BR112019008763B1

BR112019008763B1 - Fixação para sistema eletrocirúrgico

Info

Publication number: BR112019008763B1
Application number: BR112019008763-0A
Authority: BR
Inventors: Jerome Canady; Feng Yan; Taisen ZHUANG; Dereck Chiu
Original assignee: U.S. Patent Innovations Llc
Priority date: 2016-10-31
Filing date: 2017-10-31
Publication date: 2024-04-30
Also published as: CN110121305A; US20190380763A1; EP3531938A4; BR112019008763A2; CN110121305B; EP3531938A1; WO2018081820A1; US11857242B2; JP2019532770A

Abstract

Trata-se de uma fixação para um dispositivo eletrocirúrgico auxiliado por gás. A fixação tem um alojamento que tem um canal dentro do mesmo, uma lâmina eletrocirúrgica e um conector elétrico. A lâmina eletrocirúrgica tem um membro condutor que compreende uma porção distal alongada e uma porção proximal, em que a porção distal tem uma largura maior que uma largura da porção proximal, em que a largura da porção distal é pelo menos três vezes a espessura da porção distal, e um revestimento em pelo menos uma porção do dito membro condutor.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS

[0001] O presente pedido reivindica o benefício da data de depósito do Pedido de Patente Provisório n° de série US 62/415.221 depositado pelos presentes inventores em 31 de outubro de 2016.

[0002] O presente pedido ainda está relacionado com a Publicação de Pedido de Patente nº US 2016/0051313 intitulado “Attachment For Electrosurgical System”, Publicação de Pedido de Patente nº US 2016/0095644 intitulado “Cold Plasma Scalpel, e documento WO 2015/164676 intitulado “Multi-Functional Electrosurgical Plasma Accessory”, em que todos são incorporados ao presente documento a título de referência em sua totalidade.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO Campo da Invenção

[0003] A presente invenção se refere a métodos e sistemas eletrocirúrgicos e, mais particularmente, a eletrodos para métodos e sistemas eletrocirúrgicos auxiliados por gás.

Breve Descrição da Técnica Relacionada

[0004] Os meios padrão para controlar perda de sangue cirúrgica e traumática são geradores eletrocirúrgicos e lasers que direcionam respectivamente corrente elétrica de alta frequência ou energia leve para localizar calor em vasos sanguíneos de modo a coagular as paredes de vaso e sangue sobrejacente. A hemostasia e destruição de tecido são de importância crítica ao remover tecido anormal durante cirurgia e endoscopia terapêutica. Para energia elétrica de eletrocirurgia monopolar se originar de um gerador eletrocirúrgico e ser aplicada a um tecido-alvo através de um eletrodo ativo que tem tipicamente uma área de superfície em corte transversal pequena para concentrar energia elétrica no local cirúrgico. Um eletrodo de retorno inativo ou placa de paciente que é grande em relação ao eletrodo ativo entra em contato com o paciente em uma localização remota do local cirúrgico para se completar e circuito elétrico através do tecido. Para eletrocirurgia bipolar, um par de eletrodos ativos é usado e a energia elétrica flui diretamente através do tecido entre os dois eletrodos ativos.

[0005] A Patente n° US 4.429.694 para McGreevy revelou uma variedade de efeitos eletrocirúrgicos diferentes que pode ser alcançada dependendo principalmente das características da energia elétrica distribuída do gerador eletrocirúrgico. Os efeitos eletrocirúrgicos incluíram efeito de corte puro, um efeito de corte e hemostasia combinados, um efeito de fulguração e um efeito de dissecação. A fulguração e a dissecação, algumas vezes, são chamadas coletivamente de coagulação.

[0006] Outro método de eletrocirurgia monopolar através de tecnologia de plasma de argônio foi descrita por Morrison na Patente n° US 4.040.426 em 1977 e por McGreevy na Patente n° US 4.781.175. Esse método, chamado de coagulação de plasma de argônio (APC) ou coagulação de feixe de argônio (ABC) é um método termoablativo monopolar sem contato de eletrocoagulação que foi amplamente usado em cirurgia pelos últimos vinte anos. Em geral, APC envolve suprir um gás ionizável como argônio após o eletrodo ativo para tecido-alvo e conduzir energia elétrica para o tecido- alvo em trajetórias ionizadas como corrente difusa sem arco. Canady descreveu na Patente n° US 5.207.675 o desenvolvimento de APC através de um cateter flexível que permitiu o uso de APC em endoscopia. Esses novos métodos permitiram que o cirurgião, endoscopista combinasse eletrocauterização monopolar padrão com um gás de plasma para coagulação de tecido.

[0007] APC demostrou ser eficaz na coagulação de vasos sanguíneos e tecido humano durante a cirurgia. Funções de APC de uma maneira sem contato. A corrente elétrica é iniciada apenas quando a ponta da peça manual ou cateter está dentro de um centímetro do tecido-alvo e produz uma escara bem delineada homogênea de 1 mm a 2 mm. A escara criada por APC é ainda caracterizada por uma ausência reduzida de queima e carbonização em comparação com escara resultante de fulguração eletrocirúrgica convencional. A escara permanece firmemente fixada ao tecido, em contraste com outras modalidades de coagulação em que há uma camada queimada sobrejacente de sangue coagulado. Há necrose mínima de tecido com APC.

[0008] As Patentes n° US 5.217.457 e 5.088.997 para Delahuerga et al. revelaram um dispositivo para realizar um procedimento chamado de “corte envolto por argônio”. O dispositivo foi um lápis eletrocirúrgico que tem um eletrodo exposto com uma extremidade distal que define uma ponta para cortar tecido biológico e uma peça de nariz montada sobre o eletrodo para definir uma trajetória para uma corrente de gás inerte que envolve o eletrodo em ou próximo à sua ponta. Quando em modo de coagulação, uma corrente convergente de gás inerte foi direcionada diretamente para a ponta do eletrodo. Em modo de coagulação, a tensão foi suficiente para iniciar uma descarga elétrica no gás inerte. Em modo de corte, a corrente de gás ionizado foi direcionada para afetar obliquamente o eletrodo em um ponto adjacente a, mas na direção contrária da ponta do eletrodo. Em modo de corte, a tensão de circuito aberta, em geral, não foi alta o suficiente para plasmatizar continuamente o gás inerte e iniciar e manter uma descarga elétrica. Consequentemente, em modo de corte, a função do gás inerte é fornecer um envoltório ao redor do eletrodo em vez de iniciar a descarga elétrica.

[0009] Existe uma vastidão de literaturas que revelam e discutem diversos geradores eletrocirúrgicos comercialmente disponíveis e as formas de onda de tensão produzidas por esses geradores. Por exemplo, A. Erwine, “ESU-2000 Series Product Overview A Paradigm Shift in Electrosurgery Testing Technology and Capability Is Here,” BC Group International, Inc. (2007) descreve geradores eletrocirúrgicos disponíveis junto à ERBE Elektromedizin GmbH e ConMed Corporation, entre outros.

[0010] Na Publicação de Pedido de Patente n° US-2013 0296848, Canady et al. são descritos métodos e sistemas eletrocirúrgicos que usam plasma de argônio durante modos de corte de operação. O dispositivo eletrocirúrgico revelado tinha uma peça manual ou lápis que tem um alojamento rígido e bocal ou ponta telescópica. O alojamento rígido pode ser formado, por exemplo, a partir de lados moldados. Os dois lados são unidos para formar um alojamento que tem uma câmara oca dentro do mesmo. Dentro do alojamento está um eletrodo de agulha, tubulação de eletrodo e a placa de fibra de vidro. O eletrodo de agulha se estende através da tubulação de eletrodo. A tubulação de eletrodo ainda tem dentro da mesma um canal, tubo ou outros meios para conduzir o gás inerte da extremidade distal de tubulação através da tubulação de eletrodo e para fora da tubulação de eletrodo. O gás inerte que sai do canal na tubulação de eletrodo, então, passa para fora de uma abertura na extremidade distal do bocal. A placa de fibra de vidro e o eletrodo são conectados a uma montagem de cabo elétrica. A tubulação de eletrodo é conectada em sua extremidade distal à tubulação de mangueira de PVC. Um anel O é colocado entre o bocal telescópico e a tubulação de eletrodo para formar uma vedação entre os mesmos. Uma ponta cerâmica pode ser colocada em uma extremidade distal da ponta ou bocal telescópico para proteger o bocal de danos provocados por calor, em que o eletrodo passa através de uma abertura na extremidade distal do bocal. A montagem de cabo elétrica se estende de uma extremidade proximal do alojamento e tem em sua extremidade distal um plugue. Durante a operação do dispositivo, o conector é conectado a um gerador eletrocirúrgico. A tubulação de mangueira de PVC também se estende da extremidade proximal do alojamento e tem em sua extremidade distal um corpo de conector de gás, uma ponta conectora de gás e um anel O. Durante a operação do dispositivo, a montagem conectora de gás é conectada a uma fonte de um gás inerte como argônio. O alojamento tem uma pluralidade de aberturas ou orifícios para acomodar uma pluralidade de controles ou botões. O bocal ou ponta telescópica tem um elemento de controle que se estende através de uma fenda no alojamento. O elemento de controle, aba, conhecido ou barra deslizante é usado por um cirurgião para mover a ponta telescópica para dentro ou para fora de uma abertura em uma extremidade distal do alojamento. Três controles ou botões se estendem para fora das aberturas no alojamento e têm molas entre os mesmos e placa de fibra de vidro para estar em contiguidade com os controles ou botões na direção contrária da placa ou conector.

[0011] O dispositivo eletrocirúrgico da Publicação de Pedido de Patente n° US-2013- 0296848 poderia ser operado, por exemplo, em quatro modos diferentes: modo de corte convencional, modo de coagulação convencional, modo de coagulação de plasma de argônio, e modo de corte de plasma híbrido. A escara que resulta do corte e coagulação no modo de corte de plasma híbrido de acordo com a presente invenção é substancialmente melhor que técnicas de fulguração, corte e coagulação de plasma de argônio convencionais. Além disso, há ausência substancial de queima, carbonização, necrose de tecido e destruição de tecido adjacente. Desse modo, o tecido pode ser precisamente cortado e os vasos adjacentes simultaneamente vedados com profundidade mínima de lesão, necrose de tecido, escara e carbonização.

[0012] Qualquer gerador que fornece tensão de alta frequência para ionizar o gás inerte para formar uma corrente de gás pode ser usado. Os geradores preferidos incluem o modelo de Unidade Eletrocirúrgica Canady Plasma™ (SS-601 MCa) e o modelo de Unidade Eletrocirúrgica Canady Plasma™ (SS-200E) que são, de preferência, usados com o Coagulador de unidades de plasma de Árgon Canady Plasma™ Argon 4 (CPC 4) e Coagulador Canady Plasma™ Argon 2 (CPC 2), respectivamente. O CPC 4 fornece um fluxo controlado de gás inerte para o dispositivo eletrocirúrgico durante modo de coagulação de plasma de argônio e em modo de corte de plasma híbrido. A taxa de fluxo e a potência podem ser manualmente ajustadas. Em um modo de coagulação, o gerador distribui, por exemplo, uma tensão de pico a pico de menos que 9.000 volts. Em um modo de corte, por exemplo, o gerador distribui uma tensão de pico a pico de menos que 3.800 volts. Com máxima preferência, uma tensão de pico a pico de 100 a 9.000 volts é distribuída pelo gerador. Quaisquer dispositivos acessórios poderiam ser fixados à combinação de unidade eletrocirúrgica/unidade de plasma. Os dispositivos exemplificativos são um dispositivo eletrocirúrgico (uma peça manual) ou uma sonda flexível de plasma de argônio (cateter), rígida ou laparoscópica.

[0013] Para operar o dispositivo eletrocirúrgico revelado na Publicação de Pedido de Patente n° US-20130296848, corrente de alta frequência pode ser ativada por dois botões de pressão para o modo de corte convencional e o modo de coagulação convencional, respectivamente. O gás de argônio pode ser distribuído ativando-se um terceiro botão de pressão. Essa ativação permitirá o modo de coagulação de plasma de argônio e o modo de corte de plasma híbrido. O modo de corte de plasma será cortado e irá coagular o tecido ao mesmo tempo. O mesmo pode ser facilmente comutado entre os modos diferentes ativando-se os respectivos botões. O plasma ou corrente elétrica também podem ser ativados por um pedal.

[0014] Na Publicação de Pedido de Patente n° US-20130296848, o bisturi eletrocirúrgico assumiu a forma de uma agulha ou fio. Tal forma é comum em grampeadores eletrocirúrgicos convencionais. Os bisturis eletrocirúrgicos, no entanto, podem assumir muitas outras formas, por exemplo, como mostrado na Patente n° US 7.066.936 para Ryan, Patente n° US 6.610.057 para Ellman et al., Patente n° US 5.951.551 para Erlich.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[0015] Em uma modalidade preferida, a presente invenção é uma fixação para um dispositivo eletrocirúrgico auxiliado por gás. A fixação compreende um alojamento, um canal dentro do dito alojamento, um conector para conectar o dito canal a uma fonte de gás, uma lâmina ou bisturi eletrocirúrgico e um conector para conectar o dito bisturi eletrocirúrgico a um gerador eletrocirúrgico. A lâmina ou bisturi eletrocirúrgico é alongado e tem uma porção proximal ou porção de degrau que pode ser redonda como um fio ou pode ser achatada e uma porção distal achatada ou similar a pá. Na porção distal achatada ou similar a pá, a largura do bisturi ou lâmina é aproximadamente 4 vezes a espessura da lâmina e a extremidade distal é arredondada ou curvada. A espessura da porção similar a pá distal está, de preferência, na faixa de 0,49 mm a 0,55 mm, enquanto a largura, de preferência, é 2,19 mm a 2,25 mm. De preferência, a lâmina é produzida a partir de aço inoxidável com um revestimento de superfície, de preferência, de ElectroBond™ disponível junto à Surface Solutions Group, LLC. As informações referentes a tais revestimentos são reveladas nas Patentes n° US 7.390.326, 7.288.091, 7.147.634.

[0016] Em outra modalidade preferida, a presente invenção é uma fixação para um dispositivo eletrocirúrgico auxiliado por gás. A fixação que compreende uma montagem que tem um alojamento alongado, uma lâmina eletrocirúrgica dentro do alojamento, e um conector condutor em uma extremidade proximal do alojamento e conectada a uma extremidade proximal do membro condutor. O alojamento alongado compreende um corpo alongado que tem um canal dentro do mesmo e uma porção proximal que tem uma pluralidade de braços que se estendem a partir da mesma com cada um dentre a pluralidade de braços que têm um flange que se estende para fora. A lâmina eletrocirúrgica compreende um membro condutor que compreende uma porção distal achatada e uma porção proximal alongada, em que a porção distal achatada tem uma largura maior que uma largura da porção proximal, em que a largura da porção distal é pelo menos três vezes uma espessura da porção distal e um revestimento em pelo menos uma porção do membro condutor. O conector, que conecta a lâmina eletrocirúrgica a um gerador eletrocirúrgico, compreende um corpo, um canal dentro do corpo, uma abertura para receber a porção proximal do membro condutor, em que uma extremidade proximal do membro condutor é presa na abertura. O membro condutor pode compreender, por exemplo, um dentre aço inoxidável e tungstênio. A montagem pode compreender ainda uma ponta cerâmica na extremidade distal do alojamento, em que a ponta cerâmica envolve parte da porção distal do membro condutor e a ponta cerâmica tem uma porção proximal dentro do canal no alojamento e uma porção distal que se estende para fora do canal no alojamento. A porção distal do membro condutor tem uma ponta arredondada. A montagem pode compreender ainda um membro de sustentação dentro do canal no corpo de alojamento para sustentar o membro condutor dentro do alojamento. A montagem pode compreender ainda um conector para conectar a montagem a uma peça manual eletrocirúrgica. O corpo de conector pode ter um lado achatado para alinhar o conector ao alojamento. O corpo do conector pode ser de forma cilíndrica e a abertura para receber a extremidade proximal do membro condutor está fora do centro no corpo de conector cilíndrico. O canal no corpo condutor se desloca ao longo de um eixo geométrico central de corpo condutor. A largura da porção distal do membro condutor pode estar paralela ao lado achatado do conector para alinhar o membro condutor no canal no alojamento.

[0017] Ainda outros aspectos, recursos e vantagens da presente invenção são prontamente evidentes a partir da descrição detalhada a seguir, simplesmente ilustrando-se implantações e modalidades preferenciais. A presente invenção também tem capacidade para outras modalidades e modalidades diferentes e seus diversos detalhes podem ser modificados em vários aspectos óbvios, todos sem se afastar do espírito e do escopo da presente invenção. Consequentemente, os desenhos e descrições devem estar relacionados como ilustrativos em natureza, e não como restritivos. Objetivos e vantagens adicionais da invenção serão apresentados, em parte, na descrição a seguir e, em parte, serão óbvios a partir da descrição, ou podem ser aprendidos na prática da invenção.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0018] Para um entendimento mais completo da presente invenção e das vantagens da mesma, agora, é feita referência à descrição a seguir e aos desenhos anexos, nos quais:

[0019] A FIG. 1A é uma vista em perspectiva de um alojamento para uma lâmina eletrocirúrgica de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0020] A FIG. 1B é uma primeira vista lateral de um alojamento para uma lâmina eletrocirúrgica de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0021] A FIG. 1C é uma primeira vista lateral em corte de um alojamento para uma lâmina eletrocirúrgica de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0022] A FIG. 1D é uma vista de seção transversal de um alojamento para uma lâmina eletrocirúrgica de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0023] A FIG. 1E é uma porção ampliada da vista de seção transversal da FIG. 2D de um alojamento para uma lâmina eletrocirúrgica de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0024] A FIG. 1F é uma vista de extremidade distal de um alojamento para uma lâmina eletrocirúrgica de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0025] A FIG. 1G é uma vista de extremidade proximal de um alojamento para uma lâmina eletrocirúrgica de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0026] A FIG. 1H é uma vista de raios X em perspectiva de um alojamento para uma lâmina eletrocirúrgica de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0027] A FIG. 2A é uma vista em perspectiva de uma lâmina cirúrgica eletrocirúrgica de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0028] A FIG. 2B é uma extremidade distal de uma lâmina cirúrgica eletrocirúrgica de acordo com uma modalidade preferida da vista presente invenção.

[0029] A FIG. 2C é uma vista de extremidade proximal de uma lâmina cirúrgica eletrocirúrgica de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0030] A FIG. 2D é uma vista lateral de uma lâmina cirúrgica eletrocirúrgica de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0031] A FIG. 3A é uma vista em perspectiva de uma lâmina cirúrgica eletrocirúrgica e montagem de alojamento de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0032] A FIG. 3B é uma vista em perspectiva de raios X de uma lâmina cirúrgica eletrocirúrgica e montagem de alojamento de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0033] A FIG. 3C é uma primeira vista lateral de uma lâmina cirúrgica eletrocirúrgica e montagem de alojamento de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0034] A FIG. 3D é uma vista lateral em corte transversal de uma lâmina cirúrgica eletrocirúrgica e montagem de alojamento de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0035] A FIG. 3E é uma segunda vista lateral de uma lâmina cirúrgica eletrocirúrgica e montagem de alojamento de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0036] A FIG. 3F é uma vista de extremidade distal de uma lâmina cirúrgica eletrocirúrgica e montagem de alojamento de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0037] A FIG. 3G é uma vista de extremidade proximal de uma lâmina cirúrgica eletrocirúrgica e montagem de alojamento de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0038] A FIG. 4A é uma vista em perspectiva de uma lâmina cirúrgica eletrocirúrgica e montagem de conector de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0039] A FIG. 4B é uma primeira vista lateral de uma lâmina cirúrgica eletrocirúrgica e montagem de conector de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0040] A FIG. 4C é uma segunda vista lateral de uma lâmina cirúrgica eletrocirúrgica e montagem de conector de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0041] A FIG. 4D é uma vista de extremidade distal de uma lâmina cirúrgica eletrocirúrgica e montagem de conector de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0042] A FIG. 4E é uma vista proximal de uma lâmina cirúrgica eletrocirúrgica e montagem de conector de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0043] A FIG. 5A é uma vista em perspectiva de um conector para uma lâmina cirúrgica eletrocirúrgica de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0044] A FIG. 5B é uma primeira vista lateral de um conector para uma lâmina cirúrgica eletrocirúrgica de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0045] A FIG. 5C é uma segunda vista lateral de um conector para uma lâmina cirúrgica eletrocirúrgica de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0046] A FIG. 5D é uma vista frontal de um conector para uma lâmina cirúrgica eletrocirúrgica de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0047] A FIG. 5E é uma vista de fundo de um conector para uma lâmina cirúrgica eletrocirúrgica de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0048] A FIG. 5F é uma vista de topo de um conector para uma lâmina cirúrgica eletrocirúrgica de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

[0049] A FIG. 5G é uma vista lateral em corte transversal de um conector para uma lâmina cirúrgica eletrocirúrgica de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERIDAS

[0050] A fixação para um sistema eletrocirúrgico auxiliado por gás da presente invenção tem um alojamento 100, um canal dentro do alojamento, um conector (não mostrado) para conectar o dito canal a uma fonte de gás (não mostrada), uma lâmina ou bisturi eletrocirúrgico 200 e um conector 500 para conectar o dito bisturi eletrocirúrgico a um gerador eletrocirúrgico (não mostrado).

[0051] Um alojamento 100 para uma lâmina eletrocirúrgica de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção é mostrado nas FIGs. 1A a 1H. O alojamento 100 tem uma pluralidade de seções 110, 120, 122, e 190, por exemplo, produzidas a partir de plástico, canal 170 que se desloca ao longo do comprimento do alojamento 100 e um bocal ou ponta 130. As seções 110, 120, 122 e 190 podem ser partes separadas, podem ser telescópicas em parte ou no todo, ou podem ser formadas como uma parte integral, como por moldagem. O bocal ou ponta 130 tem uma borda chanfrada 132 em sua extremidade distal. Além disso, pode haver uma ponta cerâmica 134 dentro e/ou que se estende a partir do dito bocal ou ponta 130. A porção 110 tem membros estruturais como cristas ou sulcos 111 para facilitar pega do alojamento por uma mão do usuário, uma extremidade proximal chanfrada 112, e um ressalto 114. A porção proximal 190 do alojamento 100 tem uma pluralidade de flanges 192 que têm bordas chanfradas 194 para conectar o alojamento a uma peça manual eletrocirúrgica.

[0052] O alojamento 100 ainda tem um espaçador ou sustentação 134 dentro do canal 170 para sustentar e eletrodo. O espaçador 134 tem uma pluralidade de aberturas no canal 170 e uma abertura 184 para receber um eletrodo.

[0053] Uma lâmina cirúrgica de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção é mostrada nas FIGs. 2A a 2D. A lâmina ou bisturi eletrocirúrgico 200 é alongada e tem uma porção proximal 210 que pode ser redonda como um fio ou pode ser achatada e uma porção distal achatada ou similar a pá 220. A porção distal achatada ou similar a pá 220 tem uma largura pelo menos quatro vezes sua espessura. A ponta 222 da porção de lâmina distal 220 é arredondada ou curvada. A espessura da porção similar a pá distal 220 está, de preferência, na faixa de 0,49 mm a 0,55 mm enquanto a largura, de preferência, é 2,19 mm a 2,25 mm. De preferência, a lâmina 200 é produzida a partir de aço inoxidável com um revestimento de superfície 230, de preferência, de ElectroBond™ disponível junto à Surface Solutions Group, LLC. As informações referentes a tais revestimentos são reveladas nas Patentes n° US 7.390.326, 7.288.091, 7.147.634.

[0054] Uma montagem de uma lâmina cirúrgica 200 dentro de um alojamento 100 de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção é mostrada nas FIGs. 3A a 3G. A lâmina cirúrgica, que é um eletrodo, é inserida na extremidade distal da tubulação, alojamento ou corpo 100.

[0055] Quando a fixação 300 é montada, a lâmina 200 se estende para baixo aproximadamente do centro do canal no alojamento 100 para uma posição próxima ou que se estende da extremidade distal do alojamento 100 e a ponta 130. A ponta cerâmica 136 envolve a lâmina próxima ao bocal ou ponta 130 e pode estar dentro do bocal 130 e/ou pode se estender para fora do bocal 130.

[0056] Uma montagem 400 de uma lâmina cirúrgica 200 de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção é mostrada nas FIGs. 4A a 4E. O eletrodo ou lâmina 200 tem porção proximal alongada 210 e uma lâmina porção distal ou pá 220.

[0057] O conector 500 e a lâmina 200 podem ser formados a partir dos mesmos materiais ou de materiais diferentes. Por exemplo, o conector 500 pode ser latão folheado com níquel e a lâmina revestida com aço inoxidável. Outros materiais, como tungstênio, podem ser usados. O conector 500 está na extremidade proximal da lâmina 200. A porção proximal 210 do eletrodo é conectada à extremidade distal 514 do conector 500 na abertura 550 e se estende da extremidade distal 514 do conector 500.

[0058] Um conector de metal 500 para uma lâmina cirúrgica de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção é mostrado nas FIGs. 5A a 5G. O conector 500 tem um corpo de conector 510 que tem uma extremidade proximal chanfrada ou arredondada 512 e uma extremidade distal 514. O conector pode, em geral, ser cilíndrico em formato, mas pode ter uma porção achatada 516 para alinhamento com uma peça manual eletrocirúrgica. O corpo 510 tem um canal 540 que se estende através do mesmo e uma crista, ressalto ou flange 518.

[0059] Quando montada com o alojamento 100 e a lâmina 200, a porção arredondada ou chanfrada 512 do conector 500 fornece uma superfície condutora para realizar uma conexão ao conector (não mostrado) que, por sua vez, é conectado a um gerador eletrocirúrgico (não mostrado). Quando montado com o alojamento 100, o canal 540 no conector se alinha com o canal 170 no alojamento para permitir que o gás flua através do canal 540 no conector 500 e para dentro do canal 170 no alojamento. Em modalidades alternativas, a porção proximal 210 da lâmina 200 pode ainda ter uma inclinação para permitir alinhamento dos canais no conector 500 e no alojamento 100.

[0060] A descrição anterior da modalidade preferida da invenção foi apresentada com propósitos de ilustração e descrição. A mesma não se destina a ser exaustiva ou limitar a invenção à forma precisa revelada, e modificações e variações são possíveis à luz dos ensinamentos acima ou podem ser adquiridas a partir da prática da invenção. A modalidade foi escolhida e descrita com a finalidade de explicar os princípios da invenção e sua aplicação prática para possibilitar que um indivíduo versado na técnica utilize a invenção em diversas modalidades como são adequadas ao uso particular contemplado. Pretende-se que o escopo da invenção seja definido pelas reivindicações anexas à mesma, e seus equivalentes. A totalidade de cada um dos documentos anteriormente mencionado é incorporada a título de referência no presente documento.

Claims

1. Fixação para uma peça manual eletrocirúrgica de um dispositivo eletrocirúrgico auxiliado por gás caracterizada por compreender: um alojamento alongado (100), em que o dito alojamento (100) compreende: um corpo alongado que tem um canal (170) dentro do mesmo; uma porção proximal que tem uma pluralidade de braços que se estendem a partir da mesma com cada um dentre a dita pluralidade de braços que têm um flange que se estende para fora para prender a dita fixação a uma peça manual eletrocirúrgica; uma lâmina eletrocirúrgica que compreende: um membro condutor (200) que compreende uma porção distal (220) achatada e uma porção de extremidade proximal (210) achatada, em que a dita porção distal (220) achatada tem uma largura maior que uma largura da dita porção de extremidade proximal (210) achatada, em que a largura da dita porção distal (220) tem pelo menos três vezes a espessura da porção distal (220); e um revestimento em pelo menos uma porção do dito membro condutor (200); e um conector condutor para conectar a dita lâmina eletrocirúrgica a um condutor em uma peça manual eletrocirúrgica, em que o dito conector compreende: um corpo conector; um canal (540) dentro do corpo conector; e uma abertura (550) fora do centro em uma face distal do dito corpo conector para receber a dita porção proximal do dito membro condutor (200), em que uma extremidade proximal do dito membro condutor (200) é presa na dita abertura (550) e um suporte espaçador no dito alojamento (100) para suportar a dita porção distal (220) achatada do dito membro condutor (200), em que a dita porção distal (220) achatada do dito membro condutor (200) está centrada em uma extremidade distal do dito canal (170) no dito corpo alongado.

2. Fixação para um dispositivo eletrocirúrgico auxiliado por gás, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o dito membro condutor (200) compreende um dentre aço inoxidável e tungstênio.

3. Fixação para um dispositivo eletrocirúrgico auxiliado por gás, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender ainda uma ponta cerâmica (136) em uma extremidade distal do dito alojamento (100), em que a dita ponta cerâmica (136) envolve parte da dita porção distal (220) do dito membro condutor (200) e a dita ponta cerâmica (136) tem uma porção proximal dentro do dito canal (170) no dito alojamento (100) e uma porção distal que se estende para fora do dito canal (170) no dito alojamento (100).

4. Fixação para um dispositivo eletrocirúrgico auxiliado por gás, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a dita porção distal (220) do dito membro condutor (200) tem uma ponta arredondada (222).

5. Fixação para um dispositivo eletrocirúrgico auxiliado por gás, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender ainda um membro de sustentação (134) dentro do dito canal (170) no dito corpo de alojamento para sustentar o dito membro condutor (200) dentro do dito alojamento (100).

6. Fixação para um dispositivo eletrocirúrgico auxiliado por gás, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender ainda um conector (500) para conectar o dito membro de fixação a uma peça manual eletrocirúrgica.

7. Fixação para um dispositivo eletrocirúrgico auxiliado por gás, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o dito conector (500) compreende um corpo (510) tendo uma porção achatada (516) para alinhar o dito conector (500) com o dito alojamento (100).

8. Fixação para um dispositivo eletrocirúrgico auxiliado por gás, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o dito corpo (510) do dito conector (500) é de forma cilíndrica e a dita abertura (550) para receber a dita extremidade proximal (210) do dito membro condutor (200) está fora do centro no dito corpo de conector cilíndrico (510).

9. Fixação para um dispositivo eletrocirúrgico auxiliado por gás, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o dito canal (540) no dito corpo condutor (510) se desloca ao longo de um eixo geométrico central do corpo condutor (510).

10. Fixação para um dispositivo eletrocirúrgico auxiliado por gás, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que a dita largura da dita porção distal (220) do dito membro condutor (200) é paralela à dita porção (516) achatada do dito conector (500).

11. Fixação para uma peça manula eletrocirúrgica de um dispositivo eletrocirúrgico assistido por gás, caracterizado pelo fato de que compreende: um alojamento (100), o dito alojamento (100) compreendendo: um corpo alongado tendo um canal (170) dentro dele; uma porção proximal para fixar a dita fixação a uma peça de mão eletrocirúrgica; um eletrodo compreendendo: um membro condutor (200) alongado compreendendo: uma porção distal (220) achatada e uma porção de extremidade proximal achatada alongada, tendo a dita porção distal (220) achatada uma largura maior que a largura da dita porção proximal, sendo a largura da dita porção distal (220) pelo menos três vezes a espessura da porção distal (220); e um revestimento em pelo menos uma porção do dito membro condutor (200); um conector condutor para conectar o dito membro condutor (200) alongado a um condutor em uma peça de mão eletrocirúrgica, em que o dito conector condutor compreende: um corpo de conector; um canal (170) dentro do corpo do conector; e uma abertura numa face distal do dito corpo de conector para receber a dita porção proximal do dito membro condutor (200), em que uma extremidade proximal do dito membro condutor (200) é fixada na dita abertura; e um suporte espaçador no dito alojamento (100) para suportar a dita porção distal (220) achatada do dito membro condutor (200), em que a dita porção distal (220) achatada do dito membro condutor (200) está centrada em uma extremidade distal do dito canal (170) no dito corpo alongado.