BR112020008866A2 - processo e dispositivo para monitoramento do estado de uma instalação de transporte de pessoas através do emprego de um doppelganger digital - Google Patents
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Abstract
São descritos um processo e um dispositivo (87) para monitoramento de um estado de uma instalação de transporte de pessoas (1), como por exemplo, uma escada rolante (3). O processo compreende um monitoramento do estado da instalação de transporte de pessoas (1) com o emprego de um conjunto de dados doppelganger digital atualizado, o qual representa propriedades caracterizantes de componentes (11) da instalação de transporte de pessoas (1) em uma configuração real da instalação de transporte de pessoas (1) após sua montagem e instalação em um prédio de uma maneira legível por máquina. O conjunto de dados doppelganger digital atualizado pode ser obtido através de medição exata da instalação de transporte de pessoas (1) após sua fabricação e com o auxílio de valores de sinal de sensores (81) recebidos na instalação de transporte de pessoas (1) e possibilitar conclusões sobre o estado atual ou futuro da instalação de transporte de pessoas (1), com base nas quais medidas de manutenção podem ser planejadas de maneira eficiente e de acordo com a situação.
Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “PRO-
[1] A presente invenção refere-se a um processo e a um dispo- sitivo para monitoramento de propriedades de uma instalação de trans- porte de pessoas, como por exemplo, um elevador, uma escada rolante ou uma esteira rolante. A invenção refere-se ainda a uma instalação de transporte de pessoas equipada com um dispositivo proposto, a um pro- duto de programa de computador configurado para realização do pro- cesso proposto, bem como a um meio legível por computador que ar- mazena esse produto de programa de computador.
[2] Instalações de transporte de pessoas em forma de elevado- res, escadas rolantes ou passarelas rolantes servem para transportar pessoas dentro de prédios ou obras de construção. Nesse caso precisa estar sempre garantida uma segurança operacional suficiente, mas tam- bém uma disponibilidade tão geral quanto possível. Para isso instala- ções de transporte de pessoas são controladas e/ou mantidas em inter- valos regulares, convencionalmente na maioria dos casos. Os intervalos são fixados, via de regra, com base em experiências com instalações de transporte de pessoas semelhantes, sendo que os intervalos para manutenção da segurança operacional de serviço têm que ser escolhi- dos suficientemente curtos, de modo que se faça um controle ou uma manutenção a tempo antes do surgimento de quaisquer condições ope- racionais que ponham em perigo a segurança.
[3] Em instalações mais velhas de transporte de pessoas os controles são realizados, na maioria das vezes, de modo totalmente in- dependente do estão atual real da instalação de transporte de pessoas. Ou seja, um técnico tem que visitar a inspecionar no local a instalação de transporte de pessoas. Nesse caso, frequentemente se percebe que não há necessidade urgente de manutenção. Portanto, a visita do téc- nico representa mostrou-se supérflua e causa custos desnecessários. Por outro lado, para o caso de que o técnico reconheça realmente ne- cessidade de manutenção, em muitos casos torna-se necessário mais um acesso, uma vez que o técnico só pode constatar quais componen- tes da instalação de transporte de pessoas precisam de manutenção no local e, assim, somente no local verifica-se que são necessárias, por exemplo, peças de reposição ou ferramentas especiais para manuten- ção Ou reparo.
[4] Em instalações de transporte de pessoas mais novas, parci- almente, uma possibilidade de, por exemplo, com o auxílio de sensores e/ou através de um monitoramento de seus componentes ativos, isto é, por exemplo, através de um monitoramento de uma operação de uma máquina de acionamento da instalação de transporte de pessoas, ante- cipadamente e/ou a partir de um centro de controle externo, obter indi- cações sobre que um estado da instalação de transporte de pessoas se alterou e isto faz parecer necessário um controle ou uma manutenção da instalação de transporte de pessoas. Assim intervalos de manuten- ção eventualmente podem ser alterados ou adaptados para atender à necessidade. Entretanto, neste caso também, um técnico pode reco- nhecer, na maioria das vezes somente através de uma visita no local, se realmente existe uma necessidade de manutenção e se partes de substituição ou ferramentas especiais eventualmente são necessárias.
[5] Pode existir, entre outras coisas, uma necessidade de um processo ou de um dispositivo, com o auxílio do qual pode ser realizado um monitoramento de propriedades de uma instalação de transporte de pessoas de modo mais eficiente, mais simples, com menos gastos, sem necessidade de uma inspeção no local e/ou melhor prognosticável. Além disso, pode existir uma necessidade de uma instalação de trans- porte de pessoas equipada de maneira correspondente, de um produto de programa de computador para realização do processo em um dispo- sitivo programável, bem como de um meio legível por computador com tal produto de programa de computador armazenado no mesmo.
[6] Pode-se atender essa necessidade através do objeto de acordo com uma das reivindicações independentes. Formas de realiza- ção vantajosas estão definidas nas reivindicações dependentes e da se- guinte descrição.
[7] De acordo com um primeiro aspecto da invenção descreve- se um processo para monitoramento de propriedades de uma instalação de transporte de pessoas, sendo que o processo compreende pelo me- nos um monitoramento das propriedades da instalação de transporte de pessoas com o emprego de um conjunto de dados “doppelganger” digi- tal atualizado. O conjunto de dados “doppelganger” digital reproduz en- tão propriedades caracterizantes de componentes da instalação de transporte de pessoas em uma configuração real da instalação de trans- porte de pessoas após sua montagem e instalação em uma obra de maneira processável por máquina. Por meio do monitoramento podem ser determinadas e julgadas alterações e tendências de alteração das propriedades caracterizantes de componentes. Nesse caso o registro “doppelganger” digital atualizado pode ser elaborado gradualmente. Pri- meiramente um “doppelganger” digital por encomenda pode ser elabo- rado com dados teóricos, os quais representam propriedades caracteri- zantes de componentes da instalação de transporte de pessoas em uma configuração teórica. O “doppelganger” digital por encomenda é elabo- rável por meio de registros genéricos de dados de modelo de compo- nente e de registros definidos de dados de modelo de componente.
[8] Através de medição de dados reais que representam propri- edades caracterizantes de componentes da instalação de transporte de pessoas na configuração real da instalação de transporte de pessoas imediatamente após sua montagem e instalação em um prédio, e atra- vés de substituição de dados teóricos no registro de “doppelganger” di- gital por encomenda por dados reais, o conjunto de dados “doppelgan- ger” digital por encomenda pode ser transferido para um conjunto de dados “doppelganger” digital por pedido de fabricação.
[2] Através de modificação do conjunto de dados “doppelganger” digital por pedido de fabricação durante a operação da instalação de transporte de pessoas, levando em consideração valores de medição, os quais representam alterações de propriedades caracterizantes de componente da instalação de transporte de pessoas, o conjunto de da- dos “doppelganger” digital por pedido de fabricação é transferido para o conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado.
[10] Para julgamento do monitoramento descrito mais acima po- dem existir critérios de julgamento associados às propriedades caracte- rísticas de componentes, como por exemplo, um alongamento de cadeia máximo de correntes transportadoras, um limite superior da recepção de potência da máquina de acionamento, dimensões máxima e/ou mí- nima em pontos de desgaste e semelhantes. Essas características re- presentam, por exemplo, os desvios máximos permissíveis a partir de valores teóricos. As propriedades caracterizantes de componentes do conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado podem ser compa- rados com esses critérios de julgamento.
[111] De acordo com um terceiro aspecto da invenção, é proposta uma instalação de transporte de pessoas que compreende um disposi- tivo de acordo com uma forma de realização do segundo aspecto da invenção.
[12] De acordo com um quarto aspecto da invenção, é proposto um produto de programa de computador que compreende instruções de programa legíveis por máquina, as quais, quando da realização em um dispositivo programável, fazem com que o dispositivo realize ou controle um processo de acordo com uma forma de realização do primeiro as- pecto da invenção.
[13] De acordo com um quinto aspecto da invenção, é proposto um meio legível por computador, no qual está armazenado um produto de programa de computador de acordo com uma forma de realização do quarto aspecto da invenção.
[14] Possíveis características e vantagens de formas de realiza- ção da invenção podem ser considerados, entre outras coisas, como baseadas em ideias e conhecimentos descritos a seguir, sem restringir a invenção.
[15] Como foi indicado inicialmente, instalações de transporte de pessoas atuais são inspecionadas no local, na maioria das vezes, para se poder reconhecer se, de fato, é necessária uma manutenção ou um reparo atualmente e, em caso positivo, quais medidas têm que ser to- madas concretamente, isto é, por exemplo, quais partes de substituição e/ou ferramentas são necessárias.
[16] Para contornar isso, é proposto, para monitoramento de pro- priedades que caracterizam o estado atual da instalação de transporte de pessoas, empregar um chamado “conjunto de dados “doppelganger” digital” (a seguir designado parcialmente com a abreviação “doppelga- ner” digital). O conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado deve compreender então dados que caracterizam quais propriedades dos componentes que formam a instalação de transporte de pessoas. Nesse caso, os dados devem caracterizas as propriedades dos componentes em sua configuração real, isto é, em uma configuração em que os com- ponentes foram completamente fabricados e depois montados para for- mar a instalação de transporte de pessoas e instalados em um prédio.
[17] Em outras palavras, os dados contidos no conjunto de dados “doppelganger” digital não representam apenas propriedades teóricas dos componentes, como são recebidos, por exemplo, quando do plane- jamento, da concepção ou da encomenda da instalação de transporte de pessoas e como eles podem ser retirados, por exemplo, dos dados CAD empregados então com referência aos componentes. Em vez disso, os dados contidos no conjunto de dados “doppelganger” digital devem refletir as propriedades reais dos componentes construídos na instalação de transporte de pessoas montada e instalada. O “doppel- ganger” digital pode ser considerado, portanto, como ilustração virtual da instalação de transporte de pessoas ou dos componentes contidos na mesma.
[18] Os dados contidos no conjunto de dados “doppelganger” di- gital devem refletir então as propriedades caracterizantes dos compo- nentes de modo suficientemente detalhado, para poder derivar daí in- formações sobre propriedades estruturais e/ou funcionais atuais de toda a instalação de transporte de pessoas. Especialmente, com o auxílio das informações do dopelganger digital, deve ser possível derivar infor- mações sobre propriedades estruturais e/ou funcionais atuais que ca- racterizam um estado atualizado de toda a instalação de transporte de pessoas, os quais podem ser utilizados para um julgamento de sua se- gurança operacional atual ou futura, sua disponibilidade atual ou futura e/ou sua necessidade atual ou futura para manutenção ou reparo.
[19] Assim, o conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado distingue-se, por exemplo, de dados digitais que são gerados ou utiliza- dos convencionalmente quando da produção de instalações de trans- porte de pessoas. Por exemplo, é usual, quando do planejamento, da concepção ou da encomenda de uma instalação de transporte de pes- Ssoas, planejar ou desenhar os componentes empregados com o auxílio de computadores e com o emprego de programas CAD, de modo que dados CAD correspondentes reflitam, por exemplo, uma geometria teó-
rica de um componente. Tais dados CAD não indicam, porém, qual ge- ometria tem realmente um componente pronto, sendo que, por exemplo, tolerâncias de fabricação ou semelhantes podem levar a que a geome- tria real se distinga significativamente da geometria teórica.
[20] Especialmente dados empregados tradicionalmente como dados CAD indicam quais propriedades caracterizantes assumiram componentes, depois que eles foram montados para formar a instalação de transporte de pessoas e instalados em um prédio. Dependendo de como a montagem e a instalação foram realizadas, podem resultar con- sideráveis alterações nas propriedades caracterizantes dos componen- tes em comparação com suas propriedades teóricas projetadas original- mente e/ou em comparação com suas propriedades imediatamente após sua produção, mas antes da sua montagem ou instalação.
[21] O conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado distin- gue-se também de dados como são empregados convencionalmente, em parte, durante uma fabricação de peças de trabalho complexas ou máquinas. Por exemplo, no documento DE 102015217855 A1 é descrito um processo para verificação de uma consistência entre dados de refe- rência de um objeto de fabricação. Nesse caso, uma ilustração digital de uma peça de trabalho designada como gêmeo digital é sincronizada com o estão da peça de trabalho durante a fabricação. Para o fluxo de produção isso significa que, após cada etapa de produção, os dados que representam o gêmeo digital são modificados de tal modo, que se- jam atendidas as alterações de propriedades da peça de trabalho a se- rem feitas pela etapa de produção.
[22] Por exemplo, pode estar previsto, numa etapa de fabricação, desgastar uma região da peça de trabalho através de retificação, torne- amento ou semelhante, de acordo com especificações teóricas, de modo que, após a realização da etapa de fabricação, o gêmeo digital também seja modificado de acordo com as especificações teóricas. Esta maneira o gêmeo digital sempre deve fornecer uma informação sobre o estado intermediário atual da peça de trabalho durante sua fabricação.
[23] Entretanto, nesse caso, especialmente quando da fabrica- ção de componentes para instalações de transporte de pessoas, não está previsto considerar no gêmeo digital dados que reflitam proprieda- des caracterizantes reais dos componentes, especialmente proprieda- des caracterizantes reais dos componentes após sua montagem para formar uma instalação de transporte de pessoas pronta e sua instalação no prédio. Em vez disso, os dados recebidos no gêmeo digital baseiam- se, na maioria das vezes, exclusivamente em propriedades teóricas, como elas podem ser reproduzidas em forma de dados CAD, por exem- plo.
[24] Para poder monitorar ou eventualmente até prognosticar o estado de uma instalação de transporte de pessoas de modo suficien- temente exato e/ou confiável, é proposto agora prover dados emprega- dos para isso em forma do conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado. O “doppelganger” digital fornece informações, através de simples propriedades teóricas, sobre as propriedades caracterizantes dos componentes construídos na instalação de transporte de pessoas em sua configuração real. Tais informações podem ser empregadas vantajosamente para, por exemplo, reconhecer desvios das proprieda- des caracterizantes reais das propriedades caracterizantes concebidas originalmente da instalação de transporte de pessoas. A partir de tais desvios podem ser tiradas conclusões adequadas, por exemplo, sobre se existe uma necessidade de uma manutenção ou um reparo da insta- lação de transporte de pessoas, se existe um risco de desgaste elevado ou prematuro, etc. Por exemplo, os desvios podem provir de tolerâncias de fabricação que ocorrem quando da fabricação dos componentes, de alterações das propriedades caracterizantes dos componentes, provo-
cadas quando da montagem dos componentes ou quando de sua insta- lação no prédio, e /ou alterações das propriedades caracterizantes dos componentes que ocorrem quando da operação final da instalação de transporte de pessoas, por exemplo, devido ao desgaste.
[25] Pelo fato de que o conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado, como em cópia digital virtual da instalação de transporte real, permite conclusões sobre propriedades caracterizantes reinantes atual- mente na instalação de transporte de pessoas, na melhor das hipóteses, somente através de análise e/ou processamento das informações do conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado, podem ser obtidas informações que possibilitem conclusões sobre o estado atual da insta- lação de transporte de pessoas e especialmente conclusões sobre ma- nutenção ou reparo eventualmente necessário. Nesse caso, eventual- mente até podem ser derivadas informações sobre quais partes de substituição e/ou ferramentas são necessárias para uma manutenção Ou reparo.
[26] O conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado pode ser armazenada em um comutador ou instalação de processamento de dados correspondente configurado (a) para realização do processo pro- posto aqui, analisado e/ou processado. Especialmente o computador ou a instalação de processamento de dados pode estar disposto (a) longe da instalação de transporte de pessoas a ser monitorada, por exemplo, em um centro de monitoramento remoto.
[27] Portanto, o emprego do conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado possibilita monitorar, continuamente ou em intervalos de tempo adequados, o estado das propriedades que caracterizam a instalação de transporte de pessoas, especialmente para detectar alte- rações que indicam necessidade de manutenção ou reparo. Eventual- mente, com base nisso, informações concretas sobre trabalhos a serem realizados na manutenção ou no reparo podem ser derivadas somente com base em uma análise do “doppelganger” digital, sem que um téc- nico tenha que inspecionar a instalação de transporte de pessoas real- mente no local. Assim podem ser evitados consideráveis gastos e cus- tos.
[28] De acordo com uma forma de realização o conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado compreende dados que foram deter- minados através da medição de propriedades caracterizantes na insta- lação de transporte de pessoas acabada.
[29] Em outras palavras, os dados contidos no conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado não devem refletir apenas proprieda- des teóricas dos componentes da instalação de transporte de pessoas, como elas são derivadas, por exemplo, quando do planejamento, quando da concepção ou quando da encomenda da instalação de trans- porte de pessoas com base em especificações, como predeterminado pelo cliente que utiliza a instalação de transporte de pessoas, ou como resultam de condições reinantes no local de montagem para a instala- ção de transporte de pessoas. Tais propriedades teóricas podem estar projetadas puramente no computador ou em uma prancheta de desenho e representam, na maioria das vezes, propriedades ideais da instalação de transporte de pessoas, como são assumidas durante a fase de pla- nejamento. Porém, os componentes realmente fabricados distinguem- se, na prática, já depois de sua fabricação, de especificações teóricas e mudam suas propriedades, na maioria das vezes, durante a montagem e instalação no prédio.
[30] Portanto, o conjunto de dados “doppelganger” digital preferi- velmente não deve compreender, ou pelo menos não exclusivamente dados teóricos, mas sim dados determinados através da medição de propriedades caracterizantes na instalação de transporte de pessoas pronta, isto é, dados reais após montagem e instalação da instalação de transporte de pessoas.
[31] As propriedades caracterizantes dos componentes podem ser medidas, por exemplo, com o auxílio de dispositivos de medição se- parados após a fabricação dos componentes individuais, após a monta- gem dos componentes e/ou após a instalação da instalação de trans- porte de pessoas no prédio. Tais dispositivos de medição separados ser, por exemplo, em princípio, aparelhos simples, como fitas métricas, ga- baritos, balanças, etc., por meio dos quais um técnico pode medir os componentes. Resultados de medição podem ser armazenados então no conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado. Preferivelmente os processos de medição são realizados não manualmente, mas sim mecanicamente. Nesse caso os dispositivos de medição podem estar configurados para medição automatizada de propriedades caracterizan- tes dos componentes. Por exemplo, os componentes podem ser medi- dos com o auxílio de robôs. Especialmente diversos métodos de medi- ção podem ser empregados, por exemplo, métodos de medição livres de contato, baseando-se, por exemplo, em medições por meio de raios de luz, medições através de análise de tomadas de fotografias dos com- ponentes, etc.
[32] Alternativamente a dispositivos de medição separados, as propriedades caracterizantes dos componentes podem ser metidas, por exemplo, através de dispositivos de medição integrados na instalação de transporte de pessoas. Tais dispositivos de medição integrados ou sensores podem estar integrados em componentes individuais, estar dispostos em componentes ou entre componentes da instalação de transporte de pessoas e, por exemplo, armazenados de modo interme- diário em regiões dos prédios que recebem a instalação de transporte de pessoas. Os dispositivos de medição ou sensores podem fornecer, por exemplo, dados que se alteram quando as propriedades caracteri- zantes dos respectivos componentes a serem monitoradas se alteram. Através do monitoramento dos sinais informações sobre propriedades caracterizantes em alteração no momento podem ser obtidas dentro da instalação de transporte de pessoas. Valores de medição derivados dos sinais podem ser obtidos sem que, por exemplo, um técnico tenha que medir manualmente e, com isso, especialmente sem que o técnico te- nha que inspecionar a instalação de transporte de pessoas no local. Além disso, já quando do planejamento e da montagem ou instalação da instalação de transporte de pessoas, sensores podem ser previstos em pontos apropriados, para poder medir, aí na instalação de transporte de pessoas pronta, propriedades reais referentes aos componentes re- cebidos na mesma, os quais eventualmente não possam ser metidos ou são medidos de maneira imprecisa ou são medidos apenas com muito gasto na instalação de transporte de pessoas pronta.
[33] De acordo com uma forma de realização da invenção, as propriedades caracterizantes a serem consideradas quando da elabo- ração do conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado são di- mensões geométricas dos componentes, pesos dos componentes, pro- priedades de material dos componentes e/ou naturezas de superfície dos componentes.
[34] Em outras palavras, várias propriedades caracterizantes de diversos tipos de um componente ou de vários componentes de uma instalação de transporte de pessoas podem ser medidas e os resultados de medição obtidos são derivados como dados no conjunto de dados “doppelganger” digital. Dimensões geométricas dos componentes po- dem ser, por exemplo, um comprimento, uma largura, uma altura, um corte transversal, raios, arredondamentos, etc. dos componentes. Pro- priedades de material dos componentes podem ser, por exemplo, um tipo de material empregado para formação de um componente ou de uma região parcial de um componente. Além disso, propriedades de material podem ser também propriedades de fabricação, propriedades de dureza, propriedades elétricas, propriedades magnéticas, proprieda- des óticas, etc. dos componentes. Naturezas de superfície dos compo- nentes podem ser, por exemplo, asperezas, texturas, revestimentos, co- res, reflexividades, etc. dos componentes.
[35] As propriedades caracterizantes podem referir-se a compo- nentes individuais ou a grupos de componentes. Por exemplo, as pro- priedades caracterizantes podem referir-se a componentes individuais, a partir dos quais são compostos grupos de componentes maiores, mais complexos. Alternativa ou complementarmente, as propriedades podem referir-se também a aparelhos mais complexos compostos de vários componentes, como por exemplo, motores de acionamento, unidades de engrenagem, correntes transportadoras, etc.
[36] As propriedades caracterizantes podem ser determinadas ou metidas com alta precisão. Especialmente as propriedades caracteri- zantes podem ser determinadas ou medidas com uma precisão maior do que tolerâncias a serem observadas quando da fabricação dos com- ponentes.
[37] De acordo com uma forma de realização, o monitoramento das propriedades da instalação de transporte de pessoas compreende uma simulação de propriedades caracterizantes futuras da instalação de transporte de passageiros empregando o conjunto de dados “dop- pelganger” digital atualizado.
[38] Em outras palavras, com o auxílio do conjunto de dados “do- ppelganger”" digital atualizado, preferivelmente não apenas podem ser monitoradas propriedades que reinam no momento na instalação de transporte de pessoas, mas também podem ser tiradas conclusões so- bre propriedades caracterizantes que reinarão futuramente na instala- ção de transporte de pessoas por meio de simulações a serem realiza- das com o emprego do conjunto de dados “doppelganger” digital atuali- zado.
[39] As simulações podem ser realizadas então em um sistema de computador. Com o auxílio das simulações, partindo de dados con- tidos no conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado, bem como eventualmente considerando dados contidos anteriormente no conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado, podem ser tiradas conclu- sões sobre um desenvolvimento temporal nas propriedades caracteri- zantes representadas e, com isso, podem ser obtidos prognósticos ou extrapolação referentes a propriedades caracterizantes futuras dos componentes. Nas simulações tanto são consideradas particularidades de leis naturais quando se pode recorrer a experiências em outras ins- talações de transporte de pessoas.
[40] Por exemplo, simulações podem considerar como, por exemplo, alterações condicionadas pelo desgaste que já ocorreram em propriedades caracterizantes de componentes têm efeito sobre outras alterações a serem esperadas futuramente nessas propriedades carac- terizantes. Alternativa ou complementarmente nas simulações podem ser consideradas experiências que foram obtidas a partir de experimen- tos e/ou através da observação de outras instalações de transporte de pessoas e a partir das quais, por exemplo, pode-se derivar uma afirma- ção sobre quando uma alteração ocorrida ou a ser esperada futura- mente nem propriedades caracterizantes de um componente deve ser considerada como essencial para o funcionamento de toda a instalação de transporte de pessoas, de modo que medidas adequadas devam ser tomadas, por exemplo, no âmbito de uma manutenção ou um reparo.
[41] De acordo com uma forma de realização da invenção, o pro- cesso proposto aqui pode compreender ainda um planejamento de tra- balhos de manutenção a serem realizados na instalação de transporte de pessoas com base nas propriedades monitoradas da instalação de transporte de pessoas.
[42] Em outras palavras, as informações que são obtidas no mo- nitoramento de acordo com a invenção das propriedades da instalação de transporte de pessoas podem ser utilizadas para poder planejar ade- quadamente trabalhos de manutenção futuros inclusive quaisquer repa- ros necessários já de antemão. Nesse caso pode ser vantajoso que so- mente através de análise do conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado valiosas informações já podem ser obtidas, por exemplo, so- bre quais alterações ocorreram em uma instalação de transporte de pes- soas e/ou qual desgaste se deve esperar em componentes da instala- ção de transporte de pessoas. Estas informações podem ser utilizadas para planejar trabalhos de manutenção, por exemplo, em relação a um momento de manutenção e/ou em relação às atividades a serem reali- zadas quando da manutenção e/ou em relação a partes de substituição ou ferramentas a serem apresentadas quando da manutenção e/ou em relação a técnicos que realizam a manutenção, os quais eventualmente têm que ter capacidades ou conhecimentos especiais. O planejamento dos trabalhos de manutenção pode ocorrer, na maioria dos casos, pu- ramente com base em uma análise do conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado, isto é, sem que um técnico tenha que inspecionar a instalação de transporte de pessoas no local.
[43] De acordo com uma forma de realização da invenção, o pro- cesso proposto compreende ainda um julgamento de propriedades de qualidade de um tipo de componente de um componente com base em uma análise de registros de dados “doppelganger” digital atualizados de várias instalações de transporte de pessoas que contêm o componente em questão.
[44] Em outras palavras, é proposto utilizar os registros de dados “doppelganger” digital atualizados e analisar os mesmos de tal modo, que informações procedentes dos mesmos e referentes a um tipo de componente individual de um componente construído nas instalações de transporte de pessoas (ou referentes a seu conjunto de dados mo- delo de componente definido) sejam colhidas e analisadas. A análise pode compreender, por exemplo, comparar os valores reais referentes a propriedades caracterizantes do componente em sua configuração real após a montagem e a instalação da instalação de transporte de pessoas com valores teóricos assumidos primeiramente e eventual- mente levando em consideração valores de tolerância associados a es- ses valores teóricos. Nesse caso não apenas os valores reais de um componente individual são comparados com os valores teóricos para esse componente. Em vez disso, os valores reais de vários componen- tes do mesmo tipo de componente são comparados com os valores teó- ricos desse tipo de componente.
[45] Através de uma análise adequada, por exemplo, estatística, podem ser obtidas informações que permitam não apenas uma afirma- ção sobre a qualidade de um componente individual, isto é, se um com- ponente individual corresponde aos valores teóricos dentro das tolerân- cias aceitáveis, mas sim pode-se derivar uma evidência sobre proprie- dades de qualidade do tipo de componente, isto é, propriedades de qua- lidade que são verdadeiras para uma pluralidade de componentes desse tipo de componente.
[46] Nesse caso é vantajoso que os registros de dados “doppel- ganger” digital atualizados representam as propriedades caracterizan- tes dos componentes em sua configuração real após a montagem e a instalação. A análise dos registros de dados “doppelganger” digital atu- alizados possibilita, portanto, uma afirmação sobre propriedades carac- terizantes de componentes não apenas imediatamente após sua fabri- cação, mas também depois que eles foram mantados e instalados para formar a instalação de transporte de pessoas e, nesse caso, sofreram alterações em relação a suas propriedades caracterizantes iniciais.
[47] De modo especialmente vantajoso, o processo pode ser im- plementado se no ajuste dos registros de dados “doppelganger” digital atualizados alterações das propriedades caracterizantes dos compo- nentes são forem seguidas durante a operação da instalação de trans- porte de pessoas (como isto é descrito mais precisamente mais adiante). Neste caso, através de análise de vários registros de dados “doppelgan- ger” digital atualizados de diversas instalações de transporte de pessoas que contêm o componente em questão, são derivadas afirmações esta- tísticas sobre como o componente se comporta no emprego real. Assim podem ser tiradas conclusões sobre propriedades de qualidade do tipo de componente, as quais representam também suas qualidades durante o emprego (robustez do desenho).
[48] Por exemplo, a partir da ocorrência constante de fenômenos de desgaste excessivo ou defeitos em componentes de um tipo de com- ponente, os quais, após sua fabricação, corresponderam satisfatoria- mente às especificações teóricas para esse tipo de componente, tiram- se conclusões de que já o desenho do tipo de componente envolvido apresenta, por exemplo, deficiências de qualidade que levam a proble- mas recorrentes na operação real. Por exemplo, pode-se reconhecer que, já no desenho de um tipo de componente pode-se perceber que, nesse tipo de componente, após a montagem e a instalação da instala- ção de transporte de pessoas ou no mais tardar quando da operação, ocorrem alterações excessivas, especialmente desgaste excessivo, as quais levam a uma vida curta dos componentes desse tipo. Depois disso, eventualmente o desenho do tipo de componente pode ser alterado de maneira adequada, para minimizar os fenômenos de desgaste, isto é, aumentar sua robustez, e prolongar a vida útil do tipo de componente.
[49] De acordo com uma forma de realização da presente inven- ção, o processo de monitoramento proposto compreende também uma elaboração do conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado. À elaboração do conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado com- preende então pelo menos as seguintes etapas, porém, preferivelmente, não necessariamente na sequência indicada:
[50] elaboração de um conjunto de dados “doppelganger” digital de encomenda com dados teóricos que representam propriedades ca- racterizantes de componentes da instalação de transporte de pessoas em uma configuração teórica;
[51] elaboração de um conjunto de dados “doppelganger” digital de fabricação com base no conjunto de dados “doppelganger” digital de encomenda através de medição de dados reais que representam pro- priedades caracterizantes de componentes da instalação de transporte de pessoas na configuração real da instalação de transporte de pessoas imediatamente após sua montagem e instalação em um prédio, e subs- tituição de dados teóricos no conjunto de dados “doppelganger” digital de encomenda por dados reais correspondentes; e
[52] elaboração do conjunto de dados “doppelganger” digital atu- alizado com base no conjunto de dados “doppelganger” digital de fabri- cação através de modificações do conjunto de dados “doppelganger” digital de fabricação durante a operação da instalação de transporte de pessoas levando em consideração valores de medição que represen- tam alterações de propriedades caracterizantes de componentes da ins- talação de transporte de pessoas durante sua operação.
[53] Em outras palavras, pode ocorrer uma elaboração do con- junto de dados “doppelganger” digital atualizado em várias etapas par- ciais. Nesse caso, os dados contidos no conjunto de dados “doppelgan- ger” digital podem ser refinados e estabelecidos com precisão e, com isso, representar as propriedades caracterizantes dos componentes construídos na instalação de transporte de pessoas cada vez com maior precisão em relação à sua configuração atual real.
[54] Para isso começa-se com a elaboração de um conjunto de dados “doppelganger” digital de encomenda. Nesse conjunto de dados “doppelganger” digital de encomenda são depositados inicialmente ape- nas dados teóricos, que são determinados quando do planejamento ou da encomenda da instalação de transporte de pessoas. Esses dados teóricos podem ser obtidos, entre outras coisas, quando, por exemplo, se calculam propriedades de uma instalação de transporte de pessoas a ser fabricada com ferramentas de encomenda assistidas por compu- tador em função de especificações do cliente. Por exemplo, no conjunto de dados “doppelganger” digital de encomenda podem estar deposita- dos dados referentes a dimensões teóricas, números teóricos, proprie- dades de material teóricas, naturezas de superfície teóricas, etc. de componentes a serem empregados quando da fabricação da instalação de transporte de pessoas.
[55] O conjunto de dados “doppelganger” digital de encomenda representa, portanto, uma ilustração virtual da instalação de transporte de pessoas em sua fase de planejamento ou fase de encomenda, isto é, antes que a instalação de transporte de pessoas seja fabricada a ins- talada realmente.
[56] Outros detalhes sobre possíveis variantes de processo, as quais podem ser empregadas quando da elaboração do conjunto de da- dos “doppelganger” digital de pedido se seleção, são esclarecidos mais adiante.
[57] Partindo do conjunto de dados “doppelganger” digital de en- comenda, os dados teóricos conditos no mesmo podem ser substituídos por dados reais e assim pode ser gerado um conjunto de dados “dop- pelganger” digital de fabricação. Os dados reais indicam, na configura- ção real, propriedades caracterizantes dos componentes da instalação de transporte de pessoas definidos inicialMente somente em relação à sua configuração teórica imediatamente após a montagem da instala- ção de transporte de pessoas e sua instalação no prédio. Os dados reais podem ser determinados através de medição manual e/ou mecânica das propriedades caracterizantes dos componentes. Para isso disposi- tivos de medição separados e/ou sensores integrados ou dispostos nos componentes podem ser substituídos.
[58] O conjunto de dados “doppelganger” digital de fabricação re- presenta, então, uma ilustração virtual da instalação de transporte de pessoas imediatamente após a fabricação, isto é, após a montagem dos componentes e sua instalação no prédio, etc.
[59] Para dispor de uma ilustração virtual não apenas imediata- mente após a fabricação da instalação de transporte de pessoas, o con- junto de dados “doppelganger” digital elaborado nesse momento é atu- alizado, continuamente ou em intervalos adequados, durante a opera- ção seguinte da instalação de transporte de pessoas. Os dados deposi- tados inicialmente no conjunto de dados “doppelganger” digital de fabri- cação são modificados para isso durante a operação da instalação de transporte de pessoas de tal modo, que alterações observadas nas pro- priedades caraterizantes dos dispositivos que formam a da unidade de transporte de pessoas são levadas em consideração.
[60] Para isso, na instalação de transporte de pessoas podem es- tar dispostos sensores como dispositivos de medição, com o auxílio dos quais as propriedades observadas podem ser monitoradas. Tais senso- res podem monitorar, por exemplo, dimensões geométricas de compo- nentes individuais ou de vários componentes. Alternativa ou comple- mentarmente, sensores podem medir forças que atuam entre compo- nentes, temperaturas que reinam nos componentes, tensões mecânicas que atuam dentro de componentes ou entre componentes, campos elé- tricos e/ou magnéticos que reinam nos componentes e muito mais.
[61] Alterações que ocorrem no decorrer do tempo nos valores de medição fornecidos pelos sensores indicam alterações nas proprie- dades caracterizantes observadas, após o que os dados contidos no conjunto de dados “doppelganger” digital podem ser modificados de ma- neira correspondente. O conjunto de dados “doppelganger” digital mo- dificado desta maneira representa, portanto, uma ilustração virtual da instalação de transporte de pessoas durante a operação da mesma e levando em consideração, por exemplo, alterações condicionadas pelo desgaste, em comparação com as propriedades caracterizantes medi- das originalmente logo após a fabricação, assim pode ser empregado como conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado para monito- ramento contínuo ou repetido das propriedades da instalação de trans- porte de pessoas.
[62] Logicamente nem todas as propriedades caracterizantes, presentes como dados teóricos, de um componente precisam necessa- riamente ser atualizadas através de dados reais. Portanto, as proprie- dades caracterizantes da maioria dos componentes de um conjunto de dados “doppelganger” digital de fabricação ou de um conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado estão caracterizadas através de uma mistura de dados teóricos e dados reais.
[63] De acordo com uma forma de realização da invenção a ela- boração do conjunto de dados “doppelganger” digital de encomenda compreende uma elaboração de dados de encomenda levando em con- sideração especificações de cliente bem como uma elaboração de da- dos de fabricação através dos dados de encomenda levando em consi- deração especificações de fabricação.
[64] Em outras palavras, quando da elaboração inicial do con- junto de dados “doppelganger” digital de encomenda, tanto especifica- ções de cliente quanto especificações de fabricação são consideradas. Nesse caso, inicialmente, em caso de chuva, são elaborados os dados de encomenda considerando as especificações do cliente e depois es- ses dados de encomenda são modificados ou refinados considerando as especificações de fabricação. Eventualmente a elaboração do con- junto de dados “doppelganger” digital de encomenda pode compreender interativamente uma cálculo múltiplo e modificações de dados de enco- menda considerando as especificações de cliente e/ou de fabricação.
[65] Por “especificações do cliente” podem ser entendidas espe- cificações que são predeterminadas pelo cliente, por exemplo, quando do pedido da instalação de transporte de pessoas, com especificidade de caso individual. As especificações de cliente referem-se então, tipi- camente, a uma instalação individual de transporte de pessoas a ser fabricada. Por exemplo, as especificações do cliente podem compreen- der condições espaciais predominantes no local de montagem, informa- ções de interface com anexo a estruturas de suporte de um prédio, etc. Em outras palavras, as especificações do cliente podem indicar, por exemplo, qual comprimento a instalação de transporte de pessoas deve ter, qual diferença de altura deve ser superada, de que maneira a insta- lação de transporte de pessoas deve ser conectada a estruturas de su- porte dentro do prédio, etc. Especificações do cliente podem compreen- der também desejos do cliente em relação à funcionalidade, capacidade de transporte, ótica, etc. os dados de encomenda podem estar presen- tes, por exemplo, como conjunto de dados CAD, o qual, entre outras coisas, representa, como propriedades caracterizantes, dimensões ge- ométricas e/ou outras propriedades caracterizantes dos componentes que formam instalação de transporte de pessoas.
[66] As especificações de fabricação referem-se tipicamente a propriedades ou especificações dentro de uma fábrica ou linha de pro- dução, na qual a instalação de transporte de pessoas deve ser fabricada. Por exemplo, dependendo de qual país ou em qual local se encontra uma fábrica, em qual fabrica predominam diferentes condições e/ou es- pecificações devem ser observadas. Por exemplo, em várias fábricas,
podem não estar disponíveis ou não ser processados determinados ma- teriais, matérias-primas, componentes brutos ou semelhante. Em várias fábricas podem ser empregadas máquinas que faltam em outras fábri- cas. Várias fábricas estão sujeitas a restrições em relação às instala- ções de transporte de pessoas ou componentes das mesmas a serem fabricados nas mesmas, devido a seu Layout. Várias fábricas possibili- tam um alto grau de fabricação automatizada, porém outras fabricas po- dem empregar fabricação manual devido aos custos de salários mais baixos. Pode existir ainda uma pluralidade de outras condições e/ou es- pecificações, em relação às quais ambientes de fabricação se distin- guem. Todas essas especificações de fabricação têm que ser conside- radas, tipicamente, quando do planejamento ou encomenda de uma ins- talação de transporte de pessoas, uma vez que pode depender delas de qual maneira uma instalação de transporte de pessoas pode ser construída realmente. Eventualmente pode ser necessário, no início, modificar fundamentalmente dados de encomenda elaborados, os quais levaram em consideração somente as especificações do cliente, para poder atender às especificações de fabricação.
[67] De acordo com uma forma de realização da invenção, quando da elaboração dos dados de encomenda, gera-se uma ilustra- ção virtual da instalação de transporte de pessoas com o emprego de conjuntos genéricos de dados modelo de componente da instalação de transporte de pessoas e com inclusão das especificações do cliente.
[68] Em outras palavras pode ser vantajoso, quando da enco- menda inicial ou planejamento da instalação de transporte de pessoas considerando as especificações do cliente, elaborar uma ilustração vir- tual da instalação de transporte de pessoas, na qual estão representa- dos os componentes que formam a instalação de transporte de pessoas, por exemplo, em relação a suas propriedades teóricas. A ilustração vir- tual pode ser projetada como um tipo de armação de arame ou grade de arame. Componentes a serem empregados podem formar estruturas dessa grade de arame. A ilustração de toda a instalação de transporte de pessoas pode ser composta de conjuntos de dados modelo de com- ponente predefinidos bem como conjuntos de dados modelo de compo- nente genéricos.
[69] Os conjuntos de dados modelo de componente definidos po- dem ser conjuntos de dados que representam uma configuração plane- jada de componentes individuais em relação a dotas as propriedades caracterizantes essenciais para uma fabricação da instalação de trans- porte de pessoas. Um conjunto de dados modelo de componente defi- nido pode ser empregado, por tanto, como uma parte de um kit de cons- trução, uma vez que ele sempre apresenta as mesmas propriedades caracterizantes, ou seja, definido, e pode ser empregado como parte da grade de arame a ser formada.
[70] Ao contrário disso, os conjuntos de dados modelo de com- ponente genéricos podem ser conjuntos de dados que representam uma configuração planejada de vários componentes distintos em relação a várias propriedades caracterizantes essenciais para a fabricação da ins- talação de transporte de pessoas de tal modo, que um conjunto de da- dos modelo de componente genérico pode ser complementado em da- dos, levando em consideração as especificações de cliente detectadas anteriormente de tal modo, que ele representa ou define um compo- nente individual em relação a todas as propriedades caracterizantes es- senciais para uma fabricação da instalação de transporte de pessoas.
[71] Por exemplo, um componente a ser incorporado uma insta- lação de transporte de pessoas, como por exemplo, um cinturão supe- rior de uma treliça de uma escada rolante, pode ser configurado com distintos comprimentos, dependendo do comprimento requerido da ins- talação de transporte de pessoas com distintos comprimentos. O con-
junto de dados modelo de componente genérico já está definido sufici- entemente em relação a muitas propriedades caracterizantes suas, po- rém não em relação ao seu comprimento. O comprimento desse com- ponente tem que ser escolhido ou alcançado de maneira adequada quando da encomenda da instalação de transporte de pessoas, em vir- tude dos dados de configuração específicos para cliente.
[72] De acordo com uma forma de realização da invenção, quando da elaboração dos dados de encomenda, simulações estáticas e/ou dinâmicas são realizadas e o conjunto de dados “doppelganger” digital de encomenda é elaborado considerando-se resultados das si- mulações.
[73] Em outras palavras, para elaboração dos dados de pedido se seleção, os quais formam a base do conjunto de dados “doppelgan- ger” digital, levando em consideração as especificações do cliente, po- dem ser realizadas simulações com as quais propriedades estáticas e/ou dinâmicas da instalação de transporte de pessoas encomendada são simuladas. Simulações podem ser realizadas, por exemplo, em um sistema de computador.
[74] Simulações estáticas analisam então, por exemplo, uma co- operação estática de vários componentes montados. Com o auxílio de simulações estáticas pode-se analisar, por exemplo, se podem ocorrer complicações, quando da montagem de vários conjuntos de dados de modelo de componente definidos ou de com base em conjuntos de da- dos de modelo de componente genéricos de conjuntos de dados de mo- delo de componente especificados atendendo ao caso, uma vez que cada um dos componentes é fabricado de acordo com propriedades ca- racterizantes depositadas no conjunto de dados de modelo de compo- nente com certas tolerâncias de fabricação, de modo que podem ocorrer problemas no caso de simulação desfavorável de tolerâncias de fabri- cação.
[75] Simulações dinâmicas analisam, por exemplo, um processo dinâmico de componentes quando da operação da instalação de trans- porte de pessoas. Com o auxílio de simulações dinâmicas, pode ser analisado, por exemplo, se componentes móveis dentro de uma insta- lação de transporte de pessoas podem ser deslocados de uma maneira desejada ou se há, por exemplo, ameaça de colisões entre componen- tes móveis relativamente entre si.
[76] De acordo com uma forma de realização concreta da inven- ção, a instalação e transporte de pessoas é uma escada rolante ou uma esteira rolante. Os componentes da instalação de transporte de pessoas são, neste caso, preferivelmente componentes de uma treliça e compo- nentes de um dispositivo transportador. Os componentes de uma treliça podem ser cinturões superiores, cinturões inferiores, montantes, tirantes transversais, tirantes diagonais, chapas de união, ângulos de apoio e/ou pontos de separação de treliça. Os componentes de um dispositivo transportador, podem ser degraus de deslocamento, paletas de deslo- camento, correntes transportadoras, máquinas de acionamento, freios operacionais e/ou controles.
[77] Em outras palavras uma instalação de transporte de pessoas pode estar composta em forma de uma escada rolante ou de uma es- teira rolante de uma pluralidade de componentes, os quais, por um lado, formam uma treliça que representa uma estrutura portadora da instala- ção de transporte de pessoas e, por outro lado, forma um dispositivo transportador que é retido pela treliça e com o auxílio do qual passagei- ros podem ser transportados ao longo de um trajeto de deslocamento. Tanto a treliça quanto o dispositivo transportador devem ser monitora- dos durante sua operação em relação às suas propriedades, para poder constatar a tempo, por exemplo, alterações que possam pôr em perigo uma unidade a segurança operacional e/ou uma disponibilidade da es- cada rolante ou da esteira rolante.
[78] Configurações concretas de como como pode ser elaborado um conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado para uma es- cada rolante ou uma esteira rolante e de como, com base nisso, o es- tado da escada rolante ou esteira rolante pode ser monitorado, são ex- postas mais adiante com relação a formas de realização preferidas.
[79] De acordo com uma forma de realização alternativa da in- venção, a instalação de transporte de pessoas é um elevador. Os com- ponentes da instalação de transporte de pessoas podem ser componen- tes de uma estrutura suporte e/ou componentes de uma estrutura trans- portadora. Os componentes da estrutura de suporte. Os componentes da estrutura de suporte podem ser trilhos de guia, fixações de parede, armações de acionamento, fixações de piso, disposição de tirantes transversais, disposições de tirantes longitudinais e/ou disposições de tirantes diagonais. Os componentes de uma estrutura transportadora podem ser cabines de elevador, contrapesos, meios de sustentação, máquinas de acionamento, dispositivos de freio e/ou controles.
[80] Uma elaboração do conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado para o elevador bem como um monitoramento do estado do elevador podem estar configurados de modo análogo ao modo como isto é descrito principalmente para a configuração da instalação de transporte de pessoas como escada rolante ou esteira rolante.
[81] Formas de realização do processo apresentado aqui para monitoramento do estado de uma instalação de transporte de pessoas podem ser realizadas com o auxílio de um dispositivo configurado es- pecialmente para isso. O dispositivo pode compreender um ou vários computadores. Especialmente o dispositivo pode estar formado de uma rede computadores, o qual processa dados em forma de uma nuvem de dados (Cloud). O dispositivo pode dispor então de uma memória, na qual os dados do conjunto de dados “doppelganger” digital podem ser armazenados, por exemplo, em uma forma eletrônica ou magnética. O dispositivo pode dispor ainda de possibilidades de processamento de dados. Por exemplo, o dispositivo pode apresentar um processador, com o auxílio do qual dados do conjunto de dados “doppelganger” digital podem ser processados. O dispositivo pode dispor ainda de interfaces, através das quais dados podem ser inseridos no dispositivo e/ou extra- idos do dispositivo. Especialmente o dispositivo pode estar ligado a sen- sores que estejam dispostos na instalação de transporte de pessoas e com o auxílio dos quais propriedades caracterizantes de componentes da instalação de transporte de pessoas podem ser medidas. O disposi- tivo pode ser, em princípio, parte da instalação de transporte de pessoas. Preferivelmente, porém, o dispositivo não está disposto na instalação de transporte de pessoas, mas sim afastado dela, por exemplo, em um centro de controle remoto, a partir do qual o estado da instalação de transporte de pessoas deve ser monitorado. O dispositivo pode estar implementado distribuído espacialmente também, por exemplo, quando dados são processados em uma nuvem através de vários computado- res.
[82] Especialmente, o dispositivo pode ser programável, isto é, ser levado, através de um produto de programa de computador progra- mado adequadamente, a realizar ou controlar o processo de acordo com a invenção. O produto de programa de computador pode conter instru- ções ou código que, por exemplo, fazem o processador do dispositivo armazenar, ler, processar, modificar etc. dados do conjunto de dados “doppelganger” digital. O produto de programa de computador pode es- tar escrito em qualquer linguagem de computador.
[83] O produto de programa de computador pode estar armaze- nado em qualquer meio legível por computador, por exemplo, uma me- mória Flasch, um CD, um DVD, RAM, ROM, PROM, EPROVM, etc. O produto de programa de computador e/ou os dados a serem processa- dos com o mesmo podem estar armazenados também em um servidor ou em vários servidores, por exemplo, uma nuvem de dados, de onde eles podem ser baixados através de uma rede, por exemplo, a Internet.
[84] Em conclusão faz-se referência a que algumas possíveis ca- racterísticas e vantagens da invenção estão descritas aqui com referên- cia a distintas formas de realização tanto do processo proposto quanto do dispositivo configurado de maneira correspondente para monitora- mento de propriedades de uma instalação de transporte de pessoas. Um técnico no assunto entende que as características podem ser com- binadas, transmitidas, adaptadas ou trocadas de maneira adequada, para chegar a outras formas de realização da invenção.
[85] A seguir formas de realização da invenção são descritas com referência aos desenhos anexos, sendo que nem os desenhos nem a descrição devem ser interpretados como sendo limitativos da invenção.
[86] Figura 1 mostra uma instalação de transporte de pessoas em forma de uma escada rolante, em relação à qual um processo de acordo com a invenção pode ser realizado;
[87] Figura 2 mostra uma treliça de suporte para uma escada ro- lante;
[88] Figura 3 mostra uma instalação de transporte de pessoas em forma de um elevador, em relação ao qual um processo de acordo com a invenção pode ser realizado;
[89] Figura 4 ilustra uma elaboração de um conjunto de dados “doppelganger” digital no exemplo de um componente representado de maneira simplificada.
[90] As figuras são apenas esquemáticas e não estão em escala exata. Números de referência iguais designam características iguais ou de efeito igual nos desenhos.
[91] Inicialmente instalações de transporte de pessoas a serem monitoradas são descritas brevemente em relação aos componentes in- seridos ali e apenas de modo muito esquemático.
[92] A figura 1 mostra uma instalação de transporte de pessoas 1 em forma de uma escada rolante 3, cujo estado pode ser monitorado com o auxílio do processo descrito aqui. A figura 2 mostra uma treliça de suporte 5 de uma escada rolante 3, a qual não está representada na figura 1 por razões de visibilidade.
[93] A escada rolante 3 liga, em um prédio, regiões E1 e E2 colo- cadas em diferentes alturas e distanciadas uma da outra horizontal- mente. A treliça 5 forma então uma estrutura de suporte e encosta em suas extremidades opostas com ângulos de apoio 7 em pontos de apoio 9 do prédio. A treliça 5 está composta de uma pluralidade de compo- nentes 11, especialmente de cinturões superiores 13, cinturões inferio- res 15, tirantes transversais 17, tirantes diagonais 19, montantes 21, pontos de separação de treliça 23 e chapas de ligação 25. Muitos dos componentes 11 da treliça 5 consistem, pelo menos parcialmente, de perfis metálicos alongados. Dimensões dos componentes 11 estão es- colhidas de tal modo, que a treliça 5, por um lado pode atravessar um espaço livre entre os pontos de apoio 9 opostos do prédio e, por outro lado, é suficientemente estável para resistir às forças que atuam sobre a escada rolante 3 formada com a treliça 5.
[94] A escada rolante 3 compreende um dispositivo transportador 27, o qual é retido pela treliça 5 e por meio do qual passageiros podem ser transportados entre as duas regiões E1 e E2. O dispositivo transpor- tador 27 compreende, entre outras coisas, estágios de deslocamento 29, correntes transportadoras 31, uma máquina de acionamento 33, um freio de serviço 35, um controle 36, rodas de corrente de desvio 37 aci- onadas pela máquina de acionamento 33 e discos de desvio 39. A es- cada rolante 3 compreende ainda uma balaustrada 41 com um corrimão 43 sobre a mesma.
[95] Alternativamente a instalação de transporte de pessoas 1 pode estar configurada também como esteira rolante (não represen- tada), a qual está construída, em relação a muitos componentes 11 seus, de modo semelhante ou igual ao de uma escada rolante 3.
[96] Em outra configuração alternativa, a instalação de transporte de pessoas 1 está configurada como elevador 51. Um elevador 51 dado a título de exemplo está representado na figura 3. O elevador 51 dispõe de um poço de elevador 53, no qual estão recebidos um dispositivo transportador 66 e uma estrutura de suporte 80 que retém este último. Uma cabine de elevador 55 e um contrapeso 57 estão pendurados nos meios de sustentação 59 em forma de correias. Uma máquina de acio- namento 61 bem como um dispositivo de freio 63 acionam os meios de sustentação 59, ou freia os mesmos quando necessário. A cabine de elevador 55 e eventualmente também o contrapeso 57 são conduzidos com o auxílio de trilhos de guia 67 em seu movimento através do poço de elevador 67. Os trilhos de guia 67 estão ligados a estruturas de su- porte dentro do poço de elevador 53 através de fixações de parede 69. Além disso, disposições de tirantes transversais 75, disposições de ti- rantes longitudinais 77 e disposições de tirantes diagonais 79 eventual- mente proporcionam estabilização mecânica suficiente dos trilhos de guia 67. Os trilhos de guia portam ainda uma armação de acionamento 71, em que as extremidades dos meios de sustentação 59 bem como a máquina de acionamento 61, o dispositivo de freio 63 e o controle 65 estão fixados.
[97] O ciclo de vida de produto de uma escada rolante 3, de uma esteira rolante ou de um elevador 51 é acompanhado por diversos sis- temas de software e bandos de dados. Estes em geral não estão ligados entre si de tal modo, que dados contidos nos mesmos estão disponíveis automaticamente através de todos os sistemas. Enquanto um desenvol- vimento de produto, uma configuração específica de encomenda estão mais ou menos bem ligadas entre si através do fluxo e em virtude dessa configuração, documentos de produção e dados específicos em virtude dessa configuração, falta, via de regra, um acompanhamento conse- quente e uma documentação na região “After-Sales”. Isto pode levar, por exemplo, a que um técnico de manutenção frequentemente tenha que dar parecer técnico primeiramente, no local, sobre a instalação de transporte de pessoas 1, para então realizar medidas correspondentes, como por exemplo, prover material necessário, fixar prazos para manu- tenção e reparo, descartar materiais desmontados, etc.
[98] O processo de acordo com a invenção prevê fazer acompa- nhar o produto real de um “doppelganger”” digital, e de preferência con- tinuamente para todo o ciclo de vida do produto, isto é, não apenas du- rante a fabricação da instalação de transporte de pessoas 1, mas tam- bém após sua fabricação e quando de sua operação seguinte.
[99] Um conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado pode ser elaborado já durante o processo de fabricação com base em dados de pedido seleção considerando especificações do cliente como conjunto de dados “doppelganger” digital de encomenda, por exemplo, com utilização de dados CAD empregados durante o planejamento. Nesse caso, componentes podem ser encomendados com o auxílio de conjuntos de dados de modelo de componentes definidos ou conjuntos de dados de modelo de componentes genéricos.
[100] O conjunto de dados “doppelganger” digital de encomenda pode ser modificado considerando especificações de fabricação. O con- junto de dados “doppelganger” digital de encomenda compreende então dados teóricos, os quais representem uma ilustração virtual da instala- ção de transporte de pessoas pronta 1. Com base no conjunto de dados “doppelganger” digital de encomenda, pode-se produzir a instalação de transporte de pessoas.
[101] Após fabricação da instalação de transporte de pessoal 1, os dados teóricos contidos no conjunto de dados “doppelganger” digital de encomenda podem ser substituídos ou complementados através de da- dos reais, como eles são obtidos através de medição da configuração real da instalação de transporte de pessoas 1. Assim surge o conjunto de dados “doppelganger” digital de fabricação.
[102] Já este conjunto de dados “doppelganger” digital de fabrica- ção contém dados que representam propriedades caracterizantes dos componentes 11 incorporados na instalação de transporte de pessoas 1 em sua configuração real, isto é, após fabricação da instalação de transporte de pessoas e instalação da mesma no prédio. Assim o con- junto de dados “doppelganger” digital de fabricação já pode ser empre- gado como conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado para monitoramento de propriedades da instalação de transporte de pessoas. Para isso o conjunto de dados “doppelganger” digital de fabricação pode ser armazenado e processado, por exemplo, em um dispositivo de mo- nitoramento 87, o qual pode estar disposto em um centro de controle remoto.
[103] Por exemplo, os valores reais de propriedades de compo- nente contidos no conjunto de dados “doppelganger” digital de fabrica- ção, como eles estão presentes realmente na instalação de transporte de pessoas 1, podem ser comparados com valores teóricos recebidos quando da encomenda. A partir de quaisquer diferenças reconhecidas entre os valores reais e os valores teóricos podem ser tiradas conclu- sões, por exemplo, sobre propriedades a serem esperadas no futuro para a instalação de transporte de pessoas 1. Por exemplo, com base em tais diferenças pode-se prognosticar quando se pode esperar fenô- menos de desgaste, de onde se pode estimar, por sua vez, quando e/ou de que maneira podem ser necessárias medidas de manutenção. Em outras palavras, com base no conjunto de dados “doppelganger” digital de fabricação já pode ocorrer uma estima ou simulação de propriedades caracterizantes futuras da instalação de transporte de pessoas e, com isso, podem ser planejados trabalhos de manutenção a serem realiza- dos futuramente. Além disso, no dispositivo de monitoramento 87, crité- rios de julgamento associados às propriedades caracterizantes de com- ponentes, como por exemplo, comprimento máximo de corrente da cor- rente transportadora 31, um limite superior da absorção de potência da máquina de acionamento 33, medidas mínimas e/ou máximas em pon- tos de desgaste e semelhante podem estar armazenadas. Estas prede- terminam os desvios máximos permissíveis a partir dos valores teóricos das propriedades caracterizantes. As propriedades caracterizantes de componentes do conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado podem ser comparadas também com esses critérios de julgamento.
[104] Para poder disponibilizar um “doppelganger” digital da insta- lação de transporte de pessoas durante a operação, pelo menos alguns dos dados contidos no conjunto de dados “doppelganger” digital de fa- bricação são atualizados de vez em quando durante a operação da ins- talação de transporte de pessoas. Para este fim, na instalação podem estar previstos sensores, com o auxílio dos quais podem ser determina- dos valores de medição que representam alterações de propriedades caracterizantes de componentes 11 da instalação de transporte de pes- soas 1 durante sua operação. Considerando esses valores de medição os dados contidos no conjunto de dados “doppelganger” digital de fabri- cação podem ser modificados. O conjunto de dados “doppelganger” di- gital atualizado assim gerado representa, portanto, também uma ilustra- ção virtual de um estado atualizado continuamente da instalação de transporte de pessoas 1. Em sua configuração real durante a operação.
[105] Com o emprego do “doppelganger” digital, portanto, podem ser feitas tanto afirmações sobre o estado atualmente reinante da insta- lação de transporte de pessoas 1, por exemplo através de comparação com valores teóricos ou valores de expectativa, quando afirmações so- bre um estado da instalação de transporte de pessoas 1 a ser esperado futuramente, por exemplo, por meio de simulações ou extrapolações com base em dados do conjunto de dados “doppelganger” digital atua- lizado. Assim, por exemplo, trabalhos de manutenção a serem realiza- dos podem ser planejados de modo a satisfazer a situação e a alcançar o objetivo.
[106] Para poder medir propriedades caracterizantes reais de componentes 11 atualmente reinantes na instalação de transporte de pessoas, na instalação de transporte de pessoas podem estar previstos diversos sensores 81, por meio dos quais determinados parâmetros ca- racterizantes podem ser monitorados, os quais possibilitam conclusões sobre alterações nas propriedades caracterizantes dos componentes 11 da instalação de transporte de pessoas 1. Geralmente pode-se empre- gar uma pluralidade de distintos sensores 81 para este fim. Apenas a título de exemplo, no elevador 51 estão representados sensores de força 83, os quais podem medir forças que atuam sobre as diversas fi- xações de parede 69, na armação de acionamento 71 e nas fixações de piso 73, pelo que podem ser tiradas conclusões em relação a forças que atuam sobre os trilhos de guia 61 e, com isso, sobre quaisquer tensões mecânicas. Para uma instalação de transporte de pessoas 1 em forma de uma escada rolante 3, apenas a título de exemplo está representado um sistema de câmeras 85, com o auxílio do qual pode-se monitorar o estado de estágios de deslocamento 29 ou das correntes transportado- ras 31 em relação a qualquer desgaste que ocorra. Complementar- mente, podem estar previstos, por exemplo, também na treliça 5, sen- sores de força 83 semelhantes aos do elevador 51. Os sensores podem transmitir seus sinais, por exemplo, através de ligação por fio ou através de rede de rádio no dispositivo de monitoramento 87.
[107] Resumindo e em outras palavras, primeiramente pode-se co- meçar com a elaboração do “doppelganger” digital, por exemplo, ge- rando um “doppelganger” no estudo de engenharia (isto é, uma lista de peças gerada, específica para a encomenda, como às vezes e chamada também de EBOM (Engineering Bill of Materials) a partir de conjuntos de dados de modelo de componentes específicos e genéricos com in- clusão das especificações do cliente. Os conjuntos de dados de modelo de componente genéricos contêm dados de componentes como suas dimensões, tolerâncias, estruturas de superfície, outras propriedades caracterizantes, informações de interface com componentes adjacentes e semelhantes. Em seguida podem ser realizadas diversas simulações, como simulações estatísticas, por exemplo, em forma de observações de tolerâncias, e simulações dinâmicas, por exemplo, para verificação de colisão. A partir da lista de peças genérica, específica para a enco- menda (EBOM) gera-se uma lista de peças útil para a produção (manu- facturing BOM — MBOM ) e os dados de fabricação associados através da aplicação de regras específicas de produção.
[108] Como exemplo da cooperação de conjuntos de dados de modelo de componente genéricos e da especificação do cliente, a gera- ção de uma lista de peças genérica específica para a encomenda (EBOM) de uma treliça 5 pode ser utilizada. O cliente define, em sua especificação de cliente, os dados relevantes para o projeto da treliça 5, como por exemplo, um campo de aplicação (casa comercial, prédio pú- blico, como estação, metrô, etc.), uma altura de transporte, uma largura de degrau (e, com isso, uma capacidade de transporte), um compri- mento (sendo que, a partir do comprimento e da altura de transporte, determina-se um ângulo da região inclinada entre regiões de acesso) e tipo de balaustrada (por exemplo, balaustrada de vidro, balaustrada para escadas de trânsito). Como conjuntos de dados de modelo de com- ponente genéricos existem os componentes individuais 11 da treliça 5, como cinturões superiores 13, cinturões inferiores 15, tirantes transver- sais 17, ângulo de apoio 7, pontos de separação de treliça 23, etc. bem como conjuntos de dados de modelo de componente definidos, como montante 21, tirantes diagonais 19, chapas de união 25, etc., sendo eu, por exemplo, o comprimento dos cinturões superiores 13 e dos cinturões inferiores 25, o comprimento dos tirantes transversais 17 bem como o número dos montantes 21 dependem das especificações do cliente. De acordo com as especificações do cliente os componentes individuais 11 da treliça 5 com suas dimensões específicas são gerados a partir dos conjuntos de dados de modelo de componente genéricos e definidos. Ocorre a interpretação, por exemplo, de que, por meio das especifica- ções de cliente “altura de transporte”, “distanciamento horizontal dos ân- gulos de apoio”, “largura de degrau” e/ou “capacidade de transporte”, é elaborada grade de arame virtual da treliça 5. Os componentes indivi- duais 11 são projetados então com o auxílio dessa grade de arame vir- tual, especialmente em relação às suas dimensões, especialmente seus comprimentos, e seu número é determinado. A partir das especificações do cliente pode-se depreender também quantos pontos de separação de treliça 23 devem ser providos, para que a escada rolante 3 seja posta no prédio, por exemplo, em segmentos. Em virtude dos pontos de se- paração de treliça 23 eventualmente outras partes são necessárias e os cinturões superiores 13 e cinturões inferiores 15 têm que ser de várias partes, via de regra.
[109] De modo análogo, uma EBOM pode ser elaborada também para um elevador 51, determinando-se uma configuração teórica para um dispositivo transportador 66 e a estrutura de suporte 80 conside- rando especificações do cliente. Nesse caso, por exemplo, um tamanho da cabine de elevador 55, um peso do contrapeso 57, um desenho dos meios de suporte 59, da máquina de acionamento 61 e do dispositivo de freio 63 bem como o controle 65 são escolhidos de maneira ade- quada. Além disso dimensões e outras propriedades caracterizantes dos trilhos de guia 67, das fixações de parede 69, da armação de acio- namento 71, das fixações de piso 73, dos tirantes transversais 75, dos tirantes longitudinais 77, dos tirantes diagonais 79 bem como de portas de poço e partas de cabine não representadas são escolhidas de ma- neira adequada. Respectivos dados podem ser armazenados no con- junto de dados “doppelganger” digital de encomenda.
[110] A treliça 5 pode servir como exemplo da MBOM gerada da EBOM. Regras específicas de produção referem-se, por exemplo, às qualidades de material disponíveis no local de produção ou os bens de produção dos meios de produção existentes dependendo do local de produção. Outro fator de influência pode ser o layout de produção da fábrica, que eventualmente não permite todos os fluxos de produção desejados. De modo correspondente propriedades caracterizantes dos conjuntos de dados de modelo de componente são modificadas, planos de realização são acrescentados e semelhante.
[111] A fabricação da instalação de transporte de pessoas ocorre com base em dados de fabricação (MBOM), sendo que, com crescente progresso de fabricação, os dados de fabricação são substituídos pelos dados físicos, isto é, valores reais tirados do produto físico. Nesse caso, por exemplo, as dimensões de componentes reais bem como os dados relevantes para montagem como, entre outras coisas, torques de par- tida do motor de ligações por parafuso, pontos de inserção de lubrifican- tes e semelhante são detectados e transferidos para o “doppelganger” digital ou conjunto de “doppelganger” digital de encomenda e este é mu- dado para o conjunto de dados “doppelganger” digital de fabricação. No fornecimento da instalação de transporte de pessoas existe, paralela- mente a esta, um “doppelganger” digital ou conjunto de dados “doppel- ganger” digital de fabricação, o qual no caso ideal corresponde exata- mente ao produto físico.
[112] Quando da montagem da instalação de transporte de pes- soas no prédio e quando da entrada em operação outros dados, como por exemplo, dados operacionais e dados de medição transmitidos por sensores são alimentados posteriormente no “doppelganger” digital, de modo que o conjunto de dados “doppelganger” digital de fabricação é transformado para o conjunto de dados “doppelganger” digital atuali- zado. Isto acontece continuamente ou periodicamente também após a entrada em operação.
[113] Indagações periódicas no “doppelganger” digital, como por exemplo, alterações geométricas, condicionadas por desgaste, podem ser avaliadas por meio de simulação de colisão e trabalhos de manu- tenção são planejados. Instruções de manutenção para o pessoal de manutenção podem ser geradas igualmente com o auxílio do “doppel- ganger" digital. Em consequência, quando de troca condicionada por manutenção de componentes, seus conjuntos de dados de modelo de componente também são alimentados a esta instalação de transporte de pessoal no “doppelganger” digital com os dados reais corresponden- tes ao componente físico incorporado. Finalmente, já antes da desmon- tagem da instalação, seus componentes individuais são avaliados e são alimentados a um emprego posterior, preparação ou descarte, obser- vando-se as condições ambientais.
[114] Para ilustrar possíveis configurações de etapas processuais que devem ser realizadas quando da elaboração de um conjunto de da- dos “doppelganger” digital, com base em conjuntos de dados de modelo de componentes genéricos, este processo é esclarecido, a título de exemplo, com referência à figura 4. Nesse caso é representado como um conjunto de dados “doppelganger” digital é elaborado para um com- ponente muito simples em forma de uma chapa em forma de paralelo- gramo.
[115] Inicialmente, no âmbito de uma pesquisa e desenvolvimento (R&D), é gerado um conjunto de dados de modelo de componente ge- nérico (vide figura 4(a). Nesse caso, para o componente são determina- dos valores teóricos referentes a propriedades caracterizantes a serem alcançadas. No exemplo representado são determinadas variáveis teó- ricas A, B, a de propriedades geométricas, isto é, de uma largura, de uma altura e de um ângulo do paralelogramo. Além disso, para cada variável teórica é fixada uma respectiva faixa de tolerância Ta, Te, Tc. À espessura de chapa, em todas as variantes de realização desse com- ponente, é igual e, portanto, pertence às propriedades caracterizantes definidas desse conjunto de dados de modelo de componente genérico.
[116] Em seguida, durante a operação da instalação de transporte de pessoas, são fixadas especificações de cliente (vide figura 4(b)). Com base nessas especificações do cliente, para cada uma das variá- veis teóricas é determinado um valor teórico adequado para a instalação de transporte de pessoas concreta. O exemplo representado fixa-se a largura em A = 5, a altura em B = 2 e o ângulo em a = 70 graus. Através dessa fixação, a partir do conjunto de dados de modelo de componente genérico é obtido um conjunto de dados de modelo de componente de- finido, descrito através de dados de encomenda. Esse conjunto de da- dos de modelo de componente pode servir como EBOM.
[117] Em seguida os dados de encomenda do conjunto de dados de modelo de componente definido são concretizados de tal modo, que os valores teóricos determinados anteriormente apenas com base nas especificações de cliente são modificados para dados de fabricação, le- vando em consideração especificações de fabricação. Por exemplo, nesse caso, são considerados de materiais do país de fabricação, de um produtor OEM ou semelhante. Assim finalmente são complementa- dos os dados de encomenda do conjunto de dados “doppelganger” di- gital de encomenda em forma de uma MBOM identificada como dados de fabricação, a qual pode ser utilizada quando da fabricação do com- ponente serve como ilustração virtual do componente a ser fabricado. Nesse caso, também na determinação de dados de tolerância TA', TB',
TC', são considerados as especificações de fabricação que devem pre- dominar quando da fabricação.
[118] Em seguida é medida pelo menos uma parte das proprieda- des caracterizantes do componente produzido com o auxílio de dados de fabricação. Nesse caso, no caso representado, são medidas as di- mensões do componente em sua configuração real (valores reais), após sua montagem para formar a instalação de transporte de pessoas e a instalação da instalação de transporte de pessoas. Uma vez que as pro- priedades caracterizantes do material não se alteram durante a fabrica- ção, por exemplo, só se pode verificar se foi empregado o material certo, sem, porém, verificar todas a propriedades de material, como a resis- tência à tração, resistência a cisalhamento, resistência à flexão, resili- ência, o comportamento de corrosão, a textura cristalina, os componen- tes de liga e semelhante. Eventualmente, com base em sinais de sensor, as dimensões do componente em sua configuração real durante a ope- ração da instalação de transporte de pessoas podem ser medidas repe- tidamente. Assim podem ser determinados, por exemplo, desvios entre os valores reais nos componentes instalados e eventualmente operados dos respectivos valores teóricos. No exemplo representado tais desvios AA = 0,06, AB = 0,1 e AC = 0,5 grau.
[119] Os desvios encontrados podem ser analisados, por exemplo, estatisticamente para vários componentes de um tipo de componente. Resultados podem ser considerados, por exemplo, na pesquisa e de- senvolvimento de um conjunto de dados de modelo de componente ge- nérico modificado do tipo de componente em questão.
[120] Em outras palavras, os dados procedentes de muitos des- vios “doppelganger” digital podem ser utilizados também para julga- mento da robustez do desenho de um tipo de componente.
[121] Até agora essa robustez pode ser julgada, por exemplo, so- mente em relação à qualidade de fabricação, verificando-se, através da detecção das medidas reais dos componentes físicos e de sua compa- ração com uma faixa de tolerância das medidas detectadas, se meios de fabricação correspondem a uma qualidade de componente requerida. Se, por exemplo, os comprimentos de componentes iguais de um tipo de componente sempre estão nos limites de tolerância, isso significa que os meios de produção não são suficientemente bons ou que a faixa de tolerância foi escolhida estreita demais.
[122] A robustez de um tipo de componente pode ser julgada com o auxílio dos “doppelganger” digitais apresentados aqui, também em re- lação às propriedades de qualidade, isto é, por exemplo, uma qualidade de emprego, com desgaste e/ou falhas de componentes iguais do tipo de componente podendo ser julgados. Assim, não apenas pontos fracos possíveis através de avaliações estatísticas podem ser identificados, mas também possíveis causas de danos operacionais podem ser elimi- nadas através de uma total disponibilidade das medidas reais e um exemplo de cooperação dos componentes.
[123] Se, por exemplo, um mancal deslizante de uma série de pro- dução de instalações de transporte de pessoas está submetido a des- gaste excessivo, a causa pode ser uma alta carga devida à especifica- ção do cliente. Porém, é possível também que as medidas reais de per- furação e eixo de uma batelada de produção provoca uma fenda de mancal demasiadamente estreita ou demasiadamente larga. Além disso, é possível também que outro componente, por exemplo, choque de tri- lho provocou cargas para as quais o mancal deslizante não foi projetado. Por meio de simulações dinâmicas e de avaliações estatísticas nos “do- ppelganger” digitais a causa correspondente pode ser encontrada. À causa encontrada pode ser considerada em uma alteração do projeto do tipo de componente em questão ou em uma alteração de componen- tes adjacentes ou em uma alteração das especificações de cliente per- missíveis no processo de venda (por exemplo, de uma redução da altura de transporte máxima).
[124] De modo resumido, o processo proposto aqui ou o disposi- tivo configurado de maneira correspondente possibilita monitorar o es- tado atual de uma instalação de transporte com o emprego do conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado elaborado de maneira ade- quada, pelo que medidas de manutenção podem ser planejadas aten- dendo à situação ou correspondendo às exigências reais e, com isso, consideráveis custos podem ser reduzidos e/ou pelo que tipos de com- ponente podem ser desenhados ou modificados de tal modo, que eles atendem melhor às exigências, como elas surgem realmente na opera- ção de uma instalação de transporte de pessoas.
[125] Em conclusão chama-se atenção para o fato de que concei- tos como “apresentando”, “compreendendo”, etc. não excluem outros elementos ou etapas e conceitos como “uma” ou “um” não exclui uma pluralidade. Além disso, chama-se atenção para o fato de que caracte- rísticas ou etapas que foram descritas com referência a um dos exem- plos de realização acima também podem ser empregadas em combina- ção com outras características ou etapas de outros exemplos de reali- zação descritos acima. Números de referência nas reivindicações não devem ser considerados como restrição.
Claims (15)
1. Processo para monitoramento de um estado de uma ins- talação de transporte de pessoas (1), caracterizado pelo fato de que o monitoramento do estado da instalação de transporte de pessoas (1) ocorre com o emprego de um conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado, o qual representa propriedades caracterizantes de compo- nentes (11) da instalação de transporte de pessoas (1) em uma confi- guração real da instalação de transporte de pessoas (1) após sua mon- tagem e instalação em um prédio de maneira processável por máquina, sendo que, por meio do monitoramento, alterações e tendência de alte- ração das propriedades caracterizantes de componentes (11) são se- guidas e julgadas e sendo que o processo inclui ainda uma elaboração prévia do conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado, qual compreende pelo menos as etapas de: «elaborar um conjunto de dados “doppelganger” digital de encomenda com dados teóricos, que representam propriedades carac- terizantes de componentes (11) da instalação de transporte de pessoas (1) em uma configuração teórica; +elaborar um conjunto de dados “doppelganger” digital de fa- bricação com base no conjunto de dados “doppelganger” digital de en- comenda através da medição de dados reais, que representam proprie- dades caracterizantes de componentes (11) da instalação de transporte de pessoas (1) imediatamente após sua montagem e instalação em um prédio e elaboração de dados teóricos no conjunto de dados “doppel- ganger” digital de encomenda através de dados correspondentes; e «elaborar o conjunto de dados “doppelganger” digital atuali- zado com base no conjunto de dados “doppelganger” digital de fabrica- ção através de modificação do conjunto de dados “doppelganger” digital de fabricação durante a operação da unidade de transporte de pessoas
(1) levando em consideração valores de medição que representam al- terações de propriedades caracterizantes de componentes (11) da ins- talação de transporte de pessoas (1) durante sua operação.
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado compreende dados que são determinados através da medição de pro- priedades caracterizantes na instalação de transporte de pessoas (1) acabada.
3. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de que as propriedades ca- racterizantes de um componente (11) estão escolhidas de um grupo que compreende dimensões geométricas do componente (11), peso do componente (11), propriedades de material do componente (11) e natu- rezas de superfície do componente (11).
4. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de que o monitoramento do estado da instalação de transporte de pessoas (1) compreende uma si- mulação de propriedades caracterizantes futuras da instalação de trans- porte de pessoas (1) com o emprego do conjunto de dados “doppelgan- ger” digital atualizado.
5. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, caracterizado pelo fato de que apresenta ainda: pla- nejamento de trabalhos de manutenção a serem realizados na instala- ção de transporte de pessoas (1) com base em informações sobre o estado monitorado da instalação de transporte de pessoas (1).
6. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que apresenta ainda: julgamento de propriedades de qualidade de um tipo de componente (11) com base em uma análise de conjuntos de dados “doppelganger” digital atualizados de várias instalações de transporte de pessoas (1) que contêm o componente
(11) em questão.
7. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a elaboração do conjunto de dados “doppelganger” digital de encomenda compreende uma elabora- ção de dados de encomenda levando em consideração especificações do cliente, bem como uma elaboração de dados de fabricação através da modificação dos dados de encomenda levando em consideração es- pecificações de fabricação.
8. Processo, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que quando da elaboração dos dados de encomenda uma ilustração virtual da instalação de transporte de pessoas (1) é gerada com o emprego de conjuntos de dados de modelo de componente ge- nérico (11) da instalação de transporte de pessoas (1) e com inclusão das especificações do cliente.
9. Processo, de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracte- rizado pelo fato de que quando da elaboração dos dados de encomenda simulações são realizadas a partir de um grupo que compreende simu- lações estáticas e dinâmicas e sendo que o conjunto de dados “doppel- ganger” digital de encomenda é elaborado considerando-se resultados das simulações.
10. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a instalação de transporte de pessoas (1) está selecionada de um grupo que compreende escadas rolantes (3) e esteira rolante e sendo que os componentes (11) da ins- talação de transporte de pessoas (1) estão selecionados de um grupo que compreende: - componentes (11) de uma treliça (5) compreendendo vários componentes (11) selecionados do subgrupo que compreende cintu- rões superiores (13), cinturões inferiores (15), montantes (21), tirantes transversais (17), tirantes diagonais (19), chapas de ligação (25), ângulo de apoio (7) e pontos de separação de treliça (23); e - componentes (11) de um dispositivo transportador (27) compreendendo pelo menos um componente (11) selecionado de um grupo que compreende degraus de deslocamento (29), paletas de des- locamento, correntes transportadoras (31), cinturões transportadores, rodas de correntes de desvio (37), discos de desvio (39), máquinas de acionamento (33), freios de serviço (35) e controles (36).
11. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 10, caracterizado pelo fato de que a instalação de transporte de pessoas (1) é um elevador (51) e sendo que os componentes (11) da instalação de transporte de pessoas (1) estão selecionados do grupo que compreende: - componentes de uma estrutura de suporte (80) compreen- dendo vários componentes (11) selecionados de um subgrupo que com- preende trilhos de guia (67), fixações de parede (69), armação de acio- namento (71), fixações de piso (73), tirantes transversais (75), tirantes longitudinais (77) e tirantes diagonais (79); e - componentes de um dispositivo transportador (66) compre- endendo pelo menos um componente (11) selecionado de um subgrupo que compreende cabines de elevador (55), contrapesos (57), meios de sustentação (59), máquinas de acionamento (61), dispositivos de freio (63) e controles (65).
12. Dispositivo (87) para monitoramento de um estado de uma instalação de transporte de pessoas (1), sendo que o dispositivo está configurado para monitorar o estado da instalação de transporte de pessoas (1), caracterizado pelo fato de que o monitoramento ocorre com o emprego de um conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado, o qual representa propriedades caracterizantes de componentes (11) da instalação de transporte de pessoas (1) após sua montagem e instala- ção em um prédio de uma maneira processável por máquina, e que, por meio do monitoramento, alterações e tendências de alteração das pro- priedades caracterizantes de componentes (11) são seguidas e julga- das, sendo que, por meio do dispositivo o conjunto de dados “doppel- ganger” digital atualizado pode ser elaborado gradualmente, +elaborando-se um conjunto de dados “doppelganger” digital de encomenda com dados teóricos, que refletem propriedades caracte- rizantes de componentes (11) da instalação de transporte de pessoas (1) em uma configuração teórica, por meio de conjuntos de dados de modo de componente genéricos e conjuntos de dados de modelo de componente definidos; e+elaborando-se um conjunto de dados “doppelganger” digital de fabricação com base no conjunto de dados “doppelganger” digital de encomenda através da medição de dados que representam proprieda- des caracterizantes de componentes (11) da instalação de transporte de pessoas (1) na configuração real da instalação de transporte de pes- soas (1) imediatamente após sua montagem e instalação em um prédio e elaboração de dados teóricos no conjunto de dados “doppelganger” digital de encomenda, através de dados correspondentes; e eelaborando-se o conjunto de dados “doppelganger” digital atualizado com base no conjunto de dados doppelgager digital de fabri- cação através de modificação do conjunto de dados “doppelganger” di- gital de fabricação durante a operação da instalação de transporte de pessoas (1) levando-se em consideração valores de medição que re- presentam alterações de propriedades caracterizantes de componentes (11) da instalação de transporte de pessoas (1) durante sua operação.
13. Instalação de transporte de pessoas (1) caracterizada pelo fato de que compreende um dispositivo como definido na reivindi- cação 12.
14. Produto de programa de computador, caracterizado pelo fato de que compreende instruções de programa legíveis por máquina,
as quais, quando da execução em um dispositivo programável, leva o dispositivo à realização ou ao controle de um processo como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 11.
15. Meio legível por computador caracterizado pelo fato de ser com um produto de programa de computador armazenado no mesmo como definido na reivindicação 14.
Applications Claiming Priority (3)
Application Number | Priority Date | Filing Date | Title |
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