BR112019011931A2 - derivados de alcóxi bis-heteroarila como moduladores da agregação de proteína - Google Patents

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Abstract

a presente invenção refere-se a certos compostos de bis-heteroarila, composições farmacêuticas que os contenham, e métodos de usá-los, incluindo métodos para prevenir, reverter, retardar, ou inibir a agregação de proteína, e métodos de tratar doenças que são associadas com a agregação de proteína, incluindo doenças neurodegenerativas tais como doença de parkinson, doença de alzheimer, doença de corpo de lewy, doença de parkinson com demência, demência fronto-temporal, doença de huntington, esclerose lateral amiotrófica, e atrofia de sistema múltiplo, e câncer incluindo melanoma.

Description

“DERIVADOS DE ALCÓXI BIS-HETEROARILA COMO MODULADORES DA AGREGAÇÃO DE PROTEÍNA”
Campo Técnico [0001] A presente invenção refere-se a certos derivados de bis-heteroarila, composições farmacêuticas que os contenham, e métodos de usá-los, incluindo métodos para prevenir, reverter, retardar, ou inibir a agregação de proteína, e métodos de tratar doenças que estejam associadas com a agregação de proteína, incluindo doenças neurodegenerativas tais como doença de Parkinson, doença de Alzheimer, doença de corpo de Lewy, doença de Parkinson com demência, demência frontotemporal, Doença de Huntington, esclerose lateral amiotrófica, e atrofia de sistema múltiplo, e câncer incluindo melanoma.
Fundamentos [0002] Os distúrbios neurodegenerativos da população idosa tal como a doença de Alzheimer (AD), doença de Parkinson (PD), e demência fronto-temporal (FTD), afetam acima de 20 milhões de pessoas apenas nos Estados Unidos e União Européia e se classificam entre as causas principais de morte para os idosos. Um traço comum entre estes distúrbios neurológicos é o acúmulo crônico de proteínas nos agregados neurotóxicos. Cada doença é caracterizada pelas populações neuronais específicas que são afetadas, pelos agregados de proteína particulares que estão envolvidos, e pelos traços clínicos que resultam da degeneração neuronal.
[0003] Estudos sugerem que os estágios iniciais da agregação de proteína envolvem mutação ou modificação pós-traducional (por exemplo, nitrosilação, oxidação) da proteína alvo, que depois adota uma conformação anormal que facilita as interações com proteínas similarmente sem conformação definida. As proteínas anormais depois agregam para formar dímeros, trímeros, e multímeros de ordem superior, também chamados de “oligômeros solúveis,” que podem romper a função sináptica. Adicionalmente, os agregados podem depois ancorar na membrana celular e formar oligômeros globulares (que por sua vez pode formar poros na membrana) e/ou protofibrilas ou fibrilas. Estas fibrilas maiores, insolúveis podem funcionar como reservatórios dos oligômeros bioativos.
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2/57 [0004] Diversas linhas de evidência sustentam a noção de que o acúmulo progressivo de agregados de proteína está causalmente envolvido na patogênese de doenças neurodegenerativas. Várias outras proteínas podem acumular nos cérebros dos pacientes com neurodegeneração, tais como α-sinucleína, proteína A beta, Tau, e TDP43. A deterioração cognitiva destes pacientes está intimamente associada com a perda sináptica no neocórtex e sistemas límbicos, e níveis crescentes de agregados de proteína podem contribuir para esta perda sináptica. Muita pesquisa está focalizada no detalhamento dos mecanismos através dos quais o acúmulo de α-sinucleína e outros metabólitos da proteína precursora de amilóide contribui para o dano sináptico e neurodegeneração. Muitos estudos sustentam a hipótese de que a formação de agregados pequenos, também conhecidos como oligômeros, desempenha um papel principal na neurotoxicidade. Estes oligômeros de peptídeo podem organizar-se em dímeros, trímeros, tetrâmeros, pentâmeros, e outros arranjos de ordem superior que podem formar estruturas anelares. Os níveis altos de tais oligômeros são preditivos de demência e perda sináptica em pacientes. Porque a evidência indica que os oligômeros ao invés das fibrilas precursoras menores são a espécie tóxica, compostos que alvejam estes processos de agregação preliminares em uma maneira específica seria útil como novas terapias potenciais para PD, AD e condições relacionadas.
[0005] Várias doenças neurodegenerativas envolvem o acúmulo de agregados com base em proteína neurotóxica. Na doença de Parkinson idiopática (IPD), a demência com corpos de Lewy (LBD), doença de Parkinson com demência (PDD), e atrofia de sistema múltiplo (MSA), os agregados neurotóxicos são compostos de asinucleína (SYN), que é uma proteína sináptica que é intracelular sob condições normais. Em FTD e esclerose lateral amiotrófica (ALS), os agregados neurotóxicos se originam de outras proteínas intracelulares tais como tau, TDP-43, ou SOD1. Para certas doenças, tais como agregados AD, SYN com a proteína primária (por exemplo, proteína A beta). Na Doença de Huntington, os agregados formam-se a partir de produtos de divagem de proteínas Htt.
[0006] O acúmulo de α-sinucleína também foi implicado no câncer, em particular, em células cancerosas de melanoma. Pan et al., PLoS A 2012, 7(9), e45183. Assim,
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3/57 os compostos que inibem tal acúmulo podem mostrar-se úteis no tratamento de vários cânceres, incluindo melanoma.
[0007] Dois mecanismos são implicados nestes processos agregação de proteína. No primeiro, as proteínas sem conformação definida e/ou agregadas ancoram às várias estruturas da membrana celular. A ligação das moléculas sem conformação definida ou agregadas à membrana plasmática ou às membranas de organelas (por exemplo, mitocondria ou lisossomas) pode interferir com a transcrição de proteína, autofagia, função mitocondrial, e formação de poro. Por via de exemplo, a SYN neurotóxica agrega e interage com lipídeos nas membranas celulares por uma porção específica da região de terminal C da proteína sinucleína. Os compostos que se ligam a esta região podem inibir as interações de proteína-proteína ou proteína-lipídeo e portanto podem ser usados para bloquear a oligomerização de SYN ou outras proteínas e suas interações com as membranas. No segundo processo, a proteína agregada é liberada da subunidade ancorada e propaga para as células adjacentes. Esta propagação de célula para célula de agregados de proteína tóxicos pode depois dar suporte para a progressão anatômica de neurodegeneração e piora dos sintomas. Os fármacos de molécula pequena que interagem com as proteínas alvos podem limitar a liberação e/ou propagação, e portanto reduzem os efeitos neurotóxicos de proteínas agregadas.
[0008] Os compostos que são inibidores da agregação de proteína são descritos na Publ. PCT Nos. WO 2011/084642, WO 2013/148365, WO 2013/134371, e WO 2014/014937. Os derivados de Indol amida são descritos na Publ. PCT No. WO 2010/142801.
[0009] Permanece uma necessidade quanto a inibidores da agregação de proteína com propriedades farmacêuticas desejáveis. Certos compostos de bis-heteroarila foram descobertos no contexto desta invenção ter atividade de modulação da agregação de proteína.
Sumário da Invenção [0010] Em um aspecto, a invenção refere-se a uma entidade química da seguinte fórmula (I):
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4/57
R3
[0011] em que
B é uma heteroarila de 9 ou 10 membros, ou uma heterocicloalquila de 5 ou 6 membros, cada uma não substituída ou substituída com -(R1)m;
[0012] em que m é 0, 1, ou 2; e cada R1 é independentemente alquila Ci-4 (opcionalmente substituída com um ou mais halógenos ou grupos -Oalquila C1-4), halógeno, -OH, ou Oalquila C1-4;
R2 é uma alquila C1-5 substituída com um alcóxi C1-5, 0 dito alcóxi C1-5 sendo não substituído ou substituído com um ou mais halógenos, alternativamente, R2 pode ser uma heterocicloalquila, pela qual o(s) heteroátomo(s) na dita heterocicloalquila é um ou dois oxigênio(s);
A é um anel heteroarila de 5 membros;
Y é ausente ou é alquileno C1-4; e [0013] quando Y é ausente ou é alquileno C1-4, R3 e R4 quando juntos com 0 nitrogênio ao qual estão ligados formam uma heterocicloalquila monocíclica ou bicíclica, não substituída ou substituída com um ou mais substituintes Rg;
[0014] em que cada substituinte Rg é independentemente alquila C1-4 (não substituída ou substituída com um ou mais grupos alcóxi C1-4, halo-alcóxi C1-4, ou halógeno), cicloalquila C3-7, alcóxi C1-4, halo-alcóxi C1-4, ou halo;
[0015] ou, quando Y é alquileno C1-4, R3 e Y quando juntos com 0 nitrogênio ao qual R3 está ligado formam um anel heterocicloalquila monocíclico ou bicíclico, anel este que é não substituído ou substituído com alquila C1-4 ou halo; e R4 é H ou alquila C1-4; e
R5 é H ou alquila C1-4;
[0016] ou um sal do mesmo farmaceuticamente aceitável.
[0017] Em certas modalidades, 0 composto da Fórmula (I) é um composto selecionado daquelas espécies descritas ou exemplificadas na descrição detalhada
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5/57 abaixo.
[0018] Em um outro aspecto, a invenção refere-se a uma composição farmacêutica compreendendo pelo menos um composto da Fórmula (I) ou um sal do mesmo farmaceuticamente aceitável. Composições farmacêuticas de acordo com a invenção pode compreender ainda um excipiente farmaceuticamente aceitável. A invenção também é um composto da Fórmula (I) ou um sal do mesmo farmaceuticamente aceitável para o uso como um medicamento.
[0019] Em um outro aspecto, a invenção é direcionada a um método de tratar uma doença ou condição neurodegenerativas associadas com a agregação de proteína ou peptídeo, compreendendo administrar a um sujeito em necessidade de tal tratamento uma quantidade eficaz de pelo menos um composto da Fórmula (I) ou um sal do mesmo farmaceuticamente aceitável. Em um outro aspecto, é aqui descrito um composto ou composição para o uso no tratamento de uma doença neurodegenerativa ou condição médica associada com agregação de proteína ou peptídeo.
[0020] Em um outro aspecto, a invenção está direcionada a um método de tratar uma doença ou condição médica associada com agregação de proteína ou peptídeo, compreendendo administrar a um sujeito em necessidade de tal tratamento uma quantidade eficaz de pelo menos um composto da Fórmula (I) ou um sal do mesmo farmaceuticamente aceitável. A invenção também está direcionada ao uso de um composto da Fórmula (I) ou um sal do mesmo farmaceuticamente aceitável para o tratamento de, ou para a preparação de um medicamento para o tratamento de, tais doenças e condições médicas.
[0021] Já em um outro aspecto, a invenção refere-se a um método de interferir com o acúmulo de proteína ou peptídeo agregados em uma célula, ou modular, prevenir, retardar, reverter, ou inibir a agregação de proteína ou peptídeo em uma célula, compreendendo contatar a célula com uma quantidade eficaz de pelo menos um composto da Fórmula (I) ou um sal do mesmo, e/ou com pelo menos uma composição farmacêutica da invenção, em que o contato é in vitro, ex vivo, ou in vivo. [0022] Modalidades, traços, e vantagens adicionais da invenção estarão evidentes
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6/57 da seguinte descrição detalhada e através da prática da invenção.
[0023] Por uma questão de brevidade, as divulgações das publicações citadas neste relatório descritivo, incluindo patentes, são aqui incorporadas por referência. Descrição detalhada da invenção [0024] Antes que a presente invenção seja descrita ainda mais, deve ser entendido que esta invenção não é limitada às modalidades particulares descritas, como tal pode, naturalmente, variar. Também deve ser entendido que a terminologia aqui usada é apenas para o propósito de descrever modalidades particulares, e não é intencionada a ser limitante, visto que o escopo da presente invenção será limitado apenas pelas reivindicações anexas.
[0025] A menos que outro modo definidos, todos os termos técnicos e científicos aqui usados têm o mesmo significado como é habitualmente entendido por uma pessoa de habilidade comum na técnica à qual esta invenção pertence. Todas as patentes, pedidos, pedidos publicados e outras publicações aqui aludidas são incorporadas por referência em suas totalidades. Se uma definição apresentada nesta seção for contrária a ou de outro modo incompatível com uma definição apresentada em uma patente, pedido, ou outra publicação que é aqui incorporada por referência, a definição apresentada nesta seção prevalece sobre a definição aqui incorporada por referência.
[0026] Como aqui usadas e nas reivindicações anexas, as formas singulares “um,” “uma,” e “o/a” incluem referentes plurais a menos que o contexto claramente dite de outro modo. É mencionado ainda que as reivindicações podem ser traçada para excluir qualquer elemento opcional. Como tal, esta declaração é intencionada a servir como base antecedente para o uso de tal terminologia exclusiva como “isoladamente,” “apenas” e as similares em conexão com a citação de elementos de reivindicação, ou uso de uma limitação “negativa”.
[0027] Como aqui usados, os termos “incluindo,” “contendo,” e “compreendendo” são usados no seu sentido aberto, não limitante.
[0028] Para prover uma descrição mais concisa, algumas das expressões quantitativas aqui dadas não são qualificadas com o termo “cerca de”. É entendido
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7/57 que, se o termo “cerca de” é usado explicitamente ou não, toda a quantidade aqui dada é intencionada a ser referir ao valor dado real, e também é intencionada a referirse à aproximação a tal valor dado que razoavelmente seria deduzida com base na habilidade comum na técnica, incluindo equivalentes e aproximações devido às condições e/ou medições experimentais para tal valor dado. Sempre que um rendimento é dado como uma porcentagem, tal rendimento refere-se a uma massa da entidade para a qual o rendimento é dado com respeito à quantidade máxima da mesma entidade que seria obtida sob as condições estequiométricas particulares. As concentrações que são dadas como porcentagens referem-se às razões de massa, a mesmo que diferentemente indicado.
[0029] A menos que de outro modo definidos, todos os termos técnicos e científicos aqui usados têm o mesmo significado como habitualmente entendido por uma pessoa de habilidade comum na técnica à qual esta invenção pertence. Embora quaisquer métodos e materiais similares ou equivalentes àqueles aqui descritos também possam ser usados na prática ou teste da presente invenção, os métodos e materiais preferidos são agora descritos. Todas as publicações aqui mencionadas são aqui incorporadas por referência para divulgar e descrever os métodos e/ou materiais em conexão com os quais as publicações são citadas.
[0030] Exceto como de outro modo mencionado, os métodos e técnicas das presentes modalidades são geralmente realizadas de acordo com métodos convencionais bem conhecidos na técnica e como descrito em várias referências gerais e mais específicas que são citadas e debatidas por todo o presente relatório descritivo. Ver, por exemplo, Loudon, Organic Chemistry, Quarta Edição, Nova Iorque: Oxford University Press, 2002, pp. 360-361, 1084-1085; Smith e March, March's Advanced Organic Chemistry: Reactions, Mechanisms, and Structure, Quinta Edição, Wiley-lnterscience, 2001.
[0031] A nomenclatura aqui usada para nomear os compostos objetos é aqui ilustrada nos Exemplos. Esta nomenclatura geralmente foi derivada usando o Biovia Draw 2016 versão 16.1 comercialmente disponível.
[0032] É avaliado que certos traços da invenção, que são, para clareza, descritos
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8/57 no contexto de modalidades separadas, também podem ser providos em combinação em uma única modalidade. Ao contrário, vários traços da invenção, que são, para brevidade, descritos no contexto de uma única modalidade, também podem ser providos separadamente ou em qualquer subcombinação adequada. Todas as combinações das modalidades pertencentes aos grupos químicos representados pelas variáveis são especificamente abrangidos pela presente invenção e são aqui divulgados apenas como se cada uma e toda combinação fosse individual e explicitamente divulgada, até o grau em que tais combinações abrangem compostos que são compostos estáveis (isto é, compostos que podem ser isolados, caracterizados [0033] , e testados quanto à atividade biológica). Além disso, todas as subcombinações dos grupos químicos listados nas modalidades que descrevem tais variáveis também são especificamente abrangidas pela presente invenção e são aqui divulgadas apenas como se cada uma e todas de tais subcombinações de grupos químicos fossem individual e explicitamente aqui divulgados.
Modalidades Representativas [0034] Em algumas modalidades da Fórmula (I), todas as variáveis são como aqui definidas (incluindo qualquer uma das definições particulares listadas abaixo), e uma ou mais das seguintes limitações também aplicam-se:
(a1) m é 1 ou 2; ou (a2) m é 1 ou 2, e R1 é como aqui definido, em que pelo menos um R1 é alquila Ci-4 (substituída com um ou dois grupos halógenos, ou com Oalquila C1-4), alquila C1-4 (substituída com -CF3), -OH, ou -Oalquila C14; ou (a3) m é 0;
(b) R2 é uma alquila C1-5 substituída com um alcóxi C1-5, 0 dito alcóxi C1-5 sendo não substituído ou substituído com um ou mais substituintes halógenos, ou R2 é uma heterocicloalquila, o(s) heteroátomo(s) na dita heterocicloalquila sendo um ou dois oxigênio(s);
(c) quando R3 e R4 juntos com 0 nitrogênio ao qual estão ligados formam
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9/57 uma heterocicloalquila monociclica, a dita heterocicloalquila é substituída com um ou mais substituintes Rg e Rg é como aqui definido; e pelo menos um substituinte Rg é alquila C1-4 (substituída com um ou mais grupos alcóxi C1-4, halo-alcóxi C1-4, ou halógeno), alcóxi C1-4, haloalcóxi C1-4, ou halo.
[0035] Em algumas modalidades das fórmulas aqui descritas, B é uma heteroarila de 9 membros bicíclica opcionalmente substituída. Em outras modalidades, B é indol, benzofurano, benzotiofeno, indazol, benzimidazol, benzoxazol, benzisoxazol, imidazopiridina, ou pirrolopiridina opcionalmente substituídos. Em outras modalidades, B é benzotiofeno, benzimidazol, benzisoxazol, imidazopiridina, ou pirrolopiridina (em que o nitrogênio da piridina não é ligado ao mesmo carbono como o nitrogênio do pirrol). Em outras modalidades, B é indol, benzofurano, benzotiofeno, indazol, benzisoxazol, imidazopiridina, ou pirrolopiridina opcionalmente substituídos. Em outras modalidades, B é indol opcionalmente substituído. Em outras modalidades, B é 3-indol opcionalmente substituído. Em outras modalidades, B é indol substituído ou 3-indole substituído. Em outras modalidades, B é uma heteroarila bicíclica de 10 membros opcionalmente substituída. Em outras modalidades, B é quinolina ou isoquinolina opcionalmente substituídas. Em outras modalidades, B é uma heterocicloalquila monociclica de 5 ou 6 membros opcionalmente substituída. Em outras modalidades, B é pirrolidina, piperidina, piperazina, ou morfolina opcionalmente substituídas.
[0036] Em algumas modalidades, m é 0. Em outras modalidades, m é 1. Em outras modalidades, m é 2.
[0037] Em algumas modalidades, cada substituinte R1 é independentemente -OH, ou é flúor, cloro, bromo, ou iodo. Em outras modalidades, cada R1 é flúor ou bromo. Em outras modalidades, cada substituinte R1 é independentemente metila, etila, propila, isopropila, butila, sec-butila, isobutila, terc-butila, ou é alquila Ci-4 (substituída com um ou mais grupos flúor, cloro, bromo, metoxi, etóxi, propóxi, isopropóxi, ou butóxi). Em outras modalidades, cada R1 é independentemente halógeno ou alquila C1-4 opcionalmente substituída com um ou mais grupos halógenos. Em outras
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10/57 modalidades, cada R1 é independentemente OMe, OCHF2, OCF3, OEt, OiPr, Me, CF3, Cl, ou CH2F, CHF2.
[0038] Em uma modalidade, R2 é uma metóxi-metila, metóxi-etila, metóxi-propila, metóxi-butila, metóxi-isobutila, metóxi-pentila, metóxi-hexila, etóxi-metila, etóxi-etila, etóxi-propila, etóxi-butila, etóxi-isobutila, etóxi-pentila, etóxi-hexila, propóxi-metila, propóxi-etila, propóxi-propila, propóxi-butila, propóxi-isobutila, propóxi-pentila, propóxi-hexila, tetrahidrofurano, oxano (tetrahidropirano), dioxano, metilenotetrahidrofurano, metileno-oxano, metileno-dioxano, etileno-tetrahidrofurano, etilenooxano, etileno-dioxano.
[0039] Em algumas modalidades, 0 carbono ao qual R2 está ligado está na configuração R. Em outras modalidades, 0 carbono ao qual R2 está ligado está na configuração S.
[0040] Em algumas modalidades, A é pirrol, furano, tiofeno, pirazol, imidazol, oxazol, isoxazol, tiazol, triazol, oxadiazol, tiadiazol, ou tetrazol. Em outras modalidades, A é pirrol, furano, tiofeno, pirazol, imidazol, oxazol, tiazol, triazol, oxadiazol, tiadiazol, ou tetrazol. Em outras modalidades, A é imidazol, oxazol, ou tiazol. Em outras modalidades, A é tiazol.
[0041] Em algumas modalidades, Y é ausente. Em outras modalidades, Y é -CH2, -CH2CH2-, -CH(CH3)-, -(CH2)3-, -C(CH3)2-, -(CH2)4-, -CH((CH2)2CH3)-, CH(CH(CH3)2)-, -CH(CH2CH3)CH2-, -CH(CH3)CH(CH3)-, -CH(CH3)(CH2)2-, ou CH2CH(CH3)CH2-. Em outras modalidades, Y é -CH2-, -CH2CH2-, ou -CH(CH3)-. Ainda em outras modalidades, Y é -CH2CH2-.
[0042] Em algumas modalidades, onde Y é ausente ou é alquileno C1-4, R3 e R4 quando juntos com 0 nitrogênio ao qual estão ligados formam um anel heterocicloalquila monocíclico ou bicíclico, não substituído ou substituído com um ou mais substituintes Rg. Em outras modalidades, R3 e R4 quando juntos com 0 nitrogênio ao qual estão ligados formam azetidina, pirrolidina, piperidina, piperazina, morfolina, tiomorfolina, 1,1-dioxo-tiomorfolina, azepina, ou diazepina, cada uma não substituída ou substituída com um ou mais substituintes Rg. Em outras modalidades, R3 e R4 quando juntos com 0 nitrogênio ao qual estão ligados formam piperidina, piperazina,
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11/57 ou diazepina, cada uma não substituída ou substituída com um ou mais substituintes Rg. Em outras modalidades, R3 e R4 quando juntos com o nitrogênio ao qual estão ligados formam piperazina substituída com um, dois, ou três substituintes Rg.
[0043] Em outras modalidades, R3 e R4 quando juntos com o nitrogênio ao qual estão ligados formam piperazina, não substituída ou substituída com alquila C1-4. Ainda em outras modalidades, R3 e R4 quando juntos com o nitrogênio ao qual estão ligados formam piperazina ou 4-metil-piperazina. Em algumas modalidades em que R3 e R4 quando juntos com o nitrogênio ao qual estão ligados formam um anel heterocicloalquila monocíclico, não substituído ou substituído com um ou mais substituintes Rg, Y é ausente, ou Y é alquileno C2-4.
[0044] Em algumas modalidades, cada substituinte Rg é independentemente metila, etila, propila, isopropila, butila, isobutila, sec-butila, terc-butila, ou é ciclopropila, ciclobutila, ciclopentila, ou ciclohexila, ou é metoxi, etóxi, propóxi, ou isopropóxi, ou é trifluorometóxi ou trifluoroetóxi, ou é bromo, cloro, ou flúor, cada um não substituído ou substituído como aqui descritos. Em outras modalidades, cada substituinte Rg é independentemente etila, isopropila, ciclopropila, terc-butila, isobutila, 2-metóxi-etila, 2,2-difluoroetila, trifluoroetila, trifluoroetóxi-etila, trifluorometila, difluorometila, ou fluorometila, ou é fluoroetila, metóxi-etila, trifluorometóxi-etila, ou trifluorometila.
[0045] Em algumas modalidades, existem 0, 1,2, ou 3 substituintes Rg. Em outras modalidades, existe um, ou existem dois, ou existem três substituintes Rg.
[0046] Em algumas modalidades, onde Y é alquileno C1-4, R3 e Y quando juntos com 0 nitrogênio ao qual R3 está ligado formam um anel heterocicloalquila monocíclico, anel este que é não substituído ou substituído com alquila C1-4 ou halo; e R4 é H ou alquila C1-4. Em outras modalidades, Y e R3 quando juntos com 0 nitrogênio ao qual R3 está ligado formam pirrolidina ou piperidina, anel este que é opcionalmente substituído como aqui descrito. Em outras modalidades, R4 é H ou metila.
[0047] Em algumas modalidades da Fórmula (I), R3 e R4 quando juntos com 0 nitrogênio ao qual estão ligados formam um anel heterocicloalquila monocíclico, substituído com um ou mais substituintes Rg; em que Rg é como aqui definido; e pelo
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12/57 menos um substituinte Rg é alquila C1-4 (substituída com um ou mais grupos alcóxi Ci4, halo-alcóxi C1-4, ou halógeno), alcóxi C1-4, halo-alcóxi C1-4, ou halo.
[0048] Em algumas modalidades, R5 é H. Em outras modalidades, R5 é alquila Ci4. Em outras modalidades, R5 é H ou metila.
[0049] Em algumas modalidades, o composto da Fórmula (I) é um composto da Fórmula (II):
R3
[0050] em que
B’ é um heteroarila 5 membros;
B” é fenila ou um heteroarila 6 membros; e
R1, R2, R3, R4, R5, m, A, e Y são como aqui definidos;
ou um sal do mesmo farmaceuticamente aceitável.
[0051] Em algumas modalidades, o composto da Fórmula (I) é um composto da Fórmula (III):
[0052] em que
B’ é um heteroarila 5 membros;
B” é fenila ou um heteroarila 6 membros;
Y é ausente,
R3 e R4 quando juntos com o nitrogênio ao qual estão ligados formam uma piperazina, não substituída ou substituída com um metila, etila, propila, butila, e
R1, R2, R5 e m são como definidos acima;
ou um sal do mesmo farmaceuticamente aceitável.
[0053] Em algumas modalidades das fórmulas (I) a (III) aqui descritas, B’ e B”
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13/57 juntos formam indol, benzofurano, benzotiofeno, indazol, benzimidazol, benzoxazol, benzisoxazol, imidazopiridina, ou pirrolopiridina. Em outras modalidades, B’ e B” juntos são indol, benzofurano, benzotiofeno, indazol, benzisoxazol, imidazopiridina, ou pirrolopiridina opcionalmente substituídos. Em outras modalidades, B’ e B” juntos são indol opcionalmente substituído. Em outras modalidades, B’ e B” juntos são 3-indol opcionalmente substituído. Em algumas modalidades, B’ e B” juntos são indol substituído ou 3-indol substituído. Em algumas modalidades, m é 0. Em outras modalidades, m é 1. Em outras modalidades, m é 2.
[0054] Em algumas modalidades, o composto da Fórmula (I) é um composto da Fórmula (III):
[0055] em que
B’ e B” juntos são um 3-indol substituído ou não substituído
Y é ausente,
R3 e R4 quando juntos com o nitrogênio ao qual estão ligados formam uma piperazina, não substituída ou substituída com um metila, etila, propila, butila, e
R1, R2, R5 e m são como definidos acima;
ou um sal do mesmo farmaceuticamente aceitável.
[0056] Em uma modalidade particular da Fórmula (III) R1 e R5 são hidrogênio, R2 é metóxi-metila, metóxi-etila, metóxi-propila, metóxi-butila, metóxi-isobutila, metóxipentila, metóxi-hexila, etóxi-metila, etóxi-etila, etóxi-propila, etóxi-butila, etóxiisobutila, etóxi-pentila, etóxi-hexila, propóxi-metila, propóxi-etila, propóxi-propila, propóxi-butila, propóxi-isobutila, propóxi-pentila, propóxi-hexila, tetrahidrofurano, oxano (tetrahidropirano), dioxano, metileno-tetrahidrofurano, metileno-oxano, metileno-dioxano, etileno-tetrahidrofurano, etileno-oxano, etileno-dioxano, em particular R2 pode ser metóxi-metila, metóxi-etila, metóxi-propila, etóxi-metila, etóxietila, etóxi-propila, tetrahidropirano.
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14/57 [0057] Em outras modalidades, o composto da Fórmula (I) é selecionado do grupo consistindo dos Exemplos 1 a 4, Tabela 1, e sais dos mesmos farmaceuticamente aceitáveis.
Tabela 1.
Exemplo Estrutura Nome Químico
1 N /---\ H í VN. ,N_ WjOL ° Nr 1 H N-[1 -(1 H-indol-3-ilmetil)3-metóxi-propil]-2-(4metilpiperazin-1 -il)tiazol5-carboxamida
2 N / n— ___j H Λ-s' N-Z /O)—o Nr H N-[1 -(etóxi-metil)-2-(1 Hindol-3-il)etil]-2-(4metilpiperazin-1 -il)tiazol5-carboxamida
3 N 1 ^N— ___j H Λ-s' °\ NT ' H N-[1 -(1 H-indol-3-ilmetil)2-metóxi-etil]-2-(4metilpiperazin-1 -il)tiazol5-carboxamida
4 <VnO^ H Ks' N-_/ nt \ ) H <0 N-[2-(1 H-indol-3-il)-1tetrahidropiran-4-il-etil]2-(4-metilpiperazin-1il)tiazol-5-carboxamida
ou um sal dos mesmos farmaceuticamente aceitáveis.
Definições Químicas [0058] O termo “alquila” refere-se a um grupo alquila de cadeia reta ou ramificada tendo de 1 a 12 carbono átomos na cadeia, “alquila Cx-y” refere-se a grupos alquila com x a y átomos de carbono. Por exemplo, “alquila C1-4” refere-se a grupos alquila com 1 a 4 átomos de carbono na cadeia. Os exemplos de grupos alquila incluem metila
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15/57 (Me), etila (Et), n-propila, isopropila, butila, isobutila, sec-butila, terc-butila (tBu), pentila, isopentila, terc-pentila, hexila, e isohexila.
[0059] O termo “alcóxi” refere-se a um grupo alquil-O-, onde alquila é como definido acima. O grupo alcóxi é conectado à estrutura precursora por intermédio do átomo de oxigênio, “alcóxi C1-5” refere-se a grupos alcóxi em que uma grupo alquila com 1 a 5 átomos de carbono é unido ao oxigênio.
[0060] O termo “alquileno” refere-se a um grupo bivalente que é um radical de um alcano. O alquileno pode ser um radical alquila bivalente de cadeia reta ou ramificada, “alquileno C1-4” refere-se a grupos alquileno com 1 a 4 átomos de carbono.
[0061] O termo “arila” refere-se a um grupo carbocíclico monovalente aromático de 6 a 14 átomos de carbono tendo um único anel (um grupo fenila) ou um anel condensado múltiplo (tal como naftila, antracenila, ou indanila), em que os anéis condensados são opcionalmente aromáticos, contanto que 0 ponto de ligação do grupo arila à estrutura precursora é através de um átomo de um anel aromático.
[0062] O termo “cicloalquila” refere-se a um carbociclo saturado ou parcialmente saturado, monocíclico, policíclico fundido, policíclico ligado em ponte, ou espiro policíclico tendo de 3 a 12 átomos no anel por carbociclo. Os exemplos ilustrativos de grupos cicloalquila incluem as seguintes entidades, na forma de porções adequadamente unidas:
[0063] O termo “halógeno” representa cloro, flúor, bromo, ou iodo. O termo “halo” representa cloro, flúor, bromo, ou iodo.
[0064] O termo “halo-alquila” refere-se a um grupo alquila como aqui descrito, em que um ou mais átomos de hidrogênio no grupo alquila foram substituídos com um grupo halógeno. Os exemplos de tais grupos incluem, sem limitação, grupos
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16/57 fluoroalquila, tais como fluorometila, difluorometila, trifluorometila, fluoroetila, trifluoroetila, e os similares.
[0065] O termo “haloalcóxi” refere-se ao grupo alquil-O- em que um ou mais átomos de hidrogênio no grupo alquila foi trocado por um grupo halógeno e inclui, por via de exemplos, grupos tais como trifluorometóxi, fluoroetóxi, e os similares.
[0066] O termo “heteroalquileno” refere-se a um grupo alquileno bivalente em que um átomo da cadeia carbônica é trocado por -S-, -O-, ou -NR-, onde R é H ou alquila Cl-4.
[0067] O termo “heteroarila” refere-se a um heterociclo monocíclico, bicíclico fundido, ou policíclico fundido aromático (a estrutura do anel tendo átomos no anel selecionados de átomos de carbono e até quatro heteroátomos selecionados de nitrogênio, oxigênio, e enxofre) tendo de 3 a 12 átomos no anel. Grupos heteroarila bicíclicos incluem grupos bicíclicos com um anel aromático e um não aromático. Onde um anel de heteroarila é substituído com -OH, uma pessoa de habilidade entendería que o sistema de anel resultante pode ser esboçado como o tautômero substituído por oxo correspondente. Os exemplos ilustrativos de grupos heteroarila incluem as seguintes entidades, na forma de porções apropriadamente unidas:
O. O. O. Q. Ο. Q U.Q. Ό. ü. Ü.
[0068] Ο termo “heterocicloalquila” refere-se a um grupo saturado ou parcialmente
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17/57 insaturado tendo um único anel ou anéis condensados múltiplos, incluindo sistemas de anel, e tendo de 3 a 20 átomos no anel, incluindo 1 a 10 heteroátomos. Estes átomos no anel são selecionados do grupo consistindo de carbono, nitrogênio, enxofre, ou oxigênio. Em certas modalidades, o(s) átomo(s) de nitrogênio e/ou enxofre do grupo heterocíclico são opcionalmente oxidados para prover porções de N-óxido, S(O)-, ou -SO2-. Os exemplos ilustrativos de grupos heterocíclicos incluem as seguintes entidades, na forma de porções apropriadamente unidas:
[0069] O termo “oxo” representa um oxigênio da carbonila. Por exemplo, uma ciclopentila substituída com oxo é ciclopentanona.
[0070] Aqueles versados na técnica reconhecerão que as espécies listadas ou ilustradas nas definições aqui providas não são exaustivas, e que espécies adicionais dentro do escopo destes termos definidos também podem ser selecionadas.
[0071] O termo “substituído” significa que 0 grupo ou porção especificados carregam um ou mais substituintes. O termo “não substituído” significa que 0 grupo especificado não carrega nenhum dos substituintes. O termo “opcionalmente substituído” significa que 0 grupo especificado é não substituído ou substituído por um ou mais substituintes. Onde 0 termo “substituído” é usado para descrever um sistema estrutural, a substituição é intencionada a ocorrer em qualquer posição permitida pela valência no sistema.
[0072] Qualquer fórmula aqui representada é intencionada a representar um composto desta fórmula estrutural bem como certas variações ou formas. Por exemplo, uma fórmula aqui dada é intencionada a incluir uma forma racêmica, ou um ou mais isômeros enantioméricos, diastereoméricos, ou geométricos, ou uma mistura dos mesmos. Adicionalmente, qualquer fórmula dada aqui é intencionada a referir-se também a um hidrato, solvato, ou polimorfo de um tal composto, ou uma mistura do mesmo.
[0073] Qualquer fórmula dada aqui também é intencionada a representar formas
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18/57 não rotuladas assim como formas isotopicamente rotuladas dos compostos. Os compostos isotopicamente rotulados têm estruturas representadas pelas fórmulas dadas aqui exceto que um ou mais átomos são trocados por um átomo tendo uma massa atômica ou número de massa selecionados. Os exemplos de isótopos que podem ser incorporados nos compostos da invenção incluem isótopos de hidrogênio, carbono, nitrogênio, oxigênio, fósforo, flúor, cloro, e iodo, tal como 2H, 3H, 11C, 13C, 14C, 15N, 18O, 17O, 31P, 32P, 35S, 18F, 36CI, e 125l, respectivamente. Tais compostos isotopicamente rotulados são úteis em estudos metabólicos (preferivelmente com 14C), estudos cinéticos de reação (com, por exemplo 2H ou 3H), detecção ou técnicas de imageamento [tais como tomografia de emissão de positron (PET) ou tomografia computadorizada de emissão de fóton único (SPECT)] incluindo ensaios de distribuição em tecido de fármaco ou substrato, ou no tratamento radioativo de pacientes. Em particular, um composto rotulado com 18F ou 11C pode ser particularmente preferido para estudos de PET ou SPECT. Os estudos de PET e SPECT podem ser realizados como descrito, por exemplo, por Brooks, D.J., “Positron Emission Tomography and Single-Photon Emission Computed Tomography in Central Nervous System Drug Development,” NeuroRx 2005, 2(2), 226-236, e referências aí citadas. Além disso, a substituição com isótopos mais pesados tais como deutério (isto é, 2H) pode proporcionar certas vantagens terapêuticas resultantes de maior estabilidade metabólica, por exemplo meia-vida in vivo aumentada ou exigências de dosagem reduzidas. Os compostos isotopicamente rotulados desta invenção e prófármacos dos mesmos podem geralmente ser preparados realizando-se os procedimentos divulgados nos esquemas ou nos exemplos e preparações descritos abaixo substituindo-se um reagente isotopicamente rotulado facilmente disponível no lugar de um reagente não isotopicamente rotulado.
[0074] A nomenclatura “Ci-j” com j > i, quando aqui aplicada a uma classe de substituintes, é intencionado a referir-se às modalidades desta invenção para as quais cada um e todos dos números de membros de carbono, de i a j incluindo i e j, são independentemente entendidos. Por via de exemplo, o termo C1-3 refere-se independentemente às modalidades que têm um membro de carbono (C1),
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19/57 modalidades que têm dois membros de carbono (C2), e modalidades que têm três membros de carbono (C3).
[0075] Qualquer dissubstituinte aqui aludido é intencionado a abranger as várias possibilidades de várias possibilidades de ligação quando mais do que uma de tais possibilidades são permitidas. Por exemplo, referência ao dissubstituinte -A-B-, onde A Ψ B, refere-se aqui a tal dissubstituinte com A ligado a um primeiro membro substituído e B ligado a um segundo membro substituído, e 0 mesmo também referese a tal dissubstituinte com A ligado ao segundo membro substituído e B ligado ao primeiro membro substituído.
[0076] A invenção também inclui sais farmaceuticamente aceitáveis dos compostos representados pela Fórmula (I), preferivelmente daqueles descritos acima e dos compostos específicos aqui exemplificados, e composições farmacêuticas compreendendo tais sais, e métodos de usar tais sais.
[0077] Um “sal farmaceuticamente aceitável” é intencionado a significar um sal de um ácido ou base livres de um composto aqui representado que não seja tóxico, biologicamente tolerável, ou de outro modo biologicamente adequado para a administração ao sujeito. Ver, no geral, S.M. Berge, et al., “Pharmaceutical Salts,” J. Pharm. Sci., 1977, 66, 1-19. Os sais farmaceuticamente aceitáveis preferidos são aqueles que são farmacologicamente eficazes e adequados para contato com os tecidos de sujeitos sem toxicidade, irritação, ou resposta alérgica indevidas. Um composto aqui descrito pode possuir um grupo suficientemente ácido, um grupo suficientemente básico, ambos os tipos de grupos funcionais, ou mais do que um de cada tipo, e consequentemente reagem com várias bases inorgânicas ou orgânicas, e ácidos inorgânicos e orgânicos, para formar um sal farmaceuticamente aceitável.
[0078] Os exemplos de sais farmaceuticamente aceitáveis incluem sulfates, pirossulfatos, bissulfatos, sulfites, bissulfitos, fosfates, monohidrogeno-fosfatos, dihidrogeno-fosfatos, metafosfatos, pirofosfatos, cloretos, brometos, iodetos, acetatos, propionatos, decanoatos, caprilatos, acrilatos, formiatos, isobutiratos, caproatos, heptanoatos, propiolatos, oxalatos, malonatos, succinatos, suberatos, sebacatos, fumaratos, maleatos, butino-1,4-dioatos, hexino-1,6-dioatos, benzoatos,
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20/57 clorobenzoatos, metilbenzoatos, dinitrobenzoatos, hidróxi-benzoatos, metóxibenzoatos, ftalatos, sulfonatos, metilsulfonatos, propilsulfonatos, besilatos, xilenosulfonatos, naftaleno-1 -sulfonatos, naftaleno-2-sulfonatos, fenilacetatos, fenilpropionatos, fenilbutiratos, citratos, lactatos, y-hidróxi-butiratos, glicolatos, tartaratos, e mandelatos. Listas de outros sais farmaceuticamente aceitáveis adequados são encontradas em Remington's Pharmaceutical Sciences, 17a Edição, Mack Publishing Company, Easton, Pa., 1985.
[0079] Para um composto da Fórmula (I) que contém um nitrogênio básico, um sal farmaceuticamente aceitável pode ser preparado por qualquer método adequado disponível na técnica, por exemplo, tratamento da base livre com um ácido inorgânico, tal como ácido clorídrico, ácido bromídrico, ácido sulfúrico, ácido sulfâmico, ácido nítrico, ácido bórico, ácido fosfórico, e os similares, ou com um ácido orgânico, tal como ácido acético, ácido fenilacético, ácido propiônico, ácido esteárico, ácido lático, ácido ascórbico, ácido maléico, ácido hidróxi-maléico, ácido isetiônico, ácido succínico, ácido valérico, ácido fumárico, ácido malônico, ácido pirúvico, ácido oxálico, ácido glicólico, ácido salicílico, ácido oléico, ácido palmítico, ácido láurico, um ácido piranosidílico, tal como ácido glucurônico ou ácido galacturônico, um ácido alfahidróxi, tal como ácido mandélico, ácido cítrico, ou ácido tartárico, um aminoácido, tal como ácido aspártico ou ácido glutâmico, um ácido aromático, tal como ácido benzóico, ácido 2-acetóxi-benzóico, ácido naftóico, ou ácido cinâmico, um ácido sulfônico, ácido tal como ácido laurilsulfônico, ácido p-toluenossulfônico, ácido metanossulfônico, ou ácido etanossulfônico, ou qualquer mistura compatível de ácidos tais como aqueles dados aqui como exemplos, e qualquer outro ácido e mistura do mesmo que sejam considerados como equivalentes ou substitutos aceitáveis em consideração com o nível comum de habilidade nesta tecnologia.
[0080] A invenção também refere-se a pró-fármacos farmaceuticamente aceitáveis dos compostos da Fórmula (I), e métodos de tratamento utilizando tais prófármacos farmaceuticamente aceitáveis. O termo pró-fármaco significa um precursor de um composto designado que, a seguir da administração a um sujeito, produz o composto in vivo via um processo químico ou fisiológico tal como solvólise ou divagem
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21/57 enzimática, ou sob condições fisiológicas (por exemplo, um pró-fármaco sendo levado ao pH fisiológico é convertido ao composto da Fórmula (I)). Um pró-fármaco farmaceuticamente aceitável” é um pró-fármaco que não é tóxico, biologicamente tolerável, e de outro modo biologicamente adequado para a administração ao sujeito. Os procedimentos ilustrativos para a seleção e preparação de derivados de prófármaco adequados são descritos, por exemplo, em “Design of Prodrugs”, ed. Η. Bundgaard, Elsevier, 1985.
[0081] A presente invenção também refere-se a metabolites farmaceuticamente ativos de compostos da Fórmula (I), e usos de tais metabolites nos métodos da invenção. Um metabolite farmaceuticamente ativo” significa um produto farmacologicamente ativo do metabolismo no corpo de um composto da Fórmula (I) ou sal do mesmo. Os pró-fármacos e metabolites ativos de um composto podem ser determinados usando técnicas de rotina conhecidas ou disponíveis na técnica. Ver, por exemplo, Bertolini et al., J. Med. Chem. 1997, 40, 2011-2016; Shan et al., J. Pharm. Sei. 1997, 86 (7), 765-767; Bagshawe, Drug Dev. Res. 1995, 34, 220-230; Bodor, Adv. Drug Res. 1984, 13, 255-331; Bundgaard, Design of Pro-drugs (Elsevier Press, 1985); e Larsen, Design ando Application of Pro-drugs, Drug Design and Development (Krogsgaard-Larsen et al., eds., Harwood Academic Publishers, 1991). Composições farmacêuticas [0082] Para propósitos de tratamento, as composições farmacêuticas compreendendo os compostos aqui descritos podem compreender ainda um ou mais excipientes farmaceuticamente aceitáveis. Um excipiente farmaceuticamente aceitável é uma substância que não é tóxica e de outro modo biologicamente adequada para a administração a um sujeito. Tais excipientes facilitam a administração dos compostos aqui descritos e são compatíveis com o ingrediente ativo. Os exemplos de excipientes farmaceuticamente aceitáveis incluem estabilizantes, lubrificantes, tensoativos, diluentes, antioxidantes, aglutinantes, agentes de cor, agentes de volume, emulsificantes, ou agentes modificantes de sabor. Em modalidades preferidas, as composições farmacêuticas de acordo com a invenção são composições estéreis. As composições farmacêuticas podem ser preparadas
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22/57 usando técnicas de combinação conhecidas ou que tornam-se disponíveis para aqueles versados na técnica.
[0083] As composições estéreis também são consideradas pela invenção, incluindo composições que estão de acordo com os regulamentos nacionais e locais que controlam tais composições.
[0084] As composições farmacêuticas e compostos aqui descritos podem ser formuladas como soluções, emulsões, suspensões, ou dispersões em solventes ou carregadores farmacêuticos adequados, ou como pílulas, tabletes, comprimidos, supositórios, sachês, drágeas, grânulos, pós, pós para reconstituição, ou cápsulas junto com carregadores sólidos de acordo com métodos convencionais conhecidos na técnica para a preparação de várias formas de dosagem. As composições farmacêuticas da invenção podem ser administradas por uma via adequada de liberação, tal como as vias oral, parenteral, retal, nasal, tópica, ou ocular, ou pela inalação. Preferivelmente, as composições são formuladas para a administração intravenosa ou oral.
[0085] Para a administração oral, os compostos da invenção podem ser providos em uma forma sólida, tal como um tablete ou cápsula, ou como uma solução, emulsão, ou suspensão. Para preparar as composições orais, os compostos da invenção podem ser formulados para produzir uma dosagem, por exemplo, de cerca de 0,01 a cerca de 50 mg/kg diariamente, ou de cerca de 0,05 a cerca de 20 mg/kg diariamente, ou de cerca de 0,1 a cerca de 10 mg/kg diariamente. As dosagens adicionais incluem de cerca de 0,1 mg a 1 g diariamente, de cerca de 1 mg a cerca de 10 mg diariamente, de cerca de 10 mg a cerca de 50 mg diariamente, de cerca de 50 mg a cerca de 250 mg diariamente, ou de cerca de 250 mg a 1 g diariamente. Os tabletes orais podem incluir o(s) ingrediente(s) ativo(s) misturado(s) com excipientes farmaceuticamente aceitáveis compatíveis tais como diluentes, agentes de desintegração, agentes aglutinantes, agentes lubrificantes, agentes adoçantes, agentes flavorizantes, agentes corantes e agentes preservantes. Os enchedores inertes adequados incluem carbonato de sódio e cálcio, fosfato de sódio e cálcio, lactose, amido, açúcar, glicose, metil celulose, estearato de magnésio, manitol, sorbitol, e os similares. Os excipientes
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23/57 orais líquidos exemplares incluem etanol, glicerol, água, e os similares. Amido, polivinilpirrolidona (PVP), amido glicolato de sódio, celulose microcristalina, e ácido algínico são agentes de desintegração exemplares. Os agentes aglutinantes podem incluir amido e gelatina. O agente lubrificante, se presente, pode ser estearato de magnésio, ácido esteárico, ou talco. Se desejado, os tabletes podem ser revestidos com um material tal como monoestearato de glicerila ou diestearato de glicerila para retardar a absorção no trato gastrointestinal, ou podem ser revestidos com um revestimento entérico.
[0086] As cápsulas para a administração oral incluem cápsulas de gelatina dura e mole. Para preparar cápsulas de gelatina dura, o(s) ingrediente(s) ativo(s) pode(m) ser misturado(s) com um diluente sólido, semissólido, ou líquido. As cápsulas de gelatina moles podem ser preparadas misturando-se o ingrediente ativo com água, um óleo tal como óleo de amendoim ou óleo de oliva, parafina líquida, uma mistura de mono e diglicerídeos de ácidos graxos de cadeia curta, polietileno glicol 400, ou propileno glicol.
[0087] Os líquidos para administração oral podem estar na forma de suspensões, soluções, emulsões, ou xaropes, ou podem ser liofilizados ou apresentados como um produto seco para reconstituição com água ou outro veículo adequado antes do uso. Tais composições líquidas podem opcionalmente conter: excipientes farmaceuticamente aceitáveis tais como agentes de suspensão (por exemplo, sorbitol, metil celulose, alginato de sódio, gelatina, hidróxi-etilcelulose, carbóxi-metilcelulose, gel de estearato de alumínio e os similares); veículos não aquosos, por exemplo, óleo (por exemplo, óleo de amêndoa ou óleo de coco fracionado), propileno glicol, álcool etílico, ou água; preservantes (por exemplo, p-hidróxi-benzoato de metila ou propila ou ácido sórbico); agentes de umectação tais como lecitina; e, se desejado, agentes flavorizantes ou corantes.
[0088] As composições inventivas podem ser formuladas para a administração retal como um supositório. Para uso parenteral, incluindo as vias intravenosa, intramuscular, intraperitoneal, intranasal, ou subcutânea, os agentes da invenção podem ser providas em soluções ou suspensões aquosas estéreis, tamponadas a um
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24/57 pH e isotonicidade apropriados ou em óleo parenteralmente aceitável. Os veículos aquosos adequados incluem solução de Ringer e cloreto de sódio isotônico. Tais formas podem ser apresentadas na forma de dose unitária tal como ampolas ou dispositivos de injeção descartáveis, nas formas de dose múltipla tais como frascos dos quais a dose apropriada pode ser retirada, ou em uma forma sólida ou préconcentrada que pode ser usada para preparar uma formulação injetável. As doses de infusão ilustrativa variam de cerca de 1 a 1000 pg/kg/minuto de agente misturados com um carreador farmacêutico em um período variando de vários minutos a vários dias.
[0089] Para a administração nasal, inalada, ou oral, as composições farmacêuticas inventivas podem ser administradas usando, por exemplo, uma formulação de pulverização também contendo um carreador adequado.
[0090] Para aplicações tópicas, os compostos da presente invenção são preferivelmente formulados como cremes ou unguentos ou um veículo similar adequado para administração tópica. Para a administração tópica, os compostos inventivos podem ser misturados com um carreador farmacêutico em uma concentração de cerca de 0,1% a cerca de 10% de fármaco ao veículo. Um outro modo de administrar os agentes da invenção pode utilizar uma formulação de emplastro para efetuar a liberação transdérmica.
[0091] Como aqui usado, os termos “tratar” ou “tratamento” abrangem tratamento tanto “preventivo” quanto “curativo”. Tratamento “preventivo” é intencionado a indicar um postergação do desenvolvimento de uma doença, um sintoma de uma doença, ou condição médica, supressão de sintomas que possam aparecer, ou reduzir o risco de desenvolvimento ou retorno de uma doença ou sintoma. Tratamento “curativo” inclui reduzir a severidade ou suprimir a piora de uma doença, sintoma, ou condição existentes. Assim, tratamento inclui a melhora ou prevenção da piora de sintomas de doença existente, prevenção de sintomas adicionais de ocorrerem, melhora ou prevenção das causas sistêmicas subjacentes de sintomas, inibir o distúrbio ou doença, por exemplo, parar o desenvolvimento do distúrbio ou doença, aliviar o distúrbio ou doença, causando a regressão do distúrbio ou doença, aliviar uma
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25/57 condição causada pela doença ou distúrbio, ou deter os sintomas da doença ou distúrbio.
[0092] O termo “sujeito” refere-se a um paciente mamífero em necessidade de tal tratamento, tal como um ser humano.
[0093] As doenças neurodegenerativas exemplares que são caracterizadas pela agregação de proteína incluem Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, Demência frontotemporal, Demência com Corpos de Lewy (doença de corpo de Lewy), Doença de Parkinson com Demência, Atrofia de sistema múltiplo, Esclerose lateral amiotrófica, e Doença de Huntington, assim como cânceres e doenças inflamatória tal como doença de Crohn.
[0094] Em um aspecto, os compostos e composições farmacêuticas da invenção especificamente alvejam a-sinucleína, β-amilóide, e/ou agregados de proteína tau. Assim, estes compostos e composições farmacêuticas podem ser usadas para modular, prevenir, reverter, diminuir, ou inibir a agregação das proteínas de asinucleína, β-amilóide, e/ou tau, e são usados nos métodos da invenção para tratar doenças neurológicas degenerativas relacionadas ou causadas pela agregação, por exemplo, tal como agregação das proteínas de a-sinucleína, β-amilóide, e/ou tau. Preferivelmente, os métodos da invenção alvejam doenças neurodegenerativas associadas com a agregação das proteínas a-sinucleína, β-amilóide, e/ou tau. Em modalidades preferidas, os métodos de tratamento alvejam a doença de Parkinson, doença de Alzheimer, doença de corpo de Lewy, ou atrofia de sistema múltiplo. Em outras modalidades, os métodos alvejam câncer ou melanoma. Os compostos, composições, e método da presente invenção também são usados para mitigar os efeitos nocivos que são secundários à agregação de proteína, tais como morte de célula neuronal.
[0095] Em alguns aspectos, os compostos, composições, e métodos da invenção são usados para alvejar a agregação da α-sinucleína (SYN). Em aspectos alternativos, os compostos, composições, e métodos da invenção são usados para alvejar a agregação de Αβ.
[0096] Nos métodos inibidores da invenção, uma “quantidade eficaz” significa uma
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26/57 quantidade suficiente para reduzir, diminuir a progressão, ou reverter a agregação de proteína ou peptídeo. A medição da quantidade de agregação pode ser realizada pelos métodos analíticos de rotina tais como aqueles descritos abaixo. Tal modulação é útil em uma variedade de cenários, incluindo ensaios in vitro. Em tais métodos, a célula é preferivelmente uma célula nervosa.
[0097] Nos métodos de tratamento de acordo com a invenção, uma “quantidade eficaz” significa uma quantidade ou dose suficiente para no geral realizar o benefício terapêutico desejado em sujeitos necessitando de tal tratamento. As quantidades ou doses eficazes dos compostos da invenção podem ser averiguadas pelos métodos de rotina, tais como modelagem, escalação de dose, ou testes clínicos, levando-se em conta fatores de rotina, por exemplo, o modo ou via de administração ou distribuição de fármaco, as farmacocinéticas do agente, a severidade e curso da infecção, a situação de saúde do sujeito, condição, e peso, e o julgamento do médico assistente. Uma dose exemplar está na faixa de cerca de 1 pg a 2 mg de agente ativo por quilograma de peso corporal do paciente por dia, preferivelmente de cerca de 0,05 a 100 mg/kg/dia, ou de cerca de 1 a 35 mg/kg/dia, ou de cerca de 0,1 a 10 mg/kg/dia. Nas modalidades alternativas uma dose exemplar está na faixa de cerca de 1 mg a cerca de 1 g por dia, ou de cerca de 1 a 500, 1 a 250, 1 a 100, 1 a 50, 50 a 500, ou 250 a 500 mg por dia. A dosagem total pode ser dada em unidades de dosagem únicas ou divididas (por exemplo, BID, TID, QID).
[0098] Uma vez que a melhora da doença do paciente tenha ocorrido, a dose pode ser ajustada para tratamento preventivo ou manutenção. Por exemplo, a dosagem ou a frequência de administração, ou ambas, podem ser reduzidas como uma função dos sintomas, a um nível no qual o efeito terapêutico ou profilático desejado é mantido. Naturalmente, se os sintomas foram aliviados a um nível apropriado, o tratamento pode cessar. Os pacientes podem, entretanto, requerer tratamento intermitente em uma base de longa duração em qualquer retorno dos sintomas. Os pacientes também podem requerer tratamento crônico em uma base de longa duração.
Combinações de Fármaco [0099] Os compostos inventivos aqui descritos podem ser usados nas
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27/57 composições farmacêuticas ou métodos em combinação com um ou mais ingredientes ativos adicionais no tratamento de distúrbios neurodegenerativos. Outros ingredientes ativos adicionais para aplicações em câncer incluem outros produtos terapêuticos ou agentes contra o câncer que mitigam os efeitos adversos dos agentes quimioterapêuticos contra o câncer. Tais combinações podem servir para aumentar a eficácia, melhorar outros sintomas de doença, diminuir um ou mais efeitos colaterais, ou diminuir a dose requerida de um composto inventivo. Os ingredientes ativos adicionais podem ser administrados em uma composição farmacêutica separada de um composto da presente invenção ou podem ser incluídos com um composto da presente invenção em uma composição farmacêutica única. Os ingredientes ativos adicionais podem ser administrados simultaneamente com, antes, ou depois da administração de um composto da presente invenção.
[0100] Os agentes de combinação incluindo ingredientes ativos adicionados são aqueles que são conhecidos ou descobertos ser eficazes no tratamento de distúrbios neurodegenerativos, incluindo aqueles ativos contra um outro alvo associado com a doença, tais como mas não limitados a, a) compostos que tratam a proteína sem conformação definida (tais como fármacos que reduzem a produção destas proteínas, que aumentam a sua depuração ou que alteram a sua agregação e/ou propagação); b) compostos que tratam os sintomas de tais distúrbios (por exemplo, terapias de reposição de dopamina); e c) fármacos que atuam como neuroprotetores pelos mecanismos complementares (por exemplo, aqueles alvejando a autofagia, aqueles que são antioxidantes, e aqueles que atuam por outros mecanismos tais como antagonistas A2A de adenosina).
[0101] Por exemplo, as composições e formulações da invenção, assim como os métodos de tratamento, podem compreender ainda outros fármacos ou produtos farmacêuticos, por exemplo, outros agentes ativos úteis para tratar ou paliativo para uma doença neurológica degenerativa relacionada a ou causada pela agregação de proteína, por exemplo, agregação das proteínas sinucleína, beta-amilóide e/ou tau, por exemplo, doença de Parkinson, Doença de Alzheimer (AD), doença de corpo de Lewy (LBD) e atrofia de sistema múltiplo (MSA), ou sintomas ou condições
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28/57 relacionadas. Por exemplo, as composições farmacêuticas da invenção podem adicionalmente compreender um ou mais de tais agentes ativos, e os métodos de tratamento podem adicionalmente compreender administrar uma quantidade eficaz de um ou mais de tais agentes ativos. Em certas modalidades, agentes ativos adicionais podem ser antibióticos (por exemplo, peptídeos ou proteínas antibacterianos ou bacteriostáticos), por exemplo, aqueles eficazes contra bactérias gram positivas ou negativas, fluidos, citocinas, agentes imunorreguladores, agentes anti-inflamatórios, agentes ativadores de complemento, tais como peptídeos ou proteínas compreendendo domínios semelhantes a colágeno ou domínios semelhantes a fibrinogênio (por exemplo, uma ficolina), domínios de ligação de carboidrato, e os similares e combinações dos mesmos. Os agentes ativos adicionais incluem aqueles úteis em tais composições e métodos incluindo fármacos de terapia com dopamina, inibidores da catecol-O-metil transferase (COMT), inibidores da monamina oxidase, realçadores de cognição (tais como inibidores da acetilcolinesterase ou memantina), antagonistas do receptor de adenosina 2A, inibidores da beta-secretase, e inibidores da gama-secretase. Em modalidades particulares, pelo menos um composto da presente invenção pode ser combinado em uma composição farmacêutica ou um método de tratamento com um ou mais fármacos selecionados do grupo consistindo de: tacrina (Cognex), donepezil (Aricept), rivastigmina (Exelon), galantamina (Reminil), fisostigmina, neostigmina, Icopezil (CP-118954, maleato de 5,7-di-hidro-3(2-(1 -(2-f luorobenzi l)-4-pi peridi n il)eti l)-6 H-pi rrolo (3,2 ,f)-1,2-benzisoxazol-6-ona), ER127528 (cloridreto de 4-[(5,6-dimetóxi-2-fluoro-1-indanon)-2-il]metil-1-(3fluorobenzil)piperidina), zanapezil (TAK-147; fumarate de 3-[1-(fenilmetil)piperidin-4il]-1 -(2,3,4,5-tetrahidro-1 H-1 -benzazepin-8-il)-1 -propane), Metrifonato (T-588; cloridreto de (-)-R-a-[[2-(dimetilamino)etóxi]metil]benzo[b]tiofeno-5-metanol), FK-960 (N-(4-acetil-1 -piperazinil)-p-fluorobenzamida-hidrato), TCH-346 (N-metil-N-2piropini Idi benz[b,f]oxepina-10-metanamina), SDZ-220-581 ((S)-alfa-amino-5(fosfonometil)-[1,1 ’-bifenil]-3-propiônico), memantina (Namenda/Exiba), 1,3,3,5,5pentametilciclohexan-1-amina (Neramexano), tarenflurbil (Flurizan), tramiprosato (Alzhemed), clioquinol, PBT-2 (um derivado de 8-hidroxiquinilona), 1 -(2-(2-Naftil)etil)Petição 870190053886, de 12/06/2019, pág. 48/83
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4-(3-trifluorometilfenil)-1,2,3,6-tetra-hidropiridina, Huperzina A, posatirelina, leuprolida ou derivados dos mesmos, isproniclina, ácido (3-aminopropil)(n-butil)fosfínico (SGS742), N-metil-5-(3-(5-isopropóxi-piridinil))-4-penten-2-amina (isproniclina), 1decanamínio, N-(2-hidróxi-3-sulfopropil)-N-metil-N-octil-, sal interno (zt-1), salicilatos, aspirina, amóxi-prin, benorilato, salicilato de colina magnésio, diflunisal, faislamina, salicilato de metila, salicilato de magnésio, salicilato de salicila, diclofenaco, aceclofenaco, acemetacina, bromofenaco, etodolac, indometacina, nabumetona, sulindac, tolmetina, ibuprofeno, carprofeno, fenbufeno, fenoprofeno, flurbiprofeno, cetoprofeno, cetorolac, loxoprofeno, naproxeno, ácido tiaprofênico, suprofeno, ácido mefenâmico, ácido meclofenâmico, fenilbutazona, azapropazona, metamizol, óxifenbutazona, sulfinprazona, piroxicam, lornoxicam, meloxicam, tenoxicam, celecoxib, etoricoxib, lumiracoxib, parecoxib, rofecoxib, valdecoxib, nimesulida, ácidos arilalcanóicos, ácidos 2-arilpropiônicos (profenos), ácidos N-arilantranílicos (ácidos fenâmicos), derivados de pirazolidina, oxicams, inibidores de COX-2, sulfonanilidas, ácidos graxos essencial, e Minozac (dicloridreto de 2-(4-(4-metil-6-fenilpiridazin-3il)piperazin-1-il)pirimidina hidratado), e combinações dos mesmos.
[0102] Os agentes de combinação potenciais para as terapias contra o câncer podem incluir, por exemplo, proteína e inibidores da cinase de lipídeos (por exemplo, PI3K, B-raf, BCR/ABL), realçadores do tratamento com radiação, aglutinantes de microtúbulo (por exemplo, taxol, vinblastina), inibidores do metabolismo celular, intercaladores de DNA, inibidores da topoisomerase (por exemplo, doxorrubicina), e agentes alquilantes de DNA.
Ensaios [0103] Os compostos aqui descritos podem ser usados em aplicações de pesquisa, incluindo em sistemas experimentais in vitro, In vivo, ou ex vivo. Os sistemas experimentais podem incluem, sem limitação, amostras de célula, amostras de tecido, componentes celulares ou misturas de componentes celulares, órgãos inteiros ou parciais, ou organismos. As aplicações de pesquisa incluem, sem limitação, o uso como reagentes de ensaio, elucidação de caminhos bioquímicos, ou avaliação dos efeitos de outros agentes no sistema experimental na presença ou ausência de um ou
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30/57 mais compostos aqui descritos.
[0104] Os compostos aqui descritos também podem ser usados em ensaios bioquímicos. Em algumas modalidades, um composto aqui descrito pode ser incubado com uma amostra de tecido ou célula de um sujeito para avaliar a resposta potencial do sujeito à administração do composto, ou para determinar qual composto aqui descrito produz o efeito ótimo em um sujeito específico ou conjunto de sujeitos. Um tal ensaio envolvería (a) obter uma amostra de célula ou amostra de tecido de um sujeito em que a modulação de um ou mais biomarcadores pode ser ensaiada; (b) administrar um ou mais compostos aqui descritos à amostra de célula ou amostra de tecido; e (c) determinar a quantidade de modulação do um ou mais biomarcadores depois da administração do composto, comparados com a situação do biomarcador antes da administração do composto. Opcionalmente, a seguir da etapa (c), o ensaio envolvería uma etapa adicional (d) selecionar um composto para o uso no tratamento de uma doença ou condição médica associada com a agregação de proteína com base na quantidade de modulação determinada na etapa (c).
Síntese Química [0105] As entidades químicas exemplares úteis nos métodos da invenção serão agora descritas por referência aos esquemas sintéticos ilustrativos para a sua preparação geral abaixo e os exemplos específicos que seguem. Os técnicos reconhecerão que, para se obter os vários compostos aqui, matérias-primas podem ser adequadamente selecionadas de modo que os substituintes finais desejados serão realizados através dos esquemas de reação com ou sem proteção como apropriado para produzir o produto desejado. Alternativamente, pode ser necessário ou desejável utilizar, no lugar do substituinte final desejado, um grupo adequado que pode ser realizado através do esquema de reação e substituído como apropriado com o substituinte desejado. Além disso, uma pessoa de habilidade na técnica reconhecerá que as transformações mostradas nos esquemas abaixo podem ser realizadas em qualquer ordem que seja compatível com a funcionalidade dos grupos pendentes particulares. Cada uma das reações representadas nos esquemas gerais é preferivelmente conduzida em uma temperatura de cerca de 0°C até a temperatura
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31/57 de refluxo do solvente orgânico usado. A menos que de outro modo especificado, as variáveis são como definidas acima em referência à Fórmula (I). Os compostos isotopicamente rotulados como aqui descritos são preparados de acordo com os métodos descritos abaixo, usando matérias-primas adequadamente rotuladas. Tais materiais são geralmente disponíveis de fornecedores comerciais de reagentes químicos radiorrotulados.
Esquema A
R3
A1 (I) [0106] Certos compostos da Fórmula (I) são preparados como mostrado no Esquema A. Os derivados de amino substituídos A1 são comercialmente disponíveis ou são preparados de acordo com métodos conhecidos. Os compostos A1 são ligados com compostos de acila ativados A2, em que X é, por exemplo, -OH ou -Cl, sob condições de formação de amida padrão para produzir compostos da Fórmula (I). Em modalidades alternativas, A1 é ligado com X-C(O)-A-Hal, onde Hal é, por exemplo, bromo, e o substituinte de bromo é deslocado em uma etapa separada com HNR3R4. Esquema B
1) R2COC1
2) Amidação
Redutiva
A1 [0107] Como mostrado no Esquema B, os indóis substituídos A1 são preparados a partir dos metil-indóis B1 pela acilação seguida pela aminação redutiva. Estes métodos também são aplicáveis à preparação de derivados onde o anel R1 é outro que não indol.
Esquema C
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32/57
A-Hal
C1
A-CO2R ____ Λ .. . HNR3R4 q λ
RO2C-A-Hal --------► RO2C-A-NR3R4
C2 C3
HO2C-A-NR3R4
C4 [0108] Os compostos de heteroarila C4 são preparados de acordo com o esquema C. Certos compostos A, C1, A-CO2R (onde R é H ou alquila C1-4), e C2 são comercialmente disponíveis. Em algumas modalidades, os compostos A são halogenados para formar compostos de halógeno C1, e depois são acilados para formar compostos bifuncionalizados C2. Em outras modalidades, os compostos ACO2R são halogenados para formar compostos C2. A ligação com aminas HNR3R4 sob condições de ligação de amida padrão prevês os compostos C3. A hidrólise dos ésteres C3 produz aminoácidos C4, que podem ser usados nas reações de ligação como mostrado no Esquema A. Os intermediários heterocíclicos HNR3R4 adequados tais como piperazinas são comercialmente disponíveis ou são preparados, por exemplo, pela ciclização de uma diamina adequadamente protegida, ou pela alquilação ou aminação redutiva de um derivado de piperazina protegido por benzila. Esquema D (CH2O)n
A-CH3 -----D1D2
OH
1) AtivaçãoR
2) Amidação m
----------* PC''·' R4
HNR3R4 D3 cico2r
-----RO2c^a/^
D4 í3 N-R‘ ho2(% a
D5 N-r4 [0109] Como mostrado no Esquema D, os compostos metil-heterocíclicos D1 são homologados com, por exemplo, paraformaldeido, para prover compostos de hidroxietila D2. A ativação do grupo hidroxila como, por exemplo, um haleto ou tosilato, e deslocamento com HNR3R4, produz os compostos de amino D3. A acilação do anel heterocíclico dá os ésteres D4, e a hidrólise gera aminoácidos D5.
Esquema E
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33/57
O2N. /R2
B-CHO ____ ,
E2
E1
R2 / Redução N°2
E3
R2 B/ nh2
A1 [0110] Como mostrado no Esquema E, os intermediários A1 também podem ser preparados usando uma reação de Henry para ligar um aldeído heterocíclico E1 com um nitroalcano adequado E2. A redução tanto da ligação dupla quanto dos grupos nitro (em uma ou duas etapas) provê as aminas A1.
[0111] Nitroalcanos E2 são comercialmente disponíveis ou podem ser preparados de acordo com qualquer método conhecido por aqueles habilitados na técnica. Esquema F
B-CHO
Β-γΝΗ2
R2
E1 F1 F2 A1 [0112] Como mostrado no Esquema F os intermediários A1 também podem ser preparados via reação de Henry com aldeídos E1 para dar nitroalquenos F1, seguida pela redução de olefina para dar nitroalcanos F2, que sofrem reações de condensação com derivados de carbonila para dar A1 na eliminação de água e redução do grupo nitro. Aqueles habilitados na técnica avaliarão que na desidratação uma outra etapa de redução pode ser requerida, e que a redução pode ser implementada em estágios diferentes da síntese, por exemplo imediatamente depois da desidratação ou na última etapa. Aqueles versados na técnica serão capazes de selecionar um estágio apropriado da síntese para a redução. Os estágios adequados incluem aqueles nos exemplos.
Esquema G
Β-γΝΗ 2 co2h B/\^NHPG
CO2R
NHPG
SdH
Β-γΝΗ2
R2
G1
G2
A1
G3 [0113] Como mostrado no Esquema G os intermediários A1, em que R2 é CH2OR’, em que R’ é por exemplo metila ou etila podem ser preparados a partir de derivados de aminoácido. Assim, os aminoácidos G1 podem ser adequadamente protegidos
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34/57 (Protective Groups in Organic Synthesis, 3a edição, T. W. Greene, P. G. M. Wuts, Wiley-lnterscience, ISBN 0-471-16019-9) para dar derivados G2, que na redução de éster dá álcoois G3. A alquilação do álcool e a desproteção do grupo de proteção de amino assim produz os derivados A1.
Esquema H
[0114] Como mostrado no Esquema H, os intermediários substituídos E1 também podem ser preparados pela ciclização de um derivado de nitrofenila F1 com brometo de vinil magnésio para formar indóis substituídos F2. A instalação de um substituinte de carbaldeído na posição 3 do indol pode ser realizada, por exemplo, através de uma reação de Vilsmaier-Haack para dar aldeídos E1.
Exemplos
Métodos Analíticos [0115] Os espectros da espectrometria de massa (MS) foram registrados em um espectrômetro de massa LCMS-2010EV (Shimadzu) com ionização de eletropulverização (ESI) acoplado a uma HPLC modular Prominence (Shimadzu) usando coluna Xbridge C18-2,1 x 30 mm, 2,5 pm (Waters). Um volume de 3 pL de solução de amostra com uma concentração de aprox. 1 mg/ml foi injetado. A fase móvel para condições básicas foi uma mistura de A) 5 mM de formiato de amônio +0,1% de amônia em água B) 5% de fase móvel A+ 0,1% de amônia em acetonitrila. O gradiente usado foi como segue - 5:95 (B/A) para 95:5 (B/A) em 4 min e mantidos 95:5 (B/A) durante o 1 min seguinte.
[0116] A cromatografia de fase normal foi realizada usando colunas de gel de silica (gel de silica malha 100:200 ou cartuchos para os sistemas de cromatografia cintilante tal como Teledyne Isco Combi Flash®).
[0117] Os espectros RMN foram registrado em um espectrômetro de RMN Varian 400 MHz com tempo de aquisição (at) = 2,0 s, demora de relaxação (d1) = 2,0 s e
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35/57 ampliação de linha (lb) = 0,5 Hz. As mudanças químicas fazem referência aos sinais que derivam de prótons residuais dos solventes deuterados (DMSO-deou CDCIs). As mudanças químicas são dadas em partes por milhão (ppm) e as constantes de ligação (J) em Hertz (Hz). As multiplicidades de spin são dada como amplo (br), singleto (s), dubleto (d), tripleto (t), quarteto (q) e multipleto (m).
Abreviações/reagentes recorrentes [0118] Ac: acetila [0119] ACN ou MeCN: Acetonitrila [0120] Salmoura: Solução saturada aquosa de cloreto de sódio [0121] nBu:n-butila [0122] tBu: terc-butila [0123] DCM: Diclorometano [0124] DIPEA: N,N-diisopropiletilamina [0125] DMAP: 4-(dimetilamino)piridina [0126] DMF: N,N-Dimetilformamida [0127] DMSO: Sulfóxido de dimetila [0128] ES+: lonização Positiva de Eletropulverização [0129] ES’: lonização Negativa de Eletropulverização [0130] ESI: lonização de Eletropulverização [0131 ] Et20: éter dietílico [0132] EtOAc: Acetato de etila [0133] HATU: hexafluorofosfato de 1-[bis(dimetilamino)metileno]-1H-1,2,3triazolo[4,5-b]piridínio 3-óxido [0134] HPLC: cromatografia líquida de alto desempenho [0135] h: Hora [0136] LC: Cromatografia Líquida [0137] LCMS: Espectrometria de Massa com Cromatografia Líquida [0138] Me: Metila [0139] MeOH: Metanol [0140] MS: espectrometria de massa
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36/57 [0141] min.: minutos [0142] RMN: Ressonância magnética nuclear [0143] rt: temperatura ambiente [0144] TBAF: fluoreto de tetra-n-butilamônio [0145] TEA: Trietilamina [0146] TFA: ácido trifluoroacético [0147] THF: Tetrahidrofurano [0148] TLC: Cromatografia de camada Fina [0149] Os nomes dos compostos foram gerados a partir das estruturas como esboçadas usando Biovia Draw 2016 versão 16.1.
[0150] Os seguintes exemplos são oferecidos para ilustrar mas não para limitar a invenção. Uma pessoa de habilidade na técnica reconhecerá que as seguintes reações sintéticas e esquemas podem ser modificadas pela escolha de matériasprimas e reagentes adequados de modo a acessar outros compostos da Fórmula (I). Exemplo 1: N-[1 -(1 H-indol-3-ilmetil)-3-metóxi-propil]-2-(4-metilpiperazin-1 -il)tiazol-5carboxamida
Etapa 4
Etapa 5
Etapa 1: Síntese de 1-iodo-3-metóxi-propano [0151]
A uma solução de 1-bromo-3-metóxi-propano (10,0 g, 65,3 mmol) em
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37/57 acetona (100 mL), Nal (24,5 g, 163 mmol) foi adicionado e a mistura de reação foi aquecida no tubo selado a 75°C por 3 horas. O progresso da reação foi monitorado pela TLC. Depois da conclusão, a mistura de reação foi filtrada, lavada com acetona (2 x 50 mL) e o filtrado foi concentrado a vácuo a 35°C. O resíduo foi diluído com H2O (200 mL) e extraído com EtzO (3 χ 250 mL). A camada orgânica combinada foi lavada com salmoura (100 mL), secada em NazSCU anidro e concentrada a vácuo para produzir 1-iodo-3-metóxi-propano (10,3 g, 79%) como um líquido marrom.
[0152] Este composto foi usado como tal para a reação seguinte sem outra purificação.
[0153] Ή RMN (400 MHz, CDCI3) δ 2,02 - 2,12 (m, 2H) 3,28 (t, J = 6,60 Hz, 2H) 3,36 (s, 3H) 3,44 (t, J = 6,60 Hz, 2H).
Etapa-2: Síntese de 1-metóxi-3-nitro-propano [0154] A uma solução de 1-iodo-3-metóxi-propano (10,2 g, 51,0 mmol) em H2O (150 mL), AgNC>2 (15,7 g, 102 mmol) foi adicionado e a mistura de reação foi aquecida no tubo selado a 60°C por 2 horas. O progresso da reação foi monitorado pela TLC. Depois da conclusão, a mistura de reação foi filtrada através de Celite e lavada com H2O (4 χ 20 mL) e EtzO (2 χ 200 mL). A camada aquosa foi extraída com EtzO (2 χ 200 mL). A camada orgânica combinada foi lavada com salmoura (150 mL), secada em NazSCU anidro e concentrada a vácuo para produzir 1-metóxi-3-nitro-propano (3,56 g, 59%) como um líquido amarelo.
[0155] Este composto foi usado como tal para a reação seguinte sem outra purificação.
[0156] 1H RMN (400 MHz, CDCI3) δ 2,14 - 2,34 (m, 2H) 3,38 (s, 3H) 3,48 (t, J = 6,60 Hz, 2H) 4,52 (t, J = 6,60 Hz, 2H).
Etapa-3: Síntese de 3-[(E)-4-metóxi-2-nitro-but-1-enil]-1 H-indol [0157] A uma solução de 1 -metóxi-3-nitro-propano (3,50 g, 28,9 mmol) e 1 H-indol3-carbaldeído (0,70 g, 4,82 mmol) em CH3COOH (5 mL), NH4OAC (0,44 g, 5,80 mmol) foi adicionado e a mistura de reação foi aquecida no tubo selado a 100 °C por 16 horas. O progresso da reação foi monitorado pela TLC e LCMS. Depois da conclusão, a mistura de reação foi concentrada a vácuo. O resíduo foi basificado até 0 pH 8 com
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38/57 solução saturada de NaHCOs e extraída com EtOAc (3 x 100 mL). A camada orgânica foi separada, lavada com salmoura (75 mL), secada em Na2SO4 anidro e concentrada a vácuo. O resíduo bruto obtido foi purificado pela cromatografia de coluna (silica, malha 230 a 400, 0 a 10% de EtOAc em Hexanos) para produzir 3-[(E)-4-metóxi-2nitro-but-1 -enil]-1 H-indol (0,52 g, 44%) como um sólido laranja.
[0158] MS (ESI) m/e [M + H]+/Rt/%: 247,02/3,01/89,8% [0159] 1H RMN (400 MHz, CDCIs) δ 3,24 (t, J = 6,60 Hz, 2H) 3,40 (s, 3H) 3,75 (t, J = 6,36 Hz, 2H) 7,27 - 7,34 (m, 2H) 7,46 (d, J = 7,82 Hz, 1H) 7,81 (d, J = 7,82 Hz, 1H) 7,96 (d, J = 2,45 Hz, 1H) 8,62 (s, 1H) 8,78 (brs, 1H).
Etapa-4: Síntese de 1-(1 H-indol-3-il)-4-metóxi-butan-2-amina [0160] A uma suspensão de UAIH4 (0,34 g, 9,10 mmol) em THF (5 mL), solução de 3-[(E)-4-metóxi-2-nitro-but-1 -enil]-1 H-indol (0,45 g, 1,82 mmol) em THF (15 mL) foi adicionada a 0°C e a mistura de reação foi agitada na mesma temperatura por 10 min. A mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 1 hora. A mistura de reação foi aquecida ao refluxo por 5 horas. O progresso da reação foi monitorado pela TLC e LCMS. Depois da conclusão, a mistura de reação foi extinta com Na2SO4 saturado (0,7 mL) e EtOAc (50 mL). A mistura de reação foi filtrada através de Celite, lavada com EtOAc (3 x 50 mL). O filtrado foi concentrado a vácuo para produzir 1 -(1Hindol-3-il)-4-metóxi-butan-2-amina (0,37 g bruto) como líquido marrom claro.
[0161] Este composto foi usado como tal para a reação seguinte sem outra purificação.
[0162] MS (ESI) m/e [M + H]+/Rt/%: 219,00/2,60/79,0%
Etapa-5: Síntese de N-[1-(1 H-indol-3-ilmetil)-3-metóxi-propil]-2-(4-metilpiperazin-1il)tiazol-5-carboxamida [0163] A uma solução do ácido 2-(4-metilpiperazin-1 -il)tiazol-5-carboxílico (0,45 g, 1,98 mmol) em DMF (5 mL), HATU (0,81 g, 2,14 mmol) foi adicionado seguido pela adição de DIPEA (0,64 g, 4,95 mmol). A mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 20 min seguida pela adição de solução em DMF (3 mL) de 1 -(1 H-indol3-il)-4-metóxi-butan-2-amina (0,36 g, 1,65 mmol). A mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 16 horas. O progresso da reação foi monitorado pela TLC
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39/57 e LCMS. Depois da conclusão, a mistura de reação foi diluída com H2O (100 mL) e extraída com EtOAc (3 x 100 mL). A camada orgânica foi separada, lavada com H2O (2 x 75 mL), salmoura (75 mL), secada em NazSCU anidro e concentrada a vácuo. O resíduo bruto obtido foi purificado pela cromatografia de coluna (silica, malha 230 a 400, 0 a 6% de MeOH em DCM) e HPLC prep para produzir N-[1 -(1 H-indol-3-ilmetil)3-metóxi-propil]-2-(4-metilpiperazin-1-il)tiazol-5-carboxamida (0,07 g, 10%) como um sólido branco.
[0164] Pureza pela HPLC: 98,4% [0165] MS (ESI) m/e [M + H]+/Rt/%: 428,00/2,11/97,3% [0166] Ή RMN (400 MHz, DMSO-de) δ 1,62 - 1,85 (m, 2H) 2,21 (s, 3H) 2,36 - 2,43 (m, 4H) 2,81 - 2,96 (m, 2H) 3,14 (s, 3H) 3,40 - 3,48 (m, 4H) 4,17 (d, J = 3,91 Hz, 1H) 6,92 - 6,99 (m, 1H) 7,04 (t, J = 7,34 Hz, 1H) 7,10 (d, J = 1,47 Hz, 1H) 7,31 (d, J = 7,82 Hz, 1H) 7,58 (d, J = 7,82 Hz, 1H) 7,79 (s, 1H) 7,95 - 8,02 (m, 1H) 10,78 (brs, 1H) (2H’s absorvido no pico do solvente).
Exemplo 2: N-[1 -(etoximetil)-2-(1 H-indol-3-il)etil]-2-(4-metilpiperazin-1 -il)tiazol-5carboxamida
Boc Boc
Boc Boc
Etapa-1: Síntese de 2-amino-3-(1 H-indol-3-il)propanoato de etila [0167] A uma solução do ácido 2-amino-3-(1 H-indol-3-il)propanóico (7,00 g, 34,3
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40/57 mmol) em EtOH (150 mL), SOOL (8,80 mL, 51,0 mmol) foi adicionado às gotas a 0°C e a mistura de reação foi aquecida ao refluxo per 4 horas. O progresso da reação foi monitorado pela TLC e LCMS. Depois da conclusão, a mistura de reação foi concentrada a vácuo. O resíduo foi diluído com EtOAc (500 mL) e lavado com solução aquosa de NaHCOs (400 mL). A camada orgânica foi separada, secada em Na2SÜ4 anidro e concentrada a vácuo para produzir 2-amino-3-(1 H-indol-3-il)propanoato de etila (6,50 g bruto) como um líquido marrom claro.
[0168] MS (ESI) m/e [M + H]+/Rt/%: 233,00/2,43/96,8% [0169] Ή RMN (400 MHz, DMSO-de) δ 1,09 (t, J = 7,09 Hz, 3H) 1,89 (brs, 2H) 2,89 - 3,10 (m, 2H) 3,61 (t, J = 6,36 Hz, 1H) 3,99 (q, J = 6,85 Hz, 2H) 6,94 - 7,00 (m, 1H) 7,06 (t, J = 7,58 Hz, 1H) 7,12 (d, J = 1,47 Hz, 1H) 7,33 (d, J = 8,31 Hz, 1H) 7,50 (d, J = 8,31 Hz, 1H) 10,85 (brs, 1H).
Etapa-2: Síntese de 3-[2-(terc-butoxicarbonilamino)-3-etóxi-3-oxo-propil]indol-1carboxilato de terc-butila [0170] A uma solução de 2-amino-3-(1 H-indol-3-il)propanoato de etila (4,50 g, 19,3 mmol) em DCM (60 mL), n-Bu4NHSO4 (0,63 g, 1,93 mmol) foi adicionado seguido pela adição de NaOH (3,81 g, 95,2 mmol). A mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 15 min. (ΒοφΟ (12,6 g, 57,9 mmol) foi adicionado às gotas e a mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 12 horas. O progresso da reação foi monitorado pela TLC e LCMS. Depois da conclusão, a mistura de reação foi diluída com H2O (200 mL) e extraída com DCM (2 x 60 mL). A camada orgânica foi separada, secada em Na2SCU anidro e concentrada a vácuo. O resíduo bruto obtido foi purificado pela cromatografia de coluna (silica, malha 100 a 200, 10 a 15% de EtOAc em Hexanos) para produzir 3-[2-(terc-butoxicarbonilamino)-3-etóxi-3-oxo-propil]indol-1carboxilato de terc-butila (4,90 g, 59%) como sólido branco amarelado.
[0171] MS (ESI) m/e [M + H-Boc]+/Rt/%: 333,00/3,93/98,9%
Etapa-3: Síntese de 3-[2-(terc-butoxicarbonilamino)-3-hidróxi-propil]indol-1carboxilato de terc-butila [0172] A uma solução de 3-[2-(terc-butoxicarbonilamino)-3-etóxi-3-oxopropil]indol-1 -carboxilato de terc-butila (4,80 g, 11,0 mmol) em THF (60 mL), LiCI (1,16
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41/57 g, 27,0 mmol) foi adicionado seguido pela adição de NaBFU (1,02 g, 27,0 mmol). A mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 10 min. EtOH (60 mL) foi adicionado e a mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 16 horas. O progresso da reação foi monitorado pela TLC. Depois da conclusão, a mistura de reação foi extinta com solução aquosa de NFUCI (60 mL) e H2O (100 mL). O produto foi extraído com EtOAc (3 χ 100 mL). A camada orgânica foi separada, secada em Na2SO4 anidro e concentrada a vácuo. O resíduo bruto obtido foi purificado pela trituração com pentano (100 mL) para produzir 3-[2-(terc-butoxicarbonilamino)-3hidróxi-propil]indol-1-carboxilato de terc-butila (4,20 g, 96%) como sólido branco amarelado.
[0173] 1H RMN (400 MHz, DMSO-de) δ 1,32 (s, 9H) 1,61 (s, 9H) 2,62 - 2,72 (m, 1H) 2,94 - 3,00 (m, 1H) 3,38 - 3,46 (m, 1H) 3,64 - 3,74 (m, 1H) 4,82 - 4,92 (m, 1H) 6,51 (brs, 1H) 6,64 (d, J = 8,31 Hz, 1H) 7,21 - 7,28 (m, 1H) 7,28 - 7,34 (m, 1H) 7,44 (s, 1H) 7,63 (d, J = 7,83 Hz, 1H) 8,03 (d, J = 7,83 Hz, 1H).
Etapa-4: Síntese de 3-[2-(terc-butoxicarbonilamino)-3-etóxi-propil]indol-1 -carboxilato de terc-butila [0174] A uma solução de 3-[2-(terc-butoxicarbonilamino)-3-hidróxi-propil]indol-1carboxilato de terc-butila (1,00 g, 2,56 mmol) em CH3CN (30 mL), Ag2<D (2,96 g, 12,8 mmol) foi adicionado seguido pela adição de Etl (2,00 g, 12,8 mmol). A mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 72 horas. O progresso da reação foi monitorado pela TLC e LCMS. Depois da conclusão, a mistura de reação foi filtrada através de Celite, lavada com EtOAc (50 mL) e 0 filtrado foi concentrado a vácuo. O resíduo bruto obtido foi purificado pela cromatografia de coluna (silica na malha 100 a 200, 5 a 10% de EtOAc em Hexanos) para produzir 3-[2-(terc-butoxicarbonilamino)-3etóxi-propil]indol-1 -carboxilato de terc-butila (0,68 g, 25%) como sólido branco amarelado.
[0175] MS (ESI) m/e [M + H-Boc]+/Rt/%: 319,00/4,07/98,3% [0176] 1H RMN (400 MHz, DMSO-de) δ 1,12 (t, J = 6,85 Hz, 3H) 1,31 (s, 9H) 1,61 (s, 9H) 2,67 (dd, J = 14,43, 9,05 Hz, 1H) 2,87 (dd, J = 14,67, 4,40 Hz, 1H) 3,33 - 3,39 (m, 2H) 3,42 - 3,54 (m, 2H) 3,82 - 3,96 (m, 1H) 6,76 (d, J = 8,80 Hz, 1H) 7,21 - 7,27
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42/57 (m, 1 Η) 7,28 - 7,35 (m, 1 Η) 7,43 (s, 1 Η) 7,60 (d, J = 7,83 Hz, 1 Η) 8,03 (d, J = 7,82 Hz, 1H).
Etapa-5: Síntese de sal do ácido trifluoroacético de 1 -etóxi-3-(1 H-indol-3-il)propan-2amina [0177] A uma solução de 3-[2-(terc-butoxicarbonilamino)-3-etóxi-propil]indol-1carboxilato de terc-butila (0,65 g, 1,55 mmol) em DCM (15 mL), TFA (3 mL) foi adicionado e a mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 16 horas. Além disso TFA (3 mL) foi adicionado e a agitação continuou por 24 horas. O progresso da reação foi monitorado pela TLC e LCMS. Depois da conclusão, a mistura de reação foi concentrada a vácuo. O resíduo bruto obtido foi secado a vácuo para produzir sal do ácido trifluoroacético de 1 -etóxi-3-(1 H-indol-3-il)propan-2-amina (0,38 g bruto) como um semissólido marrom claro.
[0178] MS (ESI) m/e [M + H]+/Rt/%: 219,00/2,51/86,7%
Etapa-6: Síntese de N-[1-(etoximetil)-2-(1 H-indol-3-il)etil]-2-(4-metilpiperazin-1il)tiazol-5-carboxamida [0179] A uma solução do ácido 2-(4-metilpiperazin-1 -il)tiazol-5-carboxílico (0,29 g, 1,32 mmol) em DMF (8 mL), HATU (0,83 g, 2,20 mmol) foi adicionado seguido pela adição de DIPEA (0,95 mL, 5,50 mmol). A mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 10 min seguida pela adição de solução em DMF (1,8 mL) de sal do ácido trifluoroacético de 1 -etóxi-3-(1 H-indol-3-il)propan-2-amina (0,25 g, 1,10 mmol). A mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 5 horas. O progresso da reação foi monitorado pela TLC e LCMS. Depois da conclusão, a mistura de reação foi diluída com H2O (40 mL) e extraída com EtOAc (2 x 100 mL). A camada orgânica foi separada, lavada com H2O gelada (100 mL), salmoura (200 mL), secada em Na2SO4 anidro e concentrada a vácuo. O resíduo bruto obtido foi purificado pela cromatografia de coluna (silica, malha 100 a 200, 5 a 10% de MeOH em DCM) e HPLC prep para produzir N-[1-(etoximetil)-2-(1 H-indol-3-il)etil]-2-(4-metilpiperazin-1 -il)tiazol-
5-carboxamida (0,14 g, 30%) como sólido branco amarelado.
[0180] Pureza pela HPLC: 96,2% [0181] MS (ESI) m/e [M + H]+/Rt/%: 428,00/2,28/98,2%
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43/57 [0182] 1H RMN (400 MHz, DMSO-de) δ 1,11 (t, J = 6,85 Hz, 3H) 2,21 (s, 3H) 2,37 - 2,43 (m, 4H) 2,81 - 3,02 (m, 2H) 3,37 - 3,50 (m, 8H) 4,12 - 4,33 (m, 1H) 6,93 - 6,99 (m, 1H) 7,05 (t, J = 7,09 Hz, 1H) 7,10 (d, J = 1,96 Hz, 1H) 7,31 (d, J = 7,83 Hz, 1H) 7,58 (d, J = 7,83 Hz, 1H) 7,82 (s, 1H) 8,03 (d, J = 8,31 Hz, 1H) 10,77 (brs, 1H).
Exemplo 3: N-[1 -(1 H-indol-3-ilmetil)-2-metóxi-etil]-2-(4-metilpiperazin-1 -il)tiazol-5carboxamida
H
Etapa-1: Síntese de 2-amino-3-(1 H-indol-3-il)propanoato de etila [0183] A uma solução do ácido 2-amino-3-(1 H-indol-3-il)propanóico (10,0 g, 49,0 mmol) em EtOH (250 mL), SOCI2 (8,60 g, 73,0 mmol) foi adicionado às gotas a 0°C e a mistura de reação foi aquecida ao refluxo per 4 horas. O progresso da reação foi monitorado pela TLC e LCMS. Depois da conclusão, a mistura de reação foi concentrada a vácuo. O resíduo foi diluído com EtOAc (700 mL) e lavado com solução aquosa de NaHCOs (550 mL). A camada orgânica foi separada, secada em Na2SÜ4 anidro e concentrada a vácuo para produzir 2-amino-3-(1 H-indol-3-il)propanoato de etila (11,4 g bruto) como um líquido marrom claro.
[0184] MS (ESI) m/e [M + H]+/Rt/%: 233,00/2,44/98,7% [0185] 1H RMN (400 MHz, DMSO-de) δ 1,09 (t, J = 7,09 Hz, 3H) 1,98 (brs, 2H) 2,89 - 3,06 (m, 2H) 3,61 (t, J = 6,36 Hz, 1H) 3,99 (q, J = 7,34 Hz, 2H) 6,92 - 7,00 (m, 1H)
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7,05 (t, J = 7,09 Hz, 1H) 7,12 (d, J = 1,96 Hz, 1H) 7,33 (d, J = 7,83 Hz, 1H) 7,49 (d, J = 7,83 Hz, 1H) 10,84 (brs, 1H).
Etapa-2: Síntese de 3-[2-(terc-butoxicarbonilamino)-3-etóxi-3-oxo-propil]indol-1carboxilato de terc-butila [0186] A uma solução de 2-amino-3-(1 H-indol-3-il)propanoato de etila (5,00 g, 21,0 mmol) em DCM (150 mL), n-Bu4NHSO4 (0,73 g, 2,10 mmol) foi adicionado seguido pela adição de NaOH (4,30 g, 107 mmol). A mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 15 min. (ΒοφΟ (14,0 g, 64,0 mmol) foi adicionado às gotas e a mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 12 horas. O progresso da reação foi monitorado pela TLC e LCMS. Depois da conclusão, a mistura de reação foi diluída com H2O (250 mL) e extraída com DCM (2 χ 100 mL). A camada orgânica foi separada, secada em Na2SCU anidro e concentrada a vácuo. O resíduo bruto obtido foi purificado pela cromatografia de coluna (silica, malha 100 a 200, 10 a 15% de EtOAc em Hexanos) para produzir 3-[2-(terc-butoxicarbonilamino)-3-etóxi-3-oxopropil]indol-1 -carboxilato de terc-butila (3,70 g, 40%) como sólido branco amarelado.
[0187] MS (ESI) m/e [M + H-Boc]+/Rt/%: 333,00/4,08/98,5% [0188] Ή RMN (400 MHz, CDCI3) δ 1,23 (t, J = 7,09 Hz, 3H) 1,45 (s, 9H) 1,68 (s, 9H) 3,14 - 3,32 (m, 2H) 4,16 (q, J = 7,34 Hz, 2H) 4,64 (d, J = 6,36 Hz, 1H) 5,12 (d, J = 7,34 Hz, 1H) 7,21 - 7,27 (m, 1H) 7,30 - 7,36 (m, 1H) 7,41 (s, 1H) 7,52 (d, J = 7,83 Hz, 1H) 8,13 (d, J = 7,34 Hz, 1H).
Etapa-3: Síntese de 3-[2-(terc-butoxicarbonilamino)-3-hidróxi-propil]indol-1carboxilato de terc-butila [0189] A uma solução de 3-[2-(terc-butoxicarbonilamino)-3-etóxi-3-oxopropil]indol-1 -carboxilato de terc-butila (7,40 g, 17,0 mmol) em THF (80 mL), LiCI (1,80 g, 42,0 mmol) foi adicionado seguido pela adição de NaBH4 (1,60 g, 42,0 mmol). A mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 10 min. EtOH (80 mL) foi adicionado e a mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 16 horas. O progresso da reação foi monitorado pela TLC e LCMS. Depois da conclusão, a mistura de reação foi extinta com solução aquosa de NH4CI (100 mL) e H2O (150 mL). O produto foi extraído com EtOAc (3 x 150 mL). A camada orgânica foi separada,
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45/57 secada em Na2SCU anidro e concentrada a vácuo. O bruto obtido foi purificado pela trituração com pentano (150 mL) para produzir 3-[2-(terc-butoxicarbonilamino)-3hidróxi-propil]indol-1-carboxilato de terc-butila (4,80 g, 72%) como sólido branco amarelado.
[0190] MS (ESI) m/e [M + H-Boc]+/Rt/%: 291,00/3,44/98,8% [0191] Ή RMN (400 MHz, DMSO-de) δ 1,32 (s, 9H) 1,61 (s, 9H) 2,62 - 2,72 (m, 1H) 2,94 - 3,00 (m, 1H) 3,38 - 3,46 (m, 1H) 3,64 - 3,74 (m, 1H) 4,82 - 4,92 (m, 1H) 6,51 (s, 1H) 6,64 (d, J = 8,31 Hz, 1H) 7,21 - 7,28 (m, 1 H) 7,28 - 7,34 (m, 1H) 7,44 (s, 1H) 7,63 (d, J = 7,83 Hz, 1H) 8,03 (d, J = 7,83 Hz, 1H).
Etapa-4: Síntese de 3-[2-(terc-butoxicarbonilamino)-3-metóxi-propil]indol-1carboxilato de terc-butila [0192] A uma solução de 3-[2-(terc-butoxicarbonilamino)-3-hidróxi-propil]indol-1carboxilato de terc-butila (1,50 g, 3,00 mmol) em CHsCN (40 mL), Ag2<D (4,40 g, 19,0 mmol) foi adicionado seguido pela adição de CHsl (2,73 g, 19,0 mmol). A mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 72 horas. O progresso da reação foi monitorado pela TLC e LCMS. Depois da conclusão, a mistura de reação foi filtrada através de Celite, lavada com EtOAc (75 mL) e 0 filtrado foi concentrado a vácuo. O resíduo bruto obtido foi purificado pela cromatografia de coluna (silica na malha 100 a 200, 5 a 10% de EtOAc em Hexanos) para produzir 3-[2-(terc-butoxicarbonilamino)-3metóxi-propil]indol-1 -carboxilato de terc-butila (0,86 g, 55%) como semissólido branco amarelado.
[0193] MS (ESI) m/e [M + H-Boc]+/Rt/%: 305,00/3,90/98,7% [0194] 1H RMN (400 MHz, CDCI3) δ 1,45 (s, 9H) 1,68 (s, 9H) 2,92 - 3,02 (m, 2H) 3,32 - 3,38 (m, 2H) 3,40 (s, 3H) 3,96 - 4,11 (m, 1H) 4,93 (brs, 1H) 7,23 - 7,26 (m, 1H) 7,29 - 7,36 (m, 1H) 7,44 (s, 1H) 7,66 (d, J = 7,34 Hz, 1H) 8,14 (d, J = 7,82 Hz, 1H).
Etapa-5: Síntese de sal do ácido trifluoroacético de 1-(1 H-indol-3-il)-3-metóxi-propan2-amina [0195] A uma solução de 3-[2-(terc-butoxicarbonilamino)-3-metóxi-propil]indol-1carboxilato de terc-butila (0,85 g, 2,10 mmol) em DCM (20 mL), TFA (8,5 mL) foi adicionado e a mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 48 horas.
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O progresso da reação foi monitorado pela TLC e LCMS. Depois da conclusão, a mistura de reação foi concentrada a vácuo. O resíduo bruto obtido foi co-evaporado com DCM (30 mL) para produzir o sal do ácido trifluoroacético de 1-(1 H-indol-3-il)-3metóxi-propan-2-amina (0,49 g bruto) como um semissólido marrom claro.
[0196] MS (ESI) m/e [M + H]+/Rt/%: 205,00/1,37/82,5%
Etapa-6: Síntese de N-[1-(1 H-indol-3-ilmetil)-2-metóxi-etil]-2-(4-metilpiperazin-1il)tiazol-5-carboxamida [0197] A uma solução do ácido 2-(4-metilpiperazin-1 -il)tiazol-5-carboxílico (0,20 g, 0,88 mmol) em DMF (4 mL), HATU (0,66 g, 1,76 mmol) foi adicionado seguido pela adição de DIPEA (0,80 mL, 4,40 mmol). A mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 10 min seguida pela adição de solução em DMF (2 mL) de sal do ácido trifluoroacético de 1 -(1 H-indol-3-il)-3-metóxi-propan-2-amina (0,47 g, 1,58 mmol). A mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 3 horas. O progresso da reação foi monitorado pela TLC e LCMS. Depois da conclusão, a mistura de reação foi diluída com H2O (100 mL) e extraída com EtOAc (2 x 100 mL). A camada orgânica foi separada, lavada com salmoura (100 mL), secada em Na2SCU anidro e concentrada a vácuo. O bruto obtido foi purificado pela cromatografia de coluna (silica, malha 100 a 200, 2 a 10% de MeOH em DCM) e HPLC prep para produzir N-[1 -(1 Hindol-3-i I meti l)-2-metóxi-etil]-2-(4-metil piperazin-1 -il)tiazol-5-carboxamida (0,07 g, 19%) como sólido branco amarelado.
[0198] Pureza pela HPLC: 98,3% [0199] MS (ESI) m/e [M + H]+/Rt/%: 414,00/2,12/98,7% [0200] Ή RMN (400 MHz, DMSO-de) δ 2,21 (s, 3H) 2,36 - 2,43 (m, 4H) 2,82 - 2,96 (m, 2H) 3,25 (s, 3H) 3,34 - 3,40 (m, 2H) 3,41 - 3,46 (m, 4H) 4,24 - 4,34 (m, 1H) 6,94 6,99 (m, 1H) 7,05 (t, J = 7,34 Hz, 1H) 7,10 (d, J = 1,96 Hz, 1H) 7,32 (d, J = 7,83 Hz, 1H) 7,57 (d, J = 7,83 Hz, 1H) 7,82 (s, 1H) 8,05 (d, J = 7,83 Hz, 1H) 10,77 (brs, 1H).
Exemplo 4: N-[2-(1 H-i ndol-3-il)-1 -tetrahidropiran-4-i l-eti l]-2-(4-meti Ipi perazi n-1 il)tiazol-5-carboxamida
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Etapa-1: Síntese de 3-[(E)-2-nitrovinil]-1 H-indol [0201] A uma solução de 1 H-indol-3-carbaldeído (15,0 g, 103 mmol) em CHsCOOH (81 mL), NH4OAC (8,04 g, 103 mmol) foi adicionado e a mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 5 min. CH3NO2 (33,3 mL, 618 mmol) foi adicionado às gotas na temperatura ambiente e a mistura de reação foi agitada na mesma temperatura por 10 min. A mistura de reação foi aquecida em um tubo selado a 110°C por 6 horas. O progresso da reação foi monitorado pelaTLC e LCMS. Depois da conclusão, a mistura de reação foi concentrada a vácuo. O resíduo foi basificado com NaHCOs saturado até 0 pH 8 e extraído com EtOAc (3 χ 450 mL). A camada orgânica foi lavada com salmoura (300 mL), secada em Na2SO4 anidro e concentrada a vácuo. O resíduo bruto obtido foi purificado pela cromatografia de coluna (silica, malha 230 a 400, 0 a 15% de EtOAc em Hexanos) para produzir 3-[(E)-2-nitrovinil]1 H-indol (7,01 g, 36%) como um sólido marrom.
[0202] MS (ESI) m/e [M + H]+/Rt/%: 189,00/2,77/92,6% [0203] 1H RMN (400 MHz, DMSO-de) δ 7,21 - 7,35 (m, 2H) 7,52 (d, J = 8,00 Hz,
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Η) 7,96 (d, J = 8,00 Hz, 1H) 7,96 (d, J = 13,2 Hz, 1H) 8,25 (d, J = 7,20 Hz, 1H) 8,41 (d, J = 13,2 Hz, 1H) 12,24 (brs, 1H).
Etapa-2: Síntese de 3-[(E)-2-nitrovinil]indol-1-carboxilato de terc-butila [0204] A uma solução de 3-[(E)-2-nitrovinil]-1 H-indol (7,00 g, 37,2 mmol) em DCM (140 mL), DMAP (0,45 g, 3,72 mmol) foi adicionado e a mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 30 min. A solução em DCM (70 mL) de (ΒοφΟ (9,15 mL, 40,9 mmol) foi adicionada às gotas e a mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 1 hora. O progresso da reação foi monitorado pela TLC e LCMS. Depois da conclusão, a mistura de reação foi diluída com H2O (400 mL) e extraído com DCM (4 x 250 mL). A camada orgânica foi separada, secada em Na2SCU anidro e concentrada a vácuo. O resíduo bruto obtido foi purificado pela cromatografia de coluna (silica, malha 230 a 400, 0 a 5% de EtOAc em Hexanos) para produzir 3[(E)-2-nitrovinil]indol-1 -carboxilato de terc-butila (9,01 g, 84%) como um sólido amarelo.
[0205] MS (ESI) m/e [M + H-Boc]+: 189,00/3,80/96,7% [0206] 1H RMN (400 MHz, DMSO-de) δ 1,64 (s, 9H) 7,37 (t, J = 7,60 Hz, 1H) 7,45 (t, J = 7,60 Hz, 1H) 8,07 (d, J = 8,00 Hz, 1H) 8,13 (d, J = 8,00 Hz, 1H) 8,23 (d, J = 13,6 Hz, 1H) 8,40 (d, J = 13,6 Hz, 1H) 8,6 (s, 1H).
Etapa-3: Síntese 3-(2-nitroetil)indol-1-carboxilato de terc-butila [0207] A uma solução de 3-[(E)-2-nitrovinil]indol-1-carboxilato de terc-butila (9,00 g, 31,2 mmol) em THF (300 mL) e MeOH (120 mL), NaBH4 (3,56 g, 93,7 mmol) foi adicionado em porções em um período de 30 min. A mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 1 hora. O progresso da reação foi monitorado pela TLC e LCMS. Depois da conclusão, a mistura de reação foi extinta com H2O (2 x 200 mL) e HCI 2 N (2 x 150 mL) e extraída com EtOAc (3 χ 700 mL). A camada orgânica foi separada, lavada com salmoura (500 mL), secada em Na2SO4 anidro e concentrada a vácuo. O resíduo bruto obtido foi purificado pela cromatografia de coluna (silica, malha 230 a 400, 0 a 3% de EtOAc em Hexanos) para produzir 3-(2-nitroetil)indol-1 carboxilato de terc-butila (3,82 g, 42%) como um sólido amarelo.
[0208] MS (ESI) m/e [M + H-Boc]+: 191,00/3,65/98,4%
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49/57 [0209] Ή RMN (400 MHz, DMSO-de) δ 1,62 (s, 9H) 3,34 (t, J = 7,20 Hz, 2H) 4,91 (t, J = 7,20 Hz, 2H) 7,26 (t, J = 7,20 Hz, 1H) 7,34 (t, J = 7,20 Hz, 1H) 7,56 (s, 1H) 7,69 (d, J = 8,00 Hz, 1H) 8,03 (d, J = 8,00 Hz, 1H).
Etapa-4: Síntese de 3-[2-(4-hidroxitetrahidropiran-4-il)-2-nitro-etil]indol-1-carboxilato de terc-butila [0210] A uma solução de 3-(2-nitroetil)indol-1-carboxilato de terc-butila (1,80 g, 6,20 mmol) em THF (80 mL), solução 1 M de TBAF em THF (12,4 mL, 12,4 mmol) fol adicionada às gotas a -5°C e a mistura de reação foi agitada na mesma temperatura por 45 min. Solução de tetrahidropiran-4-ona (1,54 g, 15,5 mmol) em THF (10 mL) fol adicionada a -5°C e a mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 1 hora. O progresso da reação foi monitorado pela TLC e LCMS. Depois da conclusão, a mistura de reação foi extinta com água gelada (100 mL) e extraída com EtOAc (3 χ 100 mL). A camada orgânica foi separada, lavada com salmoura (75 mL), secada em Na2SO4 anidro e concentrada a vácuo. O resíduo bruto obtido foi purificado pela cromatografia de coluna (silica, malha 230 a 400, 0 a 25% de EtOAc em Hexanos) para produzir 3-[2-(4-hidroxitetrahidropiran-4-il)-2-nitro-etil]indol-1 -carboxilato de tercbutila (1,11 g, 46%) como um sólido amarelo.
[0211] MS (ESI) m/e [M + H-Boc]+: 291,00/3,33/72,5% [0212] 1H RMN (400 MHz, DMSO-de) δ 1,39 - 1,45 (m, 1H) 1,62 (s, 9H) 1,64 -1,68 (m, 1H) 1,74 - 1,98 (m, 2H) 3,21 - 3,25 (m, 1H) 3,41 - 3,48 (m, 1H) 3,60 - 3,67 (m, 2H) 3,72 - 3,75 (m, 2H) 4,97 (dd, J = 2,00, 10,4 Hz, 1H) 5,35 (s, 1H) 7,28 (t, J = 7,60 Hz, 1H) 7,35 (t, J = 7,60 Hz, 1H) 7,47 (s, 1H) 7,61 (d, J = 7,60 Hz, 1H) 8,03 (d, J = 8,40 Hz, 1H).
Etapa-5: Síntese de 3-[2-(3,6-dihidro-2H-piran-4-il)-2-nitro-etil]indol-1 -carboxilato de terc-butila [0213] A uma solução de 3-[2-(4-hidroxitetrahidropiran-4-il)-2-nitro-etil]indol-1carboxilato de terc-butila (1,10 g, 2,82 mmol) em DCM (35 mL), piridina (0,50 mL, 6,20 mmol) foi adicionada às gotas a 0°C e a mistura de reação foi agitada na mesma temperatura por 30 min. SOCI2 (0,45 mL, 6,20 mmol) foi adicionado a 0°C e a mistura de reação foi agitada na mesma temperatura por 10 min. A mistura de reação foi
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50/57 agitada na temperatura ambiente por 3 horas. O progresso da reação foi monitorado pela TLC e LCMS. Depois da conclusão, a mistura de reação foi concentrada a vácuo. O resíduo foi diluído com H2O (100 mL) e extraído com DCM (4 x 100 mL). A camada orgânica foi separada, secada em Na2SCU anidro e concentrada a vácuo. O bruto obtido foi purificado pela cromatografia de coluna (silica, malha 230 a 400, 0 a 15% de EtOAc em Hexanos) para produzir 3-[2-(3,6-dihidro-2H-piran-4-il)-2-nitro-etil]indol1-carboxilato de terc-butila (0,79 g, 76%) como sólido branco amarelado.
[0214] MS (ESI) m/e [M + H]+/Rt/%: 373,00/3,72/99,6% [0215] Ή RMN (400 MHz, DMSO-de) δ 1,62 (s, 9H) 2,07 - 2,26 (m, 2H) 3,26 - 3,32 (m, 1H) 3,56 - 3,62 (m, 1H) 3,68 - 3,73 (m, 2H) 4,03 - 4,10 (m, 2H) 5,60 - 5,66 (m, 1H) 6,12 - 6,16 (m, 1H) 7,26 (t, J = 7,60 Hz, 1H) 7,34 (t, J = 7,60 Hz, 1H) 7,57 (s, 1H) 7,71 (d, J = 7,60 Hz, 1H) 8,02 (d, J = 8,40 Hz, 1H).
Etapa-6: Síntese de 3-[2-amino-2-(3,6-dihidro-2H-piran-4-il)etil]indol-1-carboxilato de terc-butila [0216] A uma solução de 3-[2-(3,6-dihidro-2H-piran-4-il)-2-nitro-etil]indol-1carboxilato de terc-butila (0,81 g, 2,17 mmol) em MeOH (30 mL), Zn (1,42 g, 21,7 mmol) foi adicionado seguido pela adição às porções de NH4CI (1,16 g, 21,7 mmol). A mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 3 horas. O progresso da reação foi monitorado pela TLC e LCMS. Depois da conclusão, a mistura de reação foi filtrada através de Celite, lavada com MeOH (150 mL) e 0 filtrado foi concentrado a vácuo. O resíduo foi diluído com H2O (100 mL) e extraído com 10% de MeOH em EtOAc (3 x 150 mL). A camada orgânica foi separada, lavada com salmoura (100 mL), secada em Na2SÜ4 anidro e concentrada a vácuo. O resíduo bruto obtido foi triturado com pentano (40 mL) para produzir 3-[2-amino-2-(3,6-dihidro-2H-piran-4-il)etil]indol-1 carboxilato de terc-butila (0,64 g bruto) como um sólido branco.
[0217] MS (ESI) m/e [M + H]+/Rt/%: 343,00/3,23/97,6% [0218] 1H RMN (400 MHz, DMSO-de) δ 1,61 (s, 9H) 2,09 - 2,20 (m, 2H) 3,01 -3,15 (m, 2H) 3,61 - 3,72 (m, 2H) 3,87 (t, J = 6,80 Hz, 1H) 3,96 - 4,01 (m, 2H) 5,74 - 5,80 (m, 1H) 7,26 (t, J = 7,20 Hz, 1H) 7,33 (t, J = 7,20 Hz, 1H) 7,57 (s, 1H) 7,68 (d, J = 8,00 Hz, 1H) 7,85 (brs, 2H) 8,03 (d, J = 8,40 Hz, 1H).
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Etapa-7: Síntese de 3-[2-(3,6-dihidro-2H-piran-4-il)-2-[[2-(4-metilpiperazin-1 -il)tiazol-5carbonil]amino]etil]indol-1-carboxilato de terc-butila [0219] A uma solução do ácido 2-(4-metilpiperazin-1 -il)tiazol-5-carboxilico (0,50 g, 2,21 mmol) em DMF (5 mL), HATU (0,91 g, 2,40 mmol) foi adicionado seguido pela adição de DIPEA (0,96 mL, 5,52 mmol) e a mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 10 min. Solução em DMF (5 mL) de 3-[2-amino-2-(3,6dihidro-2H-piran-4-il)etil]indol-1-carboxilato de terc-butila (0,63 g, 1,84 mmol) foi adicionado às gotas e a mistura de reação foi agitada no tubo selado na temperatura ambiente por 16 horas. O progresso da reação foi monitorado pela TLC e LCMS. Depois da conclusão, a mistura de reação foi diluída com água gelada (100 mL) e extraída com EtOAc (3 χ 150 mL). A camada orgânica foi separada, lavada com H2O (2 χ 100 mL), salmoura (100 mL), secada em Na2SÜ4 anidro e concentrada a vácuo. O resíduo bruto obtido foi purificado pela cromatografia de coluna (silica, malha 230 a 400, 0 a 5% de MeOH em DCM) para produzir 3-[2-(3,6-dihidro-2H-piran-4-il)-2-[[2-(4metilpiperazin-1 -il)tiazol-5-carbonil]amino]etil]indol-1 -carboxilato de terc-butila (0,58 g, 58%) como sólido branco amarelado.
[0220] MS (ESI) m/e [M + H]+/Rt/%: 552,00/3,14/98,8% [0221] 1H RMN (400 MHz, DMSO-de) δ 1,57 (s, 9H) 2,14 - 2,19 (m, 2H) 2,21 (s, 3H) 2,36 - 2,42 (m, 4H) 2,88 - 2,95 (m, 1H) 3,03 - 3,08 (m, 1H) 3,41 - 3,46 (m, 4H) 3,67 - 3,73 (m, 2H) 4,04 - 4,08 (m, 2H) 4,56 - 4,64 (m, 1H) 5,70 - 5,74 (m,1 H) 7,23 (t, J = 7,20 Hz, 1H) 7,30 (t, J = 7,20 Hz, 1H) 7,49 (s, 1H) 7,69 (d, J = 7,20 Hz, 1H) 7,86 (s, 1H) 8,01 (d, J = 8,40 Hz, 1H) 8,26 (d, J = 8,00 Hz, 1H).
Etapa-8: Síntese de 3-[2-[[2-(4-metilpiperazin-1-il)tiazol-5-carbonil]amino]-2tetrahidro-piran-4-il-etil]indol-1-carboxilato de terc-butil [0222] A uma solução de 3-[2-(3,6-dihidro-2H-piran-4-il)-2-[[2-(4-metilpiperazin-1il)tiazol-5-carbonil]amino]etil]indol-1 -carboxilato de terc-butila (0,40 g, 0,72 mmol) em MeOH (5 mL), PtÜ2 (0,32 g) foi adicionado e a mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 16 horas sob uma atmosfera de hidrogênio. O progresso da reação foi monitorado pela TLC e LCMS. Depois da conclusão, a mistura de reação foi filtrada através de Celite, lavada com MeOH (100 mL) e 0 filtrado foi concentrado
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52/57 a vácuo. O resíduo bruto obtido foi purificado pela cromatografia de coluna (silica, malha 230 a 400, 0 a 5% de MeOH) para produzir 3-[2-[[2-(4-metilpiperazin-1 -il)tiazol5-carbonil]amino]-2-tetrahidropiran-4-il-etil]indol-1-carboxilato de terc-butila (0,28 g, 71%) como sólido branco amarelado.
[0223] MS (ESI) m/e [M + H]+/Rt/%: 554,00/3,09/84,2% [0224] Ή RMN (400 MHz, DMSO-de) δ 1,38 - 1,42 (m, 2H) 1,55 (s, 9H) 1,71-1,78 (m, 2H) 2,21 (s, 3H) 2,36 - 2,44 (m, 4H) 2,76 - 2,84 (m, 1H) 2,96 - 3,02 (m, 1H) 3,22 3,28 (m, 2H) 3,40 - 3,46 (m, 4H) 3,86 - 3,92 (m, 2H) 3,96 - 4,04 (m, 1H) 7,22 (t, J = 7,20 Hz, 1H) 7,29 (t, J = 7,20 Hz, 1H) 7,44 (s, 1H) 7,63 (d, J = 8,00 Hz, 1H) 7,81 (s, 1H) 7,93 (d, J = 8,80 Hz, 1H) 8,01 (d, J = 8,00 Hz, 1H) (1H’ absorvido no pico do solvente).
Etapa-9: Síntese de N-[2-(1 H-indol-3-il)-1 -tetrahidropiran-4-il-etil]-2-(4-metilpiperazin1 -il)tiazol-5-carboxamida [0225] A uma solução de 3-[2-[[2-(4-metilpiperazin-1-il)tiazol-5-carbonil]amino]-2tetrahidropiran-4-il-etil]indol-1 -carboxilato de terc-butila (0,28 g, 0,50 mmol) em DCM (5 mL), TFA (2,00 mL) foi adicionado e a mistura de reação foi agitada na temperatura ambiente por 16 horas. O progresso da reação foi monitorado pela TLC e LCMS. Depois da conclusão, a mistura de reação foi concentrada a vácuo. O resíduo foi basificado com NaHCOs saturado até o pH 8 e extraído com EtOAc (3 χ 150 mL). A camada orgânica foi separada, lavada com salmoura (100 mL), secada em Na2SÜ4 anidro e concentrada a vácuo. O resíduo bruto obtido foi purificado pela cromatografia de coluna (silica, malha 230 a 400, 0 a 6% de MeOH em DCM) para produzir N-[2(1 H-indol-3-i I)-1 -tetrahidropi ran-4-i l-eti l]-2-(4-metil piperazi n-1 -il)tiazol-5-carboxamida (0,087 g, 38%) como sólido branco amarelado.
[0226] Pureza pela HPLC: 96,7% [0227] MS (ESI) m/e [M + H]+/Rt/%: 454,00/1,97/97,9% [0228] Ή RMN (400 MHz, DMSO-de) δ 1,23 -1,40 (m, 2H) 1,61-1,72 (m, 2H) 2,22 (s, 3H) 2,36 - 2,46 (m, 4H) 2,79 - 2,85 (m, 1H) 2,94 - 3,04 (m, 1H) 3,20 - 3,30 (m, 3H) 3,38 - 3,46 (m, 4H) 3,84 - 3,92 (m, 2H) 3,98 - 4,08 (m, 1H) 6,94 (t, J = 7,20 Hz, 1H) 7,03 (t, J = 8,00 Hz, 1H) 7,07 (s, 1H) 7,29 (d, J = 7,60 Hz, 1H) 7,52 (d, J = 7,60 Hz,
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Η) 7,81 (s, 1 Η) 7,87 (d, J = 8,80 Hz, 1H) 10,71 (m, 1H).
Exemplo Biológico 1: Ensaio de Polarização de Fluorescência In-vitro com Fragmento de Peptídeo de alfa-Sinucleína (4F).
[0229] O ensaio de polarização de fluorescência testa a capacidade dos compostos para inibir a auto-agregação de fragmentos de peptídeo de α-sinucleína. Os peptídeos foram incubados por 120 min na temperatura ambiente na presença ou ausência de compostos de teste (as concentrações de composto foram 33,3 a 0,015 □M). As amostras foram lidas em uma leitora de placa Beckman Coulter DTX 880 no modo da polarização de fluorescência usando excitação a 485 nm e emissão a 520 nm. Os dados foram analisados usando um ajuste logístico de quatro parâmetros (XLFit, Software IDBS). O peptídeo 4F (CTGFVKKDQLGK (SEQ ID NO: 1)) foi preparado pela American Peptide. Amostras frescas de peptídeo foram reconstituídas em água purificada a 5 mM e diluída em 50 mM de HEPES pH 7,4 com 50 mM de NaCI a 100 nM de concentração final. Os compostos sólidos foram dissolvidos em DMSO (10 mM), e depois diluídos em série em DMSO (300x) seguido pela diluição em tampão (1x) para prover soluções com uma concentração de DMSO final compatível de 0,33%. Os dados para os compostos testados são apresentados na Tabela 1.
Tabela 1.
Ex. ICso (microM)
1 3,7
2 3,2
3 4,6
4 1,9
Exemplo Biológico 2: Ensaio de RMN para Efeito dos Compostos de Teste sobre a Interação da alfa-Sinucleína com as Membranas Lipídicas [0230] Para medir a interação dos compostos de teste com ASYN de tamanho natural na presença de membranas lipídicas, um ensaio de RMN é conduzido. As medições de RMN são feitas em 20 mM de Fosfato, pH = 7,4, 100 mM de NaCI nos espectrômetros Varian Direct Drive 600 MHz e Varian Inova 800 MHz com 10% de D2O como solvente de bloqueio. Os espectros são processados usando RMNPipe (ver
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F. Delaglio, S. Grzesiek, G. W. Vuister, G. Zhu, J. Pfeifer, A. Bax, J Biomol RMN 1995, 6, 277-293). A α-Sinucleína é usada a 0,12 mM enquanto 1 -palmitoil-2-oleoil-snglicero-3-fosfoglicerol (POPG)-lipossomas são adicionados a 0,8 mg/ml onde presentes. Todos os espectros da correlação 1H-15N são registrados com uma sequência de pulso SOFAST (ver P. Schanda, E. Kupce, B. Brutscher, J Biomol RMN 2005, 33, 199-211). A designação de ressonância nas condições próximas da fisiológica são facilmente disponíveis de uma publicação anterior (BMRB ID 16300; ver J. N. Rao, Y. E. Kim, L. S. Park, T. S. Ulmer, J Mol Biol 2009, 390, 516-529). Para a titulação de ligando, os compostos de teste são adicionados escalonadamente à mistura de lipossoma/ASYN. Os espectros da correlação 15N-1H são registrados para cada etapa, e as intensidades de sinal são referenciadas para a forma livre de ASYN embora responsáveis pelos efeitos de diluição. Para reduzir ruído nos dados disponíveis, a razão de intensidade para diversas posições da amida de ASYN é calculada em média para duas regiões escolhidas para corresponder aos modos de ligação de SL1 e SL2 observados anteriormente (ver C. R. Bodner, A. S. Maltsev, C. M. Dobson, A. Bax, Biochemistry 2010, 49, 862-871).
[0231] A intensidade de sinal de espectroscopia de coerência de quantum único heteronuclear (HSQC) para ASYN é atenuado quando ASYN é embutido nas membranas lipídicas. A reversão da atenuação induzida por lipídeo do sinal HSQC pelos compostos de teste indica a capacidade do composto de teste para romper a associação de ASYN com a membrana lipídica. Os compostos de teste podem reverter a interação de ASYN com lipossomas de 1 -palmitoil-2-oleoil-sn-glicero-3fosfoglicerol (POPG) (0,8 mg/mL) em uma maneira dependente da concentração. Os resultados para os resíduos de ASYN de 66 a 76 também são analisados.
Exemplo Biológico 3: Efeito dos Compostos de Teste sobre Oligômeros Anelares em Membranas Lipídicas.
[0232] A microscopia eletrônica é usada para visualizar diretamente o efeito dos compostos de teste sobre a formação de oligômeros ASYN nas membranas lipídicas. As grades Formvar com a monocamada lipídica são contratingidas com uma solução saturada de acetato de uranila em EtOH a 50% por 25 minutos. As grades são depois
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55/57 flutuadas sobre uma gotícula de subnitrato de bismuto a 2 % por 10 min, e mais cuidadosamente enxaguada com água bidestilada dupla três vezes e deixada secar completamente. As grades são imageadas usando um microscópio eletrônico de transmissão Zeiss EM10 Electron Microscope. A partir de cada grade de amostra, 5 a 10 microfotografias eletrônicas a 10.000x de ampliação e 5 a 10 imagens a 40.000x são obtidas. Os melhores negativos são escaneados e analisados com o programa ImageJ 1.43 para estimar os números de oligômeros anelares por campo de ampliação mais alta (100 x 100 nm) (Rasband, W.S., ImageJ, U. S. National Institutes of Health, Betesda, Mariland, USA, http://imagej.nih.gov/ij/, 1997-2014).
[0233] Os compostos de teste que interagem com as formas oligoméricas e ligadas ao lipídeo de ASYN podem fazê-lo em um modo que reduz a afinidade de oligômeros de ASYN para a membrana lipídica. Os compostos podem interferir com a oligomerização de ASYN, a ligação de ASYN às membranas lipídicas, e a formação de oligômeros semelhantes a anel anelar (“poros”) nestas membranas, que pode alterar a agregação de ASYN e impedir a formação de estruturas oligoméricas específicas acreditadas contribuir para a neurotoxicidade de ASYN sem conformação definida, oligomerizada na doença de Parkinson.
Exemplo Biológico 4: Efeito dos Compostos de Teste sobre a alfa-Sinucleína nas Células [0234] O efeito dos compostos de teste sobre o acúmulo de ASYN em células de neuroblastoma B103 superexpressando ASYN humana é estudado. Um sistema de expressão lentiviral é usado para expressar ASYN alvejada com GFP nestas células. Quarenta e oito horas depois da expressão ser iniciada, veículo ou composto de teste são adicionados durante mais 24 horas. A quantidade de GFP-ASYN acumulado é depois visualizada para determinar a redução na concentração de ASYN-GFP nas células que superexpressam ASYN.
Exemplo Biológico 5: Estudos de Eficácia In vivo [0235] A doença de Parkinson (PD) é caracterizada pelo acúmulo aberrante de formas oligoméricas de alfa-sinucleína (ASYN). É levantada a hipótese de que estas formas tóxicas de ASYN contribuem para a disfunção neuronal e morte celular
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56/57 observada na PD e outras sinucleinopatias, em parte, embora a formação de estruturas tipo poro nas membranas celulares. Os compostos aqui descritos foram designados para melhorar sintomas e patologia relacionados com PD bloqueando-se seletivamente a formação e acúmulo destas espécies tóxicas de ASYN.
[0236] A) Modelo de Camundongo Transgênico de Doença de Parkinson. Os compostos de teste são avaliados em um modelo de camundongo transgênico de PD superexpressando ASYN do tipo selvagem sob o promotor Thy-1 (também aludido como o camundongo transgênico ASYN Linhagem 61), pela administração de compostos de teste a 0, 1, ou 5 mg/kg (i.p.) uma vez ao dia (cinco dias por semana) durante três meses e depois avaliando o desempenho sensorimotor, alterações bioquímicas, e mudanças neuropatológicas relevantes da PD na ASYN e proteínas relacionadas.
[0237] O Round Beam Task é usado para avaliar as deteriorações sensorimotores, usando o número de tiras como a medida do resultado primário. Os camundongos ASYN transgênicos e não transgênicos são testados, e a significância estatística no aumento no número de tiras para sujeitos transgênicos tratados com veículo quando comparados com sujeitos de controle não transgênicos tratados com veículo é calculada.
[0238] A análise de Western Blot de Homogenados corticais cerebrais e hipocampais cerebrais é realizada, e a significância estatística da redução nos níveis de proteína ASYN transgênica é calculada. As avaliações bioquímicas de proteínas oligoméricas usando métodos de pontos mancha de anticorpo A11 (incluindo ASYN) nos homogenados corticais são realizadas.
[0239] B) Modelos de Camundongo Transgênico ASYN Linhagem 61. Estudos de imunorrotulação anteriores por Masliah e colegas demonstraram aumentos estatisticamente significantes na imunorrotulação de ASYN em neuropil cortical no camundongo transgênico ASYN Linhagem 61 (Masliah E. et al., Science, 2000, 287(5456): 1265-9). Estas descobertas neuropatológicas podem ser reconfirmadas no estudo corrente usando os métodos descritos por Masliah e colegas. Os marcadores relacionados com a neurodegeneração incluindo a tirosina hidroxilase, NeuN, e GFAP
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57/57 são monitorados.
[0240] O efeito dos compostos de teste em várias dosagens na deterioração sensorimotora em camundongos transgênicos de ASYN Linhagem 61 é estudado, usando o ensaio Round Beam Motor Performance descrito acima, e a significância estatística no aumento no número de tiras nos camundongos de controle transgênicos ASYN tratados com veículo quando comparado com os sujeitos de controle não transgênicos tratados com veículo é calculada. Estes estudos avaliam a melhora nos resultados sensorimotores, bioquímicos, comportamentais, e neuropatológicos em um modelo de camundongo transgênico da doença de Parkinson/Demência com corpos de Lewy (PD/DLB).

Claims (16)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Composto caracterizado pelo fato de ser da Fórmula (I):
    R3
    em que
    B é uma heteroarila de 9 ou 10 membros, ou uma heterocicloalquila de 5 ou 6 membros, cada uma não substituída ou substituída com -(R1)m;
    em que m é 0, 1, ou 2; e cada R1 é independentemente alquila C1-4 (opcionalmente substituída com um ou mais halógenos ou grupos -O-alquila C1-4), halógeno, -OH, ou -O-alquila C1-4;
    R2 é uma alquila C1-5 substituída com um alcoxi C1-5, 0 dito alcoxi C1-5 sendo não substituído ou substituído com um ou mais halógenos, ou R2 é uma heterocicloalquila, o(s) heteroátomo(s) na dita heterocicloalquila sendo um ou dois oxigênio(s);
    A é um anel heteroarila de 5 membros;
    quando Y é ausente ou é alquileno C1-4, R3 e R4 quando juntos com 0 nitrogênio ao qual estão ligados formam uma heterocicloalquila monocíclica ou bicíclica, não substituída ou substituída com um ou mais substituintes Rg;
    em que cada substituinte Rg é independentemente alquila C1-4 (não substituída ou substituída com um ou mais grupos alcoxi C1-4, halo-alcóxi C1-4, ou halógeno), cicloalquila C3-7, alcoxi C1-4, halo-alcóxi C1-4, ou halo;
    ou, quando Y é alquileno C1-4, R3 e Y quando juntos com 0 nitrogênio ao qual R3 está ligado formam um anel heterocicloalquila monocíclico ou bicíclico, anel este que é não substituído ou substituído com alquila C1-4 ou halo; e R4 é H ou alquila C1-4; e
    R5 é H ou alquila C1-4;
    ou um sal do mesmo farmaceuticamente aceitável.
  2. 2. Composto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que m é 0.
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    2/4
  3. 3. Composto de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que B é indol opcionalmente substituído, benzofurano, benzotiofeno, indazol, benzimidazol, benzoxazol, benzisoxazol, imidazopiridina, ou pirrolopiridina.
  4. 4 Composto de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que B é indol opcionalmente substituído ou é um 3-indol opcionalmente substituído.
  5. 5. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado pelo fato de que R2 é metóxi-metila, metóxi-etila, metóxi-propila, metóxibutila, metóxi-isobutila, metóxi-pentila, metóxi-hexila, etóxi-metila, etóxi-etila, etóxipropila, etóxi-butila, etóxi-isobutila, etóxi-pentila, etóxi-hexila, propóxi-metila, propóxietila, propóxi-propila, propóxi-butila, propóxi-isobutila, propóxi-pentila, propóxi-hexila, tetrahidrofurano, oxano (tetrahidropirano), dioxano, metileno-tetrahidrofurano, metileno-oxano, metileno-dioxano, etileno-tetrahidrofurano, etileno-oxano, etilenodioxano.
  6. 6. Composto de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que R2 é metóxi-metila, metóxi-etila, metóxi-propila, etóxi-metila, etóxi-etila, etóxipropila, tetrahidropirano.
  7. 7. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizado pelo fato de que A é pirrol, furano, tiofeno, pirazol, imidazol, oxazol, isoxazol, tiazol, triazol, oxadiazol, tiadiazol, ou tetrazol.
  8. 8. Composto de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que A é tiazol.
  9. 9. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 8, caracterizado pelo fato de que Y é ausente.
  10. 10. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 8, caracterizado pelo fato de que Y é -CH2-, -CH2CH2-, -CH(CH3)-, -(CH2)3-, -C(CH3)2-, (CH2)4-, -CH((CH2)2CH3)-, -CH(CH(CH3)2)-, -CH(CH2CH3)CH2-, -CH(CH3)CH(CH3)-, CH(CH3)(CH2)2-, ou -CH2CH(CH3)CH2-.
  11. 11. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 10, caracterizado pelo fato de que R3 e R4 quando juntos com 0 nitrogênio ao qual estão ligados formam azetidina, pirrolidina, piperidina, piperazina, morfolina, tiomorfolina,
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    3/4
    1,1 -dioxo-tiomorfolina, azepina, ou diazepina, cada uma não substituída ou substituída com uma ou mais alquila Ci-4.
  12. 12. Composto de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que R3 e R4 quando juntos com o nitrogênio ao qual estão ligados formam piperazina substituída com alquila Ci-4.
  13. 13. Composto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ser um composto da Fórmula (III):
    R3
    em que
    B’ é um heteroarila 5 membros;
    B” é fenila ou um heteroarila 6 membros;
    Y é ausente,
    R3 e R4 quando juntos com o nitrogênio ao qual estão ligados formam piperazina, não substituída ou substituída com uma metila, etila, propila, butila, e
    R1, R2, R5 e m são como definidos em qualquer uma das reivindicações precedentes;
    ou um sal do mesmo farmaceuticamente aceitável.
  14. 14. Composto caracterizado pelo fato de ser selecionado do grupo
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    4/4
    N / kN·— H A-S' N w 0 λ i\r H N-[1-(etóxi-metil)-2(1 H-indol-3-il)etil]-2-(4metilpiperazin-1 -il)tiazol-5carboxamida N / 'n— H A-S' N W \==Ο °\ H N-[1-(1 H-indol-3- ilmetil)-2-metóxi-etil]-2-(4metilpiperazin-1 -il)tiazol-5carboxamida H Ks' i\r \ ) h <o N-[2-(1 H-indol-3-il)- 1 -tetrahidropiran-4-il-etil]-2-(4metilpiperazin-1 -il)tiazol-5carboxamida
    ou um sal dos mesmos farmaceuticamente aceitável.
  15. 15. Composição farmacêutica caracterizada pelo fato de que compreende pelo menos um composto como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 14, ou um sal do mesmo farmaceuticamente aceitável, e um excipiente farmaceuticamente aceitável.
  16. 16. Método de tratar uma doença ou condição neurodegenerativa associada com a agregação de proteína ou peptídeo, caracterizado pelo fato de que compreende administrar a um sujeito em necessidade de tal tratamento uma quantidade eficaz de pelo menos um composto como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 14, ou um sal do mesmo farmaceuticamente aceitável, ou uma composição farmacêutica como definida na reivindicação 15.
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