BR112019005923B1 - Tubulação para um dispositivo médico formado por uma mistura, dispositivo médico e método para fabricar o referido dispositivo - Google Patents

Tubulação para um dispositivo médico formado por uma mistura, dispositivo médico e método para fabricar o referido dispositivo Download PDF

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Abstract

Os componentes de dispositivos médicos incluem copolímeros de enxerto de polietileno-poli(óxido de etileno) anfifílico (PE-g-PEO) nas suas formulações poliméricas de base. As formulações poliméricas de base compreendem pelo menos um polímero ou copolímero de etileno. Estes componentes são adequados para a ligação por solvente com outros componentes e aumentam a força de adesão dos dispositivos médicos.

Description

CAMPO TÉCNICO
[0001] Princípios e modalidades da presente invenção referem-se geralmente a dispositivos médicos incluindo copolímeros de enxerto de polietileno-poli(óxido de etileno) anfifílico (PE-g-PEO) nas suas formulações poliméricas de base. Especificamente, incluir PE-g-PEO em formulações para tubulação de poliolefina ou elastômero termoplástico (TPE) contendo etileno e/ou propileno, aumenta a força de adesão entre a tubulação e os conectores, em que os conectores são feitos de diferentes materiais comparados à tubulação.
FUNDAMENTOS
[0002] Tubulação médica feita de materiais de poliolefina (por exemplo, contendo etileno ou propileno) ou de elastômero termoplástico (TPE) é usada, por exemplo, em conjuntos de infusão para fornecimento de fluidos intravenosos (IV). Os conectores são aderidos à tubulação, formando assim dispositivos médicos, que podem ser utilizados sozinhos ou em conjunto com outros dispositivos médicos para, por exemplo, fornecer fluidos.
[0003] Ligação por solvente é uma técnica usada para unir partes plásticas moldadas de dispositivos médicos. Durante o processo de adesão (ligação), o solvente dissolve a superfície de duas partes de acoplamento e permite que o material flua junto. Uma vez que o solvente evapore, o resultado é uma ligação material-material. Muitas partes de dispositivos médicos feitos de plástico podem ser ligadas por solvente em uma aplicação em que a colagem ultrassônica não funciona. Para materiais dissimilares, no entanto, a ligação por solvente não consegue tipicamente uma ligação satisfatória. Nomeadamente, devido à hidrofobicidade e baixa energia superficial, as poliolefinas e elastômeros termoplásticos (TPEs) demonstram baixa interação e ligação de solvente com materiais conectores que são tipicamente feitos de poli(metil metacrilato) (PMMA), anidrido maleico de estireno (SMA), policarbonato (PC) e metil metacrilato- acrilonitrilo-butadieno-estireno (MABS). Para certas aplicações, como um kit de infusão com polietileno ou TPE contendo polietileno conectado a um conector de PMMA ou SMA ou PC ou MABS, o desempenho de ligação entre polietileno ou TPE e o conector ainda não foi aceitável. Os solventes adequados para processos de ligação por solvente incluem os solventes que podem liquefazer parcialmente o plástico ao longo da junta e permitir que a junta solidifique causando uma ligação química permanente. É semelhante no resultado final a ligação por calor do metal ou termoplástico. Juntas coladas têm uma vantagem sobre outros adesivos, pois não há terceiro material que crie a junta. As juntas também são herméticas quando criadas corretamente. A ligação por solvente proporciona uma vantagem adicional na medida em que se integra mais rapidamente em processos de montagem automatizados rápidos em comparação com adesivos mais convencionais, com uma vantagem de custo frequente. Os solventes adequados para partes solventes de dispositivos médicos devem ser não inflamáveis, não carcinogênicos, e não causar estresse mecânico nas partes, um exemplo dos quais é a ciclohexanona.
[0004] Tentativas foram feitas para melhorar a força de adesão. Por exemplo, a patente US No. 6.613.187 utiliza uma composição de cimento compreendendo polímero contendo olefina cíclica e um solvente para o primeiro e segundo materiais poliméricos de ligação de solvente. O documento WO01/18112 também divulga uma composição de cimento que é uma composição de cimento à base de polímero contendo olefina cíclica ou à base de polímero contendo hidrocarboneto policíclico em ponte. Além disso, documento WO01/18112 divulga produtos médicos que podem ser ligados por solvente, os produtos compreendendo homopolímeros e/ou copolímeros de polímeros contendo olefina cíclica e hidrocarboneto policíclico em ponte (coletivamente por vezes referidos como "COCs"). A Patente US No. 6.649.681 usa um adesivo à base de solvente para unir encaixes poliméricos a componentes de artigos usados em aplicações médicas. A Patente US No. 6.673.192 utiliza adesivos de cianoacrilato ativados com certos compostos multi-aminas para ligar substratos de poliolefina.
[0005] Existe uma necessidade contínua de melhorar a força de adesão de dispositivos médicos. Em particular, existe uma necessidade de melhorar a força de adesão de dispositivos médicos quando a ligação é feita por um solvente, que não é inflamável, não carcinogênico, e não causa estresse mecânico das partes. Devido a estes requisitos de solventes, encontrar materiais para componentes de dispositivos médicos que são adequados para ligação com solventes é um desafio contínuo.
RESUMO
[0006] São fornecidos componentes de dispositivos médicos,por exemplo, tubulação, que exibem melhor adesão a outros componentes, por exemplo, conectores.
[0007] Várias modalidades estão listadas abaixo. Entender-se- á que as modalidades listadas abaixo podem ser combinadas não apenas como listado abaixo, mas em outras combinações adequadas de acordo com o âmbito da divulgação.
[0008] Um primeiro aspecto é uma tubulação para um dispositivo médico formado por uma mistura compreendendo: uma formulação polimérica de base compreendendo pelo menos um polímero ou copolímero de etileno ou propileno e excluindo o poli(óxido de etileno) livre; e um aditivo compreendendo um copolímero de enxerto de polietileno-poli óxido de etileno) anfifílico (PE-g-PEO); o PE-g-PEO estando presente na mistura numa quantidade na gama de cerca de 0,01 a cerca de 5,0% em peso da mistura.
[0009] A formulação polimérica de base pode compreender polietileno, polipropileno, um copolímero de polietileno-polipropileno, um elastômero termoplástico contendo polietileno e/ou polipropileno (TPE), ou suas combinações. A formulação polimérica de base pode compreender um copolímero de polietileno e polipropileno. O elastômero termoplástico contendo polietileno e/ou polipropileno (TPE) pode compreender pelo menos 60% molar de polietileno total e/ou polipropileno. O PE-g-PEO pode ser um produto da polimerização por abertura de anel de óxido de etileno de um copolímero de etileno-acetato de vinil tendo 10 a 40 por cento em peso de acetato de vinil. Numa ou mais modalidades, o PE-g-PEO é eficaz para melhorar a ligação da tubulação a um conector.
[0010] Outro aspecto é um dispositivo médico compreendendo: uma tubulação compreendendo uma mistura polimérica compreendendo uma formulação polimérica de base compreendendo pelo menos um polímero ou copolímero de etileno ou propileno e excluindo poli(óxido de etileno) livre, e um aditivo compreendendo um copolímero de enxerto anfifílico de polietileno-poli(óxido de etileno) (PE-g-PEO), em que o PE-g- PEO está presente na mistura numa quantidade na gama de cerca de 0,01 a cerca de 5,0% em peso da mistura; e um conector ligado à tubulação, em que o PE-g-PEO é eficaz para melhorar a ligação da tubulação a um conector.
[0011] A formulação polimérica de base pode compreender polietileno, polipropileno, um copolímero de polietileno-polipropileno, um elastômero termoplástico contendo polietileno e/ou polipropileno (TPE), ou suas combinações. A formulação polimérica de base pode compreender um copolímero de polietileno e polipropileno. O elastômero termoplástico contendo polietileno e/ou polipropileno (TPE) pode compreender pelo menos 60% molar de polietileno total e/ou polipropileno. O PE-g-PEO pode ser um produto da polimerização por abertura de anel de óxido de etileno de um copolímero de etileno-acetato de vinil tendo 10 a 40 por cento em peso de acetato de vinil. O conector pode compreender um material polar. O material polar pode ser selecionado do grupo que consiste em: poli(metacrilato de metil) (PMMA), anidrido maleico de estireno (SMA), policarbonato (PC) e metacrilato de metil-acrilonitrilo-butadienoestireno (MABS). O conector pode ser ligado por solvente à tubulação.
[0012] Um aspecto adicional é um método de fabricar um dispositivo médico compreendendo: obter um copolímero de enxerto de polietileno-poli(óxido de etileno) anfifílico (PE-g-PEO); combinar o PE-g- PEO com uma formulação polimérica de base compreendendo pelo menos um polímero ou copolímero de etileno ou propileno e excluindo poli(óxido de etileno) livre para formar uma mistura, estando o PE-g-PEO presente na mistura em uma quantidade na gama de cerca de 0,01 a cerca de 5,0% em peso da mistura; formando uma tubulação da mistura; ligando a tubulação a um conector na presença de um solvente para formar o dispositivo médico.
[0013] A polimerização de abertura de anel de óxido de etileno de um copolímero de etileno-acetato de vinil tendo 10 a 40 por cento em peso de acetato de vinil pode ser usada para formar o PE-g-PEO.
[0014] Várias modalidades estão listadas abaixo. Será entendido que as modalidades listadas abaixo podem ser combinadas não apenas como listado abaixo, mas em outras combinações adequadas de acordo com o âmbito da invenção.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0015] A FIG. 1 é uma vista em planta ilustrando uma porção de um kit de infusão intravenosa (IV) exemplar compreendendo tubulação, uma porta de injeção IV e conexão;
[0016] A FIG. 2 é um gráfico da força de adesão (N) versus concentração de PE-g-PEO (em peso %) para o Exemplo Comparativo 1 (0%) e Exemplo 2 (0,5% em peso, 1,0%, 2,5% e 5,0% em peso da formulação), que utilizou PE-760-g-PEO-8 como aditivo à formulação de base;
[0017] A FIG. 3 é um gráfico da força de adesão (N) versus concentração de PE-g-PEO (em peso %) para o Exemplo Comparativo 1 (0%) e Exemplo 3 (0,5% em peso, 1,0%, 2,5% e 5,0% em peso da formulação), que utilizou PE-760-g-PEO-4 como aditivo à formulação de base;
[0018] A FIG. 4 fornece um gráfico da força de adesão (N) para o material PMMA "B" versus comprimento da cadeia PEO ("z") para o Exemplo Comparativo 1 (apenas PE) e Exemplo 4 ("z": 0,25, 1, 4 e 8), que utilizou PE-760-g-PEO-z como aditivo à formulação de base;
[0019] A FIG. 5 fornece um gráfico da força de adesão (N) para o material SMA “B” versus comprimento da cadeia PEO (“z”) para o Exemplo Comparativo 1 (apenas PE) e Exemplo 4 (“z”: 0,25, 1, 4 e 8), que utilizou o PE-760-g-PEO-z como aditivo à formulação de base;
[0020] A FIG. 6 fornece um gráfico da resistência de união (N) para o material PC "B" versus comprimento da cadeia PEO ("z") para o Exemplo Comparativo 1 (somente PE) e Exemplo 4 ("z": 0,25, 1, 4 e 8), que utilizou PE-760-g-PEO-z como aditivo à formulação de base;
[0021] A FIG. 7 fornece um gráfico da força de resistência (N) para o material MABS “B” versus comprimento da cadeia PEO (“z”) para o Exemplo Comparativo 1 (apenas PE) e Exemplo 4 (“z”: 0,25, 1, 4 e 8), que utilizou PE-760-g-PEO-z como aditivo à formulação de base;
[0022] A FIG. 8 fornece um gráfico da força de adesão (N) para o material PMMA "B" versus o comprimento do segmento PE para o Exemplo Comparativo 1 (apenas PE) e o Exemplo 5 (“PE1-g-PEO”, onde "XXX" e "z" são 360 & 7, respectivamente: "PE2-g-PEO, onde “XXX” e “z” são 460 e 4, respectivamente, e “PE3-g-PEO”, onde “XXX” e “z” são 660 e 3,5, respectivamente), que utilizou PE-XXX-g-PEO-z como aditivo à formulação de base;
[0023] A FIG. 9 fornece um gráfico de força de adesão (N) para o material SMA "B" versus o comprimento do segmento PE para o Exemplo Comparativo 1 (somente PE) e o Exemplo 5 (“PE1-g-PEO”, em que “XXX” e “z” são 360 e 7, respectivamente; “PE2-g-PEO, em que “XXX” e “z” are 460 e 4, respectivamente; e “PE3-g-PEO”, em que “XXX” e “z” são 660 e 3,5, respectivamente), que usaram PE-XXX-g-PEO-z como o aditivado à formulação de base;
[0024] A FIG. 10 fornece um gráfico de força de adesão (N) para o material PC "B" versus o comprimento do segmento PE para o Exemplo Comparativo 1 (somente PE) e o Exemplo 5 (“PE1-g-PEO”, em que “XXX” e “z” são 360 e 7, respectivamente; “PE2-g-PEO, em que “XXX” e “z” são 460 e 4, respectivamente; e “PE3-g-PEO”, em que “XXX” e “z” são 660 e 3,5, respectivamente), que usaram PE-XXX-g-PEO-z como o aditivo à formulação de base; e
[0025] A FIG. 11 fornece um gráfico de força de adesão (N) para o material PC "B" versus o comprimento do segmento PE para o Exemplo Comparativo 1 (somente PE) e o Exemplo 5 (“PE1-g-PEO”, em que “XXX” e “z” are 360 e 7, respectivamente; “PE2-g-PEO, em que “XXX” e “z” are 460 e 4, respectivamente; e “PE3-g-PEO”, em que “XXX” e “z” are 660 e 3,5, respectivamente), que usaram PE-XXX-g-PEO-z como o aditivo à formulação de base;
[0026] A FIG. 12 é um gráfico da força de adesão (N) versus concentração de PE-g-PEO na formulação de base (% em peso) para o Exemplo 6 (0%, 0,5%, 1,0%, 2,5% e 5,0% em peso da formulação), que utilizou PE-760-g-PEO-7 como aditivo a uma formulação de base de TPE;
[0027] A FIG. 13 é um gráfico da força de adesão (N) versus concentração de PE-g-PEO na formulação de base (% em peso) para o Exemplo 7 (0%, 0,5%, 1,0%, 2,5% e 5,0% em peso da formulação), que utilizou PE-760-g-PEO-4 como aditivo à formulação de base de TPE; e
[0028] A FIG. 14 é um gráfico da força de adesão (N) versus concentração de PE numa formulação de base de TPE exemplificativa, que usou 0,5% em peso de PE-760-g-PEO-4 como aditivo na formulação de base.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0029] Antes de se descrever várias modalidades exemplificativas da invenção, deve ser entendido que a invenção não está limitada aos detalhes da construção ou etapas do processo apresentadas na descrição seguinte. A invenção é capaz de outras modalidades e de ser praticada ou realizada de várias maneiras.
[0030] Os termos a seguir terão, para os fins deste pedido, os respectivos significados definidos abaixo.
[0031] Uma formulação polimérica de base é um material a partir do qual pode ser feito um dispositivo médico. De preferência, as formulações poliméricas de base utilizadas em conjunto com os copolímeros de enxerto de polietileno-poli(óxido de etileno) anfifílico (PE-g- PEOs) aqui divulgados compreendem pelo menos um polímero ou copolímero de etileno. Formulações poliméricas de base desejáveis exemplares incluem mas não estão limitadas a polietileno, sistemas tais como mas não limitados a polietileno de baixa densidade linear (LLDPE), copolímeros de polietileno-polipropileno e/ou elastômeros termoplásticos contendo polietileno (TPEs). A formulação de base pode ainda incluir outros ingredientes, independentemente selecionados de um ou mais dos seguintes: enchimentos de reforço e não reforço, plastificantes,antioxidantes, estabilizantes, óleo de processamento, óleos extensores, lubrificantes, antibloqueio, agentes antiestáticos, ceras, agentes espumantes, pigmentos, retardadores de chama e outros auxiliares de processamento conhecidos na técnica de composição. Os enchimentos e extensores que podem ser utilizados incluem inorgânicos convencionais tais como carbonato de cálcio, argilas, sílica, talco, dióxido de titânio, negro de fumo e semelhantes. Os óleos de processamento geralmente são óleos parafínicos, naftênicos ou aromáticos derivados de frações de petróleo. Os óleos são selecionados entre os normalmente utilizados em conjunto com os plásticos ou borrachas específicos presentes na formulação.
[0032] A referência a copolímeros de enxerto anfifílico de polietileno-poli(óxido de etileno) (PE-g-PEO) significa que um copolímero de enxerto é formado a partir de um monômero ou pré-polímero contendo etileno-acetato de vinil e poli(óxido de etileno), resultando em uma estrutura principal de polietileno e cadeias laterais de PEO. O monômero ou pré- polímero contendo etileno-acetato de vinil pode fornecer uma funcionalidade ou reatividade desejadas para aceitar cadeias laterais, e podem ter uma estrutura de polietileno com grupos pendentes adequados para incorporar PEO.
[0033] A referência a “poli(óxido de etileno) livre” significa poli(óxido de etileno) que não faz parte dos copolímeros de enxerto de polietileno-poli(óxido de etileno) anfifílicos.
[0034] Como aqui utilizado, o termo "conector" inclui qualquer estrutura que seja parte de um dispositivo intravenoso que seja capaz de estabelecer uma conexão com um dispositivo intravenoso secundário. Exemplos não limitativos de conectores de acordo com a presente invenção incluem conectores sem agulha, conectores Luer macho, conectores Luer fêmea, válvulas de porta lateral, válvulas de porta y, válvulas de porta e outras estruturas similares. Os conectores são de preferência formados a partir de materiais polares, que são aqueles materiais cujos polímeros têm elétrons que não são distribuídos simetricamente resultando em polímeros tendo seções ligeiramente positivas e seções ligeiramente negativas. Materiais polares exemplificativos incluem, mas não estão limitados a poli(metacrilato de metil) (PMMA), anidrido maleico de estireno (SMA), policarbonato (PC) e metacrilato de metil-acrilonitrilabutadieno-estireno (MABS).
[0035] Um aditivo é um componente adicionado a uma formulação que não é reativa dentro da formulação.
[0036] Princípios e modalidades da presente invenção referem- se geralmente a dispositivos médicos e componentes utilizados a partir de uma formulação polimérica de base à qual é adicionado um aditivo compreendendo um copolímero de enxerto anfifílico polietileno-poli(óxido de etileno) (PE-g-PEO) via processo de fusão mas pode ser incorporado através de outros mecanismos, tais como dissolução num solvente compatível. Os métodos de produção e utilização destes dispositivos e componentes médicos também são fornecidos aqui.
[0037] Modalidades da presente invenção proporcionam benefícios em relação à técnica anterior. Por exemplo, a invenção divulgada aqui é um sistema limpo em que não há agentes reativos envolvidos no processo, o que elimina qualquer preocupação de agentes não reagidos ou resíduos, especialmente para aplicações médicas. Além disso, o processo tradicional de ligação por solvente permanece o mesmo, uma vez que não é necessário qualquer passo adicional, tal como um passo de aplicação de adesivos, seja adesivo à base de solvente ou adesivo a granel. Além disso, baixas quantidades de aditivo atingem uma ligação melhorada. Isto é, o aditivo de copolímero está presente na formulação polimérica de base numa quantidade na gama de cerca de 0,01 a cerca de 5,0% em peso da formulação polimérica de base do componente de dispositivo médico (por exemplo, tubulação), que não se espera que tenha qualquer impacto nas propriedades finais do componente ou no processo para criar os componentes. O copolímero PE-g-PEO foi desenvolvido para ter um segmento extremamente hidrofóbico PE e um segmento extremamente hidrofílico PEO. O copolímero PE-g-PEO aumentou a força de adesão interfacial entre PE e um segundo polímero como PMMA, SMA, PC e MABS a uma carga de 0,5% em peso.
[0038] Os copolímeros de enxerto PE-g-PEO possuem dois tipos de segmentos. Os segmentos de PE são miscíveis com uma poliolefina tal como polietileno, e os segmentos de PEO são miscíveis/compatíveis com segundos materiais tais como PMMA, SMA, PC ou MABS. Quando PE-g-PEO é misturado por fusão com uma poliolefina tal como polietileno, devido à hidrofilicidade do segmento de PEO, os copolímeros de enxerto tendem a surgir na superfície do polímero e permanecem lá, embora a uma baixa concentração ou carga (por exemplo, cerca de 5%em peso ou menos, ou cerca de 1%em peso ou menos, ou mesmo cerca de 0,5%em peso ou menos). Isso se diferencia de outro sistema compatibilizador. Quando poliolefina de ligação por solvente (contendo copolímeros PE-g-PEO) com um segundo material, os segmentos PE permanecem no lado do polietileno, enquanto os segmentos PEO se emaranham, ou aderem/interagem, com o segundo material, PMMA, SMA, PC ou MABS. Os copolímeros de enxerto de PE-PEO funcionam como uma ponte química que liga os materiais de outro modo imiscíveis de polietileno/segundos imiscíveis e melhoram a força de adesão interfacial.
[0039] Tipicamente, a mistura/compatibilização reativa é preferida devido à sua superioridade em melhorar o desempenho mecânico. Para copolímeros pré-fabricados, seria necessária uma carga mínima de 5-10% em peso, para obter uma compatibilização ou melhoria do desempenho mecânico. Para o sistema de PE-g-PEO, uma quantidade de cerca de 5% em peso ou menos do copolímero atinge um aumento significativo na força de adesão interfacial, o que é inesperado. Sem pretender ser limitado pela teoria, isso pode ser explicado devido ao fato de que o polietileno (PE) e/ou o polipropileno (PP) presente no material da tubulação tem extremamente boa miscibilidade com os segmentos PE do aditivo e ao mesmo tempo é imiscível com segmento de PEO que causa a separação do segmento de PEO da matriz de polímero diferente da superfície.
[0040] PROCEDIMENTO GERAL PARA SÍNTESE DE PE-g-PEO E PREPARAÇÃO DE MISTURA COM FORMULAÇÃO DE POLÍMERO BASE
[0041] Copolímeros de enxerto anfifílicos de polietileno- poli(óxido de etileno) (PE-g-PEO) são aditivos para as formulações poliméricas de base de componentes de dispositivos médicos. Estes copolímeros são discutidos na Patente US No. 9.150.674 para o cessionário comum, que é aqui incorporado por referência. O processo para fazer copolímeros de enxerto anfifílico envolve o enxerto de poli(óxido de etileno) sobre uma plataforma de etileno acetato de vinil (EVA) usando química de polimerização de abertura de anel oxi-aniônica. Os copolímeros de enxerto à base de polietileno são preparados a partir de poli (etileno-co- acetato de vinil). O caráter anfifílico resultará da incorporação de cadeias laterais de poli(óxido de etileno) (PEO) hidrofílicas.
[0042] Um processo para a preparação de copolímeros à base de polietileno anfifílico compreende a obtenção de um copolímero de etileno-acetato de vinil tendo entre 2-40% em peso de acetato de vinil; fazer reagir o copolímero de etileno e acetato de vinil com metóxido de potássio para preparar uma mistura de copolímero polimérico de alcóxido de potássio e acetato de metil; realizar a destilação na mistura de um copolímero polimérico de alcóxido de potássio e acetato de metil para remover o coproduto de acetato de metil; realizar polimerização de abertura de anel de óxido de etileno no alcóxido de potássio polimérico; remoção de alíquotas durante a polimerização de abertura de anel de óxido de etileno para permitir a variação sistêmica no grau de polimerização das cadeias laterais de óxido de etileno; e recolher um copolímero de enxerto baseado em polietileno anfifílico.
[0043] Um copolímero exemplar de PE-g-PEO é mostrado de acordo com a Fórmula (I),
Figure img0001
[0044] em que R é hidrogênio, alquil, alquil substituído, alquil substituído vinílico, hidrocarbil, hidrocarbil substituído, ou grupo hidrocarbil substituído vinílico; o valor molar de m está na faixa de 2 a 40 molar por cento; o valor molar de n está na faixa de 60 a 98 mole por cento; e p está na gama de 5 a 500 unidades de óxido de etileno. A referência a “n” é referente a unidades de etileno, “m” a unidades de PEO enxertadas e “p” a unidades de óxido de etileno da cadeia enxertada.
[0045] O valor da percentagem molar de m pode estar no intervalo de 10 a 40 mole por cento. O valor da percentagem molar de n pode estar no intervalo de 60 a 90 moles por cento. O valor da percentagem molar de p pode estar no intervalo de 5 a 400.
[0046] Em uma ou mais modalidades, o copolímero de etileno- acetato de vinil tem um índice de fusão de 0,3 a 500 dg/min.
[0047] Em uma ou mais modalidades, a polimerização por abertura de anel de óxido de etileno é realizada a uma temperatura de reação na faixa de -20 a 100°C. Em uma modalidade específica, a polimerização por abertura de anel de óxido de etileno é realizada em uma temperatura de reação superior a 30°C. Noutra modalidade específica, a polimerização por abertura de anel de óxido de etileno é realizada a uma temperatura de reação de 60°C.
[0048] A polimerização por abertura de anel de óxido de etileno pode ser realizada sob condições alcalinas. A polimerização por abertura de anel de óxido de etileno pode ser realizada utilizando 1,3-propano- sultona.
[0049] Em uma ou mais modalidades, o copolímero de enxerto à base de polietileno anfifílico tem um índice de dispersidade na faixa de 2 a 10, ou mesmo de 1,05 a 1,25.
[0050] Exemplos de composições copoliméricas de PE-g-PEO estão listadas na Tabela 1. Tabela 1. Copolímeros exemplares de PE-g-PEO
Figure img0002
[0051] A adição do copolímero enxertado de polietileno- poli(óxido de etileno) anfifílico (PE-g-PEO) à formulação polimérica de base é feita através de processamento por fusão. O termo "processamento por fusão" é usado para significar qualquer processo no qual polímeros, como a poliolefina, são fundidos ou amolecidos. O processamento por fusão inclui extrusão, peletização, sopro ou fundição de filme, termoformação, composição na forma de polímero fundido, fiação de fibra ou outros processos de fusão.
[0052] Qualquer equipamento adequado para um processamento de fusão pode ser usado desde que forneça controle suficiente de mistura e temperatura. Por exemplo, pode ser utilizado um sistema contínuo de processamento de polímeros, tal como uma extrusora, um dispositivo de mistura de polímeros estático, tal como um misturador Brabender, ou um sistema de processamento de polímero semi-contínuo, tal como um misturador BANBURY. O termo “extrusora” inclui qualquer máquina para extrusão de poliolefina e TPE. Por exemplo, o termo inclui máquinas que podem extrudir material na forma de pó ou peletes, folhas, fibras ou outras formas e/ou perfis desejados. Geralmente, uma extrusora opera alimentando o material através da garganta de alimentação (uma abertura perto da parte traseira do barril) que entra em contato com um ou mais parafusos. O (s) parafuso (s) giratório (es) força a poliolefina para frente em um ou mais cilindros aquecidos (por exemplo, pode haver um parafuso por barril). Em muitos processos, um perfil de aquecimento pode ser definido para o barril no qual três ou mais zonas de aquecimento controladas pelo controlador de derivada integral proporcional (PID) podem aumentar gradualmente a temperatura do barril a partir da parte traseira (onde o plástico entra) a frente. Quando uma extrusão por fusão é usada, a mistura pode ocorrer durante a etapa de extrusão de fusão. O calor produzido durante a etapa de extrusão fornece a energia necessária para a mistura entre diferentes componentes. Uma temperatura igual ou superior à temperatura de fusão do polímero pode ser mantida durante um tempo suficiente para misturar todos os componentes. Por exemplo, o tempo de mistura pode ser de pelo menos 5 segundos, pelo menos 10 segundos, ou pelo menos 15 segundos. Normalmente, o tempo de mistura é de 15 a 90 segundos.
[0053] A temperatura de mistura adequada durante a mistura por fusão de poliolefinas ou TPE com um aditivo deve ser suficiente para fundir ou para amolecer o componente da composição que tem o ponto de fusão ou de amolecimento mais elevado. A temperatura tipicamente varia de 60 a 300°C, por exemplo, de 100 a 280°C, de 90 a 150°C. Um versado na técnica compreende que uma poliolefina ou suas misturas de TPE tipicamente se fundem ou suavizam em uma faixa de temperatura em vez de nitidamente a uma temperatura. Assim, pode ser suficiente que a poliolefina esteja num estado parcialmente fundido. As gamas de temperatura de fusão ou de amolecimento podem ser aproximadas a partir da curva do calorímetro de varrimento diferencial (DSC) da poliolefina ou suas misturas.
[0054] Tabela 2. Formulações Exemplificativas (com a condição de que os ingredientes totalizem 100%).
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[0055] Numa ou mais modalidades, incluindo as Formulações Exemplificativas A, B e C, o aditivo de copolímero de enxerto de polietileno- poli(óxido de etileno) anfifílico (PE-g-PEO) pode estar presente em quantidades de cerca de 0,01 a cerca de 5,0% em peso; cerca de 0,1 a cerca de 4,0% em peso; cerca de 0,2 a cerca de 2,0% em peso; cerca de 0,25 a cerca de 0,75% em peso; ou cerca de 0,5% em peso.
[0056] O polietileno linear de baixa densidade (LLDPE) adequado para utilização no processo da invenção inclui copolímeros de etileno e α-olefinas. As alfa-olefinas incluem 1-buteno, 1-hexeno e 1-octeno, semelhantes, e suas misturas. A densidade de LLDPE encontra-se de preferência na gama de cerca de 0,865 a cerca de 0,925 g/cm3 (ASTM D792-13) e uma taxa de fluxo de massa de fusão de 0,5 g/10 min a mais de 20 g/10 min com base nos requisitos do processo de fabricação e aplicação final (190°C/2,16 kg, ASTM D1238-13). O LLDPE está comercialmente disponível, por exemplo DowlexTM 2045.01 G LLDPE da Dow Chemical Company. O LLDPE adequado pode ser produzido por um catalisador de polimerização de olefinas de Ziegler-Natta, de um único local ou de qualquer outro.
[0057] Copolímeros de polietileno-polipropileno adequados podem incluir - misturas de grau de reator ou misturas fundidas de polipropileno e poliolefinas de polietileno com ou sem elastômeros de poliolefina (formulação final contendo mas não limitada a cerca de 10% em peso, até cerca de 80%em peso de unidades monoméricas de etileno e/ou propileno). O termo “mistura” ou “mistura de polímeros” geralmente se refere a uma mistura de dois ou mais componentes. Tal mistura pode ou não ser miscível e pode ou não ser separada por fases.
[0058] Poliolefinas adequadas incluem aquelas preparadas a partir de olefinas lineares ou ramificadas possuindo 2 a 20 átomos de carbono, 2 a 16 átomos de carbono, ou 2 a 12 átomos de carbono. Tipicamente, a olefina usada para preparar a poliolefina é α-olefina. Exemplos de olefinas lineares ou ramificadas exemplificativas incluem, mas não estão limitadas a, etileno, propileno, 1-buteno, 2-buteno, 1-penteno, 3- metil-1-buteno, 4-metil-1-penteno, 3-metil -1-penteno, 1-hexeno, 3,5,5- trimetil-1-hexeno, 4,6-dimetil-1-hepteno, 1-octeno, 1-deceno, 1-undeceno, 1-dodeceno, 1-tetradeceno 1-hexadeceno, 1-octadeceno e 1-eicoceno. Estas olefinas podem conter um ou mais heteroátomos, tais como um oxigênio, nitrogênio ou silício. O termo “poliolefina” geralmente abrange um homopolímero preparado a partir de um único tipo de monômero olefínico,assim como um copolímero preparado a partir de dois ou mais monômeros olefínicos. Uma poliolefina específica aqui referida significará polímeros compreendendo mais de 50% em peso de unidades derivadas desse monômero olefínico específico, incluindo homopolímeros dessa olefina ou copolímeros específicos contendo unidades derivadas desse monômero olefínico específico e um ou mais outros tipos de comonômeros olefínicos. A poliolefina aqui utilizada pode ser um copolímero em que o (s) comonômero (s) é distribuído aleatoriamente ao longo da cadeia polimérica, um copolímero periódico, um copolímero alternante ou um copolímero em bloco compreendendo dois ou mais blocos de homopolímero ligados por ligações covalentes. As poliolefinas típicas incluem polietileno,polipropileno, um copolímero de polietileno e polipropileno e uma mistura polimérica contendo polietileno, polipropileno e/ou um copolímero de polietileno e polipropileno. A poliolefina também pode ser um copolímero de impacto rico em etileno (pode conter comonômero de etileno na quantidade de pelo menos 10% em peso; e até 40%em peso), isto é, um copolímero de poliolefina heterofásico onde uma poliolefina é a fase contínua e uma fase elastomérica é uniformemente dispersa nela. Isto incluiria, por exemplo, um copolímero de polipropileno heterofásico em que o polipropileno é a fase contínua e uma fase elastomérica é uniformemente dispersa nele. O copolímero de impacto resulta de um processo no reator em vez de mistura física. As poliolefinas mencionadas acima podem ser feitas por sistemas catalisadores Ziegler/Natta convencionais ou por sistemas catalisadores de um só local.
[0059] Elastômeros de poliolefina adequados para utilização no processo da invenção incluem borracha de etileno-propileno (EPR), borracha de monômero de etileno-propileno-dieno (EPDM), semelhantes, e suas misturas. Como aqui utilizado, o termo "elastômero" refere-se a produtos com propriedades do tipo borracha e pouca ou nenhuma cristalinidade. De preferência, os elastômeros de poliolefina contêm cerca de 10% em peso até cerca de 80%em peso de unidades monoméricas de etileno. Elastômeros poliolefínicos ilustrativos que estão comercialmente disponíveis incluem BUNA EP T 2070 da Lanxess Corporation (22 Mooney ML (1 +4) 125°C, 68% de etileno e 32% de propileno); BUNA EP T 2370 (16 Mooney, 3% de etilideno norborneno, 72% de etileno e 25% de propileno); BUNA EP T 2460 (21 Mooney, 4% de etilideno norborneno, 62% de etileno e 34% de propileno); VISTALON 707 da ExxonMobil Chemical (72% de etileno, 28% de propileno e 22,5 de Mooney); VISTALON 722 (72% de etileno, 28% de propileno e 16 de Mooney); e VISTALON 828 (60% de etileno, 40% de propileno e 51 Mooney). Elastômeros EP adequados disponíveis a partir de fontes comerciais também incluem os elastômeros VISTAMAXX da ExxonMobil Chemical, particularmente os graus VISTAMAXX 6100, 1100 e 3000. Estes materiais são elastômeros de etileno-propileno de 16, 15 e 11% em peso de conteúdo de etileno,respectivamente, e Tg de -20 a -30°C. VISTAMAXX 6100, 1100 e 3000, respectivamente, têm um fluxo de fusão de 3, 4 e 7 g/10 min a 230°C; uma densidade de 0,858, 0,862 e 0,871 g/cm3; e um ponto de amolecimento Vicat de 200 g, de 48, 47 e 64°C. Outros elastômeros adequados incluem os copolímeros de propileno-etileno VERSIFY da Dow Chemical, particularmente os graus DP3200.01, DP3300.01 e DP3400.01, que possuem teores nominais de etileno 9, 12 e 15%em peso, respectivamente, e correspondentes teores nominais de propileno de 91, 88 e 85% em peso, respectivamente. Estes graus têm uma taxa de fluxo de fusão de 8 g/10 min a 230°C; uma densidade de 0,876, 0,866 e 0,858g/cm3, respectivamente; um ponto de amolecimento Vicat de 60, 29 e <20°C, respectivamente; e uma Tg de -25, -28 e -31°C, respectivamente.
[0060] De preferência, os elastômeros de poliolefina contêm,mas não se limitam a, cerca de 10% em peso até cerca de 80%em peso de unidades monoméricas de etileno. O termo “elastômero termoplástico” (TPE) define em geral misturas de poliolefinas e borrachas nas quais misturas da fase de borracha não são curadas, isto é, as chamadas olefinas termoplásticas (TPO), misturas de poliolefinas e borrachas nas quais misturas da fase de borracha foi parcialmente ou totalmente curado por um processo de vulcanização para formar vulcanizados termoplásticos (TPV), ou copolímeros em blocos não vulcanizados ou suas misturas. Elastômero termoplástico não polar pode ser feito de um homopolímero ou copolímero de poliolefina termoplástica, e uma borracha olefínica que é totalmente reticulada, parcialmente reticulada ou não reticulada, e opcionalmente comumente usados aditivos; bem como um copolímero em bloco de estireno/dieno/estireno conjugado e/ou seu derivado total ou parcialmente hidrogenado.
[0061] As poliolefinas adequadas para utilização na composição de TPE incluem homopolímeros e copolímeros de poliolefinas, termoplásticos, cristalinos. São desejavelmente preparados a partir de monômeros de monoolefina com mas não limitados a 2 a 7 átomos de carbono, tais como etileno, propileno, 1-buteno, isobutileno, 1-penteno, 1- hexeno, 1-octeno, 3-metil-1-penteno, 4-metil-1-penteno, 5-metil-1-hexeno, misturas destes e copolímeros dos mesmos com (met)acrilatos e/ou acetatos de vinil. As poliolefinas que podem ser utilizadas em formulações de TPE podem ser polietilenos e copolímeros de etileno, com (met)acrilatos e/ou acetatos de vinil, de alta, baixa, linear baixa, muito baixa densidade. As poliolefinas podem ser feitas por sistemas catalisadores Ziegler/Natta convencionais ou por sistemas catalisadores de um só local, ou outra tecnologia de catalisador de poliolefina em combinação com várias tecnologias e soluções de processo.
[0062] Borrachas olefínicas adequadas das borrachas de copolímero de monoolefina compreendem copolímeros de borracha não polares de duas ou mais α-monoolefinas, preferivelmente copolimerizadas com pelo menos um polieno, geralmente um dieno. Pode ser utilizada borracha de copolímero monoolefina saturada, por exemplo, borracha de copolímero de etileno-propileno (EPM). No entanto, a borracha de monoolefina insaturada, tal como borracha de EPDM, é mais adequada. O EPDM é um terpolímero de etileno, propileno e um dieno não conjugado. Dienos não conjugados satisfatórios incluem 5-etilideno-2-norbomeno (ENB); 1,4-hexadieno; 5-metileno-2-norbomeno (MNB); 1,6-octadieno; 5- metil-1,4-hexadieno; 3,7-dimetil-1,6-octadieno; 1,3-ciclopentadieno; 1,4- ciclohexadieno; diciclopentadieno (DCPD) e vinil norbomeno (VNB). Borrachas butílicas também são usadas na formulação de TPE. O termo “borracha butílica” inclui copolímeros de uma isoolefina e uma monoolefina conjugada, terpolímeros de uma isoolefina com ou sem monoolefina conjugada, monômeros aromáticos divinílicos e os derivados halogenados desses copolímeros e terpolímeros. Outro copolímero adequado dentro da borracha olefínica é um copolímero de uma C4-7 isomenoolefina e um para- alquilestireno. Uma outra borracha olefínica usada no TPE é a borracha natural. O principal constituinte da borracha natural é o polímero linear cis- 1,4-poliisopreno. Além disso, borrachas de polibutadieno e borrachas de copolímero de estireno-butadieno também podem ser usadas. Misturas de qualquer uma das borrachas olefínicas acima podem ser empregadas, ao invés de uma única borracha olefínica. Outras borrachas adequadas são as borrachas de nitrito. Exemplos da borracha contendo grupos nitrilo incluem uma borracha de copolímero compreendendo um composto nitrilo etilenicamente insaturado e um dieno conjugado. Além disso, a borracha de copolímero pode ser uma em que as unidades de dieno conjugadas da borracha de copolímero são hidrogenadas. Exemplos específicos do composto nitrilo etilenicamente insaturado incluem acrilonitrilo, α- cloroacrilonitrilo, α-fluoroacrilonitrilo e metacrilonitrilo. Entre eles, o acrilonitrilo é particularmente preferível. Outras borrachas adequadas baseiam-se em butadienos policlorados, tais como borracha de policloropreno. Estas borrachas estão comercialmente disponíveis sob os nomes comerciais Neoprene® e Bayprene®.
[0063] Um elastômero termoplástico (TPE) comercialmente disponível que apresentou alguns benefícios com a adição de PE-g-PEO é um formulado sem plastificantes com uma densidade nominal de 0,888 g/cm3 (ASTM D792-13) e uma composição nominal de: 33,0 mol% de propileno, 24,8 mol% de etileno e 42,2% de molibutileno.
[0064] Os materiais poliméricos de base com aditivo de PE-g-PEO preparados de acordo com o processo da invenção podem ser formados em artigos úteis por métodos de formação padrão conhecidos na técnica, por exemplo, por extrusão de filme soprado, extrusão de filme fundido, injeção ou moldagem por sopro, peletização, formação de espuma, termoformação, composição na forma de polímero fundido ou fiação de fibra. Por exemplo, qualquer técnica discutida acima nas modalidades que descrevem os processos de fusão pode ser usada para preparar polímero modificado, formando assim vários artigos úteis, dependendo do tipo de técnica de processamento de fusão usada. Por exemplo, mistura pode ser usada na produção de filmes, como filmes soprados ou fundidos. As técnicas de extrusão de filme por sopro e filme fundido são conhecidas dos versados na técnica na área da produção de filmes plásticos finos. Polímeros com aditivo PE-g-PEO também podem ser usados em filmes coextrudidos. A formação de películas sopradas coextrudidas é conhecida dos versados na técnica. O termo "coextrusão" refere-se ao processo de extrusão de dois ou mais materiais através de um único molde com dois ou mais orifícios dispostos de tal modo que os extrusados se fundem em uma estrutura laminar, por exemplo, antes de resfriar ou esfriar.
[0065] Voltando para a FIG. 1, uma porção de um kit de infusão intravenosa (IV) compreendendo tubulação, uma porta de injeção IV e ligação é ilustrada. Um paciente é conectado a uma fonte IV por meio de um kit de infusão intravenosa (IV). O kit compreende um comprimento de tubo com conectores nas extremidades e um ou mais locais ou portas de injeção. Os locais ou portas de injeção permitem a injeção de medicamentos adicionais ou similares por meio de uma seringa ou outra fonte de IV. O kit exemplificativo, como ilustrado, compreende uma agulha 12 para inserção num paciente ligado à tubulação 14 com um local em Y (conector) 16, e um ramo tubular 18 para ligação a uma fonte de fluido IV (não mostrado). O sítio Y inclui um local ou porta de injeção IV convencional compreendendo uma combinação de tampão elástico e tampa 20 de Neoprene ou similar em ou sobre a extremidade de uma porção do tubo em Y. A ligação de uma fonte IV adicional para a injeção de um fluido é conseguida inserindo uma agulha convencional 22 através do local ou porta 20 no tubo subjacente. As modalidades da presente invenção incluem a tubulação 14 sendo formada a partir de uma formulação polimérica de base compreendendo uma poliolefina (por exemplo, polietileno ou polipropileno) ou um elastômero termoplástico (TPE) ao qual é adicionado um aditivo compreendendo um copolímero de enxerto de polietileno-poli(óxido de etileno) anfifílico (PE-g-PEO). O local Y (conector) 16 pode ser formado de um material selecionado do grupo que consiste em: poli(metacrilato de metil) (PMMA), anidrido maleico de estireno (SMA), policarbonato (PC) e metil metacrilato-acrilonitrilo-butadieno-estireno (MABS). A tubulação 14 é ligada por solvente ao local Y (conector) 16.
[0066] PROCEDIMENTO GERAL PARA LIGAÇÃO POR SOLVENTE
[0067] O solvente para tratamento da superfície exterior do tubo é tipicamente selecionado de um ou mais hidrocarbonetos, tais como ciclohexanona, ciclohexano, hexano, xileno, tolueno, tetra-hidrofurano (THF), acetato de etil (EA) e metiletilcetona (MEK). O tratamento com solvente compreende tipicamente a aplicação do solvente para a superfície da porção de extremidade do tubo antes de inserir a porção de extremidade na passagem axial do corpo tubular do conector.
[0068] A ligação por solvente é um método que permite que dois ou mais materiais sejam ligados sem o uso de um adesivo. Por exemplo, o material “A” é um primeiro componente, como tubulação, que precisa ser afixado permanentemente (ou colado) ao material “B”, que pode ser um conector. Ambos os materiais “A” e “B” são mergulhados em um solvente adequado para o processamento de dispositivos médicos. Os materiais são então sobrepostos e fixados (por exemplo, por fixação) para formar uma área de ligação. Os materiais são mantidos em contato um com o outro por um tempo adequado para permitir que a área sobreposta cure e forme uma ligação.
[0069] Os solventes adequados para a montagem de dispositivos médicos incluem mas não estão limitados a: ciclohexanona, cloreto de metileno, metil etil cetona (MEK), tetra-hidrofurano, acetona, 1,2- dicloroetano, metil-benzeno, tetra-hidrofurano e misturas dos solventes (50/50% de metileno cloreto/ciclo-hexanona, 50/50% ou 80/20% de MEK/ciclo-hexanona); o solvente de ligação pode ser ainda carregado até 25% em peso com o plástico original ou componente do material de formulação de base (do tubo ou conector) para aumentar a viscosidade.
MODALIDADES
[0070] Várias modalidades estão listadas abaixo. Será entendido que as modalidades listadas abaixo podem ser combinadas com todos os aspectos e outras modalidades de acordo com o âmbito da invenção.
[0071] Modalidade 1. Tubulação para um dispositivo medico formado por uma mistura compreendendo: uma formulação polimérica de base compreendendo pelo menos um polímero ou copolímero de etileno ou propileno e excluindo poli(óxido de etileno) livre; e um aditivo compreendendo um copolímero de enxerto de polietileno-poli(óxido de etileno) anfifílico (PE-g-PEO); o PE-g-PEO estando presente na mistura numa quantidade na gama de cerca de 0,01 a cerca de 5,0% em peso da mistura.
[0072] Modalidade 2. A tubulação da modalidade 1, em que a PE-g-PEO está de acordo com a Fórmula (I):
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em que R é hidrogênio, alquil, alquil substituído, alquil substituído vinílico, hidrocarbil, hidrocarbil substituído, ou grupo hidrocarbil substituído vinílico; o valor molar de m está na faixa de 2 a 40 mole por cento; o valor molar de n está na faixa de 60 a 98 mole por cento; e p está na gama de 5 a 500 unidades de óxido de etileno.
[0073] Modalidade 3. A tubulação de uma das modalidades 1 a 2, em que a formulação polimérica de base compreende polietileno, polipropileno, um copolímero de polietileno-polipropileno, um elastômero termoplástico contendo polietileno e/ou polipropileno (TPE), ou suas combinações.
[0074] Modalidade 4. A tubulação da modalidade 3, em que a formulação polimérica de base compreende um copolímero de polietileno e polipropileno.
[0075] Modalidade 5. A tubulação da modalidade 3, em que o elastômero termoplástico contendo polietileno e/ou polipropileno (TPE) compreende pelo menos 60% molar de polietileno total e/ou polipropileno.
[0076] Modalidade 6. A tubulação de uma das modalidades 1 a 5, em que o PE-g-PEO é um produto da polimerização por abertura de anel de óxido de etileno de um copolímero de etileno-acetato de vinil tendo 10 a 40 por cento em peso de acetato de vinil.
[0077] Modalidade 7. Um dispositivo médico compreendendo: uma tubulação compreendendo uma mistura polimérica compreendendo uma formulação polimérica de base compreendendo pelo menos um polímero ou copolímero de etileno ou propileno e excluindo poli(óxido de etileno) livre, e um aditivo compreendendo um copolímero de enxerto anfifílico de polietileno-poli(óxido de etileno) (PE-g-PEO) de acordo com a Fórmula (I); em que a formulação polimérica de base não contém qualquer poli(óxido de etileno) livre e PE-g-PEO está presente na mistura numa quantidade na gama de cerca de 0,01 a cerca de 5,0% em peso da mistura; e um conector ligado à tubulação; em que o PE-g-PEO é eficaz para melhorar a ligação da tubulação a um conector.
[0078] Modalidade 8. O dispositivo médico da modalidade 7,em que a formulação polimérica de base compreende polietileno, polipropileno, um copolímero de polietileno-polipropileno, um elastômero termoplástico contendo polietileno e/ou polipropileno (TPE), ou suas combinações.
[0079] Modalidade 9. O dispositivo médico de uma das modalidades 7 a 8, em que a formulação polimérica de base compreende um copolímero de polietileno e polipropileno.
[0080] Modalidade 10. O dispositivo médico de uma das modalidades 7 a 8, em que o elastômero termoplástico contendo polietileno e/ou polipropileno (TPE) compreende pelo menos 60% molar de polietileno e/ou polipropileno.
[0081] Modalidade 11. O dispositivo médico de qualquer das modalidades 7 a 10, em que o PE-g-PEO é um produto da polimerização de abertura de anel de óxido de etileno de um copolímero de etileno-acetato de vinil tendo 10 a 40 por cento em peso de acetato de vinil.
[0082] Modalidade 12. O dispositivo médico de uma das modalidades 7 a 11, em que o conector compreende um material polar.
[0083] Modalidade 13. Dispositivo médico da modalidade 12, em que o material polar selecionado do grupo que consiste em: poli(metacrilato de metil) (PMMA), anidrido maleico de estireno (SMA), policarbonato (PC) e metacrilato de metil-acrilonitrilo-butadieno-estireno (MABS).
[0084] Modalidade 14. O dispositivo médico de uma das modalidades 7 a 13, em que o conector é ligado por solvente à tubulação.
[0085] Modalidade 15. Um método para preparar um dispositivo médico compreendendo: a obtenção de um copolímero de enxerto de polietileno-poli(óxido de etileno) anfifílico (PE-g-PEO); combinar o PE-g-PEO com uma formulação polimérica de base compreendendo pelo menos um polímero ou copolímero de etileno ou propileno e excluindo poli(óxido de etileno) livre para formar uma mistura, estando o PE-g-PEO presente na mistura em uma quantidade na gama de cerca de 0,01 a cerca de 5,0% em peso da mistura; formando uma tubulação da mistura; ligação da tubulação a um conector na presença de um solvente para formar o dispositivo médico; em que o PE-g-PEO é eficaz para melhorar a ligação da tubulação a um conector.
[0086] Modalidade 16. O método da modalidade 15, em que a polimerização por abertura de anel de óxido de etileno de um copolímero de etileno-acetato de vinil- tendo de 10 a 40 por cento em peso de acetato de vinil é utilizada para formar o PE-g-PEO, que é de acordo com a Fórmula (I).
[0087] Modalidade 17. O método de qualquer uma das modalidades 15 a 16, em que a formulação polimérica de base compreende polietileno, polipropileno, um copolímero de polietileno-polipropileno, um elastômero termoplástico contendo polietileno e/ou polipropileno (TPE), ou suas combinações.
[0088] Modalidade 18. O método de uma das modalidades 15 a 17, em que a formulação polimérica de base compreende um copolímero de polietileno e polipropileno.
[0089] Modalidade 19. O método de uma das modalidades 15 a 17, em que o elastômero termoplástico contendo polietileno e/ou polipropileno (TPE) contendo polietileno e/ou polipropileno compreende pelo menos 60% molar de polietileno e/ou polipropileno.
[0090] Modalidade 20. Para qualquer modalidade 1 a 19, em que a PE-g-PEO tem um índice de dispersidade na gama de 2 a 10, ou mesmo 1,05 a 1,25.
EXEMPLOS
[0091] Os copolímeros de enxerto PE-g-PEO aqui testados foram preparados de acordo com os métodos da Patente US No. 9.150.674. Especificamente, os copolímeros de enxerto à base de polietileno foram preparados a partir de um material de partida de poli(acetato de etileno-co-vinil). Utilizou-se polimerização por abertura de anel controlada para enxertar cadeias laterais de polímero de óxido de etileno na estrutura principal de polietileno para preparar copolímeros de polietileno-enxerto-poli(óxido de etileno) (PE-g-PEO) tendo grupos laterais funcionalizados. A incorporação de cadeias laterais de poli(óxido de etileno) (PEO) hidrofílicas no esqueleto de polietileno resultou num copolímero com as características anfifílicas desejadas.
[0092] Mais especificamente, os copolímeros de enxerto anfifílicos da presente invenção foram preparados numa sequência sintética de dois passos. Primeiro, uma reação de hidrólise foi realizada na plataforma EVA, por meio da qual as unidades de acetato foram removidas para produzir copolímeros de etileno-vinil-álcool (EVOH) e um coproduto de acetato de metil. As unidades de acetato foram removidas por reação com metóxido de potássio e o coproduto acetato de metil será removido por destilação. O alcóxido de potássio polimérico resultante foi então utilizado para iniciar a polimerização por abertura de anel de óxido de etileno (ROP). No segundo passo do processo, a polimerização de oxo-ânion foi realizada nos copolímeros de etileno e acetato de vinil para produzir copolímeros de enxerto à base de polietileno.
Exemplo 1 COMPARATIVO
[0093] Uma primeira formulação de polímero de base baseada num polietileno linear de baixa densidade (LLDPE) foi preparada a partir de DowlexTM 2045.01 G apenas. Uma amostra moldada por compressão de 4” x 4” foi preparada a partir da formulação de polímero de base a 155°C.
Exemplo 2
[0094] Preparou-se um copolímero de enxerto PE-g-PEO como PE-760-g-PEO-8, em que 760 é uma indicação da distância média entre as cadeias laterais e 8 é o comprimento médio das cadeias laterais da PEO. Foi adicionado copolímero de enxerto de PE-760-g-PEO-8 à primeira formulação de polímero de base do Exemplo 1 para formar uma mistura, estando o copolímero de enxerto presente em quantidades de 0,5% em peso, 1,0%, 2,5% e 5,0% em peso da mistura. Componentes exemplificativos de dispositivos médicos foram preparados por moldagem por compressão como estabelecido no Exemplo 1.
Exemplo 3
[0095] Preparou-se um copolímero de enxerto PE-g-PEO como PE-760-g-PEO-4, em que 760 é uma indicação da distância média entre as cadeias laterais e 4 é o comprimento médio das cadeias laterais de PEO. Foi adicionado copolímero enxertado PE-760-g-PEO-4 à primeira formulação de polímero de base do Exemplo 1 para formar uma mistura, estando o copolímero de enxerto presente em quantidades de 0,5% em peso, 1,0%, 2,5% e 5,0% em peso da mistura. Componentes exemplificativos de dispositivos médicos foram preparados por moldagem por compressão como estabelecido no Exemplo 1.
Exemplo 4
[0096] Os copolímeros de enxerto PE-g-PEO foram preparados como PE-760-g-PEO-z, onde 760 é uma indicação da distância média entre cadeias laterais e z, que é o comprimento médio das cadeias laterais da PEO, foi variado. Copolímeros de enxerto de PE-760-g-PEO-z foram adicionados à primeira formulação de polímero de base do Exemplo 1 para formar misturas, estando o copolímero de enxerto presente numa quantidade constante de 0,5% em peso da mistura. Os valores de “z” como variados foram: 0,25, 1, 4 e 8. Componentes exemplificativos de dispositivos médicos foram preparados por moldagem por compressão como estabelecido no Exemplo 1.
Exemplo 5
[0097] Os copolímeros de enxerto de PE-g-PEO foram preparados como PE-XXX-g-PEO-z, onde XXX é uma indicação da distância média entre as cadeias laterais e z, que é o comprimento médio das cadeias laterais de PEO, foi variada para manter o comprimento de PEO consistente. Copolímeros de enxerto de PE-XXX-g-PEO-z foram adicionados à primeira formulação de polímero de base do Exemplo 1 para formar uma mistura, estando os copolímeros de enxerto presentes numa quantidade constante de 0,5% em peso da mistura. Os valores de “XXX” e “z” como variados foram: 360 e 7, 460 e 4 e 660 e 3,5. Como apresentado na Tabela 1, PE-360-g-PEO-7 também pode ser referido como PE1-g-PEO, PE-460-g-PEO-4 também pode ser referido como PE2-g-PEO, e PE-660-g- PEO-3.5 também pode ser referido como PE3-g-PEO. Componentes exemplificativos de dispositivos médicos foram preparados por moldagem por compressão como estabelecido no Exemplo 1.
Exemplo 6
[0098] Uma segunda formulação de polímero base baseada em um elastômero termoplástico comercialmente disponível (TPE) foi preparada. O TPE foi analisado por 13C-RMN e FTIR para conter 33,0% molar de propileno, 24,8 mol% de etileno e 42,2% molar de butileno. Uma amostra moldada por compressão de 4” x 4” foi preparada a partir da formulação de polímero de base a 190°C.
[0099] Preparou-se um copolímero de enxerto PE-g-PEO como PE-760-g-PEO-7, em que 760 é uma indicação da distância média entre as cadeias laterais e 7 é o comprimento médio das cadeias laterais de PEO. Adicionou-se copolímero de enxerto de PE-760-g-PEO-7 à segunda formulação de polímero de base para formar uma mistura, estando o copolímero de enxerto presente em quantidades de 0,5% em peso, 1,0%, 2,5% e 5,0% em peso da mistura. Componentes exemplificativos de dispositivos médicos foram preparados por moldagem por compressão como estabelecido no Exemplo 1.
Exemplo 7
[00100] Preparou-se um copolímero de enxerto PE-g-PEO como PE-760-g-PEO-4, em que 760 é uma indicação da distância média entre as cadeias laterais e 4 é o comprimento médio das cadeias laterais de PEO. Foi adicionado copolímero enxertado de PE-760-g-PEO-4 à segunda formulação de polímero de base do Exemplo 6 para formar uma mistura, estando o copolímero de enxerto presente em quantidades de 0,1%, 0,5% em peso, 1,0%, 2,5% e 5,0% em peso da mistura. Componentes exemplificativos de dispositivos médicos foram preparados por moldagem por compressão como estabelecido no Exemplo 1.
Exemplo 8
[00101] Efeito do teor de polietileno (PE) na resistência de união do TPE de acordo com os Exemplos 6-7 foi determinado. Quantidades variáveis de PE foram adicionadas ao TPE em combinação com 0,5% em peso de PE760-g-PEO4. Componentes exemplificativos de dispositivos médicos foram preparados por moldagem por compressão como estabelecido no Exemplo 1.
Exemplo 9 TESTE
[00102] Procedimento de Ligação por Solvente. Cada um dos componentes exemplares de dispositivos médicos de acordo com os Exemplos 1-8 (Material “A”) foi ligado por solvente a um segundo componente exemplar de um dispositivo médico (Material “B”) feito de cada um dos seguintes materiais: poli(metacrilato de metil) (PMMA) (Plexiglas® SG10), anidrido maleico de estireno (SMA) (Zylar® 960), policarbonato (PC) (Makrolon® 2558) e metacrilato de metil- acrilonitrilobutadieno-estireno (MABS) (Terlux® 2802 HD). Os materiais “A” e “B” foram mergulhados em um solvente ciclohexanona e depois sobrepostos para criar uma área de ligação de 1 polegada quadrada. As amostras foram então unidas e deixadas a curar durante 2 dias.
[00103] Cada sistema testado foi um fator por vez (OFAT), com o material “A” a variável e o material “B” constante.
[00104] A FIG. 2 proporciona um gráfico da força de adesão (N) versus concentração de PE-g-PEO (% em peso) para o Exemplo Comparativo 1 (0%) e Exemplo 2 (0,5% em peso, 1,0%, 2,5% e 5,0% em peso da mistura), que utilizou PE-760-g-PEO-8 como aditivo à formulação de base. A força de adesão aumentou quando a % de PEO aumentou. A carga de 0,5% mostrou melhora significativa em relação ao exemplo comparativo de 0%.
[00105] A FIG. 3 proporciona um gráfico da força de adesão (N) versus concentração de PE-g-PEO (% em peso) para o Exemplo Comparativo 1 (0%) e Exemplo 3 (0,5% em peso, 1,0%, 2,5% e 5,0% em peso da formulação), que utilizou o PE-760-g-PEO-4 como aditivo à formulação de base. Os resultados relativos a todos os materiais “B” são mostrados. A força de adesão aumentou quando a % de PEO aumentou. A carga de 0,5% mostrou melhora significativa em relação ao exemplo comparativo de 0%.
[00106] A FIG. 4 fornece um gráfico da força de adesão (N) para o material PMMA "B" versus comprimento da cadeia PEO ("z") para o Exemplo Comparativo 1 (PE apenas) e Exemplo 4 ("z": 0,25, 1, 4 e 8), que utilizou PE-760-g-PEO-z como aditivo à formulação de base. A presença de cadeias de PEO resulta em aumento da força de adesão. A maior força de adesão ocorreu para z = 1 e z = 4.
[00107] A FIG. 5 fornece um gráfico da força de adesão (N) para o material SMA “B” versus comprimento da cadeia de PEO (“z”) para o Exemplo Comparativo 1 (apenas PE) e Exemplo 4 (“z”: 0,25, 1, 4 e 8), que utilizou PE-760-g-PEO-z como aditivo à formulação de base. A presença de cadeias de PEO resulta em aumento da força de adesão. A maior força de adesão ocorreu para z = 1 e z = 4.
[00108] A FIG. 6 fornece um gráfico de força de adesão (N) para o material PC "B" versus comprimento da cadeia PEO ("z") para o Exemplo Comparativo 1 (apenas PE) e Exemplo 4 ("z": 0,25, 1, 4 e 8), que utilizou o PE-760-g-PEO-z como aditivo à formulação de base. A presença de cadeias de PEO resulta em aumento da força de adesão. A maior força de adesão ocorreu para z = 1 e z = 4.
[00109] A FIG. 7 fornece um gráfico da força de adesão (N) para o material PC "B" versus comprimento da cadeia PEO ("z") para o Exemplo Comparativo 1 (PE apenas) e Exemplo 4 ("z": 0,25, 1, 4 e 8), que utilizou PE-760-g-PEO-z como aditivo à formulação de base. A presença de cadeias de PEO resulta em aumento da força de adesão. A maior força de adesão ocorreu para z = 1 e z = 4.
[00110] A FIG. 8 fornece um gráfico de força de adesão (N) para o material PMMA "B" versus o comprimento do segmento PE para o Exemplo Comparativo 1 (apenas PE) e o Exemplo 5 (“PE1-g-PEO”, em que “XXX” e “z” são 360 e 7, respectivamente; “PE2-g-PEO, em que “XXX” e “z” são 460 e 4, respectivamente; e “PE3-g-PEO”, em que “XXX” e “z” são 660 e 3,5, respectivamente), que usaram PE-XXX-g-PEO-z como aditivo à formulação de base. Como na FIG. 4, a presença de cadeias de PEO resulta em aumento da força de adesão em relação ao Exemplo Comparativo 1. A força de adesão para os vários copolímeros foi estatisticamente igual. Nenhuma tendência significativa foi observada com base no comprimento do segmento PE.
[00111] A FIG. 9 fornece um gráfico de força de adesão (N) para o material SMA "B" versus o comprimento do segmento PE para o Exemplo Comparativo 1 (PE apenas) e o Exemplo 5 (“PE1-g-PEO”, em que “XXX” e “z” são 360 e 7, respectivamente; “PE2-g-PEO, em que “XXX” e “z” são 460 e 4, respectivamente; e “PE3-g-PEO”, em que “XXX” e “z” são 660 e 3,5, respectivamente), que usaram PE-XXX-g-PEO-z como o aditivo à formulação de base. A força de adesão para os vários copolímeros foi estatisticamente igual. Nenhuma tendência significativa foi observada com base no comprimento do segmento PE.
[00112] A FIG. 10 fornece um gráfico de força de adesão (N) para o material PC "B" versus comprimento do segmento PE para o Exemplo Comparativo 1 (PE apenas) e o Exemplo 5 (“PE1-g-PEO”, em que “XXX” e “z” são 360 e 7, respectivamente; “PE2-g-PEO, em que “XXX” e “z” são 460 e 4, respectivamente; e “PE3-g-PEO”, em que “XXX” e “z” são 660 e 3,5, respectivamente), que usaram PE-XXX-g-PEO-z como o aditivo à formulação de base. A força de adesão para o PE3-g-PEO e PE2-g-PEO foi estatisticamente a mesma. Para o PE1-g-PEO, a força de adesão foi significativamente melhorada, para o copolímero com o maior comprimento do segmento PE.
[00113] A FIG. 11 fornece um gráfico de força de adesão (N) para o material MABS "B" versus comprimento do segmento PE para o Exemplo Comparativo 1 (PE apenas) e o Exemplo 5 (“PE1-g-PEO”, em que “XXX” e “z” são 360 e 7, respectivamente; “PE2-g-PEO, em que “XXX” e “z” são 460 e 4, respectivamente; e “PE3-g-PEO”, em que “XXX” e “z” são 660 e 3,5, respectivamente), que usaram PE-XXX-g-PEO-z como o aditivo à formulação de base. A força de adesão para os vários copolímeros foi estatisticamente igual. Nenhuma tendência significativa foi observada com base no comprimento do segmento PE.
[00114] A FIG. 12 é um gráfico da força de adesão (N) versus concentração de PE-g-PEO na formulação de base (% em peso) para o Exemplo 6 (0%, 0,5%, 1,0%, 2,5% e 5,0% em peso), que usou PE -760-g- PEO-7 como aditivo à formulação de base. Para uma carga de 0,5% em peso, foi conseguido um aumento modesto na força de adesão por cada um dos quatro tipos de material de conexão.
[00115] A FIG. 13 é um gráfico da força de adesão (N) versus concentração de PE-g-PEO na formulação de base (% em peso) para o Exemplo 7 (0%, 0,5%, 1,0%, 2,5% e 5,0% em peso), que usou PE -760-g- PEO-4 como aditivo à formulação de base. Para PC em 1%em peso e PMMA em 1 e 2,5% em peso, houve aumento na força de adesão.
[00116] A FIG. 14 fornece um gráfico de força de adesão (N) versus concentração de PE em uma formulação de base de TPE exemplar, que usou 0,5% em peso de PE-760-g-PEO-4 como aditivo na formulação de base. Da FIG. 14, parece que um copolímero PE-g-PEO é mais eficaz quando o TPE é rico em polietileno (PE) ou polipropileno (PP). Após adição de 10% de PE a TPE, força de adesão de [TPE + 0,5%de PE-g-PEO] aumentou em 23%.
[00117] Os copolímeros de enxerto apresentam um aumento da força de adesão do solvente para amostras de TPE ricos em PP e PE; sugerindo que os copolímeros são mais eficazes em TPEs contendo pelo menos 30-40 mol % ou mais de cada um dos componentes simples de propileno (C3) e/ou etileno (2) (TPE deve ser rico em C3 ou C2). A partir disto, parece que uma formulação polimérica de base preferida contém 60100% molar (ou 65-100% molar ou mesmo 70-100% molar) total de polietileno e polipropileno.
[00118] A referência ao longo desta especificação a "uma modalidade", "certas modalidades", "uma ou mais modalidades" ou "uma modalidade" significa que uma característica particular, estrutura, material ou característica descrita em relação à modalidade está incluída em pelo menos um modalidade da invenção. Assim, as aparências das frases tais como “em uma ou mais modalidades”, “em certas modalidades”, “numa modalidade” ou “numa modalidade” em vários locais ao longo desta especificação não se referem necessariamente à mesma modalidade da invenção. Além disso, as características, estruturas, materiais ou características particulares podem ser combinados de qualquer maneira adequada em uma ou mais modalidades.
[00119] Embora a presente invenção tenha sido descrita com referência a modalidades particulares, é para ser entendido que estas modalidades são meramente ilustrativas dos princípios e aplicações da presente invenção. Será evidente para os versados na técnica que podem ser feitas várias modificações e variações ao método e aparelho da presente invenção sem se afastar do espírito e âmbito da invenção. Assim, pretende-se que a presente invenção inclua modificações e variações que estão dentro do âmbito das reivindicações anexas e seus equivalentes.

Claims (17)

1. Tubulação (14) para um dispositivo médico formado por uma mistura, caracterizada pelo fato de que compreende: uma formulação polimérica de base compreendendo de 10% a 50% em peso de polietileno e um elastômero termoplástico (TPE) compreendendo unidades monoméricas de etileno e 100% molar total de unidades de etileno e/ou monoméricas de propileno e/ou de butileno, em que a formulação polimérica de base exclui poli(óxido de etileno) livre; e um aditivo compreendendo um copolímero de enxerto de polietileno- poli(óxido de etileno) anfifílico (PE-g-PEO); estando o PE-g-PEO presente na mistura numa quantidade de 0,5 a 5,0% em peso da mistura.
2. Tubulação (14), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o PE-g-PEO está de acordo com a Fórmula (I):
Figure img0005
em que R é hidrogênio, alquil, alquil substituído, alquil substituído vinílico, hidrocarbil, hidrocarbil substituído, ou grupo hidrocarbil substituído vinílico; o valor molar de m é de 2 a 40 mole por cento; o valor molar de n é de 60 a 98 mole por cento; e p é de 5 a 500 unidades de óxido de etileno.
3. Tubulação (14), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a formulação polimérica de base compreende, adicionalmente, polipropileno ou um copolímero de polietileno-polipropileno.
4. Tubulação (14), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o PE-g-PEO é um produto de polimerização por abertura de anel de óxido de etileno de um copolímero de etileno-acetato de vinil tendo de 10 a 40% em peso de acetato de vinil.
5. Tubulação (14), de acordo com a reivindicação 1,caracterizada pelo fato de que a formulação de base compreende de 60 a 100% molar total de unidades monoméricas de etileno e de propileno.
6. Tubulação (14), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de PE-g-PEO tem um índice de dispersividade de 2 a 10.
7. Dispositivo médico, caracterizado pelo fato de que compreende: uma tubulação (14) compreendendo uma mistura polimérica compreendendo uma formulação polimérica de base compreendendo de 10% a 50% em peso de polietileno e um elastômero termoplástico (TPE) compreendendo unidades monoméricas de etileno e 100% molar total de unidades de etileno e/ou monoméricas de propileno e/ou de butileno, em que a formulação polimérica de base exclui o poli(óxido de etileno) livre, e um aditivo compreendendo um copolímero de enxerto de polietileno- poli(óxido de etileno) anfifílico (PE-g-PEO) de acordo com a Fórmula (I):
Figure img0006
em que R é hidrogênio, alquil, alquil substituído, alquil substituído vinílico, hidrocarbil, hidrocarbil substituído, ou grupo hidrocarbil substituído vinílico; o valor molar de m é de 2 a 40 mole por cento; o valor molar de n é de 60 a 98 mole por cento; e p é de 5 a 500 unidades de óxido de etileno; em que o PE-g-PEO está presente na mistura numa quantidade de 0,5 a 5,0% em peso da mistura; e um conector (16) ligado à tubulação (14); em que o PE-g-PEO é eficaz para melhorar a ligação da tubulação (14) ao conector (16).
8. Dispositivo médico, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a formulação polimérica de base compreende, adicionalmente, polipropileno ou um copolímero de polietileno-polipropileno.
9. Dispositivo médico, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o PE-g-PEO é um produto da polimerização por abertura de anel de óxido de etileno de um copolímero de etileno-acetato de vinil com 10 a 40 por cento em peso de acetato de vinil.
10. Dispositivo médico, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o conector (16) compreende um material polar.
11. Dispositivo médico, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o material polar selecionado do grupo consistindo em: poli(metacrilato de metil) (PMMA), anidrido maleico de estireno (SMA), policarbonato (PC) e metacrilato de metil-acrilonitrilo- butadieno-estireno (MABS).
12. Dispositivo médico, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o conector (16) é ligado por solvente à tubulação (14).
13. Dispositivo médico, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a formulação de base compreende de 60 a 100% molar total de unidades monoméricas de etileno e propileno.
14. Método de fabricar um dispositivo médico, caracterizado pelo fato de que compreende: obtenção de um copolímero de enxerto de polietileno-poli(óxido de etileno) anfifílico (PE-g-PEO); combinar o PE-g-PEO com uma formulação polimérica de base compreendendo de 10% a 50% em peso de polietileno e um elastômero termoplástico (TPE) compreendendo unidades monoméricas de etileno e 100% molar total de unidades monoméricas de etileno e/ou propileno e/ou butileno, em que a formulação de base exclui poli(óxido de etileno) livre para formar uma mistura, estando o PE-g-PEO presente na mistura em uma quantidade de 0,5 a 5,0% em peso da mistura; formar uma tubulação (14) da mistura; e ligação da tubulação (14) a um conector (16) na presença de um solvente para formar o dispositivo médico; em que o PE-g-PEO é eficaz para melhorar a ligação da tubulação (14) ao conector (16).
15. Método, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a polimerização por abertura de anel de óxido de etileno de um copolímero de etileno-acetato de vinil tendo de 10 a 40 por cento em peso de acetato de vinil é usada para formar o PE-g-PEO, que está de acordo com a Fórmula (I):
Figure img0007
em que R é hidrogênio, alquil, alquil substituído, alquil substituído vinílico, hidrocarbil, hidrocarbil substituído, ou grupo hidrocarbil substituído vinílico; o valor molar de m é de 2 a 40 mole por cento; o valor molar de n é de 60 a 98 mole por cento; e p é de 5 a 500 unidades de óxido de etileno.
16. Método, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a formulação polimérica de base compreende, adicionalmente, polipropileno ou polipropileno.
17. Método, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a formulação de base compreende de 60 a 100% molar total de unidades monoméricas de etileno e propileno.
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