BR112020000469B1 - Fixação indireta de uma agulha a uma sutura de tela - Google Patents

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Abstract

trata-se de um dispositivo médico que inclui uma agulha cirúrgica, uma sutura alongada e um segmento interveniente. a sutura alongada tem uma primeira extremidade próxima à agulha e uma segunda extremidade localizada na direção contrária à agulha. a sutura alongada também inclui uma pluralidade de fibras que define uma parede de tela entre a primeira e segunda extremidades. uma pluralidade de poros se estende através da parede de tela, dentre as quais pelo menos algumas estão fixas na faixa de tamanho de macroporo maior que 200 mícrons para facilitar a integração quando introduzido em um corpo. o segmento interveniente está disposto entre e conectado tanto às extremidades da sutura alongada quanto à agulha ou a cada uma dentre as mesmas. o segmento interveniente inclui uma ou mais fibras da pluralidade de fibras e tem uma dimensão em corte transversal menor que uma dimensão em corte transversal da parede de tela de modo que o segmento interveniente facilite a fixação indireta da sutura de tela macroporosa alongada à agulha.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
[001] Reivindica-se prioridade sobre o Pedido de Patente n° U.S. 15/825.960 depositado em 29 de novembro de 2017 cujo conteúdo é incorporado expressamente no presente documento a título de referência em sua totalidade.
CAMPO DA REVELAÇÃO
[002] A presente revelação refere-se a suturas de tela que têm características estruturais que reforçam o fechamento, impedem que a sutura seja puxada, e/ou resistem à infecção.
ANTECEDENTES
[003] Um dos fundamentos de cirurgia é o uso de suturas para reapôr tecido mole, isto é, segurar tecido em uma configuração desejada até que possa se curar. A princípio, a suturação constitui introduzir um construto estranho de alta tração (sutura com laço) em partes separadas do tecido a fim se segurar essas partes muito próximas até que uma formação de cicatriz porra ocorrer, estabelecendo continuidade e força entre os tecidos. As suturas fornecem inicialmente a força completa do reparo, porém, após isso, exercem um reforço secundário ou redundante à medida que o tecido cura. O tempo até que a cura de tecido atinja sua força máxima e dependa da sutura para aproximação, portanto, é um período de suscetibilidade marcada a falha do reparo devido a forças que atuam naturalmente para separ os tecidos.
[004] Suturas convencionais fornecem um perfil em corte transversal circular ou em ponto único estendido sobre o comprimento do material de sutura. Tal sutura tem o maior benefício de simetria radial, o que elimina a orientação direcional, permitindo-se que o usuário (por exemplo, clínico geral, cirurgião, médico etc.) não tenha que se preocupar quanto à orientação da sutura durante uso. No entanto, uma desvantagem considerável de suturas convencionais com um corte transversal de ponto único é o fato de que esse construto não distribuir força com eficácia e, e vez disso, concentra ativamente a foça em um ponto geométrico (por exemplo, o ponto na borda anterior do círculo) cirando uma borda afiada na dimensão axial. Sob essas condições, o tecido é exposto continuamente à tensão, aumentado a probabilidade de que a concentração de estresse em um ponto geométrico ou borda afiada cortará através do tecido.
[005] Mais recentemente, conforme definido na Patente n° U.S. 9.237.889 (cujo conteúdo é expressamente incorporado no presente documento a título de referência), Dr. Gregory Dumanian inventou uma sutura de tela macroporosa que eleva vantajosamente a resposta de cura natural do corpo para resistir a magnitude de carga duas vezes maior que aquela de suturas convencionais antes do puxamento. Essa macroporosidade estimula o crescimento de em toda a sutura, e ao redor e através da mesma.
[006] Para a maioria das aplicações, o tamanho (por exemplo, diâmetro) de suturas convencionais são menores que 1 mm. É comum que as agulhas sejam fixadas diretamente a suturas padrões, com um furo perfurado que criado espaço vazio de intervalo na extremidade oposta à ponta afiada. Esse furo perfurado recebe a primeira extremidade da sutura a ser diretamente fixada. Alternativamente, a sutura é colocada (isto é, estampada) em um canal em formato achatado ou de V localizado na extremidade da agulha em oposição à ponta afiada, sendo que, em seguida, o canal é flexionado para alcançar uma fixação direta da agulha para a primeira extremidade da sutura convencional.
[007] As suturas de tela macroporosas são muito maiores que suturas convencionais. Isso cria um problema de fixação à agulha devido ao fato de que o tamanho de tais suturas de tela macroporosa estão em uma faixa de 1 mm a 5 mm ou mais. Fixações diretas padrão por meio de furos de ou canais de perfuração na extremidade da agulha na direção contrária à ponta afiada da mesma exigem um elemento de introdução ou trocarte muito maior que uma agulha padrão. Os exemplos de grandes elementos de introdução ou trocartes conectados a telas macroporosas estão na técnica de tipoias e bandagem de ginecologia. No entanto, ainda melhor é que o agente de introdução (agulha) seja menor que a sutura de tela macroporosa para minimizar o trauma ao tecido. As suturas de tela macroporosas não exigem um furo grande, uma vez que a sutura entra em colapso durante a passagem através do tecido. Uma sutura de tela fixada diretamente a uma agulha que é grande não é apenas difícil e inconveniente para o cirurgião usar, o diâmetro maior da agulha exigido cria desnecessariamente grandes furos no tecido durante o uso e, portanto, danifica desnecessariamente o tecido normal durante uso. Por esse motivo, o presente documento é descrito um método para fixar indiretamente uma sutura de tela a uma agulha de tamanho padrão. Por exemplo, a fim de fixar uma sutura de tela diretamente em um furo ou canal em uma agulha cirúrgica convencional, o trabalho, canal e a agulha por si só precisa ter aproximadamente o mesmo tamanho da sutura de tela. Uma sutura de tela fixada diretamente a uma agulha que é grande não é apenas difícil e inconveniente para o cirurgião usar, o diâmetro maior da agulha exigido danifica desnecessariamente o tecido normal durante uso. Por esse motivo, o presente documento é descrito um método para fixar indiretamente uma sutura de tela a uma agulha de tamanho padrão.
DESCRIÇÃO GERAL
[008] A presente revelação se refere a um dispositivo médico que inclui uma estrutura inovadora para fixar indiretamente uma sutura de tela macroporosa a uma agulha cirúrgica de tamanho padrão e um método inovador para fabricar tal dispositivo médico. Tais suturas de tela macroporosa têm dimensões em corte transversal maiores que suturas convencionais do tipo trança sólidas e de monofilamento e antes da presente revelação, não houve necessidade (e nenhuma solução) de fixar tais suturas de tela macroporosa grandes a agulhas cirúrgicas de tamanho padrão. As pessoas versadas na técnica notam que agulhas de sutura de tamanho padrão estão comumente na faixa de 0,2 a 1,0 mm de diâmetro em corte transversal. Para uma agulha de extremidade perfurada padrão, o espaço interno (por exemplo, furo cego) criado pela perfuração para inserção da sutura será menor que o diâmetro em corte transversal da agulha. Portanto, a presente invenção fornece um segmento interveniente exclusivo (ou segmentos) para efetuar indiretamente a fixação de uma sutura de tela a uma agulha de tamanho padrão. Esse segmento interveniente se afunila com eficácia e/ou reduz a dimensão em corte transversal da sutura de tela macroporosa até um tamanho manipulável para inserção em uma agulha perfurada convencional ou agulha com canal, por exemplo, ou a uma agulha adaptada para receber o segmento interveniente ou, de outro modo, junto com o mesmo. Não houve inovação implantada anteriormente devido ao fato de que não havia suturas de tela macroporosa comparável.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[009] A Figura 1 é uma vista em perspectiva de um dispositivo médico construído em conformidade com a presente revelação que mostra uma sutura de tela fixada a uma agulha cirúrgica por meio de um segmento interveniente.
[010] A Figura 2 é uma vista explodida de uma porção da agulha cirúrgica e sutura de tela da Figura 1 mostrada em corte transversal.
[011] A Figura 3 é uma vista em corte transversal do dispositivo médico da Figura 1 obtida através da linha 3-3 da Figura 1.
[012] As Figuras 4 e 5 são vistas detalhadas da sutura de tela da Figura 1.
[013] A Figura 6 é uma vista em corte transversal da parede de tela da sutura da Figura 1 obtida ao longo da linha 6-6 da Figura 5.
[014] A Figura 7 é uma vista explodida parcial de um dispositivo médico alternativo construído em conformidade com os princípios da presente revelação.
[015] A Figura 8 é uma vista detalhada em corte transversal parcial de outro dispositivo médico alternativo construído em conformidade com os princípios da presente revelação.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[016] A Figura 1 retrata um dispositivo médico 100 que inclui uma agulha cirúrgica 102 e uma sutura alongada 104 fixada à agulha cirúrgica 102. A agulha 102 pode ser uma agulha contornada ou curvada com um perfil em corte transversal achatado, porém a agulhas com qualquer geometria em geral podem ser usadas. A sutura 104 tem uma primeira extremidade 104a fixada à agulha 102 e uma segunda extremidade 104b localizada em uma distância contrária à agulha 102. O comprimento da sutura 104 na Figura 1 serve apenas a título de representação e, na prática, o comprimento pode ser qualquer comprimento desejável, conforme discutido abaixo. A sutura 104 pode incluir uma pluralidade de fibras individuais 111, dentre as quais apenas algumas são identificadas na Figura 1 a título de simplicidade. As fibras 111 são trançadas, feitas em malha ou, de outro modo tecidas, extrusadas ou fundidas entre si em um construto de tela que define uma pluralidade de poros 110, que facilitam vantajosamente incorporação de tecido, conforme será discutido abaixo.
[017] Na modalidade retratada, a agulha 102 é indiretamente fixada à sutura 104 por meio de um segmento interveniente 107. O segmento interveniente 107 está disposto entre a primeira extremidade 104a da sutura de tela alongada 104 e a agulha 102. Nessa versão, o segmento interveniente 107 inclui pelo menos some alguma dentre a pluralidade de fibras 111 que convergem da primeira extremidade 104a da sutura de tela 104 em uma configuração empacotada 113 que tem uma dimensão em corte transversal D1 que é menor que uma dimensão em corte transversal D2 da sutura de tela 104. Em uma versão alternativa, a pluralidade de fibras 111 que compreende a sutura de tela 104 pode incluir uma única fibra alfa que é mais espessa ou mais forte que todas as fibras restantes. Nesse exemplo, uma versão do dispositivo médico 100 pode incluir um segmento interveniente 107 que inclui apenas a fibra alfa que se estende da primeira extremidade 104a da sutura 104, de modo que à medida que a primeira extremidade 104a da sutura de tela 104 realiza transição (por exemplo, se afunila, converge etc.) para o segmento interveniente 107, um comprimento da fibra alfa que, então, continua além do mesmo para definir o segmento interveniente 107 para se fixar direta ou indiretamente à agulha 102, conforme discutido mais detalhadamente abaixo.
[018] Em algumas versões, a dimensão em corte transversal da sutura de tela 104 pode estar em uma faixa de aproximadamente 1 mm a aproximadamente 10 mm ou até mesmo, tão grande quanto aproximadamente 25 mm. Em algumas versões, a dimensão em corte transversal do segmento interveniente 107 pode estar em uma faixa de aproximadamente 0,1 mm a aproximadamente 50 mm, e um comprimento L (Figura 2) do segmento interveniente 107 pode estar em uma faixa de aproximadamente 0,5 mm a aproximadamente 200 mm. Para a maiores dos usos, a dimensão em corte transversal do segmento interveniente 107 estará em uma faixa de aproximadamente 0,2 mm a aproximadamente 20 mm, e um comprimento L (Figura 2) do segmento interveniente 107 pode estar em uma faixa de aproximadamente 0,5 mm a aproximadamente 50 mm.
[019] Em algumas versões, o corte transversal do segmento interveniente 107 pode ser geralmente circular de modo que a dimensão em corte transversal D1 do segmento interveniente represente um diâmetro do segmento interveniente 107. Em algumas versões, o corte transversal da sutura 104 será ou geralmente circular ou geralmente achatado (por exemplo, retangular) de modo que a dimensão em corte transversal D2 da sutura 104 seja ou um diâmetro ou uma dimensão de largura da sutura 104, conforme será discutido mais minuciosamente a seguir. Em algumas modalidades, pode haver múltiplos segmentos intervenientes 107 (sozinhos ou em sequência) para fixar indiretamente qualquer extremidade da sutura 104 à agulha 102. Em algumas versões, o segmento interveniente 107 inclui apenas uma dentre a pluralidade de fibras 111 que converge da primeira extremidade 104a da sutura de tela 104 em configuração 113 que tem uma dimensão em corte transversal D1 que é menor que uma dimensão em corte transversal D2 da sutura de tela 104. Em algumas versões, um único filamento fixo indiretamente a agulha 102 à sutura de tela 104 e, em algumas versões, uma porção da sutura de tela fibras 111 se junta a uma dimensão em corte transversal para se encaixar na extremidade perfurada ou com canal em oposição à porta afiada da agulha 102. Em outras versões, a fibra única ou a porção da sutura de tela fibras 111 que são fixadas indiretamente à agulha 102 se unem aos elementos longitudinais da sutura de tela 104 para limitar o enrolamento.
[020] Ainda com referência à Figura 1, a pluralidade de fibras 111 se afunila da dimensão em corte transversal maior D2 na primeira extremidade 104a da sutura de tela 104 até a dimensão em corte transversal menor D1 na configuração empacotada 113. Configurada desse modo, a configuração empacotada 113 da pluralidade de fibras 111 no segmento interveniente 107 facilita a fixação indireta da sutura de tela à agulha cirúrgica 102, que na versão retratada inclui uma agulha perfurada que tem um furo cego 117, conforme mostrado nas Figuras 2 e 3.
[021] Em algumas versões, a pluralidade de fibras 111 no segmento interveniente 107 são fixadas entre si na configuração empacotada 113 por meio de recozimento por calor, soldagem, envolvimento, empilhamento, ligação e/ou aderência. A fixação das fibras entre si pode ajudar a facilitar a manipulação e fixação à agulha 102 dispondo-se uma extremidade terminal 109 do segmento interveniente 107 no furo cego 117, conforme visto nas Figuras 1 e 3. Em outras versões, a pluralidade de fibras 111 não são fixadas entre si, porém se unem somente na fixação indireta à agulha 102. Em outras versões, as fibras 111 no segmento interveniente 107 podem ser mantidas entre si por um revestimento (não mostrado) produzido a partir de qualquer tipo de material que é disposto que envolve a configuração empacotada 113. Por exemplo, um revestimento pode incluir uma folha plástica de material que envolve firmemente a configuração empacotada 113, uma fibra individual que envolve múltiplas vezes a configuração empacotada 113 e desatada, um tubo de borracha termorretrátil disposta em torno da configuração empacotada 113, ou alguns outros meios. Em algumas versões, após o segmento interveniente 107 ser inserido no furo cego 117, essa porção da agulha 102 pode ser trabalhada com uma ferramenta, por exemplo, para incluir uma encrespação 121 (mostrada na Figura 3) que auxilia na retenção do segmento interveniente 107 no furo cego 117. Alternativamente, a fixação indireta pode ser alcançada com apenas uma porção ou pequena parte dos filamentos 111 atingindo o furo cego 107, com as outras fibras se unindo dentro do segmento interveniente 107 para se tornarem a sutura de tela 104a.
[022] Embora a agulha nas Figuras 1 e 2 tenha sido descrita como incluindo uma agulha perfurada, em outras versões, a agulha pode incluir uma agulha com canal ou algum outro tipo de agulha. Com uma agulha com canal, a agulha 102 inclui um canal alongado aberto em vez do furo cego 117. No entanto, de modo semelhante, a extremidade terminal 109 do segmento interveniente 107 é inserida no canal e o canal é encrespado para reter o segmento interveniente 107 em conexão com a agulha. Com agulhas ou perfuradas ou com canal, também é possível incorporar meios de retenção adicionais ou alternativos entre a agulha 102 e segmento interveniente 107, tal como adesivo, soldagem, empilhamento, estampagem etc. Em outras versões, a agulha 102 pode ser uma agulha “hemoestática” em que a sutura de tela 104 ou segmento interveniente 107 passa através de um laço contínuo ou descontínuo formado pela extremidade da agulha 102 oposta ao ponto afiado.
[023] Conforme mencionado, o segmento interveniente 107 compreende uma configuração empacotada 113 dentre uma pluralidade de fibras 111. Em algumas versões, a pluralidade de fibras 111 no segmento interveniente 107 podem ser feitas em malha entre si em uma configuração com uma dimensão em corte transversal menor D1 que a sutura 104. Desse modo, o segmento interveniente 107 pode incluir uma malha apertada para alcançar isso ou pode incluir uma malha solta com as fibras 111 em colapso entre si ou pode incluir um revestimento ou invólucro de algum tipo (não mostrado). Em outras versões, a pluralidade de fibras 111 pode ser simplesmente alinhada paralela entre si e em contrato próximo umas com as outras. Outras configurações são possíveis. Nessas configurações, o segmento interveniente 107 é geralmente não poroso. No entanto, em outras versões, o segmento interveniente 107 pode ser microporoso ou nanoporoso. Além disso, em qualquer configuração, o segmento interveniente 107 pode incluir textura de superfície definida pela geometria externa da pluralidade de fibras 111 empacotadas entre si, rebarbas ou elementos químicos adesivos para atrair os filamentos um em direção para o outro.
[024] Conforme mencionado acima, a sutura de tela 104 da presente revelação pode incluir uma sutura de tela tubular, uma sutura de tela plana ou alguma outra configuração de sutura de tela. Conforme mostrado na Figura 1, uma versão da sutura de tela 104 pode incluir uma parede tubular 105 que se estende por todo o comprimento da sutura 104 entre a primeira e segunda extremidades 104a, 104b. A parede tubular 105 define um núcleo oco 108. Em outras versões, menos que a totalidade do comprimento da sutura 104 pode ser tubular. Por exemplo, pode-se prever que qualquer uma ou tanto a primeira quanto a segunda extremidades 14a, 14b podem ter uma porção não tubular ou uma porção com outra geometria. Tais porções não tubulares podem ser para servir como um segmento interveniente (conforme discutido ao longo do presente documento) para fixar a primeira extremidade 14a da sutura 14 à agulha 12, para tentar soltar a segunda extremidade 14b ou, de outro modo, por exemplo. Em versões em que todo o comprimento da sutura 104 é tubular, conforme mostrado, todo o comprimento da sutura 104 incluindo as extremidades e a porção central também pode ter uma dimensão em corte transversal geralmente constante ou uniforme D2, isto é, diâmetro ou espessura, na ausência de estresses. Ou seja, nenhuma porção da sutura 104 tem um diâmetro significativamente maior que qualquer outra porção da sutura 104. Ademais, nenhum aspecto, extremidade ou outra porção da sutura 104 está destinado a ser ou deve ser passado através, disposto, recebido ou, de outro modo, posicionado no interior do núcleo oco 108. O núcleo oco 108 é adaptado para receber apenas crescimento interno de tecido. Em outras modalidades, substancialmente toda a sutura 104 pode ser substancialmente achatada ou plana sem um núcleo oco. Em tais versões, a sutura 104 pode incluir uma parede de sutura achatada única, e a dimensão em corte transversal D2 pode ter uma largura da parede de sutura achatada que é maior que uma espessura da parede de sutura.
[025] Em algumas modalidades, a sutura 104, seja tubular, achatada ou de outro modo, pode ter um comprimento que se estende da primeira extremidade 104a até a segunda extremidade 104b que é maior ou igual a aproximadamente 20 cm, maior ou igual aproximadamente 30 cm, maior ou igual a aproximadamente 40 cm, maior ou igual a aproximadamente 50 cm, maior ou igual a aproximadamente 60 cm, maior ou igual a aproximadamente 70 cm, maior ou igual a aproximadamente 80 cm, maior ou igual a aproximadamente 90 cm, e/ou maior ou igual a aproximadamente 100 cm ou até mesmo maior. Em algumas modalidades das suturas tubulares, a parede tubular 105 podem ter um diâmetro em uma faixa de aproximadamente 1 mm a aproximadamente 10 mm e, até mesmo, tão grande quanto 25 mm (2,5 cm). Ademais, em algumas modalidades, uma sutura plana pode ter uma largura em uma faixa de aproximadamente 1 mm a aproximadamente 10 mm e até mesmo tão grande quanto aproximadamente 30 mm. Independentemente do formato, a sutura 104 e também o segmento interveniente 107 da versão descrita acima podem ser construídos a partir de um material, tal como, por exemplo, tereftalato de polietileno, náilon, poliolefina, polipropileno, ceda, polímeros de p-dioxanono, copolímero de p- dioxanono, ε-caprolactona, glicolida, L(-)-lactida, D(+)-lactida, meso-lactida, trimetileno carbonato, polidioxanona homopolímero, poli-4-hidroxibutirato, fibras derivadas de seda de aranha, grafeno, aço inoxidável, aço cirúrgico, titânio, alumínio, quaisquer outros metais incluindo ligas de metal adequadas para o propósito destinado e qualquer combinação (ou combinações) dos materiais mencionados acima.
[026] Construída dessa maneira, com suturas tubulares 104, a parede tubular 105 da sutura 104 pode ser prontamente deformável de modo que adote um primeiro perfil em corte transversal na ausência de estresses laterais e um perfil em corte transversal na presença de estresses laterais. Por exemplo, na ausência de estresses laterais, a parede tubular 105 e, portanto, a sutura 104 retratada na Figura 1, por exemplo, pode ter um perfil em corte transversal circular, desse modo, exibindo simetria radical. Na presença de um estresse lateral, tal sutura 104 pode, então, exibir uma conformação parcialmente ou totalmente em colapso. A rigidez dos materiais pode variar de uma sutura que entra totalmente em colapso com estresse lateral, para uma sutura que retém seu perfil original com estresse lateral.
[027] Conforme mencionado acima, a sutura 104 da Figura 1 inclui uma sutura de tela 104 que define uma pluralidade de poros 110 para facilitar incorporação de tecido através da parede de tela 105. Conforme retratado na Figura 4, em pelo menos uma versão do dispositivo médico 100, pelo menos parte da parede 105, seja tubular, achatada ou de outro modo, pode ser macroporosa que defina a pluralidade de poros 110 (por exemplo, aberturas, furos, orifícios etc.), dentre os quais apenas alguns são expressamente identificados pela referência numérica e pela linha principal nas Figuras 1 e 4 a título de clareza. Os poros 110 se estendem completamente através da parede de tela 105 e, em versões tubulares, para o núcleo oco 108. Em uma versão, a parede 105 pode ser construída a partir de material de tela feito em malha, tecida ou trançada usado em reparo de hérnia de parede abdominal.
[028] Conforme usado no presente documento, o termo “macroporoso(a)” pode incluir tamanhos de poro que são pelo menos maior ou igual a aproximadamente 200 mícrons e, em algumas versões, maior ou igual a 500 mícrons. Em algumas versões do dispositivo médico 100, o tamanho de pelo menos alguns dos poros 110 na sutura 104 pode estar em uma faixa de aproximadamente 500 mícrons a aproximadamente 4 milímetros. Em outra versão, pelo menos alguns dos poros 110 podem ter um tamanho de poro na faixa de aproximadamente 500 mícrons a aproximadamente 2,5 milímetros. Em outra versão, pelo menos alguns dos poros 110 podem ter um tamanho de poro na faixa de aproximadamente 1 milímetro a aproximadamente 2,5 milímetros. Em outra versão, o tamanho de pelo menos alguns dos poros 110 pode ter aproximadamente 2 milímetros. Ademais, em algumas versões, os poros 110 podem variar de tamanho. Alguns dos poros 110 podem ser macroporos (por exemplo, maiores que aproximadamente 200 mícrons) e alguns dos poros 110 podem ser microcoporos (por exemplo, menos que aproximadamente 200 mícrons). A presença de microporosidade (isto é, poros maiores que aproximadamente 200 mícrons) em tais versões da sutura revelada pode ser apenas incidental para o processo de fabricação, que pode incluir feitura em malha, tecelagem, extrusão, moldagem por sopro, ou outro modo, porém não está necessariamente destinada a qualquer outra razão funcional em relação à biocompatibilidade ou integração de tecido. A presença de microporosidade (isto é, alguns poros com um tamanho menor que aproximadamente 200 mícrons) como um subproduto ou resultado incidental de fabricação não muda o caráter da sutura macroporosa revelada (por exemplo, com poros maiores que aproximadamente 200 mícrons e, de preferência, maiores que aproximadamente 500 mícrons, por exemplo), o que facilita o crescimento interno de tecido para auxiliar na biocompatibilidade, reduz inflamação do tecido e diminui o puxamento da sutura.
[029] Nas versões da sutura revelada que tem tanto macroporosidade quanto microporosidade, o número de poros 110 que são macroporos pode estar em uma faixa de aproximadamente 1% dos poros a aproximadamente 99% dos poros (quando medido por área de corte transversal do poro), em uma faixa de aproximadamente 5% dos poros a aproximadamente 99% dos poros (quando medido por uma área de corte transversal do poro), em uma faixa de aproximadamente 10% dos poros a aproximadamente 99% dos poros (quando medido por uma área de corte transversal do poro), em uma faixa de aproximadamente 20% dos poros a aproximadamente 99% dos poros (quando medido por área de corte transversal do poro), em uma faixa de aproximadamente 30% dos poros a aproximadamente 99% dos poros (quando medido por área de corte transversal do poro), em uma faixa de aproximadamente 50% dos poros a aproximadamente 99% dos poros (quando medido por área de corte transversal do poro), em uma faixa de aproximadamente 60% dos poros a aproximadamente 99% dos poros (quando medido por área de corte transversal do poro), em uma faixa de aproximadamente 70% dos poros a aproximadamente 99% dos poros (quando medido por área de corte transversal do poro), em uma faixa de aproximadamente 80% dos poros a aproximadamente 99% dos poros (quando medido por área de corte transversal do poro), ou em uma faixa de aproximadamente 90% dos poros a aproximadamente 99% dos poros (quando medido por área de corte transversal do poro).
[030] Configurados desse modo, os poros 110 na sutura 104 estão dispostos e configurados de modo que a sutura 104 seja adaptada para facilitar e permitir crescimento interno de tecido e integração através dos poros 110 na parede de tela 105 quando introduzidos em um corpo. Ou seja, os poros 110 têm tamanho suficiente para obter máxima biocompatibilidade promovendo-se crescimento interno de tecido local/normal através dos poros 110 da sutura 104 e, com suturas tubulares, no núcleo oco 108. Desse modo, o crescimento de tecido através dos poros 110 possibilita que a sutura 104 e o tecido resultante combinem e aumentem cooperativamente a força e eficácia do dispositivo médico 100, ao mesmo tempo que também diminui a irritação, inflamação, necrose de tecido local e a probabilidade de puxamento. Em vez disso, a sutura 14 promove a produção de tecido novo saudável através do construto de sutura incluindo no interior dos poros 110 e com suturas tubulares 104, o núcleo oco 108.
[031] Embora uma versão tubular da sutura 104 tenha sido descrita como incluindo um núcleo oco alongado único 108, em algumas modalidades, uma sutura de acordo com a presente revelação pode compreender uma parede tubular que define um núcleo oco que inclui um ou mais espaços vazios (por exemplo, que se estendem no comprimento da sutura). Em algumas versões, pelo menos alguns dos espaços vazios pode ter um tamanho ou diâmetro > aproximadamente 200 mícrons,> aproximadamente 300 mícrons, > aproximadamente 400 mícrons, >aproximadamente 500 mícrons, > aproximadamente 600 mícrons, >aproximadamente 700 mícrons, > aproximadamente 800 mícrons, >aproximadamente 900 mícrons, > aproximadamente 1 milímetro ou >aproximadamente 2 milímetros. Em algumas modalidades, uma sutura de acordo com a presente revelação pode compreender uma parede tubular que define um núcleo oco que inclui um ou mais (por exemplo, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou mais) lúmens (por exemplo, que percorrem o comprimento da sutura). Em algumas modalidades, uma sutura de acordo com a presente revelação pode compreender uma parede tubular que define um núcleo oco que inclui uma estrutura alveolar, uma estrutura em treliça 3D ou outra matriz interior adequada que define um ou mais espaços vazios. Em algumas versões, pelo menos alguns dos espaços vazios na estrutura alveolar, estrutura em treliça 3D ou outra matriz adequada pode ter um tamanho ou diâmetro >aproximadamente 200 mícrons, > aproximadamente 300 mícrons, >aproximadamente 400 mícrons, > aproximadamente 500 mícrons, >aproximadamente 600 mícrons, > aproximadamente 700 mícrons, >aproximadamente 800 mícrons, > aproximadamente 900 mícrons, >aproximadamente 1 milímetro ou > aproximadamente 2 milímetros. Em algumas modalidades, um espaço vazio compreende um núcleo oco. Em algumas modalidades, um núcleo oco pode incluir um espaço cilíndrico oco na parede tubular, porém conforme descrito, o termo “núcleo oco” não se limita a definir um espaço cilíndrico, porém, de preferência, pode incluir um labirinto de espaços vazios definidos por uma estrutura alveolar, uma estrutura em treliça 3D ou alguma outra matriz adequada. Em algumas modalidades, as suturas compreendem uma estrutura flexível oca que tem um perfil em corte transversal circular em seu próprio estado não submetido a estresse, porém que entra em colapso em um formato de corte transversal mais achatado quando puxadas em uma direção fora do eixo geométrico. Em algumas modalidades, são fornecidas suturas que exibem simetria radical em um estado não submetido a estresse. Em algumas modalidades, a simetria radial em um estado não submetido a estresse elimina a necessidade de orientação direcional durante a suturação. Em algumas modalidades, são fornecidas suturas que exibem um perfil em corte transversal achatado quando uma força fora do eixo geométrico (eixo geométrico longitudinal) é aplicada (por exemplo, aperto da sutura contra o tecido), desse modo, distribuindo de maneira mais uniforme a força aplicada pela sutura no tecido. Em algumas modalidades, são fornecidas suturas que exibem um perfil em corte transversal achatado quando uma força axial é aplicada. Em algumas modalidades, as suturas compreendem uma estrutura flexível que adota um primeiro perfil em corte transversal no estado não submetido a estresse do mesmo (por exemplo, perfil de suturação), porém adota um segundo formato em corte transversal quando puxado em uma direção fora do eixo geométrico (por exemplo, perfil apertado). Em algumas modalidades, uma sutura é oca e/ou compreende um ou mais espaços vazios internos (por exemplo, que percorrem o comprimento da sutura). Em algumas modalidades, os espaços vazios internos são configurados para estimular a sutura a adotar uma conformação preferencial (por exemplo, borda anterior ampliada para deslocar a pressão por todo o tecido em contato) quando em um estado submetido a estresse (por exemplo, perfil apertado). Em algumas modalidades, espaços vazios internos são configurados para permitir uma sutura para adotar simetria radial exterior (por exemplo, perfil em corte transversal exterior circular) quando em um estado submetido a estresse. Em algumas modalidades, a variação do tamanho, formato e/ou colocação de espaços vazios internos altera um ou tanto o primeiro perfil em corte transversal (por exemplo, perfil não submetido a estresse, perfil de suturação) quanto o segundo perfil em corte transversal (por exemplo, perfil fora do eixo geométrico, perfil submetido a estresse, perfil apertado). Em algumas modalidades, um elemento interno é absorvido ao longo do tempo, o que torna o espaço confiado pela tela externa que muda quanto ao formato e tamanho. Em alguns exemplos, o espaço confinado pela tela externa é usado para entregar células ou medicamentos aos tecidos.
[032] Suturas que têm suturas de geometria substancialmente linear têm duas extremidades distintas, conforme descrito acima com referência à Figura 1, por exemplo. Em algumas modalidades, antes as extremidades são idênticas. Em algumas modalidades, cada extremidade é diferente. Em algumas modalidades, uma ou ambas as extremidades são não adornadas estruturalmente. Em algumas modalidades, a extremidade na direção contrária à agulha 102 é uma extremidade livre, tem um afunilamento, é fixada a uma rebarba, é um laço, é fixada a outra agulha direta ou indiretamente ou é fixada indiretamente a uma tela plana. Em algumas modalidades, uma ou mais extremidades é fixada ou pelo menos configurada para fixação a uma agulha por meio de estampagem, soldagem sônica, adesivo, atamento ou outro meio (conforme mostrado na Figura 1). Em algumas modalidades, a segunda extremidade 104b da sutura 104 é configurada para incluir uma âncora para ancorar a sutura 104 contra o tecido através do qual a sutura 104 é inserida. Em algumas modalidades, a segunda extremidade 104b da sutura 104 é configurada para ancorar a sutura no início do fechamento. Em algumas modalidades, a segunda extremidade 104b da sutura 104 inclui uma âncora que é uma estrutura que impede que a sutura 104 seja puxada completamente através do tecido. Em algumas modalidades, a âncora tem uma dimensão maior que o resto da sutura 104 (pelo menos 10% maior, pelo menos 25% maior, pelo menos 50% maior, pelo menos duas vezes maior, pelo menos três vezes maior, pelo menos quatro vezes maior, pelo menos cinco vezes maior, pelo menos seis vezes maior, pelo menos dez vezes maior etc.). Em algumas modalidades, a âncora compreende uma estrutura com qualquer formato adequado para impedir que a sutura 104 seja puxada através do furo (por exemplo, bola, disco, placa, cilindro), desse modo, impedindo que a sutura 14 seja puxada através do furo de inserção. Em algumas modalidades, a âncora da sutura 104 compreende um laço fechado. Em algumas modalidades, o laço fechado é de qualquer estrutura adequada incluindo, porém sem limitação a laço encrespado, laço achatado ou um laço formado. Em algumas modalidades, um laço pode ser integrado na extremidade da sutura 104. Em algumas modalidades, uma estrutura de laço separada pode ser fixada à sutura 104. Em algumas modalidades, a agulha 102 pode passar através da âncora em laço fechado para criar um aperto para ancorar a sutura 104 até esse ponto. Em algumas modalidades, a âncora pode compreender uma ou mais estruturas (por exemplo, rebarba, gancho etc.) para manter a extremidade da sutura 104 no lugar. Em algumas modalidades, uma ou mais estruturas de âncora 22 (por exemplo, rebarba, gancho etc.) são usadas em combinação com um laço fechado para se ajustar ao aperto e manter a posição do mesmo. Em algumas modalidades, um sistema de ancoragem sem nó pode ser fornecido. Em algumas modalidades, uma agulha pode ser fixada à segunda extremidade 104b para criar uma sutura armada dupla. Em algumas modalidades, uma sutura de tela única ou múltiplas suturas de tela são fixadas através de fixações indiretas a um dispositivo maior, tal como uma tela ou implante de reconstrução para auxiliar na implantação do dispositivo maior.
[033] Em algumas modalidades, e conforme mencionado em relação à Figura 1, a presente revelação fornece agulhas de suturação com perfil em cortes transversais fixados indiretamente a uma sutura de tela por meio de um segmento interveniente e configuradas para impedir que a sutura seja puxada e métodos de uso das mesmas. Em algumas modalidades, são fornecidas agulhas de suturação que compreendem formatos em corte transversal (por exemplo, achatado, elíptico, que transitam ao longo do comprimento da agulha etc.) que reduzem tensão contra o tecido no sítio de perfuração e reduzem a probabilidade de rompimento do tecido. Em algumas modalidades, uma dimensão em corte transversal da agulha é maior que a dimensão em corte transversal ortogonal (por exemplo, 1,1x maior, 1,2x maior, 1,3x maior, 1,4x maior, 1,5x maior, 1,6x maior, 1,7x maior, 1,8x maior, 1,9x maior, >2xmaior, 2,0x maior, 2,1x maior, 2,2x maior, 2,3x maior, 2,4x maior, 2,5x maior, 2,6xmaior, 2,7x maior, 2,8x maior, 2,9x maior, 3,0x maior, >3,0x maior, 3,1x maior, 3,2xmaior, 3,3x maior, 3,4x maior, 3,5x maior, 3,6x maior, 3,7x maior, 3,8x maior, 3,9xmaior, 4,0x maior, >4,0x maior... >5,0x maior... >6,0x maior... >7,0x maior... >8,0x maior... >9,0x maior. >10,0x maior). Em algumas modalidades, são fornecidas agulhas de suturação com formato circular nesse ponto (por exemplo, extremidade distal), porém realizam transição para um perfil achatado (por exemplo, do tipo fita) para a parte posterior (por exemplo, extremidade proximal). Em algumas modalidades, a face da área achatada é ortogonal para o raio da curvatura da agulha. Em algumas modalidades, as agulhas de suturação criam uma fita (ou perfuração achatada) no tecido à medida que é passada, em vez de uma perfuração de círculo ou de ponto. Em algumas modalidades, são fornecidas agulhas de suturação que têm formato circular nesse ponto (por exemplo, extremidade distal), porém realizam transição para um perfil em corte transversal 2D (por exemplo, elipse, crescente, meia lua, lusa gibosa etc.) para a parte posterior (por exemplo, extremidade proximal). Em algumas modalidades, as agulhas de suturação fornecidas no presente documento são úteis com as suturas descritas no presente documento. Em algumas modalidades, as agulhas de suturação são úteis com suturas do mesmo formato e/ou tamanho. Em algumas modalidades, as agulhas de suturação e suturas não têm o mesmo tamanho e/ou formato. Em algumas modalidades, as agulhas de suturação fornecidas no presente documento são úteis com suturas tradicionais. Vários tipos de agulhas de sutura são conhecidos na técnica. Em algumas modalidades, as agulhas de suturação fornecidas no presente documento compreendem quaisquer características adequadas de agulhas de suturação conhecidas no campo da técnica, porém são modificadas com as dimensões descritas no presente documento. Qualquer dispositivo de introdução da sutura de tela através do tecido é definido como uma agulha e, portanto, não limita as presentes modalidades àquelas definidas, no presente documento, porém, de preferência, qualquer instrumento afiado que possa penetrar no tecido para passar a sutura.
[034] Em algumas modalidades, a presente revelação também fornece composições, métodos e dispositivos e para ancorar a sutura na extremidade do fechamento (por exemplo, sem atar a sutura em si própria). Em algumas modalidades, um ou mais elementos de preensão (por exemplo, grampos) são posicionados sobre a extremidade terminal da sutura para prender a extremidade do fechamento. Em algumas modalidades, um ou mais elementos de preensão (por exemplo, grampos) são precisos ao último “degrau” do fechamento de sutura (por exemplo, para prender a sutura firmemente por todo o fechamento). Em algumas modalidades, um elemento de preensão é um grampo. Em algumas modalidades, um grampo compreende aço inoxidável ou qualquer outro material adequado. Em algumas modalidades, um grampo compreende uma pluralidade de pinos que podem passar por toda a espessura através de 2 camadas da sutura. Em algumas modalidades, os pinos de grampo são configurados para prender a extremidade de sutura sem cortar e/ou enfraquecer o filamento de sutura. Em algumas modalidades, um grampo forma uma junta forte com a sutura. Em algumas modalidades, um grampo é entregue após a agulha ser cortada da sutura. Em algumas modalidades, um grampo é entregue e a agulha é removida simultaneamente.
[035] Em algumas modalidades, a presente revelação fornece dispositivos (por exemplo, grampeadores) para entrega de um grampo no tecido para prender a extremidade de sutura. Em algumas modalidades, um dispositivo de implantação de grampo entrega simultânea ou quase simultaneamente um grampo e remove uma agulha da sutura. Em algumas modalidades, um dispositivo de implantação de grampo compreende um rebordo ou plataforma inferior para passar sob o último degrau da sutura (por exemplo, entre a sutura e superfície de tecido) contra o qual os pinos dos grampos podem ser deformados na posição travada dos mesmos. Em algumas modalidades, o rebordo inferior do dispositivo de implantação de grampo é colocado sob o último degrau de sutura, uma cauda livre da sutura é colocada dentro do mecanismo de grampeamento, e uma sutura é puxada até firmeza. Em algumas modalidades, durante a manutenção da tensão, o dispositivo de implantação de grampo é ativado, desse modo, unindo as duas camadas de sutura entre si. Em algumas modalidades, o dispositivo também remove por corte o comprimento excessivo da cauda livre de sutura. Em algumas modalidades, o dispositivo de implantação de grampo completa a sutura em percurso e apara a sutura em excesso em uma etapa. Em algumas modalidades, uma sutura é presa sem a necessidade de atar o nó. Em algumas modalidades, apenas 1 grampo é necessário por fechamento. Em algumas modalidades, um grampeador padrão é usado para aplicar grampos e prender uma extremidade de sutura. Em algumas modalidades, um grampo é aplicado manualmente à extremidade de sutura. O grampo pode ou não ter propriedades de integração de tecido.
[036] Em algumas modalidades, as suturas fornecidas no presente documento fornecem propriedades de integração de tecido para aumentar a resistência geral do reparo (por exemplo, em um instante do tempo mais cedo que as suturas tradicionais). Em algumas modalidades, suturas são dotadas de propriedades de adesão a tecido aprimoradas. Em algumas modalidades, as suturas são dotadas do tecido circundante. Em algumas modalidades, as propriedades de integração de tecido são úteis em combinação com outras características de sutura descritas no presente documento. Em algumas modalidades, as suturas permitem a integração de curar tecido na sutura. Em algumas modalidades, o crescimento de tecido nas suturas tubulares e/ou através de suturas achatadas é promovido (por exemplo, pela textura de superfície da sutura). Em algumas modalidades, o crescimento de tecido na sutura impede o deslizamento do tecido ao redor da sutura e/ou minimiza a micromovimentação entre sutura e tecido. Em algumas modalidades, o crescimento interno de tecido em suturas tubulares e/ou através de suturas achatadas aumenta a resistência geral do reparo multiplicando-se a área de superfície para a cicatriz no estabelecimento da continuidade entre os tecidos. Convencionalmente, a resistência de um reparo depende apenas da interface entre as duas superfícies de tecido que são aproximadas. Em algumas modalidades, crescimento interno do tecido na sutura contribui para a área de superfície do reparo, desse modo, intensificado a resistência da mesma. Em algumas modalidades, com o aumento da área de superfície para formação de cicatriz, o fechamento obtém uma resistência significativamente mais rápido, estreitando a janela de risco significativo de deiscência.
[037] Em algumas modalidades, a superfície e/ou textura interna de uma sutura promove a adesão do tecido e/ou crescimento interno. Em algumas modalidades, conforme discutido acima especificamente com referência à Figura 1, uma sutura da presente revelação pode compreender um material poroso (por exemplo, macroporoso) e/ou texturizado. Em algumas modalidades, uma sutura compreende um exterior poroso (por exemplo, macroporosos) e/ou exterior texturizado. Em algumas modalidades, os poros na sutura permitem o crescimento interno de tecido e/ou integração. Em algumas modalidades, uma sutura compreende uma estrutura do tipo fita porosa, em vez de uma estrutura do tipo tubular. Em algumas modalidades, uma sutura porosa compreende um perfil em corte transversal 2D (por exemplo, elíptico, circular (por exemplo, círculo passível de colapso), meia lua, crescente, fita côncava etc.). Em algumas modalidades, uma sutura porosa compreende polipropileno ou qualquer outro material de sutura material, conforme discutido acima. Em algumas modalidades, os poros têm entre 500 μm e 3,5 mm ou mais de diâmetro (por exemplo, por exemplo, >500 μm de diâmetro (por exemplo, >500 μm, >600 μm, >700 μm, 800 μm, >900 μm, >1 mm ou mais). Em algumas modalidades, os poros têm tamanhos variáveis. Em algumas modalidades, uma sutura compreende qualquer textura de superfície adequada para promover o crescimento interno de tecido e/ou adesão. Em algumas modalidades, as texturas de superfície adequadas incluem, porém sem limitação, véu de carda, tela, rebarbas, rebarbas com direções ou geometrias diferentes, ranhuras etc. Em algumas modalidades, a sutura pode incluir filamentos ou outras estruturas (por exemplo, para fornecer área de superfície aumentada e/ou estabilidade aumentada da sutura dentro do tecido). Em algumas modalidades, é fornecida a arquitetura porosa interconectada, na qual o tamanho de poro, a porosidade, o formato do poro e/ou alinhamento do poro facilita o crescimento interno de tecido.
[038] Em algumas modalidades, uma sutura compreende um exterior de tela e/ou exterior do tipo tela. Em algumas modalidades, a tela exterior fornece uma sutura flexível que espalha pressão por todo o sítio de fechamento e permite crescimento interno de tecido significativo. Em algumas modalidades, a densidade da tela é adaptada para obter a flexibilidade, elasticidade e características de crescimento interno desejadas.
[039] Em algumas modalidades, uma sutura é revestida e/ou integrada com materiais para promover crescimento interno de tecido. Os exemplos de compostos biologicamente ativos que podem ser usados para promover o crescimento interno de tecido incluem, porém sem limitação, mediadores de fixação celular, tais como os peptídeos que contêm variações dada sequência de ligação de integrina "RGD" conhecida por afetar fixação celular, ligantes biologicamente ativos e substâncias que intensificam ou excluem variedades particulares de crescimento interno de tecido ou celular. Tais substâncias incluem, por exemplo, laminina e outras matrizes celulares, arcabouços de indução de tecido, substâncias osteoindutivas, tais como proteínas morfogênicas ósseas (BMP), fator de crescimento epidérmico (EGF), fator de crescimento de fibroblasto (FGF), fator de crescimento derivado de plaqueta (PDGF), fator de crescimento do tipo insulina (IGF-I e II), TGF-β etc. Os exemplos de compostos farmaceuticamente aceitos que podem ser usados para promover crescimento interno de tecido incluem, porém sem limitação, aciclovir, cefradina, malfaleno, procaína, efedrina, adriomicina, daunomicina, plumbagina, atropina, quanina, digoxina, quinidina, peptídeos biologicamente ativos, clorina e.sub.6, cefalotina, análogos de prolina e de prolina, tais como cis-hidroxi-L-prolina, penicillina V, aspirina, ibuprofeno, esteroides, antimetabólitos, imunomoduladores, ácido nicotínico, ácido quenodesoxicólico, clorambucila e semelhantes. As dosagens terapeuticamente eficazes podem ser determinadas por métodos ou in vitro ou in vivo.
[040] As suturas são dispositivos médicos bem conhecidos na técnica. Em algumas modalidades, as suturas têm construções trançadas ou de monofilamento. Em algumas modalidades, as suturas são fornecidas em configurações armadas duplas ou armadas únicas com uma agulha cirúrgica montada em uma ou em ambas as da sutura ou podem ser fornecidas sem agulhas cirúrgicas montadas. Em algumas modalidades, a extremidade da sutura distal até a agulha compreende uma ou mais estruturas para ancorar a sutura. Em algumas modalidades, a extremidade distal da sutura compreende um ou mais dentre um: laço fechado, laço aberto, ponto de âncora, rebarba, gancho, etc. Em algumas modalidades, as suturas compreendem um ou mais materiais biocompatíveis. Em algumas modalidades, as suturas compreendem um ou mais dentre uma variedade de materiais passíveis de bioadsorção ou não passíveis de adsorção. Por exemplo, em algumas modalidades, as suturas compreendem um ou mais poliésteres aromáticos, tais como tereftalato de polietileno, náilons, tais como náilon 6 e náilon 66, poliolefinas, tais como polipropileno, ceda e outros polímeros não passíveis de adsorção. Em algumas modalidades, as suturas compreendem um ou mais polímeros e/ou copolímeros de p-dioxanono (também conhecidos como 1,4- dioxano-2-ona), ε-caprolactona, glicolídeo, L(-)-lactida, D(+)-lactida, meso-lactida, poli-4-hidroxibutirato, trimetileno carbonato, fibras derivadas de seda de aranha, grafeno e combinações dos mesmos. Em algumas modalidades, as suturas compreendem homopolímero de polidioxanona. A listagem acima de materiais de sutura não deve ser considerada limitativa. Em algumas modalidades, as suturas reveladas podem ser construídas a partir de filamentos de metal, tais como filamentos de aço inoxidável. Os materiais de sutura e as características são conhecidos na técnica. Quaisquer materiais de sutura adequados ou combinações dos mesmos estão dentro do escopo da presente revelação. Em algumas modalidades, as suturas compreendem materiais estéreis, de classe médica, de classe cirúrgica e/ou biodegradáveis. Em algumas modalidades, uma sutura é revestida, contém e/ou elui uma ou mais substâncias bioativas (por exemplo, promoter de cura antisséptico, antibiótico, anestésico etc.). Em algumas modalidades, os filamentos de sutura e/ou o núcleo oco 108 de quaisquer uma das suturas reveladas podem conter um produto farmacológico para entrega ao paciente, o medicamento pode tomar a forma de um sólido, de um gel, líquido ou outra forma. Em algumas modalidades, os filamentos de sutura e ou o núcleo oco 108 de qualquer uma das suturas reveladas podem ser inoculados com células para promover a cura, crescimento interno ou aposição do tecido.
[041] Em algumas modalidades, a estrutura e material da sutura fornece elasticidade fisiologicamente sintonizada. Em algumas modalidades, uma sutura de elasticidade aproximada é selecionada para um tecido. Em algumas modalidades, a elasticidade de sutura é compatibilizada com um tecido. Por exemplo, em algumas modalidades, as suturas para uso em fechamento de parede abdominal terão uma elasticidade semelhante à parede abdominal, de modo a deformar de modo reversível junto da parede abdominal, em vez de atuar como uma estrutura relativamente rígida que corre maior risco de puxamento. Em algumas modalidades, a elasticidade não é tão grande, no entanto, de modo a formar um fechamento frouxo que pode ser facilmente rompido. Em algumas modalidades, a deformação da sutura começa a ocorrer logo antes do limite elástico do tecido circundante da mesma, por exemplo, antes de o tecido começar a romper ou se deformar de maneira reversível.
[042] Em algumas modalidades, as suturas descritas no presente documento fornecem uma substituição adequada ou alterativa para telas de reparo cirúrgico (por exemplo, aquelas usadas no reparo de hérnia). Em algumas modalidades, o uso de suturas no lugar de tela reduz a quantidade de material estranho colocado no indivíduo. Em algumas modalidades, a probabilidade diminuída de puxamento da sutura permite o uso de suturas para fechar tecidos não possíveis com suturas tradicionais (por exemplo, áreas de qualidade insuficiente de tecido (por exemplo, tecido muscular que carece de fáscia, tecido friável ou fraco) devido a condições como inflamação, fibrose, atrofia, desnervação, distúrbios congênitos, atenuação devido à idade ou outras doenças crônicas). Como uma tela, as suturas descritas no presente documento permitem uma distribuição de forças maior que aquela alcançada a por forças de deslocamento de suturas padrão sofridas pelo tecido e reduz a chance de puxamento de sutura e falha do fechamento.
[043] Em algumas modalidades, as suturas são permanentes, removíveis ou passíveis absorção. Em algumas modalidades, as suturas permanentes adicionaram resistência a um fechamento ou outra região do corpo, sem a expectativa de que as suturas seriam removidas mediante o tecido que obtém resistência suficiente. Em tais modalidades, são selecionados materiais que apresentam pouco risco de permanência a longo prazo em um tecido ou corpo. Em algumas modalidades, as suturas removíveis são estáveis (por exemplo, não se degradam prontamente em um ambiente fisiológico) e estão destinadas para remoção quando o tecido circundante atingir resistência total do fechamento. Em algumas modalidades, as suturas passíveis de adsorção se integram com o tecido igual a suturas permanecentes ou removíveis, porém, ao final, (por exemplo, >1 semana, > 2 semanas, >3 semanas, >4 semanas, >10 semanas, >25 semanas, > 1 ano) se biodegradam e/ou são absorvidas no tecido após terem sido úteis para manter o tecido retido durante o período pós- operatório e/ou de cura. Em algumas modalidades, as suturas passíveis de absorção apresentam um risco de corpo estranho reduzido.
[044] Embora a presença de deiscência de fechamento abdominais (por exemplo, formação de hérnia) seja descrita especificamente em uma aplicação das modalidades da presente revelação, as suturas descritas no presente documento são úteis para unir quaisquer tipos de tecido por todo o corpo. Em algumas modalidades, as suturas descritas no presente documento são particularmente úteis para fechamentos que são submetidos a tensão e/ou para os quais corte a fio é uma preocupação. Os tecidos exemplificativos dentro dos quais a presente revelação é útil incluem, porém sem limitação: tecido conjuntivo, fáscia, ligamentos, músculo, tecido dérmico, cartilagem, tendão ou quaisquer outros tecidos moles. Os tecidos exemplificativos incluem osso. As aplicações específicas de suturas descritas no presente documento incluem reafixações, plicatura, suspensões, slings, etc. As suturas descritas no presente documento são úteis nos procedimentos cirúrgicos, cerclagem obstetrícia, procedimentos médicos não cirúrgicos, procedimentos veterinários, procedimentos médicos não cirúrgicos etc. O escopo da presente revelação não é limitado pelas aplicações potenciais das suturas descritas no presente documento.
[045] Um método para fabricar um dispositivo médico em conformidade com a presente revelação pode incluir formar uma pluralidade de fibras 111 em uma sutura de tela tubular 104 com uma parede tubular 105 que tem uma pluralidade de poros 110 e que define um núcleo oco 108, sendo que cada poro 110 tem um tamanho de poro que é maior que 200 mícrons. Em algumas versões, isso pode incluir trançamento ou feitura em malha das fibras 111 entre si ao redor de um mandril, por exemplo, e, em seguida, remover subsequentemente o mandril. Em algumas versões, as fibras 111 podem ser fixas entre si em que as mesmas se cruzam ou intersecionam ou entre si. Essa fixação pode incluir aplicar um adesivo, empilhar, aquecer, comprimir, soldar as fibras 111 entre si, ou de outro modo. Essa fixação pode ocorrer antes ou após o mandril ser removido.
[046] Adicionalmente, o método de fabricação pode incluir ficar diretamente ou a primeira extremidade 104a ou a segunda extremidade 104b, ou até mesmo ambas as extremidades da sutura de tela 104 à agulha cirúrgica 102. A fixação da sutura 104 à agulha 102 também pode incluir formar o segmento interveniente 107 e, em seguida, fixar o segmento interveniente 107 à agulha 102 de modo que a sutura 104 seja fixada indiretamente à agulha 102. Conforme discutido acima, em uma versão, a formação do segmento interveniente 107 pode incluir coletar pelo menos algumas dentre a pluralidade de fibras 111 quer se estendem da primeira extremidade 104a da sutura de tela 104 e dispor as mesmas em uma configuração empacotada 113 que tem uma dimensão em corte transversal D1 menor que uma dimensão em corte transversal D2 da sutura 104. Em algumas versões, isso inclui trançamento, ligação, compressão, aderência ou feitura em malha da pluralidade de fibras 111 na configuração empacotada 113. Em algumas outras versões, isso pode incluir dispor a pluralidade de fibras 111 paralelas entre si e em contato entre si com ou sem o uso de uma tampa, cobertura ou revestimento para conter e comprimir as fibras até o tamanho de uma agulha cirúrgica convencional a título de fixação. Em outras versões, uma minoria das fibras, ou até mesmo uma única fibra, são fabricadas para atingir a agulha indiretamente.
[047] Por fim, a formação do segmento interveniente 107 inclui fixar a pluralidade de fibras 111 na configuração empacotada 113 entre si, conforme mencionado acima. Isso pode ser alcançado aplicando-se calor para prender fibras 111 entre si, aplicando-se adesivo para aderir as fibras 111 entre si, aplicando-se energia (por exemplo, energia sônica, energia a laser etc.) para soldar as fibras 111 juntas empilhando-se fibras 111 entre si, comprimindo-se as fibras 111 entre si com pressão ou algum outro processo sozinho ou em combinação com o supracitado. Em ainda outros métodos, a formação do segmento interveniente 107 pode incluir colocar uma tampa ou cobertura, envolver uma folha plástica, encolher um tubo de borracha ou atar um filamento individual ao redor das fibras 111 para manter a configuração empacotada 113.
[048] Com o segmento interveniente 107 formado, a extremidade terminal 109 pode ser inerida no furo cego 117 da agulha 102 e a agulha 102 pode ser encrespada opcionalmente. Em algumas versões, uma etapa adicional ou alternativa para fixar o segmento interveniente 107 no furo cego 109 com um adesivo ou algum outro processo, tal como soldagem, ligação, empilhamento etc., pode ser realizado. Em outras versões, quando a agulha 102 inclui uma agulha com canal, a etapa de fixar a agulha 102 ao segmento interveniente 107 inclui, evidentemente, dispor pelo menos a extremidade terminal 109 no canal e encrespar o canal.
[049] Conforme discutido, a formação da parede tubular 105 pode incluir formar um tubo de um material de tela. A parede de tela tubular 105 pode ser formada por meio de tecelagem, trançamento ou feitura em malha direta das fibras em um formato de tubo. Alternativamente, a formação da parede de tela tubular 16 pode incluir tecelagem, trançamento ou feitura em malha das fibras em uma folha plana e subsequentemente formar a falha plana em um tubo ou formato achatado. Por fim, conforme mencionado por todo o documento, a formação da sutura de tela 104 pode incluir formar uma parede de tela plana, em vez de uma parede de tela tubular 105. Nessa configuração, etapas iguais àquelas declaradas acima se aplicariam semelhantemente, porém com o uso de um mandril para formar o tubo. Em vez disso, a parede de tela plana é simplesmente trançada, feita em malha ou, de outro modo, formada ou até mesmo cortada de uma folha maior de tela pré-formada. Evidentemente, há outras possibilidades de fabricação incluindo extrusão, e a manipulação de uma pluralidade de fibras não é a única possibilidade para criar uma parede de tela porosa dentro do escopo da revelação, porém, de preferência, são apenas exemplos.
[050] Ainda adicionalmente, um método de fabricação de um dispositivo médico 100 em conformidade com a presente revelação pode incluir fornecer uma âncora na segunda extremidade 104b da parede 105 em oposição à agulha 102. Em algumas versões do método, e apenas a título de exemplo apenas, o fornecimento da âncora pode ser tão simples quanto formar um laço.
[051] Em algumas modalidades, a parede de tela 105 pode ser dividida em duas ou mais porções de parede de tela por um ou mais recursos intervenientes, tais como nós, membros do tipo haste inflexíveis, segmentos de sutura de múltiplos filamentos ou monofilamentos etc. Tal construto pode ser denominado de sutura de tela segmentada construída em conformidade com a presente revelação.
[052] Um recurso opcional do dispositivo médico 100 das Figuras 1 a 6 é o fato de que o mesmo pode incluir um ou mais elementos antienrolamento 106, que são mais bem observados na Figura 4. Ou seja, o dispositivo médico 100 pode incluir um ou mais ou uma pluralidade de elementos antienrolamento 106 na forma de elementos alongados 106 que se estendem substancialmente (ou completamente) por todo o comprimento da sutura 104 entre a primeira e segunda extremidades 104a, 104b. Os elementos alongados 106 são fixados (ou não são fixados) à parede de tela 105 da sutura 104 em uma pluralidade de points P e, desse modo, servem para resistir ao alongamento da sutura 104 mediante a aplicação de uma carga de tração axial ao dispositivo médico 100. Em algumas modalidades, os elementos alongados 106 podem ser fixados à parede de tela 105 de qualquer maneira aplicável incluindo, sem limitação, soldagem, colagem, atamento, trançamento, aquecimento, empilhamento, imersão, ligação química etc. Em algumas modalidades, os elementos alongados 106 não são fixados às fibras individuais de uma sutura com parede de tela tubular 104. Em algumas modalidades, as várias fibras que formam a parede de tela 105 de qualquer uma dentre as suturas descritas no presente documento também podem ser fixas entre si na interseção entre fibras/filamentos de qualquer maneira disponível incluindo, sem limitação, soldagem, colagem, atamento, trançamento, aquecimento, empilhamento, imersão, ligação química etc. Conforme mostrado na Figura 5 que ilustra uma sutura tubular 104, por exemplo, a presente versão dos elementos antienrolamento 106 pode ser disposta de modo que cada elemento antienrolamento 106 seja entrelaçado entre elementos adjacentes do restante da sutura de tela 104 o que pode contribuir para a integridade e estabilidade da sutura 104. Em outras modalidades, os elementos antienrolamento 106 podem ser posicionados completamente em um perímetro externo ou em um perímetro interno da tubular sutura 104. Em outras modalidades, alguns dos elementos 106 podem ser posicionados em um perímetro interno, alguns podem ser posicionados em um perímetro externo e/ou alguns podem ser entrelaçados, tal como retratado na Figura 5. Em outras modalidades, alguns ou todos os elementos antienrolamento podem permanecer no núcleo central de uma sutura de tela tubular 104. Em algumas modalidades, os próprios elementos antienrolamento não são filamentos únicos completamente lineares, porém, de preferência, são um trançado de filamentos finos que atuam para percorrer ao longo do comprimento da sutura de maneira ou oblíqua ou de modo gradual para resistir ao alongamento.
[053] Conforme mencionado acima, “enrolamento” é um fenômeno na indústria de tecelagem por meio do qual o material de tela tecido, trançado ou feito em malha tende a se alongar sob tensão. Esse alongamento pode fazer com que vários elementos que formam o material de tela entrem em colapso um em relação ao outro e, desse modo, reduzem (por exemplo, fecham) o tamanho dos poros dispostos na tela. Desse modo, os elementos “antienrolamento” 106 da presente revelação, que são incorporados como elementos longitudinais nas Figuras 1 a 6, resistem vantajosamente a esse alongamento da sutura de tela e ao colapso dos poros quando a sutura sofre cargas de tração axial. Essa resistência é obtida devido ao fato de que os elementos antienrolamento adicionam integridade estrutural à construção geral e impedem que vários elementos de tela se movam entre si e/ou que se deformem sob tensão. Mantendo-se a configuração estrutural desejada da sutura de tela durante e após o enfiamento no tecido mole, os poros permanecem dimensionados apropriadamente para facilitar a integração de tecido e a largura e/ou dimensão geral da sutura permanecem dimensionadas apropriadamente para limitar e/ou impedir que a sutura seja puxada. Esses elementos antienrolamento podem ou não continuar e formar a fixação indireta à agulha.
[054] Nas Figuras 1 a 6, os elementos antienrolamento 106 são, cada um, substancialmente retos (também denominados de substancialmente lineares). No entanto, em outras modalidades, um ou mais dentre os elementos antienrolamento 106 podem ter, antecipadamente, diferentes formatos, incluindo, por exemplo, formato de S, formato de U, formato em zigue-zague etc. Adicionalmente, nas Figuras 1 a 6, cada um dos elementos antienrolamento 106 é um elemento separado. No entanto, em outras modalidades, qualquer dois ou mais dentre os elementos 106 podem ser conectados de modo que um único elemento 106 possa se estender ao longo do comprimento da sutura 104, em seguida, incluem uma volta em formato de U e se estendem de volta ao longo do comprimento da sutura 104 adjacente ao (por exemplo, paralelos) comprimento antecedentes. Além disso, nas Figuras 1 a 6, os elementos antienrolamento 106 estão dispostos paralelamente entre si e são igualmente separados entre si. Em versões alternativas, os elementos antienrolamento 106 podem ter espaçamento desigual e/ou podem ser dispostos não paralelamente. Ainda adicionalmente, nas Figuras 1 a 6, os elementos antienrolamento 106 são retratados como tendo uma espessura que é geralmente igual à espessura dos outros elementos que formam a construção de tela da sutura alongada 104. Em outras modalidades, qualquer um ou mais dos elementos antienrolamento 106 pode ser mais espesso ou mais fino que outros elementos que formam a construção de tela da sutura alongada 104. Ainda adicionalmente, embora as Figuras 1 a 6 mostrem quatro (4) elementos antienrolamento, as modalidades alternativas podem incluir qualquer número desde que o objetivo desejado seja alcançado sem comprometer o caráter macroporoso da sutura 104, ou desviar do mesmo. Por fim, embora as Figuras 1 a 6 ilustram uma sutura tubular oca 104, outras modalidades do dispositivo médico 100, conforme mencionado, podem incluir geometrias que incluem, por exemplo, uma geometria plana (por exemplo, fita achatada). Portanto, pode-se entender, com base, na descrição supracitada que os elementos antienrolamento 106 em tais suturas pacas 104 podem incluir uma pluralidade de elementos substancialmente retos que se estendem ao longo do comprimento da sutura 104 e que paralelos entre si e igualmente separados. Alternativamente, os elementos antienrolamento 106 na sutura plana 104 podem assumir qualquer uma das construções alternativas discutidas com relação à construção tubular retratada expressamente nas Figuras 1 a 6.
[055] Conforme mencionado no supracitado, algumas modalidades da parede de tela 105 da sutura 104 da presente revelação pode ter construção achatada e não tubular. A tela de base de uma sutura plana 104 pode ser construída semelhantemente à tela de base das versões tubulares descritas acima. Por exemplo, um método para fabricar uma sutura plana 104 inclui fabricar uma parede de tela plana 105 por tecelagem, trançamento ou feitura em malha fibras em um formato de parede achatado que tem alguma largura e dimensão de comprimento predefinidas. Alternativamente, a formação da parede de tela plana 105 pode incluir tecelagem, trançamento ou feitura em malha fibras em uma folha plana de tela e, subsequentemente, cortar a folha plana em tiras.
[056] Ao longo da descrição supracitada, o dispositivo médico 100 da presente revelação foi descrito em grande parte como incluindo uma sutura de tela 104, uma agulha 102 e um único segmento interveniente 107. Em outras versões, o dispositivo médico 100 pode incluir uma pluralidade de segmentos intervenientes.
[057] Por exemplo, a Figura 7 retrata uma vista detalhada de um dispositivo médico alternativo 100 que inclui uma sutura de tela 104, agulha 102 e primeiro e segundo segmentos intervenientes 107a, 107b. O primeiro segmento interveniente 107a é formado pelo menos parcialmente como parte da sutura de tela 104 de maneira semelhante ao segmento interveniente 107 descrito por todo a presente revelação. O segundo segmento interveniente 107b é formado como a parte distal da agulha 102. Configurados desse modo, o primeiro e segundo segmentos intervenientes 107a, 107b são adaptados para serem conectados entre si para fixar a agulha 102 à sutura 104. Mais especificamente, nessa versão retratada na Figura 7, o primeiro segmento interveniente 107a inclui um recurso de travamento macho 131a disposto em uma extremidade terminal 119 do segmento interveniente 107, e o segundo segmento interveniente 107b inclui a recurso de travamento fêmea 131b. Os recursos de encaixe macho e fêmea 131a, 131b são construídos, cada um, a partir de qualquer material biocompatível relativamente rígido. Ou seja, em algumas versões, o recurso de travamento macho 131a tem uma protrusão para travamento 133a e pode ser construído a partir de um componente plástico soldado, estampado ou, de outro modo, fixo à extremidade terminal 119 do primeiro segmento interveniente 107a, e o recurso de travamento fêmea 131b tem uma apertura de travamento 133b e pode ser formado como parte do material de metal da agulha 102. A fim de ficar a agulha 102 à sutura 104, a protrusão para travamento 133a do recurso de travamento macho 131a é simplesmente encaixada por pressão na apertura de travamento 133b do recurso de travamento fêmea 131b. Os recursos 131a, 131b podem ser retidos juntos com atrito, intertravamento mecânico, adesivo, elementos magnéticos, esfera e soquete, encaixe por compressão ou outro modo. Verifica-se que, em algumas modalidades, o interposicionamento dos segmentos intervenientes macho e fêmea descritos acima também podem ser revertidos de modo que a protrusão para travamento macho e fêmea e recursos de abertura estão opostos àquele descrito acima.
[058] De igual modo, embora os meios para conectar o segmento interveniente 107 à agulha 102 incluam ou inserir uma porção do segmento interveniente 107 no furo cego 117 ou em um canal (não mostrado) formado na agulha 102, outras versões das disposições do segmento interveniente também são contempladas. Por exemplo, a Figura 8 retrata uma versão alternativa em que o segmento interveniente 107 inclui primeiro e segundo segmentos intervenientes 107a, 107b dispostos em sequência ou em série, sendo que o segundo segmento interveniente 107b (mostrados em corte transversal na Figura 8) incluem um colar cilíndrico que define um furo fêmea ou canal 119 e a agulha 102 inclui uma protrusão macho 135 que está disposta no furo macho ou canal 119. O primeiro segmento interveniente 107b na Figura 8 é essencialmente igual àqueles descritos acima com referência às Figuras 1 a 6. Na Figura 8, o primeiro segmento interveniente 107a e a protrusão macho 135 da agulha 102 podem ser presos no furo cego ou canal 119 do segundo segmento interveniente 107b da maneira mencionada acima em relação ao segmento interveniente 107 e agulha 102 nas Figuras 1 a 6. Conforme descrito acima, em algumas modalidades, o interposicionamento dessas protrusões macho e fêmea e canais ou furos dos segmentos intervenientes descritos acima podem ser revertidos de modo que os recursos de protrusão e canal ou furo macho e fêmea fiquem opostos aos descritos acima. Em algumas modalidades, as fixações intervenientes de segmento tanto macho a macho quanto fêmea a fêmea também são contempladas, tal como com o uso do adesivo ou outros métodos de ligação ou de união comumente conhecidos.
[059] Embora a revelação tenha sido descrita em combinação com modalidades preferenciais específicas, deve-se entender que a revelação, conforme reivindicada, não deve ser limitada indevidamente a tais modalidades específicas. De fato, várias modificações dos modos descritos para realizar a revelação devem ficar evidentes para as pessoas versadas nos campos revelados estão destinadas a estar dentro do escopo da presente revelação. Por exemplo, e com importância, embora o pedido inclua descrições distintas da invenção, pode-se entender que quaisquer recursos de uma modalidade podem ser facilmente incorporados em qualquer uma ou mais dentre outras modalidades.

Claims (18)

1. Dispositivo médico (100), compreendendo:uma agulha cirúrgica (102) compreendendo um furo cego (117);uma sutura alongada (104) tendo uma primeira extremidade (104a) próxima à agulha cirúrgica (102) e uma segunda extremidade (104b) localizada distante da agulha cirúrgica (102), sendo que a sutura alongada (104) inclui uma pluralidade de fibras (111) que definem uma parede de tela (105) que se estende entre a primeira e segunda extremidades (104a, 104b), e uma pluralidade de poros (110) se estendendo através da parede de tela (105), pelo menos alguns dos poros (110) na faixa de tamanho de macroporo entre 200 mícrons e 2,5 milímetros e adaptados para facilitar integração de tecido através da parede de tela (105) quando introduzidos em um corpo; eum segmento interveniente (107), tendo uma porção terminal (109), é conectado à primeira extremidade (104a) da sutura alongada (104) e pelo menos a porção terminal (109) do segmento interveniente (107) é fixada no furo cego (117) da agulha cirúrgica (102),CARACTERIZADO pelo fato de queo segmento interveniente (107) compreende apenas uma fibra (111) da pluralidade de fibras (111) que se estendem da primeira extremidade (104a) da sutura de tela (104) com uma dimensão em corte transversal (D1) que é menor que uma dimensão em corte transversal (D2) da parede de tela (105), de modo que o segmento interveniente (107) facilite a fixação da sutura alongada (104) à agulha cirúrgica (102).
2. Dispositivo médico (100), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o segmento interveniente (107) compreende adicionalmente uma tampa, cobertura ou revestimento disposto ao redor da apenas uma fibra (111).
3. Dispositivo médico (100), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o segmento interveniente (107) é substancialmente não poroso.
4. Dispositivo médico (100), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a parede de tela (110) da sutura alongada (104) compreende uma parede de tela tubular oca (110) que define um núcleo oco.
5. Dispositivo médico (100), de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato de que a parede de tela tubular oca (110) inclui um diâmetro que é maior que um diâmetro do segmento interveniente (107).
6. Dispositivo médico (100), de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato de que a parede de tela tubular oca (110) tem um diâmetro que está em uma faixa de aproximadamente 1 mm a aproximadamente 10 mm.
7. Dispositivo médico (100), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a parede de tela (110) da sutura alongada (104) compreende uma parede de tela plana que tem uma espessura que é menor que uma largura.
8. Dispositivo médico (100), de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que a largura da parede de tela plana é maior que um diâmetro do segmento interveniente (107).
9. Dispositivo médico (100), de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que a largura da parede de tela plana está em uma faixa de aproximadamente 1 mm a aproximadamente 10 mm.
10. Dispositivo médico (100), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a sutura alongada (104) é construída de um material selecionado a partir do grupo que consiste em: tereftalato de polietileno, náilon, poliolefina, polipropileno, seda, polímeros de p-dioxanono, copolímero de p- dioxanono, ε-caprolactona, glicolida, L(-)-lactida, D(+)-lactida, meso-lactida, carbonato de trimetileno, homopolímero de polidioxanona, fibras de metal, poli-4-hidroxibutirato, aço, titânio, fibras derivadas de seda de aranha, grafeno e combinações dos mesmos.
11. Dispositivo médico (100), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a parede de tela (110) compreende um material de tela tecido, trançado ou feito em malha.
12. Dispositivo médico (100), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a sutura alongada (104) tem comprimento maior que aproximadamente 20 cm.
13. Dispositivo médico (100), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o segmento interveniente (107) compreende múltiplos segmentos intervenientes (107).
14. Dispositivo médico (100), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente uma segunda agulha e um segundo segmento interveniente (107) disposto entre e conectado à segunda extremidade da sutura alongada e à segunda agulha, o segundo segmento interveniente (107) compreendendo pelo menos uma dentre a pluralidade de fibras que se estendem da segunda extremidade da sutura e que tem uma dimensão em corte transversal que é menor que uma dimensão em corte transversal da parede de tela (110) de modo que o segundo segmento interveniente (107) facilita a fixação da sutura alongada (104) à segunda agulha.
15. Método para fabricar um dispositivo médico (100) compreendendo:criar uma sutura alongada (104) que tem uma primeira extremidade (104a) e uma segunda extremidade oposta (104b), sendo que a sutura alongada inclui uma pluralidade de fibras (111) definindo uma parede de tela (110) que se estende entre a primeira e segunda extremidades (104a, 104b), e uma pluralidade de poros que se estendem através da parede de tela (110), pelo menos alguns dos poros na faixa de tamanho de macroporo entre 200 mícrons e 2,5 milímetros e adaptados para facilitar a integração de tecido através da parede de tela (110) quando introduzida em um corpo; eformar um segmento interveniente (107) que se estende da primeira extremidade (104a) da sutura alongada (104),CARACTERIZADO pelo fato de queo segmento interveniente (107) compreende apenas uma fibra (111) da pluralidade de fibras (111) da parede de tela (110) com uma dimensão em corte transversal (D1) que é menor que uma dimensão em corte transversal (D2) da parede de tela (110); efixar pelo menos uma porção terminal (109) do segmento interveniente (107) em um furo cego (117) de uma agulha cirúrgica (102).
16. Método, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que a formação do segmento interveniente compreende adicionalmente dispor um revestimento, uma cobertura ou tampa ao redor da apenas uma fibra (111) no segmento interveniente (107).
17. Método, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que a criação da sutura alongada (104) compreende formar uma parede de tela (110) que é uma parede de tela tubular (110) que define um núcleo.
18. Método, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente:formar um segundo segmento interveniente (107) que se estende da segunda extremidade (104b) da sutura alongada (104), sendo que o segundo segmento interveniente (107) compreende uma ou mais da pluralidade de fibras (111) da parede de tela (110) que tem uma dimensão em corte transversal que é menor que uma dimensão em corte transversal da parede de tela (110); efixar o segundo segmento interveniente (107) a uma segunda agulha cirúrgica.
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