BR112020026341A2 - Aparelho de moldagem para a produção de uma manta moldada de um material contendo alcaloides - Google Patents

Aparelho de moldagem para a produção de uma manta moldada de um material contendo alcaloides Download PDF

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Ayoub Lhaou
Marc A. F. Van Den Boogaart
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Abstract

a presente invenção refere-se a um aparelho de moldagem (101) para a produção de uma manta moldada (1) de um material contendo alcaloides, referido aparelho de moldagem compreendendo: uma caixa de moldagem (10) tendo paredes de caixa de moldagem incluindo uma primeira e uma segunda paredes opostas (12,14), e adaptado para conter uma pasta (2); um suporte móvel (20); uma lâmina de moldagem (70) adaptada para moldar a pasta contida na caixa de moldagem sobre o suporte móvel de modo a formar a manta moldada (1) do referido material contendo alcaloides; e um elemento em forma de barra (80, 180, 280, 380, 480) localizado dentro da caixa de moldagem (10) em contato com a pasta (2) o elemento em forma de barra sendo posicionado a uma primeira e a uma segunda distância da primeira e a segunda paredes opostas (12,14), respectivamente, de modo que a pasta (2) possa fluir em torno do elemento em forma de barra.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "APARE- LHO DE MOLDAGEM PARA A PRODUÇÃO DE UMA MANTA MOL- DADA DE UM MATERIAL CONTENDO ALCALOIDES".
[0001] A presente invenção refere-se a um aparelho de moldagem para produzir uma manta moldada de um material contendo alcaloides.
[0002] Em particular, o material contendo alcaloides é um material de tabaco homogeneizado, preferencialmente usado em um artigo ge- rador de aerossol, como, por exemplo, um cigarro ou um produto con- tendo tabaco do tipo "calor não queimado".
[0003] Atualmente, na fabricação de produtos de tabaco, além de folhas de tabaco, também é utilizado material de tabaco homogenei- zado. Esse material de tabaco homogeneizado é normalmente fabri- cado a partir de partes da planta do tabaco que são menos adequadas para a produção de preenchimento fino como, por exemplo, caules de tabaco ou pó de tabaco. Normalmente, o pó de tabaco é criado como um produto secundário durante a manipulação das folhas de tabaco durante a fabricação.
[0004] As formas mais comumente usadas de material de tabaco homogeneizado são folha de tabaco reconstituído e folha moldada (TCL é a sigla para folha moldada de tabaco). O processo para formar folhas homogeneizadas de material de tabaco comumente compreen- de uma etapa na qual pó de tabaco e um ligante são misturados para formar uma pasta de tabaco. A pasta fluida é, em seguida, usada para criar uma trama de tabaco, por exemplo, ao revestir uma pasta fluida viscosa sobre uma correia de metal móvel para produzir a assim cha- mada folha revestida. Alternativamente, uma pasta fluida com baixa viscosidade e alto teor de água pode ser usada para criar tabaco re- constituído em um processo que se assemelha à fabricação de papel. Uma vez preparadas, as tramas de tabaco homogeneizadas podem ser cortadas de forma similar ao tabaco de folha inteira para produzir material de preenchimento de tabaco cortado adequado para cigarros e outros artigos para fumar. Um processo para fabricar tal tabaco ho- mogeneizado é divulgado, por exemplo, na Patente Europeia EP
0565360.
[0005] Em um artigo gerador de aerossol de "aquecimento sem queima", um substrato formador de aerossol é aquecido a uma tempe- ratura relativamente baixa a fim de formar um aerossol, mas impedin- do a combustão do material de tabaco. Além disso, o tabaco presente no material de tabaco homogeneizado é normalmente o único tabaco, ou inclui a maioria do tabaco presente no material de tabaco homoge- neizado de tal artigo gerador de aerossol de "aquecimento sem quei- ma". Isto significa que a composição de aerossol que é gerada por tal artigo gerador de aerossol de "aquecimento sem queima" é substanci- almente somente baseada no material de tabaco homogeneizado. Por- tanto, é importante ter bom controle sobre a composição do material de tabaco homogeneizado para controlar, por exemplo, o sabor do ae- rossol.
[0006] Devido a variações nas propriedades físicas da pasta, por exemplo, consistência, viscosidade, tamanho da fibra, tamanho de par- tícula, umidade ou idade da pasta, os métodos e aparelhos de molda- gem padrão podem resultar em variações não intencionais na aplica- ção da pasta em um suporte durante a moldagem das mantas de ta- baco homogeneizado. Um método e aparelho de moldagem não ideal pode levar à falta de homogeneidade e defeitos na manta moldada de tabaco homogeneizado.
[0007] A falta de homogeneidade na manta de tabaco homogenei- zada pode levar a dificuldades no manuseio subsequente da manta de tabaco homogeneizada para a produção do artigo gerador de aerossol. Por exemplo, a falta de homogeneidade pode levar ao rasgo da manta ou mesmo à ruptura da manta durante a fabricação ou processamento posterior da manta. Isto, por sua vez, pode resultar, por exemplo, na parada da máquina. Além disso, uma trama de tabaco não homogênea pode criar diferença não intencional na distribuição de aerossol entre artigos geradores de aerossol que são produzidos a partir da mesma trama de tabaco homogeneizado.
[0008] Existe a necessidade de um aparelho de moldagem para a produção de uma manta moldada de um material contendo alcaloides que seja adaptado para superar, ou pelo menos diminuir considera- velmente, os problemas acima mencionados.
[0009] A invenção refere-se a um aparelho de moldagem para a produção de uma manta moldada de um material contendo alcaloides, o aparelho de moldagem compreendendo: uma caixa de moldagem tendo paredes de caixa de moldagem incluindo uma primeira e uma segunda paredes opostas, e adaptada para conter uma pasta; um su- porte móvel; uma lâmina de moldagem adaptada para moldar a pasta contida na caixa de moldagem sobre o suporte móvel de modo a for- mar a manta moldada do referido material contendo alcaloides; e um elemento em forma de barra localizado dentro da caixa de moldagem em contato com a pasta, o elemento em forma de barra sendo posici- onado em uma primeira e em uma segunda distância da primeira e da segunda paredes opostas, respectivamente, de modo que a pasta possa fluir em torno do elemento em forma de barra.
[0010] Vantajosamente, o elemento em forma de barra localizado dentro da caixa de moldagem e posicionado a uma primeira e a uma segunda distância da primeira e da segunda paredes opostas, permite reduzir a formação de aglomerações na pasta e, assim, por sua vez, minimizar o número de defeitos na manta moldada. Tais aglomerações de pasta podem se formar na caixa de moldagem devido à má recircu- lação da pasta dentro da caixa de moldagem. O elemento em forma de barra pode melhorar a circulação e recirculação da pasta dentro da caixa de moldagem.
[0011] Conforme usado neste documento, o termo "folha" denota um elemento laminar tendo uma largura e comprimento substancial- mente maiores do que sua espessura. A largura de uma folha é, prefe- rencialmente, maior que cerca de 10 milímetros, mais preferencialmen- te, maior que cerca de 20 milímetros ou cerca de 30 milímetros. Ainda mais preferencialmente, a largura da folha é compreendida entre cerca de 100 milímetros e cerca de 300 milímetros. Uma "folha" contínua é aqui chamada de "manta".
[0012] Como usado neste documento, o termo "lâmina de molda- gem" denota um elemento em forma longitudinal que pode ter uma se- ção transversal essencialmente constante ao longo das partes princi- pais de sua extensão longitudinalmente. Mostra pelo menos uma bor- da que se destina a entrar em contato com uma substância pastosa, viscosa ou líquida a ser influenciada pela referida borda, como uma pasta. A referida borda pode ter uma forma afiada em forma de faca. Alternativamente, a borda pode ter uma forma retangular ou arredon- dada.
[0013] Conforme usado neste documento, o termo "suporte móvel" denota qualquer meio que compreende uma superfície que pode ser movida em pelo menos uma direção. O suporte móvel pode formar um circuito fechado de modo a fornecer uma capacidade de transporte ininterrupta em uma direção. No entanto, o suporte móvel também po- de ser movido para frente e para trás. O suporte móvel pode incluir uma correia transportadora. O suporte móvel pode ser essencialmente plano e pode mostrar uma superfície estruturada ou não estruturada. O suporte móvel pode não apresentar aberturas em sua superfície ou pode apresentar apenas orifícios de tal tamanho que sejam impenetrá- veis para a pasta depositada sobre ele. O suporte móvel pode incluir uma faixa móvel e dobrável similar à folha. A banda pode ser feita de um material metálico, incluindo, mas não se limitando a, aço, cobre, li- gas de ferro e ligas de cobre ou de um material de borracha. A banda pode ser feita de um material resistente à temperatura de modo que possa ser aquecida para acelerar o processo de secagem da pasta.
[0014] Tal como aqui utilizado, o termo "pasta" denota um material semelhante a líquido, viscoso ou pastoso que pode compreender uma emulsão de diferente material semelhante a líquido, viscoso ou pasto- so e que pode conter uma certa quantidade de partículas no estado sólido, desde que a pasta ainda apresente um comportamento seme- lhante ao líquido, viscoso ou pastoso.
[0015] Um "material contendo alcaloides" é um material que con- tém um ou mais alcaloides. Os alcaloides podem compreender nicoti- na. A nicotina pode ser encontrada, por exemplo, no tabaco.
[0016] Alcaloides são um grupo de compostos químicos de ocor- rência natural que contêm principalmente átomos de nitrogênio bási- cos. Este grupo também inclui alguns compostos relacionados a pro- priedades neutras e até mesmo fracamente ácidas. Alguns compostos sintéticos de estrutura semelhante também são denominados alcaloi- des. Além de carbono, hidrogênio e nitrogênio, os alcaloides também podem conter oxigênio, enxofre e, mais raramente, outros elementos tais como cloro, bromo e fósforo.
[0017] Alcaloides são produzidos por uma grande variedade de organismos, incluindo bactérias, fungos, plantas e animais. Eles po- dem ser purificados a partir de extratos brutos desses organismos por extração ácido-base. Cafeína, nicotina, teobromina, atropina, tubocura- rina são exemplos de alcaloides.
[0018] Conforme usado neste documento, o termo "material de ta- baco homogeneizado" denota um material formado pela aglomeração de tabaco em partículas, os quais contém a nicotina de alcaloide. O material contendo alcaloides pode ser, assim, um material de tabaco homogeneizado.
[0019] As formas mais comumente usadas de material de tabaco homogeneizado são folha de tabaco reconstituído e folha moldada. O processo para formar folhas de material de tabaco homogeneizado compreende normalmente uma etapa na qual pó de tabaco e um ligan- te são misturados para formar uma pasta. A pasta fluida é, em segui- da, usada para criar uma trama de tabaco, por exemplo, ao revestir uma pasta fluida viscosa sobre uma correia de metal móvel para pro- duzir a assim chamada folha revestida. Alternativamente, uma pasta fluida com baixa viscosidade e alto teor de água pode ser usada para criar tabaco reconstituído em um processo que se assemelha à fabri- cação de papel.
[0020] O material de folha do tabaco pode ser referido como um material de folha reconstituído e formado usando tabaco em partículas (por exemplo, tabaco reconstituído) ou um blend de partículas de ta- baco, um umectante e um solvente aquoso para formar a composição de tabaco. Esta composição de tabaco pode então ser moldada, ex- trudida, enrolada ou prensada para formar um material em folha a par- tir da composição de tabaco. A folha de tabaco pode ser formada usando um processo úmido em que os grãos de tabaco são usados para fazer um material semelhante a papel; ou um processo de folha revestida, em que grãos de tabaco são misturados com um material aglutinante e moldadas em uma correia transportadora para formar uma folha.
[0021] A folha de tabaco homogeneizado geralmente inclui, além de tabaco, um ligante e um formador aerossol, como guar e glicerina.
[0022] Conforme usado neste documento, o termo "material for- mador de aerossol" denota um material que é capaz de liberar com- postos voláteis mediante aquecimento para gerar um aerossol. O ta- baco, juntamente com outros compostos, pode ser classificado como um material formador de aerossol, particularmente uma folha de taba- co homogeneizado compreendendo um formador de aerossol. Um substrato formador de aerossol pode compreender ou consistir em um material formador de aerossol. A folha de tabaco homogeneizado pode ser usada como um material formador de aerossol.
[0023] A pasta pode compreender um número de componentes ou ingredientes diferentes. Esses componentes influenciam as proprieda- des da manta fundida de material que contém alcaloides. Um primeiro ingrediente é um material que contém alcaloides, por exemplo, na for- ma de pó. Este material pode ser, por exemplo, uma mistura de tabaco em pó, que contém preferencialmente a maior parte do tabaco presen- te na pasta. A mistura de tabaco em pó é a fonte da maioria do tabaco no material de tabaco homogeneizado e, portanto, dá o sabor ao pro- duto final. Uma polpa de celulose contendo fibras de celulose é prefe- rencialmente adicionada à pasta para aumentar a resistência à tração da manta de material alcaloide, agindo como um agente de fortaleci- mento. Um ligante pode ser adicionado. Um formador de aerossol po- de ser adicionado. O ligante e o formador de aerossol são preferenci- almente adicionados a fim de aumentar as propriedades de tração da folha homogeneizada e promover a formação de aerossol. Além disso, a fim de alcançar uma certa viscosidade e umidade ideais para moldar a manta de material contendo alcaloides, água pode ser adicionada à pasta. A pasta pode ser misturada para torná-la a mais homogênea possível.
[0024] A pasta pode então ser coletada em uma caixa de molda- gem, na qual uma quantidade pré-definida de pasta é preferencialmen- te mantida, por exemplo, um nível pré-determinado de pasta dentro da caixa de moldagem é definido. Preferencialmente, a pasta é continua- mente fornecida à caixa de moldagem enquanto a pasta é moldada sobre um suporte móvel por meio de uma lâmina de moldagem para formar uma manta contínua de material contendo alcaloides. O suporte móvel se move ao longo de uma direção que define a direção de ex- tensão da folha moldada e também é chamada de direção de molda- gem.
[0025] A caixa de moldagem é preferencialmente em forma de cai- xa e inclui pelo menos uma primeira e uma segunda paredes e, prefe- rencialmente, também uma terceira e quarta paredes. As paredes da primeira à quarta podem ser consideradas paredes laterais da caixa de moldagem. A caixa pode ser aberta na parte superior ou pode incluir uma tampa ou uma parede superior. Além disso, a caixa de moldagem pode incluir uma parede inferior com uma abertura ou pode ser aberta na parte inferior. A primeira e a segunda paredes são, preferencial- mente, uma voltada para a outra. Preferencialmente, também a tercei- ra e a quarta paredes estão voltadas uma para a outra.
[0026] A lâmina de moldagem é preferencialmente disposta per- pendicularmente à direção de moldagem. A manta de material é for- mada por meio da lâmina de moldagem que molda a pasta presente na caixa de moldagem. A pasta, por exemplo, cai por gravidade da caixa de moldagem e entra em contato com a lâmina de moldagem. À borda da lâmina de moldagem forma de fato uma brecha com uma su- perfície superior do suporte móvel e a pasta passa através da abertura definida pela referida brecha. A espessura da manta de material mol- dado pode ser determinada pelas dimensões dos intervalos, por exemplo, pela distância entre a borda da lâmina de moldagem que en- tra em contato com a pasta e a superfície do suporte móvel.
[0027] De acordo com a invenção, a caixa de moldagem compre- ende um elemento em forma de barra localizado dentro dela. O ele- mento em forma de barra pode ser considerado um elemento sólido, que não está em contato com duas paredes opostas da caixa de mol- dagem, neste caso a primeira e a segunda paredes. A primeira e a se-
gunda paredes opostas significam duas paredes (ou parte das mes- mas) da caixa de moldagem que estão voltadas pelo menos parcial- mente uma para a outra. O elemento em forma de barra está preferen- cialmente localizado em um volume da caixa de moldagem onde a ve- locidade de rotação da pasta é muito baixa ou nula. O elemento em forma de barra não toca a primeira e a segunda paredes, ou seja, exis- te uma distância entre a primeira e a segunda paredes e o elemento em forma de barra, distância que é diferente de zero, para que a pasta possa fluir em torno do elemento em forma de barra. O fluxo de pasta é em torno do elemento em forma de barra, por exemplo, entre uma superfície externa do elemento em forma de barra e as paredes late- rais.
[0028] O objetivo deste elemento semelhante a uma barra trans- versal pode ser suprimir ou limitar a acessibilidade para a pasta a zo- nas, áreas ou volumes da caixa de moldagem onde a velocidade ou o fluxo da pasta seria diferente, isto é sem o elemento em forma de bar- ra, muito baixo ou quase nulo. Além disso, pode ser usado para limitar OU Negar o acesso a zonas, áreas ou volumes da caixa de moldagem onde a circulação ou recirculação da pasta tenderia a convergir para uma velocidade muito baixa e onde a pasta poderia se aglomerar.
[0029] Durante a fabricação, a pasta na caixa de moldagem pode aglomerar, criando "sólidos", "caroços" ou "aglomerados". Essas aglo- merações de pasta podem ser um problema na moldagem da manta.
[0030] As aglomerações menores, isto é, aglomerados de pasta, cujas dimensões estão abaixo da dimensão da brecha entre a lâmina de vazamento e o suporte móvel, podem criar aglomerados na manta. Os aglomerados na manta formam uma manta não homogênea, o que pode levar a uma experiência de fumar não consistente.
[0031] As aglomerações maiores, ou seja, aglomerados de pastas cujas dimensões estão acima da dimensão da brecha, não podem passar sob a lâmina de moldagem e, portanto, podem criar “brechas e arrasto”, por exemplo, obstruções que podem rasgar a manta.
[0032] Sem ser limitado pela teoria, a circulação da pasta dentro da caixa de moldagem é impulsionada pela queda da pasta que entra do dispositivo de entrada e pelo movimento da correia móvel indo em direção à lâmina de moldagem na saída frontal da caixa de moldagem. Devido à alta viscosidade da pasta e sua baixa velocidade global, o movimento geral da pasta pode ser representado como os movimentos das camadas laminares girando em torno de um eixo central um tanto central, com as velocidades de rotação das camadas diminuindo para zero à medida que se aproxime desse eixo central indicado, como um sólido de múltiplas camadas girando em torno de um eixo. Tal compor- tamento da pasta dentro da caixa de moldagem gera um volume espe- cífico no núcleo central da caixa de moldagem, onde as partes da pas- ta colidem e entram em contato umas com as outras a uma velocidade muito baixa, fazendo com que a pasta se aglomere e crie conglomera- dos. A posição do elemento em forma de barra nesta área pode limitar a formação de conglomerados porque “proíbe” o acesso à região de velocidade baixa ou zero.
[0033] O aparelho de moldagem de acordo com a invenção pode incluir uma ou mais das seguintes características preferenciais, consi- deradas isoladamente ou em combinação.
[0034] Em uma modalidade preferencial, o elemento em forma de barra define um eixo longitudinal e um volume total do elemento em forma de barra é constante ao longo do seu eixo longitudinal. O volu- me constante permite obter uma homogeneidade transversal da manta moldada de um material contendo alcaloides.
[0035] Em uma modalidade preferencial, o elemento em forma de barra é giratório em torno de um eixo. Preferencialmente, o eixo é o ei- xo longitudinal do elemento em forma de barra. Mais preferencialmen-
te, o elemento em forma de barra é um eixo. Este eixo pode rodar |li- vremente ou pode ser motorizado em rotação em relação ao seu eixo longitudinal. Vantajosamente, a pasta circulando e recirculando na cai- xa de moldagem faz o elemento em forma de barra girar; desta forma, O risco de aglomeração da pasta na superfície externa do elemento em forma de barra é consideravelmente reduzido.
[0036] Em uma modalidade preferencial, o suporte móvel é adap- tado para se mover ao longo de uma direção de moldagem. Preferen- cialmente, o elemento em forma de barra é posicionado substancial- mente perpendicular à direção de moldagem. Vantajosamente, o ele- mento em forma de barra é posicionado transversalmente em relação à direção de movimento do suporte móvel (direção de moldagem). À localização do elemento em forma de barra é preferencialmente dentro do volume da caixa de moldagem, onde a pasta tem velocidade limita- da.
[0037] Em uma modalidade preferencial, o elemento em forma de barra tem uma superfície externa e inclui uma pluralidade de aletas que se projetam da superfície externa. O elemento em forma de barra também pode incluir, em alternativa ou adicionalmente, na sua super- fície externa, ranhuras, agitadores ou texturas. As aletas, ranhuras, agitadores ou texturas podem aumentar a velocidade da pasta que en- tra em contato com a superfície externa do elemento em forma de bar- ra.
[0038] Preferencialmente, as aletas ou agitadores na superfície ex- terna do elemento em forma de barra são motorizados. Mais preferen- cialmente, a forma dos agitadores ou aletas é escolhida de modo que sua energia seja convertida em movimentos da pasta ou em tensão de cisalhamento. Aumentar os movimentos da pasta pode evitar ainda mais os volumes de baixa velocidade dentro da caixa de moldagem, enquanto a geração de tensão de cisalhamento na pasta pode ajudar a suprimir possíveis aglomerados de pasta. Preferencialmente, o ele- mento em forma de barra inclui agitadores de lâmina de dispersão.
[0039] Em uma modalidade preferencial, a distância entre o ele- mento em forma de barra e a lâmina de moldagem é substancialmente constante ao longo de uma dimensão dominante do elemento em for- ma de barra. A dimensão dominante corresponde preferencialmente à dimensão longitudinal ao longo do eixo do elemento em forma de bar- ra. Uma espessura substancialmente constante da manta do material contendo alcaloides pode ser alcançada de uma maneira mais fácil.
[0040] Em uma modalidade preferencial, um eixo do elemento se- melhante a uma barra e uma dimensão dominante da lâmina de mol- dagem são substancialmente paralelas. Preferencialmente, o eixo do elemento em forma de barra é substancialmente horizontal, isto é, fica em um plano horizontal. Vantajosamente, a distância entre um eixo central do elemento em forma de barra e a lâmina de moldagem (que também é um elemento transversal) são um tanto constantes, de mo- do a conseguir uma homogeneidade transversal da manta moldada de material contendo alcaloides.
[0041] O eixo longitudinal do elemento em forma de barra é prefe- rencialmente posicionado em um volume de núcleo central da caixa de moldagem, onde a velocidade de rotação seria a mais baixa, caso não houvesse o elemento em forma de barra dentro da caixa de molda- gem. A fim de manter uma distância de alguma forma constante entre o eixo longitudinal do elemento em forma de barra e a lâmina de mol- dagem, a posição do eixo longitudinal é determinada como uma posi- ção média da área do núcleo central ao longo da caixa de moldagem. A posição exata da área central do núcleo ou volume pode mudar de acordo com as propriedades da pasta, incluindo a viscosidade.
[0042] Em uma modalidade preferencial, o aparelho de moldagem inclui um dispositivo vibrador ligado ao elemento em forma de barra,
adaptado para fazer vibrar o elemento em forma de barra. A vibração pode aumentar novamente a velocidade da pasta em contato com uma superfície externa do elemento em forma de barra. Preferencialmente, a superfície externa do elemento em forma de barra compreende uma superfície substancialmente cilíndrica. Além disso, a vibração pode ajudar a desalojar a pasta que, de outra forma, poderia estar presa na superfície externa do elemento em forma de barra. Tais mecanismos para obter vibrações podem incluir, por exemplo, discos de pondera- ção excêntricos rotativos, ultrassons ou outros.
[0043] Em uma modalidade preferencial, o suporte móvel é adap- tado para se mover ao longo de uma direção de moldagem.
[0044] Preferencialmente, uma dimensão do elemento em forma de barra em uma seção transversal paralela à direção de moldagem está compreendida entre cerca de 10 milímetros e cerca de 70 milíme- tros. Mais preferencialmente, essa dimensão está compreendida entre cerca de 25 milímetros e cerca de 45 milímetros. Preferencialmente, tal seção transversal do elemento em forma de barra é um círculo e tal dimensão é o diâmetro do referido círculo. A seção transversal é feita ao longo de um plano paralelo à direção de moldagem. Preferencial- mente, o plano é um plano vertical.
[0045] Em uma modalidade preferencial, a caixa de moldagem tem uma dada altura de caixa de moldagem, e o elemento em forma de barra está posicionado na caixa de moldagem a uma altura que é substancialmente metade da altura da caixa de moldagem. A altura da caixa de moldagem é definida como seu valor de coordenada mais alto ao longo de um eixo vertical. O ponto de referência, ou “zero”, é consi- derado o menor valor de coordenada da caixa de moldagem ao longo do mesmo eixo vertical. Geralmente, a altura da caixa de moldagem corresponde à altura das paredes laterais, que normalmente é a mes- ma para todas as paredes laterais. O “zero” corresponde geralmente à parede inferior da caixa de moldagem, que geralmente é horizontal. Se houver mais de uma altura, uma média de todas as diferentes alturas é considerada como a altura da caixa de moldagem. A altura do elemen- to em forma de barra é considerada como o valor de coordenada mais alto de seu eixo, a referência ou “zero” sendo novamente o valor de coordenada mais baixo da caixa de moldagem ao longo do mesmo ei- xo vertical. Se houver mais de uma altura, uma média de todas as altu- ras diferentes é considerada como a altura do elemento em forma de barra.
[0046] Em uma modalidade preferencial, a pasta é fornecida em um lado traseiro ou a montante da caixa de moldagem (por exemplo, na primeira parede da caixa de moldagem), onde "a montante" é refe- rido à direção do fluxo de pasta, a lâmina de moldagem é localizada na parte frontal ou a jusante da caixa de moldagem (por exemplo, na se- gunda parede da caixa de moldagem), e o elemento em forma de bar- ra está substancialmente posicionado na metade da caixa de molda- gem mais perto da lâmina de moldagem, isto é, mais perto do lado frontal ou a jusante (por exemplo, na segunda parede da caixa de moldagem), onde "a jusante" é referido à direção do fluxo de pasta. Preferencialmente, o elemento em forma de barra está localizado hori- zontalmente mais próximo da segunda parede do que da primeira pa- rede da caixa de moldagem. Na direção vertical, está vantajosamente localizado no meio da altura da caixa de moldagem.
[0047] Em uma modalidade preferencial, o elemento em forma de barra inclui um revestimento. Mais preferencialmente, o referido reves- timento é deformável. O revestimento é preferencialmente um revesti- mento externo que cobre um corpo interno do elemento em forma de barra. Este corpo interno pode incluir vários mecanismos que permi- tem que ele mude ligeiramente de forma e/ou vibre, de modo que es- sas vibrações sejam transmitidas mecanicamente ao revestimento ex-
terno para desalojar a pasta que, de outra forma, poderia ficar presa na superfície externa do elemento em forma de barra. Tais mecanis- mos podem incluir, por exemplo, ar comprimido pulsado, injetado entre o corpo interno e o revestimento externo.
[0048] Em uma modalidade preferencial, o elemento em forma de barra pode rodar livremente. Em outras palavras, é girar livremente em relação a seu eixo longitudinal de rotação.
[0049] Em uma modalidade preferencial alternativa, o aparelho de moldagem inclui um motor para girar o elemento em forma de barra, isto é, o elemento em forma de barra é motorizado em rotação. O ele- mento em forma de barra tem movimentos de rotação motorizados em relação ao seu eixo longitudinal de rotação. Neste caso, o elemento em forma de barra pode girar alternativamente nas duas direções, co- mo movimentos de vaivém, ou pode girar continuamente na direção de rotação da pasta (ou na direção oposta), a uma velocidade de rotação que pode ser menor, igual ou maior do que a velocidade de rotação da pasta teria na área ou volume em torno do diâmetro externo do ele- mento em forma de barra se o elemento em forma de barra não esti- vesse presente.
[0050] Preferencialmente, o elemento em forma de barra roda em torno de um eixo de rotação que corresponde ao eixo longitudinal cen- tral do elemento em forma de barra. Vantajosamente, a aglomeração da pasta na superfície externa do elemento em forma de barra rotativa é consideravelmente reduzida.
[0051] Preferencialmente, o elemento em forma de barra é de for- ma cilíndrica.
[0052] Em uma modalidade preferencial, em particular no caso em que o elemento em forma de barra pode rodar livremente, o próprio elemento em forma de barra está dividido em setores, podendo cada setor rodar independentemente. Neste caso, vantajosamente, as rota-
ções do elemento em forma de barra podem variar longitudinalmente, de um setor para outro, ao longo do seu eixo de rotação.
[0053] Em uma modalidade preferencial, a caixa de moldagem in- clui uma terceira e uma quarta paredes opostas, em que o elemento semelhante a uma barra inclui uma primeira e uma segunda extremi- dade, as referidas primeira e segunda extremidades sendo conectadas à terceira e quarta paredes, e inclui ainda um variador de posição adaptado para alterar a posição de uma conexão da primeira ou se- gunda extremidades à terceira ou quarta paredes.
[0054] Vantajosamente, o variador de posição permite escolher a posição do elemento em forma de barra. Desta forma, a posição que cria a resistência mais fraca aos movimentos da pasta, dependendo do tipo de pasta na caixa de moldagem, é preferencialmente selecionada. Consequentemente, a maneira como o elemento em forma de barra é conectado à caixa de moldagem permite que o elemento em forma de barra seja movido dentro da caixa de moldagem de modo que a posi- ção do eixo longitudinal do elemento em forma de barra possa ser ajustada.
[0055] De acordo com uma modalidade preferencial, o elemento em forma de barra tem anexos fixos na terceira e quarta paredes da caixa de moldagem e é um eixo flexível, de modo que a posição exata do elemento em forma de barra na "área sem cobertura" da caixa de moldagem, sendo a "área sem cobertura" o volume ou área com a menor velocidade de rotação da pasta, pode ser ajustada automatica- mente pelos próprios movimentos da pasta, uma vez que esta "área sem cobertura" é o volume onde o elemento em forma de barra cria a resistência mais fraca aos movimentos da pasta. O elemento em forma de barra é preferencialmente fixado às paredes laterais da caixa de moldagem. Preferencialmente, o elemento em forma de barra é dire- tamente fixado às paredes laterais da caixa de moldagem. Mais prefe-
rencialmente, o elemento em forma de barra é diretamente fixado à terceira e quarta paredes laterais da caixa de moldagem em sua pri- meira e segunda extremidades, respectivamente. Preferencialmente, a primeira e a segunda paredes são paralelas à dimensão principal mais longa da lâmina de moldagem, que, por sua vez, é preferencialmente substancialmente perpendicular à direção de moldagem. A terceira e quarta paredes são preferencialmente paralelas à direção de molda- gem.
[0056] De acordo com uma modalidade preferencial alternativa, o elemento em forma de barra tem acessórios que se movem livremente para a terceira e quarta paredes da caixa de moldagem - e é um eixo rígido, de modo que a posição exata do elemento em forma de barra na "área sem cobertura" da caixa de moldagem será automaticamente ajustada pelos próprios movimentos da pasta, uma vez que esta “área sem cobertura” é o volume da caixa de moldagem onde o elemento em forma de barra cria a resistência mais fraca aos movimentos da polpa. Preferencialmente, os acessórios que se movem livremente mantêm o elemento em forma de barra transversal à terceira e quarta paredes e no centro geral da caixa de moldagem.
[0057] Em uma modalidade vantajosa, o aparelho de revestimento é composto por uma bomba controlável adaptada para regular uma quantidade de pasta contida na caixa de revestimento. A quantidade de pasta que flui para fora da caixa de moldagem é controlada - entre outros - pelo espaço existente entre a lâmina de moldagem e o suporte móvel e pela gravidade. A quantidade de pasta na caixa de revesti- mento tem um nível pré-determinado, que preferencialmente, é manti- do substancialmente constante para que a pressão exercida pela colu- na de pasta permaneça substancialmente a mesma. Assim, substanci- almente a mesma quantidade de pasta flui para fora da caixa de reves- timento por unidade de tempo. A fim de manter a quantidade de pasta substancialmente no mesmo nível, uma bomba controlável controla o fluxo de pasta para a caixa de revestimento. Desta forma, o fluxo de pasta pode ser regulado preferencialmente, em função do nível da pasta contida na caixa de revestimento. Para controlar tal nível, um sensor de nível pode estar presente em ou na proximidade da caixa de revestimento. Vantajosamente, o sensor de nível é adaptado para en- viar um sinal de realimentação dependente da altura da referida pasta contida na referida caixa de revestimento para a referida bomba con- trolável. Preferencialmente, a altura da pasta dentro da caixa de mol- dagem está a um nível compreendido entre cerca de 50 milímetros e cerca de 400 milímetros do fundo da caixa de moldagem, a fim de ter uma pressão adequada para o escoamento da pasta da caixa de mol- dagem. O sensor de nível pode enviar um sinal de nível para uma uni- dade de controle que pode ativar ou desativar a bomba ou alterar a ta- xa de fluxo da pasta da bomba em função do sinal de nível.
[0058] Em uma modalidade preferencial, uma distância média en- tre a referida lâmina de moldagem e o referido suporte móvel é com- preendida entre cerca de 0,1 milímetros e cerca de 2 milímetros, mais preferencialmente, a distância média entre a referida lâmina de molda- gem e o referido suporte está compreendida entre cerca de 0,2 milíme- tros e cerca de 1,5 milímetros. A espessura da manta moldada de ma- terial de tabaco homogeneizado é relevante para a qualidade e consis- tência do produto acabado. É desejado que a espessura é homogê- nea, isto é, livre de quaisquer protuberâncias, aglomerados, fibras e partículas grandes.
[0059] Preferencialmente, a umidade da manta moldada do mate- rial contendo alcaloides na moldagem está entre cerca de 60 por cento e cerca de 80 por cento. Preferencialmente, um aparelho para a pro- dução de uma manta moldada de um material contendo alcaloides compreende o referido aparelho de moldagem acima descrito e um secador para secar a manta moldada. Preferencialmente, o aparelho também compreende um enrolador para enrolar a referida manta mol- dada após a secagem. Preferencialmente, a umidade da referida rede reconstituída em rolamento está entre cerca de 7 por cento e cerca de por cento em peso do peso total da rede de material de tabaco. Preferencialmente, a umidade da referida manta moldada no enrola- mento está entre cerca de 8 por cento e cerca de 12 por cento do peso seco da manta moldada.
[0060] A invenção também pode se referir a um aparelho de mol- dagem para a produção de uma manta moldada, o referido aparelho de moldagem compreendendo: uma caixa de moldagem tendo pare- des de caixa de moldagem incluindo uma primeira e uma segunda pa- redes opostas e adaptada para conter uma pasta; um suporte móvel; uma lâmina de moldagem adaptada para moldar a pasta contida na caixa de moldagem sobre o suporte móvel de modo a formar a manta moldada do referido material contendo alcaloides; e um elemento em forma de barra localizado dentro da caixa de moldagem em contato com a pasta, o elemento em forma de barra sendo posicionado em uma primeira e em uma segunda distância da primeira e da segunda paredes opostas, respectivamente, de modo que a pasta possa fluir ao redor o elemento semelhante a uma barra.
[0061] Outras vantagens da invenção se tornarão aparentes a par- tir da descrição detalhada da mesma com referência não limitativa aos desenhos anexos, em que:
[0062] A Fig. 1 é uma vista esquemática em corte de um aparelho para a produção de uma manta de um material contendo alcaloides in- cluindo um aparelho de moldagem para a produção de uma manta moldada de um material contendo alcaloides de acordo com uma mo- dalidade comparativa;
[0063] A Fig. 2 é uma vista em corte esquemática ampliada de uma parte do aparelho da Fig. 1;
[0064] A Fig. 3 é uma vista esquemática em corte de uma primeira modalidade de um aparelho de moldagem para a produção de uma manta moldada de um material contendo alcaloides de acordo com a invenção;
[0065] A Fig. 4 é uma vista esquemática em corte de uma segunda modalidade de um aparelho de moldagem para a produção de uma manta moldada de um material contendo alcaloides de acordo com a invenção; e
[0066] As Figs. 5-8 são vistas em perspectiva de um componente (elemento em forma de barra) de outras quatro modalidades de um aparelho de moldagem para a produção de uma manta moldada de um material contendo alcaloides de acordo com a invenção.
[0067] As figuras 1 e 2 mostram um aparelho 90 para a produção de uma manta de um material contendo alcaloides no exemplo um ma- terial de tabaco homogeneizado, de acordo com um exemplo compa- rativo.
[0068] A manta moldada é uma folha moldada 1.
[0069] Na figura 1, o aparelho 90 compreende uma caixa de mol- dagem 10 contendo pasta 2 e um suporte móvel 20. Uma lâmina de moldagem 70 - associada à caixa de moldagem 10 - molda a pasta 2 contida na caixa de moldagem 10 sobre o suporte móvel 20 de modo a formar a folha moldada 1 de material de tabaco homogeneizado.
[0070] O suporte móvel 20 compreende, neste exemplo, uma cor- reia de aço enrolada em torno de um par de tambores opostos 21, 22. A pasta é moldada na correia de aço 20 - no tambor 21 - através da lâmina de moldagem 70, que cria uma folha contínua 1 de material de tabaco homogeneizado.
[0071] A folha de formação de pasta moldada 1 é transportada pe- la correia de aço 20 ao longo de uma direção de moldagem definida pela seta 24. O aparelho 90 pode compreender ainda uma unidade de aquecimento 40, onde a folha 1 é progressivamente aquecida e seca homogeneamente. Quando a folha moldada 1 é seca, ela forma uma folha um tanto sólida 1 de material de tabaco homogeneizado, que é separada da correia de aço 20 no tambor 22. A correia de aço 20 gira em torno do tambor 22 e retorna para a caixa de moldagem 10, con- forme representado pela seta 26.
[0072] Durante a fabricação, a pasta 2 na caixa de moldagem 10 pode aglomerar, criando "sólidos", "caroços" ou "aglomerados".
[0073] De fato, com referência à figura 2, o Depositante descobriu que a circulação ou movimentos da pasta 2 dentro da caixa de molda- gem 10 é impulsionada pela queda da pasta 2 que entra em um dispo- sitivo de entrada 60 (geralmente dispositivos tipo torneira conectados a um tanque de mistura - não mostrado - onde a pasta 2 é fabricada) na parte traseira da caixa de moldagem 10. Por exemplo, a caixa de mol- dagem 10 inclui paredes opostas 12, 14 e a pasta 2 cai do dispositivo de entrada 60 contra a parede 12 (ver seta 11 na primeira parede 12 da caixa de moldagem 10). A queda empurra essa pasta que entra 2 de alguma forma na parte inferior (ver seta 13) da caixa de moldagem
10. Pelo movimento da correia de aço móvel 20 indo em direção à là- mina de moldagem 70 na saída frontal da caixa de moldagem 10 (na segunda parede 14 da caixa de moldagem 10, em que a lâmina de moldagem 70 está posicionada perto da segunda parede 14), a pasta se move na caixa de moldagem 10.
[0074] Para a maioria da pasta 2 que não é moldada, há um mo- vimento circular (ver setas 15) voltando para a área de entrada, ou se- ja, há uma recirculação da pasta 2 dentro da caixa de moldagem 10.
[0075] Devido à alta viscosidade da pasta 2 e sua baixa velocida- de global, o Depositante descobriu que o movimento geral da pasta 2 poderia ser representado como os movimentos das camadas lamina-
res girando em torno de um eixo central um tanto central. Esta repre- sentação é bastante correta, mesmo se em cada volta uma pequena parte da pasta 2 for moldada (ou seja, apenas a pasta que passa sob a lâmina de moldagem 70 | moldada) e a nova pasta 2 de entrada cair dentro da caixa de moldagem 10.
[0076] Tal comportamento da pasta 2 dentro da caixa de molda- gem 10 gera um volume específico no núcleo central da caixa de mol- dagem 10 (em outras palavras, a chamada “área sem cobertura” cen- tral 16), onde a velocidade de rotação é quase nula. Nesta área sem cobertura, as camadas de pasta colidem e entram em contato umas com as outras a uma velocidade muito baixa, levando a pasta 2 a se aglomerar e criar limites.
[0077] Com referência à figura 3, uma primeira modalidade de um aparelho de moldagem para a produção de uma manta moldada de um material contendo alcaloides de acordo com a presente invenção é representada e indicada com o número de referência 101.
[0078] Em particular, o aparelho de moldagem 101 é adaptado pa- ra a produção de uma manta moldada de um material contendo alca- loides, como um material de tabaco homogeneizado 1.
[0079] O aparelho de moldagem 101 compreende uma caixa de moldagem 100 contendo pasta 2 e um suporte móvel 20, em que uma lâmina de moldagem 70 molda a pasta 2 contida na caixa de molda- gem 100 sobre o suporte móvel 20 de modo a formar a folha moldada 1 de material de tabaco homogeneizado.
[0080] A caixa de moldagem 100 compreende quatro paredes late- rais, primeira e segunda paredes opostas 12, 14 e uma terceira e uma quarta paredes opostas (não mostradas na figura 3), que conectam a primeira e a segunda paredes opostas 12, 14. A lâmina de moldagem 70 está associada à caixa de moldagem 100 na segunda parede 14.
[0081] O suporte móvel 20 compreende, por exemplo, uma correia contínua de aço inoxidável incluindo um conjunto de tambor. O conjun- to de tambor inclui um tambor principal 21 localizado abaixo da caixa de moldagem 100 que move o suporte móvel 20. Preferencialmente, a caixa de moldagem 100 é montada no topo do tambor principal 21.
[0082] A correia de aço inoxidável é enrolada em torno de um par de tambores opostos (na figura 3, o tambor principal 21 é mostrado) e se move ao longo de uma direção de moldagem 24. A pasta é molda- da na correia de aço 20 - no tambor 21 - através da lâmina de molda- gem 70, que cria uma folha contínua 1 de material de tabaco homoge- neizado. A caixa de moldagem 100 tem uma abertura 17 em corres- pondência com seu fundo e a abertura 17 se estende ao longo de uma largura da caixa de moldagem 100. A abertura 17 está posicionada sobre e na proximidade do tambor 21.
[0083] A pasta de entrada 2 é introduzida na caixa de moldagem 100 a partir de um dispositivo de entrada 60, em particular uma tornei- ra, na parte traseira da caixa de moldagem 100 (ver seta 11 na primei- ra parede 12), que "empurra" esta pasta de entrada 2 na parte inferior (ver seta 13) da caixa de moldagem 100, onde ela entra em contato com a correia de aço 20.
[0084] A pasta 2 dos tanques tampão (não mostrados nos dese- nhos) é transferida para a caixa de moldagem 100 geralmente por meio de uma bomba (representada esquematicamente com 61 nas Fi- guras 3 e 4). Preferencialmente, a bomba compreende um controle (não visível no desenho) da taxa de fluxo para controlar a quantidade de pasta 2 introduzida na caixa de moldagem 100. A bomba 61 é van- tajosamente concebida para assegurar que os tempos de transferência da pasta são mantidos ao mínimo necessário. A bomba é conectada de forma fluida, por exemplo por meio de um tubo (não mostrado nos desenhos), ao dispositivo de entrada 60 para alimentar a caixa de moldagem 10 com a pasta 2.
[0085] A quantidade de pasta 2 na caixa de moldagem 100 tem um nível predeterminado, que é preferencialmente mantido substanci- almente constante de modo que a pressão exercida pela coluna de pasta 2 permaneça substancialmente a mesma. A fim de manter a quantidade de pasta 2 substancialmente no mesmo nível, a bomba 61 controla o fluxo de pasta 2 para a caixa de moldagem 100.
[0086] O dispositivo de entrada 60 atua preferencialmente como um distribuidor e distribui a pasta dentro da caixa de moldagem 10.
[0087] O movimento da correia de aço 20 para a frente da pasta 2 em direção à lâmina de moldagem 70 na saída frontal 18 da caixa de moldagem 10 (na segunda parede 14). A lâmina de moldagem 70 lan- ça uma parte da pasta 2 na correia de aço 20, enquanto a maioria res- tante da pasta 2 não é moldada e recircula dentro da caixa de molda- gem 100.
[0088] A lâmina de moldagem 70 está associada à caixa de mol- dagem 100 a fim de moldar a pasta. A lâmina de moldagem 70 tem uma dimensão dominante que é a sua largura longitudinal. A lâmina de moldagem 70 é, por exemplo, substancialmente retangular.
[0089] A lâmina de moldagem 70 é fixada à caixa de moldagem 100, preferencialmente por meio de uma placa ajustável (não mostra- da nas figuras) que permite um controle preciso da posição da lâmina de moldagem 70.
[0090] Entre a lâmina de moldagem 70 e a cinta de aço 20 está presente uma brecha, cujas dimensões determinam - entre outras - a espessura da manta moldada de material de tabaco homogeneizado.
[0091] O aparelho de moldagem 101 compreende também um elemento em forma de barra 80.
[0092] O elemento em forma de barra 80 está localizado dentro da caixa de moldagem 100 em contato com a pasta 2.
[0093] O elemento em forma de barra 80 está posicionado a uma primeira e a uma segunda distância da primeira e da segunda paredes opostas 12 e 14, respectivamente, de modo que a pasta 2 possa fluir através das mesmas.
[0094] O elemento em forma de barra 80 está localizado no volu- me do núcleo central, onde a velocidade de rotação da pasta seria muito baixa ou nula em uma caixa de moldagem 100 de acordo com a modalidade comparativa, isto é, sem o elemento em forma de barra (ver figura 2). O volume do núcleo central corresponde ao volume em e em torno da “área sem cobertura” 16 central da figura 2. Em outras palavras, o elemento em forma de barra é um elemento sólido que ocupa a área sem cobertura 16 da caixa de moldagem 10 da figura 2.
[0095] No exemplo não limitativo da figura 3, o elemento em forma de barra 80 é um eixo substancialmente cilíndrico que define um eixo de rotação longitudinal e tendo um volume constante ao longo do eixo longitudinal. Preferencialmente, o eixo tem uma superfície externa lisa.
[0096] Preferencialmente, uma dimensão do elemento em forma de barra 80 em uma seção transversal ao longo de um plano paralelo à direção de moldagem 24 e preferencialmente também vertical está compreendida entre cerca de 10 milímetros e cerca de 70 milímetros. Mais preferencialmente, essa dimensão está compreendida entre cer- ca de 25 milímetros e cerca de 45 milímetros.
[0097] Preferencialmente, o eixo longitudinal do elemento em for- ma de barra 80 e a dimensão dominante da lâmina de moldagem 70 são substancialmente paralelos. Consequentemente, o elemento em forma de barra 80 está posicionado substancialmente perpendicular à direção de moldagem 24.
[0098] O elemento em forma de barra 80 pode ter acessórios fixos (não mostrados) à terceira e quarta paredes da caixa de moldagem 100 e - neste caso - é preferencialmente flexível, de modo que a posi- ção exata do elemento em forma de barra 80 na área da caixa de mol-
dagem com a velocidade de rotação mais baixa da pasta 2 pode ser ajustada automaticamente pelos próprios movimentos da pasta.
[0099] Em vez disso, se o elemento em forma de barra 80 for rígi- do, o elemento em forma de barra 80 tem acessórios que se movem livremente para a terceira e quarta paredes da caixa de moldagem
100. Esses acessórios que se movem livremente (não mostrados) mantêm o elemento em forma de barra 80 transversal e no centro ge- ral da caixa de moldagem 100, de modo que a posição exata do ele- mento em forma de barra 80 na área da caixa de moldagem com a ro- tação mais baixa a velocidade da pasta 2 será ajustada automatica- mente pelos próprios movimentos da pasta.
[00100] Os acessórios fixos mencionados acima e os acessórios de movimento livre são fornecidos nas extremidades opostas do elemento em forma de barra 80.
[00101] Um variador de posição (também não mostrado) pode ser fornecido entre as extremidades opostas do elemento em forma de barra 80 e as respectivas terceira e quarta paredes da caixa de mol- dagem 100, adaptado para alterar a posição da conexão da extremi- dade do elemento em forma de barra para a terceira ou quarta parede, a fim de escolher a posição do elemento em forma de barra 80 que cria a resistência mais fraca aos movimentos de pasta, dependendo do tipo de pasta na caixa de moldagem 100.
[00102] O elemento em forma de barra 80 pode ser estático, girató- rio livremente ou motorizado em rotação em relação ao seu eixo longi- tudinal de rotação, que coincide com o eixo longitudinal central do elemento em forma de barra 80.
[00103] Em particular, no caso em que o elemento em forma de barra 80 pode rodar livremente em relação ao eixo longitudinal de ro- tação, o elemento em forma de barra 80 pode ser dividido em setores (não visíveis nos desenhos), sendo cada setor independentemente ro-
tativo.
[00104] No caso em que o elemento em forma de barra 80 é moto- rizado em rotação em relação ao eixo longitudinal de rotação, o apare- lho de moldagem 101 inclui um motor (não visível nos desenhos) para girar o elemento em forma de barra 80.
[00105] “Como mostrado na figura 3, a caixa de moldagem 100 tem uma dada altura de caixa de moldagem e o elemento em forma de bar- ra 80 está posicionado na caixa de moldagem 100 a uma altura que é substancialmente metade da altura da caixa de moldagem.
[00106] A pasta 2 é fornecida no dispositivo de entrada 60, que está posicionado em um lado traseiro ou a montante da caixa de moldagem 100 (perto da primeira parede 12 da caixa de moldagem 100) e a lâmi- na de moldagem 70 está localizada em um lado frontal ou a jusante da caixa de moldagem 100 (perto da segunda parede 14 da caixa de moldagem 100). Ao longo da direção de moldagem 24, o elemento em forma de barra 80 está substancialmente posicionado no meio da cai- xa de moldagem 100, entre a primeira e a segunda paredes 12, 14.
[00107] Com referência à figura 4, uma segunda modalidade de um aparelho de moldagem para a produção de uma manta moldada de um material contendo alcaloides de acordo com a presente invenção é representada e indicada com o número de referência 102.
[00108] O aparelho de moldagem 102 da figura 4 se diferencia do aparelho de moldagem 101 da figura 3 em que o elemento em forma de barra 80 tem uma posição diferente dentro da caixa de moldagem
100. Todos os componentes e peças restantes do aparelho de molda- gem 102 da figura 4 são iguais aos do aparelho de moldagem 101 da figura 3. Os mesmos números de referência são usados para os com- ponentes e partes correspondentes da invenção das figuras 3 e 4,e a descrição relativa não é repetida por uma questão de concisão.
[00109] “Como o elemento em forma de barra 80 da figura 3, o ele-
mento em forma de barra 80 da figura 4 está posicionado na caixa de moldagem 100 a uma altura que é substancialmente metade da altura da caixa de moldagem.
[00110] —Aolongo da direção de moldagem 24, o elemento em forma de barra 80 da figura 4 está substancialmente posicionado na metade da caixa de moldagem 100 perto da lâmina de moldagem 70. Prefe- rencialmente, o elemento em forma de barra está horizontalmente lo- calizado mais próximo da segunda parede 14 do que da primeira pa- rede 12 da caixa de moldagem 100.
[00111] Na figura 4 duas linhas tracejadas cruzadas 7, 8 são indi- cadas. As duas linhas tracejadas 7, 8 são horizontais e verticais, res- pectivamente, e se cruzam no ponto 9. A linha horizontal tracejada 7 está posicionada na caixa de moldagem 100 a uma altura que é subs- tancialmente metade da altura da caixa de moldagem. A linha traceja- da vertical 8 está substancialmente posicionada no meio da caixa de moldagem 100, ou seja, a distância entre a linha 8 e a primeira parede 12 é a mesma que a distância entre a linha 8 e a parede 14. O ponto 9 corresponde à posição do eixo do elemento em forma de barra 80 na modalidade da figura 3. Diferentemente, o eixo do elemento em forma de barra 80 na modalidade da figura 4 está posicionado na linha trace- jada horizontal 7 e entre a linha tracejada vertical 8 e a segunda pare- de 14.
[00112] Com referência às figuras 5 - 8, outras quatro modalidades de elementos em forma de barra a serem posicionados nos aparelhos de moldagem 101 e 102 de acordo com a invenção são representadas e indicadas com os números de referência 180, 280, 380, 480.
[00113] Nas modalidades das figuras 3 e 4, o elemento em forma de barra 80 é um eixo substancialmente cilíndrico . Preferencialmente, o eixo tem uma superfície externa lisa.
[00114] De acordo com as modalidades das figuras 5 - 8, os ele-
mentos em forma de barra 180, 280, 380, 480 têm as respectivas su- perfícies externas 182, 282, 382, 482, cada uma dessas superfícies externas 182, 282, 382, 482 incluindo aletas e/ou ranhuras e/ou textu- ras. As superfícies externas 182, 282, 382, 482 têm uma forma subs- tancialmente cilíndrica.
[00115] O elemento em forma de barra 180 da figura 5 inclui um aleta helicoidal contínua 184 se projetando da superfície externa 182. A aleta helicoidal contínua 184 tem eixo coincidente com o eixo longi- tudinal 181 do elemento em forma de barra 180.
[00116] O elemento em forma de barra 280 da figura 6 inclui uma pluralidade de ranhuras 284 formadas na superfície externa 282. As ranhuras 284 estão substancialmente alinhadas, paralelas ao eixo lon- gitudinal 281 do elemento em forma de barra 280.
[00117] O elemento em forma de barra 380 da figura 7 inclui uma pluralidade de aletas 384 que se projetam da superfície externa 382. As aletas 384 são escalonadas e têm substancialmente a mesma in- clinação em relação ao eixo longitudinal 381 do elemento em forma de barra 380.
[00118] O elemento em forma de barra 480 da figura 8 inclui uma pluralidade de aletas 484, 486 que se projetam da superfície externa
482. As aletas 484, 486 são escalonadas e têm substancialmente duas respectivas inclinações diferentes em relação ao eixo longitudinal 481 do elemento em forma de barra 480.
[00119] De acordo com outras modalidades (não representadas), o elemento em forma de barra 80 das figuras 3 e 4 pode ter aletas moto- rizadas e/ou agitadores em sua superfície externa substancialmente ci- líndrica. De acordo com tais modalidades, os formatos das aletas ou agitadores são escolhidos de modo que sua energia seja convertida em movimento da pasta 2 ou em tensão de cisalhamento. Aumentar o movimento da pasta 2 evitará ainda mais áreas de baixa velocidade,
enquanto a geração de tensão de cisalhamento (por exemplo, usando agitadores de lâmina de dispersão) na pasta 2 ajudaria a suprimir pos- síveis aglomerados de pasta 2.
[00120] O funcionamento do aparelho de moldagem 101 ou 102 é o seguinte. Uma pasta 2, formada preferencialmente misturando e com- binando pó de tabaco e outros ingredientes, é transferida de um tan- que tampão (não mostrado) para o aparelho de moldagem 101 dentro da caixa de moldagem 100.
[00121] Dentro da caixa de moldagem 100, nenhuma "área sem co- bertura" onde a velocidade da pasta é muito lenta está presente, devi- do à presença de qualquer elemento em forma de barra 80 - 180 - 280 - 380 - 480. Em substancialmente qualquer volume da caixa de molda- gem ocupada pela pasta, esta se move a uma velocidade diferente de zero. A etapa de moldagem da pasta 2 em uma manta 1 de espessura de filme homogênea e uniforme é realizada no suporte móvel 20, por exemplo, a correia de aço inoxidável. A etapa de moldagem inclui a transferência da pasta 2 do tanque de mistura para a caixa de molda- gem 100. Além disso, inclui preferencialmente o monitoramento do ní- vel de pasta na caixa de moldagem 100, a umidade da pasta dentro da caixa de moldagem 100 e a densidade da pasta 2, por meio de senso- res adequados.
[00122] A espessura da manta 1 de material de tabaco homogenei- zado e a gramagem controlada por medidor nucleônico imediatamente após a moldagem são preferencialmente monitoradas e controladas por retroalimentação usando um dispositivo de medição de pasta. À moldagem é realizada por meio da lâmina de moldagem 70 formando uma brecha com o suporte móvel 20, fenda que também pode ser con- trolada por retroalimentação.
[00123] Além disso, o aparelho de moldagem 101, 102 pode ser parte de um aparelho maior para a produção de folha moldada. Neste aparelho (não representado), a manta moldada 1 sofre uma etapa de secagem por meio de um aparelho de secagem. O aparelho de seca- gem inclui uma pluralidade de zonas de secagem individuais. Cada zona de secagem inclui, preferencialmente, aquecimento por vapor no lado inferior do suporte e ar aquecido acima do suporte móvel 20 e, de preferência, também controle de ar de exaustão ajustável. Dentro do aparelho de secagem, a manta de tabaco homogeneizada 1 é seca até a umidade final desejada no suporte 20.
[00124] A etapa de secagem inclui, preferencialmente, uma seca- gem uniforme e suave da manta moldada 1 em um secador de correia de aço inoxidável sem fim com zonas controláveis individualmente. Durante a secagem, uma etapa de monitoramento da temperatura da manta moldada 1 em cada zona de secagem para garantir um perfil de secagem suave em cada zona de secagem é preferencialmente reali- zada. A manta moldada 1 é seca até a umidade final desejada na cor- reia de aço 20 com aquecimento de panela a vapor por baixo e seca- gem ao ar superior. Cada zona de secagem da primeira seção de se- cagem é equipada com fluxo de vapor e controle de pressão e de tem- peratura do ar e fluxo de ar, sejam totalmente ajustáveis para prover o perfil de secagem desejado e assegurar que o tempo de residência de produto seja respeitado.
[00125] —Preferencialmente, no final da etapa de moldagem e da etapa de secagem, a manta de tabaco homogeneizada é removida do suporte 20. A remoção da manta moldada 1 após a estação de seca- gem com o teor de umidade correto é preferencialmente realizada. À manta moldada passa, preferencialmente, por um processo de seca- gem secundário para remover o teor de umidade adicional da manta 1 para atingir a umidade alvo ou especificação. Preferencialmente, nesta segunda etapa de secagem, a manta moldada 1 é colocada sobre um fio, de modo que a umidade possa ser facilmente removida de ambas as superfícies da manta 1. Após a etapa de secagem, a manta molda- da 1 é preferencialmente enrolada em uma ou mais bobinas em uma etapa de enrolamento, por exemplo, para formar uma única bobina principal.
Esta bobina principal pode então ser usada para executar a produção de bobinas menores por laminação e pelo processo de for- mação de bobina pequena.
A bobina menor pode então ser usada pa- ra a produção de um artigo gerador de aerossol (não mostrado).

Claims (14)

REIVINDICAÇÕES
1. Aparelho de moldagem para a produção de uma manta moldada de um material contendo alcaloides, o aparelho de moldagem caracterizado pelo fato de que compreende: uma caixa de moldagem tendo paredes de caixa de molda- gem incluindo uma primeira e uma segunda paredes opostas e adap- tada para conter uma pasta; um suporte móvel; uma lâmina de moldagem adaptada para moldar a pasta contida na caixa de moldagem sobre o suporte móvel de modo a for- mar a manta moldada do referido material contendo alcaloides; e um elemento em forma de barra localizado dentro da caixa de moldagem em contato com a pasta, o elemento em forma de barra sendo posicionado em uma primeira e em uma segunda distâncias da primeira e segunda paredes opostas, respectivamente, de modo que a pasta possa fluir em torno do elemento semelhante a uma barra.
2. Aparelho de moldagem, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o elemento em forma de barra pode rodar em torno de um eixo.
3. Aparelho de moldagem, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o suporte móvel está adaptado para se mover ao longo de uma direção de moldagem e em que o elemento em forma de barra está posicionado substancialmente per- pendicular à direção de moldagem.
4. Aparelho de moldagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o elemento em forma de barra tem uma superfície externa e inclui uma pluralidade de aletas que se projetam da superfície externa.
5. Aparelho de moldagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que uma distância entre o elemento em forma de barra e a lâmina de moldagem é substancialmente constante ao longo de uma dimensão dominante do elemento em forma de barra.
6. Aparelho de moldagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que um eixo do elemento em forma de barra e uma dimensão dominante da lâmina de moldagem são substancialmente paralelos.
7. Aparelho de moldagem de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que compre- ende um dispositivo vibratório conectado ao elemento em forma de barra, adaptado para vibrar o elemento em forma de barra.
8. Aparelho de moldagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o su- porte móvel é adaptado para se mover ao longo de uma direção de moldagem e em que uma dimensão do elemento em forma de barra em uma seção transversal paralela à direção de moldagem está com- preendida entre cerca de 10 milímetros e cerca de 70 milímetros.
9. Aparelho de moldagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a cai- xa de moldagem tem uma dada altura de caixa de moldagem e o ele- mento em forma de barra é posicionado na caixa de moldagem a uma altura que é substancialmente metade da altura da caixa de molda- gem.
10. Aparelho de moldagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o elemento em forma de barra inclui uma moldagem.
11. Aparelho de moldagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, quando dependentes da reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o elemento em forma de barra pode rodar livremente.
12. Aparelho de moldagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 10, caracterizado pelo fato de que compreende um motor para girar o elemento em forma de barra.
13. Aparelho de moldagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 12, caracterizado pelo fato de que o elemento em forma de barra é dividido em setores, sendo cada setor rotativo de forma independente.
14. Aparelho de moldagem, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a cai- xa de moldagem inclui uma terceira e uma quarta paredes opostas, e em que o elemento em forma de barra inclui uma primeira e uma se- gunda extremidades, as referidas primeira e segunda extremidades sendo conectadas à terceira e quarta paredes, e ainda incluindo um variador de posição adaptado para alterar a posição de uma conexão da primeira ou segunda extremidades à terceira ou quarta paredes.
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