BR112021006132A2 - compostos bifenil sulfonamida para o tratamento de doenças de colágeno tipo iv - Google Patents

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Celia Jenkinson
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Abstract

COMPOSTOS BIFENIL SULFONAMIDA PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS DE COLÁGENO TIPO IV. Métodos de tratar síndrome de Alport e outras doenças associadas com uma deficiência de colágeno tipo IV, e prevenir perda auditiva associada às mesmas, são fornecidos, compreendendo administrar um composto tendo a estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, ou administrar uma composição farmacêutica compreendendo o composto da estrutura (I) ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.

Description

“COMPOSTOS DE BIFENIL SULFONAMIDA PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS DO COLÁGENO TIPO IV” Antecedentes
[001]A presente divulgação se refere ao uso de compostos de bifenil sulfonamida que são antagonistas duplos do receptor de angiotensina e endotelina no tratamento de doenças associadas com a deficiência ou anormalidades de colágeno tipo IV, tais como síndrome de Alport.
[002]Angiotensina II (AngII) e endotelina-I (ET-1) são dois dos peptídeos vasoativos endógenos mais potentes atualmente conhecidos e acredita-se que desempenham um papel no controle do tônus vascular e remodelação do tecido patológico associado a uma variedade de doenças incluindo nefropatia diabética, insuficiência cardíaca e pressão arterial elevada crônica ou persistente. Os bloqueadores do receptor de angiotensina (ARBs), que bloqueiam a atividade de AngII, foram usados como um tratamento para nefropatia diabética, insuficiência cardíaca e pressão arterial elevada crônica ou persistente. Existe também um crescente corpo de dados que demonstra os benefícios terapêuticos potenciais de antagonistas do receptor de ET (ERAs) em bloquear a atividade de ET-1.
Adicionalmente, acredita-se que AngII e ET-1 trabalhem juntos no controle da pressão arterial e remodelação do tecido patológico. Por exemplo, os ARBs não apenas bloqueiam a ação de AngII em seu receptor, mas também limitam a produção de ET-
1. Similarmente, os ERAs bloqueiam a atividade de ET-1 e inibem a produção de AngII. Consequentemente, o bloqueio simultâneo das atividades de AngII e ET-1 pode oferecer melhor eficácia que o bloqueio de uma substância sozinha. Em modelos de ratos de pressão arterial elevada crônica ou persistente humana, a combinação de um ARB e um ERA demonstrou resultar em um efeito sinergístico. Além disso, embora os ARBs sejam o padrão de tratamento para pacientes com nefropatia diabética, a eficácia melhorada com a coadministração de um ERA foi relatada na Fase 2 do desenvolvimento clínico.
[003]A síndrome de Alport é uma doença genética rara associada com o envolvemento dos rins, perda auditiva e anormalidades oculares. É causada por mutações nos genes COL4A3, COL4A4 ou COL4A5, que estão envolvidos na produção de colágeno tipo IV (van der Loop et al., Kidney Int 58: 1870 a 1875, 2000).
A síndrome de Alport ligada a X contribui para cerca de 80 % dos casos, com o restante devido a mutações autossômicas recessivas e autossômicas dominantes. A síndrome de Alport é tipicamente caracterizada pela perda progressiva da função renal. As pessoas com síndrome de Alport frequentemente têm hematúria (sangue na urina) e proteinúria (proteína na urina), condições indicativas de funcionamento anormal dos rins. À medida em que os rins ficam mais danificados, as pessoas com síndrome de Alport frequentemente progridem para doença renal em estágio terminal (ESRD). Além de doença renal, a síndrome de Alport está associada com anormalidades do ouvido interno e desenvolvimento de perda auditiva sensorineural durante final da infância ou início da adolescência. A síndrome de Alport está algumas vezes associada com cristalinos deformados nos olhos (lenticone anterior) e coloração anormal da retina, embora essas anormalidades oculares tipicamente não levem a perda da visão.
[004]É estimado que cerca de 50 % dos homens com a síndrome de Alport ligada a X necessitarão de diálise ou transplante de rim no início da idade adulta, e cerca de 90 % irão desenvolver ESRD antes dos 40 anos de idade. Embora a ESRD seja menos comum em pacientes mulheres com a síndrome de Alport ligada a X, até 12 % das pacientes mulheres também desenvolvem ESRD aos 40 anos; isso aumenta para 30 % aos 60 anos.
[005]O bloqueio dos efeitos de ET-1, Ang-II ou ambas, pode oferecer benefícios terapêuticos para pacientes com doenças ou transtornos que envolvem os rins, tais como síndrome de Alport. Por exemplo, a indução mediada por cepa de ET-
1 em células endoteliais glomerulares ativa os receptores de ET tipo A (ETA) em células mesangiais, iniciando a invasão de capilares glomerulares por filópodes mesangiais. A matriz de depósito de filópodes na membrana basal glomerular (GBM) resulta na estimulação da atividade de NFκB em podócitos e expressão de citocinas pró-inflamatórias, culminando em glomeruloesclerose e fibrose intersticial (Delimont et al., PLoS ONE 9(6): e99083, 2014). Tanto o bloqueio do receptor de ETA com sitaxentana (Dufek et al., Kidney Int 90: 300 a 310, 2016) quanto a inibição da enzima conversora de angiotensina (ACE) com ramipril (Gross et al., Kidney Int 63: 438 a 446, 2003) demonstraram melhorar a glomeruloesclerose e a fibrose intersticial em modelos murinos de síndrome de Alport. Adicionalmente, o antagonista de ETA sitaxentana demonstrou proteger a membrana basal na cóclea do ouvido em camundongos com Alport (Meehan et al., Hearing Research 341: 100 a 198, 2016).
[006]Atualmente, não existe tratamento específico para a síndrome de Alport e o padrão de cuidado é limitado aos inibidores da enzima conversora de angiotensina (ACEi) ou ARBs, que podem retardar a progressão da doença, mas não previnem a ESRD e não previnem a perda auditiva que está frequentemente associada à doença.
[007]Mutações em genes de colágeno tipo IV também estão associadas com outras doenças. Por exemplo, uma mutação missense no gene COL4A3 está associada com doença renal diabética Tipo 1 (Salem et al., JASN 30: 2000-2016, 2019) e ESRD diabética Tipo 2 (Guan et al., Hum. Genet. 135(11): 1251-1262, 2016).
[008]Assim, permanece uma necessidade de composições e métodos para tratar síndrome de Alport e outras doenças associadas com deficiências ou anormalidades no colágeno tipo IV.
Breve Resumo
[009]Em algumas modalidades, a presente divulgação é direcionada aos métodos de tratar a perda auditiva em um sujeito tendo síndrome de Alport, compreendendo administrar uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I), (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo ao sujeito.
[010]Em algumas modalidades, a presente divulgação fornece um método de tratar a perda auditiva em um sujeito tendo uma mutação em um gene COL4A3, COL4A4 ou COL4A5, compreendendo administrar uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo ao sujeito.
[011]Em algumas modalidades, a presente divulgação fornece um método de tratar síndrome de Alport em um sujeito, compreendendo administrar uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo ao sujeito.
[012]Em algumas modalidades, a presente divulgação fornece um método de tratar a perda auditiva em um sujeito tendo diabetes, compreendendo administrar uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo ao sujeito.
[013]Em algumas modalidades, a presente divulgação fornece um método de tratar uma deficiência de colágeno tipo IV em um sujeito, compreendendo administrar uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo ao sujeito.
[014]Em algumas modalidades, a presente divulgação fornece composições farmacêuticas para o uso nos métodos acima. Em ainda outras modalidades, a presente divulgação fornece o uso das composições farmacêuticas na fabricação de um medicamento para o uso nos métodos acima.
[015]Esses e outros aspectos da presente invenção tornar-se-ão evidentes após a referência à seguinte descrição detalhada.
Breve Descrição dos Desenhos
[016]Fig. 1. Esquema de estudos experimentais com esparsentana em camundongos com Alport. No estudo piloto, os camundongos com Alport foram tratados uma vez ao dia com esparsentana (60 ou 200 mg/kg administrados oralmente; n=3-4/grupo) ou veículo (n=4) de 3 a 7 semanas de idade. No estudo de intervenção inicial, camundongos do tipo selvagem ou com Alport foram tratados uma vez ao dia com esparsentana (120 mg/kg administrados oralmente; n=8/grupo) ou losartana (20 mg/kg administrados oralmente a partir de 3 a 4 semanas de idade e 10 mg/kg administrados em água potável a partir de 4 a 7 semanas de idade; n=7- 8/grupo) ou veículo (n=8) a partir de 3 a 7 semanas de idade. No grupo de intervenção tardia, camundongos do tipo selvagem ou com Alport foram tratados uma vez ao dia com esparsentana (120 mg/kg administrados oralmente; n=8/grupo), losartana (10 mg/kg administrados em água potável; n=8/grupo) ou veículo (n=8) a partir de 5 a 7 semanas de idade. A pressão arterial (BP) foi determinada semanalmente durante o estudo piloto. Para os estudos renais, o nitrogênio úrico no sangue (BUN) e a razão urinária de proteína/creatinina (UP/C) foram determinados no final do estudo, junto com a determinação imuno-histoquímica (IHC) de CD45, fibronectina e proteína de colágeno 1 (COL1) em seções renais como uma determinação de infiltração de leucócitos, glomeruloesclerose e fibrose tubulointersticial, respectivamente. Para a determinação da audição, os camundongos foram medicados até 8,5 semanas de idade. As respostas auditivas do tronco cerebral (ABR) foram determinadas entre 7 e 8 semanas de idade após a dosagem de intervenção inicial e 5 dias após uma exposição de 10 h ao ruído; n=5-7/grupo. A largura basal do capilar estrial também foi determinada a partir de imagens de microscópio eletrônico de transmissão no final do estudo a 8,5 semanas de idade; n=5/grupo.
[017]Fig. 2A. Efeitos da esparsentana em glomeruloesclerose em camundongos com Alport observados durante o estudo piloto. Os dados são mostrados para camundongos individuais, com barras indicando a média do grupo ± SD. *P<0,05 vs veículo. AP 7 sem. V=camundongos com Alport administrados com veículo; AP SP60=camundongos com Alport administrados com esparsentana a 60 mg/kg; AP SP200=camundongos com Alport administrados com esparsentana a 200 mg/kg. SE =imunofluorescência. Tratamento com esparsentana preveniu um aumento na glomeruloesclerose de uma maneira dose-dependente em camundongos com Alport de 7 semanas de idade administrados por 4 semanas começando em 3 semanas de idade.
[018]Fig. 2B. Efeitos da esparsentana nos níveis de nitrogênio úrico no sangue (BUN) em camundongos com Alport observados durante o estudo piloto. Os dados são mostrados para camundongos individuais, com barras indicando a média do grupo ± SD. *P<0,05 vs veículo. AP 7 sem. V=camundongos com Alport administrados com veículo; AP SP60=camundongos com Alport administrados com esparsentana a 60 mg/kg; AP SP200=camundongos com Alport administrados com esparsentana a 200 mg/kg. Níveis de BUN em camundongos com Alport com 7 semanas de idade após 4 semanas de dosagem.
[019]Fig. 3. Imagens de microscópio eletrônico de transmissão de glomérulos em camundongos do tipo selvagem tratados com veículo (esquerda), camundongos com Alport tratados com veículo (centro) e camundongos com Alport tratados com 120 mg/kg de esparsentana (direita), no estudo de intervenção inicial. O tratamento com asparsentana de camundongos com Alport preveniu alterações na morfologia ultraestrutural da GBM (indicado por *) e reduziu a extinção de podócitos (indicado por setas).
[020]Fig. 4A. Efeitos da esparsentana e losartana na proteinúria (níveis de UP/C, mg/mg) observados durante o estudo de intervenção tardia em camundongos do tipo selvagem tratados com veículo (WT-V), 120 mg/kg de esparsentana (WT-SP) ou 10 mg/kg de losartana (WT-LOS) ou camundongos com Alport tratados com veículo (AP-V), ou camundongos com Alport tratados com 120 mg/kg de esparsentana (AP-SP) ou 10 mg/kg de losartana (AP-LOS) por 14 dias iniciando com 5 semanas de idade. Os dados são mostrados de camundongos individuais com barras indicando a média do grupo ± SD. *P<0,05 camundongos com Alport tratados com 120 mg/kg de esparsentana (APSP) ou 10 mg/kg de losartana (AP-LOS) vs. camundongos com Alport tratados com veículo (AP-V).
[021]Fig. 4B. Efeitos da esparsentana e losartana nos níveis de nitrogênio úrico no sangue (BUN) (mg/dL) observados durante o estudo de intervenção tardia em camundongos do tipo selvagem tratados com veículo (WT-V), camundongos com Alport tratados com veículo (AP-V), camundongos com Alport tratados com 120 mg/kg de esparsentana (AP-SP) ou 10 mg/kg de losartana (AP-LOS) por 14 dias iniciando com 5 semanas de idade. Os dados são mostrados de camundongos individuais com barras indicando a média do grupo ± SD. *P<0,05 camundongos com Alport tratados com 120 mg/kg de esparsentana (AP-SP) vs. camundongos com Alport tratados com veículo (AP-V) ou camundongos com Alport tratados com 10 mg/kg de losartana (AP- LOS).
[022]Fig. 5A. Esparsentana preveniu o aumento na fibrose intersticial e infiltração de leucócitos CD45+ em camundongos com Alport administrados por 2 semanas a partir de 5 semanas de idade a 7 semanas de idade. As seções corticais de camundongos não tratados com Alport com 5 semanas (AP 5 sem. UT); camundongos do tipo selvagem com 7 semanas de idade tratados com veículo (WT V 7 sem.); camundongos com Alport com 7 semanas de idade tratados com veículo (AP 7 sem. V); e camundongos com Alport com 7 semanas de idade tratados com 120 mg/kg de esparsentana (AP 7 sem. SP), corados com anticorpos anti-COL1 (vermelho; painel superior e painel inferior) e anticorpos anti-CD45 (verde; painel central e painel inferior). As imagens foram tiradas com um microscópio de fluorescência Zeiss com ampliação de 200x. As seções corticais dos camundongos com Alport tratados com esparsentana mostraram fluorescência reduzida após a coloração com anticorpos anti-COL1 (vermelho) e anticorpos anti-CD45 (verde).
[023]Fig. 5B. A porcentagem de coloração da área para COL1 nas seções corticais para camundongos do tipo selvagem com 7 semanas de idade tratados com veículo (WT V), camundongos com Alport não tratados com 5 semanas (AP 5 sem.
UT), camundongos com Alport com 7 semanas de idade tratados com veículo (AP V), camundongos com Alport com 7 semanas de idade tratados com 120 mg/kg de esparsentana (AP SP) e camundongos com Alport com 7 semanas de idade tratados com 10 mg/kg de losartana (AP LOS). *P<0,05 vs AP V; $P<0,05 vs AP 5 sem. UT.
[024]Fig. 6A. Esparsentana preveniu um aumento na quantidade relativa de glomérulos escleróticos em camundongos com Alport administrados por 2 semanas a partir de 5 semanas de idade a 7 semanas de idade. As seções corticais de camundongos não tratados com Alport com 5 semanas (AP 5 sem. UT); camundongos do tipo selvagem com 7 semanas de idade tratados com veículo (WT V 7 sem.); camundongos com Alport com 7 semanas de idade tratados com veículo (AP 7 sem.
V); e camundongos com Alport com 7 semanas de idade tratados com 120 mg/kg de esparsentana (AP 7 sem. SP), corados com anticorpos antifibronectina (vermelho; painel superior e painel inferior) e anticorpos anti-CD45 (verde; painel central e painel inferior). As imagens foram tiradas com um microscópio de fluorescência Zeiss com ampliação de 200x e são de seções dos mesmos animais da Fig. 5A. As seções renais dos camundongos com Alport tratados com esparsentana mostraram fluorescência reduzida em glomérulos após a cocoloração com anticorpos para fibronectina (FN) (vermelho) e CD45 (verde).
[025]Fig. 6B. Esparsentana e losartana preveniu um aumento na quantidade relativa de glomérulos escleróticos em camundongos com Alport administrados por 2 semanas a partir de 5 semanas de idade a 7 semanas de idade. A porcentagem de glomérulos escleróticos em camundongos com Alport tratados com esparsentana administrados por 2 semanas a partir de 5 semanas de idade a 7 semanas de idade foi significativamente reduzida em comparação com aquela em camundongos tratados com veículo após avaliação visual. São mostrados os valores para camundongos do tipo selvagem com 7 semanas de idade tratados com veículo (WT V), camundongos com Alport não tratados com 5 semanas (AP UT), camundongos com Alport com 7 semanas de idade tratados com veículo (AP V), camundongos com Alport com 7 semanas de idade tratados com 120 mg/kg de esparsentana (AP SP) e camundongos com Alport com 7 semanas de idade tratados com 10 mg/kg de losartana (AP LOS).
*P<0,05 vs. AP V; $P<0,05 vs AP UT.
[026]Fig. 7. Expectativa de vida de camundongos com Alport em dias, exibida como um gráfico de Kaplan-Meier. A expectativa média de vida de camundongos tratados com esparsentana ou losartana não foi diferente, mas ambas foram significativamente maiores que a dos camundongos tratados com veículo.
[027]Fig. 8A. Capacidade de audição determinada pela resposta auditiva do tronco cerebral (ABR) antes da exposição a ruído, em camundongos do tipo selvagem tratados com veículo (WT V), camundongos do tipo selvagem WT tratados com esparsentana (WT Spar), camundongos do tipo selvagem tratados com losartana (WT LOS), camundongos com Alport tratados com veículo (Alport V), camundongos com Alport tratados com esparsentana (Alport Spar) e camundongos com Alport tratados com losartana (Alport LOS). Capacidade de audição antes do ruído foi dentro da faixa normal para camundongos do tipo selvagem 129/Sv com 7 a 8 semanas de idade e não diferiu significativamente dos camundongos com Alport ou após tratamento com esparsentana ou losartana. A médias são mostradas. dB=decibéis; SPL= nível de pressão sonora.
[028]Fig. 8B. Capacidade de audição determinada pela resposta auditiva do tronco cerebral (ABR) 5 dias depois da exposição a ruído, em camundongos do tipo selvagem tratados com veículo (WT V), camundongos do tipo selvagem WT tratados com esparsentana (WT Spar), camundongos do tipo selvagem tratados com losartana (WT LOS), camundongos com Alport tratados com veículo (Alport V), camundongos com Alport tratados com esparsentana (Alport Spar) e camundongos com Alport tratados com losartana (Alport LOS). A médias são mostradas. dB=decibéis; SPL= nível de pressão sonora.
[029]Fig. 9A. Esparsentana, mas não losartana, preveniu perda auditiva induzida por ruído. A perda auditiva derivada de limiares de ABR mostrada nas Figs.
8A e 8B (calculada como limiar pós-ruído menos limiar pré-ruído) em camundongos do tipo selvagem tratados com veículo (WT V), camundongos do tipo selvagem tratados com esparsentana (WT Spar), camundongos do tipo selvagem tratados com losartana (WT Los), camundongos com Alport tratados com veículo (Alport V), camundongos com Alport tratados com esparsentana (Alport Spar) e camundongos com Alport tratados com losartana (Alport Los). Perda auditiva nas frequências testadas; dados apresentados como médias + SD (Alport V e Alport Los) ou - SD para WT V, WT Spar, WT Los e Alport Spar para clareza (n=5 - 6). O grupo Alport tratado com veículo sofreu uma leve perda auditiva nas frequências médias baixas (8 a 24 kHz), o que foi significativo em comparação com os camundongos do tipo selvagem tratados com veículo a 8 kHz e 16 kHz. A perda auditiva no grupo Alport tratado com esparsentana foi significativamente reduzida em comparação com aquela do grupo Alport tratado com veículo na frequência de 16 kHz. Não houve diferença significativa entre a perda auditiva no grupo Alport tratado com veículo e no grupo Alport tratado com losartana em qualquer frequência testada. #P<0,05 Alport V em comparação com WT V; * P<0,05 Alport V em comparação com Alport Spar.
[030]Fig. 9B. Esparsentana, mas não losartana, preveniu perda auditiva induzida por ruído. Perda auditiva derivada de limiares de ABR mostrada nas Figs. 8A e 8B (calculada como limiar pós-ruído menos limiar pré-ruído) em camundongos do tipo selvagem tratados com veículo (WT V), camundongos do tipo selvagem tratados com esparsentana (WT Spar), camundongos do tipo selvagem tratados com losartana (WT Los), camundongos com Alport AP tratados com veículo (Alport PV), camundongos com Alport tratados com esparsentana (Alport Spar) e camundongos com Alport tratados com losartana (Alport Los). Os dados são mostrados de animais individuais (n=5 - 6). Perda auditiva a 16 kHz. *P<0,05 Alport Spar em comparação com Alport V; #P<0,05 Alport V em comparação com WT V. Camundongos com Alport tratados com esparsentana não exibiram a perda auditiva pós-ruído observada em camundongos com Alport tratados com veículo a 16 kHz (*P<0,05 Alport Spar vs.
Alport V) e não foram significativamente diferentes em comparação com camundongos do tipo selvagem tratados com veículo (NS Alport Spar vs. WT V). Não houve diferença significativa na perda auditiva entre camundongos com Alport tratados com veículo e camundongos com Alport tratados com losartana.
[031]Fig. 10. Largura basal da membrana capilar estrial. Tratamento de camundongos com Alport com 3 a 8,5 semanas de idade com esparsentana ou losartana preveniu o aumento na largura da SCBM que foi observado nos camundongos com Alport tratados com veículo. Camundongos do tipo selvagem tratados com veículo (WT V), camundongos do tipo selvagem tratados com esparsentana (WT Spar), camundongos com Alport tratados com veículo (Alport V), camundongos com Alport tratados com esparsentana (Alport Spar) e camundongos com Alport tratados com losartana (Alport Los). SCBM= Membrana basal capilar estrial. Os dados são mostrados de animais individuais (n=5). *P<0,05 Alport Spar ou Alport Los em comparação com Alport V; #P<0,05 Alport V em comparação com WT V.
[032]Fig. 11. Imagem TEM da curva coclear apical inferior em um camundongo com Alport tratado com veículo.
[033]Fig. 12. Imagem TEM de maior ampliação de uma estria vascular de um camundongo com Alport tratado com veículo.
[034]Fig. 13. Vista parcial de um capilar por TEM de uma estria de um camundongo com Alport tratado com veículo.
[035]Fig. 14. Imagem TEM da curva coclear apical inferior em um camundongo com Alport tratado com esparsentana.
[036]Fig. 15. Uma imagem TEM de maior ampliação de uma estria vascular de um camundongo com Alport tratado com esparsentana.
[037]Fig. 16. Vista parcial de um capilar por TEM de uma estria em um camundongo com Alport tratado com esparsentana.
[038]Fig. 17. Imagem TEM da curva coclear basal inferior em um camundongo com Alport tratado com losartana.
[039]Fig. 18. Uma imagem TEM de maior ampliação de uma estria vascular em um camundongo com Alport tratado com losartana (camundongo diferente da Fig.
17).
[040]Fig. 19. Vista mais ampla do tecido estrial em um camundongo com Alport tratado com losartana por TEM (mesmo camundongo da Fig. 18).
[041]Fig. 20. Imagem TEM da patologia estrial em um camundongo com Alport tratado com losartana (camundongo diferente das Figs. 17 a 19).
[042]Fig. 21. Imagem TEM de patologia estrial severa em um camundongo com Alport tratado com losartana (quarto e quinto exemplo de camundongo).
[043]Fig. 22. Imagem TEM de patologia estrial severa em um camundongo com Alport tratado com losartana.
[044]Fig. 23. Imagem TEM de patologia estrial severa em um camundongo com Alport tratado com losartana.
[045]Fig. 24. Esparsentana preveniu acúmulo de proteína da matriz extracelular laminina α2 na estria de camundongos com Alport. Imagens imunofluorescentes da estria dos camundongos do tipo selvagem tratados com veículo ou camundongos com Alport tratados com veículo, esparsentana (200 mg/kg) ou losartana (10 mg/kg) com 3 a 7 semanas de idade. Imagens imunofluorescentes são feitas após incubação com um anticorpo para laminina α2.
Descrição Detalhada
[046]A presente divulgação geralmente se refere ao uso de compostos de bifenil sulfonamida que são antagonistas duplos do receptor de angiotensina e endotelina no tratamento de doenças associadas a deficiências ou anormalidades do colágeno tipo IV, tais como síndrome de Alport.
[047]Na seguinte descrição, certos detalhes específicos são apresentados de modo a fornecer uma compreensão completa das várias modalidades da invenção.
Entretanto, um especialista na técnica entenderá que a invenção pode ser praticada sem esses detalhes.
[048]A menos que definido de outro modo, todos os termos técnicos e científicos aqui usados têm o mesmo significado como é comumente entendido por um especialista na técnica à qual essa invenção pertence. Como aqui usado, certos termos podem ter os seguintes significados definidos.
[049]A menos que o contexto exija de outro modo, ao longo do presente relatório descritivo e reivindicações, a palavra “compreendem” e variações da mesma, tais como “compreende” e “compreendendo”, devem ser interpretadas em um sentido aberto e inclusivo, isto é, como “incluindo, mas não limitado a”.
[050]Como usado no relatório descritivo e reivindicações, “incluindo” e variantes do mesmo, tais como “incluem” e “inclui”, devem ser interpretados em um sentido aberto e inclusivo; i.e., é equivalente a “incluindo, mas não limitado a”. Como aqui usado, os termos “incluem” e “têm” são usados como sinônimos, cujos termos e variantes do mesmo se destinam a ser interpretados como não limitativos.
Como aqui usada, a frase “tal como” se refere a exemplos não limitativos.
[051]A referência ao longo deste relatório descritivo a “uma modalidade” ou “uma modalidade” significa que um recurso, estrutura ou característica particular descrito em relação à modalidade está incluído em pelo menos uma modalidade da presente invenção. Assim, o aparecimento das frases “em uma modalidade” ou “em uma modalidade” em vários locais ao longo deste relatório descritivo não se referem necessariamente à mesma modalidade. Além disso, os recursos, estruturas ou características particulares podem ser combinados de qualquer maneira adequada em uma ou mais modalidades.
[052]Como usado no relatório descritivo e reivindicações, o singular para “um/uma” e “o/a” incluem as referências no plural a menos que o contexto indique claramente de outro modo. Por exemplo, o termo “uma célula” inclui uma pluralidade de células, incluindo misturas das mesmas. Similarmente, uso de “um composto” para tratamento ou preparação de medicamentos, como aqui descrito, contempla o uso de um ou mais compostos da invenção para tal tratamento ou preparação a menos que o contexto indique claramente de outro modo.
[053]O uso da alternativa (e.g., “ou”) deve ser entendido como significando um, ambos ou qualquer combinação das alternativas.
[054]“Opcional” ou “opcionalmente” significa que o evento subsequentemente descrito de circunstâncias pode ou não ocorrer e que a descrição inclui casos onde o dito evento ou circunstância ocorre e casos em que não ocorre.
[055]Como aqui usado, “cerca de” e “aproximadamente” geralmente se referem a um grau aceitável de erro para a quantidade medida, dada a natureza ou precisão das medições. Graus típicos exemplares de erro podem estar dentro de 20 %, 10 % ou 5 % de um dado valor ou faixa de valores. Alternativamente, e particularmente em sistemas biológicos, os termos “cerca de” e “aproximadamente”
podem significar valores que estão dentro de uma ordem de magnitude, potencialmente dentro de 5 vezes ou 2 vezes de um dado valor. Quando não explicitamente estabelecido, os termos “cerca de” e “aproximadamente” significam igual a um valor, ou dentro de 20 % daquele valor.
[056]Como aqui usado, quantidades numéricas são precisas para o grau refletido no número de algarismos significativos relatados. Por exemplo, entende-se que um valor de 0,1 significa de 0,05 a 0,14. Como outro exemplo, o intervalo de valores de 0,1 a 0,2 inclui a faixa de 0,05 a 0,24.
[057]O composto tendo a estrutura (I) forma sais que também estão dentro do escopo desta divulgação. A referência a um composto tendo a estrutura (I) aqui é entendido como incluindo a referência aos sais do mesmo, a menos que de outro modo indicado. O termo “sal”, como aqui utilizado, denota sais ácidos ou básicos formados com ácidos e bases orgânicos ou inorgânicos. Além disso, como o composto tendo a estrutura (I) contém uma porção básica e uma porção ácida, zwitterions (“sais internos”) podem ser formados e estão incluídos dentro do termo “sal”, como aqui usado. Sais farmaceuticamente aceitáveis (i.e., não tóxicos, fisiologicamente aceitáveis) são preferidos, embora outros sais possam ser úteis, e.g., em etapas de isolamento ou purificação que podem ser utilizadas durante a preparação. Os sais do composto tendo a estrutura (I) podem ser formados, por exemplo, reagindo-se o composto tendo a estrutura (I) com uma quantidade de ácido ou base, tal como uma quantidade equivalente, em um meio, tal como um em que o sal precipita ou em um meio aquoso seguido por liofilização.
[058]O termo “sal farmaceuticamente aceitável” inclui ambos os sais de adição de ácido e de base.
[059]Pró-fármacos e solvatos do composto tendo a estrutura (I) também são considerados. O termo “pró-fármaco” denota um composto que, após a administração a um sujeito, sofre conversão química por processos metabólicos ou químicos para produzir um composto tendo a estrutura (I), ou um sal ou solvato do mesmo. Os solvatos do composto tendo a estrutura (I) podem ser hidratos. Quaisquer tautômeros também são considerados.
[060]Frequentemente, as cristalizações produzem um solvato do composto tendo a estrutura (I) ou um sal do mesmo. Como aqui usado, o termo “solvato” se refere a um agregado que compreende uma ou mais moléculas de um composto como aqui divulgado com uma ou mais moléculas de solvente. Em algumas modalidades, o solvente é água, caso este em que o solvato é um hidrato. Alternativamente, em outras modalidades, o solvente é um solvente orgânico. Assim, os compostos da presente divulgação podem existir como um hidrato, incluindo um mono-hidrato, di-hidrato, hemi-hidrato, sesqui-hidrato, tri-hidrato, tetra-hidrato e semelhantes, bem como a forma solvatada correspondente. Em algumas modalidades, os compostos aqui divulgados podem ser um solvato verdadeiro, enquanto em outros casos, os compostos aqui divulgados apenas retêm água adventícia ou são misturas de água mais algum solvente adventício.
[061]A invenção aqui divulgada também se destina a abranger os produtos metabólicos in vivo dos compostos divulgados. Tais produtos podem resultar de, por exemplo, oxidação, redução, hidrólise, amidação, esterificação e semelhantes do composto administrado, principalmente devido aos processos enzimáticos.
Consequentemente, a invenção inclui compostos produzidos por um processo compreendendo administrar um composto desta invenção a um mamífero por um período de tempo suficiente para produzir um produto metabólico do mesmo. Tais produtos são tipicamente identificados administrando-se um composto radiomarcado da invenção em uma dose detectável para um animal, tal como rato, camundongo, porquinho da índia, macaco ou humano, permitindo tempo suficiente para que o metabolismo ocorra e isolando seus produtos de conversão da urina, sangue ou outras amostras biológicas.
[062]“Composto estável” e “estrutura estável” se destina a indicar um composto que é suficientemente robusto para sobreviver ao isolamento a um grau útil de pureza de uma mistura de reação e formulação em um agente terapêutico eficaz.
[063]O termo “sujeito” se refere a um mamífero, tal como um animal doméstico (por exemplo, um cão ou gato) ou humano. Preferivelmente, o sujeito é um humano.
Em algumas modalidades, o sujeito é um paciente que foi diagnosticado como tendo uma doença ou transtorno.
[064]A frase “quantidade eficaz” se refere à quantidade que, quando administrada a um sujeito ou paciente para tratar uma doença, é suficiente para efetuar esse tratamento para a doença.
[065]O termo “forma de unidade de dosagem” é a forma de um produto farmacêutico, incluindo, mas não limitada à forma em que o produto farmacêutico é comercializado para o uso. Exemplos incluem pílulas, comprimidos, cápsulas e soluções e suspensões líquidas.
[066]“Tratamento” ou “tratar” inclui (1) inibir uma doença em um sujeito ou paciente que apresenta ou exibe a patologia ou sintomatologia da doença (e.g., interromper o desenvolvimento posterior da patologia ou sintomatologia); ou (2) melhorar uma doença em um sujeito ou paciente que apresenta ou exibe a patologia ou sintomatologia da doença (e.g., reverter a patologia ou sintomatologia); ou (3) efetuar qualquer redução mensurável em uma doença em um sujeito ou paciente que apresenta ou exibe a patologia ou sintomatologia da doença.
Definições adicionais são apresentadas ao longo desta divulgação.
Compostos Químicos e Métodos de Preparação
[067]A presente divulgação geralmente se refere ao uso de compostos de bifenil sulfonamida que são antagonistas duplos do receptor de angiotensina e endotelina. Em particular, a presente divulgação se refere aos compostos de bifenil sulfonamida, tais como um composto tendo a estrutura (I),
(I), e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo. O composto da estrutura (I) também é conhecido como esparsentana. Esparsentana é um antagonista seletivo do receptor de ação dupla com afinidade para receptores de endotelina (tipo A) (receptores “ETA”) e receptores de angiotensina II (Tipo 1) (receptores “AT1”) (Kowala et al., JPET 309: 275 a 284, 2004).
[068]O composto da estrutura (I) pode ser preparado por métodos tais como aqueles descritos na Publicação de Pedido de Patente Internacional No WO2018/071784 A1.
[069]Adicionalmente, o composto da estrutura (I) pode ser preparado pelos métodos recitados na Publicação de Pedido de Patente U.S. No US 2015/0164865 A1 e Patente U.S. No US 6.638.937 B2.
Composições Farmacêuticas e Métodos de Uso
[070]Em algumas modalidades, a presente divulgação se refere à administração de uma composição farmacêutica compreendendo um composto da estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. O termo “composição farmacêutica” como aqui usado se refere a uma composição compreendendo um ingrediente ativo e um excipiente farmaceuticamente aceitável. As composições farmacêuticas podem ser usadas para facilitar a administração de um ingrediente ativo a um organismo. Existem várias técnicas de administração de um composto na técnica, tais como administração oral, injeção, aerossol, parenteral e tópica. As composições farmacêuticas podem ser obtidas, por exemplo, reagindo-se os compostos com ácidos orgânicos ou inorgânicos, tais como ácido clorídrico, ácido bromídrico, ácido sulfúrico, ácido nítrico, ácido fosfórico, ácido metanossulfônico, ácido etanossulfônico, ácido p-toluenossulfônico, ácido salicílico e semelhantes.
Como aqui usado, o termo “excipiente fisiologicamente aceitável” ou “excipiente farmaceuticamente aceitável” se refere a um material ou ingrediente não tóxico e inativo fisiologicamente e farmaceuticamente adequado que não interfere na atividade do ingrediente ativo, incluindo qualquer adjuvante, portador, deslizante, agente adoçante, diluente, conservante, tintura/corante, realçador de sabor, tensoativo, agente umectante, agente dispersante, agente de suspensão, estabilizador, agente isotônico, solvente ou emulsificador que foi aprovado pela United States Food and Drug Administration como sendo aceitável para o uso em humanos ou animais domésticos.
[071]Em algumas modalidades, a composição farmacêutica pode ser formulada como descrito abaixo.
[072]Adicionalmente, os métodos de tratar doenças ou transtornos administrando-se uma composição farmacêutica compreendendo um composto da estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, e um excipiente farmaceuticamente aceitável, também estão dentro do escopo da presente divulgação.
[073]Em um aspecto, o composto da estrutura (I) e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo são úteis no tratamento de síndrome de Alport.
Consequentemente, em algumas modalidades, um método de tratar síndrome de Alport é fornecido, compreendendo administrar a um sujeito em necessidade do mesmo um composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Em algumas modalidades, o método de tratar síndrome de Alport compreende administrar a um sujeito em necessidade do mesmo uma quantidade eficaz de um composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Em algumas modalidades, o método de tratar síndrome de Alport compreende administrar a um sujeito em necessidade do mesmo uma composição farmacêutica compreendendo um composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, e um excipiente farmaceuticamente aceitável. Em ainda outras modalidades, a composição farmacêutica compreende um composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, em uma quantidade eficaz para tratar síndrome de Alport.
[074]Em algumas outras modalidades, o composto da estrutura (I) e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo, ou uma composição farmacêutica compreendendo o composto da estrutura (I) e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo, são úteis no tratamento de síndrome de Alport.
[075]Em ainda outras modalidades, o composto da estrutura (I) e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo são úteis na redução de morbidez ou mortalidade geral como um resultado das utilidades acima.
[076]Em algumas modalidades, o composto da estrutura (I) e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo são úteis na manutenção da taxa de filtração glomerular. Como aqui usado, “taxa de filtração glomerular” (“GFR”) é uma medida da função renal e se refere à quantidade de fluido filtrado através dos glomérulos do rim por unidade de tempo. A GFR pode ser estimada medindo-se níveis séricos de creatinina e usando a equação de creatinina da Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboration (CKD-EPI). Como aqui usado, “taxa estimada de filtração glomerular” (“eGFR”) se refere a uma estimativa da GFR obtida a partir do uso da equação de creatinina da CKD-EPI. Em algumas modalidades, o composto da estrutura (I) e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo são úteis na manutenção dos níveis de eGFR (i.e., prevenir uma redução na GFR associada à síndrome de Alport). Em algumas modalidades, administrar o composto da estrutura (I) e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo a um sujeito resulta em eGFR sendo mantidas em ou acima dos níveis de eGFR imediatamente antes da administração da dita composição farmacêutica. Como aqui usado, “manutenção da eGFR” se refere a nenhuma redução clinicamente significativa nos níveis de eGFR. Assim, como aqui usado, em referência ao tratamento de um paciente tendo síndrome de Alport, a frase “manter a eGFR constante” significa o tratamento que mantém a eGFR do sujeito em um nível que é clinicamente equivalente a ou melhor que seu nível de eGFR calculado mais recentemente antes do início do tratamento. Em algumas modalidades, a eGFR é mantida por meses ou anos depois da administração. O período de tempo durante o qual o nível de eGFR do sujeito é mantido constante tipicamente é de pelo menos 12 meses.
[077]Em algumas modalidades, o composto da estrutura (I) e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo são úteis no tratamento (e.g., prevenção) de perda auditiva associada à síndrome de Alport, ou perda auditiva em um sujeito tendo síndrome de Alport. Consequentemente, em algumas modalidades, um método de tratar (e.g., prevenir) perda auditiva associada à síndrome de Alport é fornecido, compreendendo administrar a um sujeito em necessidade do mesmo um composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Em algumas modalidades, o método de tratar (e.g., prevenir) perda auditiva associada à síndrome de Alport compreende administrar a um sujeito em necessidade do mesmo uma quantidade eficaz de um composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Em algumas outras modalidades, a presente divulgação fornece um método de tratar (e.g., prevenir) perda auditiva associada à síndrome de Alport, compreendendo administrar a um sujeito em necessidade do mesmo uma composição farmacêutica compreendendo um composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, e um excipiente farmaceuticamente aceitável. Em algumas outras modalidades, a composição farmacêutica compreende um composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, em uma quantidade eficaz. Como aqui usado, “prevenção de ou prevenir a perda auditiva associada à síndrome de Alport” se refere a interromper a perda auditiva ou desacelerar a taxa de perda auditiva associada à síndrome de Alport. Por exemplo, prevenir a perda auditiva associada à síndrome de Alport inclui estabilizar audição bem como desacelerar um declíneo na audição.
[078]Em algumas outras modalidades, o composto da estrutura (I) e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo, ou uma composição farmacêutica compreendendo o composto da estrutura (I) e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo, são úteis nos métodos de tratar (e.g., prevenir) a perda auditiva associada à síndrome de Alport ou a perda auditiva em um sujeito tendo síndrome de Alport.
[079]Em um outro aspecto, o composto da estrutura (I) e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo são úteis no tratamento (e.g., prevenção) da perda auditiva em sujeitos tendo diabetes. Consequentemente, em algumas modalidades, um método de tratar (e.g., prevenir) a perda auditiva em um sujeito tendo diabetes é fornecido, compreendendo administrar a um sujeito em necessidade do mesmo um composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Em algumas modalidades, o método de tratar (e.g., prevenir) a perda auditiva em um sujeito diabético compreende administrar a um sujeito em necessidade do mesmo uma quantidade eficaz de um composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Em algumas modalidades, o método de tratar (e.g., prevenir) a perda auditiva em um sujeito diabético compreende administrar a um sujeito em necessidade do mesmo uma composição farmacêutica compreendendo um composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, e um excipiente farmaceuticamente aceitável. Em algumas modalidades, a composição farmacêutica compreende um composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, em uma quantidade eficaz. Em algumas modalidades, o sujeito tem diabetes tipo 1. Em algumas modalidades, o sujeito tem diabetes tipo 1 e uma mutação (e.g., uma mutação missense) em um gene COL4A3. Em algumas modalidades, o sujeito tem diabetes tipo 2.
[080]Em algumas outras modalidades, o composto da estrutura (I) e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo, ou uma composição farmacêutica compreendendo o composto da estrutura (I) e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo, são úteis nos métodos de tratar (e.g., prevenir) a perda auditiva associada ao diabetes ou em um sujeito tendo diabetes.
[081]Em um outro aspecto, o composto da estrutura (I) e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo são úteis no tratamento (e.g., prevenção) da perda auditiva em sujeitos tendo uma mutação em um gene COL4A3, COL4A4 ou COL4A5. Consequentemente, em algumas modalidades, um método de tratar (e.g., prevenir) a perda auditiva em um sujeito tendo uma mutação (e.g., uma mutação missense) em um gene COL4A3, COL4A4 ou COL4A5 é fornecido, compreendendo administrar a um sujeito em necessidade do mesmo um composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Em algumas modalidades, o método de tratar (e.g., prevenir) a perda auditiva em um sujeito tendo uma mutação em um gene COL4A3, COL4A4 ou COL4A5 compreende administrar a um sujeito em necessidade do mesmo uma quantidade eficaz de um composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Em algumas modalidades, o método de tratar (e.g., prevenir) a perda auditiva um sujeito tendo uma mutação em um gene COL4A3, COL4A4 ou COL4A5 compreende administrar a um sujeito em necessidade do mesmo uma composição farmacêutica compreendendo um composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, e um excipiente farmaceuticamente aceitável. Em algumas modalidades, a composição farmacêutica compreende um composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, em uma quantidade eficaz. Em algumas modalidades, a mutação está em um gene COL4A3. Em algumas modalidades, a mutação está em um gene COL4A4. Em algumas modalidades, a mutação está em um gene COL4A5.
[082]Em algumas outras modalidades, o composto da estrutura (I) e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo, ou uma composição farmacêutica compreendendo o composto da estrutura (I) e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo, são úteis nos métodos de tratar (e.g., prevenir) a perda auditiva em um sujeito tendo uma mutação (e.g., uma mutação missense) em um gene COL4A3, COL4A4 ou COL4A5.
[083]Em um outro aspecto, o composto da estrutura (I) e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo são úteis no tratamento de sujeitos tendo uma deficiência de colágeno tipo IV. Consequentemente, em algumas modalidades, um método de tratar uma deficiência de colágeno tipo IV em um sujeito é fornecido, compreendendo administrar a um sujeito em necessidade do mesmo um composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Em algumas modalidades, o método de tratar uma deficiência de colágeno tipo IV em um sujeito compreende administrar a um sujeito em necessidade do mesmo uma quantidade eficaz de um composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Em algumas modalidades, o método de tratar uma deficiência de colágeno tipo IV em um sujeito compreende administrar a um sujeito em necessidade do mesmo uma composição farmacêutica compreendendo um composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, e um excipiente farmaceuticamente aceitável. Em algumas modalidades, a composição farmacêutica compreende um composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, em uma quantidade eficaz. Em algumas modalidades, o sujeito tem síndrome de Alport. Em algumas modalidades, o sujeito tem síndrome de Alport e uma mutação (e.g., uma mutação missense) em um gene COL4A5. Em algumas modalidades, o sujeito tem diabetes. Em algumas modalidades, o sujeito tem diabetes tipo 1. Em algumas modalidades, o sujeito tem diabetes tipo 1 e uma mutação (e.g., uma mutação missense) em um gene COL4A3. Em algumas modalidades, o sujeito tem diabetes tipo 2.
[084]Em algumas outras modalidades, o composto da estrutura (I) e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo, ou uma composição farmacêutica compreendendo o composto da estrutura (I) e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo, são úteis nos métodos de tratar uma deficiência de colágeno tipo IV.
[085]Em algumas modalidades, qualquer um dos usos ou métodos de tratamento anteriormente mencionados pode compreender administrar o composto da estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, ou composição farmacêutica compreendendo o mesmo, em combinação com um ou mais outros ingredientes ativos, tais como outros agentes terapêuticos ou de diagnóstico. Por exemplo, em algumas modalidades, um ou mais outros agentes terapêuticos podem ser administrados antes, simultaneamente ou após a administração da composição farmacêutica compreendendo uma quantidade eficaz de um composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Se formulada como uma dose fixa, tais produtos de combinação podem utilizar o composto da estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, dentro da faixa de dosagem descrita abaixo, e o outro ingrediente ativo dentro de sua faixa de dosagem aprovada.
[086]Em algumas modalidades, o composto da estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, é usado em conjunto com hemodiálise.
[087]Em algumas modalidades dos usos e métodos de tratamento anteriormente mencionados, o regime de dosagem compreende administrar o composto tendo a estrutura (I) em uma quantidade de 50 mg/dia. Em algumas modalidades, o regime de dosagem compreende administrar o composto tendo a estrutura (I) em uma quantidade de 100 mg/dia. Em algumas modalidades, o regime de dosagem compreende administrar o composto tendo a estrutura (I) em uma quantidade de 200 mg/dia. Em algumas modalidades, o regime de dosagem compreende administrar o composto tendo a estrutura (I) em uma quantidade de 300 mg/dia. Em algumas modalidades, o regime de dosagem compreende administrar o composto tendo a estrutura (I) em uma quantidade de 400 mg/dia. Em algumas modalidades, o regime de dosagem compreende administrar o composto tendo a estrutura (I) em uma quantidade de 500 mg/dia. Em algumas modalidades, o regime de dosagem compreende administrar o composto tendo a estrutura (I) em uma quantidade de 600 mg/dia. Em algumas modalidades, o regime de dosagem compreende administrar o composto tendo a estrutura (I) em uma quantidade de 700 mg/dia. Em algumas modalidades, o regime de dosagem compreende administrar o composto tendo a estrutura (I) em uma quantidade de 800 mg/dia. Em algumas modalidades, o regime de dosagem compreende administrar o composto tendo a estrutura (I) em uma quantidade de 900 mg/dia. Em algumas modalidades, o regime de dosagem compreende administrar o composto tendo a estrutura (I) em uma quantidade de 1.000 mg/dia.
[088]Em algumas modalidades dos usos e métodos de tratamento anteriormente mencionados, o regime de dosagem compreende administrar o composto tendo a estrutura (I) em uma quantidade de 200 mg/dia por 8 semanas, 26 semanas ou 8 meses. Em ainda outras modalidades, o regime de dosagem compreende administrar o composto tendo a estrutura (I) em uma quantidade de 400 mg/dia por 8 semanas, 26 semanas ou 8 meses. Em ainda outras modalidades, o regime de dosagem compreende administrar o composto tendo a estrutura (I) em uma quantidade de 800 mg/dia por 8 semanas, 26 semanas ou 8 meses.
[089]Em qualquer uma das modalidades anteriormente mencionadas, a quantidade do composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrada ao sujeito pode ser de cerca de 50 mg/dia a cerca de 1000 mg/dia. Por exemplo, em algumas modalidades, a quantidade do composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrada ao sujeito é de cerca de 200 mg/dia a cerca de 800 mg/dia. Em outras modalidades, a quantidade do composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrada ao sujeito é cerca de 50 mg/dia. Em outras modalidades, a quantidade do composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrada ao sujeito é cerca de 100 mg/dia. Em outras modalidades, a quantidade do composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrada ao sujeito é cerca de 200 mg/dia. Em outras modalidades, a quantidade do composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrada ao sujeito é cerca de 300 mg/dia. Em outras modalidades, a quantidade do composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrada ao sujeito é cerca de 400 mg/dia. Em outras modalidades, a quantidade do composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrada ao sujeito é cerca de 500 mg/dia. Em outras modalidades, a quantidade do composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrada ao sujeito é cerca de 600 mg/dia. Em outras modalidades, a quantidade do composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrada ao sujeito é cerca de 700 mg/dia. Em outras modalidades, a quantidade do composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrada ao sujeito é cerca de 800 mg/dia. Em outras modalidades, a quantidade do composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrada ao sujeito é cerca de 900 mg/dia. Em outras modalidades, a quantidade do composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrada ao sujeito é cerca de 1000 mg/dia.
[090]Em algumas modalidades dos usos e métodos de tratamento anteriormente mencionados, a quantidade do composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrada ao sujeito é de 1 mg/kg a 15 mg/kg por dia. Em algumas modalidades, a quantidade do composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrada ao sujeito é de 3 mg/kg a 12 mg/kg por dia. Em algumas modalidades, a quantidade do composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrada ao sujeito é de 3 mg/kg a 6 mg/kg por dia. Em algumas dessas modalidades, o sujeito é uma criança (e.g., menos de 18 anos de idade; de 2 a 6 anos de idade; de 5 a 10 anos de idade; de 6 a 12 anos de idade).
[091]Em qualquer uma das modalidades anteriormente mencionadas, o composto pode ser um composto tendo a estrutura (I).
[092]Em qualquer uma das modalidades anteriormente mencionadas, o método pode compreender ainda administrar ao dito sujeito um ou mais agentes terapêuticos adicionais.
[093]Em qualquer uma das modalidades anteriormente mencionadas, o sujeito pode ser um adulto ou pode ter 18 anos de idade ou menos. Em algumas modalidades, o sujeito tem 18 anos de idade ou menos. Em algumas modalidades, o sujeito tem de 5 a 10 anos de idade. Em algumas modalidades, o sujeito tem de 6 a 12 anos de idade. Em algumas modalidades, o sujeito tem de 2 a 6 anos de idade.
[094]Em algumas modalidades, a presente divulgação fornece uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, e um excipiente farmaceuticamente aceitável para o uso nos métodos anteriormente mencionados.
[095]Em algumas modalidades, a presente divulgação fornece o uso de uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, na fabricação de um medicamento para o uso nos métodos terapêuticos anteriormente mencionados.
[096]A presente divulgação também fornece em outras modalidades:
1. Uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I), (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, para o uso em um método de tratar a perda auditiva em um sujeito tendo síndrome de Alport.
2. Uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I), (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, para o uso em um método de tratar a perda auditiva em um sujeito tendo uma mutação em um gene COL4A3, COL4A4 ou COL4A5.
3. A composição farmacêutica para o uso, de acordo com a modalidade 2, em que a dita mutação está em um gene COL4A3.
4. A composição farmacêutica para o uso, de acordo com a modalidade 2, em que a dita mutação está em um gene COL4A4.
5. A composição farmacêutica para o uso, de acordo com a modalidade 2, em que a dita mutação está em um gene COL4A5.
6. A composição farmacêutica para o uso, de acordo com qualquer uma das modalidades 2 a 5, em que a dita mutação é uma mutação missense.
7. Uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I), (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, para o uso em um método de tratar síndrome de Alport.
8. A composição farmacêutica para o uso, de acordo com a modalidade 7, em que o dito composto da estrutura (I) ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo é administrado em uma quantidade suficiente para manter a dita eGFR do sujeito constante.
9. A composição farmacêutica para o uso, de acordo com a modalidade 7 ou modalidade 8, em que depois da administração da dita composição farmacêutica a eGFR do dito sujeito é mantida em ou acima dos níveis de eGFR imediatamente antes da administração da dita composição farmacêutica.
10. Uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I), (I),
ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, para o uso em um método de tratar a perda auditiva em um sujeito tendo diabetes.
11. A composição farmacêutica para o uso, de acordo com a modalidade 10, em que o dito sujeito tem diabetes tipo 1.
12. A composição farmacêutica para o uso, de acordo com a modalidade 11, em que o dito sujeito tem uma mutação em um gene COL4A3.
13. A composição farmacêutica para o uso, de acordo com a modalidade 10, em que o dito sujeito tem diabetes tipo 2.
14. Uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I), (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, para o uso em um método de tratar uma deficiência de colágeno tipo IV.
15. A composição farmacêutica para o uso, de acordo com a modalidade 14, em que o dito sujeito tem síndrome de Alport.
16. A composição farmacêutica para o uso, de acordo com a modalidade 15, em que o dito sujeito tem uma mutação no gene COL4A5.
17. A composição farmacêutica para o uso, de acordo com a modalidade 14, em que o dito sujeito tem diabetes.
18. A composição farmacêutica para o uso, de acordo com a modalidade 17, em que o dito sujeito tem diabetes tipo 1.
19. A composição farmacêutica para o uso, de acordo com a modalidade 17 ou modalidade 18, em que o dito sujeito tem uma mutação em um gene COL4A3.
20. A composição farmacêutica para o uso, de acordo com a modalidade 17, em que o dito sujeito tem diabetes tipo 2.
21. Um método de tratar a perda auditiva em um sujeito tendo síndrome de Alport, compreendendo administrar uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I), (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, ao dito sujeito.
22. Um método de tratar a perda auditiva em um sujeito tendo uma mutação em um gene COL4A3, COL4A4 ou COL4A5, compreendendo administrar uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I), (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, ao dito sujeito.
23. O método, de acordo com a modalidade 22, em que a dita mutação está em um gene COL4A3.
24. O método, de acordo com a modalidade 22, em que a dita mutação está em um gene COL4A4.
25. O método, de acordo com a modalidade 22, em que a dita mutação está em um gene COL4A5.
26. O método, de acordo com qualquer uma das modalidades 22 a 25, em que a dita mutação é uma mutação missense.
27. Um método de tratar síndrome de Alport em um sujeito, compreendendo administrar uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I), (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, ao dito sujeito.
28. O método, de acordo com a modalidade 27, em que o dito composto da estrutura (I) ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo é administrado em uma quantidade suficiente para manter a dita eGFR do sujeito constante.
29. O método, de acordo com a modalidade 27 ou modalidade 28, em que depois da administração da dita composição farmacêutica a eGFR do dito sujeito é mantida em ou acima dos níveis de eGFR imediatamente antes da administração da dita composição farmacêutica.
30. Um método de tratar a perda auditiva em um sujeito tendo diabetes, compreendendo administrar uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I),
(I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, ao dito sujeito.
31. O método, de acordo com a modalidade 30, em que o dito sujeito tem diabetes tipo 1.
32. O método, de acordo com a modalidade 31, em que o dito sujeito tem uma mutação em um gene COL4A3.
33. O método, de acordo com a modalidade 30, em que o dito sujeito tem diabetes tipo 2.
34. Um método de tratar uma deficiência de colágeno tipo IV em um sujeito, compreendendo administrar uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I), (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, ao dito sujeito.
35. O método, de acordo com a modalidade 34, em que o dito sujeito tem síndrome de Alport.
36. O método, de acordo com a modalidade 35, em que o dito sujeito tem uma mutação em um gene COL4A5.
37. O método, de acordo com a modalidade 34, em que o dito sujeito tem diabetes.
38. O método, de acordo com a modalidade 37, em que o dito sujeito tem diabetes tipo 1.
39. O método, de acordo com a modalidade 37 ou modalidade 38, em que o dito sujeito tem uma mutação em um gene COL4A3.
40. O método, de acordo com a modalidade 37, em que o dito sujeito tem diabetes tipo 2.
41. O uso de uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I), (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, na fabricação de um medicamento para o tratamento de perda auditiva em um sujeito tendo síndrome de Alport.
42. O uso de uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I), (I),
ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, na fabricação de um medicamento para o tratamento de perda auditiva em um sujeito tendo uma mutação em um gene COL4A3, COL4A4 ou COL4A5.
43. O uso, de acordo com a modalidade 42, em que a dita mutação está em um gene COL4A3.
44. O uso, de acordo com a modalidade 42, em que a dita mutação está em um gene COL4A4.
45. O uso, de acordo com a modalidade 42, em que a dita mutação está em um gene COL4A5.
46. O uso, de acordo com qualquer uma das modalidades 42 a 45, em que a dita mutação é uma mutação missense.
47. O uso de uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I), (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, na fabricação de um medicamento para o tratamento de síndrome de Alport.
48. O uso, de acordo com a modalidade 47, em que o dito composto da estrutura (I) ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo é administrado em uma quantidade suficiente para manter a dita eGFR do sujeito constante.
49. O uso, de acordo com a modalidade 47 ou modalidade 48, em que depois da administração da dita composição farmacêutica a eGFR do dito sujeito é mantida em ou acima dos níveis de eGFR imediatamente antes da administração da dita composição farmacêutica.
50. O uso de uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I), (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, na fabricação de um medicamento para o tratamento de perda auditiva em um sujeito tendo diabetes.
51. O uso, de acordo com a modalidade 50, em que o dito sujeito tem diabetes tipo 1.
52. O uso, de acordo com a modalidade 51, em que o dito sujeito tem uma mutação em um gene COL4A3.
53. O uso, de acordo com a modalidade 50, em que o dito sujeito tem diabetes tipo 2.
54. O uso de uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I), (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, na fabricação de um medicamento para o tratamento de uma deficiência de colágeno tipo IV.
55. O uso, de acordo com a modalidade 54, em que o dito sujeito tem síndrome de Alport.
56. O uso, de acordo com a modalidade 54, em que o dito sujeito tem uma mutação em um gene COL4A5.
57. O uso, de acordo com a modalidade 54, em que o dito sujeito tem diabetes.
58. O uso, de acordo com a modalidade 57, em que o dito sujeito tem diabetes tipo 1.
59. O uso, de acordo com a modalidade 57 ou modalidade 58, em que o dito sujeito tem uma mutação em um gene COL4A3.
60. O uso, de acordo com a modalidade 57, em que o dito sujeito tem diabetes tipo 2.
61. A composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer modalidade precedente, em que a quantidade do dito composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é de cerca de 1 mg/kg a cerca de 15 mg/kg.
62. A composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer modalidade precedente, em que a quantidade do dito composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é de cerca de 3 mg/kg a cerca de 12 mg/kg.
63. A composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer modalidade precedente, em que a quantidade do dito composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é de cerca de 3 mg/kg a cerca de 6 mg/kg.
64. A composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer modalidade precedente, em que a quantidade do dito composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é de cerca de 1 mg/kg a cerca de 15 mg/kg por dia.
65. A composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer modalidade precedente, em que a quantidade do dito composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é de cerca de 3 mg/kg a cerca de 12 mg/kg por dia.
66. A composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer modalidade precedente, em que a quantidade do dito composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é de cerca de 3 mg/kg a cerca de 6 mg/kg por dia.
67. A composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer modalidade precedente, em que a quantidade do dito composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é de cerca de 50 mg/dia a cerca de 1000 mg/dia.
68. A composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com a modalidade 67, em que a quantidade do composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é de cerca de 200 mg/dia a cerca de 800 mg/dia.
69. A composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com a modalidade 67, em que a quantidade do composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é de cerca de 400 mg/dia a cerca de 800 mg/dia.
70. A composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com a modalidade 67, em que a quantidade do dito composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é cerca de 100 mg/dia, 200 mg/dia, 300 mg/dia, 400 mg/dia, 500 mg/dia, 600 mg/dia, 700 mg/dia, 800 mg/dia, 900 mg/dia ou 1000 mg/dia.
71. A composição farmacêutica para o uso, de acordo com a modalidade 64, em que a quantidade do dito composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é cerca de 200 mg/dia.
72. A composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com a modalidade 64, em que a quantidade do dito composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é cerca de 400 mg/dia.
73. A composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com a modalidade 64, em que a quantidade do dito composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é cerca de 800 mg/dia.
74. A composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer modalidade precedente, em que o dito composto tem a estrutura (I).
75. A composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer modalidade precedente, em que o dito sujeito é administrado um ou mais agentes terapêuticos adicionais.
76. A composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer modalidade precedente, em que o dito sujeito é um adulto.
77. A composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer uma das modalidades 1 a 75, em que o dito sujeito tem 18 anos de idade ou menos.
78. A composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer uma das modalidades 1 a 75, em que o dito sujeito tem 12 anos de idade ou menos.
79. A composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer uma das modalidades 1 a 75, em que o dito sujeito tem 6 a 12 anos de idade.
80. A composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer uma das modalidades 1 a 75, em que o dito sujeito tem 2 a 6 anos de idade.
81. A composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer uma das modalidades 77 a 80, em que a composição farmacêutica é uma formulação líquida para administração oral.
Formulações Farmacêuticas
[097]Em um aspecto, a presente divulgação se refere à administração de uma composição farmacêutica compreendendo o composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, e excipiente farmaceuticamente aceitável. As técnicas para a formulação e administração do composto da estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, podem ser encontradas, por exemplo, em “Remington’s Pharmaceutical Sciences”, Mack Publishing Co., Easton, PA, 18a edição, 1990. Em algumas modalidades, a composição farmacêutica é formulada como descrito abaixo.
[098]Em algumas modalidades, um excipiente inclui qualquer substância, não por si só um agente terapêutico, usado como um portador, diluente, adjuvante ou veículo para a liberação de um agente terapêutico a um sujeito ou adicionada a uma composição farmacêutica para melhorar suas propriedades de manejo ou armazenamento ou para permitir ou facilitar a formação de uma unidade de dosagem da composição em um artigo discreto, tal como uma cápsula, comprimido, comprimido revestido por película, cápsula, cápsula de gel, pílula, pellet, bead e semelhantes adequados para a administração oral. Por exemplo, um excipiente pode ser um agente ativo de superfície (ou “tensoativo”), portador, diluente, desintegrante, agente aglutinante, agente umectante, polímero, lubrificante, deslizante, de revestimento ou assistente de revestimento, substância formadora de película, adoçante, agente solubilizante, agente de alisamento, agente de suspensão, substância adicionada para mascarar ou neutralizar um sabor ou odor desagradável, sabor, corante,
fragrância ou substância adicionada para melhorar a aparência da composição, ou uma combinação dos mesmos.
[099]Excipientes aceitáveis incluem, por exemplo, celulose microcristalina, lactose, sacarose, amido em pó, amido de milho ou derivados do mesmo, ésteres de celulose de ácidos alcanoicos, ésteres alquílicos de celulose, talco, ácido esteárico, estearato de magnésio, óxido de magnésio, sais de sódio e cálcio de ácidos fosfóricos e sulfúricos, gelatina, goma acacia, alginato de sódio, polivinil-pirrolidona, álcool polivinílico, solução salina, dextrose, manitol, lactose monoidratada, lecitina, albumina, glutamato de sódio, cloridreto de cisteína, croscarmelose sódica, amidoglicolato de sódio, hidroxipropil celulose, poloxâmero (e.g., poloxâmeros 101, 105, 108, 122, 123, 124, 181, 182, 183, 184, 185, 188, 212, 215, 217, 231, 234, 235, 237, 238, 282, 284, 288, 331, 333, 334, 335, 338, 401, 402, 403 e 407, e poloxâmero 105 benzoato, poloxâmero 182 dibenzoato 407 e semelhantes), lauril sulfato de sódio, dióxido de silício coloidal e semelhantes. Exemplos de excipientes adequados para comprimidos e cápsulas incluem celulose microcristalina, celulose microcristalina silicificada, lactose monoidratada, croscarmelose sódica, amido de sódio, hidroxipropil celulose, poloxâmero 188, lauril sulfato de sódio, dióxido de silício coloidal e estearato de magnésio. Exemplos de excipientes adequados para cápsulas de gelatina macias incluem óleos vegetais, ceras, gorduras e polióis semissólidos e líquidos. Excipientes adequados para a preparação de soluções e xaropes incluem, por exemplo, água, polióis, sacarose, açúcar invertido e glicose. O composto também pode ser feito na forma microencapsulada. Se desejado, podem ser utilizadas preparações de realçamento de absorção (por exemplo, lipossomas). Excipientes aceitáveis para uso terapêutico são bem conhecidos na técnica farmacêutica e são descritos, por exemplo, em “Handbook of Pharmaceutical Excipients”, 5a edição (Raymond C Rowe, Paul J Sheskey e Siân C Owen, eds. 2005) e “Remington: The Science and Practice of Pharmacy”, 21a edição (Lippincott Williams & Wilkins, 2005).
[0100]Em algumas modalidades, tensoativos são usados. O uso de tensoativos como agentes umectantes na forma de fármaco oral é descrito na literatura, por exemplo em H. Sucker, P. Fuchs, P. Speiser, Pharmazeutische Technologie, 2a edição, Thieme 1989, página 260. É conhecido de outros artigos, tais como publicado em Advanced Drug Delivery Reviews (1997), 23, páginas 163 a 183, que também é possível usar tensoativos, inter alia, para melhorar a permeação e biodisponibilidade dos compostos farmacêuticos ativos. Exemplos de tensoativos incluem tensoativos aniônicos, tensoativos não iônicos, tensoativos zwitteriônicos e uma mistura dos mesmos. Em algumas modalidades, o tensoativo é selecionado do grupo que consiste em éster de ácido graxo de poli(oxietileno) sorbitano, estearato de poli(oxietileno), alquil éter de poli(oxietileno), glicerídeo poliglicolado, óleo de mamona de poli(oxietileno), éster de ácido graxo de sorbitano, poloxâmero, sal de ácido graxo, sal biliar, sulfato de alquila, lecitina, micela mista de sal biliar e lecitina, TPGS de vitamina E de éster de glicose (succinato de D-α-tocoferil polietilenoglicol 1000), lauril sulfato de sódio e semelhantes, e uma mistura dos mesmos.
[0101]Como aqui usado, o termo “portador” define um composto químico que facilita a incorporação de um composto em células ou tecidos. Por exemplo, dimetil sulfóxido (DMSO) é um portador comumente utilizado, pois facilita a incorporação de muitos compostos orgânicos nas células ou tecidos de um organismo. Como aqui usado, o termo “diluente” define compostos químicos diluídos em água que vão dissolver o composto de interesse bem como estabilizar a forma biologicamente ativa do composto. Sais dissolvidos em soluções tamponadas são comumente utilizados como diluentes na técnica. Uma solução tamponada comumente usada é solução salina tamponada com fosfato, porque ela imita as condições salinas do sangue humano. Como os sais do tampão podem controlar o pH de uma solução em baixas concentrações, um diluente tamponado raramente modifica a atividade biológica de um composto. Em algumas modalidades, um diluente selecionado de um ou mais dos compostos sacarose, frutose, glicose, galactose, lactose, maltose, açúcar invertido, carbonato de cálcio, lactose, amido, celulose microcristalina, lactose monoidratada, hidrogenofosfato de cálcio, hidrogenofosfato de cálcio anidro, um poliol farmaceuticamente aceitável, tal como xilitol, sorbitol, maltitol, manitol, isomalte e glicerol, polidextrose, amido e semelhantes, ou qualquer mistura dos mesmos, é usado. Portadores ou diluentes aceitáveis para uso terapêutico são bem conhecidos na técnica farmacêutica e são descritos, por exemplo, em “Remington’s Pharmaceutical Sciences”, 18a Ed., Mack Publishing Co., Easton, PA (1990).
[0102]Em algumas modalidades, desintegrantes, tais como amidos, argilas, celuloses, alginas, gomas ou polímeros reticulados são usados, por exemplo, para facilitar a desintegração do comprimido depois da administração. Desintegrantes adequados incluem, por exemplo, polivinilpirrolidona reticulada (PVP-XL), amidoglicolato de sódio, ácido algínico, ácido metracrílico DYB, celulose microcristalina, crospovidona, polacrilina potássica, amidoglicolato de sódio, amido, amido pré-gelatinizado, croscarmelose sódica e semelhantes. Em algumas modalidades, a formulação também pode conter quantidades menores de substâncias auxiliares não tóxicas, tais como agentes umectantes ou emulsificadores, agentes tamponantes de pH e semelhantes; por exemplo, acetato de sódio, monolaurato de sorbitano, acetato de sódio de trietanolamina, oleato de trietanolamina, lauril sulfato de sódio, dioctil sulfossuccinato de sódio, ésteres de ácido graxo de polioxietileno sorbitano e semelhantes.
[0103]Em algumas modalidades, aglutinantes são usados, por exemplo, para conferir qualidades coadesivas a uma formulação, e assim garantir que a forma de dosagem resultante permaneça intacta depois da compactação. Materiais aglutinantes adequados incluem, mas não são limitados a celulose microcristalina, gelatina, açúcares (incluindo, por exemplo, sacarose, glicose, dextrose e maltodextrina), polietilenoglicol, ceras, gomas naturais e sintéticas, polivinilpirrolidona,
amido pré-gelatinizado, povidona, polímeros celulósicos (incluindo, por exemplo, hidroxipropil celulose (HPC), hidroxipropil metilcelulose (HPMC), metil celulose, hidroxietil celulose e semelhantes) e semelhantes. Consequentemente, em algumas modalidades, uma formulação aqui divulgada inclui pelo menos um aglutinante para realçar a compressibilidade dos excipientes principais. Por exemplo, a formulação pode incluir pelo menos um dos seguintes aglutinantes nas seguintes faixas: de cerca de 2 % a cerca de 6 % (p/p) de hidroxipropil celulose (Klucel); de cerca de 2 % a cerca de 5 % (p/p) de polivinilpirrolidona (PVP); de cerca de 1 % a cerca de 5 % (p/p) de metilcelulose; de cerca de 2 % a cerca de 5 % de hidroxipropil metilcelulose; de cerca de 1 % a cerca de 5 % (p/p) de etilcelulose; de cerca de 1 % a cerca de 5 % (p/p) de carboximetilcelulose de sódio; e semelhantes. Um especialista na técnica reconheceria aglutinantes e/ou quantidades adicionais que podem ser usados nas formulações aqui descritas. Como deve ser reconhecido por um especialista na técnica, quando incorporado nas formulações aqui divulgadas, as quantidades dos enchedores principais e/ou outros excipientes podem ser consequentemente reduzidas para acomodar a quantidade de aglutinante adicionada de modo a manter o peso unitário total da forma de dosagem inalterado. Em algumas modalidades, um aglutinante é pulverizado na solução, e.g., granulação úmida, para aumentar a atividade de ligação.
[0104]Em algumas modalidades, um lubrificante é utilizado na fabricação de certas formas de dosagem. Por exemplo, um lubrificante pode ser utilizado na produção de comprimidos. Em algumas modalidades, um lubrificante pode ser adicionado exatamente antes da etapa de formação de comprimidos, e pode ser misturado com os outros ingredientes por um período mínimo de tempo para obter boa dispersão. Em algumas modalidades, um ou mais lubrificantes podem ser usados.
Exemplos de lubrificantes adequados incluem estearato de magnésio, estearato de cálcio, estearato de zinco, ácido esteárico, talco, gliceril beenato, polietilenoglicol,
polímeros de óxido de polietileno (por exemplo, disponíveis sob as marcas registradas Carbowax® para polietilenoglicol e Poliox® para óxido de polietileno da Dow Chemical Company, Midland, Mich.), lauril sulfato de sódio, lauril sulfato de magnésio, oleato de sódio, estearil fumarato de sódio, DL-leucina, sílica coloidal e outros, como conhecido na técnica. Lubrificantes típicos são estearato de magnésio, estearato de cálcio, estearato de zinco e misturas de estearato de magnésio com lauril sulfato de sódio.
Os lubrificantes podem compreender de cerca de 0,25 % a cerca de 50 % do peso do comprimido, tipicamente de cerca de 1 % a cerca de 40 %, mais tipicamente de cerca de 5 % a cerca de 30 %, e mais tipicamente de 20 % a 30 %. Em algumas modalidades, o estearato de magnésio pode ser adicionado como um lubrificante, por exemplo, para melhorar o fluxo de pó, evitar a adesão da mistura ao equipamento de formação de comprimidos e superfícies de punção e fornecer lubrificação para permitir que os comprimidos sejam ejetados de forma limpa da matriz de comprimidos. Em algumas modalidades, o estearato de magnésio pode ser adicionado às formulações farmacêuticas em concentrações que variam de cerca de 0,1 % a cerca de 5,0 % (p/p), ou de cerca de 0,25 % a cerca de 4 % (p/p), ou de cerca de 0,5 % (p/p) a cerca de 3 % (p/p), ou de cerca de 0,75 % a cerca de 2 % (p/p), ou de cerca de 0,8 % a cerca de 1,5 % (p/p), ou de cerca de 0,85 % a cerca de 1,25 % (p/p), ou de cerca de 0,9 % a cerca de 1,20 % (p/p), ou de cerca de 0,85 % a cerca de 1,15 % (p/p), ou de cerca de 0,90 % a cerca de 1,1. % (p/p), ou de cerca de 0,95 % a cerca de 1,05 % (p/p), ou de cerca de 0,95 % a cerca de 1 % (p/p). As faixas acima são exemplos de faixas típicas.
Um especialista na técnica reconheceria lubrificantes e/ou quantidades adicionais que podem ser usados nas formulações aqui descritas. Como deve ser reconhecido por um especialista na técnica, quando incorporado nas composições farmacêuticas aqui divulgadas, as quantidades dos enchedores principais e/ou outros excipientes podem ser consequentemente reduzidas para acomodar a quantidade de lubrificantes adicionada de modo a manter o peso unitário total da forma de dosagem inalterado.
[0105]Em algumas modalidades, são usados deslizantes. Exemplos de deslizantes incluem dióxido de silício coloidal, trissilicato de magnésio, celulose empoada, amido, talco e fosfato de cálcio e semelhantes, e misturas dos mesmos.
[0106]Em algumas modalidades, as formulações podem incluir um revestimento, por exemplo, um revestimento de película. Onde os revestimentos de película estão incluídos, as preparações de revestimento podem incluir, por exemplo, um polímero formador de película, um plasticizador ou semelhantes. Também, os revestimentos podem incluir pigmentos ou opacificadores. Exemplos de polímeros formadores de película incluem hidroxipropil metilcelulose, hidroxipropil celulose, metilcelulose, polivinil pirrolidina e amidos. Exemplos de plasticizadores incluem polietilenoglicol, tributil citrato, dibutil sebecato, óleo de mamona e monoglicerídeo acetilado. Além disso, exemplos de pigmentos e opacificadores incluem óxidos de ferro de várias cores, lake dyes de várias cores, dióxido de titânio e semelhantes.
[0107]Em algumas modalidades, aditivos cor estão incluídos. Os corantes podem ser usados em quantidades suficientes para distinguir as concentrações da forma de dosagem. Em algumas modalidades, aditivos de cor aprovados para o uso em fármacos (ver 21 C.F.R. pt. 74) são adicionados às formulações comerciais para diferenciar as concentrações dos comprimidos. O uso de outros corantes farmaceuticamente aceitáveis e combinações dos mesmos também é abrangido pela presente divulgação.
[0108]As composições farmacêuticas como aqui divulgadas podem incluir quaisquer outros agentes que fornecem transferência, liberação, tolerância melhoradas e semelhantes. Essas composições podem incluir, por exemplo, pós, pastas, geléias, ceras, óleos, lipídeos, vesículas contendo lipídeos (catiônicos ou aniônicos) (tais como Lipofectin®), conjugados de DNA, pastas de absorção anidras, emulsões óleo-em-água e água-em-óleo, emulsões de Carbowax (polietilenoglicóis de vários pesos moleculares), géis semissólidos e misturas semissólidas contendo
Carbowax.
[0109]Em várias modalidades, álcoois, ésteres, álcoois alifáticos sulfatados e semelhantes podem ser usados como agentes ativos de superfície; sacarose, glicose, lactose, amido, celulose cristalizada, manitol, silicato anidro leve, aluminato de magnésio, aluminato de metasilicato de magnésio, silicato de alumínio sintético, carbonato de cálcio, carbonato ácido de sódio, hidrogenofosfato de cálcio, carboximetil celulose de cálcio e semelhantes podem ser usados como excipientes; estearato de magnésio, talco, óleo endurecido e semelhantes podem ser usados como agentes de alisamento; óleo de coco, óleo de oliva, óleo de gergelim, óleo de amendoim e soja podem ser usados como agentes de suspensão ou lubrificantes; ftalato de acetato de celulose como um derivado de um carboidrato, tal como celulose ou açúcar, copolímero de macetato de etilametacrilato como um derivado de polivinila, ou plasticizadores, tais como éster ftalato podem ser usados como agentes de suspensão.
[0110]Em algumas modalidades, uma composição farmacêutica como aqui divulgada compreende ainda um ou mais de conservantes, estabilizadores, corantes, adoçantes, fragrâncias, agentes flavorizantes e semelhantes. Por exemplo, benzoato de sódio, ácido ascórbico e ésteres de ácido p-hidroxibenzoico podem ser incluídos como conservantes. Antioxidantes e agentes de suspensão também podem ser incluídos na composição farmacêutica.
[0111]Além de serem usados como uma monoterapia, os compostos e composições farmacêuticas aqui divulgados também podem encontrar uso em terapias de combinação. Terapia de combinação eficaz pode ser obtida com uma única composição farmacêutica que inclui múltiplos ingredientes ativos ou com duas ou mais composições farmacêuticas distintas. Alternativamente, cada terapia pode preceder ou seguir a outra por intervalos que variam de minutos a meses.
[0112]Em algumas modalidades, um ou mais de, ou qualquer combinação dos excipientes listados podem ser especificamente incluídos ou excluídos das composições farmacêuticas ou métodos aqui divulgados.
[0113]Qualquer uma das formulações anteriores pode ser apropriada em tratamentos e terapias de acordo com a divulgação aqui, desde que um ou mais ingredientes ativos na composição farmacêutica não sejam inativados pela formulação e a formulação seja fisiologicamente compatível e tolerável com a via de administração (ver também Baldrick P., “Pharmaceutical excipient development: the need for preclinical guidance”. Regul. Toxicol. Pharmacol. 32(2): 210-8 (2000); Charman W.N., “Lipids, lipophilic drugs, and oral drug delivery-some emerging concepts”. J. Pharm. Sci. 89(8): 967-78 (2000) e as citações aí contidas para informação adicional relacionada às formulações, excipientes e portadores bem conhecidos pelos químicos farmacêuticos).
[0114]Em algumas modalidades, os excipientes acima podem estar presentes em uma quantidade de até cerca de 95 % do peso total da composição, ou até cerca de 85 % do peso total da composição, ou até cerca de 75 % do peso total da composição, ou até cerca de 65 % do peso total da composição, ou até cerca de 55 % do peso total da composição, ou até cerca de 45 % do peso total da composição, ou até cerca de 43 % do peso total da composição, ou até cerca de 40 % do peso total da composição, ou até cerca de 35 % do peso total da composição, ou até cerca de 30 % do peso total da composição, ou até cerca de 25 % do peso total da composição, ou até cerca de 20 % do peso total da composição, ou até cerca de 15 % do peso total da composição, ou até cerca de 10 % do peso total da composição ou menos.
[0115]Como será avaliado pelo especialista na técnica, as quantidades de excipientes serão determinadas pela dosagem do fármaco e tamanho da forma de dosagem. Em algumas modalidades aqui divulgadas, o tamanho da forma de dosagem é de cerca de 200 mg a 800 mg. Em algumas modalidades aqui divulgadas, o tamanho da forma de dosagem é de cerca de 200 mg. Em uma outra modalidade aqui divulgada, o tamanho da forma de dosagem é de cerca de 400 mg. Em uma outra modalidade aqui divulgada, o tamanho da forma de dosagem é de cerca de 800 mg.
Um especialista na técnica perceberá que uma faixa de pesos pode ser feita e é abrangida por esta divulgação.
[0116]As composições farmacêuticas da presente divulgação podem ser fabricadas de uma maneira que é conhecida, e.g., por meio de processos convencionais de mistura, dissolução, granulação, drageamento, levigação, emulsificação, encapsulação, aprisionamento ou formação de comprimidos.
[0117]As composições farmacêuticas da presente divulgação podem fornecer formulações de dose baixa do composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, nos comprimidos, comprimidos revestidos por película, cápsulas, caplets, pílulas, cápsulas de gel, pellets, beads ou formas de dosagem de drágea. As formulações aqui divulgadas podem fornecer qualidades de processamento de fármaco favoráveis, incluindo, por exemplo, velocidades de prensagem rápidas de comprimidos, força de compressão reduzida, forças de ejeção reduzidas, uniformidade de mistura, uniformidade de conteúdo, dispersão uniforme de cor, tempo de desintegração acelerado, dissolução rápida, baixa friabilidade (preferível para o processamento posterior, tal como empacotamento, remessa, escolha e embalagem, etc.) e características físicas da forma de dosagem (e.g., peso, dureza, espessura, friabilidade) com pouca variação.
[0118]A formulação apropriada é dependente da via de administração escolhida. Vias adequadas para administrar o composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, ou uma composição farmacêutica compreendendo o mesmo, podem incluir, por exemplo, administração oral, retal, transmucosa, tópica ou intestinal; e liberação parenteral, incluindo intramuscular, subcutânea, intravenosa, injeções intramedulares, intratecal, intraventricular direta, intraperitoneal, intranasal ou injeções intraoculares. O composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, também pode ser administrado em formas de liberação de dosagem sustentada ou controlada, incluindo injeções de depósito, bombas osmóticas, pílulas, emplastros transdérmicos (incluindo eletrotransporte) e semelhantes, para administração prolongada ou cronometrada, pulsada a uma taxa predeterminada.
[0119]Os injetáveis podem ser preparados da forma convencional, como soluções ou suspensões líquidas, forma sólida adequada para solução ou suspensão em líquido antes da injeção, ou como emulsões. Excipientes adequados podem incluir, por exemplo, água, solução salina, dextrose, manitol, lactose, lecitina, albumina, glutamato de sódio, cloridreto de cisteína e semelhantes. Além disso, se desejado, as composições farmacêuticas injetáveis podem conter quantidades menores de substâncias auxiliares não tóxicas, tais como agentes umectantes, agentes tamponantes de pH e semelhantes. Tampões fisiologicamente compatíveis incluem tampão de solução de Hanks, solução de Ringer ou solução salina fisiológica. Se desejado, preparações de realçamento de absorção (por exemplo, lipossomas), podem ser utilizadas.
[0120]Para administração transmucosa, penetrantes apropriados para a barreira a ser permeada podem ser usados na formulação.
[0121]As formulações farmacêuticas para administração parenteral, e.g., por injeção em bolus ou infusão contínua, incluem soluções aquosas dos compostos ativos na forma solúvel em água. Adicionalmente, as suspensões dos compostos ativos podem ser preparadas como suspensões de injeções oleosas apropriadas.
Solventes ou veículos lipofílicos adequados incluem óleos graxos, tais como óleo de gergelim, ou outros óleos orgânicos, tais como óleos de soja, toranja ou amêndoa, ou ésteres sintéticos de ácidos graxos, tais como oleato de etila ou triglicerídeos, ou lipossomas. Suspensões de injeção aquosa podem conter substâncias que aumentam a viscosidade da suspensão, tais como carboximetil celulose de sódio, sorbitol ou dextrano. Opcionalmente, a suspensão também pode conter estabilizadores ou agentes adequados que aumentam a solubilidade dos compostos para permitir a preparação de soluções altamente concentradas. As formulações para injeção podem ser apresentadas em forma de dosagem unitária, e.g., em ampolas ou em recipientes multidose, com um conservante adicionado. As composições podem assumir formas como suspensões, soluções ou emulsões em veículos oleosos ou aquosos, e podem conter agentes de formulação, tais como agente de suspensão, estabilização ou dispersão. Alternativamente, o ingrediente ativo pode estar na forma de pó para constituição com um veículo adequado, e.g., água estéril livre de pirogênio, antes do uso.
[0122]Para a administração oral, o composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, pode ser formulado pela combinação do composto ativo com portadores farmaceuticamente aceitáveis conhecidos na técnica.
Tais portadores possibilitam que o composto seja formulado como comprimidos, comprimidos revestidos por película, pílulas, drágeas, cápsulas, líquidos, géis, cápsulas de gel, pellets, beads, xaropes, pastas, suspensões e semelhantes, para ingestão oral por um paciente a ser tratado.
[0123]As preparações farmacêuticas para uso oral podem ser obtidas pela combinação do composto ativo com excipiente sólido, opcionalmente moendo uma mistura resultante e processando a mistura de grânulos, depois de adicionar auxiliares adequados, se desejado, para obter comprimidos ou núcleos de drágeas. Excipientes adequados podem ser, em particular, enchedores, tais como açúcares, incluindo lactose, sacarose, manitol ou sorbitol; e preparações de celulose, tais como, por exemplo, amido de milho, amido de trigo, amido de arroz, amido de batata, gelatina, goma tragacanto, metil celulose, hidroxipropilmetil-celulose, carboximetilcelulose de sódio ou polivinilpirrolidona (PVP). Se desejado, agentes desintegrantes podem ser adicionados, tais como a polivinilpirrolidona reticulada, ágar ou ácido algínico ou um sal do mesmo, tal como alginato de sódio. Núcleos de drágeas tendo revestimentos adequados também estão dentro do escopo da divulgação. Para este propósito, podem ser usadas soluções concentradas de açúcar que podem conter opcionalmente goma arábica, talco, polivinilpirrolidona, gel de carbopol, polietilenoglicol, dióxido de titânio, soluções de laca e solventes orgânicos adequados ou misturas de solventes. Corantes ou pigmentos podem ser adicionados aos comprimidos ou revestimentos de drágeas para identificação ou para caracterizar diferentes combinações de doses do composto ativo. Para este propósito, podem ser usadas soluções concentradas de açúcar que podem conter opcionalmente goma arábica, talco, polivinilpirrolidona, gel de carbopol, polietilenoglicol, titânio dióxido, soluções de laca ou solventes orgânicos adequados ou misturas de solventes.
Corantes ou pigmentos podem ser adicionados aos comprimidos ou revestimentos de drágeas para identificação ou para caracterizar diferentes combinações de doses do composto ativo. Além disso, estabilizadores podem ser adicionados. Em algumas modalidades, as formulações para administração oral estão em dosagens adequadas para tal administração. Em algumas modalidades, as formulações do composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, têm um perfil de dissolução de liberação imediata aceitável e um método de fabricação robusto escalonável.
[0124]As preparações farmacêuticas que podem ser usadas oralmente incluem cápsulas push-fit feitas de gelatina, bem como cápsulas macias seladas feitas de gelatina e um plasticizador, tal como glicerol ou sorbitol. As cápsulas push-fit podem conter os ingredientes ativos em mistura com enchedor, tal como lactose, aglutinantes, tais como amidos, ou lubrificantes, tais como talco ou estearato de magnésio, e, opcionalmente, estabilizadores. Em cápsulas macias, os compostos ativos podem ser dissolvidos ou colocados em suspensão em líquidos adequados, tais como óleos graxos, parafina líquida ou polietilenoglicóis líquidos. Além disso,
estabilizadores podem ser adicionados.
[0125]Para administração bucal, as composições podem assumir a forma de comprimidos ou pastilhas formuladas de uma maneira convencional.
[0126]Para a administração por inalação, o composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, é convenientemente liberado na forma de uma apresentação de spray aerossol de embalagens pressurizadas ou um nebulizador, com o uso de um propelente adequado, e.g., diclorodifluorometano, triclorofluorometano, diclorotetrafluoroetano, dióxido de carbono ou outro gás adequado. No caso de um aerossol pressurizado, a unidade de dosagem pode ser determinada fornecendo-se uma válvula para liberar uma quantidade medida.
Cápsulas e cartuchos de, e.g., gelatina, para o uso em um inalador ou insuflador, podem ser formulados contendo uma mistura em pó do composto e uma base de pó adequada, tal como lactose ou amido.
[0127]Além disso, são aqui divulgadas várias composições farmacêuticas bem conhecidas na técnica farmacêutica para os usos que liberação incluem intraocular, intranasal e intra-auricular. Penetrantes adequados para esses usos são geralmente conhecidos na técnica. As composições farmacêuticas para liberação intraocular incluem soluções oftálmicas aquosas dos compostos ativos na forma solúvel em água, tais como gotas oftálmicas ou em goma de gel (Shedden et al., Clin.
Ther. 23(3): 440-50, 2001) ou hidrogéis (Mayer et al., Ophthalmologica 210(2): 101-3, 1996); pomadas oftálmicas; suspensões oftálmicas, tais como micropartículas, pequenas partículas poliméricas contendo fármaco que são colocadas em suspensão em um meio portador líquido (Joshi, J. Ocul. Pharmacol. 10(1): 29-45, 1994), formulações solúveis em lipídeos (Alm et al., Prog. Clin. Biol. Res. 312: 447-58, 1989), e microesferas (Mordenti, Toxicol. Sci. 52(1): 101-6, 1999); e inserções oculares. Tais formulações farmacêuticas adequadas podem ser formuladas para serem estéreis, isotônicas e tamponadas para estabilidade e conforto. As composições farmacêuticas para liberação intranasal também podem incluir gotas e sprays frequentemente preparados para simular em muitos aspectos as secreções nasais, para garantir a manutenção da ação ciliar normal. Como divulgado em “Remington’s Pharmaceutical Sciences”, 18a Ed., Mack Publishing Co., Easton, PA (1990), e bem conhecido pelos especialistas na técnica, as formulações adequadas são mais frequentemente e preferivelmente isotônicas, levemente tamponadas para manter um pH de 5,5 a 6,5, e mais frequentemente e preferivelmente incluem conservantes antimicrobianos e estabilizadores de fármaco apropriados. As formulações farmacêuticas para a liberação intra-auricular incluem suspensões e pomadas para aplicação tópica no ouvido. Solventes comuns para tais formulações auriculares incluem glicerina e água.
[0128]O composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, também pode ser formulado em composições retais, tais como supositórios ou enemas de retenção, e.g., aqueles contendo bases de supositório convencionais, tais como manteiga de cacau ou outros glicerídeos.
[0129]Além das formulações descritas anteriormente, o composto da estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, também pode ser formulado como uma preparação de depósito. Tais formulações de ação prolongada podem ser administradas por implantação (por exemplo subcutânea ou intramuscular) ou por injeção intramuscular. Assim, por exemplo, o composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, pode ser formulado com materiais poliméricos ou hidrofóbicos adequados (por exemplo, como uma emulsão em um óleo aceitável) ou resinas de troca iônica, ou como derivados moderadamente solúveis, por exemplo, como um sal moderadamente solúvel.
[0130]Para os compostos hidrofóbicos, um portador farmacêutico adequado pode ser um sistema de cossolvente compreendendo álcool benzílico, um tensoativo não polar, um polímero orgânico miscível em água e uma fase aquosa. Um sistema de cossolvente comum usado é o sistema de cossolvente VPD, que é uma solução de 3 % (p/v) de álcool benzílico, 8 % (p/v) do tensoativo não polar Polisorbate 80TM e 65 % (p/v) de polietilenoglicol 300, feito para volume em etanol absoluto. Ad proporções de um sistema cossolvente podem ser consideravelmente variadas sem destruir suas características de solubilidade e toxicidade. Além disso, a identidade dos componentes do cossolvente pode ser variada: por exemplo, outros tensoativos não polares de baixa toxicidade podem ser usados em vez de Polisorbate 80TM; o tamanho da fração de polietilenoglicol pode ser variado; outros polímeros biocompatíveis podem substituir o polietilenoglicol, e.g., polivinilpirrolidona; e outros açúcares ou polissacarídeos podem substituir a dextrose.
[0131]Alternativamente, outros sistemas de liberação para os compostos farmacêuticos hidrofóbicos podem ser utilizados. Lipossomas e emulsões são exemplos bem conhecidos de veículos ou portadores de liberação para fármacos hidrofóbicos. Em algumas modalidades, certos solventes orgânicos, tais como dimetilsulfóxido também podem ser utilizados.
[0132]Adicionalmente, os compostos podem ser liberados usando um sistema de liberação sustentada, tal como matrizes semipermeáveis de polímeros hidrofóbicos sólidos contendo o agente terapêutico. Vários materiais de liberação sustentada foram estabelecidos e são conhecidos pelos especialistas na técnica. Cápsulas de liberação sustentada podem, dependendo de sua natureza química, liberar os compostos por algumas semanas até mais de 100 dias. Dependendo da natureza química e da estabilidade biológica do reagente terapêutico, estratégias adicionais para a estabilização de proteína podem ser utilizadas.
[0133]Agentes intencionados a serem administrados intracelularmente podem ser administrados usando técnicas bem conhecidas pelos especialistas na técnica.
Por exemplo, tais agentes podem ser encapsulados em lipossomas. As moléculas presentes em uma solução aquosa no momento da formação do lipossoma são incorporadas no interior aquoso. Os conteúdos lipossômicos são protegidos do microambiente externo e, como os lipossomas se fundem com as membranas das células, são eficientemente liberados no citoplasma celular. O lipossoma pode ser revestido com um anticorpo específico de tecido. Os lipossomas serão alvejados e absorvidos seletivamente pelo órgão desejado. Alternativamente, pequenas moléculas orgânicas hidrofóbicas podem ser diretamente administradas intracelularmente.
[0134]Em algumas modalidades, uma formulação líquida de esparsentana é fornecida para o uso nas composições e métodos aqui descritos. Em algumas modalidades, a formulação líquida compreende esparsentana e um diluente ou veículo, tal como água. Em algumas modalidades, a formulação líquida compreende ainda (a) um conservante, tal como sorbato de potássio ou benzoato de sódio; (b) um adoçante, tal como sucralose ou sacarina sódica; (c) um agente flavorizante; (d) um modificador de viscosidade, tal como goma xantana, celulose microcristalina/compósito de carboximetilcelulose de sódio, metil celulose ou hidroxietil celulose; ou (e) um modificador de pH, tal como ácido cítrico, ácido tartárico ou citrato de sódio; ou combinações dos mesmos. Por exemplo, em algumas modalidades, a formulação líquida de esparsentana compreende esparsentana, água como um diluente ou veículo, benzoato de sódio, sucralose, um agente flavorizante, goma xantana e ácido cítrico. Em algumas modalidades, a formulação líquida é administrada oralmente a um sujeito que tem 18 anos de idade ou menos, 12 anos de idade ou menos, de 6 a 12 anos de idade ou de 2 a 6 anos de idade.
Métodos de Administração
[0135]O composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, ou composições farmacêuticas compreendendo o mesmo, pode ser administrado ao paciente por quaisquer meios adequados. Exemplos de métodos de administração incluem (a) administração através das vias orais, que inclui administração em cápsula, comprimido, grânulo, pulverização, xarope e outras formas semelhantes; (b) administração através de vias não orais, tais como retal, vaginal, intrauretral, intraocular, intranasal e intra-auricular, que inclui administração como uma suspensão aquosa, uma preparação oleosa ou semelhantes como um gotejamento, pulverização, supositório, pomada, unguento ou semelhantes; (c) administração via injeção, subcutânea, intraperitoneal, intravenosa, intramuscular, intradérmica, intraorbital, intracapsular, intraespinal, intraesternal ou semelhantes, incluindo liberação por bomba de infusão; (d) administração local, tal como por injeção diretamente na área renal ou cardíaca, e.g., por implantação de depósito; e (e) administração tópica; conforme considerado apropriado pelo especialista na técnica para colocar o composto da estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, em contato com tecido vivo.
[0136]As composições farmacêuticas adequadas para administração incluem composições onde o composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, está contido em uma quantidade eficaz para obter seu propósito intencionado. A dose pode ser adaptada para obter um efeito desejado, mas vai depender de fatores como peso, dieta, medicação concomitante e outros fatores que o especialista nas artes médicas reconhecerá. Mais especificamente, uma “quantidade terapeuticamente eficaz” significa uma quantidade de composto eficaz para fornecer um benefício terapêutico ao sujeito sendo tratado.
[0137]Dependendo da severidade e responsividade da condição a ser tratada, a dosagem também pode ser uma administração única de uma composição de liberação lenta, com curso de tratamento durando de vários dias a várias semanas ou até que a cura seja efetuada ou a diminuição do estado da doença seja obtida. A quantidade de uma composição a ser administrada será dependente de muitos fatores incluindo o sujeito sendo tratado, a severidade da aflição, o modo de administração e o julgamento do médico prescritor. Em algumas modalidades, o composto da estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, pode ser administrado oralmente ou via injeção em uma dose de 0,001 mg/kg a 2.500 mg/kg do peso corpóreo do paciente por dia. Em uma outra modalidade, a faixa de dose para humanos adultos é de 0,01 mg a 10 g/dia. Comprimidos ou outra forma de apresentação fornecida em unidades discretas podem convenientemente conter uma quantidade do composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, que é eficaz em tal dosagem ou como um múltiplo da mesma, por exemplo, unidades contendo de 5 mg a 1.000 mg, usualmente de cerca de 100 mg a cerca de 800 mg. A dose utilizada vai depender de vários fatores, incluindo a idade e sexo do paciente, a doença ou transtorno preciso sendo tratado e sua severidade. Também, a via de administração pode variar dependendo da condição e sua severidade.
[0138]Em casos em que um sal é administrado, as dosagens podem ser calculadas como a dose da base livre.
[0139]Em algumas modalidades, a faixa de dose da composição farmacêutica administrada ao paciente pode ser de cerca de 0,01 mg/kg a cerca de 1.000 mg/kg do peso corpóreo do paciente. A dosagem pode ser uma única ou uma série de duas ou mais administradas no curso de um ou mais dias, conforme a necessidade do paciente.
[0140]Em algumas modalidades, o regime de dosagem diário para um paciente humano adulto pode ser, por exemplo, uma dose oral de cada ingrediente ativo entre 0,1 mg e 2.000 mg, ou entre 1 mg e 1.500 mg, ou entre 5 mg a 1.000 mg.
Em outras modalidades, uma dose oral de cada ingrediente ativo entre 1 mg e 1.000 mg, entre 50 mg e 900 mg, e entre 100 mg a 800 mg é administrada. Em algumas modalidades, a dose oral é administrada 1 a 4 vezes por dia. Em algumas modalidades, as composições do composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, podem ser administradas por infusão intravenosa contínua em uma dose de cada ingrediente ativo de até 1.000 mg por dia.
Em algumas modalidades, o composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, será administrado por um período de terapia contínua, por exemplo por uma semana ou mais, ou por meses ou anos.
[0141]Em algumas modalidades, o regime de dosagem do composto da estrutura (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, é administrado por um período de tempo, cujo período de tempo pode ser, por exemplo, de pelo menos cerca de 4 semanas a pelo menos cerca de 8 semanas, de pelo menos cerca de 4 semanas a pelo menos cerca de 12 semanas, de pelo menos cerca de 4 semanas a pelo menos cerca de 16 semanas ou mais. O regime de dosagem do composto da estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, pode ser administrado três vezes por dia, duas vezes por dia, diariamente, em dias alternados, três vezes por semana, em semanas alternadas, três vezes por mês, uma vez por mês, substancialmente de forma contínua ou continuamente.
[0142]Em casos de administração local ou incorporação seletiva, a concentração local eficaz do fármaco pode não estar relacionada à concentração plasmática. A quantidade de composição administrada pode ser dependente do sujeito sendo tratado, do peso do sujeito, da severidade da aflição e do modo de administração.
[0143]Em algumas modalidades, a presente divulgação se refere a um método de uso do composto da estrutura (I) ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo no tratamento de uma doença (e.g., síndrome de Alport; perda auditiva em um sujeito tendo síndrome de Alport; perda auditiva em um sujeito tendo diabetes; perda auditiva em um sujeito tendo uma mutação em um gene COL4A3, COL4A4 ou COL4A5; uma deficiência de colágeno tipo IV) em um paciente compreendendo administrar ao paciente uma dosagem do composto da estrutura (I) ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo contendo uma quantidade de cerca de 10 mg a cerca de 1000 mg de fármaco por dose, oralmente, a uma frequência de três vezes por mês, uma vez por mês, uma vez por semana, uma vez a cada três dias, uma vez a cada dois dias, uma vez por dia, duas vezes por dia, três vezes por dia, substancialmente de forma contínua ou continuamente, para a duração desejada de tratamento.
[0144]Em algumas modalidades, a presente divulgação fornece um método de uso do composto da estrutura (I) ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo no tratamento de uma doença (e.g., síndrome de Alport; perda auditiva em um sujeito tendo síndrome de Alport; perda auditiva em um sujeito tendo diabetes; perda auditiva em um sujeito tendo uma mutação em um gene COL4A3, COL4A4 ou COL4A5; uma deficiência de colágeno tipo IV) em um paciente compreendendo administrar ao paciente uma dosagem contendo uma quantidade de cerca de 100 mg a cerca de 1000 mg de fármaco por dose, oralmente, a uma frequência de três vezes por mês, uma vez por mês, uma vez por semana, uma vez a cada três dias, uma vez a cada dois dias, uma vez por dia, duas vezes por dia ou três vezes por dia, para a duração desejada de tratamento.
[0145]Em algumas outras modalidades, a presente divulgação fornece um método de uso do composto da estrutura (I) ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo no tratamento de uma doença (e.g., síndrome de Alport; perda auditiva em um sujeito tendo síndrome de Alport; perda auditiva em um sujeito tendo diabetes; perda auditiva em um sujeito tendo uma mutação em um gene COL4A3, COL4A4 ou COL4A5; uma deficiência de colágeno tipo IV) em um paciente compreendendo administrar ao paciente uma dosagem contendo uma quantidade de cerca de 200 mg de fármaco por dose, oralmente, a uma frequência de três vezes por mês, uma vez por mês, uma vez por semana, uma vez a cada três dias, uma vez a cada dois dias, uma vez por dia, duas vezes por dia ou três vezes por dia, para a duração desejada de tratamento.
[0146]Em algumas modalidades, a presente divulgação fornece um método de uso do composto da estrutura (I) ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo no tratamento de uma doença (e.g., síndrome de Alport; perda auditiva em um sujeito tendo síndrome de Alport; perda auditiva em um sujeito tendo diabetes; perda auditiva em um sujeito tendo uma mutação em um gene COL4A3, COL4A4 ou COL4A5; uma deficiência de colágeno tipo IV) em um paciente compreendendo administrar ao paciente uma dosagem contendo uma quantidade de cerca de 400 mg de fármaco por dose, oralmente, a uma frequência de três vezes por mês, uma vez por mês, uma vez por semana, uma vez a cada três dias, uma vez a cada dois dias, uma vez por dia, duas vezes por dia ou três vezes por dia, para a duração desejada de tratamento.
[0147]Em algumas modalidades, a presente divulgação fornece um método de uso do composto da estrutura (I) ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo no tratamento de uma doença (e.g., síndrome de Alport; perda auditiva em um sujeito tendo síndrome de Alport; perda auditiva em um sujeito tendo diabetes; perda auditiva em um sujeito tendo uma mutação em um gene COL4A3, COL4A4 ou COL4A5; uma deficiência de colágeno tipo IV) em um paciente compreendendo administrar ao paciente uma dosagem contendo uma quantidade de cerca de 800 mg de fármaco por dose, oralmente, a uma frequência de três vezes por mês, uma vez por mês, uma vez por semana, uma vez a cada três dias, uma vez a cada dois dias, uma vez por dia, duas vezes por dia ou três vezes por dia, para a duração desejada de tratamento.
[0148]Em algumas modalidades, a presente divulgação fornece um método de uso do composto da estrutura (I) ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo no tratamento de uma doença (e.g., síndrome de Alport; perda auditiva em um sujeito tendo síndrome de Alport; perda auditiva em um sujeito tendo diabetes; perda auditiva em um sujeito tendo uma mutação em um gene COL4A3, COL4A4 ou COL4A5; uma deficiência de colágeno tipo IV) em um paciente compreendendo administrar ao paciente uma dosagem de cerca de 0,1 mg/kg a cerca de 100 mg/kg, ou de cerca de 0,2 mg/kg a cerca de 50 mg/kg, ou de cerca de 0,5 mg/kg a cerca de 25 mg/kg de peso corpóreo (ou de cerca de 1 mg a cerca de 2.500 mg, ou de cerca de 100 mg a cerca de 800 mg) de composto ativo por dia, que pode ser administrada em uma dose única ou na forma de doses individuais divididas, tal como de 1 a 4 vezes por dia. Em algumas modalidades, a quantidade do composto da estrutura (I) ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo administrada ao paciente é de cerca de 1 mg/kg a cerca de 15 mg/kg, de cerca de 3 mg/kg a cerca de 12 mg/kg ou de cerca de 3 mg/kg a cerca de 6 mg/kg, por dia, que pode ser administrada em uma dose única ou na forma de doses individuais divididas, tal como de 1 a 4 vezes por dia.
[0149]Em algumas modalidades das composições farmacêuticas e métodos anteriormente mencionados, a composição farmacêutica é uma formulação líquida para administração oral. Em algumas modalidades particulares, a formulação líquida é administrada a um sujeito que tem 18 anos de idade ou menos, 12 anos de idade ou menos, de 6 a 12 anos de idade ou de 2 a 6 anos de idade.
[0150]As composições podem, se desejado, serem apresentadas em uma embalagem ou dispositivo dispensador que pode conter uma ou mais formas de dosagem unitárias contendo o ingrediente ativo. A embalagem pode, por exemplo, compreender folha de metal ou plástico, tal como uma embalagem de bolha. A embalagem ou dispositivo dispensador pode estar acompanhado de instruções para a administração. A embalagem ou dispensador também pode estar acompanhado de um aviso associado ao recipiente em uma forma prescrita por uma agência governamental que regulamenta a fabricação, uso ou venda de produtos farmacêuticos, cujo aviso reflete a aprovação pela agência da forma do fármaco para administração humana ou veterinária. Tal aviso, por exemplo, pode ser o rótulo aprovado pela U.S. Food and Drug Administration para fármacos prescritos ou a inserção de produto aprovado. As composições compreendendo o composto da estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, formuladas em um portador farmacêutico compatível também podem ser preparadas, colocadas em um recipiente apropriado e rotuladas para tratamento de uma condição indicada.
EXEMPLOS Exemplo 1 Esparsentana Retarda a Doença Renal, Melhora a Espectativa de Vida e Preveni a Perda Auditiva Induzida por Ruído em Camundongos com Alport Autossômica COL4A3-/-
[0151]O efeito de inibição de AT1/ETA dupla com esparsentana na nefropatia e audição foi avaliado em um modelo murino de síndrome de Alport.
[0152]Na síndrome de Alport, a ativação de ETAR em células mesangiais resulta na invasão subendotelial de capilares glomerulares por filopodia mesangial e indução de citocinas inflamatórias que culminam em glomeruloesclerose (GS) e fibrose tubulointersticial (TIF). A perda auditiva na síndrome de Alport também é uma consequência de alterações mediadas por ETAR no ouvido interno. O efeito de esparsentana no desenvolvimento de nefropatia, patologia do ouvido interno e perda auditiva após a exposição ao ruído foi avaliado em camundongos com Alport e comparado com o losartana bloqueador de AT1R.
Métodos
[0153]O veículo ou esparsentana foi administrado diariamente por gavagem oral a camundongos com Alport autossômica (COL4A3-/-) nos antecedentes 129/Sv (macho e fêmea) em cinco estudos separados: um estudo piloto, um estudo de intervenção precoce (tratado a partir de 3 a 7 semanas de idade), um estudo de intervenção tardia (tratado a partir de 5 a 7 semanas de idade depois do início de alterações glomerulares (GM)), um estudo de expectativa de vida e um estudo de audição (Fig. 1). Os estudos de intervenção precoce, intervenção tardia, expectativa de vida e audição também incluíram camundongos tratados com um comparador, losartana, que foi administrado oralmente em 3 a 4 semanas de idade no estudo de intervenção precoce, na água potável em 4 a 7 semanas de idade no estudo de intervenção precoce, e na água potável em 5 a 7 semanas no estudo de intervenção tardia.
[0154]Losartana é um antagonista do receptor de angiotensina II tipo 1 (AT1) tendo a seguinte estrutura: (II)
[0155]Os desfechos renais de eficácia incluíram nitrogênio ureico no sangue (BUN), proteinúria (razão de proteína para creatinina na urina, ou UP/C), glomeruloesclerose, fibrose tubulointersticial, infiltração de leucócitos e morfologia basal glomerular (GBM) usando microscopia eletrônica de transmissão (TEM). Os desfechos no ouvido interno incluíram limiar de resposta auditiva no tronco cerebral (ABR) como uma medida da perda auditiva induzida por ruído, espessura da membrana basal do capilar estrial e patologia do ouvido interno por TEM.
[0156]No estudo piloto, projetado para determinar uma dose eficaz ideal de esparsentana, os camundongos com Alport (3 a 4 por grupo) foram doseados com veículo (metilcelulose a 0,5 % 4.000 cps/Tween® 80 a 0,25 % em água destilada) ou esparsentana a 60 mg/kg ou 200 mg/kg a partir de 3 a 7 semanas de idade por 28 dias. Embora 200 mg/kg de esparsentana tenha sido eficaz no estudo piloto, os níveis de BUN foram maiores do que aqueles de camundongos com Alport doseados com 60 mg/kg de esparsentana (Tabela 1; Fig. 2A; Fig. 2B). Esta observação levou à seleção de uma dose de 120 mg/kg de esparsentana para levar adiante no estudo de intervenção precoce. Durante o estudo piloto, a pressão sanguínea (BP) foi medida semanalmente usando o sistema CODA2 tail cuff. As estrias a partir deste estudo piloto também foram examinadas por imunofluorescência usando anticorpos para laminina α2.
[0157]No estudo de intervenção precoce, os camundongos do tipo selvagem e com Alport foram doseados diariamente por gavagem oral com veículo ou esparsentana a 120 mg/kg a partir de 3 a 7 semanas de idade (7 a 8 camundongos por grupo), ou com losartana a 20 mg/kg por gavagem oral a partir de 3 a 4 semanas de idade (durante o desmame) e 10 mg/kg na água potável a partir de 4 a 7 semanas de idade.
[0158]No estudo de intervenção tardia, os camundongos do tipo selvagem ou com Alport (8 camundongos por grupo) foram doseados por 14 dias de acordo com os mesmos métodos usados no estudo de intervenção precoce, mas começando com 5 semanas de idade, i.e., doseados com veículo, 120 mg/kg de esparsentana, ou 10 mg/kg de losartana iniciando com 5 semanas de idade por 14 dias. Neste estudo, os camundongos com Alport não tratados com 5 semanas de idade também foram usados como controles de linha de base.
[0159]No estudo de expectativa de vida, os camundongos com Alport (n=10) foram doseados usando a mesma metodologia como no estudo de intervenção precoce, exceto que a dosagem foi continuada até que os camundongos tivessem perdido 10 % de seu peso corpóreo máximo, depois do qual eles foram sacrificados.
[0160]Para os estudos piloto, intervenção precoce, intervenção tardia e expectativa de vida, a urina pontual foi coletada antes do estudo e semanalmente durante o tratamento e analisada quanto à proteína (UP) e creatinina (C) para determinar a proteinúria (UP/C). No final de cada estudo, os animais foram sacrificados, amostras de sangue foram coletadas, o BUN foi medido a partir do soro e os rins foram colhidos para medições estruturais e imunofluorescentes. A glomeruloesclerose foi avaliada por imunofluorescência (IF) com anticorpo para fibronectina (FN). A contagem visual do número de glomérulos escleróticos como proporção do número total de glomérulos por lâmina foi usada para calcular a porcentagem de glomérulos escleróticos. As seções foram cocoradas com um anticorpo anti-CD45 para indicar infiltração de leucócitos. A fibrose tubulointersticial foi determinada por IF de cortes renais usando um anticorpo para colágeno 1 (COL1).
A pontuação da fibrose tubulointersticial (TIF) foi realizada por avaliação visual da área COL1 positiva como uma porcentagem da área cortical total e foi realizada às cegas.
A pontuação de fibrose (“Pontuação de Fibrose”) foi categorizada de acordo com o julgamento visual da porcentagem da área cortical total, como: 0 = <5 %, 1 = 5 a 10 %, 2 = 10 a 25 %, 3 = 25 a 50 %, 4 = 50 a 75 % ou 5 = 75 a 100 %. Alterações ultraestruturais no GBM e na morfologia dos podócitos foram observadas usando microscopia eletrônica de transmissão (TEM).
[0161]Para uma comparação de linha de base para intervenção tardia, glomeruloesclerose e fibrose foram determinadas em amostras de rim retiradas de camundongos com Alport não tratados com 5 semanas de idade.
[0162]Para o estudo de audição, os camundongos do tipo selvagem ou com Alport foram tratados diariamente a partir de 3 a 8,5 semanas de idade por gavagem oral com veículo (metilcelulose a 0,5 % 4.000 cps/Tween® 80 a 0,25 % em água destilada) ou 120 mg/kg de esparsentana ou losartana a 20 mg/kg por gavagem oral a partir das 3 a 4 semanas de idade (durante o desmame) e 10 mg/kg na água potável a partir das 4 a 7 semanas de idade (n=5). A progressão da doença de Alport foi avaliada às 7 semanas de idade pela quantidade de proteinúria (através das tiras reagentes de urinálise - dados não mostrados). A largura da membrana basal capilar estrial (SCBM) foi analisada por microscopia eletrônica de transmissão (TEM), e o acúmulo de matriz extracelular (ECM) em SCBM foi determinado por microscopia de imunofluorescência (IF) usando um anticorpo para laminina α2. A habilidade auditiva e a sensibilidade ao ruído foram avaliadas entre 7 e 8 semanas de idade por meio do Resposta Auditiva de Tronco Encefálico (PEATE), pré-exposição ao ruído. Um subconjunto de cada grupo de tratamento foi então exposto a um ruído metabólico de estresse por 10 horas. Os camundongos que receberam o tratamento de ruído foram selecionados aleatoriamente para superestimulação com um nível de pressão sonora de 106 dB (SPL), ruído de banda estreita (8 a 16 kHz) por 10 horas, geralmente das 22 h às 8 h. A exposição ao ruído foi realizada em cabina com isolamento acústico.
Um alto-falante foi suspenso no teto. Gaiolas de arame com compartimentos individuais foram localizadas no meio do caminho entre o piso e o alto-falante. Os camundongos foram hidratados antes da colocação na gaiola e tiveram acesso à comida. A exposição ao ruído ocorreu às 8 semanas de idade. A quantidade de perda auditiva causada pela exposição ao ruído metabólico foi determinada 5 dias após a exposição.
[0163]Os valores de P são de testes t de comparação de pares de ANOVA unilateral.
Resultados do Estudo Piloto
[0164]Os resultados do estudo piloto de resposta à dose são mostrados na Tabela 1 e nas Figs. 2A e 2B. Os resultados demonstraram uma prevenção dependente da dose de UP/C, glomeruloesclerose e fibrose para camundongos tratados com esparsentana em comparação com camundongos tratados com veículo.
Tabela 1. Efeitos dependentes da dose do estudo piloto de esparsentana em camundongos com Alport tratados com 3 a 7 semanas de idade. Alport - Alport - Alport - veículo esparsentana esparsentana Ponto de extremidade (n=4) 60 mg/kg 200 mg/kg (n=4) (n=3) 5 110,0 ± 7,3 114,0 ± 13,0 110,6 ± 21,8 semanas
SBP 6 (mmHg) 142,1 ± 13,5 106,2 ± 6,9* 108,7 ± 26,4* semanas 7 125,7 ± 6,0 117,6 ± 4,6 122 ± 20,9 semanas 5 76,0 ± 9,4 71,1 ± 10,7 99,7 ± 7,7* semanas DBP 6 95,7 ± 13,0 72,9 ± 9,6 74,6 ± 21,4 (mm/Hg) semanas 7 85,2 ± 4,0 78,1 ± 14,7 91,7 ± 20,0 semanas 7 BUN (mg/dL) 22,4 ± 7,7 17,1 ± 1,5 25,9 ± 7,7 semanas 4 3,6 ± 3,0 3,4 ± 2,6 2,1 ± 3,7 semanas 5 9,3 ± 3,0 8,6 ± 2,4 3,9 ± 3,5* UP/C semanas (mg/mg) 6 22,6 ± 13,4 1,5 ± 1,5* 1,5 ± 2,7 semanas 7 34,1 ± 17,4 5,6 ± 3,0* 0,8 ± 1,4* semanas Glomérulos 7 Escleróticos 39 ± 19,5 3,5 ± 1,6* 1,4 ± 1,3* semanas (%) Pontuação de 7 2,5 ± 0,6 0,0 ± 0,0* 0,0 ± 0,0* Fibrose semanas Valores ± SD; *P< 0,05 vs. Veículo. Comparação da dose ativa com o veículo usando o teste t de ANOVA unilateral para todos os parâmetros, exceto pontuação de fibrose; para pontuação de fibrose, comparação da dose ativa com o veículo usando o teste exato de Fisher.
[0165]A pressão sanguínea sistólica (SBP) e a pressão sanguínea diastólica (DBP) foram significativamente menores para camundongos com Alport tratados com 60 ou 200 mg/kg de esparsentana em comparação com camundongos com Alport que forneceram veículo às 6 semanas de idade (3 semanas de dosagem), embora nenhuma diferença na BP foi observada entre camundongos com Alport tratados com esparsentana e camundongos com Alport tratados com veículo no final do estudo piloto (7 semanas de idade; 4 semanas de dosagem) (Tabela 1). Esparsentana levou a uma UP/C significativamente mais baixa (60 mg/kg: 5,6 ± 3,0 mg/mg, n=4, P <0,05; 200 mg/kg: 0,8 ± 1,4 mg/mg, n=3, P <0,01) em comparação para camundongos com Alport tratados com veículo (34,1 ± 17,4 mg/mg, n=4) (Tabela 1). A porcentagem de glomérulos escleróticos, determinada a partir de IHC de fibronectina, foi menor (P <0,01) em camundongos com Alport que receberam esparsentana a 60 mg/kg (3,5 ± 1,6 %, n=4) ou 200 mg/kg (1,4 ± 1,3 %, n=3) em comparação com camundongos com Alport tratados com veículo (39,0 ± 19,5 %, n=4) (Tabela 1; Fig. 2A). A imunorreatividade COL1 estava ausente em camundongos com Alport tratados com esparsentana, semelhante aos camundongos do tipo selvagem. Em contraste, os camundongos com Alport tratados com veículo tiveram pontuação COL1 de 2,5 ± 0,6 (unidades arbitrárias).
[0166]Como os níveis de BUN foram elevados após a administração de 200 mg/kg de esparsentana em comparação com a administração de 60 mg/kg de esparsentana (Fig. 2B), 120 mg/kg foram selecionados como uma dose para os estudos de intervenção.
Resultados do Estudo de Intervenção Precoce
[0167]No estudo de intervenção precoce, a administração de esparsentana ou losartana preveniu o desenvolvimento de nefropatia em camundongos com Alport. O tratamento com esparsentana a 120 mg/kg por 28 dias ou losartana (7 dias com 20 mg/kg oral, 21 dias com 10 mg/kg de água potável) começando às 3 semanas de idade resultou em atenuação significativa em UP/C, BUN, glomeruloesclerose, e fibrose em camundongos com Alport (P <0,05 vs. camundongos com Alport tratados com veículo) (Tabela 2). Os camundongos com Alport tratados com esparsentana e os camundongos com Alport tratados com losartana mostraram pouco ou nenhuma TIF ou glomeruloesclerose. O tratamento com esparsentana também foi associado à melhora dos danos ao GBM e ao apagamento dos podócitos em camundongos com Alport (Fig. 3).
Tabela 2. Efeitos de esparsentana em camundongos com Alport no estudo de intervenção precoce. Tipo Alport - Alport- Alport - selvagem - esparsentana losartana Ponto de extremidade veículo veículo 120 mg/kg 20/10 mg/kg (n=8) (n=8) (n=8) (n=8) 4 3,1 ± 2,7 2,9 ± 1,8 3,8 ± 1,3 0,6 ± 1,3* semanas 5 5,7 ± 2,6 9,6 ± 5,9 10,4 ± 2,8 6,7 ± 4,0 UP/C semanas (mg/mg) 6 8,5 ± 6,8 17,0 ± 8,3 13,6 ± 3,7 11,2 ± 5,7 semanas 7 8,3 ± 2,2 24,4 ± 8,1 14,0 ± 3,3* 11,5 ± 7,0* semanas BUN 7 17,5 ± 5,3 19,3 ± 4,5 17,5 ± 3,3 18,2 ± 3,5 (mg/dL) semanas Glomérulos 7 Escleróticos 0,0 ± 0,0 34,9 ± 19,4 0,8 ± 1,7* 1,7 ± 3,3* semanas (%) Pontuação 7 0,0 ± 0,0 2,6 ± 0,7 0,0 ± 0,0* 0,0 ± 0,0* de Fibrose semanas Valores ± SD; *P< 0,05 vs. Veículo. Comparação da dose ativa com o veículo Alport usando teste t de ANOVA unilateral para todos os parâmetros, exceto pontuação de fibrose; para pontuação de fibrose, comparação da dose ativa com o veículo usando o teste exato de Fisher.
Resultados do Estudo de Intervenção Tardia
[0168]Os efeitos sobre a função renal da administração de esparsentana a 120 mg/kg ou losartana a 10 mg/kg para camundongos com Alport durante o estudo de intervenção tardia são mostrados nas Figs. 4A, 4B, 5A, 5B, 6A e 6B e Tabela 3. O tratamento com esparsentana e losartana atenuou o nível de UP/C e BUN em camundongos com Alport em relação ao tratamento com veículo (Figs. 4A, 4B). O tratamento com esparsentana ou losartana também atenuou o desenvolvimento de fibrose (Figs. 5A, 5B), infiltração de leucócitos CD45+ (Figs. 5A e 6A) e glomeruloesclerose (Figs. 6A e 6B). UP/C, BUN, glomeruloesclerose e fibrose em camundongos com Alport tratados com esparsentana foram significativamente menores do que em camundongos com Alport tratados com veículo (P <0,05). Para losartana, a atenuação de BUN e glomeruloesclerose foi significativa em comparação com camundongos com Alport tratados com veículo (P <0,05), mas UP/C e fibrose não foram significativas em comparação com camundongos com Alport tratados com veículo nos estudos de intervenção tardia.
Tabela 3. Efeitos de esparsentana e losartana após a tratamento de intervenção tardia em camundongos com Alport. AP 5 AP LI AP LI
WT LI AP LI Ponto de semanas não Esparsentana Losartana Veículo Veículo extremidade tratado (120 mg/kg) (10 mg/kg) (n=8) (n=8) (n=8) (n=8) (n=8) UP/C, mg/mg 8,0 ± 3,4* ND 23,6 ± 7,1 16,8 ± 2,8* 18,1 ± 4,6 BUN, mg/dL 15,0 ± 2,5* ND 22,0 ± 4,7 16,2 ± 2,4* 15,5 ± 3,4* GS (% de glomérulos 0,0 ± 0,0*$ 5,7 ± 2,2* 33,9 ± 15,0$ 8,3 ± 9,2* 16,0 ± 11,9*$ escleróticos) TIF 0,0 ± 0,0* 0,4 ± 0,5* 2,3 ± 0,9$ 0,8 ± 0,7* 1,0 ± 1,2 Os dados são apresentados como média ± DP. *P <0,05 vs veículo Alport; $P <0,05 vs AP não tratado 5 semanas. BUN = nitrogênio da ureia no sangue; GS = glomeruloesclerose; ND = não determinado; TIF = fibrose tubulointersticial; UP/C = razão proteína/creatinina urinária.
[0169]Estes resultados indicam que nos estudos de intervenção tardia, esparsentana forneceu nefroproteção significativa em camundongos AP, e em maior extensão do que no grupo tratado com losartana.
Resultados do Estudo de Expectativa de Vida
[0170]A expectativa de vida foi significativamente maior (P <0,05) para ambos os camundongos AP tratados com esparsentana e losartana em comparação com APV (Fig. 7), com vida mediana para esparsentana igual à losartana. Atualmente não está claro se o início da dosagem de esparsentana em camundongos com 3 semanas de idade, quando os rins não estavam totalmente maduros, pode ter afetado a expectativa de vida e se o início da dosagem de esparsentana em uma idade em que os rins estão maduros pode aumentar ainda mais a expectativa de vida. Antagonistas do receptor da endotelina-1, incluindo esparsentana, são conhecidos por afetar o desenvolvimento dos rins.
Resultados do Estudo de Audição
[0171]A capacidade auditiva antes da exposição ao ruído estava dentro da faixa normal para camundongos 129/Sv do tipo selvagem de 7 a 8 semanas de idade e não diferiu significativamente dos camundongos com Alport ou após tratamento com esparsentana ou losartana (Fig. 8A). Após a exposição ao ruído (Fig. 8B), os camundongos com Alport tratados com veículo incorreram em uma perda auditiva leve (calculada a partir do limiar ABR pós-ruído menos aquele pré-ruído) nas frequências médias baixas (8 a 24 kHz), as frequências previstas podem ser mais afetadas pelos parâmetros de ruído, e a perda auditiva foi significativamente diferente em comparação com os camundongos do tipo selvagem tratados com veículo em 8 kHz e 16 kHz (P <0,05) (Fig. 9A). Esparsentana preveniu a perda auditiva pós-ruído observada em camundongos com Alport tratados com veículo a 16 kHz (Fig. 9B; P <0,05 Alport Spar vs. Alport V). Não houve efeito significativo da losartana na perda auditiva.
[0172]A análise da estrutura coclear envolveu medidas da largura da membrana basal nos capilares da estria vascular usando microscopia eletrônica de transmissão. A Fig. 10 mostra que esparsentana e losartana preveniram o aumento na largura do embasamento capilar estrial observado em camundongos com Alport tratados com veículo. Esparsentana evitou o espessamento de SCBM na orelha que foi observado em APV (largura SCBM média ± SD nm; WT V — 57,8 ± 2,1, Alport V — 67,6 ± 5,5, Alport Spar — 54,7 ± 2,4; Alport Los — 55,0 ± 5,9; P <0,05 Alport Spar vs. Alport V e Alport Los vs. Alport V) (Fig. 10). Estes dados indicam que o tratamento com esparsentana é capaz de prevenir os efeitos auditivos estruturais e funcionais da síndrome de Alport em um modelo de camundongo da forma autossômica da doença.
[0173]A Fig. 11 é uma imagem EM da volta apical inferior em um camundongo com Alport tratado com veículo, mostrando vacúolos lúcidos isolados em processos celulares intermediários (asterisco) e edema intercelular entre os processos das células marginais (citoplasma escuro) e células intermediárias (citoplasma claro) com instâncias de vacúolos (setas no espaço edematoso). O ligamento espiral subjacente mostra feixes de colágeno entre os fibrócitos. Uma imagem de maior ampliação de uma estria vascular de um camundongo com Alport tratado com veículo é mostrada na Fig. 12, mostrando a membrana basal que envolve a célula endotelial. A célula intermediária contém vacúolos (indicados pelo asterisco) particularmente no citoplasma em contato com a membrana basal e os processos laterais dos pericitos.
A Fig. 13 é uma vista parcial de um capilar de uma estria de um camundongo com Alport tratado com veículo, mostrando membranas basais espessadas como evidenciado pelas medições de 122,4 nm e 150,4 nm. A aparência trilaminar da membrana basal foi substituída por divisão e lamelação (asteriscos). Um grande vacúolo (indicado pela ponta da seta branca) é observado em um processo lateral de uma célula intermediária.
[0174]Em contraste, a curva apical inferior em um camundongo com Alport tratado com esparsentana mostrado na Fig. 14 tem substancialmente menos vacúolos extra e intracitosólicos. Além disso, o edema intercelular não aparece entre os processos laterais das células marginais (citoplasma escuro) e intermediárias
(citoplasma claro). No geral, a aparência da estria vascular parece mais com a de camundongos normais saudáveis do tipo selvagem (não mostrado). A Fig. 15 mostra um capilar estrial em maior ampliação, mostrando alguns pequenos vacúolos (indicados pelo asterisco) e evidências de espaço extracelular entre os processos celulares marginais e intermediários. A Fig. 16 mostra uma vista parcial de um capilar de uma estria de um camundongo com Alport tratado com esparsentana. A membrana basal tem espessura normal, conforme evidenciado pelas medidas de 52,45 nm, 58,09 nm e 80,38 nm. A aparência trilaminar da membrana basal pode ser detectada em algumas áreas (indicadas pela ponta de seta branca). O espaço intercelular entre os processos laterais (indicado pelo asterisco) é reduzido.
[0175]As Figs. 17 a 23 representam patologia variável na estria vascular de camundongos com Alport tratados com losartana, desde alterações mínimas (onde a função fisiológica, isto é, potencial endocloroso, pode ser normal ou quase normal) até os danos mais graves observados (onde a função fisiológica é altamente questionável). Em todas as imagens, a largura da membrana basal do capilar estrial é diminuída em relação à medida em camundongos com Alport não tratados. A curva basal inferior em um camundongo com Alport tratado com losartana (Fig. 17) tem alterações mínimas na ultraestrutura da parede lateral da coclear (estria vascular e ligamento espiral). A patologia envolve edema intercelular entre os processos de células marginais (citoplasma escuro) e intermediárias (citoplasma claro) (indicados por setas). Vacúolos claros isolados (indicados pelo asterisco) entre os processos celulares marginais e intermediários ocorrem ocasionalmente. O ligamento espiral subjacente mostra matriz extracelular esparsa e alguns feixes de colágeno entre os fibrócitos. Este tecido não parece ser afetado pelo tratamento com losartana.
[0176]A Fig. 18 mostra uma imagem de maior ampliação de um camundongo com Alport diferente, onde o citoplasma da célula marginal adjacente ao plasmalema apical mostra numerosos vacúolos lúcidos (indicados pela ponta de seta branca), e os processos basolaterais delgados que se estendem para o interior da estria coalesceram em um processo espesso (indicado pela grande seta preta). O aumento do edema intercelular (indicado pelas finas setas pretas) é observado entre os processos das células marginais (citoplasma escuro) e intermediárias (citoplasma claro) com ocorrências de vacúolos (indicados pelos asteriscos) no espaço edematoso.
[0177]Uma visão mais ampla do tecido estrial (Fig. 19) mostra que uma maior desordem do tecido estrial ocorre da esquerda para a direita. A patologia intercelular de vacúolos (indicados pelos asteriscos pretos) e edema (indicados pelas setas finas) à esquerda e no centro progridem para perda de citosol nos processos laterais, bem como citosol de células marginais (indicado por pontas de setas pretas) à direita. A atividade fagocitótica (indicada pelo asterisco branco) é observada adjacente ao capilar (canto esquerdo inferior).
[0178]Um terceiro camundongo com Alport tratado com losartana exibiu aumento do edema intercelular (Fig. 20). É visível, não apenas como listras finas muito claras (indicadas por setas) entre os processos finos das células marginais (citoplasma escuro) e intermediárias (citoplasma claro), mas também como regiões mais largas (indicadas por asteriscos), muitas vezes aparecendo como uma fusão dos vacúolos individuais observada em tecido menos danificado (compare com as Figs.
17 a 19). Além disso, plasma e um glóbulo vermelho (RBS) são observados no capilar.
O plasma observado na Fig. 20 está presente no capilar da Fig. 21, mas também vazou para o tecido (indicado pelo asterisco). Retração e degeneração dos processos celulares intermediários também são observados (Fig. 21, setas e canto superior direito). Além disso, enquanto uma célula marginal (Fig. 21, etiqueta branca) manteve processos basolaterais (indicados por asteriscos brancos), uma célula marginal adjacente (Fig. 21, etiqueta preta, canto superior direito) carece de processos. A célula é uma fina camada de citosol, como o epitélio escamoso, que faz fronteira com a endolinfa.
[0179]Dois exemplos da patologia estrial mais grave observada em camundongos com Alport tratados com losartana são mostrados nas Figs. 22 a 23.
Em ambos, processos celulares intermediários em degeneração (indicados pelos asteriscos pretos) são observados, enquanto o citosol ao redor do núcleo (Fig. 22, seta preta) permanece mais intacto. Os processos celulares marginais permanecem presentes em densidade reduzida em algumas células, mas quando os processos se retraem, o citosol ao redor do núcleo também se reduz (Fig. 23, linha branca mais curta sobre a célula marginal direita versus mais longa sobre a célula marginal esquerda). A atividade fagocitótica é observada (Fig. 22, asterisco branco) na região dos processos celulares intermediários em degeneração. Grandes vacúolos ligados à membrana são observados (Fig. 23, setas) e podem representar uma expansão dos vacúolos observada nas outras imagens com patologia estrial menos grave.
[0180]A Fig. 24 mostra a acumulação da proteína da matriz extracelular laminina α2 na estria após coloração imunofluorescente com um anticorpo anti- laminina α2 (coloração verde). O tratamento com esparsentana (200 mg/kg) de 3 a 7 semanas de idade (do estudo piloto) evitou o acúmulo de laminina α2, enquanto o acúmulo de laminina α2 em camundongos com Alport tratados com losartana durante o estudo de intervenção inicial não pareceu diferente dos camundongos com Alport tratados veículo.
[0181]Em resumo, esparsentana, mas não losartana, atenuou significativamente a perda auditiva induzida por ruído. Estes resultados sugerem que, se traduzido para a clínica, a esparsentana pode reduzir ou prevenir a perda auditiva em pacientes com síndrome de Alport.
Sumário
[0182]Estes dados demonstram a capacidade de inibição dupla de AT1/ETA com esparsentana para fornecer nefroproteção em camundongos com Alport, em ambos os compartimentos glomerular e tubulointersticial. Esparsentana pode atenuar significativamente o desenvolvimento de alterações funcionais e estruturais em camundongos com Alport e aumentar a expectativa de vida quando administrado antes do início da lesão renal (3 semanas de idade) e quando administrado após o início da fibrose e glomeruloesclerose (5 semanas de idade). A imagem TEM destacou a capacidade do tratamento com esparsentana de manter a morfologia do GBM e atenuar o apagamento dos podócitos. No estudo de intervenção tardia, esparsentana forneceu nefroproteção significativa em camundongos com Alport, e em maior extensão do que no grupo tratado com losartana.
[0183]Esparsentana, mas não losartana, atenuou significativamente a perda auditiva induzida por ruído em camundongos com Alport tratados a partir das 3 semanas de idade. Estes resultados sugerem que, se traduzido para a clínica, a esparsentana pode reduzir ou prevenir a perda auditiva e lesão renal em pacientes com síndrome de Alport.
Exemplo 2 Formulações Líquidas Exemplares Formulação A
[0184]O tamanho do lote foi de 3 L. Benzoato de sódio foi dissolvido em 80 % da quantidade total de água. O ácido cítrico foi adicionado para atingir pH 3,0 ± 0,2 unidades. A sucralose e o aroma foram adicionados agitados até serem dissolvidos.
A goma xantana foi adicionada com agitação e a agitação continuou até estar completamente dissolvida. Esparsentana foi adicionada usando homogeneização até estar totalmente dispersa e uma suspensão uniforme obtida, e a água restante foi adicionada. A Formulação A é descrita na Tabela 4. Os dados de estabilidade são fornecidos nas Tabelas 5 a 8. Foi observada estabilidade satisfatória para a Formulação A, sem alterações significativas desde o ponto de tempo inicial na aparência ou estabilidade física ou química após armazenamento por 14 semanas a
25 °C/RH 65 % e 40 °C/RH 75 %. Além disso, após armazenamento por 14 semanas a 40 °C/RH 75 %, a Formulação A atendeu aos requisitos de Ph Eur 5.1.3 para Teste de Eficácia de Conservação (PET).
Tabela 4. Descrição da Formulação A Ingrediente Quantidade (mg/mL) Esparsentana 20,0 Ácido cítrico 5,23 Benzoato de sódio 2,30 Goma xantana 8,00 Sucralose 0,75 Sabor morango PHS120116 1,00 Água 962,72 pH 3,2 Tabela 5. Estabilidade inicial e de 4 semanas para Formulação A a 25 °C/60 % de umidade relativa e condições aceleradas 4 semanas Teste Inicial 25 °C/RH 60 % 40 °C/RH 75 % Suspensão opaca, branca a Suspensão Suspensão branca amarelada. Pequena opaca, branca a Aparência opaca, quantidade de sedimentação branca branca que foi facilmente recolocada amarelada em suspensão com agitação. Ensaio de 100, 101, esparsentana 98, 99, 103 101, 102 103, 103 (% Alvo) Substâncias relacionadas 0,12 0,12 0,12 (% em relação a 0,05 0,05 0,06 esparsentana) 0,17 0,17 0,18 Individual Pico a RRT
0,98 Pico a RRT 1,21 Total Ensaio de 100, 102, benzoato de 98, 100, 100, 101 101, 101 sódio (% Alvo) 103 Viscosidade (cP) 1186 1154 1090 Fuso 3 a 50 rpm pH 3,3 3,3 3,3 Teste microbiológico (PET)
Tabela 6. Estabilidade de 14 semanas para Formulação A a 25 °C/60 % de umidade relativa e condições aceleradas 14 semanas Teste 25 °C/RH 60 % 40 °C/RH 75 % Suspensão opaca, branca Suspensão opaca, branca a a branca amarelada. branca amarelada.
Pequena Pequena quantidade de Aparência quantidade de sedimentação sedimentação que foi que foi facilmente recolocada em facilmente recolocada em suspensão com agitação. suspensão com agitação.
Ensaio de esparsentana (% 101, 101 101, 102 alvo) Substâncias 0,12 0,11 relacionadas 0,05 0,05 (% em relação a 0,17 0,17 esparsentana)
Individual Pico a RRT 0,98 Pico a RRT 1,21 Total Ensaio de benzoato de sódio 100, 100 100, 100 (% alvo) Viscosidade (cP) 1073 1056 Fuso 3 a 50 rpm pH 3,3 3,3 Teste microbiológico Cumpre Ph Eur 5.1.3 Cumpre Ph Eur 5.1.3 (PET)
Tabela 7. Dissolução do API da suspensão em pontos no tempo de estabilidade para Formulação A % de esparsentana dissolvida (n=3) em pontos no tempo especificados 5 min 10 min 15 min 30 min 45 min 60 min % x % x % x % x % x % x 92 101 103 104 104105 Inicial 94 95 99 100 104 103 105 104 104105103 104 104 103 98 101 102 103 4 semanas 100 99 101 102 102 102 a 25 98 98 100 100 101 100 102 101 102102100 101 101 100 °C/RH 60 96 100 99 100 % 4 semanas 97 102 102 103 103 104 a 40 101 99 102 102 103 103 104 103 103104104 104 104 104 °C/RH 75 100 103 103 104 % 14 96 102 103 104 semanas 104 101 93 95 99 101 100 102 101 102 104101103 103 103 a 25 103 96 101 102 103 °C/RH 60
% 14 semanas 99 102 105 106 106 103 a 40 97 98 103 103 103 104 103 104 106103104 104 104 104 °C/RH 75 98 98 103 104 % x=média Tabela 8. Distribuição de tamanho de partícula em pontos no tempo de estabilidade para Formulação A Ponto no D10 (µm) D50 (µm) D90 (µm) tempo/condição de armazenamento Inicial 11,729 49,271 130,978 4 semanas a 25 11,461 50,097 138,708 °C/RH 60 % 4 semanas a 40 11,473 49,364 132,287 °C/RH 75 % 14 semanas a 25 11,693 49,797 135,709 °C/RH 60 % 14 semanas a 40 11,498 48,710 131,655 °C/RH 75 % Formulação B
[0185]O tamanho do lote foi de 3L. Benzoato de sódio foi dissolvido em 80 % da quantidade total de água. O ácido cítrico foi adicionado para atingir pH 3,0 ± 0,2 unidades. A sucralose e o aroma foram adicionados agitados até serem dissolvidos.
A goma xantana foi adicionada com agitação e a agitação continuou até estar completamente dissolvida. Esparsentana foi adicionada usando homogeneização até estar totalmente disperso e uma suspensão uniforme obtida, e a água restante foi adicionada. A Formulação B é descrita na Tabela 9. Os dados de estabilidade são fornecidos nas Tabelas 10 a 13. Foi observada estabilidade satisfatória para a Formulação B, sem alterações significativas desde o ponto de tempo inicial na aparência ou estabilidade física ou química após armazenamento por 14 semanas a 25 ° C/RH 65 % e 40 °C/RH 75 %. Além disso, após armazenamento por 14 semanas a 40 °C/RH 75 %, a Formulação B atendeu aos requisitos de Ph Eur 5.1.3 para Teste de Eficácia de Conservação (PET).
Tabela 9. Descrição da Formulação B Ingrediente Quantidade (mg/mL) Esparsentana 20,00 Ácido cítrico 5,50 Benzoato de sódio 2,30 Goma xantana 5,00 Sucralose 0,75 Sabor creme de limão PHS459630 1,00 Água 965,45 pH 3,3 Tabela 10. Estabilidade inicial e de 4 semanas para Formulação B a 25 °C/60 % de umidade relativa e condições aceleradas 4 semanas Teste Inicial 25 °C/RH 60 % 40 °C/RH 75 % Suspensão opaca, Suspensão opaca, branca. Pequena branca. Pequena Suspensão quantidade de quantidade de Aparência opaca, sedimentação que foi sedimentação que foi branca facilmente recolocada facilmente recolocada em suspensão com em suspensão com agitação. agitação. Ensaio de 102, 102, esparsentana 100, 100, 102, 101 103, 102 (% alvo) 101 Substâncias 0,12 0,12 0,12 relacionadas 0,05 0,06 0,06
(% em relação a 0,17 0,18 0,18 esparsentana) Individual Pico a RRT 0,98 Pico a RRT 1,21 Total Ensaio de 102, 102, benzoato de 100, 100, 102, 102 101, 102 sódio (% alvo) 100 Viscosidade (cP) 581 540 485 Fuso 3 a 50 rpm pH 3,2 3,2 3,2 Teste microbiológico (PET)
Tabela 11. Estabilidade de 14 semanas para Formulação B a 25 °C/60 % de umidade relativa e condições aceleradas 14 semanas Teste 25 °C/RH 60 % 40 °C/RH 75 % Suspensão opaca, Suspensão opaca, branca. branca.
Pequena Grande quantidade de quantidade de Aparência sedimentação que foi sedimentação que foi facilmente recolocada em facilmente recolocada em suspensão com agitação. suspensão com agitação.
Ensaio de 102, 102 103, 101 esparsentana (% alvo) Substâncias 0,12 0,11 relacionadas 0,05 0,05 (% em relação a 0,17 0,16 esparsentana) Individual Pico a RRT 0,98 Pico a RRT 1,21 Total Ensaio de benzoato 101, 101 101, 100 de sódio (% alvo) Viscosidade (cP) 499 473 Fuso 3 a 50 rpm pH 3,2 3,2 Teste microbiológico Cumpre Ph Eur 5.1.3 Cumpre Ph Eur 5.1.3 (PET)
Tabela 12. Dissolução do API da suspensão em pontos no tempo de estabilidade para Formulação B % de esparsentana dissolvida (n=3) em pontos no tempo especificados 5 min 10 min 15 min 30 min 45 min 60 min % x % x % x % x % x % x 97 101 101100 Inicial 96 99 10098 102 100 99 101 101 102100103 102 102100103 102 103 103 102 4 semanas 98 102 103 a 25 100 98 101102101 102 103 102 103 103104102 103 103104102 103 104102 °C/RH 97 102 60 % 4 semanas 102 9899 102 102 a 40 98 101101100 101 102 101 102 102102101 102 102 98 102101 102101 °C/RH 101 75 % 14 semanas 93 98 99 a 25 93 93 98 98 99 99 10099 99 99 10099 99 99 100 99 99 99 °C/RH 93 97 98 60 % 14 semanas 95 102 103 a 40 94 95 101100100 100 101 101 103101102 102 102 103101102 102 101102 °C/RH 95 101 75 %
x=média Tabela 13. Distribuição de tamanho de partícula em pontos no tempo de estabilidade para Formulação B Ponto no tempo/condição de D10 (µm) D50 (µm) D90 (µm) armazenamento Inicial 11,687 49,445 138,997 4 semanas a 25 °C/RH 60 % 13,107 50,027 138,866 4 semanas a 40 °C/RH 75 % 13,205 50,647 138,482 14 semanas a 25 °C/RH 60 % 13,262 50,799 136,475 14 semanas a 40 °C/RH 75 % 13,457 52,655 137,738 Formulação C
[0186]O tamanho do lote foi de 3L. Benzoato de sódio foi dissolvido em 80 % da quantidade total de água. O ácido cítrico foi adicionado para atingir pH 3,0 ± 0,2 unidades. A sucralose e o aroma foram adicionados agitados até serem dissolvidos.
A goma xantana foi adicionada com agitação e a agitação continuou até estar completamente dissolvida. Esparsentana foi adicionada usando homogeneização até estar totalmente disperso e uma suspensão uniforme obtida, e a água restante foi adicionada. A Formulação C é descrita na Tabela 14. Os dados de estabilidade são fornecidos nas Tabelas 15 a 18. Foi observada estabilidade satisfatória para a Formulação C, sem alterações significativas desde o ponto de tempo inicial na aparência ou estabilidade física ou química após armazenamento por 14 semanas a 25 ° C/RH 65 % e 40 °C/RH 75 %. Além disso, após armazenamento por 14 semanas a 40 °C/RH 75 %, a Formulação C atendeu aos requisitos de Ph Eur 5.1.3 para Teste de Eficácia de Conservação (PET).
Tabela 14. Descrição da Formulação C Ingrediente Quantidade (mg/mL) Esparsentana 20,00 Ácido cítrico 5,50 Benzoato de sódio 2,30
Goma xantana 8,00 Sucralose 0,75 Sabor creme de limão PHS459630 1,00 Água 962,45 pH 3,2
Tabela 15. Estabilidade inicial e de 4 semanas para Formulação C a 25 °C/60 % de umidade relativa e condições aceleradas 4 semanas Teste Inicial 25 °C/RH 60 % 40 °C/RH 75 % Suspensão opaca, Suspensão opaca, branca.
Pequena branca.
Pequena quantidade de Suspensão quantidade de Aparência sedimentação que foi opaca, sedimentação que foi facilmente branca facilmente recolocada recolocada em em suspensão com suspensão com agitação agitação 101, 102, Ensaio de 101, 101, esparsentana 103, 102 103, 102 100 (% alvo)
Substâncias relacionadas (% em relação a 0,12 0,12 0,11 esparsentana) 0,05 0,05 0,06 Individual 0,17 0,17 0,17 Pico a RRT 0,98 Pico a RRT 1,21 Total Ensaio de 102, 102, 101, 101 101, 101 benzoato de 101, 101,
sódio (% alvo) 101 Viscosidade (cP) 1241 1212 1104 Fuso 3 a 50 rpm pH 3,2 3,2 3,3 Teste microbiológico (PET)
Tabela 16. Estabilidade de 14 semanas para Formulação C a 25 °C/60 % de umidade relativa e condições aceleradas 14 semanas Teste 25 °C/RH 60 % 40 °C/RH 75 % Suspensão opaca, branca.
Suspensão opaca, branca.
Pequena quantidade de Grande quantidade de sedimentação que foi sedimentação que foi facilmente recolocada em facilmente recolocada em Aparência suspensão com agitação. suspensão com agitação.
Pequena quantidade de Pequena quantidade de API API subiu para o topo da subiu para o topo da suspensão foi facilmente suspensão foi facilmente recolocada em suspensão recolocada em suspensão com agitação. com agitação.
Ensaio de 102, 102 101, 102 esparsentana (% alvo) Substâncias relacionadas (% em relação a 0,12 0,11 esparsentana) 0,05 0,05 Individual 0,17 0,16 Pico a RRT 0,98 Pico a RRT 1,21 Total
Ensaio de benzoato de 101, 101 100, 99 sódio (% alvo) Viscosidade (cP) 1118 1078 Fuso 3 a 50 rpm pH 3,3 3,3 Teste microbiológico Cumpre Ph Eur 5.1.3 Cumpre Ph Eur 5.1.3 (PET)
Tabela 17. Dissolução do API da suspensão em pontos no tempo de estabilidade para Formulação C % de esparsentana dissolvida (n=3) em pontos no tempo especificados 5 min 10 min 15 min 30 min 45 min 60 min % x % x % x % x % x % x 94 101 102 103 103 103 Inicial 94 93 101 101 102 102 103 103 103 103 103 103 92 100 102 104 104 104 4 semanas 96 101 101 102 102 102 a 25 96 96 99 100 102 102 102 102 102 102 102 102 °C/RH 60 96 101 102 102 103 103 % 4 semanas 99 102 103 103 103 103 a 40 99 100 103 103 103 103 103 103 103 104 103 104 °C/RH 75 100 103 103 104 104 104 % 14 semanas 97 102 103 103 103 103 a 25 98 98 103 103 104 103 104 104 104 104 104 104 °C/RH 60 100 104 104 104 104 104 %
semanas 98 103 103 103 103 103 a 40 101 98 104 103 105 103 105 103 105 104 105 103 °C/RH 75 97 101 101 102 102 101 % x=média Tabela 18. Distribuição de tamanho de partícula em pontos no tempo de estabilidade para Formulação C Ponto no tempo/condição de D10 (µm) D50 (µm) D90 (µm) armazenamento Inicial 12,345 51,259 140,365 4 semanas a 25 11,057 45,460 120,005 °C/RH 60 % 4 semanas a 40 10,655 45,914 121,115 °C/RH 75 % 14 semanas a 25 11,264 45,802 120,935 °C/RH 60 % 14 semanas a 40 10,740 46,019 119,681 °C/RH 75 % Formulação D
[0187]O tamanho do lote foi de 3L. Benzoato de sódio foi dissolvido em 80 % da quantidade total de água. O ácido cítrico foi adicionado para atingir pH 3,0 ± 0,2 unidades. A sucralose e o aroma foram adicionados agitados até serem dissolvidos.
A goma xantana foi adicionada com agitação e a agitação continuou até estar completamente dissolvida. Esparsentana foi adicionada usando homogeneização até estar totalmente disperso e uma suspensão uniforme obtida, e a água restante foi adicionada. A Formulação D é descrita na Tabela 19. Os dados de estabilidade são fornecidos na Tabela 20. Foi observada estabilidade satisfatória para a Formulação A, sem alterações significativas desde o ponto de tempo inicial na aparência ou estabilidade física ou química após armazenamento por 12 semanas a 25 °C/RH 65 % e 40 °C/RH 75 %. Além disso, após armazenamento por 12 semanas a 40 °C/RH 75 %, a Formulação D atendeu aos requisitos de Ph Eur 5.1.3 para Teste de Eficácia de Conservação (PET).
Tabela 19. Descrição da Formulação D Ingrediente Quantidade (mg/mL) Esparsentana 20,00 Ácido cítrico 4,27 Benzoato de sódio 0,50 Goma xantana 5,00 Sucralose 0,75 Sabor morango PHS120116 1,00 Água 968,48 Tabela 20. Estabilidade inicial e de 12 semanas para Formulação D a 25 °C/60 % de umidade relativa e condições aceleradas 12 semanas Teste Inicial 25 °C/RH 60 % 40 °C/RH 75 % Suspensão opaca, Suspensão opaca, branca. Grande branca. Grande quantidade de Suspensão quantidade de sedimentação que foi Aparência opaca, sedimentação que foi facilmente branca facilmente recolocada recolocada em em suspensão com suspensão com agitação. agitação. Ensaio de esparsentana 100, 100 95, 96 101, 99 (% alvo) Substâncias 0,12 0,14, 0,12 0,14, 0,13 relacionadas ND <0,05, <0,05 <0,05, <0,05
(% em relação a 0,06 0,06, <0,05 0,05, 0,05 esparsentana) 0,18 0,20, 0,12 0,19, 0,18 Individual Pico a RRT 0,98 Pico a RRT 1,23 Pico a RRT 1,24 Total Ensaio de benzoato de 101, 101 100, 102 101, 101 sódio (% alvo) Viscosidade (cP) 530 422 389 Fuso 3 a 50 rpm pH 2,9 2,9 2,9 Teste Cumpre Ph microbiológico Cumpre Ph Eur 5.1.3 Cumpre Ph Eur 5.1.3 Eur 5.1.3 (PET)
[0188]Todas as patentes dos EUA, publicações de pedidos de patentes dos EUA, pedidos de patentes dos EUA, patentes estrangeiras, pedidos de patentes estrangeiras e publicações não patenteadas referidas neste relatório descritivo ou listadas na Folha de Dados do Pedido, incluindo o Pedido de Patente Provisório dos EUA No 62/741270, depositado em 4 de outubro de 2018, Pedido de Patente Provisório dos EUA No 62/853904, depositado em 29 de maio de 2019 e Pedido de Patente Provisório dos EUA No 62/894559, depositado em 30 de agosto de 2019, são aqui incorporados por referência, em a sua totalidade, salvo indicação em contrário.
[0189]As várias modalidades descritas acima podem ser combinadas para fornecer outras modalidades. Aspectos das modalidades podem ser modificados, se necessário, para empregar conceitos das várias patentes, pedidos e publicações para fornecer ainda outras modalidades. Estas e outras alterações podem ser feitas nas modalidades à luz da descrição detalhada acima.
[0190]Em geral, nas reivindicações a seguir, os termos usados não devem ser interpretados para limitar as reivindicações às modalidades específicas divulgadas no relatório descritivo e nas reivindicações, mas devem ser interpretados para incluir todas as modalidades possíveis juntamente com o escopo completo de equivalentes aos quais tais reivindicações têm direito.
Consequentemente, as reivindicações não são limitadas pela divulgação.

Claims (81)

REIVINDICAÇÕES
1. Composição farmacêutica, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende um composto tendo a estrutura (I), (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, para o uso em um método de tratar perda auditiva em um sujeito tendo síndrome de Alport.
2. Composição farmacêutica, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende um composto tendo a estrutura (I), (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, para o uso em um método de tratar perda auditiva em um sujeito tendo uma mutação em um gene COL4A3, COL4A4 ou COL4A5.
3. Composição farmacêutica para o uso, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADA pelo fato de que a dita mutação é em um gene COL4A3.
4. Composição farmacêutica para o uso, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADA pelo fato de que a dita mutação é em um gene COL4A4.
5. Composição farmacêutica para o uso, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADA pelo fato de que a dita mutação é em um gene COL4A5.
6. Composição farmacêutica para o uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 5, CARACTERIZADA pelo fato de que a dita mutação é uma mutação missense.
7. Composição farmacêutica, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende um composto tendo a estrutura (I), (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, para o uso em um método de tratar síndrome de Alport.
8. Composição farmacêutica para o uso, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADA pelo fato de que o dito composto da estrutura (I) ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo é administrado em uma quantidade suficiente para manter a dita eGFR do sujeito constante.
9. Composição farmacêutica para o uso, de acordo com a reivindicação 7 ou reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de que depois da administração da dita composição farmacêutica a eGFR do dito sujeito é mantida em ou acima dos níveis de eGFR imediatamente antes da administração da dita composição farmacêutica.
10. Composição farmacêutica, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende um composto tendo a estrutura (I),
(I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, para o uso em um método de tratar perda auditiva em um sujeito tendo diabetes.
11. Composição farmacêutica para o uso, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADA pelo fato de que o dito sujeito tem diabetes tipo 1.
12. Composição farmacêutica para o uso, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADA pelo fato de que o dito sujeito tem uma mutação em um gene COL4A3.
13. Composição farmacêutica para o uso, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADA pelo fato de que o dito sujeito tem diabetes tipo 2.
14. Composição farmacêutica, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende um composto tendo a estrutura (I), (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, para o uso em um método de tratar uma deficiência de colágeno tipo IV.
15. Composição farmacêutica para o uso, de acordo com a reivindicação 14,
CARACTERIZADA pelo fato de que o dito sujeito tem síndrome de Alport.
16. Composição farmacêutica para o uso, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADA pelo fato de que o dito sujeito tem uma mutação no gene COL4A5.
17. Composição farmacêutica para o uso, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADA pelo fato de que o dito sujeito tem diabetes.
18. Composição farmacêutica para o uso, de acordo com a reivindicação 17, CARACTERIZADA pelo fato de que o dito sujeito tem diabetes tipo 1.
19. Composição farmacêutica para o uso, de acordo com a reivindicação 17 ou reivindicação 18, CARACTERIZADA pelo fato de que o dito sujeito tem uma mutação em um gene COL4A3.
20. Composição farmacêutica para o uso, de acordo com a reivindicação 17, CARACTERIZADA pelo fato de que o dito sujeito tem diabetes tipo 2.
21. Método de tratar perda auditiva em um sujeito tendo síndrome de Alport, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende administrar uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I), (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, ao dito sujeito.
22. Método de tratar perda auditiva em um sujeito tendo uma mutação em um gene COL4A3, COL4A4 ou COL4A5, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende administrar uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I),
(I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, ao dito sujeito.
23. Método, de acordo com a reivindicação 22, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita mutação é em um gene COL4A3.
24. Método, de acordo com a reivindicação 22, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita mutação é em um gene COL4A4.
25. Método, de acordo com a reivindicação 22, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita mutação é em um gene COL4A5.
26. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 22 a 25, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita mutação é uma mutação missense.
27. Método de tratar síndrome de Alport em um sujeito, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende administrar uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I), (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, ao dito sujeito.
28. Método, de acordo com a reivindicação 27, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito composto da estrutura (I) ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo é administrado em uma quantidade suficiente para manter a dita eGFR do sujeito constante.
29. Método, de acordo com a reivindicação 27 ou reivindicação 28, CARACTERIZADO pelo fato de que depois da administração da dita composição farmacêutica a eGFR do dito sujeito é mantida em ou acima dos níveis de eGFR imediatamente antes da administração da dita composição farmacêutica.
30. Método de tratar perda auditiva em um sujeito tendo diabetes, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende administrar uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I), (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, ao dito sujeito.
31. Método, de acordo com a reivindicação 30, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito sujeito tem diabetes tipo 1.
32. Método, de acordo com a reivindicação 31, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito sujeito tem uma mutação em um gene COL4A3.
33. Método, de acordo com a reivindicação 30, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito sujeito tem diabetes tipo 2.
34. Método de tratar uma deficiência de colágeno tipo IV em um sujeito, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende administrar uma composição farmacêutica compreendendo um composto tendo a estrutura (I),
(I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, ao dito sujeito.
35. Método, de acordo com a reivindicação 34, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito sujeito tem síndrome de Alport.
36. Método, de acordo com a reivindicação 35, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito sujeito tem uma mutação em um gene COL4A5.
37. Método, de acordo com a reivindicação 34, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito sujeito tem diabetes.
38. Método, de acordo com a reivindicação 37, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito sujeito tem diabetes tipo 1.
39. Método, de acordo com a reivindicação 37 ou reivindicação 38, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito sujeito tem uma mutação em um gene COL4A3.
40. Método, de acordo com a reivindicação 37, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito sujeito tem diabetes tipo 2.
41. Uso de uma composição farmacêutica, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende um composto tendo a estrutura (I),
(I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, na fabricação de um medicamento para o tratamento de perda auditiva em um sujeito tendo síndrome de Alport.
42. Uso de uma composição farmacêutica, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende um composto tendo a estrutura (I), (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, na fabricação de um medicamento para o tratamento de perda auditiva em um sujeito tendo uma mutação em um gene COL4A3, COL4A4 ou COL4A5.
43. Uso, de acordo com a reivindicação 42, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita mutação é em um gene COL4A3.
44. Uso, de acordo com a reivindicação 42, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita mutação é em um gene COL4A4.
45. Uso, de acordo com a reivindicação 42, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita mutação é em um gene COL4A5.
46. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 42 a 45, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita mutação é uma mutação missense.
47. Uso de uma composição farmacêutica, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende um composto tendo a estrutura (I), (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, na fabricação de um medicamento para o tratamento de síndrome de Alport.
48. Uso, de acordo com a reivindicação 47, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito composto da estrutura (I) ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo é administrado em uma quantidade suficiente para manter a dita eGFR do sujeito constante.
49. Uso, de acordo com a reivindicação 47 ou reivindicação 48, CARACTERIZADO pelo fato de que depois da administração da dita composição farmacêutica a eGFR do dito sujeito é mantida em ou acima dos níveis de eGFR imediatamente antes da administração da dita composição farmacêutica.
50. Uso de uma composição farmacêutica, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende um composto tendo a estrutura (I),
(I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, na fabricação de um medicamento para o tratamento de perda auditiva em um sujeito tendo diabetes.
51. Uso, de acordo com a reivindicação 50, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito sujeito tem diabetes tipo 1.
52. Uso, de acordo com a reivindicação 51, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito sujeito tem uma mutação em um gene COL4A3.
53. Uso, de acordo com a reivindicação 50, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito sujeito tem diabetes tipo 2.
54. Uso de uma composição farmacêutica, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende um composto tendo a estrutura (I), (I), ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, na fabricação de um medicamento para o tratamento de uma deficiência de colágeno tipo IV.
55. Uso, de acordo com a reivindicação 54, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito sujeito tem síndrome de Alport.
56. Uso, de acordo com a reivindicação 54, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito sujeito tem uma mutação em um gene COL4A5.
57. Uso, de acordo com a reivindicação 54, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito sujeito tem diabetes.
58. Uso, de acordo com a reivindicação 57, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito sujeito tem diabetes tipo 1.
59. Uso, de acordo com a reivindicação 57 ou reivindicação 58, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito sujeito tem uma mutação em um gene COL4A3.
60. Uso, de acordo com a reivindicação 57, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito sujeito tem diabetes tipo 2.
61. Composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer reivindicação precedente, CARACTERIZADO pelo fato de que a quantidade do dito composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é de cerca de 1 mg/kg a cerca de 15 mg/kg.
62. Composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer reivindicação precedente, CARACTERIZADO pelo fato de que a quantidade do dito composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é de cerca de 3 mg/kg a cerca de 12 mg/kg.
63. Composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer reivindicação precedente, CARACTERIZADO pelo fato de que a quantidade do dito composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é de cerca de 3 mg/kg a cerca de 6 mg/kg.
64. Composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer reivindicação precedente, CARACTERIZADO pelo fato de que a quantidade do dito composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é de cerca de 1 mg/kg a cerca de 15 mg/kg por dia.
65. Composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer reivindicação precedente, CARACTERIZADO pelo fato de que a quantidade do dito composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é de cerca de 3 mg/kg a cerca de 12 mg/kg por dia.
66. Composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer reivindicação precedente, CARACTERIZADO pelo fato de que a quantidade do dito composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é de cerca de 3 mg/kg a cerca de 6 mg/kg por dia.
67. Composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer reivindicação precedente, CARACTERIZADO pelo fato de que a quantidade do dito composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é de cerca de 50 mg/dia a cerca de 1000 mg/dia.
68. Composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação de acordo com a reivindicação 67, CARACTERIZADO pelo fato de que a quantidade do composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é de cerca de 200 mg/dia a cerca de 800 mg/dia.
69. Composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação de acordo com a reivindicação 67, CARACTERIZADO pelo fato de que a quantidade do composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é de cerca de 400 mg/dia a cerca de 800 mg/dia.
70. Composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação de acordo com a reivindicação 67, CARACTERIZADO pelo fato de que a quantidade do dito composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é cerca de 100 mg/dia, 200 mg/dia, 300 mg/dia, 400 mg/dia, 500 mg/dia, 600 mg/dia, 700 mg/dia, 800 mg/dia, 900 mg/dia ou 1.000 mg/dia.
71. Composição farmacêutica para o uso, de acordo com a reivindicação 64, CARACTERIZADO pelo fato de que a quantidade do dito composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é cerca de 200 mg/dia.
72. Composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação de acordo com a reivindicação 64, CARACTERIZADO pelo fato de que a quantidade do dito composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é cerca de 400 mg/dia.
73. Composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação de acordo com a reivindicação 64, CARACTERIZADO pelo fato de que a quantidade do dito composto tendo a estrutura (I), ou sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, administrado ao dito sujeito é cerca de 800 mg/dia.
74. Composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer reivindicação precedente, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito composto tem a estrutura (I).
75. Composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer reivindicação precedente, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito sujeito é administrado um ou mais agentes terapêuticos adicionais.
76. Composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer reivindicação precedente, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito sujeito é um adulto.
77. Composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 75, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito sujeito tem 18 anos de idade ou mais jovem.
78. Composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 75, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito sujeito tem 12 anos de idade ou mais jovem.
79. Composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 75, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito sujeito tem 6 a 12 anos de idade.
80. Composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 75, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito sujeito tem 2 a 6 anos de idade.
81. Composição farmacêutica para o uso, método, ou uso na fabricação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 77 a 80, CARACTERIZADO pelo fato de que a composição farmacêutica é uma formulação líquida para administração oral.
Piorando a função renal Camundongos
Petição 870210029572, de 30/03/2021, pág. 119/149 com Alport Idade (semanas)
Intervenção Intervenção tardia Final do precoce no início no início da Estudo da dosagem dosagem Ruído Renal
Intervenção tardia 1/30
Intervenção precoce 5 dias de recuperação de ruído
% de Glomérulos Escleróticos (IF de Fibronectina)
Petição 870210029572, de 30/03/2021, pág. 122/149 4/30
Veículo Tipo Selvagem Veículo Alport Esparsentana Alport
Pré-dose Idade (semanas)
AP 7 sem.
SP AP 7 sem.
V WT V 7 sem.
AP 5 sem.
UT
Pontuação de fibrose (Coloração de COL1 como % de área cortical total)
Petição 870210029572, de 30/03/2021, pág. 126/149 8/30
AP 7 sem.
SP AP 7 sem.
V WT V 7 sem.
AP 5 sem.
UT
% de Glomérulos Escleróticos (IH C de Fibronectina)
Petição 870210029572, de 30/03/2021, pág. 129/149 Média
Losartana
Veículo Esparsentana 11/30
Média Veículo
Proporção de Camundongos Vivos Esparsentana Média Losartana
Tempo para Morte (Dias)
Limiar (dB SPL)
Frequência (log kHz)
Limiar (dB SPL)
Frequência (log kHz)
Perda de Audição (dB SPL)
Frequência (log kHz)
Perda de Audição a 16 kHz Perda de Audição (dB SPL)
Largura de SCBM (nm)
Tratamento
Tratado com Veículo Alport
Petição 870210029572, de 30/03/2021, pág. 135/149 Célula marginal
Endolinfa
Célula intermediária
Célula 17/30 endotelial Estria vascular
Ligamento espiral
Célula Célula intermediária marginal
Célula endotelial
Pericito
Membrana basal
Lúmen capilar endotelial Célula intermediária Célula
Tratado com Esparsentana Alport Endolinfa
Petição 870210029572, de 30/03/2021, pág. 138/149 Célula endotelial
Estria vascular 20/30
Célula intermediária Célula basal
Ligamento espiral
Membrana Pericito basal
Célula endontelial Célula marginal
Célula intermediária
Célula intermediária
Célula endotelial
Lúmen capilar
Tratado com Losartana Alport Endolinfa
Célula marginal
Célula endotelial
Pericito
Célula intermediária Célula intermediária
Célula basal Célula basal
Ligamento espiral
Endolinfa Célula marginal
Célula marginal
Capilar
Endolinfa
Célula marginal
Capilar
Endolinfa
Célula marginal
Célula marginal
Célula Endolinfa intermediária
Célula marginal
Célula intermediária
Célula endotelial
Capilar
Célula intermediária
Endolinfa
Célula marginal
Célula endotelial
Célula intermediária
Célula basal
Endolinfa
Célula marginal
Capilar Célula intermediária
Capilar
Células basais
Tipo Selvagem Tipo Selvagem
Veículo Veículo Alport Alport
Losartana Esparsentana Alport Alport 10 mg/kg 200 mg/kg
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