BR112019010347B1 - Conjunto de evaporador e método para formar um conjunto de evaporador para uma máquina de gelo - Google Patents

Conjunto de evaporador e método para formar um conjunto de evaporador para uma máquina de gelo Download PDF

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Abstract

A presente invenção refere-se a um conjunto de evaporador de máquina de gelo que apresenta uma bandeja de evaporador com uma parede traseira e paredes laterais esquerda, direita, superior e inferior que se estendem a partir da parede traseira, e uma placa de congelamento localizada dentro da bandeja de evaporador. Uma tubagem de serpentina é termicamente acoplada à parede traseira da bandeja de evaporador oposta às paredes laterais esquerda, direita, superior e inferior. Uma primeira camada de isolamento é formada na tubagem de serpentina. Uma carcaça de evaporador apresentando uma parede traseira e paredes laterais esquerda, direita, superior e inferior que se estendem a partir da parede traseira da carcaça é conectada à bandeja de evaporador e cobre a tubagem de serpentina. Uma segunda camada de isolamento é formada no topo da primeira camada de isolamento.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] Esta invenção refere-se, de modo geral, a máquinas de ge lo, e, mais particularmente, a um conjunto de evaporador para uma máquina de gelo.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0002] Máquinas de fazer gelo, ou máquinas de gelo, normalmente compreendem um sistema de refrigeração e de formação de gelo que emprega uma fonte de refrigerante que flui em série através de um compressor, um trocador de calor que rejeita calor (por exemplo, um condensador), um dispositivo de expansão de refrigerante, e um conjunto de evaporador que inclui uma placa de congelamento que compreende um molde de cubo tipo treliça. Adicionalmente, máquinas de gelo típicas empregam sistemas de fluxo de água por gravidade e de coleta de gelo que são bem conhecidos e amplamente usados. As máquinas de gelo com tal sistema de refrigeração e de formação de gelo são muitas vezes dispostas no topo de recipientes de armazenamento de gelo, onde o gelo que foi coletado fica armazenado até que seja necessário. Tais máquinas de gelo podem ser também do tipo "autocontido" onde a máquina de gelo e o recipiente de armazenamento de gelo são contidos em uma única unidade. Tais máquinas de gelo tiveram uma ampla aceitação e são particularmente desejáveis para instalações comerciais, tais como restaurantes, bares, hotéis e diversos varejistas de bebidas com uma alta demanda contínua de gelo fresco.
[0003] Nestas máquinas de gelo, a água é suprida no topo de um conjunto de evaporador que direciona a água em um percurso tortuoso na direção de uma bomba de água. Uma porção da água suprida é coletada na placa de congelamento, se transforma em gelo e é identificada como suficientemente congelada por meio adequado, em consequência do que a placa de congelamento é descongelada de tal modo que o gelo fique ligeiramente derretido e seja descarregado a partir daí em um recipiente de armazenamento de gelo. Normalmente, estas máquinas de gelo podem ser classificadas de acordo com o tipo de gelo que produzem. Um desses tipos é uma máquina de gelo estilo grade que forma, em geral, cubos de gelo quadrados que se formam dentro de grades individuais da placa de congelamento que se transformam então em uma folha contínua de cubos de gelo, à medida que a espessura do gelo aumenta além daquela da placa de congelamento. Depois da coleta, a folha de cubos de gelo se romperá em cubos individuais, à medida que eles caem no recipiente de armazenamento de gelo. Outro tipo de máquina de gelo é uma máquina de cubo de gelo individual que faz cubos de gelo geralmente quadrados que se formam dentro de grades individuais da placa de congelamento que não se transformam em uma folha contínua de cubos de gelo. Por isso, com a coleta, cubos de gelo individuais caem da placa de congelamento no recipiente de armazenamento de gelo. São providos meios de controle para controlar a operação da máquina de gelo para assegurar um suprimento constante de gelo. Várias concretizações da invenção podem ser adaptadas a cada tipo de máquina de gelo, e a outros não identificados, sem se afastar do escopo da invenção.
[0004] Máquinas de gelo típicas apresentam uma transferência de calor externa nas superfícies traseiras do conjunto de evaporador na qual a energia ou o calor é removido do ar dentro da máquina de gelo do que da água a ser transformada em gelo. Esta transferência de calor externa representa a ineficiência em máquinas de gelo típicas. Adicionalmente, os conjuntos de evaporador em máquinas de gelo típicas irão condensar e congelar a umidade no ar dentro da máquina de gelo e/ou irá criar gelo na parte de trás do conjunto de evaporador onde há cobre exposto. Isto apresenta outra rota para a transferência de calor externa, à medida que a energia é transferida para condensar e congelar água no ar ou para criar gelo do que resfriar a água a ser transformada em gelo. Depois, quando refrigerante quente for direcionado através do tubo de serpentina de evaporadores típicos para coletar gelo do evaporador, uma porção da energia que se destina a derreter o gelo será, em vez disso, absorvida pelo gelo no lado de trás do eva- porador. Novamente, esta transferência de calor externa reduz a eficiência de máquinas de gelo típicas.
[0005] Certas máquinas de gelo, particularmente aquelas do tipo extrusão contínua de flocos, pelotas e pedaços, podem incluir isolamento de espuma que circunda a tubagem de refrigerante. No entanto, não se pode simplesmente usar o isolamento soprado sozinho, porque o poliuretano tem apenas 90% de células fechadas. Os 10% restantes poderão ser cheios com a prorrogação da umidade e, em última análise, desintegrar toda a espuma. A espuma encharcada (agora congelada) inutilizaria potencialmente a máquina de gelo, resultando em uma falha catastrófica.
[0006] Outra questão com as máquinas de gelo típicas é a de que qualquer água que entra em contato e/ou fica no lado de trás do eva- porador (por exemplo, originária de vazamentos de água, condensação, e/ou formação de gelo) cria um potencial para danos para o eva- porador a partir da expansão e da contração associadas com o congelamento e o descongelamento de tal água. A presença desta umidade também aumenta a possibilidade de corrosão do evaporador.
[0007] Além disso, o ar dentro de uma máquina de gelo típica po de ser contaminado com contaminantes no ar do meio ambiente (por exemplo, restaurante, hospital, bar, etc.). Em máquinas de gelo típicas, o lado de trás do evaporador fica exposto a estes contaminantes e o lado de trás do evaporador normalmente não fica limpo devido a uma falta de acesso e a uma falta de instrução sobre como limpar o lado de trás do evaporador. Consequentemente, pode haver uma formação de contaminantes biológicos no lado de trás de evaporadores típicos. Quando o lado de trás do evaporador condensar então a umidade e gotejar na máquina de gelo, no reservatório abaixo do evaporador, e/ou no recipiente de armazenamento de gelo abaixo da máquina de gelo, essa condensação de gotejamento poderá conter contaminantes biológicos e poderá, portanto, contaminar a água da máquina de gelo e/ou o gelo produzido. Como resultado disto e devido ao fato de o lado de trás do evaporador ser considerado na zona de alimento de máquinas de gelo típicas, o lado de trás do evaporador deve ser limpo periodicamente. Esta etapa de limpeza pode ser uma etapa difícil, de alto custo e/ou indesejável. Consequentemente, a limpeza do lado de trás dos evaporadores das máquinas de gelo típica é raramente, ou nunca, feita.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0008] Um aspecto da invenção é dirigido a um conjunto de evapo- rador para uma máquina de gelo, o conjunto de evaporador apresentando um evaporador, uma bandeja de evaporador, e uma carcaça de evaporador. O evaporador apresenta um lado dianteiro e um lado traseiro e inclui uma bandeja de evaporador retangular que compreende uma parede traseira e paredes laterais esquerda, direita, superior e inferior que se estendem a partir da parede traseira. Ao lado de trás da bandeja de evaporador é conectado um tubo de serpentina através do qual o refrigerante flui para diminuir a temperatura do evaporador de modo que o gelo possa ser formado no mesmo. Uma primeira camada de isolamento é formada na tubagem de serpentina. Uma carcaça de evaporador apresentando uma parede traseira e paredes laterais esquerda, direita, superior e inferior que se estendem a partir da parede traseira da carcaça é conectada à bandeja de evaporador e cobre a tubagem de serpentina. Uma segunda camada de isolamento é formada no topo da primeira camada de isolamento, por exemplo, com o despejamento de um revestimento líquido flexível na tubagem e permitindo que o revestimento cure e substancialmente cubra a tubagem. O conjunto de evaporador adicionalmente inclui uma carcaça de evapo- rador que compreende uma parede traseira e paredes laterais esquerda, direita, superior e inferior que se estendem a partir da parede traseira da carcaça, de tal modo que a carcaça cubra uma tubagem e forme aí uma cavidade. A cavidade pode ser cheia com um segundo material isolante.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0009] Estas características, aspectos e vantagens da invenção, bem como outros, ficarão mais completamente evidentes a partir da seguinte descrição detalhada, das reivindicações anexas e dos desenhos anexos, onde os desenhos ilustram características de acordo com as concretizações exemplificativas da invenção, e em que:
[0010] a Figura 1 é uma vista em perspectiva direita de um conjun to de evaporador de acordo com uma concretização da invenção;
[0011] a Figura 2 é uma vista em perspectiva direita explodida de um conjunto de evaporador de acordo com uma concretização da invenção;
[0012] a Figura 3 é uma vista dianteira de uma bandeja de evapo- rador de acordo com uma concretização da invenção;
[0013] a Figura 4 é uma vista traseira de um evaporador de acordo com uma concretização da invenção;
[0014] a Figura 5 é uma vista direita de um evaporador de acordo com uma concretização da invenção;
[0015] a Figura 6 é uma vista traseira de uma carcaça de evapo- rador de acordo com uma concretização da invenção;
[0016] a Figura 7 ilustra uma tubagem de refrigerante coberta por um primeiro isolamento desejável de acordo com uma concretização da invenção;
[0017] a Figura 8 é uma vista em perspectiva traseira de um con junto de evaporador de acordo com uma concretização da invenção;
[0018] a Figura 9 é uma vista em perspectiva de uma parede tra seira de uma carcaça de evaporador de acordo com uma concretização da invenção;
[0019] a Figura 10 é uma vista em perspectiva explodida de uma parede traseira de uma carcaça de evaporador de acordo com uma concretização da invenção;
[0020] a Figura 11 é uma vista em perspectiva explodida de uma carcaça de evaporador de acordo com uma concretização da invenção;
[0021] a Figura 12 é uma vista em perspectiva explodida de por ções de uma carcaça de evaporador de acordo com uma concretização da invenção; e
[0022] a Figura 13 é uma vista em perspectiva do lado traseiro da carcaça de evaporador de acordo com uma concretização da invenção.
[0023] Numerais de referência semelhantes indicam peças corres pondentes em todas as diversas vistas dos desenhos.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0024] Antes de quaisquer concretizações da invenção serem ex plicadas em detalhes, deve ser entendido que a invenção não é limitada em sua aplicação aos detalhes de construção e à disposição de componentes apresentados na seguinte descrição ou ilustrados nos seguintes desenhos. A invenção é capaz de outras concretizações e de ser praticada ou de ser executada de várias maneiras. Também, deve ser entendido que a fraseologia e a terminologia aqui usadas se dão para fins de descrição e não devem ser consideradas como limitativas. O uso de "incluindo", "compreendendo" ou "apresentando" e variações dos mesmos destina-se a abranger os itens listados em seguida e equivalentes dos mesmos bem como itens adicionais. Todos os números que expressam medições, etc. usados na especificação e nas reivindicações devem ser entendidos como sendo modificados em todos os casos pelo termo "cerca de". Também deve ser notado que quaisquer referências aos termos dianteiro e traseiro, direito e esquerdo, superior e inferior se dão para conveniência de descrição, não limitando a invenção aqui descrita ou seus componentes a nenhuma orientação posicional ou espacial.
[0025] Conforme aqui descrito, concretizações da invenção são dirigidas a um conjunto de evaporador onde o lado de trás do evapo- rador é coberto, isolado, isento dos regulamentos da NSF, e protegido da perda de calor e do efeito danoso da água e da corrosão. Pelo fato de o lado de trás do evaporador ser coberto, ele não precisa ser revestido (com níquel químico, por exemplo), economizando-se assim custos consideráveis, e não pode contaminar a água da máquina de gelo.
[0026] Com referência às Figuras 1-6, é descrita uma concretiza ção do conjunto de evaporador 100. O conjunto de evaporador 100 inclui o evaporador 110 e uma carcaça de evaporador formada pelo topo 140, pelo fundo 150, pelos lados 160 e 170, e pela parte de trás 180 da carcaça. Preferivelmente, o topo 140, o fundo 150, os lados 160 e 170, e o lado de trás 180 da carcaça de evaporador são de plástico. O topo 140, o fundo 150, os lados 160 e 170, e o lado de trás 180 da carcaça de evaporador podem ter características que permitem que eles sejam montados juntos em uma variedade de maneiras, incluindo características de encaixe por pressão, parafusos e porcas, etc. As superfícies internas do topo 140, do fundo 150, dos lados 160 e 170 podem incluir um material de gaxeta para ajudar na vedação estanque da água da carcaça de evaporador. O evaporador 110 inclui uma bandeja de evaporador 120 apresentando uma parede traseira 300 e uma parede lateral esquerda 310, uma parede lateral direita 320, uma parede lateral superior 330, e uma parede lateral inferior 340 que se estendem a partir da parede traseira 300 na direção do lado frontal do evaporador 110. As paredes laterais esquerda, direita e superior 310, 330, 320 são substancialmente perpendiculares à parede traseira 300, enquanto que a parede lateral inferior 340 é preferivelmente angulada ligeiramente para baixo. A bandeja de evaporador 120 inclui uma série de pinos roscados 130 que podem ser usados para montar o conjunto de evaporador 100 em uma estrutura interna da máquina de gelo (não mostrada). A carcaça de evaporador pode ter aberturas conjugadas correspondentes 190, através das quais podem passar os pinos roscados 130.
[0027] Um grande número de tiras verticais e horizontais 240, 250 é preso na bandeja de evaporador 120 para formar uma treliça de "moldes" de cubos de gelo. A bandeja de evaporador 120 com tiras verticais e horizontais 240, 250 pode ser também chamada de uma placa de congelamento. Ao lado de trás da parede traseira 300 da bandeja de evaporador 120 é conectado um tubo de serpentina 200 através do qual o refrigerante frio flui para diminuir a temperatura de evaporador 100 de modo que o gelo possa ser formado no mesmo. O tubo de serpentina 200 inclui um tubo de entrada 220 e um tubo de saída 210 que se estendem através do conjunto de evaporador 100, conforme descrito mais completamente em algum lugar aqui. A localização do tubo de entrada 220 no fundo do conjunto de evaporador 100 ajuda a assegurar uma distribuição uniforme da temperatura através do evaporador. O tubo de serpentina 200 pode ser conectado ao lado de trás da parede traseira 300 da bandeja de evaporador 120 de inúmeras maneiras convencionais, incluindo o uso de um processo de soldagem ou brasagem.
[0028] Os componentes do evaporador 110 são preferivelmente formados de cobre. Para satisfazer os requisitos de limpeza de contato com a água da NSF para máquinas de gelo comerciais, todas as áreas do evaporador 110 que são consideradas como estando na "zona de alimento" da máquina de gelo não podem ser de cobre nu e têm que ser, portanto, revestidas. Qualquer porção do evaporador 110 que poderia potencialmente despejar água na zona de alimento é considerada como estando dentro da zona de alimento e tem que estar de acordo com este requisito. Por causa deste requisito, os evaporadores de máquinas de gelo típicas têm que ser completamente revestidos de tal modo que nenhuma superfície de cobre nu e não revestida fique exposta. Evaporadores típicos estão expostos em todos os lados, portanto, toda a superfície de evaporadores típicos - parte dianteira e traseira - tem que ser revestida. Este revestimento, normalmente uma camada fina de níquel químico (EN), tem um custo um tanto alto, custando aproximadamente tanto quanto o restante do evaporador. Conforme descrito mais completamente em algum lugar aqui, pelo fato de o lado de trás do evaporador 110 ser coberto pela carcaça de evaporador, o lado de trás do evaporador 110 não precisa ser revestido. Desse modo, apenas o lado dianteiro da parede traseira 300, e as paredes laterais 310, 320, 330 e 340 da bandeja de evaporador 120 são revestidos. O lado de trás da parede traseira 300 e a tubagem de serpentina 200 não têm que ser revestidos.
[0029] Com referência agora à Figura 6, duas passagens 610, 620 se estendem através da parede traseira 180 de carcaça de evapora- dor. As passagens 610, 620 permitem que tubos de entrada e de saída 220, 210, respectivamente, do tubo de serpentina 200 passem através da parede traseira 300 da carcaça de evaporador de tal modo que o tubo de serpentina 200 possa ser acoplado com os componentes res- tantes do sistema de refrigeração de uma máquina de gelo (não mostrada). As passagens 610, 620 têm preferivelmente uma forma circular; no entanto, as passagens podem ser retangulares, quadradas, ovulares, etc. sem se afastar do escopo da invenção. Ilhoses de borracha (não mostrados) podem ser inseridos nas passagens 610, 620 para vedar qualquer folga entre as passagens 610 620 e os tubos de entrada e de saída 220, 210, respectivamente, do tubo de serpentina 200. Em certas concretizações, um vedante ou um selante pode ser usado adicionalmente ou no lugar de ilhoses para vedar qualquer folga entre as passagens 610, 620 e os tubos de entrada e de saída 220, 210.
[0030] Uma terceira passagem 630 pode ser provida na parede traseira 180 a fim de injetar material isolante no interior do conjunto de carcaça de evaporador 100, conforme descrito abaixo.
[0031] Conforme ilustrado na Figura 7, o conjunto de evaporador 100 adicionalmente inclui um material isolante 710 disposto em camadas sobre pelo menos uma maior parte do comprimento do tubo de serpentina 200. O material isolante 710 minimiza a quantidade de calor dissipado pelo tubo de serpentina 200 e provê uma vedação estanque à água. Preferivelmente, o material isolante 710 é um mástique de corpo pesado, com base na água, de acrílico vinílico, e de uso geral que é normalmente usado em sistemas de isolamento tanto interno quanto externo. Exemplos de material isolante 710 incluem materiais de silicone de duas partes, tal como QSil 550, da Quantum Silicones LLC de Richmond, Va.
[0032] Preferivelmente, o material isolante 710 é aplicado na forma líquida sobre a tubagem de serpentina 200 em uma espessura de apro-ximadamente cerca de 5 mm a cerca de 12 mm. O material isolante 710 é então curado, formando uma camada integral de isolamento que é im-permeável à água. Além disso, a camada integral de isolamento não tem nenhuma junta através da qual a água pode vazar, não irá enferrujar, e acrescenta rigidez e resistência. Como o material isolante 710 é despejado em uma forma líquida, ele é curado em um molde que coincide com a geometria da tubagem de serpentina 340 e pode encher todas as folgas dentro do lado de trás da bandeja de evaporador.
[0033] Depois de conectar o tubo de serpentina 200 à bandeja de evaporador 120, e de acrescentar o material isolante 710 que circunda o tubo de serpentina 200, o conjunto de evaporador 100 pode ser montado. Desse modo, os cinco componentes da carcaça de evapora- dor, isto é, o topo 140, o fundo 150, os lados 160 e 170, e a parte de trás 180 da carcaça, podem ser montados juntos circundando a bandeja de evaporador 110 a fim de formar o conjunto completo 100. A formação do conjunto resulta em uma cavidade formada entre o lado de trás do evaporador 110 (que retém o tubo de serpentina 200) e o lado frontal da parede traseira 180 da carcaça de evaporador, e adicionalmente encerrada pelo topo 140, pelo fundo 150 e pelos lados 160 e 170 da carcaça.
[0034] Conforme ilustrado nas Figuras 8-13, em certas concretiza ções, a parte de trás 180 pode incluir uma ou mais bordas levantadas 182, 184, 186 e 188. Conforme mostrado nas Figuras 9 e 10, as bordas levantadas 182, 184, 186 e 188 preferivelmente circundam o perímetro da parte de trás 180. As bordas levantadas 182, 184, 186 e 188 se estendem para fora longe da superfície interna da parte de trás 180 (isto é, a superfície virada para o tubo de serpentina 200). Conforme mostrado nas Figuras 11 e 12, as bordas levantadas 182, 184, 186 e 188 inicialmente descansam dentro das ranhuras 172, 174, 176 e 178 formadas no topo 140, no fundo 150, e nos lados 160 e 170.
[0035] A parte de trás 180 pode ser então ultrassonicamente sol dada no topo 140, no fundo 150 e nos lados 160 e 170 a fim de vedar todo o conjunto entre si, conforme mostrado na Figura 13. As bordas levantadas 182, 184, 186 e 188, que podem ser um friso triangular le- vantado de material moldado na superfície da parte de trás 180, con-centram a energia ultrassônica para rapidamente iniciar o amolecimento e a fusão da superfície da parte de trás 180 e das ranhuras 172, 174, 176 e 178, conforme conhecido daqueles versados na técnica de soldagem por ultrassom. Durante a soldagem, as bordas levantadas 182, 184, 186 e 188 se fundem para vedar a parte de trás 180 nas ranhuras 172, 174, 176 e 178.
[0036] Em várias concretizações, a cavidade pode ser cheia com espuma depois de montado o conjunto de evaporador 100. A espuma pode ser espuma de células abertas ou fechadas compreendida, por exemplo, de poliestireno ou poliuretano, etc. Preferivelmente, a espuma é uma espuma tipo expansão que pode ser borrifada na cavidade através da passagem 630. A espuma preferivelmente se conforma ao lado de trás do evaporador 110 de modo que ela cubra todo ou substancialmente todo o lado de trás da bandeja de evaporador 120 e o tubo de serpentina isolado 200 e encha toda ou substancialmente toda a cavidade. A espuma pode ser borrifada na cavidade depois de o evaporador 110 e a carcaça de evaporador terem sido montados juntos. Outra forma aceitável é uma forma líquida de duas partes vendida com o nome da marca Ecomate, na qual as duas partes se misturam e são curadas no lugar. Depois de a cavidade ser cheia com quantidade suficiente de espuma, um tampão (não mostrado) pode ser inserido na passagem 630 ou acima desta e pode ser mantido e vedado no lugar pela espuma dentro da cavidade. Adicional ou alternativamente, o tampão pode ser mantido por qualquer tipo de vedante e/ou adesivo, incluindo, mas não limitado a um vedante de silicone.
[0037] O enchimento da cavidade provê isolamento para o lado de trás do evaporador 110, reduzindo ou eliminando assim a transferência de calor externa no lado de trás do evaporador 110, o que é comum com evaporadores típicos, conforme descrito mais completamente em algum lugar aqui. Consequentemente, o enchimento da cavidade com espuma reduz ou elimina a possibilidade de condensação ou gelo a ser formado no lado de trás do evaporador 110, reduz ou elimina a possibilidade de o lado de trás do evaporador 110 ser corroído, e aumenta a eficiência tanto da formação quanto da coleta de cubos de gelo da bandeja de evaporador 120 porque o calor externo no lado de trás do evaporador 110 é essencialmente eliminado. Além disso, a espuma dentro da cavidade é completamente protegida de qualquer umidade que é condensada na tubagem de serpentina 200 pelo material isolante 710. Como uma alternativa ao enchimento da cavidade com espuma, o material isolante 710 pode ser aplicado a uma camada mais espessa. Alternativamente, pode-se usar uma única camada de espuma soprada padrão no lugar do material isolante 710, particularmente se uma espuma soprada de células fechadas (cerca de 99,5% fechadas) se tornar comercialmente disponível.
[0038] O aumento no isolamento efetivamente permite reduzir o tamanho do evaporador 110, minimizando assim o tamanho do com-pressor e do condensador necessários para a capacidade idêntica de formação de gelo. Nos testes da concretização aqui descrita, uma máquina de gelo pode atingir quantidades ligeiramente maiores de gelo produzido usando energia significativamente menor.
[0039] Desse modo, foi mostrado e descrito um novo conjunto de evaporador para uma máquina de gelo, particularmente útil com máquinas de gelo tipo lote. Ficará evidente, contudo, àqueles versados na técnica que muitas mudanças, variações, modificações e outros usos e aplicações para os dispositivos e métodos em questão são possíveis. Todas as mudanças, variações, modificações e outros usos e aplicações que não se afastem do espírito e do escopo da invenção são considerados como sendo cobertos pela invenção que é limitada apenas pelas reivindicações que são apresentadas a seguir.

Claims (12)

1. Conjunto de evaporador (100) para uma máquina de gelo compreendendo: uma bandeja de evaporador (120) que compreende uma parede traseira (300) e paredes laterais esquerda, direita, superior e inferior (310, 320, 330, 340) que se estendem a partir da parede traseira; uma placa de congelamento localizada dentro da bandeja de evaporador (120); uma tubagem de serpentina (200) termicamente acoplada à parede traseira da bandeja de evaporador oposta às paredes laterais esquerda, direita, superior e inferior; uma primeira camada de isolamento (710) formada na tubagem de serpentina (200) para cobrir substancialmente a tubagem de serpentina (200); uma segunda camada de isolamento formada no topo da primeira camada de isolamento; e uma carcaça de evaporador que compreende uma parede traseira (180) e paredes laterais esquerda, direita, superior e inferior (160, 170, 140, 150) que se estendem a partir da parede traseira da carcaça, onde a carcaça de evaporador é conectada à bandeja de evaporador (120) e cobre a tubagem de serpentina (200), e as primeira e segunda camadas de isolamento; caracterizado pelo fato de que a primeira camada de isolamento (710) compreende uma forma líquida de isolamento que é curada em um molde que substancialmente coincide com uma geometria da tubagem de serpentina, formando uma camada integral de isolamento que é impermeável à água, a camada integral de isolamento não possuindo juntas através das quais a água possa vazar.
2. Conjunto de evaporador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a bandeja de evaporador (120) e da carcaça de evaporador formarem uma cavidade e em que a cavidade é cheia com a segunda camada de isolamento.
3. Conjunto de evaporador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a primeira camada de isolamento (710) compreender um isolamento de mástique borrifado.
4. Conjunto de evaporador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o lado de trás da bandeja de evapora- dor (120) não ser revestido.
5. Conjunto de evaporador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a parede traseira da carcaça (180) ser conectada às paredes laterais esquerda, direita, superior e inferior (160, 170, 140, 150) da carcaça via um processo de soldagem por ultrassom.
6. Conjunto de evaporador, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de a parede traseira da carcaça (180) compreender uma borda levantada que se funde durante o processo de soldagem por ultrassom para vedar a parede traseira da carcaça nas paredes laterais esquerda, direita, superior e inferior (160, 170, 140, 150) da carcaça.
7. Método para formar um conjunto de evaporador (100) para uma máquina de gelo, caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: formar uma bandeja de evaporador (120) que compreende uma parede traseira (300) e paredes laterais esquerda, direita, superior e inferior (310, 320, 330, 340) que se estendem a partir da parede traseira; formar e localizar uma placa de congelamento dentro da bandeja de evaporador; conectar uma tubagem de serpentina (200) para termica- mente resfriar a bandeja de evaporador na parede traseira da bandeja de evaporador de modo que a tubagem de serpentina seja termica- mente acoplada à parede traseira da bandeja de evaporador oposta às paredes laterais esquerda, direita, superior e inferior; despejar uma primeira camada de isolamento (710) em uma forma líquida sobre a tubagem de serpentina a fim de substancialmente cobrir a tubagem de serpentina; formar uma carcaça de evaporador que compreende uma parede traseira (180) e paredes laterais esquerda, direita, superior e inferior (160, 170, 140, 150) da carcaça que se estendem a partir da parede traseira da carcaça; esperar até que a primeira camada de isolamento seja substancialmente curada em uma forma sólida; conectar a carcaça de evaporador à bandeja de evapora- dor, onde a parede traseira da carcaça e as paredes laterais esquerda, direita, superior e inferior da carcaça formam uma cavidade que circunda a tubagem de serpentina; e acrescentar uma segunda camada de isolamento dentro da cavidade da carcaça de evaporador; em que a primeira camada de isolamento compreende uma forma líquida de isolamento que é curada em um molde que substan-cialmente coincide com uma geometria da tubagem de serpentina, formando uma camada integral de isolamento que é impermeável à água, a camada integral de isolamento não possuindo juntas através das quais a água possa vazar.
8. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de a carcaça de evaporador ainda compreender um ou mais orifícios (630) através dos quais a segunda camada de isolamento pode ser acrescentada à cavidade da carcaça de evaporador.
9. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de a segunda camada de isolamento ser acrescentada por sopro de uma mistura de poliuretano através de um ou mais orifícios (630) da carcaça de evaporador.
10. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de o lado de trás da bandeja de evaporador (120) não ser revestido.
11. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de ainda compreender a etapa de ultrassonicamente soldar a parede traseira (180) da carcaça às paredes laterais esquerda, direita, superior e inferior da carcaça (160, 170, 140, 150).
12. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a parede traseira (180) da carcaça compreende uma borda levantada que se funde durante o processo de soldagem por ultrassom para vedar a parede traseira (180) da carcaça às paredes laterais esquerda, direita, superior e inferior da carcaça (160, 170, 140, 150).
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