BR112020026328A2 - Aparelho de moldagem e método para a produção de uma folha moldada de um material contendo alca-loides - Google Patents

Aparelho de moldagem e método para a produção de uma folha moldada de um material contendo alca-loides Download PDF

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Abstract

a presente invenção refere-se a um aparelho de moldagem (100) para a produção de uma folha moldada de um material contendo alcaloides, o aparelho de moldagem compreendendo: uma caixa de moldagem (10) adaptada para conter uma pasta (18) do material contendo alcaloides; um elemento de fornecimento de pasta (5) adaptado para alimentar a pasta para a caixa de moldagem; um suporte móvel (2); uma lâmina de moldagem (1) adaptada para moldar a pasta contida na caixa de moldagem sobre o suporte móvel de modo a formar a folha moldada; e aletas de desvio de caminho (12,13) adaptadas para entrar em contato com a lama e colocadas dentro da caixa de moldagem. a invenção também se refere a um método para moldar uma folha.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "APARE-
LHO DE MOLDAGEM E MÉTODO PARA A PRODUÇÃO DE UMA FOLHA MOLDADA DE UM MATERIAL CONTENDO ALCALOIDES".
[0001] A presente invenção refere-se a um aparelho e método de moldagem para produzir uma manta moldada de um material contendo alcaloides.
[0002] Em particular, o material contendo alcaloides é um material de tabaco homogeneizado, preferencialmente usado em um artigo ge- rador de aerossol, como, por exemplo, um cigarro ou um produto con- tendo tabaco do tipo "calor não queimado".
[0003] Atualmente, na fabricação de produtos de tabaco, além de folhas de tabaco, também é utilizado material de tabaco homogenei- zado. Esse material de tabaco homogeneizado é normalmente fabri- cado a partir de partes da planta do tabaco que são menos adequadas para a produção de preenchimento fino como, por exemplo, caules de tabaco ou pó de tabaco. Normalmente, o pó de tabaco é criado como um produto secundário durante a manipulação das folhas de tabaco durante a fabricação.
[0004] As formas mais comumente usadas de material de tabaco homogeneizado são folha de tabaco reconstituído e folha moldada (TCL é a sigla para folha moldada de tabaco). O processo para formar folhas homogeneizadas de material de tabaco comumente compreen- de uma etapa na qual pó de tabaco e um ligante são misturados para formar uma pasta de tabaco. A pasta fluida é, em seguida, usada para criar uma trama de tabaco, por exemplo, ao revestir uma pasta fluida viscosa sobre uma correia de metal móvel para produzir a assim cha- mada folha revestida. Alternativamente, uma pasta fluida com baixa viscosidade e alto teor de água pode ser usada para criar tabaco re- constituído em um processo que se assemelha à fabricação de papel. Uma vez preparadas, as tramas de tabaco homogeneizadas podem ser cortadas de forma similar ao tabaco de folha inteira para produzir material de preenchimento de tabaco cortado adequado para cigarros e outros artigos para fumar. Um processo para fabricar tal tabaco ho- mogeneizado é descrito, por exemplo, na Patente Europeia EP
0565360.
[0005] Em um artigo gerador de aerossol de "aquecimento sem queima", um substrato formador de aerossol é aquecido a uma tempe- ratura relativamente baixa a fim de formar um aerossol, mas impedin- do a combustão do material de tabaco. Além disso, o tabaco presente no material de tabaco homogeneizado é normalmente o único tabaco, ou inclui a maioria do tabaco presente no material de tabaco homoge- neizado de tal artigo gerador de aerossol de "aquecimento sem quei- ma". Isto significa que a composição de aerossol que é gerada por tal artigo gerador de aerossol de "aquecimento sem queima" é substanci- almente somente baseada no material de tabaco homogeneizado. Por- tanto, é importante ter bom controle sobre a composição do material de tabaco homogeneizado para controlar, por exemplo, o sabor do ae- rossol.
[0006] Devido a variações nas propriedades físicas da pasta fluida, por exemplo, consistência, viscosidade, tamanho de fibra, tamanho de partícula, umidade ou a idade da pasta fluida, métodos e aparelho de revestimento padrão podem resultar em variações indesejáveis na aplicação da pasta fluida em um suporte durante o revestimento de rede de tabaco homogeneizado. Um método e aparelho de moldagem não ideal pode levar à falta de homogeneidade e defeitos na manta moldada de tabaco homogeneizado.
[0007] A falta de homogeneidade na manta de tabaco homogenei- zada pode levar a dificuldades no manuseio subsequente da manta de tabaco homogeneizada para a produção do artigo gerador de aerossol. Por exemplo, a falta de homogeneidade pode levar ao rasgo ou mes-
mo à ruptura da manta durante a fabricação ou processamento poste- rior da manta. Isto, por sua vez, pode resultar, por exemplo, na parada da máquina. Além disso, uma trama de tabaco não homogênea pode criar diferença não intencional na distribuição de aerossol entre artigos geradores de aerossol que são produzidos a partir da mesma trama de tabaco homogeneizado.
[0008] Existe a necessidade de um aparelho e método de molda- gem para a produção de uma manta fundida de um material contendo alcaloides que seja adaptado para superar, ou pelo menos diminuir, o problema acima mencionado.
[0009] A invenção refere-se a um aparelho de moldagem para a produção de uma folha moldada de um material contendo alcaloides, o aparelho de moldagem compreendendo: uma caixa de moldagem adaptada para conter uma pasta do material contendo alcaloides; um elemento de fornecimento de pasta adaptado para alimentar a pasta para a caixa de moldagem; um suporte móvel; uma lâmina de molda- gem adaptada para moldar a pasta contida na caixa de moldagem so- bre o suporte móvel de modo a formar a folha moldada; e aletas de desvio de caminho adaptadas para entrar em contato com a pasta e colocadas dentro da caixa de moldagem.
[0010] O aparelho de moldagem proposto visa atingir uma deposi- ção uniforme da pasta no suporte móvel. A presença das aletas no tra- jeto do fluxo da pasta aumenta a mistura da pasta antes da moldagem, de modo que podem ser esperadas melhorias no controle da espessu- ra da folha moldada. No fluxo em direção à lâmina de moldagem, a pasta deve contornar as aletas, dispersando e criando caminhos não lineares. Um fluxo linear da pasta é assim substancialmente evitado.
[0011] Conforme usado neste documento, o termo "folha" denota um elemento laminar tendo uma largura e comprimento substancial- mente maiores do que sua espessura. A largura de uma folha é, prefe-
rencialmente, maior que cerca de 10 milímetros, mais preferencialmen- te, maior que cerca de 20 milímetros ou cerca de 30 milímetros. Ainda mais preferencialmente, a largura da folha é compreendida entre cerca de 100 milímetros e cerca de 300 milímetros. Uma "folha" contínua é aqui chamada de "manta".
[0012] Como usado neste documento, o termo "lâmina de molda- gem" denota um elemento em forma longitudinal que pode ter uma se- ção transversal essencialmente constante ao longo das partes princi- pais de sua extensão longitudinalmente. Mostra pelo menos uma bor- da que se destina a entrar em contato com uma substância pastosa, viscosa ou líquida a ser influenciada pela referida borda, como uma pasta. A referida borda pode ter uma forma afiada em forma de faca. Alternativamente, a lâmina pode ter uma forma retangular ou arredon- dada.
[0013] Conforme usado neste documento, o termo "suporte móvel" denota qualquer meio que compreende uma superfície que pode ser movida em pelo menos uma direção. O suporte móvel pode formar um laço fechado de modo a fornecer uma capacidade de transporte inin- terrupto em uma direção. No entanto, o suporte móvel também pode ser movido para frente e para trás. O suporte móvel pode incluir uma correia transportadora. O suporte móvel pode ser essencialmente pla- no e pode mostrar uma superfície estruturada ou não estruturada. O suporte móvel pode não apresentar aberturas em sua superfície ou pode apresentar apenas orifícios de tal tamanho que sejam impenetrá- veis para a pasta depositada sobre ele. O suporte móvel pode incluir uma faixa móvel e dobrável similar a folha. A banda pode ser feita de um material metálico, incluindo, mas não se limitando a, aço, cobre, ligas de ferro e ligas de cobre ou de um material de borracha. A banda pode ser feita de um material resistente à temperatura de modo que possa ser aquecida para acelerar o processo de secagem da pasta.
[0014] Tal como aqui utilizado, o termo "pasta" denota um material similar a líquido, viscoso ou pastoso que pode compreender uma emulsão de diferente material similar a líquido, viscoso ou pastoso e que pode conter uma certa quantidade de partículas no estado sólido, desde que a pasta ainda apresenta um comportamento similar a líqui- do, viscoso ou pastoso.
[0015] Um "material contendo alcaloides" é um material que con- tém um ou mais alcaloides. Os alcaloides podem compreender nicoti- na. A nicotina pode ser encontrada, por exemplo, no tabaco.
[0016] Alcaloides são um grupo de compostos químicos de ocor- rência natural que contêm principalmente átomos de nitrogênio bási- cos. Este grupo também inclui alguns compostos relacionados a pro- priedades neutras e até mesmo fracamente ácidas. Alguns compostos sintéticos de estrutura similar também são denominados alcaloides. Além de carbono, hidrogênio e nitrogênio, os alcaloides também po- dem conter oxigênio, enxofre e, mais raramente, outros elementos tais como cloro, bromo e fósforo.
[0017] Alcaloides são produzidos por uma grande variedade de organismos, incluindo bactérias, fungos, plantas e animais. Eles po- dem ser purificados a partir de extratos brutos desses organismos por extração ácido-base. Cafeína, nicotina, teobromina, atropina, tubocura- rina são exemplos de alcaloides.
[0018] Conforme usado neste documento, o termo "material de tabaco homogeneizado" denota um material formado pela aglomera- ção de tabaco em partículas, os quais contém a nicotina de alcaloide. O material contendo alcaloides pode ser, assim, um material de tabaco homogeneizado.
[0019] As formas usadas mais comumente de material de tabaco homogeneizado são folha de tabaco reconstituído e folha revestida. O processo para formar folhas de material de tabaco homogeneizado comumente compreende uma etapa em que o pó de tabaco e um li- gante são misturados para formar uma pasta fluida. A pasta fluida é então usada para criar uma trama de tabaco. Por exemplo, ao moldar uma pasta viscosa sobre uma correia de metal móvel para produzir a denominada folha revestida. Alternativamente, uma pasta fluida com baixa viscosidade e alto teor de água pode ser usada para criar tabaco reconstituído em um processo que se assemelha à fabricação de pa- pel.
[0020] O material de folha do tabaco pode ser referido como um material de folha reconstituído e formado usando tabaco em partículas (por exemplo, tabaco reconstituído) ou um blend de partículas de ta- baco, um umectante e um solvente aquoso para formar a composição de tabaco. Esta composição de tabaco pode então ser moldada, ex- trudida, enrolada ou prensada para formar um material em folha a par- tir da composição de tabaco. A folha de tabaco pode ser formada usando um processo úmido em que os grãos de tabaco são usados para fazer um material similar a papel; ou um processo de folha reves- tida, em que grãos de tabaco são misturados com um material agluti- nante e moldadas em uma correia transportadora para formar uma fo- lha.
[0021] A folha de tabaco homogeneizada geralmente inclui, além do tabaco, um aglutinante e um formador de aerossol, como guar e glicerina.
[0022] Conforme usado neste documento, o termo "material for- mador de aerossol" denota um material que é capaz de liberar com- postos voláteis mediante aquecimento para gerar um aerossol. O ta- baco, juntamente com outros compostos, pode ser classificado como um material formador de aerossol, particularmente uma folha de taba- co homogeneizado compreendendo um formador de aerossol. Um substrato formador de aerossol pode compreender ou consistir em um material formador de aerossol. A folha de tabaco homogeneizado pode ser usada como um material formador de aerossol.
[0023] A pasta pode compreender um número de componentes ou ingredientes diferentes. Esses componentes podem influenciar as pro- priedades da manta moldada de material que contém alcaloides. Um primeiro ingrediente é um material que contém alcaloides, por exemplo na forma de pó. Este material pode ser, por exemplo, uma mistura de tabaco em pó, que contém preferencialmente a maior parte do tabaco presente na pasta. A mistura de tabaco em pó é preferencialmente a fonte da maioria do tabaco no material de tabaco homogeneizado e, assim, dá o sabor ao produto final, por exemplo, a um aerossol produ- zido por aquecimento do material de tabaco homogeneizado. Uma polpa de celulose contendo fibras de celulose é preferencialmente adi- cionada à pasta para aumentar a resistência à tração da manta de ma- terial alcaloide, agindo como um agente de fortalecimento. Um ligante pode ser adicionado preferencialmente. Um formador de aerossol po- de ser adicionado preferencialmente. O ligante e o formador de aeros- sol são preferencialmente adicionados a fim de aumentar as proprie- dades de tração da folha homogeneizada e promover a formação de aerossol. Além disso, a fim de atingir uma certa viscosidade e umidade ideais para moldar a manta de material contendo alcaloides, água po- de ser adicionada à pasta.
[0024] A quantidade de aglutinante adicionada à pasta pode estar compreendida entre cerca de 1 por cento e cerca de 5 por cento em peso seco da pasta. Mais preferencialmente, está compreendido entre cerca de 2 por cento e cerca de 4 por cento. O ligante usado na pasta pode ser qualquer uma das gomas ou pectinas descritas neste docu- mento. O aglutinante pode garantir que o pó de tabaco permaneça substancialmente disperso por toda a trama de tabaco homogeneiza- do. Embora qualquer ligante possa ser empregado, ligantes preferen-
ciais são pectinas naturais, tais como pectinas de frutas, cítricas ou de tabaco; gomas guar, tais como hidroxietil guar e hidroxipropil guar; gomas de alfarroba, tais como goma de alfarroba de hidroxietil e hidro- xipropil; alginato; amidos, tais como amidos modificados ou derivados; celuloses, tais como metil, etil, etil-hidroximetil e carboximetilcelulose; goma de tamarindo; dextrano; pululano; farinha de konjac; goma xan- tana e similares. O ligante particularmente preferencial para uso na presente invenção é guar.
[0025] A introdução de fibras de celulose na pasta geralmente au- menta a resistência à tração da manta de material de tabaco, agindo como um agente de fortalecimento. Portanto, adicionar fibras de celu- lose pode aumentar a resiliência da rede de material de tabaco homo- geneizado. Fibras de celulose para incluir em uma pasta para material de tabaco homogeneizado são conhecidas na técnica e incluem, mas não estão limitadas a: fibras de madeira macia, fibras de madeira dura, fibras de juta, fibras de linho, fibras de tabaco e suas combinações. Além de polpação, as fibras de celulose adicionadas podem ser sub- metidas a processos adequados, tais como refinação, polpação mecâ- nica, polpação química, clareamento, polpação por sulfato e combina- ção destes. Fibras de celulose podem incluir materiais de caule de ta- baco, talos ou outro material da planta do tabaco. Preferencialmente, fibras de celulose, tais como fibras de madeira compreendem um bai- xo teor de lignina. Fibras alternativas, tais como fibras vegetais, podem ser usadas com as fibras acima mencionadas ou, alternativamente, incluindo cânhamo e bambu. O comprimento das fibras de celulose é vantajosamente entre cerca de 0,2 milímetros e cerca de 4 milímetros. Preferencialmente, o tamanho médio em peso das fibras de celulose é entre cerca de 1 milímetro e cerca de 3 milímetros. Além disso, prefe- rencialmente, a quantidade de fibras de celulose está compreendida entre cerca de 1 por cento e cerca de 7 por cento em peso seco com base no peso total da pasta (ou folha de tabaco homogeneizada).
[0026] Formadores de aerossol adequados para inclusão na pasta para material de tabaco homogeneizado são conhecidos na técnica e incluem, mas não estão limitados a: álcoois monohídricos como men- tol, álcoois polihídricos, tais como trietilenoglicol, 1,3-butanodiol e gli- cerina; ésteres de álcoois poli-hídricos, tais como mono-, di- ou triace- tato de glicerol; e ésteres alifáticos de ácidos mono-, di- ou policarboxí- licos, tais como dodecanodioato de dimetil e tetradecanodioato de di- metil.
[0027] Exemplos de formadores de aerossol preferidos são gliceri- na e propilenoglicol.
[0028] A pasta pode ter um teor de formador de aerossol superior a cerca de 5 por cento com base no peso seco. A pasta pode ter um teor de formador de aerossol entre cerca de 5 por cento e cerca de 30 por cento em peso com base no peso seco. Mais preferencialmente, o formador de aerossol está compreendido entre cerca de 10 por cento a cerca de 25 por cento do peso seco da pasta. Mais preferencialmente, o formador de aerossol está compreendido entre cerca de 15 por cento a cerca de 25 por cento do peso seco da pasta.
[0029] O aglutinante e as fibras de celulose são preferencialmente incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:7 e cerca de 5:1. Mais preferencialmente, o aglutinante e as fibras de celu- lose são incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:1 e cerca de 3:1.
[0030] O aglutinante e o formador de aerossol são preferencial- mente incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:30 e cerca de 1:1. Mais preferencialmente, o aglutinante e o forma- dor de aerossol estão incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:20 e cerca de 1:4.
[0031] Preferencialmente, o material contendo alcaloide é o taba-
co. O aglutinante e as partículas de tabaco são preferencialmente in- cluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:100 e cerca de 1:10. Mais preferencialmente, o aglutinante e as partículas de tabaco são incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:50 e cerca de 1:15, ainda mais preferencialmente entre cerca de 1:30 e 1:20.
[0032] O formador de aerossol e as partículas de tabaco são pre- ferencialmente incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:20 e cerca de 1:1. Mais preferencialmente, o formador de aerossol e as partículas de tabaco são incluídos em uma razão de pe- so compreendida entre cerca de 1:6 e cerca de 1:2.
[0033] O formador de aerossol e as fibras de celulose são prefe- rencialmente incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:1 e cerca de 30:1. Mais preferencialmente, o formador de aerossol e as fibras de celulose são incluídos em uma razão de peso compreendida entre cerca de 5:1 e cerca de 15:1.
[0034] As fibras de celulose e as partículas de tabaco são prefe- rencialmente incluídas em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:100 e cerca de 1:10. Mais preferencialmente, as fibras de celulose e as partículas de tabaco são preferencialmente incluídas em uma razão de peso compreendida entre cerca de 1:50 e cerca de 1:20.
[0035] O aparelho da invenção inclui uma caixa de moldagem para conter a pasta e um suporte móvel onde a pasta é moldada usando uma lâmina de moldagem. O suporte móvel em seu movimento define uma direção de moldagem.
[0036] A pasta pode chegar à caixa de moldagem de um local dife- rente. A caixa de moldagem, portanto, pode não ser o local onde a pasta é formada. Por exemplo, a pasta pode ser criada em um silo, de onde é transferida para a caixa de moldagem por meio de tubulação adequada. Preferencialmente, a pasta é continuamente fornecida à caixa de moldagem enquanto a pasta é moldada no suporte móvel pa- ra formar uma manta contínua de material contendo alcaloides. O silo e a caixa de moldagem são, portanto, preferencialmente conectados de maneira fluida para permitir que a pasta flua de um para o outro.
[0037] A caixa de moldagem é preferencialmente em forma de cai- xa. Preferencialmente, a caixa de moldagem inclui paredes. Mais pre- ferencialmente, as paredes, por sua vez, compreendem paredes late- rais. As paredes laterais podem incluir um primeiro e um segundo par de paredes opostas, chamadas de primeira, segunda paredes laterais no primeiro par e terceira e quarta paredes laterais no segundo par. As paredes laterais são preferencialmente substancialmente verticais ou inclinadas em relação a um plano vertical. A primeira e a segunda pa- redes laterais e a terceira e quarta paredes laterais estão, respectiva- mente, uma voltada para a outra. Preferencialmente, as paredes da caixa de moldagem também incluem uma parede inferior. A parede inferior pode incluir uma abertura. Preferencialmente, toda a parte infe- rior da caixa de moldagem define uma abertura. A parede inferior, em alternativa, pode ser totalmente fechada.
[0038] As paredes da caixa de moldagem definem um volume in- terno da própria caixa de moldagem, ou seja, as paredes delimitam um volume interno da caixa de moldagem. Conforme mencionado, a caixa de moldagem inclui uma abertura em uma área inferior, como na pare- de inferior, de modo que a caixa não seja um recipiente completamen- te fechado. A abertura é fornecida para moldar a pasta. O volume in- terno da caixa de moldagem está, portanto, em contato com o exterior. Devido à presença da abertura, como volume interno da caixa de mol- dagem, considera-se o volume de uma caixa "teórica" onde se fecha a área definida pela abertura. A linha de demarcação entre o volume in- terior da caixa e o exterior é feita, preferencialmente, considerando a abertura fechada por uma parede. A abertura pode ser formada em mais de uma parede (por exemplo, aberturas de canto, que são aber- turas formadas nos cantos da caixa). Além disso, mais de uma única abertura pode estar presente.
[0039] A caixa de moldagem pode incluir uma parede superior ou uma tampa ou pode ser aberta. No caso de tampa, pode ser fixa ou móvel. Neste último caso, pode deslizar nas paredes laterais da caixa de moldagem.
[0040] A lâmina de moldagem é preferencialmente disposta per- pendicularmente à direção de moldagem. A manta de material é for- mada por meio da lâmina de moldagem que molda a pasta presente na caixa de moldagem para o suporte móvel. A pasta, por exemplo, cai por gravidade da caixa de moldagem e, através da abertura na parede inferior, entra em contato com a lâmina de moldagem. Uma borda da lâmina de moldagem forma uma brecha com a superfície do suporte móvel e a pasta passa através da abertura definida pela referida bre- cha. A espessura da manta de material moldado pode ser determinada pela distância, entre outras, entre a borda da lâmina de moldagem que entra em contato com a pasta e a superfície do suporte móvel, ou seja, pela largura da brecha definida acima.
[0041] Preferencialmente, o suporte móvel é posicionado, pelo menos em parte, abaixo da abertura no fundo da caixa de vazamento.
[0042] A caixa de moldagem inclui uma pluralidade de aletas. As aletas mudam o caminho do fluxo da pasta fluindo da caixa de molda- gem em direção à lâmina de moldagem. As aletas, portanto, mudam o fluxo de pasta, de um fluxo substancialmente "linear", que é um fluxo ao longo de uma única direção substancialmente reta, geralmente di- tada pela gravidade, para um caminho mais complexo porque a pasta tem que serpentear através das várias superfícies definidas pelas ale- tas.
[0043] Sem estar limitado pela teoria, a pasta provavelmente apre-
senta um comportamento de cisalhamento, ou seja, existe uma pro- porção inversa entre sua viscosidade natural e a deformação de cisa- lhamento imposta. Assim, uma boa mistura da pasta dentro da caixa de moldagem pode ser benéfica no processo de fabricação, em parti- cular para controlar a espessura da folha de moldagem. Por este moti- vo, preferencialmente, aletas que afetam o fluxo da pasta são inseri- das na caixa de moldagem. As aletas, que podem ter a forma de lâmi- na, funcionam vantajosamente como distribuidor de massa, bem como de elementos de mistura estáticos, pois a pasta durante o seu fluxo deve contornar essas aletas, dispersando-se e criando fluxos não line- ares. A pasta, portanto, tem um "movimento local complexo" ao redor das aletas e, ao mesmo tempo, um movimento global geral transmitido pelo movimento da correia transportadora e pela gravidade, em dire- ção à lâmina de moldagem.
[0044] Desta forma, um fluxo linear da pasta é preferencialmente evitado tanto quanto possível, também na região onde a pasta passa pelo espaço estreito entre a lâmina de moldagem e o suporte móvel. De acordo com a experiência na produção, fluxos lineares longitudi- nais (com referência à direção de moldagem) da pasta alimentando a caixa de moldagem, e/ou dentro da caixa de moldagem, podem ser correlacionados com inconsistência transversal linear da folha molda- da, nomeadamente em termos de sua espessura, características físi- cas e aparência visual.
[0045] O efeito que as aletas têm no fluxo de pasta pode ser defi- nido e selecionado pela geometria específica, tamanho, número e pro- ximidade relativa entre as aletas. Esses parâmetros podem ser proje- tados por simulações de computador, dados o contorno da caixa de moldagem e as características da pasta.
[0046] Cada aleta define um volume tridimensional. As aletas têm uma dimensão muito menor que as outras duas. Esta menor dimensão é sua espessura. As aletas são, preferencialmente, elementos em for- ma de lâmina que são posicionados na caixa de moldagem onde po- dem interferir com o fluxo da pasta. Cada aleta define duas superfícies principais substancialmente opostas e duas superfícies laterais finas conectando as duas superfícies principais.
[0047] As aletas podem se projetar de uma das paredes laterais da caixa de moldagem, por exemplo, elas podem ser fixadas em tal parede lateral e se estendem de uma superfície interna da parede late- ral em contato com a pasta. Preferencialmente, as superfícies princi- pais de cada aleta são substancialmente perpendiculares à parede la- teral da caixa de moldagem.
[0048] Alternativamente ou além disso, as aletas podem estar vol- tadas para o suporte móvel. As aletas podem ser montadas de modo que fiquem voltadas com sua superfície lateral para o suporte móvel ou a abertura inferior da caixa de moldagem. Para este propósito, as aletas podem ser conectadas umas às outras por barras adequadas ou uma estrutura fixada nas paredes laterais da caixa de moldagem ou as aletas podem ser fixadas a uma tampa da caixa de moldagem tam- bém de frente para a abertura localizada na parte inferior da caixa de moldagem.
[0049] No caso de haver muitas aletas, todas as aletas podem ser unidas por um elemento de conexão, como uma barra ou uma moldu- ra. A barra ou moldura também pode conectar as aletas em grupos separados. Cada grupo pode ter um único elemento de conexão dife- rente dos outros grupos. A conexão através do elemento de conexão é Útil para remover todas as aletas ao mesmo tempo, para fins de limpe- za ou reparo. Além disso, é útil para que a posição de todas as aletas possa ser regulada ao mesmo tempo.
[0050] As aletas podem ser fixadas diretamente nas paredes da caixa de moldagem. As aletas podem ser conectadas por uma estrutu-
ra ou barra e a estrutura ou barra pode ser fixada às paredes laterais, preferencialmente às paredes laterais opostas, e as próprias aletas podem não estar em contato com as paredes da caixa de moldagem.
[0051] As aletas podem definir um eixo. As aletas em uma vista superior podem formar substancialmente uma curva. Esta curva tem uma primeira e uma segunda extremidade. A direção definida pelas aletas é dada por uma linha que une a primeira e a segunda extremi- dade. A vista superior das aletas é uma vista paralela à superfície late- ral das aletas.
[0052] As aletas são preferencialmente curvas, ou seja, definem uma parte côncava ou uma parte convexa. As aletas podem ter mais do que uma concavidade. Em uma vista superior, as aletas, portanto, podem definir uma forma de C, uma forma de S ou similar. Elas tam- bém podem ser planas. Preferencialmente, a superfície principal das aletas é côncava ou convexa.
[0053] As formas possíveis das seções transversais das aletas são as preferidas a fim de criar o "desvio" necessário ou reorientação da pasta em cada posição específica na caixa de moldagem.
[0054] Em termos de materiais, as aletas são preferencialmente realizadas em metal, mais preferencialmente em ligas metálicas duras, tais como ligas duras de aço inoxidável. Alternativamente ou além dis- So, as aletas podem incluir superfícies endurecidas ou outros materiais que tenham alta resistência à abrasão da pasta, devido ao alto teor de sílica nas partículas de tabaco e seu conhecido efeito de abrasão em todos os tipos de materiais, incluindo metais. O material ou revesti- mento "duro" é usado nas aletas devido ao desgaste causado pela pasta e ao teor de nicotina da pasta, que também é quimicamente agressivo aos materiais em geral.
[0055] A presença de aletas no caminho de fluxo pode reduzir as diferenças na fluidez e nas características físicas relacionadas da pas-
ta que podem estar presentes. "Bandas de sombreamento longitudi- nais" que podem aparecer na folha moldada sem a presença de aletas podem não estar presentes quando as aletas estão localizadas na cai- xa de moldagem.
[0056] Preferencialmente, as aletas de desvio de caminho com- preendem uma pluralidade de aletas curvas. Preferencialmente, as aletas não são planas, mas sim curvas. As superfícies principais das aletas incluem, portanto, superfície curva. A curvatura pode ser usada para mudar a direção do fluxo da pasta em uma pluralidade de dire- ções diferentes, dependendo da orientação da superfície da aleta atin- gida pela pasta.
[0057] Preferencialmente, a pluralidade de aletas curvas é dispos- ta em pelo menos uma fileira de aletas curvas. Preferencialmente, mui- tas aletas estão presentes. Mais preferencialmente, as aletas são dis- postas ao longo de toda a largura da caixa de moldagem, que é subs- tancialmente igual à largura da lâmina de moldagem, de modo que to- da a pasta que se move em direção à lâmina de moldagem é afetada pela presença das aletas. Preferencialmente, as aletas são descarta- das uma adjacente à outra deixando um espaço entre elas para que a pasta possa fluir através dele. A pasta, portanto, flui preferencialmente através de canais diferentes, cada canal sendo formado por duas su- perfícies, uma pertencente a uma manta e outra pertencente à aleta vizinha.
[0058] Preferencialmente, as aletas formam grupos onde todas as aletas "apontam" para a mesma direção. Por exemplo, as aletas de desvio de caminho podem ser divididas em linhas e cada linha inclui aletas com eixos paralelos entre si. As fileiras de aletas são posiciona- das uma a jusante da outra ao longo da direção de fluxo da pasta, por exemplo, se uma primeira e uma segunda fileiras de aletas estiverem presentes, a primeira fileira de aletas está localizada a jusante da se-
gunda fileira na direção do fluxo da pasta.
[0059] Preferencialmente, cada curva da pluralidade de aletas de- fine uma concavidade, as aletas curvas de uma mesma fileira tendo concavidade igualmente orientada. "Concavidade igualmente orienta- da" significa que todas as aletas em uma fileira têm sua concavidade no mesmo lado do eixo. As aletas podem ter mais de uma única curva- tura. As aletas de uma fileira de aletas, que preferencialmente cobrem toda a largura da caixa de moldagem, têm preferencialmente suas cur- vaturas apontando todas na mesma direção. A largura da caixa de moldagem é preferencialmente perpendicular à direção de moldagem.
[0060] Preferencialmente, as aletas curvas de duas filas adjacen- tes têm sua concavidade orientada de forma oposta. O movimento conferido ao fluxo pelas aletas é "o mais complexo possível" de forma que se desvia da linearidade e se obtém uma melhor mistura.
[0061] Preferencialmente, o aparelho de moldagem inclui um pri- meiro elemento de ajuste apto a girar as aletas de desvio de caminho em torno de um eixo. Conforme mencionado acima, em uma vista su- perior as aletas definem um eixo. A orientação deste eixo pode ser al- terada. Preferencialmente, se houver uma pluralidade de aletas, o pri- meiro elemento de ajuste pode alterar a orientação dos eixos de todas as aletas ao mesmo tempo. Preferencialmente, a orientação dos eixos das aletas é a mesma para todas as aletas da pluralidade. Preferenci- almente, o primeiro elemento de ajuste está localizado acima das ale- tas em uma direção vertical. Por exemplo, se o aparelho de moldagem inclui uma tampa, as aletas são conectadas a uma superfície da tampa voltada para a pasta, enquanto o primeiro elemento de ajuste está lo- calizado em uma superfície oposta da tampa. Além disso, o primeiro elemento de ajuste pode ser posicionado acima de cada aleta única. O primeiro elemento de ajuste pode ser um botão que gira uma haste inserida na aleta perpendicularmente às superfícies principais das ale-
tas.
[0062] Preferencialmente, a caixa de moldagem inclui uma parede lateral e o aparelho de moldagem inclui um segundo elemento de ajus- te apto a mudar a distância entre as aletas de desvio do caminho e o suporte móvel ou entre as aletas de desvio do caminho e uma parede lateral da caixa de moldagem. Como o eixo da aleta pode ser alterado, preferencialmente também sua altura em relação ao eixo vertical pode ser alterada. É assim previsto um segundo elemento de ajuste que po- de alterar o posicionamento das aletas, por exemplo, deslocando-as ao longo de um determinado eixo, como um eixo vertical. Preferenci- almente, no caso de aletas conectadas, o segundo elemento de ajuste muda a posição de todas as aletas ao mesmo tempo.
[0063] Isso pode ser feito sincronizando/indexando mecanicamen- te o movimento de cada eixo controlando o ângulo/orientação de cada aleta com um elemento que interage mecanicamente com todos os eixos, por exemplo, uma barra com uma engrenagem longitudinal tra- balhando com engrenagens existentes em cada eixo de cada aleta. Neste caso, o movimento da barra aciona a rotação de todos os eixos das aletas da mesma forma e ao mesmo tempo.
[0064] Preferencialmente, a referida caixa de moldagem inclui uma parede lateral, e as referidas aletas de desvio de caminho estão volta- das para a parede lateral da caixa de moldagem. Preferencialmente, as aletas de desvio de caminho são fixadas na parede lateral da caixa de vazamento.
[0065] Preferencialmente, a referida caixa de moldagem inclui uma abertura, o suporte móvel sendo posicionado abaixo da abertura e as referidas aletas de desvio de caminho estão voltadas para o suporte móvel. As aletas de desvio de caminho desviam, preferencialmente, o fluxo de lama pouco antes da moldagem. Assim, preferencialmente, as aletas de desvio de percurso são posicionadas acima ou na abertura formada na caixa de moldagem a partir da qual a pasta cai no suporte móvel, fundido pela lâmina de moldagem. As aletas de desvio de ca- minho podem ser fixadas a uma tampa da caixa de moldagem ou a uma estrutura fixada por sua vez às paredes laterais da caixa de mol- dagem.
[0066] A invenção também se refere a um método para a produ- ção de uma folha moldada de um material contendo alcaloides, o mé- todo compreendendo o fornecimento de uma caixa de moldagem; for- necer uma lâmina de moldagem conectada à caixa de moldagem; for- necer um suporte móvel voltado para a lâmina de moldagem; introdu- ção de pasta dentro da caixa de moldagem; fornecer aletas de desvio de caminho dentro da caixa de moldagem para serpentear um cami- nho de fluxo da pasta dentro da caixa de moldagem; e moldar a pasta no suporte móvel por meio da lâmina de moldagem.
[0067] As vantagens do método já foram delineadas na descrição do aparelho e não serão repetidas.
[0068] Preferencialmente, fornecer aletas de desvio de caminho inclui fornecer aletas de desvio de caminho voltadas para o suporte móvel. As aletas de desvio de caminho podem ser localizadas em qualquer posição dentro da caixa de moldagem. Preferencialmente, elas estão localizadas no volume através do qual a pasta flui antes da moldagem, como, por exemplo, o volume acima da abertura na caixa de moldagem acima do suporte móvel.
[0069] Preferencialmente, o método inclui o ajuste de uma orienta- ção das aletas de desvio de caminho dependendo dos parâmetros da pasta ou da folha moldada.
[0070] Preferencialmente, o método inclui o ajuste de uma distân- cia entre as aletas de desvio de caminho e o suporte móvel ou entre as aletas de desvio de caminho e uma parede lateral da caixa de mol- dagem dependendo dos parâmetros da pasta ou da folha moldada.
Mais preferencialmente, o método inclui a etapa de girar sobre um eixo as aletas de desvio do caminho em torno de um eixo perpendicular ao suporte móvel.
[0071] A posição e a orientação das aletas de desvio de caminho podem ser reguladas dependendo das características da pasta e da característica desejada da folha moldada. As aletas de desvio de ca- minho podem ser reorientadas e movidas a partir de e para a parede lateral, a tampa da caixa de moldagem ou o suporte móvel, dependen- do do local onde estão posicionadas dentro da caixa de moldagem.
[0072] Preferencialmente, a folha moldada de um material conten- do alcaloides inclui uma folha de tabaco homogeneizada.
[0073] A invenção também pode se referir a um aparelho de mol- dagem para a produção de uma folha moldada de um material, o apa- relho de moldagem compreendendo: uma caixa de moldagem adapta- da para conter uma pasta do material contendo alcaloides; um elemen- to de fornecimento de pasta adaptado para alimentar a pasta para a caixa de moldagem; um suporte móvel; uma lâmina de moldagem adaptada para fundir a pasta contida na caixa de moldagem sobre o suporte móvel de modo a formar a folha moldada; e aletas de desvio de caminho adaptadas para entrar em contato com a pasta e coloca- das dentro da caixa de moldagem.
[0074] A invenção também pode se referir a um método para a produção de uma folha moldada, o método compreendendo o forneci- mento de uma caixa de moldagem; fornecer uma lâmina de moldagem conectada à caixa de moldagem; fornecer um suporte móvel voltado para a lâmina de moldagem; introdução da pasta dentro da caixa de moldagem; fornecer aletas de desvio de caminho dentro da caixa de moldagem para serpentear um caminho de fluxo da pasta dentro da caixa de moldagem; e lançar a pasta no suporte móvel por meio da lâmina de moldagem.
[0075] Outras vantagens da invenção se tornarão aparentes a par- tir da descrição detalhada da mesma com referência não limitativa aos desenhos anexos, em que:
[0076] A Fig. 1 é uma vista lateral esquemática em corte de uma parte de um aparelho para a produção de uma manta de um material contendo alcaloides;
[0077] A Fig. 2 é uma vista esquemática em perspectiva da parte do aparelho da Figura 1;
[0078] A Fig. 3 é uma vista lateral esquemática em corte do apare- lho da figura 1 numa configuração diferente;
[0079] A Fig. 4 é uma vista inferior de uma parte do aparelho das figuras 1-3;
[0080] A Fig. 5 é uma vista lateral esquemática em corte de uma segunda modalidade de um aparelho para a produção de uma manta de um material contendo alcaloides;
[0081] A Fig. 6 é uma vista frontal esquemática de uma parte do aparelho da Figura 5;
[0082] A Fig. 7 é uma vista esquemática em perspectiva da Figura 5;
[0083] A Fig. 8 é uma vista esquemática em seção lateral de uma terceira modalidade de um aparelho para a produção de uma manta de um material contendo alcaloides; e
[0084] A Fig. 9 é uma vista esquemática em seção lateral de uma quarta modalidade de um aparelho para a produção de uma manta de um material contendo alcaloides.
[0085] Com referência às figuras 1 - 4, uma primeira modalidade de um aparelho de moldagem para a produção de uma manta molda- da de um material contendo alcaloides de acordo com a presente in- venção é representada e indicada com o número de referência 100.
Apenas uma porção do aparelho de moldagem 100 é mostrada nas figuras 1 e 2.
[0086] Em particular, o aparelho de moldagem 100 é adaptado pa- ra a produção de uma manta moldada de um material de tabaco ho- mogeneizado (não representado nos desenhos).
[0087] O aparelho de moldagem 100 compreende uma caixa de moldagem 10 contendo pasta 18, um suporte móvel 2 e uma lâmina de moldagem 1, em que a lâmina de moldagem 1 molda a pasta 18 conti- da na caixa de moldagem 10 sobre o suporte móvel 2 de modo a for- mar a folha moldada de material de tabaco homogeneizado.
[0088] A pasta 18 dos tanques tampão (não mostrados nos dese- nhos) é transferida para a caixa de moldagem 10 normalmente por meio de uma bomba (não mostrada nos desenhos). Preferencialmen- te, a bomba compreende um controle (não visível no desenho) da taxa de fluxo para controlar a quantidade de pasta 18 introduzida na caixa de moldagem 10. A bomba é vantajosamente projetada para garantir que os tempos de transferência da pasta sejam mantidos no mínimo necessário. A bomba é conectada de maneira fluida, por exemplo, por meio de um distribuidor de pasta 5, à caixa de moldagem 10, de modo a alimentá-la com a pasta 2.
[0089] A caixa de moldagem 10 compreende paredes laterais in- cluindo uma primeira e uma segunda paredes opostas 3, 4. A lâmina de moldagem 1 está associada à caixa de moldagem 10 na segunda parede 4. A caixa de moldagem 10 é geralmente definida por quatro paredes laterais, ou seja, a primeira e a segunda paredes opostas 3, 4 e uma terceira e uma quarta paredes opostas (não mostradas nas figu- ras), que conectam a primeira e a segunda paredes opostas 3, 4.
[0090] O suporte móvel 2 compreende, por exemplo, uma correia contínua de aço inoxidável incluindo um conjunto de tambor. O conjun- to de tambor inclui um tambor principal 21 localizado abaixo da caixa de moldagem 10 que move o suporte móvel 2. Preferencialmente, a caixa de moldagem 10 é montada no topo do tambor principal 21.
[0091] A pasta é moldada na correia de aço - no tambor 21 - atra- vés da lâmina de moldagem 1, que cria uma folha contínua de material de tabaco homogeneizado. Para que a pasta atinja a lâmina de mol- dagem e, assim, o suporte móvel, a caixa de moldagem 10 tem uma abertura ou abertura 17 em correspondência com seu fundo e a aber- tura 17 se estende ao longo de uma largura da caixa de moldagem 10. A abertura 17 está posicionada sobre e na proximidade do tambor 21.
[0092] A parte superior da caixa de moldagem 10 nesta modalida- de é aberta.
[0093] O movimento da correia de aço 2 para a frente a pasta 18 em direção à lâmina de moldagem 1, por exemplo, em direção à se- gunda parede 4. A lâmina de moldagem 1 molda uma parte da pasta 18 na correia de aço 2, enquanto a maioria restante da pasta 18 volta e re- circula dentro da caixa de moldagem 10. A correia de aço 2 se move ao longo de uma direção de moldagem (veja a seta 24 nas figuras).
[0094] A lâmina de moldagem 1 está associada à caixa de molda- gem 10 para moldar a pasta. A lâmina de moldagem 1 tem uma di- mensão dominante que é a sua largura longitudinal. A lâmina de mol- dagem 1 é, por exemplo, substancialmente retangular.
[0095] A lâmina de moldagem 1 é fixada à caixa de moldagem 10, preferencialmente por meio de uma placa ajustável 8 operada por um atuador 9 que permite um controle preciso da posição da lâmina de moldagem 1, em particular de sua distância em relação ao suporte móvel 2.
[0096] Entre a lâmina de moldagem 1 e o suporte móvel 2 está presente uma brecha, cujas dimensões determinam - entre outras - a espessura da manta moldada de material de tabaco homogeneizado.
[0097] O distribuidor de pasta 5 para a transferência de pasta 18 para a caixa de moldagem pode ter diferentes posicionamentos e for-
mas. Na modalidade da figura 1, a pasta é fornecida a partir de uma única tubulação tubular que é então dividida em uma pluralidade de tu- bos. O fluxo de pasta em cada tubo abre para uma forma triangular, a fim de se adaptar e cobrir a largura total da caixa de moldagem (similar, por exemplo, ao padrão representado por exemplo nas figuras 6 e 7). A pas- ta 18 é moldada de forma descontinuada diretamente para a caixa de moldagem por cima, como visível nas figuras 1, 2 e 3. Durante a que- da, as gotas de pasta 6 podem tocar a parede lateral 3 ou não.
[0098] Além disso, a caixa de moldagem 10 inclui uma pluralidade de aletas. As aletas são dispostas em duas, primeira e segunda fileiras substancialmente paralelas. Qualquer número de linhas é possível. As aletas da primeira linha são indicadas com 12 e as aletas da segunda linha são indicadas com 13. Todas as aletas da primeira linha e todas as aletas da segunda linha são conectadas entre si pelas respectivas barras longitudinais 11, 11a, como mostrado na figura 2. O número de aletas em cada linha é tal que a largura da caixa de moldagem, que é substancialmente igual à largura da lâmina de moldagem 1, é estendi- da. Cada barra 11, 11a define uma primeira e uma segunda extremi- dade que estão conectadas às paredes laterais (não mostradas) da caixa de moldagem de modo que as aletas 12, 13 sejam conectadas de forma segura à própria caixa de moldagem. As barras 11, 11a são fixadas de modo que as aletas fiquem voltadas para a abertura 17 no fundo da caixa de moldagem e, portanto, também fiquem voltadas pa- ra o suporte móvel 2.
[0099] As aletas em uma vista superior formam um C, a concavidade das aletas tendo a mesma orientação em cada linha. A Figura 4 mostra a fileira de aletas claramente. Cada aleta 12, 13 tem uma forma de C, onde a concavidade de C está posicionada substancialmente voltada para a direção principal de fluxo da pasta. As aletas 12, 13 têm todas a mes- ma forma e todas definem uma dimensão principal, que é posicionada substancialmente paralela ao fluxo principal da pasta de onde a pasta entra na caixa de moldagem para a lâmina de moldagem 1.
[00100] Um primeiro e um segundo elementos de ajuste, esquema- ticamente representados na figura 2 como quadrados 30, 31, podem operar nas barras 11, 11a, a fim de alterar a posição das aletas. O primeiro elemento de ajuste 30 pode girar as aletas em torno de um eixo de modo que sua orientação mude, enquanto o segundo elemen- to de ajuste 31 pode mudar a altura na qual as aletas estão posiciona- das. A distância entre as aletas e o suporte móvel pode ser variada usando o segundo elemento de ajuste. Esta mudança de altura é visí- vel comparando a figura 1 e a figura 3. Na figura 1, as aletas estão mais próximas do suporte móvel 2 do que na figura 3.
[00101] Na figura 4, é visível o efeito das aletas no escoamento da pasta. A pasta flui em direção à lâmina de moldagem 1 e as aletas 12, 13 fazem com que o caminho da pasta se curve, de modo que o fluxo não seja linear.
[00102] Nas figuras 5-7, uma segunda modalidade do aparelho 101 para formar uma folha moldada é representada. A diferença entre o aparelho 100 e o presente aparelho 101 se refere ao posicionamento das aletas 12, 13. As aletas nesta modalidade são fixadas na parede lateral 3 da caixa de moldagem 10. Preferencialmente, a parede lateral 3 é inclinada, ou seja, não é vertical, mas forma um ângulo com um plano vertical. A pasta que cai do distribuidor de pasta 5 colide com uma superfície interna da parede lateral 3 e desliza na superfície em direção ao suporte móvel 2 e à lâmina de moldagem 1. As aletas são posicionadas no caminho de fluxo da pasta na parede lateral 3. As ale- tas são posicionadas em duas alturas diferentes, a primeira linha de aletas 12 sendo mais alta do que a segunda linha de aletas 13.
[00103] “Como mostrado na figura 6, o efeito sobre o fluxo de pasta das aletas 12, 13 é o mesmo que as aletas 12, 13 da modalidade ante-
rior. A posição das aletas 12, 13 também pode ser alterada devido à presença do primeiro e do segundo elemento de ajuste (ver figura 7).
[00104] Na figura 8, uma terceira modalidade de um aparelho 102 para a moldagem de uma folha é visualizada. Nesta modalidade, as aletas são posicionadas como na primeira modalidade das figuras 1 - 4, no entanto, o distribuidor de pasta 5 é diferente.
[00105] O distribuidor de fluido 5 inclui uma entrada 90 que é for- mada na parede lateral 3 da caixa de moldagem 10. Preferencialmen- te, o distribuidor de fluido 5 inclui um tubo disposto substancialmente horizontal, de modo que na abertura (entrada 90) formada pelo tubo na parede lateral 3, a direção do fluxo da pasta seja substancialmente ho- rizontal.
[00106] Com referência agora à figura 9, uma quarta modalidade do aparelho 103 é descrita. A caixa de moldagem 10 nesta modalidade também inclui uma tampa 21. A tampa 21 pode ser fixada ou pode deslizar nas paredes laterais 3, 4. A tampa 21 define superfícies opos- tas chamadas internas e externas 41, 42. A superfície interna está vol- tada para a pasta, enquanto a externa é oposta a ela. A tampa pode estar em contato com a pasta. As paredes e a tampa da caixa de mol- dagem 10 definem um recipiente pressurizado. A fim de ser capaz de variar o valor da pressão dentro de tal recipiente pressurizado, uma válvula (ou mais de uma válvula) 23 é posicionada na superfície exter- na da tampa 21. O valor máximo de pressão aceitável pode ser altera- do na válvula 23.
[00107] Além disso, uma primeira e uma segunda fileiras 12, 13 de aletas se estendem da superfície interna 41 da tampa em direção à pasta 2. As duas filas de aletas são preferencialmente uma paralela à outra e são fixadas na tampa. No lado oposto da tampa, ou seja, na superfície externa 42, os dispositivos de regulação, ambos indicados por 22, são acessíveis por um usuário e podem ser usados para girar as aletas 12, 13. Os dispositivos de regulação 22 podem incluir botões.
[00108] A pasta é introduzida na caixa de moldagem por meio do distribuidor de pasta 5 configurado como na terceira modalidade da figura 8.
[00109] O funcionamento do aparelho de moldagem 100 - 103 é o seguinte. Uma pasta 18, formada preferencialmente misturando e combinando pó de tabaco e outros ingredientes, é transferida de um tanque tampão (não mostrado) usando, por exemplo, misturadores em linha (também não mostrados) para o aparelho de moldagem 100 - 103 e em particular dentro da caixa de moldagem 10.
[00110] A pasta 18 é fornecida, por exemplo, na entrada 90, que está posicionada em um lado posterior/a montante da caixa de molda- gem 10 (na parede lateral 3 da caixa de moldagem 10) e a lâmina de moldagem 1 está localizada em um lado frontal/a jusante de a caixa de moldagem 10, perto da parede lateral 4. Alternativamente, a pasta é distribuída de cima, por exemplo, ela entra na caixa de moldagem através da parte superior aberta da mesma e cai na caixa de molda- gem ou desliza ao longo da parede lateral 3. Ao longo da direção de moldagem 24, a pasta tem que passar por duas fileiras de aletas 12, 13 que estão localizadas substancialmente no meio da caixa de mol- dagem 10, entre a primeira e a segunda paredes 3, 4 (modalidades das figuras 1, 8, 9). Alternativamente, as aletas 12, 13 são posiciona- das ao longo da parede 3. A posição das aletas é regulada operando no dispositivo de regulação 30, 31, 22 que pode alterar a orientação das aletas e sua altura.
[00111] Nocaso de uma tampa 21 estar presente, a pressão dentro da caixa de moldagem 10 é controlada posicionando a tampa 21 e re- gulando a válvula 23 ou deixando a tampa flutuar na pasta 18.
[00112] Além disso, o nível de pasta na caixa de moldagem 10 é monitorado, bem como a umidade da pasta dentro da caixa de molda-
gem 10 e a densidade da pasta 18, por meio de sensores adequados.
[00113] A espessura da rede de material de tabaco homogeneizado e a gramatura controlada por medidor nucleônico imediatamente após o revestimento são continuamente monitoradas e controladas por re- torno usando dispositivo de medição de pasta fluida. A moldagem é realizada por meio da lâmina de moldagem 1 formando uma brecha com o suporte móvel 2, brecha essa que também pode ser controlada por realimentação.
[00114] Além disso, a manta moldada sofre uma etapa de secagem por meio de um aparelho de secagem (não visível nos desenhos). O aparelho de secagem inclui uma pluralidade de zonas de secagem in- dividuais. Cada zona de secagem inclui, preferencialmente, aqueci- mento a vapor no lado inferior do suporte e ar aquecido acima do su- porte móvel 2 e, preferencialmente, também controle de ar de exaus- tão ajustável. Dentro do aparelho de secagem, a manta de tabaco ho- mogeneizada é seca até a umidade final desejada no suporte 2.
[00115] A primeira etapa de secagem inclui, preferencialmente, uma secagem uniforme e suave da trama revestida em um secador de cor- reia de aço inoxidável sem fim com zonas individualmente controlá- veis. Durante a secagem, uma etapa de monitoramento da temperatu- ra da manta moldada em cada zona de secagem para garantir um per- fil de secagem suave em cada zona de secagem é preferencialmente realizada. A manta moldada é seca até a umidade final desejada na correia de aço 2 com aquecimento de panela a vapor por baixo e por cima com secagem ao ar. Cada zona de secagem da primeira seção de secagem é equipada com fluxo de vapor e controle de pressão e de temperatura do ar e fluxo de ar, sejam totalmente ajustáveis para pro- ver o perfil de secagem desejado e assegurar que o tempo de residên- cia de produto seja respeitado.

Claims (15)

REIVINDICAÇÕES
1. Aparelho de moldagem para a produção de uma folha moldada de um material contendo alcaloides, caracterizado pelo fato de que compreende: uma caixa de moldagem adaptada para conter uma pasta do material contendo alcaloides; um elemento de fornecimento de pasta adaptado para ali- mentar a pasta para a caixa de moldagem; um suporte móvel; uma lâmina de moldagem adaptada para moldar a pasta contida na caixa de moldagem sobre o suporte móvel de modo a for- mar a folha moldada; e aletas de desvio de caminho adaptadas para entrar em con- tato com a pasta e colocadas dentro da caixa de moldagem.
2. Aparelho de moldagem, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as aletas de desvio de caminho com- preendem uma pluralidade de aletas curvas.
3. Aparelho de moldagem, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a pluralidade de aletas curvas é dispos- ta em pelo menos uma fileira de aletas curvas.
4. Aparelho de moldagem, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que cada aleta curva da pluralidade define uma concavidade, as aletas curvas de uma mesma fileira tendo con- cavidade igualmente orientada.
5. Aparelho de moldagem, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que as aletas curvas de duas fileiras adja- centes têm sua concavidade orientada de forma oposta.
6. Aparelho de moldagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que com- preende um primeiro elemento de ajuste apto a girar as aletas de des-
vio de caminho em torno de um eixo.
7. Aparelho de moldagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a refe- rida caixa de moldagem compreende uma parede lateral e um segun- do elemento de ajuste apto a mudar a distância entre as aletas de desvio de caminho e o suporte móvel ou entre as aletas de desvio de caminho e a parede lateral da caixa de moldagem.
8. Aparelho de moldagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a refe- rida caixa de moldagem inclui uma parede lateral e as referidas aletas de desvio de caminho estão voltadas para a parede lateral da caixa de moldagem.
9. Aparelho de moldagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a refe- rida caixa de moldagem inclui uma abertura, o suporte móvel sendo posicionado abaixo da abertura e as referidas aletas de desvio de ca- minho estão voltadas para o suporte móvel.
10. Método para a produção de uma folha moldada de um material contendo alcaloides, caracterizado pelo fato de que compre- ende: fornecer uma caixa de moldagem; fornecer uma lâmina de moldagem conectada à caixa de moldagem; fornecer um suporte móvel voltado para a lâmina de molda- gem; introduzir a pasta dentro da caixa de moldagem; fornecer aletas de desvio de caminho dentro da caixa de moldagem para serpentear um caminho de fluxo da pasta dentro da caixa de moldagem; e moldar a pasta no suporte móvel por meio da lâmina de moldagem.
11. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracteriza- do pelo fato de que fornecer aletas de desvio de caminho inclui: fornecer aletas de desvio de caminho voltadas para o su- porte móvel.
12. Método, de acordo com a reivindicação 10 ou 11, carac- terizado pelo fato de que inclui: ajustar uma orientação das aletas de desvio de caminho dependendo dos parâmetros da pasta ou da folha moldada.
13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 10 a 12, caracterizado pelo fato de que inclui: ajustar uma distância entre as aletas de desvio de caminho e o suporte móvel ou entre as aletas de desvio de caminho e uma pa- rede lateral da caixa de moldagem dependendo dos parâmetros da pasta ou da folha moldada.
14. Método, de acordo com a reivindicação 13, caracteriza- do pelo fato de que inclui: girar o caminho desviando as aletas em torno de um eixo perpendicular ao suporte móvel.
15. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 10 a 14, caracterizado pelo fato de que a folha moldada de um material contendo alcaloides inclui uma folha de tabaco homogeneiza- da.
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