BR112020022268A2 - conjunto de distribuição, elemento semeador, semeadeira, e, método de distribuição de produtos granulares no solo. - Google Patents

conjunto de distribuição, elemento semeador, semeadeira, e, método de distribuição de produtos granulares no solo. Download PDF

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BR112020022268A2
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Patrick Beauneveu
Bruno Berthonneau
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Ribouleau Monosem
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Abstract

A presente invenção se refere um conjunto de distribuição (1) granular de produtos granulares para distribuir no solo compreendendo meios de distribuição (3) dos referidos produtos granulares na forma individualizada, meios de transporte (4) no solo dos referidos produtos granulares individualizados, meios de transferência (5) dos referidos produtos granulares individualizados dos meios de distribuição (3) para os meios de transporte (4) caracterizado por os referidos meios de transferência (5) serem sincronizados em velocidade e em posição com os referidos meios de distribuição (3) e por os referidos meios de transferência (5) capturarem de modo individualizado os referidos produtos granulares e os imobilizarem dentro dos referidos meios de transferência (5) de modo a manter cada produto granular espaçado a uma distância determinada e constante uns em relação aos outros, nos referidos meios de transferência (5) e durante a transferência dos referidos produtos granulares para os meios de transporte (4). A invenção incide também em um elemento semeador (24) e a uma semeadeira compreendendo o conjunto de distribuição (1) de acordo com a invenção, assim como um método de distribuição de um produto granular no solo implementando um ou vários conjuntos de distribuição (1), elemento semeador (24) ou semeadeira de acordo com a invenção.

Description

1 / 25 CONJUNTO DE DISTRIBUIÇÃO, ELEMENTO SEMEADOR, SEMEADEIRA, E, MÉTODO DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS
GRANULARES NO SOLO Objetivo da invenção
[001] A presente invenção se refere a um conjunto de distribuição de um produto granular à unidade, de preferência uma semente, um elemento semeador e uma semeadeira compreendendo um tal conjunto de distribuição e um método de distribuição de um produto granular. Estado da técnica
[002] As semeadeiras de distribuição de produtos granulares, como produtos fitossanitários, fertilizante ou sementes, compreendem convencionalmente um chassi, levado ou arrastado por uma máquina agrícola tal como um trator, e elementos semeadores dispostos em intervalo regular para a deposição de produtos granulares no solo.
[003] Entre as semeadeiras, são conhecidas as chamadas «mono- sementes», ou semeadeiras de precisão, pois compreendem um conjunto de distribuição e de colocação na terra fila a fila, permitindo colocar com precisão sementes em um sulco. Uma tal semeadeira permite abrir um sulco com uma profundidade controlada, para aí depositar as sementes uma a uma, espaçadas no fundo do sulco, depois fechar o sulco para garantir um contato da totalidade das sementes com o solo.
[004] A maioria dos conjuntos mecânicos de distribuição utilizam um princípio pneumático, as sementes sendo carregadas à unidade, por aspiração ou depressão, em alvéolos dispostos na periferia de uma face de um disco de distribuição, que está em rotação, as sementes sendo em seguida liberadas por sopro ou parada da depressão.
[005] Para os conjuntos de distribuição de depressão, o disco de distribuição é disposto sensivelmente vertical e separa um compartimento que serve de reservatório de sementes de um compartimento desprovido de
2 / 25 sementes e sujeito a uma depressão. A depressão aplicada em um lado do disco de distribuição permite capturar, desde o reservatório, as sementes em cada um dos alvéolos do disco, e assim as isolar. As sementes individualizadas, assim capturadas, são depois descarregadas, uma a uma, pela rotação do disco de distribuição, trazendo os alvéolos que contêm a semente individualizada, para uma zona desprovida de depressão. As sementes são então liberadas do disco de distribuição e caem no sulco.
[006] A disposição dos alvéolos no disco de distribuição, em particular a distância separando cada alvéolo e a velocidade de rotação do disco determinam a distância final entre cada semente no sulco, e isso seja qual for a velocidade de trabalho da semeadeira.
[007] Geralmente, os alvéolos dos discos de distribuição têm uma forma sensivelmente circular, e dimensões idênticas entre si dentro de um mesmo disco, os tornando aptos para receber sementes de todas as formas e de todas as dimensões. Contudo, essa polivalência tem um inconveniente maior. Com efeito, as sementes de um dado tipo, como aliás o conjunto dos produtos granulares, não têm todas a mesma forma, nem as mesmas dimensões; consequentemente, não ocupam o mesmo lugar nos alvéolos do disco de distribuição, o que introduz um deslocamento maior ou menor entre as sementes e assim introduz uma variabilidade das distâncias entre sementes no solo.
[008] Em determinadas semeadeiras, o conjunto de distribuição compreende além disso, ou coopera com, meios de transporte dos produtos granulares no solo, que habitualmente compreendem ou têm a forma de uma calha guia, para conduzir as sementes durante sua queda e evitar que caiam para fora do sulco.
[009] A função de canalização de uma tal calha é ainda maior se o conjunto de distribuição estiver a uma altura significativa em relação ao solo. Com efeito, habitualmente a calha adota um perfil permitindo o deslizamento
3 / 25 das sementes, e possui uma forma para lhes dar uma trajetória favorável à sua colocação no sulco. Além disso, a forma da calha permite utilizar a altura de queda da semente para lhe dar, na saída da calha, um componente de velocidade horizontal, que é pelo menos igual à velocidade de avanço da semeadeira, mas de sentido oposto. O valor dessa velocidade tem uma importância considerável no fenômeno de rolamento invertido das sementes no fundo do sulco e, portanto, na perda de precisão para a colocação das sementes. Sendo constante a altura de queda para um dado elemento semeador, em um conjunto se apoiando unicamente na gravidade, a velocidade horizontal poderá atingir um valor máximo ótimo e nunca será superior a esse valor. Isso confere à semeadeira uma ótima velocidade máxima para além da qual, haverá perda de precisão por rolamento invertido.
[0010] Além disso, o uso de uma calha, é frequentemente prejudicial para a precisão de colocação das sementes. Com efeito, os choques repetidos das sementes contra as paredes da calha durante sua queda e as vibrações devidas ao funcionamento da semeadeira, ou mesmo provocados pelas irregularidades do solo, afetam a deposição das sementes no solo, o que faz variar muito a distância entre as sementes.
[0011] Assim, para conjuntos de distribuição compreendendo ao mesmo tempo discos de distribuição e calhas guia, o efeito de deslocamento das sementes ao nível do disco e o fenômeno de rolamento invertido se adicionam para aumentar sensivelmente a perda de precisão na colocação das sementes no solo e para tornar variável o intervalo entre as sementes.
[0012] Os meios de transporte podem também compreender, em vez de uma calha, um par de correias rotativas espaçadas uma da outra, entre as quais são recebidas as sementes do disco de distribuição, e cujo movimento leva as sementes para o solo, como é descrito no documento US2016/0143213, ou mesmo uma correia de escova que recebe na extremidade de cada semente pelos da escova, como descrito nos documentos
4 / 25 EP2213152 e US2010192819, ou ainda uma fita de paletes cooperando com uma parte inclinada que pertence aos meios de transporte, como descrito nos documentos WO2013/049198 e US2014230705.
[0013] Todavia, em tais conjuntos de distribuição, a precisão de colocação das sementes no solo é garantida ao mesmo tempo pelo disco de distribuição, que dá a cadência de abastecimento das sementes, e pelos meios de transporte, cuja velocidade de rolamento deve estar de acordo com a velocidade de avanço da máquina de modo a evitar qualquer rolamento invertido das sementes na saída do transportador. Esses conjuntos têm, portanto, uma grande variedade de distâncias entre sementes no solo, pois o efeito de deslocamento das sementes ao nível do disco de distribuição é amplificado por esses meios de transporte.
[0014] Além disso, esses conjuntos de distribuição têm o inconveniente de não estarem adaptados para pequenos produtos granulares, além de serem sensíveis a um desgaste pesado devido a uma transferência por aperto.
[0015] Determinados conjuntos de distribuição compreendem além disso meios de transferência entre o disco de distribuição e os meios de transporte das sementes no solo.
[0016] Os documentos WO2013/049198 e US2014230705 descrevem, também a transferência das sementes individualizadas de um disco de distribuição de depressão para meios de transporte compreendendo uma fita de paletes, pelo uso de duas rodas dispostas tangencialmente e girando em sentido oposto uma em relação à outra, para recuperar a semente do disco de distribuição e a transferir para os meios de transporte.
[0017] Mais um vez, esse tipo de conjunto de distribuição tem o inconveniente de não ser muito preciso no posicionamento das sementes no solo, pois essas últimas são apanhadas seja qual for sua posição no disco de distribuição e transferidas para os meios de transporte seja qual for a posição
5 / 25 das paletes. As sementes podem então ficar presas no cárter do conjunto de distribuição e/ou no cárter dos meios de transporte.
[0018] Por conseguinte, e em particular para conjuntos de distribuição de produtos granulares individualizados, e ainda mais particularmente para conjuntos de distribuição de disco de distribuição, há uma necessidade crescente de uma solução de distribuição que seja suficientemente precisa para velocidades de trabalho cada vez maiores e permitindo uma distribuição constante tendo em conta diferenças de velocidades entre o conjunto de distribuição e a velocidade de trabalho da semeadeira. Finalidades da invenção
[0019] A presente invenção visa fornecer um elemento de distribuição de produtos granulares, uma semeadeira compreendendo um tal elemento de distribuição, e um método de distribuição de produtos granulares no solo, que não têm os inconvenientes do estado da técnica.
[0020] A presente invenção visa fornecer uma alternativa para as soluções existentes do estado da técnica.
[0021] A invenção propõe uma solução permitindo o controle da trajetória e do percurso do produto granular, em particular de uma semente, desde o reservatório de produtos até sua colocação no solo, e no caso das sementes até no sulco.
[0022] A invenção propõe uma solução permitindo manter mais constante o intervalo que separa cada produto granular no solo, em particular cada semente. Resumo da invenção
[0023] A presente invenção incide em um conjunto de distribuição de produtos granulares no solo compreendendo meios de distribuição dos produtos granulares em uma forma individualizada, meios de transporte no solo dos produtos granulares individualizados e meios de transferência dos produtos granulares individualizados dos meios de distribuição para os meios
6 / 25 de transporte, os meios de transferência sendo sincronizados em velocidade e em posição com os meios de distribuição, e os meios de transferência capturando de modo individualizado os produtos granulares e os imobilizando dentro dos meios de transferência de modo a manter cada produto granulado espaçado a uma distância determinada e constante uns em relação aos outros, nos meios de transferência e durante a transferência dos produtos granulares para os meios de transporte.
[0024] De acordo com modalidades particulares da invenção, o conjunto de distribuição de acordo com a invenção compreende pelo menos uma, ou qualquer combinação adequada, das seguintes características: - os meios de transporte mantêm constante, até ao solo, a distância entre cada produto granulado individualizado, que foi fixada pelos meios de transferência, - os meios de transferência são sincronizados em posição com os meios de transporte, - a distância entre cada produto granulado individualizado nos meios de transferência, é ajustável, - os meios de transferência compreendem, uma ou várias rodas alveolares, móveis em rotação cada uma em torno de um eixo e compreendendo alvéolos aptos para receber ao mesmo tempo um produto granular, - a ou as rodas alveolares compreendem paredes, móveis entre uma posição radial e um posição circunferencial, de acordo com um eixo de articulação situado na periferia da ou das rodas e paralelo ao eixo da ou das rodas, - a ou as rodas alveolares compreendem paredes radiais fixas e divisórias móveis incluindo uma extremidade proximal, perto de seu eixo de articulação e uma extremidade distal, oposta à extremidade proximal, o eixo de articulação sendo paralelo ao eixo da ou das rodas alveolares e sendo
7 / 25 disposto na periferia da ou das rodas alveolares, as divisórias móveis passando de uma posição dita «fechada», onde a extremidade distal está no prolongamento da extremidade proximal de um alvéolo adjacente, para uma posição dita «aberta» onde a extremidade distal se estende radialmente para o eixo de rotação da ou das rodas alveolares, - as divisórias móveis passam da posição «fechada» para a posição «aberta» pela ação de um came contra a força de uma mola, e da posição «aberta» para a posição «fechada» pela liberação da mola, - os meios de distribuição do produto granular na forma individualizada compreendem um ou vários discos distribuidores, móveis em rotação, e duas faces, em que pelo menos uma primeira face compreende, dispostas em sua periferia, alvéolos aptos para receber os produtos granulados de modo individualizado, - os meios de transporte são ou compreendem um transportador de paletes.
[0025] A presente invenção incide também em um elemento semeador compreendendo um ou vários conjuntos de distribuição de produtos granulares no solo de acordo com a invenção.
[0026] A presente invenção incide além disso em um semeador compreendendo um ou vários elementos semeadores de acordo com a invenção.
[0027] A presente invenção incide também em um método de distribuição de produtos granulares no solo compreendendo as etapas de levar produtos granulares em uma forma individualizada a partir dos meios de distribuição, e os descarregar em meios de transferência, de modo sincronizado em posição e em velocidade, capturar de modo individualizado os produtos granulares a partir dos meios de distribuição e os imobilizar dentro dos meios de transferência, de modo a manter cada produto granular espaçado a uma distância determinada e constante uns em relação aos outros,
8 / 25 nos meios de transferência, transferir os produtos granulares individualizados para meios de transporte mantendo constante, a distância entre os produtos granulares individualizados sucessivos, transportar até ao solo os produtos granulares individualizados sucessivos, através de meios de transporte, mantendo constante, até ao solo, a distância entre os produtos granulares individualizados sucessivos.
[0028] De acordo com modalidades particulares da invenção, o método de acordo com a invenção implementa um ou vários conjuntos de distribuição de acordo com a invenção, o elemento semeador de acordo com a invenção ou a semeadeira de acordo com a invenção. Breve descrição das figuras
[0029] A figura 1 é uma representação esquemática de uma vista lateral de um elemento semeador compreendendo um conjunto de distribuição de acordo com a invenção.
[0030] A figura 2 é uma representação esquemática de uma modalidade particular do conjunto de distribuição de acordo com a invenção.
[0031] A figura 3 é uma representação esquemática da transferência dos produtos granulares no conjunto de distribuição de acordo com a invenção até ao solo.
[0032] A figura 4 é uma representação esquemática de uma primeira modalidade dos meios de transferência dos produtos granulares individualizados entre os meios de distribuição e os meios de transporte dos produtos granulares individualizados no solo.
[0033] A figura 5 é uma representação esquemática de uma segunda modalidade dos meios de transferência dos produtos granulares individualizados entre os meios de distribuição e os meios de transporte dos produtos granulares individualizados no solo.
[0034] A figura 6 é uma representação esquemática de uma terceira modalidade dos meios de transferência dos produtos granulares
9 / 25 individualizados entre os meios de distribuição e os meios de transporte dos produtos granulares individualizados no solo.
[0035] A figura 7 é uma representação esquemática de uma vista em perspectiva de detalhe dos meios de transferência representados na figura 6.
[0036] A figura 8 é uma representação esquemática de uma vista em perspectiva de detalhe do outro lado dos meios de transferência representado na figura 7.
[0037] A figura 9 é uma representação esquemática de uma vista lateral de meios de manutenção da individualização dos produtos granulares durante sua recepção a partir dos meios de distribuição.
[0038] A figura 10 é uma representação esquemática de uma vista lateral da extremidade inferior de uma primeira modalidade dos meios de transporte dos produtos granulares individualizados no solo.
[0039] A figura 11 é uma representação esquemática de uma vista lateral da extremidade inferior de uma segunda modalidade dos meios de transporte dos produtos granulares individualizados no solo.
[0040] A figura 12 é uma outra representação esquemática de uma vista lateral da extremidade inferior da modalidade de acordo com a figura 11.
[0041] A figura 13 é uma representação esquemática de uma vista lateral da extremidade inferior de uma terceira modalidade dos meios de transporte dos produtos granulares individualizados no solo.
[0042] A figura 14 é uma representação esquemática de uma vista lateral de uma quarta modalidade dos meios de transporte dos produtos granulares individualizados no solo.
[0043] A figura 15 é uma representação esquemática de uma vista lateral da extremidade inferior de uma quinta modalidade dos meios de transporte dos produtos granulares individualizados no solo.
[0044] A figura 16 é uma representação esquemática de uma vista lateral dos componentes de velocidade aos quais são submetidos os produtos
10 / 25 granulares em sua saída dos meios de transporte.
[0045] A figura 17 é uma representação esquemática de uma vista lateral de uma outra modalidade do conjunto de distribuição de acordo com a invenção.
[0046] A figura 18 é uma representação esquemática de uma vista lateral de uma outra modalidade do conjunto de distribuição de acordo com a invenção.
[0047] A figura 19 é uma representação esquemática de uma vista de detalhe da modalidade representada na figura 18. Descrição detalhada da invenção
[0048] No seguimento da descrição e das reivindicações, os termos «alto», «baixo», «acima», «abaixo», «superior», «inferior», «vertical» e «horizontal» fazem referência à posição normal do conjunto de distribuição 1 de acordo com a invenção, e dos elementos que o ou os constituem no momento de sua utilização normal, e, em particular, fazem referência à sua ou suas posições como representada nas figuras de 1 a 19.
[0049] O conjunto de distribuição 1 de acordo com a invenção está apto para distribuir no solo todos os tipos de produtos granulares. Todavia, a título de exemplo, não limitativo, um tal conjunto 1 vai ser descrito para a distribuição de sementes no solo, em particular sementes 2.
[0050] O conjunto de distribuição 1 compreende meios de distribuição 3 de sementes 2 individualizadas, meios de transporte 4 das sementes individualizadas até ao solo e meios de transferência 5, de modo individualizado, das sementes individualizadas desde os meios de distribuição 3 para os meios de transporte 4 (figura 2).
[0051] O conjunto de distribuição 1 pode compreender além disso, ou cooperar, com meios de armazenamento das sementes 2 incluindo por exemplo um reservatório 6 de alimentação, ou um funil de alimentação, cheio de sementes 2 no momento da utilização do conjunto de distribuição 1 e/ou
11 / 25 meios de aspiração e/ou de sopro das sementes 2 cooperando com os meios de distribuição 3 das sementes 2 individualizadas.
[0052] Os meios de distribuição 3 das sementes 2 individualizadas são todos os meios aptos para levar, de modo individualizado, isto é, à unidade, sementes 2 desde um reservatório 6 para uma deposição individualizada no solo (figuras de 3 a 5).
[0053] De preferência, esses meios de distribuição 3 compreendem um ou vários discos distribuidores 7 de sementes 2, de preferência sensivelmente planos, e incluindo duas faces, em que pelo menos uma primeira face 8 compreende, dispostas em sua periferia, alvéolos 9 aptos para receber uma semente 2 ao mesmo tempo.
[0054] Os alvéolos 9 podem ter uma secção sensivelmente circular, ovoide ou elítica, e têm dimensões, de preferência idênticas em toda a periferia do disco distribuidor 7. Os alvéolos 9 compreendem vantajosamente em seu fundo um furo desembocando na segunda face, para permitir a aplicação, em cada alvéolo 9, de um vácuo ou de uma pressão de um gás, por exemplo ar.
[0055] O ou os discos distribuidores 7 são de preferência sensivelmente dispostos verticalmente, adjacentes a um ou a vários reservatórios de alimentação 6, a primeira face 8, compreendendo os alvéolos 9, estando assim em contato com sementes 2 dispostas em pelo menos um reservatório de alimentação 6. O ou os discos distribuidores 7, móveis em rotação graças aos meios de acionamento capturam uma semente 2 em cada alvéolo 9, por uma aspiração ou por uma depressão criada na segunda face do disco distribuidor 7. As sementes 2, assim individualizadas e capturadas em cada alvéolo 9, são em seguida descarregadas, uma a uma, pela parada da aspiração ou da depressão, para serem encaminhadas por meios de transferência 5 ao nível da zona de parada da aspiração ou da depressão, ou ao nível de uma zona localizada um pouco antes.
12 / 25
[0056] Os meios de transferência 5 das sementes 2 dos meios de distribuição 3 para os meios de transporte 4 capturam de modo individualizado os produtos granulares e os imobilizam dentro dos meios de transferência 5, de modo que cada produto granular seja espaçado uns dos outros a uma distância determinada, sensivelmente idêntica entre cada produto granular, e constante, nos meios de transferência 5 e durante sua transferência para os meios de transporte 4. Isso permite aos meios de transferência 5 fixar a distância entre cada produto granular (uma distância dita de «regulação»), com um valor determinado, que é constante durante a implementação dos meios de transferência 5 e entre cada produto granular sucessivo. Esses meios de transferência 5 condicionam assim a distância ao solo separando cada produto granular, contrariamente às soluções do estado da técnica onde são os meios de distribuição, pela distância separando cada alvéolo e a velocidade de rotação do disco de distribuição, que determinam essa distância ao solo.
[0057] Esses meios de transferência têm a vantagem de suprimir os deslocamentos produzidos pelo carregamento e o descarregamento das sementes 2, em e desde os meios de distribuição 3, em particular se compreendem um disco de distribuição 7, mas também os deslocamentos introduzidos por meios de transferência convencionais das sementes 2 para os meios de transporte 4.
[0058] De preferência, os meios de transferência 5 de acordo com a invenção são sincronizados em velocidade e em posição com os meios de transporte 4, o que tem a vantagem de limitar, ou suprimir, os deslocamentos de distância produzidos pela transferência das sementes 2 para os meios de transporte 4. Assim, a distância final ao solo entre as sementes é dada pela frequência de transferência das sementes 2 desde os meios de transferência 5 para os meios de transporte 4. Além disso, permite que a velocidade relativa das sementes 2 em relação ao solo seja a mais baixa possível, de preferência
13 / 25 nula, respeitando a distância entre sementes (figura 16).
[0059] De preferência, a distância entre cada semente 2, nos meios de transferência 5, é ajustável, portanto, regulável, vantajosamente em função do tipo de meios de distribuição 3 e da distância entre as sementes 2 individualizadas nesses meios de distribuição 3.
[0060] De preferência, os meios de transferência 5 compreendem pelo menos uma roda alveolar 100, 200, 300, móvel em rotação, incluindo alvéolos 101, 201, 301 que estão aptos para receber ao mesmo tempo uma semente 2 e que são dispostos em relação com os meios de distribuição 3 (figuras de 2 a 9).
[0061] Por exemplo, em um conjunto de distribuição 1 compreendendo um disco de distribuição 7, a roda alveolar 100, 200, 300 é sincronizada em velocidade e em posição com o disco de distribuição 7, a fim de que cada alvéolo 101, 201, 301 corresponda a, e esteja em relação com, um alvéolo 9 do disco de distribuição 7.
[0062] De preferência, a roda alveolar 100, 200, 300 é disposta contra, ou na proximidade, da face 8 do disco de distribuição 7 que compreende os alvéolos 9, o eixo 106, 206, 306 de rotação da roda 100, 200, 300 sendo sensivelmente paralelo ao do disco de distribuição 7 e a roda 100, 200, 300, girando no sentido oposto do sentido de rotação do disco de distribuição 7 (figura 4).
[0063] De preferência, os alvéolos 101, 201, 301 da roda 100, 200, 300 de transferência compreendem pelo menos uma parede vertical 102, 202, 302, sensivelmente plana, completa e circular, e estão separadas umas das outras por divisórias 103, 203, 303 rígidas, não elásticas, se estendendo sensivelmente na direção radial da roda 100, 200, 300, as divisórias 103, 203, 303 que podem ser sensivelmente retas (figura 4), inclinadas (figuras 6 e 7) ou côncavas (figura 8).
[0064] A distância de regulação das sementes 2 é determinada pela
14 / 25 posição das sementes nos alvéolos 101, 201, 301 da roda alveolar 100, 200, 300, e em particular sua posição em ou contra as divisórias 103, 203, 303 e/ou as paredes 102, 202, 302.
[0065] Na modalidade representada na figura 4, a divisória 103 captura a semente 2 a partir os meios de distribuição 3, e a conduz contra uma primeira extremidade de uma lâmina 104, cuja segunda extremidade, oposta à primeira, se apoia em um elemento empurrador 105, munido de uma mola
107. Sob a força exercida pela semente 2, a lâmina 104 força o empurrador 105 a se levantar por rotação em torno de um eixo que é coaxial em relação ao da roda 100, provocando uma tração na mola 107. Depois, o empurrador 105 se inclina e captura a semente 2 da roda 100 nos meios de transporte 4 por liberação da mola 107, que é novamente comprimida pelo empurrador 105 que é levantado pela pressão exercida pela semente seguinte 2 na lâmina 104, e assim por diante.
[0066] Na modalidade representada na figura 5, os alvéolos 201 da roda 200 são delimitados por paredes 203, móveis durante a rotação da roda 200, entre uma posição radial, isto é uma posição onde se estendem na direção radial da roda 200, e uma posição circunferencial, onde se estendem na direção circunferencial da roda 200, e inversamente. As paredes 203 são móveis cada uma em relação a um eixo de articulação 204 situado na periferia da roda 200 e paralelo ao eixo 206 da roda 200, e são colocadas em movimento pela ação de uma mola 205, disposta na parte baixa da roda 200. Passando da posição radial, onde a semente 2 é recebida no alvéolo 201, para a posição circunferencial por sua giração a parede 203 introduz a semente 2 nos meios de transporte 4, correspondendo o ciclo da mola 205 à frequência de transferência das sementes 2.
[0067] De preferência, as paredes 203 têm um perfil, isto é uma secção longitudinal de forma biconvexa, simétrica ou dissimétrica, ou plano- convexa.
15 / 25
[0068] Na modalidade representada nas figuras de 6 a 9, a roda 300 compreende alvéolos 301, delimitados por paredes 303 radiais, de preferência côncavas, e fechadas por divisórias móveis 304, girantes em torno de um eixo de articulação 305 que é paralelo ao eixo 306 da roda alveolar 300 e que é disposto de modo circunferencial na parede vertical 302.
[0069] As divisórias móveis 304 possuem uma extremidade proximal 307, que está próxima de seu eixo de articulação 305 e uma extremidade distal 308 que é oposta à extremidade proximal 307.
[0070] As divisórias móveis 304 podem passar de uma posição dita «fechada», onde as divisórias móveis 304 se estendem longitudinalmente ao longo da periferia da parede vertical 302 da roda 300, as extremidades distais 308 estando no prolongamento das extremidades proximais 307 dos alvéolos 301 adjacentes, fechando assim os alvéolos 301, para uma posição dita «aberta», onde a extremidade distal 308 da divisória móvel 304 se estende radialmente para o eixo de rotação 306 da roda 300, abrindo os alvéolos 301 em sua parte superior, para a periferia da roda 300 (figura 7).
[0071] A divisória móvel 304 de um alvéolo 301 passa da posição fechada para a posição aberta para receber no alvéolo 301 da semente 2 individualizada proveniente dos meios de distribuição 3, por exemplo do disco de distribuição 7. Para isso, a divisória móvel 304 é inclinada para o interior do alvéolo 301 e, portanto, para o eixo 306 da roda alveolar 300.
[0072] Quando a divisória móvel 304 passa da posição aberta para a posição fechada, sua extremidade distal 308 volta para a periferia da roda 300, e atua como um empurrador ou um ejetor para expulsar a semente 2 para fora do alvéolo 301 na direção dos meios de transporte 4.
[0073] Assim, a distância de regulação entre as sementes 2, depende da distância entre cada semente 2 disposta na extremidade distal 308 de cada divisória móvel 304 de cada alvéolo 301 da roda alveolar 300.
[0074] As divisórias móveis 304 podem ter todas as formas
16 / 25 adequadas. De preferência, adotam uma forma que permite reconstituir uma roda 300 fechada cuja superfície periférica é sensivelmente contínua quando as divisórias móveis 304 estão na posição fechada, em batente externo na periferia da roda 300.
[0075] De preferência, as divisórias móveis 304 podem ter um perfil, isto é uma secção longitudinal, sensivelmente linear para formar uma secante com a parede circular vertical 302 ou uma secção longitudinal em forma de arco de círculo, de preferência idêntica ou próxima do arco de circunferência da parede vertical 302, e, portanto, da roda 300, as divisórias móveis 304 podendo então ter um perfil biconvexo simétrico ou dissimétrico ou plano- convexo.
[0076] De preferência, cada divisória 304 é acionada por um came 309 que a faz passar da posição aberta, para permitir o carregamento da semente 2, contra a força de uma mola 310 que, por abrandamento, a fecha e a isola do exterior.
[0077] De preferência, o came 309 abre o alvéolo 301 atuando em uma extremidade de um empurrador 311 atravessando uma ranhura 312 desembocando e se estendendo na parede vertical 302 sensivelmente na direção radial da roda 300, a outra extremidade do empurrador 311 estabelecendo uma abertura 313 praticada na extremidade distal 308 da divisória móvel 304. A forma do came 309 determina a amplitude da abertura do alvéolo 301 (figura 8).
[0078] A passagem das divisórias móveis 304 entre sua posição aberta e sua posição fechada é feita durante a rotação da roda 300, e do disco de distribuição 7 se esse último está presente.
[0079] Seja qual for o tipo de roda 100, 200, 300, considerado, e para evitar que a semente 2 seja ejetada da roda 100, 200, 300 antes de atingir os meios de transporte 4, é preferível prever um guia de manutenção 11 permitindo manter cativa a semente 2 em cada alvéolo 101, 201, 301 durante
17 / 25 a rotação da roda 100, 200, 300, e, portanto, durante sua transferência para os meios de transporte 4, e a conduzir para os meios de transporte 4.
[0080] O guia 11 é sensivelmente disposto tangencialmente à roda 100, 200, 300 e tem, de preferência uma forma de arco de círculo, vantajosamente compatível ou idêntica com o arco de circunferência da parede vertical 102, 202, 302, e, portanto, da roda 100, 200, 300. O guia 11 compreende uma extremidade superior 12 ao nível da qual os alvéolos 101, 201, 301 recebem a semente 2 individualizada, e uma extremidade inferior 13 que constitui o ponto de ejeção da semente 2 individualizada para os meios de transporte 4. No momento da chegada da semente 2 a essa extremidade inferior 13, é solicitada de acordo com três direções, um componente radial em relação à roda alveolar 100, 200, 300 produzido pela pressão das paredes 103, 203, 303 e da divisória móvel 304 na semente 2, uma reação produzida pelo guia 11, que também induz uma fricção na semente 2, e um componente tangencial dado pela rotação da roda alveolar 100, 200, 300.
[0081] De preferência, e sejam quais forem os meios de transferência e de regulação 5, esses últimos compreendem ou cooperam, com meios de manutenção da individualização das sementes 2 durante sua recepção a partir dos meios de distribuição 3. Para empurrar os eventuais duplos de sementes 2 ou recolocar as sementes deslocadas em relação aos alvéolos 9 do disco de distribuição 7, esses meios têm a vantagem de evitar uma obstrução ou um aperto de vários grãos 2 na entrada dos meios de transferência e de regulação 5.
[0082] De preferência, como representado na figura 9 para uma roda 300 incluindo divisórias móveis 304, os meios de manutenção da individualização das sementes 2 são, ou compreendem, uma membrana flexível, sensivelmente disposta tangencialmente à roda 300. De preferência, essa membrana 14 é mantida em posição por um elemento absorvedor 15, que absorve as deformações da membrana flexível 14, desempenhando assim um
18 / 25 papel de mola e de manutenção da membrana 14 em sua posição e sua forma. De preferência, o elemento absorvedor 15 é disposto na borda da extremidade 12 superior do guia 11.
[0083] De preferência, a roda alveolar 100, 200, 300 é sincronizada em posição, mas também em velocidade, aos meios de transporte 4 para que o ponto de ejeção da semente 2 da roda 100, 200, 300 corresponda ao ponto de carregamento da semente 2 nos meios de transporte 4, o que permite uma boa transferência das sementes 2 para os meios de transporte 4. Um descarregamento rápido e preciso permite garantir uma boa colocação das sementes 2 no sulco.
[0084] A velocidade de rotação da roda 100, 200, 300 é tanto maior quanto seu número de alvéolos 101, 201, 301 é inferior aos números de alvéolos 9 do disco de distribuição 7 e à distância entre sementes 2 desejada para a sementeira. Todavia, varia também, em função dos parâmetros do conjunto de distribuição 1, de sementeira e de velocidade de trabalho, e confere à semente 2, na saída dos meios de transporte 4, uma velocidade tangencial variável e relativamente alta (figura 16). Os meios de transporte 4 funcionando de preferência a uma velocidade superior ou igual à velocidade de trabalho do elemento semeador 16.
[0085] Por exemplo, para uma sementeira de milho que tem uma distância entre sementes no solo de 14 cm, com um disco de distribuição 7 tendo trinta e dois alvéolos e uma roda alveolar 100, 200, 300 com oito alvéolos 101, 201, 301, a velocidade da roda 100, 200, 300 será aproximadamente de 120 rotações por minuto para uma velocidade de avanço do conjunto de distribuição 1 de 8 km/h.
[0086] De preferência, a velocidade e a sincronização das velocidades da roda alveolar 100, 200, 300 e dos diferentes meios, é modificável para manter a distância de regulação, o que tem a vantagem de poder obter um conjunto de distribuição 1, que possa ser adaptado para as distâncias
19 / 25 desejadas entre sementes ou para o carregamento de população de sementes 2.
[0087] Os meios de transporte 4 são todos os meios aptos para acompanhar sementes 2 individualizadas até ao solo respeitando uma distância determinada entre cada semente 2, e de preferência proporcionando às sementes 2 uma velocidade horizontal não induzindo fenômeno de rolamento invertido, uma velocidade adequada, igual ou superior, à velocidade do elemento semeador 16 que carrega o conjunto de distribuição 1 de acordo com a invenção.
[0088] De preferência, esses meios de transporte 4 compreendem um transportador de paletes 17 onde algumas ou todas as paletes 18 recebem uma semente 2, de modo que as sementes 2 estejam separadas por uma distância que corresponde à distância de regulação determinada pelos meios de transferência 5.
[0089] De preferência, o transportador de paletes 17 compreende pelo menos uma parede 19 cuja extremidade superior é disposta tangencialmente na, e na proximidade, dos meios de transferência 5. A parede 19 se estende desde os meios de transferência 5 até à proximidade do solo.
[0090] De preferência, essa parede 19 faz parte de uma caixa, que pode adotar todas as formas e dimensões adequadas. A caixa compreende uma primeira abertura superior disposta na proximidade dos meios de transferência e de regulação 5 e uma segunda abertura disposta na proximidade do solo ou do fundo do sulco e permitindo que cada semente se deposite lá.
[0091] De preferência, o transportador de paletes 17 compreende pelo menos um par de polias 20, 21 suportando uma correia móvel 22 e transportando as sementes 2 do cimo do transportador de paletes 17 para baixo, no sentido A-A’, tal como representado na figura 10. Uma das polias 20, 21 pode ser motriz, é então acoplada a meios de acionamento, enquanto a outra pode ser uma polia de roda livre.
20 / 25
[0092] De preferência, a polia superior 20 possui um diâmetro superior ao da polia inferior 21.
[0093] Na modalidade onde os meios de transferência compreendem uma roda alveolar 100, 200, 300, a correia 22 incluindo as paletes 17, e, portanto, a polia 20, 21 que é motriz gira no sentido oposto do sentido de rotação da roda alveolar 100, 200, 300.
[0094] De preferência, como representado nas figuras de 1 a 3, o transportador de paletes 17 tem uma forma sensivelmente longitudinal. É disposto verticalmente ou de modo oblíquo, entre os meios de transferência e de regulação 5 e o solo ou o fundo do sulco.
[0095] Na modalidade em que o transportador de paletes 17 compreende uma caixa, a primeira abertura se situa na parte superior da caixa, de preferência em seu cimo, enquanto a segunda abertura se situa em sua extremidade inferior. A polia superior 20 é disposta na parte superior da caixa, na proximidade da abertura superior da caixa e a polia inferior 21 é disposta na proximidade da abertura inferior da caixa.
[0096] A correia 22 compreende pelo menos uma primeira face, eventualmente dentada, em contato com a ou as polias 20, 21 de acionamento, também eventualmente dentadas, e uma segunda face, oposta à primeira e compreendendo as paletes 18 projetadas desde essa face, formando uma sequência de alojamentos de recepção das sementes 2 que são delimitados, em cima e em baixo, por paletes 18 consecutivas e de um lado pela face da correia 22 de onde se estendem as paletes 18 e do outro lado pela parede 19, exceto na zona de junção com os meios de transferência e de regulação 5 onde a parede 19 não deve impedir a semente 2 de penetrar em um alojamento.
[0097] Nas modalidades compreendendo uma roda alveolar 200, 300 respectivamente incluindo uma parede 203 móvel ou uma divisória 304 móvel, a roda alveolar 200, 300 é disposta tangencialmente ao transportador de paletes 17, em particular na primeira abertura disposta no cimo da caixa do
21 / 25 transportador de paletes 17, e o alojamento, que recebeu a semente 2 para a transportar ao solo, é fechado pela parede 203 móvel ou pela divisória móvel 304 que empurrou a semente 2 no alojamento. Assim, ao nível superior do transportador de paletes 17, a semente 2 não pode escapar do transportador 17.
[0098] Na parte inferior do transportador 17, ao nível da segunda abertura da caixa, o alojamento que transporta a semente 2 está aberto, permitindo assim sua liberação no solo (figuras de 10 a 16).
[0099] De preferência, os meios de transporte 4 compreendem além disso meios de guia 23 da saída das sementes 2. De preferência, um guia, ou uma rampa inclinada, disposto(a) ao nível da segunda abertura da caixa do transportador de paletes.
[00100] O elemento de distribuição 1, se movendo em relação ao solo a uma dada velocidade, dita de trabalho (Vt), a correia 22 do transportador 17 é acionada a uma tal velocidade que o componente horizontal (Vh) da velocidade de saída da semente 2 (Vsg) é igual, de preferência superior, à velocidade de trabalho, o que reduz, até mesmo anula, o fenômeno de rolamento invertido da semente 2 no solo (figura 16).
[00101] Em uma modalidade possível dos meios de transporte 4, uma parede 24 liga o pé de uma palete 18 ao cimo da palete 18 consecutiva inferior (figuras 11 e 12). De preferência, essa parede 24 é flexível e deformável, possui um comprimento superior à distância entre as duas paletes 18 consecutivas, lhe dando uma forma côncava.
[00102] Isso permite à parede 24 exercer uma leve pressão na semente 2 na direção da parede 19 e de a empurrar para cima para a colocar em contato com a palete 18 superior, a fim de a manter firmemente, e, portanto, de a estabilizar, no alojamento onde está. Além disso, permite à correia 22 se enrolar em torno da polia 21 inferior sem que a parede 22 entre em tração e provoque uma deformação ou uma flexão das paletes 26 às quais está ligada.
22 / 25
[00103] Assim, em função da concavidade e das propriedades de flexibilidade ou de deformabilidade da parede 22, é possível ser adaptada para diversas formas e tamanhos de sementes 2. Além disso, permite modificar o tamanho dos alojamentos do transportador de paletes 17 sem penalizar as velocidades de saída da semente 2.
[00104] Em uma modalidade possível dos meios de transporte 4, a correia 22 compreende entalhes 25 na segunda face, formando uma correia 22 dentada (figura 13). De preferência esses entalhes 25 têm uma forma e dimensões compatíveis com as das sementes 2. Vantajosamente, os entalhes 25 são arredondados e permitem estabilizar as sementes contra a parede 19.
[00105] Em uma modalidade possível dos meios de transporte 4, a correia 22 compreende pelos 26 que se estendem em projeção desde sua segunda face, para formar uma escova descontínua, a distância entre dois pelos, ou série de pelos consecutivos, formando alojamentos de recepção das sementes 2, e escolhidos de tal modo que a semente 2 seja aí apertada figura (12). Isso tem a vantagem de estabilizar melhor a semente 2 nos meios de transporte 4. Além disso, permite refinar o modo como as sementes 2 são suportadas adaptando o comprimento, a flexibilidade e a densidade de implantação dos pelos 26 para formar zonas mais ou menos rígidas, profundas, zonas privilegiando ou não a recolha das sementes 2 nos meios de transporte 4. Essa modalidade favorece uma divisão da compartimentação e proporciona uma solução de transporte menor, ou não, sensível aos problemas de sincronização em posição com os meios de transferência 5.
[00106] Em uma modalidade possível dos meios de transporte 4, a correia 22 compreende, ou é uma escova 27 contínua, com pelos que se estendem, em projeção, a partir da segunda face da correia 22, a densidade e o comprimento dos pelos constituindo a escova sendo de preferência constantes ao longo da correia 22. Isso tem a vantagem de melhorar a estabilidade da semente 2 nos meios de transporte 4 e de ser menor, ou não, sensível aos
23 / 25 problemas de sincronização em posição com os meios de transferência 5.
[00107] Em uma modalidade possível do conjunto de distribuição 1, os meios de transferência e de regulação 5 tomam a forma e reproduzem o funcionamento dos meios de transporte 4 tais como descritos precedentemente, meios que são sincronizados em posição e velocidade em relação aos meios de distribuição 3, por exemplo ao disco de distribuição 7. De preferência, se trata de um transportador de paletes 28, cujas paletes formam alojamentos que recebem as sementes 2 de modo individualizado a partir dos alvéolos 9 do disco de distribuição 7. Esse transportador de paletes 28 é sensivelmente disposto verticalmente e uma parte superior tangencialmente em relação ao disco de distribuição 7. É colocado em movimento por pelo menos duas polias, em que pelo menos uma é motriz para um transporte das sementes de baixo para cima. Ao chegar abaixo do transportador de paletes 28 cada semente 2 é em seguida acelerada e dirigida sensivelmente de modo oblíquo ou horizontal em relação ao solo, de modo que sua velocidade horizontal seja equivalente ou superior à velocidade de movimento do elemento semeador 16 compreendendo um tal conjunto de distribuição 1. De preferência, essa mudança de direção e essa aceleração são obtidas por um transportador de fita 29 compreendendo uma correia lisa ou dentada, e uma roda de aceleração 30 em contato com uma porção da correia para apertar cada semente 2 contra a correia (figura 17).
[00108] De preferência, o conjunto de distribuição 1 compreende uma pluralidade de meios de distribuição 3, vantajosamente dois discos distribuidores 7, dispostos verticalmente um em frente do outro e girando em sentidos opostos, cada um cooperando com meios de transferência e de regulação 5, vantajosamente cada um cooperando com uma roda alveolar 100, 200, 300 ou um transportador de paletes 28, e partilhando os mesmos meios de transporte 4, vantajosamente o mesmo transportador de paletes 17 (figuras 18, 19).
24 / 25
[00109] O elemento semeador 16 de acordo com a invenção compreende um ou vários conjuntos de distribuição 1 de acordo com a invenção.
[00110] De preferência, o elemento semeador 16 compreende um chassi 31 carregando um ou vários conjuntos de distribuição 1 de acordo com a invenção e meios de fixação 32 a uma semeadeira, eventualmente também um ou vários reservatórios de alimentação de sementes 2 e/ou meios de abertura 33 de um ou de vários sulcos no solo, meios 34 que fecham o ou os sulcos uma vez depositadas as sementes 2.
[00111] A semeadeira de acordo com a invenção compreende um ou vários elementos semeadores 16.
[00112] Os elementos semeadores 16 de uma mesma semeadeira, implementando os meios de transferência e de regulação 5 de acordo com a invenção, podem ser sincronizados entre si. Isso tem a vantagem de colocar as sementes 2 de uma fila precisamente em relação à próxima fila, permitindo assim uma disposição precisa das sementes 2 ou seu alinhamento perpendicularmente no sentido da sementeira, para a identificação das posições de cada uma das sementes 2, obtidas pelas informações de regulação e de sincronização autorizando assim a realização de uma cartografia da sementeira efetuada.
[00113] O método de distribuição de acordo com a invenção de um produto granular até ao solo compreende a etapa de levar um produto granular na forma individualizada através de meios de distribuição 3, de o descarregar em meios de transferência 5, de modo sincronizado em velocidade e em posição, e de imobilizar, isto é fixar, a distância entre os produtos granulares individualizados sucessivos através dos meios de transferência 5, durante a transferência dos produtos granulares individualizados para meios de transporte 4, depois transportar, até ao solo, os produtos granulares individualizados sucessivos, através de meios de transporte 4, mantendo
25 / 25 constante, até ao solo, a referida distância entre os referidos produtos granulares individualizados sucessivos.
[00114] De preferência, a transferência dos produtos granulares individualizados para meios de transporte 4 é feita capturando de modo individualizado os produtos granulares, os mantendo cativos, depois os introduzindo de modo individualizado, nos meios de transporte.
[00115] O método de acordo com a invenção é de preferência implementado pelo conjunto de distribuição 1 e/ou o elemento semeador 24 e/ou a semeadeira de acordo com a invenção.

Claims (14)

REIVINDICAÇÕES
1. Conjunto de distribuição (1) de produtos granulares para distribuir no solo compreendendo meios de distribuição (3) dos referidos produtos granulares em uma forma individualizada, meios de transporte (4) no solo dos referidos produtos granulares individualizados, meios de transferência (5) dos referidos produtos granulares individualizados dos meios de distribuição (3) para os meios de transporte (4) caracterizado por os referidos meios de transferência (5) serem sincronizados em velocidade e em posição com os referidos meios de distribuição (3) e por os referidos meios de transferência (5) capturarem de modo individualizado os referidos produtos granulares e os imobilizar dentro dos referidos meios de transferência (5), de modo a manter cada produto granular espaçado a uma distância determinada e constante uns em relação aos outros, nos referidos meios de transferência (5) e durante a transferência dos referidos produtos granulares para os meios de transporte (4).
2. Conjunto de distribuição (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os meios de transporte (4) manterem constante, até ao solo, a distância entre cada produto granular individualizado, que foi fixada pelos meios de transferência (5).
3. Conjunto de distribuição (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por os meios de transferência (5) serem sincronizados em posição com os meios de transporte (4).
4. Conjunto de distribuição (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por a distância entre cada produto granular individualizado nos meios de transferência (5), ser ajustável.
5. Conjunto de distribuição (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por os meios de transferência (5) compreenderem uma ou várias rodas alveolares (100, 200, 300), móveis em rotação cada uma em torno de um eixo (106, 206, 306), e incluindo alvéolos (101, 201, 301) aptos para receber um produto granular de cada vez.
6. Conjunto de distribuição (1) de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por a ou as rodas alveolares (200) compreenderem paredes (203) móveis entre uma posição radial e uma posição circunferencial de acordo com um eixo de articulação (204) situado na periferia da referida ou das referidas rodas (200) e paralelo ao eixo (206) da referida ou das referidas rodas (200).
7. Conjunto de distribuição (1) de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por a ou a rodas alveolares (300) compreenderem paredes (303) radiais fixas e divisórias móveis (304) compreendendo uma extremidade proximal (307), perto de seu eixo de articulação (305) e uma extremidade distal (308), oposta à referida extremidade proximal (307), o referido eixo de articulação (305) sendo paralelo ao eixo (306) da referida ou das referidas rodas alveolares (300) e sendo disposto na periferia da referida ou referidas rodas alveolares (300), as referidas divisórias móveis (304) passando de uma posição dita «fechada», onde a referida extremidade distal (308) está no prolongamento da extremidade proximal (307) de um alvéolo adjacente (301), para uma posição dita «aberta», onde a extremidade distal (308) se estende radialmente para o referido eixo (306) de rotação da referida ou das referidas rodas alveolares (300).
8. Conjunto de distribuição (1) de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por as divisórias móveis (304) passarem da posição «fechada» para a posição «aberta» pela ação de um came (309) contra a força de uma mola (310), e da posição «aberta» para a posição «fechada» por abrandamento da referida mola (310).
9. Conjunto de distribuição (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por os meios de distribuição (3) dos produtos granulares na forma individualizada compreenderem um ou vários discos distribuidores (7), móveis em rotação, e incluindo duas faces,
em que pelo menos uma primeira face (8) compreende, dispostos em sua periferia, alvéolos (9) aptos para receber os referidos produtos granulares de modo individualizado.
10. Conjunto de distribuição (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por os meios de transporte (4) serem ou compreenderem um transportador de paletes (17).
11. Elemento semeador (16) caracterizado por compreender um ou vários conjuntos de distribuição (1) de produtos granulares no solo, conforme definido em qualquer uma das reivindicações precedentes.
12. Semeadeira caracterizada por compreender um ou vários elementos semeadores (16), conforme definidos na reivindicação 11.
13. Método de distribuição de produtos granulares no solo caracterizado por compreender as seguintes etapas: - levar vários produtos granulares em uma forma individualizada a partir dos meios de distribuição (3), e os descarregar em meios de transferência (5), de modo sincronizado em posição e em velocidade, - capturar de modo individualizado os produtos granulares a partir dos referidos meios de distribuição (3) e os imobilizar dentro dos meios de transferência (5), de modo a manter cada produto granular espaçado a uma distância determinada e constante uns em relação aos outros, nos referidos meios de transferência (5), - transferir os referidos produtos granulares individualizados para meios de transporte (4), mantendo constante a referida distância entre os referidos produtos granulares individualizados sucessivos, - transportar até ao solo os produtos granulares individualizados, através de meios de transporte (4), mantendo constante, até ao solo, a referida distância entre os referidos produtos granulares sucessivos.
14. Método de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por implementar um ou vários conjuntos de distribuição (1) de um produto granular no solo, conforme definido em qualquer uma das reivindicações de 1 a 10, o elemento semeador (16), conforme definido na reivindicação 11, ou a semeadeira, conforme definida na reivindicação 12.
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