BR112020002567A2

BR112020002567A2 - alinhamento de garra de aplicador de grampo cirúrgico

Info

Publication number: BR112020002567A2
Application number: BR112020002567-4A
Authority: BR
Inventors: Michael J. Stokes; Chester O. Baxter Iii; Carol J. Wynn
Original assignee: Ethicon Llc
Priority date: 2017-08-10
Filing date: 2018-08-07
Publication date: 2020-08-04
Also published as: JP2020529899A; WO2019030677A1; JP7225207B2; MX2020001562A; US10932792B2; US20190046206A1; CN111200979A; EP3441021A1

Abstract

A presente invenção refere-se a um aplicador de grampo cirúrgico e de métodos para aplicar grampos cirúrgicos a um vaso, duto ou derivação, etc., durante um procedimento cirúrgico. Em uma modalidade exemplificadora, é fornecido um aplicador de grampo cirúrgico que tem um compartimento com um eixo de acionamento estendendo-se a partir do mesmo, com garras opostas formadas em uma extremidade distal do mesmo. Um tubo formado pode se estender ao longo do eixo de acionamento e pode ser configurado para avançar sobre as garras para mover as garras de uma posição aberta para uma posição fechada para frisar o grampo posicionado entre as mesmas. O aplicador de grampo cirúrgico pode incluir uma variedade de recursos rara facilitar o uso do dispositivo, incluindo recursos de engate formados entre o tubo formador e as garras para impedir a ação de tesoura e o desalinhamento das garras para assegurar o fechamento adequado das garras.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "ALINHAMENTO DE GARRA DE APLICADOR DE GRAMPO CIRÚRGICO".

CAMPO DA INVENÇÃO

[0001] A presente invenção refere-se a dispositivos cirúrgicos e métodos para a aplicação de grampos cirúrgicos a dutos, vasos, derivações entre outros.

ANTECEDENTES

[0002] Os aplicadores de grampo cirúrgico são comumente usados para ligar um vaso sanguíneo, um duto, uma derivação ou uma porção de tecido corporal durante a cirurgia. A maioria dos aplicadores de grampos tem uma empunhadura com um eixo de acionamento alongado que tem um par de garras opostas móveis formadas em uma extremidade sua para segurar e formar um grampo de ligação entre as mesmas. As garras são posicionadas ao redor do vaso ou duto, e o grampo é esmagado ou formado no vaso mediante o fechamento das garras.

[0003] Um problema dos atuais aplicadores de grampo é que as garras podem se desalinhar e, como resultado, podem não fechar suficientemente durante o uso, criando erros cirúrgicos e/ou prolongando os procedimentos cirúrgicos. Consequentemente, existe uma necessidade por métodos e dispositivos melhores para aplicação de grampos cirúrgicos a vasos, dutos, derivações, etc.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[0004] São revelados vários métodos e instrumentos cirúrgicos para aplicar um grampo cirúrgico a tecido, como um vaso, duto, derivação, etc. Em uma modalidade, um aplicador de grampo cirúrgico pode incluir um compartimento, um eixo de acionamento estendendo-se a partir de do compartimento e uma primeira e uma segunda garras acopladas a uma extremidade distal do eixo de acionamento. A primeira e a segunda garras podem incluir superfícies opostas voltadas para dentro que definem um trilho de grampos para receber um grampo mais distal de uma pluralidade de grampos dispostos no interior do eixo de acionamento. Além disso, a primeira e a segunda garras podem incluir superfícies chanfradas de contato externas. O aplicador de grampo cirúrgico pode incluir adicionalmente um membro formador disposto ao redor e em posição proximal à primeira e segunda garras e móvel distalmente de modo que as superfícies de contato internas do membro formador possam engatar de maneira deslizante as superfícies de contato externas para fazer com que a primeira e a segunda garras se movam a partir de uma configuração aberta para uma configuração fechada para deformar um grampo assentado no trilho de grampos. As superfícies de contato internas no membro formador e as superfícies de contato externas na primeira e na segunda garras podem ser, cada uma, complementares e podem incluir ao menos uma porção que não é paralela às superfícies internas da primeira e da segunda garras, de modo que o membro formador alinhe verticalmente a primeira e segunda garras.

[0005] Em uma modalidade, a ao menos uma porção que é não paralela nas superfícies de contato externas da primeira e da segunda garras pode incluir superfícies chanfradas. Além disso, a pelo menos uma porção que é não paralela pode incluir uma porção curva. Toda uma superfície de contato externa de cada uma dentre a primeira e a segunda garras pode se estender a um ângulo menor que 90 graus em relação às superfícies internas da primeira e da segunda garras. A pelo menos uma porção que é não paralela nas superfícies de contato externas da primeira e da segunda garras pode incluir um primeiro chanfro formado na superfície de contato externa de cada uma dentre a primeira e a segunda garras, e um segundo chanfro pode ser formado na superfície de contato externa de cada uma dentre a primeira e a segunda garras.

[0006] As superfícies de contato externas na primeira e na segunda garras podem ter bordas inferiores estendendo-se ao longo delas, que são separadas por uma primeira distância, e bordas superiores estendendo-se ao longo delas, que são separadas por uma segunda distância, sendo que a primeira distância é maior que a segunda distância. As superfícies de contato internas no membro formador podem ser configuradas para mover a primeira e a segunda garras para baixo no membro formado, à medida que o membro formador é movido distalmente. A primeira e a segunda garras podem ser verticalmente alinhadas ao longo de um plano longitudinal do tubo formador, ao menos quando a primeira e a segunda garras estiverem na configuração fechada.

[0007] Uma outra modalidade de um aplicador de grampo cirúrgico pode incluir um compartimento, um eixo de acionamento estendendo- se a partir do compartimento e uma primeira e uma segunda garras acopladas a uma extremidade distal do eixo de acionamento. A primeira e a segunda garras podem incluir porções anguladas que divergem distalmente uma em relação à outra. A primeira e a segunda garras podem também ter porções distais com superfícies opostas voltadas para dentro que definem um trilho de grampos para receber um grampo mais distal de uma pluralidade de grampos dispostos no eixo de acionamento. A porção angulada pode ter um formato em seção transversal que não é um paralelogramo. O aplicador de grampo cirúrgico pode incluir adicionalmente um membro formador disposto em posição proximal à primeira e à segunda garras e móvel distalmente ao redor da porção angulada da primeira e da segunda garras para engatar a porção angulada para fazer com que a primeira e a segunda garras se movam a partir de uma configuração aberta para uma configuração fechada para deformar um grampo assentado no trilho de grampos. O tubo formador pode ter superfícies de engate internas que complementam as porções anguladas da primeira e da segunda garras de tal modo que o tubo formador engate e alinhe verticalmente a primeira e a segunda garras.

[0008] Em uma modalidade, as porções anguladas da primeira e da segunda garras podem incluir, cada uma, uma superfície lateral arredondada externa. Além disso, a primeira e a segunda garras podem ser verticalmente alinhadas ao longo de um plano longitudinal do tubo formador. As porções anguladas da primeira e da segunda garras podem incluir superfícies externas estendendo-se de modo não paralelo entre si. As porções anguladas da primeira e da segunda garras podem incluir pelo menos uma superfície chanfrada que se estende ao longo delas. As superfícies internas de engate no tubo formador podem ser configuradas para causar movimento descendente da primeira e da segunda garras no tubo formador, à medida que o tubo é movido distalmente. As porções anguladas da primeira e da segunda garras podem incluir superfícies externas de contato que têm bordas inferiores estendendo-se ao longo delas e que são separadas por uma primeira distância, e bordas superiores estendendo-se ao longo delas e que são separadas por uma segunda distância, sendo que a primeira distância é maior que a segunda distância.

[0009] A presente invenção fornece adicionalmente dispositivos e métodos conforme reivindicado.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0010] A invenção será mais amplamente compreendida a partir da descrição detalhada apresentada em conjunto com os desenhos anexos, em que:

[0011] A Figura 1 é uma vista lateral de uma modalidade exemplificadora de um aplicador de grampo cirúrgico;

[0012] A Figura 2 é uma vista explodida de uma porção distal do aplicador de grampo cirúrgico da Figura 1;

[0013] A Figura 3 é uma vista em perspectiva de uma porção distal do aplicador de grampo cirúrgico da Figura 1;

[0014] A Figura 4A é uma vista em perspectiva parcialmente transparente de uma porção proximal do aplicador de grampo cirúrgico da Figura 1;

[0015] A Figura 4B é uma outra vista em perspectiva da porção proximal do aplicador de grampo cirúrgico da Figura 1;

[0016] A Figura 5A é uma vista em perspectiva de topo de uma modalidade de um tubo formador posicionado ao redor de um par de garras de um aplicador de grampo;

[0017] A Figura 5B é uma vista em seção transversal do tubo formador e das garras da Figura 5A mostrando superfícies chanfradas das garras e superfícies afuniladas do tubo formador;

[0018] A Figura 6 é uma vista em seção transversal de uma outra modalidade de um tubo formador posicionado ao redor de um par de garras de um aplicador de grampo, mostrando superfícies laterais externas em ângulo das garras e superfícies laterais internas anguladas do tubo formador.

[0019] A Figura 7 é uma vista em seção transversal de uma outra modalidade de um tubo formador posicionado ao redor de um par de garras de um aplicador de grampo, mostrando superfícies laterais externas arredondadas das garras e superfícies laterais internas arredondadas do tubo formador.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0020] Certas modalidades exemplificadoras serão agora descritas para propiciar o entendimento geral dos princípios da estrutura, da função, da fabricação e do uso dos dispositivos e métodos aqui revelados. Um ou mais exemplos dessas modalidades são ilustrados nos desenhos em anexo. Os versados na técnica entenderão que os dispositivos e os métodos especificamente descritos na presente invenção e ilustrados nos desenhos anexos são modalidades exemplificadoras não limitadoras, e que o escopo da presente invenção é definido somente pelas reivindicações. Os recursos ilustrados ou descritos em relação a uma modalidade exemplificadora podem ser combinados com os recursos de outras modalidades. Tais modificações e variações destinam-se a estar incluídas no escopo da presente invenção.

[0021] Os aplicadores de grampo cirúrgico e os métodos são fornecidos para aplicar grampos cirúrgicos ao tecido, como um vaso, duto, derivação, etc., durante um procedimento cirúrgico. O aplicador de grampo cirúrgico pode incluir um par de garras posicionadas em uma extremidade distal de um eixo de acionamento estendendo-se a partir de um compartimento, e o par de garras pode ser configurado para se articular de uma configuração aberta para uma configuração fechada para formar grampos cirúrgicos posicionados entre as garras. Para que os grampos cirúrgicos sejam adequadamente formados ao redor do tecido, as garras devem ser pelo menos adequadamente alinhadas. No entanto, várias forças podem ser aplicadas às garras durante o uso, as quais podem forçar as garras a se desalinharem. Se houver o desalinhamento das garras, elas podem funcionar como tesouras durante o fechamento, por exemplo, quando uma garra se move além ou sobre a outra garra, o que resulta em um grampo mal formado.

[0022] Consequentemente, são fornecidas várias modalidades de aplicadores de grampos cirúrgicos que têm recursos que podem auxiliar o alinhamento das garras, como a manutenção do alinhamento das garras ao longo de um único plano, ajudando, assim, a evitar que as garras funcionem como tesoura quando estiverem na configuração fechada. No entanto, uma pessoa versada na técnica entenderá que o aplicador de grampo cirúrgico pode incluir todos os recursos ou apenas alguns dos recursos aqui descritos em qualquer combinação e/ou pode incluir uma variedade de outros recursos conhecidos na técnica. Os aplicadores de grampo cirúrgico aqui descritos destinam-se meramente a representar certas modalidades exemplificadoras.

[0023] As Figuras 1 a 4B ilustram uma modalidade de um aplicador de grampo cirúrgico 100. Conforme mostrado, o aplicador de grampo cirúrgico 100 geralmente inclui um compartimento 102 que tem uma empunhadura estacionária 104 e uma empunhadura móvel ou gatilho 106 que é acoplado de modo pivotante ao compartimento 102. Um eixo de acionamento alongado 108 estende-se distalmente a partir do compartimento 102 e inclui um conjunto de garras 110 formadas em uma extremidade distal 108d e que inclui uma primeira e uma segunda garras 112, 114 que são móveis entre as posições aberta e fechada. A primeira e a segunda garras 112, 114 incluem superfícies opostas voltadas para dentro e cada superfície voltada para dentro tem um trilho de grampo formado ao longo dela para receber e orientar as pernas de um grampo para dentro da primeira e da segunda garras 112, 114. O eixo de acionamento alongado 108 pode ser girado em relação ao compartimento 102 por meio de um botão giratório 103.

[0024] Conforme mostrado nas Figuras 2 e 3, o eixo de acionamento alongado 108 pode incluir um tubo de suporte externo 120, um envoltório superior 122 acoplado distalmente ao tubo externo 120 e um envoltório inferior 124. O tubo de suporte externo 120 e os envoltórios superior e inferior 122, 124 formam um compartimento externo do eixo de acionamento 108. Conforme mostrado nas Figuras 2 e 3, uma pilha de grampos 126, incluindo múltiplos grampos cirúrgicos, é disposta em um trilho ou retentor de grampos 128 do eixo de acionamento 108 em posição proximal à primeira e à segunda garras

112, 114, e é propendida em posição distal. Um piso 130 se estende abaixo da pilha de grampos 126 para manter a pilha de grampos 126 em alinhamento no eixo de acionamento 108, e para guiar um grampo mais distal 126d para dentro das garras 112, 114. A mola de elevação 132 é posicionada bem próximo às garras 112, 114 e é distalmente posicionada em relação à pilha de grampos 126 para evitar o movimento distal da pilha de grampos 126, com o grampo mais distal 126d disposto ao redor da mola de elevação 132. Uma barra alimentadora 134 se estende através do eixo de acionamento alongado 108 para inserir o grampo mais distal 126d nas garras. Conforme mostrado na Figura 3, que ilustra o aplicador de grampos 100 com os envoltórios superior e inferior 122, 124 removidos, um tubo formador 136 se estende ao redor de uma extremidade proximal das garras 112, 114 e é distalmente móvel para mover as garras 112, 114 com movimento de came até uma posição fechada para formar um grampo 127 disposto entre elas.

[0025] O aplicador de grampo cirúrgico 100 tem um conjunto formador de grampo incluindo vários componentes que operam juntos para fechar as garras 112, 114 quando o gatilho 106 é ativado para, assim, fazer com que um grampo (por exemplo, o grampo 127) disposto nas garras, seja aplicado (formado) no tecido. O conjunto formador de grampo abrange o tubo formador 136 e outros componentes que são acoplados ao gatilho 106 configurado para ser ativado para mover o tubo formador 136 distalmente para, assim, fechar as garras 112, 114. Um conjunto de avanço de grampo do aplicador de grampo cirúrgico 100 inclui a barra alimentadora 134 que também é acoplada ao gatilho 106, através de um enlace 107 estendendo-se proximalmente a partir do gatilho 106, conforme mostrado nas Figuras 4A e 4B. Dessa forma, quando o gatilho 106 é ativado, a barra alimentadora 134 se move proximalmente em oposição a uma direção distal na qual o tubo formador 136 é movido quando há a ativação do gatilho 106.

[0026] Os conjuntos de formação de grampo e de avanço de grampo podem ter qualquer configuração adequada. Por exemplo, na modalidade ilustrada, conforme mostrado nas Figuras 4A e 4B, o tubo formador 136 do conjunto formador de grampo está acoplado, por meio de um acoplamento interno 138, a uma placa formadora 140 na empunhadura 102 que, por sua vez, está acoplada ao gatilho 106 através de um pino 141, e a barra alimentadora 134 do conjunto avançador de grampo é acoplada ao gatilho 106 por meio de uma placa alimentadora 142, que também é acoplada ao gatilho 106 através do enlace 107. Conforme mostrado na Figura 4A, a placa alimentadora 142 tem braços 144a, 144b em uma extremidade distal dela, os quais são dispostos sobre e correspondem a uma extremidade proximal de um acoplamento externo 146 (mostrado como parcialmente transparente). Um pino de conexão 148 em uma extremidade distal do acoplamento externo 146 prende a barra alimentadora 134 ao acoplamento externo

146. As Figuras 4A e 4B ilustram o cabo 102 com parte de um compartimento externo removido, e a Figura 4B mostra o cabo 102 sem a placa alimentadora 142, apenas para fins de ilustração. Deve-se considerar que o aplicador de grampo cirúrgico 100 pode incluir vários outros componentes e conjuntos que não são aqui descritos por uma questão de simplicidade.

[0027] Em uso, quando o gatilho 106 da empunhadura 102 é ativado (por exemplo, movido em direção à empunhadura estacionária 104), a placa formadora 140 do conjunto formador de grampo é avançada distalmente para fazer com que o tubo formador 136 avance distalmente sobre as garras 112, 114, movendo, assim, as garras 112, 114, para a posição fechada. Ao mesmo tempo, a placa alimentadora 142 do conjunto avançador de grampo é movida proximalmente, puxando assim a barra alimentadora 134 proximalmente para posicionar a barra alimentadora 134 de modo proximal ao grampo mais distante

126d da pilha de grampos 126. Quando o grampo 127, disposto nas garras 112, 114 de modo que as pernas do grampo sejam recebidas dentro do trilho de grampos de cada uma das garras, estiver totalmente formado, o gatilho 106 é liberado, o que faz com que o conjunto formador de grampo se mova proximalmente, enquanto o conjunto avançador de grampo se move distalmente. A Figura 2 mostra o grampo 127 em uma configuração original pré-formada. O movimento proximal do conjunto formador de grampo faz com que o tubo formador 136 se retraia em relação às garras, permitindo assim que as garras 112, 114 se movam para a posição aberta original, liberando o grampo formado. O movimento distal do conjunto avançador de grampo faz com que a barra alimentadora 134 se mova distalmente, e a barra alimentadora 134, assim, empurra o grampo mais distal 126d distalmente, para superar a força de propensão da mola de elevação 132 e fazendo com que a mola de elevação 132 sofra deflexão para fora, o que permite que o grampo mais distal 126d seja avançado para dentro das garras 112,

114. Dessa forma, o grampo mais distal fica posicionado no trilho de grampo da garra, como o grampo 127 na Figura 3. O piso 130 ajuda a guiar o grampo mais distal para dentro dos trilhos de grampos das garras 112, 114.

[0028] O versado na técnica observará que, embora um gatilho seja mostrado e descrito, os aplicadores de grampos aqui revelados não precisam incluir um gatilho e podem ter uma variedade de outros mecanismos de atuação. Por exemplo, o aplicador de grampos pode ser energizado e pode incluir um botão de atuação para acionar um motor para controlar o disparo do dispositivo. Em outras modalidades, o compartimento pode ser configurado para se acoplar a um sistema robótico, de modo que a atuação do dispositivo seja controlada através do sistema robótico.

[0029] Conforme indicado acima, a ação de tesoura ou o desalinhamento das garras durante o fechamento pode impedir a formação adequada de um grampo posicionado entre as garras e/ou pode impedir que as garras segurem suficientemente o tecido. Várias modalidades do tubo formador e garras do aplicador de grampos são, assim, fornecidas, para ajudar a evitar o desalinhamento das garras durante o fechamento.

[0030] As Figuras 5A e 5B ilustram uma modalidade de um conjunto de garras 210 e um tubo formador 236 de um aplicador de grampos 200 que inclui superfícies de engate entre o conjunto de garra 210 e o tubo formador 236 que auxiliam o alinhamento vertical de um par de garras 212, 214 do conjunto de garras 210, o que inclui evitar o desalinhamento das garras 212, 214 durante o fechamento.

[0031] Conforme mostrado na Figura 5A, o tubo formador 236 pode ser posicionado ao redor de uma parte proximal 211 do conjunto de garra 210 (apenas uma porção da parte proximal 211 é mostrada). A parte proximal 211 pode se dividir distalmente em dois braços que formam as garras 212, 214. O tubo formador 236 pode ser avançado distalmente (por exemplo, mediante a ativação do gatilho 106, conforme mostrado na Figura 4A) para mover as garras 212, 214 para uma posição fechada para formar um grampo entre elas.

[0032] Conforme mostrado na Figura 5A, as garras 212, 214 podem incluir uma porção ou região angulada 260 que se estende distalmente a partir da parte proximal 211 a um ângulo α1 (por exemplo, o ângulo está em uma faixa de aproximadamente 150 graus a aproximadamente 170 graus) e em uma direção oposta a um eixo geométrico longitudinal A1 do tubo formador 236, conforme mostrado na Figura 5B. Dessa forma, as regiões anguladas 260 divergem distalmente em direções opostas uma à outra. As garras 212, 214 podem também incluir uma porção distal 262 que tem uma superfície distal externa 264 que se estende distalmente a partir da região angulada 260 a um ângulo α2

(por exemplo, o ângulo está em uma faixa de aproximadamente 205 graus a aproximadamente 215 graus) e em direção ao eixo geométrico longitudinal A1 do tubo formador 236. Adicionalmente, as porções distais 295 das garras 212, 214 podem incluir superfícies opostas voltadas para dentro 230 que podem se estender paralelas ao eixo geométrico longitudinal A1 do tubo formador 236. Cada superfície voltada para dentro 230 pode ter um trilho de grampos formado ao longo dela para receber e guiar as pernas de um grampo para dentro da primeira e da segunda garras 112, 114. Conforme mostrado na Figura 5A, quando as garras 212, 214 estiverem abertas, a parte proximal 211 do conjunto de garras 210 pode se estender de modo aproximadamente paralelo ao eixo geométrico longitudinal A1 do tubo formador 236.

[0033] Conforme mostrado na Figura 5B, as garras 212, 214 podem incluir superfícies de contato externas 270 configuradas para engatar superfícies de contato internas 280 do tubo formador 236, e esse engate pode auxiliar o alinhamento do eixo geométrico longitudinal A2a, A2b das garras 212, 214, respectivamente, ao longo de um plano longitudinal P1 do tubo formador 236. Esse alinhamento do eixo geométrico longitudinal A2a, A2b das garras 212, 214 com o plano longitudinal P1 do tubo formador 236 pode auxiliar a impedir o desalinhamento das garras 212, 214 quando elas estiverem na posição fechada. Na modalidade ilustrada, as superfícies de contato externas 270 das garras 212, 214 podem incluir superfícies de topo 272, superfícies de fundo 274, e superfícies laterais externas 276, assim como superfícies chanfradas 278, que se estendem entre as superfícies de topo 272 e as superfícies laterais externas 276 e entre as superfícies de fundo 274 e as superfícies laterais externas 276. As superfícies de contato internas 280 do tubo formador 236 podem ter um formato complementar a uma superfície de topo interna 282, uma superfície de fundo interna 284 e superfícies laterais internas opostas 286. Adicionalmente, as superfícies de contato internas 280 podem incluir superfícies afuniladas 288 que se estendem entre a superfície de topo interna 282 e as superfícies laterais internas opostas 286, assim como entre a superfície de fundo interna 284 e as superfícies laterais internas opostas 286. O formato em seção transversal resultante da região proximal 260 de cada garra 212, 214 tem, portanto, um formato diferente de um paralelogramo.

[0034] As superfícies chanfradas 278 podem incluir superfícies chanfradas superiores 278u, que se estendem a partir das superfícies de topo 272 a um ângulo α3 (por exemplo, o ângulo está em uma faixa de aproximadamente 100 graus a aproximadamente 170 graus), e superfícies chanfradas inferiores 278, que se estendem a partir das superfícies de fundo 274 a um ângulo α4 (por exemplo, o ângulo está em uma faixa de aproximadamente 100 graus a aproximadamente 170 graus). As superfícies afuniladas 280 podem incluir superfícies afuniladas superiores 288u, que se estendem a partir da superfície de topo interna 282 a um ângulo α5 (por exemplo, o ângulo está em uma faixa de aproximadamente 100 graus a aproximadamente 170 graus) e superfícies afuniladas inferiores 288l, que se estendem a partir da superfície de fundo interna 284 a um ângulo α6 (por exemplo, o ângulo está em uma faixa de aproximadamente 100 graus a aproximadamente 170 graus). As superfícies chanfradas 278 e as superfícies afuniladas 288 podem se estender a um ângulo igual ou similar, posicionando, assim, as superfícies chanfradas 278 e superfícies afuniladas 288, de modo paralelo entre si, para permitir que as superfícies chanfradas 278 e as superfícies afuniladas 288 se engatem longitudinalmente uma na outra. Por exemplo, as superfícies chanfradas superiores 278u podem ser colocadas em posição paralela às superfícies afuniladas superiores 288u, e as superfícies chanfradas inferiores 278l podem ser colocadas em posição paralela às superfícies afuniladas inferiores 288l, conforme mostrado na Figura 5B. Além disso, as superfícies chanfradas e afuniladas superiores 278u, 288u podem se estender a um mesmo ângulo ou a ângulos diferentes, em comparação com as superfícies chanfradas e afuniladas inferiores 278l, 288l.

[0035] Visto que as superfícies chanfradas 278 e as superfícies afuniladas 288 são capazes de se engatarem de modo longitudinalmente deslizante, à medida que o tubo formador 236 avança distalmente, para forçar o fechamento das garras 212, 214, as superfícies afuniladas superiores 288u podem guiar as garras 212, 214 para baixo em direção ao plano longitudinal P1 do tubo formador 236 e as superfícies afuniladas 288l podem guiar as garras 212, 214 para cima na direção do plano longitudinal P1. Dessa forma, as superfícies afuniladas superior e inferior, 288u, 288l podem agir em direções opostas contra as superfícies chanfradas 278 das garras 212, 214 para estabilizar a posição das garras 212, 214, de modo que o eixo geométrico longitudinal A2a, A2b das garras 212, 214 possa se alinhar com o plano longitudinal P1 do tubo formador 236. As garras 212, 214 podem ser alinhadas uma com a outra conforme o tubo formador 236 avança distalmente, de modo a fechar de modo alinhado as garras 212,

214.

[0036] Conforme mostrado na Figura 5A, as superfícies chanfradas 278 podem se estender ao longo da região angulada 260 para permitir que as superfícies afuniladas 288 do tubo formador 236 se estendam ao redor e engatem as superfícies chanfradas 278 das garras 212, 214 ao longo do comprimento da região angulada 260. Dessa forma, as superfícies afuniladas 288 do tubo formador 236 podem engatar as superfícies chanfradas 278 das garras 212, 214 durante todo o fechamento das garras 212, 214. Em algumas modalidades, as superfícies chanfradas 278 podem se estender ao longo de ao menos uma parte da parte proximal 211 das garras 212, 214, o que pode permitir que o tubo formador 236 auxilie a manter o alinhamento das garras 212, 214 mesmo quando o tubo formador 236 está em uma posição original não ativada (por exemplo, antes da ativação do gatilho 106).

[0037] Durante a fabricação, é possível incluir uma tolerância dimensional na fabricação das garras 212, 214 e do tubo formador 236 para assegurar que as garras 212, 214 possam ser montadas ao menos parcialmente dentro e engatadas de modo deslizante ao tubo formador

236. Dessa forma, quando elas estão montadas, pode existir um primeiro vão entre as superfícies de topo 272 das garras 212, 214 e a superfície de topo interna 282 do tubo formador 236, e/ou um segundo vão entre as superfícies de fundo 274 das garras 212, 214 e a superfície interna de fundo 284 do tubo formador 236. Sem o engate entre as superfícies chanfradas e as superfícies afuniladas 278, 288, que guia o eixo geométrico longitudinal A2a, A2b das garras 212, 214 para que se alinhem com o plano longitudinal P1, as garras 212, 214 podem ficar desalinhadas, por exemplo, uma garra pivota para cima para fechar o primeiro vão e a outra garra pivota para baixo para fechar o segundo vão. Esse movimento das garras pode resultar em desalinhamento e ação de tesoura das garras 212, 214, o que pode impedir a formação de um grampo que esteja posicionado entre elas. As configurações do tubo formador 236 e das garras 212, 214 ilustrados e descritos acima com relação às Figuras 5A e 5B, assim como o engate resultante entre o tubo formador 236 e as garras 212, 214, podem dessa forma auxiliar a alinhar as garras 212, 214, mesmo com a existência do primeiro e do segundo vão. Isso pode ocorrer pelo menos porque o alinhamento das garras não é dependente de engate entre as superfícies internas de topo e de fundo 282, 284, e é, em vez disso, dependente, ao menos em parte, do engate entre as superfícies chanfradas e afuniladas 278, 288, conforme descrito acima. Várias outras modalidades das garras e do tubo formador, que podem auxiliar no alinhamento das garras, são contempladas, algumas das quais são descritas abaixo em detalhes.

[0038] A Figura 6 é uma vista em seção transversal de uma outra modalidade de um aplicador de grampo mostrando um engate entre um tubo formador 336 e as garras 312, 314, que pode auxiliar no alinhamento das garras 312, 314, ao menos quando fechadas. Conforme mostrado na Figura 6, as garras 312, 314 podem incluir superfícies de contato externas 370 que são configuradas para engatar superfícies de contato internas 380 do tubo formador 336. As superfícies de contato externas 370 das garras 312, 314 podem incluir superfícies de topo 372, superfícies de fundo 374 e superfícies laterais externas posicionadas em ângulo 376, resultando em um formato em seção transversal que não é um paralelogramo. Por exemplo, como resultado das superfícies laterais externas posicionadas em ângulo 376, as superfícies de fundo 374 podem incluir, cada uma, bordas inferiores estendendo-se ao longo delas e que são separadas por uma primeira distância. Adicionalmente, as superfícies de topo 372 podem incluir, cada uma, bordas superiores estendendo-se ao longo das mesmas e que são separadas por uma segunda distância, sendo que a segunda distância é menor que a primeira distância. Em algumas modalidades, as superfícies externas de contato 370 podem incluir ao menos uma superfície chanfrada 378, como superfícies chanfradas inferiores 378l, mostradas na Figura 6, estendendo-se entre a superfície de fundo e as superfícies laterais anguladas externas 374, 376. Por exemplo, as superfícies laterais anguladas externas 376 podem se estender a partir das superfícies de topo 372 a um ângulo α7 (por exemplo, o ângulo está em uma faixa de aproximadamente 100 graus a aproximadamente 170 graus).

[0039] Conforme mostrado na Figura 6, as superfícies de contato internas 380 do tubo formador 336 podem incluir uma superfície de topo interna 382, uma superfície de fundo interna 384 e superfícies laterais anguladas internas 386. Por exemplo, as superfícies laterais anguladas internas 386 podem se estender a partir da superfície de topo 382 a um ângulo α8 (por exemplo, o ângulo está em uma faixa de aproximadamente 100 graus a aproximadamente 170 graus). Embora as superfícies laterais anguladas externas e internas 376, 386 possam se estender em vários ângulos, conforme descrito aqui, as superfícies laterais anguladas externas e internas 376, 386 podem se estender com um mesmo ângulo ou com um ângulo similar, posicionando assim as superfícies laterais anguladas externas e internas 376, 386 de modo paralelo entre si para permitir que as superfícies laterais anguladas externas e internas 376, 386 se engatem uma à outra de modo deslizante.

[0040] Visto que as superfícies laterais anguladas externas e internas 376, 386 são capazes de se engatar longitudinalmente de modo deslizante, à medida que o tubo formador 336 avança distalmente, para forçar o fechamento das garras 312, 314, as superfícies laterais anguladas internas 388 podem guiar as garras 312, 314 para baixo na direção da superfície de fundo interna 384 do tubo formador 336. Dessa forma, ambas as garras 312, 314 podem ser controladas verticalmente pelas superfícies laterais anguladas internas 386 e guiadas para baixo ao longo das superfícies laterais anguladas internas 386, até as superfícies de fundo 374 das garras 312, 314 emparelharem com a superfície de fundo interna 384 do tubo formador 336. Conforme mostrado na Figura 6, a superfície de fundo interna 384 pode ser plana e horizontal, permitindo assim que as garras 312, 314 se alinhem quando as superfícies de fundo 374 emparelharem contra a superfície de fundo interna 384. As garras 312, 314 podem, dessa forma, ser alinhadas uma com a outra conforme o tubo formador 336 avança distalmente, inclusive quando as garras 312, 314 são fechadas. As superfícies chanfradas das garras 378 podem impedir, por exemplo, que uma borda (por exemplo, uma borda em ângulo agudo formada entre as superfícies adjacentes) de uma garra ou outra 312, 314, fique presa em um canto (por exemplo, o canto interno inferior em ângulo agudo 339) do tubo formador 336. Essa formação de cunha pode ser um resultado do aumento das forças de atrito, o que pode interferir ou impedir o movimento do tubo formador 336 em relação às garras 312, 314. Por exemplo, se o ângulo α7 (por exemplo, definindo as bordas superiores) das garras 312, 314 for maior que o ângulo α8 (por exemplo, definindo os cantos superiores) do tubo formador 336, as bordas superiores das garras 312, 314 podem ficar presas nos cantos superiores do tubo formador 336, impedindo assim o movimento das garras 312, 314.

[0041] A Figura 7 ilustra uma vista em seção transversal de uma outra modalidade de um aplicador de grampos mostrando um engate entre um tubo formador 436 e garras 412, 414, que pode auxiliar no alinhamento das garras 412, 414, ao menos quando fechadas. Conforme mostrado na Figura 7, as garras 412, 414 podem incluir superfícies de contato externas 470 que são configuradas para engatar superfícies de contato internas 480 do tubo formador 436. As superfícies de contato externas 470 das garras 412, 414 podem incluir superfícies de topo 472, superfícies de fundo 374 e superfícies laterais arredondadas externas 476.

[0042] Conforme mostrado na Figura 7, as superfícies de contato internas 480 do tubo formador 436 podem incluir uma superfície de topo interna 782, uma superfície de fundo interna 784 e superfícies laterais arredondadas internas 486. Por exemplo, as superfícies laterais arredondadas externas e internas 476, 486, podem ter um raio. As superfícies laterais arredondadas externas e internas 476, 486, podem ter os raios iguais ou similares, guiando assim uma parte mais convexa 490 de cada uma das superfícies laterais arredondadas externas 476 em direção a uma parte mais côncava 492 de cada uma das superfícies laterais arredondadas internas 486. A maioria das partes côncavas 492 das superfícies laterais arredondadas internas 486 pode ser alinhada, alinhando assim as garras 412, 414 quando as partes mais convexas 490 das superfícies arredondadas externas 476 estiverem alinhadas com as partes mais côncavas 492 das superfícies laterais arredondadas internas 486. Por exemplo, conforme mostrado na Figura 7, as partes mais côncavas 492 das superfícies laterais arredondadas internas 486 podem ser posicionadas ao longo de um plano longitudinal P2 do tubo formador 436. Dessa forma, as garras 412, 414 podem ser alinhadas ao longo do plano longitudinal P2 ao menos quando as garras 412, 414 estiverem fechadas.

[0043] Os dispositivos aqui revelados podem ser projetados para serem descartados após um único uso, ou podem ser projetados para serem usados múltiplas vezes. Em qualquer caso, entretanto, o dispositivo pode ser recondicionado para reutilização após ao menos um uso. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das etapas de desmontagem do dispositivo, seguido de limpeza ou substituição de peças específicas e subsequente remontagem. Em particular, o dispositivo pode ser desmontado e qualquer número de peças ou partes específicas do dispositivo podem ser seletivamente substituídas ou removidas, em qualquer combinação. Mediante a limpeza e/ou substituição de partes específicas, o dispositivo pode ser remontado para uso subsequente nas instalações de recondicionamento ou por uma equipe cirúrgica, imediatamente antes de um procedimento cirúrgico. O recondicionamento de um dispositivo pode utilizar uma variedade de técnicas para desmontagem, limpeza/substituição e remontagem. O uso dessas técnicas, bem como o dispositivo recondicionado resultante, estão todos no escopo do presente pedido.

[0044] Os dispositivos descritos no presente documento podem ser processados antes do uso em um procedimento cirúrgico. Primeiro, um instrumento novo ou usado pode ser obtido e, se necessário, limpo. O instrumento pode ser, então, esterilizado. Em uma técnica de esterilização, o instrumento pode ser colocado em um recipiente fechado e vedado, como uma bolsa plástica ou de TYVEK. O recipiente e seus conteúdos podem, então, ser colocados em um campo de radiação que pode penetrar o recipiente, como radiação gama, raios X ou elétrons de alta energia. A radiação pode exterminar as bactérias no instrumento e no recipiente. O instrumento esterilizado pode ser, então, armazenado em um recipiente estéril. O recipiente vedado pode manter o instrumento estéril até que o mesmo seja aberto na instalação médica. Outras formas de esterilização conhecidas na técnica também são possíveis. Isso pode incluir as formas de radiação beta ou outras formas de radiação, óxido de etileno, vapor ou um banho líquido (por exemplo, imersão a frio). Determinadas formas de esterilização podem ser mais adequadas para uso com porções diferentes do dispositivo devido aos materiais utilizados, à presença de componentes elétricos, etc.

[0045] O versado na técnica compreenderá outras características e vantagens da invenção com base nas modalidades acima descritas. Consequentemente, a invenção não deve ser limitada pelo que foi particularmente mostrado e descrito, exceto conforme indicado pelas reivindicações anexas. Todas as publicações e referências citadas estão expressamente aqui incorporadas na íntegra, a título de referência.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Aplicador de grampo cirúrgico caracterizado por compreender: um compartimento; um eixo de acionamento estendendo-se a partir do compartimento; primeira e segunda garras acopladas a uma extremidade distal do eixo de acionamento, sendo que a primeira e a segunda garras têm superfícies opostas voltadas para dentro que definem um trilho de grampo para receber um grampo mais distal a partir de uma pluralidade de grampos dispostos dentro do eixo de acionamento, sendo que a primeira e a segunda garras têm superfícies externas de contato; e um membro formador disposto ao redor e próximo à primeira e à segunda garras e móvel distalmente, de modo que as superfícies internas de contato do membro formador engatem de modo deslizante as superfícies externas de contato para fazer com que a primeira e a segunda garras se movam a partir de uma configuração aberta para uma configuração fechada para deformar um grampo assentado no trilho de grampo; em que as superfícies de contato internas no membro formador e as superfícies de contato externas na primeira e na segunda garras são, cada uma, complementares e incluem pelo menos uma porção que é não paralela às superfícies internas da primeira e da segunda garras de modo que o membro formador alinhe verticalmente a primeira e a segunda garras.

2. Aplicador de grampo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ao menos uma porção, que é não paralela nas superfícies de contato externos da primeira e da segunda garras, compreender superfícies chanfradas.

3. Aplicador de grampo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ao menos uma porção, que é não paralela, compreender uma porção curva.

4. Aplicador de grampo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por toda uma superfície externa de contato de cada uma dentre a primeira e a segunda garras estender-se a um ângulo menor que 90 graus em relação às superfícies internas da primeira e da segunda garras.

5. Aplicador de grampo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ao menos uma porção que é não paralela nas superfícies de contato externas da primeira e da segunda garras compreender um primeiro chanfro formado na superfície de contato externa de cada uma dentre a primeira e a segunda garras, e um segundo chanfro formado na superfície de contato externa de cada uma dentre a primeira e a segunda garras.

6. Aplicador de grampo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as superfícies de contato externas na primeira e na segunda garras terem bordas inferiores estendendo-se ao longo das mesmas que são separadas por uma primeira distância, e bordas superiores estendendo-se ao longo das mesmas que são separadas por uma segunda distância, sendo que a primeira distância é maior do que a segunda distância.

7. Aplicador de grampo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por as superfícies internas de contato no membro formador serem configuradas para mover a primeira e a segunda garras de modo descendente no membro formado, à medida que o membro formador é movido distalmente.

8. Aplicador de grampo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a primeira e a segunda garras serem verticalmente alinhadas ao longo de um plano longitudinal do tubo formador, ao menos quando a primeira e a segunda garras estiverem na configuração fechada.

9. Aplicador de grampo cirúrgico caracterizado por compreender: um compartimento; um eixo de acionamento estendendo-se a partir do compartimento; a primeira e a segunda garras acopladas a uma extremidade distal do eixo de acionamento, sendo que a primeira e a segunda garras têm porções anguladas que divergem distalmente uma em relação à outra, e sendo que a primeira e a segunda garras têm porções distais com superfícies opostas voltadas para dentro que definem um trilho de grampos para receber um grampo mais distal de uma pluralidade de grampos dispostos no interior do eixo de acionamento, sendo que a porção angulada tem um formato em seção transversal que não é de paralelogramo; e um tubo formador disposto em posição proximal à primeira e à segunda garras e móvel distalmente ao redor da porção angulada da primeira e da segunda garras para engatar a porção angulada para fazer com que a primeira e a segunda garras se movam de uma configuração aberta para uma configuração fechada para deformar um grampo assentado no trilho de grampos, sendo que o tubo formador tem superfícies de engate internas que complementam as porções anguladas da primeira e da segunda garras de modo que o tubo formador engate e alinhe verticalmente a primeira e a segunda garras.

10. Aplicador de grampo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por as porções anguladas da primeira e da segunda garras incluírem, cada uma, uma superfície lateral arredondada externa.

11. Aplicador de grampo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por a primeira e a segunda garras serem verticalmente alinhadas ao longo de um plano longitudinal do tubo formador.

12. Aplicador de grampo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por as porções anguladas da primeira e da segunda garras incluírem superfícies externas estendendo-se de modo não paralelo uma à outra.

13. Aplicador de grampo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por as porções anguladas da primeira e da segunda garras incluírem ao menos uma superfície chanfrada estendendo-se ao longo das mesmas.

14. Aplicador de grampo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por as superfícies internas de engate no tubo formador serem configuradas para causar um movimento descendente da primeira e da segunda garras dentro do tubo formador, à medida que o tubo formador é movido distalmente.

15. Aplicador de grampo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por as porções anguladas da primeira e da segunda garras incluírem superfícies de contato externas que têm bordas inferiores estendendo-se ao longo das mesmas separadas por uma primeira distância, e bordas superiores estendendo-se ao longo das mesmas separadas por uma segunda distância, sendo que a primeira distância é maior do que a segunda distância.