BR112020008219A2 - moduladores de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio para tratar cânceres hematológicos e sólidos - Google Patents

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Abstract

  A presente invenção se refere ao uso de um modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio (CRAC), como N-[4-(3,5-diciclopropil-1H-pirazol-1-il)fenil]-2-(quinolin- 6-il)acetamida (Composto (A)) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, ou uma composição farmacêutica que contém tal modulador de canal de CRAC para o tratamento de cânceres hematológicos e sólidos.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para: “MODULADORES DE CANAL DE CÁLCIO ATIVADO POR LIBERAÇÃO DE CÁLCIO PARA TRATAR CÂNCERES HEMATOLÓGICOS E SÓLIDOS”
[001] A presente invenção reivindica o benefício do pedido provisório de patente indiano n° 201741038447, depositado em 30 de outubro de 2017, que é incorporado ao presente documento a título de referência em sua totalidade.
Campo da invenção
[002] A presente invenção se refere ao uso de um modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio (CRAC), como N-[4-(3,5-dicyclopropil-1H-pirazol-l- il)fenil]-2-(quinolin-6-il)acetamida (Composto (A)) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, ou uma composição farmacêutica que contém tal modulador de canal de CRAC para o tratamento de cânceres hematológicos e sólidos.
Antecedentes da invenção
[003] Um tumor sólido é uma massa anormal de tecido que geralmente não contém cistos ou áreas líquidas. Tumores sólidos podem ser benignos (não cancerosos), ou malignos (cancerosos). Diferentes tipos de tumores sólidos são nomeados pelo tipo de células que formam os mesmos. Exemplos de tumores sólidos incluem sarcomas, carcinomas e linfomas.
Leucemias (cânceres do sangue) geralmente não formam tumores sólidos.
[004] Dois tipos principais de tumores sólidos são sarcomas e carcinomas. Sarcomas são tumores em um vaso sanguíneo, osso, tecido adiposo, ligamento, vaso linfático, músculo ou tendão. Há muitos tipos de sarcomas. Os mesmos incluem sarcoma de Ewing e osteossarcoma, que são sarcomas de câncer ósseo. Rabdomiossarcoma é um sarcoma de tecido mole encontrado em músculos.
[005] Carcinomas são tumores que se formam em células epiteliais. Células epiteliais são encontradas na pele, glândulas e os forros de órgãos tais como a bexiga, uretra e partes dos rins. Um carcinoma comum é carcinoma adrenocórtico. Isso é quando um tumor se desenvolve em uma ou ambas as glândulas adrenais, localizadas acima de cada rim. Consultar https://www.stjude.org/treatment/disease/solid-tumors/what- is-solid-rnmor.html.
[006] Malignidades hematológicas são formas de câncer que começam nas células de tecido de formação no sangue, tal como a medula óssea, ou nas células do sistema imune. Exemplos de câncer hematológico são leucemias agudas e crônicas, linfomas, mieloma múltiplo e síndromes mielodisplásicas. Embora sejam incomuns em tumores sólidos, translocações cromossomais são uma causa comum dessas doenças. Isso comumente leva a uma abordagem diferente de diagnóstico e tratamento de malignidades hematológicas.
Consultar https://www.omicsonline.org/scholarly/hematologic- malignancies-journals-articles-ppts- list.php.
[007] Durante as últimas várias décadas, foi feito progresso substancial no tratamento de malignidades hematológicas, particularmente em alguns subgrupos de pacientes. Hoje em dia, a cura é obtenível para pacientes com doença de Hodgkin e uma proporção considerável de pacientes com linfoma não Hodgkin de alto grau. A prognose se aprimora em pacientes com leucemia promielocítica aguda e, em alguma extensão, aqueles com leucemias linfoblásticas e mieloides agudas. No entanto, a maioria dos pacientes que sofrem de uma malignidade hematológica vive com doença incurável. Em leucemia linfocítica crônica (CLL), fora da definição de uma triagem clínica, é aconselhável adiar o tratamento até a manifestação de sintomas clínicos. Deve ser ainda determinado se as estratégias de tratamento com base em novos parâmetros de prognóstico, tal como citogenética, pode mudar o curso da doença. Em linfomas indolentes, a cura não é obtenível para a vasta maioria de pacientes e a sobrevivência de 9 a 10 anos permaneceu inalterada por várias décadas. Finalmente, independentemente de malignidade subjacente e prognose, a preservação de qualidade de vida é de consideração principal no ajuste de malignidades hematológicas. Consultar Voliotis et.al., Semin. Oncol., junho de 2002; 29(3 Suppl. 8): 30 a 39.
[008] Apresar de algum progresso realizado no tratamento de cânceres hematológicos e sólidos, desafios permanecem em termos do tratamento, efeitos colaterais e benefícios clínicos desejados de inibidores de pequena molécula. Consequentemente, ainda existe uma necessidade e não atendida de fármacos para o tratamento e/ou melhora de cânceres hematológicos.
Sumário da Invenção
[009] Em um aspecto, a presente invenção se refere ao uso de um modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio (CRAC), tal como um inibidor de canal de CRAC, para tratar cânceres hematológicos e sólidos.
[010] Os inventores constataram surpreendentemente que o inibidor de canal de CRAC N-(4-(3,5-diciclopropil-1H- pirazol-1-il)fenil)-2-(quinolin-6-il)acetamida (Composto (A), mostrado abaixo) exibe atividade excelente contra cânceres hematológicos e sólidos.
(A)
[011] Uma modalidade é uso de um modulador de canal de CRAC, tal como um inibidor de canal de CRAC, para o tratamento de um câncer hematológico ou sólido. Uma modalidade preferencial é o uso do inibidor de canal de CRAC Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo para o tratamento de câncer hematológico ou um câncer sólido.
[012] O modulador de canal de CRAC pode ser administrado como uma terapia de primeira linha ou como uma terapia refratária reincidente para o tratamento de um câncer hematológico.
[013] O modulador de canal de CRAC pode ser administrado como uma terapia de primeira linha ou como uma terapia de segunda linha ou como um tratamento subsequente para o tratamento de um câncer sólido.
[014] Outra modalidade é um método para tratamento de um câncer hematológico ou sólido em um indivíduo (preferencialmente um indivíduo humano) que compreende administrar ao indivíduo uma quantidade eficaz de um modulador de canal de CRAC. Em uma modalidade, o modulador de canal de CRAC é um inibidor de canal de CRAC.
[015] Uma modalidade preferencial é um método de tratamento de um câncer hematológico ou sólido em um indivíduo (preferencialmente, um indivíduo humano) que compreende administrar ao indivíduo (preferencialmente, em indivíduo humano) uma quantidade eficaz de Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
[016] Ainda outra modalidade é um método de modulação de canais de CRAC em um indivíduo
(preferencialmente, em indivíduo humano) que sofre de câncer hematológico ou sólido mediante a administração ao indivíduo de uma quantidade eficaz de um modulador de canal de CRAC.
Em uma modalidade preferencial, o modulador de canal de CRAC é Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
[017] Um objetivo da presente invenção se refere ao uso descrito no presente documento para o tratamento de um indivíduo, em particular de um indivíduo humano.
[018] Um objetivo da presente invenção é o uso de Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo para a preparação de um medicamento destinado para o tratamento de câncer hematológico ou sólido.
[019] Outro objetivo da presente invenção é o uso de Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo para a preparação de um medicamento destinado para tratamento de câncer hematológico ou sólido, em que o medicamento é administrado oralmente.
[020] Em uma modalidade preferencial, o câncer hematológico é leucemia, linfoma ou mieloma múltiplo.
[021] Em outra modalidade, o câncer sólido é sarcoma, carcinoma ou linfoma.
[022] Em uma modalidade preferencial, o Composto (A) é administrado como sal de ácido clorídrico do Composto (A). Por exemplo, o Composto (A) pode ser administrado como cloridrato de N-(4-(3,5-diciclopropil-1H-pirazol-1- il)fenil)-2-(quinolin-6-il)acetamida.
[023] O modulador de canal de CRAC, como o Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, pode ser administrado ao indivíduo pela via oral, pela via intravenosa, pela via intramuscular ou pela via intraperitoneal. Em uma modalidade preferencial, o modulador de canal de CRAC é administrado oralmente.
[024] Em uma modalidade, o modulador de canal de CRAC, tal como o Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, é administrado como uma terapia de primeira linha para um câncer hematológico.
[025] Em outra modalidade, o modulador de canal de CRAC, tal como Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, é administrado como uma terapia refratária reincidente para um câncer hematológico.
[026] Em uma modalidade, o modulador de canal de CRAC, tal como o Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, é administrado como uma terapia de primeira linha para um câncer sólido.
[027] Em outra modalidade, o modulador de canal de CRAC, tal como Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, é administrado como uma terapia de câncer sólido não ressecável.
[028] Em ainda outra modalidade, em qualquer um dos usos do modulador de canal de CRAC descrito no presente documento, o modulador de canal de CRAC é usado em combinação (administrado em conjunto ou sequencialmente) com um tratamento anticâncer, um ou mais agentes citostáticos, citotóxicos ou anticâncer, terapia alvo ou qualquer combinação ou qualquer um dos mencionados anteriormente.
[029] Tratamentos anticâncer adequados incluem, por exemplo, terapia de radiação. Os agentes adequados citostáticos, citotóxicos e anticâncer incluem, porém sem limitação a, agentes interativos de DNA, como cisplatina ou doxorrubicina; inibidores de topoisomerase II, como etoposídeo; inibidores de topoisomerase I como CPT-11 ou topotecano; agentes de interação de tubulina, como paclitaxel, docetaxel ou as epotilonas (por exemplo, ixabepilona), de ocorrência natural ou sintéticas; agentes hormonais, como tamoxifeno; inibidores de timidilato sintase, como 5-fluorouracila; e antimetabólitos, como metotrexato, outros inibidores de tirosina quinase como gefitinibe (comercializado como Iressa®) e erlotinibe (também conhecido como OSI-774); inibidores de angiogênese; inibidores de EGF; inibidores de VEGF; inibidores de CDK; inibidores de SRC; inibidores de c-Kit; inibidores de Her1/2 e anticorpos monoclonais dirigidos contra receptores de fator de crescimento como erbitux (EGF) e herceptina (Her2), e outros moduladores de proteína quinase.
[030] Ainda outra modalidade é o Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo adequado para o uso na terapia de primeira linha de câncer hematológico.
[031] Mais outra modalidade é o Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo adequado para o uso na terapia refratária reincidente de um câncer hematológico.
[032] Ainda outra modalidade é o Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo adequado para o uso na terapia de primeira linha de câncer sólido.
[033] Ainda outra modalidade é o Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo adequado para uso na terapia de câncer sólido não ressecável (isto é, para o tratamento de câncer sólido não ressecável).
[034] Mais outra modalidade é uma composição farmacêutica para tratar câncer hematológico ou sólido que compreende um modulador de canal de CRAC, como um inibidor de canal de CRAC (de preferência, Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo), e opcionalmente um ou mais excipientes ou carreadores farmaceuticamente aceitáveis.
[035] Em uma modalidade preferencial, o modulador de canal de CRAC é um sal cloridrato (HCl) de Composto (A).
[036] Em uma modalidade, a composição farmacêutica compreende adicionalmente um ou mais agentes citostáticos, citotóxicos ou anticâncer.
[037] Em uma modalidade, a composição farmacêutica é útil em combinação com um ou mais tratamentos anticâncer, um ou mais agentes citostáticos, citotóxicos ou anticâncer, terapia alvo, ou qualquer combinação ou qualquer um dos mencionados anteriormente. O modulador de canal de CRAC pode ser usado em conjunto ou sequencialmente com um ou mais tratamentos anticâncer, um ou mais agentes citostáticos, citotóxicos ou anticâncer, terapia alvo, ou qualquer combinação ou qualquer um dos mencionados anteriormente.
[038] Em uma modalidade preferencial, a composição farmacêutica é adequada para administração oral. Em uma modalidade mais preferencial, o modulador de canal de CRAC na composição farmacêutica para administração oral é um sal cloridrato de Composto (A).
[039] Em uma outra modalidade, o Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo é administrado em uma dose de 25 a 1.000 mg, tal como uma dose de cerca de 25 a cerca de 800 mg, cerca de 25 a cerca de 600 mg, cerca de 25 a cerca de 400 mg, ou cerca de 25 a cerca de 200 mg.
[040] Em ainda outra modalidade, o Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo é administrado em uma dose de 50 a 1.000 mg, tal como uma dose de cerca de 50 a cerca de 800 mg, cerca de 50 a cerca de 600 mg, cerca de 50 a cerca de 400 mg, ou cerca de 50 a cerca de 200 mg.
[041] Em uma outra modalidade, o Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo é administrado em uma dose de 100 a 1.000 mg, tal como uma dose de cerca de 100 a cerca de 800 mg, cerca de 100 a cerca de 600 mg, cerca de 100 a cerca de 400 mg, ou cerca de 100 a cerca de 200 mg.
[042] Em outra modalidade, o Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo é administrado em uma dose de cerca de 25 a cerca de 1.000 mg por dia, tal como uma dose de cerca de 50 a cerca de 500 mg por dia ou uma dose de 100 a 400 mg por dia.
[043] O Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo pode ser administrado como uma dose única ou em doses divididas.
[044] Em outra modalidade, Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, é administrado uma vez ao dia. Em ainda outra modalidade, o Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo é administrado duas vezes ao dia.
[045] Nos usos e métodos descritos no presente documento, o indivíduo pode ser um indivíduo humano que sofre de câncer hematológico reincidente, câncer hematológico refratário, ou hematológico refratário reincidente.
[046] Nos usos e métodos descritos no presente documento, o indivíduo pode ser um indivíduo humano que sofre de câncer sólido reincidente, câncer sólido refratário, ou câncer sólido refratário reincidente.
Breve descrição das figuras
[047] A Figura 1 é um gráfico em barra que mostra o efeito do Composto (A) em 10, 100, 1.000, 3.000, e 10.000 nM e um bloco bruto na indução de atividade de Caspase 3 em células de câncer de pulmão.
[048] A Figura 2 é um gráfico em barra que mostra o efeito do Composto (A) em 10, 100, 300, 1.000, e 10.000 nM em migração em células de A549 conforme medido pela inibição no ensaio de lesão de arranhão do Exemplo 2.
[049] A Figura 3 é um gráfico em barra que mostra o efeito antiproliferativo (valores GI50 medidos em nM) do Composto (A) em várias linhagens celulares cancerígenas.
[050] A Figura 4 mostra o efeito inibitório do Composto (A) em NFkB, Fosfo-mTOR e fosfo-S6 em células Jurkat.
[051] A Figura 5 é um gráfico que mostra os efeitos antitumorais do Composto (A) e taxol em um modelo de xenoenxerto de câncer de pulmão de célula não pequena humana NCI-H460 em camundongos.
Descrição detalhada da invenção Definições
[052] A menos que seja definido de outra forma, todos os termos técnicos e científicos usados no presente documento têm o mesmo significado como é comumente entendido no campo ao qual a matéria pertence. No evento em que existe uma pluralidade de definições para os termos no presente documento, aqueles nessa seção prevalecem. Quando é feita referência a um URL ou outro identificador ou endereço, é compreendido que tais identificadores geralmente se alteram e informações particulares na Internet vão e vêm, mas informações equivalentes são encontradas mediante a pesquisa na Internet. A referência a isso evidencia a disponibilidade e disseminação pública de tal informação.
[053] Deve-se entender que a descrição geral anterior e a descrição detalhada a seguir são apenas exemplificadoras e explicativas e não são restritivas quanto a qualquer matéria.
[054] Neste pedido, o uso do singular inclui o plural, exceto onde especificamente declarado em contrário.
Precisa ser observado que, conforme usado no relatório descritivo, as formas singulares “um”, “uma” e “o/a” incluem referentes plurais, exceto onde o contexto indica claramente o contrário. Neste pedido, o uso de “ou” significa “e/ou”, exceto onde declarado em contrário. Adicionalmente, o uso do termo “incluindo”, bem como de outras formas, como “incluir”, “inclui” e “incluído”, não é limitante.
[055] A definição de termos padrão de química e biologia molecular é encontrada em trabalhos de referência, incluindo, porém sem limitação, Carey e Sundberg “ADVANCED ORGANIC CHEMISTRY” 4a edição, Volumes A (2000) e B (2001),
Plenum Press, Nova Iorque e “MOLECULAR BIOLOGY OF THE CELL” 5a edição (2007), Garland Science, Nova Iorque. A menos que indicado de outro modo, métodos convencionais de espectroscopia de massa, NMR, HPLC, química de proteína, bioquímica, técnicas de DNA recombinante e farmacologia são contempladas dentro do escopo das modalidades reveladas no presente documento.
[056] Exceto onde definições específicas são fornecidas, a nomenclatura empregada em conexão com e os procedimentos e técnicas laboratoriais de química analítica e química medicinal e farmacêutica descritos no presente documento são aqueles geralmente usados. Em algumas modalidades, as técnicas padrão são usadas para análises químicas, preparação farmacêutica, formulação e entrega e tratamento de pacientes. Em outras modalidades, as técnicas padrão são usadas para DNA recombinante, síntese de oligonucleotídeos e cultura e transformação de tecidos (por exemplo, eletroporação, lipofecção). Em certas modalidades, as reações e técnicas de purificação são realizadas, por exemplo, com o uso de kits de especificações do fabricante ou conforme descrito no presente documento. As técnicas e procedimentos anteriores são geralmente realizados de métodos convencionais e conforme descrito em várias referências gerais e mais específicas que são citadas e discutidas ao longo do presente relatório descritivo.
[057] Adicionalmente, os moduladores de canal de CRAC descritos no presente documento, incluindo o Composto (A) e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo, incluem compostos que se diferem apenas na presença de um ou mais átomos enriquecidos isotopicamente, por exemplo, substituição de hidrogênio por deutério.
[058] O termo “indivíduo” ou “paciente” abrange mamíferos e não mamíferos. Os exemplos de mamíferos incluem, porém sem limitação, qualquer membro da classe dos mamíferos: seres humanos, primatas não humanos como chimpanzés e outros macacos e espécies de macacos; animais de fazenda como gado, cavalos, ovelhas, cabras e suínos; animais domésticos como coelhos, cães e gatos; e animais de laboratório, incluindo roedores, como ratos, camundongos e porquinhos-da-índia. Os exemplos de não mamíferos incluem, porém sem limitação, pássaros, peixes e similares. Em uma modalidade preferencial dos métodos, usos e composições fornecidos no presente documento, o mamífero é um ser humano.
[059] Os termos “tratar”, “tratando” ou “tratamento”, conforme usado no presente documento, incluem aliviar, diminuir ou melhorar sintomas de uma doença, distúrbio ou condição, prevenir sintomas adicionais, melhorar ou prevenir as causas subjacentes dos sintomas, inibir a doença, distúrbio ou condição, por exemplo, interromper o desenvolvimento da doença, distúrbio ou condição, aliviar a doença, distúrbio ou condição, causar regressão da doença, distúrbio ou condição, aliviar uma condição causada pela doença, distúrbio ou condição, ou parar os sintomas da doença, distúrbio ou condição de maneira profilática e/ou terapêutica.
[060] O termo “terapia de primeira linha” se refere ao primeiro tratamento dado para uma doença. Muitas vezes faz parte de um conjunto padrão de tratamentos, como cirurgia seguido de quimioterapia e radiação. Quando usada isoladamente, a terapia de primeira linha é aquela aceita como o melhor tratamento. Se não curar a doença ou causar efeitos colaterais graves, outro tratamento pode ser adicionado ou usado em vez disso. É também chamada de terapia de indução, terapia primária e tratamento primário.
[061] O termo “reincidente” se refere à doença que reaparece ou se desenvolve novamente após um período de remissão.
[062] O termo “refratário” é usado para descrever quando o câncer não responde a tratamento (significando que as células cancerígenas continuam a crescer) ou quando a resposta ao tratamento não dura por muito tempo.
[063] O termo “terapia de primeira linha” se refere ao primeiro tratamento dado para uma doença. Muitas vezes faz parte de um conjunto padrão de tratamentos, como cirurgia seguido de quimioterapia e radiação. Quando usada isoladamente, a terapia de primeira linha é aquela aceita como o melhor tratamento. Se não curar a doença ou causar efeitos colaterais graves, outro tratamento pode ser adicionado ou usado em vez disso. É também chamada de terapia de indução, terapia primária e tratamento primário.
[064] O termo “terapia de segunda linha” se refere a um tratamento que é dado quando o tratamento inicial (terapia de primeira linha) não é suficientemente eficaz ou deixa de ser suficientemente eficaz.
[065] O termo “câncer hematológico” se refere a um câncer que começa no tecido de formação no sangue, tal como a medula óssea, ou nas células do sistema imune. Exemplos de câncer hematológico incluem leucemia, linfoma, e mieloma múltiplo. Câncer hematológico é também chamado de câncer sanguíneo.
[066] O termo “câncer sólido” se refere a um crescimento celular anormal em órgãos sólidos e forma tumores sólidos malignos. Diferentes tipos de cânceres sólidos são nomeados pelo tipo de células que formam os mesmos. Exemplos de cânceres sólidos incluem sarcomas, carcinomas e linfomas.
[067] Conforme usado no presente documento, o termo “proteína alvo” se refere a uma proteína ou uma porção de uma proteína com capacidade para ser ligada por ou interagir com um composto descrito no presente documento, como um composto com capacidade para modular uma proteína STIM e/ou uma proteína Orai. Em certas modalidades, uma proteína alvo é uma proteína STIM. Em outras modalidades, uma proteína alvo é uma proteína Orai, e em ainda outras modalidades, o composto alveja tanto as proteínas STIM como Orai.
[068] O termo “proteína STIM” se refere a qualquer proteína situada na membrana plasmática ou reticular endoplasmática que ativa um aumento na taxa de fluxo de cálcio em uma célula por um canal de CRAC. (STIM se refere a uma molécula de interação estromal.) Conforme usado no presente documento, “proteína STIM” inclui, porém sem limitação, STIM-1 de mamífero, como STIM-1 de ser humano e roedor (por exemplo, camundongo), D-STIM de Drosophila melanogaster, C-STIM de C. elegans, STIM de Anopheles gambia e STIM-2 de mamífero, como STIM-2 de ser humano e roedor (por exemplo, camundongo). Como descrito no presente documento, tais proteínas foram identificadas como estando envolvidas, participando de e/ou fornecendo entrada ou modulação de cálcio operada por depósito das mesmas, modulação e/ou tamponamento de cálcio citoplasmático de níveis de cálcio em ou movimento do cálcio para, dentro ou fora de depósitos de cálcio intracelulares (por exemplo, retículo endoplasmático).
[069] Será observado que o termo “ativar” ou “ativação” significa a capacidade de uma proteína STIM para regular de modo ascendente, estimular, intensificar ou de outro modo facilitar o fluxo de cálcio em uma célula por um canal de CRAC. É previsto que a interferência entre a proteína STIM e o canal de CRAC pode ocorrer por uma interação molecular direta ou indireta. Adequadamente, a proteína STIM é uma proteína transmembranar que está associada, ou em estreita proximidade, a um canal de CRAC.
[070] É conhecido na técnica que STIM1 é um componente essencial da ativação do canal de CRAC. Os presentes inventores observaram que STIM1 e STIM2 são expressos em certas linhagens de células de ESCC. Ademais, CRACMl/Orai1 e CRACM3/Orai3 são excessivamente expressos em certas linhagens de células de ESCC. Embora sem o desejo de se ater a qualquer teoria particular, as proteínas CRAC e STIM contribuem potencialmente para a ativação de vias proliferativas em células de ESCC da seguinte maneira: (i) desregulação excessiva do STIM em células de ESCC resulta em acúmulo incorreto de STIM em membrana plasmática e (ii) na membrana plasmática, STIM ativa CRAC (por uma interação direta ou indireta), que resulta em influxo excessivo de cálcio na célula e promoção da transcrição, proliferação e invasividade em células de ESCC. Por conseguinte, a inibição do canal de CRAC ou da via de STIM é um tratamento eficaz para ESCC.
[071] Conforme usado no presente documento, uma “proteína Orai” inclui Orai1 (SEQ ID NO: 1, conforme descrito no documento n° WO 07/081804), Orai2 (SEQ ID NO: 2, conforme descrito n° WO 07/081804) ou Orai3 (SEQ ID NO: 3 conforme descrito no documento n° WO 07/081804). A sequência de ácidos nucleicos de Orai1 corresponde ao número de acesso GenBank
NM-032790, a sequência de ácidos nucleicos de Orai2 corresponde ao número de acesso GenBank BC069270 e a sequência de ácidos nucleicos de Orai3 corresponde ao número de acesso GenBank NM-152288. Conforme usado no presente documento, Orai se refere a qualquer um dos genes Orai, por exemplo, Orai1, Orai2 e Orai3 (consulte a Tabela I do documento n° WO 07/081804). Como descrito no presente documento, tais proteínas foram identificadas como estando envolvidas, participando de e/ou fornecendo entrada ou modulação de cálcio operada por depósito das mesmas,
modulação e/ou tamponamento de cálcio citoplasmático de níveis de cálcio em ou movimento do cálcio para, dentro ou fora de depósitos de cálcio intracelulares (por exemplo,
retículo endoplasmático). Em modalidades alternativas, uma proteína Orai pode ser marcada com uma molécula de etiqueta,
apenas a título de exemplo, um fragmento de enzima, uma proteína (por exemplo, c-myc ou outra proteína de etiqueta ou fragmento da mesma), uma etiqueta de enzima, uma etiqueta fluorescente, uma etiqueta de fluoróforo, uma etiqueta de cromóforo, uma etiqueta ativada por Raman, uma etiqueta quimioluminescente, um marcador de ponto quântico, um anticorpo, uma etiqueta radioativa ou uma combinação dos mesmos.
[072] O termo “fragmento” ou “derivado” quando se refere a uma proteína (por exemplo, STIM, Orai) significa proteínas ou polipeptídeos que retêm essencialmente a mesma função ou atividade biológica em pelo menos um ensaio que a proteína nativa (ou proteínas nativas). Por exemplo, o fragmento ou derivado da proteína mencionada mantém, de preferência, pelo menos cerca de 50% da atividade da proteína nativa, pelo menos 75% ou pelo menos cerca de 95% da atividade da proteína nativa, conforme determinado, por exemplo, por um ensaio de influxo de cálcio.
[073] Conforme usado no presente documento, “melhora” se refere a um melhoramento em uma doença ou condição ou pelo menos um alívio parcial de sintomas associados a uma doença ou condição. Conforme usado no presente documento, a melhora dos sintomas de uma doença, distúrbio ou condição particular mediante a administração de um composto ou composição farmacêutica particular se refere a qualquer diminuição de gravidade, atraso no início, desaceleração da progressão ou redução da duração, permanente ou temporária, duradoura ou transitória que são atribuídos ou associados à administração do composto ou composição.
[074] O termo “modular”, conforme usado no presente documento, significa interagir com uma proteína alvo, direta ou indiretamente, a fim de alterar a atividade da proteína alvo, incluindo, apenas a título de exemplo, inibir a atividade do alvo, ou limitar ou reduzir a atividade do alvo.
[075] Conforme usado no presente documento, o termo “modulador” se refere a um composto que altera uma atividade de um alvo (por exemplo, uma proteína alvo). Por exemplo, em algumas modalidades, um modulador causa um aumento ou diminuição na magnitude de uma certa atividade de um alvo em comparação com a magnitude da atividade na ausência do modulador. Em certas modalidades, um modulador é um inibidor que diminui a magnitude de uma ou mais atividades de um alvo.
Em certas modalidades, um inibidor impede completamente uma ou mais atividades de um alvo.
[076] Conforme usado no presente documento, “modulação” com referência ao cálcio intracelular se refere a qualquer alteração ou ajuste no cálcio intracelular, incluindo, porém sem limitação, alteração da concentração de cálcio no citoplasma e/ou organelas de armazenamento de cálcio intracelular, por exemplo, retículo endoplasmático, ou alteração da cinética dos fluxos de cálcio para dentro, fora e dentro das células. Em aspecto, modulação se refere à redução.
[077] Os termos “inibe”, “inibindo” “inibir” ou “inibidor” da atividade de canal SOC ou atividade de canal de CRAC, conforme usado no presente documento, se referem à inibição da atividade de canal de cálcio operada por depósito ou atividade de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio.
[078] O termo “aceitável” em relação a uma formulação, composição ou ingrediente, conforme usado no presente documento, significa que não tem efeito prejudicial persistente na saúde geral do indivíduo que é tratado.
[079] O termo “farmaceuticamente aceitável”, conforme usado no presente documento, se refere a um material, como um carreador ou diluente, que não anula a atividade ou propriedades biológicas do composto e é relativamente não tóxico, isto é, o material é administrado a um indivíduo sem causar efeitos biológicos indesejáveis ou interagir de maneira prejudicial com qualquer um dos componentes da composição em que o mesmo está contido.
[080] Os sais farmaceuticamente aceitáveis que fazem parte desta invenção incluem sais derivados de bases inorgânicas como Li, Na, K, Ca, Mg, Fe, Cu, Zn e Mn; sais de bases orgânicas como N,N'-diacetiletilenodiamina, glucamina, trietilamina, colina, hidróxido, diciclo-hexilamina, metformina, benzilamina, trialquilamina, tiamina e similares; bases quirais como alquilfenilamina, glicinol e fenil glicinol, sais de aminoácidos naturais como glicina, alanina, valina, leucina, isoleucina, norleucina, tirosina,
cistina, cisteína, metionina, prolina, hidróxi prolina, histidina, ornitina, lisina, arginina, e serina; sais de amônio quaternário dos compostos da invenção com haletos de alquila e sulfatos de alquila como MeI e (Me)2SO4, aminoácidos não naturais como isômeros D ou aminoácidos substituídos; guanidina, guanidina substituída em que os substituintes são selecionados a partir de sais nitro, amino, alquila, alquenila, alquinila, amônio ou amônio substituído ou sais de alumínio. Os sais podem incluir sais de adição ácidos, quando for adequado, que são sulfatos, nitratos, fosfatos, percloratos, boratos, hidro-haletos, acetatos, tartaratos, maleatos, citratos, fumaratos, succinatos, palmoatos, metanossulfonatos, benzoatos, salicilatos, benzenossulfonatos, ascorbatos, glicerofosfatos e cetoglutaratos. Os solvatos farmaceuticamente aceitáveis podem ser hidratos ou compreender outros solventes de cristalização como álcoois.
[081] O termo “composição farmacêutica” se refere a uma composição que contém um modulador de canal de CRAC com um ou mais outros componentes químicos, como carreadores, estabilizantes, diluentes, agentes dispersantes, agentes de suspensão, agentes espessantes e/ou excipientes.
[082] Os compostos (tais como Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo) e composições farmacêuticas da presente invenção pode ser administrada por várias vias de administração incluindo, porém, sem limitação, administração intravenosa, oral, aerossol, parenteral, oftálmica, pulmonar e tópica.
[083] Os termos “quantidade eficaz” ou “quantidade terapeuticamente eficaz”, conforme usado no presente documento, se referem a uma quantidade suficiente de um agente ou um composto que é administrado que irá aliviar até certo ponto um ou mais dos sintomas da doença ou condição que é tratada. O resultado é a redução e/ou alívio dos sinais, sintomas ou causas de uma doença ou qualquer outra alteração desejada de um sistema biológico. Por exemplo, uma “quantidade eficaz” para usos terapêuticos é a quantidade de um composto da presente invenção necessária para fornecer uma diminuição clinicamente significativa em sintomas da doença. Em algumas modalidades, uma quantidade "eficaz" apropriada em qualquer caso individual é determinada com uso de técnicas, tais como um estudo de escalação de dose.
[084] Os termos “intensificar” ou “intensificação”, conforme usado no presente documento, significam aumentar ou prolongar em potência ou duração um efeito desejado. Dessa forma, em relação à intensificação do efeito de agentes terapêuticos, o termo “intensificar” se refere à capacidade de aumentar ou prolongar, em potência ou duração, o efeito de outros agentes terapêuticos em um sistema. Uma “quantidade eficaz para intensificação”, conforme usado no presente documento, se refere a uma quantidade adequada para intensificar o efeito de um outro agente terapêutico em um sistema desejado.
[085] O termo “carreador”, conforme usado no presente documento, se refere a compostos ou agentes químicos relativamente não tóxicos que facilitam a incorporação de um composto em células ou tecidos.
[086] O termo “diluente” se refere a compostos químicos que são usados para diluir o composto de interesse antes da entrega. Em algumas modalidades, os diluentes são usados para estabilizar os compostos, devido ao fato de que fornecem um ambiente mais estável. Os sais dissolvidos em soluções tamponadas (que também fornecem controle ou manutenção de pH) são usados como diluentes, incluindo, porém sem limitação, uma solução salina tamponada com fosfato.
[087] Conforme usado no presente documento, “cálcio intracelular” se refere ao cálcio situado em uma célula sem especificação de um local celular específico. Em contraste, “citossólico” ou “citoplasmático” com referência ao cálcio se refere ao cálcio situado no citoplasma da célula.
[088] Conforme usado no presente documento, um efeito no cálcio intracelular é qualquer alteração de qualquer aspecto do cálcio intracelular, incluindo, porém sem limitação, uma alteração em níveis de cálcio intracelular e localização e movimento do cálcio para dentro, fora ou dentro de uma célula ou organela ou depósito de cálcio intracelular. Por exemplo, em algumas modalidades, um efeito no cálcio intracelular é uma alteração das propriedades, como, por exemplo, a cinética, sensibilidades, taxa, amplitude e características eletrofisiológicas do fluxo ou movimento de cálcio que ocorre em uma célula ou porção do mesmo. Em algumas modalidades, um efeito sobre o cálcio intracelular é uma alteração em qualquer processo de modulação de cálcio intracelular, incluindo entrada de cálcio operada por depósito, tamponamento de cálcio citossólico e níveis de cálcio ou movimento de cálcio para dentro, fora ou dentro de um depósito de cálcio intracelular.
Qualquer um desses aspectos é avaliado em uma variedade de maneiras incluindo, porém sem limitação, a avaliação de níveis de cálcio ou outro íon (particularmente cátion), movimento de cálcio ou outro íon (particularmente cátion), flutuações em níveis de cálcio ou outro íon (particularmente cátion), cinética de fluxos de cálcio ou outro íon (particularmente cátion) e/ou transporte de cálcio ou outro íon (particularmente cátion) através de uma membrana. Uma alteração é qualquer mudança que seja estatisticamente significativa. Dessa forma, por exemplo, em algumas modalidades, se for considerado que o cálcio intracelular em uma célula de teste e uma célula de controle se difere, tais diferenças são uma diferença estatisticamente significativa.
[089] A modulação de cálcio intracelular é qualquer alteração ou ajuste em cálcio intracelular, incluindo, porém sem limitação, alteração de concentração ou nível de cálcio no citoplasma e/ou organelas de armazenamento de cálcio intracelular, por exemplo, retículo endoplasmático, alteração no movimento de cálcio para dentro, fora e dentro de uma célula ou depósito ou organela de cálcio intracelular, alteração na localização do cálcio dentro de uma célula e alteração da cinética, ou outras propriedades, de fluxos de cálcio para dentro, fora e dentro de células. Em algumas modalidades, a modulação de cálcio intracelular envolve alteração ou ajuste, por exemplo, redução ou inibição da entrada de cálcio operada por depósito, tamponamento de cálcio citossólico, níveis de cálcio ou movimento de cálcio para dentro, fora ou dentro de uma organela ou depósito de cálcio intracelular e/ou níveis de cálcio citossólico basal ou em repouso. A modulação de cálcio intracelular envolve uma alteração ou ajuste no movimento de íon mediado por receptor (por exemplo, cálcio), movimento de íon operado por segundo mensageiro (por exemplo, cálcio), influxo de cálcio para dentro ou efluxo para fora de uma célula e/ou absorção ou liberação de íon (por exemplo, cálcio) de compartimentos intracelulares, incluindo, por exemplo, endossomas e lisossomas.
[090] Conforme usado no presente documento,
“envolvido(a) em”, com referência à relação entre uma proteína e um aspecto de cálcio intracelular ou regulação de cálcio intracelular, significa que quando a expressão ou atividade da proteína em uma célula é reduzida, alterada ou eliminada, há uma redução, alteração ou eliminação concomitante ou associada de um ou mais aspectos de cálcio intracelular ou regulação de cálcio intracelular. Tal alteração ou redução na expressão ou atividade ocorre em virtude de uma alteração da expressão de um gene que codifica a proteína ou mediante a alteração dos níveis da proteína.
Uma proteína envolvida em um aspecto de cálcio intracelular, como, por exemplo, a entrada de cálcio operada por depósito, é, dessa forma, aquela que fornece ou participa de um aspecto da regulação do cálcio intracelular ou do cálcio intracelular. Por exemplo, uma proteína que fornece entrada de cálcio operada por depósito é uma proteína STIM e/ou uma proteína Orai.
[091] Conforme usado no presente documento, uma proteína que é um componente de um canal de cálcio é uma proteína que participa do complexo de múltiplas proteínas que forma o canal.
[092] Conforme usado no presente documento, “entrada de cátion” ou “entrada de cálcio” em uma célula se refere à entrada de cátions, como cálcio, em um local intracelular, como o citoplasma de uma célula ou no lúmen de uma organela intracelular ou sítio de armazenamento. Dessa forma, em algumas modalidades, a entrada de cátions é, por exemplo, o movimento de cátions para o citoplasma celular a partir do meio extracelular ou de uma organela intracelular ou sítio de armazenamento, ou o movimento de cátions para uma organela intracelular ou sítio de armazenamento a partir do citoplasma ou meio extracelular. O movimento de cálcio para o citoplasma a partir de uma organela intracelular ou sítio de armazenamento também é mencionado como “liberação de cálcio” a partir da organela ou sítio de armazenamento.
[093] Conforme usado no presente documento, "células imunes" incluem células do sistema imune e células que realizam uma função ou atividade em uma resposta imune, tal como, porém, sem limitação, células T, células B, linfócitos, macrófagos, células dentríticas, neutrófilos, eosinófilos, basófilos, mastócitos, células de plasma, glóbulos brancos, células de apresentação de antígeno e células natural killer.
[094] “Entrada de cálcio operada por depósito” ou “SOCE” se refere ao mecanismo pelo qual a liberação de íons cálcio de depósitos intracelulares é coordenada com o influxo de íons através da membrana plasmática.
[095] A homeostase de cálcio celular é um resultado do somatório de sistemas reguladores envolvidos no controle de níveis e movimentos intracelulares de cálcio. A homeostase de cálcio celular é alcançada, pelo menos em parte, pela ligação do cálcio e pelo movimento de cálcio para dentro e fora da célula através da membrana plasmática e dentro da célula pelo movimento de cálcio através de membranas de organelas intracelulares, incluindo, por exemplo, o retículo endoplasmático, retículo sarcoplasmático, mitocôndrias e organelas endocíticas, incluindo endossomas e lisossomas.
[096] O movimento de cálcio através de membranas celulares é realizado por proteínas especializadas. Por exemplo, o cálcio a partir do espaço extracelular entra na célula através de vários canais de cálcio e um trocador de sódio/cálcio e é extrudado ativamente da célula por bombas de cálcio e trocadores de sódio/cálcio. O cálcio é também liberado de depósitos internos através de receptores trifosfato de inositol ou rianodina e é provavelmente absorvido por essas organelas por meio de bombas de cálcio.
[097] O cálcio entra nas células por qualquer uma das várias classes gerais de canais, incluindo, porém sem limitação, canais de cálcio operados por tensão (VOC), canais de cálcio operados por depósito (SOC) e trocadores de sódio/cálcio que operam no modo reverso. Os canais de COV são ativados pela despolarização de membrana e são encontrados em células excitáveis, como nervos e músculos, e não são, na maior parte, encontrados em células não excitáveis. Sob algumas condições, o Ca2+ também entra nas células através de trocadores de Na+-Ca2+ que operam no modo reverso.
[098] A endocitose fornece um outro processo pelo qual as células absorvem cálcio do meio extracelular através de endossomas. Além disso, algumas células, por exemplo, as células exócrinas, liberam cálcio através de exocitose.
[099] A concentração de cálcio citossólico é fortemente regulada com níveis de repouso normalmente estimados em aproximadamente 0,1 µM em células de mamíferos, enquanto a concentração extracelular de cálcio é tipicamente de cerca de 2 mM. Essa regulamentação rígida facilita a transdução de sinais para e dentro de células através do fluxo de cálcio transitório através da membrana plasmática e membranas de organelas intracelulares. Existe uma multiplicidade de sistemas de transporte e tampão de cálcio intracelular em células que servem para conformar os sinais de cálcio intracelular e manter a concentração de cálcio citoplasmático em repouso baixa. Em células em repouso, os principais componentes envolvidos na manutenção de níveis basais de cálcio são bombas de cálcio e vazamentos no retículo endoplasmático e na membrana plasmática. A perturbação de níveis de cálcio citossólico em repouso afeta a transmissão de tais sinais e dá origem a defeitos em vários processos celulares. Por exemplo, a proliferação celular envolve uma sequência de sinalização de cálcio prolongada.
Outros processos celulares incluem, porém sem limitação, secreção, sinalização e fertilização, e envolvem sinalização de cálcio.
[100] Os receptores de superfície celular que ativam a fosfolipase C(PLC) criam sinais de Ca2+ citossólico a partir de fontes intra e extracelulares. Um aumento transitório inicial de [Ca2+]i (concentração intracelular de cálcio) resulta da liberação de Ca2+ do retículo endoplasmático (ER), que é disparada pelo produto PLC, inositol-1,4,5-trifosfato (P3), abrindo Receptores IP3 no ER (Streb et al. Nature, 306, 67 a 69, 1983). Uma fase subsequente de entrada de Ca2+ sustentada através da membrana plasmática segue, então, através de canais de cálcio operados por depósito (SOC) especializados (no caso de células imunes, os canais de SOC são canais de cálcio ativados por liberação de cálcio (CRAC)) na membrana plasmática. A entrada de Ca2+ operada por depósito (SOCE) é o processo no qual o esvaziamento de depósitos de Ca2+ ativa por si só canais de Ca2+ na membrana plasmática para ajudar a reabastecer os depósitos (Putney, Cell Calcium, 7, 1 a 12, 1986; Parekh et al, Physiol. Rev. 757 a 810; 2005). O SOCE mais do que simplesmente fornece Ca2+ para reabastecer depósitos, mas gera por si só sinais de Ca2+ sustentados que controlam tais funções essenciais como expressão gênica, metabolismo celular e exocitose (Parekh e Putney, Physiol. Rev. 85, 757 a 810 (2005).
[101] Em linfócitos e mastócitos, a ativação de receptores de antígeno ou Fc causa a liberação de Ca2+ de depósitos intracelulares, que, por sua vez, leva ao influxo de Ca2+ através de canais de CRAC na membrana plasmática. O aumento subsequente em Ca2+ intracelular ativa a calcineurina, uma fosfatase que regula o fator de transcrição NFAT. Em células em repouso, o NFAT é fosforilado e reside no citoplasma, mas quando desfosforilado pela calcineurina, o NFAT transloca para o núcleo e ativa programas genéticos diferentes, dependendo de condições de estimulação e do tipo de célula. Em resposta a infecções e durante rejeição de transplante, NFAT se associa ao fator de transcrição AP-1 (Fos-Jun) no núcleo de células T “efetoras”, transativando assim genes de citocina, genes que regulam a proliferação de células T e outros genes que orquestram uma resposta imunológica ativa (Rao et al. Annu Rev Immunol, 1997; 15: 707 a 747). Em contraste, em células T que reconhecem autoantígenos, o NFAT é ativado na ausência de AP-1 e ativa um programa transcricional conhecido de outro modo como “anergia”, que suprime as respostas autoimunes (Macian et al., Transcriptional mechanisms underlying lymphocyte tolerance. Cell. 14 de junho de 2002; 109(6):719 a 731). Em uma subclasse de células T, conhecidas como células T reguladoras que suprimem a autoimunidade mediada por células
T efetoras autorreativas, o NFAT se associa ao fator de transcrição FOXP3 para ativar genes responsáveis pela função supressora (Wu et al., Cell, 28 de julho de 2006; 126(2): 375 a 387; Rudensky A Y, Gavin M, Zheng Y. Cell. 28 de julho de 2006; 126(2):253 a 256).
[102] O retículo endoplasmático (ER) realiza uma variedade de processos. O ER tem um papel tanto como de armazenar como de drenar Ca2+ sensível a agonista, o enovelamento/processamento de proteínas ocorre dentro de seu lúmen. Aqui, inúmeras proteínas chaperona dependentes de Ca2+ asseguram que as proteínas recém-sintetizadas sejam enoveladas corretamente e enviadas para o destino adequado.
O ER também está envolvido no tráfico de vesículas, liberação de sinais de estresse, regulação do metabolismo de colesterol e apoptose. Muitos desses processos exigem Ca2+ intraluminal e o mal enovelamento de proteínas, as respostas ao estresse de ER e a apoptose são todos provavelmente induzidos pela depleção do ER de Ca2+ por períodos de tempo prolongados.
Devido ao seu papel como uma fonte de Ca2+, é evidente que o teor de Ca2+ de ER precisa diminuir após a estimulação.
Entretanto, para preservar a integridade funcional do ER, é vital que o teor de Ca2+ não diminua muito baixo ou seja mantido em um nível baixo. A reposição do ER com Ca2+ é, portanto, um processo central para todas as células eucarióticas. Como uma queda em teor de Ca2+ de ER ativa os canais de Ca2+ operados por depósito na membrana plasmática, acredita-se que uma função principal dessa via de entrada de Ca2+ seja a manutenção de níveis de Ca2+ de ER que são necessários para a síntese e enovelamento de proteína adequados. No entanto, canais de Ca2+ operados por depósito têm outras funções importantes.
[103] O entendimento da entrada de cálcio operada por depósito foi fornecido por estudos eletrofisiológicos que estabeleceram que o processo de esvaziamento dos depósitos ativava uma corrente de Ca2+ nos mastócitos chamada corrente de Ca2+ ativada por liberação de Ca2+ ou ICRAC. ICRAC é ativada sem tensão, retificando internamente e notavelmente seletiva para Ca2+. Pode ser encontrada em vários tipos de células principalmente de origem hemopoiética. ICRAC não é a única corrente operada por depósito, e é agora evidente que o influxo operado por depósito abrange uma família de canais permeáveis por Ca2+, com diferentes propriedades em diferentes tipos celulares.
ICRAC foi a primeira corrente de Ca2+ operada por depósito a ser descrita e permanece um modelo popular para estudar o influxo operado por depósito.
Métodos de tratamento e usos
[104] Nos métodos de tratamento e usos descritos no presente documento, um ou mais agentes ativos adicionais podem ser administrados com o Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
Por exemplo, o
Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo pode ser usado em combinação (administrado em conjunto ou sequencialmente) com um ou mais tratamentos anticâncer como quimioterapia, radioterapia, terapia biológica, transplante de medula óssea, transplante de célula-tronco ou qualquer outra terapia anticâncer, ou um ou mais agentes citostáticos,
citotóxicos ou anticâncer ou terapia alvo sozinha ou em combinação, como, porém sem limitação, por exemplo, agentes interativos de DNA, como fludarabina, cisplatina,
clorambucil, bendamustina ou doxorrubicina; agentes alquilantes, como ciclofosfamida; inibidores de topoisomerase II, como etoposídeo; inibidores de topoisomerase I como CPT-11 ou topotecano; agentes de interação de tubulina, como paclitaxel, docetaxel ou as epotilonas (por exemplo ixabepilona), de ocorrência natural ou sintéticas; agentes hormonais, como tamoxifeno;
inibidores de timidilato sintase, como 5-fluorouracila; e antimetabólitos, como metotrexato; outros inibidores de tirosina quinase como gefitinibe (comercializado como
Iressa®) e erlotinibe (também conhecido como OSI-774);
inibidores de angiogênese; inibidores de EGF; inibidores de
VEGF; inibidores de CDK; inibidores de SRC; inibidores de c-
Kit; inibidores de Her1/2, inibidores de quinase de ponto de verificação e anticorpos monoclonais dirigidos contra receptores de fator de crescimento como erbitux (EGF) e herceptina (Her2); anticorpos monoclonais CD20 como rituximabe, ublixtumabe (TGR-1101), ofatumumabe (HuMax; Intracel), ocrelizumabe, veltuzumabe, GA101 (obinutuzumabe), ocaratuzumabe (AME-133v, LY2469298, Applied Molecular Evolution, Mentrik Biotech), PRO131921, tositumomabe, veltuzumabe (hA20, Immunomedics, Inc.), ibritumomabe- tiuxetano, BLX-301 (Biolex Therapeutics), Reditux (Dr.
Reddy’s Laboratories), e PRO70769 (descrito no documento n° W02004/056312); outros anticorpos monoclonais de alvejamento de célula B como belimumabe, atacicept ou proteínas de fusão como blisibimod e BR3-Fc, outros anticorpos monoclonais como alemtuzumabe e outros moduladores de proteína quinase.
[105] Os métodos de tratamento e usos descritos no presente documento incluem também o uso de um ou mais agentes ativos adicionais a serem administrados com o Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Por exemplo, CHOP (ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina, prednisona); R-CHOP (rituximabe-CHOP); hyperCV AD (ciclofosfamida, vincristina, doxorrubicina, dexametasona, metotrexato, citarabina hiperfracionados); R-hyperCV AD (rituximabe-hyperCV AD); FCM (fludarabina, ciclofosfamida, mitoxantrona); R-FCM (rituximabe, fludarabina, ciclofosfamida, mitoxantrona); bortezomibe e rituximabe; temsirolimus e rituximabe; temsirolimus e Velcade®; Iodo
131, tositumomabe (Bexxar®) e CHOP; CVP (ciclofosfamida, vincristina, prednisona); R-CVP (rituximabe-CVP); ICE (ifosfamida, carboplatina, etoposídeo); R-ICE (rituximabe- ICE); FCR (fludarabina, ciclofosfamida, rituximabe); FR (fludarabina, rituximabe); e D.T. PACE (dexametasona, talidomida, cisplatina, adriamicina, ciclofosfamida e etoposídeo).
[106] Os moduladores de CRAC, incluindo o Composto (A) e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo, também podem ser usados em combinação (administrados em conjunto ou sequencialmente) com um ou mais fármacos anti-inflamatórios esteroides, fármacos anti-inflamatórios não esteroides (NSAIDs) ou derivados anti-inflamatórios seletivos imunes (ImSAIDs).
[107] Em uma modalidade, o modulador de canal de CRAC, como o Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, pode ser também administrado em combinação com um ou mais outros princípios ativos úteis em uma das patologias mencionadas acima, por exemplo, um agente antiemético, analgésico, anti-inflamatório ou anticaquexia.
[108] Em outra modalidade, o modulador de canal de CRAC, tal como o Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, pode ser combinado com um tratamento de radiação.
[109] Em outra modalidade, o modulador de canal de
CRAC, tal como o Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, pode ser combinado com cirurgia incluindo pré, pós ou durante o período da cirurgia.
[110] Em qualquer um dos métodos/usos descritos no presente documento, as combinações descritas no presente documento podem ser administradas simultaneamente, separadamente, sequencialmente e/ou espaçadas em tempo.
Moduladores de CRAC
[111] O modulador de CRAC pode ser qualquer um conhecido na técnica, tal como aquele descritos na Publicação Internacional n° WO 11/042798 (incluindo o Composto (A) e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo), que é aqui incorporado a título de referência em sua totalidade. Os moduladores de CRAC (tais como o Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo) podem inibir a entrada de cálcio operada por depósito, interromper a montagem de unidades de SOCE, alterar as interações funcionais de proteínas que formam complexos de canal de cálcio operado por depósito e alterar as interações funcionais de STIM1 com Orai1. Os moduladores de canal de CRAC são bloqueadores de poros de canal de SOC e são bloqueadores de poro de canal de CRAC.
[112] Os compostos descritos no presente documento moduladores (tais como o Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo) modulam o cálcio intracelular e são usados no tratamento de doenças,
distúrbios ou afecções em que a modulação de cálcio intracelular tem um efeito benéfico.
Em uma modalidade, o composto da presente invenção descrito no presente documento inibe a entrada de cálcio operada por depósito.
Em uma modalidade, os compostos da presente invenção (tais como
Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo)
que têm capacidade de modular níveis de cálcio intracelular interrompem a contagem de unidades de SOCE.
Em outra modalidade, os compostos da presente invenção (tais como
Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo)
que têm capacidade de modular níveis de cálcio intracelular alteram as interações funcionais de proteínas que formam complexos de canal de cálcio operados por depósito.
Em uma modalidade, os compostos da presente invenção (tais como
Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo)
têm capacidade de modular níveis de cálcio intracelular alteram as interações funcionais de STIM1 com Orail.
Em outras modalidades, os compostos da presente invenção (tais como Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo) que têm capacidade de modular níveis de cálcio intracelular são bloqueadores de poro de canal de SOC.
Em outras modalidades, os compostos da presente invenção (tais como Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo) que têm capacidade de modular níveis de cálcio intracelular são bloqueadores de poro de canal de CRAC.
[113] Em um aspecto, os compostos da presente invenção (tais como Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo) que têm capacidade de modular níveis de cálcio intracelular inibem a corrente eletrofisiológica (ISOC) diretamente associada a níveis de SOC ativados. Em um aspecto, os compostos da presente invenção que têm capacidade para modular níveis de cálcio intracelular inibem a corrente eletrofisiológica (ICRAC) diretamente associada aos canais de CRAC ativados.
[114] O Composto (A) (N-[4-(3,5-diciclopropil-1H- pirazol-1-il)fenil]-2-(quinolin-6-il)acetamida) e sais farmaceuticamente aceitáveis do mesmo podem ser preparados conforme descrito na Publicação internacional n° WO 11/042798.
[115] O Composto (A) e seus sais modulam uma atividade de, modulam uma interação ou se ligam a, ou interagem com pelo menos uma porção de uma proteína no complexo do canal de cálcio operado por depósito. Em uma modalidade, o composto da presente invenção descrito no presente documento modula uma atividade de, modula uma interação de ou se liga a, ou interage com pelo menos uma porção de uma proteína no complexo de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio. Em uma modalidade, os compostos da presente invenção descritos no presente documento reduzem o nível de complexos de canal de cálcio operado por depósito funcional. Em uma outra modalidade, os compostos da presente invenção descritos no presente documento reduzem o nível de complexos de canal de cálcio operados por depósito ativados.
Em uma modalidade adicional, os complexos de canal de cálcio operado por depósito são complexos de canais de cálcio ativados por liberação de cálcio.
Composições Farmacêuticas
[116] As composições farmacêuticas descritas no presente documento podem compreender um modulador de canal de CRAC (de preferência, um inibidor de canal de CRAC, tal como o Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo) e, opcionalmente, um ou mais carreadores ou excipientes farmaceuticamente aceitáveis.
[117] Em uma modalidade, a composição farmacêutica inclui uma quantidade terapeuticamente eficaz de um modulador de canal de CRAC, como o Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. A composição farmacêutica pode incluir um ou mais ingredientes ativos adicionais, conforme descrito no presente documento.
[118] Carreadores e/ou excipientes farmacêuticos adequados podem ser selecionados dentre diluentes, cargas, sais, desintegrantes, aglutinantes, lubrificantes, agentes antiaderentes, agentes de umidificação, matrizes de liberação controlada, colorantes, agentes flavorizantes,
tampões, estabilizadores, solubilizantes, e qualquer combinação de qualquer um dos supracitados.
[119] As composições farmacêuticas podem ser administradas por si só ou em combinação com um ou mais outros agentes ativos. Onde for desejado, o modulador (ou moduladores) de canal de CRAC e outro (ou outros) agente podem ser misturados em uma preparação ou ambos os componentes podem ser formulados em preparações separadas para usá-los em combinação separadamente ou ao mesmo tempo.
[120] As composições farmacêuticas descritas no presente documento podem ser administradas em conjunto ou de uma maneira sequencial com um ou mais outros agentes ativos.
Onde for desejado, o modulador de canal de CRAC e outro (ou outros) agente podem ser coadministrados ou ambos os componentes podem ser administrados em uma sequência para usá-los como uma combinação.
[121] O modulador de canal de CRAC e composições farmacêuticas descritas no presente documento podem ser administradas por qualquer rota que permite a entrega do modulador de canal de CRAC ao local de ação, tal como por via oral, intranasal, tópica (por exemplo, transdérmica), intraduodenal, parenteral (incluindo intravenosa, intra- arterial, intramuscular, intravascular, intraperitoneal ou por injeção ou infusão), intradérma, por intramamária, intratecal, intraocular, retrobulbar, intrapulmonar (por exemplo, fármacos aerossolizados) ou subcutâneo (incluindo administração de depósito para liberação a longo prazo, por exemplo, embutido a cápsula esplênica, cérebro, ou na córnea), de modo sublingual, anal, retal, vaginal, ou por implantação cirúrgica (por exemplo, embutido sob a cápsula esplênica, cerebral, ou na córnea).
[122] As composições farmacêuticas descritas no presente documento podem ser administradas na forma sólida, semissólida, líquida ou gasosa, ou podem estar em pó seco, como na forma liofilizada. A composição farmacêutica pode ser embalada em formas convenientes para entrega, incluindo, por exemplo, formas de dosagem sólidas, como cápsulas, sachês, hóstias, gelatinas, papéis, comprimidos, supositórios, péletes, pílulas, trociscos e pastilhas. O tipo de embalagem irá depender geralmente da via de administração desejada. Também são contempladas formulações de liberação sustentada implantáveis, como são as formulações transdérmicas.
[123] A composição farmacêutica pode ser, por exemplo, em uma forma adequada para administração oral como um comprimido, cápsula, pílula, pó, formulações de liberação sustentada, solução, suspensão, para injeção parenteral como uma solução, suspensão ou emulsão estéril, para administração tópica como uma pomada ou creme ou para administração retal como um supositório. A composição farmacêutica pode ser em formas de dosagem unitárias adequadas para administração única de dosagens precisas.
[124] As formas de dosagem sólidas orais são descritas em, por exemplo, Remingtons Pharmaceutical Sciences, 20a edição, Lippincott Williams & Wilkins., 2000, Capítulo 89, “Solid dosage forms include tablets, capsules, pills, troches or lozenges, and cachets or pellets”. Além disso, o encapsulamento lipossômico ou proteinoide pode ser usado para formular as composições (como, por exemplo, microesferas proteinoides relatadas na patente n° U.S.
4.925.673) O encapsulamento lipossômico pode incluir lipossomas que são derivados com vários polímeros (por exemplo, patente n° U.S. 5.013.556) As composições farmacêuticas descritas no presente documento podem incluir um modulador de canal de CRAC e ingredientes inertes que protegem contra a degradação no estômago e que permitem a liberação do material biologicamente ativo no intestino.
[125] A quantidade do modulador de canal de CRAC, como o Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, a ser administrado depende do mamífero que é tratado, da gravidade do distúrbio ou condição, da taxa de administração, da disposição do composto e do critério do médico prescritor. Entretanto, uma dosagem eficaz se situa na faixa de cerca de 0,001 a cerca de 100 mg por kg de peso corporal por dia, de preferência, de cerca de 1 a cerca de
35 mg/kg/dia, em doses únicas ou divididas. Para um ser humano de 70 kg, isso equivaleria a cerca de 0,05 a 7 g/dia, de preferência, cerca de 0,05 a cerca de 2,5 g/dia. Uma quantidade eficaz de um composto da invenção pode ser administrada em doses únicas ou múltiplas (por exemplo, duas ou três vezes ao dia).
[126] O termo “coadministração”, “administrado em combinação com”, e seus equivalentes gramaticais, conforme usado no presente documento, abrange a administração de dois ou mais agentes a um indivíduo, de modo que ambos os agentes e/ou seus metabólitos estejam presentes no animal ao mesmo tempo. A coadministração inclui a administração simultânea em composições separadas, administração em momentos diferentes em composições separadas ou administração em uma composição na qual os dois agentes estão presentes.
[127] Com mais preferência, o modulador de canal de CRAC é o Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Em uma modalidade preferencial, o Composto (A) está na forma de seu sal cloridrato (por exemplo, cloridrato de N-[4-3,5-diciclopropil-1H-pirazol-1-il)fenil]-2- (quinolin-6-il)acetamida). Por exemplo, em uma modalidade, a composição farmacêutica inclui cloridrato de N-[4-(3,5- diciclopropil-1H-pirazol-1-il)fenil]-2-(quinolin-6- il)acetamida.
[128] Uma modalidade adicional da presente invenção se refere a um método para tratar câncer hematológico que compreende administrar uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma composição farmacêutica conforme descrito no presente documento a um indivíduo (preferencialmente, em indivíduo humano) que precisa do mesmo.
[129] Uma modalidade adicional da presente invenção se refere ao uso de uma composição farmacêutica conforme descrito no presente documento na preparação de um medicamento para tratar cânceres hematológicos e sólidos.
[130] A seguinte metodologia geral descrita no presente documento fornece a maneira e o processo para usar o modulador de canal de CRAC e são ilustrativos em vez de limitantes. A modificação adicional de metodologia fornecida e métodos adicionalmente novos também podem ser desenvolvidos a fim de obter e servir o propósito da invenção. Consequentemente, deve ser compreendido que podem existir outras modalidades que são abrangidas pelo espírito e escopo da invenção, conforme definido pelo relatório descritivo no presente documento.
Vias de administração
[131] Em qualquer um dos métodos e usos descritos no presente documento, o modulador de canal de CRAC e a composição farmacêutica podem ser administrados por diversas vias. Por exemplo, o modulador de canal de CRAC e a composição farmacêutica podem ser formuladas para injeção,
ou para formas de administração oral, nasal, transdérmica ou outras formas de administração, incluindo, por exemplo, por injeção intravenosa, intradérmica, intramuscular, intramamária, intraperitoneal, intratecal, intraocular, retrobulbar, intrapulmonar (por exemplo, fármacos aerossolizados) ou subcutânea (incluindo administração de depósito para liberação a longo prazo, por exemplo, embutido sob a cápsula esplênica, cérebro ou na córnea), por administração sublingual, anal ou vaginal ou por implante cirúrgico, por exemplo, embutido sob a cápsula esplênica, cérebro ou na córnea. O tratamento pode consistir em uma dose única ou em uma pluralidade de doses durante um período de tempo. Em geral, os usos e métodos descritos no presente documento envolvem administrar uma quantidade eficaz de um modulador de canal de CRAC (tais como Composto (A) ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo) junto com um ou mais diluentes farmaceuticamente aceitáveis, conservantes, solubilizadores, emulsificantes, adjuvantes e/ou carreadores, conforme descrito acima.
[132] A presente invenção é agora ilustrada adicionalmente por meio de exemplos biológicos. Nos exemplos abaixo, o Composto (A) foi administrado como seu sal de cloridrato.
Exemplos Avaliação biológica que ilustra o efeito do composto
(A) em cânceres hematológicos e sólidos Exemplo 1 Indução de caspase 3 pelo Composto (A)
[133] Células de NCH-H460, A549 e NCI-H1975 foram incubadas com concentrações desejadas do composto de teste por 48 horas. Um número igual de células per poço (0,3 x 106 células) foram usadas. O aumento de apoptose manifestada por uma elevação de níveis de caspase-3 foi determinado com uso de um kit Caspase-3 de Millipore. A indução de Caspase 3 pelo Composto (A) foi medido de modo fluorimétrico.
[134] Conforme pode ser visto na Figura 1, um aumento dependente de dose em caspase-3 foi observado com Composto (A) nas linhagens celulares testadas (NCH-H460, A549 e NCI-H1975).
Exemplo 2 Efeito do Composto (A) em migração em células de A549
[135] Um arranhão foi realizado em uma monocamada privada de soro células de A549 seguida por lavagem e incubação com uma concentração desejada do Composto (A) em média com 10% de soro bovino fetal (FBS) por 72 horas. A distância entre as duas bordas da ferida foi medida e o percentual de inibição foi calculado em relação a um controle.
[136] Conforme pode ser visto a partir da Figura 2, Composto (A) causou uma redução dependente de dose em migração induzida por FBS de células de A549 implicando assim em uma função para esse composto na atenuação de metástase.
Exemplo 3 Efeito antiproliferativo do Composto (A) em várias linhagens celulares (ensaio MTT)
[137] Um painel de linhagens celulares cancerígenas que representam vários tipos diferentes de cânceres foram plaqueados em placas de 96 poços e incubadas com concentrações desejadas do Composto (A) por 48 a 72 horas.
Ao fim do período de incubação, MTT (brometo de (3-(4,5- dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazólio)) foi adicionado.
As placas foram colocadas em um agitador durante 5 min para misturar o formazan e a densidade óptica em 560 nM foi medida com uso de um espectrofotômetro. Dados foram plotados com uso de Graphpad Prism para o cálculo de concentrações de GI50.
[138] Conforme pode ser visto a partir da Figura 3, a maioria das linhagens celulares testadas foram sensíveis ao Composto (A), com valores de Gi50 variando entre 0,3 e 3 µM. O Composto (A) não afetou o crescimento da linhagem celular de pulmão normal WI-38, indicando seletividade para células cancerígenas.
Exemplo 4 Efeito do Composto (A) em apoptose em um painel de linhagens celulares
[139] Um anticorpo à caspase-3 ativado foi usado para identificar células de apoptose de estágio precoce a estágio posterior. A concentração do Composto (A) que causou a indução em 2 vezes no sinal de caspase-3 foi determinada, indicando uma indução de apoptose significativa. Os resultados são fornecidos na Tabela 1 abaixo.
Tabela 1 Apoptose em linhagens celulares tratadas com o composto (A) Bloco de ciclo Linhagem Indução em 2 Vezes Apoptose Emax celular Gl/S Celular de Apoptose (µM) (µM) PC-3 2,05 12,31 8,13 A7 2,22 55,74 2,78 A427 2,77 16,1 3,52 HCT-116 2,97 20,36 1,89
MDA MB 3,02 8,86 7,81 468 DOHH-2 3,03 6,13 3,23 G-402 3,11 5,14 3,74 RKO-AS45- 3,15 40,99 3,94 1 Calu6 3,73 3,34 10,5 DB 4,08 16,8 7,03 RKOE6 4,64 14,43 4,85 AGS 5,04 26,62 3,16 SKO-007 6,42 15,45 5,2 PANC-1 8,83 11,49 7,32 786-0 10,31 4,67 4,4 U266B1 11,11 4,88 3,56 ACHN 11,23 2,86 10,3
Bloco de ciclo Linhagem Indução em 2 Vezes Apoptose Emax celular Gl/S Celular de Apoptose (µM) (µM) RD 11,45 3,03 7,08 SK-BR-3 11,6 8,32 6,11 SH-4 15,59 72,67 16,6 NCI-H661 17,64 13,23 2,8
MDA MB 18,4 4,35 N/A 231 769-P 24,71 10,3 4,82 ARH-77 30,74 5,36 7,02 T98G 53,96 21,74 41,3 SW1O88 75,51 8,54 33 C32 80,52 4,7 10,7 Hs 578T N/A 1,19 4,56 AsPC-1 N/A 2,07 3,64 Wi38 N/A 0,49 8,82 Exemplo 5 Efeito Inibidor do Composto (A) em NFkB, fosfo-mTOR e fosfo-s6 em células Jurkat
[140] Linhagens celulares foram plaqueadas em meios de RPMI em uma densidade pré-determinada em uma placa de 6 poços. Após a incubação de um dia para o outro, células foram tratadas com Composto (A) por 24 horas. Lisados celulares foram analisados para a expressão de marcadores por Western Blotting. Gapdh, mTOR e S6 foram usados como um controle de carregamento para NFkB, fosfo-mTOR, e fosfo-S6, respectivamente. Faixas: A: Bloco bruto; B: 10 nM; C: 100 nM; D: 1.000 nM.
[141] Conforme pode ser visto a partir da Figura 4, o tratamento com Composto (A) causou uma redução dependente de dose em NFkB, fosfo-mTOR, fosfo-S6 em células Jurkat.
Exemplo 6 O efeito antitumor do Composto (A) em modelos de xenoenxertos de câncer pulmonar de célula não pequena humana NCI-H460
[142] O efeito antitumor do Composto (A) foi determinado como um agente único em um modelo de xenoenxertos de câncer pulmonar de célula não pequena humana NCI-H460 com uso de camundongos nu Balb/c fêmea. 106 células foram injetadas na região de flanco. Uma semana após a injeção de célula tumoral, camundongos tanto receberam o veículo, administração oral do Composto (A) em 30 mg/kg BID ou administração intravenosa de taxol em 10 mg/kg Q3D (a cada três dias) por um período de 15 dias. No final do período de estudo, os animais foram sacrificados e os tumores coletados.
Os resultados são mostrados na Figura 5.
[143] Conforme pode ser visto a partir da Figura 5, o Composto (A) não afetou o peso corporal dos camundongos.
O tratamento com Composto (A) resultou em uma inibição significativa de crescimento tumoral em animais que portam xenoenxertos de tumor pulmonar de célula não pequena humana de NCI-H460. O valor de inibição de crescimento de tumor (TGI) no dia 15 foi de 36,7% para taxol e 38,3% para o
Composto (A).
[144] Embora a invenção no presente documento tenha sido descrita com referência a modalidades particulares, deve-se compreender que essas modalidades são meramente ilustrativas dos princípios e aplicações da presente invenção. Portanto, deve-se compreender que inúmeras modificações podem ser feitas nas modalidades ilustrativas e que outras disposições podem ser desenvolvidas sem se afastar do espírito e do escopo da presente invenção, conforme descrito acima. Pretende-se que o relatório descritivo anexo defina o escopo da invenção e que métodos e estruturas dentro do escopo deste relatório descritivo e seus equivalentes estejam cobertos desse modo.
[145] Todas as publicações, patentes e publicações de patentes citadas neste pedido estão incorporadas ao presente documento a título de referência na mesma extensão como se cada publicação, patente ou pedido de patente individual fosse específica e individualmente indicado como estando incorporado ao presente documento a título de referência.

Claims (62)

REIVINDICAÇÕES
1. Método para tratar câncer hematológico caracterizado pelo fato de que compreende administrar a um indivíduo um modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio.
2. Método para tratar câncer sólido caracterizado pelo fato de que compreende administrar a um indivíduo um modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é um inibidor de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio.
4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é N-(4-(3,5- diciclopropil-1H-pirazol-1-il)fenil)-2-(quinolin-6- il)acetamida ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é um sal cloridrato (HCl) de N-(4-(3,5-diciclopropil-1H-pirazol-1-il)fenil)-2- (quinolin-6-il)acetamida.
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 3 a 5, caracterizado pelo fato de que o câncer hematológico é leucemia, linfoma ou mieloma múltiplo.
7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações
2 a 5, caracterizado pelo fato de que o câncer sólido é sarcoma, carcinoma ou linfoma.
8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 3 a 6, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é administrado como uma terapia de primeira linha para o câncer hematológico.
9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 3 a 6, caracterizado pelo fato de que o indivíduo sofre de câncer hematológico refratário reincidente.
10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 5 e 7, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é administrado como uma terapia de primeira linha para o câncer sólido.
11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 5 e 7, caracterizado pelo fato de que o indivíduo sofre de câncer sólido não ressecável.
12. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o indivíduo é ser humano.
13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é administrado ao indivíduo pela via oral, intravenosa,
intramuscular ou intraperitoneal.
14. Método, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é administrado pela via oral.
15. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é administrado em uma dose de i) cerca de 25 a cerca de 1.000 mg, ii) cerca de 25 a cerca de 800 mg, iii) cerca de 25 a cerca de 600 mg, iv) cerca de 25 a cerca de 400 mg, ou v) cerca de 25 a cerca de 200 mg.
16. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a dose é de i) cerca de 50 a cerca de 1.000 mg, ii) cerca de 50 a cerca de 800 mg, iii) cerca de 50 a cerca de 600 mg, iv) cerca de 50 a cerca de 400 mg, ou v) cerca de 50 a cerca de 200 mg.
17. Método, de acordo com a reivindicação 15 ou 16, caracterizado pelo fato de que a dose é de i) cerca de 100 a cerca de 1.000 mg, ii) cerca de 100 a cerca de 800 mg, iii) cerca de 100 a cerca de 600 mg,
iv) cerca de 100 a cerca de 400 mg, ou v) cerca de 100 a cerca de 200 mg.
18. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é administrado como uma dose única ou em doses divididas.
19. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio inibe a entrada de cálcio operada por depósito, interrompe a montagem de unidades de SOCE, altera as interações funcionais de proteínas que formam complexos de canal de cálcio operado por depósito, altera as interações funcionais de STIM1 com Orail, ou qualquer combinação dos mencionados anteriormente.
20. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 19, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é um bloqueador de poro de canal de SOC ou bloqueador de poro de canal de CRAC.
21. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 20, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio modula cálcio intracelular.
22. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 21, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente administrar um ou mais tratamentos anticâncer, um ou mais agentes citostáticos, citotóxicos ou anticâncer, terapia alvo ou qualquer combinação de qualquer um dos mencionados anteriormente.
23. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é administrado em conjunto ou sequencialmente com os um ou mais tratamentos anticâncer, um ou mais agentes citostáticos, citotóxicos ou anticâncer ou terapia alvo.
24. Método, de acordo com a reivindicação 22 ou 23, caracterizado pelo fato de que os agentes anticâncer são selecionados a partir de agentes interativos de DNA, agentes de alquilação, inibidores de topoisomerase II, inibidores de topoisomerase I, agentes de interação de tubulina, agentes hormonais, inibidores de timidilato sintase, antimetabólitos, inibidores de tirosina quinase, inibidores de angiogênese, inibidores de EGF, inibidores de VEGF, inibidores de CDK, inibidores de SRC, inibidores de c-Kit, inibidores de Her1/2, inibidores de quinase de ponto de verificação, receptores de fator de crescimento dirigido a anticorpos monoclonais selecionados a partir de EGF e Her2, anticorpos monoclonais CD20, anticorpos monoclonais de alvejamento de célula B, proteínas de fusão, moduladores de proteína quinase, CHOP (ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina, prednisona), R-CHOP (rituximabe-CHOP), hyperCV AD (ciclofosfamida hiperfracionada, vincristina, doxorrubicina, dexametasona, metotrexato, citarabina), R- hyperCV AD (rituximabe-hyperCV AD), FCM (fludarabina, ciclofosfamida, mitoxantrona), R-FCM (rituximabe, fludarabina, ciclofosfamida, mitoxantrona), bortezomibe e rituximabe; temsirolimus e rituximabe, temsirolimus e Velcade®, iodo 131, tositumomabe(Bexxar®) e CHOP, CVP (ciclofosfamida, vincristina, prednisona), R-CVP (rituximabe-CVP), ICE (ifosfamida, carboplatina, etoposídeo), R-ICE (rituximabe-ICE), FCR (fludarabina, ciclofosfamida, rituximabe), FR (fludarabina, rituximabe) e D.T. PACE (Dexametasona, Talidomida, Cisplatina, Adriamicina, ciclofosfamida, etoposídeo), fármacos anti- inflamatórios esteroides, fármacos anti-inflamatórios não esteroides (NSAIDs), derivados anti-inflamatórios seletivos imunes (ImSAIDs), agentes antieméticos, analgésicos, anti- inflamatórios, anticaquexia, ou qualquer combinação de qualquer um dos mencionados anteriormente.
25. Método, de acordo com a reivindicação 22 ou 23, caracterizado pelo fato de que o tratamento anticâncer é selecionado a partir de quimioterapia, radioterapia, terapia biológica, transplante de medula óssea, transplante de célula-tronco ou qualquer combinação de qualquer um dos mencionados anteriormente.
26. Método para suprimir a proliferação de células metastáticas de câncer sólido em um indivíduo com necessidade do mesmo caracterizado pelo fato de que compreende administrar ao indivíduo um modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio.
27. Método, de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é um inibidor de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio.
28. Método, de acordo com a reivindicação 26 ou 27, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é N-(4-(3,5-diciclopropil- lH-pirazol-l-il)fenil)-2-(quinolin-6-il)acetamida ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
29. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio caracterizado pelo fato de que se destina ao uso no tratamento de câncer hematológico.
30. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio caracterizado pelo fato de que se destina ao uso no tratamento de câncer sólido.
31. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com a reivindicação 29 ou 30, caracterizado pelo fato de que o modulador é um inibidor de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio.
32. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 a 31, caracterizado pelo fato de que é N-(4-(3,5- diciclopropil-1H-pirazol-1-il)fenil)-2-(quinolin-6- il)acetamida, ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
33. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 a 32, caracterizado pelo fato de que o modulador é um sal cloridrato (HCl) de N-(4-(3,5-diciclopropil-1H-pirazol-1- il)fenil)-2-(quinolin-6-il)acetamida.
34. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 e 31 a 33, caracterizado pelo fato de que o câncer hematológico é leucemia, linfoma ou mieloma múltiplo.
35. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 30 a 33, caracterizado pelo fato de que o câncer sólido é sarcoma, carcinoma ou linfoma.
36. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 e 31 a 34, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é usado como uma terapia de primeira linha para o câncer hematológico.
37. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 e 31 a 34, caracterizado pelo fato de que o câncer hematológico é câncer hematológico refratário reincidente.
38. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 30 a 33 e 35, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é usado como uma terapia de primeira linha para o câncer sólido.
39. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 30 a 33 e 35, caracterizado pelo fato de que o câncer sólido é câncer sólido não ressecável.
40. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 a 39, caracterizado pelo fato de que o indivíduo é ser humano.
41. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 a 40, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é administrado ao indivíduo pela via oral, intravenosa, intramuscular ou intraperitoneal.
42. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com a reivindicação 41, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é administrado pela via oral.
43. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 a 42, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é administrado em uma dose de i) cerca de 25 a cerca de 1.000 mg, ii) cerca de 25 a cerca de 800 mg, iii) cerca de 25 a cerca de 600 mg, iv) cerca de 25 a cerca de 400 mg, ou v) cerca de 25 a cerca de 200 mg.
44. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com a reivindicação 43, caracterizado pelo fato de que a dose é i) cerca de 50 a cerca de 1.000 mg, ii) cerca de 50 a cerca de 800 mg, iii) cerca de 50 a cerca de 600 mg, iv) cerca de 50 a cerca de 400 mg, ou v) cerca de 50 a cerca de 200 mg.
45. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com a reivindicação 43 ou 44, caracterizado pelo fato de que a dose é i) cerca de 100 a cerca de 1.000 mg; ii) cerca de 100 a cerca de 800 mg; iii) cerca de 100 a cerca de 600 mg;
iv) cerca de 100 a cerca de 400 mg; ou v) cerca de 100 a cerca de 200 mg.
46. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 a 45, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é administrado como uma dose única ou em doses divididas.
47. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 a 46, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio inibe a entrada de cálcio operada por depósito, interrompe a montagem de unidades de SOCE, altera as interações funcionais de proteínas que formam complexos de canal de cálcio operado por depósito, altera as interações funcionais de STIM1 com Orai1, ou qualquer combinação dos mencionados anteriormente.
48. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 a 47, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é um bloqueador de poro de canal de SOC ou bloqueador de poro de canal de CRAC.
49. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 a 48, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio modula cálcio intracelular.
50. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 a 49, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é usado em combinação com um ou mais tratamentos anticâncer, um ou mais agentes citostáticos, citotóxicos ou anticâncer, terapia alvo ou qualquer combinação de qualquer um dos mencionados anteriormente.
51. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com a reivindicação 50, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é administrado em conjunto ou sequencialmente com os um ou mais tratamentos anticâncer, um ou mais agentes citostáticos, citotóxicos ou anticâncer ou terapia alvo.
52. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com a reivindicação 50 ou 51, caracterizado pelo fato de que os agentes anticâncer são selecionados a partir de agentes interativos de DNA, agentes de alquilação, inibidores de topoisomerase II, inibidores de topoisomerase I, agentes de interação de tubulina, agentes hormonais, inibidores de timidilato sintase, antimetabólitos, inibidores de tirosina quinase, inibidores de angiogênese, inibidores de EGF, inibidores de VEGF,
inibidores de CDK, inibidores de SRC, inibidores de c-Kit,
inibidores de Her1/2, inibidores de quinase de ponto de verificação, receptores de fator de crescimento dirigido a anticorpos monoclonais selecionados a partir de EGF e Her2,
anticorpos monoclonais CD20, anticorpos monoclonais de alvejamento de célula B, proteínas de fusão, moduladores de proteína quinase, CHOP (ciclofosfamida, doxorrubicina,
vincristina, prednisona), R-CHOP (rituximabe-CHOP), hyperCV
AD (ciclofosfamida hiperfracionada, vincristina,
doxorrubicina, dexametasona, metotrexato, citarabina), R-
hyperCV AD (rituximabe-hyperCV AD), FCM (fludarabina,
ciclofosfamida, mitoxantrona), R-FCM (rituximabe,
fludarabina, ciclofosfamida, mitoxantrona), bortezomibe e rituximabe; temsirolimus e rituximabe, temsirolimus e
Velcade®, iodo 131, tositumomabe (Bexxar®) e CHOP, CVP
(ciclofosfamida, vincristina, prednisona), R-CVP
(rituximabe-CVP), ICE (ifosfamida, carboplatina,
etoposídeo), R-ICE (rituximabe-ICE), FCR (fludarabina,
ciclofosfamida, rituximabe), FR (fludarabina, rituximabe) e
D.T.
PACE (Dexametasona, Talidomida, Cisplatina,
Adriamicina, ciclofosfamida, etoposídeo), fármacos anti-
inflamatórios esteroides, fármacos anti-inflamatórios não esteroides (NSAIDs), derivados anti-inflamatórios seletivos imunes (ImSAIDs), agentes antieméticos, analgésicos, anti-
inflamatórios, anticaquexia, ou qualquer combinação de qualquer um dos mencionados anteriormente.
53. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com a reivindicação 50 ou 51, caracterizado pelo fato de que o tratamento anticâncer é selecionado a partir de quimioterapia, radioterapia, terapia biológica, transplante de medula óssea, transplante de célula-tronco ou qualquer combinação de qualquer um dos mencionados anteriormente.
54. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio caracterizado pelo fato de que é destinado ao uso na supressão da proliferação de células metastáticas de câncer sólido em um indivíduo.
55. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com a reivindicação 54, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é um inibidor de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio.
56. Modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio, de acordo com a reivindicação 54 ou 55, caracterizado pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é N-(4-(3,5-diciclopropil- 1H-pirazol-1-il)fenil)-2-(quinolin-6-il)acetamida ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
57. Composição farmacêutica para uso no tratamento de câncer hematológico, sendo que a composição farmacêutica é caracterizada pelo fato de que compreende um modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio e um carreador farmaceuticamente aceitável.
58. Composição farmacêutica para uso no tratamento de câncer sólido, sendo que a composição farmacêutica é caracterizada pelo fato de que compreende um modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio e um carreador farmaceuticamente aceitável.
59. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindicação 57 ou 58, caracterizada pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é um inibidor de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio.
60. Composição farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 57 a 59, caracterizada pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é N-(4-(3,5-diciclopropil-1H-pirazol-1-il)fenil)-2- (quinolin-6-il)acetamida ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
61. Composição farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 57 a 59, caracterizada pelo fato de que o modulador de canal de cálcio ativado por liberação de cálcio é um sal cloridrato (HCl) de N-(4-(3,5-diciclopropil- 1H-pirazol-1-il)fenil)-2-(quinolin-6-il)acetamida.
62. Composição farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 57 a 61, caracterizada pelo fato de que a composição compreende adicionalmente um ou mais agentes citostáticos, citotóxicos ou anticâncer.
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