BR122021000311B1

BR122021000311B1 - Canetas e métodos de injeção de medicação

Info

Publication number: BR122021000311B1
Application number: BR122021000311-4A
Authority: BR
Inventors: Michael Quinn; Richard Cronenberg
Original assignee: Becton, Dickinson And Company
Priority date: 2011-03-16
Filing date: 2012-03-15
Publication date: 2022-03-22
Also published as: DK3542843T3; RU2013145971A; FI3878495T3; EP3323449B1; CA3070532A1; US20180177953A1; AU2021201675B2; JP2021118915A; EP3323449A1; MX2013010427A; JP6275487B2; JP2014513588A; US20210046249A1; WO2012125876A1; US11696986B2; JP2017202383A; CN103492004A; EP2686041B1; AU2021201675A1; JP7227092B2

Abstract

Trata-se de uma caneta de injeção de medicação (51) que inclui um aloja-mento (1) e um botão rotativo de ajuste de dose (2) tendo pelo menos um dente in-terno (22). Um membro de freio (5) tem uma pluralidade de estrias se estendendo axialmente (52). Um acionador ou membro de recuo (9) inclui pelo menos um dente externo (92) engatando pelo menos um dente interno (22) do botão rotativo de ajus-te de dose (2) e pelo menos um braço de catraca (96) engatando a pluralidade de estrias se estendendo axialmente (52). Evita-se que o acionador (9) rotacione com o botão rotativo de ajuste de dose (2) enquanto se move axialmente com o botão rota-tivo de ajuste de dose (2) durante o ajuste de dose e a correção de dose, e o aciona-dor (9) rotaciona com o botão rotativo de ajuste de dose (2) durante uma injeção.

Description

PEDIDOS RELACIONADOS

[001] Este pedido reivindica o benefício sob o Título 35 do Código dos Estados Unidos § 119(e) do Pedido de Patente Provisório U.S. com Número de Série 61/457.391, depositado em 16 de março de 2011, estando aqui incorporado em sua totalidade a título de referência.

CAMPO DA INVENÇÃO

[002] A invenção refere-se a um dispositivo de injeção tipo caneta para múltiplos usos com funcionalidade aperfeiçoada, incluindo uma discagem reversa aperfeiçoada de uma dose ajustada, e um controle de última dose aperfeiçoado para evitar que uma dose seja ajustada maior que a quantidade de fármaco remanescente em um cartucho de medicação.

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO

[003] Vários dispositivos de caneta de injeção de medicação são conhecidos na técnica anterior. Esses dispositivos de técnica anterior ocasionalmente incluem recursos para permitir que um usuário corrija uma dose que foi ajustada muito grande, que pode ser referida como “discagem reversa”. Outro recurso que pode ser proporcionado por alguns dos dispositivos da técnica anterior consiste na capacidade de controlar uma última dose de um cartucho de medicação de modo que um usuário não possa ajustar uma dose maior que a quantidade remanescente de medicação no cartucho. Este recurso é referido como controle de última dose ou gerenciamento de última dose. Ambos os recursos são desejados pelos usuários de tais dispositivos de caneta; no entanto, os dispositivos da técnica anterior não satisfazem satisfatoriamente essas necessidades. Muitos dos dispositivos da técnica anterior podem proporcionar um desses recursos, mas não ambos. Ademais, muitos dos dispositivos da anterior requerem etapas adicionais para realizar uma discagem reversa, que são inconvenientes e não intuitivos ao usuário. Logo, há uma necessidade na técnica de proporcionar uma funcionalidade aperfeiçoada de mecanismos de discagem reversa e controle de última dose juntos em uma caneta de injeção de medicação.

SUMÁRIO DAS MODALIDADES DA INVENÇÃO

[004] As modalidades exemplificadoras da presente invenção endereçam pelo menos um dos problemas e/ou desvantagens anteriores e proporcionam pelo menos as vantagens descritas abaixo.

[005] De acordo com uma modalidade exemplificadora da presente invenção, uma caneta de injeção de medicação inclui um alojamento e um botão rotativo de ajuste de dose tendo pelo menos um dente interno. Um membro de freio tem uma pluralidade de estrias se estendendo axialmente. Um acionador inclui pelo menos um dente externo engatando pelo menos um dente interno do botão rotativo de ajuste de dose e pelo menos um braço de catraca engatando a pluralidade de estrias se estendendo axialmente. Evita-se que o acionador rotacione em relação ao botão rotativo de ajuste de dose enquanto se move axialmente ao botão rotativo de ajuste de dose durante o ajuste de dose e a correção de dose, e o acionador rotaciona junto ao botão rotativo de ajuste de dose durante uma injeção.

[006] De acordo com outra modalidade exemplificadora da presente invenção, uma caneta de injeção de medicação inclui um alojamento e um botão rotativo de ajuste de dose que serve para ajustar e corrigir uma dose. Um membro de freio é axial e rotacionalmente fixado ao alojamento. Um acionador se move axialmente junto ao botão rotativo de ajuste de dose ao ajustar e corrigir a dose, e se move de rotacional- mente junto ao botão rotativo de ajuste de dose ao injetar a dose ajustada. Uma haste de êmbolo oca se move axialmente ao injetar a dose ajustada. Um membro de núcleo de freio é disposto dentro da haste de êmbolo oca para evitar substancialmente um movimento rotacional da haste de êmbolo oca.

[007] Objetivos, vantagens e recursos salientes adicionais das modalidades exemplificadoras da invenção se tornarão aparentes aos indivíduos versados na técnica a partir da descrição detalhada a seguir, que, tomada em conjunto com os desenhos em anexo, revela as modalidades exemplificadoras da invenção.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[008] Estes e outros recursos e vantagens exemplificadores de determinadas modalidades exemplificadoras da presente invenção se tornarão mais aparentes a partir da descrição a seguir de determinadas modalidades exemplificadoras desta quando tomadas em conjunto com os desenhos em anexo, em que:

[009] A Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma primeira modalidade exemplificadora de uma caneta de injeção de acordo com a presente invenção;

[010] A Figura 2A é uma vista em perspectiva da caneta de injeção da Figura 1 com um corpo inferior da caneta removido;

[011] A Figura 2B é uma vista de montagem explodida da caneta de injeção da Figura 1;

[012] A Figura 2C é uma vista em perspectiva em corte parcial do corpo superior da caneta da Figura 2B;

[013] A Figura 3 é uma vista em elevação em corte transversal da caneta de injeção da Figura 2A;

[014] A Figura 4 é uma vista em perspectiva de um botão rotativo de ajuste de dose da Figura 3;

[015] A Figura 5 é uma vista em perspectiva lateral de um membro de recuo da Figura 3;

[016] A Figura 6 é uma vista em perspectiva de uma torre de freio da Figura 3;

[017] A Figura 7 é uma vista em perspectiva do engate entre a torre de freio e o membro de recuo;

[018] A Figura 8 é uma vista em perspectiva de um parafuso de avanço da Figura 3;

[019] A Figura 9 é uma vista em perspectiva frontal do membro de recuo da Figura 5;

[020] A Figura 10 é uma vista em perspectiva do engate entre o membro de recuo, a torre de freio e um parafuso de avanço da Figura 3;

[021] A Figura 11 é uma vista em elevação em corte transversal do engate entre o botão rotativo de ajuste de dose, o parafuso de avanço, o membro de recuo e a torre de freio;

[022] A Figura 12 é uma vista em elevação em corte transversal do botão rotativo de ajuste de dose e do membro de recuo em relação ao parafuso de avanço e à torre de freio após o ajuste de uma dose;

[023] A Figura 13 é uma vista em perspectiva de um membro de interrupção de dose que engata o membro de recuo de Figura 3;

[024] A Figura 14 é uma vista em elevação em corte transversal do botão rotativo de ajuste de dose;

[025] A Figura 15 é uma vista em elevação em corte transversal do membro de interrupção de dose em uma posição inicial;

[026] A Figura 16 é uma vista em elevação parcial em corte transversal do membro de interrupção de dose em uma posição final;

[027] A Figura 17 é uma vista em elevação de uma janela indicadora disposta em uma porção superior do corpo da caneta de injeção da Figura 1;

[028] A Figura 18 é uma vista em elevação da janela indicadora da Figura 17 indicando que uma dose ajustada não foi completamente injetada;

[029] A Figura 19 é uma vista em perspectiva do botão rotativo de ajuste de dose incluindo um indicador;

[030] A Figura 20 é uma vista de montagem explodida de uma caneta de injeção de acordo com uma segunda modalidade exemplificadora da presente invenção;

[031] A Figura 21 é uma vista em elevação em corte transversal da caneta de injeção da Figura 20;

[032] A Figura 22 é uma vista de montagem explodida de uma caneta de injeção de acordo com uma terceira modalidade exemplificadora da presente invenção;

[033] A Figura 23 é uma vista em elevação em corte transversal da caneta de injeção da Figura 22;

[034] A Figura 24 é uma vista em perspectiva de um núcleo de torre de freio e de uma torre de freio da Figura 22;

[035] A Figura 25 é uma vista em perspectiva do engate entre o núcleo de torre de freio e uma haste de êmbolo da Figura 22;

[036] A Figura 26 é uma vista em perspectiva de uma haste de êmbolo;

[037] A Figura 27 é uma vista em perspectiva do engate entre o núcleo de torre de freio e a haste de êmbolo da Figura 22;

[038] A Figura 28 é uma vista em elevação em corte transversal do engate entre o núcleo de torre de freio e um parafuso de avanço da Figura 22;

[039] A Figura 29 é uma vista em perspectiva de uma caneta de injeção de acordo com uma quarta modalidade exemplificadora da presente invenção;

[040] A Figura 30 é uma vista de montagem explodida da caneta de injeção da Figura 29;

[041] A Figura 31 é uma vista em perspectiva de uma torre de freio da Figura 30;

[042] A Figura 32 é uma vista em perspectiva de um núcleo de torre de freio da Figura 30;

[043] A Figura 33 é uma vista em perspectiva de um parafuso de avanço da Figura 30;

[044] A Figura 34 é uma vista em perspectiva de uma haste de êmbolo da Figura 30;

[045] A Figura 35 é uma vista em elevação em corte transversal da caneta de injeção da Figura 29;

[046] A Figura 36 é uma vista em elevação em corte transversal do engate entre a torre de freio, o núcleo de torre de freio, o parafuso de avanço e a haste de êmbolo da Figura 30;

[047] A Figura 37 é uma vista em elevação em corte transversal de uma haste de êmbolo da Figura 30;

[048] A Figura 38 é uma vista em perspectiva de uma haste de êmbolo de acordo com uma quinta modalidade exemplificadora da presente invenção;

[049] A Figura 39 é uma vista em perspectiva de um núcleo de torre de freio de acordo com a quinta modalidade exemplificadora da presente invenção;

[050] A Figura 40 é uma vista em perspectiva do engate entre a haste de êmbolo e o núcleo de torre de freio das Figuras 38 e 39;

[051] A Figura 41 é uma vista em elevação em corte transversal de uma caneta de injeção de acordo com a quinta modalidade exemplificadora da presente invenção;

[052] A Figura 42 é uma vista em elevação em corte transversal de uma caneta de injeção de acordo com uma sexta modalidade exemplificadora da presente invenção;

[053] A Figura 43 é uma vista em perspectiva de um parafuso de avanço da Figura 42;

[054] A Figura 44 é uma vista em elevação em corte transversal do parafuso de avanço da Figura 43;

[055] A Figura 45 é uma vista em elevação em corte transversal do engate entre o núcleo de torre de freio e o parafuso de avanço da Figura 42;

[056] A Figura 46 é uma vista em elevação em corte transversal do núcleo de torre de freio e da montagem de parafuso de avanço sendo inseridos em uma torre de freio da Figura 42;

[057] A Figura 47 é uma vista em elevação em corte transversal do parafuso de avanço antes de formar uma conexão de encaixe por pressão com a torre de freio;

[058] A Figura 48 é uma vista em elevação ampliada em corte transversal do parafuso de avanço antes de formar a conexão de encaixe por pressão com a torre de freio;

[059] A Figura 49 é uma vista em elevação em corte transversal de uma conexão de encaixe por pressão entre o parafuso de avanço e a torre de freio;

[060] A Figura 50 é uma vista em elevação em corte transversal de uma haste de êmbolo inserida na montagem de torre de freio da Figura 49;

[061] A Figura 51 é uma vista em elevação de extremidade da montagem de torre de freio da Figura 50;

[062] A Figura 52 é uma vista de montagem explodida de uma caneta de injeção de acordo com uma sétima modalidade exemplificadora da presente invenção;

[063] A Figura 53 é uma vista em elevação em corte transversal da caneta de injeção da Figura 52;

[064] A Figura 54 é uma vista em perspectiva de um botão rotativo de ajuste de dose da caneta de injeção da Figura 52;

[065] A Figura 55 é uma vista em elevação em corte transversal da caneta de injeção da Figura 54;

[066] A Figura 56 é uma vista em perspectiva de um membro de recuo da caneta de injeção da Figura 52;

[067] A Figura 57 é uma vista em elevação em corte transversal do membro de recuo da Figura 56;

[068] A Figura 58 é uma vista em perspectiva distal do membro de recuo da Figura 56;

[069] A Figura 59 é uma vista em perspectiva de um parafuso de avanço da caneta de injeção da Figura 52;

[070] A Figura 60 é uma vista em perspectiva de um núcleo de torre de freio da caneta de injeção da Figura 52;

[071] A Figura 61 é uma vista em perspectiva de uma torre de freio da caneta de injeção da Figura 52;

[072] A Figura 62 é uma vista em elevação em corte transversal da torre de freio da Figura 61;

[073] A Figura 63 é uma vista em perspectiva de uma haste de êmbolo da caneta de injeção da Figura 52;

[074] A Figura 64 é uma vista em elevação em corte transversal da haste de êmbolo da Figura 63;

[075] A Figura 65 é uma vista em perspectiva de um corpo superior da caneta de injeção da Figura 52;

[076] A Figura 66 é uma vista em elevação em corte transversal do corpo superior da caneta da Figura 65;

[077] A Figura 67 é uma vista em perspectiva de um corpo de dispositivo de clique (“clicker”) da caneta de injeção da Figura 52;

[078] A Figura 68 é uma vista em planta de fundo do corpo de dispositivo de clique da Figura 67;

[079] A Figura 69 é uma vista em elevação do corpo de dispositivo de clique da Figura 67;

[080] A Figura 70 é uma vista em planta de topo do corpo de dispositivo de clique da Figura 67;

[081] A Figura 71 é uma vista em perspectiva proximal da torre de freio da caneta de injeção da Figura 52;

[082] A Figura 72 é uma vista em perspectiva do parafuso de avanço e do núcleo de torre de freio antes do engate com a torre de freio da caneta de injeção da Figura 52;

[083] A Figura 73 é uma vista em perspectiva do parafuso de avanço conectado ao núcleo de torre de freio antes de ser conectada à torre de freio da Figura 72;

[084] A Figura 74 é uma vista em elevação do parafuso de avanço e do núcleo de torre de freio conectados à torre de freio da Figura 72;

[085] A Figura 75 é uma vista em elevação do engate entre a haste de êmbolo e o núcleo de torre de freio da caneta de injeção da Figura 52;

[086] A Figura 76 é uma vista em elevação em corte transversal de um corpo de dispositivo de clique disposto entre um botão rotativo de ajuste de dose e um membro de recuo de uma caneta de injeção de acordo com uma oitava modalidade exem- plificadora da presente invenção;

[087] A Figura 77 é uma vista em perspectiva do corpo de dispositivo de clique da Figura 76;

[088] A Figura 78 é uma vista em perspectiva parcial do membro de recuo da caneta de injeção da Figura 76;

[089] A Figura 79 é uma vista em perspectiva parcial do botão rotativo de ajuste de dose da caneta de injeção da Figura 76; e

[090] A Figura 80 é uma vista em elevação em corte transversal da caneta de injeção da Figura 76.

[091] Ao longo dos desenhos, compreender-se-á que as referências numéricas similares se referem a elementos, recursos e estruturas similares.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES EXEMPLIFICADORAS

[092] As matérias exemplificadas nesta descrição são proporcionadas para auxiliar em uma compreensão abrangente das modalidades exemplificadoras da invenção com referência às figuras em anexo. De modo correspondente, os indivíduos com conhecimento comum na técnica reconhecerão que várias alterações e modificações das modalidades exemplificadoras aqui descritas podem ser feitas sem divergir do escopo e espírito da invenção reivindicada. Da mesma forma, as descrições das funções e construções bem conhecidas serão omitidas por motivos de clareza e concisão.

[093] A Figura 1 descreve uma vista de uma caneta de injeção 51 de acordo com uma primeira modalidade exemplificadora da presente invenção. Conforme mostrado, a caneta de injeção 51 inclui um corpo ou alojamento superior da caneta 1, que aloja uma pluralidade de componentes de ajuste e injeção de dose. O corpo superior da caneta 1 é conectado a um alojamento de cartucho 14, que aloja um cartucho de medicação 15, conforme mostrado nas Figuras 2A e 2B. A caneta de injeção 51 também pode incluir uma tampa inferior da caneta 12 para cobrir o cartucho 15 e o alojamento de cartucho 14 quando a caneta de injeção não estiver em uso. Conforme mostrado, a caneta de injeção 51 inclui um botão rotativo de ajuste de dose 2 que inclui uma porção tipo botão rotativo que é rotacionada por um usuário para ajustar uma dose desejada. O botão rotativo de ajuste de dose 2 também inclui uma pluralidade de numerais, conforme mostrado na Figura 2B, correspondentes a uma série de unidades de dosagem que são visíveis através de uma janela 13 proporcionada no corpo superior da caneta 1. Um usuário rotaciona o botão rotativo de ajuste de dose 2 até que a dose desejada esteja visível na janela 13. O corpo superior da caneta 1 pode incluir uma seta ou outro indicador 53 para indicar precisamente a dose ajustada. Uma vez que a dose desejada estiver ajustada, um usuário pressiona o botão 3 até que a quantidade de dosagem ajustada esteja complemente injetada. Uma proteção externa 69 (Figura 2b) pode cobrir uma agulha 56 para evitar picadas acidentais da agulha mediante a remoção da tampa inferior da caneta 12.

[094] Opcionalmente, o corpo superior da caneta 1 também pode incluir uma segunda janela 55 para indicar quando a dose ajustada estiver completa, conforme mostrado nas Figuras 1, 2A e 2B. Um indicador ou marcador 27, conforme mostrado na Figura 19, pode ser proporcionado na superfície externa do botão rotativo de ajuste de dose 2 que seja visível através da segunda janela 55 somente quando o botão rotativo de ajuste de dose 2 tiver retornado para sua posição inicial, indicando, assim, que o processo de injeção está completo. A Figura 18 descreve um cenário quando o botão rotativo de ajuste de dose 2 tiver quase retornado para sua posição inicial. Conforme mostrado, o indicador 27 não é visível através da janela 55, assim, o usuário é notificado que a injeção não está completa. Uma vez que o marcador 27 estiver visível na janela 55, conforme mostrado na Figura 17, o usuário se certifica que a dose ajustada foi completamente injetada.

[095] A Figura 3 descreve um corte transversal de uma caneta de injeção 51 de acordo com a primeira modalidade exemplificadora da presente invenção. A referência aos componentes individuais pode ser mais bem compreendida devido à vista de montagem explodida mostrada na Figura 2B. Conforme mostrado, um botão de pressão 3 é proporcionado em uma extremidade proximal, mais próxima a um usuário e mais afastada de uma agulha 56, do corpo superior da caneta 1. De preferência, o botão de pressão 3 compreende um rebordo ou aro anular 57 que se engata a uma ranhura anular correspondente 58 proporcionada na superfície interna do botão rotativo de ajuste de dose 2. De preferência, a conexão de aro e ranhura anular é um encaixe por atrito que mantém o botão de pressão 3 em uma posição orientada no botão rotativo de ajuste de dose 2 sob a força de uma mola de botão 10, mas permite que o botão de pressão 3 seja pressionado no botão rotativo de ajuste de dose 2 para injetar uma dose ajustada. O interior do botão de pressão 3 acomoda um elemento de inserção de coxim de recuo 8 que se situa sobre uma superfície interna em uma extremidade proximal de um membro de recuo ou acionador 9. O botão de pressão 3 é projetado para rotacionar livremente no elemento de inserção de coxim de recuo 8.

[096] O membro de recuo ou acionador 9 é um membro cilíndrico, conforme mostrado na Figura 5, coaxial e circundado pelo botão rotativo de ajuste de dose 2. O membro de recuo 9 é proporcionado coaxialmente ao redor de uma torre de freio 5, conforme mostrado na Figura 6, que é axial e rotacionalmente fixado ao corpo superior da caneta 1. A torre de freio 5 circunda coaxialmente uma haste de êmbolo 6, conforme mostrado na Figura 3. A haste de êmbolo 6 inclui um conjunto de chavetas 62 que engatam um rasgo interna à torre de freio 5 para travar de modo rotativo a haste de êmbolo 6 à torre de freio 5. De preferência, a haste de êmbolo 6 inclui uma pluralidade de roscas 64 proporcionadas na superfície interna desta, conforme mostrado na Figura 3. A haste de êmbolo 6 circunda coaxialmente um parafuso de avanço 4 que inclui uma série de roscas 42 pelo menos em sua extremidade distal, conforme mostrado na Figura 20. As roscas de parafuso de avanço 42 se encontram em engate rosqueado com as roscas internas 64 proporcionadas na haste de êmbolo 6. Conforme discutido mais adiante, devido a seu engate rosqueado com o parafuso de avanço 4, a haste de êmbolo 6 é movida no cartucho 15 durante a injeção para pressionar sobre um batente 16 proporcionado dentro do cartucho 15 de modo a expelir uma dose de medicação. Um clipe ou mola ondulada 11, conforme mostrado nas Figuras 2B e 3, é proporcionado entre uma extremidade distal da torre de freio 5 e o cartucho 15 para orientar o cartucho 15 em uma direção distal para evitar quaisquer movimentos do cartucho 15 durante a injeção, e, portanto, garantir que uma dose precisa seja injetada.

[097] Para ajustar uma dose utilizando-se a caneta de injeção 51 da primeira modalidade exemplificadora, um usuário rotaciona a porção do botão rotativo de ajuste de dose 2 em relação ao corpo superior da caneta 1. Uma superfície externa 59 do botão rotativo de ajuste de dose 2 inclui uma rosca 23, conforme mais bem mostrado na Figura 19, que esteja em engate rosqueado com uma pluralidade de roscas 17 (Figura 2C) proporcionadas na superfície interna do corpo superior da caneta 1, conforme mostrado na Figura 3. De modo correspondente, à medida que o botão rotativo de ajuste de dose 2 é rotacionado em relação ao corpo superior da caneta 1, o botão rotativo de ajuste de dose 2 atarraxa ou avança uma distância afastando-se do corpo superior da caneta 1, conforme mostrado na Figura 3. O botão rotativo de ajuste de dose 2 inclui um ressalto ou aro anular 21 na superfície interna deste próxima à extremidade proximal, conforme mostrado nas Figuras 3 e 4. Este ressalto anular 21 se engata a uma porção alargada ou cabeça 91 do membro de recuo 9, conforme mostrado nas Figuras 3 e 5. O ressalto anular 21 do botão rotativo de ajuste de dose 2 compreende, de preferência, uma série de dentes ou sulcos 22 que se engatam a uma pluralidade de dentes ou sulcos similarmente conformados 92 proporcionados na cabeça alargada 91 do membro de recuo 9. De preferência, os dentes do botão rotativo de ajuste de dose 22 e os dentes do membro de recuo 92 se estendem em direções axiais opostas. Durante o ajuste de dose, o botão rotativo de ajuste de dose 2 fica livre para rotacionar em relação ao membro de recuo 9 tanto em uma direção em sentido horário como em uma direção em sentido anti-horário. À medida que isto ocorre, a pluralidade de dentes ou sulcos 22 no botão rotativo de ajuste de dose 2 desliza além dos dentes 92 proporcionados na porção de cabeça 91 do membro de recuo 9, proporcionando, assim, um sinal tátil ou ruído de clique para indicar o ajuste de uma quantidade de dosagem. Conforme descrito adicionalmente abaixo, o botão rotativo de ajuste de dose 2 é permitido rotacionar em relação ao membro de recuo 9 durante o ajuste devido a uma catraca unidirecional que evita que o membro de recuo 9 rotacione junto ao botão rotativo de ajuste de dose 2 na direção de ajuste.

[098] Para corrigir uma dose ajustada que pode ter sido ajustada muito alta, o usuário simplesmente rotaciona de volta o botão rotativo de ajuste de dose 2 na direção oposta. A rotação do botão rotativo de ajuste de dose 2 nesta direção não é transferida ao membro de recuo 9 devido à catraca unidirecional entre o membro de recuo 9 e a torre de freio 5, conforme mostrado na Figura 7. O membro de recuo 9 próximo a sua extremidade distal inclui um par de braços de catraca 96, conforme mostrado na Figura 5 e na Figura 7. O par de braços de catraca 96 engata uma pluralidade de estrias ou dentes 52 proporcionados na superfície externa da torre de freio 5, conforme mostrado na Figura 6 e na Figura 7. Os braços de catraca 96 e estrias ou dentes 52 são configurados para permitir uma rotação relativa em somente uma direção, isto é, a direção que permite a injeção de uma dose ajustada. O atrito proporcionado entre os braços de catraca 96 e os dentes 52 na torre de freio 5 é maior que o atrito entre os dentes 92 e 22 correspondentes no membro de recuo 9 e no botão rotativo de ajuste de dose 2, respectivamente. Logo, o botão rotativo de ajuste de dose 2 pode ser girado de volta para corrigir uma dose ajustada sem causar a rotação do membro de recuo 9 nesta direção. De modo correspondente, os dentes 92 e 22 proporcionados no membro de recuo 9 e no botão rotativo de ajuste de dose 2, respectivamente, deslizam uns além dos outros para proporcionar um ruído de clique durante a discagem reversa da dose, da mesma forma que durante o ajuste de dose normal, indicando, assim, uma correção da dose ajustada.

[099] À medida que o botão rotativo de ajuste de dose 2 atarraxa ou avança axialmente afastando-se do corpo superior 1 durante o ajuste de uma dose, o membro de recuo 9 também é induzido a se mover axialmente afastando-se do corpo a uma distância correspondente. Este movimento axial é causado pelo engate entre o ressalto anular 21 no botão rotativo de ajuste de dose 2 pressionando-se contra a porção de cabeça alargada 91 do membro de recuo 9 durante seu movimento afastando-se do corpo. Uma vez que uma dose desejada for ajustada, o usuário pressiona o botão de pressão 3 que fica acoplado ao elemento de inserção de coxim de recuo 8 que é axialmente conectado ao membro de recuo 9. Sob a força aplicada pelo usuário pressionando o botão de pressão 3, o membro de recuo 9 é movido em um engate de travamento ou acoplamento ao botão rotativo de ajuste de dose 2 através de um acoplamento dos respectivos dentes ou sulcos 92 e 22 proporcionados no botão rotativo de ajuste de dose 2 e no membro de recuo 9, respectivamente. À medida que o usuário continua a pressionar o botão de pressão 3, o botão rotativo de ajuste de dose 2 é induzido a rotacionar e atarraxar de volta ao corpo superior da caneta 1 através do engate rosqueado entre a rosca 23 no botão rotativo de ajuste de dose 2 e a rosca 17 no corpo superior da caneta 1. A rotação do botão rotativo de ajuste de dose 2 é, então, transferida ao membro de recuo 9 devido a seu engate de travamento ou acoplamento. A força do usuário pressionando o botão 3 é suficiente para superar o atrito entre os braços de catraca 96 no membro de recuo 9 e os dentes ou estrias 652 na torre de freio 5. Como resultado, o membro de recuo 9 é permitido rotacionar nesta direção. À medida que o membro de recuo 9 rotaciona em relação à torre de freio 5 durante a injeção, os braços de catraca 96 produzem um sinal tátil ou ruído de clique à medida que a catraca passa pelos dentes 52 na torre de freio 5. Isto indica ao usuário que a injeção da dose ajustada está ocorrendo.

[0100] A rotação do membro de recuo 9, conforme permitido durante a injeção, é, então, transferida ao parafuso de avanço 4, que é fixado de modo rotativo ao membro de recuo 9 através de uma conexão de ranhura de chaveta proporcionada entre o parafuso de avanço 4 e o membro de recuo 9. Conforme mostrado na Figura 9, uma superfície interna 60 do membro de recuo 9 inclui uma ranhura ou rasgo 98 que é engatada a uma chaveta 48 proporcionada na extremidade proximal do parafuso de avanço 4, conforme mostrado na Figura 10. De preferência, o membro de recuo 9 inclui dois rasgos opostamente dispostos 98 para engatar duas chavetas opostamente dispostas 48 proporcionadas no parafuso de avanço 4. O membro de recuo 9 se move axialmente em relação ao parafuso de avanço 4 durante o ajuste de dose e correção de dose, através da interconexão entre a chaveta 48 e o rasgo 98 conforme mostrado nas Figuras 11 e 12. Em uma modalidade, o comprimento do rasgo 98 no membro de recuo 9 pode ser configurado para corresponder a uma dose máxima a ser injetada em uma única injeção. O parafuso de avanço 4 é axialmente fixado em relação ao corpo superior da caneta 1 através de um engate de encaixe por pressão à torre de freio 5 que é fixada axial e rotacionalmente ao corpo superior da caneta 1 conforme discutido mais adiante. Conforme mostrado nas Figuras 8 e 11, o parafuso de avanço 4 inclui uma porção tipo disco 44 com uma superfície angulada 45 que permite que o parafuso de avanço 4 se encaixe por pressão através de um aro ou conjunto de protuberâncias 54 proporcionadas no interior da torre de freio 5, conforme mostrado, travando, assim, axialmente o parafuso de avanço 4 em relação ao corpo superior da caneta 1.

[0101] Conforme descrito anteriormente, o parafuso de avanço 4 inclui uma pluralidade de roscas 42 em sua extremidade distal que estão em um engate rosque- ado com uma pluralidade de roscas 64 preferencialmente proporcionadas ao longo de todo o comprimento de uma haste de êmbolo oca 6 conforme mostrado na Figura 3. A haste de êmbolo 6 é mantida de modo não-rotativo em relação ao corpo superior da caneta 1 devido a um acoplamento não-rotativo à torre de freio 5, que é mantida fixada axial e rotacionalmente em relação ao corpo superior da caneta 1. A haste de êmbolo 6 inclui uma chaveta ou conjunto de chavetas 62 em sua extremidade distal que se engatam a um rasgo 61 (Figura 12) proporcionado na superfície interna da torre de freio 5 para evitar uma rotação relativa entre estas, enquanto permite que a haste de êmbolo 6 se mova axialmente em relação á mesma. As roscas 42 do parafuso de avanço 4 têm uma porção plana 43 correspondente a uma porção plana 65 da haste de êmbolo 6 (Figura 2b) de modo que o movimento axial do parafuso de avanço durante o ajuste de dose e a correção de dose não resulte em um movimento axial da haste de êmbolo 6. De modo correspondente, a rotação do parafuso de avanço 4 durante a injeção de uma dose faz com que as roscas 42 do parafuso de avanço 4 se engatem às roscas 64 da haste de êmbolo 6, movendo, assim, axialmente a haste de êmbolo 6.

[0102] Durante a montagem, a torre de freio 5 é inserida no corpo superior da caneta 1 a partir da extremidade distal. Conforme mostrado na Figura 3, o corpo superior da caneta 1 inclui uma parede transversal 18 que limita o movimento da torre de freio 5 no corpo 1 bloqueando-se uma porção distal alargada 66 da torre de freio 5, conforme mostrado. Ademais, uma chaveta projetando-se para dentro 19 também é proporcionada distalmente a partir da parede transversal 18 na superfície interna do corpo superior da caneta 1, conforme mostrado na Figura 15. A chaveta 19 se engata a um rasgo 55 proporcionado na porção distal alargada 66 da torre de freio 5, conforme mostrado na Figura 6, para fixar de modo rotacional a torre de freio 5 em relação ao corpo superior da caneta 1. De preferência, uma pluralidade de chavetas se estendendo axialmente 19 é disposta na superfície interna do corpo superior da caneta 1, conforme mostrado na Figura 15, para engatar uma pluralidade de rasgos 55 na porção distal alargada 66 da torre de freio 5.

[0103] Devido ao fato de a haste de êmbolo 6 não ser giratória em relação ao corpo 1, à medida que o parafuso de avanço 4 é induzido a rotacionar durante a injeção, conforme descrito anteriormente devido a seu acoplamento rotacional ao membro de recuo 9, a haste de êmbolo 6 através de seu engate rosqueado ao parafuso de avanço 4 é induzida a se mover na direção distal para pressionar contra o batente 16 proporcionado no cartucho de medicamento 15, expelindo, assim, uma medicação líquida a partir do mesmo. Uma vantagem mecânica é preferencialmente proporcionada de modo que o botão rotativo de ajuste de dose 2 se mova mais na direção axial do que a haste de êmbolo 6 durante a injeção, reduzindo a força de injeção que deve ser aplicada pelo usuário. De preferência, isto é cumprido proporcionando-se diferentes inclinações para a conexão rosqueada entre o botão rotativo de ajuste de dose 2 e o corpo superior da caneta 1 e a conexão rosqueada entre o parafuso de avanço 4 e a haste de êmbolo 6. A razão entre as inclinações rosqueadas pode variar dependendo da medicação líquida e dos volumes de dose esperados. Por exemplo, a razão de inclinação pode ser igual a 4,35:1 ou 3,25:1, mas sem limitar-se a estas. Evita-se que a haste de êmbolo 6 se mova na direção proximal porque o parafuso de avanço 4 é rotativo somente em uma única direção (que resulta em um movimento distal da haste de êmbolo 6) devido à catraca unidirecional entre o membro de recuo 9 e a torre de freio 5. Logo, pode-se garantir uma dosagem precisa porque a haste de êmbolo 6 mantém seu engate com o batente 16 entre as injeções.

[0104] Um membro de interrupção de dose 7, conforme mostrado nas Figuras 2b e 13, é proporcionado para um gerenciamento de última dose, para evitar o ajuste de uma dose que seja maior que a quantidade remanescente de medicação no cartucho 15. O membro de interrupção de dose 7 é axialmente deslizável, mas rotacional- mente fixado em relação ao membro de recuo 9 sendo posicionado entre um par de estrias 94 proporcionados na superfície externa do membro de recuo 9. O membro de interrupção de dose 7 é um elemento tipo meia-porca, conforme mostrado, que é ros- queado em sua superfície externa com uma pluralidade de roscas 72. Essas roscas 72 são configuradas para se engatarem a roscas correspondentes 24 proporcionadas no interior do botão rotativo de ajuste de dose 2, conforme mostrado na Figura 14. A Figura 15 descreve o membro de interrupção de dose 7 em sua posição inicial. Conforme mostrado, o membro de interrupção de dose 7 é engatado de modo rosqueável a uma ou duas roscas mais proximais das roscas 24 proporcionadas no botão rotativo de ajuste de dose 2. Durante o ajuste de dose, à medida que o botão rotativo de ajuste de dose 2 rotaciona em relação ao membro de recuo 9 e, portanto, também em relação ao membro de interrupção de dose 7, o membro de interrupção de dose 7 é induzido a deslizar na direção distal a uma distância correspondente à dose ajustada devido a seu engate às roscas 24 no botão rotativo de ajuste de dose 2.

[0105] Durante a injeção, devido ao fato de o membro de recuo 9 e o botão rotativo de ajuste de dose 2 serem acoplados de modo rotativo conforme discutido anteriormente, o membro de interrupção de dose 7 manterá sua posição em relação às roscas 24 do botão rotativo de ajuste de dose 2. O membro de interrupção de dose 7 se moverá na direção distal durante o ajuste de dose até que uma borda distal 73 do membro de interrupção de dose 7 fique em contiguidade a uma chaveta voltada para dentro 26 proporcionada na superfície interna do botão rotativo de ajuste de dose 2, conforme mostrado nas Figuras 14 e 16. Nesta posição, evita-se que o membro de interrupção de dose 7 se movimente na direção distal que também evita uma rotação adicional do botão rotativo de ajuste de dose 2 para ajustar uma dose adicional. Nesta posição final, conforme mostrado na Figura 16, o membro de interrupção de dose 7 é engatado de modo rosqueável a aproximadamente duas ou mais roscas mais distais das roscas 24 proporcionadas no botão rotativo de ajuste de dose 2. Conforme mostrado em relação às Figuras 15 e 16, a distância total percorrida pelo membro de interrupção de dose 7 a partir de sua posição inicial até sua posição final quando este ficar em contiguidade com a chaveta 26 proporcionada no botão rotativo de ajuste de dose 2, é maior que o comprimento das porções de rosca 72 e 24 proporcionadas no membro de interrupção de dose 7 e no botão rotativo de ajuste de dose 2, respectivamente.

[0106] As Figuras 20 e 21 ilustram outra modalidade com funcionalidade similar àquela descrita anteriormente, conforme aparente pelas referências numéricas co- mumente designadas aos vários componentes sob a forma de “1xx”. As Figuras 20 e 21 ilustram uma modalidade alternativa do membro de interrupção de dose 7’, conforme mostrado. O membro de interrupção de dose 107 ainda é um elemento tipo meia-porca, mas é alongado com um número maior de roscas 172. O membro de interrupção de dose 107 agora também é engatado de modo rosqueável a somente uma única rosca com % do comprimento 129 proporcionada no interior do botão rotativo de ajuste de dose 102. O membro de interrupção de dose ainda desliza na direção distal em relação ao membro de recuo 109 da mesma maneira conforme anteriormente visto que ainda fica em contiguidade com a chaveta 126 no interior do botão rotativo de ajuste de dose 102. Alternativamente, os membros de interrupção de dose 7 e 107 podem ser configurados para deslizarem de modo similar na direção proximal durante o ajuste de uma dose até que os membros de interrupção de dose 7 e 107 fiquem em contiguidade às porções alargadas 91 e 191 próximas à extremidade proximal dos membros de recuo 9 e 109, respectivamente, evitando, assim, um ajuste adicional de uma dose que excederia a quantidade de medicação remanescente nos cartuchos 15 e 115.

[0107] As Figuras 22 a 28 ilustram uma terceira modalidade exemplificadora de uma caneta de injeção 200 com uma funcionalidade similar às modalidades exem- plificadoras anteriores. Incluíram-se referências numéricas similares onde os componentes descritos se encontram substancialmente sob a forma de “2xx”. Cada um dos componentes da caneta de injeção 200 mostrada nas Figuras 22 a 28 e sua respectiva funcionalidade são substancialmente iguais às modalidades exemplificadoras anteriores, exceto onde descrito em contrário.

[0108] A modalidade exemplificadora descrita nas Figuras 22 a 28 inclui um elemento adicional referido como o núcleo de torre de freio 220. O núcleo de torre de freio 220 é circundado pela torre de freio 205 e proporcionado fixado axial e rotacio- nalmente à torre de freio 205. Conforme mostrado na Figura 24, o núcleo de torre de freio 220 inclui uma pluralidade de dentes 222 proporcionados em uma superfície alargada 223 próxima à extremidade proximal desta. A pluralidade de dentes 222 se estende, de preferência, axialmente em direção a uma extremidade distal. A pluralidade de dentes 222 é configurada para engatar se engatar a dentes correspondentes 215 proporcionados em uma extremidade proximal da torre de freio 205. O engate de dentes correspondentes evita a rotação relativa entre o núcleo de torre de freio 220 e a torre de freio 205. A torre de freio 205 é fixada tanto axial como rotacionalmente ao corpo superior da caneta 201 na mesma maneira descrita anteriormente. Conforme mostrado, o núcleo de torre de freio 220 é um elemento substancialmente cilíndrico com um lado aberto 224 estendendo-se ao longo do comprimento do núcleo de torre de freio 220, conforme mostrado na Figura 24. O lado aberto 224 inclui aproximadamente um quinto a um quarto da circunferência de uma seção transversal do núcleo de torre de freio 220. O lado aberto 224 forma duas bordas estendendo-se longitudinalmente 225 e 226 em cada extremidade do lado aberto 224.

[0109] O núcleo de torre de freio 220 funciona para evitar a rotação da haste de êmbolo 206 em relação à torre de freio 205 e, logo, o corpo superior da caneta 201. Conforme mostrado nas Figuras 25 a 27, o núcleo de torre de freio 220 é circundado por uma haste de êmbolo oca 206. A haste de êmbolo oca 206 inclui uma pluralidade de segmentos de rosca 262 proporcionados substancialmente ao longo de todo o comprimento da haste de êmbolo oca 206. Cada um dos segmentos de rosca 262 tem um comprimento substancialmente igual à porção da circunferência do lado aberto 224 do núcleo de torre de freio 220. Os segmentos de rosca 262 se estendem para dentro na cavidade interna da haste de êmbolo oca 206. Uma superfície externa da haste de êmbolo 206 inclui uma pluralidade de segmentos de janela 260 que são “perfurados através” da superfície da haste de êmbolo 206 para se projetar no interior da mesma. Os segmentos de janela 260 são proporcionados para auxiliar na fabricação da haste de êmbolo oca 206 para ajudar a formar os segmentos internos de rosca 262. A haste de êmbolo 206 é posicionada em relação ao núcleo de torre de freio 220 de modo que os segmentos de rosca 262 se alinhem e se projetem na superfície aberta 224 do núcleo de torre de freio, conforme mostrado nas Figuras 25 e 27. Nesta posição, o par de bordas estendendo-se longitudinalmente 225 e 226 fica em contiguidade com as respectivas bordas dos segmentos de rosca protuberantes 262, de modo que se evite que a haste de êmbolo 106 rotacione em relação ao núcleo de torre de freio 220.

[0110] De modo similar às modalidades exemplificadoras anteriores, proporciona-se um parafuso de avanço 204 no interior da haste de êmbolo oca 206. Uma porção rosqueada 242 é proporcionada na extremidade distal do parafuso de avanço 204. A porção rosqueada 242 é configurada para engatar os segmentos de rosca 262 proporcionados no interior da haste de êmbolo 206. De modo similar às modalidades exemplificadoras anteriores, o parafuso de avanço 204 é fixado de modo rotacional a um membro de recuo 209 de modo que a rotação do membro de recuo 209 durante uma injeção seja transferida ao parafuso de avanço 204. O movimento axial do parafuso de avanço 204 em relação ao núcleo de torre de freio 220 é evitado na direção proximal pelas roscas de avanço 204 sendo maiores que o diâmetro da abertura em uma extremidade distal 230 do núcleo de torre de freio 220, conforme mostrado nas Figuras 23 e 28. O movimento axial do parafuso de avanço 204 em relação ao núcleo de torre de freio 220 é evitado na direção distal por um flange 229 do parafuso de avanço 204 engatando a porção alargada 223 do núcleo de torre de freio 220. Como tal, devido ao engate rosqueado entre a porção rosqueada 242 do parafuso de avanço 204 e os segmentos de rosca 262 na haste de êmbolo oca 206, a rotação relativa do parafuso de avanço 204 em relação à haste de êmbolo 206 (que é fixada de modo rotacional à torre de freio 205) aciona a haste de êmbolo 206 axialmente na direção distal dentro do cartucho 215 para expelir a medicação contida no mesmo.

[0111] As Figuras 29 a 37 ilustram uma quarta modalidade exemplificadora de uma caneta de injeção 300 com funcionalidade similar às modalidades exemplificado- ras anteriores. Incluíram-se referências numéricas similares onde os componentes descritos se encontram substancialmente sob a forma de “3xx”. Cada um dos componentes da caneta de injeção 300 mostrados nas Figuras 29 a 37 e sua respectiva funcionalidade são substancialmente iguais às modalidades exemplificadoras anteriores, exceto onde descrito em contrário.

[0112] A modalidade exemplificadora descrita nas Figuras 29 a 37 inclui um núcleo de torre de freio modificado 320. O núcleo de torre de freio 320 é circundado pela torre de freio 305 e proporcionado fixado axial e rotacionalmente à torre de freio 305. Conforme mostrado na Figura 32, o núcleo de torre de freio 320 tem um par de braços estendendo-se opostamente 321 e 322 estendendo-se a partir de uma extremidade proximal 326 deste. As abas 324 e 325 se estendem para cima a partir das extremidades de cada um dos braços 321 e 322. Os braços 321 e 322 são recebidos por entalhes com formato de V 353 em uma extremidade proximal 354 da torre de freio 305. Os braços 321 e 322 recebem a porção com formato de disco 344 (Figura 33) do parafuso de avanço 304 de modo que as abas 324 e 325 fiquem em contiguidade com a porção com formato de disco 344. De modo correspondente, permite-se que o parafuso de avanço 304 rotacione em relação ao núcleo de torre de freio 320 durante uma injeção. A torre de freio 305 é fixada tanto axial como rotacionalmente ao corpo superior da caneta 301 substancialmente da mesma maneira descrita anteriormente.

[0113] Conforme mostrado, o núcleo de torre de freio 320 é um elemento substancialmente cilíndrico com um lado aberto 327 estendendo-se ao longo de um comprimento axial do núcleo de torre de freio 320, conforme mostrado na Figura 32. O lado aberto 327 inclui aproximadamente um quinto a um quarto da circunferência de uma seção transversal do núcleo de torre de freio 320. O lado aberto 327 forma duas bordas estendendo-se longitudinalmente 328 e 329 em cada extremidade do lado aberto 327.

[0114] O núcleo de torre de freio 320 funciona para evitar a rotação da haste de êmbolo 306 em relação à torre de freio 305 e, logo, ao corpo superior da caneta 301. Conforme mostrado na Figura 35, o núcleo de torre de freio 320 é circundado por uma haste de êmbolo oca 306. A haste de êmbolo oca 306 tem roscas 342 que se estendem, de preferência, de modo substancialmente contínuo ao longo de uma totalidade de uma superfície interna 367 da haste de êmbolo 306, conforme mostrado nas Figuras 35 e 37. Uma aba ou chaveta 361 se estende radialmente para dentro em uma extremidade proximal 362 da haste de êmbolo 306, conforme mostrado na Figura 34. Um flange 366 que serve para engatar o batente 316 se estende para fora a partir de uma extremidade distal da haste de êmbolo 306. A haste de êmbolo 306 é posicionada em relação ao núcleo de torre de freio 320 de modo que a aba 361 seja recebida na superfície aberta 327 do núcleo de torre de freio, conforme mostrado na Figura 35. Nesta posição, o par de bordas estendendo-se longitudinalmente 328 e 329 ficam em contiguidade às respectivas bordas 363 e 364 da aba 361, de modo que a haste de êmbolo 306 seja evitada de rotacionar em relação ao núcleo de torre de freio 320, controlando, assim, a orientação angular da haste de êmbolo 306. A aba ou chaveta 361 se encontra em uma extremidade proximal da haste de êmbolo 306 à qual ela pode permanecer na abertura tipo rasgo 327 do núcleo de torre de freio 320 à medida que a haste de êmbolo 306 se move distalmente.

[0115] De modo similar às modalidades exemplificadoras anteriores, proporciona-se um parafuso de avanço 304 no interior da haste de êmbolo oca 306, conforme mostrado na Figura 35. Proporciona-se uma porção rosqueada 342 na extremidade distal do parafuso de avanço 304, conforme mostrado na Figura 33. A porção rosqueada 342 é configurada para engatar os segmentos de rosca 362 proporcionados no interior da haste de êmbolo 306. De modo similar às modalidades exemplifica- doras anteriores, o parafuso de avanço 304 é fixado de modo rotacional a um membro de recuo 309 de modo que a rotação do membro de recuo 309 durante uma injeção seja transferida para o parafuso de avanço 304. O movimento axial do parafuso de avanço 304 em relação ao núcleo de torre de freio 320 é evitado na direção proximal pelas roscas do parafuso de avanço 204 sendo maiores que o diâmetro da abertura em uma extremidade distal 330 do núcleo de torre de freio 320, conforme mostrado na Figura 35. O movimento axial do parafuso de avanço 304 em relação ao núcleo de torre de freio 320 é evitado na direção distal pelas abas estendendo-se para dentro 365 da torre de freio 305 que engata uma ranhura 345 do parafuso de avanço 304 disposta entre a porção alargada 323 e a porção com formato de disco 344. Como tal, devido ao engate rosqueado entre a porção rosqueada 342 do parafuso de avanço 304 e as roscas 362 da haste de êmbolo oca 306, a rotação relativa do parafuso de avanço 304 em relação à haste de êmbolo 306 (que é fixada de modo rotacional à torre de freio 305) aciona a haste de êmbolo 306 axialmente na direção distal dentro do cartucho 315 para expelir a medicação contida no mesmo.

[0116] As Figuras 38 a 41 ilustram uma quinta modalidade exemplificadora de uma caneta de injeção 400 com funcionalidade similar às modalidades exemplificado- ras anteriores. Incluíram-se referências numéricas similares onde os componentes descritos se encontram substancialmente sob a forma de “4xx”. Cada um dos componentes da caneta de injeção 400 mostrados nas Figuras 38 a 41 e sua respectiva funcionalidade são substancialmente iguais às modalidades exemplificadoras anteriores, exceto onde descrito em contrário.

[0117] A modalidade exemplificadora descrita nas Figuras 38 a 41 inclui um núcleo de torre de freio modificada adicional 420. O núcleo de torre de freio 420 é circundado pela torre de freio 405 e proporcionado fixado axial e rotacionalmente à torre de freio 405. O núcleo de torre de freio 420, conforme mostrado nas Figuras 39 e 40, tem uma pluralidade de dentes 422 proporcionados em uma superfície alargada 423 próxima a uma extremidade proximal desta. De preferência, a pluralidade de dentes 422 se estende axialmente em direção a uma extremidade distal. A torre de freio 405 é substancialmente similar à torre de freio 205 mostrada na Figura 34 e tem uma pluralidade de dentes correspondentes 215 proporcionados em uma extremidade proximal 216 da torre de freio 205 (Figura 24). O engate entre os dentes da torre de freio 215 (Figura 34) e os dentes do núcleo de torre de freio 422 evita uma rotação relativa entre o núcleo de torre de freio 420 e a torre de freio 405. A torre de freio 405 é fixada tanto axial como rotacionalmente ao corpo superior da caneta 401 da mesma forma descrita anteriormente.

[0118] Conforme mostrado na Figura 39, o núcleo de torre de freio 420 tem paredes opostas substancialmente planas 491 e 493 estendendo-se a partir da porção alargada 423. Um lado aberto 424 é formado entre as paredes opostas 491 e 493 que se estendem ao longo de um comprimento axial do núcleo de torre de freio 420. O lado aberto 424 inclui aproximadamente um quinto a um quarto da circunferência de uma seção transversal do núcleo de torre de freio 420. O lado aberto 424 forma duas bordas estendendo-se longitudinalmente 425 e 426 em cada extremidade do lado aberto 424.

[0119] O núcleo de torre de freio 420 funciona para evitar a rotação da haste de êmbolo 406 em relação à torre de freio 405 e, logo, ao corpo superior da caneta 401. Conforme mostrado nas Figuras 38 e 40, o núcleo de torre de freio 420 é circundado por uma haste de êmbolo oca 406. A haste de êmbolo oca 406 tem roscas 462 que se estendem ao longo de toda uma superfície interna desta. Um furo 381 se estende a partir de uma extremidade proximal 382 até uma extremidade distal 383 da haste de êmbolo 406. Os lados opostos 384 e 385 de uma abertura 386 que serve para acessar o furo 381 são substancialmente planos, conforme mostrado na Figura 38.

[0120] A haste de êmbolo 406 fica posicionada em relação ao núcleo de torre de freio 420 de modo que as paredes planas 491 e 493 do núcleo de torre de freio 420 sejam recebidas pelas porções planas 484 e 485 da abertura do furo 486 da haste de êmbolo 406. O parafuso de avanço 404 é inserido através do núcleo de torre de freio 420 de modo que as roscas de parafuso de avanço 442 se engatem às roscas da haste de êmbolo 462 além de uma extremidade distal 494 do núcleo de torre de freio 420. A rotação do parafuso de avanço 404 durante uma injeção resulta em um movimento axial da haste de êmbolo 406 devido ao engate rosqueado entre estas. O engate entre as paredes planas 491 e 493 do núcleo de torre de freio 420 e as porções planas 484 e 485 da haste de êmbolo 406 evita a rotação da haste de êmbolo 406 em relação ao núcleo de torre de freio 220 durante as injeções.

[0121] De modo similar às modalidades exemplificadoras anteriores, o parafuso de avanço 404 é rotacionalmente fixado a um membro de recuo 409 de modo que a rotação do membro de recuo 409 durante uma injeção seja transferida ao parafuso de avanço 404. O movimento axial do parafuso de avanço 404 em relação ao núcleo de torre de freio 420 é evitado na direção proximal pelas roscas de parafuso de avanço 404 sendo maiores que o diâmetro da abertura em uma extremidade distal 494 do núcleo de torre de freio 420, conforme mostrado na Figura 41. O movimento axial do parafuso de avanço 404 em relação ao núcleo de torre de freio 420 é evitado na direção distal por um flange 429 do parafuso de avanço 404 que engata a porção alargada 423 do núcleo de torre de freio 420. Como tal, devido ao engate rosqueado entre a porção rosqueada 442 do parafuso de avanço 404 e as roscas 462 da haste de êmbolo oca 406, a rotação relativa do parafuso de avanço 404 em relação à haste de êmbolo 406 (que é fixada de modo rotacional à torre de freio 405) aciona a haste de êmbolo 406 axialmente na direção distal dentro do cartucho 415 para expelir a medicação contida no mesmo.

[0122] As Figuras 42 a 51 ilustram uma sexta modalidade exemplificadora de uma caneta de injeção 500 com funcionalidade similar às modalidades exemplificado- ras anteriores. Incluíram-se referências numéricas similares onde os componentes descritos se encontram substancialmente sob a forma de “5xx”. Cada um dos componentes da caneta de injeção 500 mostrados nas Figuras 42 a 51 e sua respectiva funcionalidade são substancialmente iguais às modalidades exemplificadoras anteriores, exceto onde descrito em contrário.

[0123] Conforme mostrado na Figura 11, o parafuso de avanço 4 se encaixa por pressão em um anel interrompido que forma uma pluralidade de protuberâncias 54 em uma superfície interna da torre de freio 5. Na sexta modalidade exemplificadora, um parafuso de avanço 504 tem um anel contínuo 591 em que uma torre de freio 505 se encaixa por pressão, conforme mostrado na Figura 42. O anel contínuo 591 é um membro flexível que facilita a montagem, bem como resiste às forças de desmontagem devido à continuidade do anel 591.

[0124] O parafuso de avanço 504 tem uma rosca externa 542 formada em uma extremidade distal 543 para engatar as roscas de uma haste de êmbolo 506, conforme mostrado nas Figuras 43 e 44. O anel contínuo 591 é disposto em uma extremidade proximal 544 do parafuso de avanço 504. O anel contínuo 591 tem uma superfície interna 592 e uma superfície externa 593. Um aro circunferencial 594 se estende a partir da superfície interna 592 do anel 591. O aro circunferencial 594 tem uma superfície angulada 595, conforme mostrado na Figura 44, para facilitar a inser-ção da torre de freio 505.

[0125] Um núcleo de torre 520 é disposto no parafuso de avanço 504, conforme mostrado na Figura 45. O núcleo de torre 520 tem uma superfície aberta para receber o parafuso de avanço 504. O parafuso de avanço 504 e o núcleo de torre de freio 520 são, então, inseridos através de uma abertura 581 em uma extremidade proximal 583 da torre de freio 505, conforme mostrado na Figura 46. Então, a abertura 581 na extremidade proximal 583 da torre de freio 505 se flexiona para fora de modo a receber a porção alargada 523 do núcleo de torre de freio 520, conforme mostrado nas Figuras 47 e 48. O parafuso de avanço 504 ainda não foi conectado à torre de freio 505 para permitir que a abertura 581 na extremidade proximal 583 da torre de freio 505 se descomprima, reduzindo, assim, tensões sobre a mesma. A porção alar-gada 523 do núcleo de torre de freio 520 é recebida dentro de uma cavidade interna da torre de freio 505.

[0126] Conforme mostrado na Figura 49, o parafuso de avanço 504 é conectado por pressão à torre de freio 505. Empurrar o parafuso de avanço 504 na direção distal faz com que a superfície angulada 595 do aro 594 do anel 591 se flexione para fora ao longo de uma superfície angulada 584 na extremidade proximal 583 da torre de freio 505. O aro circunferencial 594 se encaixa por pressão em uma reentrância 585 formada em uma superfície externa 586 da torre de freio 505 adjacente à extremidade proximal 583 desta. O núcleo de torre de freio 520 ainda não foi travado de modo rotacional à torre de freio 505 de modo que o núcleo de torre de freio 520 fique livre para rotacionar.

[0127] Conforme mostrado na Figura 50, a haste de êmbolo 506 é inserida na cavidade interna da torre de freio 505 a partir de uma extremidade distal desta. As roscas internas 562 da haste de êmbolo 506 são rosqueadas nas roscas 542 (Figura 45) do parafuso de avanço 504 de modo que a haste de êmbolo 506 seja rosqueada na direção proximal na torre de freio 505. A haste de êmbolo 506 é rosqueada até que uma extremidade proximal 563 da haste de êmbolo 506 fique em contiguidade com a porção alargada 523 do núcleo de torre de freio 520. O núcleo de torre de freio 520 é, então, distalmente pressionado na torre de freio 505, travando, assim, o núcleo de torre de freio 520 à torre de freio 505. Um pino (não mostrado) é inserido através de uma folga 543 nas roscas de parafuso de avanço 542 para facilitar o travamento do núcleo de torre de freio 520 à torre de freio 505.

[0128] As Figuras 52 a 75 ilustram uma sétima modalidade exemplificadora de uma caneta de injeção 600 com funcionalidade similar às modalidades exemplifi- cadoras anteriores. Incluíram-se referências numéricas similares onde os componentes descritos se encontram substancialmente sob a forma de “6xx”. Cada um dos componentes da caneta de injeção 600 mostrados nas Figuras 52 a 75 e sua respectiva funcionalidade são substancialmente iguais às modalidades exemplificadoras anteriores, exceto onde descrito em contrário.

[0129] A modalidade exemplificadora descrita nas Figuras 52 a 75 inclui um elemento adicional referido como um corpo de dispositivo de clique 680, conforme mostrado nas Figuras 52 e 67 a 70. O corpo de dispositivo de clique 680 é circundado pelo botão rotativo de ajuste de dose 602, conforme mostrado na Figura 53. Uma superfície superior 681 de um anel superior 682 é engatada por um botão de pressão 603. Uma superfície inferior 689 do anel superior 682 é engatada por uma extremidade distal 690 de um membro de recuo 609. Um par de braços flexíveis 683 é conectado ao anel superior 682, conforme mostrado nas Figuras 67, 68 e 70. Um anel inferior 684 é conectado ao anel superior 682, conforme mostrado na Figura 69. O anel inferior 684 tem um par de braços flexíveis 685 conectados ao mesmo, conforme mostrado nas Figuras 67 e 68. Os ganchos 686 são dispostos em extremidades livres dos braços flexíveis de anel superior 683, e os ganchos 687 são dispostos em extremidades livres dos braços flexíveis de anel inferior 687. De preferência, as superfícies inclinadas dos ganchos de anel superior 686 e os ganchos de anel inferior 687 formam um ângulo de aproximadamente 15 graus. Uma abertura 688 é formada no corpo de dispositivo de clique 680 para receber o botão de pressão 603. Os ganchos de braço flexível de anel superior 686 engatam os dentes 691 do botão rotativo de ajuste de dose 602, conforme mostrado na Figura 53. Os ganchos de braço flexível de anel inferior 687 engatam dentes 692 do membro de recuo 609.

[0130] O núcleo de torre de freio 620 é circundado pela torre de freio 605 e proporcionado fixado axial e rotacionalmente à torre de freio 605. Conforme mostrado nas Figuras 60 e 72 a 74, o núcleo de torre de freio 620 tem uma chaveta 623 se estendendo axialmente em uma extremidade proximal. A chaveta 623 é recebida por um entalhe em formato de V 653 disposto em uma extremidade proximal da torre de freio 605. A chaveta 623 tem lados internamente afunilados, conforme mostrado nas Figuras 72 a 74, para facilitar o engate ao entalhe com formato de V 653 da torre de freio 605, travando, assim, de modo rotacional o núcleo de torre de freio 620 à torre de freio 605. A torre de freio 605 é fixada tanto axial como rotacionalmente ao corpo superior da caneta 601 da mesma maneira descrita anteriormente. Conforme mostrado na Figura 60, o núcleo de torre de freio 620 é um elemento substancialmente cilíndrico com um lado aberto 624 estendendo-se ao longo de um comprimento axial do núcleo de torre de freio 620. O lado aberto 624 inclui aproximadamente um quinto a um quarto da circunferência de uma seção transversal do núcleo de torre de freio 620. O lado aberto 624 forma duas bordas estendendo-se longitudinalmente 625 e 626 em cada extremidade de lado aberto 624.

[0131] O núcleo de torre de freio 620 funciona para evitar a rotação da haste de êmbolo 606 em relação à torre de freio 605 e, logo, ao corpo superior da caneta 601. Conforme mostrado na Figura 53, o núcleo de torre de freio 620 é circundado por uma haste de êmbolo oca 606. A haste de êmbolo oca 606 inclui roscas internas 662 estendendo-se substancialmente ao longo de todo o comprimento da haste de êmbolo oca 606, conforme mostrado nas Figuras 63 e 64. A haste de êmbolo 606 fica posicionada em relação ao núcleo de torre de freio 620 de modo que uma chaveta estendendo-se internamente 661 engate as bordas estendendo-se longitudinalmente 625 e 626, de modo que se evite que a haste de êmbolo 606 rotacione em relação ao núcleo de torre de freio 620, conforme mostrado na Figura 75.

[0132] De modo similar às modalidades exemplificadoras anteriores, proporciona-se um parafuso de avanço 604 (Figura 59) no interior da haste de êmbolo oca 606. Proporciona-se uma porção rosqueada 642 na extremidade distal do parafuso de avanço 604. A porção rosqueada 642 é configurada para engatar as roscas internas 662 da haste de êmbolo 606. De modo similar às modalidades exemplificadoras anteriores, o parafuso de avanço 604 é fixado rotacionalmente ao membro de recuo 609 de modo que a rotação do membro de recuo 609 durante uma injeção seja transferida ao parafuso de avanço 604. O parafuso de avanço 604 é encaixado por pressão no núcleo de torre de freio 620, que é encaixado por pressão na torre de freio 605, conforme mostrado nas Figuras 53 e 72 a 74. Um flange 633 do parafuso de avanço 604 é recebido por uma ranhura 632 (Figura 60) do núcleo de torre de freio 620 de modo que uma extremidade proximal do núcleo de torre de freio 620 seja recebida por uma ranhura anular 645 do parafuso de avanço 604 disposta entre o flange proximal 646 e o flange 633 espaçado internamente a partir do mesmo. Um flange 644 do núcleo de torre de freio 620 é recebido por um lábio estendendo-se para dentro 665 da torre de freio 605. Evita-se que o movimento axial do parafuso de avanço 604 em relação à torre de freio 605 na direção proximal pelo flange 644 do núcleo de torre de freio 620 em contiguidade ao lábio estendendo-se para dentro 665 da torre de freio 605. Evitar o movimento axial proximal do núcleo de torre de freio 620 evita o movimento axial proximal do parafuso de avanço 604, que é conectado por um encaixe por pressão ao núcleo de torre de freio 620. Evita-se o movimento axial do parafuso de avanço 604 em relação à torre de freio 605 na direção distal por um flange 646 do parafuso de avanço 604 em contiguidade a uma extremidade distal da torre de freio 605. Como tal, devido ao engate rosqueado entre a porção rosqueada 642 do parafuso de avanço 604 e as roscas internas 662 na haste de êmbolo oca 606, a rotação relativa do parafuso de avanço 604 em relação à haste de êmbolo 606 (que é fixada de modo rotaci- onal ao núcleo de torre de freio 620) aciona a haste de êmbolo 606 axialmente na direção distal dentro do cartucho 615 para mover o batente 616 para expelir a medicação contida no mesmo.

[0133] Para ajustar uma dose utilizando-se a caneta de injeção 600 da sétima modalidade exemplificadora, o usuário rotaciona a porção de botão rotativo de ajuste de dose 602 em relação ao corpo superior da caneta 601. Uma superfície externa 659 do botão rotativo de ajuste de dose 602 inclui uma rosca 619, conforme mostrado nas Figuras 54 e 55, que esteja em engate rosqueado com uma pluralidade de roscas 617 proporcionadas na superfície interna do corpo superior da caneta 601, conforme mostrado nas Figuras 65 e 66. De modo correspondente, à medida que o botão rotativo de ajuste de dose 602 é rotacionado em relação ao corpo superior da caneta 601, o botão rotativo de ajuste de dose 602 atarraxa ou avança a uma distância afastando- se do corpo superior da caneta 601 (Figura 3). O botão rotativo de ajuste de dose 602 inclui um ressalto ou aro anular 621 na superfície interna deste próxima à extremidade proximal, conforme mostrado na Figura 5. O ressalto anular 621 se engata a uma porção ou cabeça alargada 699 (Figuras 56 a 58) do membro de recuo 609, conforme mostrado na Figura 53. O ressalto anular 621 do botão rotativo de ajuste de dose 602 compreende, de preferência, uma série de dentes ou sulcos 622 que se engatam a uma pluralidade de dentes ou sulcos similarmente conformados 698 proporcionados na cabeça alargada 699 do membro de recuo 609. De preferência, os dentes do botão rotativo de ajuste de dose 622 e os dentes do membro de recuo 698 se estendem em direções axiais opostas. Durante o ajuste de dose, o botão rotativo de ajuste de dose 602 fica livre para rotacionar em relação ao membro de recuo 609 tanto em uma direção em sentido horário como em uma direção em sentido anti-horário. À medida que isto ocorre, a pluralidade de dentes ou sulcos 622 no botão rotativo de ajuste de dose 602 desliza além dos dentes 698 proporcionados na porção de cabeça 699 do membro de recuo 609, proporcionando, assim, um sinal tátil ou ruído de clique para indicar o ajuste de uma quantidade de dosagem. Conforme descrito adicionalmente abaixo, o botão rotativo de ajuste de dose 602 é permitido rotacionar em relação ao membro de recuo 609 durante o ajuste devido a uma catraca unidirecional que evita que o membro de recuo 609 rotacione junto ao botão rotativo de ajuste de dose 602 na direção de ajuste.

[0134] O corpo de dispositivo de clique 680 facilita a geração de um sinal tátil ou ruído de clique durante o ajuste de dose. Os ganchos de anel superior 686 do corpo de dispositivo de clique 680 são travados aos dentes 691 (Figuras 54 e 55) do botão rotativo de ajuste de dose 602 de modo que o corpo de dispositivo de clique rotacione junto ao botão rotativo de ajuste de dose 602 à medida que o botão rotativo de ajuste de dose 602 avança afastando-se do corpo superior da caneta 601. Os ganchos de anel inferior 687 deslizam sobre os dentes 692 (Figuras 56 e 57) do membro de recuo 609. De modo correspondente, gera-se um sinal tátil ou ruído de clique para indicar ao usuário que uma dose está seno ajustada.

[0135] Para corrigir uma dose ajustada que pode ter sido ajustada muito alta, o usuário simplesmente rotaciona de volta o botão rotativo de ajuste de dose 602 na direção oposta. A rotação do botão rotativo de ajuste de dose 602 nesta direção não é transferida ao membro de recuo 609 devido à catraca unidirecional entre o membro de recuo 609 e a torre de freio 605. O membro de recuo 609 tem um par de braços de catracas 696, conforme mostrado nas Figuras 56 a 58. O par de braços de catraca 696 engata uma pluralidade de estrias ou dentes 652 proporcionados na superfície externa da torre de freio 605, conforme mostrado nas Figuras 61 e 62. Os braços de catraca 696 e estrias ou dentes 652 são configurados para permitir uma rotação relativa em somente uma direção, isto é, a direção que permite a injeção de uma dose ajustada. O atrito proporcionado entre os braços de catraca 696 e os dentes 652 na torre de freio 605 é maior que o atrito entre os dentes correspondentes 698 e 622 no membro de recuo 609 e no botão rotativo de ajuste de dose 602, respectivamente. Logo, o botão rotativo de ajuste de dose 609 pode ser rotacionado de volta para corrigir uma dose ajustada sem causar a rotação do membro de recuo 609 nesta direção. De modo correspondente, os dentes 692 e 622 proporcionados no membro de recuo 609 e no botão rotativo de ajuste de dose 602, respectivamente, deslizam uns além dos outros para proporcionar um ruído de clique durante a discagem reversa da dose, da mesma forma que durante o ajuste de dose normal, indicando, assim, uma correção da dose ajustada.

[0136] O corpo de dispositivo de clique 680 também facilita a geração de um sinal tátil ou ruído de clique durante a correção de dose. Os ganchos de anel inferior 687 do corpo de dispositivo de clique 680 são travados aos dentes 692 (Figuras 56 e 57) do membro de recuo 609 de modo que o corpo de dispositivo de clique 680 seja travado de modo rotacional ao membro de recuo 609. A rotação do botão rotativo de ajuste de dose 602 à medida que o botão rotativo de ajuste de dose 602 é avançado de volta ao corpo superior da caneta 601 para corrigir a dose faz com que os dentes 691 (Figuras 54 e 55) do botão rotativo de ajuste de dose 602 deslizem sobre os ganchos de anel inferior 687 do corpo de dispositivo de clique 680, gerando, assim, um sinal tátil ou ruído de clique para indicar ao usuário que uma dose está sendo corrigida. De modo correspondente, o corpo de dispositivo de clique facilita a geração de um sinal tátil ou ruído de clique tanto durante o ajuste de dose como durante a correção de dose.

[0137] À medida que o botão rotativo de ajuste de dose 602 atarraxa ou avança axialmente afastando-se do corpo superior 601 durante o ajuste de uma dose, o membro de recuo 609 também é induzido a se mover axialmente afastando-se do corpo a uma distância correspondente. Este movimento axial é causado pelo engate entre o ressalto anular 621 no botão rotativo de ajuste de dose 602 pressionando-se contra a porção de cabeça alargada 699 do membro de recuo 609 durante seu movimento afastando-se do corpo. Uma vez que uma dose desejada for ajustada, o usuário pressiona o botão de pressão 603 que fica acoplado ao elemento de inserção de coxim de recuo 680 que é axialmente conectado ao membro de recuo 609. Sob a força aplicada pelo usuário pressionando o botão de pressão 603, o membro de recuo 609 é movido em um engate de travamento ou acoplamento ao botão rotativo de ajuste de dose 602 através de um acoplamento dos respectivos dentes ou sulcos 698 e 622 proporcionados no botão rotativo de ajuste de dose 602 e no membro de recuo 609, respectivamente. À medida que o usuário continua a pressionar o botão de pressão 603, o botão rotativo de ajuste de dose 602 é induzido a rotacionar e atarraxa de volta ao corpo superior da caneta 601 através do engate rosqueado entre a rosca 619 no botão rotativo de ajuste de dose 602 e a rosca 617 no corpo superior da caneta 601. A rotação do botão rotativo de ajuste de dose 602 é, então, transferida ao membro de recuo 609 devido a seu engate de travamento ou acoplamento. A força do usuário pressionando o botão 603 é suficiente para superar o atrito entre os braços de catraca 696 no membro de recuo 609 e os dentes ou estrias 652 na torre de freio 605. Como resultado, o membro de recuo 609 é permitido rotacionar nesta direção. À medida que o membro de recuo 609 rotaciona em relação à torre de freio 605 durante a injeção, os braços de catraca 696 produzem um sinal tátil ou ruído de clique à medida que a catraca passa pelos dentes 652 na torre de freio 605. Isto indica ao usuário que a injeção da dose ajustada está ocorrendo. Devido ao fato de o botão rotativo de ajuste de dose 602 e o membro de recuo 609 rotacionarem juntos durante a injeção, o corpo de dispositivo de clique não rotaciona em relação ao botão rotativo de ajuste de dose 602 ou ao membro de recuo 609. De modo correspondente, o corpo de dispositivo de clique 680 rotaciona tanto junto ao botão rotativo de ajuste de dose 602 como ao membro de recuo 609 de modo que o corpo de dispositivo de clique 680 não gere um sinal tátil ou ruído de clique ao injetar uma dose ajustada.

[0138] A rotação do membro de recuo 609, conforme permitida durante a injeção, é, então, transferida ao parafuso de avanço 604, que é fixado de modo rotaci- onal ao membro de recuo 609 através de uma conexão de ranhura e chaveta proporcionada entre o parafuso de avanço 604 e o membro de recuo 609. Conforme mostrado nas Figuras 56 e 57, uma superfície interna 668 do membro de recuo 609 inclui uma ranhura ou rasgo 697 que é engatada a uma chaveta 648 proporcionada na extremidade proximal do parafuso de avanço 604, conforme mostrado na Figura 59. O membro de recuo 609 inclui, de preferência, dois rasgos opostamente dispostos 697 para engatar duas chavetas opostamente dispostas 648 proporcionadas no parafuso de avanço 604. O membro de recuo 609 se move axialmente em relação ao parafuso de avanço 604 durante o ajuste de dose e a correção de dose, através da interconexão entre a chaveta 648 e o rasgo 697 (substancialmente similar à Figura 10). O comprimento do rasgo 697 no membro de recuo 609 pode ser configurado para corresponder a uma dose máxima a ser injetada em uma única injeção. O parafuso de avanço 604 é axialmente fixado em relação ao corpo superior da caneta 601 através de um engate de encaixe por pressão descrito anteriormente com a torre de freio 605, que é fixada axial e rotacionalmente ao corpo superior da caneta 601 conforme descrito mais adiante. Conforme mostrado nas Figuras 72 a 74, o parafuso de avanço 604 inclui o flange disposto internamente 633 que é recebido pela reentrância 632 no núcleo de torre de freio 620. O flange 644 do núcleo de torre de freio 620 é recebido pelo lábio estendendo-se para dentro 665 da torre de freio 605, travando, assim, axialmente o parafuso de avanço 604 à torre de freio 605 e ao corpo superior da caneta 601.

[0139] Conforme descrito anteriormente, o parafuso de avanço 604 inclui uma pluralidade de roscas 642 em sua extremidade distal que se encontram em um engate rosqueado às roscas internas 662 preferencialmente proporcionadas ao longo de todo o comprimento da haste de êmbolo oca 606, conforme mostrado nas Figuras 53 e 64. A haste de êmbolo 606 é mantida não-giratória em relação ao corpo superior da caneta 601 devido ao engate entre a chaveta da haste de êmbolo 661 e as bordas externas 625 e 626 do núcleo de torre de freio 620, conforme mostrado na Figura 75. A chaveta da haste de êmbolo 661 é guiada em seu movimento axial pelas bordas externas se estendendo axialmente 625 e 626 do núcleo de torre de freio 620, evitando, assim, uma rotação relativa entre os mesmos enquanto permite que a haste de êmbolo 606 se mova axialmente em relação aos mesmos. À medida que o membro de recuo 609 não rotaciona durante o ajuste e a correção de dose, o parafuso de avanço 604 não rotaciona durante o ajuste e a correção de dose, que evita o movimento da haste de êmbolo 606 durante o ajuste e a correção de dose. De modo correspondente, a rotação do parafuso de avanço 604 durante a injeção de uma dose faz com que as roscas 642 do parafuso de avanço 604 se engatem às roscas 662 da haste de êmbolo 606, movendo, assim, axialmente a haste de êmbolo 606.

[0140] Durante a montagem, a torre de freio 605 é inserida no corpo superior da caneta 601 a partir da extremidade distal. Conforme mostrado nas Figuras 53 e 66, o corpo superior da caneta 601 inclui uma parede transversal 660 que limita o movimento da torre de freio 605 no corpo 601 bloqueando-se uma porção distal alargada 666 da torre de freio 605. Ademais, uma chaveta projetando-se para dentro 663 também é proporcionada distalmente a partir da parede transversal 660 em uma superfície interna 664 do corpo superior da caneta 601, conforme mostrado na Figura 66. A chaveta 653 se engata a um rasgo 655 proporcionado na porção distal alargada 666 da torre de freio 605, conforme mostrado nas Figuras 61 e 62, para fixar de modo rotacional a torre de freio 605 em relação ao corpo superior da caneta 601. De preferência, uma pluralidade de chavetas se estendendo axialmente 663 é disposta na superfície interna do corpo superior da caneta 601 para engatar uma pluralidade de rasgos 655 na porção distal alargada 666 da torre de freio 605.

[0141] Devido ao fato de a haste de êmbolo 606 não ser giratória em relação ao corpo 601, à medida que o parafuso de avanço 604 é induzido a rotacionar durante a injeção, conforme descrito anteriormente devido a seu acoplamento rotacional ao membro de recuo 609, a haste de êmbolo 606 através de seu engate rosqueado ao parafuso de avanço 604 é induzida a se mover na direção distal para pressionar contra o batente 616 proporcionado no cartucho de medicamento 615, expelindo, assim, uma medicação líquida a partir do mesmo. Evita-se que a haste de êmbolo 606 se mova na direção proximal porque o parafuso de avanço 604 é rotativo somente em uma única direção (que resulta em um movimento distal da haste de êmbolo 606) devido à catraca unidirecional entre o membro de recuo 609 e a torre de freio 605. Uma vantagem mecânica é preferencialmente proporcionada de modo que o botão rotativo de ajuste de dose 602 se mova mais na direção axial do que a haste de êmbolo 606 durante a injeção, reduzindo a força de injeção que deve ser aplicada pelo usuário. Isto é preferencialmente cumprido proporcionando-se diferentes inclinações à conexão rosqueada entre o botão rotativo de ajuste de dose 602 e o corpo superior da caneta 601 e a conexão rosqueada entre o parafuso de avanço 604 e a haste de êmbolo 606. A razão entre os inclinações rosqueadas pode variar dependendo da medicação líquida e dos volumes de dose esperados. Por exemplo, a razão de inclinação pode ser igual a 4,35:1 ou 3,25:1, mas sem limitar-se a estas. Logo, pode-se garantir uma dosagem precisa porque a haste de êmbolo 606 mantém seu engate ao batente 616 entre as injeções.

[0142] Um membro de interrupção de dose 607, conforme mostrado na Figura 53, é proporcionado para um gerenciamento de última dose, para evitar o ajuste de uma dose que seja maior que a quantidade remanescente de medicação no cartucho 615. O membro de interrupção de dose 607 é axialmente deslizável, mas rotacional- mente fixado em relação ao membro de recuo 609 sendo posicionado entre um par de estrias 694 proporcionados na superfície externa do membro de recuo 609. O membro de interrupção de dose 607 é um elemento tipo meia-porca (Figura 2b) que é rosqueado em sua superfície externa com uma pluralidade de roscas 672. Essas roscas 672 são configuradas para se engatarem a roscas correspondentes 674 proporcionadas no interior do botão rotativo de ajuste de dose 602, conforme mostrado na Figura 55. Durante o ajuste de dose, à medida que o botão rotativo de ajuste de dose 602 rotaciona em relação ao membro de recuo 609, e, portanto, também em relação ao membro de interrupção de dose 607, o membro de interrupção de dose 607 é in-duzido a deslizar na direção distal a uma distância correspondente à dose ajustada devido a seu engate às roscas 674 no botão rotativo de ajuste de dose 602.

[0143] Durante a injeção, devido ao fato de o membro de recuo 609 e o botão rotativo de ajuste de dose 602 serem acoplados de modo rotativo conforme discutido anteriormente, o membro de interrupção de dose 607 manterá sua posição em relação às roscas 674 do botão rotativo de ajuste de dose 602. O membro de interrupção de dose 607 se moverá na direção distal durante o ajuste de dose até que uma borda distal 673 do membro de interrupção de dose 607 fique em contiguidade a uma chaveta voltada para dentro 675 proporcionada na superfície interna do botão rotativo de ajuste de dose 602, conforme mostrado na Figura 55. Nesta posição, evita-se que o membro de interrupção de dose 607 se movimente adicionalmente na direção distal, que também evita uma rotação adicional do botão rotativo de ajuste de dose 602 para ajustar uma dose adicional.

[0144] As Figuras 76 a 80 ilustram uma oitava modalidade exemplificadora de uma caneta de injeção com funcionalidade similar à caneta de injeção da sétima modalidade exemplificadora mostrada nas Figuras 52 a 66 e 71 a 75. A modalidade exemplificadora descrita nas Figuras 76 a 80 inclui um corpo de dispositivo de clique modificado 751 que substitui o corpo de dispositivo de clique 780 das Figuras 52 a 66 e 71 a 75. Os componentes e funções remanescentes da caneta de injeção são substancialmente similares à caneta de injeção 600.

[0145] O corpo de dispositivo de clique 751 tem substancialmente um formato de anel tendo um conjunto superior de dentes 752 e um conjunto inferior de dentes 753, conforme mostrado nas Figuras 76 e 77. De preferência, os dentes superiores 752 têm uma inclinação que é oposta àquela dos dentes inferiores 753. De preferência, as superfícies inclinadas dos dentes superiores 752 e dos dentes inferiores 753 formam um ângulo de aproximadamente 15 graus. Conforme mostrado nas Figuras 76 e 80, o corpo de dispositivo de clique 751 é disposto entre um ressalto anular 725 do botão rotativo de ajuste de dose 702 e uma porção alargada 731 do membro de recuo 709. Uma pluralidade de dentes 721 se estende axialmente na direção proximal a partir do ressalto 725 do botão rotativo de ajuste de dose 702. Uma pluralidade de dentes 723 se estende axialmente na direção distal a partir da porção alargada 731 do membro de recuo 709. Um elemento de inserção de coxim 708 é recebido em uma ranhura anular 726 do membro de recuo 709, conforme mostrado na Figura 80. Um botão de pressão 703 tem uma projeção 733 recebida por uma abertura 734 no elemento de inserção de coxim 708. Uma saia distal 735 do botão de pressão 703 é recebida de modo deslizante por uma reentrância 736 adjacente a uma extremidade proximal 737 do botão rotativo de ajuste de dose 702.

[0146] O corpo de dispositivo de clique 751 facilita a geração de um sinal tátil ou ruído de clique durante o ajuste de dose. Os dentes superiores 752 do corpo de dispositivo de clique 751 são travados aos dentes 721 (Figura 79) do botão rotativo de ajuste de dose 702 de modo que o corpo de dispositivo de clique 751 rotacione junto ao botão rotativo de ajuste de dose 702 à medida que o botão rotativo de ajuste de dose 702 avança afastando-se do corpo superior da caneta. Os dentes inferiores 753 deslizam sobre os dentes 723 (Figura 78) do membro de recuo 709. De modo correspondente, gera-se um sinal tátil ou ruído de clique para indicar ao usuário que uma dose está sendo ajustada.

[0147] O corpo de dispositivo de clique 751 também facilita a geração de um sinal tátil ou ruído de clique durante a correção de dose. Os dentes inferiores 753 do corpo de dispositivo de clique 751 são travados aos dentes 723 (Figura 78) do membro de recuo 709 de modo que o corpo de dispositivo de clique 751 seja travado de modo rotativo ao membro de recuo 709. A rotação do botão rotativo de ajuste de dose 702 à medida que o botão rotativo de ajuste de dose 702 é avançado de volta ao corpo superior da caneta para corrigir a dose faz com que os dentes 721 (Figura 79) do botão rotativo de ajuste de dose 702 deslizem sobre os dentes inferiores 753 do corpo de dispositivo de clique 751, gerando, assim, um sinal tátil ou ruído de clique para indicar ao usuário que uma dose está sendo corrigida. De modo correspondente, o corpo de dispositivo de clique 751 facilita a geração de um sinal tátil ou ruído de clique tanto durante o ajuste de dose como durante a correção de dose.

[0148] Devido ao fato de o botão rotativo de ajuste de dose 702 e o membro de recuo 709 rotacionarem juntos durante uma injeção, o corpo de dispositivo de clique 751 não rotaciona em relação ao botão rotativo de ajuste de dose 702 ou ao membro de recuo 709. De modo correspondente, o corpo de dispositivo de clique 751 rotaciona tanto junto ao botão rotativo de ajuste de dose 702 como ao membro de recuo 709 de modo que o corpo de dispositivo de clique 751 não gere um sinal tátil ou ruído de clique ao injetar uma dose ajustada.

[0149] Muito embora a presente invenção tenha sido mostrada e descrita com referência a modalidades ilustrativas particulares, a mesma não se restringe a estas modalidades exemplificadoras, mas somente às reivindicações em anexo e seus equivalentes. Deve-se avaliar que os indivíduos versados na técnica podem alterar ou modificar as modalidades exemplificadoras sem divergir do escopo e espírito da presente invenção, conforme definido nas reivindicações em anexo e seus equivalentes.

Claims

1. Caneta de injeção de medicação (51, 200, 300, 400, 500, 600), CARACTERIZADA pelo fato de que compreende: um alojamento (1, 201, 301, 401, 501, 601); um botão rotativo de ajuste de dose (2, 202, 302, 402, 502, 602, 702) que rotaciona com relação ao alojamento (1, 201, 301, 401, 501, 601) durante ajuste de dose e correção de dose; e um acionador (9, 209, 309, 409, 509, 609, 709) seletivamente engatado com o botão rotativo de ajuste de dose, o acionador rotativamente fixado com relação ao alojamento durante ajuste de dose e correção de dose; um dispositivo de clique (680, 751) operativamente engatado entre o botão rotativo de ajuste de dose e o acionador; em que o acionador se move axialmente com o botão rotativo de ajuste de dose durante ajuste de dose e correção de dose, e o acionador rotaciona com o botão rotativo de ajuste de dose durante uma injeção, e em que durante o ajuste de dose e correção de dose: o botão rotativo de ajuste de dose rotaciona em relação ao acionador, e o dispositivo de clique gera um ruído de clique.

2. Caneta de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o botão rotativo de ajuste de dose rotaciona para fazer com que o dito acionador rotacione durante uma injeção.

3. Caneta de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende ainda uma haste de êmbolo (6) rotativamente fixada ao alojamento, a haste de êmbolo (6) seletivamente conectada ao botão rotativo de ajuste de dose.

4. Caneta de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADA pelo fato de que o botão rotativo de ajuste de dose rotaciona para fazer com que a haste de êmbolo se mova axialmente com relação ao alojamento durante uma injeção.

5. Caneta de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende ainda uma torre de freio (5) rotativamente e axialmente fixada ao alojamento.

6. Caneta de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADA pelo fato de que a torre de freio engata braços de catraca (96) do acionador (9) para evitar que o acionador (9) rotacione durante correção de dose.

7. Caneta de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende ainda um botão de pressão (3) pres- sionável para iniciar a injeção e para engatar o botão rotativo de ajuste de dose com o acionador.

8. Caneta de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende ainda: um parafuso de avanço (4) rotativamente fixado ao acionador; em que o acionador se move axialmente com relação ao parafuso de avanço durante ajuste de dose e correção de dose.

9. Caneta de injeção de medicação (51, 200, 300, 400, 500, 600), CARACTERIZADA pelo fato de que compreende: um alojamento (1, 201, 301, 401, 501, 601); um botão rotativo de ajuste de dose (2, 202, 302, 402, 502, 602, 702) que rotaciona com relação ao alojamento durante ajuste de dose e correção de dose; um dispositivo de clique (680, 751) seletivamente acoplado ao botão rotativo de ajuste de dose; uma haste de êmbolo (6) rotativamente fixada ao alojamento, a haste de êmbolo (6) seletivamente conectada ao botão rotativo de ajuste de dose; em que o botão rotativo de ajuste de dose rotaciona fazendo com que a haste de êmbolo se mova axialmente durante uma injeção, o dispositivo de clique gera um indício audível quando o botão rotativo de ajuste de dose rotaciona em relação ao alojamento durante ajuste de dose e correção de dose, e o dispositivo de clique não gera o indício audível durante a injeção.

10. Caneta de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADA pelo fato de que a haste de êmbolo (6) é rotativamente fixada ao alojamento durante ajuste de dose, correção de dose e injeção.

11. Caneta de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende ainda: um acionador (9, 209, 309, 409, 509, 609, 709) seletivamente engatado com o botão rotativo de ajuste de dose, o acionador rotativamente fixado com relação ao alojamento durante ajuste de dose e correção de dose; em que o dispositivo de clique é operativamente engatado entre o botão rotativo de ajuste de dose e o acionador, e o acionador se move axialmente com o botão rotativo de ajuste de dose durante ajuste de dose e correção de dose, e o acionador rotaciona com o botão rotativo de ajuste de dose durante uma injeção.

12. Caneta de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende ainda um botão de pressão (3) pressionável para iniciar a injeção e para engatar o botão rotativo de ajuste de dose com o acionador.

13. Caneta de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende ainda: um parafuso de avanço (4) rotativamente fixado ao acionador; em que o acionador se move axialmente com relação ao parafuso de avanço durante ajuste de dose e correção de dose.

14. Caneta de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADA pelo fato de que o parafuso de avanço (4) é engatado de forma rosqueada à haste de êmbolo (6) de modo que rotação do parafuso de avanço (4) durante injeção faz com que a haste de êmbolo (6) se mova axialmente.

15. Caneta de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende ainda uma torre de freio (5) rotativamente e axialmente fixada ao alojamento.

16. Caneta de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADA pelo fato de que a torre de freio (5) é engatada a braços de catraca (96) do acionador para evitar que o acionador rotacione durante correção de dose.

17. Método de injeção de medicação CARACTERIZADO pelo fato de que compreende as etapas de: rotacionar seletivamente um botão rotativo de ajuste de dose (2, 202, 302, 402, 502, 602, 702) de uma caneta de injeção de medicação (51, 200, 300, 400, 500, 600) com relação a um alojamento (1, 201, 301, 401, 501, 601) da caneta de injeção de medicação para ajuste de dose e correção de dose de forma seletiva; engatar seletivamente um acionador com o botão rotativo de ajuste de dose, o acionador rotativamente fixado com relação ao alojamento durante o ajuste de dose e a correção de dose; mover o acionador axialmente com o botão rotativo de ajuste de dose durante o ajuste de dose e a correção de dose; e rotacionar o acionador com o botão rotativo de ajuste de dose durante uma injeção.

18. Método de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 17, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda uma etapa de rotacionar o botão rotativo de ajuste de dose para fazer com que o dito acionador rotacione durante a injeção.

19. Método de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 17, CARACTERIZADO pelo fato de que a caneta de injeção de medicação compreende uma haste de êmbolo (6) rotativamente fixada ao alojamento, o método compreendendo ainda conectar seletivamente a haste de êmbolo (6) ao botão rotativo de ajuste de dose.

20. Método de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADO pelo fato de que, durante a injeção, a rotação do botão rotativo de ajuste de dose faz com que a haste de êmbolo (6) se mova axialmente com relação ao alojamento.

21. Método de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 17, CARACTERIZADO pelo fato de que a caneta de injeção de medicação compreende uma torre de freio (5) rotativamente e axialmente fixada ao alojamento.

22. Método de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 21, CARACTERIZADO pelo fato de que, durante a correção de dose, a torre de freio (5) engata o acionador para evitar que o acionador rotacione.

23. Método de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 17, CARACTERIZADO pelo fato de que a caneta de injeção de medicação compreende um botão de pressão (3), o método compreendendo ainda pressionar o botão de pressão (3) para iniciar a injeção e para engatar o botão rotativo de ajuste de dose com o acionador.

24. Método de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 17, CARACTERIZADO pelo fato de que a caneta de injeção de medicação compreende um parafuso de avanço (4) rotativamente fixado ao acionador, e, durante o ajuste de dose e a correção de dose, o acionador se move axialmente com relação ao parafuso de avanço.

25. Método de injeção de medicação CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: rotacionar seletivamente um botão rotativo de ajuste de dose (2, 202, 302, 402, 502, 602, 702) de uma caneta de injeção de medicação (51, 200, 300, 400, 500, 600) com relação a um alojamento (1, 201, 301, 401, 501, 601) da caneta de injeção de medicação para ajuste de dose e correção de dose; conectar seletivamente uma haste de êmbolo (6, 206, 306, 406, 506, 606) da caneta de injeção de medicação ao botão rotativo de ajuste de dose, o botão rotativo de ajuste de dose sendo rotativamente fixado ao alojamento; e rotacionar o botão rotativo de ajuste de dose para fazer com que a haste de êmbolo (6) se mova axialmente durante uma injeção.

26. Método de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 25, CARACTERIZADO pelo fato de que a haste de êmbolo é rotativamente fixada ao alojamento durante o ajuste de dose, a correção de dose e a injeção.

27. Método de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 25, CARACTERIZADO pelo fato de que a caneta de injeção de medicação compreende ainda um acionador (9, 209, 309, 409, 509, 609, 709), o método compreendendo as etapas de: engatar seletivamente o acionador com o botão rotativo de ajuste de dose, o acionador sendo rotativamente fixado com relação ao alojamento durante o ajuste de dose e a correção de dose; mover seletivamente o acionador axialmente com o botão rotativo de ajuste de dose durante o ajuste de dose e a correção de dose; e rotacionar o acionador com o botão rotativo de ajuste de dose durante a injeção.

28. Método de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 27, CARACTERIZADO pelo fato de que a caneta de injeção de medicação compreende ainda um botão de pressão (3), o método compreendendo ainda pressionar o botão de pressão (3) para iniciar a injeção e para engatar o botão rotativo de ajuste de dose com o acionador.

29. Método de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 27, CARACTERIZADO pelo fato de que a caneta de injeção de medicação compreende ainda um parafuso de avanço (4) rotativamente fixado ao acionador, o método compreendendo ainda mover seletivamente o acionador axialmente com relação ao parafuso de avanço durante o ajuste de dose e a correção de dose.

30. Método de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 29, CARACTERIZADO pelo fato de que o parafuso de avanço é engatado de forma ros- queada à haste de êmbolo de modo que rotação do parafuso de avanço durante a injeção faz com que a haste de êmbolo se mova axialmente.

31. Método de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 27, CARACTERIZADO pelo fato de que a caneta de injeção de medicação compreende ainda uma torre de freio (5) rotativamente e axialmente fixada ao alojamento.

32. Método de injeção de medicação, de acordo com a reivindicação 31, CARACTERIZADO pelo fato de que, durante a correção de dose, a torre de freio engata o acionador para evitar que o acionador rotacione.