forma substancialmente toroidal do pneu em construção. Dito tambor 18 é então transportado pela correia transportadora 10 para a posição de pega 20.
Em uma etapa subseqüente, o braço robotizado 21 posiciona o tambor 18 na primeira posição de distribuição definida no primeiro elemento de distribuição 22 do elemento alongado 24 feito do primeiro material elastomérico que tem, depois da vulcanização, uma dureza Shore A predeterminada a 23°C e projetada para formar os setores 9 da banda de rodagem 6 conificados ao longo de uma direção radialmente interna.
Em tal posição de distribuição, o braço robotizado 21 gira o tambor 18 ao redor de seu eixo de rotação X-X e realiza um deslocamento relativo entre o elemento de distribuição 22 e o tambor 18, também imprimindo a este último um movimento de translação ao longo de uma direção substancialmente paralela ao eixo de rotação X-X anteriormente mencionado.
Ao mesmo tempo com o movimento de rotação e de translação do tambor 18, o primeiro elemento de distribuição 22 distribui o elemento alongado 24 em uma posição radialmente externa com relação à camada de cinta 5 de modo a formar os setores 9 da banda de rodagem 6.
Vantajosamente, o movimento de rotação e de translação do tambor 18 é adequadamente acionado, de tal maneira a formar uma pluralidade de setores 9 axialmente espaçados separados pelo passo p predeterminado.
Preferivelmente a distribuição do elemento alongado 24 é realizada conformando uma pluralidade de espiras arranjadas axialmente lado a lado e/ou superpostas radialmente, de modo a definir os setores 9. Em uma etapa subseqüente, o braço robotizado 21 posiciona o tambor 18 na segunda posição de distribuição definida no segundo elemento de distribuição 25 do elemento alongado 27, feito do segundo material elastomérico, projetado para formar os setores 10 da banda de rodagem 6 conificados ao longo de uma direção radialmente externa e que tem, depois da vulcanização, uma dureza Shore A tal que a relação entre a dureza Shore A na temperatura ambiente medida de acordo com o padrão DIN 53505 do primeiro material elastomérico vulcanizado e a dureza Shore A na temperatura ambiente medida de acordo com o padrão DIN 53.505 deste segundo material elastomérico vulcanizado é maior do que 1,10.
Também nesta segunda posição de distribuição o braço robotizado 21 gira o tambor auxiliar 18 ao redor de seu eixo de rotação X-X e realiza um deslocamento relativo entre o elemento de distribuição 25 e o tambor auxiliar 18, também imprimindo a este último um movimento de translação ao longo de uma direção substancialmente paralela ao eixo de rotação X-X anteriormente mencionado.
Ao mesmo tempo com o movimento de rotação e de translação do tambor auxiliar 18,o segundo elemento de distribuição 25 distribui o elemento alongado 27 em uma posição radialmente externa com relação à correia transportadora 5, de modo a formar os setores 10 da banda de rodagem 6 entre os setores 9 formados anteriormente.
Também neste caso, o movimento de rotação e de translação do tambor 18 é adequadamente acionado de modo a formar uma pluralidade de setores 10 axialmente espaçados separados pelo passo p predeterminado.
Também nesta etapa, a distribuição do elemento alongado 27 é preferivelmente realizada formando uma pluralidade de espiras arranjadas axialmente lado a lado e/ou radialmente superpostas.
Ao final desta segunda etapa de deposição, a banda de rodagem 6 do pneu verde em fabricação pode ser completada, razão pela qual o tambor 18 é transportado em uma maneira conhecida por si mesma, e não mostrada, para as estações de trabalho subseqüentes da planta.
De acordo com a invenção, a seqüência de deposição dos setores 9, 10 não é crítica, razão pela qual também é possível prever que os setores 10 são formados antes do setores 9 em uma posição radialmente externa com relação à correia transportadora 5.
Em uma variante da configuração precedente do processo de acordo com a invenção ilustrado com referência à Figura 5, um tambor auxiliar substancialmente cilíndrico 18" é utilizado, sobre o qual a estrutura de cinta 5 é montada. O tambor auxiliar 18' é movido substancialmente da mesma maneira que o tambor 18 ilustrado anteriormente.
Mais precisamente, o tambor auxiliar 18 é posicionado no primeiro elemento de distribuição 22 do primeiro material elastomérico; em seguida um elemento alongado 24 de dito primeiro material elastomérico é distribuído pelo elemento de distribuição 22 sobre a estrutura de cinta 5, preferivelmente realizando um deslocamento relativo entre o primeiro elemento de distribuição 22 e o tambor auxiliar 18'de modo a formar os setores 9 da banda de rodagem 6 conificados ao longo de uma direção radialmente interna.
Em seguida o tambor auxiliar 18 é posicionado no segundo elemento de distribuição 25 do segundo material elastomérico, e um elemento alongado 27 distribuído pelo elemento 25 é depositado na estrutura de cinta 5, preferivelmente realizando um deslocamento relativo entre o segundo elemento de distribuição 25 e o tambor auxiliar 18', de modo a formar os setores 10 da banda de rodagem 6 entre os setores 9 formados anteriormente.
Também nesta configuração as etapas de distribuir os elementos alongados anteriormente mencionados de material elastomérico são preferivelmente realizadas girando o tambor auxiliar 18' ao redor de seu eixo de rotação.
De maneira similar, as etapas de distribuição acima mencionadas são realizadas conformando uma pluralidade de espiras axialmente arranjadas lado a lado e/ou radialmente superpostas, de modo a definir os primeiro e segundo setores 9,10 da banda de rodagem 6.
Preferivelmente, finalmente, o deslocamento relativo entre os elementos de distribuição 22 e 25 e o tambor auxiliar 18' é realizado imprimindo ao tambor auxiliar 18' um movimento de translação ao longo de uma direção substancialmente paralela a seu eixo de rotação.
Também neste caso, a seqüência de deposição dos setores 9, 10 não é crítica, razão pela qual é possível prever que o setores 10 são formados antes dos setores 9 em uma posição radialmente externa com relação à camada de cinta 5.
Ao final da deposição da banda de rodagem 6, o conjunto banda de rodagem-estrutura de cinta é associado às partes restantes do pneu em fabricação que esperam em um tambor de fabricação diferente. A conformação subseqüente do pneu permite finalmente obter o pneu verde a ser vulcanizado.
Estas configurações preferenciais do processo de acordo com a invenção têm, em particular, uma aplicação vantajosa e efetiva quando é desejado explorar uma linha de produção convencional, fazendo uso aliás de pelo menos um tambor de fabricação sobre o qual os produtos semi-acabados que devem constituir o pneu estão pelo menos parcialmente formados, dita linha de produção convencional sendo integrada com uma estação robotizada final para fabricar a banda de rodagem com setores axialmente adjacentes descritos acima.
Na configuração ilustrada na Figura 6, a estação de trabalho projetada para fabricar a banda de rodagem 6 do pneu 1 está indicada genericamente em 17. A estação de trabalho 17 está, em particular, associada com uma planta altamente automatizada para fabricar pneus ou para realizar parte das operações de trabalho previstas no ciclo de produção dos próprios pneus, uma planta de outra forma não ilustrada sendo conhecida por si mesma.
Dentro da estrutura destas operações de trabalho, é vantajosamente previsto fabricar as diferentes partes do pneu 1 diretamente sobre o suporte 28 substancialmente toroidal e, preferivelmente, substancialmente rígido que tem uma superfície externa 28a, 28b substancialmente conformado de acordo com a configuração interna do próprio pneu.
Dentro de tal planta estações robotizadas não ilustradas aqui também estão presentes, para fabricar sobre o suporte toroidal 28 a estrutura de carcaça 2 que compreende a estrutura de reforço anelar 3, e para a formação subseqüente da estrutura de cinta 5 em uma posição radialmente externa com relação à estrutura de carcaça 2. A estação de trabalho 17 compreende um braço robotizado conhecido por si mesmo, genericamente indicado em 29, preferivelmente do tipo antropomórfico com sete eixos, projetado para apanhar cada suporte 28 que carrega a estrutura de carcaça 2, a estrutura de reforço anelar 3 e a estrutura de cinta 5 a partir de uma posição de pega 30 definida na extremidade de dois braços suporte 36, 37 de um tripé 31 ou outro dispositivo suporte adequado, para uma posição de distribuição dos setores 9 e 10 da banda de rodagem 6.
Mais especificamente, a posição de distribuição dos setores 9 da banda de rodagem 6 conificados ao longo de uma direção radialmente interna, é definida em um primeiro elemento de distribuição 32 de uma extrusora 33 adaptada para fornecer pelo menos um primeiro elemento alongado contínuo que consiste de um elemento alongado não visível na Figura 6, feito de um primeiro material elastomérico adequado, que tem uma dimensão adequada em seção transversal, enquanto a posição de distribuição dos setores 10 da banda de rodagem 6 conificados ao longo de uma direção radialmente externa é definida em um segundo elemento de distribuição 34 de uma extrusora 35 adaptada para fornecer pelo menos um segundo elemento alongado e contínuo que consiste de um elemento alongado, também não visível na Figura 6, que consiste de um segundo material elastomérico adequado que tem uma dimensão adequada em seção transversal.
Outros detalhes estruturais e funcionais do braço robotizado 29 estão, por exemplo, descritos no Pedido de Patente Internacional WO 00/35.666 em nome do presente Requerente, cuja descrição é aqui com isto incorporada para referência.
Com referência à estação de trabalho 17 descrita acima e à Figura 6, uma outra configuração preferencial do processo para fabricar um pneu desta invenção deve ser descrita agora.
Em uma série de etapas preliminares realizadas a montante da estação de trabalho 17 em uma série de estações robotizadas, a estrutura de carcaça 2, a estrutura de reforçou anelar 3, e a estrutura de cinta 5 são fabricadas sobre o suporte toroidal 28 que é então transportado para a posição de pega 30.
Em uma etapa subseqüente, o braço robotizado 29 posiciona o suporte toroidal 28 na primeira posição de distribuição definida no primeiro elemento de distribuição 32 do elemento alongado que consiste do primeiro material elastomérico, que tem depois de vulcanização uma dureza Shore A predeterminada a 23°C e projetado para formar os setores 9 da banda de rodagem 6.
Em tal posição de distribuição, o braço robotizado 29 gira o suporte 28 ao redor de seu eixo de rotação X-X e realiza um deslocamento relativo entre o elemento de distribuição 32 e o suporte 28, também imprimindo a este último um movimento de translação ao longo de uma direção substancialmente paralela ao eixo de rotação X-X anteriormente mencionado.
Simultaneamente com o movimento de rotação e de translação do suporte 28 o primeiro elemento de distribuição 32 distribui o elemento alongado em uma posição radialmente externa com relação à camada de cinta 5, de modo a formar os setores 9 da banda de rodagem 6.
Preferivelmente a distribuição do elemento alongado é realizada conformando uma pluralidade de espiras radialmente arranjadas lado a lado e/ou radialmente superpostas de modo a definir os setores 9.
Em uma etapa subseqüente, o braço robotizado 29 posiciona o suporte 28 na segunda posição de distribuição definida no segundo elemento de distribuição 34 do elemento alongado que consiste do segundo material elastomérico, que tem depois de vulcanização uma dureza Shore A tal que a relação entre a dureza Shore A na temperatura ambiente medida de acordo com o padrão DIN 53505 do primeiro material elastomérico vulcanizado e a dureza Shore A na temperatura ambiente medida de acordo com o padrão DIN 53505 deste segundo material elastomérico vulcanizado é maior do que 1,10.
Também nesta segunda posição de distribuição do braço robotizado 29 gira o suporte 28 ao redor de seu eixo de rotação X-X e realiza um deslocamento relativo entre o elemento de distribuição 34 e o suporte 28, também imprimindo a este último um movimento de translação ao longo de uma direção substancialmente paralela ao eixo de rotação X-X anteriormente mencionado.
Simultaneamente com o movimento de rotação e de translação do suporte 28, o segundo elemento de distribuição 34 distribui o elemento alongado em uma posição radialmente externa com relação à camada de cinta 5, de modo a formar os setores 10 da banda de rodagem 6 entre os setores 9 formados anteriormente.
Também neste caso a distribuição do elemento alongado é preferivelmente realizada formando uma pluralidade de espiras axialmente arranjadas lado a lado e/ou radialmente superpostas.
Também neste caso a seqüência de deposição dos setores 9 e 10 não é crítica, razão pela qual é possível prever que os setores 10 sejam formados antes dos setores 9 em uma posição radialmente externa com relação à camada de cinta 5.
Ao final desta segunda etapa de deposição, a banda de rodagem 6 do pneu verde em fabricação pode ser completada, razão pela qual o suporte 28 é transportado em uma maneira conhecida por si mesma, e não mostrada, para as estações de trabalho subseqüentes da planta.
Esta configuração preferencial diferente do processo de acordo com a invenção, tem, em particular, uma aplicação vantajosa efetiva quando é desejado utilizar técnicas de produção que permitam minimizar, ou possivelmente eliminar, a produção e armazenagem dos produtos semi-acabados, por exemplo, adotando as soluções de processo que permitem fazer os componentes individuais aplicando-os diretamente sobre o pneu em fabricação, de acordo com uma seqüência predeterminada por meio de uma pluralidade de estações robotizadas.
Testes repetidos realizados pelo Requerente mostraram que os pneus de acordo com a invenção alcançam completamente o objetivo de manter substancialmente constante a sustentação em estrada quando a banda de rodagem se desgasta.
REIVINDICAÇÕES

Claims (25)

1. Pneu (1) que compreende uma estrutura de carcaça (2) que tem pelo menos uma lona de carcaça (2a) e pelo menos uma estrutura de reforço anelar (3) associada à dita lona de carcaça (2a), uma banda de rodagem (6) feita de um material elastomérico em uma posição radialmente externa com relação à dita estrutura de carcaça (2), uma estrutura de cinta (5) interposta entre dita estrutura de carcaça (2) e dita banda de rodagem (6), e um par de paredes laterais axialmente opostas (7, 8) sobre dita estrutura de carcaça (2), caracterizado pelo fato de que a banda de rodagem (6) compreende: i) uma pluralidade de primeiro setores (9) axialmente espaçados separados e conificados ao longo de uma direção radialmente interna, e ii) uma pluralidade de segundos setores (10) axialmente espaçados separados e conificados ao longo de uma direção radialmente externa, em que ditos primeiro (9) e segundo (10) setores são axialmente posicionados lado a lado um depois do outro, ao longo do desenvolvimento transversal da banda de rodagem (6), em que a relação entre a dureza Shore A a 23 °C dos primeiros setores (9) medida de acordo com o padrão DIN 53505, e a dureza Shore A a 23°C dos segundos setores (10) medida de acordo com o padrão DIN 53505 é maior do que 1,10, e em que a relação entre o módulo de elasticidade (E’) sob compressão a 23°C de ditos primeiro setores (9) e o módulo de elasticidade (E’) sob compressão a 23°C dos ditos segundo setores (10) é maior do que 1.15.
2. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a relação entre a dureza Shore A a 23 °C dos primeiros setores (9) medida de acordo com o padrão DIN 53505, e a dureza Shore A a 23°C dos segundos setores (10) medida de acordo com o padrão DIN 53505, fica compreendida entre cerca de 1,12 e cerca de 1,70.
3. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dureza Shore A a 23 °C dos primeiros setores (9) medida de acordo com o padrão DIN 53505 fica compreendida entre cerca de 60 e cerca de 75.
4. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dureza Shore A a 23°C dos segundos setores (10) medida de acordo com o padrão DIN 53505 fica compreendida entre cerca de 35 e cerca de 65.
5. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ditos primeiros setores (9) da banda de rodagem (6) têm um módulo de elasticidade (E') sob compressão a 23 °C compreendido entre cerca de 7 a cerca de 13 MPa.
6. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ditos segundos setores (10) da banda de rodagem (6) têm um módulo de elasticidade (E') sob compressão a 23 °C compreendido entre cerca de 5 a cerca de 8 MPa
7. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a relação entre o módulo de elasticidade (E') sob compressão a 23°C de ditos primeiros setores (9) e o módulo de elasticidade (E') sob compressão a 23°C de ditos segundos setores (10) fica compreendida entre cerca de 1,4 e cerca de 2,0.
8. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ditos primeiro e segundo setores (10) da banda de rodagem (6) são distribuídos axialmente um depois do outro com um passo substancialmente constante (p) ao longo do desenvolvimento transversal da banda de rodagem (6).
9. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ditos primeiro e segundo setores (10) da banda de rodagem (6) são dotados de paredes laterais axialmente opostas (9a, 9b, 10a, 10b) que definem um ângulo de conificação (α, β), medido com relação a um plano (λ) que se estende substancialmente perpendicular às faces radialmente internas (9c, 10c) e radialmente externas (9d, lOd) dos setores (9, 10) compreendido entre cerca de 30 ° e cerca de 80 °.
10. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que as paredes laterais axialmente opostas (9a, 9b, 10a, 10b) de ditos primeiro (9) e segundo (10) setores da banda de rodagem (6) são substancialmente retilíneas.
11. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que as paredes laterais axialmente opostas (9a, 9b, 10a, 10b) de ditos primeiro (9) e segundo (10) setores da banda de rodagem (6) são dotadas de pelo menos uma porção substancialmente curvilínea.
12. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que dita banda de rodagem (6) é dotada de um desenho de banda de rodagem que inclui uma pluralidade de sulcos (11) e em que ditos sulcos (11) são formados em ditos primeiro setores (9) da banda de rodagem (6).
13. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que dita banda de rodagem (6) é dotada de um desenho de banda de rodagem que inclui uma pluralidade de sulcos (11) e em que ditos sulcos (11) são formados em ditos segundos setores (10) da banda de rodagem (6).
14. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que dito primeiro (9) e dito segundo (10) setores da banda de rodagem (6) são radialmente estendidos substancialmente por toda a espessura da banda de rodagem (6).
15. Pneu (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda uma camada (12) de um material elastomérico adequado interposto entre a banda de rodagem (6) e a estrutura de cinta (5).
16. Processo para fabricar um pneu (1), caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: a) fabricar uma estrutura de carcaça (2) que tem pelo menos uma lona de carcaça (2a) associada a pelo menos uma estrutura de reforço anelar (3); b) fazer uma estrutura de cinta 5; c) arranjar em uma posição radialmente externa com relação à dita estrutura de cinta (5), uma pluralidade de primeiros setores (9) de uma banda de rodagem (6) axialmente espaçados separados conificados ao longo de uma direção radialmente interna e que consistem substancialmente de um primeiro material elastomérico que tem, depois da vulcanização um valor predeterminado da dureza Shore A a 23 °C medida de acordo com o padrão DIN 53.505; e um valor predeterminado do módulo de elasticidade (E’) sob compressão a 23°C; d) arranjar, em uma posição radialmente externa com relação a dita estrutura de correia (5), uma pluralidade de segundos setores (10) da banda de rodagem (6), axialmente afastada, afilada ao longo da direção externa radialmente e substancialmente consistindo do segundo material elastomérico tendo após da vulcanização um valor de dureza Shore A a 23°C medida de acordo com o padrão DIN 53505 e um valor de modulo de elasticidade (E’) sob compressão a 23°C tal que: dl) a relação entre a dureza Shore A a 23°C do primeiro material elastomérico, medida de acordo com o padrão DIN 53505 e a dureza Shore A a 23°C do segundo material elastomérico, medida de acordo com o padrão DIN 53505, é maior do que 1.10; e d2) a relação entre o módulo de elasticidade (E’) sob compressão a 23°C do primeiro material elastomérico e o módulo de elasticidade (E’) sob compressão a 23°C do segundo material elastomerico é maior do que 1.15; em que as etapas c) e d) são realizadas de tal maneira que ditos primeiro (9) e segundo (10) setores da banda de rodagem (6) são axialmente posicionados lado a lado um depois do outro ao longo do desenvolvimento transversal da banda de rodagem (6).
17. Processo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que dita estrutura de cinta (5) é feita sobre um tambor auxiliar substancialmente cilíndrico (18') e em que ditas etapas c) e d) compreendem as etapas de: e) posicionar dito tambor auxiliar (18') em um primeiro elemento de distribuição (22) do primeiro material elastomérico; f) distribuir por meio de dito primeiro elemento de distribuição (22) pelo menos um elemento alongado (24) feito de dito primeiro material elastomérico sobre a estrutura de cinta (5) enquanto realiza um deslocamento relativo entre o primeiro elemento de distribuição (22) e o tambor auxiliar (18') de modo a formar ditos primeiro setores (9) da banda de rodagem (6) axialmente espaçados separados e conificados ao longo de uma direção radialmente interna; g) posicionar o tambor auxiliar (18') em um segundo elemento de distribuição (25) do segundo material elastomérico; h) distribuir por meio de dito elemento de distribuição secundário (25) pelo menos um elemento alongado (27) feito de dito segundo material elastomérico sobre a estrutura de cinta (5) ao mesmo tempo que realiza um deslocamento relativo entre o segundo elemento de distribuição (25) e o tambor auxiliar (18') de modo a formar ditos segundos setores (10) da banda de rodagem (6) axialmente espaçados separados e conificados ao longo de uma direção radialmente externa.
18. Processo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que ditas etapas f) e h) de distribuir os elementos alongados (24, 27) de ditos primeiro e segundo materiais elastoméricos são realizadas girando o dito tambor auxiliar (18') ao redor de seu eixo de rotação (X-X).
19. Processo de acordo com a reivindicação 17 ou 18, caracterizado pelo fato de que o deslocamento relativo entre o elemento de distribuição (22, 25) e o tambor auxiliar (18') é realizado imprimindo ao tambor auxiliar (18') um primeiro movimento de translação ao longo de uma direção substancialmente paralela a seu eixo de rotação (X-X) e/ou um segundo movimento de translação ao longo de uma direção substancialmente perpendicular a dito eixo (X-X).
20. Processo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que ditas etapas f) e h) de distribuir os elementos alongados de ditos primeiro e segundo materiais elastoméricos são realizadas formando uma pluralidade de espiras axialmente arranjadas lado a lado e/ou radialmente superpostas, para definir dito primeiro (9) e dito segundo (10) setores da banda de rodagem (6) axialmente posicionadas lado a lado um depois do outro.
21. Processo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que dita estrutura de cinta (5) é montada sobre um suporte substancialmente toroidal (18, 28) e em que ditas etapas c) e d) compreendem as etapas de: e') posicionar dito suporte substancialmente toroidal (18, 28) em um primeiro elemento de distribuição (22, 32) do primeiro material elastomérico; f) distribuir por meio de dito primeiro elemento de distribuição (22, 23) pelo menos um elemento alongado feito de dito primeiro material elastomérico a uma posição radialmente externa com relação à dita estrutura de cinta (5) ao mesmo tempo em que realiza um deslocamento relativo entre o primeiro elemento de distribuição (22, 32) e o suporte substancialmente toroidal (18, 28) de modo a formar ditos primeiros setores (9) da banda de rodagem (6) axialmente espaçados separados e conificados ao longo de uma direção radialmente interna no sentido da estrutura de cinta; g') posicionar o suporte substancialmente toroidal (18, 28) em um segundo elemento de distribuição (25, 34) do segundo material elastomérico; h') distribuir por meio de dito segundo elemento de distribuição (25, 34) pelo menos um elemento alongado feito de dito segundo material elastomérico em uma posição radialmente externa com relação à dita estrutura de cinta (5), ao mesmo tempo em que realiza um deslocamento relativo entre o segundo elemento de distribuição (25, 34) e o suporte substancialmente toroidal (18, 28) de modo a formar ditos segundos setores (10) da banda de rodagem (6) axialmente espaçados separados e conificados ao longo da direção radialmente externa.
22. Processo de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que ditas etapas f) e h') de distribuir os elementos alongados de ditos primeiro e segundo materiais elastoméricos são realizadas girando o dito suporte substancialmente toroidal (18,28) ao redor de seu eixo de rotação (X-X).
23. Processo de acordo com a reivindicação 21 ou 22, caracterizado pelo fato de que o deslocamento relativo entre o elemento de distribuição (32, 34) e o suporte substancialmente toroidal (18, 28) é realizado imprimindo ao suporte substancialmente toroidal (18, 28) um primeiro movimento de translação ao longo de uma direção substancialmente paralela a seu eixo de rotação (X-X) e/ou um segundo movimento de translação ao longo de uma direção substancialmente perpendicular a dito eixo (X-X).
24. Processo de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que ditas etapas f) e h') de distribuir os elementos alongados de ditos primeiro e segundo materiais elastoméricos são realizadas formando uma pluralidade de espiras axialmente arranjadas lado a lado e/ou radialmente superpostas para definir ditos primeiro (9) e segundo (10) setores da banda de rodagem (6) axialmente posicionados lado a lado um depois do outro.
25. Processo de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que dito suporte substancialmente toroidal 28 é substancialmente rígido.

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