BR112019019197B1

BR112019019197B1 - Unidade de cuidado dentário

Info

Publication number: BR112019019197B1
Application number: BR112019019197-6A
Authority: BR
Inventors: Kustaa Nyholm; Christian De Godzinsky
Original assignee: Planmeca Oy
Priority date: 2017-03-17
Filing date: 2018-03-19
Publication date: 2022-11-22
Also published as: BR112019019197A2; CN114557783A; KR102577668B1; CN110603006A; KR20190124306A; EP3595571A4; US20200129357A1; WO2018167374A1; CN110603006B; FI20175247A; JP2020509889A; EP3595571A1; CA3056735A1

Abstract

A invenção refere-se a uma unidade de cuidado dentário (1) compreendendo uma parte estrutural (2), uma construção de apoio (5, 7) para apoiar instrumentos relacionados a cuidado dentário (6) e, por sua vez, uma luz de operação (8) arranjada para ser usada em conexão com cuidado dentário, luz de operação (8) esta que está arranjada para produzir um padrão de luz desejado em uma distância desejada da luz de operação (8). Um arranjo de câmera está arranjado para esta luz de operação (8) que compreende em uma distância uma da outra duas câmeras ópticas (85), que são integradas como para serem tanto parte estrutural quanto funcional da luz de operação (8) da unidade de cuidado dentário (1).

Description

CAMPO DA INVENÇÃO

[001] A invenção se refere a arranjos implementáveis em conexão com uma unidade de assistência odontológica, em que uma câmera foi arranjada em conexão com uma luz de operação da unidade de assistência odontológica.

FUNDAMENTO DA INVENÇÃO

[002] No campo da odontologia, o termo unidade de assistência odontológica (frequentemente simplesmente apenas ‘unidade dentária’) refere-se a um aparelho ou um arranjo que supre energia e também possivelmente controla sinais aos instrumentos de diagnóstico relacionados à assistência odontológica ou aos instrumentos usados em conexão com operações de assistência odontológica. Uma solução típica é arranjar tais instrumentos sobre um console de instrumento que é apoiado por um braço de apoio estendendo-se das estruturas da unidade de assistência odontológica.

[003] Na unidade de assistência odontológica também foi arranjado um braço para uma luz de operação necessária em conexão com o trabalho de assistência odontológica. Para tais luzes de operação, existem padrões relacionados à iluminação particularmente de uma área bucal do paciente, cujo padrão define propriedades do campo luminoso gerado pela luz de operação tal como seu tamanho, formato, área de penumbra, etc.

[004] É conhecido na técnica anterior arranjar em conexão com uma tal luz de operação odontológica também uma câmera óptica. Uma câmera arranjada em conexão com uma luz de operação foi utilizada, INTER ALIA, em ambientes de ensino para permitir o monitoramento do trabalho de uma pessoa treinando trabalho odontológico, com o que não há necessidade que no monitoramento da pessoa o treinamento seja fisicamente presente nessa estação de trabalho particular mas é possível observar o trabalho também de algum outro lugar. Quando há tipicamente mais do que uma estação de trabalho de treinamento em uso em uma instalação ou organização de ensino, a fixação da câmera às luzes de operação das unidades de assistência odontológica possibilita que o monitoramento do treinamento ocorra em diversas estações de trabalho diferentes mesmo do escritório do próprio supervisor.

[005] Uma câmera retroajustada a uma luz de operação pode causar problemas na colocação e alinhamento da luz de operação em um ponto desejado quando a estrutura apoiando a luz de operação ou seu equilíbrio não foram originalmente projetados para apoiar também um tal acessório. Além disso, quando a unidade de assistência odontológica já tenha sido arranjada para apoiar um grupo de vários instrumentos e acessórios, não é ideal trazer para a sua vicinidade imediata, isto é, na prática na instalação de assistência odontológica, cabeamentos flutuando no ar ou cruzando no piso para obstruir o trabalho.

BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO

[006] O objetivo da invenção é projetar um novo tipo de uma luz de operação de uma unidade de assistência odontológica compreendendo um arranjo de câmera, em que o arranjo de câmera já foi originalmente projetado como uma parte integral da estrutura da luz de operação e que amplia os possíveis usos da luz de operação.

[007] A invenção está fundamentada em um arranjo no qual a estrutura de uma luz de operação odontológica foi integrada com uma câmera estéreo, isto é, duas câmeras localizadas em uma distância uma da outra. Um tal arranjo pode ser utilizado em conexão com por exemplo a perfuração de um furo requerido para um implante dentário para gerar informações sobre a posição e localização da broca em relação ao furo projetado para o implante.

[008] As características essenciais da invenção serão bem definidas nas reivindicações independentes anexas.

[009] Algumas modalidades preferidas da invenção serão apresentadas nas reivindicações dependentes anexas e na seguinte descrição mais detalhada da invenção.

BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

[0010] Nas figuras anexas: a Fig. 1 mostra uma unidade de assistência odontológica típica, a Fig. 2 mostra um arranjo de acordo com a invenção para uma luz de operação de uma unidade de assistência odontológica, a Fig. 3 mostra um diagrama de bloco de um possível arranjo para implementar a integração de uma câmera estéreo a uma luz de operação odontológica.

DETALHADA DA INVENÇÃO

[0011] A Fig. 1 mostra a estrutura básica de uma unidade de assistência odontológica típica 1 projetada para o uso em conexão com assistência odontológica. A unidade de assistência odontológica 1 de acordo com a Fig. 1 compreende uma estrutura de armação 2 e uma cadeira de paciente 3 conectada à mesma. Da mesma estrutura 2 se estende uma estrutura vertical 4 que conecta uma primeira construção de apoio 5 para apoiar instrumentos de diagnóstico relacionados à assistência odontológica 6 ou instrumentos usados em conexão com operações de assistência odontológica 6, ou ambos. À dita estrutura vertical 4 também se conecta uma segunda estrutura de apoio 7 para uma luz de operação 8 e uma terceira estrutura de apoio 9 para uma tela 10.

[0012] A Fig. 1 também mostra um console de instrumento 11 que pode ser projetada para apoiar instrumentos tipicamente usados por um auxiliar de dentista e um controle de pé 12 pelo qual as operações da unidade de assistência odontológica 1 e/ou aparelhos e estruturas relacionados ou conectados a ela podem ser controlados. Adicionalmente, a unidade de assistência odontológica 1 está arranjada em conexão operacional com uma rede de dados ou um computador individual 13.

[0013] Deve ser estabelecido que a unidade de assistência odontológica de acordo com a Fig. 1 é apenas um exemplo. Dentro do escopo da invenção, a unidade de assistência odontológica pode compreender mais ou menos estruturas de apoio para tipos diferentes de aparelhos do que as exibidas na estrutura de acordo com a Fig. 1. Também não há nenhuma necessidade de ter uma cadeira de paciente, por exemplo, na unidade de assistência odontológica, mas a mesma pode ter sido implementada como uma estrutura totalmente separada da parte estrutural da unidade de assistência odontológica. Além disso, a estrutura de armação da unidade de assistência odontológica pode ser ao contrário da estrutura exibida na Fig. 1 tendo dimensões horizontal e vertical significantes apenas uma estrutura de apoio básica de suas dimensões, a partir da qual se estende um ou mais braços de apoio e cuja estrutura também pode ter sido arranjada integrada às estruturas de uma cadeira de assistência odontológica fixada no piso. Entretanto, a estrutura de armação da unidade de assistência odontológica foi tipicamente implementada de modo que, por intermédio da mesma, foi arranjado ser suprido energia e/ou sinais de controle requeridos para o uso de instrumentos e aparelhos utilizados em conexão com assistência odontológica. Fisicamente, a questão é assim de suprir por exemplo pelo menos um dos seguintes: água, ar comprimido, eletricidade, um sinal elétrico ou outro de controle. Consequentemente quando uma unidade de assistência odontológica é mencionada nesse pedido, a mesma se refere a uma estrutura que inclui um arranjo para suprir pelo menos alguns dos listados acima ou equivalentes aos instrumentos de assistência odontológica arranjados em conexão com a unidade de assistência odontológica ou outros aparelhos utilizados em conexão com assistência odontológica.

[0014] A Fig. 2 mostra um arranjo de acordo com a invenção para uma luz de operação de uma unidade de assistência odontológica. Essa luz de operação 8 compreende uma parte estrutural 81 e um vidro de cobertura 82 que limita dentro dele um espaço onde meios pretendidos para produzir um feixe de luz adequado para uso odontológico, não exibidos na Fig. 2, são localizados. Além de uma ou mais fontes de luz reais, estes meios tipicamente incluem ópticas, tais como uma ou mais lentes e/ou superfícies reflexivas. A luz de operação odontológica foi assim projetada para produzir um padrão de luz desejado tendo propriedades desejadas substancialmente em uma certa distância da luz de operação, cujo padrão de luz pode ser depois posicionada na área da boca do paciente de modo que a cavidade oral do paciente possa ser iluminada sem que a luz cegue o paciente.

[0015] A luz de operação 8 de acordo com a Fig. 2 também compreende uma estrutura de conexão mecânica 83 por intermédio da qual a luz de operação 8 é conectada com a unidade de assistência odontológica, tal como a segunda estrutura de apoio 7 incluída na unidade de assistência odontológica 1 de acordo com a Fig. 1. Além disso, em dois lados diferentes da parte estrutural 81 está arranjado um punho 84 para ser utilizado no posicionamento da luz de operação 8.

[0016] Na luz de operação 8 de acordo com a Fig. 2 também foram arranjadas em uma distância uma da outra duas câmeras ópticas 85. Estas câmeras 85 são implementadas como uma parte integral da luz de operação 8, tanto física quanto operacionalmente. As câmeras 85 são arranjadas na luz de operação 8 como direcionada para fotografar primariamente em um ponto para o qual a luz de operação 8 está arranjada para produzir o padrão de luz desejado. Por sua vez, as ópticas das câmeras podem ser arranjadas para permitir o ajuste de um campo de vista (FOV). Também a direção na qual as câmeras disparam pode ser arranjada ajustável.

[0017] Visto que a luz de operação já foi originalmente projetada para compreender também duas câmeras, também é possível projetar o mecanismo de suas estruturas de apoio levando-se em conta a massa extra adicionada pelas câmeras. Igualmente, na medida em que existe uma necessidade para arranjar cabeamentos adicionais para a luz de operação de modo a usar as câmeras e encaminhar informações de imagem produzidas por elas, também é possível levar em conta a exigência de passar os mesmos através das estruturas de apoio da luz de operação no projeto destas estruturas já bem do início.

[0018] A Fig. 2 mostra uma luz de operação na qual um vidro de cobertura protege os componentes colocados na parte estrutural da luz de operação. Sem desviar da ideia da presente invenção, a luz de operação pode também ser implementada como uma estrutura sem o vidro de cobertura. É essencial que as câmeras sejam integradas tanto estrutural quanto operacionalmente como uma parte da luz de operação da unidade de assistência odontológica. Isto é, como oposto ao arranjo de câmera que é um componente retroajustado fora da moldura da luz de operação e o seu controle de operação e as suas vias de sinal que são completamente independentes, isto é externo em relação à luz de operação e a unidade de assistência odontológica, o controle da operação das câmeras e as suas vias de sinal são uma parte da luz de operação da unidade de assistência odontológica.

[0019] A Fig. 3 mostra um diagrama de bloco de um possível arranjo para implementar a integração de uma câmera estéreo a uma luz de operação odontológica. O arranjo de acordo com a Fig. 3 compreende duas unidades de câmera 801 que são arranjadas em conexão operacional com um controlador de câmera 802 que, por sua vez, está adicionalmente em conexão operacional com um sistema de controle 804 da luz de operação 8. O sistema de controle 804 da luz de operação 8 controla um projetor de luz emissor de luz 803 e possivelmente também se comunica com o mesmo.

[0020] A unidade de câmera 801 da luz de operação pode incluir um sistema de lente e um detector de imagem com os seus componentes periféricos requeridos e possíveis. A operação destes componentes pode estar relacionada por exemplo com o processamento das informações de imagem detectadas ou controle do sistema de lentes.

[0021] O sistema de lentes pode compreender uma lente com um comprimento focal fixo ou ajustável cuja lente forma uma imagem no detector. A partir da unidade de câmera 801, informações de imagem são encaminhadas na forma digital para o controlador de câmera 802. É possível ter as informações de imagem pré-processadas na unidade de câmera 801 antes do seu encaminhamento, por exemplo pela compensação de pixéis defeituosos do detector, pela remoção de artefatos causados pela lente ou pelo ajuste da exposição à luz, sensibilidade ou equilíbrio de cor.

[0022] O controlador de câmera 802 pode incluir componentes a operação dos quais está relacionada além da recepção de sinais e informações de imagem das unidades de câmera 801 e, por sua vez, seu encaminhamento, mas também ao processamento e armazenamento de informações de imagem.

[0023] O controlador de câmera 802 pode também ser arranjado para receber informações e sinais a partir de um sistema de dados externo.

[0024] Assim, é possível realizar os processamentos descritos acima possivelmente implementados na unidade de câmera 801 parcial ou totalmente apenas no controlado de câmera 802. O componente utilizado no processamento pode ser implementado como uma solução com base em ASIC ou FPGA, por exemplo. No encaminhamento de dados assim como na recepção de dados, é possível usar por exemplo conexões WLAN ou ETHERNET como uma alternativa para um cabeamento.

[0025] No arranjo de acordo com a Fig. 3, o controlador de câmera 802 está arranjado em conexão operacional com o sistema de controle da luz de operação 804 com o qual o mesmo pode comunicar-se e a partir do qual o mesmo pode ser arranjado para receber eletricidade. Se requerido, é possível implementar ao controlador de câmera 802 um arranjo que converta a energia que é suprida a ele em voltagens adequadas para o uso interno do controlador de câmera 802 e também para as unidades de câmera 801.

[0026] O sistema de controle 804 da luz de operação está adicionalmente em conexão operacional com o projetor de luz 803 da luz de operação. O projetor de luz 803 da luz de operação pode compreender um arranjo conhecido na técnica anterior que produz um tal feixe de luz que a luz de operação pretendida para uso em conexão com a assistência odontológica deve produzir de acordo com os padrões do campo. O projetor de luz 803 pode compreender como o componente emissor de luz real por exemplo um arranjo de LED e outros componentes ópticos, tais como uma ou mais lentes e/ou superfícies reflexivas.

[0027] O controlador de câmera 802 assim recebe das unidades de câmera 801 informações de imagem na forma digital e tanto o controlador de câmera 802 quanto a unidade de câmera 801 podem ser arranjados para processar as informações recebidas. O controlador de câmera 802 pode também compreender uma memória de massa onde as informações de imagem detectadas e processadas pelo arranjo podem ser armazenadas. Particularmente nas modalidades da invenção onde informações não são encaminhadas da luz de operação por intermédio de um cabo, é preferível que as informações de imagem possam ser comprimidas em um formato facilmente transferível e armazenável antes do encaminhamento.

[0028] Está óbvio para aqueles habilitados na técnica que o arranjo de acordo com a Fig. 3 é apenas um modo para implementar a luz de operação de acordo com a presente invenção. Por exemplo, não é necessário implementar o controlador de câmera 802 como um arranjo independente separado das unidades de câmera 801.

[0029] Em uma modalidade da invenção, as unidades de câmera 801 foram arranjadas para produzir informações de imagem como uma corrente contínua de informações que podem ser analisadas e processadas dentro do sistema de câmera. Tal processamento pode ser com base no controle de fora do sistema ou na análise realizada no próprio sistema. O processamento de informações pode ser por exemplo deletar informações irrelevantes em relação ao seu uso pretendido antes de encaminhar as informações.

[0030] A análise de dados de imagem pode incluir por exemplo identificar componentes de frequência espacial e sua intensidade em partes diferentes da imagem, identificar padrões pré-definidos a serem detectados assim como identificar a sua posição bidimensional, ou calcular mudanças entre imagens sucessivas.

[0031] O processamento de informações de imagem pode mais uma vez incluir por exemplo processar a imagem em uma forma na qual uma parte dos componentes de frequência espacial da imagem é apresentada por uma exatidão numérica menor do que outras, em que áreas são deletadas das informações de imagem, ou em que as informações de imagem são parcial ou totalmente recolocadas pelos resultados de uma análise.

[0032] Em uma modalidade da invenção, a corrente de informações mencionada acima refere-se às imagens individuais (‘quadros’) disparadas em alta frequência. De acordo com uma modalidade preferida da invenção, o controlador de câmera 802 está arranjado para permitir o controle de tais unidades de câmera 801 que produzem estas imagens individuais de modo que elas possam produzir um par de disparos de imagens de modo substancialmente simultâneo. Depois, é possível gerar imagens em estéreo de alta qualidade das informações de imagem produzidas pelas unidades de câmera 801.

[0033] Em uma modalidade da invenção, o controle de operação das câmeras e a luz de operação são sincronizadas de modo que, para impedir exposição excessiva das imagens, a luz é desligada durante o tempo de disparo de uma imagem. É assim possível produzir imagem ao vivo de modo que a luz seja cintilada em uma frequência adequada, cuja frequência está arranjada para substancialmente corresponder à frequência de disparo da imagem.

[0034] É consequentemente essencial na invenção que as unidades de câmera de acordo com a Fig. 3 ou equivalentes sejam arranjadas como parte da própria estrutura da luz de operação e os componentes requeridos para o seu controle como parte da luz de operação da unidade de assistência odontológica, ou possivelmente parcial ou totalmente como parte da estrutura da unidade de assistência odontológica. Em uma modalidade preferida da invenção, o detector de imagem e os componentes ópticos da unidade de câmera estão localizados na estrutura de modo que seu campo de vista abra a partir da mesma estrutura da luz de operação, da direção da mesma superfície a partir da qual também o campo de luz da luz de operação é emitido e de dentro das coberturas da luz de operação.

[0035] É possível usar a luz de operação de acordo com a invenção por exemplo para monitorar um instrumento de assistência odontológica, tal como uma broca. Em um tal arranjo, existe ou é adicionado em um ponto conhecido no instrumento um traço, um marcador, que as câmeras arranjadas em conexão com a luz de operação formam uma imagem. Um software de computador em conexão operacional com a luz de operação está arranjado para detectar a partir das informações de imagem tanto o próprio marcador quanto a sua posição e orientação na imagem produzida pela luz de operação.

[0036] Tal função de detecção pode ser arranjada para ocorrer já na luz de operação. A quantidade de informações encaminhada a partir da luz de operação pode ser diminuída se ao invés das informações de imagem detectadas, apenas informações sobre a posição e orientação do marcador são encaminhadas.

[0037] Para permitir o controle de perfurações, informações também são requeridas, além da detecção da posição e orientação do instrumento, sobre como esse marcador arranjado em conexão com o instrumento está posicionado em relação a uma anatomia que é o alvo da operação de assistência odontológica. Estas informações podem ser obtidas por exemplo arranjando-se algum marcador diferente em um ponto conhecido da anatomia; entretanto, também é plausível utilizar como referência um modelo de superfície para exibir a anatomia intraoral imageada pelas câmeras, cujo modelo de superfície é gerado e pode ser atualizado a partir das informações de imagem produzidas pelo par de câmeras arranjado na luz de operação.

[0038] Se o método do tipo descrito acima é aplicado por exemplo para perfurar um furo no osso maxilar para um implante dentário, as informações da posição e orientação do instrumento obtidas em uma maneira descrita acima podem ser comparadas com um modelo da anatomia que é o alvo da operação armazenada no arranjo, para cujo modelo também foi modelado um furo projetado para o implante. Quando todas estas informações existem, há vários arranjos possíveis para a sua utilização. É por exemplo possível indicar visualmente sobre alguma tela o ponto onde o instrumento deve estar e, por sua vez, onde o mesmo está no presente momento e um tal sistema pode ser implementado para indicar quando o instrumento está (dentro de alguma margem de erro) no ponto e orientação correspondentes ao plano de perfuração, ou quando o mesmo não está. Estas informações podem ser utilizadas ainda para controlar um robô que executa a perfuração.

[0039] Para resumir o que foi apresentado acima, pode ser dito que a presente invenção consiste de uma unidade de assistência odontológica compreendendo uma estrutura de armação, uma construção de apoio para apoiar instrumentos de diagnóstico referentes à assistência odontológica ou instrumentos usados em conexão com operações de assistência odontológica, ou ambos, um sistema de controle, um arranjo por intermédio do qual para pelo menos parte dos instrumentos usados em conexão com operações de assistência odontológica podem ser transmitidos energia ou sinais de controle, ou ambos, necessários para a sua operação e uma estrutura de apoio para uma luz de operação a ser usada em conexão com a assistência odontológica, cuja luz está arranjada para gerar um padrão de luz do tipo desejado em uma distância desejada da luz. Substancialmente, duas câmeras ópticas são arranjadas a essa luz de operação em uma distância uma da outra.

[0040] As câmeras de tal arranjo de câmera podem ser direcionadas para fotografar primariamente em um ponto para o qual a luz de operação está arranjada para gerar o padrão de luz do tipo desejado. Pelo menos parte dos componentes eletrônicos tanto da luz de operação quanto das câmeras necessárias para a sua operação pode estar arranjado como uma parte física de uma estrutura da luz de operação.

[0041] Um meio pode ser arranjado em conexão com a luz de operação para pré-processar informações de imagem geradas pelas câmeras de modo que a quantidade de informações de imagem encaminhada a partir da luz seja significantemente menor do que a quantidade de informações de imagem geradas pelas câmeras. Os meios para pré-processar informações de imagem podem ser configurados para permitir encaminhar informações de imagem de apenas uma parte da área que uma câmera fotografa. Além disso, uma conexão funcional pode ser arranjada com um computador configurado para transmitir para as câmeras informações sobre para qual ou para que tipo de área parcial da área que as câmeras estão fotografando as informações a serem encaminhadas devam ser limitadas. Por sua vez, os componentes eletrônicos de controle do arranjo podem ser configurados para reconhecer a partir das informações fotografadas pelas câmeras uma informação predefinida e encaminhar apenas essa informação ou, alternativamente ou além disso, coordenadas dessa localização na informação de imagem na qual a dita informação foi reconhecida.

Claims

1. Unidade de cuidado dentário, caracterizada pelo fato de que compreende: uma estrutura de armação (2); uma construção de apoio (5) para apoiar instrumentos de diagnóstico relacionados a cuidado dentário (6) ou instrumentos usados em conexão com operações de cuidado dentário, ou ambos; um sistema de controle; um arranjo por intermédio do qual pelo menos parte dos ditos instrumentos (6) pode ser suprida com energia ou sinais de controle, ou ambos, necessários para a sua operação; uma luz de operação (8) arranjada para o uso em conexão com cuidado dentário e arranjada para gerar um padrão de luz do tipo desejado em uma distância desejada da luz de operação (8); uma estrutura de apoio da luz de operação (7) distinguido em que um arranjo de câmera arranjado na luz de operação (8), arranjo de câmera este que compreende duas câmeras ópticas (85) arranjadas em uma distância uma da outra e que são ambas estruturalmente e operativamente integradas para serem uma parte da luz de operação (8) da unidade de cuidado dentário (1).

2. Unidade de cuidado dentário de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que as ditas duas câmeras (85) são direcionadas para fotografar primariamente em um ponto no qual a luz de operação (8) está arranjada para gerar o padrão de luz do tipo desejado.

3. Unidade de cuidado dentário de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que pelo menos parte dos componentes eletrônicos tanto da luz de operação (8) quanto das ditas câmeras (85) necessários para a sua operação estão arranjados como uma parte física de uma estrutura da luz de operação (8).

4. Unidade de cuidado dentário de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que a dita estrutura de apoio (7) para a luz de operação (8) compreende um mecanismo que possibilita ajustar a localização e direção da luz de operação (8), o equilíbrio do dito mecanismo que é realizado levando-se em conta a massa extra das ditas duas câmeras (85) somadas à luz de operação (8).

5. Unidade de cuidado dentário de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que o controle de operação das câmeras e seus caminhos de sinal são uma parte da luz de operação (8) da unidade de cuidado dentário (1).

6. Unidade de cuidado dentário de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que o dito arranjo de câmera compreende duas unidades de câmera (801) que incluem um detector de imagem e pelo menos um componente óptico, um controlador de câmera das unidades de câmera (802) e um sistema de controle da luz de operação (804), sistema de controle este que foi arranjado em conexão funcional com o controlador de câmera das unidades de câmera (802).

7. Unidade de cuidado dentário de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que as unidades de câmera (801) compreendem pelo menos um componente que é configurado para pré-processar informação de imagem detectada pelo detector de imagem.

8. Unidade de cuidado dentário de acordo com as reivindicações 6 ou 7, caracterizada pelo fato de que as unidades de câmera (801) estão arranjadas para produzir informação de imagem como uma corrente contínua de informação.

9. Unidade de cuidado dentário de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 8, caracterizada pelo fato de que o detector de imagem e os componentes ópticos da unidade de câmera (801) são colocados na estrutura tal que seu campo de vista abra a partir da mesma estrutura da luz de operação (8), da direção da mesma superfície a partir da qual também o campo de luz da luz de operação (8) é emitido, a partir das capas internas da luz de operação (8).

10. Unidade de cuidado dentário de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que as ditas câmeras (85) estão arranjadas para tirar fotos individuais e seu controle é realizado para permitir tirar fotos individuais simultaneamente.

11. Unidade de cuidado dentário de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que o controle de operação das ditas câmeras (85) e a luz de operação (8) é sincronizado de modo a impedir a exposição excessiva das fotos, a luz de operação (8) é desligada enquanto uma foto é tirada.

12. Unidade de cuidado dentário de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que uma comunicação de transferência de dados está arranjada para a luz de operação (8) para encaminhar a informação de imagem gerada pelas câmeras (85).

13. Unidade de cuidado dentário de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo fato de que pelos meios arranjados em conexão com a luz de operação (8) para pré-processar informação de imagem gerada pelas câmeras (85) de modo que a quantidade de informação de imagem encaminhada a partir da luz (8) seja significantemente menor do que a quantidade de informação de imagem gerada pelas câmeras (85).

14. Unidade de cuidado dentário de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que os ditos meios para pré- processar informação de imagem são configurados para permitir encaminhar informação de imagem de apenas uma parte da área que a câmera (85) fotografa.

15. Unidade de cuidado dentário de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que a unidade de cuidado dentário (1) está arranjada em conexão funcional com um computador (13) e o dito computador (13) está configurado para transmitir para as ditas câmeras (85) informações sobre para qual ou para que tipo de área parcial da área que as câmeras (85) estão fotografando as informações a serem encaminhadas devam ser limitadas.

16. Unidade de cuidado dentário de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizada pelo fato de que as ditas câmeras (85) compreendem componentes eletrônicos de controle configurados para reconhecer uma informação predefinida da informação fotografada pelas câmeras (85) e para encaminhar apenas esta informação ou, alternativamente ou além disso, coordenadas desta localização na informação de imagem na qual a dita informação foi reconhecida.