BR112020018362A2 - Composição de glp-1 para tratar obesidade e controle de peso - Google Patents
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Abstract
composição de glp-1 para tratar obesidade e controle de peso. trata-se de usos de um peptídeo de glp-1 humano recombinante, os usos incluem prevenir ou tratar obesidade e/ou sobrepeso, e controlar o peso corporal. a quantidade terapeuticamente eficaz do peptídeo glp-1 é de cerca de 0,11 mg/dia a cerca de 0,66 mg/dia.
Description
COMPOSIÇÃO DE GLP-1 PARA TRATAR OBESIDADE E CONTROLE DE PESO
[001] A presente divulgação se refere ao uso de várias doses de uma composição farmacêutica parenteral aquosa que contém peptídeo semelhante a glucagon 1 (GLP-1) para o tratamento da obesidade, controle de peso e outras condições.
[002] O GLP-1 é um peptídeo insulinotrópico que atua sobre o receptor de GLP-1 distribuído por todo o corpo, e particularmente em células B secretoras de insulina pancreáticas. Esse tipo de hormônio pode promover a secreção de insulina e também estimula a sinalização da insulina de forma independente, resultando em um efeito hipoglicêmico de glicose. A instabilidade de GLP-1 inclui dois aspectos gerais, isto é, aspectos físicos e químicos. A instabilidade física inclui, por exemplo, desnaturação, adsorção superficial, agregação, precipitação, gelatinação e similares, e a instabilidade química inclui, por exemplo, hidrólise, desaminação, oxidação, racemização, isomerização, eliminação de B, troca de ligações de dissulfeto e similares. A instabilidade não apenas reduz o prazo de validade, mas também afeta a eficácia de composições de GLP-1. Para resolver o problema de instabilidade, nanopartículas são usadas para fornecer GLP-1 ou GLP-1 é modificado para melhorar a estabilidade. No entanto, a entrega de nanopartículas aumenta o custo de produção e a complexidade de formulação, e a modificação de GLP-1 é frequentemente associada ao aumento de toxicidade. Consultar Lee, Basic Clin. Pharmacol. Toxicol. 118(3): 173 a 180 (2016).
[003] Consequentemente, é altamente desejável uma composição que contém GLP-1 em sua forma natural, não modificada, com maior estabilidade e eficácia melhorada a uma dose baixa. A tecnologia e os métodos divulgados no presente documento satisfazem essa necessidade na técnica.
[004] Em um aspecto, a presente divulgação fornece um método para tratar obesidade ou sobrepeso, administrando-se a um sujeito que sofre de obesidade ou sobrepeso uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma composição que compreende um peptídeo
GLP-1 (por exemplo, GLP-1 (7-36), GLP-1(7-36)NH>2, GLP-1 (7-35) ou GLP-1 (7-37)), a quantidade terapeuticamente eficaz do peptídeo GLP-1 é de cerca de 10 ug/kg a cerca de 60 ug/kg de peso corporal, ou de cerca de 0,11 mg/dia a cerca de 0,66 mg/dia (por exemplo, em um sujeito humano). Em algumas modalidades, o peptídeo GLP-1 é um peptídeo GLP- 1 humano recombinante. Em algumas modalidades, o peptídeo GLP-1 é um peptídeo GLP- 1 quimicamente sintetizado. Em algumas modalidades, a composição que compreende um peptídeo GLP-1 (a composição de GLP-1) é administrada por injeção parenteral. Em algumas modalidades, a composição de GLP-1 é administrada por injeção intravenosa, injeção intramuscular ou injeção subcutânea. Em algumas modalidades, a composição de GLP-1 é administrada por um período prolongado de tempo, de até 1 ano, até 2 anos, até 3 anos, até 4 anos, até 5 anos, até 6 anos, até 7 anos, até 8 anos, até 9 anos, até 10 anos, até 11 anos, até 12 anos, até 13 anos, até 14 anos, até 15 anos, até 16 anos, até 17 anos, até 18 anos, até 19 anos, até 20 anos, até 21 anos, até 22 anos, até 23 anos, até 24 anos, até 25 anos, até 26 anos, até 27 anos, até 28 anos, até 29 anos, até 30 anos ou até 31 anos por administração contínua ou periódica.
[005] Em algumas modalidades, a quantidade terapeuticamente eficaz da composição de GLP-1 para tratar obesidade ou sobrepeso em um sujeito do sexo feminino é menor do que em um sujeito do sexo masculino. Em algumas modalidades, a quantidade terapeuticamente eficaz do GLP-1 para tratar obesidade ou sobrepeso em um sujeito do sexo feminino é de pelo menos 10%, pelo menos 20%, pelo menos 30%, pelo menos 40%, pelo menos 50%, pelo menos 60% ou pelo menos 70% menor que o do tratamento de obesidade ou sobrepeso em um sujeito do sexo masculino para alcançar efeitos terapêuticos iguais ou similares. Em algumas modalidades, a quantidade terapeuticamente eficaz do GLP-1 para tratar obesidade ou sobrepeso em um sujeito do sexo feminino é de cerca de 10 ug/kg a cerca de 60 ug/kg de peso corporal, ou cerca de 0,11 mg/dia a cerca de 0,66 mg/dia (por exemplo, em sujeitos humanos). Em algumas modalidades, a quantidade terapeuticamente eficaz do GLP-1 para tratar obesidade ou sobrepeso em um sujeito do sexo masculino é de cerca de 30 ug/kg a cerca de 60 ug/kg de peso corporal, cerca de 0,33 mg/dia a cerca de 0,66 mg/dia (por exemplo, em sujeitos humanos).
[006] Em outro aspecto, a divulgação se refere a um método de controle de peso corporal através da administração a um sujeito em necessidade da mesma de uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma composição que compreende GLP-1 (7-36) ou GLP-1 (7-36)NH2, de preferência, um GLP-1 (7-36) ou GLP-1 (7-36)NH2 humano recombinante, a quantidade terapeuticamente eficaz da composição de GLP-1 é de cerca de 10 ug/kg a cerca de 60 ug/kg de peso corporal, ou de cerca de 0,11 mg/dia a cerca de 0,66 mg/dia (por exemplo, em um sujeito humano). Em algumas modalidades, o peptídeo GLP-1 é um peptídeo GLP-1 quimicamente sintetizado. Em algumas modalidades, a composição de GLP-1 é administrada por injeção parenteral. Em algumas modalidades, a composição de GLP-1 é administrada por injeção intravenosa, injeção intramuscular ou injeção subcutânea. Em algumas modalidades, a composição de GLP-1 é administrada por um período prolongado de tempo, de até 1 ano, até 2 anos, até 3 anos, até 4 anos, até 5 anos, até 6 anos, até 7 anos, até 8 anos, até 9 anos, até 10 anos, até 11 anos, até 12 anos, até 13 anos, até 14 anos, até 15 anos, até 16 anos, até 17 anos, até 18 anos, até 19 anos, até 20 anos, até 21 anos, até 22 anos, até 23 anos, até 24 anos, até 25 anos, até 26 anos, até 27 anos, até 28 anos, até 29 anos, até 30 anos ou até 31 anos por administração contínua ou periódica. Em algumas modalidades, a perda de peso corporal do sujeito com a composição de GLP-1 é menor do que 100%, menor do que 95%, menor do que 90%, menor do que 85%, menor do que 80% ou menor do que 75% da perda de peso corporal do sujeito que recebe a composição de GLP-1. Em algumas modalidades, a quantidade terapeuticamente eficaz do GLP-1 para controle de peso em um sujeito do sexo feminino é de cerca de 10 ug/kg a cerca de 60 ug/kg de peso corporal, ou cerca de 0,11 mg/dia a cerca de 0,66 mg/dia. Em algumas modalidades, a quantidade terapeuticamente eficaz do GLP- 1 para controle de peso em um sujeito do sexo masculino é de cerca de 30 ug/kg a cerca de 60 ug/kg de peso corporal, ou cerca de 0,33 mg/dia a cerca de 0,66 mg/dia.
[007] A Figura 1 mostra a taxa de restos gástricos de pó de carbono em ratos machos e fêmeas que receberam várias dosagens de Beinaglutida, comparando com o controle somente com tampão e liraglutida.
[008] A Figura 2 mostra a taxa de propulsão de pó de carbono no intestino delgado de ratos machos e fêmeas que receberam várias dosagens de Beinaglutida, comparando com o controle somente com tampão e liraglutida.
[009] A Figura 3 mostra um desenho experimental de tratamento de obesidade em macacos cinomolgos. Quatro macacos cinomolgos obesos induzidos por dieta foram divididos em dois grupos de tratamento, em que cada grupo tem um macaco macho e um macaco fêmea. Durante a semana 1 do período de estudo, a ingestão de alimentos, peso corporal, IMC e composição corporal de cada animal foram medidos e registrados como Índices de base de referência. Durante o período de tratamento (semana 2 à semana 7), os animais do Grupo 1 receberam administração subcutânea de controle em branco nas três primeiras semanas (semana 2 à semana 4) e Beinaglutida nas segundas três semanas (semana 5 à semana 7), respectivamente. Os animais do grupo 2 receberam administração subcutânea de Beinaglutida nas três primeiras semanas (semana 2 à semana 4) e controle em branco nas segundas três semanas (semana 5 à semana 7), respectivamente. A administração de Beinaglutida ou controle em branco foi interrompida na semana 8 para ambos os grupos. A eficácia e a reversibilidade de tratamento com Beinaglutida foram avaliadas com base na ingestão de alimentos, peso corporal, IMC e composição corporal na semana 4, semana 7 e semana 8, em comparação com os níveis de base de referência.
[010] As Figuras 4A a 4C demonstram que o tratamento com Beinaglutida reduziu a ingestão de alimentos em macacos obesos. A Figura 4A demonstra a ingestão diária de calorias de cada macaco cinomolgo no Grupo 1. A Figura 4B demonstra a ingestão diária de calorias de cada macaco cinomolgo no Grupo 2. A Figura 4C mostra a ingestão média semanal de alimentos para cada animal antes e após o tratamento com Beinaglutida. Antes do tratamento: Grupo 1, semana 1 à semana 4, e Grupo 2, semana 1; durante o tratamento: Grupo 1, semana 5 à semana 7, e Grupo 2, semana 2 à semana 4. Durante o tratamento, a ingestão média semanal de alimentos para cada animal exibiu uma diminuição significativa.
[011] As Figuras 5A e 5B demonstram a diminuição de peso corporal de macacos obesos. A Figura 5A demonstra a porcentagem de alteração de peso corporal de cada animal durante o período de estudo de 8 semanas. O tratamento com Beinaglutida é mostrado como linhas sólidas e o controle em branco é mostrado em linhas pontilhadas. À Figura 5B demonstra o peso corporal de cada animal antes e após o tratamento com Beinaglutida. Todos os grupos de animais exibiram significativa perda de peso corporal após o tratamento com Beinaglutida (n = 4).
[012] As Figuras 6A a 6C mostram o efeito do Beinaglutida em combinação com glipizida ou metformina em sujeitos. A Figura 6A mostra a alteração no índice de massa corporal na semana 12 do grupo de teste 5A. A Figura 6B mostra alterações no índice de massa corporal durante a 2º à 12º semana do estudo 5B (quatro grupos de dados para cada dose, mostrando o índice de massa corporal por 2 semanas, 4 semanas, 8 semanas e 12 semanas da esquerda para a direita). A Figura 6C é um gráfico que mostra as alterações cronológicas no peso corporal durante o estudo de pacientes com sobrepeso e obesidade no estudo 5C.
[013] A Figura 7 mostra a taxa de restos gástricos de pó de carbono em ratos machos e fêmeas que receberam várias dosagens de Beinaglutida de 10 ug/kg a 60 ug/kg, comparando com o controle somente com tampão.
[014] A Figura 8 mostra a taxa de propulsão de pó de carbono no intestino delgado de ratos machos e fêmeas que receberam várias dosagens de Beinaglutida de 10 ug/kg a 60 uvg/Kkg, comparando com o controle somente com tampão.
[015] A Figura 9 mostra a alteração de peso corporal dos camundongos com dieta rica em gordura e dieta pobre em gordura durante um período de 15 semanas.
[016] A Figura 10 mostra a ingestão de alimentos dos camundongos com dieta rica em gordura e dieta pobre em gordura durante um período de 15 semanas.
[017] A Figura 11 mostra os resultados de teste de tolerância à glicose intraperitoneal (IPGTT) no final da dieta especial para confirmar a indução bem-sucedida da resistência à insulina e obesidade.
[018] A Figura 12A mostra a taxa de restos gástricos de pó de carbono em camundongos DIO machos que receberam várias dosagens de Beinaglutida de 15 ug/kg a 100 ug/Kkg, comparando com o controle apenas com tampão. A Figura 12B mostra a taxa de propulsão de pó de carbono no intestino delgado de camundongos DIO machos que receberam várias dosagens de Beinaglutida de 15 ug/kg a 100 ug/Kkg, comparando com o controle somente de tampão. *P < 0,05, **P <0,1.
[019] De modo surpreendente, a uma dose significativamente mais baixa, a composição de GLP-1 descrita no presente documento alcança farmacocinética significativamente diferente da composição de liraglutida no tratamento de sobrepeso e obesidade. Além disso, a quantidade terapeuticamente eficaz da composição de GLP-1 para um sujeito do sexo feminino é significativamente menor do que a quantidade terapeuticamente eficaz da composição de GLP-1 para um sujeito do sexo masculino para alcançar os mesmos efeitos terapêuticos ou similares.
[020] A Organização Mundial da Saúde (OMS) listou a obesidade como uma doença desde 1948. A ocorrência mundial de obesidade mais do que dobrou desde 1980. Ng et al. Lancet. 384: 766 a 781 (2014). Sobrepeso ou obesidade são descritos como um acúmulo anormal ou excessivo de gordura corporal devido à ingestão de energia a longo prazo que excede o gasto de energia. Sobrepeso e obesidade são fatores de risco significativos para doenças não contagiosas, tais como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 (T2DM), anormalidades do músculo esquelético e determinados tipos de câncer. Van Bloemendaal et al., /. Endocrinol. 221: T1 a T16 (2014). Essas doenças e condições associadas ao sobrepeso ou à obesidade representam um ônus financeiro significativo para a saúde pública.
[021] A forma nativa de GLP-1 é secretada pelas células L intestinais após uma refeição e é um forte estimulador peptídico de secreção de insulina. O GLP-1 é uma terapia potencial para o diabetes tipo 2. Holst, Physiol. Rev. 87: 1.409 a 1.439 (2007). GLP-1 tem duas formas ativas, GLP-1 (7-36)-NH2 e GLP-1 (7-37). Após a entrada na circulação, o GLP-1 é rapidamente degradado pela dipeptidil peptidase-4 (DPP4), resultando em uma meia-vida curta de cerca de 2 minutos. Kieffer et al., Endocrinology 136: 3.585 a 3.596 (1995). Além de seu efeito no controle de açúcar no sangue, verificou-se que o GLP-1 e seus análogos têm efeitos na indução de perda de peso corporal, na retardamento de esvaziamento do estômago e no aumento de saciedade. Monami et al., Exp. Diabetes Res. 2012: 672658 (2012). O FDA aprovou o Saxenda (liraglutida 3 mg) em dezembro de 2014, que é a primeira aplicação de NDA a análogos de GLP-1 e que é um controle de peso a longo prazo suplementado com dieta de baixa caloria e aumento de atividade física para adultos obesos com pelo menos uma doença ou condição associada ao sobrepeso, tal como obesidade tipo 2.
[022] No contexto dessa divulgação, a frase uma “quantidade terapeuticamente eficaz” ou uma “quantidade eficaz' de uma composição farmacêutica que compreende GLP-1 conforme usado no presente documento é uma quantidade da composição farmacêutica que produz um efeito terapêutico desejado em um sujeito, tal como tratamento de obesidade ou sobrepeso, controle de peso, indução de perda de peso, etc. Em determinadas modalidades, a quantidade terapeuticamente eficaz é uma quantidade da composição farmacêutica que produz efeito terapêutico máximo. Em outras modalidades, a quantidade terapeuticamente eficaz produz um efeito terapêutico que é menor do que o efeito terapêutico máximo. Por exemplo, uma quantidade terapeuticamente eficaz pode ser uma quantidade que produz um efeito terapêutico, evitando um ou mais efeitos colaterais associados a uma dosagem que produz efeito terapêutico máximo. Em algumas modalidades, uma quantidade terapeuticamente eficaz é a quantidade mínima que produz um efeito terapêutico. Uma quantidade terapeuticamente eficaz para uma composição específica variará com base em uma variedade de fatores, incluindo, mas sem limitação, as características da composição terapêutica (por exemplo, atividade, farmacocinética, farmacodinâmica e biodisponibilidade), a condição fisiológica do sujeito (por exemplo, idade, peso corporal, sexo, tipo e estágio da doença, histórico médico, condição física geral, capacidade de resposta a uma dada dosagem e outros medicamentos presentes), a natureza de quaisquer carreadores, excipientes e conservantes farmaceuticamente aceitáveis na composição e a via de administração. Um indivíduo versado na técnica clínica e farmacológica será capaz de determinar uma quantidade terapeuticamente eficaz através de experimentação de rotina, a saber, monitorando-se a resposta de um sujeito à administração da composição farmacêutica e ajustando-se a dosagem em conformidade.
Para informações adicionais, consultar, por exemplo, Remington: The Science and Practice of Pharmacy, 22º Edição, Pharmaceutical Press, Londres, 2012, e Goodman & Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 12º Edição, McGraw-Hill, New York, NY, 2011, cujas divulgações completas são incorporadas ao presente documento a título de referência.
[023] Em algumas modalidades, uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma composição farmacêutica que compreende GLP-1 divulgada no presente documento está na faixa de cerca de 10 ug/kg a cerca de 60 ug/kg de peso corporal do ingrediente ativo, GLP-1 ou de cerca de 0,11 mg/dia a cerca de 0,66 mg/dia de GLP-1 (por exemplo, em um sujeito humano). Em algumas modalidades, uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma composição farmacêutica que compreende GLP-1 divulgada no presente documento para um sujeito do sexo masculino é de cerca de 30 ug/kg a cerca de 60 ug/kg de peso corporal do ingrediente ativo, GLP-1 ou de cerca de 0,33 mg/dia a cerca de 0,66 mg/dia de GLP-1 (por exemplo, em um sujeito humano). Em algumas modalidades, uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma composição farmacêutica que compreende GLP-1 divulgada no presente documento para um sujeito do sexo feminino é de cerca de 10 ug/kg a cerca de 60 ug/kg de peso corporal do ingrediente ativo, GLP-1 ou de cerca de 0,11 mg/dia a cerca de 0,66 mg/dia de GLP-1 (por exemplo, em um sujeito humano).
[024] Os termos “tratar”, “que trata (ou tratam)” e “tratamento”, conforme usados no presente documento em relação a uma condição, se referem ao alívio parcial ou total da condição, prevenção da condição, diminuição da probabilidade de ocorrência ou recorrência da condição, retardando a progressão ou o desenvolvimento da condição, ou eliminação, redução ou retardamento do desenvolvimento de um ou mais sintomas associados à condição.
[025] Conforme usado no presente documento, o termo “sujeito” se refere a um sujeito mamífero, de preferência, ser humano. Um “sujeito em necessidade do mesmo” se refere a um sujeito que foi diagnosticado com obesidade ou sobrepeso, que corre risco de ganho de peso ou que deseja controlar o ganho de peso ou induzir a perda de peso. As palavras “sujeito” e “paciente” podem ser usadas de forma intercambiável no presente documento.
[026] Conforme usado no presente documento, o termo “que compreende (ou que compreendem) em relação a uma composição ou método significa que a composição ou método inclui pelo menos os elementos recitados. O termo “que consiste (ou que consistem) essencialmente em” significa que a composição ou o método inclui os elementos recitados e pode ainda incluir um ou mais elementos adicionais que não afetam de modo relevante as características inovadoras e básicas da composição ou do método. Por exemplo, uma composição que consiste essencialmente em elementos recitados pode incluir os elementos recitados mais um ou mais contaminantes vestigiais do método de isolamento e purificação, carreadores farmaceuticamente aceitáveis, tais como solução salina tamponada com fosfato, conservantes e similares. O termo “que consiste (ou que consistem) em” significa que a composição ou método inclui apenas os elementos recitados. Modalidades definidas por cada um dos termos de transição estão dentro do escopo desta invenção. COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA QUE COMPREENDE GLP-1
[027] Em algumas modalidades, a composição de GLP-1 divulgada no presente documento compreende um peptídeo GLP-1 (7-36) humano recombinante com a sequência de: His-Ala-Glu-Gly-Thr-Phe-Thr-Ser-Asp-Val-Ser-Ser-Tyr-Leu-Glu-Gly-Gln-Ala-Ala-Lys- Glu-Phe-lle-Ala-Trp-Leu-Val-Lys-Gly-Arg (SEQ ID NO: 1), por exemplo, referido como Beinaglutida nesta divulgação. A Beinaglutida tem uma fórmula molecular de C149H225N39O46 E UM peso Molecular de 3.298,7. Esse peptídeo é essencialmente o mesmo que a forma ativa de GLP-1 exceto para amidação endógena, em que NH2 na forma natural é substituído pelo grupo OH no peptídeo recombinante. A Beinaglutida inclui um grupo carboxila livre de terminal C, similar ao GLP-1 (7-37) estendido à glicina. Em outras modalidades, GLP-1 (7-35) ou GLP-1 (7-37) podem ser usados na tecnologia divulgada. As sequências de GLP-1 (7-35) e GLP-1 (7-37) são as seguintes: His-Ala-Glu-Gly-Thr-Phe-Thr-Ser-Asp-Val-Ser-Ser-Tyr-Leu-Glu-Gly-Gln-Ala-Ala-Lys-Glu- Phe-lle-Ala-Trp-Leu-Val-Lys-Gly (SEQ ID NO: 2), e His-Ala-Glu-Gly-Thr-Phe-Thr-Ser-Asp-Val-Ser-Ser-Tyr-Leu-Glu-Gly-Gln-Ala-Ala-Lys-Glu- Phe-lle-Ala-Trp-Leu-Val-Lys-Gly-Arg-Gly (SEQ ID NO: 3).
[028] Em estudos clínicos farmacocinéticos que usam modelos de macacos, a Beinaglutida demonstrou uma meia-vida de cerca de 15 a 30 minutos quando administrado por via subcutânea. No ensaio clínico fase Ill na China para o tratamento de diabetes, 346 pacientes com diabetes que receberam Beinaglutida (0,2 mg, três vezes ao dia) por 12 semanas demonstraram significativa perda de peso corporal, bem como uma diminuição do nível de hemoglobina glicada no sangue, em comparação com um grupo de controle de 113 pacientes. Os efeitos colaterais mais comuns para esses pacientes foram náuseas e vômitos, no entanto, esses efeitos colaterais foram temporários e não foram piores do que outras terapias análogas ao GLP-1 similares.
[029] A Beinaglutida pode ser isolada após a expressão em E. coli e subsequentemente formulada em uma formulação injetável. Na composição farmacêutica da presente divulgação, o peptídeo GLP-1 tem uma concentração de cerca de 0,1 a cerca de 20 mg/ml, cerca de 0,2 a cerca de 10 mg/ml, cerca de 0,05 a cerca de 0,5 mg/ml, cerca de 0,5 a cerca de 5 mg/ml, cerca de 1 a cerca de 5 mg/ml ou cerca de 2 a cerca de 4 mg/ml. A menos que seja definido de outra forma, “cerca de” se refere à diferença de um valor numérico declarado no intervalo de + 10%. Por exemplo, na formulação da presente divulgação, a concentração de GLP-1 é de até 2 mg/ml e pode ser armazenada no escuro por cerca de 2 anos a 2a 8"C.
[030] A composição farmacêutica da presente divulgação tem um valor de pH de cerca de 3,5 a cerca de 5,0, cerca de 3,5 a cerca de 4,5, cerca de 3,6 a cerca de 4,2, cerca de 3,6 a cerca de 4,1, cerca de 3,6 a cerca de 4,0 ou cerca de 3,6 a cerca de 3,9. Nessa faixa de pH, a estabilidade da composição de GLP-1 é melhorada e a composição pode ser armazenada no escuro por cerca de 2 anos ou mais a 2a 8"C.
[031] A composição de GLP-1 divulgada no presente documento pode conter um ou mais sais de tampão para manter a faixa de pH desejada da composição, incluindo acetato de sódio, ácido acético, etc. Ingredientes adicionais para a composição de GLP-1 podem incluir um ou mais conservantes (por exemplo, fenóis e similares), um agente isotônico (por exemplo, manitol, propileno glicol e similares) e um intensificador de dissolução (por exemplo, propilenoglicol e similares).
[032] Em algumas modalidades, a Beinaglutida pode ser administrada a pacientes que sofrem de sobrepeso ou obesidade por injeção subcutânea para reduzir o peso corporal. Outras vias de injeção adequadas também podem ser usadas. Os efeitos de Beinaglutida sobre o controle ou redução de peso corporal são demonstrados pelos exemplos de trabalho. USO PROFILÁTICO E/OU TERAPÊUTICO DA COMPOSIÇÃO DE GLP-1
[033] A presente divulgação fornece uso da composição farmacêutica que compreende GLP-1 para tratamento ou prevenção de várias condições, incluindo obesidade, bulimia e/ou sobrepeso. Essa divulgação também se refere ao uso da composição farmacêutica que compreende GLP-1 para controle de peso, retardamento de esvaziamento gástrico e/ou melhora de saciedade.
[034] De acordo com o padrão publicado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e Organização Mundial da Saúde (OMS), um IMC abaixo de 18,5 indica baixo peso, um IMC entre 18,5 e 24,9 indica peso normal ou saudável, um IMC entre 25,0 e 29,9 indica sobrepeso e um IMC igual ou superior a 30,0 indica obesidade.
[035] Em um aspecto, é fornecido no presente documento um método para tratar obesidade que compreende administrar ao sujeito uma quantidade terapeuticamente eficaz da composição farmacêutica que compreende GLP-1, a quantidade terapeuticamente eficaz está na faixa de cerca de 10 ug/kg a cerca de 60 ug/kg de peso corporal do ingrediente ativo, GLP-1, ou de cerca de 0,11 mg/dia a cerca de 0,66 mg/dia de GLP-1 (por exemplo, em um sujeito humano).
[036] Em um aspecto, é fornecido no presente documento um método para tratar bulimia que compreende administrar ao sujeito uma quantidade terapeuticamente eficaz da composição farmacêutica que compreende GLP-1, a quantidade terapeuticamente eficaz está na faixa de cerca de 10 ug/kg a cerca de 60 ug/kg peso corporal do ingrediente ativo, GLP-1, ou de cerca de 0,11 mg/dia a cerca de 0,66 mg/dia de GLP-1 (por exemplo, em um sujeito humano).
[037] Em outro aspecto, é fornecido no presente documento um método para controlar o peso corporal em um sujeito, que compreende administrar ao sujeito uma quantidade terapeuticamente eficaz da composição farmacêutica que compreende GLP-1, de modo que o índice de massa corporal (IMC) diminua em pelo menos 0,5%, pelo menos 1%, pelo menos 2% ou pelo menos 3%, a quantidade terapeuticamente eficaz está na faixa de cerca de 10 ug/kg a cerca de 60 ug/kg de peso corporal do ingrediente ativo, GLP-1 ou de cerca de 0,11 mg/dia a cerca de 0,66 mg/dia de GLP-1 (por exemplo, em um sujeito humano). Alternativamente, é fornecido no presente documento um método para controlar o peso corporal em um sujeito que compreende administrar ao sujeito uma quantidade terapeuticamente eficaz da composição farmacêutica que compreende GLP-1, de modo que o peso corporal seja diminuído em pelo menos 2%, pelo menos 5%, em pelo menos 10%, pelo menos 15%, pelo menos 20%, pelo menos 25%, pelo menos 30%, pelo menos 35%, pelo menos 40%, pelo menos 45% ou pelo menos 50%, a quantidade terapeuticamente eficaz está na faixa de cerca de 10 ug/kg a cerca de 60 ug/kg de peso corporal do ingrediente ativo, GLP-1, ou de cerca de 0,11 mg/dia a cerca de 0,66 mg/dia de GLP-1 (por exemplo, em um sujeito humano).
[038] Em algumas modalidades, o controle de peso corporal inclui a indução de perda de peso. Em algumas modalidades, o peso corporal do sujeito que recebe a composição de GLP-1 é menor do que 100%, menor do que 95%, menor do que 90%, menor do que 85%, menor do que 80%, menor do que 75% do peso corporal do sujeito que não recebe a composição de GLP-1.
[039] Em outro aspecto, é fornecido no presente documento um método para retardar o esvaziamento gástrico, que compreende administrar ao sujeito uma quantidade terapeuticamente eficaz da composição farmacêutica que compreende GLP-1, a quantidade terapeuticamente eficaz está na faixa de cerca de 10 ug/kg a cerca de 60 ug/kg de peso corporal do ingrediente ativo, GLP-1, ou de cerca de 0,11 mg/dia a cerca de 0,66 mg/dia de GLP-1 (por exemplo, em um sujeito humano).
DOSAGEM DE GLP-1
[040] Para alcançar o mesmo ou um efeito terapêutico similar para várias condições divulgadas no presente documento, a dosagem da composição de GLP-1 é significativamente menor do que uma composição farmacêutica que contém liraglutida. Adicionalmente, a dosagem mínima de GLP-1 para provocar um efeito terapêutico em um sujeito do sexo feminino é significativamente menor do que a dosagem mínima de GLP-1 para provocar o mesmo efeito terapêutico ou similar em um sujeito do sexo masculino. Em algumas modalidades, a dosagem mínima de GLP-1 para um sujeito do sexo feminino é de cerca de 95%, cerca de 90%, cerca de 85%, cerca de 80%, cerca de 75%, cerca de 70%, cerca de 65%, cerca de 60%, cerca de 55%, cerca de 50%, cerca de 45%, cerca de 40%, cerca de 35%, cerca de 30% ou cerca de 25% da dosagem mínima de GLP-1 para um sujeito do sexo masculino para alcançar os mesmos efeitos terapêuticos ou similares. Em geral, uma dose humana é de cerca de 1/12 da dose de camundongo, cerca de 1/6 da dose de rato ou cerca de 1/3 da dose de macaco. Em algumas modalidades, é fornecido no presente documento um produto que compreende uma dose de 0,1 mg a 0,4 mg uma vez por dia de peptídeo GLP-1.
[041] Os exemplos a seguir são fornecidos para melhor ilustrar as modalidades e não devem ser interpretados como limitando o escopo de qualquer modalidade reivindicada. Na medida em que materiais específicos são mencionados, é apenas para fins ilustrativos e não se destina a limitar a invenção. Um indivíduo versado na técnica pode desenvolver meios ou reagentes equivalentes sem o exercício de capacidade inventiva e sem se afastar do escopo da invenção. Será entendido que muitas variações podem ser feitas nos procedimentos descritos no presente documento enquanto ainda permanecem dentro dos limites da presente invenção. É intenção dos inventores que tais variações sejam incluídas dentro do escopo da invenção. EXEMPLO 1
[042] Esse exemplo demonstra o efeito da formulação injetável de Beinaglutida sobre o retardamento de esvaziamento de estômago. A formulação injetável de Beinaglutida contém Beinaglutida de SEQ ID NO: 1 a 4,2 mg (42.000 U) em 2,1 ml.
[043] Cinquenta ratos Sprague-Dawley (SD) de 8 semanas de idade com peso corporal entre 248 g e 308 g (machos) ou entre 184 g e 218 g (fêmeas) estavam em alimentação adaptativa por 7 dias, peso de cada rodada, e depois divididos em 5 grupos: controle apenas com tampão, dose baixa de Beinaglutida (15 ug/kg), dose média de Beinaglutida (30 ug/Kkg), dose alta de Beinaglutida (60 ug/kg) e controle de liraglutida (270 pg/kg). Cada grupo tinha 10 ratos, metade macho e metade fêmea. As caudas dos ratos foram rotuladas da seguinte forma: [Bea | meo mo seen macho tampão (15 pg/Kg) (30 upg/Kg) (60 upg/Kg) (270 pg/Kg)
[044] A seleção da dose é calculada com base na dose humana. A dose humana clínica é estimada em cerca de 0,4 mg/injeção, uma injeção por dia, o que corresponde a 36 ug/Kkg de dose em ratos, calculada com base na área da superfície corporal. Consequentemente, os ratos foram testados com uma dose média de 30 ug/kg, uma dose baixa a 50% da dose média e uma dose alta a 200% da dose média. A dose clínica de liraglutida no tratamento de obesidade é de 3,0 mg/injeção, uma injeção por dia, o que corresponde a uma dose de 270 upg/kg em ratos, calculada com base na área de superfície corporal.
[045] A formulação injetável de beinaglutida foi fornecida pela Shanghai Benemae
Pharmaceutical Corporation (Benemae), que era um líquido incolor e transparente em 2,1 ml, que contém 4,2 mg (42.000 U) de Beinaglutida. A formulação injetável de Beinaglutida foi armazenada no escuro, a 2 a 8 ºC. O controle apenas com tampão é um placebo clínico da formulação injetável de Beinaglutida, também fornecido pela Benemae como um líquido incolor e transparente e armazenado a 2 a 8 ºC. O controle positivo foi a formulação injetável de liraglutida, que foi armazenada sob condições no escuro e com vedação. Os ratos foram criados e mantidos no Laboratory Animal Center, Universidade de Medicina Tradicional Chinesa de Xangai.
[046] As formulações injetáveis foram produzidas e diluídas no momento do experimento, da seguinte forma: [TABELA g O | baixa dose de | 28,7 ul de | 3.971,3 ul 140 vezes Beinaglutida Beinaglutida (15 pg/Kg) Beinaglutida (30 ug/kg) Beinaglutida (60 ug/Kkg) Beinaglutida (270 pg/Kg)
[047] Os ratos foram submetidos a jejum por 16 horas, somente com água fornecida. Antes de serem divididos em grupos, os ratos foram pesados e os pesos foram registrados (numeração da gaiola e marcação da cauda). Com base no peso corporal, os ratos foram divididos aleatoriamente em 5 grupos, 10 em cada grupo, metade macho e metade fêmea. Após o agrupamento, os ratos foram rotulados conforme mostrado na Tabela 1.
[048] Administrou-se quantidades apropriadas de Beinaglutida ou liraglutida aos ratos com base no peso corporal por injeção subcutânea. Ratos fêmeas foram injetados após ratos machos, na ordem de seus números de grupo: 101, 201, 301, 401, 501, 102, 202, 302, 402, 502, etc. As formulações foram injetadas nos ratos levantando a pele na parte de trás, colocando a agulha da seringa por via subcutânea e injetando. Ao recuperar a agulha, o local da injeção foi pressionado com a mão para evitar vazamento da formulação. A quantidade de injeção é de cerca de 0,1 ml/100 g de peso corporal.
[049] Cinco minutos após a injeção subcutânea, a gavagem foi realizada com o uso de suspensão de pó de carbono a 5% (em solução de carboximetilcelulose a 2%) a 1,5 ml/100 g de peso corporal. Após 15 minutos, os ratos foram sacrificados e a cavidade abdominal foi aberta, e cárdia e piloro do estômago foram ligaturados imediatamente. O estômago foi limpo com papel de filtro e pesado para o peso bruto do estômago. Em seguida, o conteúdo do estômago foi removido e o estômago foi pesado quanto ao peso líquido. A respectiva distância do esfíncter pilórico à frente da suspensão de pó de carbono e à extremidade distal do intestino grosso foi medida. .º distância de propulsão de pó de carbono no intestino (cm) = distância de piloro até a extremidade proximal de pó de carbono; .º massa de pó de carbono submetido à gavagem = concentração da suspensão de pó de carbono X volume; º taxa de propulsão de pó de carbono (%) = distância de propulsão de pó de carbono no intestino (cm)/comprimento total do intestino (cm) X 100%; º taxa de restos gástricos (%) = (peso bruto do estômago - peso líquido do estômago)/massa de pó de carbono submetido à gavagem X 100%.
[050] Conforme mostrado nas Tabelas 3 e 4 e nas Figuras 1 e 2, administrou-se ao grupo de ratos machos alta dose de Beinaglutida e os grupos de ratos fêmeas administrados com baixa dose, dose média e alta dose de Beinaglutida exibiram uma taxa mais alta de restos gástricos do que os grupos de controle somente com tampão, a diferença entre o grupo de Beinaglutida e o grupo de controle foi estatisticamente significante. Os grupos de ratos machos que receberam dose média e alta dose de Beinaglutida, e os grupos de ratos fêmeas que receberam baixa dose, dose média e alta dose de Beinaglutida exibiram uma menor taxa de propulsão de pó de carbono do que os grupos de controle somente com tampão, a diferença entre o grupo de Beinaglutida e o grupo de controle foi estatisticamente significante.
Embora a liraglutida tenha mostrado um certo nível de inibição no esvaziamento do estômago e na taxa de propulsão de pó de carbono, a diferença entre o grupo de liraglutida e o grupo de controle não foi estatisticamente significativa.
Consequentemente, a Beinaglutida, mas não a liraglutida, pode efetivamente retardar o esvaziamento do estômago em ratos.
TABELA 3 ESVAZIAMENTO DO ESTÔMAGO DE RATOS MACHOS (X + SE Distância — de Comprimento — | Taxa de Peso Bruto % de restos|Propulsão de Total do |Propuisão — de Grupos do Estômago gástricos (%) Pó de Carbono | Intestino (cm) |Pó de Carbono (9) (cm) (%) Controle 98,68 + 1,55 somente com/2,33+0,06 23,37 +3,15 65,54 + 4,46 66,31 + 3,68 tampão Baixa dose de 104,18 + 1,76 2,86 +0,52 [44,14 + 17,18 64,22 + 3,84 61,80 + 4,14 Beinaglutida Dose média de 97,52 + 3,57 3,08 + 0,48 |54,92+14,32 34,40 + 5,91” 35,46 + 6,157 Beinaglutida Dose alta de 101,32 + 3,77 5,36 + 0,52” [128,70 + 14,23” [11,90 +6,38” 12,28 + 6,69” Beinaglutida Controle de 103,20 + 3,05 3,14 0,30 [58,29 +14,55 54,66 + 4,35 52,94 + 3,82 liraglutida Observação: Comparando com o controle somente com tampão, * P < 0,05, ** P <0,01. TABELA 4 ESVAZIAMENTO DO ESTÔMAGO DE RATOS FÊMEAS (X + SE Distância de | Comprimento — | Taxa de Peso Bruto do/% de restos Grupos Propulsão de Pó | Total do |Propulsão de Estômago (g) gástricos (%) de Carbono (cm) | Intestino (cm) |Pó de
Lo lo lo = 1 estara] Controle somente com |2,14 + 0,16 47,24 + 8,79 53,86 + 4,01 90,96 + 3,16 58,96 + 2,58 tampão fon eos frear fumesao Tasca famosas 3,10 + 0,22 96,81 + 11,61 41,96 + 5,30 88,98 + 1,44 46,97 + 5,54 Beinaglutida Dose “média de 3,78 + 0,35” 132,66 + 16,34” 30,58 +3,66” 90,26 + 1,28 33,88 + 3,98” Beinaglutida fu Dto fesserar frear Taream fueçar 3,90 + 0,15 141,53 +7,18 5,40 + 1,84 89,70 + 2,59 5,94 + 1,99 Beinaglutida foca fee fumam fracas Jracas fumasos 2,64 + 0,06 75,13 +2,11 51,46 + 2,23 91,94 + 3,13 56,38 + 3,56 liraglutida Observação: Comparando com o controle somente com tampão, * P < 0,05, ** P <0,01. EXEMPLO 2
[051] Esse exemplo demonstra o efeito de ativação de Beinaglutida na via de sinalização de receptor de GLP-1.
[052] O receptor de GLP-1 pertence à família de receptores acoplados à proteína G e tem sete domínios transmembranares. Os efeitos de Beinaglutida e GLP-1(7-36)-NH>2 sobre o receptor de GLP-1 de controle positivo foram analisados com o uso de células CHO-K1 que expressam estavelmente o receptor de GLP-1 por meio de uma detecção por fluorescência de níveis de cálcio intracelulares. A Beinaglutida induziu o fluxo de cálcio intracelular em células CHO-K1 de maneira dependente da concentração. A Beinaglutida e o controle de GLP-1(7-36)-NH2 exibiu EC50 semelhante à positiva, a 118 +48 e 141 +18 nM, respectivamente. Tanto Beinaglutida quanto GLP-1(7-36)-NH2 demonstraram completamente efeitos de ativação sobre a via de sinalização de receptor de GLP-1. EXEMPLO 3
[053] Esse exemplo demonstra o efeito de Beinaglutida sobre os níveis de açúcar no sangue em animais em modelos animais normais e diabéticos.
[054] A Beinaglutida foi capaz de reduzir o açúcar elevado no sangue induzido por glicose em camundongos e coelhos com índice glicêmico normal (IG), bem como reduzir o aumento do açúcar no sangue induzido por aloxano e estreptozotocina em camundongos e ratos com IG normal, demonstrando seus efeitos sobre a redução de açúcar no sangue. Os animais que aumentaram o açúcar no sangue apresentaram um IG normal e, quando o açúcar no sangue diminuiu, o nível de insulina aumentou significativamente e se correlacionou com a diminuição de açúcar no sangue. No entanto, em animais que têm um nível normal de açúcar no sangue, a Beinaglutida não diminuiu o açúcar no sangue nem aumentou o nível de insulina no sangue, indicando que a secreção de insulina promovida por Beinaglutida dependia da concentração de glicose. EXEMPLO 4
[055] Esse exemplo demonstra o efeito de Beinaglutida sobre a redução de peso corporal em macacos cinomolgos obesos induzidos por dieta.
[056] A formulação injetável de Beinaglutida foi administrada por via subcutânea em macacos cinomolgos obesos induzidos por dieta duas ou três vezes por dia, durante um período de três semanas para avaliar os efeitos sobre a diminuição do apetite e perda de peso corporal, bem como os efeitos e reversibilidade contínuos após o término do tratamento.
[057] Dois macacos cinomolgos machos (10,5 a 11,5 kg) e duas fêmeas (6,0 a 6,5 kg) com obesidade entre 14 e 19 anos e com IMC maior do que 40 kg/m? foram usados nesse estudo. Conforme mostrado na Figura 3, esse estudo incluiu controle em branco (somente com tampão) e controle próprio, várias doses incrementais e administração cruzada. Os macacos são divididos em dois grupos com base na idade, sexo, peso corporal e IMC, em que cada grupo tem um macho e uma fêmea. [faBeas O j| o femero emeo2r === ao mm tis da fam Jar | 7,53 4,11 6,88 3,17 (kg) imana co cem fis fam fam | 3,30 1,93 3,49 2,97 DEXA (kg) Emmuaae os ee fer fas | 30,4 31,9 33,7 48,3 Corporal de DEXA (%)
[058] O estudo incluiu três períodos: período de base de referência (a primeira semana), período de tratamento (da segunda semana à sétima semana) e período de recuperação (oitava semana). Depois que os macacos se adaptaram ao horário da refeição por pelo menos 30 dias, o peso corporal, o IMC e a composição corporal de cada animal foram determinados no dia 7 do primeiro período de referência. Esses índices foram usados como base de referência para avaliar a eficácia de Beinaglutida.
[059] Durante o período de tratamento (segunda à sétima semana), administrou-se aos macacos do Grupo 1 por via subcutânea o controle em branco três vezes ao dia durante a semana 2 à semana 4, com formulação injetável de Beinaglutida duas vezes ao dia durante a semana 5 até a semana 7. Administrou-se aos macacos do Grupo 2 por via subcutânea uma formulação injetável de Beinaglutida três vezes ao dia durante a semana 2 até a semana 4, com controle em branco duas vezes ao dia durante a semana 5 até a semana
7. Para melhorar a tolerância à Beinaglutida e determinar a dose máxima de tolerância para Beinaglutida, a dose de Beinaglutida foi aumentada gradualmente durante o estudo. Administrou-se aos animais do Grupo 2 três vezes ao dia uma dose de 10 ug/kg de cada vez durante a semana 2, três vezes ao dia uma dose de 20 ug/kg de cada vez durante a semana 3 e três vezes ao dia uma dose de 40 ug/kg de cada vez durante os primeiros três dias da semana 4. Devido à anorexia grave observada, a dose foi reduzida para 20 ug/kg de cada vez durante os 4 dias restantes da semana 4, mostrados na Tabela 6.
[O [sennez [sonns somas [semanas | sonenas | somenar |
[060] A dose para os animais do Grupo 1 durante a semana 5 até a semana 7 foi determinada com base na dose administrada aos animais do Grupo 2 durante a semana 2 até a semana 4. Administrou-se aos animais do Grupo 1 duas vezes ao dia uma dose de upg/kg de cada vez durante a semana 5, duas vezes ao dia uma dose de 20 ug/kg de cada vez durante a semana 6 e duas vezes ao dia com uma dose de 20 ug/kg de cada vez durante a semana 7 (mesma dose da semana 6). Durante o período de tratamento de 6 semanas, o peso corporal e a altura craniocaudal de cada animal foram medidos no final de cada semana. O conteúdo de gordura corporal foi medido nas semanas 4 e 7. Nenhuma administração foi dada durante a semana 8.
[061] Durante as oito semanas desse estudo, foi registrada a quantidade da ingestão alimentar de cada refeição para cada animal. Os efeitos de Beinaglutida de Grupo 1 sobre a ingestão alimentar, o peso corporal e o IMC foram avaliados comparando-se com os níveis de base de referência nas semanas 4 e 7. Os efeitos de Beinaglutida de Grupo 2 sobre a ingestão alimentar, o peso corporal e o IMC foram avaliados comparando-se com os níveis de base de referência durante a semana | e a semana 4.
[062] A Beinaglutida foi diluída 30 minutos antes da injeção de 2 mg/ml a 0,2, 0,4 ou 0,8 mg/ml para injeção em um volume de 0,05 ml/kg. Os animais receberam três refeições por dia, incluindo alimento para macacos pela manhã (por volta das 8:30h) e à tarde (por volta das 16:00h) e frutas no intervalo (por volta das 14:00h). Cada animal recebeu 150 g de alimento para macacos. Após meia hora, se todo o alimento para macacos tivesse sido consumido, o animal recebeu 50 g extras de alimento para macacos. Os animais receberam cerca de uma hora para terminar cada refeição e o restante foi pesado e registrado para calcular a ingestão de alimentos. Cada animal recebeu as mesmas calorias de frutas, com base na Tabela 7.
ma as Jus Jara Jus fu fo 80 g 1279 1019 180g 929 refeição
[063] O peso corporal foi medido uma vez por semana e a altura craniocaudal foi avaliada no final da semana 1, semana 4 e semana 7, quando a análise por Absorptiometria de Raios-X de Energia Dupla (DEXA) foi realizada. Os animais foram anestesiados por administração intramuscular de 0,02 ml/kg de Shumianning. Enquanto descansavam de um lado, os animais foram medidos do topo da cabeça até o fundo da cauda como a altura craniocaudal. O IMC foi calculado pela fórmula: IMC = peso corporal (kg)/altura craniocaudal (m)'2. A DEXA foi realizada enquanto os animais foram anestesiados e as composições corporais foram analisadas com base na varredura de DEXA.
[064] Durante o estudo, os animais foram observados pelo menos três vezes ao dia antes e durante a alimentação por qualquer comportamento anormal ou sinais de dor ou tensão. Após a administração de Beinaglutida ou controle em branco, os animais foram observados quanto a qualquer um dos seguintes sintomas, incluindo perda de apetite, sonolência, diarreia, constipação, indiferença, vômito, inflamação ou quaisquer outras condições ao redor da área de injeção. Se fossem observados sintomas de baixo nível de açúcar no sangue, tais como tremores ou coma, o teste de glicose no sangue teria sido realizado nos animais para confirmar baixo nível de açúcar no sangue e os animais receberiam tratamento conservador.
[065] A ingestão diária de alimentos para cada animal foi monitorada durante todo o período do estudo. Conforme mostrado na Figura 4A, os animais do Grupo 1 tiveram a mesma ingestão de alimentos durante a semana 2 até a semana 4 quando administrados com controle em branco como a ingestão de alimentos durante a semana 1 e uma ingestão significativamente menor de alimentos durante a semana 5 até a semana 7 quando administrados com Beinaglutida. A ingestão de alimentos durante a semana 8 foi recuperada durante a semana 8, comparável à semana 1. Conforme mostrado na Figura 4B, os animais do Grupo 2 tiveram uma ingestão de alimentos significativamente menor durante a semana 2 até a semana 4 quando administrou-se Beinaglutida, em comparação com a ingestão de alimentos durante a semana 1. O apetite começou a se recuperar durante a semana 5 e se recuperou para a base de referência após a semana 7, quando a administração foi concluída.
[066] A ingestão de calorias para cada animal foi calculada com base na ingestão de alimentos e os valores antes, durante e após o tratamento com Beinaglutida foram comparados, conforme mostrado na Figura 4C. A ingestão semanal de alimentos/calorias para cada animal durante o período de tratamento com Beinaglutida diminuiu significativamente em comparação com a ingestão antes do tratamento (p < 0,05).
[067] Consequentemente, duas ou três injeções subcutâneas de Beinaglutida por dia reduziram significativamente a ingestão de alimentos em macacos obesos machos e fêmeas. De fato, os animais do Grupo 2 apresentaram sinais graves de anorexia quando administrou-se uma dose de 40 ug/kg de Beinaglutida nos três primeiros dias da semana 4 e, portanto, a dose teve que diminuir para 20 ug/Kkg durante os dias restantes da semana 4. Estimou-se que a dose de tolerância máxima de Beinaglutida para macacos cinomolgos obesos induzidos por dieta era de três vezes ao dia, 20 a 40 ug/kg de cada vez.
[068] Durante todo o período do estudo, cada macaco foi pesado semanalmente e todas as informações de peso corporal foram registradas na Tabela 8. e meberbr— Animal 1 2 3 4 5 6 7 8
F2 6,18 5,96 5,76 5,56 5,54 5,74 5,72 5,90 mo fas E dos DE lar | | Fi 0,38 0,39 0,38 Ccraniocau [efa E ds DE las | | F2 0,38 0,37 0,39 [mofo ds ds e da e ds | [eos de e ds e de e e |
[069] Os animais machos e fêmeas do Grupo 1 não mostraram nenhuma alteração substancial no peso corporal durante a semana 2 à semana 4, enquanto o controle em branco foi administrado; em contrapartida, os macacos do Grupo 2 mostraram perda de peso contínua visto que a Beinaglutida foi administrada, conforme mostrado na Figura 5A. Além disso, os animais do Grupo 1 apresentaram perda de peso corporal durante a semana até a semana 7, quando a Beinaglutida foi administrada. O macaco fêmea do Grupo 2 apresentou ganho de peso gradual quando mudou para o controle em branco na semana 5; no entanto, o macaco macho do Grupo 2 não teve ganho de peso substancial quando a Beinaglutida administrada terminou. Conforme mostrado na Figura 5B, o peso corporal de cada animal foi comparado antes e após o tratamento com Beinaglutida. Os animais apresentaram perda de peso significativa após o tratamento com Beinaglutida por três semanas, quando comparados ao peso corporal do período de base de referência (p < 0,05).
[070] A altura craniocaudal de cada animal foi medida no final da semana 1, da semana 4 e da semana 7, e o IMC foi calculado com base no peso corporal e na altura craniocaudal. O IMC diminuiu nos dois grupos de animais após três semanas de tratamento com Beinaglutida.
[071] A DEXA foi realizada em cada animal na semana 1, na semana 4 e no final da semana 7 e as informações sobre a composição corporal são mostradas na Tabela 9.
e e | de Massa |Teor delPercentual delMassa |Teor dejPercentual deiMassa |Teor dejPercentual deiMassa |Teor delPercentual de magra |gordura |gordura magra |gordura |gordura magra gordura |gordura magra |gordura [gordura (ka) Jg) —eorporal(%) la) ja) — corporal) lixa) fa) — corporais) lixa) fx) — Joorporal (%) Base de referência 7,53 3,30 29,8 4,11 1,93 32,1 6,88 3,49 33,2 3,17 12,97 Semana 1 fomanas fas fer or Jon fics foz os fo for fo br dor |
[072] No final da semana 4, os animais do Grupo 1 nos quais administrou-se controle em branco apresentaram um ligeiro aumento no teor de gordura corporal em comparação com o nível de base de referência; no entanto, os animais do Grupo 2 nos quais administrou-se Beinaglutida tiveram uma diminuição significativa no teor de gordura corporal. No final da semana 7, os animais do Grupo 1 nos quais administrou-se Beinaglutida também apresentaram uma diminuição no teor de gordura corporal em comparação com o nível de base de referência. O percentual de gordura corporal foi calculado com base no percentual de gordura corporal no peso corporal total. EXEMPLO 5
[073] No estudo 5A, Beinaglutida (quatro grupos de doses de O mg, 0,1 mg, 0,15 mg e 0,2 mg, três vezes ao dia, O mg, 0,1 mg, 0,15 mg ou 0,2 mg de cada vez) e/ou glipizida (comprimidos de liberação controlada de glipizida (Rui Yining), 5 mg uma vez ao dia por via oral) foram administrados a pacientes diabéticos tipo 2 (96 pacientes) com controle glicêmico deficiente de sulfonilureias (por exemplo, glipizida). Observar as alterações no peso corporal e no IMC e reações adversas, tais como reações gastrointestinais, nos sujeitos tratados com Beinaglutida e glipizida isoladamente ou em combinação em doses diferentes.
[074] O fármaco de escolha para o tratamento de diabetes é a metformina. No ensaio 5B,
a Beinaglutida (O mg, 0,1 mg, 0,15 mg e 0,2 mg em quatro grupos de doses, três vezes ao dia, O mg, 0,1 mg, 0,15 mg ou 0,2 mg de cada vez) e metformina (monoterapia oral, dose terapêutica 21.000 mg/dia, a dose foi estabilizada por pelo menos 3 meses) foi administrada a pacientes diabéticos tipo 2 (240 pacientes) com controle inadequado de metformina isoladamente. A observação sistemática dos efeitos de Beinaglutida e metformina administrada isoladamente ou em combinação foi realizada respectivamente.
[075] Os resultados dos estudos 5A e 5B mostraram que o efeito de Beinaglutida foi rápido após a injeção e o tempo de pico foi de 20 minutos após a administração. Apesar de sua curta duração de ação (meia-vida de aproximadamente 15 minutos), quando combinada com glipizida ou metformina, mostrou um efeito terapêutico melhor do que a glipizida ou a metformina isoladamente. Os eventos adversos nos estudos clínicos de Beinaglutida foram principalmente náuseas e vômitos leves a moderados, a maior parte dos quais pode ser tolerada pelos sujeitos e aliviada durante a medicação.
[076] O estudo 5C foi baseado no estudo 5B, aumentando o número de pacientes com diabetes tipo 2, projetando um protocolo de ensaio clínico multicêntrico expandido para avaliar ainda mais a eficácia e a segurança da combinação de Beinaglutida (dose de 0,2 mg, três vezes ao dia, 0,2 mg por vez) e agentes hipoglicêmicos orais (metformina).
[077] A Tabela 10 (Estudo 5A, em combinação com glipizida), a Tabela 11 (Estudo 5B, em combinação com metformina) e a Tabela 12 (Estudo 5C, em combinação com metformina) mostraram alterações de IMC em 12 semanas em pacientes com diabetes tipo 2. TABELA 10: DADOS DE TRATAMENTO DE IMC (KG/M?) PARA CADA GRUPO DO ESTUDO 5A Conjunto de Análise Completo (FAS) Grupos (Doses de Antes do Tratamento por Tratamento por Tratamento por Tratamento por Beinaglutida) tratamento 2 semanas 4 semanas 8 semanas 12 semanas 25,52 + 4,06 (n = Grupo de O mg 25,33 + 4,35 25,40 + 4,09 25,45 + 3,94 25,32 + 3,94 24) 25,51 + 2,59 (n= Grupo de 0,1 mg 25,53 + 2,63 25,40 + 2,64 25,25 + 2,57* 25,20 + 2,60* 24)
25,66 + 2,64 (n= Grupo de 0,15 mg 25,63 + 2,57 25,45 + 2,63 25,19 + 2,48* 25,11 + 2,60** 24) 26,71 + 4,17 (n= Grupo de 0,2 mg 26,44 +4,14 26,52 + 3,95 26,09 + 4,04** 25,92 + 3,95" 23)
[078] Observação: (DComparação de grupos *P < 0,05, **P < 0,001; (valor reduzido após o tratamento em comparação com o grupo de O mg *P < 0,05, **P < 0,01
[079] O índice de massa corporal dos três grupos de Beinaglutida (0,1 mg, 0,15 mg e 0,2 mg) apresentou perda de peso corporal estatisticamente significativa (P < 0,05) nas semanas 8 e 12 de tratamento. No grupo de 0,2 mg, o índice de massa corporal (kg/m2) na 12º semana de tratamento diminuiu 0,79 + 0,79 (P < 0,001), e a redução foi significativamente diferente do grupo de dose de O mg (P < 0,05) ( Figura 6A). TABELA 11: DADOS DE TRATAMENTO A PARTIR DE IMC (KG/M2?) DO ESTUDO 5B Conjunto de Análise Completo (FAS) Grupo (doses de Tratamento por — Tratamento por 4 Tratamento por 8 Tratamento por Beinaglutida) 1º dia de tratamento 2 semanas semanas semanas 12 semanas Grupo de O mg 25,64 +3,20 (n=70) 25,51+3,22 25,36 + 3,16" 25,35 + 2,99” 25,29 + 3,13" Grupo de 0,1 mg | 26,24+3,31(n=73) 26,12+3,29* 26,02 + 3,33"* 25,84 + 3,25" 25,76 + 3,21 Grupo de 0,2mg | 25,14+3,10(n=70) 25,03+3,21* 24,85 + 3,25" 24,54 + 3,33" 24,43 +3,42"
[080] Observação: (DComparação dos grupos *P < 0,05, **P < 0,01
[081] As alterações no índice de massa corporal dos três grupos no estudo 5B foram basicamente consistentes com as alterações no peso corporal. Uma comparação de 12 semanas entre os grupos mostrou que o índice de massa corporal do grupo de 0,2 mg reduziu de modo mais significativo, com diferenças significativas entre os grupos de O mg e 0,1 mg (P = 0,0000 e P = 0,0020). Não houve diferença significativa entre os grupos de O mg e 0,1 mg (P = 0,2317) (Figura 6B).
[082] Conforme mostrado nas Tabelas 10 e 11, quando a Beinaglutida foi usada em combinação com glipizida ou metformina, o IMC do sujeito foi reduzido significativamente de maneira dependente da dose.
[083] Os dados do estudo 5C foram analisados de acordo com os critérios de IMC para sujeitos com sobrepeso (27,9 > IMC > 24,0 kg/m?) e pacientes obesos (IMC > 28,0 kg/m?) (12 semanas de tratamento (84 dias)). As Tabelas 12A, 12B e 13 mostram os efeitos de Beinaglutida em sujeitos com sobrepeso e obesidade, respectivamente (Figura 6C). [ema | de Beinaglutida) IMC de base de IMC da Semana TABELA 12B: ALTERAÇÕES DIACRÔNICAS EM PESO CORPORAL (KG) (ITTI) DE PACIENTES COM SOBREPESO E OBESOS DURANTE O ESTUDO (DADOS DO TESTE 5C) Classificação Teste Controle Total Alterações de base de referência para 84 dias após a medicação Número de sujeitos (ausentes) 248(4) 7T7(1) 325(5) Média + desvio padrão -2,22 + 2,55 -1,24 + 1,96 -1,99 + 245 mediana -2,00 -1,00 -1,70 Q1 a aproximadamente Q3 -3,50 -2,50 -3,00 a aproximadamente a aproximadamentea aproximadamente -0,50 0,00 0,00
Classificação Teste Controle Total Mínimo ao máximo -13,7 -7,30 -13,7 a aproximadamentea aproximadamentea aproximadamente 3,20 3,00 3,20 IC de 95% -2,54 -1,69 -2,26 a aproximadamente a aproximadamente a aproximadamente -1,91 -0,80 1,72 Valor p de teste de par em grupo < 0,0001 < 0,0001 < 0,0001 Taxa de declínio de 84 dias a partir da base de referência após a medicação 1 Perda de peso > 3% 100(40,32) 21(27,27) 121(37,23) Perda de peso < 3% 148(59,68) 56(72,73) 204(62,77) Taxa de declínio de 84 dias a partir da base de referência após a medicação 2 Perda de peso > 5% 52(20,97) 8(10,39) 60(18,46) Perda de peso < 5% 196(79,03) 69(89,61) 265 (81,54) TABELA 13: ANÁLISE DE COVARIÂNCIA DE PESO CORPORAL VERSUS BASE DE REFERÊNCIA ENTRE OS GRUPOS (DADOS DO ESTUDO 5C Média Erro padrão Limite inferior de Limite superior Valor P corrigida IC de 95% de IC de 95% 84 dias após a medicação Grupo de teste -2,19 0,149 -2,48 -1,89 Grupo de controle -1,36 2,67 -1,89 -0,84 Teste-Grupo de Controle -0,82 -1,43 -0,22 0,0075
[084] Observação: a análise de covariância foi usada para comparação entre os grupos. A variável dependente foi a alteração no peso corporal em relação à base de referência, e a covariável foi a base de referência.
[085] Alteração do peso corporal em relação à base de referência = pós-tratamento - base de referência. Dados dos dados de teste 5C.
[086] Conforme mostrado nas Tabelas 12 e 13, após 12 semanas de tratamento, a proporção de sujeitos no grupo de Beinaglutida + metformina com perda de peso na base de referência 2 3% foi de 40,32% e a proporção de sujeitos com perda de peso 2 5% foi de 20,97. % da taxa de declínio do grupo de controle (grupo isolado de metformina) foi de 27,27% e 10,39%, respectivamente. O teste T pareado e análise de covariância entre os grupos foram realizados quanto às alterações da base de referência após o tratamento. Todos os valores p foram de < 0,05 e as diferenças foram estatisticamente significantes. À análise estatística mostrou que o grupo de tratamento com Beinaglutida + metformina foi superior ao grupo de controle em perda de peso. EXEMPLO 6
[087] Esse exemplo demonstra os efeitos de várias dosagens de formulação injetável de Beinaglutida sobre o retardamento do esvaziamento do estômago em ratos machos e fêmeas. A formulação injetável de Beinaglutida contém Beinaglutida de SEQ ID NO: 1 a 4,2 mg (42.000 U) em 2,1 ml.
[088] Cento e doze ratos Sprague-Dawley (SD) de 8 semanas de idade com peso corporal entre 240 g e 287 g (machos) ou entre 194 g e 227 g (fêmeas) foram divididos em 7 grupos: Grupo 1 (controle somente com tampão), Grupo 2 (10 ug/kg de Beinaglutida), Grupo 3 (12,5 ug/kg de Beinaglutida), Grupo 4 (15 ug/kg de Beinaglutida), Grupo 5 (30 uvg/kg de Beinaglutida), Grupo 6 (45 ug/kg de Beinaglutida) e Grupo 7 (60 ug/kg de Beinaglutida). Várias dosagens de soluções de Beinaglutida foram preparadas a partir da formulação injetável de Beinaglutida, mantidas à temperatura ambiente por pelo menos 3 horas antes da injeção dos animais. Os animais foram submetidos a jejum 29 a 33 horas antes da injeção, e os animais não receberam água 5 a 7 horas antes da injeção. As injeções foram feitas por administração subcutânea no pescoço, a 0,1 ml/100 g de peso corporal. O experimento foi realizado conforme descrito no Exemplo 1.
[089] Conforme mostrado nas Tabelas 14 e 15 e nas Figuras 7 e 8, ratos machos e fêmeas receberam 30 ug/kg, 45 ug/kg ou 60 ug/kg de Beinaglutida exibiram uma taxa de restos no estômago superior ao controle somente em branco.
Os ratos machos receberam upg/kg, 45 ug/kg ou 60 ug/kg de Beinaglutida, assim como as fêmeas receberam 10 uvg/kg, 12,5 ug/kg, 15 pug/kg, 30 pg/kg, 45 pg/Kkg, ou 60 ug/kg de Beinaglutida, exibiram uma taxa de propulsão de pó de carbono menor do que o controle somente em branco.
Consequentemente, os dados demonstraram que, em uma dosagem correspondente à dosagem clínica humana, a injeção de Beinaglutida inibiu significativamente o esvaziamento do estômago.
A dosagem eficaz mínima para ratos machos e fêmeas é de 30 ug/kg e 10 ug/Kkg, respectivamente, correspondendo a doses humanas de 0,33 mg/dia e 0,11 mg/dia, respectivamente.
TABELA 14 ESVAZIAMENTO DO ESTÔMAGO DE RATOS MACHOS (X + SE) Peso Bruto Comprimento Distância de Taxa de Propulsão do % de restos Total do Grupos Propulsão de Pó de Pó de Carbono Estômago gástricos (%) Intestino (cm) de Carbono (cm) (%) (9) Controle somente 2,40+0,14 |37,68+4,15 |60,73+1,64 108,90 + 2,10 | 55,98 + 2,30 com tampão Beinaglutida 2,39+0,19 /39,93+6,46 | 55,20+2,69 108,83 + 2,57 | 50,91 + 2,84 (10 pg/Kkg) Beinaglutida 2,36+0,09 |38,98+3,50 | 54,96+3,96 108,98 + 2,28 | 50,36 + 3,34 (12,5 po/Kkg) Beinaglutida 2,42+0,20 |40,22+7,06 |52,27+3,75 108,15+2,21 | 48,22+3,05 (15 po/Kg) Beinaglutida 2,92+0,23 |58,23+7,38 |42,82+2,817 111,631,57 | 38,55 + 2,81” (30 pg/Kkg) Beinaglutida 3,90 + 0,27” | 97,66 +9,95" | 15,73+4,307 108,99 + 2,37 | 14,67 + 4,13” (45 po/Kkg)
Beinaglutida 4,21 0,19” | 110,28 +7,79” | 14,64 + 4,327 111,16 1,49 | 12,91 +3,687 (60 pg/Kkg)
[090] Observação: comparação com o controle somente com tampão, * P <0,05, ** P <0,01. TABELA 15 ESVAZIAMENTO DO ESTÔMAGO DE RATOS FÊMEAS (X + SE) Peso Bruto Distância de | Comprimento Taxa de Propulsão % de restos Grupos do Estômago Propulsão de Pó | Total do | de Pó de Carbono gástricos (%) (g) de Carbono (cm) | Intestino (cm) | (%) Controle somente com | 1,98+0,13 | 41,63+6,82 63,79 + 2,35 107,16+1,73 | 59,76 +2,70 tampão Beinaglutida 1,86 +0,14 —|36,42+6,50 53,01 + 3,12" 106,51 + 1,64 | 49,92 +2,97” (10 pg/Kkg) Beinaglutida 203+0,10 |47,54+5,22 | 49,50+2,54 105,72 + 0,42 | 46,83 +2,41” (12,5 pg/Kkg) Beinaglutida 218+0,11 |5186+6,07 | 44,50+2,977 107,88 + 2,05 | 41,26 + 2,63” (15 pg/Kkg) Beinaglutida 2,59+0,38 |73,35+16,68 |33,96+5,58” 106,90 + 1,36 | 32,15 + 5,54” (30 pg/Kkg) Beinaglutida 3,55 +0,21”7 | 120,95+9,48” | 25,06 +5,91” 107,48 + 1,06 | 23,18+5,46" (45 po/Kkg) Beinaglutida 3,90 + 0,20” | 141,28+8,90” | 15,71 +4,58” 108,24 + 1,42 | 14,36 + 4,08” (60 pg/Kkg)
[091] Observação: comparação com o controle somente com tampão, * P <0,05, ** P <0,01. EXEMPLO7
[092] Esse exemplo demonstra os efeitos de várias dosagens de formulação injetável de Beinaglutida sobre o retardamento do esvaziamento de estômago em camundongos obesos (DIO) induzidos por dieta masculina. Com exceção de que um modelo animal diferente foi usado, o experimento foi realizado da mesma maneira conforme descrito no Exemplo 6.
[093] Cinquenta e seis camundongos C57BL/6J entre 4 a 6 semanas de idade foram alimentados com dieta rica em gordura (60% de gordura em calorias) e dieta com pouca gordura (10% de gordura em calorias), respectivamente, por 15 semanas até que o peso corporal dos camundongos alimentados com dieta rica em gordura aumentasse significativamente para 39,2 a 47,9 g. A Figura 9 e a Figura 10 mostram a alteração de peso corporal e a ingestão de alimentos dos camundongos com dieta rica em gordura e dieta pobre em gordura durante o período de 15 semanas. No final do período da dieta especial, a indução bem-sucedida de resistência à insulina e obesidade foi confirmada pelo teste de tolerância à glicose intraperitoneal (IPGTT) mostrado na Figura 11.
[094] Conforme mostrado na Tabela 16 e nas Figuras 12A e 12B, os camundongos DIO machos receberam 50 ug/Kkg ou mais de Beinaglutida exibiram uma taxa de restos no estômago significativamente maior do que o controle somente com tampão. Os camundongos DIO machos receberam 15 ug/kg ou mais de Beinaglutida exibiram uma taxa de propulsão de pó de carbono significativamente menor do que o controle em branco. Consequentemente, os dados demonstraram que, em uma dosagem correspondente à dosagem clínica humana, a injeção de Beinaglutida inibiu significativamente o esvaziamento do estômago em camundongos DIO. A dose efetiva pode ser tão baixa quanto 15 ug/Kkg, correspondendo a uma dose humana de 0,12 mg/dia.
Distância = de | Comprimento Peso Bruto do | % de restos | Propuisão de | Total do | Taxa de Propulsão de Pó Grupos Estômago (9) | gástricos (%) | Pó de Carbono | Intestino (cm) de Carbono (%) (cm) Controle — somente com tampão 0,46 + 0,03 49,50 + 5,37 | 26,00 1,07 | 42,40 +0,34 61,28 2,25 e ND | Beinaglutida (20 uo/kg) 0,50 + 0,04 63,46 + 9,45 | 14,21 + 2,59 41,36 + 1,15 34,86+ 6,72 Beinaglutida (25 uo/kg) 0,53 + 0,03 62,69 + 7,26 | 15,00 + 2,45 42,14 + 1,23 35,254 5,72 Beinaglutida (50 uo/kg) 0,55 + 0,02 70,86 +7,41 | 10,00 + 1,04 42,00 + 0,53 23,80+ 2,41 Beinaglutida (75 uo/kg) 0,57 + 0,03 78,34 5,75 | 9,29+1,23 42,86 + 0,77 21,51+2,63 Beinaglutida — (100 uo/kg) 0,56 + 0,02 74,37 +6,06 | 9,00 + 1,12 42,71 + 0,89 20,87+ 2,19
Claims (18)
1. — Método para tratar obesidade ou sobrepeso caracterizado pelo fato de que compreende administrar a um sujeito humano que sofre de obesidade ou sobrepeso uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma composição que compreende um peptídeo GLP-1, em que a quantidade terapeuticamente eficaz do peptídeo GLP-1 é de cerca de 0,11 mg/dia a cerca de 0,66 mg/dia.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o peptídeo GLP-1 é um peptídeo GLP-1 humano recombinante ou peptídeo GLP-1 quimicamente sintetizado.
3. — Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o peptídeo GLP-1 é GLP-1 (7-35), GLP-1 (7-36), GLP-1(7-36)NH>2, ou GLP-1 (7-37).
4. “Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o sujeito é um sujeito do sexo masculino.
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a quantidade terapeuticamente eficaz do peptídeo GLP-1 é de cerca de 0,33 mg/dia a cerca de 0,66 mg/dia.
6. — Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o sujeito é um sujeito do sexo feminino.
7. “Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a composição é administrada por injeção parenteral.
8. — Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a composição é administrada por injeção intravenosa ou injeção subcutânea.
9. “Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a composição é administrada ao sujeito por um período de até 30 anos.
10. Método para controlar o peso corporal caracterizado pelo fato de que compreende administrar a um sujeito humano em necessidade da mesma uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma composição que compreende um peptídeo GLP-1, em que a quantidade terapeuticamente eficaz do peptídeo GLP-1 é de cerca de 0,11 mg/dia a cerca de 0,66 mg/dia.
11. Método, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o peptídeo GLP-1 é um peptídeo GLP-1 humano recombinante ou peptídeo GLP-1 quimicamente sintetizado.
12. Método, de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que o peptídeo GLP-1 é GLP-1 (7-35), GLP-1 (7-36), GLP-1(7-36)NH2 ou GLP- 1(7-37).
13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 12, caracterizado pelo fato de que o sujeito é um sujeito do sexo masculino.
14. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 13, caracterizado pelo fato de que a quantidade terapeuticamente eficaz de GLP-1 (7-36) corresponde a cerca de 0,33 mg/dia a cerca de 0,66 mg/dia.
15. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 12, caracterizado pelo fato de que o sujeito é um sujeito do sexo feminino.
16. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 15, caracterizado pelo fato de que a composição é administrada por injeção parenteral.
17. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 15, caracterizado pelo fato de que a composição é administrada por injeção intravenosa ou injeção subcutânea.
18. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 17, caracterizado pelo fato de que a composição é administrada ao sujeito por um período de até 30 anos.
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