BR112021007358B1 - Moinho de extremidade aberta - Google Patents

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Abstract

MOINHO DE EXTREMIDADE ABERTA. Um moinho de extremidade aberta (1) compreende um tambor (2) compreendendo uma carcaça cilíndrica (3), em que o eixo longitudinal (4) do tambor é disposto em uma posição substancialmente horizontal em uma posição de uso do moinho (1). O tambor (2) compreende uma primeira extremidade (5) na extremidade de alimentação da carcaça e uma segunda extremidade (6) na extremidade de descarga da carcaça. O moinho compreende adicionalmente um mancal (8) que sustenta o tambor na segunda extremidade e uma estrutura de suporte (9) para ligar o tambor (2) ao mancal (8). A estrutura de suporte é configurada para fornecer uma parede externa aa carcaça, pelo que a carcaça e a estrutura de suporte fornecem uma estrutura de parede dupla que separa o mancal a partir do interior do tambor.

Description

Antecedentes
[0001] A invenção se refere a moinhos, e mais particularmente a moinhos de extremidade aberta.
[0002] Moinhos, especificamente moinhos semi- autógenos e autógenos, se baseiam em sua capacidade de gerar quebra de impacto da carga de minério e transportar o material triturado através dos elevadores de polpa de descarga para fora do moinho. É comum com diâmetros de moinho e taxas de fluxo crescentes para a disposição de descarga limitar o desempenho do moinho por limitar as taxas de transferência de material e eficiência de moagem. Isso se deve à incapacidade de transportar o material moído através da grade e elevadores de polpa que limitam a taxa de transferência devido a um fluxo de volta de massa/curto- circuito e transporte. O impacto dessa restrição em taxa de fluxo de moinho é uma redução em desempenho de moinho (tamanho de produto) devido ao pool de pasta resultante que dissipa a energia das bolas/minério impactando a ponta da carga.
[0003] Embora moinhos de extremidade aberta possam fornecer uma solução para esse problema removendo a necessidade de elevadores de polpa de modo que a massa possa fluir não impedida através da grade e para fora do moinho. Entretanto, essa abordagem foi limitada a moinhos muito pequenos, visto que o design de extremidade aberta não era suficientemente rígido para suportar um apoio com pontos de suporte de mancal discretos com diâmetros de moinho e cargas de carregamento crescentes.
[0004] A fim de obter deflexões aceitáveis no apoio, moinhos sustentados em carcaça têm tipicamente uma placa frontal que sustenta o apoio com uma solda de topo de composto grande entre os mesmos. Esse é o ponto tensionado mais alto sobre o moinho de modo que a solda deve ser muito grande para facilitar um raio suave na transição em geometria minimizando tensões. Devido ao volume de material de solda esta conexão pode ser problemática com confiabilidade potencialmente reduzida pela presença de defeitos de solda e tensões residuais. Um dos problemas associados a moinhos de extremidade aberta conhecidos tem sido, desse modo, que no caso de um defeito há risco de que óleo dos mancais que sustentam um tambor do moinho entre em contato com o material a ser moído causando contaminação do material.
BREVE DESCRIÇÃO
[0005] Um objetivo da persente invenção é prover um novo moinho. Os objetivos da invenção são obtidos por um moinho que é caracterizado pelo que é mencionado na reivindicação independente. Algumas modalidades preferidas são reveladas nas reivindicações dependentes.
[0006] A invenção se baseia na ideia de evitar que um caminho contínuo seja formado entre o interior do tambor do moinho e o óleo no mancal mesmo durante mau funcionamento.
[0007] Uma vantagem do moinho é que a contaminação do material a ser moído é eficazmente evitada.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0008] A seguir a invenção será descrita em maior detalhe por meio de modalidades preferidas com referência aos desenhos em anexo, nos quais
[0009] A figura 1 ilustra esquematicamente um moinho visto a partir de um lado;
[00010] A figura 2 ilustra esquematicamente um moinho visto a partir da segunda extremidade;
[00011] A figura 3 ilustra esquematicamente um detalhe de uma carcaça e uma modalidade de uma estrutura de suporte em duas seções transversais ao longo da periferia da carcaça e da estrutura de suporte;
[00012] A figura 4 ilustra esquematicamente um detalhe de uma carcaça e outra modalidade de uma estrutura de suporte em três seções transversais ao longo da periferia da carcaça e da estrutura de suporte;
[00013] A figura 5 ilustra esquematicamente um detalhe de uma carcaça e uma terceira modalidade de uma estrutura de suporte em três seções transversais ao longo da periferia da carcaça e da estrutura de suporte;
[00014] A figura 6 ilustra esquematicamente uma carcaça e uma modalidade de uma estrutura de suporte;
[00015] A figura 7 ilustra esquematicamente uma carcaça e outra modalidade de uma estrutura de suporte; e
[00016] A figura 8 ilustra esquematicamente uma carcaça e uma terceira modalidade de uma estrutura de suporte.
[00017] Os desenhos são destinados a ilustrar os princípios principais descritos na presente descrição e nas modalidades apenas. Os desenhos não são mostrados em escala e nem todas as características similares são providas com números de referência nos desenhos para fins de clareza.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[00018] A figura 1 ilustra esquematicamente um moinho 1. A figura 2 ilustra esquematicamente um moinho 1 visto a partir de uma segunda extremidade 6, em outras palavras, a extremidade de descarga do moinho. As figuras 1 e 2 mostram apenas algumas características do moinho 1 que ajudam a compreender a solução atual. É evidente para um técnico no assunto que um moinho pode compreender e normalmente compreende outras características também.
[00019] Um moinho 1, como o moinho da figura 1, compreende um tambor 2 que compreende uma carcaça cilíndrica 3. Em um moinho 1 da solução atual, o eixo longitudinal 4 do tambor 2 é disposto em uma posição substancialmente horizontal em uma posição de uso do moinho 1. O eixo longitudinal 4 do tambor se refere ao eixo se estendendo ao longo da linha central da carcaça 3 a partir de uma extremidade da carcaça no formato de cilindro até a outra. Posição horizontal se refere ao eixo longitudinal 4 se estendendo em uma direção substancialmente horizontal. Em outras palavras, o eixo longitudinal 4 se estende em uma direção que é mais próxima a uma direção horizontal do que uma direção vertical. A posição de uso se refere a uma posição em que o moinho 1 é disposto quando usado para moagem, por exemplo, para moagem de minério, em um ambiente de produção.
[00020] O tambor 2 compreende uma primeira extremidade 5 na extremidade de alimentação da carcaça e uma segunda extremidade 6 na extremidade de descarga da carcaça. A extremidade de alimentação se refere à extremidade na qual o material a ser moído é alimentada para dentro do tambor. A extremidade de descarga se refere à extremidade na qual o material moído é descarregado a partir do tambor. Em aplicações de moagem úmida o material descarregado compreendendo material moído e possivelmente líquidos também é chamado massa nesta aplicação.
[00021] O moinho 1 pode compreender vários deveres do processo incluindo, porém não limitados a um moinho de bolas, um moinho de seixos, um moinho autógeno (moinho AG) ou um moinho semi-autógeno (moinho SAG). Princípios de trabalho de tais moinhos são conhecidos e não são explicados em mais detalhe nesta descrição.
[00022] De acordo com uma modalidade, a carcaça 3 pode ser formada, pelo menos na segunda extremidade 6, de pelo menos dois segmentos de carcaça 3a, 3b, 3c, 3d divididos na direção transversal do tambor. Em outras palavras, pelo menos a parte da carcaça 3 situada mais próxima à segunda extremidade 6 é formada de tais segmentos de carcaça 3a, 3b, 3c, 3d. A parte da carcaça 3 situada mais próxima à segunda extremidade 6 pode ser formada, por exemplo, de dois a oito de tais segmentos de carcaça 3a, 3b, 3c, 3d, por exemplo, de oito segmentos como na figura 2 ou de quatro segmentos de carcaça, como na figura 6. Em outras palavras, a parte da carcaça 3 situada mais próxima à segunda extremidade 6 pode compreender segmentos de carcaça na faixa de dois a oito segmentos. A direção transversal do tambor 2 se refere ao plano transversal ao eixo longitudinal 4 do tambor. O formato cilíndrico da carcaça 3 sendo dividido na direção transversal do tambor se refere à carcaça 3 sendo dividida em segmentos em direções se estendendo radialmente a partir do eixo longitudinal 4 do tambor em direção à periferia externa da carcaça 2. Os segmentos de carcaça 3a, 3b, 3c, 3d, formam, desse modo, um formato cilíndrico quando fixados juntos. Dependendo da modalidade, os segmentos de carcaça 3a, 3b, 3c, 3d podem ser simétricos, pelo que a carcaça 3 é dividida em segmentos de carcaça de tamanho igual, ou assimétricos, pelo que os segmentos de carcaça podem ser de tamanhos diferentes. Isso é benéfico, visto que as partes a serem entregues no local de moagem podem ser feitas menores e podem, portanto, ser mais fáceis de manipular e transportar do que no caso de a carcaça consistir em uma parte semelhante a tubo. Isso é particularmente benéfico com relação a moinhos maiores, em outras palavras, moinhos com um tambor de um diâmetro maior. Em alguns casos, exigências de fabricação e transporte podem até mesmo limitar o tamanho máximo de moinhos, visto que carcaças muito grandes podem ser demasiadamente grandes para se fabricar ou transportar até o local.
[00023] De acordo com uma modalidade, a carcaça 3 pode ser também dividida em seções 3’, 3”, 3’” na direção longitudinal do tambor, em outras palavras na direção do eixo longitudinal 4 do tambor. Todas essas seções ou pelo menos uma mais próxima à segunda extremidade 6 podem ser formadas de segmentos de carcaça 3a, 3b, 3c, 3d. Cada das seções de carcaça 3', 3”, 3”’, forma, desse modo um formato cilíndrico e essas seções de carcaça são fixadas uma na outra de modo adjacente na direção do eixo longitudinal 4 do tambor.
[00024] O moinho 1 compreende, adicionalmente, um mancal 8 que sustenta o tambor 2 na segunda extremidade 6. O mancal 8 pode compreender qualquer tipo adequado de mancal, como um rolamento de rolo, um mancal hidrostático, um mancal hidrodinâmico ou um rolamento de esferas. Deve ser observado também que o moinho 1 pode ter também mancais adicionais que sustentam o tambor 2 e/ou outras partes do moinho 1. Tais mancais 8 para sustentar o tambor do moinho são conhecidos como tal e não são explicados em mais detalhe.
[00025] De acordo com uma modalidade, o moinho 1 compreende ainda uma estrutura de suporte 9 para ligar o tambor 2 ao mancal 8. A estrutura de suporte 9 pode ser fornecida fora da carcaça 3, em outras palavras fora do núcleo do moinho, ou volume do moinho, onde o material a ser moído é fornecido. Desse modo, a estrutura de suporte 9 pode fornecer uma parede externa aa carcaça 3, pelo que a carcaça 3 e a estrutura de suporte 9 fornecem uma estrutura de parede dupla que separa o mancal 8 a partir do interior do tambor 2. Em outras palavras, a carcaça 3 forma uma parede entre o mancal 8 e o interior do tambor 2, e a estrutura de suporte 9 forma uma segunda parede entre o mancal 8 e o interior do tambor 2. Esse tipo de uma estrutura de parede dupla entre o mancal 8 e o interior da carcaça 3 do tambor 2, onde o material a ser moído é provido, separa, eficazmente, o óleo no mancal e o material a ser moído, como massa, um do outro. Devido à estrutura de parede dupla que separa o mancal 8 a partir do interior do tambor 2, não há caminho contínuo entre o mancal e o material a ser moído.
[00026] De acordo com uma modalidade, a estrutura de suporte 9 pode ser formada pelo menos de dois segmentos de estrutura de suporte 9a, 9b, 9c, 9d divididos na direção transversal do tambor 2. Em outras palavras, a estrutura de suporte 9 pode ser dividida em segmentos em um modo e em uma direção similar à divisão da carcaça 3 em segmentos de carcaça 3a, 3b, 3c, 3d. Isso significa que os segmentos de estrutura de suporte 9a, 9b, 9c, 9d formam, quando fixados juntos, uma estrutura circular e/ou cilíndrica.
[00027] Dependendo da modalidade, o número de segmentos de estrutura de suporte 9a, 9b, 9c, 9d pode estar na faixa de dois a oito segmentos de estrutura de suporte por exemplo, quatro segmentos de estrutura de suporte como na figura 6. Dependendo da modalidade, o número de segmentos de estrutura de suporte pode ser igual ao número de segmentos de carcaça ou o número de segmentos de estrutura de suporte pode diferir do número de segmentos de carcaça.
[00028] De acordo com uma modalidade, a carcaça 3 e a estrutura de suporte 9 são fixadas um no outro na segunda extremidade 6 de tal modo que as divisões dos segmentos de carcaça são indexadas a partir das divisões dos segmentos de estrutura de suporte. As divisões dos segmentos de carcaça sendo indexadas a partir das divisões dos segmentos de estrutura de suporte se referem às divisões, em outras palavras, as superfícies ligando os segmentos, dos segmentos de carcaça sendo dispostos em posições diferentes ao longo da periferia 12 do tambor 2 quando comparado com as divisões dos segmentos de estrutura de suporte. Em outras palavras, as divisões dos segmentos de estrutura de suporte e as divisões dos segmentos de carcaça não são alinhadas em qualquer posição da periferia da carcaça 3. Isso é particularmente benéfico, visto que isso permite formação da carcaça e da estrutura de suporte a partir de segmentos, em outras palavras fazendo moinhos maiores com peças de um tamanho consideravelmente mais fácil de se fabricar e transportar do que em construções não divididas, sem comprometer a vedação entre o mancal 8 e o interior da carcaça 3. Isso é porque não há divisões se estendendo a partir da superfície do mancal para o interior do tambor, como em soluções tradicionais, onde a estrutura de suporte é formada como uma parte da carcaça e/ou do tambor e as divisões possíveis se estendem a partir do mancal para o volume do tambor.
[00029] De acordo com uma modalidade, a estrutura de suporte 9 compreende um apoio que fornece uma superfície contrária para um mancal sustentando o tambor de um moinho. Algumas modalidades de geometrias de estruturas de suporte, em que a estrutura de suporte pode compreender, de preferência, um apoio, são apresentadas nas figuras 3 a 5.
[00030] A figura 3 ilustra esquematicamente um detalhe de uma carcaça 3 e uma modalidade de uma estrutura de suporte em duas seções transversais ao longo da periferia da carcaça e da estrutura de suporte. Mais particularmente, o desenho no topo mostra uma seção transversal em uma divisão de segmentos de carcaça e o desenho na parte inferior mostra uma seção transversal em uma divisão dos segmentos de estrutura de suporte. Nessa modalidade, a estrutura de suporte 9 tem uma seção transversal no formato de T. Em outras palavras, a estrutura de suporte compreende uma parte radial 13 se estendendo em uma direção radial da estrutura de suporte 9 e, desse modo, o tambor 2, e uma parte longitudinal 14 se estendendo em uma direção longitudinal da estrutura de suporte 9 e, desse modo, o tambor 2. A parte longitudinal 14 da estrutura de suporte 9, desse modo, forma uma estrutura semelhante a anel ou semelhante a segmento de anel fornecendo uma superfície contrária 15 para o mancal 8. O mancal 8 não é mostrado nas figuras 3 a 8, porém é configurado para ficar em contato com a superfície contrária 15. A parte radial 13 da estrutura de suporte 9, por outro lado, se estende a partir de uma seção média da parte longitudinal 14 na direção radial do tambor em direção à carcaça 3 e, mais particularmente, o eixo longitudinal do tambor. A parte longitudinal 14 e a parte radial 13 formam, desse modo, uma seção transversal no formato de T. Tais apoios também podem ser chamados anéis de deslocamento.
[00031] A figura 4 ilustra esquematicamente um detalhe de uma carcaça 3 e outra modalidade de uma estrutura de suporte 9 em três seções transversais ao longo da periferia da carcaça e da estrutura de suporte. Mais particularmente, o desenho no topo mostra uma seção transversal em uma divisão de segmentos de carcaça e o desenho na parte inferior mostra uma seção transversal em uma divisão dos segmentos de estrutura de suporte. O desenho no meio mostra uma terceira seção transversal ao longo da periferia da carcaça e a estrutura de suporte. Nessa modalidade, a estrutura de suporte 9 tem uma seção transversal no formato de Y. Em outras palavras, a estrutura de suporte 9 compreende uma parte longitudinal 14 se estendendo em uma direção longitudinal da estrutura de suporte 9 e, desse modo, o tambor 2. A parte longitudinal 14 da estrutura de suporte 9 forma, desse modo, uma estrutura semelhante a anel ou semelhante a segmento de anel fornecendo uma superfície contrária 14 para o mancal 8. A estrutura de suporte 9 compreende, adicionalmente, a estrutura de suporte compreende uma parte radial 13 se estendendo em uma direção radial da estrutura de suporte 9 e, desse modo, o tambor 2. A parte radial 13 é ligada à parte longitudinal 14 por duas partes inclinadas 22 de tal modo que a parte radial 13 e as partes inclinadas 22 formam uma seção transversal triangular. A parte radial 13 da estrutura de suporte 9 liga as partes inclinadas 22 e estende na direção radial do tambor a partir das extremidades internas 16 das partes inclinadas 22 em direção ao eixo longitudinal 4 do tambor. A parte radial 13 está situada, preferencialmente, em uma distância substancialmente igual a partir das bordas da parte longitudinal 14, de modo que a parte radial 13, as partes inclinadas 22 e a parte longitudinal 14 formam uma seção transversal substancialmente simétrica. A estrutura de suporte 9 compreende, adicionalmente preferencialmente, um segundo flange 17 em cada borda da parte longitudinal 14 se estendendo pelo menos para fora a partir da superfície externa da parte longitudinal. A superfície externa da parte longitudinal é a superfície que provê a superfície contrária 15 para o mancal 8. Os segundos flanges 17 podem ser, desse modo, paralelos entre si e também à parte radial 13.
[00032] A figura 5 ilustra esquematicamente um detalhe de uma carcaça 3 e uma terceira modalidade de uma estrutura de suporte 9 em três seções transversais ao longo da periferia da carcaça e da estrutura de suporte. Mais particularmente, o desenho no topo mostra uma seção transversal em uma divisão de segmentos de carcaça e o desenho na parte inferior mostra uma seção transversal em uma divisão dos segmentos de estrutura de suporte. O desenho no meio mostra uma terceira seção transversal ao longo da periferia da carcaça e a estrutura de suporte. Nessa modalidade, a estrutura de suporte 9 tem uma seção transversal no formato de H ou semi-H. Em outras palavras, a estrutura de suporte 9 compreende uma parte longitudinal 14 se estendendo em uma direção longitudinal da estrutura de suporte 9 e, desse modo, o tambor 2. A parte longitudinal 14 da estrutura de suporte 9 forma, desse modo, uma estrutura semelhante a anel ou semelhante a segmento de anel fornecendo uma superfície contrária 14 para o mancal 8. A estrutura de suporte 9 compreende ainda uma parte radial 13 se estendendo em uma direção radial da estrutura de suporte 9 e, desse modo, do tambor 2. A parte radial 13 é ligada à parte longitudinal 14 na borda da parte longitudinal 14 dirigida na direção oposta ao tambor 2 e se estende na direção radial do tambor tanto para dentro em direção ao eixo longitudinal 4 do tambor como para fora na direção oposta ao eixo longitudinal 4 do tambor. Em outras palavras, a parte radial 13 se estende em uma direção radial tanto para dentro como para fora a partir da parte longitudinal 14. A estrutura de suporte 9 compreende ainda um segundo flange 17 na borda da parte longitudinal 14 dirigida no sentido do tambor 2, o segundo flange 17 se estendendo pelo menos para fora a partir da superfície externa da parte longitudinal, formando uma seção transversal no formato de semi-H para a parte de suporte 9. A superfície externa da parte longitudinal é a superfície que provê a superfície contrária 15 para o mancal 8. O segundo flange 17 pode se estender também para dentro a partir da parte longitudinal 14, formando uma seção transversal no formato de H para a parte de suporte 9. O segundo flange 17 e a parte radial 13 podem, desse modo, ser providos em bordas opostas da parte longitudinal 14 e serem paralelos entre si.
[00033] De acordo com uma modalidade, os segmentos de estrutura de suporte 9a, 9b, 9c, 9d podem ser montados um no outro de tal modo que a parte longitudinal 14 da estrutura de suporte 9 seja totalmente sustentada sobre seu comprimento na direção do eixo longitudinal 4 do tambor 2. Em outras palavras, os segmentos de estrutura de suporte adjacentes 9a, 9b, 9c, 9d podem ser montados um no outro de tal modo que não haja comprimento não sustentado ao longo da área da parte longitudinal 14. De acordo com uma modalidade, essa é implementada por montagem dos segmentos de estrutura de suporte adjacentes um no outro por parafusos 21 de tal modo que os parafusos sejam providos substancialmente ao longo do comprimento total da parte longitudinal 14 da estrutura de suporte, como um apoio, na direção longitudinal do tambor 2, em outras palavras na direção do eixo longitudinal 4 do tambor 2. Nas figuras 3 a 5 esse comprimento da parte longitudinal 14 estende, desse modo, na mesma direção que a superfície contrária 15 para o mancal.
[00034] A figura 6 ilustra esquematicamente uma carcaça e uma modalidade de uma estrutura de suporte, em que a seção transversal da estrutura de suporte é similar àquela da modalidade da figura 3. A figura 7 ilustra esquematicamente uma carcaça e uma outra modalidade de uma estrutura de suporte, em que a seção transversal da estrutura de suporte é similar àquela da modalidade da figura 4. A figura 8 ilustra esquematicamente uma carcaça e uma terceira modalidade de uma estrutura de suporte, em que a seção transversal da estrutura de suporte é similar àquela da modalidade da figura 5. As seções transversais das estruturas de suporte nas figuras 3 a 8 são mostradas como modalidades selecionadas apenas e as seções transversais da estrutura de suporte 9 podem variar a partir daquelas mostradas nos desenhos no que é dito na descrição e nas reivindicações.
[00035] De acordo com uma modalidade, a estrutura de suporte 9 pode compreender uma estrutura fundida. De acordo com outra modalidade, a estrutura de suporte 9 pode compreender uma estrutura fabricada.
[00036] De acordo com uma modalidade, a estrutura de suporte 9 pode compreender ferro de grafite esferoidal. de acordo com outras modalidades, a estrutura de suporte 9 pode compreender aço fundido, aço fabricado ou algum outro material adequado.
[00037] De acordo com uma modalidade, a estrutura de suporte 9 pode ser fixada de modo removível aa carcaça 3. A estrutura de suporte 9 pode ser, por exemplo, fixada de modo removível aa carcaça 3 por parafusos ou outro equipamento de montagem adequado para fixar de modo removível estruturas de metal entre si. De acordo com outras modalidades, a estrutura de suporte 9 pode ser presa de modo fixo À carcaça 3, por exemplo, por soldagem ou em método similar adequado para prender de modo fixo estruturas de metal entre si.
[00038] De acordo com uma modalidade, a carcaça 3 pode compreender um primeiro flange 7 se estendendo em uma direção radial da carcaça na segunda extremidade 6. A estrutura de suporte 9 pode ser fixada ao primeiro flange 7 removível ou fixamente dependendo da modalidade.
[00039] De acordo com uma modalidade, o moinho 1 pode ser um moinho de extremidade aberta. O moinho de extremidade aberta se refere a um moinho que não tem um munhão de descarga, elevadores de polpa para elevar o material moído até o munhão de descarga ou uma placa frontal de descarga sólida. Um moinho de extremidade aberta pode compreender uma grelha de descarga 19 ao invés do munhão de descarga, elevador de polpa e placa frontal de descarga sólida, pelo que o material moído é descarregado através da grelha de descarga 19. Em um moinho de extremidade totalmente aberta não há necessidade de elevar o material moído para descarregar o mesmo. De acordo com outra modalidade, o moinho de extremidade aberta 1 pode compreender uma placa frontal parcial 20 na extremidade de descarga. Tal moinho pode ser chamado também um moinho de extremidade semiaberta. Um moinho de extremidade semiaberta pode ser similar ao moinho totalmente aberto, porém tem uma placa frontal parcial 20 na extremidade de descarga da carcaça estendendo parcialmente a partir da segunda extremidade da carcaça 3 em direção ao eixo longitudinal 4 do tambor, porém nenhum munhão de descarga e nenhum elevador de polpa tradicional. A placa frontal parcial 20 na extremidade de descarga da carcaça 3 pode estender por uma distância de preferência menor que 50 por cento, mais preferencialmente menor que 30 por cento e mais preferencialmente menor que 15 por cento do comprimento do raio 23 da carcaça a partir da borda da carcaça 3 em direção ao eixo longitudinal 4 do tambor. A área da segunda extremidade 6 do tambor 2 se estendendo a partir da borda interna da placa frontal parcial 20 em direção ao eixo longitudinal 4 do tambor 2 pode compreender uma abertura de descarga 11. A abertura de descarga pode ser dotada de uma grelha de descarga 19. Nos dois tipos de moinhos de extremidade aberta, em outras palavras nos moinhos totalmente aberto e de extremidade semiaberta, o material moído pode ser, desse modo, descarregado a partir da grelha de descarga 19 direto na atmosfera.
[00040] A estrutura de suporte 9 pode participar em uma vedação entre a carcaça 3 e o mancal 8 para evitar que a massa na carcaça e óleo no mancal entrem em contato uma com o outro. A estrutura de suporte pode ser configurada para evitar que um caminho contínuo seja formado entre o mancal e o interior da carcaça. Isso pode ser obtido por prover a estrutura de parede dupla pela estrutura de suporte e/ou indexação das divisões dos segmentos de carcaça e dos segmentos de estrutura de suporte. Além disso, nas modalidades descritas nessa descrição e em desenhos em anexo, as divisões na estrutura de suporte não se estendem até o volume do tambor, em outras palavras o interior da carcaça, onde o material a ser moído é provido. Portanto, mesmo se houver vazamento no mancal, o óleo a partir do mancal não entraria em contato com o material a ser moído. As modalidades da estrutura de suporte descritas nessa descrição e em desenhos em anexo fornecem também uma estrutura de suporte rígida e autossustentada. Isso melhora a durabilidade da ligação entre o tambor e o mancal e permite que o moinho seja formado como um moinho de extremidade aberta ou de extremidade semiaberta mesmo com diâmetros muito grandes, que permite que volumes maiores de material sejam moídos e descarregados a partir do moinho.
[00041] Será óbvio a um técnico no assunto que, à medida que a tecnologia avança, o conceito inventivo pode ser implementado de vários modos. A invenção e suas modalidades não são limitadas aos exemplos descritos acima, porém podem variar no escopo das reivindicações.

Claims (19)

1. Moinho de extremidade aberta (1), caracterizado pelo fato de que compreende: um tambor (2) compreendendo uma carcaça cilíndrica (3), em que um eixo longitudinal (4) do tambor (2) é disposto em uma posição horizontal em uma posição de uso do moinho de extremidade aberta (1), em que o tambor (2) compreende uma primeira extremidade (5) em uma extremidade de alimentação da carcaça cilíndrica (3) e uma segunda extremidade (6) em uma extremidade de descarga da carcaça cilíndrica (3), um mancal (8) sustentando o tambor (2) na segunda extremidade (6) do tambor (2), e uma estrutura de suporte (9) para ligar o tambor (2) ao mancal (8), em que a estrutura de suporte (9) provê uma parede externa à carcaça cilíndrica (3), pelo que a carcaça cilíndrica (3) e a estrutura de suporte (9) fornecem uma estrutura de parede dupla que separa o mancal (8) a partir do interior do tambor (2). em que a carcaça cilíndrica (3) é formada, pelo menos na segunda extremidade (6) do tambor (2), de pelo menos dois segmentos de carcaça (3a, 3b, 3c, 3d) divididos na direção transversal do tambor (2), e em que a carcaça cilíndrica (3) e a estrutura de suporte (9) são fixadas uma na outra na segunda extremidade (6) do tambor (2) de tal modo que as divisões dos segmentos de carcaça (3a, 3b, 3c, 3d) são indexadas a partir das divisões dos segmentos de estrutura de suporte (9a, 9b, 9c, 9d) da estrutura de suporte (9).
2. Moinho (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o número de segmentos de estrutura de suporte (9a, 9b, 9c, 9d) está na faixa de 2 a 8 segmentos.
3. Moinho (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a estrutura de suporte (9) compreende um apoio.
4. Moinho (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a estrutura de suporte (9) compreende uma parte longitudinal (14) e uma parte radial (13), e em que a parte longitudinal (14) é configurada para formar uma superfície contrária (15) para o mancal (8).
5. Moinho (1), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a estrutura de suporte (9) compreende pelo menos dois segmentos de estrutura de suporte (9a, 9b, 9c, 9d) montados um no outro de tal modo que a parte longitudinal (14) da estrutura de suporte (9) seja totalmente sustentada sobre seu comprimento na direção do eixo longitudinal (4) do tambor (2).
6. Moinho (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a estrutura de suporte (9) tem uma seção transversal no formato de T.
7. Moinho (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a estrutura de suporte (9) tem uma seção transversal no formato de Y.
8. Moinho (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a estrutura de suporte (9) tem uma seção transversal no formato de H ou semi-H.
9. Moinho (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a estrutura de suporte (9) compreende ferro de grafite esferoidal.
10. Moinho (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a estrutura de suporte (9) é fixada de modo removível à carcaça cilíndrica (3).
11. Moinho (1), de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a estrutura de suporte (9) é fixada de modo removível à carcaça cilíndrica (3) por parafusos (21).
12. Moinho (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a carcaça cilíndrica (3) compreende um primeiro flange (7) se estendendo em uma direção radial da carcaça cilíndrica (3) na segunda extremidade (6) do tambor (2) e a estrutura de suporte (9) é fixada ao primeiro flange (7).
13. Moinho (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o moinho (1) é um moinho (1) totalmente aberto.
14. Moinho (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o moinho (1) é um moinho (1) de extremidade semiaberta.
15. Moinho (1), de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato que o moinho (1) compreende um elevador de polpa aberto circular para transportar massa para uma abertura de descarga (11) do moinho (1).
16. Moinho (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a estrutura de suporte (9) compreende uma estrutura fundida.
17. Moinho (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a carcaça cilíndrica (3) é formada, pelo menos na segunda extremidade (6) do tambor (2), de pelo menos dois segmentos de carcaça (3a, 3b, 3c, 3d) divididos em uma direção transversal do tambor (2), e a estrutura de suporte (9) é formada de pelo menos dois segmentos de estrutura de suporte (9a, 9b, 9c, 9d) divididos na direção transversal, em que a carcaça cilíndrica (3) e a estrutura de suporte (9) são fixadas uma na outra na segunda extremidade (6) do tambor (2) de tal modo que as divisões dos segmentos de carcaça (3a, 3b, 3c, 3d) da carcaça cilíndrica (3) sejam radialmente deslocadas a partir das divisões dos segmentos da estrutura de suporte (9) da estrutura de suporte (9).
18. Moinho (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a estrutura de suporte (9) inclui uma pluralidade de segmentos de estrutura de suporte (9a, 9b, 9c, 9d) arqueados que circunda coletivamente a segunda extremidade (6) do tambor (2) e se projeta longitudinalmente a partir da segunda extremidade (6) do tambor (2).
19. Moinho (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a segunda extremidade (6) do tambor (2) tem uma face de extremidade que define uma abertura de descarga (11), a estrutura de suporte (9) cobrindo a face de extremidade.
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