BR112020014757B1 - Elemento de imobilização com perfil fornecido com protrusões - Google Patents
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Abstract
Método para produzir um elemento de imobilização (1) para imobilizar uma parte de corpo de um paciente sobre uma superfície de suporte, em que o elemento de imobilização (1) compreende uma chapa (8) de material termoplástico para receber a parte de corpo a ser imobilizada, e pelo menos um perfil (3) para fixar o elemento de imobilização (1) à superfície de suporte, em que o perfil (3) compreende um primeiro meio de fixação para fixar o perfil (3) à chapa (8), em que o meio de fixação compreende uma ranhura (9) delimitada por uma primeira superfície de contato (6) e uma segunda superfície de contato (7) oposta à primeira superfície de contato (6), em que a ranhura (9) recebe a chapa (8) de modo que a primeira e a segunda superfícies de contato (6,7) situem-se ao longo da chapa (8), e em que pelo menos uma dentre a primeira superfície de contato (6) e a segunda superfície de contato (7) é fornecida com pelo menos uma protrusão (10), em que a protrusão (10) penetra na chapa (8) de material termoplástico na direção da espessura da chapa (8) a fim de prender a chapa (8) de material termoplástico na ranhura (9).
Description
[001] A presente invenção trata de um elemento de imobilização para imobilizar uma parte de corpo de um paciente sobre uma superfície de suporte, conforme descrito no preâmbulo da primeira reivindicação. Mais especificamente, a invenção trata do prendimento de um perfil e de uma chapa de material termoplástico de um elemento de imobilização. A invenção também trata do uso do elemento de imobilização, de um método para produzir o elemento de imobilização, e de uma máquina para desempenhar o método.
[002] É conhecido na técnica anterior que elementos de imobilização para imobilizar uma parte de corpo de um paciente sobre uma superfície de suporte são construídos a partir de dois componentes essenciais, uma chapa de material termoplástico para receber a parte de corpo a ser imobilizada, e pelo menos um perfil para fixar o elemento de imobilização na superfície de suporte.
[003] Na técnica anterior, tais elementos de imobilização com perfil de chapa termoplástica são conhecidos, por exemplo, a partir do pedido de patente WO9832402, o qual descreve um perfil para fixar o elemento de imobilização na superfície de suporte. O perfil compreende sobre um primeiro lado um primeiro meio de fixação para fixar o perfil à chapa, e sobre um segundo lado diferente do primeiro lado um segundo meio de fixação para fixar de modo liberável o perfil à superfície de suporte. O primeiro meio de fixação compreende uma ranhura delimitada por uma primeira superfície de contato e uma segunda superfície de contato oposta à primeira superfície de contato, em que a ranhura recebe a chapa de modo que a primeira e a segunda superfícies de contato situem-se ao longo da chapa. A chapa é conectada à primeira superfície de contato e à segunda superfície de contato por meio de aplicação de adesivo entre a chapa e as superfícies de contato.
[004] Na técnica anterior, o elemento de imobilização inteiro, em outras palavras a chapa conectada ao perfil, é aquecido de modo que a chapa de material termoplástico possa facilmente ser plasticamente deformada. A chapa é então estirada sobre a parte de corpo do paciente a ser imobilizada de modo que a chapa seja plasticamente deformada para a forma da parte de corpo a ser imobilizada, e após resfriamento, o material termoplástico retém sua forma. O elemento de imobilização pode então ser usado para imobilizar a parte de corpo do paciente, cujo formato foi assumido pelo chapa. Para imobilizar a parte de corpo, a parte de corpo é colocada sobre uma superfície de suporte e o elemento de imobilização é colocado sobre a parte de corpo e conectado à superfície de suporte por meio do perfil. A parte de corpo do paciente tem de ser imobilizada sobre a superfície de suporte tão precisamente quanto possível, e em muitas aplicações essa imobilização está sujeita a posicionamento repetido da parte de corpo a ser imobilizada por todo o curso do tratamento com pouca variação na posição de imobilização. É conhecido, por exemplo, que o sucesso do tratamento em radioterapia de próton já é influenciado por um desvio de alguns milímetros no posicionamento da parte de corpo entre a simulação e o tratamento efetivo, ou entre repetidos tratamentos efetivos. Durante imobilização da parte de corpo da superfície de suporte, forças de tensão ocorrem entre a chapa e o perfil tanto durante o estiramento inicial da chapa sobre a parte de corpo a ser imobilizada, quanto mediante movimento do paciente e consequentemente da parte de corpo a ser imobilizada. O elemento de imobilização da técnica anterior não é no entanto resistente a essas forças de tensão, em parte por causa de uma conexão ruim entre a chapa e o perfil e por causa das influências ambientais sobre a força de união do adesivo, tal como a influência da temperatura mais alta durante a deformação inicial da chapa, a degradação do adesivo ao longo do tempo, por exemplo, por causa da absorção de umidade em áreas de armazenamento úmidas, e/ou, por exemplo, por influências atmosféricas tais como temperaturas variáveis, e/ou, por exemplo, degradação do adesivo devido a superfícies sujas durante o processo de colagem. O resultado é que nesses elementos de imobilização, a chapa é sujeitada a altas cargas e consequentemente, por exemplo, se desprende do perfil durante o uso. Em muitas aplicações de elementos de imobilização, essa consequência é prejudicial uma vez que a capacidade de imobilizar uma parte de corpo repetidamente virtualmente na mesma posição é frequentemente crucial.
[005] Um objetivo da presente invenção é fornecer um método para produzir um elemento de imobilização com o qual os problemas acima são remediados. Mais especificamente, o objetivo da invenção é fornecer um método para produzir um elemento de imobilização que tem uma melhor conexão sob a influência de forças de tensão as quais ocorrem entre a chapa e o perfil do elemento de imobilização. Para isso, a presente invenção fornece um método que compreende as seguintes etapas: • fornecer uma chapa de material termoplástico para receber a parte de corpo a ser imobilizada, • fornecer um perfil o qual em um primeiro lado compreende um primeiro meio de fixação para fixar o perfil à chapa, e sobre um segundo lado diferente do primeiro lado compreende um segundo meio de fixação para fixar de modo liberável o perfil à superfície de suporte, em que o primeiro meio de fixação compreende uma ranhura delimitada por uma primeira superfície de contato e uma segunda superfície de contato oposta à primeira superfície de contato para receber a chapa de material termoplástico, • colocar a chapa de material termoplástico na ranhura do primeiro meio de fixação de modo que a primeira e a segunda superfícies de contato situem-se ao longo da chapa, • criar pelo menos uma protrusão em pelo menos uma dentre a primeira superfície de contato e a segunda superfície de contato de modo que a protrusão penetre na chapa de material termoplástico a fim de prender a chapa de material termoplástico na ranhura.
[006] A presente invenção tem a vantagem de que por prendimento da chapa de material termoplástico na ranhura do perfil pela criação de pelo menos uma protrusão fornecida em pelo menos uma dentre a primeira e a segunda superfícies de contato, a chapa de material termoplástico é afixada ao perfil em um modo estável e firme. O método fornece, por exemplo, um perfil o qual afixa a chapa firme e imovelmente por um longo período. O elemento de imobilização obtido de acordo com o método da presente invenção é resistente às forças de tensão que ocorrem entre a chapa e o perfil tanto durante o puxão inicial da chapa sobre a parte de corpo a ser imobilizada e mediante movimento do paciente durante o período de tratamentos. O movimento do paciente e consequentemente da parte de corpo a ser imobilizada durante imobilização da parte de corpo, no entanto cria altas forças de tensão entre o perfil e a chapa presa, cujas forças de tensão tentam puxar a chapa para fora do perfil. No elemento de imobilização obtido de acordo com o método da presente invenção, o risco é reduzido de que a chapa na ranhura do perfil irá rasgar, deformar ou se desprender sob a influência das forças de tensão que ocorrem. O elemento de imobilização obtido de acordo com o método da presente invenção, portanto, tem a vantagem de que a parte de corpo a ser imobilizada pode ser posicionada e imobilizada sobre a superfície de suporte de um modo confiável e preciso. A parte de corpo pode, por exemplo, ser posicionada e imobilizada repetidamente durante o curso do tratamento com pouca variação na posição de imobilização. Uma vantagem secundária da presente invenção é que o prendimento da chapa na ranhura do perfil não é afetado por fatores ambientais tais como um ambiente úmido, pelo que o prendimento permanece estável por um longo período.
[007] Uma vantagem secundária da presente invenção é que nenhum material auxiliar precisa ser usado para grampear a chapa na ranhura do perfil, pelo que custos são poupados, os quais seriam necessários, por exemplo, para adquirir elementos de prendimento tais como um parafuso. Além disso, o elemento de imobilização obtido de acordo com o método da presente invenção não é influenciado em uso por materiais de fixação secundários, o que poderia afetar a função do elemento de imobilização. Desse modo, por exemplo, a pelo menos uma protrusão não exerce virtualmente nenhuma influência sobre radiação eletromagnética tal como raios X, raios gama, feixes de elétron e de próton, e também ondas ultrassônicas que são usados, por exemplo, durante uma radioterapia ou durante um diagnóstico médico. Esse efeito é, por exemplo, o resultado das propriedades homogêneas de material da pelo menos uma protrusão e das outras partes do perfil, as quais são, por exemplo, ambas feitas do mesmo material e consequentemente construídas a partir das mesmas partículas com a mesma massa atômica. O método de acordo com a presente invenção oferece uma vantagem secundária de que o grampeamento da chapa por meio da pelo menos uma protrusão é um método que poupa tempo e barato para produzir o elemento de imobilização, uma vez que não precisam ser fornecidos elementos de fixação separados tais como a aplicação de um adesivo, em que o adesivo tem de endurecer antes do uso do elemento de imobilização, ou tal como prendimento da chapa na ranhura por meio de soldas por ultrassom, para as quais equipamento caro tem de ser adquirido. Uma vantagem secundária da presente invenção é que o elemento de imobilização pode ser produzido imediatamente antes do uso do elemento de imobilização, uma vez que após a chapa ter sido grampeada na ranhura do perfil por meio da pelo menos uma protrusão, o elemento de imobilização pode ser usado diretamente, por exemplo, ao contrário do prendimento da chapa na ranhura por meio de adesivo, em que o uso do elemento de imobilização tem de esperar até que o adesivo tenha se firmado. Como um resultado, é possível produzir o elemento de imobilização no local, por exemplo, imediatamente antes do uso do elemento de imobilização para imobilizar uma parte de corpo do paciente sobre uma superfície de suporte. Consequentemente, os perfis e as chapas de material termoplástico podem ser armazenados separadamente uns dos outros pelo usuário do elemento de imobilização, o que, por exemplo leva a acondicionamento e armazenamento mais compactos. O acondicionamento e armazenamento mais compactos quer dizer, por exemplo, que o processo de produção e uso se torna mais propício ambientalmente e economicamente vantajoso, por exemplo, porque os elementos de imobilização podem ser transportados mais eficientemente, por exemplo, uma vez que menos acondicionamento tem de ser usado. Além disso, isso significa que o usuário do elemento de imobilização pode armazenar separadamente no local primeiramente um estoque de chapas de vários tamanhos, tais como em formato para criança ou formato para obesos, e vários tipos tais como máscaras de imobilização ou talas para o braço, e em segundo lugar um estoque de perfis em diferentes tipos, por exemplo, dependendo do tipo de superfície de suporte. O usuário pode então decidir no local qual tipo de chapa deve ser preso a qual tipo de perfil, dependendo do paciente e da parte de corpo a ser imobilizada, o que dispensa o usuário da necessidade de adquirir a combinação precisa de chapa e perfil antecipadamente.
[008] Em uma modalidade da presente invenção, as etapas contidas no método para produzir o elemento de imobilização são etapas sucessivas. Isso tem a vantagem de que as protrusões são criadas quando a chapa é colocada na ranhura do perfil, pelo que um melhor prendimento da chapa na ranhura é obtido. Mais especificamente, nessa modalidade o perfil pode ser feito de um material rígido, mas não é necessário que as superfícies de contato tenham de ser afastadas para colocar a chapa na ranhura, o que seria necessário se as superfícies de contato já fossem fornecidas com protrusões. A firme conexão entre a chapa e o perfil é em parte o resultado de formar uma conexão por rebite usando a protrusão. Os inventores constataram que criar pelo menos uma protrusão em pelo menos uma superfície de contato por estiramento profundo de uma pequena área da superfície de contato leva a uma protrusão com paredes de protrusão finas e uma cabeça de protrusão relativamente grossa. A protrusão criada desse modo tem uma cabeça de protrusão relativamente dura e rígida, comparada com paredes de protrusão relativamente flexíveis. A chapa de material termoplástico é elasticamente esticada por penetração da protrusão, pelo que ela tem uma tendência a recuar resilientemente. Porque as paredes de protrusão são relativamente flexíveis em comparação com a cabeça de protrusão, a chapa recua resilientemente por compressão das paredes de protrusão. Desse modo pelo menos parte da chapa é apertada entre a cabeça de protrusão e a superfície de contato, desse modo formando uma conexão por rebite.
[009] Em uma modalidade do método da presente invenção, a etapa de criar pelo menos uma protrusão em pelo menos uma dentre a primeira superfície de contato e a segunda superfície de contato é realizada pressionando-se juntos uma matriz e o perfil, por exemplo, pressionando-se a matriz ao redor do perfil, de modo que o perfil seja plasticamente deformado até que a primeira e a segunda superfícies de contato sejam fornecidas com pelo menos uma protrusão. Em uma modalidade do método da presente invenção, a matriz é fornecida com dentes ou pinos os quais pressionam a pelo menos uma protrusão para dentro do perfil. A modalidade na qual a protrusão é criada comprimindo-se uma matriz e o perfil oferece a vantagem de que um resultado reproduzível pode ser obtido porque cada perfil é comprimido com a mesma matriz do mesmo modo.
[010] Além disso, a presente invenção fornece um elemento de imobilização em que pelo menos uma dentre a primeira superfície de contato e a segunda superfície de contato do perfil é fornecida com pelo menos uma protrusão, em que a protrusão penetra a chapa de material termoplástico na direção da espessura da chapa a fim de prender a chapa de material termoplástico na ranhura. Preferencialmente, a presente invenção fornece um elemento de imobilização obtido desempenhando-se o presente método. A presente invenção tem a vantagem de que por prendimento da chapa de material termoplástico na ranhura do perfil por meio de pelo menos uma protrusão fornecida em pelo menos uma dentre a primeira e a segunda superfície de contato, a chapa de material termoplástico é afixada ao perfil em um modo estável e firme por um longo período. O perfil é, por exemplo, resistente à separação da chapa da ranhura do perfil.
[011] Em uma modalidade da presente invenção, a chapa de material termoplástico é presa na ranhura principalmente por grampeamento da chapa por parte da pelo menos uma protrusão. Essa modalidade ilustra que nenhum meio de fixação secundário precisa ser usado para prender a chapa na ranhura do perfil. Como o prendimento acontece substancialmente grampeamento da chapa na ranhura por meio da protrusão que penetra na chapa, não precisam ser usados materiais secundários os quais iriam aumentar custos e tempo de produção e dificultar o uso. O termo "penetração" da protrusão no interior da chapa significa que a protrusão cria um recorte denteado na chapa com relação ao ponto onde nenhuma protrusão é fornecida, pelo que, por exemplo, a resistência ao atrito entre a chapa e a superfície de contato é aumentada, e/ou pelo que, a chapa, por exemplo é recortada sobre a protrusão, e/ou pelo que, por exemplo, a protrusão forma uma conexão por rebite.
[012] Em uma modalidade da presente invenção, a ranhura tem uma direção alongada a qual é referida abaixo como a direção longitudinal da ranhura, uma direção transversal mais curta aproximadamente perpendicular às superfícies de contato, e uma direção de profundidade perpendicular às direções longitudinal e transversal da ranhura. Em uma modalidade da presente invenção, a largura da ranhura medida na direção transversal da ranhura é aproximadamente constante por sobre a ranhura inteira. Em uma modalidade da presente invenção, a largura da ranhura medida na direção transversal da ranhura está entre 1 mm e 5 mm. Em uma modalidade da presente invenção, a chapa de material termoplástico na ranhura tem uma espessura d1 na direção da espessura da chapa. Mais especificamente, a chapa na ranhura tem uma espessura d1 onde protrusões não são fornecidas na chapa. Mais especificamente, a chapa na ranhura tem uma espessura d1 antes da deformação da chapa sobre a parte de corpo a ser imobilizada. Em uma modalidade da presente invenção, a espessura d1 da chapa está entre 0,5 mm e 5,0 mm. Em uma modalidade da presente invenção, a largura da ranhura é maior que a espessura d1 da chapa dentro da ranhura. Isso tem a vantagem de que a chapa termoplástica pode ser montada de modo simples, rápido e manualmente durante a produção. Em uma modalidade alternativa da presente invenção, a largura da ranhura é igual à espessura d1 da chapa dentro da ranhura, por exemplo, porque as superfícies de contato da ranhura comprimem a chapa, pelo que a espessura da chapa do lado de fora da ranhura é maior ou igual à espessura d1 da chapa dentro da ranhura. A vantagem dessa modalidade é que a chapa de material termoplástico é presa mais firmemente na ranhura, por exemplo, por atrito entre as superfícies de contato e a chapa que resultam de grampeamento da chapa pela protrusão.
[013] Em uma modalidade da presente invenção, a ranhura do perfil é delimitada por uma primeira parede e uma segunda parede oposta, e a primeira e a segunda superfícies de contato formam parte da primeira e a segunda paredes respectivamente, em que a superfície de contato é a parte da parede a qual se situa ao longo da chapa de material termoplástico. Em uma modalidade da presente invenção, a primeira parede e a segunda parede da ranhura são integradamente ligadas conjuntamente, por exemplo, porque a primeira parede e a segunda parede foram formadas a partir do mesmo elemento, por exemplo, dobrando-se uma placa ou por um processo de moldagem por injeção ou um processo de extrusão. Em uma modalidade alternativa, a primeira parede e a segunda parede da ranhura não são integradamente ligadas conjuntamente, por exemplo, uma das duas paredes é conectada de modo liberável à outra parede da ranhura. A provisão das duas paredes integradamente conectadas entre si oferece a vantagem de que a ranhura do perfil consiste em uma peça, o que evita pontos fracos no perfil e, por exemplo, reduz o risco de separação indesejável das duas paredes durante uso do elemento de imobilização. A provisão das duas paredes liberáveis oferece a vantagem de que a chapa pode facilmente ser extraída da ranhura, o que, por exemplo, simplifica reciclagem da chapa ou do perfil após uso do elemento de imobilização. Em uma modalidade da presente invenção, a espessura das paredes está entre 1 mm e 5 mm. A provisão das paredes com a espessura dada oferece a vantagem de que durante a criação da protrusão, por exemplo, durante estiramento profundo da protrusão, as paredes da protrusão se tornam mais finas e mais flexíveis a fim de estarem aptas a formar uma conexão por rebite. A provisão de paredes mais grossas inicialmente leva a protrusões com paredes de protrusão relativamente rígidas o que torna difícil formar uma conexão por rebite, por exemplo, uma vez que a chapa não recua com força suficiente para pressionar as paredes de protrusão rígidas substancialmente para dentro. A provisão de paredes mais finas inicialmente leva a uma protrusão com paredes de protrusão as quais são muito flexíveis, o que pode, por exemplo, levar a uma conexão por rebite menos precisa, por exemplo, porque sob a influência de forças de tensão, as paredes de protrusão podem se mover por uma distância limitada na direção da força de tensão. Em uma modalidade da presente invenção, a espessura da parede de protrusão é adaptada à espessura da chapa; preferencialmente a espessura das paredes de protrusão é proporcional à espessura da chapa de modo que, após afinamento das paredes de protrusão por estiramento profundo da protrusão, paredes de protrusão suficientemente grossas e consequentemente rígidas sejam obtidas. Em uma modalidade da presente invenção, a espessura das paredes é de 2 mm se a espessura d1 da chapa é de 2 mm, e uma parede mais grossa é fornecida se uma chapa mais grossa é fornecida. A provisão de paredes mais grossas mediante provisão de uma chapa mais grossa oferece a vantagem de que, mediante criação da protrusão por estiramento profundo da parede, é dada às paredes de protrusão flexibilidade suficiente, mas limitada a fim de estarem aptas a formar uma conexão por rebite firme. A provisão de uma chapa mais grossa, no entanto, inicialmente exige que a parede seja estirada mais fundo, e consequentemente leva a paredes de protrusão mais finas e menos rígidas.
[014] Em uma modalidade da presente invenção, a protrusão se projeta por uma altura máxima h1 a partir da superfície de contato sobre a qual a protrusão é fornecida. Em uma modalidade, a altura h1 é menor que a espessura d1 da chapa. Como a protrusão se projeta a partir da superfície de contato por menos que a espessura da chapa, a protrusão não pode furar a chapa. Mais especificamente, essa modalidade fornece pelo menos uma protrusão a qual penetra, mas penetra apenas parcialmente, na chapa de material termoplástico na direção da espessura da chapa. Isso tem a vantagem de que forças de tensão são sustentadas por uma área de material termoplástico maior. Isso tem a vantagem de que o risco de rasgadura ou de deformação indesejável da chapa na ranhura do perfil é reduzido. Em uma modalidade alternativa, a altura h1 da protrusão é maior que a espessura d1 da chapa, mas a protrusão penetra na chapa apenas parcialmente. Isso é conseguido, por exemplo, porque a superfície de contato oposta à superfície de contato sobre a qual a protrusão é fornecida deforma durante a criação da protrusão, e porque a chapa se deforma para uma forma de velo o qual é grampeado entre a protrusão e a superfície de contato oposta. Preferencialmente, o método é fornecido para criar as protrusões com altura h1. Preferencialmente, o método para produzir o elemento de imobilização fornece uma matriz, cujos dentes têm uma altura correspondente maior que h1, mais especificamente pelo menos tão grande quanto a soma da altura h1 e a espessura da parede da ranhura do perfil. Em uma modalidade da presente invenção, a razão entre a altura máxima h1 da protrusão com relação à espessura d1 da chapa está entre 0,5 e 1,25, mais preferencialmente entre 0,8 e 1,25. Os inventores constataram que com essas razões, uma estabilidade ideal é conseguida no prendimento da chapa na ranhura. Elementos de imobilização com uma razão mais alta têm um risco mais alto de rasgadura e deformação indesejável da chapa, enquanto elementos de imobilização com uma razão mais baixa têm um risco mais alto de desprendimento da chapa da ranhura do perfil. Preferencialmente, o método é fornecido para criar protrusões com altura h1.
[015] Em uma modalidade da presente invenção, pelo menos uma dentre a primeira e a segunda superfícies de contato tem pelo menos uma protrusão a qual penetra, mas penetra apenas parcialmente, na chapa de material termoplástico na direção da espessura da chapa, a fim de fornecer um velo de material termoplástico entre a protrusão e a superfície de contato. Em uma modalidade da presente invenção, o velo tem uma espessura mínima sem ser puncionado pela protrusão. Preferencialmente, a razão da espessura mínima do velo para a espessura d1 da chapa está entre 0,0001 e 0,5, preferencialmente entre 0,0001 e 0,2. Preferencialmente, a razão da espessura mínima do velo para a largura da ranhura está entre 0,0001 e 0,5, preferencialmente entre 0,0001 e 0,2. Preferencialmente, o método é fornecido para criar protrusões as quais penetram, mas penetram apenas parcialmente, na chapa de material termoplástico. Preferencialmente, o método é fornecido para criar o velo de material termoplástico. A vantagem dessa modalidade é que a chapa de material termoplástico se deforma sob a influência da força da pressão para uma forma de um velo de material termoplástico entre a protrusão e a superfície de contato oposta, o que consegue um melhor grampeamento da chapa na ranhura. Sem estar restrito a uma teoria, o melhor grampeamento é uma consequência, por exemplo, do fluxo da chapa de material termoplástico sob a influência de força de pressão aumentada, pelo que após eliminação da força da pressão, a chapa de material termoplástico forma uma camada de adesão estável com um alto nível de atrito entre a protrusão e a superfície de contato oposta, o que prende a chapa firmemente na ranhura. Além disso, a grande deformação da chapa assegura a interrupção de uma camada que não gruda, a qual é aplicada sobre as chapas de material termoplástico a fim, por exemplo, de impedir que elas grudem uma na outra durante armazenamento, pelo que as propriedades adesivas do velo aumentam.
[016] Em uma modalidade da presente invenção, a superfície de contato oposta à superfície de contato sobre a qual a pelo menos uma protrusão é fornecida, oposta à pelo menos uma protrusão, tem pelo menos uma protuberância, em que a protuberância está voltada no sentido contrário da chapa. Mais especificamente, a protuberância é orientada na mesma direção que a protrusão oposta. Em uma modalidade da presente invenção, a protrusão e a protuberância têm formas quase simétricas, por exemplo, formas coincidentes. Em uma modalidade da presente invenção, a altura h1 da protrusão é menor que a largura da ranhura. Em uma modalidade alternativa, a altura h1 da protrusão é maior que a largura da ranhura, e pelo menos um velo da chapa é fornecido entre a protrusão e a protuberância. De modo mais geral, essa modalidade fornece pelo menos uma protrusão a qual penetra, mas penetra apenas parcialmente, na chapa de material termoplástico na direção da espessura da chapa, a fim de fornecer um velo de material termoplástico entre a protrusão e a protuberância. Preferencialmente, o método é fornecido para criar a protuberância, por exemplo, fornecendo-se uma matriz com dentes de altura apropriada, ou fornecendo uma configuração de profundidade ajustável. Mais especificamente, o método é fornecido para criar a protuberância durante criação da protrusão, por exemplo, pela deformação plástica da superfície de contato oposta à superfície de contato fornecida com as protrusões durante a compressão da matriz com o perfil. Mais especificamente, durante a compressão da matriz com o perfil, a força da pressão é transferida da primeira superfície de contato sobre a qual a protrusão é fornecida para a superfície de contato oposta por meio da chapa de material termoplástico. A vantagem dessa modalidade é que a chapa de material termoplástico se deforma sob a influência da força da pressão para a forma de um velo de material termoplástico entre a protrusão e a protuberância, o que consegue um melhor grampeamento da chapa na ranhura. Sem querer estar restrito a uma teoria, o melhor grampeamento é um resultado, por exemplo, de fluxo da chapa de material termoplástico sob a influência da força de pressão aumentada, pelo que após eliminação da força da pressão, a chapa de material termoplástico forma uma camada adesiva estável entre a protrusão e a protuberância, o que prende a chapa firmemente na ranhura. A vantagem dessa modalidade é além disso que o usuário do elemento de imobilização ou o fabricante do elemento de imobilização pode imediatamente determinar visualmente se o perfil é ou não fornecido com protrusões, ou pode determinar se todas as protrusões foram ou não corretamente aplicadas, por exemplo, por determinar visualmente a presença de protuberâncias sobre a superfície de contato. Uma vantagem secundária é que a chapa é grampeada mais firmemente na ranhura do perfil.
[017] Em uma modalidade da presente invenção, a seção em corte da protrusão, seguindo um plano paralelo à superfície de contato sobre a qual a protrusão é fornecida, tem uma seção em corte transversal principalmente em uma das seguintes formas: um retângulo, um formato oval, um círculo, um triângulo, um polígono. Em uma modalidade, o plano no qual a seção em corte é formada se situa na superfície de contato sobre a qual a protrusão é fornecida. Em uma modalidade adicional, o plano com o qual a seção em corte é formada se situa tanto dentro da protrusão quanto dentro da chapa de material termoplástico. O elemento de imobilização no qual a forma da seção em corte transversal da protrusão é um círculo oferece a vantagem de que a protrusão não tem cantos a partir dos quais a chapa de material termoplástico pode começar a rasgar sob a influência de esforço de tensão entre a chapa e a protrusão. Em uma modalidade da presente invenção, a seção em corte transversal da pelo menos uma protrusão, junto com a superfície de contato, descreve aproximadamente um círculo com um diâmetro de entre 0,5 mm e 5 mm. Essa modalidade oferece a vantagem de limitar a área de superfície da superfície de contato sobre a qual os dentes da matriz fazem pressão a fim de criar a protrusão, pelo que as protrusões podem ser criadas com força de pressão limitada. Em uma modalidade da presente invenção, os dentes da matriz são aproximadamente cilíndricos em formato e têm uma seção em corte transversal circular com um diâmetro de entre 0,5 mm e 5 mm. Em uma modalidade alternativa da presente invenção, a seção em corte transversal da protrusão tem substancialmente uma forma retangular, orientada principalmente ao longo da direção longitudinal da ranhura, e a protrusão se estende aproximadamente sobre o comprimento inteiro da superfície de contato. Essa modalidade oferece a vantagem de garantir um firme prendimento da chapa na ranhura. A escolha da forma de seção em corte transversal pode ser selecionada pela pessoa versada na técnica, dependendo, mas não apenas, do aperto exigido da protrusão sobre a chapa de material termoplástico, do risco de rasgadura da chapa sobre quaisquer bordas afiadas da protrusão, e da deformabilidade do material de perfil. Preferencialmente, o método é fornecido para criar a forma das seções em corte das protrusões. Preferencialmente, o método para produzir o elemento de imobilização fornece para isso uma matriz, cujos dentes têm uma forma correspondente.
[018] Em uma modalidade da presente invenção, seguindo um plano perpendicular à superfície de contato sobre a qual a protrusão é fornecida, a protrusão tem uma seção em corte longitudinal principalmente em uma das seguintes formas: um retângulo, pelo menos parte de uma forma oval, pelo menos parte de um círculo, um triângulo, um trapézio e um retângulo fornecidos com um entalhe triangular no lado oposto ao lado na superfície de contato. Em uma modalidade da presente invenção, a seção em corte longitudinal da protrusão tem uma forma que consiste em um retângulo fornecido com um triângulo ou um semicírculo em cima do lado oposto ao lado na superfície de contato. A escolha da forma de seção em corte longitudinal pode ser selecionada pela pessoa versada na técnica, dependendo, mas não apenas, do aperto exigido da protrusão na chapa de material termoplástico, do risco de rasgadura da chapa sobre quaisquer bordas afiadas da protrusão, e da deformabilidade do material de perfil. Preferencialmente, o método é fornecido para criar a forma das seções em corte das protrusões.
[019] Em uma modalidade da presente invenção, a protrusão tem uma das seguintes formas tridimensionais: uma meia taça, uma barra, uma pirâmide, um cone, um cilindro fornecido com um entalhe cônico na superfície oposta à superfície de contato, um cilindro com extremidades parcialmente ou totalmente arredondadas. A escolha da forma tridimensional da protrusão pode ser selecionada pela pessoa versada na técnica, dependendo, mas não apenas, do aperto exigido da protrusão na chapa de material termoplástico, do risco de rasgadura da chapa sobre quaisquer bordas afiadas da protrusão, e da deformabilidade do material de perfil. Preferencialmente, o método é fornecido para criar a forma das seções em corte das protrusões. Preferencialmente, o método para produzir o elemento de imobilização fornece para isso uma matriz, cujos dentes têm uma forma correspondente.
[020] Em uma modalidade da presente invenção, a protrusão é pelo menos parcialmente oca, por exemplo, substancialmente oca, por exemplo, apenas fornecida com faces de borda as quais delimitam a protrusão. A provisão de uma protrusão oca em comparação com uma protrusão sólida oferece a vantagem de que o peso do perfil pode ser reduzido. Uma vantagem secundária é que o perfil fornecido com uma protrusão oca, comparado com uma protrusão sólida, exerce menos influência sobre radiação tal como raios X, raios gama, feixes de elétron, feixes de próton e ondas ultrassônicas os quais são usados, por exemplo, durante uma radioterapia ou durante um diagnóstico médico; por exemplo, porque menos material está presente no perfil que absorve, reflete e deflete esses raios. Em uma modalidade da presente invenção, a protrusão é oca e não fornecida com uma face de borda na superfície de contato. A vantagem dessa modalidade é que o usuário do elemento de imobilização ou o fabricante do elemento de imobilização pode imediatamente determinar visualmente se o perfil é ou não fornecido com protrusões, ou pode determinar se todas as protrusões são aplicadas corretamente ou não, o que é mais difícil de determinar a partir da ranhura uma vez que essa não é frequentemente larga o bastante para que se inspecione facilmente, ou se a ranhura já é fornecida com a chapa. Além disso, uma protrusão oca é mais fácil de fazer que uma protrusão sólida, por exemplo, pressionando-se a protrusão, o que poupa custos de produção e tempo. Preferencialmente, o método é fornecido para criar protrusões ocas, por exemplo, pela deformação plástica da superfície de contato.
[021] Em uma modalidade da presente invenção, a pelo menos uma protrusão consiste no mesmo material que a superfície de contato sobre a qual a pelo menos uma protrusão é fornecida. Essa modalidade tem a vantagem de que a protrusão não exerce virtualmente nenhuma influência sobre radiação tal como raios X, raios gama, feixes de elétron, feixes de próton e ondas ultrassônicas as quais são usadas, por exemplo, durante uma radioterapia ou durante um diagnóstico médico; por exemplo, por causa das propriedades homogêneas de material da pelo menos uma protrusão e das outras partes do perfil, as quais, por exemplo, são ambas feitas do mesmo material e consequentemente construídas a partir das mesmas partículas com a mesma massa atômica. Preferencialmente, o método da presente invenção é fornecido para criar pelo menos uma protrusão a partir do mesmo material que a superfície de contato comprimindo-se a superfície de contato com uma matriz fornecida com dentes, a fim de plasticamente deformar a superfície de contato para a forma de uma protrusão.
[022] Em uma modalidade da presente invenção, pelo menos uma protrusão é integrada com a superfície de contato, por exemplo, conectada à superfície de contato. Essa modalidade destaca que a protrusão é formada pela deformação plástica da superfície de contato, pelo que a superfície de contato e a protrusão são integradas. Isso oferece a vantagem de reduzir o risco de que a protrusão seja afastada junto com a chapa sob a influência das forças de tensão entre o perfil e a chapa.
[023] Em uma modalidade da presente invenção, pelo menos uma dentre a primeira superfície de contato e a segunda superfície de contato é fornecida com um conjunto de protrusões. A provisão de um conjunto de protrusões oferece a vantagem de que a chapa é presa melhor, por exemplo, de um modo mais estável e mais forte, na ranhura do perfil. Preferencialmente, o método é fornecido para criar um conjunto de protrusões sobre pelo menos uma das superfícies de contato, por exemplo, fornecendo-se um conjunto de dentes sobre a matriz.
[024] Em uma modalidade da presente invenção, o conjunto de protrusões compreende pelo menos uma fileira de protrusões, em que os pontos focais das seções em corte das protrusões na pelo menos uma fileira e na superfície de contato sobre as quais as protrusões são fornecidas situam-se substancialmente sobre a mesma linha reta, preferencialmente orientada ao longo da direção longitudinal da ranhura. A direção da linha reta sobre a qual as protrusões da fileira são fornecidas é chamada a direção longitudinal da fileira. A provisão de uma fileira de protrusões oferece a vantagem de que a chapa é grampeada em várias localizações, o que consegue um melhor prendimento. A provisão de uma fileira de protrusões orientadas ao longo da direção longitudinal da ranhura oferece a vantagem de que forças de tensão sobre a chapa são absorvidas por diversas protrusões, o que leva a um espalhamento mais homogêneo e redução do esforço de tensão sobre uma área maior de superfície, e consequentemente reduz o risco de rasgadura ou desprendimento ou deformação indesejável da chapa. Em uma modalidade da presente invenção, o conjunto de protrusões compreende uma primeira fileira de protrusões e pelo menos uma segunda fileira de protrusões seguinte. Preferencialmente, a primeira fileira de protrusões e a pelo menos uma segunda fileira de protrusões seguinte correm paralelas entre si. A provisão de pelo menos duas fileiras de protrusões paralelas oferece a vantagem de que a chapa é presa melhor na ranhura do perfil, por exemplo, porque o atrito entre a chapa e o perfil aumenta. Preferencialmente, o método é fornecido para criar pelo menos uma fileira de protrusões. Preferencialmente, o método para produção do elemento de imobilização fornece para isso pelo menos uma matriz fornecida com pelo menos uma fileira de dentes.
[025] Em uma modalidade da presente invenção, o ponto focal da seção em corte de cada protrusão fornecida na pelo menos uma fileira de protrusões sobre a superfície de contato sobre a qual a pelo menos uma fileira de protrusões é fornecida, referida abaixo como a seção em corte transversal da protrusão na superfície de contato, é afastado por uma distância entre protrusões a partir do ponto focal da pelo menos uma protrusão vizinha na fileira de protrusões. Em uma modalidade da presente invenção, as distâncias entre protrusões de cada protrusão na pelo menos uma fileira são aproximadamente iguais, desse modo formando uma fileira regular. A provisão de pelo menos uma fileira regular, por exemplo, orientada ao longo da direção longitudinal da ranhura, oferece a vantagem de que forças de tensão sobre a chapa são absorvidas por diversas protrusões e distribuídas regularmente, pelo que o esforço de tensão é distribuído mais homogeneamente sobre uma área maior e consequentemente o risco de rasgadura ou desprendimento ou deformação indesejável da chapa é reduzido. Preferencialmente, o método é fornecido para criar pelo menos uma fileira regular de protrusões.
[026] Em uma modalidade da presente invenção, a primeira fileira de protrusões e a pelo menos uma segunda fileira de protrusões seguinte do conjunto de protrusões são fileiras regulares com a mesma distância entre protrusões. Em uma modalidade da presente invenção, as duas fileiras regulares correm paralelas entre si. Em uma modalidade da presente invenção, as pelo menos duas fileiras regulares são não alinhadas entre si ao longo da direção longitudinal da fileira por uma distância que é menor que a distância entre protrusões da fileira. A provisão de pelo menos duas fileiras regulares oferece a vantagem de que a chapa pode ser presa melhor na ranhura do perfil. Além disso, a primeira fileira regular de protrusões e a pelo menos uma segunda fileira regular de protrusões seguinte penetram na chapa de material termoplástico alternadamente na direção longitudinal da superfície de contato, o que consegue um espalhamento mais homogêneo do esforço de tensão na chapa. Preferencialmente, o método é fornecido para criar duas fileiras regulares de protrusões não alinhadas, por exemplo, fornecendo-se dentes correspondentes sobre a matriz.
[027] Em uma modalidade da presente invenção, tanto a primeira superfície de contato quanto a segunda superfície de contato são fornecidas com pelo menos uma protrusão. A provisão de pelo menos uma protrusão tanto sobre a primeira superfície de contato quanto sobre a segunda superfície de contato oferece a vantagem de que a chapa é presa melhor na ranhura do perfil. Preferencialmente, o método é fornecido para criar as protrusões sobre ambas as superfícies de contato. Preferencialmente, o método para produção do elemento de imobilização fornece para isso um dispositivo de matriz equipado com matrizes opostas fornecidas com dentes.
[028] Em uma modalidade da presente invenção, tanto a primeira superfície de contato quanto a segunda superfície de contato são fornecidas com um conjunto de protrusões. Isso oferece a vantagem de que a chapa é presa melhor na ranhura do perfil. Além disso, isso oferece a vantagem de que há mais chance de o perfil ter uma forma reta após formação das protrusões, uma vez que ambas as superfícies de contato são deformadas para formar as protrusões. Preferencialmente, o método é fornecido para criar os conjuntos de protrusões sobre ambas as superfícies de contato, por exemplo, fornecendo-se conjuntos de dentes correspondentes sobre ambas as matrizes do dispositivo de matriz.
[029] Em uma modalidade da presente invenção, pelo menos algumas das protrusões do conjunto de protrusões fornecidas sobre a primeira superfície de contato e algumas das protrusões do conjunto de protrusões fornecidas sobre a segunda superfície de contato situam-se uma na extensão da outra e desse modo formam protrusões sobrepostas. Isso tem a vantagem de que durante criação das protrusões, a chapa de material termoplástico é comprimida entre as protrusões sobrepostas, o que assegura uma melhor adesão, por exemplo, um atrito mais alto, entre as protrusões e a chapa de material termoplástico. A compressão pode, por exemplo, levar ao aquecimento local e plastificação da chapa de material termoplástico entre as protrusões sobrepostas, pelo que o material encapsula a protrusão mais facilmente e une as mesmas, por exemplo, mediante resfriamento e endurecimento do material termoplástico. Preferencialmente, o método é fornecido para criar protrusões sobrepostas sobre ambas as superfícies de contato, por exemplo, fornecendo-se dentes sobrepostos sobre ambas as matrizes do dispositivo de matriz. Isso tem a vantagem secundária de que as protrusões podem ser criadas de um modo simples porque a compressão das matrizes com as superfícies de contato não leva ao dobramento da chapa de material termoplástico protrusões não sobrepostas. Em uma modalidade da presente invenção, a chapa de material termoplástico na ranhura tem uma espessura d1 na direção da espessura da chapa, e as protrusões sobrepostas da primeira superfície de contato e da segunda superfície de contato se projetam por uma respectiva altura máxima h2 e h3 com relação à superfície de contato sobre a qual as protrusões são fornecidas, e a altura h2 + h3 é menor que a espessura d1. Mais especificamente, a chapa na ranhura tem uma espessura d1 no ponto onde não são fornecidas protrusões na chapa. Como as protrusões sobrepostas se projetam juntas a partir da superfície de contato aquém da espessura da chapa, a protrusão não pode furar a chapa. Isso tem a vantagem de que forças de tensão são absorvidas por uma área maior de material termoplástico. Isso tem a vantagem de que o risco de rasgadura ou deformação ou desprendimento indesejável da chapa na ranhura do perfil é reduzido. Preferencialmente, o método é fornecido para criar protrusões sobrepostas com respectivas alturas máximas h2 e h3. Em uma modalidade da presente invenção, a razão entre a altura h2 + h3 das protrusões sobrepostas do conjunto de protrusões, com relação à espessura d1 da chapa de material termoplástico, se situa entre 0,5 e 0,999, preferencialmente entre 0,8 e 0,999. Os inventores constataram que essa razão consegue um prendimento ideal da chapa na ranhura. Uma razão mais alta resulta em menos risco da chapa se desprender da ranhura, em parte por causa da maior resistência ao atrito entre a chapa e a ranhura do perfil, mas em contrapartida aumenta o risco de deformação e rasgadura da chapa, em parte por causa da menor área de seção em corte residual que permanece na chapa na extensão da protrusão. Uma razão mais baixa resulta em um risco mais baixo de rasgadura e deformação da chapa, mas em contrapartida aumenta o risco de desprendimento da chapa da ranhura do perfil. Preferencialmente, o método é fornecido para criar protrusões sobrepostas com a razão entre alturas especificada.
[030] Em uma modalidade alternativa da invenção, pelo menos algumas das protrusões, por exemplo, todas as protrusões, que são fornecidas sobre a primeira superfície de contato, e pelo menos algumas das protrusões, por exemplo, todas as protrusões, que são fornecidas sobre a segunda superfície de contato não são protrusões sobrepostas, por exemplo, são protrusões não sobrepostas. Isso tem a vantagem de que as protrusões do conjunto de protrusões fornecidas sobre a primeira e a segunda superfícies de contato podem formar protuberâncias sobre as respectivas segunda e primeira superfícies de contato opostas. Preferencialmente, o método é fornecido para criar protrusões não sobrepostas, por exemplo, pela provisão de dentes não sobrepostos sobre duas matrizes opostas.
[031] Em uma modalidade da presente invenção, tanto o conjunto de protrusões fornecidas sobre a primeira superfície de contato quanto o conjunto de protrusões fornecidas sobre a segunda superfície de contato formam pelo menos uma fileira regular. Em uma modalidade da presente invenção, a pelo menos uma fileira regular sobre a primeira superfície de contato e sobre a segunda superfície de contato têm a mesma distância entre protrusões. Em uma modalidade da presente invenção, a pelo menos uma fileira regular de protrusões fornecidas sobre a primeira superfície de contato e a pelo menos uma fileira regular de protrusões fornecidas sobre a segunda superfície de contato correm paralelas entre si, por exemplo, na direção longitudinal da ranhura. Em uma modalidade da presente invenção, a pelo menos uma fileira regular de protrusões do conjunto de protrusões fornecidas sobre a primeira superfície de contato e a pelo menos uma fileira regular de protrusões do conjunto de protrusões fornecidas sobre a segunda superfície de contato são não alinhadas entre si ao longo da direção longitudinal da fileira por uma distância que é menor que a distância entre protrusões da fileira. A vantagem dessas modalidades é que um espalhamento mais homogêneo do esforço de tensão pode ser obtido na chapa de material termoplástico, o que evita deformação ou rasgadura como um resultado de concentrações de esforço excessivas. Preferencialmente, o método é fornecido para criar pelo menos uma fileira regular de protrusões sobre ambas as superfícies de contato, por exemplo, fornecendo-se fileiras regulares correspondentes de dentes sobre ambas as matrizes do dispositivo de matriz.
[032] Em uma modalidade da presente invenção, a chapa de material termoplástico para receber a parte de corpo a ser imobilizada é selecionada a partir do grupo compreendendo elastômero termoplástico, poliuretano termoplástico, poliisopreno termoplástico, poliéster termoplástico, poliolefinas termoplásticas, policloreto de vinila, poliestireno, ou uma mistura de dois ou mais desses materiais. Em uma modalidade da presente invenção, a chapa de material termoplástico para receber a parte de corpo a ser imobilizada tem uma temperatura de deformação de entre 65°C e 70°C, em que a temperatura de deformação é uma temperatura à qual a chapa é estirada sobre a parte de corpo a ser imobilizada de modo que após a chapa de material termoplástico ter resfriado, essa retém a forma da parte de corpo a ser imobilizada. A vantagem dos materiais dessas modalidades é que eles são facilmente deformáveis a uma temperatura de deformação que pode ser tolerada pela pele do paciente, de modo que a deformação inicial da chapa por esticamento da chapa sobre a parte de corpo do paciente a ser imobilizada pode acontecer da maneira mais confortável possível. Além disso, esses materiais oferecem a força de mola elástica desejada da chapa mediante criação da protrusão, por exemplo, a fim de formar uma conexão por rebite e/ou a fim de formar um velo de material termoplástico o qual exerce aperto ao redor da protrusão.
[033] Em uma modalidade da presente invenção, a pelo menos uma protrusão grampeia a chapa a uma temperatura de deformação com uma força de grampeamento de pelo menos 100N por perfil. Em uma modalidade da presente invenção, a pelo menos uma protrusão grampeia a chapa à temperatura ambiente, mais especificamente à temperatura à qual o elemento de imobilização é usado, por exemplo, durante tratamento, mais especificamente a aproximadamente 21°C, com uma força de grampeamento de pelo menos 130N por perfil. Os inventores constataram que com essa força de grampeamento, o elemento de imobilização não é danificado, por exemplo, não é danificado por rasgadura da chapa, nem por desprendimento da chapa da ranhura, nem pela indesejável deformação plástica da chapa. Os inventores além disso constataram que essa força de grampeamento à temperatura de deformação é suficiente, nas situações de uso mais comuns, para resistir às forças de grampeamento que ocorrem durante a deformação inicial da chapa de material plástico a fim de assumir a forma da parte de corpo a ser imobilizada. Os inventores além disso constataram que essa força de grampeamento à temperatura ambiente é suficiente, nas situações de uso mais comuns, para resistir às forças de grampeamento que ocorrem durante uso efetivo do elemento de imobilização, por exemplo, durante tratamento do paciente.
[034] Em uma modalidade da presente invenção, a chapa de material termoplástico compreende uma única chapa. Em uma modalidade alternativa da presente invenção, a chapa de material termoplástico compreende diversas chapas unidas uma à outra para formar um todo estrutural. Em uma modalidade da presente invenção, a chapa de material termoplástico tem propriedades homogêneas de material por toda a chapa, tais como um módulo de elasticidade homogêneo, temperatura de fusão homogênea e dureza homogênea. Em uma modalidade alternativa da presente invenção, a chapa de material termoplástico tem propriedades heterogêneas de material, por exemplo, heterogêneas por toda a espessura da chapa ou heterogênea sobre a área da chapa. A chapa de material termoplástico pode, por exemplo, ser composta de diversas chapas com diferentes propriedades de material, ou pode ser endurecida em diferentes quantidades, por exemplo, por diferentes partes da chapa serem expostas a diferentes parâmetros de tratamento por UV.
[035] Em uma modalidade da presente invenção, a chapa de material termoplástico é perfurada, por exemplo, para permitir evaporação pela pele e/ou para permitir inspeção visual da pele sob a chapa, e/ou para reduzir atenuação da chapa a um mínimo. Preferencialmente, a parte da chapa de material termoplástico na ranhura do perfil não é perfurada, a fim de reduzir o risco de deformação ou rasgadura da chapa na ranhura. Preferencialmente, o método é fornecido para perfurar a chapa de material termoplástico. Preferencialmente, o método fornece perfuração da chapa para grampeamento da chapa na ranhura do perfil.
[036] Em uma modalidade da presente invenção, a chapa de material termoplástico é presa permanentemente na ranhura do perfil, mais especificamente de modo a ser difícil de liberar. Isso oferece a vantagem de que uma vez que o elemento de imobilização tenha sido montado, a chapa não pode mais ser facilmente desprendida do perfil. Isso reduz o risco de que a chapa possa ser acidentalmente removida do perfil por um usuário do elemento de imobilização, o que, por exemplo, pode ser problemático se o mesmo elemento de imobilização tem de ser reutilizado para o mesmo paciente em uma sucessão de tratamentos.
[037] Em uma modalidade da presente invenção, o perfil sobre um primeiro lado compreende um primeiro meio de fixação para fixar o perfil à chapa, e sobre um segundo lado diferente do primeiro lado, um segundo meio de fixação para fixar de modo liberável o perfil à superfície de suporte. Em uma modalidade da presente invenção, o primeiro e o segundo meios de fixação são fornecidos sobre extremidades opostas do perfil. Em uma modalidade da presente invenção, o segundo meio de fixação é adaptado para o tipo de superfície de suporte ao qual o perfil está conectado de modo liberável. Exemplos de diferentes tipos de segundo meio de fixação podem ser encontrados nas publicações de patente WO9832402 e WO2016050275.
[038] Em uma modalidade da presente invenção, o perfil é feito a partir de um material plástico selecionado a partir do grupo de POM (polioximetileno), ABS (acrilonitrila butadieno estireno), PVC (policloreto de vinila), poliestireno, poliamida, polipropileno, policarbonato, poliuretano (termoplástico) ou um material equivalente. Preferencialmente, o material do perfil tem uma dureza de impacto mais alta que a chapa, por exemplo, uma dureza Mohs mais alta. Preferencialmente, o perfil tem uma dureza de recorte denteado mais alta que a chapa, por exemplo, uma dureza Vickers ou dureza Rockwell mais alta. A provisão do perfil a partir desses materiais tem a vantagem de que a protrusão fornecida no perfil é mais fácil de afixar, de que o perfil retém sua rijeza durante aquecimento da chapa, e que o risco da chapa danificar a protrusão sob a influência de forças de tensão é reduzido. A provisão do perfil, e consequentemente das paredes do perfil que constituem a superfície de contato, a partir de ditos materiais oferece a vantagem de que durante criação da protrusão, por exemplo, durante estiramento profundo da protrusão, as paredes de protrusão se tornam mais finas e mais flexíveis a fim de estarem aptas a formar uma conexão por rebite. A provisão de paredes a partir de um material mais rijo leva a protrusões com paredes de protrusão relativamente rígidas, o que faz a formação de uma conexão por rebite difícil. A provisão de paredes a partir de um material mais flexível leva a uma protrusão com uma cabeça de protrusão relativamente flexível, o que faz a formação de uma conexão por rebite difícil.
[039] A presente invenção além disso fornece um uso do elemento de imobilização. Mais especificamente, a presente invenção fornece o uso inicial do elemento de imobilização, em que • o elemento de imobilização é aquecido, • a chapa de material termoplástico é estirada sobre a parte de corpo a ser imobilizada, e • após resfriamento da chapa de material termoplástico, essa retém a forma da parte de corpo a ser imobilizada. Durante o uso inicial do elemento de imobilização de acordo com a presente invenção, forças de tensão ocorrem entre a chapa e o perfil, as quais podem ser idealmente absorvidas por meio do elemento de imobilização da presente invenção.
[040] Em uma modalidade da presente invenção, o uso do elemento de imobilização além disso compreende que, após resfriamento da chapa de material termoplástico, o elemento de imobilização é usado para imobilizar a parte de corpo de um paciente sobre uma superfície de suporte. Durante uso do elemento de imobilização de acordo com a presente invenção, forças de tensão ocorrem entre a chapa e o perfil, por exemplo, por movimento do paciente, as quais podem ser idealmente absorvidas por meio do elemento de imobilização da presente invenção. Em uma modalidade da presente invenção, o uso do elemento de imobilização compreende uso do elemento de imobilização para diagnósticos médicos e/ou radioterapia, por exemplo, por exemplo, terapia por fóton, terapia por próton, radioterapia conformacional 3D, IMRT (intensity-modulated radiation therapy, radioterapia de intensidade modulada), IGRT (image-guided radiation therapy, radioterapia guiada por imagem) ou radioterapia estereotáxica. Nessas modalidades, a parte de corpo do paciente tem de ser imobilizada sobre a superfície de suporte particularmente com precisão, e essa imobilização é frequentemente sujeita a posicionamento repetido da parte de corpo a ser imobilizada por todo o curso de um tratamento com pequena variação da posição de imobilização. É conhecido, por exemplo, que o sucesso do tratamento na radioterapia por próton é influenciado mesmo em um desvio de alguns milímetros no posicionamento da parte de corpo entre a simulação e o tratamento efetivo, ou entre tratamento efetivos repetidos. Desse modo um desvio de alguns milímetros pode, por exemplo, levar a irradiar não o tumor, mas o tecido sadio circundante, o que é inaceitável. Em uma modalidade da presente invenção, o elemento de imobilização é usado como uma máscara de imobilização para imobilizar a cabeça do paciente sobre a superfície de suporte, por exemplo, para irradiar ou visualizar indicações cranianas tais como um tumor cerebral.
[041] Além disso, a presente invenção fornece uma máquina para desempenhar o método da presente invenção. Em uma modalidade da presente invenção, a máquina compreende: • um dispositivo de detenção para receber o perfil e a chapa, • uma matriz fornecida com dentes para pressionar pelo menos uma protrusão para dentro do perfil sob a influência de uma força da pressão, e • um dispositivo de pressão para comprimir o perfil e a matriz de modo que o perfil se deforme plasticamente nas primeira e segunda superfícies de contato fornecidas com a pelo menos uma protrusão.
[042] A provisão de uma máquina para desempenhar o método da presente invenção oferece a vantagem de que um resultado reproduzível pode ser obtido porque cada perfil é comprimido do mesmo modo com a mesma matriz.
[043] Em uma modalidade da presente invenção, a matriz é fornecida com dentes móveis os quais, sob a influência do dispositivo de pressão, são pressionados para fora da matriz e para dentro do perfil até que uma protrusão é criada com a desejada altura de protrusão h1. Em uma modalidade alternativa da presente invenção, a matriz é fornecida com dentes fixos os quais são pressionados contra o perfil sob a influência do dispositivo de pressão.
[044] Em uma modalidade da presente invenção, o dispositivo de detenção é fornecido para grampear o perfil fornecido com a chapa na ranhura de perfil. O dispositivo de detenção é fornecido para grampear o perfil durante compressão do perfil e da matriz pelo dispositivo de pressão, de modo que o perfil não se mova durante a compressão. Além disso, o dispositivo de detenção é fornecido para grampear o perfil durante retração dos dentes da matriz após compressão do perfil e da matriz, de modo que o perfil não se mova sob a influência dos dentes retraídos da matriz.
[045] Em uma modalidade da presente invenção, a matriz fornecida na máquina é substituível. A possibilidade de substituir a matriz oferece a vantagem de que a máquina pode facilmente ser adaptada com uma outra matriz, por exemplo, no caso de desgaste na matriz. É também possível, por exemplo, que se uma diferente forma ou disposição de protrusões é desejada para um tipo específico de perfil e chapa, é simples instalar uma outra matriz com outros dentes na máquina.
[046] A invenção será explicada em mais detalhe abaixo com referência à seguinte descrição e aos desenhos anexos.
[047] A Figura 1 mostra uma vista em perspectiva de parte do elemento de imobilização.
[048] A Figura 2 mostra o elemento de imobilização para imobilizar uma parte de corpo de um paciente sobre uma superfície de suporte.
[049] A Figura 3 mostra a etapa do método na qual um perfil e uma chapa são aplicados.
[050] A Figura 4 mostra a etapa de colocar a chapa de material termoplástico na ranhura do primeiro meio de fixação do perfil.
[051] A Figura 5 mostra uma etapa de fornecer uma máquina para criar a protrusão no perfil.
[052] A Figura 6 mostra o uso da máquina durante criação da protrusão no perfil.
[053] A Figura 7 mostra o elemento de imobilização após remoção da máquina para criar a protrusão.
[054] A presente invenção será descrita abaixo com referência a modalidades claramente definidas e com referência a desenhos específicos, mas a invenção não é restrita às mesmas e é definida somente pelas reivindicações. Os desenhos mostrados aqui são meramente representações diagramáticas e não são restritivos. Nos desenhos, as dimensões de determinados componentes podem ser mostradas aumentadas, o que significa que os componentes em questão não são mostrados em escala, puramente por propósitos ilustrativos. As dimensões e dimensões relativas não necessariamente correspondem a modalidades práticas efetivas da invenção.
[055] Além disso, termos tais como "primeiro(a)", "segundo(a)", "terceiro(a)" e similares na descrição e nas reivindicações são usados para fazer uma distinção entre elementos similares, e não necessariamente para indicar uma ordem sequencial ou cronológica. Os termos envolvidos são mutuamente intercambiáveis sob circunstâncias apropriadas, e as modalidades da invenção podem funcionar em ordens diferentes daquelas descritas ou ilustradas aqui.
[056] O termo "compreendendo" e termos derivados conforme usados nas reivindicações não devem ser interpretados como estando restrito aos meios que são especificados a seguir; esse termo não exclui outros elementos ou etapas. O termo deve ser interpretado como uma especificação das propriedades, números, etapas ou componentes indicados aos quais referência é feita, sem excluir a presença ou adição de uma ou mais propriedades, números, etapas ou componentes secundários, ou grupos dos mesmos. O escopo de uma expressão tal como "um dispositivo compreendendo meios A e B" então não é simplesmente limitado a dispositivos os quais consistem somente em componentes A e B. Ao contrário, isso significa que com relação à presente invenção, os únicos componentes relevantes são A e B.
[057] A Figura 1 mostra uma vista em perspectiva de parte do elemento de imobilização 1. O elemento de imobilização 1 compreende uma chapa 8 de material termoplástico e um perfil 3. O elemento de imobilização 1 é destinado a imobilizar uma parte de corpo de um paciente, tal como uma cabeça do paciente, sobre uma superfície de suporte 2 conforme mostrado na Figura 2. A chapa 8 é destinada a receber a parte de corpo a ser imobilizada. Isso é conseguido inicialmente aquecendo- se a chapa 8, por exemplo, em um banho de água morna ou um forno, ou, por exemplo, por radiação eletromagnética, de modo que a chapa 8 se torna deformável e pode ser estirada sobre a parte de corpo a ser imobilizada. Após resfriamento da chapa 8, e, por exemplo, endurecimento adicional da chapa, a chapa 8 está dura e rígida, o que permite imobilização da parte de corpo durante o tratamento efetivo. Para isso, durante o tratamento efetivo, a parte de corpo a ser imobilizada é colocada sobre a superfície de suporte 2, e o elemento de imobilização 1 é conectado por meio do perfil 3 à superfície de suporte 2 enquanto a chapa já inicialmente deformada 8 é colocada sobre a parte de corpo a ser imobilizada. Conforme mostrado na Figura 1, o perfil 3 para isso compreende sobre o primeiro lado um primeiro meio de fixação 4 para fixar o perfil 3 à chapa 8, e o perfil 3 além disso compreende, sobre um segundo lado oposto ao primeiro lado, um segundo meio de fixação 5 para fixar de modo liberável o perfil 3 à superfície de suporte 2. Como o segundo meio de fixação 5 afixa o perfil 3 de modo liberável à superfície de suporte 2, o elemento de imobilização 1 pode ser usado para repetidos tratamentos efetivos do paciente, preferencialmente o mesmo paciente. Os elementos de imobilização 1 conforme mostrado nas Figuras 1 e 2 são frequentemente usados para diagnósticos médicos e/ou radioterapia, em que a imobilização, por exemplo, a imobilização repetida, da parte de corpo do paciente durante diagnóstico ou tratamento é de importância crucial. A fixação firme e durável da chapa 8 ao perfil 3, por exemplo, durante repetidos tratamentos, a despeito das altas forças de tensão que ocorram entre a chapa 8 e o perfil 3 durante a deformação inicial da chapa 8 e durante o uso efetivo do elemento de imobilização 1 em um tratamento, é conseguida por prendimento da chapa 8 ao perfil 3 por meio de pelo menos uma protrusão 10 que penetre a chapa 8. O elemento de imobilização 1 conforme mostrado na Figura 1 é fornecido com um conjunto de protrusões 10 que penetram a chapa 8 a fim de afixar a chapa 8 ao perfil 3.
[058] O método para produzir o elemento de imobilização 1 é discutido adicionalmente com referência às Figuras 3 a 7. O método para produzir o elemento de imobilização 1 fornece diversas etapas sucessivas que podem ser desempenhadas ou pelo usuário de extremidade do elemento de imobilização 1, por exemplo, pelo pessoal da enfermagem antes de deformação inicial da chapa 8, ou pelo fornecedor do elemento de imobilização 1 antes da entrega do elemento de imobilização 1 para o usuário terminal.
[059] O método para produzir o elemento de imobilização 1 compreende como uma primeira etapa a provisão de um perfil 3 conforme mostrado na Figura 3. O perfil que é fornecido compreende sobre um primeiro lado um primeiro meio de fixação 4 para fixar o perfil 3 à chapa 8, e sobre um segundo lado oposto ao primeiro lado um segundo meio de fixação 5 para fixar de modo liberável o perfil 3 à superfície de suporte 2. O usuário do elemento de imobilização 1 fornece um perfil 3 o qual é fornecido com o tipo correto de segundo meio de fixação 5 correspondente à superfície de suporte 2 do usuário e a desejada fixação do perfil à superfície de suporte 2. O primeiro meio de fixação 4 do perfil 3 compreende uma ranhura 9 delimitada por duas paredes de ranhura opostas 15 que são integradamente conectadas entre si. A ranhura 9 tem uma direção alongada paralela à superfície de suporte 2, que é referida como a direção longitudinal da ranhura 9, uma direção transversal mais curta aproximadamente perpendicular às paredes de ranhura opostas 15, e uma direção de profundidade perpendicular à direção longitudinal e à direção transversal da ranhura 9. O perfil inteiro 3 é feito de uma peça, em outras palavras o primeiro meio de fixação 4 é integradamente conectado ao segundo meio de fixação 5. A Figura 3 também mostra a etapa de fornecer uma chapa 8 de material termoplástico. O usuário do elemento de imobilização 1 fornece uma chapa 8 a qual tem as propriedades corretas, tais como um tamanho e espessura de chapa adequados, um material adequado e uma forma adequada correspondentes ao uso esperado do elemento de imobilização 1. Desse modo o usuário, por exemplo, fornece uma chapa maior e mais grossa 8 para uma pessoa obesa comparada com uma pessoa não obesa, para imobilizar a mesma parte de corpo, uma vez que a provisão de uma chapa 8 que é muito pequena e muito fina para uma pessoa obesa leva a um esticamento excessivo da chapa 8 na deformação inicial da chapa, o que aumenta o risco de falha do elemento de imobilização 1. Desse modo o usuário, por exemplo, também fornece uma chapa 8, o formato da qual é adaptado à parte de corpo a ser imobilizada, por exemplo, um formato adaptado para imobilizar a cabeça do paciente conforme mostrado na Figura 2. A chapa 8 de material termoplástico conforme mostrada na Figura 3 é perfurada, por exemplo, para permitir evaporação pela pele, ou para permitir inspeção visual da pele sob a chapa, ou para reduzir atenuação da chapa 8 a um mínimo. A parte da chapa 8 de material termoplástico que é destinado a ser colocado na ranhura 9 do perfil 3 não é perfurada, a fim de reduzir o risco de deformação ou rasgadura da chapa 8 na ranhura 9 durante o uso do elemento de imobilização 1.
[060] A Figura 4 mostra a etapa de colocar a chapa 8 de material termoplástico na ranhura 9 do primeiro meio de fixação 4. A Figura 4 mostra o perfil 3 disposto em uma seção em corte perpendicular à direção longitudinal da ranhura 9. A ranhura 9 do primeiro meio de fixação 4 recebe a chapa 8 de material termoplástico. As paredes de ranhura opostas 15 descrevem respectivamente uma primeira superfície de contato 6 e uma segunda superfície de contato 7 oposta à primeira superfície de contato 6, como a parte das paredes de ranhura 15 que se situam ao longo da chapa 8. A chapa 8 tem uma espessura de chapa d1 aproximadamente igual à largura da ranhura 9.
[061] A fim de prender a chapa 8 firmemente e duravelmente na ranhura 9 do perfil 3, um conjunto de protrusões tem de ser criado na superfície de contato 6, 7 do perfil 3 de modo que as protrusões penetrem na chapa 8. A Figuras 5 a 7 mostram uma modalidade exemplificativa para criar uma protrusão. Conforme mostrado na Figura 5, uma máquina é fornecida para isso. A máquina compreende um dispositivo de detenção 13, por exemplo, um retentor, para receber o perfil 3 e a chapa 8. A máquina além disso compreende duas matrizes 11 fornecidas com dentes 12 para pressionar a pelo menos uma protrusão para dentro da superfície de contato do perfil 3 sob a influência de uma força de pressão. Na Figura 5, as duas matrizes 11 situam- se adjacentes às paredes de ranhura 15. Alternativamente, apenas uma matriz pode ser fornecida, situada adjacente a uma das paredes de ranhura, a fim de fornecer protrusões apenas em uma parede de ranhura 15. A Figura 5 além disso mostra apenas uma matriz 11 com dentes 12, em que a Figura 5 mostra uma seção em corte transversal da máquina, e os dentes 12 na máquina mostrada são alinhados na direção longitudinal sobre a uma matriz 11 com relação à matriz oposta 11. A máquina além disso compreende um dispositivo de pressão 14 para comprimir o perfil 3 e os dentes 12 da matriz 11, de modo que o perfil 3 deforme plasticamente até que a primeira e a segunda superfícies de contato 6, 7 sejam fornecidas com pelo menos uma protrusão. A fim de pressionar os dentes 12 e o perfil 3 juntos, primeiramente os dentes 12 são fornecidos de maneira móvel na matriz 11, em que o dispositivo de pressão 14 empurra os dentes 12 para fora da matriz 11, ou em segundo lugar os dentes 12 são conectados integradamente com a matriz 11, em que o dispositivo de pressão 14 pressiona a matriz completa 11 fornecida com dentes 12 contra o perfil 3. A Figura 5 mostra uma matriz 11 com dentes móveis 12. A seção em corte transversal mostrada na Figura 5 retrata apenas um dente 12 na direção de profundidade da ranhura 9. Preferencialmente, a máquina compreende um conjunto de dentes 12 que corresponde ao padrão de protrusões a ser aplicado, por exemplo, fornecendo-se diversos dentes 12 na direção de profundidade da ranhura 9. O dispositivo de detenção 13 é além disso fornecido com um dispositivo de ajuste 18 fornecido para trazer as matrizes 11 uma na direção da outra ou separá-las. Se as matrizes 11 são trazidas uma para a outra, isso assegura, mas não apenas, que o perfil 3 é fixamente seguro durante criação da protrusão e durante retração dos dentes 12 a partir da protrusão.
[062] A Figura 6 mostra o uso da máquina durante a criação da protrusão 10 no perfil 3. Mais especificamente, a Figura 6 mostra os dentes 12 da matriz 11 os quais deformam plasticamente a superfície de contato 6 do perfil 3 a fim de formar uma protrusão 10. Os dentes 12 da matriz 11 penetram ao máximo na chapa 8. Aqui a chapa 8 não é perfurada, mas meramente penetrada parcialmente. Em uma modalidade (não ilustrada na Figura 6), a protrusão formada 10 se projeta ao máximo por uma altura h1 a partir da superfície de contato 6 sobre a qual a protrusão é fornecida, e a altura h1 é menor que a largura da ranhura, a qual, por exemplo, é igual à espessura d1 da chapa 8, de modo que a protrusão não possa furar a chapa, por exemplo, não possa penetrar a mesma completamente. Parte da chapa 8 é consequentemente grampeada entre a protrusão 10 e a superfície de contato 7 oposta à superfície de contato 6 sobre a qual a protrusão 10 é fornecida. A chapa grampeada 8 forma um velo que assegura uma firme adesão da chapa 8 à protrusão 10 e à superfície de contato 7 oposta à superfície de contato 6 sobre a qual a protrusão 10 é fornecida. É também possível que mediante penetração máxima dos dentes 12 dentro do perfil 3, a altura h1 é maior que a largura da ranhura, a qual, por exemplo, é igual à espessura d1 da chapa 8, contanto que a chapa 8 seja penetrada apenas parcialmente a fim de formar um velo. Essa situação é mostrada na Figura 6. A Figura 6 além disso mostra que a superfície de contato 7 oposta à superfície de contato 6 sobre a qual a pelo menos uma protrusão 10 é fornecida, oposta à pelo menos uma protrusão 10, é fornecida com pelo menos uma protuberância 19, em que a protuberância 19 aponta para longe da chapa 8. Mais especificamente, a protuberância 19 é orientada na mesma direção que a protrusão oposta 10. A chapa de grampo 8 forma um velo o que assegura uma firme adesão da chapa 8 à protrusão 10 e à protuberância 19.
[063] A Figura 7 mostra o elemento de imobilização 1 após remoção da máquina para criar a protrusão 10. Quando os dentes 12 da máquina tiverem sido removidos do perfil 3 e da chapa 8, uma protrusão oca 10 permanece. No exemplo descrito aqui, as propriedades de material e dimensões das paredes de ranhura 15 e da chapa 8 de material termoplástico são selecionadas de modo que a protrusão criada 10 forme uma conexão por rebite. Se a protrusão 10 é formada por estiramento profundo de uma pequena área da superfície de contato 6, uma protrusão é criada com paredes de protrusão finas 16 e uma cabeça de protrusão relativamente grossa 17. A protrusão criada resultante 10 tem uma cabeça de protrusão relativamente dura e rígida 17 comparada com paredes de protrusão relativamente flexíveis 16. Conforme mostrado na Figura 6, a chapa 8 de material termoplástico é elasticamente esticada por penetração dos dentes 12, pelo que a chapa 8 tende a recuar resilientemente após remoção dos dentes 12. Como as paredes de protrusão 16 são relativamente flexíveis comparadas com a cabeça de protrusão 17, a chapa 8 recua elasticamente por compressão das paredes de protrusão 16, enquanto a cabeça de protrusão 17 permanece quase inalterada. Aqui, pelo menos parte da chapa 8 é apertada entre a cabeça de protrusão 17 e a superfície de contato 6 sobre a qual a protrusão 10 é formada, isto é, uma conexão por rebite é formada. A conexão por rebite formada desse modo assegura um prendimento ideal da chapa 8 na ranhura 9 do perfil 3. O prendimento fornece uma conexão firme e durável da chapa sem a necessidade de usar materiais externos para formar a conexão por rebite. Além disso, a conexão por rebite formada desse modo é quase não afetada por influências atmosféricas, uma vez que substâncias adesivas secundárias têm de ser usadas tais como cola.
Claims (6)
1. Método para produzir um elemento de imobilização (1) para imobilizar uma parte de corpo de um paciente sobre uma superfície de suporte (2), o método sendo CARACTERIZADO pelo fato de que compreende as seguintes etapas: fornecer uma chapa (8) de material termoplástico para receber a parte de corpo a ser imobilizada, fornecer um perfil (3) o qual sobre um primeiro lado compreende um primeiro meio de fixação (4) para fixar o perfil (3) à chapa (8), e sobre um segundo lado diferente do primeiro lado que compreende um segundo meio de fixação (5) para fixar de modo liberável o perfil (3) à superfície de suporte (2), em que o primeiro meio de fixação (4) compreende uma ranhura (9) delimitada por uma primeira superfície de contato (6) e uma segunda superfície de contato (7) oposta à primeira superfície de contato (6) para receber a chapa (8) de material termoplástico, colocar a chapa (8) de material termoplástico na ranhura (9) do primeiro meio de fixação (4) de modo que a primeira e a segunda superfícies de contato (6, 7) situem-se ao longo da chapa (8), criar pelo menos uma protrusão (10) em pelo menos uma dentre a primeira superfície de contato (6) e a segunda superfície de contato (7) de modo que a protrusão (10) penetre na chapa (8) de material termoplástico a fim de prender a chapa (8) de material termoplástico na ranhura (9), em que a etapa de criar pelo menos uma protusão (10) em pelo menos uma dentre a primeira superfície de contato (6) e segunda superfície de contato (7) é realizada comprimindo-se uma matriz (11) e o perfil (3), de modo que o perfil (3) seja plasticamente deformado para a primeira e segunda superfícies de contato (6, 7) fornecidas com pelo menos uma protrusão (10).
2. Método, para produzir o elemento de imobilização (1), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que as etapas são etapas sucessivas.
3. Método para produzir o elemento de imobilização (1), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a matriz (11) é fornecida com dentes (12) os quais pressionam a pelo menos uma protrusão (10) para dentro do perfil (3).
4. Elemento de imobilização (1), para imobilizar uma parte de corpo de um paciente sobre uma superfície de suporte (2), CARACTERIZADO pelo fato de que é obtenível ao desempenhar o método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 3.
5. Máquina para desempenhar o método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 3, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende: um dispositivo de detenção (13) para receber o perfil (3) e a chapa (8), uma matriz (11) fornecida com dentes (12) para pressionar pelo menos uma protrusão (10) para dentro do perfil (3) sob a influência de uma força da pressão, e um dispositivo de pressão (14) para comprimir o perfil (3) e a matriz (11) de modo que o perfil (3) se deforme plasticamente dentro das primeira e segunda superfícies de contato (6, 7) fornecidas com a pelo menos uma protrusão (10).
6. Máquina, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADA pelo fato de que a matriz (11) é substituível.
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