BR112019008743B1

BR112019008743B1 - Dispositivo de incubação assim como sistema com dispositivo de incubação

Info

Publication number: BR112019008743B1
Application number: BR112019008743-5A
Authority: BR
Inventors: Christian Kaffka; Martin Rateike; Winfried Stöcker
Original assignee: Euroimmun Medizinische Labordiagnostika Ag
Priority date: 2017-09-22
Filing date: 2018-09-21
Publication date: 2023-10-10
Also published as: CN110167673B; WO2019057900A1; US11441112B2; EP3459636A1; CN110167673A; CA3048323C; CA3048323A1; BR112019008743A2; US20190284519A1; EP3684515B1; EP3684515A1

Abstract

a presente invenção refere-se a um dispositivo de incubação que compreende várias mesas basculantes, que são montadas respectivamente em torno de um respectivo eixo de forma articulável, em que uma mesa respectiva basculante apresenta um respectivo dispositivo de alojamento para um alojamento reversível mecanicamente de uma respectiva bandeja de incubação, compreendendo ainda uma unidade de acionamento conjunta para efetuar conjuntamente respectivos movimentos de oscilação das respectivas mesas basculantes, em particular a partir de uma posição zero em torno de uma determinada faixa angular devido a um movimento de acionamento da unidade de acionamento, em que cada uma das respectivas mesas basculantes é acoplada à unidade de acionamento por meio de um respectivo mecanismo de acoplamento, e em que cada um dos respectivos mecanismos de acoplamento acopla a respectiva mesa basculante à unidade de acionamento de modo elasticamente resiliente de tal modo que quando a mesa basculante é presa a mesa basculante apesar da continuação do movimento de acionamento permanece em uma posição fixa, mas depois que a mesa basculante é solta a mesa basculante realiza novamente o movimento de oscilação em torno da faixa angular específica devido ao movimento de acionamento.

Description

[001] A presente invenção refere-se a um dispositivo de incuba ção para o exame pato-histológico de amostras biológicas, bem como a um sistema com o dispositivo de incubação e uma mesa basculante.

[002] Uma amostra biológica preferivelmente é um corte tecidual, mais preferivelmente corte tecidual de tecido humano, um corte celular ou uma proteína.

[003] Os exames patológicos e de diagnóstico laboratorial repre sentam uma base indispensável para a medicina moderna. Enquanto isso, uma pluralidade de testes rotineiramente viáveis está disponível, com a ajuda dos quais informações decisivas na ausência do paciente podem ser obtidas a partir de material de amostra sobre o quadro clínico presente, sobre o prognóstico ou sucesso de um tratamento.

[004] Neste caso, amostras de pacientes sob a forma de cortes teciduais ou células podem primeiramente coradas e as estruturas coradas podem então ser examinadas como parte de uma compilação de diagnóstico. Particularmente no campo da histologia ou histopatologia, cortes teciduais de espessura micrométrica são produzidos e avaliados no microscópio.

[005] Fazem parte do material de teste no trabalho histológico, em particular, preparados cirúrgicos, excisões de amostra assim como tecido removido por meio de biópsias, em que o objetivo principal é examinar esses cortes teciduais corados para a detecção e tipificação confiáveis de tumores. Com a ajuda de tais procedimentos, tecidos podem ser histologicamente caracterizados e diagnosticados cânceres através das análises de disseminações e tumores.

[006] Alternativamente, as amostras de pacientes podem ser tes tadas quanto à presença ou à concentração de determinadas molécu- las se os valores obtidos representarem informação útil para o diagnóstico a partir de dados de referência. Desse modo, a detecção de autoanticorpos específicos pode indicar que o paciente está sofrendo de uma doença auto-imune. Doenças autoimunes exemplificativas compreendem doenças inflamatórias tais como doenças reumáticas, doenças metabólicas tais como diabetes e doenças neurológicas.

[007] Um problema não resolvido é a escassez e o alto preço dos reagentes e material de amostra. Considerações econômicas fazem com que sequências de trabalho e consumo de material sejam otimizados. Em particular, a tendência segue na direção da miniaturização: reações diagnósticas, patohistológicas e analíticas não são mais realizadas na escala de mililitros, mas de micro ou nanolitros. Isso economiza reagentes, espaço e permite que uma amostra, uma vez obtida, forneça material inicial suficiente para um grande número de exames diagnósticos. Por último, mas não menos importante, mesmo no caso de que um único teste de diagnóstico venha a falhar, o paciente é poupado de realizar uma nova retirada de amostra.

[008] Um problema particular com a miniaturização reside no fato de que a razão do volume de líquido retido pelas forças capilares e adesão às superfícies, por um lado, e o volume total do líquido usado para uma etapa do processo, por outro lado, é particularmente alta. Em outras palavras, é aderido tanto líquido às superfícies que ele não pode ser eficientemente removido por uma etapa de processo por decantação ou pipetagem.

[009] Permanece um volume relativamente grande de líquido que interfere nas etapas subsequentes do processo. Por exemplo, uma solução de lavagem residual dilui um reagente introduzido para uma reação subsequente e, assim, reduz o rendimento ou a sensibilidade da reação subsequente.

[0010] Para este efeito, o pedido de patente europeia EP 308544681 propôs uma bandeja de incubação para incubar uma amostra biológica, na qual um portador com a amostra biológica pode ser inserido para poder expor a amostra biológica na bandeja de incubação a uma incubação com um ou mais líquidos.

[0011] Além disso, é problemático se amostras individuais são ou precisam ser tratadas individualmente, em particular enquanto outras amostras são giradas ou inclinadas no mesmo processo. O controle individual e o processamento de amostras são muito incômodos ou mesmo impossíveis em investigações de diagnóstico patológico e laboratorial.

[0012] O documento de patente US 2010/0124750 A1 descreve um dispositivo para a realização de análises imunológicas, histoquími- cas e citoquímicas, moleculares biológicas, enzimológicas, clínico- químicas e outras, em que o dispositivo apresenta uma lâmina com uma ou mais superfícies adesivas alongadas e um porta-reagente com um ou mais canais.

[0013] O documento de patente WO 2016/169576 A1 descreve uma bandeja de incubação com uma cavidade formada pelas paredes da bandeja de incubação e um fundo, em que a bandeja de incubação apresenta um meio para aspirar líquidos em pelo menos uma extremidade longitudinal da cavidade, preferivelmente uma abertura que desemboca em um canal de saída na extremidade longitudinal da cavidade, particularmente especialmente em uma parede da bandeja de incubação, em que a abertura e o canal de saída são projetados de modo que possa ser aplicada pressão negativa, em que a bandeja de incubação é articulável sobre seu eixo transversal e em que a bandeja de incubação pode ser equipada com um suporte.

[0014] O documento de patente WO2014/009067 divulga um dis positivo de incubação com compreende uma pluralidade de mesas basculantes, que são montadas respectivamente em torno de um res- pectivo eixo de forma articulável, sendo que uma respectiva mesa basculante apresenta um respectivo dispositivo de alojamento para um alojamento reversível mecanicamente de uma respectiva bandeja de incubação. É divulgado ainda uma unidade de acionamento para efetuar um movimento de oscilação das mesas basculantes, em particular a partir de uma posição zero.

[0015] O documento Lemcke et al., “Automated direct immunofluo rescence analyses of skin biopsies: Automated DIF microscopy”, páginas 227-235, também descreve um dispositivo com várias mesas bas- culantes.

[0016] A invenção tem por objeto proporcionar uma possibilidade para o exame de diagnóstico patológico ou laboratorial de amostras biológicas, em que é possível um tratamento individual de amostras individuais e em que pode ser obtida uma economia de tempo e um aumento da flexibilidade.

[0017] Esta tarefa é solucionada pelo dispositivo de incubação de acordo com a invenção.

[0018] É proposto um dispositivo de incubação, que apresenta uma pluralidade de mesas oscilantes, que são montadas de modo articulado em torno de um respectivo eixo, em particular um eixo longitudinal da mesa basculante. Uma respectiva mesa basculante apresenta um respectivo dispositivo de alojamento para um elemento de alojamento mecanicamente reversível de uma respectiva bandeja de incubação. Além disso, o dispositivo de incubação apresenta uma unidade de acionamento comum para efetuar conjuntamente os respectivos movimentos de balanço comuns das respectivas mesas oscilantes para fora de uma posição zero por uma certa faixa angular devido a um movimento de acionamento da unidade de acionamento. Cada uma das respectivas mesas oscilantes é acoplada à unidade de acionamento através de um mecanismo de acoplamento respectivo. Cada um dos respectivos mecanismos de acoplamento acopla a respectiva mesa basculante com a unidade de acionamento de modo elastica- mente resiliente de modo que ao reter a mesa basculante, a mesa permaneça em uma posição fixa apesar da continuação do movimento de acionamento, mas também após omitir a retenção da mesa bascu- lante, a mesa basculante realiza novamente devido ao movimento de acionamento o movimento de oscilação em torno da faixa angular predeterminada.

[0019] Em particular, um acoplamento mecânico de uma mesa basculante específica à unidade de acionamento por meio de um mecanismo de acoplamento específico é independente de outro acoplamento mecânico de outra mesa basculante por meio de outro mecanismo de acoplamento à unidade de acionamento.

[0020] Além disso, é proposto um dispositivo de incubação de acordo com a invenção e, pelo menos, uma bandeja de incubação que pode ser inserida em uma mesa basculante.

[0021] Em particular, a bandeja de incubação apresenta uma cavi dade formada pelas paredes da bandeja de incubação com um fundo de cavidade, em que a bandeja de incubação apresenta em particular pelo menos uma abertura que desemboca em um canal em uma extremidade longitudinal da cavidade, preferivelmente em uma parede da bandeja de incubação de modo que através do canal possa ser introduzido líquido na cavidade ou possa ser retirado dali por sucção. Em particular, um suporte pode ser inserido na bandeja de incubação, que na inserção na bandeja de incubação apresenta a amostra no seu lado inferior que fica voltado para fundo da cavidade, de modo que a parte inferior do suporte, o fundo de cavidade e as paredes formam um compartimento para o líquido. Preferivelmente, a bandeja de incubação apresenta meios para fixar uma distância entre o lado inferior do suporte e o fundo de cavidade, de modo que a parte inferior do supor- te, o fundo de cavidade e as paredes formam um compartimento para o líquido.

[0022] A fim de explicar uma ou mais vantagens que podem even tualmente ser alcançadas pela invenção, seguem agora outras formas de concretização.

[0023] No curso de exames pato-histológicos, muitas vezes duran te procedimentos laboratoriais é o caso de que um suporte com uma amostra biológica ou um tecido biológico tem que ser inserido em uma primeira bandeja de incubação em um primeiro momento, e então o tecido é subsequentemente colocado em contato sequencialmente em várias etapas de lavagem, com diferentes líquidos de lavagem. Às vezes são utilizadas bandejas de incubação, nas quais, por cima uma lâmina com a amostra é colocada no lado inferior do suporte, de modo que a amostra esteja localizada em frente a um fundo da bandeja de incubação. Preferivelmente, neste caso, uma distância entre a amostra e o solo é mantida por elementos espaçadores, de modo que, por essa distância, é formada uma cavidade entre a amostra e o fundo, dentro da qual um líquido deve ser localizado. Pode acontecer que existam inclusões de ar abaixo da amostra, ou seja, entre a amostra e o fundo da bandeja de incubação. Através da articulação da mesa basculante, um movimento do líquido é então produzido, de modo que tais inclusões de ar se desloquem para os lados da bandeja de incubação e possam ali sair nas aberturas correspondentes da bandeja de incubação. Isso também garante uma distribuição uniforme de líquido na amostra. A fim de garantir uma distribuição uniforme de um líquido de lavagem no tecido, uma mesa basculante é montada de forma oscilá- vel, de modo que o líquido possa se mover para frente e para trás na bandeja de incubação durante o movimento de balanço. Uma vez que a realização de um protocolo de lavagem completo com várias etapas de lavagem demora um certo tempo, pode acontecer que durante um primeiro protocolo de lavagem para uma primeira amostra biológica exista a necessidade de processar outra amostra biológica com um outro protocolo de lavagem e outras etapas de lavagem associadas. Para este efeito, posteriormente, esta outra amostra biológica deve ser inserida em uma bandeja de incubação, possivelmente até durante a execução do primeiro protocolo de lavagem para a primeira amostra.

[0024] Uma bandeja de incubação apresenta, preferivelmente, uma abertura para introduzir líquidos de lavagem, bem como uma abertura para aspirar líquidos de lavagem das etapas de lavagem individuais. Uma bandeja de incubação, que foi usada para um determinado protocolo de lavagem ou sequência de etapas de lavagem, não deve ser imediatamente utilizada para outra amostra biológica por motivos de efeitos cruzados ou contaminação. Portanto, é necessário que uma bandeja de incubação possa ser colocada em uma mesa bascu- lante e também ser novamente removida dali. Isto é possível graças ao alojamento mecanicamente reversível no dispositivo de alojamento do dispositivo de incubação de acordo com a invenção. Se diferentes protocolos de lavagem para diferentes amostras biológicas forem, então, opcionalmente realizados em momentos diferentes, poderá ser necessário, durante os procedimentos laboratoriais, usar diferentes bandejas de incubação em diferentes mesas oscilantes em momentos diferentes e, se necessário, removê-las novamente.

[0025] Se uma única mesa basculante com sua própria unidade de acionamento fosse prevista para cada bandeja de incubação individual, então um dispositivo de incubação próprio com sua própria unidade de acionamento e sua própria mesa basculante teria que ser previsto para cada amostra biológica. Contudo, como resultado do fato de o dispositivo de incubação apresentar uma pluralidade de mesas oscilantes, que são submetidas a um movimento de oscilação conjunto, síncrono, comum por uma unidade de acionamento comum, o disposi- tivo de incubação de acordo com a invenção pode ser utilizado para processar ou executar etapas de lavagem de respectivos protocolos de lavagem para amostras biológicas respectivas. Para este efeito, é necessário colocar uma bandeja de incubação correspondente respectivamente para uma amostra biológica específica em um dispositivo de alojamento correspondente de uma mesa basculante correspondente.

[0026] Pode ser previsto por razões de custo, que uma unidade de acionamento conjunto produza os movimentos de balanço das mesas oscilantes respectivas, em que, porém para as etapas de inserção de uma bandeja de incubação em um dispositivo de alojamento da mesa basculante ou até mesmo de retirada de uma bandeja de incubação para fora de dispositivo de alojamento de uma mesa basculante através de equipe de laboratório deve-se ter muito tato, a fim de inserir ou remover a bandeja de incubação com movimento contínuo de balanço de uma mesa basculante. Alternativamente, a unidade de acionamento para todas as mesas oscilantes pode ser paralisada para inserir ou remover uma única bandeja de incubação sem interferências. Desse modo, certas etapas de lavagem para certas amostras de bandejas de incubação ou mesas oscilantes específicas não seriam mais realizadas continuamente, e assim, possivelmente, um resultado de processamento seria falsificado. Além disso, é necessário para uma execução adequada dos protocolos de lavagem e das etapas de lavagem correspondentes, remover em diferentes momentos sucessivos de uma bandeja de incubação o líquido de lavagem lá presente ou retirá- lo, por exemplo por sucção, e depois para uma próxima etapa de lavagem, colocar ou pipetar ali dentro um próximo líquido de lavagem diferente, na bandeja de incubação. Neste caso, uma equipe de laboratório teria que ter um grande tato se ela usasse instrumentos operados manualmente para essas atividades durante um movimento contínuo de balanço das mesas oscilantes. No entanto, o fato de acordo com a invenção, ser previsto um mecanismo de acoplamento para cada mesa basculante, que acopla de modo elasticamente resiliente a respectiva mesa basculante à unidade de acionamento de modo que a mesa basculante permaneça em uma posição fixa apesar da continuação do movimento de acionamento quando a mesa basculante é retida, mas também após omitir reter a mesa basculante, a mesma executa novamente devido ao movimento de acionamento, um movimento de balanço em uma faixa angular específica, sendo possível dispensar vantajosamente para uma parada da unidade de acionamento e, assim, a uma parada de toda a mesa basculante. Pode-se prender de modo simples seja pela equipe de laboratório ou, porém, através de um dispositivo de retenção de uma máquina automática, uma mesa bascu- lante específica sem ter que interromper o movimento de acionamento unidade para induzir o movimento das outras mesas de balanço. Uma bandeja de incubação pode então, por exemplo, ser inserida ou removida quando a mesa basculante é retida. No entanto, líquidos também podem ser removidos por sucção para fora de uma bandeja de incubação durante a retenção da mesa, ser pipetados nela. Por essa razão, o dispositivo de incubação de acordo com a invenção é particularmente vantajoso porque permite o processamento de uma pluralidade de amostras biológicas em uma pluralidade de mesas oscilantes ou bandejas de incubação correspondentes, em que os respectivos procedimentos de lavagem das respectivas amostras biológicas na respectiva mesa basculante não precisam de ser iniciados ao mesmo tempo, podem iniciar ou finalizar em momentos diferentes. Assim, não é necessário interromper um processo de lavagem de outra mesa bas- culante ou outra amostra biológica em outra bandeja de incubação se apenas uma determinada mesa basculante ou uma amostra biológica específica for afetada. Isto leva a um aumento na flexibilidade, bem como a uma economia de tempo no processamento de várias amos- tras biológicas por meio de etapas de lavagem respectivas. Em particular, as amostras podem ser incorporadas no processo global em momentos diferentes ou desacopladas do processo global.

[0027] O acoplamento de modo elasticamente resiliente entre a unidade de acionamento e a mesa basculante pode assegurar ainda que, para uma equipe de laboratório no caso de intervenção manual junto a ou em uma mesa basculante, é possível evitar o risco de prender os seus dedos entre a mesa basculante e, por exemplo outra mesa basculante ou outros componentes, já que a mesa basculante não é rigidamente acoplada à unidade de acionamento. Como resultado, maior segurança no trabalho para a equipe de laboratório pode ser assegurada.

[0028] Assim, é apresentada uma possibilidade para permitir o tra tamento individual de amostras biológicas individuais. Vantajosamente, é possível um tratamento individual de amostras biológicas individuais, em particular enquanto outras amostras biológicas são articuladas em outras mesas oscilantes em bandejas de incubação correspondentes. Portanto, é vantajoso que uma pluralidade de tais bandejas de incubação ou mesas oscilantes possa ser usada simultaneamente e que possa ser controlada individualmente.

[0029] Formas de concretização vantajosas da invenção são obje to das concretizações e são explicadas em mais detalhe na descrição a seguir com referência parcial às figuras.

[0030] Preferivelmente, o mecanismo de acoplamento apresenta pelo menos um elemento de mola elástico, que é projetado de modo que, ao aplicar uma força de retenção para reter a mesa basculante e a continuação simultânea do movimento de acionamento, o elemento de mola seja elasticamente deformado.

[0031] A mesa basculante apresenta preferivelmente um elemento de absorção de força disposto excentricamente em relação ao eixo da mesa basculante, cuja deflexão faz com que a mesa basculante gire em torno do ponto central do eixo, em que o mecanismo de acoplamento compreende ainda pelo menos um elemento de acionamento que devido ao movimento de acionamento da unidade de acionamento produz uma força sobre o elemento de absorção para desviar o elemento de absorção de força e em que uma transmissão de força é acoplada a partir do elemento de arraste sobre o elemento de absorção de força, ao elemento de mola.

[0032] Além disso, o dispositivo de incubação apresenta, preferi velmente, um dispositivo de retenção para reter pelo menos uma das mesas oscilantes na posição fixa.

[0033] A unidade de acionamento é, preferivelmente disposta abaixo da mesa basculante, em que o dispositivo de retenção apresenta preferivelmente no seu lado inferior um elemento de engate com uma forma geométrica substancialmente convexa, onde a mesa bas- culante no seu lado superior apresenta um recesso de engate com uma forma geométrica substancialmente côncava, que corresponde à forma geométrica convexa do elemento de, e em que preferivelmente uma condução do dispositivo de retenção produz de cima em direção ao lado superior um engate do elemento de engate no recesso para inibir o movimento de balanço da mesa basculante na posição fixa.

[0034] A mesa basculante apresenta ainda preferivelmente um elemento de metal que é acoplado mecanicamente fixamente à mesa basculante e realiza o movimento de balanço juntamente com a mesa basculante, em que o dispositivo de incubação compreende, preferivelmente, ainda um eletroímã e uma unidade de controle, em que a unidade de controle é concebida para controlar o dispositivo de retenção de modo que o dispositivo de retenção prenda a mesa oscilante na posição fixa, em particular por engate do elemento de engate no recesso de engate, assim como para ativar em seguida o eletroímã, de modo que uma força magnética entre o eletroímã e o elemento de metal prenda a mesa na posição fixa, mesmo se o dispositivo de retenção não prender mais a mesa basculante.

[0035] Preferivelmente, o dispositivo de alojamento é formado, de um modo preferido, em um lado superior da mesa basculante com uma abertura aberta para cima, na qual a cuba de incubação pode ser inserida.

[0036] O dispositivo de alojamento apresenta, preferivelmente, um fundo, no qual um lado inferior da bandeja de incubação assenta no estado montado, e em que o dispositivo de alojamento apresenta, preferivelmente, um mecanismo de fixação para manter o lado inferior da bandeja de incubação na base.

[0037] Preferivelmente, a mesa basculante apresenta ainda um dispositivo de aquecimento para aquecimento da base.

[0038] A seguir, a invenção será mais detalhadamente esclarecida com base em formas de concretização específicas sem limitar a ideia inventiva geral com base nas figuras, onde:

[0039] A figura 1 mostra uma forma de concretização preferida de um dispositivo de incubação,

[0040] A figura 2 mostra formas de concretização preferidas de mesas oscilantes,

[0041] As figuras 3A a 3C mostram detalhes de uma forma de concretização preferida de uma mesa basculante,

[0042] As figuras 4A a 4C mostram uma interação de uma unidade de acionamento com uma mesa basculante através de um mecanismo de acoplamento de acordo com uma forma de concretização preferida,

[0043] A figura 5 mostra uma forma de concretização preferida de um dispositivo de acionamento,

[0044] A figura 6 é um elemento parcial de uma forma de concreti zação preferida de uma unidade de acionamento,

[0045] As figuras 7A e 7B mostram um uso de um dispositivo de retenção,

[0046] As figuras 8A e 8B mostram uma fixação de uma posição de uma mesa basculante por um dispositivo de retenção,

[0047] As figuras 9A e 9B mostram uma forma de concretização preferida de um uso de um dispositivo de retenção,

[0048] As figuras 10A a 10D mostram posições diferentes de um dispositivo de retenção e de uma mesa oscilante no uso de um dispositivo de retenção,

[0049] As figuras 11A e 11C mostram uma forma de concretização preferida de dispositivo de retenção,

[0050] As figuras 12A e 12B mostram uma forma de concretização preferida de uma mesa basculante com um elemento de metal quando se utiliza um eletroímã,

[0051] As figuras 13A e 13B mostram formas de concretização preferidas de uma unidade de lavagem,

[0052] A figura 14 mostra uma forma de concretização preferida de uma bandeja de incubação em uma vista de planta,

[0053] A figura 15 mostra uma forma de concretização preferida de uma bandeja de incubação em uma vista em corte.

[0054] A figura 1 mostra um dispositivo de incubação V com uma pluralidade de mesas oscilantes W. A figura 2 mostra uma deflexão ou articulação das mesas oscilantes W sobre uma faixa de ângulos WB em torno de uma posição zero NL. Preferivelmente, a faixa de ângulos é mais/ menos 20°. As mesas oscilantes W são montadas de forma articulada nos respectivos eixos. Na mesa basculante W são inseridas bandejas de incubação respectivas. As bandejas de incubação são, preferivelmente, concebidas como descrito no pedido de patente europeia EP 3 085 446 A1.

[0055] Preferivelmente, a faixa angular predeterminada compreen- de uma faixa de -35 ° a + 35 °, preferivelmente uma faixa de -25 ° a + 25 °, mais preferivelmente uma faixa de -20 ° a + 20 ° em torno da posição zero. A faixa angular de -25 ° a + 25 ° promove com vantagem a incubação. As faixas angulares de -25 ° a + 25 ° e de -35 ° a + 35 ° favorecem vantajosamente a troca de fluidos nas bandejas de incubação, aproveitando a gravidade. Além disso, a aspiração é favorecida sem que áreas de incubação na bandeja de incubação se encontrem secas em uma posição máxima de oscilação. Em outras formas de concretização preferidas, a faixa angular predeterminada inclui uma faixa angular de -90 ° a + 90 ° em torno da posição zero. A faixa angular predeterminada torna possível definir o ângulo de oscilação, preferivelmente uma adaptação do ângulo de oscilação à viscosidade do líquido, para obter uma ótima distribuição de líquido durante a incubação e evitar que as áreas de incubação na bandeja de incubação fiquem secas em uma posição de oscilação máxima. Através do ajuste do ângulo de oscilação, evita-se de preferência uma fuga do líquido ou uma virada para fora da bandeja de incubação.

[0056] A figura 14 mostra um I em uma forma de concretização preferida de cima. Preferivelmente, a bandeja de incubação apresenta uma pluralidade de bandejas de incubação parciais TR com uma cavidade respectiva V. A barra preta marca o ponto em que a seção transversal da bandeja de incubação I mostrada na figura 15 está localizada.

[0057] A figura 15 mostra a bandeja de incubação em seção trans versal no ponto marcado na figura 14 com a barra preta. A bandeja de incubação apresenta respectivas paredes WD nos respectivos lados longitudinais. Em um lado da bandeja de incubação encontra-se um compartimento de saída AKO, que está conectado à cavidade VT pre- enchível com um fluido FL, indicado por linhas tracejadas na figura 15, através de um canal de saída AKN. Um suporte TR inserido na bande- ja de incubação I apresenta em seu lado inferior uma amostra biológica PR. No caso da colocação de líquido suficiente FL, a amostra PR é imersa no líquido FL ou pelo menos parcialmente coberta. Ao aplicar pressão negativa, o líquido FL, pode ser aspirado de um compartimento de saída AKO, através de uma derivação ABL que se encontra em um exaustor AU separado. Através de um canal de entrada EK, o líquido FL pode ser introduzido em um compartimento de entrada EKO. O canal de entrada EK e o canal de saída AKN desembocam na cavidade na forma de uma abertura do compartimento de entrada ELO ou abertura do compartimento de saída ALO. A base do compartimento de entrada ELO na figura 15 situa-se preferivelmente abaixo do plano da base da cavidade.

[0058] A bandeja de incubação I apresenta portanto, em particular, uma cavidade VT formada pelas paredes WD da bandeja de incubação IR com uma base de cavidade VB, em que a bandeja de incubação I apresenta ainda em particular pelo menos uma abertura ELO, ALO que desemboca em um canal EK, AKN, em uma extremidade longitudinal da cavidade, preferivelmente em uma parede WD da bandeja de incubação I de modo que através do canal EK, AKN, possa ser introduzido líquido FL na cavidade VT ou possa ser retirado dali por sucção. Em particular, um suporte TR pode ser inserido na bandeja de incubação I, que na inserção na bandeja de incubação I apresenta a amostra no seu lado inferior UTR, que fica voltado para a base de cavidade VB, de modo que o lado inferior UTR do suporte TR, a base de cavidade VB e as paredes WD formam um compartimento ou uma cavidade KAV para o líquido FL. Preferivelmente, a bandeja de incubação IR apresenta meios AF para fixar uma distância entre o lado inferior UTR do suporte TR e a base de cavidade VB, de modo que a parte inferior UTR do suporte TR, a base de cavidade VB e as paredes WD formam um compartimento ou uma cavidade KAV para o líquido FL. Esses meios são dados, por exemplo, na forma de chanfros de apoio AF, nos quais o suporte TR pode ser depositado em uma ou mais regiões de borda da cavidade.

[0059] Em outras formas de concretização preferidas, a amostra biológica compreende uma amostra selecionada de um grupo compreendendo tecidos, de um modo preferido, cortes teciduais ou biopsias de tecido, por exemplo, cortes rápidos, células biológicas tais como células eucarióticas ou procarióticas ou seus produtos, vírus, moléculas purificadas, isoladas ou produzidas artificialmente, tais como ácidos nucleicos, polipeptídeos, lipídeos ou hidratos de carbono. Preferivelmente, uma amostra biológica é de origem humana ou animal.

[0060] Em uma forma de concretização preferida da invenção, a bandeja de incubação apresenta um canal de saída com uma abertura de canal de saída para a remoção de líquido para fora da bandeja de incubação por sucção, o qual é concebido de modo que o suporte não seja removido ou danificado durante a sucção. Em uma outra forma de concretização preferida, trata-se d um tubo flexível cuja extremidade é introduzida no líquido. Preferivelmente, trata-se de um canal integrado na bandeja de incubação. Pode ser aplicada pressão ao canal de saída para sucção.

[0061] A largura do canal de saída é de preferivelmente 50% a 100%, mais preferivelmente 60% a 95%, ainda mais preferivelmente 75% a 95% da largura da cavidade da bandeja de incubação ou do suporte, preferivelmente do suporte.

[0062] A abertura do canal de saída fica disposta verticalmente a partir do plano da base de modo que pelo menos uma parte do mesmo, preferivelmente, a abertura inteira fica abaixo da superfície de um líquido com o qual a bandeja de incubação está cheia, preferivelmente é preenchida a ponto de o suporte ser coberto completamente pelo líquido. Preferivelmente, a abertura é disposta na base. Este é o caso quando o líquido localizado na bandeja de incubação, além de resíduos aderidos às superfícies, pode ser drenado completamente se a bandeja de incubação estiver inclinada de modo que o líquido corra na direção da abertura.

[0063] Em uma outra forma de concretização preferida, o canal de saída está sob pressão negativa, que é de preferência pelo menos di-mensionado de modo a que o líquido seja sugado para a cavidade. A capacidade de transporte na qual o líquido é aspirado pode ser de 0,1 a 10 l/ min, de preferência de 0,2 a 5 l/ min, com especial preferência de 0,3 a 3 l/ min. Dispositivos de aspiração convencionais podem ser usados, como bombas de diafragma, de engrenagem, pistão ou bombas peristálticas. A sucção do líquido pode ser contínua ou descontínua. Nesta forma de concretização preferida, a sucção é realizada continuamente, ou seja, ela não é sugada a maior parte do líquido de uma só vez, por exemplo no final do processo de incubação, mas em várias etapas. Preferivelmente, em pelo menos um momento, preferivelmente pelo menos 10, 20, 30, 60, 120, 300, 600 segundos, 10, 15, 20 ou 30 minutos em uma etapa de processo, que compreende a incubação do suporte em um líquido é inserido simultaneamente em uma extremidade da bandeja de incubação e na outra extremidade da bandeja de indução é sugado. Desta forma, o suporte entra em contato com o líquido não utilizado, fresco. Isso acelera o processamento do suporte ou da amostra biológica. Em outras formas de concretização preferidas, o suporte é primeiramente incubado após a ingestão do líquido, de preferência pelo menos 10, 20, 30, 60, 120, 300 segundos, 10, 15 ou 30 minutos antes do líquido ser aspirado.

[0064] A bandeja de incubação pode ser preenchida com um líqui do, preferivelmente um líquido aquoso, mais preferivelmente um tampão de lavagem ou reagente para processar uma amostra no suporte. O volume do líquido é dimensionado de modo que a amostra biológica esteja em contato suficiente com o mesmo. Em uma forma de concretização preferida, o volume de líquido na bandeja de incubação é dimensionado para cobrir completamente o suporte e a amostra na posição horizontal. Em outras formas de concretização preferidas, ele é dimensionado de modo que o líquido cubra completamente uma amostra localizada no lado do suporte que está virado para a base. Alternativamente, ele é dimensionado de modo a não molhar permanentemente a amostra, mas irá regularmente molhar completamente quando a bandeja de incubação for inclinada ou girada ou articulada. Embora o excesso possa ser utilizado em soluções prontamente disponíveis, tais como tampões de lavagem não específicos, tais como PBS, ou soluções para desenvolver um sinal, o usuário se limita no caso de outras soluções tais como reagentes disponíveis em baixo volume, difíceis de serem obtidos, como por exemplo anticorpos, especialmente anticorpos primários para o volume mínimo absolutamente necessário.

[0065] Opcionalmente, a bandeja de incubação apresenta um ca nal de entrada. Neste caso, trata-se de um meio fechado para o fluxo de entrada de líquido que não precisa ser executado vedado por pressão. O fluxo de entrada pode ser feito diretamente na bandeja de incubação.

[0066] O módulo de incubação ou a pluralidade de bandejas de incubação ou a pluralidade de mesas oscilantes podem ser movidos preferivelmente de tal modo que o líquido seja misturado e sua exposição em relação ao respectivo suporte seja promovida, por exemplo por oscilação, inclinação, agitação ou semelhante. Em formas de concretização preferidas, a bandeja de incubação é articulável em torno do eixo, de modo que o líquido se desloca na direção da extremidade longitudinal que se situa mais abaixo da bandeja de incubação. No estado inclinado, especialmente quando a abertura de saída se encontra na extremidade longitudinal e a abertura do canal de saída está em sua base, a remoção do líquido é particularmente simples e eficiente. Quando se articula a incubação através de formas com a base, de preferência um ângulo de 1 ° a 45 °, mais preferivelmente de 2,5 ° a 30 °, ainda mais preferivelmente de 7,5 ° a 25 °.

[0067] A figura 3A mostra uma mesa basculante W em uma vista lateral sem uma bandeja de incubação inserida. A figura 3B mostra uma mesa basculante W em uma vista lateral com uma bandeja de incubação inserida I. A mesa basculante W é montada de modo articulado em torno de um eixo A com um ponto central M. Em um dispositivo de alojamento AN da mesa basculante W é inserida uma bandeja de incubação I na figura 3B, que tem um lado inferior U, que assenta em uma base B de uma abertura OF do dispositivo de alojamento AN. É mostrado também o lado superior OS da mesa basculante assim como seu lado inferior US. Através de um elemento de absorção de força KA a mesa basculante W pode ser articulada em torno do seu eixo A. O eixo A é, em particular, um eixo longitudinal, que corre ao longo da direção de extensão maior da mesa basculante. Sobre o eixo A, um pivotamento transversal da mesa basculante pode ser feito.

[0068] A figura 3C mostra novamente, em uma vista lateral obli quamente de cima, a mesa oscilante W com a bandeja de incubação I inserida. A bandeja de incubação I encontra-se no dispositivo de alojamento AN. Além disso, é mostrado um recesso de engate EM, que será discutido em mais detalhes posteriormente. A figura 3D mostra em vista lateral obliquamente de cima novamente a mesa basculante W sem bandeja de incubação.

[0069] A figura 4A mostra a mesa basculante W junto com um cur sor basculante WS, que pode fazer parte de uma unidade de acionamento AE. O cursor basculante WS pode executar um movimento de acionamento no plano lateral, mostrado como direção ou plano R, para atuar sobre o elemento de absorção de força KA por meio de uma uni dade de acoplamento K, que pode consistir em vários componentes para provocar um movimento de balanço da mesa basculante W. A unidade de acionamento, portanto, gera, preferivelmente, um movimento lateral como um movimento de acionamento. O movimento lateral da unidade de acionamento AE é convertido, por meio do mecanismo de acoplamento K, em movimento de balanço da mesa bascu- lante W. O elemento de absorção de força KA é disposto excentricamente em relação ao eixo A da mesa basculante W, de modo que uma deflexão do elemento de absorção de força KA em torno do ponto central do eixo A provoca um giro da mesa basculante.

[0070] O mecanismo de acoplamento K consiste neste exemplo de concretização de pelo menos um elemento de arraste MI, do elemento de absorção de força KA e pelo menos de um elemento de mola F. O elemento de absorção de força KA na mesa basculante W pode ser considerado como parte do mecanismo de acoplamento K. Se o elemento de absorção de força KA for desviado por transmissão de uma força de um dos elementos de acionamento MI na direção ou no plano R, então ocorrerá um movimento de inclinação da mesa basculante W, como mostrado nas figuras 4B e 4C para as direções específicas R1 e R2. Na posição zero, a bandeja de incubação na mesa basculante está em uma posição nivelada em relação à superfície da Terra.

[0071] Em outras palavras: O mecanismo de acoplamento K apre senta pelo menos um elemento de arraste MI, que devido ao movimento de acionamento da unidade de acionamento AE causa uma força nos elementos de absorção de força KA para deflexão do elemento de absorção de força, em que uma transmissão de força do elemento de arraste MI para o elemento de absorção de força KA é acoplada ao elemento de mola F.

[0072] Os elementos de arraste MI são rotativamente montados nos chamados pontos rotacionais DP. O elemento de mola F é proje- tado de tal forma que, sem reter a mesa basculante W, o movimento de acionamento da unidade de acionamento AE ou do cursor bascu- lante WS produz o movimento de oscilação da mesa basculante W sobre a faixa angular. Se não houver retenção da mesa basculante por uma força de retenção, então ao executar ou continuar o movimento de acionamento para produzir o movimento de oscilação, o elemento de mola F não será deformado substancialmente. Isso garante que um acoplamento de acionamento entre a unidade de acionamento AE ou o cursor basculante WS e a mesa basculante W seja projetado de forma que não resulte nenhuma folga mecânica perceptível entre a unidade de acionamento AE e a mesa basculante W. Caso contrário, isso pode levar a vibrações indesejadas ou movimentos indesejados da mesa basculante W em uma folga mecânica perceptível. Tais movimentos indesejados poderiam interferir com o fluxo controlado do líquido na bandeja de incubação.

[0073] A figura 5 mostra uma forma de concretização preferida de uma unidade de acionamento AE, na qual um motor M, preferivelmente um motor de passo, é acoplado a pelo menos uma mesa basculante WS como parte da unidade de acionamento AE. Preferivelmente, vários cursores basculantes WS são acoplados ao motor MO, em particular através de uma articulação de haste GS. O motor, portanto, submete os cursores basculantes WS ao movimento de acionamento no plano ou na direção R. Como resultado, várias mesas oscilantes W são então submetidas aos movimentos de oscilação correspondentes. Os eixos individuais das mesas oscilantes individuais W podem, preferivelmente, também ser executados como eixos de rotação comuns se várias mesas oscilantes estiverem dispostas uma atrás da outra, como mostrado na figura 2.

[0074] A figura 6 mostra uma forma de concretização preferida de um cursor basculante WS para girar ou balançar várias mesas oscilan- tes uma ao lado da outra.

[0075] A figura 7A mostra uma aproximação de um dispositivo de retenção H a uma mesa basculante.

[0076] A figura 7B mostra como o dispositivo de retenção H pren de uma única mesa basculante W, enquanto as outras mesas oscilantes continuam a ser submetidas ao movimento de balanço devido ao movimento de acionamento.

[0077] A figura 8A mostra novamente em vista lateral o dispositivo de retenção H, que prende a mesa basculante W, de modo que a mesa basculante W não pode mais girar em torno do eixo A. Detalhes são mostrados aqui em particular no detalhe Z. Embora o cursor basculan- te WS continue a executar o movimento de acionamento na direção R1, o elemento de arraste MI no lado esquerdo apesar do contato com o elemento de absorção de força KA não produz mais no lado esquerdo, nenhuma deflexão ou inclinação da mesa basculante. Isto é possível na medida em que o mecanismo de acoplamento K produz um acoplamento de modo elasticamente resiliente entre a mesa oscilante W e a unidade de acionamento AE ou o cursor basculante WS, em que a mesa basculante W pode permanecer em uma posição fixa du-rante sua retenção, apesar de continuar o movimento de acionamento.

[0078] O elemento de mola F é projetado de forma que ele seja elasticamente, mas não plasticamente deformado, ao aplicar uma força de retenção para prender a mesa basculante, em particular na posição zero, e simultaneamente continuar o movimento de acionamento. No caso em que nenhuma força de retenção para prender a mesa basculante é aplicada, o elemento de mola F não é substancialmente deformado na continuação do movimento de acionamento para efetuar o movimento de oscilação. Como resultado, é assim possível manter a mesa basculante, preferivelmente por um dispositivo de retenção H, para então inserir ou remover uma bandeja de incubação na mesa basculante W. Também se torna possível realizar uma aspiração de líquido na bandeja de incubação durante a ação de retenção ou pipetar líquido para a bandeja de incubação. No entanto, as propriedades dinâmicas do movimento de oscilação da mesa basculante W para operação ou uso posterior não são afetadas pela retenção da mesa basculante W, uma vez que o elemento de mola F é formado da maneira descrita acima, de modo que as propriedades mecânicas do acoplamento mecânico entre a unidade de acionamento e a mesa basculante não são alteradas devido à retenção da mesa basculante. A retenção pode ser considerada como impedimento do movimento de oscilação sem alterar as propriedades mecânicas da unidade de acoplamento para a oscilação da mesa basculante para operação posterior.

[0079] A figura 8B mostra o efeito análogo àquele descrito na figu ra 8A no caso em que o movimento do cursor basculante WS ocorre na direção R2 oposta à direção R1 da figura 8a. Há uma deflexão do elemento de arraste do lado direito MI devido à mola elástica F. Detalhes são mostrados aqui no pormenor Y.

[0080] Através do dispositivo de incubação de acordo com a in venção, é possível manter a mesa basculante em uma posição aleatória dentro da faixa angular sem prejudicar as propriedades do acoplamento mecânico entre a unidade de acionamento e a mesa basculante para uma operação posterior ou em momentos posteriores, uma vez que o mecanismo de acoplamento é projetado de modo elasticamente resiliente.

[0081] A retenção da mesa basculante pode ser feita não apenas do modo como mostrada na figura 8A ou figura 8B, mas também isso é feito em uma assim chamada posição oblíqua da mesa basculante a fim de forçar um fluxo de líquido dentro da bandeja de incubação para um dos lados na bandeja de incubação. A retenção da mesa basculan- te é, em particular, uma retenção contra o movimento de oscilação. Em particular, isso pode ser feito pela aplicação de uma força de retenção do lado de fora. A mesa basculante permanece na posição fixa durante a retenção da mesa basculante apesar do movimento contínuo de acionamento da unidade de acionamento.

[0082] A figura 9A mostra uma forma de concretização preferida de um dispositivo de retenção que apresenta no seu lado inferior um elemento de engate EE que apresenta uma forma geométrica substancialmente convexa KOF. O dispositivo de retenção H apresenta ainda um elemento de engate GR, que pode ser deslocado em direção aos lados a fim de agarrar uma bandeja de incubação durante um processo de transporte ou para retirar ou remover uma bandeja de incubação para fora de uma mesa basculante. Por meio do dispositivo de retenção H, uma bandeja de incubação pode, assim, preferivelmente, ser transportada para uma mesa basculante utilizando os elementos de engate GR. Além disso, depois da retirada dos elementos de engate GR para os lados, a bandeja de incubação pode ser inserida em uma mesa basculante.

[0083] A figura 9B mostra novamente o dispositivo de retenção de uma perspectiva adicional, na qual um chanfro SCR do elemento de engate EE também é claramente visível. O elemento de engate EE pode então engatar em um recesso de engate EM, como mostrado na figura 3B, quando o dispositivo de retenção EM é conduzido a uma mesa oscilante W. O recesso de engate EM apresenta então uma forma geométrica substancialmente côncava, que corresponde à forma geométrica complexa do elemento de engate EE.

[0084] As figuras 10A a 10D mostram o dispositivo de retenção H em posições diferentes em relação a uma mesa basculante W, que realiza pelo menos parcialmente ainda um movimento de oscilação devido a um movimento de acionamento da unidade de acionamento. A mesa basculante W completa o movimento de oscilação em um plano XZ, como pode ser visto na figura 10A, em que o eixo de rotação em torno do qual a mesa basculante W é articulada ou se estende no plano Y, perpendicular ao plano de imagem da representação. O dispositivo de retenção H está listado na direção Z para o lado superior da mesa basculante. Neste caso, o elemento de engate EE engate no recesso de engate EM, mostrado em linhas tracejadas nas figuras 10C e 10D. Através da representação tracejada do recesso de engate EM nas figuras 10C e 10D em conjunto com a representação da abertura superior do recesso de engate EM da figura 3B será evidente ao ver-sado na técnica, de maneira que o recesso de engate EM seja executado. O engate do elemento de engate EE no recesso de engate EM interrompe o movimento de oscilação da mesa basculante W na posição fixa, como mostrado na figura 10D.

[0085] Como pode ser visto nas figuras 9A e 9B, o elemento de engate EE é arredondado em seus lados externos ST. Isso significa que quando o dispositivo de retenção H é encostado na mesa bascu- lante W, independentemente de uma posição efetiva da mesa bascu- lante W, o elemento de engate EE pode também engatar em uma faixa marginal RB do dispositivo de alojamento Na em sua abertura OF sem produzir um travamento mecânico ou bloqueio mecânico em um dos estados intermediários da figura 10B ou 10C durante a colocação do dispositivo de retenção H na mesa basculante W.

[0086] A figura 11A mostra um dispositivo de retenção H com uma mesa basculante W em uma outra forma de concretização, em que uma bandeja de incubação I é inserida na mesa basculante W. Abaixo da mesa basculante W há um elemento de metal preso à mesa bascu- lante W no lado inferior da mesa basculante.

[0087] A figura 11B mostra uma abertura OF do dispositivo de alo jamento AN localizada no lado superior da mesa basculante W. Como acima listado com referência à figura 3A, o dispositivo de alojamento AN apresenta uma base B, na qual um lado inferior U da bandeja de incubação fica assentada no estado inserido.

[0088] A mesa basculante tem preferivelmente um dispositivo de aquecimento HZ para aquecer uma bandeja de incubação I.

[0089] O dispositivo de alojamento AN apresenta, além disso, um mecanismo de fixação, que nesta forma de realização é proporcionado por dois elementos de mecanismo de fixação KL1, KL2. O mecanismo de fixação KL1, KL2 faz com que o lado inferior da bandeja de incubação I fique preso sobre a base B da mesa basculante W. Desta forma, obtém-se uma firme fixação mecânica ou retenção de uma bandeja de incubação na mesa basculante, de modo a que a bandeja de incubação I fique apoiada de forma segura na mesa basculante W durante a realização de um movimento de balanço.

[0090] Essa parte do mecanismo de fixação KL1, que é mostrada com mais detalhes no detalhe X, é deslizável de tal forma que ela pode ser deslocada para fora em uma direção R11, de modo que então uma projeção da bandeja de incubação I seja exposta. No pormenor X pode-se observar também uma parte GR do elemento de engate.

[0091] O elemento do mecanismo de fixação KL1 também pode ser deslocado contra a direção R11, preferivelmente por uma força de mola. Isto é mostrado em detalhe na figura 11C. Assim, o elemento do mecanismo de fixação KL1 prende a bandeja de incubação I nessa área, como mostrado na figura 11C, detalhe Z.

[0092] Além disso, um elemento de mecanismo de fixação KL2 é mostrado no detalhe W da figura 11B, que tem um recesso AN. Quando a bandeja de incubação I é deslocada na direção R12, a bandeja de incubação I é engatada em um recesso AN do elemento de mecanismo de fixação KL2, como mostrado no detalhe Y na figura 11 C.

[0093] O mecanismo de fixação KL1, KL2 não só fixa firmemente a bandeja de incubação I na mesa de piso W para prender a bandeja de incubação I enquanto realiza o movimento de oscilação através da mesa basculante W. O mecanismo de fixação KL1, KL2 também pode ser conseguido segurando o lado inferior da bandeja de incubação sobre a base da abertura do dispositivo de alojamento, em que uma transição térmica ou um contato térmico entre o dispositivo de aquecimento HZ da mesa basculante W e a bandeja de incubação I é maximizada ou garantida. Um aquecimento de líquido pode ser necessário no curso de um processamento de histoquímica de uma amostra. No curso de um aquecimento, a bandeja de incubação I pode dobrar, de modo que ela não fique mais com seu lado inferior U totalmente plano sobre a base B, mas abaulada, de modo que a transição térmica ou o contato térmico seja reduzido. Pelo fato de o mecanismo de fixação KL1, KL2 prender o lado inferior U da base da bandeja de incubação I sobre a base B, a transição térmica ou o contato térmico é melhorado.

[0094] A figura 12A mostra em detalhe um elemento de metal MT, que é acoplado mecanicamente à mesa basculante W e executa o movimento de balanço com a mesa basculante. Também é mostrado um eletroímã ELM que pode preferivelmente ser controlado ou ativado e desativado através de uma unidade de controle representada esquematicamente. A unidade de controle está ainda configurada para controlar o dispositivo de retenção, conforme ilustrado esquematicamente na figura 12A.

[0095] A unidade de controle SE é projetada de modo que o dis positivo de retenção H seja acionado de tal forma que este retenha a mesa basculante na posição fixa, preferivelmente por meio de um engate do elemento de engate no recesso de engate. A unidade de controle é configurada para subsequentemente ativar o eletroímã, de modo que uma força magnética entre o eletroímã e o elemento metálico prende a mesa na posição fixa, mesmo se o dispositivo de retenção da mesa basculante não mais se sustentar. Desse modo, é possível que primeiramente através de um dispositivo de retenção H a mesa bascu- lante W possa ser trazida para uma posição fixa, a qual, no entanto, pode ser efetuada apenas mais tarde pelo eletroímã ELM, de modo que o dispositivo de retenção H possa se separar novamente da mesa basculante W. Desse modo, em um momento posterior de uma unidade de pipetagem é possível a colocação junto à bandeja de incubação posteriormente, sem que o dispositivo de retenção H ainda tenha que manter a mesa basculante W presa, de modo que haja mais espaço disponível na área da bandeja de incubação para pipetar.

[0096] A figura 13A mostra uma unidade preferida de uma unidade de lavagem WA, que pode aspirar líquido através de dispositivos de aspiração individuais DS, de preferência de bocais ou bocais de aspiração DS, na bandeja de incubação. Preferivelmente, a unidade de lavagem WA apresenta a sua própria unidade de engate EE. Através de agulhas individuais NA, o líquido pode então ser levado para uma bandeja de incubação por meio de pipetagem através de uma unidade de conexão AS.

[0097] A figura 13B mostra a unidade de lavagem WA em uma vis ta frontal.

Claims

1. Dispositivo de incubação (V), que compreende uma pluralidade de mesas basculantes (W), que são montadas respectivamente em torno de um respectivo eixo (A) de forma articulável, caracterizado pelo fato de que uma respectiva mesa basculante (W) apresenta um respectivo dispositivo de alojamento (AN) para um alojamento reversível mecanicamente de uma respectiva bandeja de incubação (I), compreendendo ainda uma unidade de acionamento comum (AE) para efetuar conjuntamente respectivos movimentos de oscilação das respectivas mesas basculantes (W), em particular a partir de uma posição zero (NL) em torno de uma determinada faixa angular (WB) de-vido a um movimento de acionamento da unidade de acionamento (AE), sendo que cada uma das respectivas mesas basculantes (W) é acoplada à unidade de acionamento (AE) por meio de um respectivo mecanismo de acoplamento (K), e sendo que cada um dos respectivos mecanismos de acoplamento (K) acopla a respectiva mesa basculante (W) à unidade de acionamento (AE) de modo elasticamente resiliente de tal modo que, quando a mesa basculante (W) é presa, a mesa bas- culante (W) permanece em uma posição fixa apesar da continuação do movimento de acionamento, mas, além disso, após soltar a mesa basculante (W), a mesa basculante (W) realiza novamente o movimento de oscilação em torno da determinada faixa angular (WB) devido ao movimento de acionamento.

2. Dispositivo de incubação de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o mecanismo de acoplamento (K) apresenta pelo menos um elemento de mola elástico (F), que é projetado de modo que, ao aplicar uma força de retenção para prender a mesa basculante (W) e ao continuar simultaneamente o movimento de acionamento, o elemento de mola (F) é elasticamente deformado.

3. Dispositivo de incubação de acordo com a reivindica- ção 2, caracterizado pelo fato de que a mesa basculante (W) apresenta um elemento de absorção de força (KA) disposto excentricamente em relação ao eixo (A) da mesa basculante (W), cuja deflexão em torno do ponto central de eixo (M) produz uma oscilação da mesa bascu- lante (W), sendo que além disso o mecanismo de acoplamento (K) apresenta pelo menos um elemento de arraste (MI) que, devido ao movimento de acionamento da unidade de acionamento (AE), produz uma força sobre o elemento de absorção de força (KA) para desviar o elemento de absorção de força (KA), e sendo que uma transmissão de força é acoplada ao elemento de mola (F), a partir do elemento de arraste (MI) para o elemento de absorção de força (KA).

4. Dispositivo de incubação de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que apresenta ainda um dispositivo de retenção (H) para reter pelo menos uma das mesas basculantes (W) na posição fixa.

5. Dispositivo de incubação de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a unidade de acionamento (AE) fica disposta, preferivelmente, debaixo da mesa basculante (W), sendo que o dispositivo de retenção (H) apresenta no seu lado inferior um elemento de engate (EE) com uma forma geométrica substancialmente convexa (KOF), sendo que, além disso, a mesa basculante (W) no seu lado superior apresenta um recesso de engate (EM) com uma forma geométrica substancialmente côncava (KOF), que corresponde à forma geométrica convexa do elemento de engate (EE), e sendo que uma condução do dispositivo de retenção (H) por cima em direção ao lado superior da mesa basculante (W) produz um engate do elemento de engate (EE) no recesso de engate (EM) para impedir o movimento de oscilação da mesa basculante (W) na posição fixa.

6. Dispositivo de incubação de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a mesa basculante (W) apresen- ta ainda um elemento de metal (MT) que é acoplado mecanicamente fixamente à mesa basculante (W) e realiza o movimento de oscilação conjuntamente com a mesa basculante (W), sendo que o dispositivo de incubação (V) apresenta ainda um eletroímã (ELM) assim como uma unidade de controle (SE), sendo que a unidade de controle (SE) é concebida para controlar o dispositivo de retenção (H) de tal modo que o dispositivo de retenção (H) prenda a mesa basculante (W) na posição fixa, em particular por meio de um engate do elemento de engate (EE) no recesso de engate (EM), assim como para ativar em seguida o eletroímã (ELM), de modo que uma força magnética entre o eletroímã (ELM) e o elemento de metal (MT) prenda a mesa basculante (W) também na posição fixa, se o dispositivo de retenção (H) não prende mais a mesa basculante (W).

7. Dispositivo de incubação de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de alojamento (AN) é formado em um lado superior da mesa basculante (W) com uma abertura aberta para cima (OF), na qual a bandeja de incubação (I) pode ser inserida.

8. Dispositivo de incubação de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de alojamento (AN) apresenta uma base (B), na qual um lado inferior (U) da bandeja de incubação (I) assenta no estado montado, e sendo que o dispositivo de alojamento (AN) apresenta ainda um mecanismo de fixação (KL1, KL2) para manter o lado inferior (U) da bandeja de incubação (I) sobre a base (B).

9. Dispositivo de incubação de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a mesa basculante (W) apresenta ainda um dispositivo de aquecimento (HZ) para aquecer a base (B).

10. Sistema, caracterizado pelo fato de que apresenta um dispositivo de incubação (V), como definido em qualquer uma das rei- vindicações 1 a 9, assim como pelo menos uma bandeja de incubação (I) que pode ser inserida em uma mesa basculante (W).

11. Sistema de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a bandeja de incubação (I) apresenta uma cavidade (VT) formada pelas paredes (WD) da bandeja de incubação (I) com uma base de cavidade (VB), sendo que a bandeja de incubação (I) apresenta pelo menos uma abertura (ALO, ELO) que desemboca em um canal (AKN, EK) em uma extremidade longitudinal da cavidade (VT), preferivelmente em uma parede (WD) da bandeja de incubação (I), de modo que através do canal (AKN, EL) pode ser inserido ou aspirado líquido (FL) na cavidade (VT), sendo que na bandeja de incubação (I) pode ser inserido um suporte (TR), o qual, quando inserido na bandeja de incubação (I), apresenta a amostra (PR) no seu lado inferior (UTR), que fica voltada à base de cavidade (VB), de modo que o lado inferior do suporte (TR), a base de cavidade (VB) e as paredes (WD) formam um compartimento (KAV) para o líquido (FL).

12. Sistema de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a bandeja de incubação apresenta meios (AF) para fixar uma distância entre o lado inferior (UT) do suporte e a base de cavidade (VB), de modo que o lado inferior (UT) do suporte, a base de cavidade (VB) e as paredes (WD) formam um compartimento para o líquido (FL).