BR112020001482B1 - Bigorna, e, garra de vedação. - Google Patents

Abstract

Uma bigorna (33) é descrita para vedar transversalmente um tubo (3) com uma porção de emenda longitudinal (5) e avança ao longo de um trajeto (Q). A bigorna (33) compreende uma primeira superfície de contato alongada (48) e uma segunda superfície de contato alongada (49). A primeira superfície de contato alongada (48) compreende uma primeira ranhura (51) e a segunda superfície de contato alongada (49) compreende uma segunda ranhura (52), cada uma da primeira ranhura (51) e segunda ranhura (52) sendo adaptadas para receber, em uso, uma respectiva seção da porção de emenda longitudinal (5) do tubo (3). A primeira superfície de contato alongada (48) compreende uma primeira porção de interação de emenda (55) provida dentro da primeira ranhura (51) e com um primeiro perfil de superfície e a segunda superfície de contato alongada (49) compreende uma segunda porção de interação de emenda (56) provida com a segunda ranhura (52) com o segundo perfil de superfície diferente do primeiro perfil de superfície.

Description

CAMPO TÉCNICO

[1] A presente invenção se refere a uma bigorna para vedar transversalmente um tubo, em particular um tubo de material de acondicionamento.

[2] A presente invenção também se refere a uma garra de vedação com uma bigorna para vedar transversalmente um tubo, em particular um tubo de material de acondicionamento.

TÉCNICA ANTERIOR

[3] Como é conhecido, muitos produtos alimentares líquidos ou que podem ser vertidos, como suco de frutas, leite UHT (tratado com temperatura ultra alta), vinho, molho de tomate etc., são vendidos em embalagens feitas de material de acondicionamento esterilizado.

[4] Um exemplo típico é a embalagem em forma de paralelepípedo para produtos alimentícios líquidos ou derramáveis, conhecida como Tetra Brik Aseptic (marca registrada), que é feita vedando e dobrando o material de acondicionamento de tira laminada. O material de acondicionamento tem uma estrutura multicamada compreendendo uma camada de base, por exemplo, de papel, coberto em ambos os lados com camadas de material plástico de vedação a quente, por exemplo, polietileno. No caso de embalagens assépticas para produtos de armazenamento prolongado, como leite UHT, o material de acondicionamento também compreende uma camada de material de barreira ao oxigênio, por exemplo, uma folha de alumínio, sobreposta a uma camada de material plástico de vedação a quente, e é, por sua vez, coberta com outra camada de material plástico de vedação a quente, formando a face interna da embalagem, eventualmente entrando em contato com o produto alimentício.

[5] As embalagens deste tipo são normalmente produzidas em aparelhos de acondicionamento totalmente automáticos, que avançam uma folha contínua de material de acondicionamento através de uma unidade de esterilização do aparelho de acondicionamento para esterilizar a folha contínua de material de acondicionamento, por exemplo, por meio de esterilização química (por exemplo, aplicando um agente químico de esterilização, como uma solução de peróxido de hidrogênio) ou esterilização física (por exemplo, por meio de um feixe de elétrons). Em seguida, a folha contínua esterilizada do material de acondicionamento é mantida e avançada dentro de uma câmara de isolamento (um ambiente fechado e estéril) e é dobrada e vedada longitudinalmente para formar um tubo com uma porção de emenda longitudinal, que é ainda alimentada ao longo de uma direção de avanço vertical.

[6] Para concluir as operações de formação, o tubo é continuamente preenchido com um produto alimentício que pode ser vertido esterilizado ou processado com esterilização e é vedado transversalmente e subsequentemente cortado ao longo de seções transversais igualmente espaçadas dentro de uma unidade de formação de embalagem do aparelho de acondicionamento durante o avanço ao longo da direção de avanço vertical.

[7] As embalagens do tipo almofada são assim obtidas dentro do aparelho de acondicionamento, tendo cada embalagem uma faixa de vedação longitudinal, uma faixa de vedação transversal superior e uma faixa de vedação transversal inferior.

[8] Mais detalhadamente, a unidade de formação de embalagem compreende uma pluralidade de conjuntos de formação e vedação, cada um em uso, formando e vedando transversalmente o tubo, de modo a obter as embalagens únicas. Em particular, cada conjunto de formação e vedação também corta transversalmente o tubo entre duas embalagens sucessivas após ou durante a vedação transversal.

[9] Cada conjunto de formação e vedação compreende uma garra de vedação para vedar transversalmente o tubo para obter uma respectiva porção de vedação transversal, comprimindo localmente o tubo e aquecendo o material de acondicionamento de vedação a quente.

[10] São conhecidos diferentes tipos de garras de vedação, que operam por indução ou por ultrassom, em particular para o aquecimento das camadas de material plástico de vedação a quente.

[11] As garras de vedação que aquecem por meio de ultrassom compreendem uma buzina ultrassônica e uma bigorna, que, em uso, comprimem o tubo em cooperação entre si e, pela ativação da buzina ultrassônica, o material plástico de vedação a quente é aquecido e, consequentemente, derretido, de modo a formar a porção de vedação transversal vedada.

[12] Uma bigorna típica compreende uma primeira crista e uma segunda crista que se estende ao longo respectivamente de um primeiro eixo geométrico e um segundo eixo geométrico e sendo dispostas uma sobre a outra.

[13] A bigorna também compreende uma sede passante alongada disposta entre a primeira crista e a segunda crista para abrigar uma lâmina de corte, que é adaptada para cortar transversalmente o tubo ao longo da porção de vedação transversal, de modo a definir as faixas de vedação transversais das embalagens finais. Em outras palavras, a lâmina de corte, em uso, corta a porção de vedação entre uma primeira faixa de vedação e uma segunda faixa de vedação, que são substancialmente definidas por respectivamente uma primeira superfície de interação e uma segunda superfície de interação da bigorna. A primeira faixa de vedação estando a montante da segunda faixa de vedação ao longo do trajeto de avanço do tubo.

[14] A primeira crista e a segunda crista, respectivamente, compreendem a primeira superfície de interação e a segunda superfície de interação para contato com o tubo.

[15] Além disso, a primeira superfície de interação e a segunda superfície de interação compreendem, respectivamente, uma primeira ranhura e uma segunda ranhura, cada uma adaptada para receber uma seção respectiva da porção de emenda longitudinal do tubo.

[16] A primeira crista e a segunda crista também compreendem, cada uma, respectivamente, a primeira porção de emenda de interação e a segunda porção de emenda de interação provida, respectivamente, dentro da primeira ranhura e da segunda ranhura de cada uma, em uso, interagindo com uma seção respectiva da porção de emenda longitudinal.

[17] Em particular, a primeira porção de emenda de interação e a segunda porção de emenda de interação são formadas por três hemisférios para exercer em conjunto com a buzina ultrassônica uma pressão de vedação local na respectiva seção da porção de emenda.

[18] Embora as garras de vedação atualmente em uso forneçam uma vedação transversal eficiente, é necessária uma melhoria adicional.

[19] O documento WO2007/008131 divulga um dispositivo e um método para vedação transversal de um tubo de material de embalagem revestido de termoplástico. O tubo é formado pela vedação de uma junta sobreposta entre duas seções de borda mutuamente opostas de uma folha de material de embalagem. O dispositivo compreende primeira e segunda garras opostas com primeira e segunda superfícies de vedação principais, respectivamente. O tubo está disposto para ser colocado de forma plana e espremido entre estas superfícies de vedação principais para aquecer o termoplástico entre elas e obter uma vedação transversal ao longo de uma linha de vedação principal do tubo. O dispositivo é caracterizado por estar disposto para penetrar na seção de borda externa da junta de sobreposição ao longo da linha de vedação principal antes da vedação para permitir que a primeira superfície de vedação principal entre em contato com a seção de borda interna da junta de sobreposição.

[20] O documento WO2016/132986 divulga um aparelho de empacotamento/enchimento com o qual uma boa vedação pode ser alcançada através de vedação ultrassônica. Este aparelho de empacotamento/enchimento enche um material de embalagem em forma de tira com um produto alimentar fluido e forma recipientes de embalagem para acomodar o produto alimentar fluido, o aparelho de embalagem/enchimento tem um dispositivo de vedação que possui uma unidade de fornecimento de ondas ultrassônicas para fornecer ondas ultrassônicas e uma bigorna que funciona como um gabarito de fixação e o dispositivo de vedação ensanduichou um material de embalagem em forma de tira entre a superfície de fornecimento de ondas ultrassônicas da unidade de fornecimento de ondas ultrassônicas e a superfície de fixação da bigorna e aplica ondas ultrassônicas ao sanduíche em forma de tira material de embalagem para selar o material de embalagem em forma de tira. A superfície de fixação da bigorna tem uma forma lisa desprovida de seções angulares nas áreas adjacentes às seções de contato que entram em contato com o material de embalagem em forma de tira durante a vedação.

[21] O documento EP1241098 divulga um dispositivo de vedação ultrassônico para vedar as paredes de um tubo de material de embalagem de vedação a quente preenchido com um produto alimentício derramável e alimentado ao longo de um caminho, em que o tubo tem uma vedação longitudinal paralela ao caminho; o dispositivo tem duas garras para prender duas paredes do tubo localmente e comprimir uma porção de vedação tendo uma porção da vedação longitudinal e um gerador ultrassônico para submeter a porção de vedação a vibrações ultrassônicas para derreter o material de embalagem de vedação a quente e vedar as paredes ao longo da porção de vedação; uma das garras tem uma porção com uma sucessão de ranhuras paralelas ao caminho e para comprimir a porção da vedação longitudinal.

[22] O documento JPH1143115 divulga uma bigorna que é dotada de uma ranhura com uma seção arqueada para conter uma parte vedada na direção longitudinal de um material de recipiente tubular. E recessos com quase a mesma profundidade do sulco arqueado são formados em ambos os lados do sulco arqueado. E, portanto, a parte vedada na direção longitudinal do material do recipiente tubular é empurrada no recesso pela extremidade da parte recuada arqueada para manter a pressão de vedação e impedir que as partes inferiores surjam vazamentos na vedação da parte transversal. A ranhura arqueada evita uma concentração excessiva de energia e uma energia apropriada é aplicada na parte vedada na direção longitudinal.

[23] O documento EP1066951 divulga um aparelho de vedação ultrassônico, no qual um material de embalagem laminado contendo uma camada de resina termoplástica e uma camada de papel é formado em uma forma tubular e o material de embalagem laminado tubular é vedado transversalmente por ultrassom, compreendendo um chifre com uma face de vedação de forma alongada e plana e uma garra oposta tendo uma face de ação alongada pressionando o material de embalagem laminado em cooperação com a face de vedação do chifre, e a porção central na direção longitudinal de uma face de ação da garra oposta na face de ação mais estreita do que ambas as porções de extremidade é encontrada. Além disso, em uma porção central na direção longitudinal de uma face de ação da garra oposta, um recesso tendo uma forma de arco, etc. em seção é formado ao longo de uma direção perpendicular à direção longitudinal da face de ação.

DIVULGAÇÃO DA INVENÇÃO

[24] Portanto, é um objetivo da presente invenção prover, de maneira direta e de baixo custo, uma bigorna melhorada.

[25] É outro objetivo da presente invenção prover, de maneira direta e de baixo custo, uma garra de vedação melhorada.

[26] De acordo com a presente invenção, é provida uma bigorna como definida na reivindicação 1.

[27] Além disso, de acordo com a presente invenção, é provida uma garra de vedação como definida na reivindicação 12.

[28] Modalidades vantajosas adicionais da bigorna e da garra de vedação de acordo com a invenção são especificadas nas reivindicações dependentes.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[29] Uma modalidade não limitativa da presente invenção será descrita a título de exemplo, com referência aos desenhos anexos, nos quais: a Figura 1 é uma vista esquemática de um aparelho de acondicionamento para acondicionar um produto que pode ser vertido, com peças removidas para maior clareza; a Figura 2 é uma vista lateral esquemática em corte de um detalhe do aparelho de acondicionamento da Figura 1 com uma bigorna de acordo com a presente invenção, com as peças removidas para maior clareza; a Figura 3 é uma vista lateral superior em perspectiva dos detalhes da Figura 2, com as peças removidas para maior clareza; a Figura 4 é uma vista lateral superior em perspectiva da bigorna de acordo com a presente invenção, com as peças removidas para maior clareza; a Figura 5 é uma vista em perspectiva ampliada de um detalhe da bigorna da Figura 4, com as peças removidas para maior clareza; a Figura 6 é uma vista lateral ampliada de outro detalhe da bigorna da Figura 4, com as peças removidas para maior clareza; a Figura 7 é uma vista lateral ampliada de um detalhe adicional da bigorna da Figura 4, com as peças removidas para maior clareza; s Figura 8 é uma vista em corte ao longo da linha VIII-VIII da Figura 2, com as peças removidas para maior clareza; e a Figura 9 é uma vista em corte ao longo da linha IX-IX da Figura 2, com as peças removidas para maior clareza;

MELHORES MODOS DE REALIZAÇÃO DA INVENÇÃO

[30] O número 1 indica, como um todo, um aparelho de acondicionamento para a produção de embalagens vedadas 2 de um produto alimentício que pode ser vertido, como leite pasteurizado, suco de frutas, vinho, molho de tomate etc., a partir de um tubo 3 de uma folha contínua 4 de material de acondicionamento. Em particular, em uso, o tubo 3 se estende ao longo de um eixo geométrico longitudinal L, em particular, o eixo geométrico L tendo uma orientação vertical.

[31] A folha contínua 4 de material de acondicionamento tem uma estrutura de múltiplas camadas (não mostrada) e compreende uma camada de material fibroso, normalmente papel, coberta em ambos os lados com as respectivas camadas de material plástico de vedação a quente, por exemplo, polietileno.

[32] Preferivelmente, a folha contínua 4 também compreende uma camada de material de barreira a gás e luz, por exemplo, filme de folha de alumínio ou álcool etileno vinílico (EVOH) e pelo menos uma primeira e uma segunda camada de material plástico de vedação a quente. A camada de material de barreira a gás e luz é sobreposta à primeira camada de material plástico de vedação a quente e, por sua vez, é coberta com a segunda camada de material plástico de vedação a quente. A segunda camada de material plástico de vedação a quente forma a face interna da embalagem 2, eventualmente entrando em contato com o produto alimentar.

[33] Uma embalagem típica 2 obtida pelo aparelho de acondicionamento 1 compreende uma porção de emenda longitudinal 5 e um par de faixas de vedação transversais, em particular uma faixa de vedação transversal superior 6a e uma faixa de vedação transversal inferior 6b. Em particular, a faixa de vedação 6a é disposta a montante da faixa de vedação 6b ao longo de um trajeto de avanço Q do tubo. Deve-se notar que a faixa de vedação 6a está associada a uma respectiva embalagem 2 e a faixa de vedação 6b está associada a outra respectiva embalagem 2. As respectivas embalagens 2 sendo conectadas uma à outra antes do corte entre a respectiva faixa de vedação 6a e a respectiva faixa de vedação 6b e sendo divididas uma da outra após o corte entre a respectiva faixa de vedação 6a e a respectiva faixa de vedação 6b.

[34] Com referência particular à Figura 1, o aparelho de acondicionamento 1 compreende: - meios de transporte 7 para avançar de uma maneira conhecida a folha contínua 4 ao longo do seu eixo geométrico longitudinal ao longo de um trajeto de avanço da folha contínua P de uma estação de entrega 8 para uma estação de formação 9, na qual, em uso, a folha contínua 4 é formada no tubo 3; - uma câmara de isolamento 10 com um ambiente interno 11, em particular um ambiente estéril 11, contendo um gás estéril, em particular ar estéril, e sendo separado de um ambiente externo 12; - um dispositivo de formação de tubo 13 que se estende ao longo de um eixo geométrico longitudinal M, em particular com uma orientação vertical, e sendo disposto, em particular na estação 9, pelo menos parcialmente, preferencialmente totalmente, dentro da câmara de isolamento 10 e sendo adaptado para formar o tubo 3 a partir da, em uso, folha contínua 4 em avanço; - um dispositivo de vedação 14, pelo menos parcialmente disposto dentro da câmara de isolamento 10 e sendo adaptado ao tubo de vedação longitudinal 3, formado pelo dispositivo de formação de tubo 13, de modo a formar a porção de emenda longitudinal 5; - meios de enchimento para encher continuamente o tubo 3 com o produto que pode ser vertido; e - uma unidade de formação de embalagem 16 adaptada para formar, vedar transversalmente e cortar transversalmente o tubo de avanço 3 em uso para formar embalagens 2.

[35] Preferivelmente, o aparelho de acondicionamento 1 também compreende uma unidade de esterilização (não mostrada e conhecida como tal) adaptada para esterilizar a folha contínua 4 em uso em uma estação de esterilização, em particular a estação de esterilização disposta a montante da estação de formação 9 ao longo do trajeto P.

[36] Preferencialmente, os meios de transporte 7 são adaptados para avançar o tubo 3 e qualquer intermediário do tubo 3 de uma maneira conhecida como tal ao longo do trajeto Q, em particular da estação de formação 9 à unidade de formação de embalagem 16. Em particular, com o termo ‘intermediários’ do tubo 3 entende-se que qualquer configuração da folha contínua 4 antes da obtenção da estrutura do tubo e após o dobramento da folha contínua 4 pelo dispositivo de formação de tubo 13 é iniciada. Por outras palavras, os intermediários do tubo 3 são o resultado do dobramento gradual da folha contínua 4, de modo a obter o tubo 3, em particular pela sobreposição entre si de uma primeira borda 19 da folha contínua 4 e uma segunda borda 20 da folha contínua 4, oposta à primeira borda 19.

[37] Mais detalhadamente, o dispositivo de formação de tubo 13 define, em uso, o eixo geométrico L do tubo 3, em particular os eixo geométricos L e o eixo geométrico M sendo paralelos um ao outro.

[38] Preferencialmente, o dispositivo de formação de tubo 13 compreende pelo menos dois conjuntos de anéis de formação 17 e 18, em particular dispostos dentro da câmara de isolamento 10, sendo adaptados para dobrar em cooperação um com o outro a folha contínua 4 gradualmente no tubo 3, em particular sobrepondo as bordas 19 e 20 uma à outra para formar a porção de emenda 5 do tubo 3. No caso específico mostrado, o conjunto de anel de formação 18 sendo disposto a jusante do conjunto de anel de formação 17 ao longo do trajeto Q.

[39] Em particular, cada um dos conjuntos de anéis de formação 17 e 18 fica substancialmente dentro de um plano respectivo, em particular cada plano sendo ortogonal ao eixo geométrico M, ainda mais particularmente cada plano respectivo tendo uma orientação substancialmente horizontal.

[40] Ainda mais particularmente, os conjuntos de anéis de formação 17 e 18 são paralelos e afastados um do outro (isto é, os respectivos planos são paralelos e afastados um do outro).

[41] Preferivelmente, cada plano é ortogonal ao eixo geométrico M e ao eixo geométrico L.

[42] Em mais detalhes, o dispositivo de vedação 14 compreende uma cabeça de vedação 25 adaptada para interagir com o tubo 3, em particular com a porção de emenda 5 para vedar o tubo 3 longitudinalmente. Em particular, a cabeça de vedação 25 é adaptada para aquecer o tubo 3, em particular ao longo da porção de emenda 5. A cabeça de vedação 25 pode ser de qualquer tipo conhecido. Em particular, a cabeça de vedação 25 pode ser do tipo que opera por meio de aquecimento por indução ou por uma corrente de calor ou por meio de ultrassom ou outros meios.

[43] Preferivelmente, o dispositivo de vedação 14 também compreende um conjunto de pressão (mostrado apenas parcialmente) adaptado para exercer uma força mecânica no tubo 3, em particular nas bordas substancialmente sobrepostas 19 e 20, ainda mais particularmente na porção de emenda 5 do tubo 3, de modo a garantir vedação do tubo 3 ao longo da porção de emenda 5.

[44] Em particular, o conjunto de pressão compreende pelo menos um rolo de interação 26 e um rolo de contrainteração (não mostrado) adaptado para exercer a força mecânica na porção de emenda 5 a partir de lados opostos da mesma. Em particular, em uso, a porção de emenda 5 do tubo 3 é interposta entre o rolo de interação 26 e o rolo de contrainteração.

[45] Preferencialmente, o rolo de interação 26 é suportado pela formação do conjunto de anel 18.

[46] Com referência particular à Figura 1, os meios de enchimento compreendem um tubo de enchimento 27 em conexão fluida com um tanque de armazenamento de produto que pode ser vertido (não mostrado e conhecido como tal), que está configurado para armazenar/prover o produto que pode ser vertido a ser embalado.

[47] Em particular, o tubo de enchimento 27 é adaptado para direcionar, em uso, o produto que pode ser vertido no tubo 3.

[48] Preferivelmente, o tubo de enchimento 27 é, em uso, pelo menos parcialmente colocado dentro do tubo 3 para alimentar continuamente o produto que pode ser vertido no tubo 3.

[49] Com referência às Figuras 1 a 3, a unidade de formação de embalagem 16 compreende: - uma pluralidade de conjuntos de formação e vedação 28 (mostrados apenas parcialmente na medida necessária para a compreensão da presente invenção), cada um adaptado para formar (conformar) o tubo 3 e vedar transversalmente o tubo 3, em particular entre duas embalagens sucessivas 2; e - um dispositivo de transporte (não mostrado e conhecido como tal) que avança cada um dos conjuntos de formação e vedação 28 pelo menos durante a formação e vedação transversal do tubo 3 paralelo ao trajeto Q.

[50] Em mais detalhes, cada conjunto de formação e vedação 28 compreende: - um invólucro de formação (não mostrada e conhecida como tal) sendo adaptado para definir pelo menos parcialmente o formato das embalagens 2; e - uma garra de vedação 29 adaptada para pelo menos comprimir transversalmente, em particular aplanar e apertar, e vedar transversalmente o tubo 3 durante o avanço ao longo do trajeto Q para obter uma porção de vedação transversal 30.

[51] Preferivelmente, cada conjunto 28 também compreende uma estrutura de suporte (mostrada apenas parcialmente na Figura 3 na extensão necessária para a compreensão da invenção) adaptada para suportar o respectivo invólucro de formação e a respectiva garra de vedação 29.

[52] Em mais detalhes, cada invólucro de formação compreende pelo menos um primeiro meio-invólucro (não mostrado e conhecido como tal) e um segundo meio-invólucro (não mostrado e conhecido como tal) sendo adaptado para definir em cooperação pelo menos parcialmente o formato das embalagens 2. Em particular, o primeiro meio-invólucro e o segundo meio- invólucro são adaptados para entrar em contato com o tubo 3 de lados opostos do mesmo.

[53] A estrutura de suporte compreende um primeiro membro de suporte 31 portando o primeiro meio-invólucro e um segundo membro de suporte (não mostrado e conhecido como tal) portando o segundo meio- invólucro. Em particular, o primeiro meio-invólucro é montado de maneira móvel no primeiro membro de suporte 31 e o segundo meio-invólucro é montado de maneira móvel no segundo membro de suporte. Ainda mais particularmente, o primeiro meio-invólucro e o segundo meio-invólucro são montados de maneira móvel no primeiro membro de suporte 31 e no segundo membro de suporte, de modo a se moverem simultaneamente entre uma respectiva configuração aberta, na qual o primeiro meio-invólucro e o segundo meio-invólucro estão, em uso, separados do tubo 3 e uma respectiva configuração fechada, na qual o primeiro meio-invólucro e o segundo meio- invólucro são adaptados para conformar o tubo 3.

[54] Com referência particular às Figuras 2 e 3, cada garra de vedação 29 compreende: - uma buzina ultrassônica 32 (ou sonotrodo) para sujeitar a porção de vedação 30 a vibrações ultrassônicas, em particular para derreter o material plástico de vedação a quente ao longo da porção transversal de vedação 30; e - uma bigorna 33 para comprimir, em cooperação com a buzina ultrassônica 32, um tubo 3, para formar a porção de vedação 30, em particular aplanando e apertando o tubo 3.

[55] Preferivelmente, cada bigorna 33 é adaptada para vedar transversalmente em cooperação o tubo 3 com a respectiva buzina ultrassônica 32, em particular para obter duas embalagens sucessivas 2.

[56] Em particular, em uso, o tubo 3 é interposto entre a buzina ultrassônica 32 e a bigorna 33. Ainda mais particularmente, cada bigorna 33 e a respectiva buzina ultrassônica 33 são adaptadas para entrar em contato com o tubo 3 de lados opostos do mesmo.

[57] Em particular, cada bigorna 33 e a respectiva buzina ultrassônica 32 são configuradas para prover em cooperação entre si para a aplicação do perfil de pressão necessário que atua na respectiva porção de vedação 30 durante o processo de vedação transversal.

[58] Além disso, cada conjunto de formação e vedação 28, em particular a respectiva garra de vedação 29, é adaptado para cortar transversalmente o tubo 3, em particular entre duas embalagens 2 sucessivas ainda mais particularmente ao longo da respectiva porção de vedação 30.

[59] Preferivelmente, cada conjunto de formação e vedação 28, em particular a respectiva garra de vedação 29, também compreende meios de corte, em particular uma lâmina de corte 34, para a porção de vedação de corte transversal 30.

[60] Numa modalidade alternativa não mostrada, os meios de corte, em particular as lâminas de corte 34, são separados dos conjuntos de formação e vedação 28, em particular das garras de vedação 29.

[61] Deve-se notar que cada porção de vedação 30 compreende as faixas de vedação 6a e 6b.

[62] Preferivelmente, os meios de corte, em particular a lâmina de corte 34, são adaptados para cortar a respectiva porção de vedação 30 entre a faixa de vedação 6a e a faixa de vedação 6b.

[63] Em outras palavras, as respectivas faixas de vedação 6a e 6b são, em uso, antes da ativação dos meios de corte, unidas uma à outra e ficam separadas uma da outra durante a ativação dos meios de corte, em particular a lâmina de corte 34.

[64] Preferencialmente, cada buzina ultrassônica 32 é acoplada, em particular montada, à estrutura de suporte, em particular ao respectivo segundo membro de suporte; e cada bigorna 33 é acoplada, em particular montada, à estrutura de suporte, em particular ao respectivo primeiro membro de suporte 31.

[65] Cada conjunto de formação e vedação 28, em particular a respectiva garra de vedação 29, também compreende um conjunto de controle (não mostrado) adaptado para controlar a própria garra de vedação 29 entre uma configuração de vedação e uma configuração de descanso. Em particular, cada conjunto de controle é adaptado para controlar a respectiva garra de vedação 29 entre a respectiva configuração de vedação e a respectiva configuração de descanso por cooperação com um mecanismo de came (não mostrado) do aparelho de acondicionamento 1.

[66] Em particular, o respectivo conjunto de controle é adaptado para controlar a respectiva buzina ultrassônica 32 e a respectiva bigorna 33 entre uma posição de vedação respectiva na qual a respectiva buzina ultrassônica 32 e a respectiva bigorna 33 estão configuradas para comprimir e vedar transversalmente o tubo 3, de modo a formar a porção de vedação 30 e uma respectiva posição de descanso na qual a buzina ultrassônica 32 e a bigorna 33 são destacadas do tubo 3.

[67] Em particular, cada conjunto de controle é adaptado para mover a respectiva bigorna 33 e a respectiva buzina ultrassônica 32 uma em direção à outra para controlar a respectiva buzina ultrassônica 32 e a respectiva bigorna 33 em sua respectiva posição de vedação; e retirar a respectiva buzina ultrassônica 32 e a respectiva bigorna 33 uma da outra para controlar a respectiva buzina ultrassônica 32 e a respectiva bigorna 33 em sua respectiva posição de repouso.

[68] Preferencialmente, o respectivo conjunto de controle também é adaptado para controlar o respectivo primeiro meio-invólucro e o respectivo segundo meio-invólucro entre a respectiva configuração aberta e a respectiva configuração fechada.

[69] Em mais detalhes, cada buzina ultrassônica 32 compreende uma superfície de contato 35 que se estende ao longo de um respectivo eixo geométrico de extensão para entrar em contato com o tubo 3 (e a porção de vedação 30) e um gerador de vibração mecânico (não mostrado e conhecido como tal) para gerar as ondas de ultrassom.

[70] Em particular, o gerador de vibração mecânico compreende um ou mais elementos piezoelétricos supridos com uma tensão alternada para gerar as vibrações mecânicas no regime de ultrassom.

[71] Preferivelmente, a buzina ultrassônica 32 compreende um rebaixo 36 sendo adaptado para receber pelo menos parcialmente a lâmina de corte 34. Em particular, o rebaixo 36 se estende paralelamente ao eixo geométrico de extensão da superfície de contato 35.

[72] Com referência particular às Figuras 4 a 7, cada bigorna 33 compreende: - pelo menos uma primeira crista 44 que se estende ao longo de um eixo geométrico B; e - pelo menos uma segunda crista 45 que se estende ao longo de um eixo geométrico C, sendo o eixo geométrico C paralelo ao eixo geométrico B.

[73] Em particular, em uso, a crista 44 está disposta a montante da crista 45 ao longo do trajeto Q. Ainda mais particularmente, em uso, a crista 44 está disposta acima da crista 45.

[74] Preferencialmente, o eixo geométrico B e o eixo geométrico C são transversais, em particular perpendiculares ao eixo geométrico L.

[75] Preferivelmente, o eixo geométrico B e o eixo geométrico C são paralelos ao eixo geométrico de extensão da superfície de contato 35.

[76] Em mais detalhes, cada bigorna 33 também compreende um assento longo 46 que se estende ao longo de um terceiro eixo geométrico E sendo paralelo ao respectivo eixo geométrico B e ao respectivo eixo geométrico C e sendo adaptado para abrigar a lâmina de corte 34 e sendo interposto entre a crista 44 e a crista 45.

[77] Preferivelmente, a bigorna 33 também compreende um corpo de base 47 portando a crista 44 e a crista 45.

[78] Preferencialmente, o corpo de base 47, a crista 44 e a crista 45 são construídos como uma peça única.

[79] Vantajosamente, a bigorna 33, em particular a crista 44, compreende pelo menos uma superfície de contato alongada 48 que se estende ao longo do eixo geométrico B e sendo adaptada para interagir com, em particular para entrar localmente em contato com, em uso, o tubo 3; e a bigorna 33, em particular a crista 45, compreende uma superfície de contato alongada 49 sendo afastados da respectiva superfície de contato alongada 48, estendendo-se ao longo do eixo geométrico C paralelo ao eixo geométrico B e sendo adaptada para interagir com, em particular entrar localmente em contato com, em uso, o tubo 3.

[80] Em particular, em uso, cada superfície de contato 48 entra localmente em contato com o tubo 3, de modo a definir substancialmente a respectiva faixa de vedação 6a da respectiva porção de vedação 30, em particular em cooperação com a respectiva buzina ultrassônica 32, e cada superfície de contato 49 entra localmente em contato com o tubo 3 de modo a definir substancialmente a respectiva faixa de vedação 6b da respectiva porção de vedação 30, em particular em cooperação com a respectiva buzina ultrassônica 32.

[81] Vantajosamente, cada bigorna 33 também compreende um rebaixo 50 que se estende ao longo de um eixo geométrico F transversal, em particular perpendicular ao respectivo eixo geométrico B e ao respectivo eixo geométrico C e sendo adaptado para receber, em uso, uma seção da porção longitudinal de emenda 5 do tubo 3. Em particular, o rebaixo 50 permite receber a seção da porção longitudinal de emenda 5, pois quando a bigorna 33 coopera com a buzina ultrassônica 32 para formar a porção de vedação 30, três camadas de material de acondicionamento (arranjo de três camadas) são comprimidas na área da porção de emenda 5 e duas camadas de material de acondicionamento (arranjo de duas camadas) são comprimidas nas áreas distintas da porção de emenda 5 (em particular, ver Figuras 8 e 9). Isto se deve em particular à sobreposição da folha contínua 4, em particular a borda 19 e a borda 20.

[82] No geral, isso resulta em alterações da espessura local. Por outras palavras, cada rebaixo 50 tem o objetivo de compensar as alterações da espessura local.

[83] Também, deve-se notar que, como resultado do arranjo de duas camadas e do arranjo de três camadas, existem níveis presentes entre o arranjo de duas camadas e o arranjo de três camadas. Um desses níveis está disposto na superfície externa do tubo 3, isto é, da respectiva embalagem 2.

[84] Em mais detalhes, cada superfície de contato 48 compreende uma respectiva ranhura 51 e cada superfície de contato 49 compreende uma respectiva ranhura 52, cada uma estendendo-se ao longo do eixo geométrico F.

[85] Preferencialmente, cada uma das ranhuras 51 e cada uma das ranhuras 52 sendo adaptadas para receber, em uso, uma seção respectiva da porção de emenda 5 do tubo 3 (em particular, ver Figuras 8 e 9). Em particular, cada ranhura 51 e cada ranhura 52 definem pelo menos parcialmente, em cooperação, o respectivo rebaixo 50.

[86] Preferivelmente, cada superfície de contato 48 e cada superfície de contato 49 compreendem uma respectiva primeira porção auxiliar 53 e uma respectiva segunda porção auxiliar 54 com respectivamente a ranhura respectiva 51 ou a ranhura respectiva 52 sendo interpostas entre a respectiva primeira porção auxiliar 53 e a respectiva segunda auxiliar porção 54.

[87] Além disso, cada superfície de contato 48 compreende uma respectiva porção de interação de emenda 55 sendo adaptada para interagir com, em particular para entrar localmente em contato com, em uso, a seção respectiva da porção de emenda 5; e cada superfície de contato 49 compreende uma respectiva porção de interação de emenda 56 sendo adaptada para interagir com, em particular para entrar localmente em contato com, em uso, a respectiva seção da porção de emenda 5.

[88] Além disso, cada porção de interação de emenda 55 e cada porção de interação de emenda 56 têm um respectivo perfil de superfície. Em particular, o respectivo perfil de superfície se estende paralelamente ao eixo geométrico B e ao eixo geométrico C, respectivamente.

[89] Em particular, cada porção de interação de emenda 55 e cada porção de interação de emenda 56 são configuradas de modo a definir um perfil de pressão local que atua na respectiva seção local da porção de emenda 5, necessário para obter uma vedação segura da porção de vedação 30, em particular as respectivas faixas de vedação 6a e 6b. Ainda mais particularmente, cada porção de interação de emenda 55 e cada porção de interação de emenda 56 são projetadas de modo a prover diferentes perfis de pressão local em relação às respectivas faixas de vedação 6a e 6b. Em particular, o respectivo perfil de superfície de cada porção de interação de emenda 55 e o respectivo perfil de superfície de cada porção de interação de emenda 56 são projetados de modo que o perfil de pressão que atua na respectiva faixa de vedação 6a seja diferente do perfil de pressão que atua na respectiva faixa de vedação 6b.

[90] Preferencialmente, cada porção de interação de emenda 53 e cada porção de interação de emenda 54 são projetadas de modo a compensar, em uso, as flutuações que ocorrem no tubo 3 (e com as mesmas as flutuações da posição da porção de emenda 5).

[91] Preferivelmente, cada porção de interação de emenda 55 é provida dentro da respectiva ranhura 51 e cada porção de interação de emenda 56 é provida dentro da respectiva ranhura 52.

[92] Vantajosamente, cada perfil de superfície da respectiva porção de interação de emenda 55 difere do perfil de superfície da respectiva porção de interação de emenda 56. Em particular, ao prover perfis de superfície diferentes da respectiva porção de interação de emenda 55 e da respectiva porção de interação de emenda 56, é possível controlar os diferentes perfis de pressão que atuam nas respectivas faixas de vedação 6a e 6b da respectiva porção de vedação 30.

[93] Preferencialmente, o perfil de superfície da porção de interação da emenda 55 apresenta uma forma ondulada e o perfil da superfície da porção de interação da emenda 56 apresenta uma forma ondulada que difere da forma ondulada do perfil da superfície da porção de interação da emenda 55.

[94] Mais detalhadamente, cada porção de interação 55 e cada porção de interação 56 compreendem, em particular, uma pluralidade de respectivas saliências ou dentes, em particular saliências arredondadas 57 (ver em particular as Figuras 5 a 7).

[95] Em particular, as saliências 57 têm um formato do tipo hemisférico, e ainda mais em particular, saliências 57 sendo substancialmente hemisféricas.

[96] Preferivelmente, as respectivas saliências 57 estão dispostas na proximidade de uma primeira zona terminal da respectiva ranhura 51 ou da respectiva ranhura 52.

[97] Ainda mais preferencialmente, as saliências respectivas 57 são configuradas para interagir, em uso, com a porção de emenda 5 na proximidade do nível entre o arranjo de três camadas da porção de vedação 30 e o arranjo de duas camadas da porção de vedação 30, ainda mais particular, na proximidade do nível entre o arranjo de três camadas e o arranjo de duas camadas, que fica na superfície externa da respectiva embalagem 2 (ver Figuras 8 e 9).

[98] Preferencialmente, o número de saliências 57 de cada porção de interação de emenda 56 é maior que o número de saliências 57 da respectiva porção de interação de emenda 55.

[99] Preferivelmente, a porção de interação de emenda 56 compreende um número par de saliências 57, no exemplo específico mostrado, quatro. Ainda mais preferencialmente, a porção de interação de emenda 56 compreende um número par de saliências 57, no exemplo específico mostrado, quatro, e a porção de interação de emenda 55 compreende um número ímpar de saliências 57, no exemplo específico mostrado, três.

[100] Além disso, as respectivas saliências 57 de cada porção de interação de emenda 55 e cada porção de interação de emenda 56 são respectivamente alinhadas linearmente uma à outra, em particular respectivamente ao longo do eixo geométrico B e eixo geométrico C.

[101] Preferencialmente, as saliências 57 se estendem para longe de uma superfície de base 58 da respectiva ranhura 51 ou da respectiva ranhura 52. Em particular, a respectiva superfície de base 58 tendo um formato côncavo.

[102] Preferivelmente, cada superfície de base 58 compreende uma porção da qual as saliências 57 se estendem para longe e uma porção lisa. A porção lisa é disposta em uma segunda zona terminal, oposta à primeira zona terminal, da respectiva ranhura 51 ou da respectiva ranhura 52.

[103] Em outras palavras, cada ranhura 51 e cada ranhura 52, em conjunto com as respectivas saliências 57, são assimétricas em relação a um eixo geométrico transversal, em particular perpendicular ao eixo geométrico B e eixo geométrico C respectivamente.

[104] Com referência particular às Figuras 6 e 7, as saliências 57 permanecem dentro da respectiva ranhura 51 ou na respectiva ranhura 52, ou seja, as saliências 57 não se estendem para fora da ranhura respectiva 51 ou da ranhura respectiva 52 (indicada pela linha tracejada, como mostrado nas figuras 6 e 7). Em outras palavras, as saliências 57 são restritas dentro da respectiva ranhura 51 ou da respectiva ranhura 52.

[105] Em particular, as saliências 57 salientam-se a partir da respectiva superfície de base 58 para um nível de altura sendo definido pela extensão máxima da respectiva porção auxiliar 53 e da respectiva porção auxiliar 54.

[106] Preferivelmente, o dispositivo de transporte está adaptado para avançar as bigornas 33 e as respectivas buzinas ultrassônicas 32 ao longo dos respectivos trajetos de transporte.

[107] Em particular, o dispositivo de transporte é adaptado para avançar cada bigorna 33 e o respectivo primeiro meio-invólucro ao longo do respectivo trajeto de transporte e o dispositivo de transporte é adaptado para avançar cada buzina ultrassônica 32 e o respectivo segundo meio-invólucro ao longo do respectivo trajeto de transporte.

[108] Ainda mais particularmente, o dispositivo de transporte é adaptado para avançar cada primeiro membro de suporte juntamente com a respectiva bigorna 33 e o respectivo primeiro meio-invólucro ao longo do respectivo trajeto de transporte e o dispositivo de transporte é adaptado para avançar cada segundo membro de suporte juntamente com a respectiva buzina ultrassônica 32 e o respectivo segundo meio-invólucro ao longo do respectivo trajeto de transporte.

[109] Preferencialmente, cada um dos respectivos trajetos de transporte compreende uma porção operacional na qual cada bigorna 33 é adaptada para cooperar com a respectiva buzina ultrassônica 32, de modo a comprimir o tubo 3 e formar a respectiva porção de vedação 30 e na qual cada primeiro meio-invólucro e o respectivo segundo meio-invólucro são adaptados para pelo menos parcialmente conformar o tubo 3.

[110] Em particular, o dispositivo de transporte compreende o mecanismo de came (mecânico ou eletrônico) adaptado para interagir com cada um dos conjuntos de controle, de modo a controlar as respectivas garras de vedação 29 na configuração de vedação com a respectiva bigorna 33 e as respectivas buzinas ultrassônicas 32 avançando ao longo da porção de operação dos respectivos trajetos de transporte. O mecanismo de came também é adaptado para interagir com cada um dos conjuntos de controle dos conjuntos de formação e vedação 28, de modo a controlar os respectivos primeiros meios-invólucros e os respectivos segundos meios-invólucros na configuração fechada ao avançar ao longo da porção operacional do respectivo trajeto de transporte.

[111] Em uso, o aparelho de acondicionamento 1 forma embalagens 2 cheias com um produto que pode ser vertido. Em particular, o aparelho de acondicionamento 1 forma embalagens 2 do tubo 3 formado a partir da folha contínua 4, sendo o tubo 3 continuamente enchido com o produto que pode ser vertido.

[112] Em mais detalhes, a operação do aparelho de acondicionamento 1 compreende: - uma primeira fase de avanço para avançar a folha contínua 4 ao longo do trajeto P; - uma fase de formação e vedação de tubo durante a qual a folha contínua 4 é formada no tubo 3 e o tubo 3 é vedado longitudinalmente, em particular ao longo da porção de emenda 5; - uma segunda fase de avanço durante a qual o tubo 3 é avançado ao longo do trajeto Q; - uma fase de enchimento durante a qual o produto que pode ser vertido é continuamente enchido no tubo 3; e - uma fase de formação de embalagem durante a qual as embalagens 2 são formadas a partir do tubo 3, em particular conformando o tubo 3 e o tubo de vedação transversal 3.

[113] Em mais detalhes, a fase de formação e vedação do tubo compreende a fase de sobrepor gradualmente as bordas 19 e 20 entre si para formar a porção de emenda 5 e a fase de vedação longitudinal do tubo 3, em particular a porção de emenda 5.

[114] A fase de enchimento compreende a fase de direcionar o produto que pode ser vertido através do tubo de enchimento 27 para o espaço a jusante 48.

[115] Durante a fase de formação de embalagens, as embalagens 2 são formadas pela operação da unidade de formação de embalagens 16, que recebe o tubo 3 após a fase de formação e vedação do tubo. Em particular, durante a fase de formação de embalagem, o conjunto de formação e vedação 28 forma embalagens 2.

[116] Em particular, durante a fase de formação da embalagem as garras de vedação 29 são operadas de modo a comprimir o tubo 3, para formar e aquecer as respectivas porções de vedação 30 e cortar as respectivas porções de vedação 30 entre as respectivas faixas de vedação 6a e 6b, de modo a destacar as embalagens vedadas 2 do tubo 3. Além disso, contemporaneamente o respectivo primeiro meio-invólucro e o respectivo segundo meio-invólucro conformam o tubo 3.

[117] Em mais detalhes, durante a interação das respectivas garras de vedação 29 com o tubo 3 em avanço, também as respectivas garras de vedação 29 são avançadas pelo dispositivo de transporte, de modo a seguir o avanço do tubo 3.

[118] Em mais detalhes, as respectivas bigornas 33 e as respectivas buzinas ultrassônicas 32 são controladas em suas posições de vedação, de modo a comprimir o tubo 3, e as respectivas buzinas ultrassônicas 32 são ativadas de modo a gerar vibrações ultrassônicas para aquecimento do material plástico de vedação a quente.

[119] Em particular, durante a compressão do tubo 3 para formar a porção de vedação 30, a respectiva seção da porção de emenda 5 é disposta dentro do respectivo rebaixo 50. Ainda mais particularmente, a seção da porção de emenda 5 é disposta dentro da respectiva ranhura 51 e da respectiva ranhura 52.

[120] Mais especificamente, a respectiva porção de interação de emenda 55 e a respectiva porção de interação de emenda 56 interagem com a respectiva seção da porção de emenda 5. Como os respectivos perfis de superfície da respectiva porção de interação de emenda 55 e a respectiva porção de interação de emenda 56 diferem, as pressões locais exercidas sobre a seção da porção de emenda 5 diferem em função dos perfis de superfície específicos.

[121] Além disso, durante a fase de formação da embalagem, o dispositivo de transporte avança as respectivas bigornas 33 e as respectivas buzinas ultrassônicas 32 ao longo dos respectivos trajetos de transporte.

[122] Preferencialmente, durante a fase de formação da embalagem, o tubo 3 é cortado transversalmente entre duas embalagens sucessivas 2, em particular ao longo da respectiva porção de vedação 30, após ou durante a vedação transversal do tubo 3. Em mais detalhes, durante a fase de formação da embalagem, o respectivo meio de corte, em particular, a respectiva lâmina 34 corta transversalmente o tubo 3, em particular ao longo da respectiva porção de vedação 30, entre duas embalagens sucessivas 2.

[123] Preferencialmente, o respectivo conjunto de controle, em particular por meio da interação com o mecanismo de came, controla a respectiva bigorna 33 e a respectiva buzina ultrassônica 32 na posição de vedação quando a respectiva bigorna 33 e a respectiva buzina ultrassônica 32 avançam ao longo da respectiva porção operacional do respectivo trajeto de transporte. Simultaneamente, o conjunto de controle controla, em particular através da interação com o mecanismo de came, o respectivo primeiro meio- invólucro e o respectivo segundo meio-invólucro na configuração fechada. Além disso, a ativação dos meios de corte, em particular a respectiva lâmina de corte 34, leva ao corte da respectiva porção de vedação 30. Depois, a bigorna respectiva 33 e a respectiva buzina ultrassônica 32 são controladas na posição de repouso e o respectivo primeiro meio-invólucro e o segundo meio- invólucro são controlados na respectiva configuração aberta.

[124] As vantagens da bigorna 33 de acordo com a presente invenção e da garra de vedação 29 com a bigorna 33 serão claras a partir da descrição anterior.

[125] Em particular, ao prover a cada porção de interação de emenda 55 um perfil de superfície diferente do perfil de superfície da respectiva porção de interação de emenda 56, é possível exercer pressões diferentes sobre as respectivas faixas de vedação 6a e 6b da respectiva porção de vedação 30. Isso permite gerar perfis de pressão diferentes que atuam na faixa de vedação 6b e na faixa de vedação 6a.

[126] Uma vez que a faixa de vedação 6a pertence a uma primeira embalagem e a faixa de vedação 6b pertence a uma segunda embalagem, disposta a jusante da primeira embalagem ao longo do trajeto Q, a faixa de vedação 6a e a faixa de vedação 6b são sujeitas a diferentes condições de vedação durante a operação de vedação.

[127] Devido à invenção, é possível levar em consideração as diferentes condições de vedação acima mencionadas e compensar os possíveis comportamentos diferentes das porções do material de acondicionamento que formam a faixa de vedação 6a e a faixa de vedação 6b.

[128] Em particular, a invenção permite melhorar o controle das temperaturas dentro da faixa de vedação 6a e da faixa de vedação 6b durante a operação de vedação. Em particular, é possível controlar as temperaturas para reduzir, ou impedir, a formação de furos indesejados dentro da faixa de vedação 6a e reduzir, ou impedir, a formação de canais dentro da faixa de vedação 6b.

[129] Claramente, podem ser feitas alterações na bigorna 33 e, consequentemente, na garra de vedação 29, como aqui descrito, sem, no entanto, se afastar do escopo de proteção definido nas reivindicações anexas.

Claims (14)

1. Bigorna (33) para vedar transversalmente um tubo (3) com uma porção de emenda longitudinal (5) e que avança ao longo de um trajeto (Q); a bigorna (33) compreende: - uma primeira superfície de contato alongada (48) estendendo-se ao longo de um primeiro eixo geométrico (B) e adaptada para entrar em contato com o tubo (3); - uma segunda superfície de contato alongada (49) sendo espaçada da primeira superfície de contato alongada (48), estendendo-se ao longo de um segundo eixo geométrico (C) paralelo ao primeiro eixo geométrico (B) e sendo adaptada para entrar em contato com o tubo (3); e em que a primeira superfície de contato alongada (48) compreende uma primeira ranhura (51) e a segunda superfície de contato alongada (49) compreende uma segunda ranhura (52), cada uma das primeira ranhura (51) e segunda ranhura (52) sendo adaptada para receber, em uso, uma seção respectiva da porção de emenda longitudinal (5) do tubo (3); em que a primeira superfície de contato alongada (48) compreende uma primeira porção de interação de emenda (55) provida dentro da primeira ranhura (51) e com um primeiro perfil de superfície e sendo adaptada para interagir com uma seção respectiva da porção de emenda longitudinal (5); e em que a segunda superfície de contato alongada (49) compreende uma segunda porção de interação de emenda (56) provida dentro da segunda ranhura (52) e tendo um segundo perfil de superfície e sendo adaptada para interagir com uma seção respectiva da porção de emenda longitudinal (5); a bigorna (33) caracterizada pelo fato de que o primeiro perfil de superfície é diferente do segundo perfil de superfície.

2. Bigorna de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o primeiro perfil de superfície é um perfil de superfície ondulado e o segundo perfil de superfície é um perfil de superfície ondulado que difere do perfil de superfície ondulado do primeiro perfil de superfície.

3. Bigorna de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a primeira porção de interação da emenda (55) e a segunda porção de interação da emenda (56) compreendem uma pluralidade de saliências respectivas (57), definindo respectivamente o primeiro perfil de superfície e o segundo perfil de superfície; e em que o número de saliências (57) da segunda porção de interação (56) é maior que o número de saliências (57) da primeira porção de interação (55).

4. Bigorna de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que as saliências (57) da primeira porção de interação da emenda (55) e as saliências (57) da segunda porção de interação da emenda (55) têm uma configuração arredondada.

5. Bigorna de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizada pelo fato de que a primeira porção de interação (55) compreende um número ímpar de saliências (57).

6. Bigorna de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, caracterizada pelo fato de que a segunda porção de interação (56) compreende um número par de saliências (57).

7. Bigorna de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 6, caracterizada pelo fato de que as saliências respectivas (57) da primeira porção de interação de emenda (55) e a segunda porção de interação de emenda (56) são respectivamente alinhadas linearmente entre si.

8. Bigorna de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 7, caracterizada pelo fato de que a primeira ranhura (51) e a segunda ranhura (52) têm uma superfície de base respectiva (58) e as saliências respectivas (57) se estendem a partir da respectiva superfície de base (58) e são constrangidos respectivamente dentro da primeira ranhura (51) e da segunda ranhura (52).

9. Bigorna de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que as respectivas superfícies de base (58) da primeira ranhura (51) e da segunda ranhura (52) têm formato côncavo.

10. Bigorna de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que, em uso, a primeira superfície de contato (48) está a montante da segunda superfície de contato (49) ao longo do trajeto (Q).

11. Bigorna de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a bigorna (33) compreende: - uma primeira crista (44) portando a primeira superfície de contato (48); - uma segunda crista (45) portando a segunda superfície de contato (49); e - uma sede passante alongada (46) que se estende ao longo de um terceiro eixo geométrico (E) paralelo ao primeiro eixo geométrico (B) e ao segundo eixo geométrico (C), sendo adaptado para alojar uma lâmina de corte (34) e sendo interposto entre a primeira crista (44) e a segunda crista (45).

12. Garra de vedação (29) para vedar transversalmente um tubo (3) de material de acondicionamento que se estende ao longo de um eixo geométrico longitudinal (L) e avança ao longo de um trajeto (P); a garra de vedação (29) sendo caracterizada pelo fato de que compreende: - uma buzina ultrassônica (32) adaptada para gerar uma onda ultrassônica; e - bigorna (33) como definida em qualquer uma das reivindicações anteriores; em que a buzina ultrassônica (32) e a bigorna (33) são adaptadas para entrar em contato com o tubo (3) dos lados opostos do mesmo e formar, em uso, em cooperação uma com a outra, uma porção de vedação transversal (30) do tubo (3)

13. Garra de vedação de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que compreende adicionalmente meios de corte (34) adaptados para cortar o tubo (3) ao longo da porção de vedação transversal (30).

14. Garra de vedação de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizada pelo fato de que compreende adicionalmente um conjunto de controle adaptado para controlar a buzina ultrassônica (32) e a bigorna (33) entre uma posição de vedação na qual a buzina ultrassônica (32) e a bigorna (33) são configuradas para comprimir e vedar o tubo (3) de modo a formar a porção de vedação transversal (30) e uma posição de repouso na qual a buzina ultrassônica (32) e a bigorna (33) são destacadas do tubo (3).