BR112020015563A2 - máquina de interdobramento com dedos de separação adjacentes a respectivos rolos de interdobramento - Google Patents

máquina de interdobramento com dedos de separação adjacentes a respectivos rolos de interdobramento Download PDF

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BR112020015563A2
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BR112020015563-2A
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Graziano Mazzaccherini
Alessandro Morelli
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Fabio Perini S.P.A.
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Abstract

  "MÁQUINA DE INTERDOBRAMENTO COM DEDOS DE SEPARAÇÃO ADJACENTES A RESPECTIVOS ROLOS DE INTERDOBRAMENTO". A presente invenção refere-se a máquina de interdobramento (1) que compreende primeiro rolo de interdobramento (9) que gira ao redor de primeiro eixo geométrico de rotação (9A) e segundo rolo de interdobramento (11) que gira ao redor de segundo eixo geométrico de rotação (11A) paralelo ao primeiro eixo geométrico de rotação (9A); em que o primeiro e segundo rolos de interdobramento (9, 11) formam um estreitamento de interdobramento (13) entre estes. A máquina de interdobramento ainda compreende primeiro conjunto de dedos de separação (21) associado com o primeiro rolo de interdobramento (9) e disposto para articular alternante ao redor de primeiro eixo geométrico de articulação (21A) paralelo ao primeiro eixo geométrico de rotação (9A). O movimento de articulação alternante do primeiro conjunto de dedos de separação (21) é controlado por primeiro mecanismo de atuação (25) que compreende primeiro came desmodrômico (51). A máquina de interdobramento (1) também compreende segundo conjunto de dedos de separação (23) associado com o segundo rolo de interdobramento (11) e disposto para articular alternante ao redor de segundo eixo geométrico de articulação (23A) paralelo ao segundo eixo geométrico de rotação (11A). O movimento de articulação alternante do segundo conjunto de dedos de separação (23) é controlado por segundo mecanismo de atuação (27) que compreende segundo came desmodrômico (51).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÁQUINA DE INTERDOBRAMENTO COM DEDOS DE
SEPARAÇÃO ADJACENTES A RESPECTIVOS ROLOS DE INTERDOBRAMENTO". CAMPO DA TÉCNICA
[0001] A presente invenção refere-se a máquinas de interdobramento. Mais especificamente, a invenção refere-se a aperfeiçoamentos dedos de separação alternadamente móveis combinados com os rolos de interdobramento de modo a destacar folhas dobradas dos mesmos.
TÉCNICA ANTECEDENTE
[0002] As máquinas de interdobramento são comumente utilizadas na indústria para fabricar pilhas de folhas interdobradas. As máquinas de interdobramento são, por exemplo, utilizadas para fabricar pilhas de guardanapos de papel interdobrados ou artigos de guardanapo de papel similares.
[0003] Tipicamente, uma máquina de interdobramento compreende rolos de interdobramento contrarrotativos dispostos um adjacente ao outro e com eixos de rotação paralelos, definindo um estreitamento de interdobramento estre estes. As folhas produzidas cortando um material de lençol contínuo são alimentadas alternadamente para um e o outro dos ditos rolos de interdobramento. Cada folha é dobrada ao longo de uma linha de dobramento central, assim formando duas porções de folha. As duas porções de folha de cada folha são colocadas entre duas porções de folha de uma folha anterior e duas porções de folha de uma folha subsequente, de modo a formar uma pilha de folhas interdobradas.
[0004] Para destacar cada folha dobrada do respectivo rolo de interdobramento, dois conjuntos de dedos de separação alternadamente móveis estão associados aos dois rolos de interdobramento. Os dedos de separação estão providos com um movimento de articulação alternante ao redor de respectivos eixos de articulação em uma taxa muito alta, que corresponde à taxa de produção da máquina de interdobramento.
[0005] De modo que taxas de produção mais altas sejam conseguidas, seria benéfico projetar dedos de separação os quais são capazes de mover em taxas mais altas.
SUMÁRIO
[0006] De acordo com um aspecto, a presente invenção refere-se a uma máquina de interdobramento que inclui um primeiro rolo de interdobramento que gira ao redor de um primeiro eixo geométrico de rotação e um segundo rolo de interdobramento que gira ao redor de um segundo eixo geométrico de rotação paralelo ao primeiro eixo geométrico de rotação. O primeiro rolo de interdobramento e o segundo rolo de interdobramento juntos formam um estreitamento de interdobramento entre estes. De acordo com as modalidades aqui descritas, a máquina de interdobramento ainda inclui um primeiro conjunto de dedos de separação, associado com o primeiro rolo de interdobramento e associado com o um primeiro eixo geométrico de articulação paralelo ao primeiro eixo geométrico de rotação, e um segundo conjunto de dedos de separação, associado com o segundo rolo de interdobramento e disposto para articular alternante ao redor de um segundo eixo geométrico de articulação paralelo ao segundo eixo geométrico de rotação. O movimento de articulação alternante do primeiro conjunto de dedos de separação e do segundo conjunto de dedos de separação é controlado por um primeiro mecanismo de atuação e por um segundo mecanismo de atuação, respectivamente. Cada mecanismo de atuação compreende um respectivo came desmodrômico.
[0007] Características e modalidades adicionais da máquina de interdobramento da presente invenção estão apresentadas nas reivindicações dependentes e descritas daqui em diante em maiores detalhes, referência sendo feita aos desenhos anexos.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0008] Uma apreciação mais completa das modalidades descritas da invenção e muitas de suas vantagens concomitantes serão prontamente obtidas conforme as mesmas tornam-se melhor compreendidas por referência à descrição detalhada seguinte quando consideradas em conexão com os desenhos acompanhantes em que:
[0009] Figura 1 ilustra vista frontal esquemática de uma máquina de interdobramento de acordo com a invenção;
[0010] Figura 2 ilustra uma ampliação de uma porção da Figura 1;
[0011] Figura 3 ilustra a vista lateral de acordo com a linha III-III na Figura 2;
[0012] Figuras 4A-4C ilustram uma sequência de operação em uma primeira modalidade;
[0013] Figuras 5A-5C ilustram uma sequência de operação em uma segunda modalidade;
[0014] Figura 6 ilustra uma vista de acordo com a linha VI-VI da Figura 2;
[0015] Figura 7 ilustra uma vista em seção de acordo com a linha VII-VII da Figura 6;
[0016] Figuras 8A, 8B ilustram vistas de acordo com a linha VIII-VIII da Figura 7;
[0017] Figura 9 ilustra uma pilha de folhas interdobradas.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0018] A Figura 1 ilustra uma vista frontal de uma máquina de interdobramento de acordo com a invenção. A máquina de interdobramento 1 compreende um primeiro percurso de alimentação para um primeiro lençol contínuo N1 de guardanapo de papel e um segundo percurso de alimentação para um segundo lençol contínuo N2 de guardanapo de papel. Ao longo do primeiro percurso um primeiro rolo de corte rotativo 3 está disposto, o qual está provido com lâminas angularmente espaçadas 3A. As lâminas 3A co-atuam com uma primeira lâmina de batente estacionária 4. Ao longo do segundo percurso um segundo rolo de corte rotativo 5 está disposto, o qual está provido com lâminas angularmente espaçadas 5A. As lâminas 5A co- atuam com uma segunda lâmina de batente estacionária 6. O primeiro rolo de corte 3 gira ao redor de um primeiro eixo geométrico de rotação 3B e o segundo rolo de corte 5 gira ao redor de um segundo eixo geométrico de rotação 5B.
[0019] O primeiro rolo de corte 3 está ainda provido com portas de sucção 3C ao longo de sua superfície cilíndrica. O segundo rolo de corte 5 está por sua vez provido com portas de sucção 5C ao longo de sua superfície cilíndrica. As portas de sucção 3C, 5C estão destinadas a reter sobre a superfície dos respectivos rolos de corte 3, 5 as folhas produzidas pelo corte do primeiro e segundo lençóis contínuos N1, N2, e em transferir as ditas folhas dos rolos de corte 3, 5 para os rolos de interdobramento 9, 11.
[0020] Os rolos de interdobramento 9, 11 giram ao redor de respectivos eixos de rotação 9A, 11A, paralelos um ao outro e paralelos aos eixos geométricos de rotação dos rolos de corte 3, 5. Os dois rolos de interdobramento 9, 11 formam um estreitamento de interdobramento
13. Cada rolo de interdobramento 9, 11 está provido com respectivos membros de dobramento 15, 17. Os membros de dobramento 15, 17 podem prover um meio de sucção, ou meio de pega mecânico ou ambos. Os rolos de interdobramento e membros de dobramento são conhecidos daqueles versados na técnica e não estão descritos em detalhes.
[0021] Cada lençol contínuo N1, N2 é guiado ao redor do respectivo rolo de corte rotativo 3, 5 e é alimentado entre o rolo de corte 3, 5 e a lâmina de batente estacionária 4, 6. A co-atuação das lâminas rotativas 3A com a lâmina de batente estacionária 4 corta o lençol contínuo N11 em folhas individuais, as quais são então transferidas do primeiro rolo de corte 3 para o primeiro rolo de interdobramento 9. Similarmente, o lençol contínuo N2 é guiado ao redor do segundo rolo de corte 5 e cortado em folhas pela co-atuação das lâminas rotativas 5A e da lâmina de batente estacionária 6. As folhas únicas são então transferidas do segundo rolo de corte 5 para o segundo rolo de interdobramento 11.
[0022] Um primeiro conjunto de dedos de separação 21 está associado com o primeiro rolo de interdobramento 9. O primeiro conjunto de dedos de separação 21 está melhor mostrado nas Figuras 6 e 7. O primeiro rolo de interdobramento 9 está provido com uma pluralidade de ranhuras anulares 9G. No exemplo mostrado na Figura 6 existem sete ranhuras anulares 9G e sete dedos de separação 21 que formam o primeiro conjunto de dedos de separação. Cada dedo de separação 21 co-atua com uma respectiva das ranhuras anulares 9G, com as quais o primeiro rolo de interdobramento 9 está provido.
[0023] Um segundo conjunto de dedos de separação 23 está associado com o segundo rolo de interdobramento 11. O segundo conjunto de dedos de separação 23 está melhor mostrado nas Figuras 6 e 7. O segundo rolo de interdobramento 11 está provido com uma pluralidade de ranhuras anulares 11G. No exemplo mostrado na Figura 6 existem sete ranhuras anulares 11G e sete dedos de separação 23 que formam o primeiro conjunto de dedos de separação. Cada dedo de separação 23 co-atua com uma respectiva das ranhuras anulares 11G, com as quais o segundo rolo de interdobramento 11 está provido.
[0024] Um diferente número de dedos de separação e ranhuras pode ser provido.
[0025] As ranhuras anulares 9G e 11G proveem espaços anulares os quais projetam dentro das superfícies cilíndricas do primeiro rolo de interdobramento 9 e do segundo rolo de interdobramento 11. Como mostrado na Figura 7, cada dedo de separação 21 pode projetar dentro da respectiva ranhura anular 9G dentro da superfície cilíndrica do rolo de interdobramento 9. Similarmente, cada dedo de separação 23 pode projetar dentro da respectiva ranhura anular 11G dentro da superfície cilíndrica do rolo de interdobramento 11.
[0026] O primeiro conjunto de dedos de separação 21 são controlados por um respectivo primeiro mecanismo de atuação 25, o qual será posteriormente descrito em mais detalhes. O primeiro mecanismo de atuação 25 aciona o primeiro conjunto de dedos de separação 21 em um movimento de articulação alternante ao redor de um primeiro eixo geométrico de articulação 21A, paralelo ao eixo geométrico de rotação 9A do primeiro rolo de interdobramento 9. Como mostrado na Figura 7, o eixo geométrico de articulação 21A pode estar localizado sobre a superfície cilíndrica do primeiro rolo de interdobramento 9, ou dentro da dita superfície cilíndrica. Na Figura 7 as duas posições finais do primeiro conjunto de dedos de separação alternantes 21 estão mostradas. Na primeira posição, mostrada em linhas tracejadas, as extremidades mais distantes (isto é, as extremidades livres opostas ao eixo geométrico de articulação 23A) dos primeiros dedos de separação 21 estão dispostas pelo menos parcialmente dentro das ranhuras anulares 9G. Na segunda posição, mostrada em linhas cheias, as extremidades mais distantes dos primeiros dedos de separação 21 estão posicionadas fora da superfície cilíndrica do primeiro rolo de interdobramento 9.
[0027] Uma disposição simétrica está provida para o segundo conjunto de dedos de separação 23. O segundo conjunto de dedos de separação 23 é controlado por um respectivo segundo mecanismo de atuação 27, similar ou idêntico ao primeiro mecanismo de atuação 25.
O segundo mecanismo de atuação 27 aciona o segundo conjunto de dedos de separação 23 em um movimento articulado alternante ao redor de um segundo eixo geométrico de articulação 23A, paralelo ao eixo geométrico de rotação 11A do segundo rolo de interdobramento 11. Como mostrado na Figura 7, o eixo geométrico de articulação 23A pode estar localizado sobre a superfície cilíndrica do segundo rolo de interdobramento 11, ou dentro da dita superfície cilíndrica, Na Figura 7 as duas posições finais do segundo conjunto de dedos de separação articulados alternantes 23 estão mostradas. Na primeira posição, mostrada em linhas cheias, as extremidades mais distantes dos segundos dedos de separação 23 estão dispostas pelo menos parcialmente dentro das ranhuras anulares 11G. Na segunda posição, mostrada em linhas tracejadas as extremidades mais distantes dos segundos dedos de separação 23 estão posicionadas fora da superfície cilíndrica do segundo rolo de interdobramento 11.
[0028] Como mostrado na Figura 7, o movimento articulado do primeiro conjunto de dedos de separação 21 está em oposição em fase com relação ao movimento do segundo conjunto de dedos de separação 23, de modo que quando o primeiro conjunto de dedos de separação 21 está dentro das ranhuras anulares 9G, o segundo conjunto de dedos de separação 23 está fora das ranhuras anulares 11G e vice-versa. Os dedos de separação 21, 23 separam as folhas dobradas do respectivo rolo de interdobramento 9, 11 e colocam as folhas sobre um primeiro ou segundo par de pentes de contagem, abaixo descritos, para formar uma pilha de folhas interdobradas sobre os mesmos.
[0029] Em modalidades preferidas, o primeiro e segundo conjuntos de dedos de separação 21, 23 movem em sincronismos com os membros de dobramento 15, 17 de modo que quando um membro de dobramento está liberando uma folha dobrada S1 ou S2 os dedos de separação 21 ou 23 destacam ou ajudam a destacar a folha dobrada do respectivo rolo de interdobramento 9, 11. A lei de movimento ótima dos conjuntos de dedos de separação 21, 23 pode ser obtida utilizando um respectivo came desmodrômico (a ser posteriormente descrito). O came desmodrômico pode ser montado com a fase direita em relação aos rolos de dobramento 9, 11.
[0030] A operação da máquina de interdobramento 1 em geral é conhecida da técnica e não requer uma descrição detalhada. A co- atuação dos dois rolos de interdobramento 9, 11 e dos conjuntos de dedos de separação 21, 23 produz pilhas de folhas interdobradas, uma das quais está esquematicamente mostrada na Figura 9 e identificada SK. As folhas S1 são fornecidas pelo primeiro rolo de interdobramento 9 e as folhas S2 são fornecidas pelo segundo rolo de interdobramento
11. Cada folha S1 tem uma linha de dobramento central F1, a qual divide a folha S1 em duas metades. Cada folha S2 tem uma linha de dobramento central F2, a qual divide a folha S2 em duas metades. As folhas S1, S2 são interdobradas ou intercaladas, no sentido em que cada meia porção de uma folha S1 está disposta entre duas meias porções de uma folha S2 e vice-versa. Entre duas meias porções de cada folha S2 meias porções de duas folhas consecutivas S1 estão colocadas. Similarmente, entre duas meias porções de cada folha S1 meias porções de duas folhas consecutivas S2 estão posicionadas. Nesta configuração, uma folha dobrada contém a extremidade traseira da folha anterior e a extremidade dianteira da próxima folha, assim formando uma pilha SK de folhas interdobradas.
[0031] Cada primeiro dedo de separação 21 está articulado pivotado em um respectivo braço estacionário 29. Os braços estacionários 29 estão integralmente suportados por uma estrutura estacionária 31, a qual pode também suportar o primeiro rolo de interdobramento 9 e o segundo rolo de interdobramento 11. Similarmente, cada segundo dedo de separação 23 está articulado pivotado em um respectivo braço estacionário 33. Os braço estacionários 33 estão integralmente suportados pela estrutura estacionária 31
[0032] Os braços estacionários 29 e os braço estacionários 33 estendem da estrutura estacionária 31 na frente dos respectivos rolos de interdobramento 9, 11 no lado oposto à chegada das folhas no estreitamento de interdobramento 13. Os braços estacionários 29 e 33 projetam da estrutura estacionária 31 na direção do estreitamento de interdobramento 13. Como melhor mostrado na Figura 7 nesta modalidade cada braço estacionário 29 estende na direção do estreitamento de interdobramento 13 além do eixo geométrico de rotação 9A do primeiro rolo de interdobramento 9. Similarmente, cada braço estacionário 33 estende da estrutura estacionária 31 na direção do estreitamento de interdobramento 13 além do eixo geométrico de rotação 11A.
[0033] Como mostrado na Figura 7, cada braço estacionário 29 e cada braço estacionário 33 podem ter uma extremidade mais próxima restrita na estrutura estacionária 3 1 e uma extremidade mais distante que estende na direção da superfície cilíndrica dos respectivos rolos de interdobramento 9 e 11. De preferência, como mostrado na Figura 7, a extremidade mais distante de cada braço estacionário 29 e 33 projeta dentro de uma respectiva das primeiras ranhuras anulares 9G e segundas ranhuras anulares 11G.
[0034] O movimento de articulação alternante do primeiro conjunto de dedos de separação 21 é transmitido do primeiro mecanismo de atuação 25 por meio de respectivas hastes de conexão 35. O movimento de articulação alternante do segundo conjunto de dedos de separação 23 é transmitido do segundo mecanismo de atuação 27 por meio de respectivas hastes de conexão 37.
[0035] O número de referência 35A designa o ponto de articulação entre a haste de conexão 35 e o dedo de separação 21, enquanto que o número de referência 37A designa o ponto de articulação entre a haste de conexão 37 e o dedo de separação 23.
[0036] Os dedos de separação 21, 23 e/ou as hastes de conexão 35, 37 podem ser feitos de um material leve, por exemplo alumínio, fibra de carbono, plástico ou resina, ou resina reforçada com fibras, para reduzir a massa e assim a sua inércia.
[0037] O primeiro mecanismo de atuação 25 compreende um primeiro eixo rotativo 39, o qual está provido com um movimento rotativo alternante ao redor de um eixo geométrico 39A que estende paralelo ao eixo geométrico de rotação 9A do primeiro rolo de interdobramento 9 e distanciado deste, isto é, o eixo rotativo 39 não é coaxial com o respectivo rolo de interdobramento 9. O segundo mecanismo de atuação 27 compreende similarmente um segundo eixo rotativo simétrico 41, o qual está provido com um movimento rotativo alternante ao redor de um eixo geométrico 41A que é paralelo ao eixo geométrico de rotação 11A do segundo rolo de interdobramento 11 e distanciado deste, isto é, o eixo rotativo 41 não é coaxial com o respectivo rolo de interdobramento 11.
[0038] Como melhor mostrado na Figura 7, cada haste de conexão 35 está acoplada acionadamente no primeiro eixo rotativo 39 por meio de uma respectiva manivela 43; o número de referência 43A designa o ponto de articulação entre a manivela 43 e a haste de conexão 35. Em um modo simétrico, cada haste de conexão 37 está acoplada acionadamente no segundo eixo rotativo 41 por meio de uma respectiva manivela 45; o número de referência 45A designa o ponto de articulação entre a manivela 45 e a haste de conexão 35. O movimento rotativo alternante do primeiro eixo rotativo 39 e o movimento rotativo alternante do segundo eixo rotativo 41 são transmitidos através das manivelas 43 e 45 e através das hastes de conexão 35 e 37 para os respectivos primeiro conjunto de dedos de separação 21 e segundo conjunto de dedos de separação 23.
[0039] Referindo novamente à Figura 7, a distância entre o eixo geométrico de rotação 39A (ou o eixo geométrico de rotação 41A) e o ponto de articulação 43A (ou 45A) está identificada como L1. A distância entre o eixo geométrico de articulação 21A (ou 23A) e o ponto de articulação 35A (ou 37A) está identificada como L2. Em modalidades preferidas, L1 é maior do que L2, de modo que um menor movimento angular dos eixos rotativos 39 e 41 é suficiente para provocar uma oscilação adequada dos dedos de separação 21, 23.
[0040] Ambas as extremidades de cada haste de conexão podem estar articuladas nos respectivos dedos de separação e nas respectivas manivelas por rolamentos lubrificados, para reduzir o desgaste e aumentar o tempo de vida dos rolamentos.
[0041] De acordo com a modalidade aqui descrita, o movimento rotativo alternante do primeiro eixo rotativo 39 e do segundo eixo rotativo 41 é conferido por respectivos cames desmodrômicos. O came desmodrômico do primeiro mecanismo de atuação 25 está mostrado nas Figuras 8A, 8B. O came desmodrômico do segundo mecanismo de atuação 27 é simétrico e não está ilustrado nos desenhos. O came desmodrômico que controla o movimento rotativo do primeiro eixo rotativo 39 está identificado como 51 nas Figuras 8A, 8B. Nesta modalidade, o came desmodrômico 51 é um came de corpo duplo que tem um primeiro corpo de came 51A e um segundo corpo de came 51B. Os dois corpos de came 51A, 51B estão rigidamente restritos um ao outro para formarem juntos o came desmodrômico 51. O primeiro corpo de came 51A tem um primeiro perfil de came 53A e o segundo corpo de came 51B tem um segundo perfil de came 53B. O came desmodrômico 51 co-atua com um braço oscilante 57 restrito no primeiro eixo rotativo
39. O braço de oscilante 57 é um braço duplo, isto é, um braço em forma de L, que tem duas extremidades mais distantes. As duas extremidades mais distantes suportam cada uma um respectivo rolo, roda ou outro corpo de contato o qual co-atua com um dos perfis de came 53A, 53B. O primeiro corpo de contato e o segundo corpo de contato estão mostrados em 59A e 59B. O primeiro corpo de contato 59A contata o primeiro perfil de came 53A e o segundo corpo de contato 59B contata o segundo perfil de came 53B.
[0042] Um movimento de rotação contínuo de acordo com a seta f51 da came desmodrômico 51 é assim convertido em um movimento rotativo alternante (seta f39) do eixo rotativo 39 ao redor do eixo geométrico 39A. A rotação do eixo rotativo 39 em ambas as direções (sentido horário e anti-horário) é positivamente controlada pelos dois perfis de came 53A, 53B do came desmodrômico 51. Isto permite que movimentos de rotação alternantes muito altos sejam conseguidos e assim conseguir uma alta taxa de produção da máquina de interdobramento 1.
[0043] Um diferente came desmodrômico pode ser provido, por exemplo, um came com um canal, dentro do qual um único membro de contato está localizado. O membro de contato contata s perfis de came opostos formados por paredes laterais opostas do canal.
[0044] O segundo eixo rotativo 41 pode ser controlado por um mecanismo simétrico, com um came desmodrômico, não mostrado, o qual pode ser projetado no mesmo modo o came desmodrômico mostrado na Figura 8A, 8B.
[0045] Os cames desmodrômicos podem ser alojados em respectivas caixas 61, 63 (Figura 6). O movimento rotativo dos cames desmodrômicos 51 pode ser obtido pelo movimento rotativo contínuo dos respectivos primeiro e segundo rolos de interdobramento 9, 11, como segue. Uma primeira roda dentada 71 pode estar chavetada sobre um primeiro eixo 73 do primeiro rolo de interdobramento 9. Uma segunda roda dentada 75 pode ser chavetada sobre um segundo eixo 77 do segundo rolo de interdobramento 11. A primeira roda dentada 71 e a segunda roda dentada 75 engrena uma com a outra de modo que o primeiro rolo de interdobramento 9 e o segundo rolo de interdobramento 11 possam girar em direções opostas (setas f9, f11 na Figura 6) sob o controle de um motor, esquematicamente mostrado em 81 na Figura 6. Um respectivo primeiro pinhão 83 engrena com a primeira roda dentada
71. O primeiro pinhão 83 pode estar chavetado sobre um primeiro eixo de came 85, sobre o qual o came desmodrômico 51 pode estar chavetado (Figuras 8A, 8B). Similarmente, um segundo pinhão 87 engrena com a segunda roda dentada 75 e está chavetado sobre um segundo eixo de came 89, sobre o qual está chavetado o came desmodrômico (simétrico ao came 51 e não mostrado) controlando o movimento de articulação alternante do segundo rotativo eixo 41. Como mostrado nas figuras, ver, por exemplo, Figura 6, e Figuras 8A, 8B, o primeiro e segundo eixos de came 85, 89 são paralelos aos eixos de rotação 73 e 77 e eixos de rotação relevantes 9A, 11A dos rolos de interdobramento 9, 11, mas distanciados destes, isto é, não coaxiais a estes, de modo que os cames desmodrômico giram ao redor de eixos geométricos os quais são separados e distanciados dos (não coaxiais com) os eixos de rotação 9A, 11A dos rolos de interdobramento 9, 11.
[0046] Assim, uma primeira conexão de trem de engrenagens 71, 83 transmite o movimento de rotação do primeiro rolo de interdobramento 9 para o primeiro came desmodrômico 51 e uma segunda conexão de trem de engrenagens 75, 87 transmite o movimento de rotação do segundo rolo de interdobramento 11 para o segundo came desmodrômico (não mostrado e simétrico ao came 51). Neste modo, os movimentos rotativos dos cames desmodrômicos e os movimentos alternantes dos eixos rotativos 39, 41 (e assim dos dedos de separação 21, 23) são sincronizados com o movimento rotativo dos rolos de interdobramento 9, 11.
[0047] Em outras modalidades, uma diferente disposição de transmissão pode ser provida, por exemplo, utilizando correias sem fim para transmitir o movimento dos rolos de interdobramento 9, 11 para os cames desmodrômicos. Utilizar um trem de engrenagens, no entanto, pode ser benéfico em termos de melhor controle do movimento.
[0048] A utilização de cames desmodrômicos para controlar o movimento oscilante dos dedos de separação 21, 23 pode ser benéfico em pelo menos dois aspectos. Primeiramente, estes cames permitem que uma frequência muito alta do movimento de articulação alternante seja conseguida com um bom controle de movimento, um número de oscilações por minuto dos dedos de separação tão alto quanto 25 oscilações por segundo ou mais alto pode ser conseguido. Segundamente, é possível facilmente mudar a lei de movimento dos dedos de separação substituindo os cames desmodrômicos por outro conjunto de cames desmodrômicos que têm diferentes perfis de came.
[0049] Apesar de que de acordo com a modalidade ilustrada nos desenhos, os cames desmodrômicos 51 são acionados em rotação pelo mesmo motor 81 que aciona em rotação os rolos de interdobramento 9, 11, em outras modalidades um motor elétrico independente pode ser provido para cada came desmodrômico. Em ainda modalidades adicionais, um único motor elétrico, independente do motor 81, pode ser provido para acionar em rotação ambos os cames desmodrômicos. Se um ou dois motores independentes forem utilizados para acionar os cames desmodrômicos, tais motores serão eletronicamente controlados de modo a girar em sincronismo com os rolos de interdobramento 9, 11. Se motores independentes forem utilizados para os cames desmodrômicos em um lado e os rolos de interdobramento no outro, a fase entre os rolos de interdobramento e os cames desmodrômicos pode ser sintonizada facilmente, por exemplo, atuando sobre um dos ditos motores, tipicamente sobre o(s) motor(es), o qual controla a rotação dos cames desmodrômicos.
[0050] De acordo com algumas modalidades, os perfis de came desmodrômico podem ser adaptados para transmitir diferentes velocidades de movimento para os dedos de separação 21, 23 durante o movimento de remoção e o movimento de retorno, isto é, durante o movimento de articulação afastando dos rolos de interdobramento 9, 11 e durante o movimento articulado na direção dos rolos de interdobramento 9, 11. Mais especificamente, de acordo com algumas modalidades, o movimento de afastamento, isto é, o movimento pelo qual os dedos de separação 21, 23 destacam a folha dobrada do respectivo rolo de interdobramento 9, 11 pode ser mais lento do que o movimento de retorno. Em outras modalidades, o oposto pode ser provido, isto é, o movimento de afastamento pode ser mais rápido do que o movimento de retorno. A escolha de qual movimento é mais rápido depende, entre outros, das características do material (guardanapo de papel, por exemplo) do qual as folhas são feitas, do número de folhas por pilha, do número de dobras por folha, e assim por diante. Um movimento de afastamento mais lento pode ser benéfico, por exemplo, de modo a ter uma ação mais suave sobre o guardanapo de papel, impedindo danos a este quando as folhas são destacadas dos rolos de interdobramento 9, 11.
[0051] De modo a formar pilhas de folhas interdobradas S1, S2 que contêm um número predeterminado de folhas, pares de pentes de contagem podem ser providos, como será aqui abaixo descrito, referindo-se especificamente às Figuras 1 a 5.
[0052] Mais especificamente, referindo especificamente à Figura 2, um primeiro par de pentes de contagem 91, 93 está simetricamente disposto na frente do estreitamento de interdobramento 13, no lado onde os dedos de separação 21, 23 estão localizados. Um segundo par de pentes de contagem 95, 97 está ainda simetricamente disposto na frente do estreitamento de interdobramento 13.
[0053] Para o bem da clareza, a Figura 2 ilustra os dois pares de pentes de contagem 91, 93, 95, 97, enquanto que os dedos de separação 21, 23 estão omitidos. Na Figura 7, acima descrita em maiores detalhes, os pentes de contagem 91, 93, 95, 97 estão omitidos, para mostrar em mais detalhes a estrutura dos dedos de separação 21, 23, a Figura 1 ilustra tanto os dois dedos de separação quanto os pentes de contagem em combinação, para melhor mostrar a sua posição mútua.
[0054] Cada pente de contagem é móvel de acordo com uma primeira direção e uma segunda direção ao longo de dois eixos de geométricos de translação X e Y. O eixo geométrico X é ortogonal aos eixos geométricos de rotação 9A, 11A dos rolos de interdobramento 9, 11, e paralelo a um plano que contém os eixos de rotação 9A, 11A. O eixo geométrico Y é ortogonal ao eixo geométrico X e aos eixos geométricos de rotação 9A, 11A. O movimento de acordo com os eixos X e Y é independentemente controlado para cada pente de contagem 91, 93, 95 e 97, em que cada pente de contagem tem sua própria unidade de acionamento. No entanto, estes movimentos são sincronizados uns com os outros e coordenados uns com os outros, em um modo a ser abaixo descrito, de modo sequências de pilhas de folhas dobradas. As unidades de acionamento dos pentes 91, 93, 95, 97 estão identificadas como 101, 103, 105 e 107, respectivamente. As unidades de acionamento podem ser interfaceadas a uma única unidade de controle, de modo que seus movimentos possam ser sincronizados.
[0055] As unidades de acionamento 101 e 105 são substancialmente idênticas uma à outra e são por sua vez substancialmente simétricas às unidades de acionamento 103, 107. A descrição detalhada seguinte portanto aplica-se a todas as quatro unidades de acionamento 101-107. A estrutura de uma unidade de acionamento 103-107 está agora descrita em mais detalhes com referência às Figuras 2 e 3.
[0056] Cada unidade de acionamento compreende um primeiro motor elétrico eletronicamente controlado 121 suportado por um carro
123. O carro 123 suporta um eixo de rotação 125, o qual estende paralelamente aos eixos geométricos de rotação 9A, 11A do primeiro rolo de interdobramento 9 e do segundo rolo de interdobramento 11. Duas rodas dentadas 127A, 127B estão chavetadas nas extremidades do eixo 125. A roda dentada 127B engrena com uma engrenagem de saída 129 do primeiro motor elétrico 121, de modo que a rotação do motor elétrico 121 seja transmitida para ambas as rodas dentadas 127A, 127B.
[0057] As rodas dentadas 127A, 127B engrenam com respectivas cremalheiras dentadas 131A, 131B as quais formam parte de uma corrediça 133. A corrediça 133 inclui painéis laterais 135, sobre os quais as cremalheiras dentadas 131A, 131B estão montadas. Os painéis laterais 135 estão conectados um no outro por uma viga que forma parte do respectivo pente de contagem e suporta dentes ou pontas do respectivo pente de contagem. Na Figura 3 a viga está identificada como 93B e as pontas ou dentes estão numerados 93A, e estes cumulativamente formam o pente de contagem 93. Como acima notados, os pentes de contagem restantes 91, 95 e 97 são substancialmente os mesmos ou simétricos ao pente de contagem 93 e portanto estes também têm uma viga que suporta respectivas pontas, a viga e as pontas formando parte da respectiva corrediça 133.
[0058] A corrediça 133 é móvel alternante ao longo do eixo geométrico de translação X com relação ao respectivo carro 123. O movimento alternante ao longo do eixo geométrico de translação X é controlado pelo primeiro motor elétrico 121. Para que a corrediça 133 seja guiada com relação ao carro correspondente 123 guias 137 estão providas, que estendem ao longo do eixo geométrico de translação X.
[0059] O carro 123 de cada unidade de acionamento 101, 103, 105,
107 está restrito a um membro sem fim flexível 141. Na modalidade mostrada nos desenhos, o membro sem fim flexível 141 compreende duas correias dentadas as quais estão guiadas ao redor de respectivas polias superior e inferior 143, 145. As polias superiores 143 podem ser montadas ociosas sobre a estrutura estacionária 31. As polias inferiores 145 podem ser chavetadas sobre um eixo 147, o qual pode ser acionado em rotação alternante por um segundo motor elétrico eletronicamente controlado 149. A rotação do segundo motor elétrico 149 aciona o carro 123 ao longo do eixo geométrico Y. O segundo motor elétrico 149 gira seletivamente no sentido horário e anti-horário para mover o carro 123 para cima e para baixo ao longo do eixo geométrico Y.
[0060] A disposição acima descrita é comum para todas as unidades de acionamento 101, 103, 105, 107. Assim, cada unidade de acionamento pode controlar o movimento alternante do respectivo pente de contagem 91, 93, 95, 97 nas duas direções paralelas ao eixo geométrico X e eixo geométrico Y. Uma unidade de controle 151 (Figura 3) pode estar interfaceada com cada um do primeiro e segundo motores elétricos 121, 149 de cada pente de contagem 91, 93, 95, 97, para eletronicamente controlar os motores elétricos e assim o movimento dos pentes de contagem, de modo a forma as pilhas SK de folhas dobradas S1, S2.
[0061] Provendo unidades de acionamento que têm a mesma estrutura para cada um dos quatro pentes de contagem 91, 93, 95, 97, a construção e manutenção da máquina de interdobramento são tornadas mais simples. As mesmas peças sobressalentes podem ser utilizadas para todas as unidades de acionamento. Também, é possível ter apenas uma única unidade de acionamento sobressalente de modo a substituir qualquer uma das quatro unidades de acionamento presentes na máquina de interdobramento, em caso de defeito.
[0062] A operação dos pentes de contagem 91, 93, 95, 97 pode ser controlada em diferentes modos. Duas diferentes possíveis sequências de operação dos pentes de contagem estão mostradas nas Figuras 4A, 4B, 4C e 5A, 5B, 5C, respectivamente, e serão resumidamente aqui abaixo descritas. O movimento dos pentes de contagem é controlado de modo que pilhas de um número predeterminado de folhas interdobradas possa ser produzido.
[0063] Referindo às Figuras 4A, 4B, 4C os dois pares de pentes de contagem 91, 93, 95, 97 são controlados para executar as mesmas operações, isto é, o primeiro par de pentes de contagem 91, 93 executa a mesma operação que o segundo um par de pentes de contagem 95, 97, mas em um modo alternado, isto é, em um modo oportunamente deslocado. Na Figura 4A, o segundo par de pentes de contagem 95, 97 está movendo para baixo (direção Y) para remover uma primeira pilha SK1 de folhas dobradas S1, S2 dos rolos de interdobramento 9, 11, de modo que uma segunda pilha SK2 de folhas dobradas S1, S2 possam ser formadas no primeiro par de pentes de contagem 91, 93, os quais estão posicionados logo abaixo dos rolos de interdobramento 9, 11, na frente do estreitamento de interdobramento 13.
[0064] A Figura 4B, do primeiro par de pentes de contagem 91, 93 moveu para baixo por um curto curso, para permitir que a segunda pilha SK2 cresça, enquanto a primeira pilha SK1 foi descarregada pelo segundo par de pentes de contagem 95, 97. Nesta etapa do primeiro par de pentes de contagem 91, 93 aos quais estão suportando a pilha SK2 sob formação move para baixo aproximadamente na velocidade de crescimento de pilha, isto é, na velocidade na qual a altura da pilha sob formação gradualmente aumenta.
[0065] O segundo par de pentes de contagem 95, 97 pode liberar a pilha SK1 sobre um transportador o qual remove a pilha SK1 em uma direção ortogonal à figura.
[0066] Após descarregar a primeira pilha SK1, o segundo par de pentes de contagem 95, 97 foi trazido em uma posição superior (movendo ao longo dos respectivos eixos geométricos Y). Na Figura 4B, o segundo par de pentes de contagem 95, 97 está em uma posição ociosa. Os pentes 95, 97 estão espaçados um do outro ao longo da direção do eixo geométrico X, de modo que nestes estágios estes não interferem com a operação dos rolos de interdobramento 9, 11 e dos dedos de separação 21, 23 (não mostrados na sequência das Figuras 4A, 4B, 4C), os quais continuam formando a segunda pilha SK2 sobre o primeiro par de pentes de contagem 91, 93, os quais movem gradualmente para baixo.
[0067] Uma vez que o número requerido de folhas interdobradas S1, S2 foi empilhado sobre o primeiro par de pentes de contagem 91, 93, o segundo par de pentes de contagem 95, 97 move na direção um do outro na direção do eixo geométrico X, assim separando a pilha SK2 das próximas folhas que entram. Ao mesmo tempo ou imediatamente após os pentes de contagem 91, 93 movem para baixo (ao longo do eixo geométrico Y). Neste modo, uma terceira pilha SK3 pode começar a formar sobre o segundo par de pentes de contagem 95, 97, como mostrado na Figura 4C, enquanto o primeiro par de pentes de contagem 91, 93 está movendo para baixo (ao longo da direção do eixo geométrico Y), para remover a segunda pilha SK2.
[0068] Como pode ser compreendido da curta descrição acima e referindo às Figuras 4A, 4B, 4C, os dois pares de pentes de contagem 91, 93 e 95, 97 executam a mesma ação sobre pilhas de folhas sequencialmente formadas. Isto pode ser benéfico em termos de programação de máquina, já que o software de controle torna-se mais simples.
[0069] Quando o par de pentes de contagem 91, 93 ou o par de pentes de contagem 95, 97 está na posição inferior, a pilha suportada sobre este pode ser descarregada sobre um transportador de evacuação, tal como uma correia de evacuação, por exemplo, a qual pode estender ortogonal às figuras 4A-4C, isto é, paralela aos eixos 9A, 11A. No modo de operação das Figuras 4A, 4B, 4C, ambos os pares de pentes 91, 93 e 95, 97 estão adaptados para executar um curso de uma posição superior adjacente ao estreitamento de interdobramento 13 (ver, por exemplo, os pentes de contagem 95, 97 na Figura 4B, para uma posição inferior, de evacuação, adjacente à correia de evacuação, ver, por exemplo, pentes de contagem 95, 98 na Figura 4A.
[0070] Aquele descrito com referência às Figuras 4A, 4B, 4C não é o único modo possível de operar os pentes de contagem, no entanto. Na sequência das Figuras 5A, 5B, 5C, cada pilha SK1, SK2, SK3 está formada parcialmente sobre o mesmo par de pentes de contagem 91, 93 e parcialmente sobre os pentes de contagem 95, 97. Somente os pentes de contagem 95, 97 estão encarregados de descarregar as pilhas formadas sobre o transportador de remoção. Em outras palavras, cada ciclo de empilhamento é executado parcialmente sobre o primeiro par de pentes de contagem 91, 93 e parcialmente sobre o segundo par de pentes de contagem 95, 97.
[0071] Durante a etapa inicial de formação da pilha, cada pilha SK1, SK2, SK3 está suportada pelos pentes de contagem 91, 93 até uma etapa, na qual a pilha é transferida do primeiro par de pentes de contagem 91, 93 para o segundo par de pentes de contagem 95, 97.
[0072] Mais especificamente, quando o primeiro par de pentes de contagem 91, 93 e o segundo par de pentes de contagem 95, 97 estão no mesmo nível, isto é, na mesma altura, os pentes de contagem 91, 93 são abertos, isto é, são distanciados um do outro na direção do eixo geométrico X, para descarregar a pilha sob formação sobre o segundo par de pentes de contagem 95, 97, os quais estão aguardando em uma posição de espera. Uma vez que a pilha sob formação foi transferida sobre o segundo par de pentes de contagem 95, 97, o primeiro par de pentes de contagem 91, 93 é movido para cima e retornado para uma posição adjacente ao interdobramento, onde estes aguardarão para o próximo ciclo de empilhamento começar.
[0073] Entrementes, o segundo par de pentes de contagem 95, 97 é movido para baixo na velocidade de formação de pilha suportando a pilha que cresce. Quando a primeira pilha SK1 é completada os pentes de contagem 91, 93 são fechados novamente (isto é, são movidos próximos uns dos outros ao longo dos eixos geométricos X), enquanto que o segundo par de pentes de contagem 95, 97 é movido mais para baixo (eixo geométrico Y) em uma velocidade maior do que a velocidade de crescimento da pilha. Uma vez que o segundo par de pentes de contagem 95, 97 atingiu uma posição de descarga, estes são espaçados uns dos outros (movimento ao longo do eixo geométrico X) para descarregar a pilha apenas recebida do primeiro par de pentes de contagem 91, 93.
[0074] Logo que a pilha SK1 foi descarregada do segundo par de pentes de contagem 95, 97, estes últimos são movidos para cima (direção de eixo geométrico Y) e movidos novamente próximos uns dos outros (direção de eixo geométrico X) em uma posição sob o primeiro par de pentes de contagem 91, 93. O segundo par de pentes de contagem 95, 97 está assim corretamente posicionado para receber a próxima pilha SK2 sendo formada e temporariamente suportada pelo primeiro par de pentes de contagem 91, 93.
[0075] A posição onde a pilha sendo formada é transferida do primeiro par de pentes de contagem 91, 93 para o segundo par de pentes de contagem 95, 97 pode ser ajustada de acordo com as necessidades e pode ser selecionada com base no número de folhas por pilha e pode ser selecionada de modo que a dinâmica dos pentes 91, 93 e 95, 97 é otimizada, isto é, a carga dinâmica sobre estes é minimizada.
[0076] A separação da pilha é obtida inserindo em alta velocidade os pentes de contagem 91, 93 no fluxo de folhas. Cada pente de contagem é inserido (movimento ao longo do eixo geométrico X) em fase com a folha e os dedos de separação 21, 23. Quando a penúltima folha é destacada do rolo de interdobramento relativo e é depositada sobre a pilha pelo dedo de separação relativo (a extremidade mais distante dos dedos de separação está posicionada fora da superfície cilíndrica do primeiro rolo de interdobramento 9) o primeiro pente de contagem é inserido. Quando a última folha é empilhada e o dedo de separação relativo está ainda sobre a pilha, o segundo pente de contagem é inserido, completando a separação de pilha. O segundo pente de contagem está a uma folha fora de fase com relação ao primeiro pente de contagem. Durante a fase de separação ou imediatamente após a fase de separação, os pentes de contagem 91, 93 são movidos para baixo, suportando o avanço da nova pilha. De acordo com o modo de operação mostrado nas Figuras 5A, 5B, 5C, portanto, o primeiro par de pentes de contagem 91, 93 move para cima e para baixo (eixo geométrico Y) por um curto curso, requerido para permitir que a pilha sob formação cresça entre os rolos de interdobramento 9, 11 e o primeiro par de pentes de contagem 91, 93. Ao contrário, o segundo par de pentes de contagem 95, 97 executa um curso vertical mais longo, para remover cada pilha afastando do par de rolos de interdobramento 9, 11.
[0077] Em ambos os modos de operação (Figuras 4A-4C e Figuras 5A-5C), o movimento na direção do eixo geométrico X dos pentes de contagem pode ser sintonizado para facilitar a separação de uma pilha completada SK do fluxo de folhas interdobradas que entra fornecidas pelos rolos de interdobramento 9, 11. Para este fim, por exemplo, o movimento de aproximação ao longo da direção do eixo geométrico X dos pentes de contagem os quais separam a pilha completada da próxima folha pode estar fora de fase, em que o movimento de um dos dois pentes de contagem é iniciado antes do outro. Em outras palavras, o movimento de aproximação dos pentes de contagem na direção X pode ser não simétrico, isto é, não síncrono.
[0078] O movimento dos pentes de contagem está mais ainda sincronizado com o movimento de articulação dos dedos de separação 21, 23 para facilitar a separação de cada pilha completada SK do fluxo contínuo que entra de folhas interdobradas do estreitamento de interdobramento 13.
[0079] As seguintes cláusulas estabelecem combinações de características inventivas, as quais especificamente formam parte da presente descrição: Cláusula 1. Uma máquina de interdobramento que compreende: um primeiro rolo de interdobramento que gira ao redor de um primeiro eixo geométrico de rotação; um segundo rolo de interdobramento que gira ao redor de um segundo eixo geométrico de rotação paralelo ao primeiro eixo geométrico de rotação; em que o primeiro rolo de interdobramento e o segundo rolo de interdobramento formam um estreitamento de interdobramento entre estes; membros de dobramento dispostos sobre primeiro rolo de interdobramento e o segundo rolo de interdobramento; um primeiro conjunto de dedos separação associado com o primeiro rolo de interdobramento e dispostos para articulado alternante ao redor de um primeiro eixo geométrico de articulação paralelo ao primeiro eixo geométrico de rotação e adjacente ao primeiro rolo de interdobramento; um segundo conjunto de dedos de separação associado com o segundo rolo de interdobramento e disposto para articular alternante ao redor de um segundo eixo geométrico de articulação paralelo ao segundo eixo geométrico de rotação e adjacente ao segundo rolo de interdobramento.
Cláusula 2. A máquina de interdobramento da cláusula 1, em que o primeiro eixo geométrico de articulação está disposto sobre ou dentro da superfície cilíndrica do primeiro rolo de interdobramento e o segundo eixo geométrico de articulação está disposto sobre ou dentro da superfície cilíndrica do segundo rolo de interdobramento.
Cláusula 3. A máquina de interdobramento da cláusula 1, em que cada dedo de separação do primeiro conjunto de dedos de separação está suportado articular por um respectivo braço estacionário restrito a uma estrutura estacionária e está acoplado acionadamente a um primeiro mecanismo de atuação por uma respectiva primeira haste de conexão; e em que cada dedo de separação do segundo conjunto de dedos de separação está suportado articulado por um respectivo braço estacionário restrito na estrutura estacionária e está acoplado acionadamente a um segundo mecanismo de atuação por uma respectiva segunda haste de conexão.
Cláusula 4. A máquina de interdobramento da cláusula 2, em que cada dedo de separação do primeiro conjunto de dedos de separação está suportado articulado por um respectivo braço estacionário restrito a uma estrutura estacionária e está acoplado acionadamente a um primeiro mecanismo de atuação por uma respectiva primeira haste de conexão que tem uma primeira extremidade articulada no dedo de separação; e em que cada dedo de separação do segundo conjunto de dedos de separação está suportado articulado por um respectivo braço estacionário restrito na estrutura estacionária e está acoplado acionadamente a um segundo mecanismo de atuação por uma respectiva segunda haste de conexão que uma primeira extremidade articulada no dedo de separação.
Cláusula 5. A máquina de interdobramento da cláusula 3, em que cada braço estacionário do primeiro conjunto de dedos de separação estende da estrutura estacionária na frente do primeiro rolo de interdobramento além do primeiro eixo geométrico de rotação na direção do estreitamento de interdobramento; e em que cada braço estacionário do segundo conjunto de dedos de separação estende da estrutura estacionária na frente do segundo rolo de interdobramento além do segundo eixo geométrico de rotação na direção ao estreitamento de interdobramento.
Cláusula 6. A máquina de interdobramento da cláusula 4, em que cada braço estacionário do primeiro conjunto de dedos de separação estende da estrutura estacionária na frente do primeiro rolo de interdobramento além do primeiro eixo geométrico de rotação na direção do estreitamento de interdobramento; e em que cada braço estacionário do segundo conjunto de dedos de separação estende da estrutura estacionária na frente do segundo rolo de interdobramento além do segundo eixo geométrico de rotação na direção do estreitamento do interdobramento.
Cláusula 7. A máquina de interdobramento da cláusula 5, em que cada braço estacionário do primeiro conjunto de dedos de separação tem uma extremidade mais próxima restrita na estrutura estacionária e uma extremidade mais distante que projeta dentro de uma respectiva ranhura anular do primeiro rolo de interdobramento; e em que cada braço estacionário do segundo conjunto de dedos de separação tem uma extremidade mais próxima restrita na estrutura estacionária em uma extremidade mais distante que projeta dentro de uma respectiva ranhura anular do segundo rolo de interdobramento.
Cláusula 8. A máquina de interdobramento da cláusula 6, em que cada braço estacionário do primeiro conjunto de dedos de separação tem uma extremidade mais próxima restrita na estrutura estacionada e uma extremidade mais distante que projeta dentro de uma respectiva ranhura anular do primeiro rolo de interdobramento; e em que cada braço estacionário do segundo conjunto de dedos de separação tem uma extremidade mais próxima restrita na estrutura estacionária e uma extremidade mais distante que projeta dentro de uma respectiva ranhura anular do segundo rolo de desdobramento.
Cláusula 9. A máquina de interdobramento de qualquer uma das cláusulas 3 a 8, em que o primeiro mecanismo de atuação compreende um primeiro eixo rotativo provido com um movimento rotativo alternante ao redor de um eixo geométrico paralelo ao primeiro eixo geométrico de rotação do primeiro rolo de interdobramento; em que cada primeira haste de conexão está é acoplada no primeiro eixo rotativo por uma respectiva primeira manivela, na qual uma segunda extremidade da primeira haste de conexão está articulada, de modo que o movimento rotativo alternante do primeiro eixo rotativo é transmitido através das primeiras manivelas e das primeiras hastes de conexão para os dedos de separação do primeiro conjunto de dedos separação; em que o segundo mecanismo de atuação compreende um segundo eixo rotativo provido com um movimento rotativo alternante ao redor de um eixo geométrico paralelo ao segundo eixo geométrico de rotação do segundo rolo de interdobramento; em que cada segunda haste de conexão está acoplada no segundo eixo rotativo por uma respectiva segunda manivela, na qual uma segunda extremidade da segunda haste de conexão está articulada, de modo que o movimento rotativo alternante do segundo eixo rotativo é transmitido através das segundas manivelas e das segundas hastes de conexão para os dedos de separação do segundo conjunto de dedos de separação.
Cláusula 10. A máquina de interdobramento da cláusula 9, em que o primeiro mecanismo de atuação compreende um mecanismo de controle de came desmodrômico; e em que o segundo mecanismo de atuação compreende um mecanismo de controle de came desmodrômico.
Cláusula 11. A máquina de interdobramento da cláusula 10, em que o primeiro mecanismo de controle de came desmodrômico compreende um primeiro came desmodrômico acionado em rotação por uma primeira conexão de trem de engrenagens entre um primeiro eixo de came e o primeiro rolo de dobramento; e em que o segundo mecanismo de controle de came desmodrômico compreende um segundo came desmodrômico acionado em rotação por uma segunda conexão de trem de engrenagens entre um segundo eixo de came e o segundo rolo de dobramento.
Cláusula 12. A máquina de interdobramento da cláusula 11, em que o primeiro came desmodrômico compreende um perfil de came duplo co-atuando com um primeiro braço oscilante, montado sobre o primeiro eixo rotativo para co-rotação com este; e em que o segundo came desmodrômico compreende um perfil de came duplo co-atuando com um segundo braço oscilante, montado sobre o segundo eixo rotativo para co-rotação com este.

Claims (16)

REIVINDICAÇÕES
1. Máquina de interdobramento (1), caracterizada pelo fato de compreender: um primeiro rolo de interdobramento (9) que gira ao redor de um primeiro eixo geométrico de rotação (9A); um segundo rolo de interdobramento (11) que gira ao redor de um segundo eixo geométrico de rotação (11A) paralelo ao primeiro eixo geométrico de rotação (9A); em que o primeiro rolo de interdobramento (9) e o segundo rolo de interdobramento (11) formam um estreitamento de interdobramento (13) entre estes; uma disposição de corte (4, 6) adaptada para dividir o material de lençol contínuo (N1; N2) em folhas separadas; e em que o primeiro rolo de interdobramento (9) e o segundo rolo de interdobramento (11) estão adaptados para interdobrar as folhas fornecidas da disposição de corte (4,6); um primeiro conjunto de dedos de separação (21) associado com o primeiro rolo de interdobramento (9) e disposto para articular alternante ao redor de um primeiro eixo geométrico de articulação (21A) paralelo ao primeiro eixo geométrico de rotação (9A); em que o movimento de articulação alternante do primeiro conjunto de dedos de separação (21) é controlado por um primeiro mecanismo de atuação (25) que compreende um primeiro came desmodrômico (51); um segundo conjunto de dedos de separação (23) associado com o segundo rolo de interdobramento (11) e disposto para articular alternante ao redor de um segundo eixo geométrico de articulação (23A) paralelo ao segundo eixo geométrico de rotação (11A); em que o movimento de articulação alternante do segundo conjunto de dedos de separação (23) é controlado por um segundo mecanismo de atuação (27) que compreende um segundo came desmodrômico (51).
2. Máquina de interdobramento (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de ainda compreender um primeiro percurso de alimentação para um primeiro lençol contínuo (N1) e um segundo percurso de alimentação para um segundo lençol contínuo (N2); em que a disposição de corte compreende cortadores adaptados para dividir o primeiro lençol contínuo (N1) e um segundo lençol contínuo (N2) em folhas, as ditas folhas sendo fornecidas para os rolos de interdobramento (9, 11).
3. Máquina de interdobramento (1) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o primeiro came desmodrômico (51) é acionado em rotação por uma primeira conexão de trem de engrenagens (71, 83) entre o primeiro rolo de dobramento (9) e um primeiro eixo de came (85), sobre o qual o primeiro came desmodrômico (51) está montado para co-rotação com este; e em que o segundo came desmodrômico (51) é acionado em rotação por uma segunda conexão de trem de engrenagens (75, 87) entre o segundo rolo de dobramento (11) e um segundo eixo de came (89), sobre o qual o segundo came desmodrômico (51) está montado para co-rotação com este.
4. Máquina de interdobramento (1) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o primeiro e segundo rolos de interdobramento (9, 11) são acionados em rotação por um primeiro motor (81), e em que os cames desmodrômicos (51) do primeiro mecanismo de atuação (25) e do segundo mecanismo de atuação (27) são acionados em rotação por um único motor adicional, ou por dois motores adicionais separados, diferentes do primeiro motor elétrico (81) o qual aciona em rotação o primeiro e segundo rolos de interdobramento (9, 11).
5. Máquina de interdobramento (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que cada came desmodrômico (51) compreende um primeiro perfil de came
(53A) e um segundo perfil de came (53B) co-atuando com um respectivo braço oscilante (57), configurado para transmitir um movimento de articulação alternante para o respectivo conjunto de dedos de separação (21, 23).
6. Máquina de interdobramento (1) de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o primeiro perfil de came (53A) e o segundo perfil de came (53B) de cada came desmodrômico (51) co-atua com um primeiro corpo de contato (59A) e um segundo corpo de contato (59B), respectivamente.
7. Máquina de interdobramento (1) de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizada pelo fato de que o primeiro perfil de came (53A) e o segundo perfil de came (53B) estão configurados para controlar o movimento de oscilação dos respectivos primeiro e segundo conjunto de dedos de separação (21, 23) em uma velocidade mais alta quando movendo afastando do respectivo rolo de interdobramento (9; 11) e em uma velocidade mais lenta quando movendo na direção do respectivo rolo de interdobramento (9, 11).
8. Máquina de interdobramento (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que cada dedo de separação do primeiro conjunto de dedos de separação (21) está suportado articulado por uma estrutura estacionária (31) e está acoplado acionado no primeiro mecanismo de atuação (25) por uma respectiva primeira haste de conexão (35), uma primeira extremidade da qual está articulada no respectivo dedo de separação (21); e em que cada dedo de separação do segundo conjunto de dedos de separação (23) está suportado articulado pela estrutura estacionária (31) e está acoplado acionado no segundo mecanismo de atuação (27) por uma respectiva segunda haste de conexão (37), uma primeira extremidade da qual está articulada no respectivo dedo de separação (23).
9. Máquina de interdobramento (1) de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que a segunda extremidade da primeira haste de conexão (35) está articulada em um primeiro eixo rotativo (39) do primeiro mecanismo de atuação (25) provido com um movimento rotativo alternante ao redor de um eixo geométrico (39A) paralelo ao eixo geométrico de rotação (9A) do primeiro rolo de interdobramento (9); e a segunda extremidade da segunda haste de conexão (37) está articulada em um segundo eixo rotativo (41) do segundo mecanismo de atuação (27), provido com um movimento rotativo alternante ao redor de um eixo geométrico (41A) paralelo ao eixo geométrico de rotação (11A) do segundo rolo de interdobramento (11); em que o primeiro eixo rotativo (39) e o segundo eixo rotativo (41) são acionados em rotação alternante pelos respectivos primeiro e segundo cames desmodrômicos (51).
10. Máquina de interdobramento (1) de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizada pelo fato de que o primeiro mecanismo de atuação (25) compreende um primeiro eixo rotativo (39) provido com um movimento rotativo alternante ao redor de um eixo geométrico (39A) paralelo ao primeiro eixo geométrico de rotação (9A) do primeiro rolo de interdobramento (9); em que cada primeira haste de conexão (35) está acoplada no primeiro eixo rotativo (39) por uma respectiva primeira manivela (43), à qual uma segunda extremidade da primeira haste de conexão (35) está articulada, de modo que o movimento rotativo alternante do primeiro eixo rotativo (39) é transmitido através das primeiras manivelas (43) e das primeiras haste de conexão (35) para os dedos de separação do primeiro conjunto de dedos de separação (21); em que o segundo mecanismo de atuação (27) compreende um segundo eixo rotativo (41) provido com um movimento rotativo alternante ao redor de um eixo geométrico (41A) paralelo ao segundo eixo geométrico de rotação (11A) do segundo rolo de interdobramento (11); em que cada segunda haste de conexão (37)
está acoplada no segundo eixo rotativo (41) por uma respectiva segunda manivela (45), à qual a segunda extremidade da segunda haste de conexão (37) está articulada, de modo que o movimento rotativo alternante do segundo eixo rotativo (41) é transmitido através das segundas manivelas (45) e das segundas hastes de conexão (37) para os dedos de separação do segundo conjunto de dedos de separação (23); em que o primeiro eixo rotativo (39) é acionado em um movimento de articulação alternante pelo primeiro came desmodrômico (51); e em que o segundo eixo rotativo (41) é acionado em um movimento de articulação alternante pelo segundo came desmodrômico (51).
11. Máquina de interdobramento (1) de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que o braço oscilante (57) de cada mecanismo de atuação (25, 27) está montado sobre o respectivo eixo rotativo (39; 41) para co-rotação com este, a rotação do respectivo came desmodrômico (51) sendo transformada em um movimento de articulação alternante do eixo rotativo (39; 41) pelo dito braço oscilante (57).
12. Máquina de interdobramento (1) de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizada pelo fato de que a distância (L1) entre o eixo geométrico (39A; 41A) de cada primeiro e segundo eixos rotativos (39, 41) e o ponto de articulação entre as respectivas primeira e segunda manivelas (43; 45) é maior do que a distância (L2) entre os eixos geométricos de articulação (21A, 23A) do respectivo dedo de separação do primeiro e segundo conjuntos de dedos de separação (21, 23) e o ponto de articulação entre o dito dedo de separação (21, 23) e as respectivas primeira e segunda hastes de conexão (35; 37).
13. Máquina de interdobramento (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o primeiro eixo geométrico de articulação (21A) está adjacente ao primeiro rolo de interdobramento (9); e o segundo eixo geométrico de articulação (23A) está adjacente ao segundo rolo de interdobramento (11).
14. Máquina de interdobramento (1) de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que o primeiro eixo geométrico de articulação (21A) está disposto sobre ou dentro da superfície cilíndrica do primeiro rolo de interdobramento (9) e o segundo eixo geométrico de articulação (23A) está disposto sobre ou dentro da superfície cilíndrica do segundo rolo de interdobramento (11).
15. Máquina de interdobramento de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que cada dedo de separação (21) do primeiro conjunto de dedos de separação (21) está suportado articulado sobre um respectivo primeiro braço estacionário (29) o qual estende na frente do primeiro rolo de interdobramento (9) além do primeiro eixo geométrico de rotação (9A) na direção do estreitamento de interdobramento (13); e em que cada dedo de separação do segundo conjunto de dedos de separação (23) está suportado articulado sobre um respectivo braço estacionário (33) o qual estende na frente do segundo rolo de interdobramento (11) além do segundo eixo geométrico de rotação (11A) na direção do estreitamento de interdobramento.
16. Máquina de interdobramento de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o primeiro came desmodrômico (51) está montado sobre um respectivo primeiro eixo de came (85) para rotação com este, e o segundo came desmodrômico (51) está montado sobre um respectivo segundo eixo de came (89) para rotação com este, o primeiro eixo de came e o segundo eixo de came sendo paralelos a e distanciados dos eixos geométricos de rotação (9A, 11A) do primeiro rolo de interdobramento (9) e do segundo rolo de interdobramento (11).
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