BR112019008437B1 - Método de transferência de um dispositivo sem fio, estação base de origem, dispositivo sem fio, estação base alvo, programa de computador,portadora, e, mídia de armazenamento legível por computador não transitória tangível - Google Patents
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Abstract
método de transferência de um dispositivo sem fio, estação base de origem, dispositivo sem fio, estação base alvo, programa de computador, portadora, e, mídia de armazenamento legível por computador não transitória tangível. são providos sistemas e métodos de transferência de um dispositivo sem fio (300). em uma modalidade exemplar, um método, realizado por uma estação base de origem (100), de transferência de um dispositivo sem fio (300) da estação base de origem (100) para uma estação base alvo (200) pode incluir determinar que um dispositivo sem fio (300) deve ser transferido da estação base de origem (100) para a estação base alvo (200). adicionalmente, o método pode incluir enviar, para a estação base alvo (200), um mapeamento atual entre um ou mais identificadores de fluxo e um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para a comunicação entre o dispositivo sem fio (300) e a estação base de origem (100).
Description
[001] A presente invenção refere-se, no geral, ao campo de comunicações e, em particular, à transferência de um dispositivo sem fio de uma estação base de origem para uma estação base alvo.
[002] A organização de padronização 3GPP está atualmente nos processos de especificação de uma nova Interface de Rádio chamada NR ou 5G ou G-UTRA, bem como uma Rede Central por Pacotes da Próxima Geração (NGCN ou NGC). A Rede de Acesso por Rádio (RAN) da próxima geração pode conter acesso por rádio LTE e/ou NR evoluído com suporte a estações bases. Houve algum acordo sobre um conceito de Qualidade de Serviço (QoS) para o Sistema da Próxima Geração. Os aspectos deste conceito QoS incluem que a RAN seja provida com marcação de pacote através do plano de usuário entre a RAN e a Rede Central. A marcação pode incluir um identificador de fluxo (ID) que a RAN usa posteriormente para prover o tratamento de QoS através do rádio. Pode caber à RAN definir a QoS no nível de AS das Portadoras de Rádio de Dados (DRBs) e como os pacotes em enlace ascendente e em enlace descendente são mapeados para as DRBs.
[003] Um dos problemas com as soluções existentes é que, depois de um dispositivo sem fio ter sido transferido de uma estação base de origem para uma estação base alvo, uma redução do desempenho do usuário final e do sistema pode ser aplicável em virtude de diferentes estações bases poderem ter diferentes maneiras de fazer o mapeamento dos IDs de Fluxo para as Portadoras de Rádio de Dados.
[004] É um objetivo da presente invenção melhorar o tratamento da QoS em um cenário de transferência de um dispositivo sem fio entre estações bases.
[005] Este objetivo é alcançado pelas reivindicações independentes. As modalidades vantajosas são descritas nas reivindicações dependentes.
[006] De acordo com um aspecto, um método, realizado por uma estação base de origem, de transferência de um dispositivo sem fio da estação base de origem para uma estação base alvo é provido. O dito método compreende determinar que um dispositivo sem fio deve ser transferido da estação base de origem para a estação base alvo; e enviar, para a estação base alvo, um mapeamento atual entre um ou mais identificadores de fluxo e um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para a comunicação entre o dispositivo sem fio e a estação base de origem.
[007] De acordo com um aspecto adicional, uma estação base de origem para transferir um dispositivo sem fio para uma estação base alvo é provida. A estação base de origem é configurada para determinar que o dispositivo sem fio deve ser transferido da estação base de origem para a estação base alvo. A estação base de origem é adicionalmente configurada para enviar, para a estação base alvo, um mapeamento atual entre um ou mais identificadores de fluxo e um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para a comunicação entre o dispositivo sem fio e a estação base de origem.
[008] De acordo com um aspecto adicional, uma estação base de origem para transferir um dispositivo sem fio para uma estação base alvo é provida. A estação base de origem compreende um circuito de processamento configurado para determinar que o dispositivo sem fio deve ser transferido da estação base de origem para a estação base alvo. O circuito de processamento é adicionalmente configurado para enviar, para a estação base alvo, um mapeamento atual entre um ou mais identificadores de fluxo e um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para a comunicação entre o dispositivo sem fio e a estação base de origem.
[009] De acordo com um aspecto adicional, um método, realizado por um dispositivo sem fio, de transferência do dispositivo sem fio de uma estação base de origem para uma estação base alvo é provido. O dito método compreende determinar que o dispositivo sem fio deve ser transferido da estação base de origem para a estação base alvo; e enviar, para a estação base alvo, um mapeamento atual entre um ou mais identificadores de fluxo e um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para a comunicação entre o dispositivo sem fio e a estação base de origem.
[0010] De acordo com um aspecto adicional, um dispositivo sem fio que é capaz de ser transferido de uma estação base de origem para uma estação base alvo é provido. O dito dispositivo sem fio é configurado para determinar que o dispositivo sem fio deve ser transferido da estação base de origem para a estação base alvo. O dispositivo sem fio é adicionalmente configurado para enviar, para a estação base alvo, um mapeamento atual entre um ou mais identificadores de fluxo associados com os respectivos fluxos de pacote que originam ou que terminam no dispositivo sem fio e um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para a comunicação entre o dispositivo sem fio e a estação base de origem.
[0011] De acordo com um aspecto adicional, um dispositivo sem fio que é capaz de ser transferido de uma estação base de origem para uma estação base alvo é provido. O dito dispositivo sem fio compreende um circuito de processamento configurado para determinar que o dispositivo sem fio deve ser transferido da estação base de origem para a estação base alvo. O circuito de processamento é adicionalmente configurado para enviar, para a estação base alvo, um mapeamento atual entre um ou mais identificadores de fluxo associados com os respectivos fluxos de pacote que originam ou que terminam no dispositivo sem fio e um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para a comunicação entre o dispositivo sem fio e a estação base de origem.
[0012] De acordo com um aspecto adicional, um método, realizado pela estação base alvo, de transferência de um dispositivo sem fio de uma estação base de origem para a estação base alvo é provido. O dito método compreende obter um mapeamento atual entre um ou mais identificadores de fluxo e um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para a comunicação entre o dispositivo sem fio e a estação base de origem e determinar um novo mapeamento entre os um ou mais identificadores de fluxo e um segundo conjunto de portadoras de rádio de dados usado para a comunicação entre o dispositivo sem fio e a estação base alvo. O método compreende adicionalmente sinalizar o novo mapeamento para o dispositivo sem fio.
[0013] De acordo com um aspecto adicional, uma estação base alvo para transferir um dispositivo sem fio de uma estação base de origem para a estação base alvo é provida. A dita estação base alvo é configurada para obter um mapeamento atual entre um ou mais identificadores de fluxo associados com os respectivos fluxos de pacote que originam ou que terminam no dispositivo sem fio e um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para a comunicação entre o dispositivo sem fio e a estação base de origem. A estação base alvo é adicionalmente configurada para determinar um novo mapeamento entre os um ou mais identificadores de fluxo e um segundo conjunto de portadoras de rádio de dados usado para a comunicação entre o dispositivo sem fio e a estação base alvo, e sinalizar, para o dispositivo sem fio, o novo mapeamento.
[0014] De acordo com um aspecto adicional, uma estação base alvo para transferir um dispositivo sem fio de uma estação base de origem para a estação base alvo é provida. A dita estação base alvo compreende um circuito de processamento configurado para obter um mapeamento atual entre um ou mais identificadores de fluxo associados com os respectivos fluxos de pacote que originam ou que terminam no dispositivo sem fio e um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para a comunicação entre o dispositivo sem fio e a estação base de origem. O circuito de processamento é adicionalmente configurado para determinar um novo mapeamento entre os um ou mais identificadores de fluxo e um segundo conjunto de portadoras de rádio de dados usado para a comunicação entre o dispositivo sem fio e a estação base alvo, e sinalizar, para o dispositivo sem fio, o novo mapeamento.
[0015] Uma vantagem dos supramencionados aspectos é habilitar o fluxo para o mapeamento de DRB, também, depois de uma transferência de uma estação base de origem para uma estação base alvo, o que significa que a diferenciação de QoS de acordo com as políticas do operador pode ser aplicada, também, na estação base alvo, o que leva ao melhor desempenho do usuário final e do sistema.
[0016] Uma vantagem adicional é que o fluxo para o mapeamento de DRB se aplica imediatamente quando o UE chega na estação base alvo ou na célula, o que reduz o atraso.
[0017] A presente descrição será agora descrita mais completamente a seguir em relação aos desenhos anexos, nos quais as modalidades da descrição são mostradas. Entretanto, esta descrição não deve ser interpretada como limitada às modalidades aqui apresentadas. Em vez disto, estas modalidades são providas de forma que esta descrição seja criteriosa e completa, e conduza completamente o escopo da descrição aos versados na técnica. Os números iguais referem-se a elementos iguais por toda parte.
[0018] A figura 1 ilustra uma modalidade de um sistema para transferir um dispositivo sem fio de acordo com vários aspectos, da forma aqui descrita.
[0019] A figura 2 ilustra uma modalidade de um sistema para mapeamento e filtragem de QoS de acordo com vários aspectos, da forma aqui descrita.
[0020] A figura 3 ilustra uma modalidade de um sistema para o mapeamento de pacotes para fluxos de acordo com vários aspectos, da forma aqui descrita.
[0021] A figura 4 ilustra uma modalidade de um método de transferência implementado pela estação base de origem de acordo com vários aspectos, da forma aqui descrita.
[0022] A figura 5 ilustra uma modalidade de um método de transferência implementado pelo dispositivo sem fio de acordo com vários aspectos, da forma aqui descrita.
[0023] A figura 6 ilustra uma modalidade de um método de transferência implementado pela estação base alvo de acordo com vários aspectos, da forma aqui descrita.
[0024] A figura 7 ilustra uma modalidade de uma estação base de origem ou outro nó da rede de rádio de acordo com vários aspectos, da forma aqui descrita.
[0025] A figura 8 ilustra uma modalidade de uma estação base alvo ou outro nó da rede de rádio de acordo com vários aspectos, da forma aqui descrita.
[0026] A figura 9 ilustra uma modalidade de um dispositivo sem fio de acordo com vários aspectos, da forma aqui descrita.
[0027] A figura 10 ilustra uma outra modalidade de um dispositivo sem fio de acordo com vários aspectos, da forma aqui descrita.
[0028] Por simplicidade e propósitos ilustrativos, a presente descrição é descrita pela referência, principalmente, a uma modalidade exemplar da mesma. Na seguinte descrição, inúmeros detalhes específicos são apresentados a fim de prover um criterioso entendimento da presente descrição. Entretanto, ficará prontamente aparente aos versados na técnica que a presente descrição pode ser praticada sem limitação a estes detalhes específicos. Nesta descrição, os métodos e as estruturas bem conhecidos não foram descritos com detalhes para não obscurecer desnecessariamente a presente descrição.
[0029] Esta descrição inclui a descrição de sistemas e métodos para compartilhar informação de canal entre os nós de rádio colocalizados. Por exemplo, a figura 1 ilustra uma modalidade de um sistema 10 para transferir um dispositivo sem fio 300 de acordo com vários aspectos, da forma aqui descrita. O dispositivo sem fio ou o UE 300 é conectado em uma estação base 100, denotada como a estação base de origem 100, por meio de uma conexão 43. A estação base de origem 100 é adaptada para prover a conexão em uma célula 35. O dispositivo sem fio / UE 300 ou a rede podem determinar que o dispositivo sem fio / UE 300 é melhor servido pela outra estação base 200, que também serve uma célula 35, que pode ser chamada de uma estação base alvo 200. A estação base de origem 100 e a estação base alvo 200 podem ser conectadas por meio de uma interface X2 ou uma interface XN 41. As estações bases 100, 200 podem ser parte de uma RAN da Próxima Geração 30 que suporta acesso por rádio LTE e/ou Novo Rádio (NR) evoluído.
[0030] Ambas, a estação base de origem 100 e a estação base alvo 200, são conectadas por meio de pontos de referência NG2 (plano de controle) e MG3 (plano de usuário) em um nó da rede central 25, que pode ser parte de uma rede Central da Próxima Geração 20. A Rede Central da Próxima Geração 20 é conectada por meio do ponto de referência NG6 em uma Rede de Dados (PDN) 40. A Rede de Dados pode ser uma Rede de Dados pública ou privada externa ao operador ou uma Rede de Dados intraoperador, por exemplo, para provisão de serviços IMS. Este ponto de referência pode corresponder a SGi para acessos 3GPP. A Rede de Dados e a Rede Central da Próxima Geração 20 podem ser parte de uma rede central 10.
[0031] A figura 2 ilustra uma modalidade de um sistema de mapeamento e filtragem de QoS de acordo com vários aspectos, da forma aqui descrita. Neste exemplo, o dispositivo sem fio 300, que pode ser um Equipamento de Usuário (UE) nesta modalidade, compreende os Filtros de Pacote (TF) em Enlace Ascendente (UL) que são adaptados para determinar, com base nos endereços IP de origem e de destino e nos números de porta, em qual portadora conduzir cada pacote. Cada TFT é alocado em uma portadora de rádio do Sistema de Pacote Evoluído (EPS) entre o UE 300 e uma estação base de rádio 100, 200, que é representada como um eNodeB (eNB) no exemplo da figura 2. As estações bases de rádio 100, 200 podem ser estações bases de rádio de acordo com qualquer padrão, como 4G (LTE) ou 5G (NR = Novo Rádio). No lado da rede central entre o eNB 100, 200 e a Porta de Comunicação (GW) da Rede de Dados em Pacote (PDN) 25, os Filtros de Pacote (TFT) do Enlace Descendente (DL) são instalados para mapear os Fluxos de Dados do Serviço DL (SDF) para os fluxos de dados S1 na direção do eNB 100, 200.
[0032] A figura 3 ilustra uma modalidade de um sistema de mapeamento de pacotes para os fluxos de acordo com vários aspectos, da forma aqui descrita. Esta figura representa as mudanças esperadas para a rede central (CN) da próxima geração (Próxima Geração). Em vez do mapeamento de pacotes IP para as portadoras EPS, como isto foi representado na figura 2, supõe-se que a rede central da Próxima Geração agrupe os pacotes em fluxos. Isto pode ser feito por filtros de pacote similares aos TFTs definidos em EPS. A CN da Próxima Geração e o UE 300 podem garantir que todos os pacotes para e a partir de, por exemplo, a mesma tupla de IP/Número de porta, pertençam a um “fluxo”. Em seu caminho através da rede de transporte, cada pacote pode ser marcado com alguns tipos de “ID de Fluxo”. Na figura 3 estes filtros são denotados como filtros de Estrato Sem Acesso (NAS) que mapeiam os pacotes de dados para os fluxos. Como em E-UTRA evoluído/Núcleo de Pacote Evoluído (EPC), a rede central determina e aplica os filtros de enlace descendente localmente, e ela pode configurar o UE 300 por meio da sinalização NAS com um conjunto de enlace ascendente “filtros NAS” incluído em uma ou múltiplas regras de QoS pré-autorizadas. As regras QoS podem ter sido pré-autorizadas na estabelecimento da sessão da Unidade de Dados de Protocolo (PDU) ou durante a vida útil da sessão PDU.
[0033] No UE 300, foram introduzidos os filtros de Estrato de Acesso (AS) que mapeiam os fluxos para as portadoras de rádio de dados (DRB). O AS é alocado nas Camadas 1 e 2, em que o NAS é alocado nas camadas superiores (acima da camada PDCP/RRC). No exemplo da figura 3, os pacotes IP (nos fluxos de dados de serviço) são mapeados para três diferentes fluxos que foram marcados com linhas horizontal, vertical e transversal. Os três fluxos nesta modalidade são adicionalmente mapeados por meio dos filtros AS para duas Portadoras de Rádio de Dados que foram marcadas em preto e branco. Entretanto, fica claro para os versados na técnica ter mais ou menos fluxos que podem ser mapeados para mais ou menos portadoras de rádio de dados. Na estação base de rádio 100, 200, que é um eNB na modalidade, os filtros AS mapeiam as Portadoras de Rádio de Dados para os Pacotes com IDs de fluxo ou indicações similares. Os filtros NAS são incluídos na porta de comunicação (GW) 25, que, então, mapeia os pacotes com os IDs de fluxo para os pacotes IP em fluxos de dados de serviço. A direção do fluxo de pacote pode ser a direção do enlace ascendente ou do enlace descendente.
[0034] Os filtros AS determinam a DRB somente olhando no “ID de fluxo” do pacote de chegada, isto é, a camada AS não precisa estar ciente dos serviços, gabaritos de fluxo do tráfego e tuplas de endereço/porta. Os filtros NAS, por outro lado, determinam o mapeamento dos serviços para o “ID do fluxo”, mas não precisam estar cientes das DRBs. A filtragem de duas etapas se adéqua bem ao mapeamento de QoS pré-configurado (também conhecido como QoS pré-autorizado). O eNB 100, 200 determina para cada ID de fluxo a DRB e pode prover uma configuração como esta para o UE 300 por meio de RRC (Controle de Recurso de Rádio). Esta configuração AS é independente do correspondente mapeamento de NAS (pacotes IP para “fluxos”), exceto em que o AS e o NAS devem usar IDs de conjunto de fluxo comuns. Portanto, a RAN configura os “filtros AS” enquanto que a CN configura os “filtros NAS”.
[0035] Similarmente às Conexões PDN em EPS, a CN da Próxima Geração irá suportar múltiplas sessões da PDU. Cada sessão PDU é mapeada para uma portadora da rede de transporte separada a fim de separar as mesmas mesmo se os pacotes contidos tiverem uma faixa de endereço IP sobreposta. Também, o UE 300 deve ser capaz de determinar qual pacote IP pertence a qual sessão PDN a fim de rotar os pacotes corretamente. Isto também pode precisar ser considerado na filtragem QoS refletiva.
[0036] Pode ser notado que, em todas as etapas listadas a seguir nas diferentes modalidades, em que a informação sobre o mapeamento de identificadores de fluxo para as portadoras de rádio de dados é provida, esta informação de mapeamento pode ser intensificada, também, pela provisão do mapeamento dos identificadores de fluxo para o ID da sessão PDU com o qual cada identificador de fluxo é associado. A codificação pode ser feita de uma maneira por ID de fluxo ou pelo agrupamento dos identificadores de fluxo que pertencem a um ID da sessão PDU em particular.
[0037] Nas seguintes modalidades, considera-se que um dispositivo sem fio ou UE 300 é conectado em uma estação base, que é referida como estação base de origem 100, e que o UE 300 pode iniciar o envio ou a recepção de dados. É adicionalmente considerado que os dados podem ser associados com diferentes fluxos que são identificados por seus IDs de fluxo. A classificação dos fluxos é realizada no UE 300 na direção do enlace ascendente (do UE 300 para estação base de origem 100) e na rede central na direção do enlace descendente (da estação base de rádio de origem 100 para o UE 300).
[0038] A figura 4 ilustra um método exemplar 400 de transferência implementado pela estação base de origem 100. O método 400 é implementado quando um dispositivo sem fio 300, servido pela estação base de origem 100, precisar ser transferido para uma estação base alvo 200. O método começa com a estação base de origem 100 determinando que um dispositivo sem fio 300 deve ser transferido da estação base de origem 100 para a estação base alvo 200 (bloco 410). Responsivo à determinação, a estação base de origem 100 envia, para a estação base alvo 200, um mapeamento atual entre um ou mais identificadores de fluxo associados com os respectivos fluxos de pacote que originam ou que terminam no dispositivo sem fio e um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para a comunicação entre o dispositivo sem fio e a estação base de origem (bloco 420). O mapeamento atual pode ser recebido a partir de um nó de rede ou a partir do dispositivo sem fio 300.
[0039] A estação base de origem pode enviar o mapeamento atual diretamente para a estação base alvo 200 através de uma interface de sidehaul, ou indiretamente por meio de um outro nó de rede (por exemplo, o dispositivo sem fio 300 ou o nó da rede central).
[0040] De acordo com uma modalidade adicional, a estação base de origem 100 recebe, a partir da estação base alvo 200, uma indicação de um novo mapeamento entre os um ou mais identificadores de fluxo e um segundo conjunto de portadoras de rádio de dados usado para a comunicação entre o dispositivo sem fio 300 e a estação base alvo 200. Esta indicação é enviada para o dispositivo sem fio 300. Em uma outra modalidade, a indicação do novo mapeamento entre os um ou mais identificadores de fluxo e um segundo conjunto de portadoras de rádio de dados usado para a comunicação entre o dispositivo sem fio 300 e a estação base alvo 200 é recebida a partir do dispositivo sem fio 300 e é enviada para a estação base alvo 200. O envio do novo mapeamento pode ser feito anterior a ou contemporâneo com ou depois de o dispositivo sem fio 300 ser transferido para a estação base alvo 200. Estas modalidades adicionais permitem usar o número diferente de DRBs em estação base ou célula alvo e de origem. Mudar o ID do fluxo para o mapeamento de DRB na estação base alvo 200 habilita o desempenho otimizado na estação base alvo 200 considerando a configuração local, a carga ou as condições de rádio.
[0041] A figura 5 ilustra um correspondente método 500 de transferência implementado pelo dispositivo sem fio 300. O método 500 é implementado quando o dispositivo sem fio 300 precisar ser transferido de uma estação base de origem 100 para uma estação base alvo 200. O método começa com o dispositivo sem fio 300 determinando que o mesmo deve ser transferido da estação base de origem 100 para a estação base alvo 200 (bloco 510). Responsivo à determinação, o dispositivo sem fio 300 envia, para a estação base alvo 200, um mapeamento atual entre um ou mais identificadores de fluxo associados com os respectivos fluxos de pacote que originam ou que terminam no dispositivo sem fio 300 e um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para a comunicação entre o dispositivo sem fio 300 e a estação base de origem 100 (bloco 520). O dispositivo sem fio 300 pode enviar o mapeamento atual para a estação base alvo 200 anterior à execução da transferência, durante a transferência, ou imediatamente depois da transferência.
[0042] De acordo com uma modalidade adicional, o envio do mapeamento atual pode ser feito por meio da estação base de origem 100.
[0043] De acordo com uma modalidade adicional, o mapeamento atual do identificador de fluxo para a portadora de rádio de dados pode ser conduzido pelo dispositivo sem fio 300 da estação base de origem 100 para a estação base alvo 200. Também pode ser possível que o dispositivo sem fio 300 receba a informação a partir da rede, que pode ser a estação base de rádio origem ou alvo 100, 200, sobre como realizar o mapeamento do identificador de fluxo para a portadora de rádio de dados na estação base alvo 200 ou na célula. Esta modalidade pode permitir o uso de um diferente número de portadoras de rádio de dados na estação base / célula alvo e de origem 100.
[0044] De acordo com uma modalidade adicional, a informação transferida para o dispositivo sem fio 300 pode ser transferida como parte da mensagem do plano de controle (por exemplo, RRC), ou sinalização do plano de usuário (por exemplo, PDCP, RLC, MAC). As mensagens podem ser parte do procedimento de transferência entre duas estações bases 100, 200, ou procedimento de transição de estado (por exemplo, quando o dispositivo sem fio ou o UE 300 retornarem para o estado ativo a partir de algum estado de economia de energia).
[0045] De acordo com uma modalidade adicional, um novo mapeamento entre os um ou mais identificadores de fluxo e um segundo conjunto de portadoras de rádio de dados usado para a comunicação entre o dispositivo sem fio 300 e a estação base alvo 200 é obtido. A dita obtenção pode incluir receber, a partir da estação base alvo 200, uma indicação do novo mapeamento. A dita recepção pode ser feita por meio da estação base de origem 100. Uma indicação que reconhece a recepção do novo mapeamento pode ser enviada para a estação base alvo 200. O dito envio da indicação de reconhecimento pode ser feito por meio da estação base de origem 100. O reconhecimento pode ser transferido através de uma interface de rede e/ou através da interface de rádio, antes ou depois de o dispositivo sem fio 300 ter chegado na estação base alvo 200. A vantagem de ter o mapeamento anterior ao dispositivo sem fio 300 ter chegado na estação base alvo 200 é que o dispositivo sem fio 300 pode usar o novo mapeamento assim que o tráfego iniciar na estação base alvo 200 ou na célula ou em um estágio posterior.
[0046] De acordo com uma modalidade adicional, o novo mapeamento é igual ao mapeamento atual. Também pode ser possível que o novo mapeamento remova ou adicione uma portadora de rádio de dados do/no primeiro conjunto para obter o segundo conjunto.
[0047] De acordo com uma modalidade adicional, o mapeamento pode ser sinalizado explicitamente para o dispositivo sem fio 300 ou pode ser conduzido implicitamente usando o conceito QoS refletivo e que a estação base alvo 200 ou o nó da RAN mapeia os pacotes DL para uma dada portadora de rádio de dados, e, então, o dispositivo sem fio 300 irá realizar mapeamento similar dos pacotes UL associados com o mesmo fluxo de aplicação ou de transporte para a mesma portadora de rádio de dados no UL. Em outras palavras, o dispositivo sem fio 300, depois de ter sido transferido para a estação base alvo 200, pode receber, a partir da estação base alvo 200, um ou mais identificadores de fluxo associados com um ou mais fluxos de pacote em enlace descendente em uma nova portadora de rádio de dados usada para a comunicação entre o dispositivo sem fio 300 e a estação base alvo 200. O dispositivo sem fio 300, então, mapeia os um ou mais identificadores de fluxo para os um ou mais fluxos de pacote em enlace ascendente e transmite os um ou mais fluxos de pacote em enlace ascendente na nova portadora de rádio de dados para a estação base alvo 200. Esta modalidade tem a vantagem de que nenhuma sinalização explícita da informação de mapeamento entre o ID do Fluxo e DRB para o dispositivo sem fio 300 é necessária. O dispositivo sem fio 300 somente reflete a definição de QoS que ele recebeu na direção da estação base alvo 200.
[0048] De acordo com uma modalidade adicional, o dispositivo sem fio 300, depois de ter sido transferido para a estação base alvo 200, mapeia os um ou mais identificadores de fluxo para uma portadora de rádio de dados padrão usada para a comunicação entre o dispositivo sem fio 300 e a estação base alvo 200. Esta modalidade tem a vantagem de que o mapeamento para uma portadora padrão pode ser feito mesmo se a transferência da informação de mapeamento falhar ou não for possível.
[0049] De acordo com uma modalidade adicional, o dispositivo sem fio 300 mapeia os um ou mais identificadores de fluxo para o primeiro conjunto com base no mapeamento atual depois de uma transferência falha para a estação base alvo 200.
[0050] Os um ou mais identificadores de fluxo podem ser associados com os respectivos fluxos de pacote que originam ou que terminam no dispositivo sem fio 300. O ID do fluxo pode ser conduzido juntamente com os pacotes em UL ou em DL. De acordo com uma modalidade adicional, o ID do fluxo pode ser sinalizado separadamente. Isto permite um tratamento mais flexível das mensagens de sinalização, de forma que não seja necessário adaptar mensagens já existentes.
[0051] A estação base de origem 100 pode enviar o mapeamento atual para a estação base alvo 200 anterior à execução da transferência, durante a transferência ou contemporâneo com a transferência, ou imediatamente depois da transferência. A vantagem da provisão do mapeamento anterior à transferência é que a estação base alvo 200 já está ciente do mapeamento existente, de maneira tal que a estação base alvo 200 possa tomar o controle da comunicação muito rápido depois do procedimento de transferência sem muito atraso. Se o mapeamento for provido durante ou contemporaneamente com a transferência, o tráfego de dados de controle é reduzido em virtude de o mapeamento poder ser integrado na sinalização de transferência. Se o mapeamento for provido imediatamente depois da transferência, o risco da provisão da informação de mapeamento mesmo se a transferência for falha é muito baixo.
[0052] Os um ou mais identificadores de fluxo podem ser associados com os respectivos fluxos de pacote que originam ou que terminam no dispositivo sem fio. A provisão de meios para a eficiente sinalização do mapeamento do ID do fluxo para a portadora de rádio de dados através do rádio minimizando o sobreprocessamento, maximizou a chance de distribuição de mensagem crítica (tal como comando de transferência).
[0053] A sinalização do mapeamento da atual ou nova portadora de rádio de dados para fluxo pode ser realizada através de uma interface entre a estação base alvo e de origem (por exemplo, X2, XN) ou por meio de outros nós, por exemplo, os nós CN (por meio de S1/NG-2). O mapeamento pode ser conduzido em uma mensagem de sinalização. A mensagem de sinalização pode ser relacionada à sinalização de transferência ou à sinalização de localização e carregamento do contexto.
[0054] A figura 6 ilustra um método 600 de transferência implementado pela estação base alvo 200. O método 600 é implementado quando o dispositivo sem fio 300 precisa ser transferido de uma estação base de origem 100 para a estação base alvo 200. Para começar, a estação base alvo 200 obtém um mapeamento atual entre um ou mais identificadores de fluxo associados com os respectivos fluxos de pacote que originam ou que terminam no dispositivo sem fio 300 e um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para a comunicação entre o dispositivo sem fio 300 e a estação base de origem 100 (bloco 610). A estação base alvo 200 pode obter o mapeamento atual diretamente a partir da estação base de origem 100, indiretamente a partir da estação base de origem 100 por meio de um nó de rede na rede central 20, ou a partir do dispositivo sem fio 300 que está sendo transferido. Depois da recepção do mapeamento atual, a estação base alvo 200 determina um novo mapeamento entre os um ou mais identificadores de fluxo e um segundo conjunto de portadoras de rádio de dados usado para a comunicação entre o dispositivo sem fio 300 e a estação base alvo 200 (bloco 620). A estação base alvo 200 sinaliza o novo mapeamento ou uma indicação do novo mapeamento para o dispositivo sem fio 300 (bloco 630). O envio pode ser feito por meio da estação base de origem 100.
[0055] A estação base alvo 200 pode indicar, em uma modalidade adicional, que o mapeamento atual deve ser usado. Esta indicação pode ser tanto explícita (por meio de um indicador de sinalização) quanto implícita a partir do fato de que os números de portadoras de rádio de dados são os mesmos e nenhum novo mapeamento é sinalizado. A estação base alvo 200 pode indicar que o número de portadoras de rádio de dados deve ser reduzido e que alguns fluxos que mapearam em uma portadora de rádio de dados devem ser movidos para uma outra portadora de rádio de dados. Isto tanto pode ser explícito (por exemplo, os fluxos 1, 3, 7 devem ser movidos para a portadora de rádio de dados 4) quanto pode haver algumas regras implícitas no dispositivo sem fio 300 dizendo que, se uma portadora de rádio de dados for removida, todos os fluxos mapeados nesta portadora de rádio de dados devem ser mapeados em uma outra portadora de rádio de dados (por exemplo, uma portadora de rádio de dados padrão ou uma portadora de rádio de dados de prioridade inferior ou superior). A estação base alvo 200 pode indicar que o número de portadoras de rádio de dados deve ser aumentado e que alguns fluxos mapeados em uma portadora de rádio de dados devem ser movidos para uma outra portadora de rádio de dados. Isto tanto pode ser explícito (por exemplo, os fluxos 1, 3, 7 devem ser movidos para a portadora de rádio de dados 4) quanto pode haver algumas regras implícitas no dispositivo sem fio 300 dizendo que, se uma portadora de rádio de dados for adicionada, alguns fluxos (por exemplo, associados com uma certa QoS) mapeados em uma outra portadora de rádio de dados devem ser movidos para esta portadora de rádio de dados.
[0056] De acordo com uma modalidade adicional, nenhum fluxo pode ser inicialmente mapeado para a nova portadora de rádio de dados que foi adicionada depois do evento de mobilidade. Em vez disto, a estação base alvo 200 pode, mediante a chegada do dispositivo sem fio ou do UE 300, iniciar o movimento de alguns fluxos de chegada antigos ou novos para a nova portadora de rádio de dados. O movimento dos fluxos pode ser feito explicitamente ou usando o conceito QoS refletivo, em que a portadora de rádio de dados inicia o mapeamento dos pacotes DL na nova portadora de rádio de dados, e o dispositivo sem fio 300 mapeia o correspondente pacote UL associado com a mesma sessão na mesma portadora de rádio de dados em UL.
[0057] De acordo com uma modalidade adicional, a dita recepção é anterior a ou contemporânea com ou depois de o dispositivo sem fio ser transferido para a estação base de origem 100.
[0058] De acordo com uma modalidade adicional, a dita determinação inclui determinar que o novo mapeamento é igual ao mapeamento atual ou determinar que o novo mapeamento remove ou adiciona uma portadora de rádio de dados do/no primeiro conjunto para obter o segundo conjunto. A dita determinação também pode incluir, depois de o dispositivo sem fio 300 ter sido transferido para a estação base alvo 200, determinar um novo mapeamento entre os um ou mais identificadores de fluxo e uma nova portadora de rádio de dados do segundo conjunto.
[0059] De acordo com uma modalidade adicional, a dita determinação inclui, depois de o dispositivo sem fio 300 ter sido transferido para a estação base alvo 200, determinar um novo mapeamento entre os um ou mais identificadores de fluxo associados com um ou mais fluxos de pacote em enlace descendente em uma nova portadora de rádio de dados usada para a comunicação entre o dispositivo sem fio 300 e a estação base alvo 200.
[0060] De acordo com uma modalidade adicional, a estação base alvo 200 transmite para o dispositivo sem fio 300 os um ou mais fluxos de pacote em enlace descendente na nova portadora de rádio de dados com base no novo mapeamento; e, em resposta à dita transmissão, receber, a partir do dispositivo sem fio 300, um ou mais fluxos de pacote em enlace ascendente na nova portadora de rádio de dados que são mapeados para os um ou mais identificadores de fluxo.
[0061] De acordo com uma modalidade adicional, os um ou mais identificadores de fluxo são associados com os respectivos fluxos de pacote que originam ou que terminam no dispositivo sem fio 300.
[0062] A figura 7 ilustra uma estação base de origem exemplar 100 ou um outro nó da rede de rádio configurados para operar da forma aqui descrita. De acordo com uma modalidade, a estação base de origem 100 deve transferir um dispositivo sem fio 300 para uma estação base alvo 200. A estação base de origem 100 é configurada para determinar que o dispositivo sem fio 300 deve ser transferido da estação base de origem 100 para a estação base alvo 200 e para enviar, para a estação base alvo 200, um mapeamento atual entre um ou mais identificadores de fluxo e um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para comunicação entre o dispositivo sem fio 300 e a estação base de origem 100. De acordo com uma modalidade adicional, a estação base 100 compreende um circuito de interface 110, um circuito de processamento 120 e uma memória 140. O circuito de interface 110 é acoplado em uma ou mais antenas 115 e compreende os componentes de radiofrequência (RF) necessários para comunicar com os dispositivos sem fio 300 através de um canal de comunicação sem fio. Tipicamente, os componentes de RF incluem um transmissor e um receptor adaptados para as comunicações de acordo com o padrão NR ou 5G, ou outro padrão em que o mapeamento de identificadores de fluxo para as portadoras de rádio de dados é usado.
[0063] O circuito de processamento 120 processa os sinais transmitidos para ou recebidos pela estação base 100. Tal processamento inclui a codificação e a modulação de sinais transmitidos, e a demodulação e a decodificação de sinais recebidos. Em uma modalidade, o circuito de processamento 120 compreende uma unidade de determinação 125 para determinar que um dispositivo sem fio 300 será transferido para uma estação base alvo 200, e uma unidade de sinalização 130 para enviar um mapeamento atual dos identificadores de fluxo para um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para a comunicação entre o dispositivo sem fio 300 e a estação base de origem 100. O circuito de processamento 120 pode compreender um ou mais microprocessadores, hardware, software embarcado ou uma combinação dos mesmos. Em uma modalidade, a unidade de determinação 125 e a unidade de sinalização 130 são implementadas por um único microprocessador. Em outras modalidades, a unidade de determinação 125 e a unidade de sinalização 130 podem ser implementadas usando diferentes microprocessadores.
[0064] A memória 140 compreende memória tanto volátil quanto não volátil para armazenar o código de programa de computador e os dados necessários pelo circuito de processamento 120 para a operação. A memória 140 pode compreender qualquer mídia de armazenamento legível por computador tangível não transitória para armazenar os dados, incluindo armazenamento de dados eletrônico, magnético, óptico, eletromagnético ou semicondutor. A memória 140 armazena um programa de computador 150 que compreende as instruções executáveis que configuram o circuito de processamento 120 para implementar os métodos 400 de acordo com a figura 4. No geral, as instruções do programa de computador e a informação de configuração são armazenadas em uma memória não volátil, tais como uma memória exclusiva de leitura (ROM), uma memória exclusiva de leitura programável apagável (EPROM) ou uma memória flash. Os dados temporários gerados durante a operação podem ser armazenados em uma memória volátil, tal como uma memória de acesso aleatório (RAM). Em algumas modalidades, o programa de computador 150 para configurar o circuito de processamento 120 da forma aqui descrita pode ser armazenado em uma memória removível, tais como um disco compacto portátil, disco de vídeo digital portátil ou uma outra mídia removível.
[0065] O programa de computador 150 também pode ser incorporado em uma portadora, tais como um sinal eletrônico, um sinal óptico, um sinal de rádio ou uma mídia de armazenamento legível por computador.
[0066] A figura 8 ilustra uma estação base alvo exemplar 200 ou outro nó da rede de rádio configurados para operar da forma aqui descrita. De acordo com uma modalidade, a estação base alvo 200 para transferir um dispositivo sem fio 300 de uma estação base de origem 100 para a estação base alvo 200 é configurada para obter um mapeamento atual ente um ou mais identificadores de fluxo associados com os respectivos fluxos de pacote que originam ou que terminam no dispositivo sem fio 300 e um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para comunicação entre o dispositivo sem fio 300 e a estação base de origem 100 e determinar um novo mapeamento entre os um ou mais identificadores de fluxo e um segundo conjunto de portadoras de rádio de dados usado para comunicação entre o dispositivo sem fio 300 e a estação base alvo 200; e sinalizar, para o dispositivo sem fio 300, o novo mapeamento.
[0067] A estação base alvo 200 compreende um circuito de interface 210, um circuito de processamento 220 e uma memória 240. O circuito de interface 210 é acoplado em uma ou mais antenas 215 e compreende os componentes de radiofrequência (RF) necessários para comunicar com os dispositivos sem fio 300 através de um canal de comunicação sem fio. Tipicamente, os componentes de RF incluem um transmissor e um receptor adaptados para as comunicações de acordo com o padrão NR ou 5G, ou outro padrão em que o mapeamento de identificadores de fluxo para as portadoras de rádio de dados é usado.
[0068] O circuito de processamento 220 processa os sinais transmitidos para ou recebidos pela estação base alvo 200. Tal processamento inclui a codificação e a modulação dos sinais transmitidos, e a demodulação e a decodificação dos sinais recebidos. Em uma modalidade, o circuito de processamento 220 compreende uma unidade de aquisição 225 para obter um mapeamento atual dos identificadores de fluxo para um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para a comunicação entre o dispositivo sem fio 300 e a estação base de origem 200, uma unidade de mapeamento 230 para determinar um novo mapeamento entre os identificadores de fluxo e um segundo conjunto de portadoras de rádio de dados usado para a comunicação entre o dispositivo sem fio 300 e a estação base alvo 200, e uma unidade de sinalização 235 para enviar o novo mapeamento para o dispositivo sem fio 300. O circuito de processamento 220 pode compreender um ou mais microprocessadores, hardware, software embarcado ou uma combinação dos mesmos. Em uma modalidade, a unidade de aquisição 225, a unidade de mapeamento 230 e a unidade de sinalização 235 são implementadas por um único microprocessador. Em outras modalidades, a unidade de aquisição 225, a unidade de mapeamento 230 e a unidade de sinalização 235 podem ser implementadas usando diferentes microprocessadores.
[0069] A memória 240 compreende a memória tanto volátil quanto não volátil para armazenar o código de programa de computador e os dados necessários pelo circuito de processamento 220 para a operação. A memória 240 pode compreender qualquer mídia de armazenamento legível por computador tangível não transitória para armazenar os dados, incluindo o armazenamento de dados eletrônico, magnético, óptico, eletromagnético ou semicondutor. A memória 240 armazena um programa de computador 250 que compreende as instruções executáveis que configuram o circuito de processamento 220 para implementar os métodos 400 de acordo com a figura 6. No geral, as instruções do programa de computador e a informação de configuração são armazenadas em uma memória não volátil, tais como uma memória exclusiva de leitura (ROM), uma memória exclusiva de leitura programável apagável (EPROM) ou uma memória flash. Os dados temporários gerados durante a operação podem ser armazenados em uma memória volátil, tal como uma memória de acesso aleatório (RAM). Em algumas modalidades, o programa de computador 250 para configurar o circuito de processamento 220 da forma aqui descrita pode ser armazenado em uma memória removível, tais como um disco compacto portátil, um disco de vídeo digital portátil ou uma outra mídia removível. O programa de computador 250 também pode ser incorporado em uma portadora, tais como um sinal eletrônico, um sinal óptico, um sinal de rádio ou uma mídia de armazenamento legível por computador.
[0070] A figura 9 ilustra um dispositivo sem fio exemplar 300 configurado para operar da forma aqui descrita. De acordo com uma modalidade, o dispositivo sem fio 300 é capaz de ser transferido de uma estação base de origem 100 para uma estação base alvo 200, o dito dispositivo sem fio 300 é configurado para determinar que o dispositivo sem fio 300 deve ser transferido da estação base de origem 100 para a estação base alvo 200, e para enviar, para a estação base alvo 200, um mapeamento atual entre um ou mais identificadores de fluxo associados com os respectivos fluxos de pacote que originam ou que terminam no dispositivo sem fio 300 e um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para comunicação entre o dispositivo sem fio 300 e a estação base de origem 100.
[0071] De acordo com uma modalidade adicional, o dispositivo sem fio 300 compreende um circuito de interface 330, um circuito de processamento 320 e uma memória 340. O circuito de interface 330 é acoplado em uma ou mais antenas 315 e compreende os componentes de radiofrequência (RF) necessários para comunicar com as estações bases 100 e 200 através de um canal de comunicação sem fio. Tipicamente, os componentes de RF incluem um transmissor e um receptor adaptados para as comunicações de acordo com o padrão NR ou 5G, ou outro padrão em que o mapeamento de identificadores de fluxo para as portadoras de rádio de dados é usado.
[0072] O circuito de processamento 320 processa os sinais transmitidos para ou recebidos pelo dispositivo sem fio 300. Tal processamento inclui a codificação e a modulação dos sinais transmitidos, e a demodulação e a decodificação dos sinais recebidos. Em uma modalidade, o circuito de processamento 320 compreende uma unidade de determinação 325 para determinar que o dispositivo sem fio 300 será transferido de uma estação base de origem 100 para uma estação base alvo 200 e uma unidade de sinalização 330 para enviar, para a estação base alvo 200, um mapeamento atual dos identificadores de fluxo para um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para a comunicação entre o dispositivo sem fio 300 e a estação base de origem 100. O circuito de processamento 320 pode compreender um ou mais microprocessadores, hardware, software embarcado ou uma combinação dos mesmos. Em uma modalidade, a unidade de determinação 325 e a unidade de sinalização 330 são implementadas por um único microprocessador. Em outras modalidades, a unidade de determinação 325 e a unidade de sinalização 330 podem ser implementadas usando diferentes microprocessadores.
[0073] A memória 340 compreende memória tanto volátil quanto não volátil para armazenar o código de programa de computador e os dados necessários pelo circuito de processamento 320 para a operação. A memória 340 pode compreender qualquer mídia de armazenamento legível por computador tangível não transitória para armazenar os dados, incluindo o armazenamento de dados eletrônico, magnético, óptico, eletromagnético ou semicondutor. A memória 340 armazena um programa de computador 350 que compreende as instruções executáveis que configuram o circuito de processamento 320 para implementar os métodos 400 de acordo com a figura 4. No geral, as instruções do programa de computador e a informação de configuração são armazenadas em uma memória não volátil, tais como uma memória exclusiva de leitura (ROM), uma memória exclusiva de leitura programável apagável (EPROM) ou uma memória flash. Os dados temporários gerados durante a operação podem ser armazenados em uma memória volátil, tal como uma memória de acesso aleatório (RAM). Em algumas modalidades, o programa de computador 350 para configurar o circuito de processamento 320 da forma aqui descrita pode ser armazenado em uma memória removível, tais como um disco compacto portátil, um disco de vídeo digital portátil ou uma outra mídia removível. O programa de computador 350 também pode ser incorporado em uma portadora, tais como um sinal eletrônico, um sinal óptico, um sinal de rádio ou uma mídia de armazenamento legível por computador.
[0074] A figura 10 ilustra uma outra modalidade de um dispositivo sem fio 1000 de acordo com vários aspectos, da forma aqui descrita. Em algumas instâncias, o dispositivo sem fio 1000 pode ser referido como um equipamento de usuário (UE), uma estação móvel (MS), um terminal, um telefone celular, um aparelho celular, um assistente pessoal digital (PDA), um telefone inteligente, um telefone sem fio, um organizador, um computador de mão, um computador de mesa, um computador tipo laptop, um computador tipo tablet, um codificador/decodificador integrado, uma televisão, um utensílio, um dispositivo de jogos, um dispositivo médico, um dispositivo de exibição, um dispositivo de medição, um dispositivo da Internet das Coisas (IoT) ou alguma outra terminologia semelhante. Adicionalmente, o dispositivo sem fio pode operar através de uma ou mais bandas de frequência e uma ou mais tecnologias de acesso por rádio (RATs). Em outras instâncias, o dispositivo sem fio 1000 pode ser um conjunto de componentes de hardware.
[0075] Na figura 10, o dispositivo sem fio 1000 pode ser configurado para incluir um circuito de processamento 1001 que é operativamente acoplado em uma interface de entrada / saída 1005, uma interface de radiofrequência (RF) 1009, uma interface de conexão em rede 1011, uma memória 1015 que inclui uma memória de acesso aleatório (RAM) 1017, uma memória exclusiva de leitura (ROM) 1019, uma mídia de armazenamento 1021 ou congêneres, um subsistema de comunicação 1031, uma fonte de alimentação 1033, um outro componente ou qualquer combinação dos mesmos. A mídia de armazenamento 1021 pode incluir um sistema operacional 1023, um programa de aplicação 1025, dados 1027 ou congêneres. Os dispositivos específicos podem utilizar todos os componentes mostrados na figura 10, ou apenas um subconjunto dos componentes, e os níveis de integração podem variar de dispositivo para dispositivo. Adicionalmente, os dispositivos específicos podem conter múltiplas instâncias de um componente, tais como múltiplos circuitos de processamento, memórias, transceptores, transmissores, receptores, etc. Por exemplo, um dispositivo de computação pode ser configurado para incluir um circuito de processamento e uma memória.
[0076] Na figura 10, o circuito de processamento 1001 pode ser configurado para processar as instruções de computador e os dados. O circuito de processamento 1001 pode ser configurado como qualquer máquina de estado sequencial operativa para executar as instruções de máquina armazenadas como os programas de computador legíveis por máquina na memória, tais como uma ou mais máquinas de estado implementadas por hardware (por exemplo, lógica indiscreta, FPGA, ASIC, etc.); lógica programável juntamente com software embarcado apropriado; um ou mais programas armazenados, circuitos de processamento de uso geral, tais como um microprocessador ou Processador de Sinal Digital (DSP), juntamente com o software apropriado; ou qualquer combinação do exposto. Por exemplo, o circuito de processamento 1001 pode incluir dois circuitos de processamento de computador. Em uma definição, os dados compreendem a informação em uma forma adequada para uso por um computador. É importante notar que os versados na técnica irão reconhecer que o assunto em questão desta descrição pode ser implementado usando vários sistemas operacionais ou combinações de sistemas operacionais.
[0077] Na atual modalidade, a interface de entrada / saída 1005 pode ser configurada para prover uma interface de comunicação para um dispositivo de entrada, um dispositivo de saída ou um dispositivo de entrada e saída. O dispositivo sem fio 1000 pode ser configurado para usar um dispositivo de saída por meio da interface de entrada / saída 1005. Os versados na técnica irão reconhecer que um dispositivo de saída pode usar o mesmo tipo de porta de interface como um dispositivo de entrada. Por exemplo, uma porta USB pode ser usada para prover entrada no e saída a partir do dispositivo sem fio 1000. O dispositivo de saída pode ser um alto- falante, uma placa de som, uma placa de vídeo, um visor, um monitor, uma impressora, um atuador, um emissor, um cartão inteligente, um outro dispositivo de saída, ou qualquer combinação dos mesmos. O dispositivo sem fio 1000 pode ser configurado para usar um dispositivo de entrada por meio da interface de entrada / saída 1005 para permitir que um usuário capture a informação no dispositivo sem fio 1000. O dispositivo de entrada pode incluir um mouse, um trackball, uma base direcional, uma base de rastreamento, um dispositivo de entrada sensível a presença, um visor, tal como um visor sensível a presença, uma roda de rolagem, uma câmera digital, uma câmera de vídeo digital, uma câmera da Internet, um microfone, um sensor, um cartão inteligente e congêneres. O dispositivo de entrada sensível a presença pode incluir uma câmera digital, uma câmera de vídeo digital, uma câmera da Internet, um microfone, um sensor ou congêneres para perceber a entrada a partir de um usuário. O dispositivo de entrada sensível a presença pode ser combinado com o visor para formar um visor sensível a presença. Adicionalmente, o dispositivo de entrada sensível a presença pode ser acoplado no circuito de processamento. O sensor pode ser, por exemplo, um acelerômetro, um giroscópio, um sensor de inclinação, um sensor de força, um magnetômetro, um sensor óptico, um sensor de proximidade, um outro sensor semelhante ou qualquer combinação dos mesmos. Por exemplo, o dispositivo de entrada pode ser um acelerômetro, um magnetômetro, uma câmera digital, um microfone e um sensor óptico.
[0078] Na figura 10, a interface RF 1009 pode ser configurada para prover uma interface de comunicação para os componentes de RF, tais como um transmissor, um receptor e uma antena. A interface de conexão em rede 1011 pode ser configurada para prover uma interface de comunicação para uma rede 1043a. A rede 1043a pode abranger redes de comunicação com fios e sem fio, tais como uma rede de área local (LAN), uma rede de área ampla (WAN), uma rede de computadores, uma rede sem fio, uma rede de telecomunicações, uma outra rede semelhante ou qualquer combinação das mesmas. Por exemplo, a rede 1043a pode ser uma rede Wi-Fi. A interface de conexão em rede 1011 pode ser configurada para incluir uma interface de receptor e de transmissor usada para comunicar com um ou mais outros nós através de uma rede de comunicação de acordo com um ou mais protocolos de comunicação conhecidos na tecnologia ou que podem ser desenvolvidos, tais como Ethernet, TCP/IP, SONET, ATM ou congêneres. A interface de conexão em rede 1011 pode implementar a funcionalidade de receptor e transmissor apropriada para os enlaces da rede de comunicação (por exemplo, ópticos, elétricos e congêneres). As funções do transmissor e do receptor podem compartilhar componentes de circuito, software ou software embarcado, ou, alternativamente, podem ser implementadas separadamente.
[0079] Nesta modalidade, a RAM 1017 pode ser configurada para fazer a interface por meio do barramento 1002 no circuito de processamento 1001 para prover armazenamento ou submissão a cache dos dados ou instruções de computador durante a execução dos programas de software, tais como o sistema operacional, os programas de aplicação e os acionadores de dispositivo. Em um exemplo, o dispositivo sem fio 1000 pode incluir pelo menos cento e vinte e oito megabytes (128 Mbytes) de RAM. A ROM 1019 pode ser configurada para prover instruções de computador ou dados para o circuito de processamento 1001. Por exemplo, a ROM 1019 pode ser configurada para ser código de sistema ou dados de baixo nível invariantes para funções básicas do sistema, tais como entrada e saída básica (I/O), inicialização, ou recepção de toques a partir de um teclado que são armazenados em uma memória não volátil. A mídia de armazenamento 1021 pode ser configurada para incluir uma memória, tais como RAM, ROM, memória exclusiva de leitura programável (PROM), memória exclusiva de leitura programável apagável (EPROM), memória exclusiva de leitura programável eletricamente apagável (EEPROM), discos magnéticos, discos ópticos, discos flexíveis, discos rígidos, cartuchos removíveis, unidades flash. Em um exemplo, a mídia de armazenamento 1021 pode ser configurada para incluir um sistema operacional 1023, um programa de aplicação 1025, tais como uma aplicação de navegador da Internet, um motor de widget ou gadget, ou uma outra aplicação, e um arquivo de dados 1027.
[0080] Na figura 10, o circuito de processamento 1001 pode ser configurado para comunicar com uma rede 1043b usando o subsistema de comunicação 1031. A rede 1043a e a rede 1043b podem ser a mesma rede ou redes ou diferentes rede ou redes. O subsistema de comunicação 1031 pode ser configurado para incluir um ou mais transceptores usados para comunicar com a rede 1043b. Por exemplo, o subsistema de comunicação 1031 pode ser configurado para incluir um ou mais transceptores usados para comunicar com um ou mais transceptores remotos de um outro dispositivo sem fio, tal como uma estação base de uma rede de acesso por rádio (RAN) de acordo com um ou mais protocolos de comunicação conhecidos na tecnologia ou que podem ser desenvolvidos, tais como IEEE 802.xx, CDMA, WCDMA, GSM, LTE, UTRAN, WiMax, 5G NR, NB IoT ou congêneres.
[0081] Em um outro exemplo, o subsistema de comunicação 1031 pode ser configurado para incluir um ou mais transceptores usados para comunicar com um ou mais transceptores remotos de um outro dispositivo sem fio, tal como o equipamento de usuário de acordo com um ou mais protocolos de comunicação conhecidos na tecnologia ou que podem ser desenvolvidos, tais como IEEE 802.xx, CDMA, WCDMA, GSM, LTE, UTRAN, WiMax, 5G NR, NB IoT ou congêneres. Cada transceptor pode incluir um transmissor 1033 ou um receptor 1035 para implementar a funcionalidade do transmissor ou do receptor, respectivamente, apropriada para os enlaces da RAN (por exemplo, alocações de frequência e congêneres). Adicionalmente, o transmissor 1033 e o receptor 1035 de cada transceptor podem compartilhar os componentes de circuito, o software ou o software embarcado, ou, alternativamente, podem ser implementados separadamente. Na atual modalidade, as funções de comunicação do subsistema de comunicação 1031 podem incluir comunicação de dados, comunicação de voz, comunicação multimídia, comunicações de curto alcance, tais como Bluetooth, comunicação de campo próximo, comunicação com base em local, tal como o usa do sistema de posicionamento global (GPS) para determinar um local, uma outra função de comunicação semelhante, ou qualquer combinação dos mesmo. Por exemplo, o subsistema de comunicação 1031 pode incluir comunicação celular, comunicação Wi-Fi, comunicação Bluetooth e comunicação GPS. A rede 1043b pode abranger as redes de comunicação com fios e sem fio, tais como uma rede de área local (LAN), uma rede de área ampla (WAN), uma rede de computadores, uma rede sem fio, uma rede de telecomunicações, uma outra rede semelhante ou qualquer combinação das mesmas. Por exemplo, a rede 1043b pode ser uma rede celular, uma rede Wi-Fi e uma rede de campo próximo. A fonte de alimentação 1013 pode ser configurada para prover uma energia em corrente alternada (CA) ou em corrente contínua (CC) para os componentes do dispositivo sem fio 1000.
[0082] Na figura 10, a mídia de armazenamento 1021 pode ser configurada para incluir inúmeras unidades físicas, tais como um arranjo redundante de discos independentes (RAID), uma unidade de disco flexível, uma memória flash, uma unidade USB flash, uma unidade de disco rígido externa, uma unidade USB, um pen drive, chaveiro, uma unidade de disco óptico tipo disco versátil digital de alta densidade (HD-DVD), uma unidade de disco rígido interna, uma unidade de disco óptico Blu-Ray, uma unidade de disco óptico tipo armazenamento de dados digitais holográficos (HDDS), uma memória de acesso aleatório dinâmica síncrona (SDRAM) em módulo de memória em linha mini dual externo (DIMM), uma SDRAM microDIMM externa, uma memória em cartão inteligente, tais como um módulo de identidade do assinante ou um módulo de identidade do usuário removível (SIM/RUIM), outra memória ou qualquer combinação dos mesmos. A mídia de armazenamento 1021 pode permitir que o dispositivo sem fio 1000 acesse as instruções de computador executáveis, os programas de aplicação ou congêneres, armazenados em mídia de memória transitória ou não transitória, para descarregar os dados ou para carregar os dados. Um artigo de fabricação, tal como um que utiliza um sistema de comunicação, pode ser tangivelmente incorporado na mídia de armazenamento 1021, que pode compreender uma mídia legível por computador.
[0083] A funcionalidade dos métodos aqui descritos pode ser implementada em um dos componentes do dispositivo sem fio 1000 ou particionada através de múltiplos componentes do dispositivo sem fio 1000. Adicionalmente, a funcionalidade dos métodos aqui descritos pode ser implementada em qualquer combinação de hardware, software ou software embarcado. Em um exemplo, o subsistema de comunicação 1031 pode ser configurado para incluir qualquer um dos componentes aqui descritos. Adicionalmente, o circuito de processamento 1001 pode ser configurado para comunicar com qualquer um de tais componentes através do barramento 1002. Em um outro exemplo, qualquer um de tais componentes pode ser representado por instruções de programa armazenadas na memória que, quando executadas pelo circuito de processamento 1001, realizam as correspondentes funções aqui descritas. Em um outro exemplo, a funcionalidade de qualquer um de tais componentes pode ser particionada entre o circuito de processamento 1001 e o subsistema de comunicação 1031. Em um outro exemplo, as funções não computacionalmente intensas de qualquer um de tais componentes podem ser implementadas em software ou software embarcado e as funções computacionalmente intensas podem ser implementadas em hardware.
[0084] Além do mais, os vários aspectos aqui descritos podem ser implementados usando técnicas de programação ou engenharia padrões para produzir software, software embarcado, hardware (por exemplo, circuitos), ou qualquer combinação dos mesmos, para controlar um dispositivo de computação para implementar o assunto em questão descrito. Será percebido que algumas modalidades podem ser compostas por um ou mais processadores genéricos ou especializados, tais como microprocessadores, processadores de sinal digital, processadores customizados e arranjos de porta programáveis no campo (FPGAs) e instruções de programa armazenadas exclusivas (incluindo tanto software quanto software embarcado) que controlam os um ou mais processadores para implementar, em conjunto com certos circuitos não processadores, algumas, a maioria ou todas as funções dos métodos, dispositivos e sistemas aqui descritos. Alternativamente, algumas ou todas as funções podem ser implementadas por uma máquina de estado que não tem instruções de programa armazenadas, ou em um ou mais circuitos integrados específicos de aplicação (ASICs), em que cada função ou algumas combinações de certas das funções são implementadas como circuitos lógicos customizados. Certamente, uma combinação das duas abordagens pode ser usada. Adicionalmente, é esperado que os versados na técnica, não obstante o possível significativo esforço e muitas escolhas de desenho motivadas, por exemplo, pelo tempo disponível, pela tecnologia atual e por considerações econômicas, quando guiados pelos conceitos e princípios aqui descritos, serão prontamente capazes de gerar tais instruções e programas de software e ICs com mínima experimentação.
[0085] Pretende-se que o termo “artigo de fabricação”, da forma aqui usada, abranja um programa de computador acessível a partir de qualquer dispositivo de computação, portadora ou mídia. Por exemplo, uma mídia legível por computador pode incluir: um dispositivo de armazenamento magnético, tais como um disco rígido, um disco flexível ou uma tira magnética; um disco óptico, tais como um disco compacto (CD) ou disco versátil digital (DVD); um cartão inteligente; e um dispositivo de memória flash, tais como um cartão, placa ou chaveiro. Adicionalmente, deve ser percebido que uma onda portadora pode ser empregada para portar dados eletrônicos legíveis por computador, incluindo aqueles usados na transmissão e na recepção de dados eletrônicos, tais como correio eletrônico (email) ou no acesso a uma rede de computadores, tais como a Internet ou uma rede de área local (LAN). Certamente, os versados na técnica irão reconhecer que muitas modificações podem ser feitas nesta configuração sem fugir do escopo ou do espírito do assunto em questão desta descrição.
[0086] Por toda o relatório descritivo e as modalidades, os seguintes termos tomam pelo menos os significados explicitamente aqui associados, a menos que o contexto claramente indique de outra forma. Os termos relacionais, tais como “primeiro” e “segundo”, e congêneres podem ser usados exclusivamente para distinguir uma entidade ou ação de uma outra entidade ou ação sem necessariamente exigir ou implicar quaisquer tais relacionamento ou ordem reais entre tais entidades ou ações. Pretende-se que o termo “ou” signifique um “ou” inclusivo, a menos que especificado de outra forma ou que fique claro a partir do contexto que deve ser direcionado para uma forma exclusiva. Adicionalmente, pretende-se que os termos “um”, “uma”, “o” e “a” signifiquem um ou mais, a menos que especificado de outra forma ou que fique claro a partir do contexto que sejam direcionados para uma forma singular. Pretende-se que o termo “inclui” e suas várias formas signifique incluindo, mas sem limitações. As referências a “uma modalidade”, “uma modalidade adicional”, “tal modalidade”, “modalidade de exemplo”, “várias modalidades” e outros termos congêneres indicam que as modalidades da tecnologia descrita assim descrita podem incluir uma função, um recurso, uma estrutura ou uma característica em particular, mas nem toda modalidade necessariamente inclui a função, o recurso, a estrutura ou a característica em particular. Adicionalmente, o uso repetido da frase “em uma modalidade” não necessariamente se refere à mesma modalidade, embora o possa.
Claims (22)
1. Método, realizado por uma estação base de origem (100), de transferência de um dispositivo sem fio (300) a partir de uma estação base de origem (100) para uma estação base alvo (200), o método compreende: determinar que o dispositivo sem fio (300) deve ser transferido da estação base de origem (100) para a estação base alvo (200); caracterizado pelo fato do método compreende ainda: enviar, para a estação base alvo (200), um mapeamento atual entre dois ou mais identificadores de fluxo e um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para comunicação entre o dispositivo sem fio (300) e a estação base de origem (100).
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os dois ou mais identificadores de fluxo são associados com os respectivos fluxos de pacote que originam ou que terminam no dispositivo sem fio.
3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: receber, a partir da estação base alvo (200) ou do dispositivo sem fio (300), uma indicação de um novo mapeamento entre os dois ou mais identificadores de fluxo e um segundo conjunto de portadoras de rádio de dados usado para comunicação entre o dispositivo sem fio (300) e a estação base alvo (200); e enviar, para o dispositivo sem fio (300) ou para a estação base alvo (200), a indicação.
4. Estação base de origem (100) para transferir um dispositivo sem fio (300) para uma estação base alvo (200), a estação base de origem (100) é configurada para: determinar que o dispositivo sem fio (300) deve ser transferido da estação base de origem (100) para a estação base alvo (200); caracterizada pelo fato de que a estação base de origem (100) é configurada ainda para: enviar, para a estação base alvo (200), um mapeamento atual entre dois ou mais identificadores de fluxo e um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para comunicação entre o dispositivo sem fio (300) e a estação base de origem (100).
5. Método, realizado por um dispositivo sem fio (300), de transferência do dispositivo sem fio (300) a partir de uma estação base de origem (100) para uma estação base alvo (200), o método compreende: determinar que o dispositivo sem fio (300) deve ser transferido da estação base de origem (100) para a estação base alvo (200); caracterizado pelo fato de que o método compreende ainda: enviar, para a estação base alvo (200), um mapeamento atual entre dois ou mais identificadores de fluxo e um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para comunicação entre o dispositivo sem fio (300) e a estação base de origem (100).
6. Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: obter um novo mapeamento entre os dois ou mais identificadores de fluxo e um segundo conjunto de portadoras de rádio de dados usado para comunicação entre o dispositivo sem fio (300) e a estação base alvo (200).
7. Método de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a obtenção inclui: receber, a partir da estação base alvo (200), uma indicação do novo mapeamento.
8. Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: depois de o dispositivo sem fio (300) ter sido transferido para a estação base alvo (200): receber, a partir da estação base alvo (200), dois ou mais identificadores de fluxo associados com um ou mais fluxos de pacote em enlace descendente em uma nova portadora de rádio de dados usada para comunicação entre o dispositivo sem fio (300) e a estação base alvo (200); mapear os dois ou mais identificadores de fluxo para os um ou mais fluxos de pacote em enlace ascendente; e transmitir, para a estação base alvo (200), os um ou mais fluxos de pacote em enlace ascendente na nova portadora de rádio de dados.
9. Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: depois de o dispositivo sem fio (300) ter sido transferido para a estação base alvo (200), mapear os dois ou mais identificadores de fluxo para uma portadora de rádio de dados padrão usada para comunicação entre o dispositivo sem fio (300) e a estação base alvo (200).
10. Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: depois de uma transferência falha para a estação base alvo (200), mapear os dois ou mais identificadores de fluxo para o primeiro conjunto com base no mapeamento atual.
11. Método de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que os dois ou mais identificadores de fluxo são associados com os respectivos fluxos de pacote que originam ou que terminam no dispositivo sem fio (300).
12. Dispositivo sem fio (300) que é capaz de ser transferido de uma estação base de origem (100) para uma estação base alvo (200), o dispositivo sem fio (300) é configurado para: determinar que o dispositivo sem fio (300) deve ser transferido da estação base de origem (100) para a estação base alvo (200); caracterizado pelo fato de que o dispositivo sem fio (300) é configurado ainda para: enviar, para a estação base alvo (200), um mapeamento atual entre dois ou mais identificadores de fluxo associados com os respectivos fluxos de pacote que originam ou que terminam no dispositivo sem fio (300) e um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para comunicação entre o dispositivo sem fio (300) e a estação base de origem (100).
13. Método, realizado por uma estação base alvo (200), de transferência de um dispositivo sem fio (300) a partir de uma estação base de origem (100) para a estação base alvo (200), o método caracterizado pelo fato de que compreende: obter um mapeamento atual entre dois ou mais identificadores de fluxo e um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para comunicação entre o dispositivo sem fio (300) e a estação base de origem (100); determinar um novo mapeamento entre os dois ou mais identificadores de fluxo e um segundo conjunto de portadoras de rádio de dados usado para comunicação entre o dispositivo sem fio (300) e a estação base alvo (200); e sinalizar o novo mapeamento para o dispositivo sem fio (300).
14. Método de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a obtenção inclui: receber, a partir da estação base de origem (100) ou a partir do dispositivo sem fio (300), o mapeamento atual.
15. Método de acordo com a reivindicação 13 ou 14, caracterizado pelo fato de que a determinação inclui: determinar que o novo mapeamento é igual ao mapeamento atual.
16. Método de acordo com a reivindicação 13 ou 14, caracterizado pelo fato de que a determinação inclui: depois de o dispositivo sem fio (300) ter sido transferido para a estação base alvo (200), determinar um novo mapeamento entre os dois ou mais identificadores de fluxo e uma nova portadora de rádio de dados do segundo conjunto.
17. Método de acordo com a reivindicação 13 ou 14, caracterizado pelo fato de que a determinação inclui: depois de o dispositivo sem fio (300) ter sido transferido para a estação base alvo (200), determinar um novo mapeamento entre os dois ou mais identificadores de fluxo associados com um ou mais fluxos de pacote em enlace descendente em uma nova portadora de rádio de dados usada para comunicação entre o dispositivo sem fio (300) e a estação base alvo (200).
18. Método de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: transmitir, para o dispositivo sem fio (300), os um ou mais fluxos de pacote em enlace descendente na nova portadora de rádio de dados com base no novo mapeamento; e em resposta à transmissão, receber, a partir do dispositivo sem fio (300), um ou mais fluxos de pacote em enlace ascendente na nova portadora de rádio de dados que são mapeados para os dois ou mais identificadores de fluxo.
19. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 13 a 18, caracterizado pelo fato de que os dois ou mais identificadores de fluxo são associados com os respectivos fluxos de pacote que originam ou que terminam no dispositivo sem fio (300).
20. Estação base alvo (200) para transferir um dispositivo sem fio (300) de uma estação base de origem (100) para a estação base alvo (200), caracterizada pelo fato de que a estação base alvo (200) é configurada para: obter um mapeamento atual entre dois ou mais identificadores de fluxo associados com os respectivos fluxos de pacote que originam ou que terminam no dispositivo sem fio (300) e um primeiro conjunto de portadoras de rádio de dados usado para comunicação entre o dispositivo sem fio (300) e a estação base de origem (100); determinar um novo mapeamento entre os dois ou mais identificadores de fluxo e um segundo conjunto de portadoras de rádio de dados usado para comunicação entre o dispositivo sem fio (300) e a estação base alvo (200); e sinalizar, para o dispositivo sem fio (300), o novo mapeamento.
21. Meio de armazenamento legível por computador, caracterizado pelo fato de que contém em si instruções armazenadas, as quais, quando executadas em pelo menos um processador, fazem com que o pelo menos um processador realize o método como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 3 ou o método como definido em qualquer uma das reivindicações 5 a 11 ou o método como definido em qualquer uma das reivindicações 13 a 19.
22. Meio de armazenamento legível por computador de acordo com a reivindicação 21, caracterizada pelo fato de ser um dentre um sinal eletrônico, um sinal óptico, um sinal de rádio, ou uma mídia de armazenamento legível por computador.
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