BR112019027916A2 - cápsula de dose única para produtos semilíquidos ou em pó - Google Patents
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Abstract
É descrita uma cápsula para produtos alimentares semilíquidos ou em pó, compreendendo um corpo rígido oco que forma uma câmara para alojar uma dose de produto; o corpo rígido possui uma base e uma abertura superior aberta para o exterior; uma tampa para o fechamento relativo da abertura superior do corpo rígido; a cápsula também compreende uma pluralidade de elementos para a passagem controlada do fluxo de um líquido solvente em direção à câmara do alojamento, formados em uma superfície da tampa e configurados para possibilitarem a passagem de uma quantidade reduzida do líquido solvente em direção à câmara do alojamento, e possibilitarem um impulsionamento simultâneo sobre a tampa, gerado pela pressão do líquido solvente que flui, de modo a permitir um movimento deslizante da tampa na câmara do alojamento, guiado pelas paredes internas rígidas do corpo rígido, a partir da abertura superior em direção à base, havendo o respectivo impulsionamento sobre a dose do produto; uma pluralidade de entalhes formados na base do recipiente rígido atuam como membranas flexíveis para formarem uma abertura na base, com o impulsionamento da tampa sobre a dose do produto, permitindo a passagem da dose do produto em direção a um conduto de conexão; elementos para reterem a tampa na abertura do corpo rígido, posicionados entre a tampa e uma zona anelar da abertura superior do corpo rígido, configurados para reterem temporariamente a tampa na abertura até o início do impulsionamento gerado pelo líquido solvente na tampa.
Description
[001] Esta invenção se refere a uma cápsula de dose única para produtos semilíquidos ou em pó.
[002] Mais especificamente, a cápsula de acordo com esta invenção pode ser usada em máquinas para produzir um produto quente (bebidas de infusão tais como café, chá de camomila, chás diversos, etc.) ou um produto frio (sorvete).
[003] Uma máquina deste tipo é conhecida a partir do documento de patente WO 2015092637 em nome do mesmo Requerente,
[004] Essas máquinas compreendem uma câmara para alojar a cápsula. A câmara compreende uma zona para alimentar ou fluir um fluido solvente (quente ou frio) e uma zona de descarga, onde o produto já parcialmente misturado é alimentado, por exemplo, a uma câmara de processamento (por exemplo, uma unidade de mistura e resfriamento, no caso de um produto frio, ou uma câmara de percolação, no caso de um produto quente).
[005] Atualmente, conforme descrito no documento de patente acima mencionado, as cápsulas do estado da técnica anterior contêm uma preparação alimentícia (ou seja, uma mistura de ingredientes, prontos para uso ou concentrados) para a preparação de um produto alimentar, tais como sorvetes, cremes, bebidas geladas, manjares e pudins frios, ou café, chá de camomila, chás diversos, etc..
[006] Essas preparações alimentícias, dependendo do tipo de produto final, podem consistir em misturas de pó seco, ou misturas de gel granulado semilíquido.
[007] Tais cápsulas do tipo de dose única, como mencionado acima, são estruturadas para favorecer a diluição com uma quantidade predeterminada de líquido solvente, que é transferido e forçado a fluir através da cápsula antes de alcançar o conduto de distribuição. A mistura é transferida para uma câmara de processamento ou extração.
[008] Um exemplo desta cápsula também é mostrado no documento de patente WO 2015092637 em nome do mesmo Requerente. [NN91 A cánsula comnreende hasicamente*
- um corpo de formato cilíndrico, fechado na parte inferior, definindo a câmara para alojar o produto alimentar; - uma protuberância tubular, posicionada dentro do corpo cilíndrico, configurada com uma abertura superior, e com uma abertura inferior em comunicação com o exterior; - um corpo superior ou tampa do corpo, para o respectivo fechamento vedado; a tampa, quando montada, fecha temporariamente a abertura superior da protuberância.
[010] Uma pluralidade de orifícios passantes são formados em uma zona anelar da tampa.
[011] Esses orifícios são projetados para permitirem a entrada do líquido solvente dentro da cápsula, para mistura com o produto em pó ou semilíquido, e também atuam como um elemento para o esvaziamento completo do produto a partir da cápsula.
[012] Com efeito, o esvaziamento ocorre porque o líquido solvente, à medida que é introduzido no interior da cápsula sob grande pressão, permite uma leve deformação da tampa para cima, que se desencosta relativamente da protuberância central, liberando, com efeito, a abertura superior. A abertura superior permite a passagem do fluxo da mistura resultante para o exterior, isto é, para fora da abertura inferior.
[013] Esta solução para a cápsula apresenta várias desvantagens.
[014] Uma primeira desvantagem é devido ao uso reduzido da quantidade de produto alojado dentro da cápsula.
[015] Com efeito, o fluxo do líquido solvente com a relativa mistura dentro da cápsula começa de baixo para cima, para permitir a abertura da protuberância superior, havendo a passagem da mistura para baixo. Agora, quando o fluxo do líquido do solvente termina e a pressão interna cai, uma parte da mistura não é capaz de alcançar a zona de saída e permanece dentro da cápsula.
[016] Isto determina um produto final que não é coerente (isto é, de pior qualidade) com a quantidade real de produto presente na cápsula.
[017] Outra desvantagem se deve ao fato das cápsulas usadas permanecerem sujas e não poderem ser totalmente recicladas de maneira imediata, com a necessidade de um processamento intermediário, que é mais caro.
[018] O objetivo desta invenção é prover uma cápsula de dose única para produtos em pó ou semilíquidos que supera as desvantagens do estado da técnica anterior acima mencionadas.
[019] Mais especificamente, o objetivo desta invenção é prover uma cápsula de dose única para produtos alimentares em pó ou semilíquidos que é capaz de obter um fluxo completo e controlado da quantidade de produto alimentar dentro da câmara de processamento ou de percolação.
[020] Um outro objetivo desta invenção é prover uma cápsula de dose única para produtos em pó ou semilíquidos que é capaz de obter, dependendo do tipo de produto final alojado, uma alta qualidade da mistura final no interior da câmara de processamento.
[021] Esses objetivos são totalmente alcançados pela cápsula de dose única para produtos em pó ou semilíquidos de acordo com a invenção, conforme caracterizado nas reivindicações anexas.
[022] As características da invenção se tornarão mais evidentes a partir da seguinte descrição detalhada de uma forma de incorporação preferencial não limitativa da mesma, ilustrada a título de exemplo nos desenhos anexos, nos quais: - A figura 1 ilustra uma vista lateral esquemática, com algumas partes cortadas para melhor ilustrar outras, de uma cápsula para produtos em pó ou semilíquidos alojada em um assento de uma máquina, para seu uso, de acordo com esta invenção; - A figura 2 ilustra uma vista frontal, com algumas partes cortadas para melhor ilustrar outras, da cápsula para produtos em pó ou semilíquidos; - A figura 3 ilustra uma vista em corte transversal de um detalhe ampliado da figura 2; - A figura 4 ilustra uma vista em plano de topo da cápsula ilustrada nos desenhos acima mencionados; - A figura 5 é uma vista em corte transversal através da linha V-V na figura 4; - A figura 6 ilustra uma vista em plano inferior da cápsula ilustrada nos desenhos acima mencionados; - A figura 7 é uma vista em corte transversal através da linha VII-VII na figura 6; - A fiauira R iltistra uma vista em nlano de tono de noutra forma de incarnaoracão da cánsula ilustrada nos desenhos acima mencionados; - A figura 9 é uma vista em corte transversal através da linha IX-IX na figura 8.
[023] Com referência aos desenhos anexos, e em particular à figura 1, a cápsula para produtos alimentares em pó ou semilíquidos (ou também líquidos) de acordo com a invenção, indicada como um todo pelo número 5, pode ser usada em máquinas para preparar produtos quentes ou frios (por exemplo, sorvetes ou cremes gelados, ou infusões quentes como café, chá ou similares, de dose única).
[024] A máquina, indicada na sua totalidade pelo número 20, não será descrita em detalhes, pois ela pode ser, por exemplo, do tipo ilustrado no documento de patente WO 2015092637 em nome do mesmo Requerente,
[025] Basicamente, a máquina (ver figura 1) possui um assento 1 no qual a cápsula 5 pode ficar alojada.
[026] A máquina possui um conduto de entrada 2 para um líquido solvente, e um conduto 3 que se conecta com uma câmara 4 para receber o produto misturado (por exemplo, uma câmara de mistura de produto, ou uma câmara de percolação de produto, ambas indicadas pelo número 4 na figura 1).
[027] A cápsula 5 compreende um corpo rígido oco 6 (de preferência sendo em peça única e tendo seção transversal cilíndrica) que define uma câmara 7 para alojar uma dose 8 produto alimentar semilíquido ou em pó (ou seja, um material de produto em pó com tamanho de grão reduzido, ou um gel).
[028] O corpo rígido 6 possui uma base 9 e uma abertura superior 10 aberta para o exterior.
[029] A cápsula 5 possui uma tampa 11 para fechar a abertura superior 10 do corpo rígido 6.
[030] Deve ser notado que a tampa 11 também é do tipo rígido.
[031] Conforme ilustrado (ver também a figura 2), a cápsula 5 compreende uma pluralidade de elementos 13 para a passagem controlada do fluxo de líquido solvente em direção à câmara de alojamento 7, formados em uma superfície da tampa 11 e confiaurados nara nossibilitaroem. seletivamente e em fiincão da nressão do líquido solvente que flui, a passagem de uma quantidade reduzida do líquido solvente em direção à câmara 7, para alojar a dose 8 do produto, e também um impulsionamento simultâneo sobre a tampa 11, gerado pela pressão do líquido solvente que flui, de modo a permitir que a tampa 11 deslize dentro da câmara de alojamento 7, guiada pelas paredes rígidas internas (isto é, pela superfície cilíndrica interna) do corpo rígido 6, a partir da abertura superior 10 em direção à base 9 do corpo rígido 6, com um respectivo impulsionamento sobre a dose 8 do produto.
[032] A cápsula 5 compreende uma pluralidade de entalhes 14 formados na base 9 do corpo 6, que definem porções da base 9 adjacentes entre si e que atuam como membranas flexíveis para formarem uma abertura na base 9, quando ocorre o impulsionamento da tampa 11 sobre a dose 8 do produto, permitindo a passagem da dose 8 do produto em direção ao conduto de conexão 3.
[033] De preferência, a cápsula 5 também compreende elementos 12 para reterem a tampa 11 na abertura 10 do corpo rígido 6, posicionados entre a tampa 11 e uma zona anelar da abertura superior 10 do corpo rígido 6, e configurados para reterem temporariamente a tampa 11 na abertura 10 do corpo rígido 6 até o início do impulsionamento gerado pelo líquido solvente na tampa 11.
[034] Em outras palavras, a cápsula está estruturada de modo a empurrar (com um efeito de seringa ou pistão) toda à dose do produto em direção às câmaras, para o processamento do produto com uma quantidade reduzida de líquido misturado com o produto.
[035] Os tempos de ejeção do produto são reduzidos, e a qualidade final do produto é extremamente alta.
[036] De preferência (ver figura 3), os elementos de retenção compreendem uma projeção anelar 12 elasticamente compatível posicionada dentro e ao longo de uma borda interna do corpo 6, próximo da abertura superior 10. A projeção anelar 12 está configurada para liberar a tampa 11 e permitir o movimento de deslizamento da tampa 11 quando ocorre o impulsionamento gerado pelo líquido solvente na tampa 11.
[037] Basicamente, a projeção 12 apresenta uma resistência menor do que a pressão de imnulsinonamento. obtida nela líauido ave flui. ave atuia sobre a sunerfície da tampa 11.
[038] De acordo com uma solução alternativa (ou em combinação com a projeção 12), os elementos de retenção (figura 2) podem compreender uma peça microperfurada 16, como uma película, posicionada de modo a cobrir a borda do corpo 6, formando a estrutura da abertura superior 10 e da tampa 11 em uma posição de cobertura. Em vista disso, a peça 16 fica parcialmente associada à borda do corpo rígido 6 e à tampa 11 (por exemplo, através de selagem a quente), de modo a liberar a tampa 11 com o impulsionamento gerado pelo líquido solvente na tampa 11.
[039] Em outras palavras, a peça 16 (microperfurada) serve para manter a tampa 11 na posição fechada do corpo rígido 6, porém com uma vedação menor do que a força gerada pelo líquido sobre a superfície da tampa 11, de modo a permitir o deslizamento da tampa 11 em direção à base do corpo.
[040] De acordo com uma solução alternativa adicional, a cápsula 5 compreende uma peça ou cobertura de película plana circular flexível (por exemplo, feita de alumínio) para formar a união e a vedação entre a borda do corpo rígido 6 e a tampa 11.
[041] A cobertura pode ser removida antes do uso da cápsula 5.
[042] Com esta solução, é possível ter apenas a cobertura de fechamento com a tampa 11 retida, de maneira flutuante, pela dose de produto contida até a ativação do procedimento de mistura, que, com efeito, define os elementos de retenção.
[043] Alternativamente, a tampa pode ser combinada com os elementos de retenção descritos acima.
[044] De preferência, os meios de passagem (figuras 4 e 5) são uma pluralidade de elementos de válvula 13, formados na superfície da tampa 11 e configurados para moverem-se entre uma posição fechada, na qual definem, com o restante da tampa 11, uma superfície de contato no fluxo de líquido solvente, o qual é capaz de gerar o impulsionamento sobre a tampa 11 e assim permitir que a tampa 11 deslize em direção à base 9 do corpo 6, havendo o respectivo impulsionamento sobre a dose 8 do produto, e uma posição aberta, na qual ocorre a passagem de um quantidade reduzida do líquido solvente em direção à câmara 7, para alojar a dose 8 do produto.
[045] Essa estrutura de válvula permite obter uma alta superfície de contato da tampa, de moda a reduzir é temnoo nara abaixar a tampna e. simultaneamente. conseauir 6º fluxo de uma quantidade, mesmo que pequena, de líquido na dose do produto, para obter a mistura correta e necessária (em especial para produtos em pó) para a saída correta do produto da cápsula.
[046] Em vista disso, cada elemento de válvula pode compreender uma placa flexível 13 formada na superfície externa da tampa 11 (no caso ilustrado, apenas a título de exemplo, existem quatro placas) e tendo uma extremidade confinada à superfície externa da tampa
11.
[047] Cada placa 13 possui uma superfície elástica móvel entre uma posição estática fechada, coplanar com a superfície externa da tampa 11, e uma posição aberta, em que a placa 13 fica inclinada em direção à câmara de alojamento 7, sob o impulsionamento do líquido solvente que flui, de modo a permitir a passagem reduzida do líquido solvente em direção a um orifício de passagem 17 correspondente, formado na tampa 11 e sob a placa
13.
[048] O número, o tamanho, a rigidez das placas (e sua posição na superfície da tampa) são uma função da resposta a ser obtida pelas placas ao impulsionamento do líquido solvente e da quantidade de líquido a ser passada para a dose do produto.
[049] De acordo com uma forma de incorporação variante ilustrada nas figuras 8 e 9, os elementos de passagem controlada podem compreender dois (ou mais) orifícios 18, tendo diâmetro reduzido, formados próximo do centro da tampa 11, para permitirem uma passagem reduzida e controlada do líquido solvente em direção à câmara 7, para alojar o produto, quando ocorre o fluxo do líquido solvente, e, ao mesmo tempo, sempre permitirem que o líquido solvente que flui empurre a tampa 11 em direção à base 8 do corpo rígido 6.
[050] De preferência, a pluralidade de entalhes 14 formados na base 9 do corpo rígido 6 formam uma cruz próximo do centro da base 9 do corpo rígido 6, definindo quatro abas 14a que atuam como membranas flexíveis (figuras 6 e 7).
[051] As abas 14a (de espessura reduzida) estão configuradas para dobrarem-se em direção ao exterior do corpo 6, com o impulsionamento gerado pela tampa 11 na dose 8 do produto, com a consequente saída da dose 8 do produto a partir da câmara de aloiamento 7.
[052] De preferência, as abas 14a podem ser unidas por um trecho da base 9 em um ponto central compartilhado que define um elemento de união e ruptura 15.
[053] Em vista disto, o elemento de união e ruptura 15 é uma porção da base 9 tendo uma espessura reduzida em relação à espessura apresentada pelas abas 14a, de modo a separar mutuamente as abas 14a com o impulsionamento da tampa 11 sobre a dose 8 de produto.
[054] Além disso (a título de exemplo não limitativo), a cápsula 5 pode compreender uma peça de película 19 para fechar a base 9 e que pode ser removida da base 9 antes do uso. Isto garante o fechamento da base no caso de produtos em pó muito finos.
[055] A invenção também provê um método para alimentar uma dose de produto com a cápsula 5 descrita acima.
[056] O método compreende as seguintes etapas: - Preparar uma máquina de processamento tendo um assento 1 conectado a um conduto de entrada 2 para um líquido solvente, e um conduto 3 que se conecta com uma câmara 4 para receber o produto; - Preparar uma cápsula 5 de acordo com uma ou mais das características descritas acima; - Alojar a cápsula 5 no assento 1; - Fazer o líquido solvente fluir no assento 1 em direção à tampa 11 da cápsula 5; - Deslizar a tampa 11 de maneira guiada ao longo de todo o corpo rígido 6 e dentro da câmara de alojamento 7, em direção à base 9 do corpo rígido 6, por meio do impulsionamento do fluxo do líquido solvente; - Realizar a passagem parcial do líquido solvente na câmara do alojamento 7, através da tampa 11 e utilizando os meios 13 para controlar o fluxo do líquido, havendo uma mistura parcial na câmara de alojamento 7 entre a dose 8 do produto e a parte do líquido solvente que entrou; - Saída da dose 8 do produto parcialmente misturado através da abertura da base 9 do corpo rígido 6 definida pelos entalhes 14, sob o impulsionamento da tampa 11 de uma maneira guiada para baixo, utilizando as superfícies internas do corpo rígido 6, em direção à base 9 do corpo rígido 6.
IN571 De nreferência anós a etana de saída da dese 8 do nroduto narcialmente misturado, e com a tampa 11 apoiada sobre a base 9 do corpo rígido 6, existe uma etapa de enxaguar a câmara 7 para encher a cápsula 5 com o líquido restante que flui dentro da câmara de alojamento 7.
[058] Os objetivos predefinidos são alcançados graças a uma cápsula estruturada desta maneira.
[059] O conceito básico da cápsula reside no fato de que a tampa atua como um elemento de extração real do produto, usando a força de impulsionamento do líquido que flui, sendo corretamente guiada pelas superfícies internas rígidas do corpo rígido.
[060] Os elementos de válvula garantem uma quantidade mínima de líquido para a pequena porcentagem de mistura necessária (principalmente para produtos em pó), sem reduzir a qualidade final do produto.
[061] Esse tipo de sistema garante a extração completa da dose do produto (portanto, com alta qualidade final), com tempos de extração padrão e sem necessidade de modificar a máquina existente.
[062] O fechamento da parte inferior pela tampa possibilita realizar uma lavagem completa da cápsula que já está na máquina, de modo a reciclar a cápsula usada (cujo corpo e tampa mantêm seu formato graças à sua rigidez) sem outros processos intermediários.
Claims (13)
1. CÁPSULA PARA PRODUTOS ALIMENTARES SEMILÍQUIDOS OU EM PÓ, que pode ser usada em uma máquina tendo um assento (1) para alojar uma cápsula de produto, um conduto de entrada (2) para um líquido solvente, e um conduto (3) conectado a uma câmara (4) para receber o produto misturado, com a cápsula (5) compreendendo pelo menos: - um corpo rígido oco (6) que forma uma câmara (7) para alojar uma dose (8) de produto alimentar em pó ou semilíquido, tal corpo rígido (6) tendo uma base (9) e uma abertura superior (10) aberta para o exterior; - uma cobertura (11) para fechar a abertura superior (10) do corpo rígido (6); caracterizada por compreender: - uma pluralidade de elementos (13) para a passagem controlada do fluxo de líquido em direção à câmara de alojamento (7), formados em uma superfície da tampa (11) e configurados para possibilitarem, seletivamente e em função da pressão do fluxo de líquido solvente, a passagem de uma quantidade reduzida do líquido solvente em direção à câmara (7), para alojar a dose (8) do produto, e também um impulsionamento simultâneo sobre a tampa (11), gerado pela pressão do líquido solvente que flui, de modo a permitir que a tampa (11) deslize dentro da câmara de alojamento (7), guiada pelas paredes rígidas internas do corpo rígido (6), a partir da abertura superior (10) em direção à base (9) do corpo rígido (6), com um respectivo impulsionamento sobre a dose (8) do produto; - uma pluralidade de entalhes (14) formados na base (9) do corpo rígido (6), que definem porções da base (9) adjacentes entre si e que atuam como membranas flexíveis para formarem uma abertura da base (9), quando ocorre o impulsionamento da tampa (11) sobre a dose (8) do produto, permitindo a passagem da dose (8) do produto em direção ao conduto de conexão (3).
2. CÁPSULA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender elementos (12) para reter a tampa (11) na abertura (10) do corpo rígido (6), posicionados entre a tampa (11) e uma zona anelar da abertura superior (10) do corpo rígido (6), e caonfiaurados nara reterem temnnrariamente a tampa (11) na abertura (10) doe corno rígido (6) até o início do impulsionamento gerado pelo líquido solvente na tampa (11).
3. CÁPSULA, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por os elementos de retenção compreenderem uma projeção anelar (12) elasticamente compatível posicionada dentro e ao longo de uma borda interna do corpo rígido (6), próximo da abertura superior (10), tal projeção anelar (12) estando configurada para liberar a tampa (11) e permitir o movimento deslizante da tampa (11) de maneira guiada dentro da câmara de alojamento (7), por meio do impulsionamento gerado pelo líquido solvente na tampa (11).
4. CÁPSULA, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por os elementos de retenção compreenderem uma peça microperfurada (16), como uma película, posicionada de modo a cobrir a borda do corpo rígido (6), formando a estrutura da abertura superior (10) e da tampa (11) em uma posição de cobertura; a peça (16) fica parcialmente associada à borda do corpo rígido (6) e à tampa (11), de modo a liberar a tampa (11) com o impulsionamento gerado pelo líquido solvente na tampa (11).
5. CÁPSULA, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender uma peça ou cobertura de película plana circular flexível, para formar a união e a vedação entre a borda do corpo rígido (6) e a tampa (11), que pode ser removida antes do uso da cápsula (5).
6. CÁPSULA, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por os meios de passagem serem uma pluralidade de elementos de válvula (13), formados na superfície da tampa (11) e configurados para moverem-se entre uma posição fechada, na qual definem, com o restante da tampa (11), uma superfície de contato no fluxo de líquido solvente, que é capaz de gerar o impulsionamento sobre a tampa (11) e assim permitir que a tampa (11) deslize em direção à base (9) do corpo (6), havendo o respectivo impulsionamento sobre a dose (8) do produto, e uma posição aberta, na qual ocorre a passagem de um quantidade reduzida do líquido solvente em direção à câmara (7) para alojar a dose (8) do produto.
7. CÁPSULA, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por cada elemento de válvula compreender uma placa flexível (13) formada na superfície externa da tampa (11) e tendo uma extremidade confinada à superfície externa da tampa (11); cada placa (13) nossui uma suneArfície elástica mável entre uma naosicão estática fechada. conlanar com a superfície externa da tampa (11), e uma posição aberta, em que a placa (13) fica inclinada em direção à câmara de alojamento (7), sob o impulsionamento do líquido solvente que flui, de modo a permitir a passagem reduzida do líquido solvente em direção a um orifício de passagem (17) correspondente, formado na tampa (11) e sob a placa (13).
8. CÁPSULA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada por os elementos de passagem controlada compreenderem pelo menos dois orifícios passantes (18), tendo diâmetro reduzido, formados próximo do centro da tampa (11), para permitirem uma passagem reduzida e controlada do líquido solvente em direção à câmara (7), para alojar o produto, quando ocorre o fluxo do líquido solvente, e, ao mesmo tempo, sempre permitirem que o líquido solvente que flui empurre a tampa (11) em direção à base (8) do corpo rígido (6).
9. CÁPSULA, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a pluralidade de entalhes (14) formados na base (9) do corpo rígido (6) formarem uma cruz próximo do centro da base (9) do corpo rígido (6), definindo quatro abas (14a) que atuam como membranas flexíveis; as abas (14a) estão configuradas para dobrarem-se em direção ao exterior do corpo (6), com o impulsionamento gerado pela tampa (11) na dose (8) do produto, com a consequente saída da dose (8) do produto a partir da câmara de alojamento (7).
10. CÁPSULA, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por as abas (14a) serem unidas por um trecho da base (9) em um ponto central compartilhado que define um elemento de união e ruptura (15); o elemento de união e ruptura (15) é uma porção da base (9) tendo uma espessura reduzida em relação à espessura apresentada pelas abas (14a), de modo a separar mutuamente as abas (14a) com o impulsionamento da tampa (11) sobre a dose (8) de produto.
11. CÁPSULA, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por compreender uma peça de película (19) para fechar a base (9), que pode ser removida da base (9) antes do uso.
12. MÉTODO PARA ALIMENTAR UMA DOSE DE PRODUTO COM UMA CÁPSULA (5), conforme definido em auialaimer 1uma das reivindicações anterinres. caracterizado nor compreender as seguintes etapas: - preparar uma máquina de processamento tendo um assento (1) conectado a um conduto de entrada (2) para um líquido solvente, e um conduto (3) que se conecta com uma câmara (4) para receber o produto; - preparar uma cápsula (5) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores; - alojar a cápsula (5) no assento (1); - fazer o líquido solvente fluir no assento (1) em direção à tampa (11) da cápsula (5); - deslizar a tampa (11) de maneira guiada ao longo de todo o corpo rígido (6) e dentro da câmara de alojamento (7), em direção à base (9) do corpo rígido (6), por meio do impulsionamento do fluxo do líquido solvente; - realizar a passagem parcial do líquido solvente na câmara do alojamento (7), através da tampa (11) e utilizando os meios (13) para controlar o fluxo do líquido, havendo uma mistura parcial na câmara de alojamento (7) entre a dose (8) do produto e a parte do líquido solvente que entrou; - saída da dose (8) do produto parcialmente misturado através da abertura da base (9) do corpo rígido (6) definida pelos entalhes (14), sob o impulsionamento da tampa (11) de uma maneira guiada para baixo, utilizando as superfícies internas do corpo rígido (6), em direção à base (9) do corpo rígido (6).
13. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por, após a etapa de saída da dose (8) do produto parcialmente misturado, e com a tampa (11) apoiada sobre a base (9) do corpo rígido (6), existir uma etapa de enxaguar a câmara (7) para encher a cápsula (5) com o líquido restante que flui dentro da câmara de alojamento (7).
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