BR112018068978B1 - Aparelho para proporcionar tratamento a um tecido que encerra um espaço - Google Patents

Aparelho para proporcionar tratamento a um tecido que encerra um espaço Download PDF

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Abstract

São aqui revelados métodos e aparelhos aperfeiçoados para proporcionar hemostase dentro de uma cavidade definida por uma superfície interna de um espaço do tecido de sangramento. Um cateter compreendendo uma extremidade proximal e uma extremidade distal pode ser avançado na cavidade através de uma abertura proximal do espaço do tecido na cavidade. Um balão distal acoplado ao cateter pode estar posicionado adjacente a uma abertura distal do espaço do tecido, e expandido para vedar a abertura distal. Um agente hemostático pode ser aplicado a partir do cateter à superfície interna do espaço do tecido para inibir sangramento do espaço do tecido. O agente hemostático pode ser aplicado sem ocluir a abertura proximal, a abertura distal, e uma trajetória que se extende entre as mesmas com o agente hemostático.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA
[0001] Este pedido reivindica o benefício de prioridade dos Pedidos Provisórios dos Estados Unidos Nos. 62/380.321, depositado em 26 de agosto de 2016 [Registro do Procurador No. 41502-716.103], 62/324.831, depositado em 19 de abril de 2016 [Registro do Procurador No. 41502-716.102], e 62/310.614, depositado em 18 de março de 2016 [Registro do Procurador No. 41502-716.101], cujos pedidos são aqui incorporados por referência.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0002] Os métodos e sistemas anteriores para alcançar hemostase após um procedimento de remoção de tecido minimamente invasivo podem ser menos do que ideais em pelo menos alguns aspectos. Os métodos e sistemas anteriores frequentemente usam meios térmicos para parar o sangramento, tal como cauterização de um ou mais locais no interior do tecido. Por exemplo, após ressecção da próstata no tratamento de câncer de próstata ou hiperplasia benigna da próstata, cauterização profilática pode ser aplicada ao redor do pescoço da bexiga para reduzir sangramento. Os meios térmicos de hemostase podem danificar o tecido parenquimal circundante quando usados para reduzir sangramento. Portanto, um meio mais seguro de hemostase é desejado após ressecção do tecido.
[0003] Os métodos e sistemas anteriores frequentemente empre gam um cateter de Foley ou cateter residente após um procedimento de remoção de tecido. O cateter de Foley pode permitir que a irrigação do volume de tecido impeça a formação de coágulo, e a cor do fluido que sai do volume de tecido pode ser monitorada para determinar a extensão do sangramento, e/ou identificar se o sangramento tenha parado.Tal procedimento frequentemente requer que um paciente permaneça no hospital por um período de tempo prolongado de tempo para monitoramento até a hemostase ser alcançada, frequentemente necessitando de um pernoite após o procedimento de remoção de tecido, e, desse modo, resultando em despesas adicionais, bem como inconveniência para o paciente.
[0004] À luz do acima, seria desejável proporcionar sistemas e métodos aperfeiçoados para alcançar hemostase em um volume de tecido após um procedimento de remoção de tecido minimamente invasivo. Em particular, seria desejável proporcionar sistemas e métodos aperfeiçoados que possam alcançar hemostase em uma maneira segura e efetiva enquanto que diminuindo a quantidade de tempo requerida para alcançar hemostase, tal que o total do procedimento de remoção de tecido possa ser realizado como um procedimento ambulatorial.
RESUMO DA INVENÇÃO
[0005] A presente revelação descreve sistemas, aparelho, e méto dos minimamente invasivos para proporcionar hemostase dentro de uma cavidade de tecido definida por uma superfície interna de um volume de sangramento de tecido. Os sistemas, aparelho, e métodos revelados são adequados para proporcionar um agente hemostático à um volume de tecido tendo uma abertura proximal e uma abertura distal, sem oclusão da abertura proximal, da abertura distal, e de uma trajetória que se extende entre a abertura proximal e abertura distal com o agente hemostático. As concretizações aqui reveladas são particularmente vantajosas no alcance de hemostase dentro de um volume de tecido fechado, tal como um volume de um órgão disposto entre dois ou mais órgãos, no qual a manutenção da comunicação de fluido entre os órgãos é proveitosa para o funcionamento correto dos órgãos. Por exemplo, o volume de tecido pode compreender uma cápsula prostática de uma próstata, a próstata tendo uma abertura proximal para a uretra, e uma abertura distal para a bexiga, no qual é proveitoso manter uma trajetória limpa a partir da bexiga através da próstata para a uretra.
[0006] Em um aspecto, um método de proporcionar tratamento de um tecido que encerra um espaço, tal como provisão de hemostase, compreende avançar um cateter no espaço encerrado no interior do tecido, e aplicando um agente de tratamento, por exemplo, um agente hemostático ou um selante, a partir do cateter para o espaço encerrado com o tecido para inibir sangramento a partir do tecido no espaço. O agente de tratamento pode ser aplicado de um orifício de distribuição posicionado proximalmente de uma extremidade distal do cateter avançado. O método pode compreender adicionalmente posicionar um suporte expansível distal, tal como um balão distal, acoplado ao cateter adjacente a uma abertura distal do tecido para o espaço, e expandindo o suporte expansível distal para vedar a abertura distal. O método pode compreender adicionalmente posicionar um suporte expansível proximal, tal como um balão proximal, acoplado ao cateter pelo menos parcialmente no interior do espaço. O método pode compreender adicio-nalmente expandir o suporte expansível proximal para comprimir o selante contra a superfície interna do tecido. O método pode compreender adicionalmente posicionar o suporte expansível proximal adjacente a uma abertura proximal do tecido para o espaço, e expandindo o suporte expansível proximal para vedar a abertura proximal. O método pode compreender adicionalmente mover o suporte expansível proximal expandido ao longo de um eixo longitudinal do cateter entre a abertura proximal e a abertura distal para difundir o selante sobre a superfície interna do espaço do tecido. O método pode compreender adicionalmente remover agente de tratamento em excesso a partir do espaço através de um orifício de extravasamento do cateter. O método pode compreender adicionalmente aspirar o tecido ressectado e fluidos a partir do espaço através de um orifício de aspiração do cateter, e insuflar o espaço ao perfil pré-determinado.
[0007] O agente hemostático pode ser aplicado à uma superfície interna do tecido sem oclusão de uma abertura proximal do tecido para o espaço, uma abertura distal do tecido, e uma trajetória que se estende entre as mesmas com o agente de tratamento.
[0008] O suporte expansível distal pode compreender uma pluralidade de poros tal que a aplicação do agente de tratamento compreende expandir o suporte expansível distal com o agente de tratamento, e distribuição do agente de tratamento a partir do suporte expansível distal através da pluralidade de poros no espaço entre o suporte expansível expandido distal e uma superfície interna do tecido.
[0009] A aplicação do agente de tratamento a partir do cateter pode compreender distribuição do agente de tratamento a partir do cateter no espaço. A distribuição do agente de tratamento pode compreender a distribuição do agente de tratamento no espaço entre a superfície interna do tecido e o balão proximal em uma configuração não-expandi- da, e expansão do suporte expansível proximal para comprimir o agente de tratamento contra a superfície interna do tecido. O suporte expansível proximal pode compreender uma pluralidade de poros tal que a distribuição do agente de tratamento compreende a expansão do suporte expansível proximal com o agente de tratamento, e distribuição do agente de tratamento a partir do suporte expansível proximal através da pluralidade de poros no espaço entre o suporte expansível proximal expandido e a superfície interna do espaço do tecido. A distribuição do agente de tratamento pode compreender a distribuição do agente de tratamento no espaço entre a abertura distal vedada e a abertura proximal vedada.
[0010] A aplicação do agente de tratamento pode compreender proporcionar um suporte no interior do espaço, e comprimindo o suporte contra uma superfície interna do tecido. O suporte pode ser disposto sobre pelo menos uma porção de uma superfície externa do suporte expansível proximal, tal que a compressão do suporte compreende expandir o suporte expansível proximal para expandir o suporte, desse modo, comprimindo o suporte contra a superfície interna do tecido. O suporte pode ser adicionalmente dispor sobre pelo menos uma porção de uma superfície externa do suporte expansível distal, tal que a expansão do suporte expansível distal expande o suporte para comprimir o suporte contra a superfície interna do tecido próximo à abertura distal.
[0011] Alternativamente ou em combinação, a aplicação do agente de tratamento pode compreender expandir o suporte expansível proximal no interior do espaço em uma maneira a causar uma blindagem que cobre o agente de tratamento para retrair ou destacar do agente de tratamento, expondo o agente de tratamento ao tecido.
[0012] O suporte expansível proximal e o suporte expansível distal podem ser contínuos entre si, e podem juntos compreenderem um conjunto de suporte expansível único tendo uma porção proximal expansível e uma porção distal expansível. Um ou mais dos suportes proximal ou suporte expansível distal podem ser expandidos a uma ou mais de uma forma esférica, toroidal, cilíndrica, cônica, de cone duplo, irregular, ou de altere. Um ou mais do suporte proximal ou do suporte expansível distal podem compreender um balão proximal ou balão inflável distal, respectivamente, e o um ou mais do suporte proximal ou suporte expansível distal podem ser expandidos por inflação de um ou mais do balão proximal ou balão inflável distal, tal como para uma configuração completamente expandida.
[0013] O cateter pode compreender uma sonda de distribuição configurada para distribuir energia à um perfil pré-determinado do espaço do tecido. A aplicação do agente de tratamento pode compreender um agente de tratamento a partir da sonda de distribuição para o perfil pré-determinado do espaço do tecido. Energia pode ser distribuída a partir da sonda de distribuição para o tecido em uma primeira taxa de fluxo para ressectar o tecido e, desse modo, criar o espaço do tecido tendo o perfil pré-determinado, no qual a distribuição do agente de tratamento compreende distribuição do agente de tratamento à uma segunda taxa de fluxo mais baixa do que a primeira taxa de fluxo. O tecido ressectado e fluidos podem ser aspirados a partir do espaço através de um orifício de aspiração do cateter, e o espaço pode ser insuflado ao perfil pré-determinado.
[0014] O tecido pode compreender uma cápsula prostática de uma próstata, no qual a abertura proximal compreende uma abertura para uma uretra e a abertura distal compreende um colo vesical entre a próstata e uma bexiga. O posicionamento do suporte expansível distal pode compreender o posicionamento do suporte expansível distal no interior da bexiga adjacente ao colo vesical. A expansão do suporte expansível distal pode compreender a vedação do colo vesical.
[0015] Um ou mais dos membros proximal ou membros expansíveis distais podem ser expandidos para aplicar uma pressão contra o tecido. A pressão aplicada pode ser maior do que uma pressão sanguínea do indivíduo de modo a promover hemostase. A pressão sanguínea do indivíduo pode ser medida, e a pressão a qual o um ou mais dos membros proximais ou membros distais são expandidos para poder ser baseado na pressão medida.
[0016] Uma localização do cateter pode ser determinada em resposta à uma inspeção visual ou tátil de uma ou mais marcas posicionadas em uma superfície externa de uma porção proximal do cateter avançada no espaço.
[0017] Um ou mais dos suportes distais ou dos suporte expansíveis proximais podem ser visualizados, tal como com ultrassom. Um ou mais marcadores radiopacos acoplados ao um ou mais dos suportes proxi- mais ou suportes expansíveis distais podem ser visualizados.
[0018] O tecido pode compreender uma cápsula prostática de uma próstata, e o suporte expansível proximal pode ser expandido no interior do espaço de modo a reduzir o contato entre o suporte expansível proximal expandido em uma configuração completamente expandida e um verumontanum da próstata. O suporte expansível proximal expandido na configuração completamente expandida pode compreender uma concavidade em uma região perto do verumontanum da próstata, e um ou mais do cateter, ou o suporte expansível proximal pode compreender uma marca perceptível do usuário para a concavidade.
[0019] Em outro aspecto, um aparelho para proporcionar tratamento de um tecido que encerra um espaço, tal como proporcionando he- mostase, compreende um cateter tendo uma extremidade distal e uma extremidade proximal, e configurado para ser avançado no espaço encerrado com o tecido através de uma abertura no espaço encerrado. O cateter compreende um orifício de infusão do agente de tratamento próximo à extremidade proximal, e um orifício de distribuição do agente de tratamento do cateter acoplado ao orifício de infusão do agente de tratamento. O orifício de distribuição do agente de tratamento é configurado para distribuir um agente de tratamento introduzido no cateter através do orifício de infusão do agente de tratamento para o espaço, tal como para inibir sangramento do tecido.
[0020] O aparelho pode compreender adicionalmente um suporte expansível distal adjacente à extremidade distal do cateter, o suporte expansível distal pode compreender um balão inflável distal fluidamente acoplado ao orifício de inflação distal. O aparelho pode ser configurado para impedir o agente de tratamento de ocluir a abertura no espaço. O suporte expansível distal pode compreender uma pluralidade de poros, no qual o orifício de infusão do agente de tratamento e o orifício de inflação distal são o mesmo orifício, e no qual o suporte expansível introduzido no cateter é distribuído ao suporte expansível distal para expandir o suporte expansível distal, e para subsequentemente, entrar no espaço através da pluralidade de poros do suporte expansível distal. O suporte expansível distal pode ser configurado para ter uma ou mais de uma forma esférica, toroidal, cilíndrica, cônica, de cone duplo, irregular, ou de altere, quando expandido.
[0021] O cateter pode compreender adicionalmente um orifício de inflação proximal na extremidade proximal, e o aparelho pode compreender adicionalmente um suporte expansível proximal que pode compreender um balão inflável proximal posicionado proximalmente com relação ao suporte expansível distal. O suporte expansível proximal pode ser configurado para ser expandido no interior do espaço para comprimir o agente de tratamento distribuído ao espaço contra uma superfície interna do tecido. O suporte expansível proximal pode compreender uma pluralidade de poros, no qual o orifício de infusão do agente de tratamento e o orifício de inflação proximal são o mesmo orifício. O agente de tratamento introduzido no cateter pode ser distribuído ao suporte expansível proximal para expandir o suporte expansível proximal e para subsequentemente, entrar no espaço através da pluralidade de poros do suporte expansível proximal. O suporte expansível proximal pode ser configurado para ser expandido próximo a uma abertura proximal do tecido para vedar a abertura proximal, e o orifício de distribuição de selante pode estar posicionado distalmente com relação ao suporte expansível proximal para distribuir o selante no espaço entre a abertura distal vedada e a abertura proximal vedada. O aparelho pode compreender adicionalmente um mecanismo de atuação acoplado ao suporte expansível proximal, o mecanismo de atuação configurado para mover o suporte expansível proximal, em uma configuração expandida, ao longo de um eixo longitudinal do cateter entre a abertura proximal e a abertura distal para difundir o selante sobre a superfície interna do tecido. O suporte expansível proximal pode ser configurado para ter uma ou mais de uma forma esférica, toroidal, cilíndrica, cônica, de cone duplo, irregular, ou de altere, quando expandido.
[0022] O cateter pode compreender adicionalmente um orifício de extravasamento de selante distalmente adjacente ao orifício de distribuição de selante, o orifício de extravasamento de selante configurado para remover excesso de selante a partir do espaço.
[0023] O tecido pode compreender uma cápsula prostática de uma próstata, e no qual o suporte expansível proximal tem uma forma completamente expandida configurada para reduzir contato com um verumontanum da próstata. O suporte expansível proximal pode compreender adicionalmente uma marca perceptível do usuário para a concavidade. O suporte expansível proximal pode ter uma espessura não-uniforme, que pode ser configurado para proporcionar o balão proximal com uma forma pré- determinada.
[0024] O tecido pode compreender uma cápsula prostática de uma próstata, a abertura proximal pode compreender uma abertura para uma uretra, e a abertura distal pode compreender um colo vesical entre a próstata e uma bexiga. O balão distal pode ser dimensionado e moldado para ser avançado na bexiga e engatar o colo vesical quando expandido.
[0025] Pelo menos uma porção de uma superfície externa do su porte expansível distal pode ser texturada. O suporte expansível distal pode compreender um ou mais de um material hiperecóico de ultrassom, ou um marcador radiopaco, para auxiliar a visualização. O suporte expansível distal pode possuir uma espessura não-uniforme. A espessura não-uniforme do suporte expansível distal pode ser configurada para proporcionar o suporte expansível distal com uma forma pré- determinada. O suporte expansível distal pode compreender um ou mais de um material compatível, ou um material não-compatível. Pelo menos uma porção do suporte expansível distal pode ser revestido com um agente hemostático.
[0026] O suporte expansível proximal pode compreender um ou mais de um material compatível, ou um material não-compatível. Pelo menos uma porção do suporte expansível proximal pode ser revestida com um agente de tratamento.
[0027] O cateter pode compreender adicionalmente um orifício de extravasamento do agente de tratamento distalmente adjacente ao orifício de distribuição do agente de tratamento, o orifício de extravasamento do agente de tratamento configurado para remover o agente de tratamento em excesso do espaço.
[0028] O aparelho pode compreender adicionalmente uma blindagem posicionada sobre uma região do cateter adjacente ao orifício de agente de tratamento, e acoplada ao balão distal, no qual a expansão do suporte expansível distal pode fazer com que a blindagem retraia ou se destaque da região para expor o orifício de agente de tratamento.
[0029] O cateter pode compreender uma ou mais marcas dispostas em uma superfície externa de uma porção proximal desta, a uma ou mais marcas podem ser configuradas para serem visualmente ou tatil- mente inspecionadas para determinar uma localização do cateter relativa ao tecido. A uma ou mais marcas podem compreender uma pluralidade de faixas posicionadas na superfície externa da porção proximal do cateter.
[0030] Em outro aspecto, um aparelho para proporcionar hemos- tase a um tecido encerrando um espaço compreende um cateter tendo uma extremidade distal e uma extremidade proximal, o cateter compreendendo um orifício de inflação do balão distal e um orifício de inflação do balão proximal na extremidade proximal. O aparelho compreende adicionalmente um balão distal adjacente à extremidade distal do cate- ter, o balão distal fluidamente acoplado ao orifício de inflação do balão distal. O aparelho compreende adicionalmente um balão proximal proxi-mamente adjacente ao balão distal, o balão proximal fluidamente acoplado ao orifício de inflação do balão proximal. O aparelho compreende adicionalmente um suporte de selante disposto sobre pelo menos uma porção de uma superfície externa do balão proximal. O cateter é configurado para ser avançado no espaço através de uma abertura proximal do tecido, o balão distal é configurado para ser expandido próximo à abertura distal do tecido para vedar a abertura distal, e o balão proximal é configurado para ser expandido com o espaço, desse modo, expandindo e comprimindo o suporte de selante contra uma superfície interna do tecido.
[0031] O suporte de selante pode ser adicionalmente disposto sobre pelo menos uma porção de uma superfície externa do balão distal, e no qual a expansão do balão distal pode expandir o suporte de selante para comprimir o suporte de selante contra a superfície interna do espaço do tecido próximo à abertura distal.
[0032] Em outro aspecto, um aparelho para proporcionar hemos-tase a um tecido encerrando um espaço compreende uma sonda de distribuição tendo uma extremidade proximal e uma extremidade distal, a sonda de distribuição configurada para ser avançada no espaço através de uma abertura proximal do tecido. A sonda de distribuição compreende uma abertura próxima à extremidade distal para distribuir um selante através da abertura proximal. O aparelho compreende adicionalmente um processador operavelmente acoplado à sonda de distribuição, e configurado para controlar a distribuição do selante a partir da sonda de distribuição para distribuir o selante a um perfil pré-determinado do espaço do tecido. O aparelho pode ser configurado para impedir o selante de ocludir a abertura proximal.
[0033] O aparelho pode compreender adicionalmente um balão distal adjacente à extremidade distal da sonda de distribuição, e um orifício de inflação do balão distal na extremidade proximal da sonda de distribuição, no qual o balão distal pode ser configurado para ser expandido próximo à uma abertura distal do tecido para vedar a abertura distal. A sonda de distribuição pode compreender adicionalmente um orifício de aspiração próximo à extremidade distal, o orifício de aspiração configurado para remover tecido ressectado e fluidos a partir da cavidade. A sonda de distribuição pode compreender adicionalmente um orifício de insuflação próximo à extremidade distal, o orifício de insuflação configurado para insuflar a cavidade ao perfil pré-determinado.
[0034] Em outro aspecto, um método de proporcionar hemostase a um tecido encerrando um espaço compreende avançar um cateter no espaço através de uma abertura proximal do tecido, no qual o tecido tem a abertura proximal e uma abertura distal ao espaço. O método compreende adicionalmente aplicar um agente hemostático a partir do cateter à uma superfície interna do tecido para inibir sangramento do tecido, sem ocluir a abertura proximal, a abertura distal, e uma trajetória que se estende entre as mesmas com o agente hemostático.
[0035] Em outro aspecto, um método de proporcionar hemostase no interior de uma cápsula prostática de uma próstata, é provido. Um cateter pode ser avançado na cápsula prostática através de uma abertura proximal da cápsula prostática. Um suporte expansível acoplado ao cateter pode ser posicionado adjacente à uma abertura distal da cápsula prostática. O suporte expansível pode ser expandido para vedar a abertura distal. Um agente hemostático pode ser aplicado a partir do cateter à superfície interna da cápsula prostática para inibir sangramento. O agente hemostático pode ser aplicada à superfície interna da cápsula prostática sem ocluir a abertura proximal, a abertura distal, e uma trajetória que se estende entre as mesmas com o agente hemostático.
[0036] Para aplicar o agente hemostático, um selante pode ser dis tribuído a partir do cateter na cápsula prostática. O selante pode ser distribuído através de um orifício de distribuição disposto próximo ao suporte expansível. O selante pode ser distribuído na cápsula prostática entre a superfície interna da cápsula prostática e o suporte expansível em uma configuração não-expandida. O suporte expansível pode ser expandido para comprimir o selante contra a superfície interna da cápsula prostática. Excesso de selante pode ser removido a partir da cavidade através de um orifício de extravasamento de selante do cateter.
[0037] O suporte expansível pode compreender uma pluralidade de poros. Para distribuir o selante, o suporte expansível com o selante pode ser expandido, e o selante pode ser distribuído a partir do suporte expansível através da pluralidade de poros na cápsula prostática entre o suporte expansível expandido e a superfície interna da cápsula prostática.
[0038] Para aplicar o agente hemostático, um suporte de selante pode ser provido dentro da cápsula prostática, e o suporte de selante pode ser comprimido contra a superfície interna da cápsula prostática. O suporte de selante pode ser disposto sobre pelo menos uma porção de uma superfície externa do suporte expansível. Para comprimir o suporte de selante, o suporte expansível pode ser expandido para expandir o suporte de selante, desse modo, comprimindo o suporte de selante contra a superfície interna da cápsula prostática.
[0039] O cateter pode compreender uma sonda de distribuição configurada para distribuir energia à um perfil pré-determinado do espaço do tecido, e para aplicar o agente hemostático, um selante pode ser distribuído a partir da sonda de distribuição ao perfil pré-determinado do espaço do tecido. Energia pode ser distribuída a partir da sonda de distribuição para o espaço do tecido à uma primeira taxa de fluxo para ressectar o espaço do tecido e, desse modo, criar a cavidade tendo o perfil pré-determinado. O selante pode ser distribuído à uma segunda taxa de fluxo mais baixa do que a primeira taxa de fluxo. Os fluidos do tecido ressectado podem ser aspirados a partir da cavidade através de um orifício de aspiração do cateter, e a cavidade pode ser insuflada ao perfil pré-determinado.
[0040] A abertura proximal pode compreender uma abertura para uma uretra, e a abertura distal compreende um colo vesical entre a próstata e uma bexiga. O balão distal pode ser posicionado dentro da bexiga adjacente ao colo vesical, e o balão distal pode ser expandido para vedar o colo vesical.
[0041] O suporte expansível pode ser expandido à uma pressão maior do que uma pressão sanguínea de um indivíduo. A pressão alvo pode ser determinada em resposta à uma pressão sanguínea de um paciente, que pode ser determinada ou medida.
[0042] O suporte expansível pode ser visualizado, tal como com ultrassom. Um ou mais marcadores radiopacos acoplados ao suporte expansível podem ser visualizados para visualizar o suporte expansível.
[0043] O suporte expansível pode ser expandido a uma ou mais de uma forma esférica, toroidal, cilíndrica, cônica, de cone duplo, irregular, ou de altere.
[0044] O suporte expansível pode ser expandido de modo a reduziro contato entre o suporte expansível expandido em uma configuração completamente expandida e um verumontanum da próstata. O suporte expansível expandido na configuração completamente expandida pode compreender uma concavidade em uma região perto do verumontanum da próstata. Um ou mais do cateter ou do suporte expansível podem compreender uma marca perceptível do usuário para a concavidade.
[0045] O agente hemostático pode ser coberto por uma blindagem,e a expansão do suporte expansível pode fazer com que a blindagem retraia ou se destaque a partir do agente hemostático, expondo o agente hemostático.
[0046] O suporte expansível pode compreender um balão inflável,e o suporte expansível pode ser expandido por inflação do balão inflável.
[0047] O suporte expansível pode compreender um suporte expansível distal, e um suporte expansível proximal acoplados ao cateter pode ser posicionado pelo menos parcialmente dentro da cavidade prostática. O agente hemostático pode ser distribuído na cápsula pros- tática entre a superfície interna da cápsula prostática e o suporte expansível proximal em uma configuração não-expandida. O suporte expansível proximal pode ser expandido para comprimir o selante contra a superfície interna da cápsula prostática. O suporte expansível proximal pode ser posicionado adjacente à abertura proximal, e o suporte expansível proximal pode ser expandido para vedar a abertura proximal. O selante pode ser distribuído na cavidade entre a abertura distal vedada e a abertura proximal vedada. O suporte expansível proximal pode ser expandido e movido ao longo de um eixo longitudinal do ca- teter entre a abertura proximal e a abertura distal para difundir o selante sobre a superfície interna da cápsula prostática. O suporte expansível proximal pode compreender um balão inflável proximal, e o suporte expansível proximal pode ser expandido por inflação do balão inflável proximal. O suporte expansível pode compreender o suporte expansível proximal e o suporte expansível distal, o suporte expansível distal pode compreender um balão distal em comunicação de fluido com o balão proximal, a inflação do balão inflável proximal pode também inflar o balão inflável distal.
[0048] Uma localização do cateter pode ser determinada em resposta à uma inspeção visual ou tátil de uma ou mais marcas posicionadas em uma superfície externa de uma porção proximal do cateter avançada no espaço. A uma ou mais marcas podem compreender uma pluralidade de faixas posicionadas na superfície externa da porção proximal do cateter.
[0049] Em outro aspecto, um aparelho para proporcionar hemos-tase dentro de uma cavidade definida por uma superfície interna de um espaço do tecido de sangramento, é provido. O aparelho pode compreender um cateter tendo uma extremidade distal e uma extremidade proximal, um balão adjacente à extremidade distal do cateter, e um orifício de distribuição de selante do cateter proximalmente adjacente ao balão. O cateter pode compreender um orifício de inflação do balão distal próximo à extremidade distal, e um orifício de infusão de selante na extremidade proximal. O balão pode ser fluidamente acoplado ao orifício de inflação do balão distal. O orifício de distribuição de selante pode ser fluidamente acoplado ao orifício de infusão de selante. O cate- ter pode ser configurado para ser avançado na cavidade através de uma abertura proximal do espaço do tecido. O balão pode ser configurado para ser expandido próximo à uma abertura distal do espaço do tecido para reversivelmente vedar a abertura distal. O orifício de distribuição de selante pode ser configurado para distribuir um selante introduzido no cateter através do orifício de infusão de selante à cavidade para inibir sangramento do espaço do tecido.
[0050] O aparelho pode ser configurado para impedir o selante de ocluir a abertura distal, a abertura proximal, e uma trajetória que se estende entre as mesmas.
[0051] O balão pode compreender um balão distal. O cateter pode compreender adicionalmente um orifício de inflação do balão proximal na extremidade proximal. O aparelho pode compreender adicionalmente um balão proximal posicionado proximalmente com relação ao balão distal. O balão proximal pode ser configurado para ser expandido dentro da cavidade para comprimir o selante distribuído à cavidade contra a superfície interna do espaço do tecido. O balão proximal pode compreender uma pluralidade de poros, o orifício de infusão de selante e o orifício de inflação do balão proximal podem ser o mesmo orifício, e o selante introduzido no cateter pode ser distribuído ao balão proximal para expandir o balão proximal, e para, subsequentemente, admitir a cavidade através da pluralidade de poros do balão proximal. O balão proximal pode ser configurado para ser expandido próximo à uma abertura proximal do espaço do tecido para vedar a abertura proximal, e o orifício de distribuição de selante pode ser posicionado distalmente com relação ao balão proximal para distribuir o selante na cavidade entre a abertura distal vedada e a abertura proximal vedada.
[0052] O aparelho pode compreender adicionalmente um mecanismo de atuação acoplado ao balão proximal. O mecanismo de atuação pode ser configurado para mover o balão proximal, em uma configuração expandida, ao longo de um eixo longitudinal do cateter entre a abertura proximal e a abertura distal para difundir o selante sobre a superfície interna do espaço do tecido.
[0053] O cateter pode compreender adicionalmente um orifício de extravasamento de selante distalmente adjacente ao orifício de distribuição de selante. O orifício de extravasamento de selante pode ser configurado para remover excesso de selante da cavidade.
[0054] O espaço do tecido pode compreender uma cápsula prostática de uma próstata. A abertura proximal pode compreender uma abertura para uma uretra, a abertura distal pode compreender um colo vesical entre a próstata e a bexiga, e o balão distal pode ser dimensionado e moldado para ser avançado na bexiga, e engata o colo vesical quando expandido.
[0055] Em outro aspecto, um aparelho para proporcionar hemos- tase dentro de uma cavidade definida por uma superfície interna de um espaço do tecido de sangramento, é provido. O aparelho pode compreender um cateter tendo uma extremidade distal e uma extremidade proximal, um balão distal adjacente à extremidade distal do cateter, um balão proximal proximamente adjacente ao balão distal, e um suporte de selante disposto sobre pelo menos uma porção de uma superfície externa do balão proximal. O cateter pode compreender um orifício de inflação do balão distal próximo à extremidade distal, e um orifício de inflação do balão proximal próximo à extremidade proximal. O balão distal pode ser fluidamente acoplado ao orifício de inflação do balão distal. O balão proximal pode ser fluidamente acoplado ao orifício de inflação do balão proximal. O cateter pode ser configurado para ser avançado na cavidade através de uma abertura proximal do espaço do tecido. O balão distal pode ser configurado para ser expandido próximo à uma abertura distal do espaço do tecido para vedar a abertura distal. O balão proximal pode ser configurado para ser expandido com a cavidade, desse modo, expandindo e comprimindo o suporte de selante contra a superfície interna do espaço do tecido. O suporte de selante pode ser adicionalmente disposto sobre pelo menos uma porção de uma superfície externa do balão distal. A expansão do balão distal pode expandir o suporte de selante para comprimir o suporte de selante contra a superfície interna do espaço do tecido próximo à abertura distal.
[0056] Em outro aspecto, um aparelho para provisão de hemostase não-invasivamente no interior de uma cavidade definida por uma superfície interna de um espaço do tecido de sangramento, é provido. O aparelho pode compreender uma sonda de distribuição tendo uma extremidade proximal e uma extremidade distal. A sonda de distribuição pode ser configurada para ser avançada na cavidade através de uma abertura proximal do espaço do tecido, e pode compreender uma abertura próxima à extremidade distal para distribuir um selante através da abertura na cavidade. O aparelho pode compreender adicionalmente um processador operavelmente acoplado à sonda de distribuição, e configurado para controlar a distribuição do selante a partir da sonda de distribuição para distribuir o selante a um perfil pré-determinado do espaço do tecido.
[0057] O aparelho pode ser configurado para impedir o selante de ocluir a abertura distal, a abertura proximal, e uma trajetória que se extende entre as mesmas.
[0058] O aparelho pode compreender adicionalmente um balão distal adjacente à extremidade distal da sonda de distribuição, e um orifício de inflação do balão distal na extremidade proximal da sonda de distribuição. O balão distal pode ser configurado para ser expandido próximo à uma abertura distal do espaço do tecido para vedar a abertura distal.
[0059] A sonda de distribuição pode compreender adicionalmente um orifício de aspiração próximo à extremidade distal. O orifício de aspiração pode ser configurado para remover tecido ressectado e fluidos a partir da cavidade. A sonda de distribuição pode compreender adicionalmente um orifício de insuflação próximo à extremidade distal, o orifício de insuflação configurado para insuflar a cavidade ao perfil pré- determinado.
[0060] Em outro aspecto, um método de proporcionar hemostase a um tecido encerrando um espaço, é provido. O tecido pode possuir uma abertura proximal e uma abertura distal ao espaço. Um cateter pode ser avançado no espaço através da abertura proximal do tecido. Um agente hemostático pode ser aplicado a partir do cateter à uma superfície interna do tecido para inibir sangramento do tecido, sem ocluir a abertura proximal, a abertura distal, e uma trajetória que se estende entre as mesmas com o agente hemostático.
[0061] Em outro aspecto, um aparelho para proporcionar hemos- tase a um tecido encerrando um espaço, é provido. O aparelho pode compreender um cateter tendo uma extremidade distal e uma extremidade proximal, um orifício de inflação do balão do cateter próximo à extremidade proximal, um balão fluidamente acoplado ao orifício de inflação do balão, e um selante e um agente terapêutico suportado com o balão. O cateter pode ser configurado para ser avançado no espaço através de uma abertura proximal do tecido. O balão pode ser configurado para ser expandido no interior do espaço, desse modo, expandindo e impelindo o selante contra uma superfície interna do tecido.
[0062] Em outro aspecto, um aparelho para proporcionar hemos-tase a um tecido encerrando um espaço, é provido. O aparelho pode compreender um cateter tendo uma extremidade distal e uma extremidade proximal, um orifício de inflação do balão do cateter próximo à extremidade proximal, um membro expansível acoplado à extremidade distal do cateter, e um selante e um agente terapêutico suportado com o membro expansível. O cateter pode ser configurado para ser avançado no espaço através de uma abertura proximal do tecido. O membro expansível pode ser configurado para ser expandido no interior do espaço, desse modo, expandindo e impelindo o selante contra uma superfície interna do tecido. O membro expansível pode compreender um ou mais de um stent de nitinol de auto expansão, um stent à base de polímero, um stent dissolvível, um ou mais grampos, uma ou mais suturas, uma ou mais farpas, ou qualquer combinação destes.
[0063] Em outro aspecto, um método de provisão de hemostase a um tecido que encerra um espaço de um indivíduo, é provido. Um ca- teter pode ser aplicada no espaço encerrado no interior do tecido. Um suporte expansível acoplado ao cateter pode ser posicionado adjacente à uma abertura distal do tecido ao espaço. O suporte expansível pode ser expandido a uma pressão do balão maior do que a pressão sangue- nea do indivíduo, desse modo, aplicando compressão ao tecido com o suporte expansível. A pressão do balão pode ser determinada em resposta a uma pressão sanguínea do indivíduo, que pode ser determinada ou medida.
[0064] O suporte expansível pode ser visualizado, tal como com ultrassom. Um ou mais marcadores radiopacos acoplados ao suporte expansível podem ser visualizados para visualizar o suporte expansível.
[0065] O suporte expansível pode ser expandido a uma ou mais de uma forma esférica, toroidal, cilíndrica, cônica, de cone duplo, irregular, ou de altere.
[0066] O suporte expansível pode compreender um balão inflável, e o suporte expansível pode ser expandido por inflação do balão inflável.
[0067] O tecido pode compreender uma cápsula prostática de uma próstata, e no qual o suporte expansível pode ser expandido em um modo para reduzir contato entre o suporte expansível expandido em uma configuração completamente expandida, e um verumontanum da próstata. O suporte expansível expandido na configuração completamente expandida pode compreender uma concavidade em uma região perto do verumontanum da próstata. Um ou mais do cateter ou o suporte expansível podem compreender uma marca perceptível do usuário para a concavidade.
[0068] Quando o suporte expansível é expandido para vedar a abertura, o suporte expansível expandido pode se conformar à uma forma do espaço.
[0069] Um tamanho do suporte expansível pode ser selecionado em resposta a um volume do espaço antes da aplicação ao cateter e posicionamento do suporte expansível.
[0070] O tecido pode compreender uma cápsula prostática de uma próstata, a abertura proximal pode compreender uma abertura para uma uretra, e a abertura distal pode compreender um colo vesical entre a próstata e a bexiga. O suporte expansível pode ser posicionado dentro da bexiga adjacente ao colo vesical, e o suporte expansível pode ser expandido para vedar o colo vesical. O suporte expansível pode ser expandido para uma configuração expandida pelo menos parcialmente enchendo a cápsula prostática e extrudando na bexiga. O suporte expansível pode compreender uma porção de bexiga rígida para extrudar na bexiga.
[0071] O suporte expansível pode compreender um suporte expansível distal. Um suporte expansível proximal acoplado ao cateter pode ser posicionado adjacente à abertura distal do tecido para o espaço. O suporte expansível proximal pode ser expandido para aplicar compressão ao tecido no espaço. O suporte expansível proximal pode ser produzido de um ou mais de um material compatível, ou um material não-compatível.
[0072] O suporte expansível pode ser expandido por prensagem de uma malha disposta sobre o suporte expansível contra o tecido. O suporte expansível pode adicionalmente ser colapsado, retraindo o suporte expansível colapsado e o cateter a partir do espaço, e deixando a malha no espaço. A malha pode ser pelo menos parcialmente bioabsorvível ou resorvível. A malha pode ser revestida com um agente de promoção de coágulo. O agente de promoção de coágulo pode compreender uma ou mais de fibrina ou trombina.
[0073] Quando o suporte expansível é expandido, um suporte dis posto sobre o suporte expansível pode ser prensado contra o tecido. O suporte pode compreender um stent em forma de silicone. O suporte expansível pode adicionalmente ser colapsado, retraindo o suporte expansível colapsado e o cateter a partir do espaço, e deixando o suporte no espaço. O suporte pode ser removido a partir do espaço após um retardo de tempo, tal como entre cerca de 1 a 3 dias.
[0074] O balão pode ser revestido com um agente hemostático.
[0075] O suporte expansível pode compreender uma pluralidade de poros, e um agente terapêutico pode ser distribuído a partir do balão através da pluralidade de poros no espaço entre o suporte expansível expandido e uma superfície interna do tecido.
[0076] Uma localização do cateter pode ser determinada em res- posta à uma inspeção visual ou tátil de uma ou mais marcas posicionadas em uma superfície externa de uma porção proximal do cateter avançada no espaço. A uma ou mais marcas podem compreender uma pluralidade de faixas posicionadas na superfície externa da porção proximal do cateter.
[0077] Em outro aspecto, um método de proporcionar hemostase a um tecido encerrando um espaço dentro de um indivíduo, é provido. Uma pressão sanguínea do indivíduo pode ser recebida. Um cateter tendo um suporte expansível pode ser avançado no espaço encerrado no interior do tecido. Uma primeira pressão interna do suporte expansível pode ser medida. O suporte expansível pode ser expandido para uma segunda pressão interna maior do que a pressão sanguínea do indivíduo em resposta à pressão sanguínea recebida de modo a aplicar compressão do tecido. O suporte expansível pode compreender um balão inflável, e o suporte expansível pode ser expandido por inflação do balão inflável.
[0078] Em outro aspecto, um aparelho para provisão de hemostase não-invasivamente no interior de uma cavidade definida por uma superfície interna de um espaço do tecido de sangramento de um indivíduo, pode ser provido. O aparelho pode compreender um membro expansível configurado para ser avançado na cavidade através de uma abertura do espaço do tecido, e para aplicar compressão à superfície interna do espaço do tecido de sangramento. O aparelho pode compreender adicionalmente um processador operavelmente acoplado ao suporte expansível, e configurado para (i) receber uma pressão sanguínea do indivíduo, e (ii) controlar a expansão do membro expansível em resposta à pressão sanguínea recebida. O processador pode ser adicionalmente configurado para controlar expansão do membro expansível, de modo que o membro expansível é expandido à uma pressão interna maior do que a pressão sanguínea recebida do indivíduo de modo a aplicar compressão ao tecido. O processador pode ser configurado para medir uma primeira pressão interna do suporte expansível, e fazer com que o membro expansível se expanda para uma segunda pressão interna maior do que a pressão sanguínea do indivíduo em resposta à pressão sanguínea recebida. O suporte expansível pode compreender um balão inflável, e o controlador é configurado para controlar a inflação do balão inflável.
[0079] Em outro aspecto, um aparelho para provisão de hemostase à uma cápsula prostática de uma próstata pode ser provido. A cápsula prostática pode encerrar um espaço. O aparelho pode compreender um cateter tendo uma extremidade distal e uma extremidade proximal, e um conjunto de suporte expansível adjacente à extremidade distal do cateter. O cateter pode ser configurado para ser avançado no espaço encerrado com a cápsula prostática através de uma abertura no espaço encerrado. O conjunto de suporte expansível pode possuir uma configuração expandida configurada para ancorar ao longo de um colo vesical adjacente à abertura distal para a cápsula prostática, e pelo menos parcialmente encher o espaço encerrado pela cápsula prostática.
[0080] O conjunto de suporte expansível pode compreender um conjunto de balão inflável.
[0081] A configuração expandida do conjunto de suporte expansível pode compreender uma forma de ampulheta tendo uma região de bexiga distal, uma região prostática proximal, e uma região de gargalo entre as mesmas. A região de gargalo pode possuir uma espessura de parede maior do que uma ou mais das região de bexiga distal e da região prostática proximal. A região de bexiga distal pode compreender um balão rígido.
[0082] O conjunto de suporte expansível pode compreender um suporte expansível proximal e um suporte expansível distal. O suporte expansível distal ou o suporte expansível proximal pode ser configurado para possuir uma ou mais de uma forma esférica, toroidal, cilíndrica, cônica, de cone duplo, irregular, ou de altere, quando expandido.
[0083] O conjunto de suporte expansível pode possuir uma forma expandida configurada para reduzir contato com um verumontanum da próstata.
[0084] Pelo menos uma porção de uma superfície externa do con junto de suporte expansível pode ser texturada.
[0085] O conjunto de suporte expansível pode compreender um ou mais de um material hiperecóico de ultrassom, ou um marcador radiopaco para auxiliar a visualização.
[0086] O conjunto de suporte expansível pode possuir uma espessura não-uniforme. A espessura não-uniforme do conjunto de suporte expansível pode ser configurada para proporcionar o conjunto de suporte expansível com uma forma pré-determinada. O conjunto de suporte expansível de espessura não-uniforme pode ser configurado para ser expandido em uma maneira em etapas.
[0087] O conjunto de suporte expansível pode compreender um ou mais de um material compatível, ou um material não-compatível.
[0088] Pelo menos uma porção do conjunto de suporte expansível pode ser revestida com um agente hemostático.
[0089] O cateter pode compreender uma ou mais marcas dispostas em uma superfície externa de uma porção proximal desta. A uma ou mais marcas podem ser configuradas para serem visualmente ou tatilmente inspecionadas para determinar uma localização do cateter relativa ao tecido. A uma ou mais marcas podem compreender uma pluralidade de faixas posicionadas na superfície externa da porção proximal do cateter.
[0090] O aparelho pode compreender adicionalmente um bulbo posicionado no cateter proximal do conjunto de suporte expansível. O bulbo pode ser configurado para ser posicionado no ureter quando o conjunto de suporte expansível é posicionado na cápsula prostática, de modo a minimizar a migração do cateter. O bulbo pode ser expansível ou inflável.
[0091] Em muitas concretizações, o aparelho pode compreender adicionalmente um escopo para visualizar o espaço encerrado, tal como quando o selante do tecido é distribuído ao tecido.
[0092] Em muitas concretizações, o aparelho pode compreender adicionalmente um escopo para visualizar tecido do espaço encerrado, e uma blindagem com um balão. O escopo pode compreender um eixo para visualizar o espaço do tecido. O eixo pode compreender um comprimento, e a blindagem com o balão pode compreender um comprimento de uma extremidade proximal para uma extremidade distal dimensionada menor do que o comprimento do balão.
[0093] Em muitas concretizações, o agente de tratamento pode compreender um agente terapêutico.
[0094] Em muitas concretizações, o agente de tratamento pode compreender uma mistura de um gel e um agente terapêutico.
[0095] Em muitas concretizações, o agente de tratamento pode compreender um agente quimioterapêutico.
[0096] Em muitas concretizações, o suporte expansível pode ser expandido por expansão sucessivamente do suporte expansível a uma pluralidade de tamanhos pré-determinados.
[0097] Em muitas concretizações, o suporte expansível tem uma espessura não-uniforme para proporcionar expansão em etapas.
[0098] Em muitas concretizações, a tensão pode ser aplicada ao cateter com o suporte expansível expandido no interior do espaço ou cápsula prostática, tal como por acoplamento de uma porção proximal do cateter a um peso pré-selecionado. O peso pré-selecionado pode ser acoplado a um ou mais de um estribo ou estrutura da cama. O peso pré- selecionado pode compreender um recipiente de fluido. A tensão aplicada ao cateter pelo peso pré-selecionado pode ser medida tal como com um elemento de medição de tensão ou escala acoplada ao cateter. O peso pré-selecionado pode ser selecionado em resposta à uma pressão sanguínea medida.
[0099] Em outro aspecto, um aparelho para manutenção de uma posição de um cateter avançado em um membro corpóreo pode ser provido. O aparelho pode compreender um encerramento adaptado para encerrar o membro corpóreo e o cateter posicionado pelo menos parcialmente dentro do membro corpóreo. O encerramento pode ser moldado para se conformar e aplicar pressão ao membro corpóreo para resistir ao reposicionamento do encerramento quando encerrando o membro corpóreo. Uma ponta distal do encerramento pode ser configurada para acoplar a um segmento do cateter que se estende para fora do membro corpóreo. O membro corpóreo pode compreender um pênis e o cateter pode ser que se estende para fora de uma uretral os. O encerramento flexível pode ser configurado para ser concêntrico com uma uretra do pênis quando encerrando o pênis.
[00100] O encerramento pode compreender um encerramento flexível. O encerramento pode ser configurado para ser acoplado ao segmento do cateter que se estende para fora do membro corpóreo através de um elemento retentor acoplado ao segmento. O elemento retentor pode compreender um material compatível macio para minimizar a irritação contra o tecido do membro corpóreo. O encerramento pode ser pelo menos parcialmente cilíndrico na forma.
[00101] O cateter pode compreender um ou mais suportes expansíveis configurados para serem expandidos dentro de um ou mais de uma uretra, uma cápsula prostática de uma próstata, ou uma bexiga a ser alojada nesta.
[00102] O encerramento pode ser configurado para ser acoplado a uma pélvica ou virilha. O membro corpóreo pode compreender um pênis, e a pélvica ou virilha pode ser configurada para puxar no encerramento e no pênis para alinhar uma uretra do pênis com um esfíncter uretral.
[00103] O aparelho pode compreender adicionalmente um elemento de tensão configurado para acoplar a um ou mais do cateter ou do encerramento flexível para alinhar a uretra com o esfíncter uretral. O elemento de medição de tensão ou escala pode ser configurada para se acoplar ao elemento de tensão.
[00104] Em outro aspecto, um método para manutenção de uma posição de um cateter avançado em um membro corpóreo pode ser provido. O membro corpóreo pode ser encerrado pelo menos parcialmente dentro de um encerramento de modo que um segmento proximal do cateter se estende de uma ponta distal do encerramento flexível. Uma ponta distal do encerramento pode ser acoplada ao segmento proximal do cateter que se estende para fora do membro corpóreo. O encerramento pode ser moldado para se conformar e aplicar pressão ao membro corpóreo para resistir ao reposicionamento do encerramento quando encerrando o membro corpóreo. O membro corpóreo pode compreender um pênis e o cateter é que se estende para fora de uma uretral os. Para encerrar o membro corpóreo pelo menos parcialmente dentro do encerramento, o encerramento flexível pode ser posicionado para ser concêntrico com uma uretra do pênis.
[00105] O encerramento pode compreender um encerramento flexível. O encerramento pode ser acoplado ao segmento do cateter que se estende para fora do membro corpóreo através de um elemento retentor acoplado ao segmento. O elemento retentor pode compreender um material compatível macio para minimizar a irritação contra o tecido do membro corpóreo. O encerramento pode ser pelo menos parcialmente cilíndrico na forma.
[00106] Um ou mais suportes expansíveis do cateter podem ser expandidos dentro de um ou mais de uma uretra, uma cápsula prostática de uma próstata, ou uma bexiga a ser alojada nesta.
[00107] O encerramento pode ser acoplado a uma pélvica ou virilha. O membro corpóreo pode compreender um pênis, e o encerramento e o pênis podem ser puxados com a pélvica ou virilha para alinhar uma uretra do pênis com um esfíncter uretral.
[00108] Um elemento de tensão pode ser acoplado a um ou mais do cateter ou do encerramento flexível para alinhar a uretra com o esfíncter uretral. A tensão aplicada pelo elemento de tensão pode ser medida usando um elemento de medição de tensão ou escala acoplada a este.
[00109] Em outro aspecto, um aparelho para manutenção de uma posição de um cateter avançado em um membro corpóreo pode ser provido. O aparelho pode compreender uma base configurada para ser colocada sobre uma pélvis ou virilha, pelo menos uma haste de extensão acoplada a e que se estende a partir da base, e um elemento retentor acoplado a pelo menos uma haste de extensão e configurada para acoplar liberavelmente ao cateter. A base e a pelo menos uma haste de extensão podem juntas definirem um espaço de acomodação para um ou mais de um pênis ou escroto passar através destas.
[00110] A base pode compreender uma pélvica ou virilha contornada para se equiparar a uma forma da pélvis ou virilha. A base pode ter uma abertura para permitir que o cateter passe de um exterior da base para dentro de um perímetro da base, e dentro do espaço de acomodação. A base pode ser em forma de U. A base pode compreender um fio maleável com uma cobertura macia.
[00111] A pelo menos uma haste de extensão pode ser acoplada à base com uma articulação, que pode ser ajustável. Alternativamente ou em combinação, a pelo menos uma haste de extensão pode ser acoplada à pélvica ou virilha com um acoplamento rígido.
[00112] O elemento retentor pode compreender um grampo para grampear um ou mais do cateter, ou um marcador de fita médica acoplado ao cateter.
[00113] O aparelho pode compreender adicionalmente um mecanismo de tensionamento ajustável acoplado à uma ou mais das hastes de extensão. O aparelho pode compreender adicionalmente um elemento de medição de tensão ou escala acoplada à pelo menos uma haste de extensão. O mecanismo de tensionamento ajustável pode compreender uma mola de força constante configurada para aplicar uma tensão substancialmente constante ao cateter sobre um comprimento de curso do cateter. A mola de força constante pode aplicar uma tensão substancialmente constante ao cateter sobre uma faixa maior do que o comprimento de curso, tal como dentro de cerca de 25%, ou ainda dentro de cerca de 50% mais do que o comprimento de curso. O comprimento de curso pode ser pelo menos 0,5 mm. O comprimento de curso pode ser em uma faixa de cerca de 0,5 cm a cerca de 8 cm, uma faixa de cerca de 1 cm a cerca de 8 cm, uma faixa de cerca de 1 cm a cerca de 5 cm, ou uma faixa de cerca de 2 cm a cerca de 3 cm. Uma posição do membro retentor relativa à base pode ser ajustável para ajustar uma tensão aplicada ao cateter.
[00114] Uma ou mais das hastes de extensão podem ser redondas tal como para maximizar o espaço de acomodação.
[00115] O aparelho pode compreender adicionalmente uma correia ou cinta acoplada à base. A correia ou cinta pode ser configurada para ser envolvida ao redor de e amarrada a pelo menos uma porção de um paciente para manter uma posição da base sobre a pélvis ou virilha.
[00116] A pelo menos uma haste de extensão pode compreender uma pluralidade de hastes de extensão, a base e a pluralidade de hastes de extensão juntas definindo o espaço de acomodação. O aparelho pode compreender adicionalmente um membro cruzado que acopla duas ou mais das hastes de extensão entre si. O elemento retentor pode estar posicionado entre o membro cruzado e a base.
[00117] O aparelho pode ser dobrável em um pacote plano.
[00118] Em outro aspecto, um método para manutenção de uma posição de um cateter avançado em um membro corpóreo pode ser provido. Um ou mais de um pênis ou escroto pode ser passado através de uma base, encerrando o um ou mais do pênis ou escroto dentro de um espaço de acomodação definido pela base e pelo menos uma haste de extensão acoplada a e que se estende a partir da base. O cateter pode ser acoplado a um elemento de retenção acoplado à pelo menos uma haste de extensão. A base pode compreender uma pélvica ou virilha contornada para se equiparar a uma forma da pélvis ou virilha.
[00119] Um cateter pode ser passado de um exterior da base através de uma abertura da base para dentro de um perímetro da base, e dentro do espaço de acomodação.
[00120] Um ângulo da pelo menos uma haste de extensão relativo à base pode ser ajustado com uma articulação que acopla a uma ou mais das hastes de extensão à base.
[00121] Uma fita médica pode ser acoplada ao cateter para formar um marcador, e um ou mais do cateter ou o marcador de fita médica pode ser grampeado com um grampo do elemento retentor.
[00122] Uma tensão aplicada ao elemento retentor e ao cateter acoplado a este pode ser ajustada com um mecanismo de tensiona- mento ajustável acoplado a uma ou mais das hastes de extensão.
[00123] Uma tensão aplicada ao elemento retentor e ao cateter acoplado a este pode ser medida com um elemento de medição de tensão ou escala acoplada à pelo menos uma haste de extensão. O mecanismo de tensionamento ajustável pode compreender uma mola de força constante configurada para aplicar uma tensão substancialmente constante ao cateter sobre um comprimento de curso do cateter. A mola de força constante pode aplicar uma tensão substancialmente constante ao cateter sobre uma faixa maior do que o comprimento de curso, tal como dentro de cerca de 25% ou ainda dentro de cerca de 50% mais do que o comprimento de curso. O comprimento de curso pode ser pelo menos 0,5 mm. O comprimento de curso pode ser em uma faixa de cerca de 0,5 cm a cerca de 8 cm, uma faixa de cerca de 1 cm a cerca de 8 cm, uma faixa de cerca de 1 cm a cerca de 5 cm, ou uma faixa de cerca de 2 cm a cerca de 3 cm. A tensão pode ser ajustada por ajuste de uma distância entre o elemento retentor que acopla o cateter e a base sobre a pélvis ou virilha.
[00124] Uma correia ou cinta acoplada à base ao redor pode ser envolvida ao redor de pelo menos uma porção do paciente para manter uma posição da base over sobre a pélvis ou virilha.
[00125] A pelo menos uma haste de extensão pode compreender uma pluralidade de hastes de extensão, a base e a pluralidade de hastes de extensão definindo o espaço de acomodação.
[00126] A base, a pelo menos uma haste de extensão, e o elemento retentor podem ser colapsados em um pacote plano.
[00127] Em outro aspecto, um método para proporcionar tratamento a um tecido encerrando um espaço é provido. Um cateter pode ser avançado no espaço encerrado no interior do tecido, tal que pelo menos uma porção do cateter é que se estende para fora de um corpo de um paciente. Um membro expansível do cateter pode ser expandido no interior do espaço encerrado dentro do tecido.
[00128] A tensão pode ser aplicada ao cateter com uma mola de força constante.
[00129] A mola de força constante pode ser acoplada a pelo menos a porção do cateter que se estende para o lado de fora do corpo de um paciente. O tecido pode compreender uma cápsula prostática, e o cateter pode se estender para fora do corpo do paciente de um pênis do paciente. A mola de força constante pode ser acoplada a uma perna do paciente para aplicar tensão ao cateter em direção aos pés do paciente. Alternativamente, a mola de força constante pode ser acoplada a um ou mais de um abdômen, um tórax, um braço, um pescoço, ou uma cabeça do paciente para aplicar tensão ao cateter em direção à cabeça do paciente.
[00130] Uma tensão substancialmente constante pode ser aplicada ao cateter sobre pelo menos um comprimento de curso do cateter. A tensão substancialmente constante pode ser aplicada dentro de cerca de 25% ou cerca de 50% sobre o comprimento de curso do cateter. A tensão substancialmente constante pode ser aplicada dentro de cerca de 50% sobre o comprimento de curso do cateter. O comprimento de curso pode estar em uma faixa de cerca de 0,5 cm a cerca de 8 cm, uma faixa de cerca de 1 cm a cerca de 8 cm, uma faixa de cerca de 1 cm a cerca de 5 cm, ou uma faixa de cerca de 2 cm a cerca de 3 cm. INCORPORAÇÃO POR REFERÊNCIA
[00131] Todas as publicações, patentes, e pedidos de patente mencionados neste relatório descritivo são aqui incorporados por referência à mesma extensão como se cada publicação individual, patente, ou pedido de patente fosse especificamente e individualmente indicado para ser incorporado por referência.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[00132] As novas características da invenção são colocadas com particularidade nas reivindicações em anexo. Uma melhor compreensão das características e vantagens da presente invenção será obtida por referência à seguinte descrição detalhada que coloca concretizações ilustrativas, em que os princípios da invenção são utilizados, e os desenhos acompanhantes dos quais:
[00133] As FIGS. 1A-1C mostram vistas esquemáticas em corte de um dispositivo de distribuição de selante compreendendo um cateter, de acordo com as concretizações;
[00134] As FIGS. 2A-2B mostram vistas esquemáticas em corte de um dispositivo de distribuição de selante compreendendo um cateter, de acordo com as concretizações;
[00135] As FIGS. 3A-3B mostram vistas esquemáticas em corte de outro dispositivo de distribuição de selante compreendendo um cateter, de acordo com as concretizações;
[00136] As FIGS. 4A-4B mostram vistas esquemáticas em corte de outro dispositivo de distribuição de selante compreendendo um cateter, de acordo com as concretizações;
[00137] As FIGS. 5A-5B mostram vistas esquemáticas em corte de ainda outro dispositivo de distribuição de selante compreendendo um cateter, de acordo com as concretizações;
[00138] As FIGS. 6A-6C mostram vistas esquemáticas em corte de ainda outro dispositivo de distribuição de selante compreendendo um cateter, de acordo com as concretizações;
[00139] A FIG. 7A é uma ilustração esquemática de um dispositivo adequado para realização de tratamento de tecido prostático intraure- tral, de acordo com as concretizações;
[00140] As FIGS. 7B-7E mostram vistas esquemáticas em corte do uso do dispositivo da FIG. 7A na realização de tratamento de tecido prostático; de acordo com as concretizações;
[00141] A FIG. 7F mostra uma vista esquemática em corte de troca rápida de um transportador quando a ligação é acoplada ao elemento alongado ancorado a uma localização alvo de um órgão, de acordo com as concretizações;
[00142] A FIG. 7G mostra uma vista em perspectiva ampliada do alinhamento da ponta distal do transportador com a extremidade proximal da ligação para inserir o tubo transportador como na FIG. 7F;
[00143] A FIG. 7H mostra uma vista em perspectiva ampliada do transportador avançado em direção à uma estrutura de travamento na extremidade proximal da ligação como na FIG. 7F;
[00144] A FIG. 7I mostra uma vista em perspectiva ampliada do transportador travado à ligação como nas FIGS. 7F e 7G;
[00145] As FIGS. 8A-8B mostram vistas esquemáticas em corte dos dispositivos de distribuição de selante compreendendo um dispositivo de resecção de tecido e bocal aplicador de selante, de acordo com as concretizações;
[00146] A FIG. 9 mostra um fluxograma de um método de proporcionar hemostase no interior de uma cavidade de tecido, de acordo com as concretizações;
[00147] As FIGS. 10A-10G mostram vistas esquemáticas em corte dos dispositivos de distribuição de selante compreendendo um escopo, de acordo com as concretizações;
[00148] As FIGS. 11A-11D mostram vistas esquemáticas em corte de um dispositivo de distribuição de selante compreendendo um cateter, de acordo com as concretizações;
[00149] As FIGS. 12A-12B mostram vistas esquemáticas em corte de outro dispositivo de distribuição de selante compreendendo um ca- teter, de acordo com as concretizações;
[00150] As FIGS. 13A-13D mostram esquema em corte de ainda outro dispositivo de distribuição de selante compreendendo um cateter, de acordo com as concretizações;
[00151] A FIG. 14 mostra um fluxograma de um método de proporcionar hemostase no interior de uma cavidade de tecido, de acordo com as concretizações;
[00152] As FIGS. 15A-15C mostram vistas esquemáticas em corte de um dispositivos de distribuição de selante de balão único exemplar que distribui um selante de gel de auto expansão, de acordo com as concretizações;
[00153] As FIGS. 16A-16C mostram vistas esquemáticas em corte de um dispositivo de distribuição de selante de balão duplo exemplar que distribui um selante de gel de auto expansão, de acordo com as concretizações;
[00154] As FIGS. 17A-17C mostram vistas esquemáticas em corte de um dispositivos de distribuição de selante de balão único exemplar que distribui um selante de gel de auto expansão sem um balão para inibir fluxo na bexiga, de acordo com as concretizações;
[00155] As FIGS. 18A-18D mostram vistas esquemáticas em corte de um dispositivo de distribuição de selante de balão triplo exemplar que distribui um selante de gel de auto expansão, de acordo com as concretizações;
[00156] As FIGS. 19A-19D mostram vistas esquemáticas em corte de um dispositivo de distribuição de selante compreendendo um cate- ter e blindagem de polímero, de acordo com as concretizações;
[00157] As FIGS. 20A-20B mostram vistas esquemáticas em corte de um dispositivo de distribuição de selante compreendendo uma blindagem elástica, de acordo com as concretizações;
[00158] A FIG. 21A mostra uma vista em corte frontal de uma próstata, uretra, e bexiga, de acordo com as concretizações;
[00159] A FIG. 21B mostra uma vista em corte lateral de uma próstata, uretra, e bexiga, de acordo com as concretizações;
[00160] As FIGS. 22A-22E mostram várias vistas esquemáticas em corte de um cateter com conjunto de balão inflável compreendendo um balão compatível único para proporcionar hemostase de compressão, de acordo com as concretizações;
[00161] As FIGS. 23A-23C mostram várias vistas esquemáticas em corte de um cateter com conjunto de balão inflável compreendendo dois balões para proporcionar hemostase de compressão, de acordo com as concretizações;
[00162] As FIGS. 24A-24D mostram várias vistas esquemáticas em corte de um cateter com conjunto de balão inflável compreendendo balões ajustáveis para proporcionar hemostase de compressão, de acordo com as concretizações;
[00163] As FIGS. 25A-25F mostram várias vistas esquemáticas em corte de um cateter com conjunto de balão inflável moldado para proporcionar hemostase de compressão e reduzir compressão do verumontanum, de acordo com as concretizações;
[00164] A FIG. 26 mostra uma vista em corte de um cateter com conjunto de balão inflável compreendendo um bulbo uretral para minimizar migração do cateter, de acordo com as concretizações;
[00165] A FIG. 27A mostra uma vista em corte de um membro corpóreo antes do posicionamento com um encerramento flexível, de acordo com as concretizações;
[00166] A FIG. 27B mostra uma vista em corte de um cateter acoplado a um encerramento flexível adaptado para resistir ao reposicionamento e manter uma posição de um membro corpóreo, de acordo com as concretizações;
[00167] A FIG. 27C mostra uma vista em corte em perspectiva de um dispositivo de tração de sela em uso, de acordo com as concretizações;
[00168] A FIG. 27D mostra uma vista esquemática de uma operação de elemento de tensão montado em leito ambiente, de acordo com as concretizações;
[00169] A FIG. 28 mostra um esquema de um dispositivo de distribuição de selante compreendendo um processador, de acordo com as concretizações;
[00170] A FIG. 29 mostra uma vista em corte de um cateter compreendendo marcadores de distância para monitorar a migração do cateter, de acordo com as concretizações;
[00171] As FIGS. 30A, 30B, 30C, e 30D mostram vistas em perspectiva, frontal, lateral, de topo, respectivamente, de um dispositivo de tração de sela configurado para resistir ao reposicionamento de um membro anatômico e cateter encerrados no interior deste, de acordo com as concretizações;
[00172] As FIGS. 31A, 31B, 31C, e 31D mostram vistas em perspectiva, frontal, lateral, de topo, respectivamente, de outro dispositivo de tração de sela configurado para resistir ao reposicionamento de um membro anatômico e cateter encerrados no interior deste, de acordo com as concretizações;
[00173] As FIGS. 32A, 32B, 32C, e 32D mostram vistas em perspectiva, frontal, lateral, de topo, respectivamente, de outro dispositivo de tração de sela configurado para resistir ao reposicionamento de um membro anatômico e cateter encerrados no interior deste, de acordo com as concretizações;
[00174] A FIG. 33 mostra um cateter provido com um "marcador" para auxiliar com manutenção de uma posição fixa do cateter com vários dispositivos de tração de sela, de acordo com as concretizações;
[00175] As FIGS. 34A, 34B, 34C, e 34D mostram vistas em perspectiva, frontal, lateral, de topo, respectivamente, de outro dispositivo de tração de sela configurado para resistir ao reposicionamento de um membro anatômico e cateter encerrados no interior deste, de acordo com as concretizações;
[00176] As FIGS. 35A, 35B, 35C, e 35D mostram vistas em perspectiva, frontal, lateral, de topo, respectivamente, de outro dispositivo de tração de sela configurado para resistir ao reposicionamento de um membro anatômico e cateter encerrados no interior deste, de acordo com as concretizações;
[00177] As FIGS. 36A, 36B, 36C, e 36D mostram vistas em perspectiva, frontal, lateral, de topo, respectivamente, de outro dispositivo de tração de sela configurado para resistir ao reposicionamento de um membro anatômico e cateter encerrados no interior deste, de acordo com as concretizações;
[00178] As FIGS. 37A, 37B, 37C, e 37D mostram vistas em perspectiva, frontal, lateral, de topo, respectivamente, de outro dispositivo de tração de sela configurado para resistir ao reposicionamento de um membro anatômico e cateter encerrados no interior deste, de acordo com as concretizações;
[00179] As FIGS. 38A, 38B, 38C, 38D, e 38E mostram vistas em perspectiva, frontal, lateral, de topo, respectivamente, de outro dispositivo de tração de sela configurado para resistir ao reposicionamento de um membro anatômico e cateter encerrados no interior deste, de acordo com as concretizações;
[00180] As FIGS. 39A, 39B, 39C, e 39D mostram vistas em perspectiva, frontal, lateral, de topo, respectivamente, de outro dispositivo de tração de sela configurado para resistir ao reposicionamento de um membro anatômico e cateter encerrados no interior deste, de acordo com as concretizações;
[00181] As FIGS. 40A, 40B, 40C, e 40D mostram vistas em perspectiva, frontal, lateral, de topo, respectivamente, de outro dispositivo de tração de sela configurado para resistir ao reposicionamento de um membro anatômico e cateter encerrados no interior deste, de acordo com as concretizações;
[00182] As FIGS. 41A, 41B, 41C, 41D, e 41E mostram vistas em perspectiva, frontal, lateral, de topo, respectivamente, de outro dispositivo de tração de sela configurado para resistir ao reposicionamento de um membro anatômico e cateter encerrados no interior deste, de acordo com as concretizações; e
[00183] A FIG. 42 mostra uma ilustração esquemática de um cateter extendendo-se de um membro anatômico e acoplado a uma mola de força constante, de acordo com as concretizações.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[00184] Na seguinte descrição detalhada, referência é feita às figuras acompanhantes, que formam uma parte desta. Nas figuras, símbolos similares identificam tipicamente componentes similares, a menos que o contexto determine de outro modo. As concretizações ilustrativas descritas na descrição detalhada, figuras, e reivindicações, não são significativas para serem limitantes. Outras concretizações podem ser utilizadas, e outras mudanças podem ser feitas, sem fugir do escopo da matéria objeto aqui apresentada. Será prontamente descrito que os aspectos da presente revelação, conforme geralmente aqui descritos, e ilustrados nas figuras, podem ser dispostos, substituídos, combinados, separados, e designados em uma ampla variedade de configurações diferentes, todos dos quais são explicitamente aqui contemplados.
[00185] Os métodos e aparelho da presente revelação são bem adequados para combinação com as seguintes patentes e pedidos: Patente dos Estados Unidos No. 7.882.841, publicada em 8 de fevereiro de 2011, intitulada "MÉTODOS E DISPOSITIVOS MINIMAMENTE INVASIVOS PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS DA PRÓSTATA" [Registro do Procurador No. 41502-703.201]; Patente dos Estados Unidos No. 8.814.921, publicada em 26 de agosto de 2014, intitulada "ABLAÇÃO E CAUTERIZAÇÃO DE TECIDO COM ENERGIA ÓTICA CONDUZIDA EM CORRENTE DE FLUIDO" [Registro do Procurador No. 41502-704.201]; Patente dos Estados Unidos No. 9.232.959, intitulada "MÉTODOS E DISPOSITIVOS DE RESSECÇÃO DO TECIDO DE MULTI FLUIDO" [Registro do Procurador No. 41502-703.501]; Pedido PCT No. PCT/US2013/028441, depositado em 28 de fevereiro de 2013, intitulado "RESSECÇÃO DE TECIDO GUIADA POR IMAGEM AUTÔ- MATA E TRATAMENTO" [Registro do Procurador No. 41502705.601]; Pedido PCT No. PCT/US2014/054412, depositado em 5 de setembro de 2014, intitulado "RESSECÇÃO DE TECIDO GUIADA POR IMAGEM AUTÔMATA E TRATAMENTO" [Registro do Procurador No. 41502708.601]; Pedido PCT No. PCT/US2015/03 7521, depositado em 24 de junho de 2015, intitulado "MÉTODOS DE AMOSTRAGEM DE TECIDO E DE TRATAMENTO DE CÂNCER E APARELHO" [Número de Registro do Procurador 41502-709.601]; Pedido PCT No. PCT/US2015/038605, depositado em 30 de junho de 2015, intitulado "MÉTODOS E APARELHO DE RESSECÇÃO DO TECIDO COM JATO DE FLUIDO E COAGULAÇÃO A FRIO (AQUABLAÇÃO)" [Registro do Procurador No. 41502-712.601]; e Pedido PCT No. PCT/US2015/048695, depositado em 4 de setembro de 2015, intitulado "RESSECÇÃO DO TECIDO CONTROLADA PELO MÉDICO INTEGRADA COM TRATAMENTO DE MAPEAMENTO DE ORGANIMAGENS ALVOS" [Registro do Procurador No. 41502-713.601], tais revelações totais dos quais são aqui incorporadas por referência, e adequados para combinação de acordo com as concretizações aqui reveladas.
[00186] Conforme aqui usado, os termos proximal e distai no contexto do aparelho se referem a proximal e distal conforme referenciado a partir do aparelho fora do paciente, tal que proximal pode se referir a componentes fora do paciente, ou mais perto do operador, e distai pode se referir a componentes dentro do paciente, ou distante a partir do operador.
[00187] Conforme aqui usado, os termos proximal e distal no contexto de localizações anatômicas são com relação ao operador do aparelho, tal que proximal pode se referir a localizações anatômicas mais próximas ao operador, e distal pode se referir a localizações anatômicas distantes a partir do operador.
[00188] Conforme aqui usado, os termos "cavidade", "volume de tecido fechado", e "espaço", são usados intercambeavelmente para se referir a um espaço encerrado no interior de um tecido.
[00189] Embora referência específica seja feita ao tratamento da próstata, os métodos e sistemas aqui revelados podem ser usados com muitos tecidos. Por exemplo, as concretizações aqui reveladas podem ser usadas para tratar qualquer cavidade de tecido definida por uma superfície interna de um volume de tecido de sangramento. As concretizações aqui descritas podem proporcionar hemostase a um tecido encerrando um espaço para inibir sangramento a partir do tecido no espaço. As concretizações conforme aqui reveladas podem ser usadas para tratar qualquer cavidade de tecido compreendendo uma abertura proximal e uma abertura distal, a abertura proximal e a abertura distal permitindo que o volume de tecido se comuniquem fluidamente com outros órgãos ou partes do corpo adjacentes ao volume de tecido. Por exemplo, embora referência específica seja feita ao avanço do dispositivo de hemostase através da uretra na próstata, e através do colo vesical na bexiga, um dispositivo de hemóstase, conforme aqui descrito, pode ser avançado através de qualquer abertura proximal de uma cavidade de tecido na cavidade, e através de qualquer abertura distal da cavidade de tecido em outro órgão ou parte de corpo adjacente ao volume de tecido.
[00190] Os métodos e sistemas aqui revelados se relacionam a administração de um material hemostático ou selante para encher no todo, ou em parte, qualquer volume de tecido fechado de sangramento. Tais volumes de tecido podem compreender espaços do tecido ou vazios que ocorrem naturalmente, por exemplo, um aneurisma, fissura, ou hemorragia pós-parto do útero. Tais volumes de tecido podem, por exemplo, serem formados como um resultado de remoção de tecido de crescimento desnecessário ou indesejável, fluidos, células, ou tecidos. Os métodos e sistemas aqui revelados são bem adequados para tratamento de volumes de tecido fechados que permanecem após res- secção do tumor, ablação endometrial, remoção de pólipo, remoção de cisto, e similares.
[00191] Os métodos e sistemas aqui revelados são bem adequados para tratamento de muitos tipos de volumes de tecido fechados, tal como no interior do nariz, estômago, olho, coluna, cérebro, reto, próstata, útero, coluna cervical, fígado, rim, bexiga, pâncreas, pulmão, seio, músculo, e similares.
[00192] Conforme aqui usado, o termo "selante" pode se referir a um agente hemostático, um gel, um material escoável contendo partículas, um selante do tecido, ou adesivo. Ainda, os selantes aqui usados podem ser combinados com agentes terapêuticos, tais como anestésicos, radiofarmacêuticos, antibióticos, quimioterapêuticos, e similares.
[00193] Os métodos e sistemas aqui revelados podem, por exemplo, empregar um ou mais dos seguintes selantes comumente usados nas práticas de cirurgia urológica: BioGlue® Surgical Adhesive (Cryo-Life), Surgicel® (Ethicon), Floseal® Hemostatic Matrix (Baxter Healthcare), TISSEL® (Baxter Healthcare), COSEAL Surgical Sealant (Baxter Healthcare), TachoSil® (Baxter Healthcare), SPONGOSTAN™ Absorbable Haemostatic Gelatin Sponge (Ethicon), Glubran 2™ (Me- diVogue), Hemaseel APR™ (Haemacure Corporation), ou similares. Outros selantes que podem ser usados incluem Dermabond™, Gelfoam®, Surgifoam™, Avitene®, Helistat®, Superstat®, Instat®, Surgi- flo™, Thrombinar®, rFVIIa, e similares. Classes possíveis de selante que podem ser usadas podem incluir selantes de fibrina, polímeros de PEG, colas GRF cirúrgica biológica, trombinas, hidrogeís poliméricos, hemostates tópicos, anti-fibrinolíticos, hemostates matriz, e outros agentes hemostáticos. Os selantes podem ser líquido, gel, ou seco. Outros agentes que podem ser aplicados podem incluir Afrin® (oxyme- tazoline), epinefrina, ou plasma rico em plaqueta (PRP).
[00194] Os métodos e sistemas aqui revelados podem ser configurados para aplicar um selante à superfície interna de um espaço do tecido sem oclusão de uma abertura proximal do espaço do tecido, uma abertura distal do espaço do tecido, ou uma trajetória que se ex-tende entre as mesmas com o selante hemostático.
[00195] Conforme aqui usado, os termos volume de tecido fechado, cavidade de tecido, espaço do tecido, e vazio de tecido, podem ser usados intercambeavelmente.
[00196] As FIGS. 1A-1C mostram uma concretização de um dispositivo de distribuição de selante minimamente invasivo. O dispositivo de distribuição de selante pode ser um cateter de Foley modificado, por exemplo. Um cateter de irrigação de três vias convencional de Foley é um cateter urinário residente grande compreendendo três lúmens. O primeiro lúmen pode ser usado para inflar um balão distal usado para reter o cateter na bexiga. O segundo lúmen pode ser usado para irrigação. O terceiro lúmen pode ser usado para drenagem de urina. O cateter simultaneamente permite que o fluido se desloque e drene da bexiga. Os cateteres de Foley são tipicamente grandes bastante (por exemplo 16-24ch) para acomodar a passagem de coágulos a partir da bexiga.
[00197] O dispositivo de distribuição de selante pode, por exemplo, ser usado para distribuir um agente hemostático ou selante em uma cavidade criada por ressecção do tecido na cápsula prostática. A cavidade pode ser definida por uma superfície interna do volume de tecido, tal como a superfície ressectada da cápsula prostática. O dispositivo de distribuição de selante pode compreender um cateter compreendendo um balão distal e um balão proximal, e pode ser distribuído através da uretra, tal que o balão distal e o balão proximal são totalmente inseridos na bexiga e cápsula prostática, respectivamente. O cateter pode ser dimensionado e moldado para assentarem intimamente no interior da abertura proximal da cápsula prostática para a uretra, tal que quando o cateter é avançado na cápsula prostática, o corpo do cateter veda substancialmente a abertura proximal. O balão distal pode estar posicionado adjacente à uma abertura distal do espaço do tecido de modo a vedar a bexiga após inflação, e fechar a cavidade de ressecção do tecido. O balão proximal pode estar posicionado de modo a residir no interior da cavidade de ressecção da cápsula prostática.
[00198] O cateter pode compreender adicionalmente um ou mais de um orifício de irrigação, um orifício de drenagem, um orifício de inflação para o balão de bexiga distal, um orifício de inflação para o balão prostático proximal, ou um orifício de infusão de selante. Os orifícios de inflação podem ser fluidamente acoplados aos balões, e usados para inflar o balão distal e balão proximal, respectivamente. O orifício de irrigação e orifício de drenagem podem ser usados para introduzir fluidos, tal como salina e medicações, na bexiga e remover fluido, tal como urina, a partir da bexiga, respectivamente, via um ou mais orifícios na extremidade distal do cateter. A cápsula prostática pode ser vedada a partir da bexiga, enquanto que ainda permitindo a passagem de fluidos para e a partir da bexiga quando o balão distal é inflado usando o orifício de inflação para o balão distal. O orifício de infusão de selante pode ser acoplado a um orifício de distribuição de selante, e usado para distribuir selante para a cavidade de ressecção antes de, durante, ou após inflação do balão distal.
[00199] A FIG. IA mostra a distribuição de um selante 701 na cavidade de ressecção 901 da cápsula prostática 900. O cateter pode ser avançado na cápsula prostática 900 através da abertura proximal 902 da cápsula prostática 900. O selante 701 pode ser introduzido ou infundido no cateter através de um orifício de infusão de selante 801 localizado próximo à extremidade proximal do cateter. O selante 701 pode ser distribuído para a cavidade de ressecção 901, via um orifício de distribuição de selante 807 em comunicação de fluido com o orifício de infusão de selante 801 e localizado próximo à extremidade distal do cateter que reside no interior da cápsula prostática 900. O orifício de distribuição de selante 807 pode, por exemplo, estar localizado entre o balão distal 808 e o balão proximal 806.
[00200] A FIG. 1B mostra a cavidade de ressecção 901 enchida com o selante 701 após distribuição com o balão proximal 806 em uma configuração não-expandida. O balão distal 808 pode ser inflado de modo a vedar completamente a bexiga B a partir da cápsula prostática 900 na abertura distal 903 da cápsula prostática 900 compreendendo o colo vesical, tal que somente a cavidade de ressecção 901 receba o selante 701. Alternativamente, o balão distal 808 pode ser inflado de modo a parcialmente, ou quase completamente, vedar a bexiga B a partir da cápsula prostática 900. Por exemplo, o balão distal 808 pode ser inflado de modo a deixar um pequeno espaço entre o colo vesical e o balão distal 808. Isto pode permitir que uma pequena quantidade de selante 701 alcance o próprio colo vesical, conforme mostrado na FIG. 1B. Isto pode ser vantajoso em situações onde a área do colo vesical é a fonte de sangramento, como a localização comum de colo vesical de sangramento após ressecção do tecido na cápsula prostática 900. O corpo do cateter pode vedar a abertura proximal 902, enquanto que o cateter está posicionado com a cavidade, tal que o selante não entra na uretra.
[00201] A FIG. 1C mostra a inflação do balão proximal 806 após distribuição do selante 701 à uma configuração expandida. O balão proximal 806 pode ser inflado antes de ou durante distribuição do selante 701 de modo a reduzir a quantidade de selante 701 necessária para revestir a borda da cavidade. O balão proximal 806 pode ser inflado de modo a comprimir o selante contra uma superfície interna da cavidade, por exemplo, a borda da cavidade 904 na periferia da cavidade de ressecção 901, desse modo, assegurando que a distribuição para a área de tecido total da borda da cavidade 904. O cateter pode ser deixado no paciente com o balão proximal 806 inflado por uma quantidade de tempo para assegurar que hemostase tenha ocorrido. A quantidade de tempo para hemostase pode depender do selante usado, e pode variar de minutos a horas a durante a noite.
[00202] Enquanto que o orifício de distribuição de selante 807 pode ser disposto proximalmente da extremidade distal do cateter, será compreendido por um técnico no assunto que o orifício de distribuição de selante nesta ou qualquer concretização pode ser disposto em qualquer lugar ao longo do cateter para distribuir o selante 701 para a cavidade conforme desejado. Por exemplo, o orifício de distribuição de selante pode ser disposto próximo à abertura proximal 902 do tecido, ou à abertura distal 903 do tecido. O orifício de distribuição de selante pode, por exemplo, ser disposto entre os balões proximal e distal próximos à abertura de tecido distal, conforme mostrado, ou proximal ao balão proximal 806 próximo à abertura de tecido proximal. Alternativamente, o cateter pode compreender um único balão, por exemplo, o balão proximal 806 disposto na cavidade. O orifício de distribuição de selante pode ser disposto proximalmente ou distalmente ao balão proximal 806. A infusão de selante e expansão do balão proximal 806 podem distribuir selante 701 para a borda da cavidade 904, e pode, opcionalmente, impelir selante 701 em direção ao colo vesical para reduzir sangramento em localizações que não estão em contato com o balão proximal 806.
[00203] As FIGS. 2A-2B mostram outra concretização de um dispositivo de distribuição de selante minimamente invasivo. O dispositivo de distribuição de selante pode, por exemplo, ser usado para distribuir um agente hemostático ou selante em uma cavidade criada por ressecção do tecido na cápsula prostática. O dispositivo de distribuição de selante pode compreender um cateter compreendendo um balão distal e um balão proximal, e pode ser distribuído através da uretra, tal que o balão distal e o balão proximal são totalmente inseridos na bexiga e cápsula prostática, respectivamente. O balão distal pode estar posicionado adjacente à uma abertura distal do espaço do tecido, de modo a vedar a bexiga após inflação, e fechar a cavidade de ressecção do tecido. O balão proximal pode estar posicionado adjacente à abertura proximal da cavidade de ressecção de modo a residir no interior da cavidade de ressecção da cápsula prostática, e vedar a cavidade na uretra após expansão. O posicionamento do balão proximal na uretra pode permitir enchimento homogêneo de selante no interior da cavidade de ressec- ção.
[00204] O cateter pode compreender adicionalmente um ou mais de um orifício de irrigação 805, um orifício de drenagem 802, um orifício de inflação 804 para o balão de bexiga distal, um orifício de inflação 803 para o balão prostático proximal, ou um orifício de infusão de selante 801, conforme anteriormente aqui descrito. Os orifícios de inflação podem ser fluidamente acoplados aos balões, e usados para inflar o balão distal e balão proximal, respectivamente. O orifício de infusão de selante pode ser usado para distribuir selante para a cavidade de ressecção antes de, durante, ou após inflação do balão distal.
[00205] A FIG. 2A mostra a distribuição de um selante 701 na cavidade de ressecção 901 da cápsula prostática 900. O cateter pode ser avançado através da uretra na cavidade, via a abertura proximal 902. O selante 701 pode ser infundido no cateter através de um orifício de infusão de selante 801 localizado próximo à extremidade proximal do cateter, e posicionado distalmente com relação ao balão proximal 806. O selante 701 pode ser distribuído para a cavidade de ressecção 901, via um orifício de distribuição de selante 807 localizado no cateter que reside no interior da cápsula prostática 900. O orifício de distribuição de selante 807 pode, por exemplo, estar localizado entre o balão distal 808 e o balão proximal 806. O balão proximal 806 pode ser inflado antes da distribuição do selante. O balão distal 808 pode ser inflado de modo a pelo menos parcialmente ou completamente vedar a bexiga B a partir da cápsula prostática 900 no colo vesical BN, conforme anteriormente aqui descrito.
[00206] A FIG. 2B mostra a cavidade de ressecção 901 enchida com o selante 701 após distribuição. O cateter pode compreender um orifício de extravasamento de selante 807 adjacente ao orifício de distribuição de selante 807, de modo a remover excesso de selante 702 a partir da cavidade de ressecção 901 após a cavidade ter sido completamente enchida. O excesso de selante 702 pode ser removido da bexiga B, onde pode, em seguida, ser retirado pelo cateter para remoção a partir do corpo através do orifício de drenagem 802. O orifício de extravasamento de selante 807 pode ainda ajudar a remover fluido a partir da cavidade de ressecção 901 à medida que o selante infunde na cavidade de modo a promover uma mistura homogênea no interior da cavidade. A remoção de excesso de selante 702 pode ser controlada tal que o influxo de selante através do orifício de distribuição de selan-te 807 resulta em uma pressão positiva no interior da cavidade de res- secção 901. A pressão positiva pode assegurar ainda distribuição do selante para a borda da cavidade 904 sem o uso de um balão como nas concretizações das FIGS. 1A-1C. A pressão positiva pode também ser útil na abertura de uma cavidade que tenha colapsado após res-secção do tecido. O tamanho do orifício de extravasamento de selante 807 pode variar a resistência ao escoamento, e pode ser usado para modular a quantidade de pressão que se acumula no interior da cavidade de ressecção 901. Alternativamente ou em combinação, a pressão do selante no interior do cateter pode fazer com que o orifício de extravasamento de selante 807 distenda, desse modo, encorajando o escoamento do selante e manutenção da pressão positiva no interior da cavidade de ressecção 901. O cateter pode ser deixado no paciente com referida pressão positiva por uma quantidade de tempo para assegurar que hemostase tenha ocorrido. A quantidade de tempo para hemostase pode depender do selante usado, e pode variar de minutos a horas a durante a noite.
[00207] As FIGS. 3A-3B mostram outra concretização de um dispositivo de distribuição de selante minimamente invasivo. O dispositivo de distribuição de selante pode, por exemplo, ser usado para distribuir um agente hemostático ou selante em uma cavidade criada por res-secção do tecido na cápsula prostática 900. O dispositivo de distribuição de selante pode compreender um cateter compreendendo um balão distal 808 e um balão proximal 806, e pode ser distribuído através da uretra, tal que o balão distal 808 e o balão proximal 806 são totalmente inseridos na bexiga B e cápsula prostática 900, respectivamente. O balão distal 808 pode estar posicionado adjacente a uma abertura distal 903 do espaço do tecido de modo a vedar a bexiga B após inflação, e fechar a cavidade de ressecção do tecido 901. O balão proximal 806 pode estar posicionado de modo a residir no interior da cavidade de ressecção 901 da cápsula prostática 900.
[00208] O cateter pode compreender adicionalmente um ou mais de um orifício de irrigação 805, um orifício de drenagem 802, um orifício de inflação 804 para o balão de bexiga distal, ou um orifício de inflação 803 para o balão prostático proximal. Os orifícios de inflação podem ser fluidamente acoplados aos balões, e usados para inflar o balão distal e o balão proximal, respectivamente. O orifício de irrigação e orifício de drenagem podem ser usados conforme anteriormente aqui descrito. O orifício de inflação 803 para o balão proximal pode, por exemplo, compreender um orifício de infusão de selante, por exemplo, um orifício de infusão de balão de selante 801. O orifício de infusão de balão de selante 801 pode ser usado para distribuir selante 701 para a cavidade de ressecção 901 antes de, durante, ou após inflação do balão distal 808.
[00209] A FIG. 3A mostra a distribuição de um selante 701 na cavidade de ressecção 901 da cápsula prostática 900. O selante pode ser infundido no balão proximal 806 através de um orifício de infusão do balão de selante 801 localizado próximo à extremidade proximal do cateter. O balão proximal 806 pode, por exemplo, ser poroso, e pode compreender um ou mais poros de distribuição do selante 810.
[00210] A infusão do selante 701 no balão proximal 806 pode fazer com que o balão distenda e, desse modo, permite que o selante goteje ou infiltre na cavidade de ressecção 901. O balão distal 808 pode ser inflado de modo a vedar completamente a bexiga B a partir da cápsula prostática 900 no colo vesical BN, tal que somente a cavidade de res- secção 901 receba o selante 701. Alternativamente, o balão distal 808 pode ser inflado de modo a parcialmente, ou quase completamente, vedar a bexiga B a partir da cápsula prostática 900, conforme anteriormente aqui descrito.
[00211] A FIG. 3B mostra a cavidade de ressecção 901 enchida com o selante 701 após distribuição. O balão proximal 806 foi inflado, permitindo a liberação do selante na cavidade de ressecção 901. A pressão gerada no balão proximal 806 pela infusão de selante 701 à medida que ele infla pode conduzir a estiramento dos poros de distribuição do selante 810. À medida que o balão infla, os poros 810 estiram e o selante é permitido fluir para fora do balão proximal 806 na cavidade de ressecção 901. O balão proximal 806 pode ser configurado tal que as taxas de distribuição do selante e inflação do balão são controláveis, por exemplo, pelo controle da resistência do material do balão proximal 806, ou o tamanho dos poros 810. O balão proximal 806 pode ser inflado de modo a comprimir o selante na borda da cavidade 904 na periferia da cavidade de ressecção 901, desse modo, assegurando distribuição para a área total de tecido da borda da cavidade 904. O cateter pode ser deixado no paciente com o balão proximal 806 inflado por uma quantidade de tempo para assegurar que a hemostase tenha ocorrido. A quantidade de tempo para hemostase pode depender do selante usado, e pode variar de minutos a horas a durante a noite.
[00212] Será compreendido por um técnico no assunto que qualquer das concretizações aqui descritas podem compreender qualquer número de balões ou balões suportados expansíveis, conforme desejado. Por exemplo, o dispositivo mostrado nas FIGS. 3A-3B pode compreender um único balão, por exemplo, o balão proximal. Um cate- ter compreendendo o balão proximal com uma pluralidade de poros pode ser usado para distribuir selante na cavidade de ressecção da cápsula prostática, conforme aqui descrito.
[00213] As FIGS. 4A-4B mostram outra concretização de um dispositivo de distribuição de selante minimamente invasivo. O dispositivo de distribuição de selante pode, por exemplo, ser usado para distribuir um agente hemostático ou selante em uma cavidade criada por res-secção do tecido na cápsula prostática. O dispositivo de distribuição de selante pode compreender um cateter compreendendo um balão distal e um balão proximal, e pode ser distribuído através da uretra, tal que o balão distal e o balão proximal são totalmente inseridos na bexiga e cápsula prostática, respectivamente. O balão distal pode estar posicionado adjacente à uma abertura distal do espaço do tecido de modo a vedar a bexiga após inflação, e fechar a cavidade de ressec-ção do tecido. O balão proximal pode estar posicionado de modo a residir no interior da cavidade de ressecção da cápsula prostática.
[00214] O cateter pode compreender adicionalmente um ou mais de um orifício de irrigação 805, um orifício de drenagem 802, um orifício de inflação 804 para o balão de bexiga distal, ou um orifício de inflação 803 para o balão prostático proximal. Os orifícios de inflação podem ser fluidamente acoplados aos balões, e usados para inflar o balão distal e o balão proximal, respectivamente. O orifício de irrigação e orifício de drenagem podem ser usados conforme anteriormente aqui descrito. O balão proximal pode compreender um membro de suporte disposto sobre pelo menos uma porção de uma superfície externa do balão proximal.
[00215] A FIG. 4A mostra um dispositivo de distribuição de selante compreendendo um membro de suporte de selante 811 na cavidade de ressecção 901 da cápsula prostática 900. O suporte de selante 811 pode, por exemplo, ser uma malha, uma malha composta, uma membrana de colágeno, um emplastro, um adesivo, ou similares. A inflação do balão proximal 806 pode expandir o membro de suporte 811 para a borda da cavidade 904 para hemostase. O membro de suporte 811 pode ser biodegradável. O membro de suporte 811 pode ser embebido com um agente hemostático ou gel, para intensificar a hemostase. O membro de suporte 811 pode não ser embebido com um agente he-mostático ou gel, para intensificar a hemóstase, e pode, ao invés, promover hemos- tase por ação como uma vedação mecânica. O membro de suporte 811 pode ser distribuído para a borda da cavidade 904 de modo a aplicar pressão para promover hemostase até que o membro de suporte 811 se dissolva, ou seja removido. O balão distal 808 pode ser inflado de modo a vedar completamente a bexiga B a partir da cápsula prostática 900 no colo vesical BN, tal que somente a cavidade de ressecção 901 receba o suporte de selante 811.
[00216] A FIG. 4B mostra a inflação do balão proximal 806 e distribuição do suporte de selante 811 para a borda da cavidade 904. O balão proximal 806 pode ser inflado de modo a comprimir o suporte de selante na borda da cavidade 904 na periferia da cavidade de ressec-ção 901, desse modo, assegurando que a distribuição para a área de tecido total da borda da cavidade 904. O cateter pode ser deixado no paciente com o balão proximal 806 inflado por uma quantidade de tempo para assegurar que hemostase tenha ocorrido. O balão e suporte podem ser colapsados juntos para remoção. Alternativamente, o suporte de selante pode ser configurado de modo a permanecer expandido após o balão proximal 806 ter colapsado. O suporte de selan-te pode, por exemplo, ser biodegradável, e pode, desse modo, ser deixado na cavidade de ressecção 901 para absorver ou dissolver com o tempo após remoção do cateter. A quantidade de tempo para hemostase ocorrer pode depender do selante usado, e pode variar de minutos a horas a durante a noite.
[00217] As FIGS. 5A-5B mostram outra concretização de um dispositivo de distribuição de selante minimamente invasivo. O dispositivo de distribuição de selante pode ser substancialmente similar à concretização das FIGS. 4A-4B. O dispositivo de distribuição de selante pode, por exemplo, ser usado para distribuir um agente hemostático ou selante em uma cavidade criada por ressecção do tecido na cápsula prostática 900. O dispositivo de distribuição de selante pode compreender um cateter compreendendo um balão distal 808 e um balão proximal, e pode ser distribuído através da uretra, tal que o balão distal 808 e o balão proximal 806 são totalmente inseridos na bexiga B e cápsula prostática 900, respectivamente. O balão distal 808 pode estar posicionado adjacente à uma abertura distal do espaço do tecido de modo a vedar a bexiga B após inflação, e fechar a cavidade de res-secção do tecido 901. O balão proximal 806 pode estar posicionado de modo a residir no interior da cavidade de ressecção 901 da cápsula prostática 900.
[00218] O cateter pode compreender adicionalmente um ou mais de um orifício de irrigação 805, um orifício de drenagem 802, um orifício de inflação 804 para o balão de bexiga distal, ou um orifício de inflação 803 para o balão prostático proximal. Os orifícios de inflação podem ser fluidamente acoplados aos balões, e usados para inflar o balão distal e balão proximal, respectivamente. Em algumas concretizações, o mesmo orifício pode ser usado para inflar ambos o balão distal e balão proximal simultaneamente. O orifício de irrigação e orifício de drenagem podem ser usados conforme anteriormente aqui descrito. O balão proximal 806 pode compreender um membro de suporte 811 disposto sobre pelo menos uma porção de uma superfície externa do balão proximal 806. O balão distal 808 pode compreender pelo menos uma porção do membro de suporte 811 disposta sobre pelo menos uma porção de uma superfície externa do balão distal 808, tal que o membro de suporte 811 se extende distalmente através do colo vesical BN quando o cateter está posicionado na uretra, conforme anteriormente aqui descrito.
[00219] A FIG. 5A mostra um dispositivo de distribuição de selante compreendendo um membro de suporte de selante 811 na cavidade de ressecção 901 da cápsula prostática 900. O suporte de selante 811 pode, por exemplo, ser uma malha, uma malha composta, uma membrana de colágeno, um emplastro, um adesivo, ou similares. A inflação do balão proximal 806 pode expandir o membro de suporte 811 à borda da cavidade 904 para hemostase. O membro de suporte 811 pode ser biodegradável. O membro de suporte 811 pode ser embebido com um agente hemostático ou gel para intensificar a hemostase. Uma porção do membro de suporte 811 pode se estender para o balão distal 808, tal que a inflação do balão distal 808 expande o membro de suporte 811 para o colo vesical BN. O balão distal 808 pode ser inflado de modo a vedar completamente a bexiga B a partir da cápsula prostática 900 no colo vesical BN, tal que somente a cavidade de ressecção 901 e o espaço do tecido próximo ou no colo vesical BN, recebem o suporte de selante 811.
[00220] A FIG. 5B mostra a inflação do balão proximal 806 e balão distal 808 para distribuição do suporte de selante 811 para a borda da cavidade 904 e colo vesical BN. O balão proximal 806 pode ser inflado de modo a comprimir o suporte de selante 811 na borda da cavidade 904 na periferia da cavidade de ressecção 901, desse modo, assegurando distribuição para a área de tecido total da borda da cavidade 904. O balão distal 808 pode ser inflado de modo a comprimir o suporte de selante 811 na borda da cavidade 904 no colo vesical BN. Isto pode permitir que uma pequena quantidade de selante alcance o próprio colo vesical, que pode ser vantajoso em situações onde a área do colo vesical é a fonte de sangramento conforme anteriormente aqui descrito. O cateter pode ser deixado no paciente com um ou mais do balão proximal 806 ou balão distal 808 inflado por uma quantidade de tempo para assegurar que hemostase tenha ocorrido. O balão proximal 806, balão distal 808, e suporte 811, podem ser colapsados juntos para remoção. Alternativamente, o suporte de selante 811 pode ser configurado de modo a permanecer expandido após o balão proximal 806 e balão distal 808 terem colapsados. O suporte de selante 811 pode, por exemplo, ser biodegradável e pode, desse modo, ser deixado na cavidade de ressecção 901 para absorver ou dissolver com o tempo após remoção do cateter. A quantidade de tempo para hemostase ocorrer pode depender do selante usado, e pode variar de minutos a horas a durante a noite.
[00221] As FIGS. 6A-6C mostram ainda outra concretização de um dispositivo de distribuição de selante minimamente invasivo. O dispositivo de distribuição de selante pode, por exemplo, ser usado para distribuir um agente hemostático ou selante em uma cavidade criada por ressecção do tecido na cápsula prostática 900. O dispositivo de distribuição de selante pode compreender um cateter compreendendo um balão distal 808 e um balão proximal 806, e pode ser distribuído através da uretra, tal que o balão distal 808 e o balão proximal 806 são totalmente inseridos na bexiga B e cápsula prostática 900, respectivamente. O balão distal 808 pode estar posicionado adjacente à uma abertura distal do espaço do tecido de modo a vedar a bexiga B após inflação, e fechar a cavidade de ressecção do tecido 901. O balão proximal 806 pode estar posicionado de modo a residir no interior da cavidade de ressecção 901 da cápsula prostática 900. O balão proximal 806 pode ser um balão atuável.
[00222] O cateter pode compreender adicionalmente um ou mais de um orifício de irrigação 805, um orifício de drenagem 802, um orifício de inflação 804 para o balão de bexiga distal, um orifício de inflação 803 para o balão prostático proximal, ou um orifício de infusão de selante 801. Os orifícios de inflação podem ser fluidamente acoplados aos balões, e usados para inflar o balão distal e balão próximas, respectivamente. O orifício de irrigação e orifício de drenagem podem ser usados conforme anteriormente aqui descrito. O orifício de infusão de selante 801 pode ser usado para distribuir selante para a cavidade de ressec- ção 901 antes de, durante, ou após inflação do balão distal 808.
[00223] A FIG. 6A mostra a distribuição de um selante 701 na cavidade de ressecção 901 da cápsula prostática 900. O selante pode ser infundido no cateter através de um orifício de infusão de selante 801 localizado próximo à extremidade proximal do cateter. O selante 701 pode ser distribuído para a cavidade de ressecção 901, via um orifício de distribuição de selante 807 localizado no cateter que reside no interior da cápsula prostática 900. O orifício de distribuição de selante 807 pode, por exemplo, estar localizado entre o balão distal 808 e o balão proximal 806, por exemplo.
[00224] O balão distal 808 pode ser inflado de modo a vedar completamente a bexiga B a partir da cápsula prostática 900 no colo vesical, tal que somente a cavidade de ressecção 901 recebe o selante, conforme mostrado na FIG. 6C. Alternativamente, o balão distal 808 pode ser inflado de modo a parcialmente, ou quase completamente, veda a bexiga B a partir da cápsula prostática 900, conforme anteriormente aqui descrito. Isto pode permitir que uma pequena quantidade de selante alcance o próprio colo vesical, conforme mostrado na FIG. 6B. Isto pode ser vantajoso em situações onde a área do colo vesical é a fonte de sangramento, como a localização comum do colo vesical de sangra- mento após ressecção do tecido na cápsula prostática 900.
[00225] O balão proximal 806 pode ser inflado após distribuição do selante e longitudinalmente atuado de modo a ajudar a difundir ou "pintar" o selante uniformemente ao longo da borda da cavidade 904. O balão proximal 806 pode se mover ao longo de um eixo longitudinal do cateter entre a abertura proximal 902 e a abertura distal da cavidade. A FIG. 6B mostra a inflação do balão proximal 806 após distribuição do selante. Alternativamente, o balão proximal 806 pode ser inflado antes de ou durante distribuição do selante de modo a reduzir a quantidade de selante necessária para revestir a borda da cavidade. O balão proximal 806 pode ser inflado de modo a comprimir o selante na borda da cavidade 904 na periferia da cavidade de ressecção 901. O balão proximal 806 pode ser atuado para ajudar a difundir o selante através de movimento em uma direção distal. A FIG. 6C mostra o balão proximal 806 na extremidade distal da cavidade de ressecção 901 após o movimento distal DM. O balão proximal 806 pode adicionalmente ser atuado para se mover em uma direção proximal PM. O balão pode, por exemplo, ser movido de volta e para frente, distalmente e proximal- mente, para ajudar a difundir o selante ao longo da borda da cavidade 904 à medida que ele se move no interior da cavidade de ressecção 901. O balão proximal 806 pode ser manualmente atuado através de estiramento de força de tensão, ou através de uma ligação mecânica ao balão proximal 806. Propriedades de material diferentes ao longo do cateter, por exemplo, seção similar a acordeom, uma seção elástica, ou molas na cavidade de ressecção 901, podem facilitar a transmissão de movimento manual principalmente ao balão proximal 806. O uso de tal técnica de "pintura" pode resultar em uma quantidade reduzida de selante usada à medida que o balão proximal 806 esfolia o selante através da borda da cavidade 904. O cateter pode ser deixado no paciente com o balão proximal 806 inflado por uma quantidade de tempo para assegurar que hemostase tenha ocorrido. A quantidade de tempo para hemostase pode depender do selante usado, e pode variar de minutos a horas a durante a noite.
[00226] Opcionalmente, em qualquer das concretizações aqui descritas, pelo menos uma porção do selante pode ser armazenada em e distribuída de um ou mais reservatórios no interior do cateter, alternativamente a, ou em combinação, com a distribuição de selante de um orifício de infusão de selante na extremidade proximal do cateter. O selante pode compreender um ou mais componentes que, quando misturados, formam um agente hemostático ativo. Por exemplo, o selante pode compreender um primeiro componente e um segundo componente. O primeiro componente e o segundo componente podem ser hemostaticamente inertes quando não-misturados. O primeiro componente e o segundo componente podem ser misturados para formar um selante ativo. O dispositivo de distribuição de selante de qualquer das concretizações aqui descritas pode compreender um ou mais reservatórios em que um ou mais do primeiro componente ou o segundo componente podem ser armazenados antes da mistura. O dispositivo de distribuição de selante pode ser adaptado para misturar o primeiro componente com o segundo componente antes de ou durante distribuição na cavidade de ressecção de modo a criar e distribuir o selante hemostático ativo. A mistura pode, por exemplo, ocorrer durante infla-ção do balão. Alternativamente ou em combinação, mistura pode ocorrer devido à agitação mecânica antes de, durante, ou após distribuição à cavidade de ressecção.
[00227] Opcionalmente, qualquer das concretizações aqui descritas pode compreender adicionalmente um cateter direcionado de distribuição do selante, que pode ser provido no interior do, ou separadamente de um cateter principal do dispositivo de distribuição de selante (por exemplo, cateter modificado de Foley). O cateter direcionado de distribuição do selante pode compreender um cateter de lúmen pequeno capaz de ser navegado para localizações específicas no interior do espaço do tecido. Por exemplo, o cateter direcionado de distribuição do selante pode ser operavelmente acoplado com um mecanismo de atuação (por exemplo, mecanismos manuais, tais como botões ou cursores, ou mecanismos autônomos, tais como motores controlados por um Computador) que capacita movimento do cateter direcionado de distribuição do selante no interior do espaço do tecido, tal como a cavidade prostática. O cateter direcionado de distribuição do selante pode ser visualizado no interior do espaço do tecido usando qualquer método de visualização apropriado conhecido na técnica, de modo a rastrear e controlar o movimento do cateter à localizações desejadas no interior do espaço do tecido. A distribuição direcionada de selante à porções específicas da superfície interna do espaço do tecido, tal como as porções que são de sangramento, podem reduzir a quantidade de selante necessária para alcançar hemostase no espaço do tecido. Tal distribuição do selante direcionada pode ser particularmente bem adequada para uso após procedimentos que causam punções focais ou locais de sangramento no interior do espaço do tecido, tal como a aplicação de grampos nas porções específicas da superfície interna, ou a injeção focal (por exemplo, através de agulhas) de vapor ou outras fontes de energia nas porções específicas da superfície interna.
[00228] Opcionalmente, qualquer das concretizações aqui descritas podem compreender uma ou mais fontes de luz. As fontes de luz podem promover visualização direta do espaço do tecido durante uso do dispositivo de distribuição de selante. A fonte de luz pode, por exemplo, agir como uma guia de onda. A fonte de luz pode também ser configurada para curar selantes do tecidos foto-curáveis, ou adesivos. Por exemplo, alguns adesivos de tecido, tais como selantes à base de cia- noacrilato, podem ser curados usando luz UV, e o dispositivo de distribuição de selante pode compreender adicionalmente uma fonte de luz UV para curar o selante após distribuição do selante na cavidade de ressecção.
[00229] Opcionalmente, qualquer das concretizações aqui descritas pode ser adaptada para aquecer ou resfriar o selante do tecido. Por exemplo, alguns selantes de tecido são ativados por temperatura. O dispositivo de distribuição de selante pode, por exemplo, ser adaptado para distribuir fluido aquecido ou resfriado a um ou mais do balão distal ou balão proximal de modo a ativar ou curar o selante do tecido antes de, durante, ou após distribuição no volume de ressecção.
[00230] As FIGS. 7A-7I mostram concretizações de um dispositivo de tratamento do tecido que pode ser adaptado conforme descrito nas FIGS. 8A-8B para distribuição do selante. As FIGS. 7A-7E mostram o desdobramento e mecanismo de ação de um dispositivo de tratamento do tecido, ou sonda de distribuição, usados para distribuir energia para tratamento de tecido prostático. As FIGS. 7F-7I mostram outras concretização de um dispositivo de tratamento do tecido. Uma pluralidade de sondas transportadoras podem ser providas para permitir que o usuário trate um ou mais de muitos tecidos em uma variedade de modos. Um elemento estrutural alongado tendo um canal de operação, tal como um eixo, permanece posicionado no paciente quando uma primeira sonda transportadora é trocada com uma ou mais sondas trans-portadoras. Em muitas concretizações, as sondas transportadoras podem ser rapidamente trocadas, enquanto que uma ligação permanece fixadamente fixada ao elemento alongado ancorado à uma estrutura interna do paciente. Cada das sondas transportadoras inseridas no paciente pode ser identificada baseado em um plano de tratamento, por exemplo.
[00231] Referindo-se à FIG. 7A, um dispositivo de tratamento de tecido prostático exemplar 10 construído de acordo com os princípios da presente invenção compreende um conjunto de cateteres geralmente incluindo um eixo 12 tendo uma extremidade distal 14 e uma extremidade proximal 16. O eixo 12 tipicamente será uma extrusão polimérica incluindo um, dois, três, quatro, ou mais lúmens axiais estendendo-se de um eixo 18 na extremidade proximal 16 para localizações próximas à extremidade distal 14. O eixo 12 geralmente possuirá um comprimento na faixa de 15 cm a 25 cm, e um diâmetro na faixa de 1 mm a 10 mm, usualmente de 2 mm a 6 mm. O eixo possuirá resistência de coluna suficiente de modo que ele pode ser introduzido ascendentemente através da uretra macho, conforme descrito em mais detalhe abaixo.
[00232] O eixo pode incluir uma fonte de energia posicionada na região de distribuição de energia 20, onde a fonte de energia pode ser qualquer uma de um número de componentes específicos, conforme discutido em mais detalhe abaixo. Distal à região de distribuição de energia, um balão de ancoragem inflável 24 pode estar posicionado em ou muito próximo à extremidade distal 14 do eixo. O balão pode ser conectado através do um dos lúmens axiais à uma fonte de inflação do balão 26 conectada ao eixo 18. Em adição à fonte de energia 22 e à fonte de inflação do balão 26, o eixo pode, opcionalmente, ainda incluir conexões para uma fonte de infusão/inundamento 28, uma fonte de aspiração (um vácuo) 30, e/ou uma fonte de insuflação (CO2 pressurizado, ou outro gás) 32. Na concretização exemplar, a fonte de infusão ou de inundamento 28 pode ser conectada através de um lúmen axial (não mostrado) a um ou mais orifícios de distribuição 34 proximais à âncora do balão 24, e distal à região de distribuição de energia 20. A fonte de aspiração 30 pode ser conectada a um segundo orifício ou abertura 36, usualmente posicionado proximalmente da região de distribuição de energia 20, enquanto que a fonte de insuflação 32 pode ser conectada à um orifício adicional 38, também usualmente localizado proximal da região de distribuição de energia. Será apreciado que as localizações dos orifícios 34, 36, e 38 não são críticas, embora certas posições possam resultar em vantagens particulares aqui descritas, e que os lúmens e meios de distribuição podem ser providos pelos cate- teres adicionais, tubos, e similares, por exemplo, incluindo luvas coaxiais, blindagens, e similares, que podem estar posicionadas sobre o eixo 12.
[00233] Enquanto que as presentes concretizações são descritas com referência à próstata humana, é compreendido que elas podem ser usadas para tratar próstatas de mamífero em geral. Referindo-se agora às FIGS. 7B-7E, o dispositivo de tratamento de tecido prostático 10 pode ser introduzido através da uretra macho U para uma região no interior da próstata P que está localizada imediatamente distal à bexiga B. A anatomia é mostrada na FIG. 7B. Uma vez que o cateter 10 tenha sido posicionado de modo que o balão de ancoramento 24 estela localizado imediatamente distal do colo vesical BN (FIG. 7C), o balão pode ser inflado, de preferência, para ocupar substancialmente o interior total da bexiga B, conforme mostrado na FIG. 7D. Uma vez que o balão de ancoragem 24 é inflado, a posição do dispositivo de tratamento de tecido prostático 10 pode ser fixada e estabilizada no interior da uretra U, de modo que a região de distribuição de energia 20 está posicionada no interior da próstata P. Será apreciado que posicionamento correto da região de distribuição de energia 20 pode depender somente da inflação do balão de ancoragem 24 no interior da bexiga B. À medida que a próstata está localizada imediatamente proximal ao colo vesical BN, por espaçamento da extremidade distal da região de distribuição de energia muito próxima à extremidade proximal do balão, tipicamente no interior da faixa de 0 mm a 5 mm, de preferência, de 1 mm a 3 mm, a região de distribuição pode ser corretamente localizada. Após o balão de ancoragem 24 ter sido inflado, energia pode ser distribuída na próstata para tratamento, conforme mostrado pelas setas na FIG. 7D. Uma vez que a energia tenha sido distribuída por tempo e sobre uma região de superfície desejada, a região de energia pode ser cessada, e a próstata será tratada para liberar pressão na uretra, conforme mostrado na FIG. 7E. Neste momento, um fluido de inundamento pode ser distribuído através do orifício 34 e aspirado no orifício 36, conforme mostrado na FIG. 7E.
[00234] A FIG. 7F mostra troca rápida de um tubo transportador 380 quando a ligação 430 é acoplada ao elemento alongado 310 ancorado em uma localização alvo de um órgão. O elemento alongado 410 pode ser inserido ou removido da ligação pelo usuário. O elemento alongado 380 pode ser avançado na abertura 409 próxima a estrutura de conexão 405 da estrutura tubular alongada 431.
[00235] A sonda de formação de imagem 460 pode ser montada em uma segunda ligação, e configurada para se mover com o bocal do transportador 382, de modo a interação de imagem da corrente de energia do transportador 382 quando o tecido é tratado. As imagens do tratamento podem compreender imagens axiais e imagens sagitais a partir da sonda de formação de imagem 460. A ligação pode ser acoplada ao controlador ou processador (ou ambos), conforme aqui descrito, para mover a sonda de formação de imagem 460 sincronamente ao longo do eixo com o transportador 382 e bocal do transportador, por exemplo. A sonda de formação de imagem 460 pode compreender uma sonda de ultrassom transretal, e o transportador 482 pode compreender um componente da sonda de tratamento 450, conforme aqui descrito.
[00236] A FIG. 7G mostra o alinhamento da ponta distal do transportador 382 com a abertura 409 da extremidade proximal da estrutura tubular alongada 431 para inserir o tubo transportador 380 como na FIG. 7F.
[00237] A FIG. 7H mostra o transportador avançado em direção à uma estrutura de travamento 406 na extremidade proximal da ligação como na FIG. 7F. A estrutura de travamento 406 pode ser dimensionada para receber a protrusão 404 de modo a formar uma junta travada 402.
[00238] A FIG. 7I mostra o tubo transportador 380 travado para a ligação 430 como nas FIGS. 7F e 7G. A protrusão 404 foi inserida em uma abertura de estrutura de travamento 406, de modo a formar a junta travada. A junta pode ser destravada por manipulação do usuário.
[00239] Detalhes adicionais relacionados a dispositivos de ressecção do tecido ou dispositivos de tratamento de tecido adequados para incorporação com concretizações são revelados na Patente dos Estados Unidos No. 7.882.841, publicada em 8 de fevereiro de 2011, intitulada "MÉTODOS E DISPOSITIVOS MINIMAMENTE INVASIVOS PARA O TRATAMENTO DE DOENÇAS DE PRÓSTATA", Patente dos Estados Unidos No. 9.232.959, intitulada "MÉTODOS E DISPOSITIVOS DE RESSECÇÃO DE TECIDO DE MULTIFLUIDO", e Pedido PCT No. PCT/US2013/028441, depositado em 28 de fevereiro de 2013, intitulado "RESSECÇÃO DE TECIDO GUIADA POR IMAGEM AUTOMÁTICA E TRATAMENTO", as revelações totais dos quais foram previamente aqui incorporadas por referência.
[00240] As FIGS. 8A-8B mostram concretizações compreendendo o dispositivo de tratamento do tecido ou sonda de distribuição das FIGS. 7A-7I, e um bocal aplicador de selante. O dispositivo de distribuição de selante pode, por exemplo, ser usado para distribuir um agente hemostático ou selante em uma cavidade criada por ressecção do tecido pela ação de tratamento do tecido do dispositivo na cápsula prostática. Enquanto que o dispositivo de tratamento do tecido das FIGS. 7A-7I é mostrado, será compreendido que muitas outros dispositivos de ressecção do tecido ou dispositivos de tratamento de tecido existentes podem ser adaptados para distribuição do selante.
[00241] A FIG. 8A mostra um dispositivo de tratamento do tecido 10 com bocal aplicador de selante fixado 812. O dispositivo de tratamento do tecido 10 pode ser uma sonda de distribuição configurada para distribuir energia à um perfil pré-determinado da cápsula prostática 900. Um processador pode ser operantemente acoplado à sonda de distribuição, e configurado para controlar a distribuição do selante 701 a partir da sonda de distribuição a um perfil pré-determinado do espaço do tecido. O bocal aplicador de selante 812 pode ser integral ao dispositivo de ressecção de tecido. O bocal aplicador de selante 812 pode ser intercambiável com um bocal de ressecção de tecido e, por exemplo, por troca rápida de sondas transportadoras conforme anteriormente aqui descrito. Alternativamente ou em combinação, o fluido de entrada da sonda de distribuição de energia pode ser alterado de modo a proporcionar distribuição do selante através do bocal de ressecção de tecido. Por exemplo, o fluido de entrada pode ser mudado de salina para selante após ressecção do tecido. Em algumas concretizações, a salina usada para ressecção do tecido pode ser infundida com um selante antes de, durante, ou após ressecção do tecido, de modo a promover hemostase. O selante pode ser aplicado através do bocal aplicador de selante 812 após ressecção do tecido, tal que o selante se alinha com a borda da cavidade 904, e promova hemostase. O selante pode, por exemplo, ser pulverizado pelo dispositivo de resecção de tecido. No caso de um dispositivo de resecção de tecido usando água para neutralizar o tecido, conforme anteriormente descrito acima, a pulverização do selante pode ser direcionada ao longo da borda da cavidade 904 usando o mesmo ângulo e perfis de profundidade usados durante a cirurgia de ressecção do tecido. A água, ou outra fonte de energia, pode ser distribuído ao perfil pré-determinado do volume de tecido à uma primeira taxa de fluxo para ressectar o tecido, e criar uma cavidade de ressecção 901. O selante 701 pode ser distribuído para a cavidade de ressecção 901 à uma segunda taxa de fluxo mais baixa do que a primeira taxa de fluxo. A sonda do dispositivo de resec-ção de tecido pode também ajudar a difundir o selante ao longo da borda da cavidade 904 após distribuição. O dispositivo de resecção de tecido pode compreender adicionalmente um balão distal adjacente à extremidade distal da sonda de distribuição, e um orifício de inflação do balão distal na extremidade proximal da sonda de distribuição em comunicação de fluido com o balão distal. O balão distal pode estar posicionado adjacente à uma abertura distal do espaço do tecido, de modo a vedar a bexiga B após inflação e fechar a cavidade de ressecção do tecido 901, conforme mostrado na FIG. 8B. A distribuição do selante pode ser confinada à cavidade de ressecção 901 pela inflação do balão distal. Para selantes que são inativados ou não se ligam ao tecido nos líquidos, os líquidos e tecidos ressectados podem primeiro serem aspirados a partir da cavidade de ressecção 901 através de um orifício de aspiração do dispositivo de distribuição de selante. A cápsula prostática 900 pode, em seguida, seja insuflada pela infusão de um gás ou outro fluido, por exemplo, dióxido de carbono (CO2), através de um orifício de insuflação para proporcionar um volume seco para aplicar o selante. A criação de um volume seco no interior da cavidade de ressecção 901 pode ainda promover a ação de pulverização do selante, e pode aperfeiçoar o alcance do selante na borda da cavidade 904. Alternativamente, um selante seco pode ser distribuído em qualquer das concretizações aqui descritas que, após distribuição à cavidade de ressecção 901, se mistura com o líquido no interior da cavidade de ressecção 901, e forma um agente de selante. Alternativamente, a cápsula prostática 900 pode ser insuflada pela introdução do fluido de selante. Qualquer das concretizações aqui descritas podem ser configuradas para aspirar um ou mais dos tecidos ou fluidos a partir da cavidade, por exemplo, através de um orifício de aspiração no cateter, ou sonda de distribuição. Qualquer das concretizações aqui descritas pode ser configurada para insuflar a cavidade, por exemplo, através de um orifício de infusão de gás no cateter, ou sonda de distribuição.
[00242] Alternativamente ou em combinação, o dispositivo de distribuição de selante pode ser configurado tal que quaisquer concretizações de cateter aqui descritas podem substituir o bocal aplicador de selante mostrado. O bocal de ressecção de tecido pode, por exemplo, ser rapidamente trocado com um cateter compreendendo um ou mais balões para distribuir o selante à cavidade conforme, aqui descrito. Alternativamente ou em combinação, o bocal aplicador de selante pode distribuir selante à cavidade conforme descrito, em seguida ser trocado com um cateter compreendendo um ou mais membros expansíveis, por exemplo, um balão proximal, para comprimir e/ou mover o selante ao longo das paredes da cavidade, conforme aqui descrito.
[00243] A FIG. 9 mostra um fluxograma de um método de proporcionar hemostase no interior de uma cavidade de tecido.
[00244] Na Etapa 901, um dispositivo de distribuição de selante pode ser provido. O dispositivo de distribuição de selante pode, por exemplo, ser qualquer das concretizações aqui descritas.
[00245] Na Etapa 902, o dispositivo de distribuição de selante pode ser avançado através de uma abertura proximal do volume de tecido em uma cavidade definida por uma superfície interna de um volume de tecido de sangramento.
[00246] Na Etapa 903, o dispositivo de distribuição de selante pode estar posicionado, tal que um balão distal é adjacente a uma abertura distal do volume de tecido. A Etapa 903 pode compreender adicionalmente uma subetapa, Etapa 903A, em que um balão proximal do dispositivo de distribuição de selante está posicionado pelo menos parcialmente no interior da cavidade.
[00247] Na Etapa 904, o balão distal pode ser expandido para vedar a abertura distal. A vedação da abertura distal pode compreender conformar o balão distal expandido a uma forma do colo vesical e/ou espaço da cavidade.
[00248] Na Etapa 905, os fluidos podem, opcionalmente, serem removidos da cavidade de tecido. A remoção de fluido pode compreender uma ou mais subetapas. Na Etapa 905A, os fluidos podem ser aspirados a partir da cavidade de tecido. Na Etapa 905B, a cavidade pode ser insuflada com o fluido de selante. Na Etapa 905C, a cavidade pode ser insuflada com um gás ou outro fluido.
[00249] Na Etapa 906, um selante hemostático é provido à cavidade. A Etapa 906 pode compreender uma ou mais subetapas. Por exemplo, na Etapa 906A, o selante pode ser distribuído de um cateter do dispositivo de distribuição de selante na cavidade. Na Etapa 906B, o selante pode ser distribuído de, ou distribuído por na forma de um suporte de selante, por exemplo, o balão proximal na cavidade de tecido. Na Etapa 906C, o balão proximal pode ser expandido para comprimir o selante contra a superfície interna da cavidade, por exemplo, a borda da cavidade.
[00250] Na Etapa 906D, o balão proximal pode ser expandido para vedar a abertura proximal da cavidade de tecido. Na Etapa 906E, o balão proximal pode ser movido ao longo de um eixo longitudinal do cateter de distribuição do selante para difundir o selante sobre a superfície interna do volume de tecido. Na Etapa 906F, o excesso de selante pode ser removido da cavidade.
[00251] Na Etapa 907, o balão distal pode ser colapsado. A etapa 907 pode compreender adicionalmente a subetapa Etapa 907A em que o balão proximal é colapsado.
[00252] Na Etapa 908, o dispositivo de distribuição de selante pode ser removido da cavidade.
[00253] Embora as etapas acima mostrem um método de proporcionar hemostase usando o dispositivo de distribuição de selante de acordo com as concretizações, um técnico no assunto reconhecerá muitas variações baseadas no ensinamento aqui descrito. As etapas podem ser completadas em uma ordem diferente. As etapas podem ser adicionadas ou anuladas. Algumas das etapas podem compreender subetapas. Muitas das etapas podem ser repetidas para proporcionar hemostase em um volume de tecido fechado de sangramento.
[00254] Em uma concretização exemplar do método descrito pela FIG. 9, o dispositivo de distribuição de selante pode compreender o dispositivo de distribuição de selante das FIGS. 1A-1C. O volume de tecido pode compreender uma cápsula prostática da próstata, no qual a abertura proximal compreende uma abertura para a uretra, e a abertura distal compreende um colo vesical entre a próstata e a bexiga. A cavidade pode compreender uma cavidade de ressecção deixada após tratamento do tecido. O dispositivo de distribuição de selante pode ser avançado através da uretra na cavidade de ressecção, e posicionado tal que o balão distal reside no interior da bexiga adjacente ao colo vesical. A expansão do balão distal pode vedar a cavidade por vedação do colo vesical. O balão proximal pode ser inflado antes de, durante, ou após distribuição do selante. O selante pode ser distribuído na cavidade através do cateter. A expansão do balão proximal pode comprimir o selante na superfície interna da cavidade compreendendo a borda da cavidade. Os balões proximal e distal podem permanecer inflados até que hemostase tenha ocorrido, em cujo ponto os balões podem ser colapsados, e o dispositivo de distribuição de selante removido a partir da cavidade.
[00255] Em outra concretização exemplar do método descrito pela FIG. 9, o dispositivo de distribuição de selante pode compreender um dispositivo de tratamento de tecido, tal como o dispositivo de distribuição de selante das FIGS. 8A-8B. O dispositivo de distribuição de selante pode compreender uma sonda de distribuição de energia, por exemplo, um dispositivo de tratamento do tecido, com um bocal de distribuição do selante. O volume de tecido pode compreender uma cápsula prostática da próstata, no qual a abertura proximal compreende uma abertura para a uretra, e a abertura distal compreende um colo vesical entre a próstata e a bexiga. O dispositivo de distribuição de se-lante pode ser avançado no volume de tecido através da uretra na cápsula prostática, e posicionado, tal que o balão distal reside no interior da bexiga adjacente ao colo vesical. A energia pode ser distribuída a partir da sonda de distribuição de energia para um perfil pré-determinado do volume de tecido à uma primeira taxa de fluxo para tratar o volume de tecido e, desse modo, criar a cavidade de ressec-ção . O balão distal pode, em seguida, ser expandido para vedar a cavidade de ressecção, e os fluidos podem ser aspirados a partir da cavidade. A cavidade pode, em seguida, ser insuflada com um gás, por exemplo, CO2. O dispositivo de distribuição de selante pode, em seguida, distribuir o selante na cavidade fechada. O balão distal pode ser colapsado uma vez que a hemostase tenha começado a remoção do dispositivo de distribuição de selante.
[00256] Enquanto que menção específica foi feita aqui à distribuição de um selante por um ou mais do balão proximal, cateter, ou sonda de distribuição, o balão distal pode também ser adaptado para distribuir selante no espaço do tecido. Por exemplo, uma porção proximal do balão distal, que forma uma vedação sobre o espaço do tecido na abertura distal do espaço, pode ser configurada para distribuir selante na cavidade de tecido. A porção proximal do balão distal pode, por exemplo, compreender poros ou furos através dos quais selante pode ser distribuído, conforme aqui descrito. Em qualquer das concretizações aqui descritas, um ou mais do cateter, sonda de distribuição, balão proximal, ou balão distal, podem ser configurados para aplicar um selante ao espaço encerrado no interior do tecido. Por exemplo, em algumas concretizações, o balão distal e o cateter são configurados para distribuir selante. Em algumas concretizações, o balão distal e o balão proximal são configurados para distribuir selante. Em algumas concretizações, o balão distal e a sonda de distribuição são configurados para distribuir selante. Em algumas concretizações, somente o balão distal é configurado para distribuir selante. Em algumas concretizações, somente o balão proximal é configurado para distribuir o selante. Será compre-endido que concretizações do dispositivo de distribuição de selante podem tomar muitas configurações, que podem incluir um ou mais balões, um ou mais cateteres, ou um ou mais sondas de distribuição.
[00257] Enquanto que menção específica tenha sido feita à distribuição uniforme de um selante hemostático a um tecido que encerra um espaço, por exemplo, uma cavidade de ressecção, a distribuição do selante pode também ser direcionada a localizações específicas no interior de referido espaço do tecido. As concretizações aqui descritas podem ser configuradas para distribuir selante a localizações específicas no interior do espaço do tecido. Em muitas concretizações, o dispositivo de distribuição de selante pode compreender um cateter de lúmen pequeno separado que pode ser usado para direcionar selante à uma certa parte do tecido. Por exemplo, muitos dispositivos de res- secção de tecido desenvolvidos para uso na próstata podem deixar para trás lesões focais ou danos, particularmente em casos onde agulhas são usadas para puncionar o espaço do tecido, que podem ser tratados por distribuição focal de selante. O dispositivo de distribuição de selante pode ser trazido sob visualização direta para ajudar a direcioná-la ao local de sangramento. As punções podem ser vedadas com distribuição focal de selante aplicável ao cateter. O direcionamento da distribuição de selante pode minimizar o selante requerido para estabelecer hemós- tase, e pode impedir ou minimizar quaisquer efeitos colaterais que podem ocorrer devido a sobre-uso do selante. A visualização do sangra- mento e distribuição direcionada de selante podem ser usadas com qualquer das concretizações aqui descritas para minimizar a quantidade de selante requerida, e promover hemostase.
[00258] As FIGS. 10A-10G mostram concretizações de um dispositivo de distribuição de selante minimamente invasivo compreendendo um escopo e métodos relacionados. O dispositivo de distribuição de selante pode, por exemplo, ser usado para distribuir um agente he- mostático ou selante em uma cavidade criada pela ressecção de tecido na cápsula prostática 900.
[00259] O dispositivo de distribuição de selante pode compreender um ou mais de um escopo rígido, um escopo flexível, ou um escopo telescópico. O escopo pode ser um cistoescopo, um resectoescopo, um ureteroescopo, ou similares. O escopo pode ser configurado em muitos modos, e pode ser usado para visualizar e/ou guiar a distribuição do selante na cavidade. O escopo pode estar posicionado de modo a visualizar a distribuição do selante quando colocado a partir do dispositivo de distribuição, e em outras vezes durante o procedimento de vedação do tecido. A blindagem externa, conforme aqui revelada, pode ser configurada para uso com um resectoescopo ou outro dispositivo usado para cirurgia conforme descrito nas aplicações aqui incorporadas por referência. O escopo pode compreender um eixo externo sobre o qual a blindagem é colocada, e a blindagem pode ter um comprimento dimensionado menor do que o comprimento do eixo de modo a permitir visualização quando a blindagem é colocada sobre o escopo. Em muitas concretizações, a blindagem externa compreende um comprimento no interior de uma faixa de cerca de 15 a 30 mm de modo a permitir visualização do tamanho do tratamento com o escopo quando a blindagem é colocada sobre o escopo.
[00260] O dispositivo de distribuição de selante pode ser distribuído através da uretra, tal que a extremidade distal do escopo está na bexiga ou cavidade de ressecção do tecido, por exemplo, próxima ao colo vesical. O dispositivo de distribuição de selante pode ser estacionário na cavidade durante pelo menos uma porção do procedimento de vedação. O dispositivo de distribuição de selante pode ser movido no interior da cavidade de modo a direcionar distribuição do selante à localizações de sangramento no interior da cavidade de ressecção do tecido, por exemplo, próximo ao colo vesical. O dispositivo de distribuição de selante pode compreender adicionalmente um orifício de injeção fluidamente acoplado, via um canal de operação para a extremidade distal do dispositivo de distribuição de selante. Uma seringa pode ser usada para injetar um selante no orifício de injeção, conforme mostrado.
[00261] A FIG. 10A mostra a distribuição de um selante 701 na cavidade de ressecção 901 da cápsula prostática 900. O escopo 600 pode ser avançado através da uretra na cavidade, via a abertura proximal 902. O selante 701 pode ser infundido no escopo 600 através de um orifício de injeção de selante 601 localizado próximo à extremidade proximal do escopo 600. O selante 701 pode ser distribuído para a cavidade de ressecção 901, via um orifício de distribuição de selante, ou a abertura do canal de operação do escopo 600 (não mostrado) localizada próxima à extremidade distal do escopo 600 que reside no interior da cápsula prostática 900.
[00262] O escopo 600 pode compreender adicionalmente uma luva de cateter opcional similar a quaisquer das concretizações de cateter aqui descritas. O cateter pode ser uma luva customizável configurada para ser desdobrada dentro e fora do escopo 600 para intensificar a distribuição do selante. A FIG. 10B mostra uma concretização de uma luva do cateter compreendendo um cateter modificado de Foley. O ca- teter pode compreender um balão distal e um balão proximal, e pode ser distribuído através da uretra, tal que o balão distal e o balão proximal são parcialmente ou totalmente inseridos na bexiga B e cápsula prostática 900, respectivamente. O cateter pode ser dimensionado e moldado para assentarem proximamente no interior da abertura proximal 902 da cápsula prostática 900 à uretra, tal que quando o cateter é avançado na cápsula prostática 900, o corpo do cateter pode vedar substancialmente a abertura proximal 902 para inibir vazamento do selante na uretra. O selante pode ser aplicada ao tecido ressectado perto do colo vesical BN de modo a inibir sangramento, e o selante pode ser aplicado sem um balão, por exemplo.
[00263] O cateter pode compreender adicionalmente um ou mais de um orifício de irrigação, um orifício de drenagem, um orifício de inflação para o balão de bexiga distal, ou um orifício de inflação para o balão prostático proximal, conforme aqui descrito. Os orifícios de inflação podem ser fluidamente acoplados aos balões e usados para inflar o balão distal e balão proximal, respectivamente. O orifício de irrigação e orifício de drenagem podem ser usados para introduzir fluidos, tal como salina e medicações, na bexiga, e remover fluidos, tal como urina, a partir da bexiga, respectivamente, via um ou mais orifícios na extremidade distal do cateter. A cápsula prostática 900 pode ser vedada a partir da bexiga, enquanto que ainda permitindo a passagem de fluidos para e a partir da bexiga quando o balão distal é inflado usando o orifício de inflação para o balão distal.
[00264] A FIG. 10B mostra a cavidade de ressecção 901 enchida com o selante 701 após distribuição através do canal de operação do escopo, conforme aqui descrito. O balão distal 808 pode ser inflado antes de, durante, ou após distribuição do selante à cavidade. O balão distal 808 pode ser inflado de modo a vedar completamente a bexiga B a partir da cápsula prostática 900 na abertura distal 903 da cápsula prostática 900 compreendendo o colo vesical BN, tal que somente a cavidade de ressecção 901 recebe o selante. Alternativamente, o balão distal 808 pode ser inflado de modo a vedar parcialmente, ou quase completamente, a bexiga B a partir da cápsula prostática 900. Por exemplo, o balão distal 808 pode ser inflado de modo a deixar um pequeno espaço entre o colo vesical BN e o balão distal 808. Isto pode permitir que uma pequena quantidade de selante alcance o próprio colo vesical, conforme aqui descrito. Isto pode ser vantajoso em situações onde a área do colo vesical é a fonte de sangramento, como a localização de sangramento do colo vesical comum após ressecção do tecido na cápsula prostática 900. O corpo do cateter pode vedar a abertura proximal 902, enquanto que o cateter está posicionado com a cavidade, tal que o selante não entra na uretra.
[00265] Os balões podem ser enchidos e o selante aplicado em qualquer ordem ou repetidamente, por exemplo. O balão distal 808 pode estar posicionado adjacente à uma abertura distal 903 do espaço do tecido de modo a vedar a bexiga após inflação, e isolar a cavidade de ressecção do tecido 901 de modo a aplicar selante ao tecido da cavidade de ressecção 901. O balão proximal 806 pode estar posicionado de modo a residir no interior da cavidade de ressecção 901 da cápsula prostática 900. O balão proximal 806 pode ser inflado de modo a impelir selante de tecido em direção ao tecido da cavidade de ressec-ção 901. O balão distal 808 pode ser inflado primeiro de modo a isolar a cavidade de ressecção do tecido 901, e o balão proximal 806 inflado após o balão distal 808 de modo a permitir que quantidades reduzidas de selante sejam usadas. O selante do tecido pode ser distribuído antes ou após (ou ambos) inflação do balão proximal 806.
[00266] O balão proximal 806 pode ser inflado após distribuição do selante 701 para uma configuração expandida. Alternativamente, o balão proximal 806 pode ser inflado antes de ou durante distribuição do selante de modo a reduzir a quantidade de selante necessária para revestir a borda da cavidade. O balão proximal 806 pode ser inflado de modo a comprimir o selante contra uma superfície interna da cavidade, por exemplo, a borda da cavidade 904 na periferia da cavidade de res- secção 901, desse modo, assegurando distribuição à área de tecido total da borda da cavidade 904. O balão proximal 806 pode ser um balão atuável, similar ao exemplo mostrado nas FIGS. 6A-6C, por exemplo, que pode ser atuado para difundir selante no interior da cavidade. O cateter pode ser deixado no paciente com o balão proximal 806 inflado por uma quantidade de tempo para assegurar que hemostase tenha ocorrido. A quantidade de tempo para hemostase pode depender do selante usado, e pode variar de minutos a horas a durante a noite. O dispositivo de distribuição de selante pode ser removido do paciente após o selante ter vedado.
[00267] Embora referência seja feita aos balões, qualquer membro expansível pode ser usado similarmente aos balões, conforme aqui descrito, tal como ligações expansíveis, malhas, coberturas, e atuado- res, e combinações destes.
[00268] A FIG. 10C mostra distribuição do selante 701 na cavidade de ressecção 901 da cápsula prostática 900 usando um estilete 603 ou outro êmbolo, por exemplo. Em pelo menos alguns exemplos, o canal de operação ou trajetória de injeção de selante do dispositivo de distribuição de selante pode compreender um volume maior do que o volume disponível de selante, ou o volume de selante necessário para vedar o tecido de sangramento. Em muitos casos, selantes podem ser providos em embalagens pequenas pelos fornecedores, por exemplo, cerca de 5 ml a cerca de 10 ml por embalagem. Portanto, pode existir um benefício aos métodos e aparelho aqui descritos que são capazes de distribuir pequenos volumes sem resíduo custoso de selante. Por exemplo, um estilete pode ser usado após injeção do selante no canal de operação, via o orifício de injeção 601. O estilete 603 pode ser carregado no orifício de injeção 601, e empurrado em direção à extremidade distal do dispositivo de distribuição de selante de modo a empurrar pelo menos uma porção do selante que reside no dispositivo fora na cavidade de ressecção 901. O estilete 603 pode ser dimensionado e moldado para assentar o canal de operação tal que pouco ou nenhum selante permanece no interior do dispositivo quando o estilete 603 é avançado completamente através do canal de operação para a extremidade distal do dispositivo.
[00269] As FIGS. 10D-10F mostram concretizações alternativas de um dispositivo de distribuição de selante. O dispositivo de distribuição de selante mostrado na FIG. 10A pode compreender adicionalmente uma cânula ou tubo 604. Em pelo menos alguns exemplos, a geometria interna do canal de operação pode ser tortuosa ou não redonda, que pode limitar a distribuição do selante na cavidade de ressecção 901. A cânula 604 pode ser inserida no canal de operação do escopo através do orifício de injeção de modo a proporcionar uma trajetória de distribuição do selante lisa, redonda. A cânula 604 pode ser dimensionada e moldada para assentar no interior do canal de operação do escopo. A FIG. 10D mostra uma cânula exemplar 604 que pode possuir extremidade proximal e extremidade distal 6041 e 6042 corresponden-tes à extremidade proximal e extremidade distal do canal de operação do escopo, respectivamente. O selante pode ser injetado com uma seringa 602 na extremidade proximal 6041 da cânula 604, e distribuído para a cavidade pela extremidade distal 6042 que reside na extremidade distal do escopo dentro da cavidade, conforme aqui descrito. Um estilete opcional pode ser usado após injeção de selante na cânula 604 para mergulhar o selante fora da cânula 604, por exemplo, se existe mais espaço morto do que ideal, ou onde quantidades de selan-te são limitadas, por exemplo, conforme mostrado na FIG. 10E. A FIG. 10F mostra o dispositivo de distribuição de selante da FIG. 10A caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente uma cânula e estilete 603, de modo a proporcionar distribuição mais completa de selante à cavidade de ressecção 901, por exemplo, em situações onde o volume do canal de operação ou cânula 604 é maior do que o volume de 604 selante disponível, ou de custo efetivo.
[00270] A FIG. 10G mostra uma concretização alternativa de uma luva de cateter. O cateter pode compreender um balão distal 808, e pode ser distribuído através da uretra, tal que o balão distal 808 é totalmente inserido na bexiga B. O cateter pode ser dimensionado e moldado para assentar proximamente no interior da abertura proximal 902 da cápsula prostática 900 para a uretra, tal que quando o cateter é avançado na cápsula prostática 900, o corpo do cateter substancialmente veda a abertura. O balão distal 808 pode estar posicionado adjacente à uma abertura distal 903 do espaço do tecido de modo a vedar a bexiga B após inflação, e fechar a cavidade de ressecção do tecido 901, conforme mostrado. Alternativamente, o balão distal 808 pode estar posicionado de modo a residir no interior da cavidade de res- secção 901 da cápsula prostática 900, e pode comprimir o selante em direção ao tecido ressectado.
[00271] O cateter pode compreender adicionalmente um ou mais de um orifício de irrigação, um orifício de drenagem, ou um orifício de inflação para o balão de bexiga distal, conforme aqui descrito (não mostrado). O orifício de inflação pode ser fluidamente acoplado ao balão distal 808, e usado para inflar o balão. O orifício de irrigação e orifício de drenagem podem ser usasos conforme aqui descrito. A cápsula prostática 900 pode ser vedada a partir da bexiga B, enquanto que ainda permitindo a passagem de fluidos para e a partir da bexiga B, quando o balão distal 808 é inflado usando o orifício de inflação para o balão distal.
[00272] A cavidade de ressecção 901 pode ser enchida com o selante após distribuição através do canal de operação do escopo, conforme aqui descrito. O balão distal 808 pode ser inflado antes de, durante, ou após distribuição do selante à cavidade. O balão distal 808 pode ser inflado de modo a vedar completamente a bexiga B a partir da cápsula prostática 900 na abertura distal 903 da cápsula prostática 900 compreendendo o colo vesical BN, tal que somente a cavidade de ressecção 901 recebe o selante. Alternativamente, o balão distal 808 pode ser inflado de modo a parcialmente, ou quase completamente, vedar a bexiga B a partir da cápsula prostática 900. Por exemplo, o balão distal 808 pode ser inflado de modo a deixar um espaço pequeno entre o colo vesical BN e o balão distal 808, conforme aqui descrito. O corpo do cateter pode vedar a abertura proximal 902, enquanto que o cateter está posicionado no interior da cavidade, tal que o selante não entra na uretra.
[00273] O cateter pode ser deixado no paciente com o balão proximal inflado por uma quantidade de tempo para assegurar que hemostase ocorra. A quantidade de tempo de hemostase pode depender do selante usado, e pode variar de minutos a horas a durante a noite. O dispositivo de distribuição de selante pode ser removido do paciente após o selante ter vedado.
[00274] As FIGS. 11A-11D mostram concretizações de um dispositivo de distribuição de selante minimamente invasivo e métodos relacionados de uso. O dispositivo de distribuição de selante pode ser usado para distribuir um agente hemostático ou selante em uma cavidade criada por ressecção do tecido na cápsula prostática, por exemplo. O dispositivo de distribuição de selante pode compreender um cateter compreendendo um balão distal, e pode ser distribuído através da uretra, tal que o balão distal está posicionado na uretra próximo ao esfínc- ter externo durante distribuição do selante na cavidade de ressecção. O balão distal pode ser totalmente inserido na cápsula prostática após distribuição do selante de modo a residir no interior da cavidade de ressecção. O cateter pode ser dimensionado e moldado para assentar proximamente no interior da abertura proximal da cápsula prostática à uretra, tal que quando o cateter é avançado na cápsula prostática, o corpo do cateter substancialmente veda a abertura proximal.
[00275] Em algumas concretizações, o cateter pode compreender um segundo balão, por exemplo, um balão proximal localizado proximal ao balão distal. Em tais concretizações, o cateter pode ser inserido na cápsula prostática após distribuição do selante, tal que o balão distal e balão proximal são totalmente inseridos na bexiga e cápsula prostática, respectivamente, conforme aqui descrito. O balão distal pode estar posicionado adjacente à uma abertura distal do espaço do tecido de modo a vedar a bexiga após inflação e fechar a cavidade de ressecção do tecido. O balão proximal pode estar posicionado de modo a residir no interior da cavidade de ressecção da cápsula prostática, e comprimir o selante à borda da cavidade após inflação.
[00276] O cateter pode compreender adicionalmente um ou mais de um orifício de irrigação, um orifício de drenagem, um orifício de inflação para o balão distal, ou uma cânula. O orifício de inflação pode ser fluidamente acoplado ao balão e usado para inflar o balão distal. O orifício de irrigação e orifício de drenagem podem ser usados conforme anteriormente aqui descrito. A cânula pode ser inserida no orifício de drenagem do cateter de modo a proporcionar uma trajetória de distribuição do selante lisa, redonda, conforme aqui descrito.
[00277] A FIG. 11A mostra o desdobramento inicial do dispositivo de distribuição de selante na cavidade de ressecção 901 da cápsula prostática 900. O dispositivo pode ser avançado através da uretra na cavidade, via a abertura proximal 902. O balão distal pode estar posicionado na uretra, tal que a extremidade distal do cateter está próxima à abertura proximal 902 do volume de tecido. A cânula 604 pode estar posicionado no interior do cateter, tal que a extremidade distal da cânula 604 se extende além da extremidade distal do cateter na cavidade para distribuição do selante. A cânula 604 pode ser dimensionado e moldado para assentar no interior do orifício de drenagem. A cânula 604 pode ser dimensionada e moldada para proporcionar uma trajetória de injeção de selante compreendendo um volume interno menor do que o orifício de drenagem e lúmen do cateter. Por exemplo, em muitos casos, selantes são providos em embalagens menores pelos fornecedores, por exem-plo, cerca de 5 ml a cerca de 10 ml por embalagem, enquanto que um cateter de Foley tradicional compreende um volume interno de cerca de 20 ml. Por provisão de uma cânula apropriadamente moldada e dimensionada, o volume interno de operação da trajetória de distribuição do selante pode reduzir a quantidade de selante usada e impedir resíduo.
[00278] Os dispositivos de distribuição, conforme aqui descritos, podem compreender um volume interno de não mais do que cerca de 5 ml ao longo do canal de distribuição do selante entre a extremidade proximal e extremidade distal, por exemplo, um volume interno dentro de uma faixa de cerca de 0,5 ml a cerca de 5 ml.
[00279] A FIG. 11B mostra distribuição de um selante 701 na cavidade de ressecção 901 da cápsula prostática 900. O selante pode ser injetado com uma seringa 602 na extremidade proximal da cânula 604, e distribuído à cavidade pela extremidade distal da cânula 604 que reside no interior da cápsula prostática 900. A FIG. 11C mostra o uso de um estilete opcional 603 para mergulhar o selante fora do estilete da cânula 604 de modo a assegurar distribuição completa de selante à cavidade de ressecção 901, conforme aqui descrito. Alternativamente, o estilete 603 pode ser dimensionado e moldado para assentar no interior do orifício de drenagem 802, tal que a cânula 604 é opcional, e o estilete 603 pode empurrar o selante para fora do cateter sem o uso de uma cânula 604 entre eles. Um estilete 603 pode ser aplicada a qualquer das concretizações aqui descritas com ou sem uma cânula. O estilete 603 pode ser carregado na cânula 604 ou orifício de drenagem, e empurrado em direção à extremidade distal do dispositivo de distribuição de selante de modo a empurrar pelo menos uma porção do selante que reside no dispositivo para fora na cavidade de ressec-ção 901.
[00280] A FIG. 11D mostra a cavidade de ressecção 901 enchida com o selante 701 após distribuição através do orifício de drenagem ou cânula. O canal de drenagem que se extende entre o orifício de drenagem 802 e o orifício da bexiga 809 pode ser substancialmente livre de selante do tecido de modo a permitir drenagem através do cateter, embora algum selante residual possa permanecer no canal de drenagem quando a urina é passada através do canal usado para se-lante de tecido. Após distribuição de selante à cavidade, o dispositivo de distribuição de selante pode ser avançado na cápsula prostática 900. O balão distal 808 pode residir no interior da cavidade de ressec-ção 901, e pode ser inflado de modo a comprimir o selante contra uma superfície interna da cavidade, por exemplo, a borda da cavidade 904 na periferia da cavidade de ressecção 901, desse modo, assegurando distribuição para a maioria da área de tecido da borda da cavidade 904, e, em alguns exemplos, a borda total da cavidade 904. O cateter pode ser deixado no paciente com o balão distal 808 inflado por uma quantidade de tempo para assegurar que hemostase ocorra. A quantidade de tempo para hemostase pode depender do selante usado, e pode variar de minutos a horas durante a noite ou mais longo. O dispositivo de distribuição de selante pode ser removido do paciente após o selante ter vedado, e selante residual pode permanecer no orifício de drenagem 802 subsequente para remoção.
[00281] Em qualquer das concretizações aqui descritas, a inserção do dispositivo de distribuição de selante e/ou distribuição de selante à cavidade pode ser guiada por ultrassom transretal (TRUS), ou outras modalidades de formação de imagem para orientação visual. O TRUS pode ser usado para guiar a atuação do cateter durante distribuição do selante, por exemplo, por retração ou avanço do cateter no interior da cavidade por meio mecânico ou manual. O dispositivo de distribuição pode, por exemplo, distribuir selante à abertura distal 903 da cavidade de ressecção, e mover proximalmente conforme o selante é injetado de modo a promover distribuição do selante uniforme e homogênea.
[00282] As FIGS. 12A-12B mostram uma outra concretização e métodos relacionados de um dispositivo de distribuição de selante minimamente invasivo. O dispositivo de distribuição de selante pode, por exemplo, ser usado para distribuir um agente hemostático ou selante em uma cavidade criada pela ressecção do tecido na cápsula prostáti- ca. O dispositivo de distribuição de selante pode compreender um ca- teter compreendendo um balão distal, e pode ser distribuído através da uretra, tal que o balão distal é totalmente inserido na bexiga. O balão distal pode estar posicionado adjacente a uma abertura distal do espaço do tecido de modo a vedar a bexiga após inflação, e fechar a cavidade de ressecção do tecido.
[00283] O cateter pode compreender adicionalmente um ou mais de um orifício de irrigação, um orifício de drenagem, um orifício de inflação para o balão de bexiga distal, ou um orifício de infusão de selante, conforme anteriormente aqui descrito. O orifício de inflação pode ser fluidamente acoplado ao balão, e usado para inflar o balão distal. O orifício de infusão de selante pode ser usado para distribuir selante à cavidade de ressecção antes de, durante, ou após inflação do balão distal.
[00284] A FIG. 12A mostra distribuição de um selante 701 na cavidade de ressecção 901 da cápsula prostática 900. O cateter pode ser avançado através da uretra na cavidade, via a abertura proximal 902. O selante 701 pode ser infundido no cateter através de um orifício de infusão de selante 801 localizado próximo à extremidade proximal do cateter, e posicionado distalmente com relação ao balão distal 808. O selante pode ser distribuído para a cavidade de ressecção 901, via um orifício de distribuição de selante 807 localizado no cateter que reside no interior da cápsula prostática 900. O orifício de distribuição de selante 807 pode ser localizado próximo ao balão distal 808. O orifício de distribuição de selante pode ser cerca de 0,1 mm a cerca de 70 mm distante do balão distal, por exemplo, cerca de 0,1 mm a cerca de 60 mm. O orifício de distribuição de selante pode possuir uma dimensão máxima através de, por exemplo, um diâmetro, dentro de uma faixa de cerca de 15 a 30 mm. Embora somente um orifício de distribuição de selante seja mostrado, será compreendido que o cateter pode compreender uma pluralidade de orifícios de distribuição de selante. O balão distal 808 pode ser inflado de modo a vedar completamente a bexiga B a partir da cápsula prostática 900 no colo vesical BN conforme anteriormente aqui descrito.
[00285] A FIG. 12B mostra a cavidade de ressecção 901 enchida com o selante 701 após distribuição. O influxo de selante através do orifício de distribuição de selante 807 pode resultar em uma pressão positiva no interior da cavidade de ressecção 901. A pressão positiva pode assegurar distribuição uniforme do selante para a borda da cavidade 904 sem o uso de uma adicional, conforme aqui descrito. A pressão positiva pode também ser útil na abertura de uma cavidade que colapsou após ressecção do tecido. O cateter pode ser deixado no paciente com referida pressão positiva para uma quantidade de tempo para assegurar que hemostase tenha ocorrido. A quantidade de tempo para hemostase pode depender do selante usado, e pode variar de minutos a horas durante a noite.
[00286] As FIGS. 13A-13D mostram ainda outra concretização de um dispositivo de distribuição de selante minimamente invasivos e métodos relacionados. O dispositivo pode ser substancialmente similar ao dispositivo das FIGS. 11A-11D. O dispositivo de distribuição de selante pode, por exemplo, ser usado para distribuir um agente hemostático ou selante em uma cavidade criada pela ressecção do tecido na cápsula prostática. O dispositivo de distribuição de selante pode compreender um cateter compreendendo um balão distal, e pode ser distribuído através da uretra, tal que o balão distal está posicionado na uretra próximo ao esfíncter externo durante distribuição do selante na cavidade de ressecção. O balão distal pode ser totalmente inserido na cápsula pros- tática após distribuição do selante, de modo a estar posicionado adjacente a uma abertura distal do espaço do tecido de modo a vedar a bexiga após inflação, e fechar a cavidade de ressecção do tecido. O cateter pode ser dimensionado e moldado para assentar proximamente no interior da abertura proximal da cápsula prostática à uretra, tal que quando o cateter é avançado na cápsula prostática, o corpo do cateter substancialmente veda a abertura proximal.
[00287] Em algumas concretizações, o cateter pode compreender um segundo balão, por exemplo, um balão proximal localizado proximal ao balão distal. Em tais concretizações, o cateter pode ser inserido na cápsula prostática após distribuição do selante, tal que o balão distal e balão proximal são totalmente inseridos na bexiga e cápsula pros-tática, respectivamente, conforme aqui descrito. O balão proximal pode estar posicionado de modo a residir no interior da cavidade de ressec-ção da cápsula prostática, e comprimir o selante à borda da cavidade após inflação.
[00288] O cateter pode compreender adicionalmente um ou mais de um orifício de irrigação, um orifício de drenagem, um orifício de inflação para o balão distal, ou uma cânula. O orifício de inflação pode ser fluidamente acoplado ao balão, e usado para inflar o balão distal. Os orifícios de irrigação e de drenagem podem ser usados conforme anteriormente aqui descrito. A cânula pode ser inserida no orifício de drenagem do cateter, de modo a proporcionar uma trajetória de distribuição de selante lisa, redonda, conforme aqui descrito.
[00289] A FIG. 13A mostra o desdobramento inicial do dispositivo de distribuição de selante na cavidade de ressecção 901 da cápsula prostática 900. O dispositivo pode ser avançado através da uretra na cavidade, via a abertura proximal 902. O balão distal 808 pode estar posicionado na uretra, tal que a extremidade distal do cateter está próxima à abertura proximal 902 do volume de tecido. A cânula 604 pode estar posicionada no interior do cateter, tal que a extremidade distal da cânula 604 se extende além da extremidade distal do cateter na cavidade para distribuição de selante. A cânula 604 pode ser dimensionada e moldada para assentar no interior do orifício de drenagem 802. A cânula 604 pode ser dimensionada e moldada para proporcionar uma trajetória de injeção de selante compreendendo um volume interno menor do que o orifício de drenagem e lúmen do cateter, para impedir resíduo, conforme aqui descrito.
[00290] A FIG. 13B mostra a distribuição de um selante 701 na cavidade de ressecção 901 da cápsula prostática 900. O selante 701 pode ser injetado com uma seringa 602 na extremidade proximal da cânula 604, e distribuído à cavidade pela extremidade distal da cânula 604 que reside no interior da cápsula prostática 900. A FIG. 13C mostra o uso de um estilete opcional 603 para mergulhar o selante 701 para fora do estilete da cânula de modo a assegurar distribuição completa de selante à cavidade de ressecção 901, conforme aqui descrito. Alternativamente, o estilete 603 pode ser dimensionado e moldado para assentar no interior do orifício de drenagem 802, tal que a cânula é opcional, conforme aqui descrito.
[00291] A FIG. 13D mostra a cavidade de ressecção 901 enchida com o selante 701 após distribuição através do orifício de drenagem ou cânula. Após distribuição de selante à cavidade, o dispositivo de distribuição de selante pode ser avançado na cápsula prostática 900. O balão distal 808 pode ser inflado de modo a vedar completamente a bexiga B a partir da cápsula prostática 900 na abertura distal 903 da cápsula prostática 900 compreendendo o colo vesical BN, tal que somente a cavidade de ressecção 901 recebe o selante 701. Alternativamente, o balão distal 808 pode ser inflado de modo a parcialmente, ou quase completamente, vedar a bexiga B a partir da cápsula prostá- tica 900. Por exemplo, o balão distal 808 pode ser inflado de modo a deixar um pequeno espaço entre o colo vesical BN e o balão distal 808, conforme aqui descrito. O corpo do cateter pode vedar a abertura proximal 902 enquanto que o cateter está posicionado no interior da cavidade, tal que o selante não entra na uretra. O cateter pode ser deixado no paciente com o balão distal 808 inflado por uma quantidade de tempo para assegurar que a hemostase tenha ocorrido. A quantidade de tempo para hemostase pode depender do selante usado, e pode variar de minutos a horas durante a noite. O dispositivo de distribuição de selante pode ser removido do paciente após o selante tiver vedado.
[00292] A FIG. 14 mostra um fluxograma de um método 1400 de proporcionar hemostase no interior de uma cavidade de tecido.
[00293] Na Etapa 1401, um dispositivo de distribuição de selante pode ser proporcionado. O dispositivo de distribuição de selante pode, por exemplo, ser qualquer das concretizações aqui descritas.
[00294] Na Etapa 1402, o dispositivo de distribuição de selante pode ser avançado através de uma abertura proximal do volume de tecido em uma cavidade definida por uma superfície interna de um volume de tecido de sangramento.
[00295] Na Etapa 1403, o dispositivo de distribuição de selante pode estar posicionado tal que um balão distal é adjacente à uma abertura distal do volume de tecido.
[00296] Na Etapa 1404, um selante hemostático pode ser provido à cavidade. A Etapa 1404 pode compreender uma ou mais subetapas. Por exemplo, na Etapa 1404A, o selante pode ser distribuído de um cateter do dispositivo de distribuição de selante na cavidade. Na Etapa 1404B, o selante pode ser distribuído de um escopo na cavidade de tecido.
[00297] Na Etapa 1405, o balão distal pode ser expandido. O balão distal pode estar posicionado tal que a inflação faz com que o vede a abertura distal, por exemplo, no colo vesical (Etapa 1405A). O balão distal pode estar posicionado tal que a inflação faz com que o balão comprima o selante contra uma superfície interna ou borda da cavidade, por exemplo, no interior da cavidade de ressecção prostática (Etapa 1405B).
[00298] Na Etapa 1406, o balão distal pode ser colapsado.
[00299] Na Etapa 1407, o dispositivo de distribuição de selante pode ser removido da cavidade.
[00300] Embora as etapas acima mostrem um método de proporcionar hemostase usando o dispositivo de distribuição de selante, de acordo com as concretizações, um técnico no assunto reconhecerá muitas variações baseadas nos ensinamentos aqui descritos. As etapas podem ser completadas em uma ordem diferente. As etapas podem ser adicionadas ou anuladas. Algumas das etapas podem compreender sub-etapas. Muitas das etapas podem ser repetidas para proporcionar hemostase em um volume de tecido fechado de sangramento. Cada dos dispositivos de distribuição, conforme aqui descrito, pode ser usado de acordo com o método 1400.
[00301] Em uma concretização exemplar do método descrito pela FIG. 14, o dispositivo de distribuição de selante pode compreender o dispositivo de distribuição de selante das FIGS. 13A-13D. O volume de tecido pode compreender uma cápsula prostática da próstata, no qual a abertura proximal compreende uma abertura para a uretra, e a abertura distal compreende um colo vesical entre a próstata e a bexiga. A cavidade pode compreender uma cavidade de ressecção deixada após tratamento do tecido. O dispositivo de distribuição de selante pode ser avançado através da uretra na cavidade de ressecção, e posicionado tal que o balão distal assenta na uretra próximo ao esfíncter externo durante distribuição do selante na cavidade de ressecção. O balão distal pode estar posicionado na uretra tal que a extremidade distal do cateter está próxima à abertura proximal do volume de tecido. A cânula pode estar posicionada no interior do cateter, tal que a extremidade distal da cânula se extende além da extremidade distal do cateter na cavidade para distribuição de selante. O selante pode ser distribuído na cavidade através da cânula. O dispositivo de distribuição de selante pode, em seguida, ser avançado na cápsula prostática, tal que o balão distal reside no interior da bexiga adjacente ao colo vesi-cal. O expansão do balão distal pode vedar a cavidade por vedação do colo vesical. O balão distal pode permanecer inflado até que a hemostase tenha ocorrido, em cujo ponto o balão pode ser colapsado e o dispositivo de distribuição de selante removido da cavidade.
[00302] Enquanto que muitas das concretizações aqui descritas compreendem um ou mais balões, será compreendido que qualquer dos dispositivos de distribuição de selante aqui descritos pode não compreender um balão. Por exemplo, selante podem ser distribuídos por um cateter compreendendo um orifício de distribuição de selante na cavidade de ressecção. A vedação do tecido pode ser acompanhada sem o uso de um balão distal para vedar a bexiga ou comprimir o colo vesical. A vedação do tecido pode ocorrer sem o uso de um balão distal ou balão proximal para comprimir ou difundir o selante em e ao longo da borda da cavidade.
[00303] Opcionalmente ou em combinação com uma ou mais de qualquer das concretizações aqui descritas, o selante usado pode ser combinado com um ou mais agentes terapêuticos. O agente terapêutico pode compreender um ou mais de aliviadores de dor, analgésicos, anestésicos, quimioterapêuticos, drogas para tratar câncer, radiofar-macêu- ticos, antibióticos, agentes hemostáticos e agentes selantes, ou vasoconstritores. Os agentes terapêuticos podem ser combinados em muitos modos para aperfeiçoar os resultados, e podem compreender uma combinação de dois ou mais agentes terapêuticos conforme aqui revelado.
[00304] O agente terapêutico pode ser distribuído à uma região alvo em muitos modos, e a região alvo pode compreender como uma cavidade formada no tecido ressectado, conforme aqui descrito.
[00305] Aliviadores de dor podem ser distribuídos à uma região ou, opcionalmente, combinados com um selante de acordo com uma ou mais de qualquer das concretizações aqui descritas. O aliviador de dor pode compreender um ou mais de acetaminofen, ácido acetilsalicílico, benzocaina, bromfenac, buprenorfina, butorfanol, capsaicina, celeco- xib, codeína, dexibuprofen, dibucaína, diclofenac, diflunisal, etodolac, fenoprofen, ácido flufenâmico, flurbiprofen, hidrocodona driomorfone, ibuprofen, indometacina, cetoprofen, cetorolac, levorfanol, lidocaína, lomoxicam, loxoprofen, meclofenamato, ácido mefenâmico, meloxi- cam, meperidina, metadona, mentol, morfina, nabumetona, nalbufina, naproxen, oxaprozin, oxicodono, oximorfona, pentazocina, fenilbutazo- na, piroxicam, prilocaina, propoxifeno, salsalato, sulindac, tapentadol, tenoxicam, ácido tolfenêmico, tolmetin, ou tramadol, por exemplo.
[00306] Agentes quimioterapêuticos e outras drogas para tratar câncer podem ser distribuídos à região e, opcionalmente, combinados com um selante, conforme aqui descrito. O agente quimioterapêutico pode compreender um ou mais de abiraterona acetato, ABVD, ABVE, ABVE-PC, AC, AC- T, ADE, ado-trastuzumab emtansina, afatinib di- maleato, aldesleucina, alectinib, alemtuzumab, ácido aminolevulínico, anastrozole, aprepitant, trióxido arsênico, asparaginase Erwinia Chrysanthemi, atezolizumab, axitinib, azacitidina, BEACOPP, belinos- tat, bendamustina hidrocloreto, BEP, bevacizumab, bexaroteno, bicalu- tamida, bleomicina, blinatumomab, bortezomib, bosutinib, brentuximab vedotin, BuMel, busulfan, cabazitaxel, cabozantinib-s- malato, CAF, capecitabina, CAPOX, carboplatina, carfilzomib, carmustina, implante de carmustina, CEM, ceritinib, cetuximab, clorambucil, clorambucil- prednisona, CHOP, cisplatina, clofarabina, CMF, cobimetinib, COP- DAC, COPP, COPP-ABV, crizotinib, CVP, ciclofosfamida, citarabina, citarabina lipossomo, dabrafenib, dacarbazina, dactinomicina, daratu- mumab, dasatinib, daunorubicina hidrocloreto, decitabina, defibrotídeo sódio, degarelix, denileukin diftitox, denosumab, dexametasona, dexrazoxana hidrocloreto, dinutuximab, docetaxel, doxorubicina hidro- cloreto, doxorubicina hidrocloreto lipossomo, elotuzumab, eltrombopag olamina, enzalutamida, epirubicina hidrocloreto, EPOCH, eribulina me- silato, erlotinib hidrocloreto, etoposídeo, etoposídeo fosfato, everoli- mus, filgrastim, fludarabina fosfato, injeção de fluorouracil, fluoroura- cil—tópica, flutamida, FOLFIRI, FOLFIRI-bevacizumab, FOLFIRI- cetuximab, FOLFIRFNÍOX, FOLFOX, FU-LV, fulvestrant, gefitinib, gemcitabina hidrocloreto, gemcitabina-cisplatina, gemcitabina- oxaliplatina, gemtuzumab ozogamicina, glucarpidase, goserelin acetato, papilomarvírus humano (HPV) vacina bivalente, recombinante, HPV vacina nonavalente, recombinante, HPV vacina quadrivalente, recom- binante, hidroxiureia, hiper-CVAD, ibritumomab tiuxetan, ibrutinib, ICE, idarubicina hidrocloreto, idelalisib, ifosfamida, imatinib mesilato, imi- quimod, interferon alfa-2b, recombinante, interleucina-2, intron A, iodo 1131 tositumomab e tositumomab, ipilimumab, irinotecan hidrocloreto, irinotecan hidrocloreto lipossomo, ixabepilona, ixazomib citrato, lanreo- tídeo acetato, lapatinib ditosilato, lenalidomida, lenvatinib mesilato, le- trozole, leucovorin cálcio, leuprolide acetato, lomustina, mecloretamina, hidrocloreto, megestrol acetato, melphalan, melphalan hidrocloreto, mercaptopurina, mesna, metotrexato, mitomicina C, mitoxantrone hi- drocloreto, MOPP, nanopartícula de paclitaxel, necitumumab, nelara- bina, netupitant e palonosetron hidrocloreto, nilotinib, obinutuzumab, OEPA, ofatumumab, OFF, olaparib, omacetaxina mepesuccinato, ondansetron hidrocloreto, OPPA, osimertinib, oxaliplatina, paclitaxel, formulação de nanopartícula de paclitaxel albumina-estabilizada, PAD, palbociclib, palifermin, palonosetron hidrocloreto, palonosetron hidro- cloreto e netupitant, pamidronato disódio, panitumumab, panobinostat, pazopanib hidrocloreto, PCV, PEB, pegaspargase, peginterferon alfa- 2b, pembrolizumab, pemetrexed disódio, plerixafor, pomalidomida, po- natinib hidrocloreto, pralatrexato, prednisona, procarbazina hidroclore- to, rádio 223 dicloreto, raloxifeno hidrocloreto, ramucirumab, rasburica- se, R-CHOP, R-CVP, vacina bivalente recombinante de HPV, vacina monovalente recombinante de HPV, vacina quadrivalente recombinante de HPV, interferon alfa-2b recombinante, regorafenib, R-EPOCH, rituximab, rolapitant hidrocloreto, romidepsin, romiplostim, ruxolitinib fosfato, siltuximab, sipuleucel-T, sonidegib, sorafenib tosilato, STANFORD V, sunitinib malato, TAC, tale, talimogene laherparepvec, tamoxifen citrato, temozolomida, temsirolimus, talidomida, tioguanina, tiote- pa, topotecan hidrocloreto, toremifeno, tositumomab e iodo I 131 tosi- tumomab, TPF, trabectedin, trametinib, trastuzumab, trifluridina e tipi- racil hidrocloreto, uridina triacetato, VAC, vandetanib, VAMP, VelP, vemurafenib, venetoclax, vinblastina sulfato, vincristina sulfato, vincris- tina sulfato lipossomo, vinorelbina tartrato, VIP, vismodegib, vorinostat,XELIRI, XELOX, ziv-aflibercept, ou ácido zoledrônico, por exemplo.
[00307] Radiofarmacêuticos que podem ser distribuídos à uma região ou, opcionalmente, combinados com um selante para qualquer das concretizações aqui descritas podem incluir, mas não são limiatdso a, cálcio-47, carbono-11, carbono-11 colina, carbono-11-L-metil metionina, carbono-14, carbono-14 ureia, cromo-51, cromo-51 células de sangue vermelhas, cromo-51 ácido etilenodiaminatetraacético, co- balto-57, cobalto-57 cianocobalamina, cobalto-58, cobalto-58 cianoco- balamina, érbio-169, érbio-169 coloide, flúor-18, flúor-18 desmetoxifa- liprida, flúor-18 florbetapir, flúor-18 fludeoxiglicose, flúor-18 fluorocoli- na, flúor-18 fluoreto de sódio, gálio-67, gálio-67 citrato, gálio-68, gálio- 68 dotatoc, gálio-68 dotatato, gálio-68 PSMA, índio-111, índio-111 ca- promab, índio-111 cloreto, índio-111 dietilenotriamina ácido pentaacé- tico, índio-111 oxiguinolina, índio-111 pentetreotídeo, índio-111 satu- momab pendetídeo, iodo-123, iodo-123 iobenguane, iodo-123 iodeto, iodo-123 ioflupane, iodo-123 m- iodobenzilguanidina, iodo-123 iodeto de sódio, iodo-125, iodo-125 albumina de soro humano, iodo-125 iota- lamato, iodo-131, iodo-131 albumina de soro humano, iodo-131 iodeto de sódio, iodo-131 tositumomab, ferro-59, criptônio-81m, molibdênio-99, gerador de molibdênio-99, nitrogênio-13, nitrogênio-13 amônia, oxigênio-15, oxigênio-15 água, fósforo-32, fósforo-32 fosfato, rádio-223, rádio-223 dicloreto, rubídio-82, rubídio-82 cloreto, samário-153, samário-153 EDTMP, selênio-75, selênio-75 selenorcolestrerol, selê- nio-75 23-seleno-25-homo-tauro-colato, sódio-22, sódio-24, estrôncio- 89, estrôncio-89 cloreto, tecnécio-99m, tecnécio-99m bicisato, tecné- cio-99m coloide, tecnécio-99m ácido dietilenotriaminepenta-acético, tecnécio-99m ácido dimercaptosuccínico, tecnécio-99m disofenin, tec- nécio-99m etil cisteinato dímero, tecnécio-99m exametazina, étio-99m leucócitos etiquetados com exametazima, tecnécio-99m ácido iminodi- acético hepático, tecnécio-99m albumina humana, tecnécio-99m ma- croagragados ou microesferas de albumina humana, tecnécio-99m imunoglobulina humana, tecnécio-99m mebrofenina, tecnécio-99m medronato, tecnécio-99m mercaptoacetiltriglicina, tecnécio-99m merti- atídeo, tecnécio-99m oxidronato, tecnécio-99m pentetato, tecnécio-99m pertecnetato, tecnécio-99m fosfonatos e fosfatos tecnécio-99m pirofosfato, tecnécio-99m células de sangue vermelhas, tecnécio-99m células de sangue vermelhas (desnaturadas), tecnécio-99m sestamibi, tecnécio-99m sulesomab, tecnécio-99m pertecnetato de sódio, tecné- cio-99m succímero, tecnécio-99m coloide de enxofre, tecnécio-99m tetrofosmina, tecnécio-99m tilmanocept, tálio-201, tálio-201 cloreto, xenon-133, gás xenon-133, xenon-133 em solução de cloreto de sódio isotônico, ítrio-90, ítrio90 cloreto, ítrio-90 ibritumomab tiuxetan, ítrio90 silicato, ou similares. Qualquer material que proporciona uma quantidade terapêutica de radiação à uma região pode ser usado como um radiofarmacêutico para qualquer das concretizações aqui descritas.
[00308] Antibióticos que podem ser distribuídos à uma região ou opcionalmente combinados com um selante para qualquer das concretizações aqui descritas podem incluir, mas não são limitados a, amino- glicosídeos (amicacina, gentamicina, canamicina, neomicina, netilmici- na, tobramicina, paromomicina, estreptomicina, espectinomicina), an- samicinas (geldanamicina, herbimicina, rifaximina), carbacefens (lora- carbef), carbapenens (ertapenem, doripenem, imipenem/cilastatina, meropenem), cefalosporinas (cefaclor, cefadroxil, cefalexina, cefaloti- na, cefalotina cefamandole, cefazolina, cefdinir, cefditoreno, cefepima, cefixima, cefoperazona, cefotaxima, cefoxitina, cefpodoxima, cefprozil, ceftarolina fosamil, ceftazidima, ceftibuteno, ceftizoxima, ceftobiprole, ceftriaxona, cefuroxima), glicopeptídeos (dalbavancina, oritavancina, teicoplanina, telavancina, vancomicina), lincosamidas (clindamicina, lincomicina), lipopeptídeos (daptomicina), macrolides (azitromicina, claritromicina, diritromicina, eritromicina, roxitromicina, troleandomici- na, telitromicina), monobactams (aztreonam), nitrofurans (furazolidona, nitrofurantoina), oxazolidinonas (linezolid, posizolid, radezolid, torezo- lid), penicilinas e combinações de penicilina (amoxicilina, amoxicili- na/clavulanato, ampicilina, ampicilina/sulbactam, azlocilina, carbenicili- na, cloxacilina, dicloxacilina, flucloxacilina, meticilina, mezlocilina, nafcilina, oxacilina, penicilina G, penicilina V, piperacilina, piperacili- na/tazobactam, temocilina, ticarcilina, ticarcilina/clavulanato), polipep- tídeos (bacitracina, colistina, polimixina B), quinolonas (ciprofloxacina, enoxacina, gatifloxacina, gemifloxacina, levofloxacina, lomefloxacina, moxifloxacina, ácido nalidíxico, norfloxacina, floxacina, trovafloxacina, grepafloxacina, esparfloxacina, temafloxacina), sulfonamidas (mafeni- da, sulfacetamida, sulfadiazina, sulfadiazina de prata, sulfadimetoxina, sulfametizole, sulfametoxazole, sulfanilamida, sulfasalazina, sulfisoxa- zole. trimetoprim- sulfametoxazole(co-trimoxazole), sulfonamidocrisoi- dina), tetraciclinas (demeclociclina, doxiciclina, minociclina, oxitetraci- clina, tetraciclina), e outras (arsfenamina, capreomicina, cloranfenicol, clofazimina, cicloserina, dapsona, etambutol, etionamida, fosfomicina, ácido fusídico, isoniazid, metronidazole, mupirocina, platensimicina, pirazinamida, quinupristina, rifabutina, rifampicina, rifapentina, estrep- tomicina, tiamfenicol, tigeciclina, tinidazole, trimetoprim), ou similares.
[00309] Agentes hemostáticos e outros agentes selantes podem ser distribuídos à região alvo e, opcionalmente, combinados com um selante, conforme aqui descrito. O agente hemostático pode compreender um ou mais de anti-fibrinolíticos, Avitene®, BioGlue® Adesivo Cirúrgico (CryoLife), colas GRF cirúrgicas biológicas, cera de osso, quiti-na, chitosano, Selante Cirúrgico CO SEAL (Baxter Healthcare), ciano- acriIatos, Dermabond™, EVISEL®, seIantes de fibrina, pós de seIante de fibrina, Floseal® Matriz Hemostática (Baxter Healthcare), espumas de gelatina, Gelfoam®, Glubran 2TM (MediVogue), albumina reticulada com glutaraldeído, Helistat®, Hemaseel APRTM (Haemacure Corporation), Instat®, colágeno microfibrilar, hemostatos de matriz, zeólito mineral, osteno, celulose oxidada, Oxycel®, Quixil®, polímeros ou hidro- géis de PEG, selantes de plaqueta, hidrogéis poliméricos, rFVIIa, SPONGOSTAN™ Esponja de GeIatina Hemostática AbsorvíveI (Ethi- con), Superstat®, SurgiceI® (Ethicon), Surgifoam™, SurgifIo™, TachoSil® (Baxter Healthcare), Thrombinar®, trombinas (trombina-JMI, Evithrom®, trombina com gelatina), TISSEL® (Baxter Healthcare), he- mostatos tópicos, Vitagel®, ou Vivostat®.
[00310] Vasoconstritores ou vasopressores podem ser distribuídos à região alvo e, opcionalmente, combinados com um selante, conforme aqui descrito, podem compreender um ou mais de adrenalina, do- butamina, droxidopa, epinefrina, efedrina, isoproterenol, levofed, neo- sinerina, norepinefrina, fenilefrina, ou similares.
[00311] Qualquer one ou mais dos agente terapêuticos aqui descritos podem ser combinados com qualquer um ou mais dos selantes aqui descritos, e distribuídos para a região alvo.
[00312] AS FIGS. 15A-15C, 16A-16C, 17A-17C, e 18A-18D todas mostram concretizações exemplares dos dispositivos de distribuição de selante configurados para distribuir um selante de gel de auto expansão, tal como um selante produzido de uma mistura de polietileno glicol (PEG) e chitosano. Para as figuras antes mencionadas, os termos "selante" e "gel de auto expansão" podem ser usados intercam-beavel- mente. Embora referência seja feita a selantes de auto expansão, o selante pode compreender um selante totalmente hidratado que não substancialmente se expande, por exemplo expands, não mais do que cerca de 5 por cento por volume quando liberado a partir do dispositivo de distribuição para a região alvo.
[00313] A mistura of PEG e chitosano pode possuir uma peoporção de peso de PEG para peso de chitosano dentro de uma faixa definida por qualquer duas das seguintes proporções: 0,01:1, 0,02:1, 0,04:1, 0,05:1, 0,1:1, 0,5:1, 1:1, 1:2, 1:3, 1:4, 1:5, 1:6, 1:7, 1:8, 1:9, 1:10, 1:15, 1:20, 1:25, 1:50, ou 1:100. Em uso, a proporção pode possuir qualquer valor entre qualquer duas proporções de mistura antes mencionadas. O mistura exata pode ser escolhida para aperfeiçoar o tempo de degradação de um selante (para tomar os valores de cerca de 1, 2, 3, 5, 10, 12, 18, 24, 36, 48 horas, ou qualquer valor entre quaisquer dois tempos de degradação antes mencionados), para otimizar a absorba- bilidade ou solubilidade de sangue, salina, ou outros fluidos para a mistura, para determinar a taxa de liberação de chitosano, para determinar a extensão de exposição de chitosano ao sangue, salina, outros fluidos, ou tecidos circundantes, para facilitar a capacidade da mistura de ligar tecido, para facilitar a capacidade da mistura a não se ligar ao tecido, para tomar qualquer tamanho preferido, forma, ou configuração, conforme descrito no interior deste relatório descritivo, ou para ser aerosolizada.
[00314] As FIGS. 15A-15C mostram uma concretização exemplar não-limitante de um dispositivo de distribuição de selante tendo uma configuração de distribuição (conforme mostrado na FIG. 15A), e uma configuração de desdobramento (conforme mostrado nas FIGS. 15B- 15C). O dispositivo de distribuição de selante pode compreender um balão distal único, um cateter (tal como um cateter de Foley), e um agente hemostático ou selante, por exemplo, um selante compreendendo um gel de auto expansão composto de uma mistura de PEG e chitosano. O selante pode ser disposto ao longo de uma porção distal do cateter, e uma blindagem pode ser disposta ao longo de uma porção distal do cateter, cobrindo o selante. O selante pode ser um gel de auto expansão, conforme aqui descrito, tal como uma combinação de PEG e chitosano, e um técnico no assunto apreciará que muitas combinações de outros géis e agentes terapêuticos podem ser usadas.
[00315] A FIG. 15A mostra a distribuição de um cateter compreendendo uma blindagem contendo selante 813 em uma cavidade de res- secção 901 de uma cápsula prostática 900. O selante 701 pode, por exemplo, compreender um PEG e hidrogel de chitosano, conforme aqui descrito. Antes da distribuição, o selante desta ou qualquer concretização aqui descrita pode ser pré-carregado no cateter, na blindagem, ou ambos. Quando na pré-distribuição (também referida aqui como a configuração de distribuição), o selante desta ou qualquer concretização aqui descrita pode ser moldado para se conformar ao cateter, à blindagem, ou ambos. Similarmente, a blindagem 813 pode ser dimensionada, moldada, e/ou configurada para se conformar a qualquer tamanho, forma, e/ou configuração que o selante pode ter antes da distribuição. A blindagem 813 pode ser configurada para proteger o selante 701 de contatar com líquidos que pode causar expansão prematura, que pode tornar o gel mais difícil de colocar na cavidade.
[00316] A FIG. 15B mostra o desdobramento do selante 701 na cavidade de ressecção 901 da cápsula prostática 900. Na configuração de desdobramento, o balão distal 808 pode ser inflado para vedar parcialmente ou completamente a bexiga B a partir da cápsula prostática 900 para impedir ingresso do selante 701 na bexiga B, tal que somente ou quase somente a cavidade de ressecção 901 receba o selante 701. Na configuração de desdobramento, a blindagem 813 pode ser retraída de modo a expor o selante 701 ao ambiente que circunda a mesma, tal como a cavidade de ressecção, e pode, desse modo, liberar o selante de auto expansão 701 para a cavidade ressectada ou cavidade de sangramento. Quando na pós-distribuição (também referida aqui como a configuração de desdobramento), a blindagem 813 pode ser retraída, tal que o selante desta ou qualquer concretização pode ser dimensionado, moldado, e/ou configurado para substancialmente equiparar ou quase equiparar um ou mais do tamanho, forma, perfil, ou perfil de superfície do tecido remanescente que define a cavidade ressectada. Além disso, a seção transversal do selante expandido pode tomar qualquer forma apropriada para engatar a superfície do tecido remanescente, incluindo um círculo, uma elipse, um triângulo, um quadrado, um retângulo, um polígono, ou qualquer combinação destes.
[00317] A FIG. 15C mostra expansão do selante de modo a engatar o tecido remanescente que define a borda da cavidade 904. À medida que o selante 701 (por exemplo, PEG e chitosano) absorve vários materiais a partir da cavidade de ressecção 901, tal como sangue, salina, etc., o selante pode expandir para encher o volume da cavidade de ressecção 901, por exemplo, por engatamento do tecido ao longo da borda da cavidade 904. O dispositivo de distribuição de selante ou o cateter (ou ambos) desta ou qualquer concretização aqui descrita pode ser removido agudamente, ou pode permanecer residente por um período de tempo (por exemplo, de cerca de 1 a cerca de 60 minutos, de cerca de 1 a cerca de 24 horas, de cerca de 1 a cerca de 7 dias, ou qualquer combinação de qualquer quantidade de tempo dentro destas faixas). Após remoção do dispositivo de distribuição de selante, qual-quer selante que permanece no interior pode erodir em um ou mais de muitos modos, por exemplo, com dissolução, degradação, lavagem, ou erosão.
[00318] O selante erodido pode passar através da uretra e para fora do corpo.
[00319] As FIGS. 16A-16C mostram um dispositivo de distribuição de selante e um método de tratamento de tecido. O dispositivo de distribuição pode possuir uma configuração de distribuição e uma configuração de desdobramento. O dispositivo de distribuição de selante pode compreender um balão distal, um suporte expansível (por exemplo, um balão proximal), um cateter, um selante de gel de auto expan- são, e uma blindagem disposta ao longo de uma porção distal do cate- ter, e cobrindo o selante. Qualquer das concretizações aqui descritas pode compreender um suporte expansível, por exemplo, um ou mais balões infláveis, conforme ilustrado em numerosas concretizações. O membro de suporte expansível desta ou qualquer concretização pode compreender um ou mais de um stent de nitinol de auto expansão, um stent à base de polímero, um stent dissolvível, um balão inflável, um ou mais grampos, uma ou mais suturas, uma ou mais farpas, ou qualquer combinação destes. O suporte expansível desta ou qualquer concretização pode compreender um balão inflável cuja forma quando expandido em uma região alvo se expande para possuir dois bulbos e uma seção delgada entre os dois bulbos, similar à uma barra (também referida aqui como um haltere), ou um corpo de guitarra. Por exemplo, se uma concretização de suporte expansível de balão inflável em forma de barra foi disposta no interior de uma próstata, um dos dois bulbos pode estar situado na bexiga, enquanto que o outro dos dois bulbos pode estar situado na próstata com a seção delgada entre os dois bulbos que abrangem o colo vesical. O suporte expansível pode ser substancialmente circundado pelo selante, de modo que à medida que o suporte expansível é expandido, ele pode auxiliar na distribuição, dispersão, ou dispensa do selante à uma região de tecido alvo. A matriz de gel de auto expansão pode ser mecanicamente ligada ao cateter (por exemplo, com suturas, grampos etc.), ou quimicamente ligada ao cateter (tal como com um adesivo, etc.). Em algumas concretizações, uma vez que o balão é desinflado para remoção, o gel de auto expansão pode colapsar e ser removido com o cateter, de modo que nenhuma quantidade ou uma quantidade desprezível do selante de gel possa ser deixada na próstata para degradação natural.
[00320] A FIG. 16A mostra um dispositivo de distribuição de selante na configuração de distribuição no qual nenhum dos dois balões é inflado. A blindagem 813 substancialmente cobre o selante de gel de auto expansão e o suporte expansível 806 (por exemplo, balão proximal) na configuração de distribuição. A blindagem 813 pode ser retraída na configuração de desdobramento para expor um ou mais do se-lante de gel de auto expansão e o balão proximal 806, conforme mostrado nas FIGS. 16B-16C.
[00321] A FIG. 16B mostra o dispositivo de distribuição de selante na configuração de desdobramento. O balão distal 808 do dispositivo de distribuição de selante pode ser expandido de modo a vedar parcialmente ou completamente a abertura distal 903 e a bexiga B a partir da cápsula prostática 900 para inibir ingresso na bexiga B, e de modo que somente ou quase somente a cavidade de ressecção 901 receba o selante 701. A blindagem 813 pode ser retraída para expor o gel de auto expansão ao ambiente circundante.
[00322] À medida que o gel de auto expansão é exposto aos fluidos do ambiente circundante, o gel pode auto-exdandir. Esta auto expansão pode ser combinada com expansão do balão proximal 806. Conforme a FIG. 16C mostra, o balão proximal 806 ou suporte expansível pode auxiliar nesta expansão por impelimento do selante radialmente para fora para engatar o tecido na parede da cavidade (por exemplo, a borda da cavidade 904). Isto pode também permitir engatamento do selante 701 com a borda da cavidade 904 com quantidades diminuídas de selante de gel requeridas, e pode alternativamente ou em combinação, reduzir a quantidade de selante que pode erodir, que pode ser benéfico. A expansão do suporte expansível pode ajudar a comprimir o selante nas paredes da cavidade ressectada ou borda da cavidade 904, e pode permitir que o gel de auto expansão alcance e comprima nas superfícies de cavidades ressectadas que podem ter geometrias não-uniformes. A compressão mecânica ou os efeitos de eletro-ligação de chitosano nas células de sangue podem auxiliar na hemostase.
[00323] As FIGS. 17A-17C mostram uma concretização exemplar não-limitante de um dispositivo de distribuição de selante tendo uma configuração de distribuição e uma configuração de desdobramento. O dispositivo de distribuição de selante pode compreender um suporte expansível ou balão proximal circundado por um selante, por exemplo, um selante de gel de auto expansão, uma blindagem disposta ao longo de uma porção distal de um cateter, e um cateter. A blindagem pode cobrir o selante, o suporte expansível, ou ambos. Quando expandido, o suporte expansível pode auxiliar na distribuição, dispersão, ou dispensa do selante à um alvo, conforme aqui descrito.
[00324] A FIG. 17A mostra o dispositivo de distribuição de selante na configuração de distribuição. O suporte expansível não-inflado, ou balão proximal 806, pode ser circundado pelo selante de gel de auto expansão. O suporte expansível e o gel de auto expansão podem ser dispostos no interior da blindagem 813. A blindagem 813 pode ser disposta na extremidade distal do cateter. A extremidade distal do cateter compreendendo a blindagem 813 que pode ser disposta através de uma abertura proximal 902 do tecido.
[00325] A FIG. 17B mostra o dispositivo de distribuição de selante na configuração de distribuição. A blindagem 813 pode ser retraída a partir do selante de gel de auto expansão antes da expansão do balão proximal 806, desse modo, expondo o gel de auto expansão aos fluidos do ambiente circundante. O gel de auto expansão pode compreender uma primeira quantidade de hidratação antes da retração da blindagem 813, e uma segunda quantidade de hidratação após remoção da blindagem 813, em que a segunda quantidade de hidratação pode ser maior do que a primeira quantidade de hidratação.
[00326] A FIG. 17C mostra o dispositivo de distribuição de selante após o gel de auto expansão ter expandido com hidratação aumentada, e o suporte expansível expandido. A expansão do suporte expansível (ou balão proximal) pode ajudar a comprimir o selante 701 nas paredes (por exemplo, borda da cavidade 904) da cavidade ressecta-da, e pode permitir que o gel de auto expansão alcance e comprima em uma ou mais superfícies da cavidade ressectada, e pode ser benéfica nas cavidades tendo geometrias não-uniformes. Usando um balão distai 808 para vedar a bexiga B (conforme foi ilustrado, por exemplo, nas FIGS. 15A-15C e 16A-16C para certas concretizações exemplares), pode não ser necessário em muitos exemplos. Em alguns exemplos, pode ser benéfico permitir que uma porção do gel de auto expansão se expanda parcialmente na bexiga para determinar sangramento em ou próximo ao colo vesical BN. Também, à medida que o gel de auto expansão possa prontamente erodir, tendo uma porção do gel expandida no colo vesical BN, pode ser aceitável em muitos exemplos.
[00327] As FIGS. 18A-18D mostram uma concretização de um dispositivo de distribuição de selante e método relacionado. O dispositivo de distribuição de selante pode compreender três ou mais balões. O dispositivo de distribuição de selante pode compreender um balão distal para vedar a bexiga, um suporte expansível ou balão proximal circundado por um selante, e um balão de tampa proximal ao suporte expansível. O dispositivo pode compreender adicionalmente um selante de gel de auto expansão, um orifício de fluxo, um cateter, e uma blindagem disposta ao longo de uma porção distal de um cateter, a blindagem cobrindo o selante, o suporte expansível, e o balão de tampa. As concretizações exemplares ilustradas nas FIGS. 18A-18D ou qualquer das concretizações aqui descritas podem distribuir materiais não- hemostáticos à cavidade ressectada, tal como agentes terapêuticos conforme aqui descrito, água, ou salina.
[00328] A FIG. 18A mostra um dispositivo de distribuição de selante posicionado no interior da cavidade de ressecção 901 da cápsula pros- tática 900 na configuração de distribuição. Os três balões não são inflados, ou são substancialmente desinflados, de modo a proporcionar um perfil diminuído, enquanto que sendo distribuídos a e colocados no interior da cavidade. O tecido pode compreender uma cápsula prostá- tica 900 de uma próstata, no qual a abertura proximal 902 compreende uma abertura para uma uretra, e a abertura distai 903 compreende um colo vesical BN entre a próstata e a bexiga B. O baião de tampa 814 pode ser colocado na abertura proximal 902 da cavidade. O balão distai 808 pode ser colocado na abertura distal 903 da cavidade.
[00329] A FIG. 18B mostra o dispositivo de distribuição de selante na configuração de distribuição com a blindagem 813 retraída, expondo o selante de gel de auto expansão aos fluidos do ambiente circundante. Uma vez que a blindagem 813 tenha sido retraída, o balão distal 808 e o balão de tampa 814 podem ser inflados simultaneamente, sequencialmente, ou independentemente entre si para isolar a cápsula prostática 900 ou cavidade de ressecção 901 da bexiga B ou qualquer outros tecidos circundantes. O isolamento da cápsula prostática 900 ou cavidade de ressecção 901 pode inibir agentes terapêuticos distribuídos à região de alcançar tecido não-direcionado, tal como selecionar porções de tecido prostático. A remoção da blindagem 813 pode também expor o selante de gel de auto expansão aos fluidos do ambiente circundante, conforme aqui descrito. O material (por exemplo, selante ou um agente terapêutico) pode, opcionalmente, ser passado na cavidade de ressec- ção 901 através de um orifício de fluxo (conforme mostrado na FIG. 18D) uma vez que o balão distal 808 e balão de tampa 814 tenham sido inflados e tenham vedado a cavidade de ressecção 901. O orifício de fluxo pode ser configurado para ambos distribuir um ou mais materiais à região da cavidade de ressecção e remover material através de tais meios conforme anteriormente descrito. Em algumas concretizações, o orifício de fluxo pode ser configurado para distribuir material à região da cavidade de ressecção. Em algumas concretizações, o orifício de fluxo pode ser configurado para remover material a partir da região da cavidade de ressecção.
[00330] A FIG. 18C mostra o suporte expansível expandido para comprimir o gel de auto expansão na borda da cavidade de ressecção 901 após o balão de tampa 814 e balão distal 808 terem sido expandidos, Dessa maneira, o selante 701 pode contatar toda ou quase toda das superfícies de cavidade de ressecção 901 ou outras cavidades de corpo, por exemplo, aquelas tendo geometrias não-uniformes. Após o suporte expansível ter sido expandido para engatar a borda da cavidade 904 com o selante de gel de auto expansão, material adicional (por exemplo, um aliviador de dor ou um agente hemostático) pode, opcionalmente, ser passado na cavidade ressectada através do orifício de fluxo.
[00331] A FIG. 18D mostra o orifício de fluxo 815 em uma porção proximal do dispositivo de distribuição de selante. O orifício de fluxo 815 pode compreender um furo único ou poro no eixo do cateter situado entre o suporte expansível e o balão de tampa 814, conforme mostrado. Alternativamente ou em combinação, o orifício de fluxo pode compreender uma pluralidade de furos. O tamanho e forma do um ou mais furos ou poros podem tomar qualquer forma suficiente para permitir que qualquer dos materiais antes mencionados (por exemplo, agente hemostáticos, agente terapêuticos, drogas, água, salina) passe através. Tais formas para um ou mais furos podem incluir, mas não são limitadas a, um círculo, uma elipse, um triângulo, um quadrado, um retângulo, um polígono, e similares. A posição do orifício de fluxo 815 pode ser próxima ao suporte expansível de modo a distribuir material à uma região alvo, por exemplo, uma região compreendendo tecido ressectado, ou uma lesão maligna. Esta colocação do um ou mais orifícios de fluxo entre o balão expandido distal e balão de tampa pode diminuir as quantidades de material que são liberadas para a bexiga B e uretra, que podem diminuir exposição indesejada de tecido(s) não-alvo(s) ao material. Isto pode ser proveitoso quando o material compreende um material anticâncer, tal como um agente terapêutico para tratar câncer similar a um quimioterapêutico ou um radioterapêutico.
[00332] Após distribuição do selante para a cavidade ressectada, pode ser proveitoso remover excesso de material, tal como aquela sobra após distribuição do selante ou outro material distribuído através do orifício de fluxo 815. O orifício de fluxo 815 pode remover excesso de material facilmente por inundação da área com salina, por exemplo.
[00333] Muitas concretizações podem compreender uma ou mais sementes radioativas configuradas para distribuição ao local alvo, que podem ser combinadas com o selante do tecido, conforme aqui descrito. As sementes radioativas e dispositivos de distribuição e tratamentos adequados para combinação com selantes do tecido, conforme relevado aqui são descritos no PCT/US2015/037521, depositado em 24 de junho de 2016, intitulado "AMOSTRAGEM DE TECIDO E MÉTODOS DE TRATAMENTO DE CÂNCER E APARELHO", a revelação total do qual é aqui incorporada por referência. As sementes radioativas podem compreender qualquer elemento radioativo, conforme aqui descrito, e podem compreender sementes e dosimetria radioativa similares a braquiterapia conhecida, tal como braquiterapia intersticial e braquite- rapia de contato. Uma pluralidade de sementes radioativas podem ser combinadas com selante de tecido para proporcionar distribuição localizada de radiação adequada para o tratamento de câncer. As sementes podem ser dimensionadas e moldadas em muitos modos, e podem compreender uma ou mais de muitas formas, tal como hastes cilíndri-cas, esferas, elipsoides de prolato, elipsoides achatados, grão de arroz moldado, ou outras formas. As sementes podem compreender uma superfície externa lisa de modo a permitir passagem através da uretra, por exemplo. Cada das sementes compreende uma dimensão máxima através de dentro de uma faixa de cerca de 0,1 mm a cerca de 5 mm, por exemplo, de cerca de 0,2 mm a cerca de 1 mm, tal que as sementes podem facilmente passar através da uretra. Alternativamente, as sementes podem compreender uma superfície irregular, uma superfície rugosa, farpas, ou outras estruturas de retenção, tal que a semente é retida no tecido alvo. As sementes podem possuir o benefício de não serem absorvidas pelo tecido, e podem permanecerem externas ao tecido alvo, por exemplo. As sementes podem ser providas em uma matriz com o gel e erodidas com o gel, por exemplo. Qualquer dos radioterapêuticos (incluindo aqueles na forma de sementes) podem ser usados para braquiterapia, que por si podem compreender braquite- rapia intersticial ou braquiterapia de contato. Os radiote-rapêuticos para braquiterapia podem compreender uma baixa taxa de dose (menos do que cerca de 2 Gy/h), uma taxa média de dose (de cerca de 2 Gy/h a cerca de 12 Gy/h), uma taxa alta de dose (maior do que cerca de 12 Gy/h) ou uma taxa de dose pulsada (pulsos curtos de radiação, tipicamente cerca de uma vez por hora), ou qualquer combinação destes. O número de sementes que podem ser usadas no interior de um selante único, ou para um dado tratamento, pode ser cerca de 1, 5, 10, 20, 30, 40, 50, 75, 100, 125, 150, 200, ou 300 sementes, ou qualquer valor entre qualquer duas quantidades anteriormente listadas.
[00334] As sementes e selante podem ser configurados em muitos modos, e são bem adequados para combinação com sementes usadas no ramo aqui, e podem compreender, mas não limitados a, cálcio-47, carbono-11, carbono-11 colina, carbono-11-L-metil-metionina, car- bono-14, carbono-14 ureia, césio-131, césio-137, cromo-51, células de sangue vermelhas cromo-51, cromo-51 ácido etilenodiaminatetraacéti- co, cobalto-57, cobalto-57 cianocobalamina, cobalto-58, cobalto-58 cianocobalamina, cobalto-60, érbio-169, érbio-169 coloide, flúor-18, flúor-18 desmetoxifaliprida, flúor-18 florbetapir, flúor-18 fludeoxiglicose, flúor-18 fluorocolina, flúor-18 fluoreto de sódio, gálio-67, gálio-67 citrato, gálio-68, gálio-68 dotatoc, gálio-68 dotatato, gálio-68 PSMA, índio-111, índio-111 capromab, índio-111 cloreto, índio-111 dietilenatriamina ácido pentaacético, índio-111 oxiguinolina, índio-111 pentetreotídeo, índio- 111 satumomab pendetídeo, iodo-123, iodo-123 iobenguane, io-do-123 iodeto, iodo-123 ioflupano, iodo-123 m- iodobenzilguanidina, iodo-123 iodeto de sódio, iodo-125, iodo-125 albumina de soro humano, iodo-125 iotalamato, iodo-131, iodo-131 albumina de soro humano, iodo-131 iodeto de sódio, iodo-131 tositumomab, irídio-192, ferro-59, criptônio- 81m, molibdênio- 99, molibdênio-99 gerador, nitrogênio-13, nitrogênio- 13 amônia, oxigênio-15, oxigênio-15 água, paládio-103, fós-foro-32, fósforo-32 fosfato, rádio-223, rádio-223 dicloreto, rubídio-82, rubídio-82 cloreto, rutênio-106, samário-153, samário-153 EDTMP, se-lênio-75, selênio-75 selenorcolestrerol, selênio-75 23-seleno-25-homo-tauro- colato, sódio-22, sódio-24, estrôncio-89, estrôncio-89 cloreto, tecnécio- 99m, tecnécio-99m bicisato, tecnécio-99m coloide, tecnécio-99m dietilenotriaminepenta- ácido acético, tecnécio-99m ácido dimer- captosuccínico, tecnécio-99m disofenin, tecnécio-99m etil cisteinato dímero, tecnécio-99m exametazina, etium-99m leucócitos etiquetados com exametazima, tecnécio-99m ácido iminodiacético hepático, tecné- cio-99m albumina humana, tecnécio-99m macroagragados ou micro- esferas de albumina humana, tecnécio-99m imunoglobulina humana, tecnécio-99m mebrofenina, tecnécio-99m medronato, tecnécio-99m mercaptoacetiltriglicina, tecnécio-99m mertiatídeo, tecnécio-99m oxi- dronato, tecnécio-99m pentetato, tecnécio-99m pertechnetato, tecné- cio-99m fosfonatos e fosfatos tecnécio-99m pirofosfato, tecnécio-99m células de sangue vermelhas, tecnécio- 99m células de sangue vermelhas (desnaturadas), tecnécio-99m sestamibi, tecnécio-99m suleso- mab, tecnécio-99m sódio pertechnetato, tecnécio-99m succimer, tec- nécio-99m coloide de enxofre, tecnécio-99m tetrofosmin, tecnécio-99m tilmanocept, tálio-201, tálio- 201 cloreto, xenon-133, gás xenon-133, xenon-133 em solução de cloreto de sódio isotônica, ítrio-90, ítrio-90 cloreto, ítrio-90 ibritumomab tiuxetan, ítrio-90 silicato, ou similares. Qualquer material que proporciona uma quantidade terapêutica de radiação à uma região pode ser usada como uma semente radioativa para qualquer das concretizações aqui descritas. Qualquer das sementes radiotivas antes mencionadas pode ser usada, sozinhas ou em combinação com outras, como um radiofarmacêutico.
[00335] As FIGS. 19A-19D mostram um dispositivo de distribuição de selante compreendendo um cateter e uma blindagem de polímero. O dispositivo de distribuição de selante pode compreender um cateter, balão distal, e balão proximal, conforme aqui descrito, e pode ser substancialmente similar à outras concretizações de balão duplo aqui descritas. O dispositivo de distribuição de selante pode ser distribuído através da uretra, tal que o balão distal e balão proximal são totalmente inseridos na bexiga e cápsula prostática, respectivamente, conforme aqui descrito. O dispositivo de distribuição de selante pode compreender adicionalmente uma blindagem que pode cobrir um ou ambos dos balões proximal e distal quando em uma configuração de distribuição (conforme mostrado na FIG. 19A). A blindagem pode, por exemplo, compreender uma blindagem de polímero, conforme mostrado, uma blindagem elástica (por exemplo, conforme mostrado nas FIGS. 20A- 20B), ou uma blindagem substancialmente rígida (por exemplo, conforme mostrado nas FIGS.15A-18C). Qualquer das concretizações aqui descritas pode compreender uma blindagem para auxiliar na distribuição de dispositivo e/ou proporcionar distribuição cronometrada do selante a partir do dispositivo.
[00336] Uma superfície externa do balão proximal pode ser revestida em um agente hemostático, por exemplo, um selante. O balão proximal pode ser totalmente revestido ou parcialmente revestido com o agente hemostático. Alternativamente ou em combinação, o balão distal pode ser totalmente revestido ou parcialmente revestido em um agente hemostático. O selante pode ser qualquer dos selantes aqui descritos. O selante pode, por exemplo, ser um selante de gel de auto expansão que se expande na exposição a fluidos, tal como sangue ou salina. A blindagem pode ser disposta sobre o(s) balão(ões) revesti-do(s) com selante durante distribuição, de modo a permitir distribuição seca do selante de auto expansão e impedir expansão do selante até que a blindagem tenha sido retraída na configuração de desdobramento (conforme mostrado nas FIGS. 19B-19C).
[00337] A FIG. 19A mostra o dispositivo de distribuição de selante na configuração de distribuição. Um ou mais do balão proximal 806 e balão distal 808 pode ser revestido em um agente hemostático, por exemplo, um selante de gel de auto expansão. A blindagem 816, por exemplo, uma blindagem de polímero, pode ser disposta sobre o(s) balão(ões) revestido(s) com selante, de modo a permitir distribuição seca do selante de auto expansão e impedir expansão do selante durante distribuição.
[00338] A FIG. 19B mostra o dispositivo de distribuição de selante na configuração de desdobramento. A blindagem 816 pode ser acoplada ao balão distal 808 e/ou à uma região do cateter distal ao balão distal 808. A expansão do balão distal 808 pode fazer com que a blindagem 816 se retraia a partir do balão proximal revestido com selante 806 e expõe o selante de gel de auto expansão aos fluidos no interior da cavidade. O selante de gel de auto expansão pode, em seguida, expandir após contato com os fluidos da cavidade para encher a cavidade e proporcionar hemostase na borda da cavidade 904.
[00339] A FIG. 19C mostra o dispositivo de distribuição de selante na configuração de desdobramento com o balão proximal 806 expandido. O balão proximal 806 pode ser expandido, enquanto que a blindagem 816 está sendo retraída (por exemplo, em ou mais próximo ao mesmo tempo à medida que o balão distal 808 é expandido), ou após a blindagem 816 ter sido retraída, e o selante tiver sido exposto à cavidade. A expansão do balão proximal 806 pode facilitar a distribuição do selante para a parede da cavidade, que pode ser de uso particular quando a cavidade possui uma geometria não-uniforme, ou quando ela pode ser desejada para reduzir a quantidade de selante distribuída ao tecido. A expansão do balão proximal 806 pode alternativamente ou em combinação proporcionar compressão à parede da cavidade, que pode adicionalmente intensificar a hemostase. O balão proximal 806 pode compreender um material compatível ou material não-compatível. O balão proximal 806 pode, por exemplo, compreender um material compatível que pode permitir que o balão proximal 806 se conforme ao volume da cavidade definida pela borda da cavidade 904 quando expandida de modo a adicionalmente intensificar a distribuição de selante, especialmente em volumes com geometrias não-uniformes.
[00340] A FIG. 19D mostra a cavidade após remoção do dispositivo de distribuição de selante. Os balões proximal e distal do dispositivo de distribuição de selante podem ser desinflados após uma quantidade pré-determinada de tempo, e o cateter pode ser retraído para fora da cavidade através da uretra. Algum ou todo do agente hemostático pode permanecer no interior da cavidade para continuar a impedir san- gramento após o dispositivo ter sido removido. Conforme mostrado aqui, por expansão do balão proximal para facilitar a distribuição de selante, o selante que permanece no interior da cavidade pode possuir uma distribuição não-uniforme, com algumas áreas da cavidade (por exemplo, as paredes da cavidade) que recebem mais selante do que outras áreas (por exemplo, o espaço interno definido pelas paredes da cavidade). A distribuição não-uniforme do selante pode ser benéfica quando se tenta conservar a quantidade de selante distribuída ao tecido, e/ou quando o tecido de sangramento possui uma geometria não- uniforme. Qualquer selante que permanece no interior da cavidade após a remoção do dispositivo pode erodir em um ou mais de muitos modos, por exemplo, com dissolução, degradação, lavagem, ou erosão. O selante erodido pode passar através da uretra, e para fora do corpo.
[00341] As FIGS. 20A-20B mostram um dispositivo de distribuição de selante compreendendo uma blindagem elástica. O dispositivo de distribuição de selante pode compreender um cateter e um balão proximal, conforme aqui descrito, e pode ser substancialmente similar à outras concretizações de balão proximal único aqui descritas. O dispositivo de distribuição de selante pode compreender adicionalmente uma blindagem que cobre o balão proximal quando em uma configuração de distribuição (conforme mostrado na FIG. 20A). A blindagem pode, por exemplo, compreender qualquer das blindagens aqui descritas. A blindagem pode, por exemplo, compreender uma blindagem elástica. Uma superfície externa do balão proximal pode ser totalmente revestida ou parcialmente revestida em um agente hemostático, por exemplo, um selante. O selante pode ser qualquer dos selantes aqui descritos. O selante pode, por exemplo, ser um selante de gel de auto expansão.
[00342] A FIG. 20A mostra o dispositivo de distribuição de selante na configuração de distribuição. O balão proximal 806 pode ser revestido em um agente hemostático, por exemplo, um selante de gel de auto expansão. A blindagem elástica 816 pode ser disposta sobre o balão revestido com selante durante distribuição de modo a permitir distribuição seca do selante de auto expansão e impedir expansão do selante até que a blindagem 816 tenha sido destacada na configuração de desdobramento (conforme mostrado na FIG. 20B). A blindagem 816 pode ser acoplada à uma região do cateter distal ao balão proximal 806.A blindagem 816 pode adicionalmente ser destacavelmente acoplada ao balão proximal 806, e/ou uma região do cateter proximal ao balão proximal 806.
[00343] A FIG. 20B mostra o dispositivo de distribuição de selante na configuração de desdobramento. A blindagem 816 pode ser acoplada à uma região do cateter distal ao balão proximal 806.
[00344] A expansão do balão proximal 806 pode fazer com que a blindagem 816 se destaque do balão proximal 806 e/ou da região do cateter proximal ao balão proximal 806. O destacamento da extremidade proximal da blindagem 816 pode fazer com que a blindagem migre em direção à fixação à região distal para o balão proximal 806 devido à elasticidade da blindagem, e exponha o selante de gel de auto expansão aos fluidos no interior da cavidade. O selante de gel de auto expansão pode, em seguida, expandir sob contato com os fluidos da cavidade para encher a cavidade e proporcionar hemostase na borda da cavidade 904. A expansão do balão proximal 806 pode auxiliar na distribuição do selante à parede da cavidade, conforme aqui descrito.
[00345] Em qualquer das concretizações aqui descritas, o selante pode ser distribuído através de um orifício de selante (também referido aqui como um orifício de distribuição de selante), conforme aqui descrito, ou em adição a, ou como uma alternativa para distribuição do selante como um revestimento em um ou mais balões. A blindagem pode ser disposta sobre uma região do cateter adjacente ao orifício de selante, e acoplada ao um ou mais do balão distal ou balão proximal. Quando a blindagem é flexível - por exemplo, quando a blindagem compreende uma blindagem de polímero ou uma blindagem elástica, a expansão do balão distal e/ou balão proximal pode fazer com que a blindagem retraia ou se destaque a partir da região de modo a expor o orifício de selante, e permitir que o selante flua na cavidade de ressec- ção. Quando a blindagem é rígida ou substancialmente não-compatível, a retração da blindagem, conforme aqui descrito (por exemplo, FIGS. 15A-18C) a partir da região pode expor o orifício de selante, e permitir que o selante flua na cavidade de ressecção.
[00346] Alternativamente ou em combinação, em qualquer das concretizações aqui descritas, o selante pode ser distribuído através de um ou mais dos balões (por exemplo, através de poros no balão proximal ou no balão distal), conforme aqui descrito. A blindagem pode ser disposta sobre uma região do cateter compreendendo o(s) balão(ões) de distribuição de selante. A retração ou destacamento da blindagem, conforme aqui descrita, pode expor o(s) balão(ões) de distribuição de selante, e permitir que o selante flua na cavidade de ressecção.
[00347] Em qualquer das concretizações aqui descritas, a blindagem pode alternativamente ou em combinação ser usada para manter o suporte expansível em uma configuração de distribuição de baixo perfil. O suporte expansível pode, por exemplo, compreender um stent expansível. O stent expansível pode compreender um material em forma de memória, por exemplo, nitinol. A blindagem na configuração de distribuição pode comprimir o suporte expansível, e retração da blindagem pode permitir que o suporte expansível se expanda para uma configuração expandida, conforme aqui descrito.
[00348] A FIG. 21A mostra uma vista frontal de uma próstata, uretra U, e bexiga B. A FIG. 21B mostra uma vista lateral de uma próstata, uretra U, e bexiga B. As concretizações do dispositivo de distribuição de selante aqui reveladas podem ser usadas para tratar qualquer volume de tecido ou cavidade compreendendo uma abertura proximal 902 e uma abertura distal 903, a abertura proximal e abertura distal permitindo que o volume de tecido se comunique fluidamente com outros órgãos ou partes do corpo adjacente ao volume de tecido. Por exemplo, o volume de tecido pode compreender uma cápsula prostática 900 de uma próstata, a próstata tendo uma abertura proximal 902 para a uretra, e uma abertura distal 903 para a bexiga B no colo vesical BN. O dispositivo de distribuição de selante pode ser avançado na uretral os 50, através da uretra na cápsula prostática 900, e através do colo vesical BN na bexiga B, conforme aqui descrito. Conforme aqui descrito, o dispositivo de distribuição de selante pode adicionalmente ser configurado para ou posicionado para fazer contato com e/ou evitar ou reduzir contato com uma ou mais estruturas de tecido no interior da cápsula prostática 900. Por exemplo, o dispositivo pode ser configurado para evitar ou reduzir contato com estruturas de tecido sensíveis da cápsula prostática 900 similar ao verumontanum V, que atua como uma marca próxima à entrada das vesículas seminais, conforme aqui descrito. Embora mostrado próximo à uma porção central da cápsula prostática 900, será compreendido por um técnico no assunto que o verumontanum V pode estar localizado mais próximo à abertura proximal 902 (por exemplo, uretra ou esfíncter) do que mostrado.
[00349] As FIGS. 22A-22E mostram um cateter 2200 com um conjunto de suporte expansível, ou conjunto de balão inflável, compreendendo um balão compatível único distal 808 para proporcionar hemos- tase de compressão. O conjunto de balão inflável pode ser fixado adjacente à extremidade distal do cateter 2200 em uma ou mais localizações. O cateter 2200 pode ser configurado para ser avançado no espaço encerrado com a cápsula prostática 900 (por exemplo, a cavidade) através de uma abertura proximal 902 no espaço encerrado. O cateter 2200 pode ser distribuído no espaço tal que uma extremidade distal do conjunto de balão inflável está posicionada adjacente ao colo vesical, e/ou parcialmente no interior da bexiga. O conjunto de balão inflável pode possuir uma configuração expandida configurada para ancorar ao longo de um colo vesical adjacente à abertura distal 903 para a cápsula prostática 900, e pelo menos parcialmente encher o espaço encerrado pela cápsula prostática. O conjunto de balão inflável pode ser expandido de modo a aplicar compressão ao tecido para promover hemostase no tecido. O conjunto de balão inflável pode, por exemplo, ser expandido de modo a vedar a abertura distal 903. O conjunto de balão inflável pode ser expandido à uma pressão alvo para aplicar compressão ao tecido. A pressão alvo pode ser determinada em resposta à uma pressão sanguínea medida de um paciente. A pressão alvo pode, por exemplo, ser levemente mais alta do que a pressão sanguínea medida de modo a fechar os vasos de sangramento. A pressão alvo pode, por exemplo, estar dentro de uma faixa de cerca de 5% a cerca de 100% (por exemplo, cerca de 50%) acima da pressão sanguínea sistólica medida de modo a fechar os vasos de sangramento. Alternativamente ou em combinação, o conjunto de balão inflável pode ser inflado à um volume alvo pré-determinado e/ou forma. O conjunto de balão inflável pode, por exemplo, ser inflado à um volume e/ou forma que corresponde à um volume de tecido ressectado, e/ou forma.
[00350] A FIG. 22A mostra um conjunto de balão inflável 2210 compreendendo uma conformidade uniforme. O conjunto de balão inflável 2210 pode compreender um material compatível unitário. O conjunto de balão inflável pode, por exemplo, compreender uma espessura uniforme. Quando inflado no espaço do tecido, o conjunto de balão infl-vel 2210 pode, por exemplo, compreender uma forma de ampulheta tendo uma região de bexiga distal 2212, uma região prostática proximal 2214, e uma região de gargalo 2213 entre ela. O conjunto de balão inflável 2210 pode ser longo bastante para encher a próstata e extrudar na bexiga.
[00351] A FIG. 22B mostra um conjunto de balão inflável 2210 compreendendo uma conformidade não-uniforme. A conformidade não- uniforme pode, por exemplo, ser alcançada por provisão de uma região menos compatível 2201 (por exemplo, uma região produzida de um material menos compatível, ou uma região com uma parede de balão mais espessa) no interior do conjunto de balão inflável. A conformidade não-uniforme pode, por exemplo, ser alcançada por um conjunto de balão inflável com espessura não-uniforme. A região (ou regiões) de conformidade não-uniforme e/ou espessura pode ser configurada para proporcionar o conjunto de balão inflável 2210 com uma forma pré- determinada. A região (ou regiões) de conformidade não-uniforme e/ou espessura podem ser configuradas para serem expandidas em uma maneira em etapas, tal que uma ou mais regiões do conjunto de balão inflável (por exemplo, a região de bexiga distal 2212, região prostática proximal 2214, e/ou região de gargalo 2213) se expandem antes de uma ou mais outras regiões do conjunto de balão inflável. A região de bexiga distal 2212 pode, por exemplo, compreender um balão rígido.
[00352] A FIG. 22C mostra uma vista frontal de um conjunto de balão inflável inflado 2210 compreendendo uma conformidade não-uniforme, por exemplo, tendo uma região de conformidade reduzida, conforme mostrado na FIG. 22B. A FIG. 22D mostra uma vista lateral do conjunto de balão inflável inflado. A região de conformidade não-uniforme pode, por exemplo, compreender uma região de espessura aumentada correspondente à região de gargalo 2203 do balão inflado comparada à região prostática proximal 2204 e/ou a região de bexiga distal 2202 do conjunto de balão inflável 2210. A região de gargalo 2203 pode ser mais espessa do que a região prostática proximal 2204 e/ou a região de bexiga distal 2202, de modo a reduzir compressão em, e impedir distensão do colo vesical 2203 durante expansão do conjunto de balão inflável 2210. Alternativamente ou em combinação, a região de bexiga distal 2212 pode ser mais espessa do que a região de gargalo 2213, e/ou a região prostática proximal 2214, de modo a proporcionar resistência à tração para dilatação do esfíncter periférico. Uma ou mais regions do balão inflável podem ser infladas para uma ou mais pressões alvos escolhidas de modo a fechar os vasos de sangramento.
[00353] A FIG. 22E mostra um conjunto de balão inflável compreendendo uma característica de comprimento ajustável. Qualquer das concretizações aqui descritas pode compreender adicionalmente uma característica de comprimento ajustável 2220. A característica de comprimento ajustável 2220 pode ser configurada para ajustar o comprimento (e volume) do conjunto de balão inflável antes de ou após distribuição no tecido. A característica de comprimento ajustável 2220 pode, por exemplo, compreender uma blindagem não-compatível com seções de rasgamento, conforme mostrado. O rasgamento de uma ou mais das seções pode aumentar o volume de balão disponível para expansão, desse modo, aumentando o volume e/ou forma do balão expandido. Alternativamente ou em combinação, a característica de comprimento ajustável 2220 pode compreender uma tampa retrátil ou uma blindagem elastomérica disposta sobre pelo menos uma porção do conjunto de balão inflável. A retração da tampa ou blindagem elasto- mérica pode aumentar o volume de balão disponível para expansão. Em alguns exemplos, a blindagem elastomérica pode ser retraída por aumento da pressão do conjunto de balões. Alternativamente ou em combinação, a tampa ou blindagem pode ser manualmente retraída. A característica de comprimento ajustável 2220 pode compreender um material hiperecóico para permitir o uso de ultrassom para visualizar a posição da blindagem no tecido. Alternativamente ou em combinação, a característica de comprimento ajustável 2220 pode compreender um material radiopaco para permitir que o uso de formação de imagem de raio X visualize a blindagem. A visualização da característica de comprimento ajustável 2220 pode permitir melhor colocação do conjunto de balão inflável, e/ou ajuste do comprimento do balão antes de, durante, ou após inflação.
[00354] As FIGS. 23A-23C mostram um cateter 2200 com conjunto de balão inflável compreendendo dois balões para proporcionar he- mostase de compressão. O conjunto de balão inflável pode ser moldado substancialmente similar àquele das FIGS. 22A-22E. O conjunto de balão inflável pode, por exemplo, compreender um balão proximal e um balão distal. O cateter 2200 pode ser distribuído no espaço do tecido, tal que o balão distal está posicionado adjacente ao colo vesical, e/ou no interior da bexiga. Uma porção do balão proximal pode se extender a partir do balão distal na bexiga, através do colo vesical, e na cápsula prostática. O balão distal inflável pode possuir uma configuração expandida configurada para ancorar ao longo de um colo vesical adjacente à abertura distal à cápsula prostática. O balão proximal pode possuir uma configuração expandida configurada para pelo menos parcialmente encher o espaço encerrado pela cápsula prostática e o colo vesical. O conjunto de balão inflável pode ser expandido de modo a aplicar compressão ao tecido prostático e/ou colo vesical para promover hemostase no tecido, conforme aqui descrito. O balão distal do conjunto de balão inflável pode, por exemplo, ser expandido de modo a vedar a abertura distal. O conjunto de balão inflável pode ser expandido a uma pressão alvo, volume, e ou forma, para aplicar compressão ao tecido, conforme aqui descrito.
[00355] A FIG. 23A mostra um conjunto de balão inflável compreendendo um balão proximal 806 fixado a um balão distal 808 em uma configuração de distribuição de baixo perfil. O balão proximal 806 e o balão distal 808 podem ser contínuos entre si, ou o balão proximal 806 pode ser disposto sobre e fixado ou aderido ao balão distal 808, conforme mostrado. O conjunto de balão inflável pode ser fixado adjacente à extremidade distal do cateter 2200 em uma ou mais localizações.
[00356] A FIG. 23B mostra uma vista frontal de um conjunto de balão inflável inflado compreendendo um balão proximal 806 fixado a um balão distal 808. A FIG. 23C mostra uma vista lateral do conjunto de balão inflável inflado. O balão distal 808 pode compreender qualquer das formas de balão aqui descritas. O balão distal 808 pode, por exemplo, compreender um balão toroidal rígido. O balão distal 808 pode ser inflado para vedar o colo vesical. Alternativamente ou em combinação, o balão distal 808 pode atuar como uma âncora no colo vesical de modo a impedir movimento inintencional e/ou remoção do conjunto de balão inflável. O balão proximal 806 pode compreender qualquer das formas de balão aqui descritas. O balão proximal 806 pode compreender um material muito compatível, ou material moderadamente compatível. O balão proximal 806 pode ser inflado à uma pressão pré-determinada, forma, ou volume, conforme aqui descrito. O balão proximal 806 pode, por exemplo, ser inflado de modo a reaproximar o tecido à parede do órgão e/ou proporcionar compressão direta designada no vaso da superfície no interior do tecido para estabelecer hemostase. A região do balão proximal 806 no interior do colo vesical pode ser inflada de modo a vedar o colo vesical e proporcionar compressão ao colo vesical para impedir ou cessar sangramento.
[00357] As FIGS. 24A-24D mostram um cateter com conjunto de balão inflável compreendendo balões ajustáveis para proporcionar hemostase de compressão. O conjunto de balão inflável pode compreender um balão distal 808 e um balão proximal 806. O cateter pode ser distribuído no espaço do tecido, tal que o balão distal 808 está posicionado adjacente ao colo vesical, e/ou no interior da bexiga. O balão proximal 806 pode estar posicionado na cápsula prostática. O balão distal inflável 808 pode ter uma configuração expandida configurada para ancorar ao longo de um colo vesical adjacente à abertura distal para a cápsula prostática. O balão proximal 806 pode ter uma configuração expandida configurada para pelo menos encher parcialmente o espaço encerrado pela cápsula prostática. O conjunto de balão inflável pode ser expandido de modo a aplicar compressão ao tecido prostático e/ou colo vesical para promover hemostase no tecido, conforme aqui descrito. O balão distal 808 do conjunto de balão inflável pode, por exemplo, ser expandido de modo a vedar a abertura distal. O conjunto de balão inflável pode ser expandido à uma pressão alvo, volume, e ou forma, para aplicar compressão ao tecido, conforme aqui descrito. Um ou mais dos balão distal 808 ou balão proximal 806 podem ser ajustáveis no interior do tecido. Por exemplo, o balão proximal 806 pode ser seletivamente posicionável no interior da cápsula prostá-tica.
[00358] As FIGS. 24A-24B mostram um conjunto de balão inflável compreendendo um balão proximal 806 e um balão distal 808 em uma configuração de distribuição de baixo perfil. O balão distal 808 pode ser fixado adjacente à extremidade distal do cateter em uma ou mais localizações. O balão proximal 806 pode ser fixado ao cateter em uma ou mais localizações proximais ao balão distal 808. O balão proximal 806 pode ser fixado a uma blindagem ajustável 2220 configurada para reposicionar o balão proximal 806 quando atuado (por exemplo, por um médico). A blindagem 2220 pode, por exemplo, ser movida distal-mente ou proximamente ao longo do cateter de modo a mover o balão proximal 806 distalmente ou proximalmente, respectivamente. O balão proximal 806 pode ser reposicionado antes de, durante, ou após inflação do balão proximal 806, balão distal 808, ou ambos. A localização do balão proximal 806 relativa ao balão distal 808 pode ser fixada após reposicionamento à uma localização no interior desejada da cápsula prostática. O balão proximal 806 pode ser fixado externamente de modo a assegurar que o movimento entre o balão distal 808 e o balão proximal 806 permaneça não mudado, enquanto que o cateter está no lugar. A distância entre os balões proximal e distal pode alternativamente ou em combinação ser fixada entre os balões por provisão de compressão ou extensão entre os balões para terapia compressiva alvo. O balão proximal 806 pode compreender qualquer forma aqui descrita ou desejada. O balão proximal 806 pode, por exemplo, compreender uma forma torcida (como na FIG. 24A), ou uma forma cilíndrica (como na FIG. 24B). O comprimento do balão proximal 806 pode ser ajustável conforme aqui descrito, de modo a ajustar a forma do balão inflado. Em alguns exemplos, pode ser benéfico proporcionar um conjunto de balão inflável sem um balão distal 808, conforme mostrado na FIG. 24B.
[00359] A FIG. 24C mostra uma vista frontal de um conjunto de balão inflável inflado compreendendo um balão proximal 806 e um balão distal 808. A FIG. 24D mostra uma vista lateral do conjunto de balão inflável inflado. O balão distal 808 pode compreender qualquer das formas de balão aqui descritas. O balão distal 808 pode, por exemplo, compreender um balão toroidal rígido. O balão distal 808 pode ser inflado para vedar o colo vesical. Alternativamente ou em combinação, o balão distal 808 pode atuar como uma âncora do colo vesical de modo a impedir movimento inintencional e/ou remoção do conjunto de balão inflável. O balão proximal 806 pode compreender um material compatível ou um material não-compatível, conforme aqui descrito. O balão proximal 806 pode ser inflado a uma pressão pré-determinada, forma, ou volume, conforme aqui descrito. O balão proximal 806 pode, por exemplo, ser inflado de modo a reaproximar o tecido à parede do órgão, e/ou proporcionar compressão direta designada no vaso de superfície no interior do tecido para estabelecer hemostase.
[00360] As FIGS. 25A-25F mostram um cateter com conjunto de balão inflável moldado para proporcionar hemostase de compressão, e evitar ou reduzir compressão de regiões selecionadas ou áreas da cápsula prostática ou cavidade de ressecção, tal como o verumontanum. O conjunto de balão inflável pode ser substancialmente similar a qualquer dos conjuntos de balões infláveis aqui descritos. Por exemplo, este ou qualquer dos outros conjuntos de balões infláveis aqui descritos podem compreender um balão proximal e um balão distai em comunicação de fluido entre si. O conjunto de balão inflável pode compreender um balão único contínuo tendo uma porção distal expansível e uma porção proximal expansível que podem corresponder ao balão distal e balão proximal de conjuntos de balão duplo. O conjunto de balão inflável pode compreender um balão proximal, um balão distal, ou ambos como em qualquer das concretizações aqui descritas. O conjunto de balão inflável desta ou qualquer concretização aqui descrita pode ser moldado de modo a direcionar seletivamente contato compressivo com o tecido para regiões específicas do tecido. O conjunto de balão inflável pode, por exemplo, ser moldado para minimizar ou reduzir contato entre um ou mais balões expandidos do conjunto de balão inflável e o verumontanum da próstata, tal como de modo a proteger a função sexual do paciente. O conjunto de balão inflável pode ser configurado para proporcionar hemostase e/ou reaproximar o tecido prostático remanescente (por exemplo, após ressecção do tecido e formação da cavidade com um perfil de forma conhecido, conforme aqui descrito). Por exemplo, em alguns exemplos, pode ser benéfico evitar compressão ou reduzir contato com a região compreendendo o verumontanum à medida que compressão pode causar adesão de e fechamento dos dutos seminais, desse modo, afetando a função sexual do paciente. O conjunto de balão inflável pode ser moldado para aplicar compressão externa na cavidade interna da cápsula prostática sem deslocamento ou com contato mínimo ao verumontanum. O conjunto de balão inflável pode ser moldado de modo a aplicar força não-uniforme circunferen- cialmente ao redor do balão de modo a proporcionar contato reduzido ou diminuído ou pressão do balão com o verumontanum. O conjunto de balão inflável pode, por exemplo, ser moldado com uma circunferência de seção transversal não-uniforme. O contato entre o conjunto de balão inflável e o verumontanum pode, desse modo, ser diminuído quando o conjunto de balão inflável está totalmente expandido.
[00361] A FIG.25A mostra um conjunto de balão inflável compreendendo um balão prostático expansível 806 em uma configuração de distribuição de baixo perfil. O balão prostático expansível 806 pode ser um balão compatível configurado para inflar a uma pressão alvo pré- determinada, forma, ou volume, e proporciona compressão direta e controle de hemostase à uma porção do tecido no interior da cápsula prostática, enquanto que evita ou reduz compressão de tecido sensível próximo ou no verumontanum. Uma porção proximal 8061 do balão prostático expansível 806 pode, por exemplo, ser aderida ao cateter para fazer com que o balão "drene" sobre uma região compreendendo o verumontanum quando expandida e, desse modo, impede compressão dos tecidos no interior da região do verumontanum.
[00362] A FIG. 25B mostra uma vista de topo de um conjunto de balão inflável compreendendo um balão prostático expansível 806 em uma configuração de distribuição de baixo perfil. O balão prostático expansível 806 pode compreender uma ou mais ligações 8062, por exemplo, duas ou três ligações. As ligações podem ser desdobradas contra a superfície do balão próxima ao verumontanum de modo a guiar o balão para formar uma estrutura de dreno ou concavidade sobre o verumontanum. As ligações podem estarem se movendo livremente contra o balão, ou podem estarem estrategicamente aderidas ao balão. As ligações podem estar localizadas, ou no interior do balão, ou no exterior do balão. As ligações podem compreender um material rígido, semirrígido, ou em forma de memória. As ligações podem, por exemplo, compreender nitinol ou aço de mola, que podem prontamente se moverem de uma configuração de perfil baixo durante distribuição para uma configuração moldada expandida quando desdobrada na cápsula prostática 900.
[00363] A FIG. 25C mostra uma vista frontal de um conjunto de balão inflável expandido compreendendo um balão prostático 806 moldado para evitar compressão ou reduzir contato com o verumontanum. A FIG. 25F mostra uma vista lateral do conjunto de balão inflável expandido moldado para evitar ou reduzir contato com o verumontanum. O conjunto de balão inflável pode, opcionalmente, compreender adicionalmente um balão de bexiga expansível 806 que pode comprimir o colo vesical e/ou atuar como uma âncora para o dispositivo, conforme aqui descrito. O balão prostático inflado 806 pode ser moldado por qualquer combinação ou ligações ou aderência ao cateter de modo a para uma região côncava ou região de dreno sobre o verumontanum V. Alternativamente ou em combinação, a espessura e/ou conformidade da(s) parede(s) do balão prostático podem ser variadas de modo a capacitar expansão moldada e/ou sequencial do balão, conforme aqui descrito. Por exemplo, uma porção distal do balão (por exemplo, em ou próximo à linha A- A, a seção transversal da qual é mostrada na FIG. 25D) pode compreender uma espessura e/ou conformidade uniforme, tal que o balão total se expande em ou quase ao mesmo tempo. Uma porção proximal do balão (por exemplo, em ou próximo à linha B-B, a seção transversal da qual é mostrada na FIG. 25E) pode compreender uma espessura não- uniforme e/ou conformidade, com uma região de espessura ou rigidez aumentadas disposta próxima à localização aproximada do verumontanum V, tal que a região do balão próxima ao verumontanum V se expande após a porção mais compatível 2202 do balão, ou não se expande substancialmente no todo, desse modo, gerando a estrutura de dreno côncava desejada sobre o verumontanum V. O material do balão prostático pode compreender uma espessura variável de modo a causar inflação progressiva ou sequencialmente do balão, e criar um enorme movimento em direção ao verumontanum, deixando o balão apertado e puxado centralmente para formar a estrutura similar á dreno sobre o verumontanum.
[00364] Alternativamente ou em combinação, o balão prostático pode ser moldado ou formado para compreender uma concavidade ou região similar a cunha/dreno de modo a evitar contato ou reduzir contato com o verumontanum.
[00365] Nesta ou qualquer concretização descrita de balão único, será compreendido que os termos "proximal" e "distal" podem ser usados intercambeavelmente como o uso dos termos em concretizações de balão duplo denotam a posição relativa dos dois balões entre si. Por exemplo, o balão prostático expansível aqui mostrado pode ser referido como um balão distal. Se um balão de bexiga expansível foi adicionado (conforme mostrado na FIG. 25C), o balão de bexiga, estando localizado distal ao balão prostático, pode ser referido como um balão distal, enquanto que o balão prostático pode ser referido como um balão proximal. Será compreendido por um técnico no assunto que qualquer das concretizações aqui descritas pode ser modificada para adicionar ou remover balões e, desse modo, a terminologia relativa usada para descrever a configuração final de conjunto de balão inflável pode ser alterada conforme aqui descrito sem alterar as propriedades desejadas do balão.
[00366] Em pelo menos alguns exemplos, pode ser benéfico proporcionar uma compressão em combinação com a distribuição de um agente hemostático de modo a alcançar hemostase no interior do tecido. Qualquer das concretizações aqui descritas para distribuir um agente hemostático a um espaço do tecido pode ser configurada com uma forma, volume, ou pressão configurados para contatar e comprimir o tecido conforme aqui descrito. Qualquer das concretizações aqui descritas para proporcionar compressão ao tecido pode ser configurada para distribuir um agente hemostático ao tecido conforme, aqui descrito (por exemplo, através de um orifício de distribuição(s) no cateter, através de poros em um ou mais balões, por revestimento de um ou mais balões com um agente hemostático, malha, ou suporte, etc.). Será compreendido por um técnico no assunto que muitas das características aqui descritas são opcionais e/ou intercambeáveis de modo a alcançar os resultados hemostáticos desejados. Por exemplo, qualquer dos balões ou conjuntos de balões infláveis aqui descritos podem ser revestidos com um agente hemostático, tal que compressão do balão no tecido também comprime o agente hemostático no tecido. A combinação de compressão e distribuição de agente hemostático pode aumentar a hemostase e/ou proporcionar hemostase às geometrias do tecido não-uniformes mais prontamente.
[00367] Em pelo menos alguns exemplos, pode ser benéfico modificar o dispositivo hemostático de modo a impedir migração do cateter após colocação. Qualquer das concretizações aqui descritas pode compreender uma ou mais características configuradas para minimizar ou impedir migração do cateter.
[00368] A FIG. 26 mostra uma concretização exemplar de um conjunto de balão inflável compreendendo um bulbo uretral 818 para minimizar migração do cateter. O conjunto de balão inflável pode compreender um balão proximal, um balão distal, um balão único com porções proximal e distal, ou qualquer combinação destes. Conforme aqui mostrado, o conjunto de balão inflável pode, por exemplo, compreender um balão distal 808 situado em ou próximo ao colo vesical, e um balão proximal 806 pelo menos parcialmente localizado no interior da cápsula prostática, conforme aqui descrito. O conjunto de balão inflá-vel pode compreender adicionalmente um bulbo 818 posicionado no cateter proximal do conjunto de balão inflável. O bulbo 818 pode ser configurado para estar posicionado no ureter quando o conjunto de balão inflável está posicionado na cápsula prostática, de modo a minimizar migração do cateter. O bulbo 818 pode ser expansível ou inflável, por exemplo, um balão. O bulbo 818 pode, alternativamente, ser rígido, por exemplo, uma aba. O bulbo 818 pode, por exemplo, ser expandido ou inflado após o cateter ter sido colocado em uma localização desejada, conforme aqui descrito. O bulbo pode, alternativamente ou em combinação, ser configurado para manter tensão no cateter e conjunto de balão inflável de modo a promover hemostase.
[00369] A tensão no cateter pode ser mantida com uma faixa de cerca de 0,1 a cerca de 1,4 kg de modo a promover hemóstase, conforme aqui descrito.
[00370] Alternativamente ou em combinação, o cateter pode ser acoplado a um encerramento adaptado para resistir ao reposicionamento e manter uma posição de um membro corpóreo, conforme mostrado nas FIGS. 27B- 27C. O encerramento pode, por exemplo, ser um encerramento flexível conforme mostrado, ou um cerramento não- flexível. O encerramento pode ser configurado para se conformar a um membro corpóreo. O encerramento flexível pode ser adaptado para encerrar o membro corpóreo. O encerramento pode compreender um material com uma espessura e/ou elasticidade dimensionadas para assentar sobre um membro corpóreo e reter o membro corpóreo no lugar. O encerramento pode compreender um material compatível macio, e/ou material estirável configurado para diminuir irritação do membro corpóreo. O cateter pode ser pelo menos parcialmente posicionado no membro corpóreo. O encerramento flexível pode ser moldado para se conformar a e aplicar pressão ao membro corpóreo para resistir ao reposicionamento do encerramento flexível quando encerra o membro corpóreo. A ponta distal do encerramento flexível pode ser configurada para se acoplar ao cateter. A ponta distal do encerramento flexível pode ser configurada para se acoplar a um elemento retentor. O elemento retentor pode ser acoplado a um segmento proximal do cateter que se estende para fora do membro corpóreo. O encerramento pode ser configurado para ser acoplado a um segmento do cateter que se estende para fora do membro corpóreo através de um elemento retentor acoplado ao segmento. O membro corpóreo pode, por exemplo, compreender um pênis, e o cateter pode se estender para fora de um uretral os. O encerramento flexível pode ser configurado para ser concêntrico com uma uretra do pênis quando encerra o pênis.
[00371] A FIG. 27A mostra uma vista em corte de um membro corpóreo antes do posicionamento com um encerramento flexível. O membro corpóreo pode, por exemplo, compreender um pênis. A uretra é o tubo que conecta a bexiga B ao uretral os 50 através da cápsula prostática 900, esfíncter externo 56, e pênis 54. Quando o pênis 54 está flácido conforme mostrado, a uretra pode compreender torcimentos e ou giros que fazem com que a uretra, cápsula prostática 900, e uretral os 50 estejam fora de alinhamento. O pênis 54 pode estar posicionado aqui descrito para alinhar a uretra com a cápsula prostática 900 de modo a impedir movimento do cateter devido ao movimento do pênis 54.
[00372] A FIG. 27B mostra uma concretização exemplar de um ca- teter 2200 acoplado a um encerramento flexível 819 que encerra um pênis. O cateter 2200 pode compreender qualquer dos cateteres e/ou qualquer dos balões, conjuntos de balões infláveis, ou elementos expansíveis aqui descritos. O cateter 2200 pode, por exemplo, compreender um balão distal 808 e um balão proximal 806, conforme aqui descrito. O encerramento flexível 819 pode ser pelo menos parcialmente cilíndrico na forma. O elemento flexível pode compreender um material compatível macio para minimizar irritação contra o tecido do pênis. O elemento flexível pode, por exemplo, compreender um protetor ou cobertura do pênis 820. O encerramento flexível 819 pode compreender um elemento retentor 821 acoplado a um segmento externo proximal do cateter 2200. O encerramento flexível 819 pode ser configurado para ser acoplado à uma pélvica ou virilha 822 para manter a posição do encerramento flexível 819 e pênis encerrado. Por exemplo, a pélvica ou virilha 822 pode ser configurada para puxar o encerramento flexível 819 e o pênis encerrado de modo a alinhar a uretra com o esfíncter uretral, tal que o dispositivo hemostático (compreendendo um cateter) é relativamente reto no interior do tecido. A pélvica ou virilha 822 pode proporcionar uma área de superfície que pressiona igualmente ou proximamente igualmente na região púbica e no perí-neo. A pélvica ou virilha 822 pode proporcionar conforto de evento quando encaixada em uma estrutura corpórea, encaixada sob, ou cintada de modo a impedir rotação ou perda de posição do encerramento flexível 819. A pélvica ou virilha 822 pode encerrar e agarrar na base do pênis e o escroto tal que a anatomia é puxada para baixo para alinhar a uretra com a próstata (e bexiga os). O cateter pode ser retido no tecido devido à tensão entre o cateter e os balões. Uma porção distal do cateter pode ser acoplada a um ou mais balões, e um porção proximal externa do cateter pode ser segura ao elemento retentor. O cateter entre o um ou mais balões e o elemento retentor pode compreender uma tensão. A pélvica ou virilha 822 pode ser acoplado à virilha ou aos ossos da bacia para opor-se à tensão no cateter, e fixar o cateter (e, desse modo, o elemento retentor e elemento flexível em tensão.
[00373] O dispositivo pode compreender adicionalmente uma tensão ou elemento de tração configurado para acoplar a um ou mais do cateter ou o encerramento flexível para alinhar a uretra com o esfíncter uretral. O cateter pode, por exemplo, ser retirado através do elemento retentor do encerramento flexível, e fixado ao elemento de tensão. Em alguns exemplos, pode ser benéfico proporcionar tensão terapêutica direta para comprimir um tecido de sangramento de modo a alcançar hemósta- se, ou para manter a posição do cateter e/ou elementos expansíveis no interior do tecido. A aplicação de tensão pode ser provida em combinação com qualquer dos mecanismos para manter a posição do cateter aqui descrito.
[00374] A FIG. 27C mostra um dispositivo de tração de sela configurado para manter a posição do cateter 2200, bem como proporcionar tensão ao cateter e/ou balões. O dispositivo pode, por exemplo, compreender um encerramento flexível 819 substancialmente similar àquele da FIG. 27B. O dispositivo pode compreender um encerramento flexível 819 acoplado ao cateter 2200, o cateter compreendendo um balão proximal 806 no interior da cápsula prostática. O cateter pode alternativamente ou em combinação compreender um balão de bexiga distal, conforme aqui descrito (não mostrado).
[00375] O dispositivo pode compreender adicionalmente uma tensão ou elemento de tração configurado para se acoplar a um ou mais do cateter ou ao encerramento flexível para alinhar a uretra com o esfíncter uretral. O cateter pode, por exemplo, ser retirado através do elemento retentor do encerramento flexível, e fixado ao elemento de tensão. Em alguns exemplos, o elemento retentor pode compreender um elemento de tensão, e pode proporcionar tensão, bem como manutenção da posição para o cateter. Um ou mais do escroto ou pênis pode ser movido para acomodar o elemento de tensão. O elemento de tensão pode aplicar tensão colinearmente com o eixo do cateter através do esfíncter. O elemento de tensão pode aplicar tensão com o balão expandido no interior do espaço do tecido. O(s) balão(ões) expandido(s) pode(m) agir contra a tensão aplicada ao cateter de modo a manter a posição do cateter no interior do espaço do tecido. A tensão pode ser aplicada concentricamente de modo a evitar ou reduzir trauma ou isquemia ao tecido ou circundantes do esfíncter. O movimento do esfíncter pode ser uniformemente distribuído devido à tensão concêntrica.
[00376] Alternativamente ou em combinação, o elemento de tensão pode compreender um peso pré-selecionado acoplado a uma porção proximal do cateter. A FIG. 27D mostra um dispositivo hemostático montado em leito hospitalar exemplar compreendendo um elemento de tensão de peso pré-selecionado 840 acoplado a uma porção proximal do cateter 2200. O peso pré-selecionado 840 pode, por exemplo, compreender um recipiente de fluido (por exemplo, um saco, frasco, ou similar) configurado para reter um volume pré-selecionado de fluido (por exemplo, água). O peso pré-selecionado 840 pode, por exemplo, compreender um peso pré-selecionado calibrado conforme conhecido a um técnico no assunto. Alternativamente ou em combinação, o elemento de tensão 840 pode compreender um dispositivo de mola calibrado. Um elemento de tensão do dispositivo de mola calibrado pode, por exemplo, ser ajustado por rosqueamento ou ação de catraca para proporcionar uma quantidade pré-determinada de força de tensão. O cateter 2200 e/ou o dispositivo de tensão 840 pode ser fixado aos estribos hospitalares ou a uma estrutura de leito hospital 830. A fixação a tal dispositivo de baixa fricção pode permitir que a gravidade atue diretamente na âncora para proporcionar tensão ao cateter e/ou ba- lão(ões). Alternativamente ou em combinação, a fixação a uma estrutura de leito hospitalar, por exemplo, pode permitir que o ângulo de tensão seja ajustado de modo a puxar o cateter colinearmente para a uretra U, e evitar ou reduzir pressão contra a parede do esfíncter 56. A quantidade de tensão e/ou o peso pré-selecionado do elemento de tensão pode ser selecionada em resposta à uma pressão sanguínea medida conforme aqui descrito. Por exemplo, o peso do elemento de tensão pode ser selecionado para proporcionar uma pressão aos balões que é levemente acima da pressão sanguínea medida de modo a promover hemóstase, e evitar ou reduzir complicações que podem ocorrer da aplicação de mais ou menos compressão ao tecido, conforme aqui descrito. Opcionalmente, o dispositivo pode compreender adicionalmente um elemento de medição de tensão ou escala configurado para acoplar ao elemento de tensão, de modo a medir a tensão aplicada pelo elemento de tensão.
[00377] A FIG. 28 mostra um esquema de um dispositivo de distribuição de selante compreendendo um processador. O dispositivo de distribuição de selante pode compreender qualquer das concretizações aqui descritas. O dispositivo de distribuição de selante pode, por exemplo, compreender um ou mais membros expansíveis 2803 ou suportes expansíveis, conforme aqui descrito. O membro expansível 2803 pode ser configurado para aplicar compressão à superfície interna do espaço do tecido de sangramento, conforme aqui descrito.
[00378] O membro expansível 2803 pode ser operavelmente acoplado a um processador 2801. O processador 2801 pode ser configurado para receber uma pressão sanguínea do indivíduo e controlar expansão do membro expansível 2803 em resposta à pressão sanguínea recebida. A pressão sanguínea do paciente pode, por exemplo, ser admitida manualmente pelo operador, ou pode ser recebida de um sensor de pressão sanguínea 2802. O processador 2801 pode ser configurado para controlar expansão do membro expansível 2803, tal que o membro expansível é expandido em uma pressão interna maior do que a pressão sanguínea recebida do indivíduo de modo a aplicar compressão ao tecido. O membro expansível 2803 pode exercer uma pressão no tecido que está acima da pressão sanguínea recebida do indivíduo. A pressão exercida no tecido pode, por exemplo, ser medida usando um sensor de pressão. Alternativamente ou em combinação, a pressão interna do membro expansível 2803 pode ser medida por um sensor de pressão fluidamente acoplado ao membro expansível 2803. O sensor de pressão pode compreender qualquer sensor de pressão conforme conhecido à um técnico no assunto. O processador pode ser acoplado ao sensor de pressão, e configurado para medir uma primeira pressão interna do membro expansível 2803. O processador pode, em seguida, fazer com que o membro expansível 2803 se expanda à uma segunda pressão interna maior do que a pressão sanguínea do indivíduo em resposta à pressão sanguínea recebida. O processador 2801 pode, por exemplo, ser acoplado a um controlador 2804 que é configurado para controlar a inflação do membro expansível 2803. Alternativamente ou em combinação, o processador pode compreender um controlador para controlar a inflação do membro expansível 2803. O processador 2801 pode ser acoplado a um mostrador 2805 de modo a exibir uma ou mais da pressão sanguínea recebida, a primeira pressão interna medida do membro expansível 2803, ou a pressão interna medida do membro expansível 2803 após ajuste da inflação em resposta à pressão sanguenea recebida. Quaisquer das concretizações do dispositivo de distribuição de selante aqui descritas podem compreender um sensor de pressão e/ou serem acoplados a um processador.
[00379] A FIG. 29 mostra um cateter compreendendo marcadores de distância para monitorar a migração do cateter. Em adição a ou como uma alternativa a provisão de uma característica configurada para minimizar ou impedir a migração do cateter no interior do tecido, pode ser benéfico monitorar diretamente a posição do cateter ou localização. Em qualquer das concretizações aqui descritas, o cateter 2200 pode compreender adicionalmente uma ou mais marcas 817 posicionadas em uma superfície externa de uma porção proximal do cateter 2200 quando o cateter foi avançado no espaço do tecido de interesse, por exemplo, a cápsula prostática 900. As marcas 817 podem compreender uma ou mais bandas posicionadas na superfície externa da porção proximal do cateter, por exemplo. As marcas 817 podem, por exemplo, compreender marca perceptível do usuário. A localização do cateter pode ser determinada em resposta à uma inspeção visual ou tátil da uma ou mais marcas 817. As marcas 817 podem estar localizadas em uma banda ou região que é ajustável de modo a contar com a compressibilidade do pênis. As marcas 817 podem ser usadas para monitorar a migração do cateter e/ou orientação. Por exemplo, a concretização da FIG. 25A pode compreender uma ou mais marcas 817 dispostas em uma porção proximal do cateter, conforme mostrado para indicar a orientação angular do cateter com referência à estrutura de dreno sobre o verumontanum de modo a assegurar posicionamento correto e contato reduzido do suporte expansível, ou conjunto de balão inflável, com o verumontanum.
[00380] Em qualquer das concretizações aqui descritas, o balão proximal, balão distal, ambos balões, ou qualquer dos conjuntos de balões infláveis aqui descritos podem compreender um ou mais tamanhos pré-determinados. Em qualquer das concretizações aqui descritas, o balão proximal, balão distal, ambos os balões proximal e distal, ou qualquer dos conjuntos de balões infláveis podem compreender uma espessura não-uniforme, ou conformidade, de modo a proporcionar expansão em etapas.
[00381] Em qualquer das concretizações aqui descritas, o balão proximal, balão distal, ambos balões, ou qualquer dos conjuntos de balões infláveis aqui descritos podem compreender um material compatível, material não-compatível, ou uma combinação de materiais. Um ou mais balões podem ter uma conformidade uniforme, ou uma conformidade não-uniforme. A conformidade do um ou mais balões pode ser escolhida por um técnico no assunto para equiparar as requisições de hemostase do tecido.
[00382] Um ou mais balões podem compreender um material não- compatível de modo a ser substancialmente rígido. Um balão rígido pode ser configurado de modo a compreender um volume específico e/ou volume quando inflado. Será compreendido por um técnico no assunto que o balão rígido pode ser configurado com qualquer volume ou forma desejados.
[00383] Um ou mais balões podem compreender um material compatível. Um balão compatível pode compreender um material muito compatível, um material moderadamente compatível, ou qualquer combinação destes.
[00384] Um material muito compatível pode, por exemplo, permitir estiramento de um balão durante inflação em qualquer direção na ausência de tecido ou resistência à pressão do fluido. A inflação de um balão muito compatível pode ser controlada por configuração do balão com um volume interno pré-determinado, tal que o balão se conforma à cavidade de tecido, e torna-se íntimo com o tecido da parede da cavidade igualmente. Alternativamente ou em combinação, a inflação de um balão muito compatível pode ser controlada pela inflação do balão à uma pressão alvo pré-determinada em um espaço encerrado do tecido.
[00385] Em qualquer das concretizações aqui descritas, o balão proximal, balão distal, ambos os balões proximal e distal, ou qualquer dos conjuntos de balões infláveis aqui descritos podem ser expandidos a uma pressão alvo. A pressão alvo para o balão proximal pode diferir de ou ser a mesma conforme a pressão alvo para o balão distal. A pressão alvo pode ser aplicada contra a próstata, por exemplo, uniformemente ao longo da parede da cavidade e aberturas, ou em uma ou mais localizações dentro da cápsula prostática. A pressão alvo pode ser qualquer pressão desejada por um técnico no assunto. A pressão alvo pode, por exemplo, ser determinada em resposta à uma pressão sanguínea de um paciente de modo a aplicar apenas pressão bastante para inibir sangramento através de compressão direta pelo balão. Por exemplo, a pressão alvo no término de um balão distal em um san- gramento do colo vesical (ou abertura distal), ou de um balão proximal no esfíncter periférico/externo (ou abertura proximal) pode ser selecionada para ser levemente mais alta do que a pressão sanguínea do paciente, de modo a inibir sangramento através de compressão. A pressão sanguínea do paciente pode ser medida antes da inflação do balão de modo que a pressão alvo pode ser determinada para a pressão sanguínea medida.
[00386] Um material moderadamente compatível pode, por exemplo, permitir estiramento de um balão durante inflação com a força de distensão dominante (proveniente de dentro do balão, via pressão do fluido) maior do que as pressões corpóreas típicas e flexibilidade do tecido de modo a resistir à conformação à forma da cavidade. A forma de um balão moderadamente compatível pode ser configurada para permitir orientação de pós-processual da forma do tecido durante cura da aproximação de tecido inicial. O tamanho e forma do balão podem ser selecionados baseado no volume de tecido ressectado e/ou otimizado para imitar a forma anatômica da pós-cura da cavidade do tecido.
[00387] Em qualquer das concretizações aqui descritas, o balão proximal, balão distal, ambos balões, ou qualquer dos conjuntos de balões infláveis aqui descritos podem ser acoplados a um indicador de pressão externa de modo a monitorar a pressão do(s) balão(ões) ou conjuntos. O indicador de pressão externa pode, por exemplo, ser configurado para indicar a um usuário quando o(s) balão(ões) ou conjuntos foram alcançados uma pressão alvo. O indicador de pressão externa pode, por exemplo, compreender um balão calibrado externo, e/ou um dispositivo de pressão de gravidade, tal como um manômetro. Um balão calibrado externo pode, por exemplo, ser acoplado para começar a expandir a uma pressão alvo, por exemplo, na pressão alvo de um ou mais balões do dispositivo hemostático. Alternativamente ou em combinação, o balão calibrado externo pode ser configurado com limites de alongamento calibrados múltiplos que proporcionam expansão escalonada à medida que a pressão aumenta de modo a indicar pressões alvos múltiplas sendo alcançadas. A expansão escalonada pode, por exemplo, ocorrer se o balão calibrado compreende espessuras escalonadas e/ou conformidades tal que as porções mais espessas ou menos compatíveis do balão são estiradas sucessivamente após as porções mais delgadas do balão alcançando seu(s) limite(s) de alongamento.
[00388] Em qualquer das concretizações aqui descritas, o balão proximal, balão distal, ambos os balões proximal e distal, ou qualquer dos conjuntos de balões infláveis aqui descritos podem compreender um material para facilitar a formação de imagem do dispositivo de distribuição de selante. Em alguns casos, pode ser desejável formar imagem do dispositivo de distribuição de selante para determinar a posição ou localização do dispositivo no interior do tecido durante distribuição, antes da inflação do balão, durante distribuição de selante, e/ou após inflação do balão. Um ou mais balões podem compreender um material hiperecóico de ultrassom para auxiliar na visualização com TRUS ou outra tecnologia de ultrassom. Alternativamente ou em combinação, um ou mais balões podem compreender um material radiopaco, tal como tântalo ou ouro, para auxiliar na visualização com tecnologias de formação de imagem de raio-X. Alternativamente ou em combinação, um ou mais balões podem ser acoplados a um ou mais marcadores radiopacos para visualização.
[00389] Em qualquer das concretizações aqui descritas, o balão proximal, balão distal, ambos balões, ou qualquer dos conjuntos de balões infláveis aqui descritos podem compreender uma espessura uniforme ou uma espessura não-uniforme. A espessura do um ou mais balões pode ser controlada de modo a permitir inflação cronometrada ou sequencial dos balões e/ou inflação de direção ou de forma controlada dos balões. A espessura do um ou mais balões pode ser configurada de modo a proporcionar o um ou mais balões com forma(s) pré- determinada(s).
[00390] Em qualquer das concretizações aqui descritas, o balão proximal, balão distal, ambos os balões proximal e distal, ou qualquer dos conjuntos de balões infláveis aqui descritos podem compreender uma forma pré-determinada. Um ou mais balões podem ter uma forma pré-determinada que é esférica (por exemplo, com o balão fixado ao cateter em dois pontos escolhidos tal que o balão infla esfericamente), toroidal (por exemplo, com o balão fixado ao cateter em um ponto único tal que o balão infla toroidalmente ao redor do eixo do cateter), cilíndrico (por exemplo, com o balão fixado ao cateter em dois pontos distantes, tal que o balão infla em um cilindro alongado), ou qualquer forma desejada (por exemplo, um balão desconforme pode ser moldado com uma forma distendida, ou um balão pode ter regiões variantes de conformidade para alcançar a forma desejada após inflação), ou qualquer combinação destes. A forma pré-determinada pode ser uma forma de haltere, conforme aqui descrito.
[00391] Em qualquer das concretizações aqui descritas, ambos os balões proximal e distal, ou qualquer dos conjuntos de balões infláveis aqui descritos podem compreender uma superfície externa texturada. A superfície externa de um ou mais balões pode, por exemplo, compreender nervuras, entalhes, chevrons, anéis concêntricos, e/ou elementos de dimensão de mudança progressiva de modo a controlar posicionamento, migração, ordem de expansão, e/ou progressão dos balões. O um ou mais balões podem, por exemplo, serem substancialmente lisos quando desinflados e texturados quando inflados para ajudar a reter o dispositivo de distribuição de selante no lugar no interior da cavidade do tecido. A superfície externa total, ou uma porção da superfície externa do um ou mais balões pode ser texturada.
[00392] Um ou mais balões podem compreender uma variedade de materiais, uma variedade de espessuras, uma variedade de texturas, uma variedade de formas, ou qualquer combinação destes de modo a alcançar o controle hemostático desejado.
[00393] Qualquer das concretizações aqui reveladas podem compreender adicionalmente um indicador de pressão externa. O indicador de pressão externa pode, por exemplo, compreender um balão calibrado externo. O balão pode ser calibrado com limites de alongamento de modo a proporcionar expansão escalonada e indicações de pressão. Por exemplo, o balão pode compreender uma ou mais porções mais espessas e uma ou mais porções mais delgadas. A expansão escalonada pode ser alcançada por primeiro expansão das porções mais delgadas a um limite de alongamento, ou limite em seguida sucessivamente estirando as porções mais espessas que podem ser configuradas para resistir a expansão, enquanto que as porções mais delgadas estão abaixo de seu limite de alongamento. Alternativamente ou em combinação, o indicador de pressão externa pode compreender um dispositivo indicador de pressão de gravidade, por exemplo, um monômetro.
[00394] Qualquer das concretizações aqui descritas podem compreender uma malha disposta sobre um ou mais balões, conjuntos de balões infláveis, ou membros expansíveis. A expansão do(s) mem- bro(s) cobertos por malha pode compreender pressionamento da malha contra o tecido conforme aqui descrito. A malha pode permanecer no espaço do tecido por um tempo após o(s) membro(s) ter(em) sido removido(s), ou pode(m) ser removido(s) com o(s) membro(s). Por exemplo, a expansão de um balão distal pode compreender o pressionamento de uma malha disposta sobre o balão distal contra o tecido. O balão distal pode ser colapsado e retraído a partir do espaço do tecido junto com o cateter, enquanto que a malha é deixada no espaço do tecido. A malha pode, em seguida, ser mais tarde removida, ou pode compreender um material que é pelo menos parcialmente bioabsorvível ou resorvível, tal que ele é degradado ou absorvido pelo tecido com o tempo. A malha pode alternativamente ser permanentemente implantável. A malha pode ser revestida com um agente hemostático, por exemplo, um agente de promoção de coágulo similar a fibrina ou trombina.
[00395] Qualquer das concretizações aqui descritas podem compreender um suporte disposto sobre um ou mais balões, conjuntos de balões infláveis, ou membros expansíveis. A expansão do(s) membro(s) cobertos por suporte pode compreender pressionamento do suporte contra o tecido, conforme aqui descrito. O suporte pode permanecer no espaço do tecido por um tempo após o(s) membro(s) ter(em) sido removido(s), ou pode(m) ser removido(s) com o(s) membro(s). Por exemplo, a expansão de um balão distal pode compreender o pressio- namento de um suporte disposto sobre o balão distal contra o tecido. O balão distal pode ser colapsado e retraído a partir do espaço do tecido junto com o cateter, enquanto que o suporte é deixado no espaço do tecido. O suporte pode, em seguida, ser mais tarde removido a partir do espaço do tecido após um retardo de tempo, por exemplo, entre cerca de 1 a cerca de 3 dias. O suporte pode, por exemplo, compreender um stent em forma de silicone configurado para manter a forma e proteger o verumontanum.
[00396] Qualquer das concretizações aqui descritas pode compreender um ou mais balões, conjuntos de balões infláveis, ou membros expansíveis compreendendo um ou mais poros. Qualquer das concretizações aqui descritas podem compreender uma pluralidade de poros. O um ou mais poros podem ser configurados para distribuir um agente hemostático ao tecido. Alternativamente ou em combinação, o um ou mais poros podem ser configurados para distribuir um agente terapêutico ao tecido, por exemplo, um agente quimioterapêutico ou qualquer agente terapêutico conhecido a um técnico no assunto. Por exemplo, um balão distal pode compreender uma pluralidade de poros através dos quais um agente terapêutico pode ser distribuído no espaço entre o balão distal expandido e uma superfície interna do tecido. A distribuição do agente hemostático e/ou agente terapêutico pode ocorrer com uma variedade de perfis de forma, constantes de tempo, e/ou penetrações após ressecção do tecido, por exemplo. Será aparente à um técnico no assunto que a distribuição do agente hemostático e/ou agente terapêutico pode ser alterada dependendo do material sendo distribuído e do padrão de distribuição desejado, periodicidade, e/ou outras características de distribuição.
[00397] Referindo-se às FIGS. 30A-41D, vários dispositivos de tração de sela para encerramento de um membro anatômico, tal como um pênis, e um cateter, tal como um cateter de Foley, ou o cateter hemostático 2200 aqui descritos, estendendo-se deste, são descritos. Os dispositivos de tração de sela podem ser configurados para se acoplar ao cateter, e assentarem contra a área pélvica de um paciente para alinhar a uretra com o esfíncter uretral. Os dispositivos de tração de sela podem adicionalmente aplicar tensão ao cateter acoplado. Em alguns exemplos, pode ser benéfico proporcionar tensão terapêutica direta para comprimir um tecido de sangramento de modo a alcançar hemostase, ou manter a posição do cateter e/ou elementos expansíveis no interior do tecido. A aplicação de tensão pode ser provida em combinação com qualquer dos mecanismos para manter a posição do cateter aqui descrita.
[00398] As FIGS. 30A, 30B, 30C, e 30D mostram um dispositivo de tração de sela 3000. O dispositivo de tração de sela 3000 pode compreender uma pélvica ou virilha ou base 3010, que pode proporcionar uma área de superfície que pressiona igualmente ou proximamente igualmente na região púbica e no períneo. A pélvica ou virilha 3010 pode proporcionar conforto de evento quando encaixada em uma estrutura corporal, encaixada sob, ou cintada em, de modo a impedir rotação ou perda de posição do encerramento flexível 3010. A pélvica ou virilha 3010 pode encerar e agarrar na base do pênis e o escroto, tal que a anatomia é reduzida para alinhar a uretra com a próstata (e bexiga os).
[00399] O dispositivo de tração de sela 3000 pode compreender adicionalmente um elemento retentor 3020 através do qual um cateter, tal como um cateter Foley ou o cateter 2200, pode ser fixadamente fixado, e uma pluralidade de hastes de extensão 3030 que se estendem a partir da base 3020 para se acoplar ao elemento retentor 3030. As hastes de extensão 3030 podem ser acopladas à base 3020 através de articulações 3040, por exemplo, articulações vivas, tal que o dispositivo de tração de sela 3000 pode ser colapsado para armazenagem e transporte mais fáceis. Em uma configuração não-colapsada, a base 3010 e as hastes de extensão 3030 juntas definem uma abertura ou uma concavidade através com um ou mais membros anatômicos, tal como o pênis e o escroto, podem se estender.
[00400] Conforme mostrado nas FIGS. 30A-30D, as hastes de extensão 3040 podem ser relativamente retas, e podem ser dispostas para formar um tripé. As hastes de extensão 3040 podem, ao invés, serem redondas de modo que o dispositivo de tração de sela 3000 pode proporcionar maior liberação interna para acomodar maiores anatomias. Também, números maiores de hastes de extensão 3040 podem ser providos, por exemplo, quatro ou mais para formar uma pirâmide. O elemento retentor 3020 pode compreender uma série de roscas internas, dentes, ou outros elementos de fricção para facilitar a fixação com o cateter através de interferência friccional. A base 3010 pode ter uma abertura 3010a através da qual o cateter pode passar à medida que o dispositivo de tração de sela 3000 é montado sobre o um ou mais membros anatômicos.
[00401] Conforme aqui descrito, uma tensão ou elemento de tração pode ser provido para se acoplar ao cateter ou ao encerramento flexível para alinhar a uretra com o esfíncter uretral. O cateter pode, por exemplo, ser retirado através do elemento retentor 3040, e fixado ao elemento de tensão. Em algumas concretizações, a tensão pode ser aplicada simplesmente tensionando o cateter para aplicar uma quantidade pré-determinada e/ou desejada do usuário para forçar antes da fixação do cateter no elemento retentor 3030. Uma quantidade desejada do usuário de força pode ser provida pelo aumento do cateter por um comprimento de curso, tal como entre cerca de 1 cm a cerca de 8 cm, ou cerca de 2 cm a cerca de 5 cm, para aplicar tensão. A força ou tensão aplicada pode ser constante sobre uma faixa significante do comprimento de curso, tal como 50% acima da faixa de comprimento de curso, de modo que a força ou tensão aplicada à anatomia pode ser conhecida e mantida em níveis seguros e ótimos.
[00402] Alternativamente ou em combinação, o cateter pode ser acoplado a uma mola de força constante para aplicar tensão conforme aqui descrito. Em alguns exemplos, pode ser benéfico proporcionar tensão terapêutica direta com o dispositivo de tração de sela 3000 para comprimir um tecido de sangramento de modo a alcançar hemostase, ou manter a posição do cateter e/ou elementos expansíveis no interior do tecido. Por exemplo, o dispositivo de tração de sela 3000 pode ser aplicado por 2-4 horas após um procedimento para alcançar hemostase. A aplicação de tensão pode ser provida em combinação com qualquer dos mecanismos para manter a posição do cateter aqui descrita.
[00403] As FIGS. 31A, 31B, 31C, e 31D mostram um dispositivo de tração de sela 3100 que pode ser similar ao dispositivo de tração de sela 3000 e outros aqui descritos. O dispositivo de tração de sela 3100 pode compreender uma pélvica ou virilha ou base 3110 tendo uma abertura 3110a para permitir que o cateter passe através de um elemento retentor 3120, e uma pluralidade de hastes de extensão 3130 que se estendem a partir da base 3110, e acopladas a esta com articulações 3140 para acoplarem ao elemento retentor 3120. As hastes de extensão 3130 podem ser redondas. O elemento retentor 3120 pode ser similar ao elemento retentor 3020, e pode ser configurado para se fixar a um cateter com interferência friccional. O elemento retentor 3120 pode compreender primeiro e segundo lados que podem ser encaixados ou fechados juntos para capturar o cateter 2200. As articulações 3140 podem compreender articulações vivas ou articulações com pinos. O dispositivo de tração de sela 3100 pode ser manufaturado como um dispositivo integral de peça única (tal como em casos onde as articulações 3140 são articulações vivas), e pode ser colapsado a uma configuração plana. Em alguns casos o pênis pode estar posicionado adjacente à abertura 3110a, e o escroto pode estar posicionado diametricamente oposto à abertura 3110a. Em outros casos, o escroto pode estar posicionado adjacente à abertura 3110a, e o pênis pode estar posicionado diametricamente oposto à abertura 3110a.
[00404] As FIGS. 32A, 32B, 32C, e 32D mostram um dispositivo de tração de sela 3200 que pode ser similar a quaisquer dos dispositivos de tração de sela 3100, 3000 e outros aqui descritos. O dispositivo de tração de sela 3200 pode compreender uma pélvica ou virilha ou base 3210 tendo uma abertura 3210a para permitir que um cateter 2200 passe através de um elemento retentor 3220, e uma pluralidade de hastes de extensão 3230 que se estendem a partir da base 3210, e acopladas a esta com articulações 3240 para acoplar ao elemento retentor 3220.
[00405] A FIG. 33 mostra o cateter 2200 com fita médica aderida a este para proporcionar um marcador 3300 que pode ser usado para auxiliar com acoplamento do cateter 2200 com o elemento retentor 3220. Alternativamente ou em adição, para proporcionar interferência friccional, o elemento retentor 3220 pode compreender um grampo configurado para estar fechado no marcador 3300 provido no cateter 2200. Em alguns casos, pode ser desejável que o elemento retentor se acople ao marcador 3300 preferivelmente do que o próprio cateter 2200 para reduzir um risco de interrupção ou obstrução de fluxo de fluido através do cateter 2200, por exemplo, se o ajuste entre o elemento retentor e cateter 2200 é muito rígido. Uma trava pode ser provida ao elemento retentor 3220 para permitir que o elemento retentor 3220 se abra e se feche.
[00406] As FIGS. 34A, 34B, 34C, e 34D mostram um dispositivo de tração de sela 3400 que pode ser similar a quaisquer dos dispositivos de tração de sela 3200, 3100, 3000, e outros aqui descritos. O dispositivo de tração de sela 3400 pode compreender uma pélvica ou virilha ou base 3410 tendo uma abertura 3410a para permitir que o cateter 2200 passe através de um elemento retentor 3420, uma primeira haste de extensão 3430a que se extende a partir da base 3210, e acoplada a esta com uma articulação 3440 para acoplar ao elemento retentor 3420, uma segunda haste de extensão 3430b que se extende a partir da base 3210 e acoplada a esta com uma articulação 3440 para acoplar ao elemento retentor 3220, um primeiro membro cruzado 3435a que conecta como primeira e segunda hastes de extensão 3430a, 3430b entre si, e um segundo membro cruzado 3435b que conecta como primeira e segunda hastes de extensão 3430a, 3430b entre si. O dispositivo de tração de sela 3400 pode compreender adicionalmente uma mola externa 3432 acoplada à primeira haste de extensão 3430a e ao elemento retentor 3440. O elemento retentor 3440 pode ser movido ao longo como primeira e segunda hastes de extensão 3430a, 3430b para aplicar ou liberar tensão ao cateter 2200 quando ele é acoplado a este. Por exemplo, as extremidades do membro cruzado do elemento retentor 3440 podem ser liberavelmente fixadas como primeira e segunda hastes de extensão 3430a, 3430b. A mola 3432, em muitos casos, pode aplicar a tensão. O dispositivo de tração de sela 3400 pode compreender adicionalmente uma escala 3434 acoplada à segunda haste de extensão 3430b, tal que a quantidade de tensão aplicada pode ser indicada.
[00407] As FIGS. 35A, 35B, 35C, e 35D mostram um dispositivo de tração de sela 3500 que pode ser similar a quaisquer dos dispositivos de tração de sela 3400, 3200, 3100, 3000 e outros aqui descritos. O dispositivo de tração de sela 3500 pode compreender uma pélvica ou virilha ou base 3510 tendo uma abertura 3510a para permitir que um cateter 2200 passe através de um elemento retentor 3520, uma primeira haste de extensão 3530a que se extende a partir da base 3510, e acoplada a esta com uma articulação 3540 para acoplar ao elemento retentor 3520, uma segunda haste de extensão 3530b que se extende a partir da base 3510, e acoplada a esta com uma articulação 3540 para acoplar ao elemento retentor 3520, e um membro cruzado 3535 se conecta como primeira e segunda hastes de extensão 3530a, 3530b entre si. O dispositivo de tração de sela 3500 pode compreender adicionalmente um mecanismo de tensionamento ajustável infinitamente em telescópio 3545 acoplado à segunda haste de extensão 3530b e ao elemento retentor 3540 para aplicar ajustavelmente tensão ao elemento retentor 3540 e ao cateter 2200 a ser acoplado a este. Por exemplo, a quantidade de tensão aplicada pode ser ajustada pelo ajuste de uma arruela 3545w no mecanismo de tensionamento 3545. O mecanismo de tensionamento 3545 pode incluir um indicador para a quantidade de tensão aplicada. Por exemplo, o indicador pode indicar quantidades de tensão em gradações entre 0 a 1,4 kg.
[00408] As FIGS. 36A, 36B, 36C, e 36D mostram um dispositivo de tração de sela 3600 que pode ser similar a quaisquer dos dispositivos de tração de sela 3500, 3400, 3200, 3100, 3000 e outros aqui descritos. O dispositivo de tração de sela 3600 pode compreender uma pélvica ou virilha ou base 3610 com uma seção transversal aumentada comparada à base 3510, um elemento retentor 3620, uma primeira haste de extensão 3630a que se estende a partir da base 3610, e acoplada a esta com um acoplamento rígido 3640 para acoplar ao elemento retentor 3620, uma segunda haste de extensão 3630b que se estende a partir da base 3610, e acoplada a esta com um acoplamento rígido 3640 para acoplar ao elemento retentor 3620, e um membro cruzado 3635 que se conecta como primeira e segunda hastes de extensão 3630a, 3630b entre si. À medida que as primeira e segunda hastes de extensão 3630a, 3630b podem ser acopladas às porções de extensão curvadas da base 3610, tal que os acoplamentos 3640 estão posicionados distantes a partir do corpo principal da base 3610, permitindo liberação adicional da anatomia dos pacientes. Os acoplamentos rígidos 3640 podem proporcionar suporte estrutural para as hastes de extensão 3630a, 3630b, de modo que a tensão aplicada não deforma inadverten- temente o dispositivo de tração de sela 3600. O dispositivo de tração de sela 3600 pode compreender adicionalmente um mecanismo de tensio- namento ajustável infinitamente em telescópio 3645 acoplado à segunda haste de extensão 3630b e ao elemento retentor 3640.
[00409] As FIGS. 37A, 37B, 37C, e 37D mostram um dispositivo de tração de sela 3700 que pode ser similar a qualquer dos dispositivos de tração de sela 3600, 3500, 3400, 3200, 3100, 3000, e outros aqui descritos. O dispositivo de tração de sela 3700 pode compreender uma pélvica ou virilha ou base 3710, um elemento retentor 3720, uma primeira haste de extensão 3730a que se estende a partir da base 3710, e acoplada a esta com uma articulação ajustável 3740 para acoplar ao elemento retentor 3720, uma segunda haste de extensão 3730b que se estende a partir da base 3710, e acoplada a esta com uma articulação ajustável 3740 para acoplar ao elemento retentor 3720, e um membro cruzado 3735 que conecta as primeira e segunda hastes de extensão 3730a, 3730b entre si. As porções das primeira e segunda hastes de extensão 3730a, 3730b acopladas à base 3710 podem ser curvadas distantes a partir dos eixos longitudinais de sua respectiva haste de extensão para permitir folga adicional para a anatomia do paciente. As articulações ajustáveis 3740 podem permitir que o ângulo das hastes de extensão 3730a, 3730b seja variado de modo que o ângulo no qual o cateter 2200 é tensionado relativo ao paciente pode ser variado. O dispositivo de tração de sela 3700 pode adicionalmente compreender um mecanismo de tensionamento ajustável infinitamente em telescópio 3745 acoplado à segunda haste de extensão 3730b e ao elemento retentor 3740.
[00410] As FIGS. 38A, 38B, 38C, 38D, e 38E mostram um dispositivo de tração de sela 3800 que pode ser similar a qualquer dos dispositivos de tração de sela 3700, 3600, 3500, 3400, 3200, 3100, 3000, e outros aqui descritos. O dispositivo de tração de sela 3800 pode compreender uma pélvica ou virilha ou base 3810, um elemento retentor 3820, uma primeira haste de extensão 3830a que se estende a partir da base 3810, e acoplada a esta com uma articulação ajustável 3840 para acoplar ao elemento retentor 3820, uma segunda haste de extensão 3830b que se estende a partir da base 3810, e acoplada esta com uma articulação ajustável 3840 para acoplar ao elemento retentor 3820, e um membro cruzado 3835 que conecta as primeira e segunda hastes de extensão 3830a, 3830b entre si. As articulações ajustáveis 3840 podem permitir que o ângulo das hastes de extensão 3830a, 3830b seja variado de modo que o ângulo no qual o cateter é tensionado relativo ao paciente pode ser variado. A FIG. 38E mostra uma vista ampliada do mecanismo de ajuste da articulação ajustável 3840. O mecanismo de ajuste pode compreender uma mola 3840a e uma interface de acoplamento liberável 3840b. A segunda haste de extensão 3830b pode ser impelida para dentro para ser liberada a partir da interface de acoplamento liberável 3840b, de modo que o ângulo do suporte das segundas extensões 3830b pode ser ajustado. Uma vez que o ângulo é ajustado conforme desejado, a segunda haste de extensão 3830b pode ser liberada a partir da força interna tal que a mola 3840a pode impelir a segunda haste de extensão 3830b de volta em direção à interface de acoplamento liberável 3840b para acoplar a esta. O dispositivo de tração de sela 3800 pode adicionalmente compreender um mecanismo de tensionamento ajustável infinitamente em telescópio 3845 acoplado à segunda haste de extensão 3830b e ao elemento retentor 3840.
[00411] As FIGS. 39A, 39B, 39C, e 39D mostram um dispositivo de tração de sela 3900 que pode ser similar a qualquer dos dispositivos de tração de sela 3800, 3700, 3600, 3500, 3400, 3200, 3100, 3000, e outros aqui descritos. O dispositivo de tração de sela 3900 pode compreender uma pélvica ou virilha ou base 3910 tendo um membro cruzado de base 3915, um elemento retentor 3920, uma primeira haste de extensão 3930a que se extende a partir da base 3910, e acoplada a esta com uma articulação ajustável 3940 para acoplar ao elemento retentor 3920, uma segunda haste de extensão 3930b que se extende a partir da base 3910, e acoplada a esta com uma articulação ajustável 3940 para acoplar ao elemento retentor 3920, e um membro cruzado 3935 que conecta as primeira e segunda hastes de extensão 3930a, 3930b entre si. As porções das primeira e segunda hastes de extensão 3930a, 3930b acopladas à base 3910 podem ser curvadas a partir dos eixos longitudinais de sua respectiva haste de extensão para permitir folga adicional para a anatomia do paciente. A base 3910 pode ser em forma de U com um lado aberto grande para aperfeiçoar o acesso ao reto, e proporcionar conforto escrotal. O membro cruzado de base 3915 pode se projetar distante do plano da base 3910 para proporcionar maior folga. O dispositivo de tração de sela 3900 pode adicionalmente compreender um mecanismo de tensionamento ajustável infinitamente em telescópio 3945 acoplado à segunda haste de extensão 3930b e ao elemento retentor 3940. O elemento retentor 3940 pode compreender um membro cruzado em forma de braçadeira para acoplar à primeira e segunda hastes de extensão 3930a, 3930b tal que o cateter acoplado 2200 é afastado a partir do plano da primeira e segunda hastes de extensão 3930a, 3930b, que pode aperfeiçoar a folga e conforto conforme o pênis seria afastado das primeira e segunda hastes de extensão 3930a, 3930b também.
[00412] As FIGS. 40A, 40B, 40C, e 40D mostram um dispositivo de tração de sela 4000 que pode ser similar a quaisquer dos dispositivo de tração de sela 3900, 3800, 3700, 3600, 3500, 3400, 3200, 3100, 3000, e outros aqui descritos. O dispositivo de tração de sela 4000 pode compreender uma pélvica ou virilha ou base 4010, um elemento retentor 4020, e um par de haste de extensão única 4030 que se ex-tende de um lado da base 4010, e acoplado a esta com uma articulação ajustável 4040 para acoplar ao elemento retentor 4020. A provisão de somente uma haste de extensão em um lado da base 4010 pode proporcionar folga aperfeiçoada e acesso ao cateter. Tendo um par de hastes de extensão 4030 pode-se reduzir a rotação inadvertente do elemento retentor 4020. O dispositivo de tração de sela 4000 pode adicionalmente compreender um mecanismo de tensionamento ajustável infinitamente em telescópio 4045 acoplado ao par de haste de extensão 4030 e ao elemento retentor 4040.
[00413] As FIGS. 41A, 41B, 41C, 41D, e 41E mostram um dispositivo de tração de sela 4100 que pode ser similar a quaisquer dos dispositivos de tração de sela 4000, 3900 ,3800, 3700, 3600, 3500, 3400, 3200, 3100, 3000, e outros aqui descritos. O dispositivo de tração de sela 3900 pode compreender uma pélvica ou virilha em forma de U, aberta, ou base 4110, um elemento retentor 4120, uma primeira haste de extensão 4130a que se estende a partir da base 4110 e acoplada a esta com um acoplamento 4140 para acoplar ao elemento retentor 4120, uma segunda haste de extensão 4130b que se estende a partir da base 4110 e acoplado a esta com um acoplamento 4140 para acoplar ao elemento retentor 4120, e um membro cruzado 4135 que conecta as primeira e segunda hastes de extensão 4130a, 4130b entre si. A base 4110 pode compreender um fio maleável com uma cobertura macia para conforto aperfeiçoado do paciente, customização, e posicionamento do dispositivo. As primeira e segunda hastes de extensão 4130a, 4130b podem ser acopladas às porções de extensão curvadas da base 4110, tal que os acoplamentos 4140 estão posicionados distantes a partir do corpo principal da base 4110, permitindo folga adicional para a anatomia do paciente. Os acoplamentos 4140 pode ser rígidos para proporcionar suporte estrutural para as hastes de extensão 4130a, 4130b, de modo que a tensão aplicada não deforma inadvertentemente o dispositivo de tração de sela 4100. O dispositivo de tração de sela 4100 pode adicionalmente compreender um mecanismo de tensionamento ajustável infinitamente em telescópio 4145 acoplado à segunda haste de extensão 4130b e o elemento retentor 4140. Conforme mostrado na FIG. 41E, o dispositivo de tração de sela 4100 pode adicionalmente compreender uma cinta ou correia de segurança que pode ser fixada ao corpo do paciente, de modo a manter contato do paciente quando o cateter 2200 não é tensionado, e para impedir deslizamento potencial, por exemplo.
[00414] A FIG. 42 mostra um uso exemplar de um mecanismo de mola de força constante 4200 para aplicar tensão ao cateter 2200 que se estende a partir do pênis 56. A mola de força constante 4200 pode ser fixada a uma perna LG do paciente, tal como com fita médica ou uma cinta, para aplicar tensão em direção aos pés. O mecanismo de mola de força constante 4200 pode ser fixado próximo ao joelho interno da perna LG, por exemplo. Alternativamente, tensão pode ser aplicada em direção à cabeça, e o mecanismo de mola de força constante 4200 pode ser acoplado com o paciente no pescoço, peito, ou abdômen, tal como com um cordão no pescoço, cinta de tronco, ou adesivo. O mecanismo de mola de força constante 4200 pode manter tensão constante ao cateter 2200 apesar de qualquer movimento do paciente. O mecanismo de mola de força constante 4200 pode compreender um encerramento 4210, uma mola, ou mola de força constante 4220, e um cordão 4230 para acoplar ao cateter. A mola 4210 pode aplicar tensão ao cordão 4220 para puxar o cordão de volta para dentro do encerramento 4210 muito similar a uma medida de fita retrátil.
[00415] Enquanto que concretizações preferidas da presente invenção foram aqui mostradas e descritas, será óbvio àqueles técnicos no assunto que tais concretizações são providas por meio de exemplo somente. Numerosas variações, mudanças, e substituições ocorrerão agora àqueles técnicos no assunto sem fugir da invenção. Deve ser compreendido que várias alternativas às concretizações da invenção aqui descrita podem ser empregadas na prática da invenção. É pretendido que as seguintes reivindicações definam o escopo da invenção, e que métodos e estruturas dentro do escopo destas reivindicações e suas equivalentes sejam, desse modo, cobertos.

Claims (10)

1. Aparelho para proporcionar tratamento a um tecido que encerra um espaço, o aparelho caracterizado pelo fato de compreender: um cateter (2200) tendo uma extremidade distal e uma extremidade proximal, o cateter (2200) compreendendo um orifício de infusão do agente de tratamento próximo à extremidade proximal; um orifício de distribuição do agente de tratamento do cateter (2200) acoplado ao orifício de infusão do agente de tratamento, o orifício de distribuição do agente de tratamento disposto proximalmente da extremidade distal do cateter (2200); um suporte expansível distal próximo à extremidade distal do cateter, o suporte expansível distal é distal em relação ao orifício de distribuição do agente de tratamento; e um suporte expansível proximal posicionado de forma proximal em relação ao suporte expansível distal ao longo de um eixo longitudinal do cateter e configurado para ser inflado e movido em relação ao suporte expansível distal ao longo do eixo distal ao longo do eixo longitudinal do cateter; em que o cateter (2200) é configurado para ser avançado no espaço encerrado com o tecido através de uma abertura no espaço encerrado, em que o orifício de distribuição do agente de tratamento é configurado para distribuir um agente de tratamento introduzido no cateter (2200) através do orifício de infusão do agente de tratamento ao espaço, e em que o suporte expansível proximal é configurado para ser inflado e movido em relação ao suporte expansível distal ao longo do eixo longitudinal do cateter para espalhar o agente de tratamento ao longo do tecido.
2. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o suporte expansível distal é fluidamente acoplado a um orifício de inflação distal, e compreende uma pluralidade de poros, no qual o orifício de infusão do agente de tratamento, e o orifício de inflação distal, são os mesmos orifícios, e no qual o agente de tratamento introduzido no cateter (2200) é distribuído para o suporte expansível distal para expandir o suporte expansível distal, e para subsequentemente entrar no espaço através da pluralidade de poros do suporte expansível distal.
3. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o aparelho é configurado para impedir o agente de tratamento de ocluir a abertura no espaço, em que o agente de tratamento é um dentre um agente de hemóstase ou um selante.
4. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o suporte expansível proximal é fluidamente acoplado à um orifício de inflação proximal, e compreende uma pluralidade de poros, no qual o orifício de infusão do agente de tratamento e o orifício de inflação proximal são os mesmos orifícios, e no qual o agente de tratamento introduzido no cateter (2200) é distribuído ao suporte expansível proximal para expandir o suporte expansível proximal e subsequentemente entrar no espaço através da pluralidade de poros do suporte expansível proximal.
5. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o suporte expansível proximal é configurado para ser expandido próximo a uma abertura proximal do tecido para vedar a abertura proximal, e no qual o orifício de distribuição do agente de tratamento está posicionado distalmente com relação ao suporte expansível proximal para distribuir o agente de tratamento no espaço entre uma abertura distal vedada do tecido e a abertura proximal vedada.
6. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o suporte expansível proximal compreende um balão inflável proximal.
7. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o suporte expansível proximal tem uma espessura não-uniforme.
8. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o cateter (2200) compreende adicionalmente um orifício de extravasamento do agente de tratamento distalmente adjacente ao orifício de distribuição do agente de tratamento, o orifício de extravasamento do agente de tratamento configurado para remover agente de tratamento em excesso a partir do espaço.
9. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente uma blindagem posicionada sobre uma região do cateter (2200) adjacente ao orifício de distribuição do agente de tratamento e acoplada ao suporte expansível distal, no qual a expansão do suporte expansível distal faz com que a blindagem se retraia ou se destaque a partir da região para expor o orifício distribuição do agente de tratamento.
10. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o cateter (2200) compreende uma ou mais marcas dispostas em uma superfície externa de uma porção proximal desta, a uma ou mais marcas sendo configuradas para serem visualmente ou tatilmente inspecionadas para determinar uma localização do cateter (2200) relativa ao tecido.
BR112018068978-5A 2016-03-18 2017-03-17 Aparelho para proporcionar tratamento a um tecido que encerra um espaço BR112018068978B1 (pt)

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