BR112018017073B1

BR112018017073B1 - Cabeça de aquecimento para conjunto de embalagem, equipamento e processo de embalagem e processo de manufatura para produção de uma cabeça de aquecimento

Info

Publication number: BR112018017073B1
Application number: BR112018017073-9A
Authority: BR
Inventors: Stefano Capitani
Original assignee: Cryovac, Llc
Priority date: 2016-02-26
Filing date: 2017-02-14
Publication date: 2023-01-24
Also published as: EP3419813A1; JP2019513106A; AU2017224048A1; WO2017144314A1; BR112018017073A2; CN108778697B; US20190016487A1; NZ744855A; CN108778697A; AU2017224048B2

Abstract

A presente invenção refere-se a equipamento de embalagem (1), que compreende conjunto de embalagem (8), que possui unidade de alimentação (300) configurada para alimentar energia elétrica a elemento condutor de cabeça de aquecimento; o elemento condutor definindo superfície de aquecimento, configurada para selar termicamente uma ou mais partes do dito filme. O elemento condutor elétrico compreende: substrato de suporte (206); pelo menos uma estrutura condutora acoplada ao substrato de suporte (206); e pelo menos uma camada protetora (208) cobrindo a estrutura condutora, enquanto esta é acoplada entre o substrato de suporte (206) e a camada protetora (208); pelo menos uma primeira e segunda abas de contato, cada uma delas integral com a dita estrutura condutora; cada uma das ditas abas de contato se projetando transversalmente de uma superfície de desenvolvimento prevalente da estrutura condutora na direção do substrato de suporte (206), para definir extremidade de contato terminal. A cabeça de aquecimento (700) compreende primeiro e segundo terminais elétricos, respectivamente, acoplados com as ditas primeira e segunda abas de contato , comprimindo fixamente as faces opostas das respectivas abas de contato que definem a espessura da dita aba.

Description

CAMPO TÉCNICO

[001] A presente invenção refere-se a um equipamento e a um processo de embalagem; a invenção também se refere a uma cabeça de aquecimento e a um processo de manufatura para produção de uma cabeça de aquecimento para os ditos equipamento e processo de embalagem. De acordo com determinados aspectos, a invenção se refere a um equipamento e a um processo para embalagem de um produto, sob uma atmosfera controlada ou sob vácuo. De acordo com outros aspectos, a invenção se refere a um equipamento e a um processo de embalagem pelicular de um produto. Em particular, o equipamento e o processo, de acordo com a invenção, adotam uma cabeça de aquecimento inovativa para a selagem térmica de filmes plásticos.

ANTECEDENTES

[002] Recipientes plásticos são comumente usados para a embalagem de alimentos e para uma ampla gama de outros itens, em que um filme plástico, formando uma película ou uma tampa, é ligado ao recipiente, por exemplo, por aplicação de calor, ou em que um filme plástico é enrolado em torno de um ou mais itens, que vão ser embalados, e depois fechado por selagem térmica.

[003] Um método de ligar a tampa à bandeja envolve o uso de uma tampa plástica laminada, tendo uma camada de folha metálica: uma fonte de energia proporciona uma corrente elétrica a uma bobina de indução próxima, que induz uma corrente elétrica na folha metálica para gerar calor, que funde partes da tampa e do recipiente e une a tampa à borda do recipiente.

[004] Por exemplo, o pedido de patente EP 0469296 descreve um conjunto de selagem por indução uma bobina de espira única para selar uma tampa plástica em um recipiente plástico. O conjunto inclui um encaixe, tendo um recesso para reter um recipiente a ser selado, e uma cabeça de selagem móvel, para reter uma tampa ou uma membrana em folha e posicionar a tampa relativa a uma abertura no recipiente. São proporcionados meios para prender uma parte da cabeça de selagem em uma parte do encaixe para formar uma câmara impermeável a ar, entre uma parte inferior da cabeça de selagem e uma parte superior do encaixe. O conjunto de selagem por indução usa uma fonte de vácuo e uma fonte de gás inerte, para expulsar o ar do recipiente antes da selagem. Uma bobina de indução, montada na cabeça de selagem, induz uma corrente elétrica de aquecimento na tampa para selá-la no recipiente.

[005] Para embalar produtos, em particular, produtos alimentícios, foram desdobradas no passado embalagens a vácuo. Entre os processos de embalagem a vácuo conhecidos, a embalagem pelicular a vácuo é comumente empregada para embalagem de produtos alimentícios, tais como peixe, queijo, carne processada, refeições prontas e assemelhados frescos e congelados. A embalagem pelicular a vácuo é descrita, por exemplo, nos pedidos de patentes FR 1 258 357, FR 1 286 018, AU 3 491 504, US RE 30 009, US 3 574 642, US 3 681 092, US 3 713 849, US 4 055 672 e US 5 346 735.

[006] A embalagem pelicular a vácuo é, basicamente, um processo de termoformação. Em particular, o produto é, tipicamente, colocado em um suporte rígido ou semirrígido (tal como uma bandeja, uma tigela ou um copo). O suporte, com o produto colocado nele, é colocado em uma câmara a vácuo, na qual um filme de material termoplástico, mantido por vácuo em uma posição acima do produto, colocado no suporte, é aquecido para ser amolecido. O espaço entre o suporte e o filme é depois evacuado e, finalmente, o vácuo acima do filme é liberado para fazer com que o filme se envolva em toda a volta do produto e fique selado na superfície do suporte não coberta pelo produto, formando, desse modo, uma película firme em torno do produto e no suporte.

[007] O pedido de patente US 2007/0022717 descreve uma máquina para embalar à prova de gás um objeto por uso de um material em filme. A máquina tem uma ferramenta inferior, para suportar duas bandejas, e uma ferramenta superior, tendo dispositivos de corte alojados dentro da ferramenta superior e voltados para a ferramenta inferior. Um filme é interposto entre a ferramenta superior e a ferramenta inferior. As ferramentas inferior e superior são primeiro fechadas entre si e depois o filme é cortado no tamanho de suas bordas periféricas das bandejas pelos dispositivos de corte, que operam dentro da ferramenta superior. As ferramentas de selagem selam termicamente as regiões de corte do filme na borda periférica da bandeja. Um vácuo é situado na região circundante da bandeja para provocar estampagem profunda do filme. Essa referência também menciona que o mesmo dispositivo pode ser usado para selar bandejas com filmes, que não são estampados profundamente para formar uma película sobre o produto.

[008] O pedido de patente US 2005/0257501 descreve uma máquina para embalar um produto disposto em uma bandeja. A máquina tem uma ferramenta inferior, para suportar a bandeja, e uma ferramenta superior, com um dispositivo de corte. Durante a operação, o filme é comprimido ao longo de uma beira circundando a bandeja e é deformado pela ferramenta superior, em uma direção se estendendo do produto. O espaço circundando o produto é então evacuado, o filme e a beira da bandeja são selados, e o filme é depois cortado pelo dispositivo de corte.

[009] O pedido de patente internacional WO 2011/012652 mostra um dispositivo para embalar um produto em uma bandeja. A máquina compreende uma primeira placa de transferência de filme, configurada para reter uma folha de filme, aquecer a folha de filme, colocar a folha de filme em uma posição acima de uma bandeja, com o produto disposto sobre ela, e fixar firmemente à prova de ar a folha de filme na bandeja. Uma segunda placa de transferência de filme está também presente. Do mesmo modo que para a primeira placa de transferência de filme, também a segunda placa de transferência de filme é configurada para reter uma folha de filme, aquecer a folha de filme, colocar a folha de filme em uma posição acima de uma bandeja, com o produto disposto sobre ela, e fixar firmemente à prova de ar a folha de filme na bandeja. Durante a primeira etapa operacional da máquina, a primeira placa de transferência de filme retém uma primeira folha de filme e a aquece, enquanto que a segunda placa de transferência de filme libera uma segunda folha de filme, desse modo, permitindo que a segunda folha seja estampada em uma primeira bandeja; e, durante uma segunda etapa operacional da máquina, a segunda placa de transferência de filme retém uma terceira folha de filme e a aquece, enquanto que a primeira placa de transferência de filme libera a primeira folha de filme, permitindo, desse modo, que a primeira folha de filme seja estampada em uma segunda bandeja. A máquina compreende ainda um cilindro rotativo, adequado para girar em torno do seu eixo X, a primeira placa de transferência de filme e a segunda placa de transferência de filme sendo conectadas ao cilindro rotativo, de modo que, quando o cilindro rotativo gira em torno do seu eixo X, as posições da primeira placa de transferência de filme e da segunda placa de transferência de filme são trocadas relativamente entre elas. Uma disposição de vácuo propicia a remoção de ar de dentro da bandeja, abaixo da folha de filme posicionada pela primeira ou segunda placa de transferência de filme por pelo menos um furo presente na bandeja. As placas de transferência de filme são configuras para liberar a folha de filme, permitindo que ela seja estampada na bandeja, enquanto a disposição de vácuo está removendo ar de dentro da bandeja.

[0010] O pedido de patente internacional WO 8500339 descreve um equipamento de embalagem, no qual uma bandeja é alojada em uma base de ferramenta inferior, e em que a ferramenta superior compreende uma cabeça de aquecimento, que fica em um único corpo aquecido. A cabeça de aquecimento tem uma parte saliente periférica agindo em uma banda periférica de uma parte de filme de um filme, para selar termicamente a dita parte periférica em uma borda horizontal correspondente da bandeja. Uma parte central da cabeça de aquecimento é coberta por um material isolante, na forma de uma placa. A selagem pode ser conduzida por meio de uma técnica de selagem por impulsos ou por outras técnicas de selagem.

[0011] O pedido de patente GB 958602 mostra um equipamento de embalagem tendo um sistema de aquecimento por impulsos, para aquecer um aquecedor periférico agindo em uma banda periférica de filme para selá-la termicamente.

[0012] Embora pelo menos algumas das soluções descritas acima tenham sido adotadas satisfatoriamente, persiste uma necessidade para aperfeiçoar ainda mais o controle do aquecimento do filme plástico, durante a selagem térmica.

OBJETIVOS DA INVENÇÃO

[0013] É um objetivo da invenção disponibilizar um processo e um dispositivo para selar termicamente partes de um filme plástico, por exemplo, em um suporte alojando um produto, ou a outros filmes plásticos ou partes de filmes, em que, pelo menos durante uma fase de selagem térmica, o controle do calor alimentado às superfícies de aquecimento, ativo no filme, é aperfeiçoado.

[0014] É outro objetivo conceber um processo e um dispositivo, capazes de reduzir o consumo de energia enquanto proporcionando eficientemente o calor necessário para a selagem térmica.

[0015] Adicionalmente, é um objeto da invenção um dispositivo e um processo, nos quais a selagem térmica pode ocorrer eficientemente, mesmo com filmes termossensíveis, tais como filmes termicamente contraíveis.

[0016] É um objetivo auxiliar da invenção conceber uma cabeça de aquecimento, um processo e um dispositivo, que possam operar tanto em embalagem pelicular como em embalagem sob atmosfera modificada.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[0017] Um ou mais dos objetos especificados acima são substancialmente atingidos por um processo e por um dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações em anexo.

[0018] Os aspectos da invenção vão ser descritos abaixo no presente relatório descritivo.

[0019] Em um primeiro aspecto, proporciona-se uma cabeça de aquecimento 700 para um conjunto de embalagem 8, a dita cabeça de aquecimento 700 compreendendo pelo menos um elemento condutor elétrico, o dito elemento condutor compreendendo: - um substrato de suporte; - pelo menos uma estrutura condutora, opcionalmente uma banda condutora, sobre o substrato de suporte, pelo menos uma primeira e uma segunda abas de contato 705, 750 integrais com a dita estrutura condutora, cada uma das ditas primeira e segunda abas de contato 705, 750 se projetando transversalmente da estrutura condutora, opcionalmente da banda condutora, na direção do substrato de suporte; e - pelo menos um primeiro e um segundo terminais elétricos 703, 704 acoplados respectivamente com as ditas primeira e segunda abas de contato 705, 750, cada um dos ditos terminais elétricos 703, 704 sendo configurado para comprimir estavelmente as faces opostas da respectiva aba de contato.

[0020] Em um segundo aspecto, de acordo com o aspecto precedente, cada aba de contato 705, 750 compreende: - uma parte de encaixe em forma de arco 705a, 750a unida integralmente à estrutura condutora, a parte de encaixe 705a, 750a se projetando da estrutura condutora, opcionalmente da banda condutora, na direção do substrato; e - uma parte de extremidade 705b, 750b unida integralmente por ação com a parte de encaixe 705a, 750a, a dita parte de extremidade 705b, 750b tendo uma conformação plana e se estendendo transversalmente à estrutura condutora, opcionalmente à banda condutora.

[0021] Em um terceiro aspecto, de acordo com o aspecto precedente, a parte de encaixe 705a, 750a da aba de contato tem um raio de curvatura superior a uma espessura máxima da aba de contato, em particular, a relação entre o raio de curvatura da parte de encaixe e a espessura máxima da aba de contato é igual ou superior a 3, em particular, a dita relação sendo compreendida entre 3 e 50, mais particularmente, a relação é 30 ± 3.

[0022] Em um quarto aspecto, de acordo com o aspecto 2 ou 3, a estrutura condutora tem uma conformação alongada plana, que define uma banda condutora, a parte de extremidade 705b, 750b da aba de contato sendo inclinada com relação à banda condutora plana e definindo com esta um ângulo compreendido entre 30 e 225°, o dito ângulo sendo medido dentro da concavidade da parte de encaixe, entre a dita banda condutora e a dita parte de extremidade.

[0023] Em um quinto aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes, cada um dos ditos terminais elétricos 703, 704 compreende pelo menos um primeiro e um segundo corpos de compressão 706, 707 voltados e acoplados entre si, os ditos primeiro e segundo corpos de compressão 706, 707 comprimindo estavelmente uma respectiva aba de contato, que é interposta entre os ditos primeiro e segundo corpos de compressão, pelo menos o dito primeiro corpo de compressão 706 do dito termina elétrico sendo feito de um material condutor e sendo colocado diretamente em contato com a aba condutora da estrutura condutora, opcionalmente da banda condutora, e se projetando do substrato da cabeça de aquecimento 700.

[0024] Em um sexto aspecto, de acordo com o aspecto precedente, o primeiro corpo de compressão compreende: - uma parte de suporte 706a pelo menos parcialmente em forma contrária àquela da parte de encaixe da aba de contato; e - uma parte de extremidade integralmente unida e oposta à parte de suporte, a parte de extremidade se projetando do substrato da cabeça de aquecimento 700 e sendo configurada para definir o contato elétrico para a unidade de alimentação 300.

[0025] Em um sétimo aspecto, de acordo com o aspecto precedente, a parte de suporte 706a do dito primeiro corpo de compressão 706 tem um perfil em forma de arco, configurado para formar a parte de encaixe 705a, 750a da respectiva aba de contato, de acordo com uma configuração em forma de arco correspondente.

[0026] Em um oitavo aspecto, de acordo com o aspecto 6 ou 7, o primeiro e o segundo corpos de compressão 706, 707 compreendem as respectivas placas voltadas em oposição entre elas.

[0027] Em um nono aspecto, presente invenção com qualquer um dos aspectos precedentes 6 a 8, a aba de contato compreende, na parte de extremidade, uma abertura de passagem atravessando a espessura da mesma aba de contato, e em que o primeiro e o segundo corpos de compressão 706, 707 compreendem as respectivas aberturas de passagem colocadas substancialmente na, e alinhadas com a, abertura de passagem da aba de contato.

[0028] Em um décimo aspecto, de acordo com o aspecto precedente, cada terminal elétrico 703, 704 compreende pelo menos um prendedor, opcionalmente um parafuso, operante pelas respectivas aberturas no primeiro corpo de compressão 706, no segundo corpo de compressão 707 e na aba de contato, para comprimir estavelmente a aba entre o dito primeiro corpo de compressão 706 e o dito segundo corpo de compressão 707.

[0029] Em um décimo primeiro aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes, a cabeça de aquecimento compreende pelo menos uma camada protetora, que cobre a estrutura condutora, opcionalmente, a banda condutora, a dita estrutura condutora, opcionalmente, a dita banda condutora, sendo acoplada entre o substrato de suporte e a camada protetora, a camada protetora sendo o elemento exposto, que define a superfície de aquecimento da cabeça de aquecimento 700, em particular, a dita camada protetora compreendendo uma folha de material isolante cobrindo toda a superfície da estrutura condutora, opcionalmente, da banda condutora.

[0030] Em um décimo segundo aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes, em que o elemento condutor compreende pelo menos uma camada isolante, diretamente em contato com a estrutura condutora, opcionalmente, diretamente em contato com a banda condutora.

[0031] Em um décimo terceiro aspecto, de acordo com o aspecto precedente, em que: - a camada isolante fica diretamente em contato com a estrutura condutora, opcionalmente, com a banda condutora, e localizada no lado oposto ao substrato de suporte com relação à estrutura condutora; ou - a camada isolante fica diretamente em contato com o substrato de suporte e com a estrutura condutora, opcionalmente, com a banda condutora, de modo que a dita camada isolante seja interposta entre o substrato de suporte e a estrutura condutora, opcionalmente, a banda condutora.

[0032] Em um décimo quarto aspecto, de acordo com qualquer um aspecto precedente, em que o substrato de suporte compreende uma placa plana, tendo pelo menos uma primeira e uma segunda aberturas se estendendo pela espessura do substrato de suporte, o primeiro e o segundo terminais elétricos 703, 704 do elemento condutor sendo colocados, respectivamente, dentro das ditas primeira e segunda aberturas do dito substrato.

[0033] Em um décimo quinto aspecto, de acordo com o aspecto precedente, em que o substrato de suporte compreende uma beira perimétrica delimitando lateralmente o dito substrato, a primeira e a segunda aberturas do substrato sendo localizadas radialmente a uma distância da beira perimétrica do mesmo substrato, o primeiro e o segundo terminais elétricos 703, 704 sendo, respectivamente, acoplados ao substrato correspondentemente às ditas primeira e segunda aberturas.

[0034] Em um décimo sexto aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes, em que a estrutura condutora, opcionalmente, a banda condutora, tem uma estrutura de carbono, que compreende ou é formada exclusivamente de um ou mais alótropos de carbono do grupo de: - uma estrutura de grafite; - uma estrutura de grafeno de camada única ou de múltiplas camadas; e - uma estrutura de fulereno, em que os átomos de carbono são ligados conjuntamente em formações esféricas, tubulares, em forma de fibra ou elipsoidais, em particular, em que a estrutura de fulereno assume a forma de nanotububos de carbono ou nanofibras de carbono, opcionalmente a estrutura de carbono compreende ou é formada de uma ou mais camadas de grafeno.

[0035] Em um décimo sétimo aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes, em que a estrutura condutora, opcionalmente, a banda condutora, é formada apenas pela estrutura de carbono.

[0036] Em um décimo oitavo aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes, em que a estrutura condutora tem uma conformação alongada, plana, que define uma banda condutora, tendo uma seção transversal com uma espessura de pelo menos 5 μm e uma largura de pelo menos 1 mm.

[0037] Em um décimo nono aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes, em que a estrutura condutora, opcionalmente, a banda condutora, apresenta uma resistividade elétrica média superior a 1 Q.mm2/m, compreendida, opcionalmente, entre 1,2 e 25 Q.mm2/m.

[0038] Em um vigésimo aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes, em que o elemento condutor compreende pelo menos um selecionado do grupo de: - um elemento anular eletricamente condutor, opcionalmente, um elemento plano eletricamente condutor; - uma placa contínua eletricamente condutora; e - um elemento sinuoso eletricamente condutor, opcionalmente, um elemento sinuoso plano, eletricamente condutor.

[0039] Em um vigésimo primeiro aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes, em que o elemento condutor compreende pelo menos um primeiro e um segundo elementos condutores 701, 702, em que o primeiro elemento condutor 701 compreende: - um substrato de suporte 206; - pelo menos uma banda condutora periférica 207 no dito substrato de suporte 206; e - pelo menos uma camada protetora 208 cobrindo a banda condutora periférica 207, esta sendo acoplada entre o dito substrato de suporte 206 e a dita camada protetora 208, a dita camada protetora 208 definindo uma superfície de aquecimento 203, o primeiro elemento condutor 701 definindo um aquecedor periférico 202 da cabeça de aquecimento 700, no qual a dita camada protetora 208 é o elemento exposto, que define a superfície de aquecimento periférica 203 da cabeça de aquecimento 700, em que o segundo elemento condutor 702 compreende: - um substrato de suporte; - pelo menos uma banda condutora interna 211 do substrato de suporte; e - pelo menos uma camada protetora cobrindo a banda condutora interna 211, esta sendo acoplada entre o substrato de suporte e a camada protetora, a dita camada protetora definindo uma superfície de aquecimento 201, o segundo elemento condutor 702 definindo um aquecedor interno 200 da cabeça de aquecimento 700, no qual a dita camada protetora do segundo elemento condutor 702 é o elemento exposto, que define a superfície de aquecimento interna 201 da cabeça de aquecimento 700.

[0040] Em um vigésimo segundo aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes, em que a banda condutora periférica 207 do primeiro elemento condutor 701 compreende as respectivas primeira e segunda abas de contato 705, 750 e os respectivos primeiro e segundo terminais elétricos 703, 704, em que a banda condutora interna 211 do segundo elemento condutor 702 compreende as respectivas primeira e segunda abas de contato 705, 750, diferentes das abas de contato do primeiro elemento condutor 701, e os respectivos primeiro e segundo terminais elétricos 703, 704, distintos dos terminais elétricos do primeiro elemento condutor 701.

[0041] Em um vigésimo terceiro aspecto, de acordo com o aspecto 21 ou 22, em que: - o primeiro e o segundo elementos condutores 701, 702 compartilham o mesmo substrato de suporte 206; ou - o primeiro elemento condutor 701 tem seu próprio substrato de suporte 206, que é espaçado e diferente do substrato de suporte 210 do segundo elemento condutor 702.

[0042] Em um vigésimo quarto aspecto, de acordo com o aspecto 20 ou 21 ou 22, em que: - os primeiro e segundo elementos condutores 701, 702 compartilham a mesma camada protetora 208; ou - o primeiro elemento condutor 701 compreende sua própria camada protetora 208, que é espaçada e diferentemente da camada protetora 212 do segundo elemento condutor 702.

[0043] Em um vigésimo quinto aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos 21 a 24, em que: - os primeiro e segundo elementos condutores 701, 702 compartilham a mesma camada isolante 209; ou - o primeiro elemento condutor 701 compreende sua própria camada isolante 209, que é espaçada e diferente da camada isolante 213 do segundo elemento condutor 702.

[0044] Em um vigésimo sexto aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes 21 a 25, em que: - ambas a superfície de aquecimento do aquecedor periférico e a superfície de aquecimento do aquecedor interno são planas; e - a superfície de aquecimento do aquecedor periférico do primeiro elemento condutor 701 é: - coplanar com a superfície de aquecimento do aquecedor interno; ou - endentada com relação à superfície periférica do aquecedor interno, de modo que quando a superfície de aquecimento do aquecedor periférico contata uma superfície de topo da parte de filme, a superfície de aquecimento do aquecedor interno é espaçada por uma distância prefixada da superfície de topo da mesma parte de filme.

[0045] Em um vigésimo sétimo aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes 21 a 26, em que a superfície de aquecimento do aquecedor interno é localizada a uma distância radial da superfície de aquecimento do aquecedor periférico e se estende a uma área circundada pela superfície de aquecimento do aquecedor periférico.

[0046] Em um vigésimo oitavo aspecto, de acordo com o aspecto precedente, a dita superfície de aquecimento do aquecedor interno compreende uma selecionada do grupo de: - uma superfície de aquecimento de forma anular; - uma superfície de aquecimento contínua delimitada por uma única linha de contorno fechado, opcionalmente, uma superfície de aquecimento contínua discoidal ou poligonal, a dita superfície de aquecimento contínua ocupando substancialmente toda ou a maior parte da área circundada pela superfície de aquecimento do aquecedor periférico; e - uma superfície de aquecimento incluindo várias bandas separadas entre si, paralelas, conectadas nas suas extremidades por bandas transversais.

[0047] Em um vigésimo nono aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes 21 a 28, em que o primeiro elemento condutor elétrico 701 é um elemento anular eletricamente condutor, opcionalmente, um elemento plano, anular, eletricamente condutor.

[0048] Em um trigésimo aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos 21 a 29, em que o dito primeiro elemento condutor elétrico 701 tem uma estrutura de carbono eletricamente condutora, que inclui - ou é formada exclusivamente de - um ou mais alótropos de carbono do grupo de: - uma estrutura de grafite; - uma estrutura de grafeno de camada única ou de múltiplas camadas; e - uma estrutura de fulereno, em que os átomos de carbono são ligados conjuntamente em formações esféricas, tubulares, em forma de fibra ou elipsoidais, em particular, em que a estrutura de fulereno assume a forma de nanotububos de carbono ou nanofibras de carbono.

[0049] Em um trigésimo primeiro aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos 21 a 30, em que o segundo elemento condutor 702 é um selecionado do grupo de: - um elemento anular eletricamente condutor, opcionalmente, um elemento plano eletricamente condutor; - uma placa contínua eletricamente condutora; e - um elemento sinuoso eletricamente condutor, opcionalmente, um elemento sinuoso plano, eletricamente condutor.

[0050] Em um trigésimo segundo aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos 21 a 31, em que o dito segundo elemento condutor 702 tem uma estrutura de carbono eletricamente condutora, que inclui - ou é formada exclusivamente de - um ou mais alótropos de carbono do grupo de: - uma estrutura de grafite; - uma estrutura de grafeno de camada única ou de múltiplas camadas; e - uma estrutura de fulereno, em que os átomos de carbono são ligados conjuntamente em formações esféricas, tubulares, em forma de fibra ou elipsoidais, em particular, em que a estrutura de fulereno assume a forma de nanotububos de carbono ou nanofibras de carbono.

[0051] Em um trigésimo terceiro aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos 21 a 32, em que o primeiro elemento condutor elétrico 701 compreende um substrato de suporte, conduzindo uma respectiva estrutura de carbono, e pelo menos uma camada protetora, cobrindo a estrutura de carbono em um lado oposto àquele do substrato de suporte, opcionalmente, em que a dita estrutura de carbono é ensanduichada entre duas camadas protetoras opostas entre si, a camada protetora oposta ao substrato de suporte definindo a superfície de aquecimento do dito aquecedor periférico.

[0052] Em um trigésimo quarto aspecto, de acordo com o aspecto precedente, a estrutura de carbono do primeiro elemento condutor elétrico do aquecedor periférico tem uma seção transversal com uma espessura de pelo menos 5 μm, opcionalmente, compreendida entre 50 e 300 μm, ainda opcionalmente, compreendida entre 70 e 200 μm.

[0053] Em um trigésimo quinto aspecto, de acordo com o aspecto 33 ou 34, o primeiro elemento condutor elétrico do aquecedor periférico tem uma largura de pelo menos 1 mm, opcionalmente, compreendida entre 2,5 e 5 mm.

[0054] Em um trigésimo sexto aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos 33 a 35, o primeiro elemento condutor elétrico do aquecedor periférico tem uma resistividade elétrica média superior a 1 Q.mm2/m, compreendida, opcionalmente, entre 1,2 e 25 Q.mm2/m, ainda opcionalmente, compreendida entre 4 e 7 Q.mm2/m.

[0055] Em um trigésimo sétimo aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos 21 a 36, em que o segundo elemento condutor elétrico 702 compreende um substrato de suporte, conduzindo uma respectiva estrutura de carbono, e pelo menos uma camada protetora, cobrindo a estrutura de carbono, em um lado oposto àquele do substrato de suporte, opcionalmente, em que a dita estrutura de carbono é ensanduichada entre duas camadas protetoras opostas entre si, a camada protetora oposta ao substrato de suporte definindo a superfície de aquecimento do dito aquecedor periférico.

[0056] Em um trigésimo oitavo aspecto, de acordo com o aspecto precedente, a estrutura de carbono do segundo elemento condutor elétrico do aquecedor interno tem uma seção transversal com uma espessura de pelo menos 5 μm, opcionalmente, compreendida entre 70 e 300 μm, ainda opcionalmente, compreendida entre 70 e 200 μm.

[0057] Em um trigésimo nono aspecto, de acordo com o aspecto 37 ou 38, o segundo elemento condutor elétrico do aquecedor interno tem uma largura de pelo menos 3 mm, opcionalmente, uma largura compreendida entre 5 e 10 mm.

[0058] Em um quadragésimo aspecto, de acordo com qualquer dos aspectos precedentes 37 a 39, o segundo elemento condutor elétrico do aquecedor interno tem uma resistividade elétrica média superior a 1 Q.mm2/m, compreendida, opcionalmente, entre 1,2 e 25 Q.mm2/m, ainda opcionalmente, compreendida entre 1,2 e 3 Q.mm2/m.

[0059] Em um quadragésimo primeiro aspecto, proporciona-se um conjunto de embalagem 8, configurado para receber pelo menos um suporte e para fixar firmemente um filme no suporte, o conjunto de embalagem 8 compreendendo: - uma ferramenta inferior 22 definindo um número prefixado de bases, configuradas para receber o dito pelo menos um suporte com um produto P a ser embalado; e - uma ferramenta superior 21, voltada e em cooperação com a ferramenta inferior 22, conduzindo a cabeça de aquecimento 700, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes, em que: as ditas ferramenta superior e ferramenta inferior 21, 22 são relativamente móveis pelo menos entre uma primeira condição operacional, na qual a ferramenta superior e a ferramenta inferior 21, 22 são espaçadas entre elas e permitem o posicionamento de pelo menos uma parte de filme do dito filme acima de um ou mais suportes do dito pelo menos um suporte, e uma segunda condição operacional, na qual a ferramenta superior e a ferramenta inferior 21, 22 são aproximadas entre elas e propiciam a selagem térmica da dita parte de filme no pelo menos um suporte, localizado na dita uma ou mais bases; e a dita cabeça de aquecimento 700 compreende pelo menos um elemento condutor elétrico, formando parte de um aquecedor configurado para selar termicamente pelo menos uma região da dita parte de filme no pelo menos um suporte.

[0060] Em um quadragésimo segundo aspecto, de acordo com o aspecto precedente, em que a dita cabeça de aquecimento 700 compreende pelo menos um elemento condutor elétrico, que forma parte de um aquecedor periférico configurado para selar termicamente pelo menos uma região periférica da dita parte de filme no pelo menos um suporte.

[0061] Em um quadragésimo terceiro aspecto, proporciona-se um equipamento de embalagem 1, compreendendo: - pelo menos um conjunto de embalagem 8 de acordo com o aspecto 41 ou 42; e - uma unidade de alimentação 300, conectada ao elemento condutor elétrico da cabeça de aquecimento 700 e configurada para alimentar energia elétrica ao dito elemento condutor, provocando um fluxo de corrente elétrica pelo elemento condutor.

[0062] Em um quadragésimo quarto aspecto, de acordo com o aspecto precedente, o equipamento compreende um dispositivo de controle 100, que age na unidade de alimentação 300 e que é configurado para comandar a unidade de alimentação 300 e controlar uma alimentação de energia elétrica à banda condutora, o dito dispositivo de controle 100 sendo configurado ainda para comandar a unidade de alimentação 300 para executar um ciclo de aquecimento, incluindo as seguintes etapas: - aplicar uma tensão elétrica ao elemento condutor elétrico para provocar um aumento em temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor a uma primeira temperatura; - manter a dita tensão elétrica por manutenção da superfície de aquecimento do aquecedor pelo menos na primeira temperatura, por um primeiro intervalo de tempo discreto; e - reduzir ou anular a tensão aplicada ao elemento condutor elétrico, para reduzir a temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor abaixo da dita primeira temperatura.

[0063] Em um quadragésimo quinto aspecto, de acordo com o aspecto precedente, o primeiro período de tempo discreto tem uma duração compreendida entre 0,2 e 5 segundos, em particular, entre 0,4 e 2 segundos, e em que a tensão elétrica é mantida aplicada ao elemento condutor elétrico por um período de tempo substancialmente igual ao primeiro período de tempo discreto.

[0064] Em um quadragésimo sexto aspecto, de acordo com o aspecto 43 ou 44 ou 45, a cabeça de aquecimento 700 é móvel de uma posição de repouso, na qual é espaçada do filme a ser selado termicamente, a uma posição de selagem do filme, na qual a superfície de aquecimento da cabeça de aquecimento 700 contata uma superfície a ser selada do filme, em que ainda o dispositivo de controle é configurado para controlar o conjunto de embalagem 8, de modo que - durante cada um dos ditos ciclos de aquecimento - a cabeça de aquecimento mantém a dita primeira posição selante, pelo menos durante o dito primeiro intervalo de tempo discreto, de preferência, até após expiração do dito primeiro intervalo de tempo discreto.

[0065] Em um quadragésimo sétimo aspecto, de acordo com qualquer dos aspectos precedentes 44 a 46, a unidade de alimentação elétrica compreende: - pelo menos um transformador de impulsos configurado para gerar pulsos de tensão de uma duração - tencionada como a duração total da sequência de pulsos - compreendida entre 0,1 segundo e 5 segundos, opcionalmente, entre 0,4 e 2 segundos; e - pelo menos um conjunto de circuitos elétricos conectando o transformador de impulsos ao elemento condutor elétrico, em que o dito dispositivo de controle é configurado para agir na unidade de alimentação, para alimentar corrente elétrica, a uma tensão predeterminada e por um período de tempo predeterminado, ao dito elemento condutor elétrico.

[0066] Em um quadragésimo oitavo aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos 44 a 47, o dispositivo de controle 100 é configurado ainda para controlar a unidade de alimentação 300 para alimentar energia elétrica ao primeiro elemento condutor elétrico 701, independentemente de uma alimentação de energia para o segundo elemento condutor elétrico 702.

[0067] Em um quadragésimo nono aspecto do aspecto precedente, o dispositivo de controle 100, que age na unidade de alimentação 300, é configurado para comandar a unidade de alimentação 300 para executar um ciclo de aquecimento incluindo as seguintes etapas: - aplicar uma tensão elétrica ao primeiro elemento condutor elétrico 701 para provocar o aumento da temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor periférico a uma primeira temperatura; - manter a dita tensão elétrica para manter a superfície de aquecimento do aquecedor periférico pelo menos na primeira temperatura, por um primeiro intervalo de tempo discreto; e - reduzir ou anular a tensão aplicada ao primeiro elemento condutor elétrico 701 para reduzir a temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor periférico abaixo da dita primeira temperatura.

[0068] Em um quinquagésimo aspecto do aspecto precedente, em que o dito ciclo de aquecimento inclui as seguintes etapas adicionais, controladas pelo dispositivo de controle agindo na unidade de alimentação: - aplicar uma tensão elétrica ao segundo elemento condutor elétrico 702 para provocar o aumento da temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor interno a uma segunda temperatura, diferente da primeira temperatura; - manter a dita tensão elétrica aplicada ao segundo elemento condutor elétrico, para manter a superfície de aquecimento do aquecedor interno pelo menos na segunda temperatura, por um segundo intervalo de tempo discreto; e - reduzir ou anular a tensão aplicada ao segundo elemento condutor, para reduzir a temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor interno abaixo da dita segunda temperatura.

[0069] Em um quinquagésimo aspecto, de acordo com o aspecto 49 ou 50, o dito dispositivo de controle 100 é configurado para comandar a unidade de alimentação 300 para, consequentemente, repetir a execução do dito ciclo de aquecimento por várias vezes, durante cada um dos ditos ciclos de aquecimento consecutivos, com pelo menos uma das ditas partes de filme sendo selada termicamente em pelo menos um respectivo suporte.

[0070] Em um quinquagésimo segundo aspecto do aspecto precedente, o dito dispositivo de controle - durante cada ciclo de aquecimento - é configurado para controlar a unidade de alimentação para alimentar energia ao primeiro elemento condutor elétrico do aquecedor periférico apenas durante um período de tempo discreto, seguido por um período de tempo no qual nenhuma energia é alimentada para provocar o aumento e a manutenção da superfície de aquecimento do aquecedor periférico pelo menos na primeira temperatura, pelo primeiro intervalo de tempo discreto, e para provocar uma redução subsequente da temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor periférico abaixo da dita primeira temperatura.

[0071] Em um quinquagésimo terceiro aspecto do aspecto 51 ou 52, o dito dispositivo de controle - durante cada ciclo de aquecimento - é configurado para controlar a unidade de alimentação para alimentar energia ao segundo elemento condutor elétrico do aquecedor interno, apenas durante um período de tempo discreto seguido por um período de tempo no qual nenhuma energia é alimentada para provocar o aumento e a manutenção da superfície de aquecimento do aquecedor interno na segunda temperatura, pelo segundo intervalo de tempo discreto, e para provocar uma redução subsequente da temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor interno abaixo da dita segunda temperatura.

[0072] Em um quinquagésimo quarto aspecto de qualquer um dos aspectos precedentes de 44 a 53, em que o ciclo de aquecimento é configurado de modo que a segunda temperatura seja inferior com relação à primeira temperatura, e em que: - a dita primeira temperatura é compreendida entre 110°C e 250°C, opcionalmente entre 130°C e 170°C; - a dita segunda temperatura é compreendida entre 60°C e 150°C, opcionalmente entre 70°C e 110°C.

[0073] Em um quinquagésimo quinto aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes 44 a 54, o primeiro período de tempo discreto tem uma duração compreendida entre 0,2 e 5 segundos, em particular, entre 0,4 e 2 segundos.

[0074] Em um quinquagésimo sexto aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes 44 a 55, o segundo período de tempo discreto tem uma duração compreendida entre 0,2 e 5 segundos, em particular, entre 0,4 e 2 segundos.

[0075] Em um quinquagésimo sétimo aspecto de qualquer um dos aspectos precedentes 44 a 56, em que o dispositivo de controle 100 é configurado para comandar a unidade de alimentação para aumentar acentuadamente a temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor periférico de uma respectiva temperatura da linha de base à primeira temperatura, com uma taxa de aumento de temperatura em relação ao tempo superior a 1°C/m.s, opcionalmente, superior a 5°C/m.s.

[0076] Em um quinquagésimo oitavo aspecto de qualquer um dos aspectos precedentes 44 a 57, em que o dispositivo de controle 100 é configurado para comandar a unidade de alimentação para aumentar acentuadamente a temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor interno de uma respectiva temperatura da linha de base à segunda temperatura, com uma taxa de aumento de temperatura em relação ao tempo superior a 1°C/m.s, opcionalmente, superior a 5°C/m.s.

[0077] Em um quinquagésimo nono aspecto de qualquer um dos aspectos precedentes de 44 a 58, cada ciclo de aquecimento é configurado de modo que o aumento da temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor interno a uma segunda temperatura começa após o aumento da temperatura do aquecedor periférico à primeira temperatura, o início do dito segundo intervalo de tempo discreto sendo retardado com relação ao início do dito primeiro intervalo de tempo, opcionalmente em que o início do segundo intervalor de tempo ocorre imediatamente após o final do primeiro intervalo de tempo, ainda opcionalmente, em que a duração do dito primeiro intervalo de tempo discreto é superior à duração do dito segundo intervalo de tempo discreto.

[0078] Em um sexagésimo aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes de 44 a 59, em que: - a superfície de aquecimento do dito aquecedor periférico tem uma forma anular e circunda a superfície de aquecimento do aquecedor interno; e - quando as ferramentas superior e inferior estão na dita segunda posição operacional, o aquecedor periférico é configurado para aquecer uma banda periférica da dita parte de filme, enquanto o aquecedor interno é configurado para aquecer pelo menos uma parte de uma zona interna da mesma parte de filme localizada radialmente dentro da banda periférica, em que ainda o dispositivo de controle é configurado para controlar o conjunto de embalagem, de modo que - durante cada dito ciclo de aquecimento - a cabeça de aquecimento mantém a dita posição de selagem de filme com o aquecedor periférico em contato com a banda periférica da dita parte de filme, pelo menos durante o dito primeiro intervalo de tempo discreto, de preferência, até a expiração do dito primeiro intervalo de tempo discreto.

[0079] Em um sexagésimo primeiro aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes de 44 a 60, o conjunto de embalagem 8 compreende um circuito de resfriamento, associado com a ferramenta superior e configurado para resfriar o dito aquecedor interno e o dito aquecedor periférico, opcionalmente, o dito circuito de resfriamento sendo controlado pelo dispositivo de controle, que é configurado ainda para provocar circulação de um fluido de resfriamento no dito circuito de resfriamento para regular uma temperatura do fluido de resfriamento.

[0080] Em um sexagésimo segundo aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes de 44 a 61, o dispositivo compreende um sensor de temperatura, configurado para detectar uma temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor e emitir um sinal de temperatura correspondente, correlacionado com a temperatura detectada, em que o dispositivo de controle é conectado ao dito sensor de temperatura e é configurado para receber o dito sinal de temperatura e controlar a unidade de alimentação para alimentar energia elétrica ao elemento condutor elétrico, opcionalmente por regulagem da tensão aplicada ao elemento condutor elétrico e/ou a duração da aplicação da dita tensão, com base no dito sinal de temperatura e em um valor desejado para a dita temperatura da superfície de aquecimento.

[0081] Em um sexagésimo terceiro aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes de 44 a 62, o dispositivo compreende um sensor elétrico, conectado ou conectável à estrutura de carbono e configurado para detectar um parâmetro elétrico da estrutura de carbono e emitir um sinal de parâmetro elétrico correspondente, o parâmetro elétrico compreendendo um de: - uma impedância elétrica de um segmento prefixado da dita estrutura de carbono; - uma corrente elétrica escoando pelo dito segmento prefixado da estrutura de carbono, quando uma tensão elétrica prefixada é aplicada nas extremidades do dito segmento prefixado; e - uma tensão elétrica detectada nas extremidades do segmento prefixado da estrutura de carbono, quando uma corrente elétrica prefixada é imposta a escoar pelo dito segmento prefixado, em que o dispositivo de controle é conectado ao dito sensor elétrico e é configurado para receber o dito sinal de parâmetro elétrico e controlar a unidade de alimentação para alimentar energia elétrica ao elemento condutor elétrico, opcionalmente por regulagem da tensão aplicada ao elemento condutor elétrico e/ou a duração da aplicação da dita tensão, com base no dito sinal de parâmetro elétrico e em um valor desejado para uma temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor.

[0082] Em um sexagésimo quarto aspecto, de acordo com o aspecto precedente, o dispositivo de controle é configurado para receber o dito sinal de parâmetro elétrico e calcular um valor de temperatura real da estrutura de carbono, com base em: - um valor do dito parâmetro elétrico; e - uma curva de calibração ou uma tabela de calibração armazenada no dispositivo de controle e em valores relativos do parâmetro elétrico com os valores correspondentes da temperatura da estrutura de carbono.

[0083] Em um sexagésimo quinto aspecto do aspecto 63 ou 64, o dispositivo de controle é configurado para controlar a unidade de alimentação para alimentar energia elétrica ao elemento condutor elétrico, opcionalmente por regulagem da tensão aplicada ao elemento condutor elétrico e/ou a duração da aplicação da dita tensão, com base no dito valor calculado da temperatura real, no valor desejado para a temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor.

[0084] Em um sexagésimo sexto aspecto, proporciona-se um uso de um equipamento, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes de 43 a 65, para embalar um produto P por: - selagem térmica de um filme, opcionalmente um filme termicamente contraível, em um suporte no qual o dito produto P foi colocado previamente; ou - posicionamento de pelo menos um filme, opcionalmente pelo menos um filme termicamente contraível, em torno do produto P e depois selagem térmica de uma ou mais partes do dito filme, opcionalmente, o dito filme termicamente contraível, entre si.

[0085] Em um sexagésimo sétimo aspecto, proporciona-se um processo de embalagem de um produto P disposto em um suporte, opcionalmente o dito suporte tendo uma parede de base e uma parede lateral, o dito processo usando um dispositivo, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes de 43 a 66, o processo compreendendo as seguintes etapas: - posicionar um ou mais suportes correspondentemente à dita uma ou mais bases; - posicionar pelo menos uma parte de filme ou pelo menos uma folha de filme acima do respectivo um ou mais suportes localizados na dita uma ou mais bases; - manter as primeira e segunda ferramentas na dita primeira condição operacional, por um tempo suficiente para que os suportes e ou a parte de filme ou folha de filme correspondente fiquem posicionados adequadamente; - movimentar as ferramentas superior e inferior, na dita primeira condição operacional, com a dita parte de filme ou folha de filme posicionada acima do respectivo suporte ou suportes, opcionalmente a uma distância suficiente para permitir a circulação de gás dentro do suporte; - opcionalmente em que, na dita segunda condição operacional, as ferramentas superior e inferior definem uma câmara de embalagem fechada hermeticamente, com o processo incluindo provocar uma ou ambas de: uma extração de gás da câmara de embalagem fechada hermeticamente; e injeção de gás na câmara de embalagem de uma mistura gasosa de composição controlada; - selar termicamente a parte de filme ou da folha de filme no suporte; - posicionar as ferramentas superior e inferior na dita primeira condição operacional; e - movimentar os vários suportes com o filme fixado firmemente longe do conjunto de embalagem.

[0086] Em um sexagésimo oitavo aspecto, de acordo com o aspecto precedente, a etapa de selagem térmica inclui as seguintes subetapas: - fazer com que a superfície de aquecimento do aquecedor periférico entre em contato com a superfície de topo da parte de filme ou folha de filme de um ou mais suportes localizados na dita uma ou mais bases; - aumentar uma temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor periférico a uma primeira temperatura; - manter a superfície de aquecimento do aquecedor periférico pelo menos na primeira temperatura, por um primeiro intervalo de tempo discreto; - reduzir a temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor periférico abaixo da dita primeira temperatura; - fazer com que a superfície de aquecimento do aquecedor interno contate ou seja colocada a uma distância prefixada da superfície de topo da dita parte de filme; e - aumentar uma temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor interno a uma segunda temperatura, diferente da primeira temperatura, mantendo a superfície de aquecimento do aquecedor interno pelo menos na segunda temperatura por um segundo intervalo de tempo discreto, reduzindo a temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor interno abaixo da dita segunda temperatura.

[0087] Em um sexagésimo nono aspecto do aspecto 67 ou 68, em que a dita selagem térmica inclui o aquecimento com o aquecedor periférico de uma banda periférica da dita parte de filme ou folha de filme, e o aquecimento com o aquecedor interno de uma zona interna da mesma parte de filme ou folha de filme, localizada radialmente dentro da banda periférica, em que o filme é um filme não termicamente contraível e a primeira temperatura é igual à segunda temperatura, ou em que o filme é um filme termicamente contraível e a segunda temperatura é inferior à primeira temperatura.

[0088] Em um septuagésimo aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos de 67 a 69, o primeiro período de tempo discreto tem uma duração compreendida entre 0,2 e 5 segundos, em particular, entre 0,4 e 2 segundos, em que o segundo período de tempo discreto tem uma duração compreendida entre 0,2 e 5 segundos, em particular, entre 0,4 e 2 segundos.

[0089] Em um septuagésimo primeiro aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos de 67 a 70, o aumento da temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor periférico, de uma respectiva temperatura da linha de base à primeira temperatura, ocorre com uma taxa de aumento de temperatura em relação ao tempo superior a 1°C/m.s, opcionalmente, superior a 1°C/m.s, opcionalmente, superior a 5°C/m.s.

[0090] Em um septuagésimo segundo aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos de 67 a 70, o aumento da temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor interno, de uma respectiva temperatura da linha de base à segunda temperatura, ocorre com uma taxa de aumento de temperatura em relação ao tempo superior a 1°C/m.s, opcionalmente, superior a 1°C/m.s, opcionalmente, superior a 5°C/m.s.

[0091] Em um septuagésimo terceiro aspecto, proporciona-se um processo de manufatura de uma cabeça de aquecimento 700, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes de 1 a 40, o dito processo de manufatura compreendendo: - proporcionar um corpo inicial em material condutor; - dobrar partes do corpo inicial para formar a estrutura condutora, opcionalmente, a banda condutora, com uma primeira e uma segunda abas de contato integrais 705, 750, que se projetam transversalmente da dita estrutura condutora, opcionalmente, da banda condutora; - acoplar o corpo inicial da estrutura condutora ao substrato de suporte para proporcionado o dito elemento condutor; e - conectar eletricamente o primeiro e o segundo terminais 703, 704 às ditas partes do corpo inicial ou às abas de contato dobradas 705, 750, de modo que cada um dos terminais elétricos comprima as faces opostas da respectiva parte ou as faces opostas da respectiva aba.

[0092] Em um septuagésimo quarto aspecto, de acordo com o aspecto precedente, cada um dos primeiro e segundo terminais 703, 704 é comprimido com a respectiva parte do corpo inicial, a etapa de conexão elétrica do primeiro e do segundo terminais 703, 704 nas ditas partes sendo feita antes da dobra das partes do corpo inicial.

[0093] Em um septuagésimo quinto aspecto, de acordo com o aspecto precedente, a etapa de dobra das partes do corpo inicial define as abas de contato 705, 750, cada uma das ditas abas de contato 705, 750 tendo: - uma parte de encaixe em forma de arco 705a, 750a unida integralmente com a banda condutora, a parte de encaixe 705a, 750a se projetando da banda condutora na direção do substrato; e - uma parte de extremidade 705b, 750b unida integralmente por ação com a parte de encaixe 705a, 750a, a dita parte de extremidade 705b, 750b tendo uma conformação plana e se estendendo transversalmente à banda condutora.

[0094] Em um septuagésimo sexto aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes de 73 a 75, cada um dos terminais elétricos 703, 704 compreende um primeiro e um segundo corpos de compressão 706, 707, pelo menos um dito primeiro corpo de compressão 706 sendo feito de material condutor, a etapa de compressão dos terminais elétricos 703, 704 na respectiva parte do corpo inicial compreendendo pelo menos as seguintes subetapas: - localizar o primeiro corpo de compressão 706 de um terminal elétrico 703, 704 diretamente em contado com a respectiva parte do corpo inicial; e - localizar o segundo corpo de compressão 707 do dito um terminal elétrico 703, 704, oposto ao dito primeiro corpo de compressão 706, de modo que a respectiva parte do corpo inicial seja acoplada estavelmente entre os ditos primeiro e segundo corpos de compressão 706, 707 do dito um terminal elétrico 703, 704, em que, após o acoplamento dos corpos de compressão na respectiva parte, a dita parte é dobrada em torno do primeiro corpo de compressão 706 de um terminal elétrico, de modo que a aba formada defina a parte de encaixe em forma de arco 705a, 750a, pelo menos parcialmente em uma forma contrária com a parte de suporte 706a do dito primeiro corpo de compressão.

[0095] Em um septuagésimo sétimo aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos precedentes de 73 a 76, em que proporcionar o elemento condutor compreende ainda as seguintes etapas: - proporcionar pelo menos uma camada protetora; - acoplar a camada protetora ao corpo inicial ou à estrutura condutora, opcionalmente, a banda condutora; e - posicionar o corpo inicial da estrutura condutora, opcionalmente, a banda condutora, entre o substrato e a camada protetora.

[0096] Em um septuagésimo oitavo aspecto, de acordo com o aspecto precedente, a etapa de dobra das partes do corpo inicial, para formar a estrutura condutora, é executada antes da etapa de acoplamento da estrutura condutora entre o substrato de suporte e a camada protetora.

[0097] Em um septuagésimo nono aspecto, de acordo com o aspecto precedente, em que, após acoplamento da estrutura condutora, opcionalmente, a banda condutora, entre o substrato de suporte e a camada protetora, as abas de contato se projetam da própria banda condutora na direção do substrato.

[0098] Em um octogésimo aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos de 73 a 79, a etapa de acoplamento do corpo inicial ou da estrutura condutora, opcionalmente, a banda condutora, no substrato de suporte, para proporcionar o dito elemento condutor, compreende as seguintes subetapas: - proporcionar uma camada eletricamente isolante; - comprimir a estrutura condutora ou o corpo inicial na camada eletricamente isolante; e - comprimir a camada eletricamente isolante, conduzindo a estrutura condutora ou o corpo inicial, no substrato de suporte, em que a compressão da camada isolante a posiciona em contato direto com a superfície da estrutura condutora ou do corpo inicial distante do substrato de suporte, ou entre o substrato de suporte e a estrutura condutora ou o corpo inicial.

[0099] Em um octogésimo primeiro aspecto, de acordo com o aspecto precedente, em que proporcionar a camada eletricamente isolante compreende: - proporcionar uma folha plana eletricamente isolante; e - formar na folha plana - opcionalmente por corte por estampagem da mesma folha plana - linhas de corte ou linhas frágeis delimitando abas de encontro, e em que a compressão do corpo inicial na camada eletricamente isolante compreende: - fixar, opcionalmente, por colagem, o corpo inicial na folha plana, de modo que as ditas abas de encontro se sobreponham às partes do corpo inicial, antes da dobra da dita parte para formar as ditas abas de contato.

[00100] Em um octogésimo segundo aspecto, de acordo com o aspecto 80 ou 81, a etapa de compressão da camada eletricamente isolante, conduzindo a banda condutora ou o corpo inicial, no substrato de suporte ocorre antes da etapa de acoplamento da camada protetora no corpo inicial ou na estrutura condutora, de modo que o elemento condutor compreenda em uma sequência de sobreposição: - o substrato de suporte; - a banda condutora diretamente em contato com o substrato de suporte; - a camada isolante diretamente em contato com a estrutura condutora, opcionalmente com a banda condutora; e - a camada protetora diretamente em contato com a camada isolante, - camada protetora sendo o elemento exposto definindo a superfície de aquecimento da cabeça de aquecimento 700.

[00101] Em um octogésimo terceiro aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos de 73 a 82, a etapa de proporcionar o substrato compreende pelo menos as seguintes etapas: - colocar várias folhas de um material composto, incluindo fibra de reforço, em um polímero ou uma matriz polimerizável, as várias folhas formando uma pilha de folhas sobrepostas; e - comprimir e polimerizar, simultaneamente, as folhas para definir um substrato de suporte monolítico.

[00102] Em um octogésimo quarto aspecto, de acordo com qualquer um dos aspectos de 73 a 83, o processo compreende pelo menos as seguintes etapas: - colocar várias folhas de um material composto, incluindo fibra de reforço, em um polímero ou uma matriz polimerizável, as várias folhas formando uma pilha de folhas sobrepostas; - colocar a estrutura condutora, opcionalmente, a banda condutora, em contato com a pilha de folhas, opcionalmente, com as abas de contato dirigidas para a dita pilha; - posicionar pelo menos uma camada protetora na estrutura condutora, opcionalmente, na banda condutora, para formar um conjunto no qual a estrutura condutora, opcionalmente, a banda condutora, seja interposta entre a pilha e a camada protetora; e - comprimir e polimerizar, simultaneamente, o conjunto para, portanto, definir um corpo monolítico único.

[00103] Em um octogésimo quinto aspecto, de acordo com o aspecto precedente, a etapa de colocar a estrutura condutora compreende pelo menos uma das seguintes subetapas: - dispor a estrutura condutora em um suporte não polimerizável, opcionalmente, uma placa em material metálico; - dispor o suporte não polimerizável entre a pilha de folhas e a camada protetora; ou - dispor a estrutura condutora em uma parte polimerizada de pelo menos uma das ditas folhas em material composto da pilha, a estrutura condutora sendo interposta entre a parte polimerizável da dita pelo menos uma folha em material composto e a camada protetora.

[00104] Em um octogésimo sexto aspecto, de acordo com qualquer um dos dois aspectos precedentes, o substrato de suporte compreende um suporte rígido, diretamente em contato com a estrutura condutora, de modo que o suporte rígido conduza diretamente a estrutura condutora.

[00105] Em um octogésimo sétimo aspecto, de acordo com o aspecto precedente, a estrutura condutora é, direta e exclusivamente, acoplada ao suporte rígido, sem qualquer conexão direta com o corpo principal de material composto.

[00106] Em um octogésimo oitavo aspecto, de acordo com qualquer um dos dois aspectos precedentes, o suporte rígido compreende uma placa plana, que apresenta uma rigidez flexural, em torno de um eixo paralelo a um plano mediano da placa plana, superior à rigidez flexural em torno do mesmo eixo apresentado - antes da polimerização - pela pilha de folhas.

[00107] Em um octogésimo nono aspecto, de acordo com qualquer um dos dois aspectos precedentes, o suporte rígido é uma placa metálica plana, por exemplo, uma placa de ferro plana, de uma espessura de pelo menos 5 mm.

[00108] Em um nonagésimo aspecto, de acordo com um dos dois aspectos precedentes, o suporte rígido é na forma de uma placa plana, e apresenta uma rigidez flexural, em torno de um eixo paralelo a um plano mediano da placa plana pelo menos 5, de preferência, 10, vezes superior à rigidez flexural em torno do mesmo eixo apresentado - antes da polimerização - pela pilha de folhas.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[00109] A presente invenção vai ficar mais clara por leitura da descrição detalhada apresentada a seguir, fornecida por meio exemplificativo e não limitante, para ser lida com referência aos desenhos em anexo, em que: a Figura 1 é uma disposição em vista lateral esquemática de um dispositivo de acordo com os aspectos da invenção, em que um filme é proporcionado de um rolo de filme e pré-cortado em folhas de filme fora com relação a um conjunto de embalagem, no qual as folhas de filme pré- cortado são seladas termicamente em um suporte, na forma de uma bandeja; - a Figura 1A é uma disposição em vista lateral esquemática de um dispositivo de acordo com os aspectos da invenção, em que um filme é proporcionado de um rolo de filme e alimentado a um conjunto de embalagem, no qual o filme é selado termicamente em um suporte, por exemplo, na forma de uma bandeja, e cortado em folhas de filme discretas, imediatamente antes da selagem térmica ou após selagem do filme; - a Figura 2 é uma vista em elevação frontal, esquemática relativa a um conjunto de embalagem, que pode estar presente em um equipamento de embalagem do tipo mostrado na Figura 1A, de acordo com os aspectos da invenção; - as Figuras 3 a 11 são vistas em elevação frontal, esquemáticas do conjunto de embalagem da Figura 2 representando as fases consecutivas de um processo de embalagem; o dispositivo e o processo de acordo com essas figuras podem ser - por exemplo - usados para selagem térmica em uma tampa sobre uma bandeja, com uma atmosfera modificada na bandeja ou com uma atmosfera normal deixada na bandeja; - a Figura 12 é um diagrama, indicando, em um primeiro eixo, as etapas de um processo de embalagem seguido pelo dispositivo da Figura 1, quando do uso do conjunto de embalagem das Figuras 2 a 11, e indicando, em um segundo eixo, o tempo em segundos, em que, na área do diagrama, os intervalos de tempo para cada etapa do processo de embalagem são representados por áreas representadas em cinza; - a Figura 13 é uma vista em perspectiva de uma cabeça de aquecimento de acordo com os aspectos da invenção; - a Figura 14 é uma vista em perspectiva de um primeiro estrutura condutora alternativo da cabeça de aquecimento, de acordo com os aspectos da invenção; - a Figura 15 é uma vista detalhada do elemento condutor da Figura 14; - a Figura 16 é uma vista em perspectiva de componentes do elemento condutor da Figura 14; - a Figura 17 é uma vista pelo topo dos componentes da Figura 16; - a Figura 18 é uma seção transversal detalhada, de acordo com o plano de seção XVIII - XVIII, dos componentes da Figura 17; - a Figura 19 é uma vista pelo topo do elemento condutor da Figura 14; - a Figura 20 é uma seção transversal detalhada, de acordo com o plano de seção XX - XX, do elemento condutor da Figura 19; - as Figuras 21, 22, 22A, 22B, 22C, 22D, 22E e 22F são vistas esquemáticas de modalidades alternativas da cabeça de aquecimento, de acordo com os aspectos da invenção; - a Figura 23 é uma vista em perspectiva de uma modalidade alternativa relativa aos componentes do elemento condutor, de acordo com os aspectos da invenção; - as Figuras 24 a 25A são seções transversais esquemáticas dos respectivos elementos condutores, de acordo com os aspectos da invenção; - as Figuras 26 a 27A são seções transversais esquemáticas dos respectivos elementos condutores, de acordo com os aspectos da invenção; - as Figuras 28 a 30 são vistas esquemáticas de um processo de manufatura para produção do elemento de aquecimento, de acordo com os aspectos da invenção; - a Figura 31 é uma vista detalhada de um segundo elemento condutor alternativo, de acordo com os aspectos da invenção; - a Figura 32 é uma vista em perspectiva de componentes do elemento condutor da Figura 31; - a Figura 33 é uma vista em perspectiva detalhada do estrutura condutora de acordo com a Figura 30; - Figura 34 é uma vista em perspectiva de uma barra de aquecimento, de acordo com os aspectos da invenção, que pode ser usada no dispositivo das Figuras 35 e 36; - a Figura 35 é uma disposição em vista lateral esquemática de outro dispositivo, de acordo com os aspectos da invenção; - a Figura 36 representa uma estrutura de um aquecedor do dispositivo, de acordo com os aspectos da invenção; e - a Figura 37 é uma vista esquemática de uma unidade de alimentação e de um dispositivo de controle para controle de energia, em particular, energia elétrica, alimentada à cabeça de aquecimento, de acordo com os aspectos da invenção.

DEFINIÇÕES E CONVENÇÕES

[00110] Deve-se notar que na presente descrição detalhada, as partes correspondentes mostradas nas várias figuras são indicadas com o mesmo número de referência pelas figuras. Notar que as figuras não estão em estão em escala e, desse modo, as partes e os componentes mostrados nelas são representações esquemáticas.

[00111] Embora determinados aspectos da invenção possam encontrar aplicação em embalagem de um produto em uma embalagem formada apenas de um ou mais filmes plásticos, a descrição apresentada a seguir vai basicamente se referir à embalagem de um produto posicionado em um suporte 4, no qual um filme plástico é selado termicamente. Notar que o produto pode ser ou não um produto alimentício.

[00112] Como usado no presente relatório descritivo, o suporte 4 significa um elemento substancialmente plano, no qual um produto é colocado, ou um recipiente do tipo tendo uma parede de base 4a, uma parede lateral 4b e uma borda de topo 4c emergindo radialmente da parede lateral 4b, o recipiente definindo um volume no qual o produto é posicionado.

[00113] A bandeja ou os suportes 4 podem ter uma forma retangular ou qualquer outra forma adequada, tal como redonda, quadrada, elíptica, etc., e podem ser formados durante a ocorrência do processo de embalagem, por exemplo, em uma estação de termoformação do equipamento de embalagem, ou podem ser manufaturados previamente e depois alimentados ao equipamento de embalagem.

[00114] Também deve-se notar que os aspectos da invenção, descritos e reivindicados no presente relatório descritivo, são aplicáveis a um dispositivo ou a um processo pode uso de bandejas pré- produzidas, e, desse modo, chamados de "processos ou máquinas de termoformação", que vão ser o dispositivo e os processos nos quais o suporte ou a bandeja é termoformado partindo do rolo de plástico.

ESTRUTURA DE CARBONO

[00115] Como usado no presente relatório descritivo, estrutura de carbono se refere a uma estrutura tendo uma capacidade eletricamente condutora.

[00116] A estrutura de carbono eletricamente condutora inclui (ou é formada exclusivamente de) um ou mais alótropos de carbono do grupo de: - uma estrutura de grafite; - uma estrutura de grafeno de camada única ou de múltiplas camadas, - uma estrutura de fulereno, em que os átomos de carbono são ligados conjuntamente em formações esféricas, tubulares, em forma de fibra ou elipsoidais, em particular, em que a estrutura de fulereno pode assumir a forma de nanotububos de carbono ou nanofibras de carbono.

[00117] Deve-se notar que os elementos condutores elétricos (primeiro e/ou segundo), descritos no presente relatório descritivo, podem ser formados por uma estrutura de carbono eletricamente condutora, formada completamente em um ou mais alótropos de carbono descritos acima. Por exemplo, o primeiro e/ou o segundo elemento(s) condutor(es) elétrico(s) pode(m) ser formado(s) exclusivamente de grafite, ou pode(m) ser formado(s) exclusivamente de uma única camada de grafeno, ou pode(m) ser formado(s) exclusivamente de várias camadas de grafeno mutuamente sobreposta s, ou pode(m) ser formado(s) exclusivamente de uma estrutura de fulereno de nanotubos de carbono, ou pode(m) ser formado(s) de uma estrutura de fulereno de nanofibras de carbono, ou pode(m) ser formado(s) exclusivamente de uma combinação de um ou mais dos alótropos de carbono mencionados.

[00118] De acordo com outra variante, a estrutura de carbono eletricamente condutora pode compreender uma estrutura formada por filamentos de carbono, que ficam adjacentemente em contato entre si para formar um corpo condutor ou por filamentos de carbono incrustados em uma matriz de resina plástica: neste caso, os filamentos de carbono podem ficar colocados adjacente e eletricamente conectados entre si, em seções prescritas, tais como nas suas extremidades.

[00119] Dependendo de sua estrutura específica e da tecnologia disponível para o fabricante, a estrutura de carbono pode ser aplicada a um suporte para formar um aquecedor de várias maneiras: por exemplo, uma banda ou uma camada ou um filamento de estrutura de carbono pode ser colado em um suporte, ou uma banda ou uma camada ou um filamento pode ser formado de partículas depositadas em um suporte (por exemplo, aspergidos ou pintados), ou a estrutura de carbono, em quaisquer de duas estruturas mencionadas acima, pode ser incrustada em uma matriz de resina durante a manufatura (por exemplo, incrustada em uma matriz de resina reforçada).

AS BANDEJAS

[00120] Quando o suporte assume a forma de uma bandeja, esta pode ser feita de um material polimérico de camada única ou, de preferência, de um material polimérico de camadas múltiplas. No caso de um material de camada única, os polímeros adequados são, por exemplo, poliestireno, polipropileno, poliésteres, polietileno de alta densidade, poli(ácido acrílico), PVC e assemelhados, espumados ou sólidos.

[00121] De preferência, a bandeja 4 é dotada com propriedades de barreira de gás. Como usado no presente relatório descritivo, esse termo se refere a um filme ou uma folha de material que tem uma taxa de transmissão de oxigênio inferior a 200 cm3/m2.dia.bar, inferior a 150 cm3/m2.dia.bar, inferior a 100 cm3/m2.dia.bar, medida de acordo com a norma ASTM D-3985 a 23°C e a uma umidade relativa de 0%. Os materiais adequados para as bandejas termoplásticas de barreira de gás 4 são, por exemplo, poliésteres, poliamidas e assemelhados.

[00122] No caso da bandeja 4 ser feita de um material de camadas múltiplas, os polímeros adequados são, por exemplo, homo- e copolímeros de etileno, homo- e copolímeros de propileno, poliamidas, poliésteres, poli ácido acrílico, PVC e assemelhados. Parte do material de camadas múltiplas pode ser sólida e parte pode ser espumada.

[00123] Por exemplo, a bandeja 4 pode compreender pelo menos uma camada de um material polimérico espumado, selecionado do grupo consistindo de poliestireno, polipropileno, poliésteres e assemelhados.

[00124] O material de camadas múltiplas pode ser produzido por coextrusão de todas as camadas por uso de técnicas de coextrusão ou por laminação por cola ou térmica de, por exemplo, um substrato espumado ou sólido rígido com um filme fino, chamado usualmente "revestimento". O filme fino pode ser laminado na parte lateral da bandeja 4, em contato com o produto P, ou na parte lateral voltada para longe do produto P, ou em ambos os lados. Neste caso, os filmes laminados nos dois lados da bandeja 4 podem ser iguais ou diferentes. Uma camada de um material de barreira de oxigênio, por exemplo, copolímero de etileno e álcool vinílico, está presente opcionalmente para aumentar o tempo de vida útil do produto P embalado.

[00125] Os polímeros de barreira de gás, que podem ser empregados para a camada de barreira de gás, são PVDC, EVOH, poliamidas, poliésteres e suas misturas. A espessura da camada de barreira de gás vai ser ajustada para dotar a bandeja com uma taxa de transmissão de oxigênio adequada para o produto embalado específico.

[00126] A bandeja também pode compreender uma camada termicamente selante. Geralmente, a camada termicamente selante vai ser selecionada entre poliolefinas, tais como homo- ou copolímeros de etileno, homo- ou copolímeros de propileno, copolímeros de etileno e acetato de vinila, ionômeros e homo- e copolímeros de ésteres, por exemplo, PETG, um poli(tereftalato de etileno) modificado por glicol. Camadas adicionais, tais como camadas adesivas, para uma melhor aderência às camadas adjacentes, podem estar presentes no material de barreira de gás para a bandeja, e estão, de preferência, presentes, dependendo, em particular, das resinas específicas usadas para a camada de barreira de gás.

[00127] No caso de um material de camadas múltiplas usadas para formar a bandeja 4, parte dessa estrutura pode ser espumada e parte não. Por exemplo, a bandeja 4 pode compreender (da camada mais externa para a camada em contato com alimento mais interna) uma ou mais camadas estruturais, tipicamente, de um material, tal como espuma de poliestireno, espuma de poliéster ou espuma de polipropileno, ou uma folha vazada de, por exemplo, polipropileno, poliestireno, poli(cloreto de vinila), poliéster ou papelão, uma camada de barreira de gás e uma camada termicamente selante.

[00128] A bandeja 4 pode ser obtida de uma folha de material polimérico espumado, compreendendo pelo menos uma camada de barreira de oxigênio e pelo menos uma camada selante superficial laminadas no lado voltado para o produto embalado, de modo que a camada selante superficial do filme seja a camada de contato com alimento da bandeja. Um segundo filme, de barreira ou não, pode ser laminado na superfície externa da bandeja.

[00129] Formulações específicas da bandeja 4 são usadas para produtos alimentícios que precisam de aquecimento em fornos convencionais ou de micro-ondas, antes de consumo. A superfície do recipiente em contato com o produto, isto é, a superfície dobrada na formação do selo com o filme de tampa, compreende uma resina de poliéster. Por exemplo, o recipiente pode ser feito de um papelão revestido com um poliéster ou de ser formado integralmente de uma resina de poliéster. Os exemplos recipientes adequados para a embalagem da invenção são recipientes de CPET, APET ou APET/CPET. Esse recipiente pode ser espumado ou não.

[00130] As bandejas 4, usadas em aplicações de tampas ou de películas contendo partes espumadas, têm uma espessura total inferior a 8 mm, e, por exemplo, podem ser compreendias entre 0,5 mm e 7,0 mm, e, mais frequentemente, entre 1,0 mm e 6,0 mm. No caso de bandeja rígida desprovida de partes espumadas, a espessura total do material termoplástico de camada única ou de camadas múltiplas é, de preferência, inferior a 2 mm, e, por exemplo, pode ser compreendida entre 0,1 mm e 1,2 mm e, mais frequentemente, entre 0,2 mm e 1,0 mm.

[00131] A bandeja pode ser feita de material de papel, em particular, feita de uma ou mais folhas de papel e/ou papelão. O material de papel constituindo a bandeja apresenta, por exemplo, uma gramagem compreendida entre 80 g/m2 e 200 g/m2, em particular, uma gramagem compreendida entre 100 g/m2 e 150 g/m2, especialmente, uma gramagem compreendida entre 120 g/m2 e 150 g/m2. De preferência, a bandeja de papel e/ou papelão 4 é dotada com pelo menos uma camada de revestimento feita de um material plástico, configurada de modo a cobrir pelo menos uma superfície da bandeja. Em uma modalidade preferida, a camada de revestimento cobre uma superfície interna da bandeja, configurada para contatar o produto a ser disposto no suporte. Alternativamente, a camada de revestimento de filme plástico pode ser acoplada a uma superfície interna ou superior da bandeja, configurada para contrair o produto a ser disposto no suporte, e a uma superfície externa, oposta relativamente à superfície interna; nesta modalidade, o material de papel é interposto entre pelo menos duas superfícies de revestimento opostas entre si.

[00132] A camada de revestimento compreende pelo menos um filme de material à prova de gordura e/ou à prova de água; o material plástico da camada de revestimento compreende materiais selecionados do seguinte grupo: LPDE, HDPE, PP e PE.

[00133] Alternativamente, a bandeja pode ser feita em parte de material plástico e em parte de material de papel. Em uma modalidade, a bandeja compreende uma bandeja feita de material plástico com uma superfície externa feita de material de papel.

OS SUPORTES

[00134] Os suportes podem ser feitos dos mesmos materiais e da mesma estrutura para as bandejas. O filme ou o material de filme aplicável às bandejas ou suportes

[00135] O filme ou material de filme 18 é aplicado à bandeja 4 para formar uma tampa sobre a bandeja por exemplo, para MAP - embalagem sob atmosfera modificada ou uma película associada à bandeja ou suporte e se ajustando ao contorno do produto.

[00136] O filme para aplicações peliculares pode ser feito de um material de camadas múltiplas flexível, compreendendo pelo menos uma primeira camada termicamente selante externa, uma camada de barreira de gás opcional e uma segunda camada termicamente resistente externa. A camada termicamente selante externa pode compreender um polímero capaz de soldagem na camada interna dos suportes conduzindo os produtos a serem embalados, tal como, por exemplo, homo- ou copolímeros de etileno, como LDPE, copolímeros de etileno e alfa-olefina, copolímeros de etileno e ácido acrílico, copolímeros de etileno e ácido metacrílico e copolímeros de etileno e acetato de vinila, ionômeros, copoliésteres, por exemplo, PETG. A camada de barreira de gás opcional compreende, de preferência, resinas impermeáveis a oxigênio, como PVDC, EVOH, poliamidas e misturas de EVOH e poliamidas. A camada termicamente resistente externa pode ser feita de homo- ou copolímeros de etileno, copolímeros de etileno e olefina cíclica, tais como copolímeros de etileno e norborneno, homo- ou copolímeros de propileno, ionômeros, (co)poliésteres e (co)poliamidas. O filme também pode compreender outras camadas, tais como camadas adesivas ou camadas volumosas para aumentar a espessura do filme e aperfeiçoar as suas propriedades de maltrato e de estampagem profunda. De preferência, as camadas volumosas usadas são ionôme- ros, copolímeros de etileno e acetato de vinila, poliamidas e poliésteres. Em todas as camadas de filmes, os componentes poliméricos podem conter proporções adequadas de aditivos, normalmente incluídos nessas composições. Alguns desses aditivos são, de preferência, incluídos nas camadas externas ou em uma das camadas externas, enquanto que alguns outros são, de preferência, adicionados às camadas internas. Esses aditivos incluem agentes antideslizantes e antibloqueio, tais como talco, ceras, sílica e assemelhados, antioxidantes, estabilizadores, plastificantes, cargas, pigmentos e corantes, inibidores de reticulação, intensificadores de reticulação, absorventes de UV, absorventes de odores, removedores de oxigênio, bactericidas, agentes antiestáticos e aditivos assemelhados conhecidos daqueles versados na técnica de filme de embalagem.

[00137] Uma ou mais camadas do filme podem ser reticuladas para aperfeiçoar a resistência mecânica do filme e/ou sua resistência térmica. A reticulação pode ser feito por uso de aditivos químicos ou submeter as camadas de filme a um tratamento com radiação energética. Os filmes para embalagem pelicular são tipicamente manufaturados para apresentar uma baixa contração, quando aquecidos durante o ciclo de embalagem. Esses filmes usualmente se contraem a menos de 15% a 160°C, mais frequentemente a menos de 10%, ainda mais frequentemente a menos de 8%, em ambas as direções longitudinal e transversal ASTM D2372. Os filmes têm, usualmente, uma reivindicação compreendida entre 20 mícrons e 200 mícrons, mais frequentemente, entre 40 e 180 mícrons e, ainda mais frequentemente, entre 50 mícrons e 150 mícrons.

[00138] As embalagens peliculares são usualmente "de fácil abertura", isto é, são abertas facilmente por separação manual dos dois tecidos, normalmente partindo de um ponto como um canto da embalagem, no qual o tecido superior não foi propositalmente selado no suporte. Para obter essa característica, o filme ou a bandeja pode ser dotado com uma composição adequada, propiciando uma fácil abertura da embalagem, como conhecido na técnica. Tipicamente, a composição selante e/ou a composição da camada adjacente da bandeja e/ou do filme é ou são ajustadas para obter a característica de fácil abertura.

[00139] Vários mecanismos podem ocorrer durante uma abertura de uma embalagem de fácil abertura.

[00140] No primeiro deles ("abertura de fácil descolagem"), a embalagem é aberta por separação do filme e da bandeja na interface selante.

[00141] No segundo mecanismo ("falta de adesão"), a abertura da embalagem é obtida por uma ruptura inicial pela espessura de uma das camadas selantes, seguida por deslaminação do suporte ou filme subjacente.

[00142] O terceiro sistema é baseado no mecanismo de "falta de coesão": a característica de fácil abertura é obtida por ruptura interna de uma camada selante que, durante abertura da embalagem, se rompe ao longo de um plano paralelo a ele mesmo.

[00143] Misturas específicas são conhecidas na técnica para obter esses mecanismos de abertura e garantir a descolagem do filme da superfície da bandeja, tais como aquelas descritas no pedido de patente EP 1084186.

[00144] Por outro lado, no caso do filme 18 ser usado para criar uma tampa na bandeja 4, o material de filme pode ser obtido por processos de coextrusão ou laminação. Os filmes de tampa podem ter uma estrutura simétrica ou assimétrica e podem ser de camada única ou de camadas múltiplas. Os filmes de camadas múltiplas podem ter pelo menos 2, mais frequentemente, pelo menos 5, ainda mais frequentemente, pelo menos 7 camadas. A espessura total do filme pode variar de 3 a 100 mícrons, em particular, de 5 a 50 mícrons, ainda mais frequentemente, de 10 a 30 mícrons.

[00145] Os filmes podem ser opcionalmente reticulados. A reticulação pode ser conduzida por irradiação com elétrons de alta energia a um nível de dosagem adequado, como conhecido na técnica. Os filmes de tampa descritos acima podem ser contraídos termicamente ou curados termicamente. Os filmes termicamente contraíveis apresentam, tipicamente, um valor de contração livre a 120°C, medido de acordo com a norma ASTM D2732, na faixa de 2 a 80%, mais frequentemente, de 5 a 60%, ainda mais frequentemente, de 10 a 40%, em ambas as direções longitudinal e transversal. Os filmes curados termicamente apresentam valores de contração livre inferiores a 10% a 120°C, de preferência, inferior a 5%, em ambas as direções longitudinal e transversal ASTM D2732. Os filmes de tampa compreendem usualmente pelo menos uma camada termicamente selante e uma camada pelicular externa, que é constituída geralmente de polímeros ou de poliolefina termicamente resistentes. A camada selante compreende, tipicamente, uma poliolefina termicamente selante, que compreende, por sua vez, uma única poliolefina ou uma mistura de duas ou mais poliolefinas, tal como polietileno ou polipropileno, ou uma mistura deles. A camada selante pode ser dotada ainda com propriedades antineblina por incorporação de um ou mais aditivos antineblina na sua composição, ou por revestimento ou aspersão de um ou mais aditivos antineblina na superfície da camada selante por meios técnicos bem conhecidos na técnica. A camada selante pode compreender ainda um ou mais plastificantes. A camada pelicular pode compreender poliésteres, poliamidas ou poliolefinas. Em algumas estruturas, uma mistura de poliamida e poliéster pode ser usada vantajosamente para a camada pelicular. Em alguns casos, os filmes de tampa compreendem uma camada de barreira. Os filmes de barreira apresentam, tipicamente, um OTR (avaliado a 23°C e a uma umidade relativa R.H. de 0%, de acordo com a norma ASTM D-3985) abaixo de 100 cm3/(m2.dia.bar) - aproximadamente 100 cm3/(m2.dia.atm) e, mais frequentemente, abaixo de 80 cm3/(m2.dia.bar) - aproximadamente 80 cm3/(m2.dia.atm). A camada de barreira é constituída, usualmente, de uma resina termoplástica, selecionada entre um produto saponificado ou hidrolisado de copolímero de etileno e acetato de vinila EVOH, uma poliamida amorfa e um cloreto de vinila e vinilideno e suas misturas. Alguns materiais compreendem uma camada de barreira de EVOH, ensanduichada entre duas camadas de poliamida. A camada pelicular compreende, tipicamente, poliamidas ou poliolefinas.

[00146] Em algumas aplicações de embalagem, os filmes de tampa não compreendem qualquer camada de barreira. Esses filmes compreendem, usualmente, uma ou mais poliolefinas, como definidas no presente relatório descritivo.

[00147] Os filmes sem barreira têm, tipicamente, um OTR (avaliado a 23°C e a uma umidade relativa R.H. de 0%, de acordo com a norma ASTM D-3985) de 100 cm3/(m2.dia.bar) a 1.000 cm3/(m2.dia.bar) - aproximadamente 100 cm3/(m2.dia.atm) a 1.000 cm3/(m2.dia.atm), mais tipicamente, a 6.000 cm3/(m2.dia.bar) - aproximadamente 6.000 cm3/(m2.dia.atm).

[00148] As composições peculiares à base de poliésteres são aquelas usadas para tampar a bandeja de embalagens de refeições prontas. Para esses filmes, as resinas de poliéster podem constituir até pelo menos 50%, 60%, 70%, 80%, 90% em peso do filme. Esses filmes são, tipicamente, usados em combinação com os suportes à base de poliésteres.

[00149] Por exemplo, o recipiente pode ser feito de um papelão revestido com um poliéster ou pode ser feito integralmente de uma resina de poliéster. Os exemplos de recipientes adequados para a embalagem são recipientes de CPET, APET ou APET/CPET, espumados ou não.

[00150] Usualmente, PETs orientados biaxialmente são usados como o filme de tampa, devido a sua alta estabilidade térmica nas temperaturas usuais de aquecimento / cozimento. Frequentemente, filmes de poliésteres orientados biaxialmente são curados térmicamente, isto é, não são termicamente contraíveis. Para aperfeiçoar a capacidade de selagem térmica do filme para tampar PET no recipiente, uma camada termicamente selante de um material de ponto de fusão mais baixo é proporcionada usualmente sobre o filme. A camada termicamente selante pode ser coextrudada com a camada à base de PET (como descrito no pedido de patente EP-A-1.529.797 e no pedido de patente internacional WO 2007/093495), ou pode ser revestida com solvente ou por extrusão sobre o filme de base (como descrito na patente U.S. 2.762.720 e no pedido de patente EP-A-2.762.720 e no pedido de patente EP-A-1.252.008).

[00151] Particularmente, no caso de embalagens de carne vermelha fresca, um filme de tampa duplo, que compreende um filme de tampa permeável a oxigênio, interno e um impermeável a oxigênio, externo, é usado vantajosamente. A combinação desses dois filmes impede significativamente a descoloração da carne também quando a carne embalada se estende acima da altura das paredes da bandeja, que é a situação mais crítica em embalagem de barreira de carne fresca.

[00152] Esses filmes são descritos, por exemplo, nas patentes EP1848635 e EP0690012, cujas descrições são incorporadas por referência no presente relatório descritivo.

[00153] O filme de tampa pode ser de camada única. A composição típica de filmes de camada única compreende poliésteres, como definidos no presente relatório descritivo, e suas misturas, ou poliolefinas, como definidas no presente relatório descritivo, e suas misturas.

[00154] Em todas as camadas de filme, os componentes poliméricos podem conter proporções adequadas de aditivos incluídos normalmente nessas composições. Alguns desses aditivos são, de preferência, incluídos nas camadas externas ou em uma das camadas externas, enquanto que alguns outros são, de preferência, adicionados às camadas internas. Esses aditivos incluem agentes antideslizantes e antibloqueio, tais como talco, ceras, sílica e assemelhados, antioxi- dantes, estabilizadores, plastificantes, pigmentos e corantes, inibidores de reticulação, intensificadores de reticulação, absorventes de UV, absorventes de odor, removedores de oxigênio, bactericidas, antes antiestáticos, agentes ou composições antineblina, e aditivos assemelhados conhecidos daqueles versados na técnica de filmes de embalagem.

[00155] Os filmes adequados para aplicação de tampa podem ser, vantajosamente, perfurados, para permitir que o alimentado embalado respire.

[00156] Esses filmes podem ser perfurados por uso de diferentes tecnologias disponíveis na técnica, por laser ou meio mecânico, tais como rolos dotados com várias agulhas.

[00157] O número de perfurações por unidade de área do filme e suas dimensões afetam a permeabilidade a gás do filme. Filmes microperfurados são usualmente caracterizados por um valor de OTR (avaliado a 23°C e a uma umidade relativa R.H. de 0%, de acordo com a norma ASTM D-3985) de 2.500 cm3/(m2.dia.bar) a 1.000.000 cm3/(m2.dia.bar) - aproximadamente 2.500 cm3/(m2.dia.atm) a 1.000.000 cm3/(m2.dia.atm).

[00158] Filmes macroperfurados são usualmente caracterizados por um valor de OTR (avaliado a 23°C e a uma umidade relativa R.H. de 0%, de acordo com a norma ASTM D-3985) superior a 1.000.000 cm3/(m2.dia.bar) - aproximadamente 1.000.000 cm3/(m2.dia.atm).

[00159] Além do mais, os filmes descritos no presente relatório descritivo para aplicações de tampa podem ser formulados para proporcionar uma selagem firme ou destacável no suporte. Um método de medida da força de um selo destacável, nesse caso, referida como uma "força de soltura", é descrito na norma ASTM F-88-00. Os valores aceitáveis para uma força de soltura se situam na faixa de 100 g/25 mm a 850 g/25 mm, de 150 g/24 mm a 800 g/25 mm, de 200 g/25 mm a 700 g/25 mm.

[00160] A intensidade da selagem é obtida por projeto específico das formulações da bandeja e da tampa.

[00161] Em geral, uma ou mais camadas do filme de tampa podem ser impressas, para proporcionar informações úteis para o consumidor, uma imagem agradável e/ou uma marca registrada, ou outras informações de propaganda para aumentar a venda a varejo do produto embalado.

[00162] O filme pode ser impresso por qualquer método adequado, tal como por técnicas de tela rotativa, gravura ou flexográfica conhecidas no ramo.

Definições e convenções relativas aos materiais

[00163] PVDC é qualquer copolímero de cloreto de vinilideno, em que uma grande proporção do copolímero compreende cloreto de vinilideno e uma pequena proporção do copolímero compreende um ou mais a monômeros insaturados copolimerizáveis com ele, tipicamente, cloreto de vinila, e acrilatos ou metacrilatos de alquila (por exemplo, acrilato ou metacrilato de metila) e suas misturas em diferentes proporções. Geralmente, uma camada de barreira de PVDC vai conter plastificantes e/ou estabilizadores, como conhecido na técnica.

[00164] Como usado no presente relatório descritivo, o termo EVOH inclui copolímeros de etileno e acetato de vinila saponificados ou hidrolisados, e se refere a copolímero de etileno e álcool vinílico tendo um teor de comonômero de etileno compreendido, de preferência, de cerca de 28 a cerca de 40 mol por cento, particularmente, de cerca de 32 a cerca de 44 mol por cento de etileno, e, especialmente, um grau de saponificação de pelo menos 85%, de preferência, de pelo menos 90%.

[00165] O termo "poliamidas", como usado no presente relatório descritivo, é tencionado para se referir a ambos os homo- e co- ou terpoliamidas. Esse termo inclui especificamente poliamidas ou copolia- midas alifáticas, por exemplo, poliamida 6, poliamida 11, poliamida 12, poliamida 66, poliamida 69, poliamida 610, poliamida 612, copoliamida 6/9, copoliamida 6/10, copoliamida 6/12, copoliamida 6/66, copoliamida 6/69, poliamidas ou copoliamidas aromáticas e parcialmente aromáticas, tais como poliamida 6I, poliamida 6I/6T, poliamida MXD6, poliamida MXD6/MXDI e suas misturas.

[00166] Como usado no presente relatório descritivo, o termo "copolímero" se refere a um polímero derivado de dois ou mais tipos de monômeros, e inclui terpolímeros. Os homopolímeros de etileno incluem polietileno de alta densidade (HDPE) e polietileno de baixa densidade (LDPE). Os copolímeros de etileno incluem copolímeros de etileno e alfa-olefina e copolímeros de etileno / éster insaturado. Os copolímeros de etileno e alfa-olefina incluem copolímeros de etileno e um ou mais comonômeros selecionados de alfa-olefinas tendo de 3 a 20 átomos de carbono, tais como 1-buteno, 1-penteno, 1-hexeno, 1-octeno, 4-metil-1- penteno e assemelhados.

[00167] Os copolímeros de etileno e alfa-olefina têm uma densidade na faixa de cerca de 0,86 a cerca de 0,94 g/cm3. O termo polietileno de baixa densidade linear (LLDPE) é geralmente entendido como incluindo aquele grupo de copolímeros de etileno / alfa-olefina que se encaixam na gama de densidades e cerca de 0,915 a cerca de 0,940 g/cm3 e, particularmente, cerca de 0,915 a cerca de 0,925 g/cm3. Algumas vezes, polietileno linear na gama de densidades de cerca de 0,926 a cerca de 0,940 g/cm3 é referido como polietileno de densidade média linear (LMDPE). Os copolímeros de etileno / alfa-olefina de densidade mais baixa podem ser referidos como polietileno de densidade muito baixa (VLDPE) e polietileno de densidade ultrabaixa (ULDPE). Os copolímeros de etileno / alfa-olefina podem ser obtidos por processos de polimerização heterogênea ou homogênea.

[00168] Outro copolímero de etileno útil é um copolímero de etileno / éster insaturado, que é o copolímero de etileno e um ou mais monômeros de ésteres insaturados. Os ésteres insaturados úteis incluem ésteres vinílicos de ácidos carboxílicos alifáticos, em que os ésteres têm de 4 a 12 átomos de carbono, tal como acetato de vinila, e ésteres alquílicos de ácido acrílico ou metacrílico, em que os ésteres têm de 4 a 12 átomos de carbono.

[00169] Ionômeros são copolímeros de etileno e um ácido monocarboxílico insaturado, tendo o ácido carboxílico neutralizado por um íon metálico, tal como, zinco, ou, de preferência, sódio.

[00170] Os copolímeros de propileno úteis incluem os copolímeros de propileno / etileno, que são copolímeros de propileno e etileno tendo um percentual em peso de grande parte de propileno, e terpolímeros de propileno / etileno / buteno, que são copolímeros de propileno, etileno e 1-buteno.

[00171] Como usado no presente relatório descritivo, o termo "poliolefina" se refere a qualquer olefina polimerizada, que pode ser linear, ramificada, cíclica, alifática, aromática, substituída ou não substituída. Mais especificamente, estão incluídos no termo poliolefina os homopolímeros de olefinas, os copolímeros de olefinas, os copolí- meros de uma olefina e um comonômero não olefínico copolimerizável com a olefina, tais como monômeros de vinila, seus polímeros modificados e assemelhados. Os exemplos específicos incluem homopolímero de polietileno, homopolímero de polipropileno, homopolímero de polibuteno, copolímero de etileno / alfa-olefina, copolímero de propileno / alfa-olefina, copolímero de buteno / alfa- olefina, copolímero de etileno / éster insaturado, copolímero de etileno / ácido insaturado (por exemplo, copolímero de etileno / acrilato de etila, copolímero de etileno / acrilato de butila, copolímero de etileno / acrilato de metila, copolímero de etileno / ácido acrílico e copolímero de etileno / ácido metacrílico), copolímero de etileno / acetato de vinila, resina de ionômero, polimetilpenteno, etc.

[00172] O termo "poliéster" é usado no presente relatório descritivo para se referir a ambos homopolímero e copolímero de poliésteres, em que os homopoliésteres são definidos como os polímeros obtidos da condensação de um ácido dicarboxílico com um diol, e os copoliésteres são definidos como os polímeros obtidos da condensação de um ou mais ácidos dicarboxílicos com um ou mais dióis. As resinas de poliésteres adequadas são, por exemplo, os poliésteres de glicol etilênico e ácido tereftálico, isto é, poli (tereftalato de etileno) (PET). Preferência é dada a poliésteres que contêm unidades de etileno e incluem, com base nas unidades de dicarboxilato, pelo menos 90 mol por cento, particularmente, pelo menos 95 mol por cento de unidades de tereftalato. As unidades monoméricas remanescentes são selecionadas de outros ácidos dicarboxílicos ou dióis. Os outros ácidos dicarboxílicos aromáticos adequados são, de preferência, ácido isoftálico, ácido ftálico, ácido 2,5-, 2,6- ou 2,7-naftalenodicarboxílico. Dos ácidos dicarboxílicos cicloalifáticos, deve-se fazer menção aos ácidos cicloexanodicarboxílicos (em particular, ácido cicloexano-1,4- dicarboxílico). Dos ácidos dicarboxílicos alifáticos, os ácidos (C3 - Ci9) alcanodioicos são particularmente adequados, em particular, ácido succínico, ácido sebácico, ácido adípico, ácido azeláico, ácido subérico ou ácido pimélico. Os dióis adequados são, por exemplo, dióis alifáticos, tais como glicol etilênico, glicol dietilênico, glicol trietilênico, glicol propilênico, 1,3-butanodiol, 1,4-butanodiol, 1,5-pentanodiol, 2,2-dimetil- 1,3-propanodiol, glicol neopentílico e 1,6-hexanodiol, e dióis cicloalifáticos, tais como 1,4-dicloexanodimetanol e 1,4-cicloexanodiol, opcionalmente, dióis contendo heteroátomos tendo um ou mais anéis.

[00173] As resinas de copolímeros de poliésteres, derivadas de um ou mais ácidos dicarboxílicos ou seus diésteres de alquila inferior (até 14 átomos de carbono) com um ou mais glicóis, particularmente, um glicol alifático ou cicloalifático, também podem ser usadas como as resinas de poliésteres para o filme de base. Os ácidos dicarboxílicos adequados incluem ácidos dicarboxílicos aromáticos, tais como ácido tereftálico, ácido isoftálico, ácido ftálico ou ácido 2,5-, 2,6- ou 2,7- naftalenodicarboxílico, e ácidos dicarboxílicos alifáticos, tais como ácido succínico, ácido sebácico, ácido adípico, ácido azeláico, ácido subérico ou ácido pimélico. Os glicóis adequados incluem dióis alifáticos tais como glicol etilênico, glicol dietilênico, glicol trietilênico, glicol propilênico, 1,3-butanodiol, 1,4-butanodiol, 1,5-pentanodiol, 2,2-dimetil- 1,3-propanodiol, glicol neopentílico e 1,6-hexanodiol, e dióis cicloalifáticos, tais como 1,4-dicloexanodimetanol e 1,4-cicloexanodiol. Os exemplos desses copolímeros de poliésteres são: (i) copolímeros de poliésteres de ácido azeláico e ácido tereftálico com um glicol alifático, de preferência, glicol etilênico; (ii) copolímeros de poliésteres de ácido adípico e ácido tereftálico com um glicol alifático, de preferência, glicol etilênico; (iii) copolímeros de poliésteres de ácido sebácico e ácido tereftálico com um glicol alifático, de preferência, glicol butilênico; e (iv) copolímeros de poliésteres de glicol etilênico, ácido tereftálico e ácido isoftálico. Os copolímeros de poliésteres amorfos são aqueles derivados de um diol alifático e um diol cicloalifático com um ou mais ácidos dicarboxílicos, de preferência, um ácido dicarboxílico aromático. Os copolímeros de poliésteres amorfos típicos incluem os copolímeros de poliésteres de ácido tereftálico com um diol alifático e um diol cicloalifático, especialmente, glicol etilênico e 1,4-cicloexanodimetanol. DESCRIÇÃO DETALHADA

O dispositivo

[00174] Faz-se referência às Figuras 1 a 12. Em particular, a Figura 1 mostra um equipamento 1 para embalagem de um produto P, disposto em uma bandeja 4. O equipamento 1 é adaptado para embalagem sob atmosfera modificada, na qual um filme plástico 18 é aplicado à borda de topo 4c de uma bandeja 4, após uma atmosfera gasosa modificada ter sido criada dentro do suporte 4, e/ou para embalagem pelicular a vácuo do produto P, na qual um filme fino de material plástico é envolvido no produto e adere intimamente em uma borda de topo e na superfície interna do suporte, bem como na superfície do produto, deixando, desse modo, uma quantidade de ar mínima, se alguma, dentro da embalagem. O equipamento 1 também pode ser usado no caso de uma folha de filme aplicada a uma bandeja ou suporte, sem criação de vácuo ou atmosfera modificada, mas apenas a selagem entre o suporte ou bandeja e a folha de filme é executada.

[00175] O equipamento 1 compreende uma estrutura 2, um conjunto de transporte 3 para deslocar a bandeja 4, um conjunto acionador de filme 5 e um conjunto de embalagem 8.

[00176] A bandeja 4, mostrada nas figuras em anexo, apresenta uma parede de base 4a, uma parede lateral 4b emergindo da parede de base e delimitando um espaço no qual um produto P pode ser alojado, e uma borda de topo 4c, se projetando radialmente da parede lateral 4b: no exemplo mostrado, a borda de topo 4c tem uma parte plana horizontal, que define uma superfície selante ótima para fixar firmemente um filme plástico.

[00177] A estrutura 2 define um corpo de base do equipamento 1 e serve para conduzir e suportar várias partes do equipamento 1, como descrito no presente relatório descritivo.

[00178] O conjunto de transporte 3 compreende um plano de deslocamento 20 (que pode ser um plano físico no qual as bandejas ou os suportes ficam e deslizam em um plano ideal, ao longo do qual as bandejas são orientadas, por exemplo, por meio de trilhos ou guias). O plano 20 é definido em uma área de topo da estrutura, e um transportador 46 é disposto correspondentemente ao plano deslizante 20. No exemplo mostrado, o conjunto de transporte 3 é conduzido pela, por exemplo, fixado na, estrutura 2, de modo que o plano deslizante 20 fique substancialmente horizontal e o transportador 46 movimente as bandejas ou os suportes 4, de acordo com a direção horizontal indicada pela seta A1, mostrada nas Figuras 1 e 1A. O conjunto de transporte 3, disposta na estrutura 2, é configurado para deslocar o suporte ou bandeja 4 ao longo de um caminho predefinido de uma estação de carga, em que os suportes ou bandejas 4, que já podem estar cheios com o ou os respectivos produtos P, são posicionados, para o conjunto de embalagem 8, no qual um filme 18 é fixado firmemente em cada suporte ou bandeja 4, como vai ser explicado abaixo nesse relatório descritivo em detalhes. O transportador 46 desloca as bandejas, por exemplo, um número prefixado de bandejas por tempo, dentro do conjunto de embalagem 8 em uma posição adequada para receber o filme 18. Por exemplo, uma unidade de controle 100 (que vai ser descrita adicionalmente no presente relatório descritivo abaixo) pode controlar o transportador 46, para deslocar um número prefixado de bandejas ou suportes 4 por tempo, de uma região fora do conjunto de embalagem a uma região dentro do conjunto de embalagem, em que a ou as bandejas ficam em um alinhamento vertical com as respectivas partes de filme 18a do filme 18. O transportador pode incluir, por exemplo, um primeiro dispositivo de transferência 46a (tal como a correia mostrada na Figura 1), configurada para colocar as bandejas bem próximas do conjunto de embalagem, e um segundo dispositivo de transferência 46b, adaptado para pegar uma ou mais das ditas bandejas e colocá-las na estação de embalagem. O segundo dispositivo de transferência pode, por exemplo, incluir braços agindo nas partes laterais das bandejas ou suportes, tal como pegar os suportes do primeiro dispositivo de transferência, colocá-los na estação de embalagem e depois retorná-los ao primeiro dispositivo de transferência, para pegar um novo grupo de bandejas ou suportes 4. Alternativamente, o transportador 46 pode incluir impulsores (por exemplo, na forma de barras se estendendo transversalmente à dita direção A1), agindo nas bandejas e empurrando as bandejas dentro do conjunto de embalagem. Os impulsores podem ser movimentados por correntes ou correias, e podem ser movimentados para o conjunto de embalagem para posicionar adequadamente várias bandejas, e depois ser contraídos do conjunto de embalagem, uma vez que as bandejas tenham atingido suas posições adequadas dentro dele. De acordo com outra alternativa, o transportador 46 pode incluir alojamentos (por exemplo, na forma de placas dotadas com cavidades para receber várias bandejas), que são movimentados ao longo da dita direção A1 e que se movimentam dentro da estação de embalagem conjuntamente com os suportes ou bandejas 4: de acordo com essa última alternativa, os alojamentos são formados adequadamente para que sejam recebidos dentro da estação de embalagem, durante a aplicação do filme na bandeja 4.

[00179] Notar que os produtos P podem ser posicionados no suporte ou bandeja 4, a montante da estação de carga ou em qualquer local entre a estação de carga e o conjunto de embalagem 8. O conjunto de transporte 3 compreende ainda um motor 9, por exemplo, uma unidade motora escalonada, para operar a correia transportadora 46 com um movimento por etapas.

[00180] O conjunto acionador de filme 5 pode compreender um rolo de filme 10, que alimenta o filme contínuo 18. O conjunto acionador de filme 5 pode compreender ainda um braço 11 (representado em linhas tracejadas na Figura 1A) fixado na estrutura 2 e adequado para suportar o rolo 10. O filme 18 do rolo de filme 10 pode ser produzido como descrito acima, dependendo da necessidade específica. Notar que o filme contínuo 18 pode ser alimentado do conjunto acionador de filme 5 na posição adequada, dentro do conjunto de embalagem 8 com qualquer meio conhecido, por exemplo, usando rolos de acionamento ou mecanismos de acionamento agindo a montante e/ou a jusante do conjunto de embalagem, ou usando dispositivos de transporte agindo nos limites longitudinais do filme 18, ou combinações dos meios mencionados acima ou de qualquer outro dispositivo adequado.

[00181] O conjunto de embalagem de equipamento 8 é configurado para fixar firmemente as folhas de filme 18 nos ditos suportes 4; o conjunto de embalagem 8 inclui uma ferramenta inferior 22 e uma ferramenta superior 21. Como melhor visível da Figura 2, a ferramenta inferior 22 tem um número de paredes internas 23 definindo um número prefixado de bases 23b. Em uma modalidade, a ferramenta inferior 22 é dotada com múltiplas bases 23b, cada uma delas para receber um suporte 4 correspondente; a ferramenta superior 21 é configurada para reter uma parte de filme adequada 18a do filme 18, suficiente para fechar as bandejas posicionadas na dita ou nas ditas bases 23b.

[00182] Cada base 23b é configurada para receber um suporte 4. Por exemplo, no exemplo das Figuras 2 a 11, a base 23b é delimitada perifericamente pela parede interna 23 e o suporte ou bandeja 4 é recebido dentro da base 23b, de modo que a aba de topo 4c possa se aninhar acima da extremidade de extremidade 23a da parede interna 23.

[00183] A ferramenta superior 21 fica voltada para a ferramenta inferior 22 e é configurada para reter uma parte de filme 18a do filme 18, logo acima da respectiva bandeja 4. Como mostrado nas Figuras 2 a 11, as ferramentas superior e inferior 21, 22 cooperam entre elas para definir uma câmara de embalagem 24; em uma primeira condição operacional do conjunto de embalagem 8 - mostrada, por exemplo, nas Figuras 2 e 3 - as ferramentas superior e inferior 21, 22 são espaçadas uma da outra e a câmara de embalagem 24 é aberta, desse modo, permitindo que o filme 18 se movimente dentro da câmara de embalagem 24 e uma parte de filme 18a logo acima da respectiva bandeja 4. Em uma segunda condição operacional do conjunto de embalagem 8, a câmara de embalagem 24 é fechada, em determinados casos fechada hermeticamente, com relação a uma atmosfera fora do equipamento 1, de modo que a parte de filme 18a possa ser selada termicamente pelo menos no aro de topo 4c da bandeja 4. Notar que por fechamento hermético quer-se indicar que a câmara de embalagem 24 não pode se comunicar livremente com a atmosfera fora da mesma câmara, pois gás pode ser alimentado ou retirado da câmara apenas por meio de canais de alimentação ou descarga, sob o controle do equipamento 1.

[00184] Para abrir e fechar a câmara de embalagem, o equipamento 1 tem um atuador principal 33 (consultar as Figuras 1 e 1A), ativo em pelo menos uma da dita ferramenta superior e da dita ferramenta inferior 21, 22, sob o controle do dispositivo de controle 100; na prática, o atuador principal 33 pode incluir um pistão (o pistão pode ser substituído por qualquer outro tipo de atuador linear elétrico, pneumático ou hidráulico), configurado para levantar e abaixar a uma ou ambas as ferramentas 22 ao longo de uma direção transversal à dita direção horizontal A1, entre a dita primeira condição operacional (Figura 3), na qual a ferramenta superior 21 é espaçada da ferramenta inferior 22 e a dita câmara de embalagem 24 é aberta para receber uma ou mais das ditas partes de filme 18a, e a dita segunda condição operacional (Figura 4), na qual uma superfície de fechamento da ferramenta superior 21 toca firmemente em uma superfície de fechamento da ferramenta inferior 22 (ou em uma superfície de contato de um elemento de inserto 400 - Figura 2), para fechar hermeticamente a dita câmara de embalagem 24 com relação a uma atmosfera fora do dispositivo; nas ditas superfícies de fechamento, uma gaxeta ou outro elemento, para facilitar um fechamento à prova de gás, pode ser posicionado.

[00185] Como mostrado nas Figuras 2 e 3, a ferramenta superior 21 compreende uma cabeça de aquecimento 700, associada com o conjunto de embalagem 8; a cabeça de aquecimento 700 compreende pelo menos um elemento condutor elétrico, que define uma superfície de aquecimento configurada para aquecer uma ou mais partes do dito filme. Em detalhes, o elemento condutor elétrico compreende: - um substrato de suporte; e - uma estrutura condutora no substrato de suporte.

[00186] Como é visível nas figuras em anexo, o substrato de suporte compreende substancialmente uma placa, tendo, em um modo não limitante, uma espessura consideravelmente menor do que o comprimento e a largura da mesma placa. De fato, a placa se estende para a espessura entre uma face de suporte, configurada para receber a estrutura condutora, e uma face de fundo oposta.

[00187] As figuras em anexo ilustram uma disposição do substrato de suporte apresentando uma forma retangular. No entanto, não se exclui a possibilidade de produzir um substrato de suporte tendo uma forma diferente, por exemplo, uma quadrada, trapezoidal, triangular, circular ou elíptica.

[00188] Ainda mais especificamente, a placa de substrato apresenta uma beira perimétrica externa delimitando o substrato. Em uma modalidade preferida, mas não limitante da invenção, o substrato de suporte pode compreender várias aberturas 710 cruzando a espessura da placa e localizadas dentro da beira perimétrica externa; nessa disposição, as aberturas são delimitadas por uma beira perimétrica fechada, tendo, por exemplo, uma forma retangular (Figura 15). Em uma modalidade alternativa, não ilustrada nas figuras em anexo, o substrato de suporte pode compreender várias aberturas, definidas na beira perimétrica da mesma placa, para definir substancialmente recessos correspondentes à dita beira: nesse caso, as aberturas de passagem cruzando a placa vão se estender continuamente com a beira perimétrica da placa (configuração não mostrada nas figuras em anexo). Como vai ser mais bem descrito a seguir, as aberturas de passagem 710 cruzando o substrato são configuradas para receber terminais elétricos 703, 704, configurados para propiciar conexão elétrica com uma unidade de alimentação.

[00189] Como mostrado nas figuras em anexo, o substrato de suporte pode também compreender aberturas de passagem auxiliares 711 (consultar, por exemplo, a Figura 15), configuradas para receber pinos de centralização e/ou parafusos de fixação 708, que facilitam a montagem e a formação correta da cabeça de aquecimento 700 e o acoplamento do substrato de suporte na cabeça de aquecimento ou na ferramenta superior.

[00190] Em uma modalidade atualmente preferida, o substrato de suporte é feito de um material eletricamente isolante; alternativamente, o substrato de suporte é feito de um material condutor e revestido por uma ou mais camadas de material isolante. Em particular, o substrato de suporte pode ser feito de um material composto, que compreende uma fibra de reforço em uma matriz polimérica ou polimerizável. Opcionalmente, o substrato de suporte é feito de uma matriz em resina fenólica, ou resina acrílica reforçada com fibra de vidro, fibra sintética de aramida (por exemplo, compósitos vendido com a marca registrada Kevlar®), ou fibra de carbono.

[00191] Em uma modalidade atualmente preferida, mas não limitante da invenção, o substrato de suporte pode compreender um suporte rígido, diretamente em contato com a estrutura condutora: em outras palavras, o suporte rígido conduz diretamente a estrutura condutora. Em detalhes, o substrato compreende, nesse caso, um corpo principal feito de material composto (compreendendo fibra de reforço em uma matriz polimérica ou polimerizável), no qual o suporte rígido é acoplado: pode sua vez, a estrutura condutora é acoplada ao suporte rígido, de modo que este seja interposto entre o dito corpo principal e a dita estrutura condutora. Em uma variante específica, a estrutura condutora é direta e exclusivamente acoplada ao suporte rígido, sem qualquer conexão direta com o corpo principal de material composto.

[00192] Nota-se que o suporte rígido é fixado no corpo principal, mas representa um corpo distinto do corpo principal em termos de propriedades físicas e composição; o suporte rígido pode compreender uma placa feita com um material não polimerizável (por exemplo, um metal como ferro), que, portanto, não se deforma durante o processo de polimerização. Opcionalmente, o suporte rígido é na forma de uma placa plana, de preferência, uma placa metálica plana de uma espessura de pelo menos 5 mm, que apresenta uma rigidez flexural em torno de um eixo paralelo a um plano mediano da placa plana, maior do que a rigidez flexural em torno do mesmo eixo apresentado - antes da polimerização - pela pilha de folhas. Mais detalhadamente, o suporte rígido é na forma de uma placa plana, e apresenta uma rigidez flexural em torno de um eixo paralelo ao dito plano mediano da placa plana, pelo menos 5, de preferência, 10 vezes maior do que a rigidez flexural em torno do mesmo eixo apresentado - antes da polimerização - pela pilha de folhas. Como descrito sucintamente acima, o elemento condutor compreende uma estrutura condutora se acoplando estavelmente no substrato. A descrição a seguir vai basicamente se referir à estrutura condutora como uma banda condutora, que representa a modalidade preferida da dita estrutura condutora.

[00193] A banda condutora compreende substancialmente um corpo em forma de folha alongado tendo uma espessura máxima menor do que o comprimento e a largura da mesma banda condutora. Em mais detalhes, a banda condutora elétrica pode ter uma seção transversal com uma espessura máxima de pelo menos 5 μm: por exemplo, a espessura da seção transversal pode ser entre 50 e 300 μm, opcionalmente, entre 70 e 200 μm. A espessura máxima da banda condutora é definida pela distância máxima das faces opostas da mesma banda condutora. A largura da seção transversal pode ser pelo menos 1 mm, mais opcionalmente, entre 3 e 10 mm. A resistividade elétrica média pode ser superior a 1 Q.mm2/m, compreendida, opcionalmente, entre 1,2 e 25 Q.mm2/m, ainda opcionalmente, entre 4 e 7 Q.mm2/m.

[00194] As figuras em anexo ilustram uma modalidade, na qual a banda condutora se estende ao longo de um plano prevalente; a banda condutora compreende um corpo fino, configurado para ser adaptado à conformação da superfície de suporte, na qual a banda condutora é acoplada (superfície do substrato de suporte). Em particular, a banda condutora é acoplada a uma superfície de suporte do substrato de suporte tendo uma configuração plana; nessa condição, também a banda condutora assume uma conformação plana.

[00195] A banda condutora se estende ao longo de um caminho predeterminado definindo, por exemplo, uma forma de perfil fechado como ilustrado na Figura 23, em que a banda condutora define uma forma substancialmente anular, ou pode se estender ao longo de um caminho aberto. Em uma modalidade alternativa (consultar a Figura 17), a banda condutora pode definir um caminho em serpentina aberto; diferentemente, a Figura 32 ilustra outra modalidade da banda condutora se estendendo ao longo de uma trajetória retilínea. Detalhadamente, a banda condutora pode ter uma estrutura de carbono e pode incluir (ou ser formada exclusivamente de) um ou mais alótropos de carbono do grupo de: - uma estrutura de grafite; - uma estrutura de grafeno de camada única ou de múltiplas camadas; e - uma estrutura de fulereno, em que os átomos de carbono são ligados conjuntamente em formações esféricas, tubulares, em forma de fibra ou elipsoidais, em particular, em que a estrutura de fulereno assume a forma de nanotububos de carbono ou nanofibras de carbono.

[00196] Como mostrado nas Figuras 18 e 20, o elemento condutor compreende pelo menos uma primeira e uma segunda abas de contato 705, 750 integrais com a dita banda condutora. Cada uma das ditas primeira e segunda abas de contato 705, 750 se projeta transversalmente da banda condutora na direção do substrato de suporte, cada aba de contato 705, 750 compreende: - uma parte de encaixe em forma de arco 705a, 750a unida integralmente com a banda condutora, a parte de encaixe 705a, 750a se projetando da banda condutora na direção do substrato; e - uma parte de extremidade 705b, 750b unida integralmente por ação com a parte de encaixe 705a, 750a, a dita parte de extremidade 705b, 750b tendo uma conformação plana e se estendendo transversalmente à banda condutora.

[00197] A parte de encaixe 705a, 750 da aba de contato tem um raio de curvatura superior a uma espessura máxima da aba de contato. Em particular, a relação entre o raio de curvatura da parte de encaixe e a espessura máxima da aba de contato é igual ou superior a 3, em particular, a dita relação sendo compreendida entre 3 e 50, particularmente, a relação é cerca de 30. Em mais detalhes, as abas de contato podem ter uma seção transversal com espessura máxima de pelo menos 5 μm: por exemplo, a espessura da seção transversal pode ser entre 5 e 300 μm, opcionalmente, entre 70 e 200 μm. A espessura máxima das abas de contato é definida pela distância máxima das faces opostas das mesmas abas de contato. A espessura das abas de contato é, em um modo não limitante, igual à espessura da banda condutora.

[00198] A parte de extremidade 750b da aba de contato é inclinada com relação à banda condutora plana e define com esta um ângulo compreendido entre 30° e 225°, o dito ângulo sendo medido dentro da concavidade da parte de encaixe, entre a dita banda condutora e a dita parte de extremidade. As Figuras 18, 20 e 22A mostram uma aba de contato inclinada com relação à banda condutora plana com um ângulo de 90°; as Figuras 22B, 22C e 22D mostram uma aba de contato inclinada com relação à banda condutora plana com um ângulo de 180°: nesse caso, a aba de contato é paralela com relação à banda condutora plana. As Figuras 22E e 22F mostram outra modalidade das abas de contato: de acordo com essa modalidade, cada aba tem uma primeira parte inclinada com relação à banda condutora plana a um ângulo compreendido entre 10 e 80°, opcionalmente, entre 20 e 60°. Cada aba também inclui uma segunda parte - conectada diretamente com a primeira parte da mesma aba de contato - em que a segunda parte é substancialmente paralela com relação à banda condutora plana; a primeira parte da aba de contato é interposta entre (e diretamente em contato com) a banda condutora e a segunda parte da mesma aba de contato. Nessa configuração, a aba de contato define uma forma em "S" integral com a banda condutora (consultar as Figuras 22E e 22F).

[00199] Em uma modalidade preferida, mas não limitante das abas de contato 705, 750, cada uma dessas abas se estende substancialmente por toda a espessura do substrato (consultar, por exemplo, a Figura 20). Como descrito acima, o substrato de suporte pode ter aberturas de passagem 710; as abas de contato do elemento condutor são colocadas dentro das ditas aberturas 710.

[00200] Cada aba de contato é unida integralmente com a banda condutora, portanto, as abas de contato são feitas do mesmo material da respectiva banda condutora, à qual são conectadas as abas de contato.

[00201] Como mostrado, por exemplo, nas Figuras 14 a 17, o elemento condutor elétrico compreende um primeiro e um segundo terminais elétricos 703, 704, acoplados respectivamente com as ditas primeira e segunda abas de contato 705, 750. Cada um dos ditos terminais elétricos é configurado para comprimir estavelmente as faces opostas da respectiva aba de contato, tal como manter a espessura de cada aba. Em detalhes, cada um dos ditos terminais elétricos 703, 704 compreende pelo menos um primeiro e um segundo corpos de compressão 706, 707 voltados e acoplados entre si. O primeiro e o segundo corpos de compressão 706, 707 comprimem estavelmente uma respectiva aba de contato, que é interposta entre os ditos primeiro e segundo corpos de compressão; pelo menos o primeiro corpo de compressão 706 do dito terminal elétrico é feito de um material condutor e é colocado diretamente em contato com a aba de contato da banda condutora; o primeiro corpo de compressão 706 se projeta do substrato da cabeça de aquecimento 700. Em particular, o primeiro corpo 706 compreende: - uma parte de suporte 706a pelo menos parcialmente em forma contrária àquela da parte de encaixe da aba de contato; e - uma parte de extremidade integralmente unida e oposta à parte de suporte, a parte de extremidade se projetando do substrato da cabeça de aquecimento 700 e sendo configurada para definir o contato elétrico para a unidade de alimentação 300, o que vai ser descrito melhor a seguir.

[00202] O primeiro corpo de compressão 706 é inteiramente em forma contrária àquela da aba de contato. Em particular, a parte de suporte 706a do primeiro corpo de fechamento compreendendo uma parte de base, tendo uma forma de arco, que é configurado para guiar em uma forma circular a parte de encaixe da respectiva aba de contato (consultar, por exemplo, as Figuras 18 e 20). Opcionalmente, a parte de base apresenta um raio de curvatura superior à espessura máxima da respectiva aba de contato. Em particular, a relação entre o raio de curvatura da parte de base e a espessura máxima da aba de contato é igual ou superior a 3, particularmente, é entre 3 e 50, especialmente, a relação é cerca de 30. Em uma primeira modalidade, o primeiro e o segundo corpos de fechamento 706, 707 podem compreender as respectivas placas voltadas uma para a outra na direção da espessura das mesmas placas (consultar, por exemplo, as Figura 18, 20 e 22C - 22F). Em uma segunda modalidade, o terminal elétrico (notar que embora a Figura 21 mostre apenas um terminal elétrico 703, ambos os terminais 703, 704 podem ter a mesma configuração) compreende um primeiro elemento de compressão 706, definido por uma placa acoplada ao substrato 206 e compreendendo uma parte de encaixe com uma forma de arco, para receber a aba de contato; nesse caso, o primeiro corpo 706 fica diretamente em contato com a respectiva aba de contato: o primeiro corpo pode ser feito de um material eletricamente condutor. A aba de contato é configurada para receber os respectivos contatos de uma unidade de alimentação 300 (consultar a Figura 21), configurada para alimentar corrente elétrica à mesma aba condutora. O segundo corpo de compressão pode compreender um prendedor 707, opcionalmente, um parafuso, configurado para cooperar com o primeiro corpo de compressão para bloquear a aba de contato e os contatos da unidade de alimentação, entre o prendedor e o dito primeiro corpo de compressão (placa). Em uma terceira modalidade (Figuras 22, 22A e 22B), o terminal elétrico compreende um primeiro elemento de compressão, definido pelo substrato de suporte 206, que compreende - em uma parte de uma beira externa do mesmo substrato de suporte - a parte de encaixe com uma forma de arco constituída para receber a aba de contato; o primeiro corpo (substrato de suporte) fica diretamente em contato com a respectiva aba de contato: o primeiro corpo pode ser feito de material eletricamente condutor. A aba de contato é adaptada para receber os respectivos contatos 707 de uma unidade de alimentação 300 (consultar as Figuras 22A e a 22B), configurada para alimentar corrente elétrica à mesma aba de contato. O segundo corpo de compressão pode compreender um prendedor, opcionalmente, um parafuso, configurado para cooperar com o substrato de suporte para bloquear a aba de contato e os contatos da unidade de alimentação, entre o prendedor e o dito substrato de suporte.

[00203] Cada terminal elétrico pode ser acoplado à respectiva aba de contato usando um prendedor, opcionalmente, um parafuso, que é configurado para empurrar os corpos de compressão entre si, desse modo, bloqueando a aba de contato.

[00204] Como mostrado, por exemplo, nas Figuras 18 e 20, cada aba de contato compreende, na parte de extremidade 705b, uma abertura de passagem atravessando a espessura da mesma aba de contato. O primeiro e o segundo corpos 706, 707 compreendem as respectivas aberturas de passagem colocadas na, e alinhadas com a, abertura de passagem da aba de contato; o prendedor é localizado dentro das respectivas aberturas do primeiro corpo, do segundo corpo e da aba de contato, e é configurado para comprimir estavelmente a aba entre os ditos primeiro e segundo corpos de compressão 706 e 707.

[00205] Como descrito acima, o substrato de suporte pode compreender várias aberturas de passagem 710, configuradas para permitir a passagem das abas de contato unidas integralmente com a banda condutora. Nessa configuração, o primeiro e o segundo terminais elétricos 703, 704 são colocados dentro das respectivas aberturas de passagem do substrato de suporte.

[00206] O elemento condutor pode compreender pelo menos uma camada protetora, que é acoplada à banda condutora. O elemento condutor forma o elemento exposto da cabeça de aquecimento 700, definindo uma superfície de aquecimento da mesma cabeça de aquecimento. A superfície de aquecimento apresenta uma configuração geométrica, que depende da geometria das bandas condutoras. De fato, no caso no qual a banda condutora apresenta uma conformação retilínea plana, também a superfície de aquecimento vai ser definida por um aquecedor de tira retilínea, tal como ilustrado na modalidade das Figuras 29 e 30; no caso no qual a banda condutora define um elemento anular (consultar, por exemplo, a Figura 21), a superfície de aquecimento vai inclui um aquecedor de tira anular. As figuras em anexo mostram uma configuração do elemento condutor compreendendo apenas uma camada protetora; alternativamente, o elemento condutor pode compreender várias camadas protetoras, que cobrem a banda condutora.

[00207] Em uma modalidade preferida, mas não limitante da invenção, o elemento condutor compreende ainda um elemento isolante colocado diretamente em contato com: a banda condutora; o substrato de suporte; e pelo menos uma camada protetora. De fato, a banda condutora pode ser comprimida diretamente (por exemplo, por colagem) na camada isolante, que fica voltada diretamente para, e acoplada estavelmente com, o substrato. A banda condutora não cobre toda a superfície da camada protetora: desse modo, a camada protetora é colocada diretamente em contato, em um lado, com o substrato de suporte, enquanto que, no outro lado, com a banda condutora e a camada protetora.

[00208] Como se pode notar das Figuras 23 e 32, a cabeça de aquecimento 700 pode incluir apenas um elemento condutor para definir, portanto, uma única superfície de aquecimento e então apenas um aquecedor. Vice-versa, as Figuras 14, 16 e 17 mostram uma modalidade da cabeça de aquecimento 700, compreendendo um primeiro e um segundo elementos condutores 701, 702, que são configurados, respectivamente, para definir os respectivos aquecedores. Na modalidade ilustrada nas Figuras 14, 16 e 17, o primeiro elemento condutor 701 é configurado para definir um aquecedor periférico 202, que compreende uma superfície de aquecimento periférica 203, enquanto que o segundo elemento condutor 702 é configurado para definir um aquecedor interno 200, que compreende uma superfície de aquecimento interna 201.

[00209] Segue-se uma descrição detalhada da cabeça de aquecimento 700, como ilustrado nas Figuras 14, 16 e 17, na qual o primeiro e o segundo elementos condutores 701, 702 definem, respectivamente, um aquecedor periférico e um interno; portanto, na descrição apresentada a seguir, o aquecedor periférico 202 e o aquecedor interno 200 identificam, respectivamente, o primeiro e o segundo elementos condutores.

[00210] O aquecedor interno 200 é conduzido pela ferramenta superior 21 de modo a ficar voltado para a base 23b e tem uma superfície de aquecimento 201, configurada para aquecer pelo menos uma porção da dita parte de filme 18a, e um aquecedor periférico 202 conduzido pela ferramenta superior 21 de modo a ficar voltado para a mesma base 23b e posicionado radialmente fora com relação ao aquecedor interno 201. O aquecedor periférico 202 circunda básicamente o aquecedor interno 200 e é alinhado com a superfície 23a, de modo que uma superfície de aquecimento 203 do aquecedor periférico 201 é capaz - quando colocada em contato com o filme 18 - de selar termicamente esse na bandeja 4; em particular, a ferramenta superior 21 é configurada para colocar a superfície de aquecimento 203 do aquecedor periférico 202 em correspondência com a borda 4c da bandeja 4 localizada na base 23b, de modo que pelo menos uma região periférica 18b da dita parte de filme 18a sobreposta à borda 4c possa ser ligada termicamente a essa.

[00211] Como se pode notar da Figura 2, a superfície de aquecimento 203 do dito aquecedor periférico 202 tem uma forma anular. Notar que por forma anular, quer-se indicar uma forma fechada, que pode ser circular, elíptica, retangular ou qualquer outra forma fechada. Na modalidade específica descrita, a forma fechada da superfície de aquecimento 203 segue a forma da superfície de topo da borda 4c da bandeja 4 ou segue a forma da superfície de topo 23a da parede interna 23.

[00212] Como mostrado na Figura 2, a superfície de aquecimento 203 do aquecedor periférico 202 circunda - e, em particular, envolve completamente - a superfície de aquecimento 201 do aquecedor interno 200, de modo que, quando as ferramentas superior e inferior estão na dita segunda posição operacional, o aquecedor periférico 202 é configurado para aquecer uma região ou banda periférica 18b da dita parte de filme 18a, enquanto que o aquecedor interno 200 é configurado para aquecer pelo menos uma parte de uma zona interna da mesma parte de filme 18a, localizada radialmente dentro da região periférica 18b.

[00213] Com a intenção de apresentar mais detalhes e de novo com referência à Figura 2, ambas a superfície de aquecimento do aquecedor periférico e a superfície de aquecimento do aquecedor interno podem assumir uma conformação plana, para seguir perfeitamente a forma da borda de topo 4c da bandeja. Notar que quando a primeira e a segunda ferramentas 21 e 22 (as ferramentas superior e inferior) estão na segunda posição operacional, um atuador, tal como o atuador auxiliar 321 colocado pela ferramenta superior 21 e controlado pelo dispositivo de controle 100, pode ser operado para colocar a superfície de aquecimento contra a mencionada banda condutora da parte de filme 18a, com a borda de topo 4c sendo comprimida entre a dita banda periférica da parte de filme 18a e a superfície de topo 23a. Na modalidade mostrada na Figura 2, quando as ferramentas superior e inferior 21, 22 estão na dita segunda posição operacional, a superfície de aquecimento 203 do aquecedor periférico 202 fica coplanar com a superfície de aquecimento 201 do aquecedor interno 200, de modo que ambas as superfícies contatam ao mesmo tempo as respectivas porções da parte de filme 18a.

[00214] Alternativamente, a superfície de aquecimento 201 do aquecedor interno 200 pode ser ligeiramente (por exemplo, de 1 a 20 mm) recortada com relação à superfície de aquecimento 203 do aquecedor periférico 202, de modo que, quando a superfície de aquecimento do aquecedor periférico contata uma superfície de topo da parte de filme, a superfície de aquecimento do aquecedor interno é espaçada por uma distância prefixada da superfície de topo da mesma parte de filme. Alternativamente, a superfície de aquecimento 203 do aquecedor periférico 202 pode ser ligeiramente (por exemplo, de 1 a 20 mm) recortada com relação à superfície de aquecimento 201 do aquecedor interno 200, de modo que, quando a superfície de aquecimento do aquecedor interno contata uma superfície de topo da parte de filme, a superfície de aquecimento do aquecedor periférico é espaçada por uma distância prefixada da superfície de topo da mesma parte de filme.

[00215] As cabeças de aquecimento 700 são utilizáveis como parte da ferramenta superior 21 do equipamento 1; a ferramenta superior 21 pode incluir uma cabeça de aquecimento 700 com um aquecedor interno 200 e um aquecedor periférico 202, em que a superfície de aquecimento 201 do aquecedor interno 200 é localizada a uma distância radial da superfície de aquecimento 203 do aquecedor periférico 202 e se estende a uma área circundada pela superfície de aquecimento do aquecedor periférico 202; em outras palavras, a superfície de aquecimento do aquecedor interno 200 não fica em contato com a superfície de aquecimento do aquecedor periférico 202. As duas superfícies de aquecimento e o aquecedor periférico e o aquecedor interno são mantidos separados e isolados termicamente entre eles.

[00216] No exemplo da Figura 14, a superfície de aquecimento 201 do aquecedor interno 200 é uma superfície de aquecimento, que inclui várias bandas paralelas espaçadas entre si conectadas nas suas extremidades, por exemplo, por bandas transversais ou por partes de conexão transversais, de modo a definir uma forma sinuosa. No caso da Figura 14, a superfície de aquecimento é projetada para ocupar substancialmente toda ou uma grande parte (mais de 50%, de preferência, superior a 70%) da área plana ideal circundada pela superfície de aquecimento do aquecedor periférico.

[00217] O aquecedor periférico 202 é definido pelo primeiro elemento condutor elétrico 701, que se estende ao longo da superfície de aquecimento do aquecedor periférico: o primeiro elemento condutor elétrico é formado como a superfície de aquecimento do aquecedor periférico e conduz calor à superfície de aquecimento 203 em virtude do aumento da temperatura, provocado no primeiro elemento condutor elétrico por passagem de corrente elétrica. O primeiro elemento condutor elétrico 701 é um elemento anular, opcionalmente, um elemento plano anular eletricamente condutor. O primeiro elemento condutor elétrico pode ser alojado dentro do corpo do aquecedor periférico ou pode formar, basicamente, o próprio aquecedor periférico.

[00218] Por sua vez, o aquecedor interno 200 é definido pelo segundo elemento condutor elétrico 702, que se estende ao longo da superfície de aquecimento do aquecedor interno: o segundo elemento condutor elétrico é formado como a superfície de aquecimento do aquecedor interno e transporta calor à superfície de aquecimento 203 em virtude do aumento de temperatura, provocado no segundo elemento condutor elétrico por passagem de corrente elétrica. O segundo elemento condutor elétrico pode ser alojado dentro do corpo do aquecedor interno ou pode formar, basicamente, o próprio aquecedor interno. O segundo elemento condutor pode ser portanto: - m elemento anular eletricamente condutor, opcionalmente um elemento plano anular eletricamente condutor; uma placa contínua eletricamente condutora; e um elemento sinuoso eletricamente condutor, opcionalmente um elemento sinuoso plano eletricamente condutor.

[00219] Com a intenção de apresentar mais detalhes estruturais, os primeiro e segundo elementos condutores elétricos podem assumir vários projetos.

[00220] Em uma primeira opção, o primeiro elemento condutor elétrico compreende: - um substrato de suporte 206 conduzido pela ou integral com a ferramenta superior 21; - uma banda condutora 207 de estrutura metálica ou de carbono (por exemplo, na forma de várias camadas de grafeno sobrepostas ou em uma das formas descritas acima) fixada no substrato de suporte; e - uma camada protetora opcional 208 cobrindo a banda condutora de estrutura metálica ou de carbono e definindo a superfície de aquecimento do aquecedor periférico.

[00221] Em uma modalidade específica, o primeiro elemento condutor elétrico compreende uma banda eletricamente condutora 207 na forma de uma estrutura de carbono, um substrato de suporte estrutural 206 conduzindo a estrutura de carbono e pelo menos uma camada protetora 208, cobrindo a estrutura de carbono em um lado oposto àquele do substrato de suporte. O substrato pode ser fixado na ferramenta superior ou em uma cabeça de aquecimento associada com a ferramenta superior.

[00222] Em uma segunda opção, o primeiro elemento condutor elétrico compreende: - um substrato de suporte 206 conduzido pela ou integral com a ferramenta superior; - pelo menos uma camada isolante 209 em contato com o substrato de suporte; - uma banda condutora 207 de estrutura metálica ou de carbono (por exemplo, na forma de várias camadas de grafeno sobrepostas ou em uma das formas descritas acima) em contato com a camada isolante; e - pelo menos uma camada protetora 208 cobrindo a camada condutora e definindo a superfície de aquecimento.

[00223] Notar que, nesse caso, o primeiro elemento condutor elétrico da cabeça de aquecimento, mostrado na Figura 14, pode apresentar a estrutura descrita acima e pode refletir a estrutura da seção transversal da Figura 24, 25, 25A (aquecedor periférico). Em particular, em ambas as opções descritas acima para o primeiro elemento condutor, quando o dito primeiro elemento condutor elétrico inclui (ou é formado exclusivamente de) uma estrutura de carbono, esta inclui um ou mais alótropos de carbono do grupo de: - uma estrutura de grafite; - uma estrutura de grafeno de camada única ou de múltiplas camadas; e - uma estrutura de fulereno, em que os átomos de carbono são ligados conjuntamente em formações esféricas, tubulares, em forma de fibra ou elipsoidais, em particular, em que a estrutura de fulereno assume a forma de nanotububos de carbono ou nanofibras de carbono.

[00224] Em outro aspecto, a estrutura de carbono do primeiro elemento condutor pode ter uma conformação alongada plana (isto é, tendo um plano de desenvolvimento principal) (por exemplo, formada por uma ou mais partes alongadas, que podem também definir uma forma anular global). A estrutura de carbono do primeiro elemento condutor elétrico do aquecedor periférico pode ter uma seção transversal com uma espessura de pelo menos 5 μm; por exemplo, a espessura da seção transversal pode ser entre 50 e 300 μm, opcionalmente, entre 70 e 200 μm. A largura da seção transversal pode ser pelo menos 1 mm, opcionalmente, compreendida entre 2,5 e 5 mm. A resistividade elétrica média pode ser superior a 1 Q.mm2/m, compreendida, opcionalmente, entre 1,2 e 25 Q.mm2/m, ainda opcionalmente, entre 4 e 7 Q.mm2/m. Em uma modalidade específica, o elemento condutor do aquecedor periférico tem uma seção transversal com uma espessura compreendida entre 70 e 80 μm; ainda mais, a largura da seção transversal é compreendida entre 3 e 5 mm. Nesse caso específico, a resistividade elétrica média do aquecedor periférico é compreendida entre 4 e 7 Q.mm2/m.

[00225] No que se refere ao segundo elemento condutor elétrico 702, ele pode - em uma primeira opção - compreender: - um substrato de suporte 206 conduzido pela ou integral com a ferramenta superior 21 (o substrato de suporte pode ser igual ao primeiro elemento condutor 701); - uma estrutura condutora 211 de estrutura metálica ou de carbono (por exemplo, na forma de várias camadas de grafeno sobrepostas ou em uma das formas descritas acima) selecionada de um grupo de: uma banda; uma placa e um elemento sinuoso, a dita estrutura metálica ou de carbono sendo fixada no substrato de suporte; - uma camada protetora opcional 208 cobrindo a estrutura condutora de estrutura metálica ou de carbono e definindo a superfície de aquecimento do aquecedor periférico (o elemento protetor 208 pode ser igual ao primeiro elemento condutor 701); e - opcionalmente, uma camada isolante 213 em contato com o substrato de suporte.

[00226] O substrato de suporte 206 pode ser conduzido pela ou ser integral com a ferramenta superior 21; além do mais, a camada isolante 213 pode ficar em contato com o substrato de suporte 206 e com a estrutura condutora 211. Em uma solução particular, a estrutura condutora 211 é ou compreende uma estrutura de carbono.

[00227] De acordo com uma segunda opção, o segundo elemento condutor elétrico 702 pode compreender: - um substrato de suporte 210 conduzido pela ou integral com a ferramenta superior 21 (esse substrato de suporte é diferente e distinto do substrato de suporte 206 do primeiro elemento condutor 701); - uma estrutura condutora 211 de estrutura metálica ou de carbono (por exemplo, na forma de várias camadas de grafeno sobrepostas ou em uma das formas descritas acima) selecionada de um grupo de: uma banda; uma placa e um meandro, a dita estrutura metálica ou de carbono sendo fixada no substrato de suporte; - uma camada protetora opcional 212 cobrindo a estrutura condutora de estrutura metálica ou de carbono e definindo a superfície de aquecimento 208 do primeiro elemento condutor 701; - opcionalmente, uma camada isolante 213 em contato com o substrato de suporte; - opcionalmente, uma camada condutora, feita de material condutor (por exemplo, feita de fibra de carbono), cobrindo a camada protetora e que se estende por todo o tamanho (extensão superficial) da camada condutora 211.

[00228] Em uma modalidade específica, o substrato de suporte 206 pode ser conduzido pela ou ser integral com a ferramenta superior 21; além do mais, a camada isolante 213 pode ficar em contato com o substrato de suporte 206, e uma estrutura condutora 211 pode ser na forma de uma estrutura de carbono assumindo a forma de uma banda, uma placa ou um meandro; nesse caso, a estrutura condutora 211 fica em contato com a camada isolante, enquanto a camada protetora 208 cobre a banda condutora e define a superfície de aquecimento.

[00229] Notar que o segundo elemento condutor elétrico 702 da cabeça de aquecimento 700 pode apresentar a estrutura descrita acima e pode refletir a estrutura da seção transversal das Figuras 26, 27, 27A (aquecedor interno).

[00230] Em uma terceira opção do segundo elemento condutor, este pode compreender um substrato de suporte 210 conduzindo uma respectiva estrutura de carbono 211 e pelo menos uma camada protetora 212 cobrindo a estrutura de carbono, em um lado oposto àquele do substrato de suporte; opcionalmente, a estrutura de carbono do segundo elemento condutor elétrico é ensanduichada entre duas camadas protetoras opostas 212, em que a camada protetora, oposta ao substrato de suporte 210, define a superfície de aquecimento 201 do dito aquecedor interno.

[00231] Nas três opções descritas acima para o segundo elemento condutor, quando este inclui ou é formado de uma estrutura de carbono, a dita estrutura de carbono vai incluir (ou ser formada exclusivamente de) um ou mais alótropos de carbono do grupo de: - uma estrutura de grafite; - uma estrutura de grafeno de camada única ou de múltiplas camadas; e - uma estrutura de fulereno, em que os átomos de carbono são ligados conjuntamente em formações esféricas, tubulares, em forma de fibra ou elipsoidais, em particular, em que a estrutura de fulereno assume a forma de nanotububos de carbono ou nanofibras de carbono.

[00232] Além do mais, a estrutura de carbono pode ser de uma conformação alongada plana; a estrutura de carbono do segundo elemento condutor elétrico do aquecedor interno pode ter uma seção transversal com uma espessura de pelo menos 5 μm: por exemplo, a espessura da seção transversal pode ser entre 50 e 300 μm, opcionalmente, entre 70 e 200 μm. A largura da seção transversal pode ser pelo menos 1 mm, opcionalmente, compreendida entre 5 e 10 mm, e uma resistividade elétrica média superior a 1 Q.mm2/m, compreendida, opcionalmente, entre 1,5 e 25, ainda opcionalmente, entre 4 e 7 Q.mm2/m. Em uma modalidade específica, o elemento condutor do aquecedor interno tem uma seção transversal com uma espessura compreendida entre 180 e 210 μm; ainda mais, a largura da seção transversal é compreendida entre 7 e 10 mm. Nessa configuração de caso específico, a resistividade elétrica média do aquecedor periférico é compreendida entre 1 e 3 Q.mm2/m.

[00233] O equipamento 1 também inclui uma unidade de alimentação 300, configurada para controlar a energia alimentada ao elemento condutor (por exemplo, o primeiro e o segundo elementos condutores 701, 702, definindo, respectivamente, o aquecedor periférico e o interno); no exemplo mostrado, a unidade de alimentação é uma unidade de alimentação elétrica controlada por um dispositivo de controle ou uma unidade de controle 100. De acordo com os aspectos da invenção, o dispositivo de controle 100 é configurado para agir na unidade de alimentação e configurado para comandar a unidade de alimentação 300 e controlar uma fonte de energia elétrica ao aquecedor periférico 202 (primeiro elemento condutor) de uma fonte de energia elétrica ao aquecedor interno 200 (segundo elemento condutor).

[00234] Em mais detalhes, o dispositivo de controle 100 é configurado para comandar a unidade de alimentação, para executar um ciclo de aquecimento incluindo as seguintes etapas: aumentar uma temperatura da superfície de aquecimento do primeiro elemento condutor 701 (por exemplo, o aquecedor periférico) a uma primeira temperatura, mantendo a superfície de aquecimento 203 do aquecedor periférico 202 pelo menos na primeira temperatura por um primeiro intervalo de tempo discreto, reduzindo a temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor periférico 202 abaixo da dita primeira temperatura; e aumentar uma temperatura da superfície de aquecimento do segundo elemento condutor 702 (por exemplo, o aquecedor interno) a uma segunda temperatura, diferente da primeira temperatura, mantendo a superfície de aquecimento 201 do aquecedor interno 200 pelo menos na segunda temperatura por um segundo intervalo de tempo discreto, reduzindo a temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor interno abaixo da dita segunda temperatura.

[00235] Na primeira modalidade, descrita no presente relatório descritivo, energia é transferida para o aquecedor periférico 202 por aplicação de uma tensão ao primeiro elemento condutor elétrico, enquanto energia é transferida para o aquecedor interno por aplicação de uma tensão elétrica no segundo elemento condutor elétrico. Desse modo, o dispositivo de controle 100 é configurado para comandar a unidade de alimentação 300 para executar um ciclo de aquecimento incluindo as seguintes etapas: - aplicar uma tensão elétrica ao primeiro elemento condutor elétrico para provocar o aumento da temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor periférico à primeira temperatura; - manter a dita tensão elétrica para manter a superfície de aquecimento do aquecedor periférico pelo menos na primeira temperatura, por um primeiro intervalo de tempo discreto; - reduzir ou anular a tensão aplicada ao elemento condutor elétrico, para reduzir a temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor abaixo da dita primeira temperatura; - aplicar uma tensão elétrica ao segundo elemento condutor elétrico para provocar um aumento da temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor interno à segunda temperatura, diferente da primeira temperatura; - manter a dita tensão elétrica aplicada ao segundo elemento condutor elétrico, para manter a superfície de aquecimento do aquecedor interno na segunda temperatura por um segundo intervalo de tempo discreto; e - reduzir ou anular a tensão aplicada ao segundo condutor elétrico, para reduzir a temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor interno abaixo da dita segunda temperatura.

[00236] O dispositivo de controle 100 é configurado para comandar a unidade de alimentação para, consequentemente, repetir a execução do dito ciclo de aquecimento por várias vezes. Na prática, cada vez que uma parte de filme 18a tem que ser fixada na ou nas respectivas bandejas (ou suportes), ocorre um ciclo de aquecimento: durante cada um dos ditos ciclos de aquecimento consecutivos pelo menos uma das ditas partes de filme 18a sendo selada termicamente em pelo menos um respectivo suporte ou bandeja.

[00237] Detalhadamente, o dito dispositivo de controle 100 - durante cada ciclo de aquecimento - é configurado para controlar a unidade de alimentação 300, para alimentar energia ao primeiro elemento condutor 701 (o aquecedor periférico 202) apenas durante um período de tempo discreto, seguindo por um período de tempo quando nenhuma energia é alimentada ao aquecedor periférico 202, para provocar o aumento e manter a superfície de aquecimento do aquecedor periférico 202 pelo menos na primeira temperatura, pelo primeiro intervalo de tempo discreto, e para provocar uma redução subsequente da temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor periférico 202 abaixo da dita primeira temperatura.

[00238] Em uma maneira similar, o dispositivo de controle 100 - durante cada ciclo de aquecimento - é configurado para controlar a unidade de alimentação para alimentar energia ao primeiro elemento condutor 702 (o aquecedor interno 200) apenas durante um período de tempo discreto, seguindo por um período de tempo quando nenhuma energia é alimentada ao aquecedor interno, para provocar o aumento e manter a superfície de aquecimento do aquecedor interno pelo menos na segunda temperatura, pelo segundo intervalo de tempo discreto, e para provocar uma redução subsequente da temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor periférico 202 abaixo da dita segunda temperatura.

[00239] O ciclo de aquecimento pode ser configurado de modo que a segunda temperatura seja inferior em relação à primeira temperatura. Por exemplo, a dita primeira temperatura pode ser compreendida na faixa entre 110°C e 250°C, opcionalmente, entre 130 e 170°C, enquanto que a dita segunda temperatura é compreendida na faixa entre 60°C e 150°C, ainda opcionalmente, entre 70°C e 110°C.

[00240] Além do mais, o primeiro período de tempo discreto tem uma duração compreendida entre 0,2 e 5 segundos, em particular, entre 0,4 e 2 segundos, e o segundo período de tempo discreto tem uma duração compreendida entre 0,2 e 5 segundos, em particular, entre 0,4 e 2 segundos. A Figura 12, que se refere a um caso não limitante no qual é usado um filme termicamente contraível, mostra que a primeira temperatura é mantida por 1 segundo, enquanto que a segunda temperatura é mantida a 3/4 de um segundo.

[00241] De acordo com outro aspecto, cada ciclo de aquecimento é configurado de modo que o aumento da temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor interno 200, a uma segunda temperatura, começa depois do aumento da temperatura do primeiro elemento condutor 701 (o aquecedor periférico 202) à primeira temperatura (na Figura 12, mostra-se que a contração térmica, isto é, o aquecimento do primeiro elemento condutor 702 - aquecedor interno - à segunda temperatura, começa 0,25 segundo depois do aquecimento do aquecedor periférico à primeira temperatura). Em outras palavras, o início do segundo intervalo de tempo discreto pode ser ligeiramente retardado com relação ao início do dito primeiro intervalo de tempo, para evitar (quando do uso de filme termicamente contraível) a ocorrência de deslizamento da parte de filme periférica a ser selada na borda 4c. Como mostrado na Figura 12, toda a duração do dito primeiro intervalo de tempo discreto pode ser mais longa do que a duração do dito segundo intervalo de tempo discreto.

[00242] O equipamento 1 também pode incluir um circuito de resfriamento 220 (Figura 2) associado com a ferramenta superior 21 e configurado para resfriar o dito aquecedor interno 200 e o dito aquecedor periférico 202; o circuito de resfriamento é controlado pelo dispositivo de controle 100, que é configurado ainda para provocar circulação de um fluido de resfriamento (água, óleo, ar ou outro fluido) no dito circuito de resfriamento (na Figura 2, o circuito de resfriamento 202 é mostrado esquematicamente acima dos aquecedores 200 e 202) e para regular uma temperatura do fluido de resfriamento a uma temperatura significativamente abaixo de ambas as ditas primeira e segunda temperaturas, e, desse modo, auxiliar a obter uma redução drástica das superfícies de aquecimento dos aquecedores periférico e interno, após os ditos primeiro e segundo intervalos de tempo.

[00243] Como mostrado na Figura 37, que mostra esquemáticamente uma possível estrutura da unidade de alimentação 300 e do dispositivo de controle 100, para controlar a energia elétrica alimentada ao aquecedor ou aos aquecedores, a unidade de alimentação é uma unidade de alimentação elétrica e compreende: - pelo menos um transformador de impulsos 301; e - pelo menos um conjunto de circuitos elétricos 302 conectando o transformador de impulsos ao primeiro elemento condutor elétrico do aquecedor periférico 202 e ao segundo elemento condutor elétrico do aquecedor interno 200.

[00244] Em particular, o conjunto de circuitos elétricos pode incluir dois relés 303 e 304 (por exemplo, relés do tipo SSR), cada relé sendo interposto eletricamente entre o transformador de impulsos e o respectivo dos ditos primeiro e segundo elementos condutores elétricos, e sendo controlado pelo dispositivo de controle 100 para aplicar, no primeiro e no segundo elementos condutores elétricos, as voltagens adequadas e, desse modo, obter o ciclo de aquecimento descrito acima.

[00245] Alternativamente, a unidade de alimentação 300 pode incluir um transformador dedicado para cada elemento condutor (alternativa não mostrada), isto é, pelo menos, pelo menos um primeiro transformador de impulsos e um primeiro conjunto de circuitos elétricos, conectando o primeiro transformador de impulsos ao primeiro elemento condutor elétrico, e pelo menos um segundo transformador de impulsos e um segundo conjunto de circuitos elétricos (não mostrado), conectando o segundo transformador de impulsos à segunda impedância elétrica.

[00246] Em ambos os casos, o dispositivo de controle 100 é configurado para agir na unidade de alimentação elétrica 300, para alimentar independentemente corrente elétrica, a uma tensão predeterminada, ao primeiro e, respectivamente, ao segundo elementos condutores elétricos.

[00247] Em outro aspecto, de novo mostrado na Figura 35, o dispositivo e, particularmente, o conjunto de embalagem 8, pode incluir um primeiro sensor de temperatura 305, configurado para detectar uma temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor periférico 202 (o primeiro elemento condutor 701) e emitir um primeiro sinal de temperatura correspondente, correlacionado com a temperatura detectada, e um segundo sensor de temperatura opcional (não mostrado), para detectar uma temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor interno (primeiro elemento condutor 702) e emitir um segundo sinal de temperatura correspondente, correlacionado com a temperatura detectada. Notar que o primeiro e o segundo sensores de temperatura podem ser sensores de temperatura de contato ou sensores de temperatura sem contato (por exemplo, sensores IR). Deve-se também notar que a presença do primeiro e/ou do segundo sensor de temperatura pode ser desnecessária, e a temperatura das superfícies de aquecimento pode ser calculada com base na resistência elétrica medida do primeiro e/ou do segundo elemento condutor elétrico.

[00248] Se um ou mais dos ditos sensores de temperatura estiver presente, o dispositivo de controle 100 é conectado ao dito primeiro sensor de temperatura 305 e, opcionalmente, ao dito segundo sensor de temperatura, e é configurado para receber o primeiro sinal de temperatura e controlar a unidade de alimentação para alimentar energia ao aquecedor periférico 202, com base no dito primeiro sinal de temperatura e em um valor desejado para a dita primeira temperatura, e, opcionalmente, para receber o dito segundo sinal de temperatura e controlar a unidade de alimentação para alimentar energia ao aquecedor interno, com base no dito segundo sinal de temperatura e em um valor desejado para a dita segunda temperatura. Isso permite um controle ativo das temperaturas e, desse modo, uma execução eficiente da operação de selagem e - quando aplicável - do efeito de contração.

[00249] Em uma alternativa, a temperatura ou as temperaturas do ou dos elementos de aquecimento pode ou podem ser deduzidas de medidas elétricas; desse modo, a presença do primeiro sensor de temperatura pode ser desnecessária, e a temperatura da superfície de aquecimento pode ser calculada com base na resistência elétrica medida do primeiro elemento condutor elétrico.

[00250] Por exemplo, um primeiro sensor elétrico pode ser usado, conectado ou conectável eletricamente à estrutura de carbono do aquecedor periférico e configurado para detectar um parâmetro elétrico da dita estrutura de carbono e emitir um sinal de parâmetro elétrico correspondente, o parâmetro elétrico compreendendo um de: - uma impedância elétrica de um segmento prefixado da dita estrutura de carbono; - uma corrente elétrica escoando pelo dito segmento prefixado da estrutura de carbono, quando uma tensão elétrica prefixada é aplicada nas extremidades do dito segmento prefixado; e - uma tensão elétrica detectada nas extremidades do segmento prefixado, quando uma corrente elétrica prefixada é imposta a escoar pelo dito segmento prefixado.

[00251] O dispositivo de controle vai ser, nesse caso, conectado ao dito primeiro sensor elétrico e configurado para receber o dito sinal de parâmetro elétrico e controlar a unidade de alimentação para alimentar energia elétrica ao elemento condutor elétrico do aquecedor periférico, opcionalmente, por regulagem da tensão aplicada no elemento condutor elétrico e/ou por duração da aplicação da dita tensão, com base no dito sinal de parâmetro elétrico e um valor desejado para uma temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor.

[00252] Notar que o dispositivo de controle também pode ser configurado para receber o dito sinal de parâmetro elétrico e calcular um valor de temperatura real da estrutura de carbono do aquecedor periférico, com base em: - um valor do dito parâmetro elétrico; e - uma curva de calibração ou uma tabela de calibração armazenada no dispositivo de controle e em valores relativos do parâmetro elétrico com os valores correspondentes da temperatura da estrutura de carbono.

[00253] Adicionalmente, o dispositivo de controle pode ser configurado para controlar a unidade de alimentação para alimentar energia ao elemento condutor elétrico do aquecedor periférico, opcionalmente, por regulagem da tensão aplicada no elemento condutor elétrico e/ou pela duração de aplicação da dita tensão, com base no dito valor calculado da temperatura real e no valor desejado para a temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor (por exemplo, com base na diferença ou na relação entre o dito valor calculado da temperatura real e no valor desejado para a temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor).

[00254] Analogamente, a presença do segundo sensor de temperatura pode ser desnecessária, e a temperatura da superfície de aquecimento pode ser calculada com base na resistência elétrica medida do segundo elemento condutor elétrico. Por exemplo, um segundo sensor elétrico pode ser usado, conectado ou conectável eletricamente à estrutura de carbono do aquecedor interno e configurado para detectar um parâmetro elétrico da dita estrutura de carbono e emitir um sinal de parâmetro elétrico correspondente, o parâmetro elétrico compreendendo um de: - uma impedância elétrica de um segmento prefixado da dita estrutura de carbono; - uma corrente elétrica escoando pelo dito segmento prefixado da estrutura de carbono, quando uma tensão elétrica prefixada é aplicada nas extremidades do dito segmento prefixado; e - uma tensão elétrica detectada nas extremidades do segmento prefixado, quando uma corrente elétrica prefixada é imposta a escoar pelo dito segmento prefixado.

[00255] O dispositivo de controle vai ser, nesse caso, conectado ao dito segundo sensor elétrico e configurado para receber o dito sinal de parâmetro elétrico e controlar a unidade de alimentação para alimentar energia elétrica ao elemento condutor elétrico do aquecedor interno, opcionalmente, por regulagem da tensão aplicada no elemento condutor elétrico e/ou por duração da aplicação da dita tensão, com base no dito sinal de parâmetro elétrico e um valor desejado para uma temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor.

[00256] Notar que o dispositivo de controle também pode ser configurado para receber o dito sinal de parâmetro elétrico e calcular um valor de temperatura real da estrutura de carbono do aquecedor interno, com base em: - um valor do dito parâmetro elétrico; e - uma curva de calibração ou uma tabela de calibração armazenada no dispositivo de controle e em valores relativos do parâmetro elétrico com os valores correspondentes da temperatura da estrutura de carbono.

[00257] Adicionalmente, o dispositivo de controle pode ser configurado para controlar a unidade de alimentação para alimentar energia ao elemento condutor elétrico do aquecedor interno, opcionalmente, por regulagem da tensão aplicada no elemento condutor elétrico e/ou pela duração de aplicação da dita tensão, com base no dito valor calculado da temperatura real e no valor desejado para a temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor (por exemplo, com base na diferença ou na relação entre o dito valor calculado da temperatura real e no valor desejado para a temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor).

[00258] Na primeira modalidade da Figura 2, a ferramenta superior 21 compreende uma cabeça de aquecimento 700, tendo uma respectiva superfície ativa 311. Nesse caso, a cabeça de aquecimento 700 pode ser montada para movimento vertical relativo à ferramenta superior 21, sob a ação de um atuador auxiliar 312 associado ao conjunto de embalagem e controlado pelo dispositivo de controle 100. Nessa modalidade, o aquecedor periférico 202 e o aquecedor interno 200 são ambos conduzidos pela dita cabeça de aquecimento 700, e a cabeça de aquecimento é configurada para adotar uma primeira posição de selagem do filme, de preferência, correspondente à dita segunda condição operacional das ferramentas superior 21 e inferior 22: na dita posição de selagem do filme, pelo menos a superfície de aquecimento do aquecedor periférico 202 é configurada para ser comprimida contra uma superfície de topo correspondente da dita parte de filme 18a, que é comprimida contra a borda 4c, por sua vez, comprimida contra a superfície de topo 23a. Isso, conjuntamente com a ativação do ciclo de aquecimento, que é sincronizado com o movimento da ferramenta superior e da cabeça de aquecimento, permite a selagem térmica da parte de filme 18a em pelo menos um suporte subjacente.

[00259] Ainda que a cabeça de aquecimento 700 esteja na dita posição de selagem do filme, a superfície de aquecimento do dito aquecedor interno é configurada para contatar ou ser colocada a uma distância prefixada da superfície de too da dita parte de filme 18a, de modo a aquecer adequadamente a zona central da dita parte de filme.

[00260] O dispositivo de controle 100 é configurado para controlar o conjunto de embalagem, de modo que - durante cada dito ciclo de aquecimento - a cabeça de aquecimento mantenha a dita posição de selagem do filme e, desse modo, mantenha a parte periférica da parte de filme 18a contra a borda de topo 4c, pelo menos durante o dito primeiro intervalo de tempo discreto, de preferência, até após expiração do dito primeiro intervalo de tempo discreto. O dispositivo de controle 100 também pode ser configurado ainda para controlar o conjunto de embalagem de modo que - durante cada dito ciclo de aquecimento - a cabeça de aquecimento mantenha a dita posição de selagem do filme até após expiração dos ditos primeiro e segundo intervalos de tempo discretos.

[00261] Notar que, dependendo da necessidade, a superfície de aquecimento do aquecedor interno 200 (primeiro elemento condutor 702) e a superfície de aquecimento do aquecedor periférico 202 (primeiro elemento condutor 701) podem assumir diferentes formas. Como já mencionado, a superfície de aquecimento do aquecedor interno 200 e a superfície de aquecimento do aquecedor periférico 202 podem ter ambas uma forma anular e formarem parte da dita superfície ativa da cabeça, com a superfície de aquecimento do aquecedor periférico localizada a uma distância radial da, e circundando a, superfície de aquecimento do aquecedor interno: nesse caso, em uma posição radialmente interna com a superfície de aquecimento do aquecedor interno 200, a cabeça de aquecimento pode apresentar um recesso central de volume fixo, que - quando as ferramentas superior e inferior estão na dita segunda condição operacional - se estende verticalmente da ferramenta inferior, para definir um espaço no qual pelo menos uma parte de um produto, localizado em um suporte posicionado em uma das ditas bases, é recebível.

[00262] Alternativamente, a superfície de aquecimento do aquecedor periférico 202 (primeiro elemento condutor 701) e a superfície de aquecimento do aquecedor interno 200 (primeiro elemento condutor 702) se estendem em um plano comum com a, e formam parte da, dita superfície ativa da cabeça de aquecimento 700, com a superfície de aquecimento do aquecedor periférico 202 localizada a uma distância radial da, e circundando a, superfície de aquecimento do aquecedor interno 200 (consultar a Figura 2). Alternativamente, a cabeça de aquecimento pode estar em pelo menos dois corpos relativamente móveis: o segundo elemento condutor 702, formando um corpo central conduzindo o aquecedor interno 200, e o primeiro elemento condutor 701, definindo um corpo periférico conduzindo o aquecedor periférico 202 e circundando o corpo central, com o corpo periférico e o corpo central sendo configurados para serem relativamente móveis para formar um recesso central. Nesse caso, o volume do recesso é determinado pela posição relativa do corpo periférico com relação ao corpo central, o dito recesso central sendo posicionado de modo que - quando as ferramentas superior e inferior 21, 22 estão na dita segunda condição operacional - se estenda verticalmente da ferramenta inferior 22 para definir um espaço, no qual pelo menos uma parte de um produto, localizado em um suporte, é recebível.

[00263] Deve-se também notar que a cabeça de aquecimento 700 pode incluir um meio (por exemplo, um meio para gerar um vácuo, ou pinças mecânicas, ou outro) configurado para ser operante correspondentemente à dita superfície ativa para reter uma ou mais das ditas partes de filme em contato com a superfície ativa, quando a parte de filme tiver atingido a posição adequada acima do respectivo suporte ou bandeja 4; alternativa ou adicionalmente, o dispositivo pode incluir um meio de retenção (tais como pinças ou outro meio de retenção) configurado para agir em limites opostos longitudinais do dito filme para reter uma ou mais das ditas partes de filme 18a em uma posição alinhada com a cabeça de aquecimento e com uma ou mais das ditas bases.

[00264] Além do mais, o dispositivo pode compreender uma unidade de corte 320, disposta fora do conjunto de embalagem 8, por exemplo, imediatamente a montante deste (Figura 1), com referência a uma direção de movimento do filme; nesse caso, o filme é alimentado de um rolo de filme e pré-cortado em folhas de filme pela dita unidade de corte 320, fora com relação a um conjunto de embalagem, em que as folhas de filme pré-cortadas são depois seladas termicamente em uma bandeja. A unidade de corte 320, mostrada na Figura 1, é um conjunto de corte exemplificativo ilustrando uma de várias alternativas para corte do filme em folhas de filme discretas 18; de fato, o filme 18 pode ser pré- cortado em folhas em outro local distante do conjunto de embalagem e proporcionado ao dispositivo na forma de pilhas de folhas de filme prontas para selagem térmica.

[00265] Na modalidade da Figura 1, o filme 18 é cortado no local, por exemplo, pela unidade de corte 320, localizada externa à câmara de embalagem 24 definida pelo conjunto de embalagem 8. A unidade de corte 320 é configurada para formar uma sequência de folhas de filme 18a, que são depois alimentadas ao conjunto de embalagem 8. As folhas de filme 18 são colhidas por um dispositivo de transferência e transferidas para o conjunto de embalagem 8. Alternativamente, um componente do equipamento de embalagem (por exemplo, uma parte do conjunto de embalagem 8) é atuado e movimentado a uma posição de coleta, na qual o componente pode coletar uma única folha de filme 18 e depois movimentá-la de volta ao conjunto de embalagem ou à câmara de embalagem, para posicionar, adequadamente, a folha de filme 18 acima de uma respectiva bandeja 4.

[00266] A unidade de corte de filme 320 compreende uma ferramenta de corte - por exemplo, uma lâmina - e um pistão de ferramenta de corte. O pistão pode ser substituído por qualquer outro tipo de atuador elétrico, pneumático ou hidráulico (linear). O pistão da ferramenta de corte é, de preferência, fixado na estrutura 2 e é conectado à unidade de corte, de modo a empurrá-la e puxá-la em uma direção transversal à parte desenrolada do filme 18, como indicado pela seta dupla A2 mostrada na Figura 1. A unidade de corte 320 é descrita nesse caso, ilustrando uma possibilidade de alimentar o filme ao equipamento de embalagem. Em alguns exemplos, no entanto, o material de filme pode ser alimentado em uma maneira na qual o filme é pré-cortado e alimentado, por exemplo, a uma base de folha a folha, lançada de uma pilha de folhas de filme pré-cortadas.

[00267] Alternativamente, como mostrado na Figura 2, a unidade de corte 320 é conduzida pela ferramenta superior 21: a unidade de corte é, desse modo, alojada dentro da câmara 24 do conjunto de embalagem 8, configurada para ser ativa no filme contínuo 18 e configurada para cortar pelo menos transversalmente o filme contínuo. Nesse caso, um filme contínuo é alimentado de um rolo de filme e alimentado a um conjunto de embalagem, no qual o filme é selado em um suporte, por exemplo, na forma de uma bandeja, e cortado em folhas de filme discretas, imediatamente antes da selagem térmica ou após selagem do filme (Figuras 2 a 11). Como mostrado na Figura 2, a unidade de corte 320 pode ser posicionada perifericamente fora do primeiro elemento condutor 701 (aquecedor periférico 202) e pode ser empurrada na direção da parte de filme 18a (por exemplo, sob a ação de elementos impulsores 322, incluindo uma ou mais de molas elásticas ou atuadores pneumáticos ou atuadores hidráulicos) ou posicionada relativa à superfície ativa 311 da cabeça de aquecimento 700, de modo que, quando a ferramenta superior 21 é abaixada, a cabeça de aquecimento 700 movimentada na direção da ferramenta inferior 22. Uma ferramenta de corte 320 toca na superfície de topo da parte de filme 18a, antes das superfícies de aquecimento dos aquecedores periférico e interno entrarem em contato com a mesma superfície de topo da parte de filme 18a. Notar que o inserto 400 pode ser interposto entre as ferramentas superior e inferior 21 e 22, para evitar que a ferramenta de corte interfira com a borda da bandeja 4c e mantenha a parte de filme 18a em uma posição adequada durante o corte.

[00268] A unidade de controle 100 do equipamento 1, que é também conectada ao conjunto de transporte 3, ao conjunto de acionamento de filme 5 e ao conjunto de embalagem 8, é configurada para sincronizar o transportador 46, de modo que o movimento de um número prefixado de bandejas ou suportes 4, de uma região fora da câmara de embalagem 24 a uma região dentro da câmara de embalagem 24, bem como o movimento do filme 18 é provocado ocorrer quando a câmara de embalagem 24 é aberta, enquanto a câmara de embalagem 24 é fechada apenas uma vez quando o dito número prefixado de bandejas ou suportes 4 e as respectivas partes de filme 18a estão em uma posição adequada relativa à ferramenta superior 21.

[00269] O equipamento 1 também pode compreender uma disposição a vácuo 27 conectada à câmara de embalagem 24 e configurada para remover gás de dentro da câmara de embalagem; a disposição a vácuo compreende pelo menos uma bomba de vácuo 28 e pelo menos um tubo de evacuação 29, conectando a parte interna da dita câmara 24 à bomba de vácuo; a unidade de controle 100 controla a bomba de vácuo 28 para retirar gás da dita câmara de embalagem 24 pelo menos quando o conjunto de embalagem está na dita segunda condição operacional, isto é, com a dita câmara de embalagem fechada hermeticamente.

[00270] O equipamento 1 também pode, ou pode alternativamente, incluir uma disposição de atmosfera controlada 30 conectada à câmara de embalagem 24 e configurada para injetar uma corrente de gás na dita câmara de embalagem; a disposição de atmosfera controlada compreende pelo menos um dispositivo de injeção, que inclui uma bomba de injeção e/ou uma válvula de injeção 31 agindo em pelo menos um tubo de injeção 32, conectando a parte interna da dita câmara à fonte de gás (não mostrada), que pode estar localizada distante do equipamento 1; a unidade de controle 100 pode ser configurada para controlar a abertura e o fechamento da válvula de injeção (ou a ativação da bomba de injeção) 31 para injetar a dita corrente de gás pelo menos quando o conjunto de embalagem 8 está na dita segunda condição operacional, isto é, com a dita câmara de embalagem 24 fechada hermeticamente.

[00271] A unidade de controle 100 também pode ser configurada para controlar a composição da atmosfera modificada gerada dentro da câmara 24. Por exemplo, a unidade de controle 100 pode regular a composição da corrente de gás injetada na câmara de embalagem.

[00272] As misturas gasosas, injetadas na câmara de embalagem para gerar uma atmosfera modificada, podem variar, dependendo da natureza do produto P.

[00273] Em geral, a atmosfera modificada inclui uma quantidade volumétrica de um ou mais de N2, O2 e CO2, que é diferente da quantidade desses mesmos gases presentes na atmosfera a 20°C e ao nível do mar (pressão de 1 atmosfera ou 101,3 pascais ou aproximadamente 1 bar). Se o produto P for um produto como carne, ave doméstica, peixe, queijo, produto de panificação ou massa, podem ser usadas as seguintes misturas gasosas (as quantidades são expressas em percentuais volumétricos a 20°C, a uma pressão de 1 atmosfera ou 101,3 pascais ou aproximadamente 1 bar): - carnes vermelhas, ave doméstica sem pele: O2 = 70%; CO2 = 30%; - ave doméstica com pela, queijo, massa, produtos de panificação: CO2 = 50%; N2 = 50%; - peixe: CO2 = 70%; N2 = 30%; ou CO2 = 40%; N2 = 30%; O2 = 30%; e - carne processada: CO2 = 30%; N2 = 70%.

[00274] De acordo com um aspecto, a unidade de controle 100 pode ser configurada para controlar a dita bomba de injeção ou a dita válvula de injeção 31, para iniciar a injeção da dita corrente de gás, após um retardo prefixado a partir da ativação da dita bomba de vácuo 28 ou após um nível prefixado de vácuo ter sido atingido dentro da dita câmara de embalagem 24. Em outro aspecto, a unidade de controle 100 pode provocar o início da injeção da dita corrente de gás, para criar uma atmosfera modificada enquanto a dita bomba de vácuo 28 ainda está ativa, de modo a diminuir o tempo para criar a atmosfera modificada. Além do mais, como é preferível evitar que se tenha um vácuo muito forte na câmara de embalagem 24, e, ao mesmo tempo, é desejável garantir uma atmosfera adequada dentro da câmara, é vantajoso interromper a bomba de vácuo após abertura da injeção gasosa. Desse modo, a pressão dentro da câmara nunca cai abaixo de um valor desejado. Durante a sobreposição quando o gás injetado é misturado com o ar residual e se continua a puxar vácuo, a mistura ar - atmosfera modificada continua a ser removida de modo que a proporção de ar inicial é diminuída.

[00275] De acordo com outro aspecto, deve-se notar que a unidade de controle 100 é configurada para controlar a dita bomba de injeção 31, de modo que o fluxo gasoso não seja injetado a uma velocidade muito alta, que possa danificar a retenção de filme do filme cortado pela ferramenta superior. A unidade de controle 100 pode controlar a injeção de gás a uma pressão de gás ajustada abaixo de um limite, para impedir a soltura do filme da, ou o posicionamento errado dele correspondentemente à, ferramenta superior 21 (a pressão de injeção é mantida entre 1,3 e 4,0 bar, opcionalmente, entre 1,5 e 3,0 bar).

[00276] Embora o equipamento 1 possa ter uma ou ambas da disposição de vácuo 27 e da disposição de atmosfera controlada 30, deve-se entender que a unidade de controle 100 do equipamento 1 também pode ser configurada para acoplar firmemente as folhas de filme 18 nas bandejas, sem ativar a disposição de vácuo ou a disposição de atmosfera controlada, e, desse modo, mantendo a atmosfera ambiental normal dentro da bandeja. Esse pode ser, por exemplo, o caso para produtos não perecíveis. Em uma versão mais simples, o equipamento 1 pode ser projetado sem a disposição de vácuo e sem a disposição de atmosfera controlada.

[00277] Após a descrição estrutural apresentada acima da primeira modalidade do equipamento 1, descreve-se abaixo no presente relatório descritivo a operação da primeira modalidade. A operação ocorre sob controle do dispositivo de controle 100 e atinge um processo de embalagem de um produto em uma bandeja. Nesse caso, o processo descrito propicia a embalagem sob atmosfera modificada. Em qualquer caso, o equipamento 1 é também capaz de produzir uma embalagem pelicular do produto. Além do mais, o equipamento 1 pode ser usado para aplicar uma tampa a uma bandeja e, desse modo, embalagem em uma atmosfera ambiental normal.

[00278] Uma vez que a câmara 24 tenha sido fechada e, após a operação da disposição de vácuo e/ou de atmosfera controlada (Figuras 4 a 6), o dispositivo de controle 100 é configurado para agir em um atuador auxiliar 312 para impor outro movimento vertical à unidade de corte 320 (Figura 7) da cabeça de suporte 310, que atinge a superfície do filme, após corte da parte de filme 18a do restante do filme 18 (Figura 8). Nesse ponto, o limite periférico 18b da parte de filme 18a fica retido entre o elemento de aquecimento periférico e a borda 4c da bandeja, posicionada na base 4. Desse modo, o dispositivo de controle 100 pode iniciar o ciclo de aquecimento, como descrito acima, colocando a superfície de aquecimento do aquecedor periférico 202 (primeiro elemento condutor 701) na primeira temperatura por um intervalo de tempo curto, suficiente para selagem térmica do limite periférico 18b na borda 4c. No caso de ser usado um filme contraível, o dispositivo de controle 100 também coloca a temperatura do aquecedor interno 200 (segundo elemento condutor 702) na segunda temperatura por um intervalo de tempo curto, suficiente para obter uma contração térmica controlada da parte de filme cobrindo a entrada da bandeja, que, desse modo, assume uma forma plana controlada perfeitamente. As Figuras 9 e 10 mostram esquematicamente que, primeiramente, o aquecedor periférico é colocado na primeira temperatura (aquecedor periférico sombreado), e depois (Figura 10) também o aquecedor interno é colocado na segunda temperatura (ambos os aquecedores sombreados). Uma vez que o ciclo de aquecimento seja completado, ambos os aquecedores podem ser resfriados (interrupção da alimentação de energia aos aquecedores e, opcionalmente, circulação de fluido de resfriamento no circuito de resfriamento 220 (Figura 10).

[00279] Depois, o dispositivo de controle 100 abre a câmara de embalagem 24, com a bandeja com filme aplicado nela seguindo a jusante do conjunto de embalagem. O ciclo pode ser então repetido.

[00280] Uma quarta modalidade, mostrada com referência às Figuras 34 e 35, se refere a um equipamento de embalagem 1, que compreende um conjunto de embalagem 8, configurado para receber um produto P a ser embalado e pelo menos um filme 18 para embalar o produto P, um aquecedor 202 (no exemplo da Figura 35, dois aquecedores opostos 200, 202 conduzidos pelas respectivas barras de aquecimento 260 e 262 são mostrados - naturalmente, uma solução com um único aquecedor é também possível) associado ao conjunto de embalagem 8. Cada uma das barras de aquecimento 260, 262 pode ter a mesma estrutura descrita acima relativa à cabeça de aquecimento 700, que define pelo menos uma superfície de aquecimento configurada para selar termicamente uma ou mais partes do dito filme. Na prática, as superfícies de aquecimento de cada aquecedor 200, 202 são bandas planas e retas, cada uma delas agindo em um respectivo filme 18 ou em uma parte de filme para selar termicamente as duas partes de filme ao longo de uma banda de selagem térmica. Por exemplo, as duas partes de filme, visíveis nas Figuras 34 e 35, podem ser parte de um mesmo filme tubular 18, que - uma vez que bandas selantes reticuladas sejam formadas - criam uma embalagem de filme em torno do produto P.

[00281] Cada aquecedor 200, 202 (Figuras 34 e 35) compreende: pelo menos um elemento condutor elétrico, que pode ter a mesma estrutura descrita acima para o primeiro e/ou o segundo elemento(s) condutor(es) elétrico(s) 701, 702; e uma unidade de alimentação 300, que é conectada ao elemento condutor elétrico do aquecedor e configurada para alimentar energia elétrica ao dito aquecedor, ao provocar escoamento de uma corrente elétrica pelo dito elemento condutor elétrico.

[00282] De acordo com um aspecto da invenção, o elemento condutor elétrico da barra de aquecimento compreende uma estrutura de carbono eletricamente condutora 211 do tipo descrito acima, isto é, compreendendo (ou formada exclusivamente de) um ou mais alótropos de carbono do grupo de: - uma estrutura de grafite; - uma estrutura de grafeno de camada única ou de múltiplas camadas; e - uma estrutura de fulereno, em que os átomos de carbono são ligados conjuntamente em formações esféricas, tubulares, em forma de fibra ou elipsoidais, em particular, em que a estrutura de fulereno assume a forma de nanotububos de carbono ou nanofibras de carbono.

[00283] Detalhadamente, o elemento condutor elétrico compreende um substrato de suporte 210, que conduz a estrutura de carbono 211, e pelo menos uma camada protetora 212, que cobre a estrutura de carbono em um lado oposto àquele do substrato de suporte 210 (Figura 36). Na modalidade mostrada, a dita estrutura de carbono 211 é opcionalmente ensanduichada entre duas camadas protetoras opostas, a camada protetora oposta ao substrato de suporte definindo a superfície de aquecimento do dito aquecedor.

[00284] A estrutura de carbono pode ser de uma conformação alongada plana, tendo uma seção transversal com uma espessura de pelo menos 5 μm e uma largura de pelo menos 1 mm. A estrutura de carbono apresenta, de preferência, uma resistividade elétrica média superior a 1 Q.mm2/m, compreendida, opcionalmente, entre 1,5 e 25 Q.mm2/m.

[00285] O dispositivo de controle 100 age na unidade de alimentação 300, conectada às estruturas de carbono condutoras 211. O dispositivo de controle 100 é configurado para comandar a alimentação de energia elétrica ao aquecedor. O dispositivo de controle 100 é, em particular, configurado para comandar a unidade de alimentação 300 para executar um ciclo de aquecimento, incluindo as seguintes etapas: - aplicar uma tensão elétrica ao primeiro elemento condutor elétrico para provocar o aumento da temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor (ou aquecedores) a uma primeira temperatura; - manter a dita tensão elétrica para manter a superfície de aquecimento do aquecedor periférico pelo menos na primeira temperatura, por um primeiro intervalo de tempo discreto; e - reduzir ou anular a tensão aplicada ao primeiro elemento condutor elétrico para reduzir a temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor abaixo da dita primeira temperatura.

[00286] O primeiro período de tempo discreto tem uma duração compreendida entre 0,2 e 5 segundos, em particular, entre 0,4 e 2 segundos, e a tensão elétrica é mantida aplicada ao elemento condutor elétrico por um período de tempo substancialmente igual ao primeiro período de tempo discreto.

[00287] A primeira temperatura pode ser compreendida na faixa entre 110°C e 250°C, enquanto que a dita segunda temperatura é compreendida na faixa entre 60°C e 150°C, opcionalmente, entre 70°C e 110°C. Em analogia com as modalidades descritas acima, a unidade de alimentação elétrica 300 compreende pelo menos um transformador de impulsos, configurado para gerar pulsos de tensão de uma duração compreendida entre 0,2 e 5 segundos (em particular entre 0,4 e 2 segundos), pelo menos um conjunto de circuitos elétricos conectando o transformador de impulsos ao elemento condutor elétrico: o dispositivo de controle 100 é configurado para agir na unidade de alimentação 300, para alimentar corrente elétrica, a uma tensão predeterminada e por um período de tempo predeterminado, ao dito elemento condutor elétrico, de modo a manter a superfície de aquecimento do aquecedor pelo menos na primeira temperatura, por um primeiro intervalo de tempo discreto, suficiente para formar a banda de selagem térmica, e depois a alimentação de energia elétrica é interrompida (ou substancialmente reduzida), até o ciclo térmico subsequente para formar a banda de selagem térmica seguinte.

[00288] Um primeiro sensor de temperatura 305 pode ser proporcionado, configurado para detectar uma temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor e emitir um primeiro sinal de temperatura correspondente, correlacionado com a temperatura detectada. O dispositivo de controle 100 é conectado ao dito primeiro sensor de temperatura e é configurado para receber o dito primeiro sinal de temperatura e controlar a unidade de alimentação para alimentar energia elétrica ao elemento condutor elétrico, opcionalmente, por regulagem da tensão aplicada ao elemento condutor elétrico e/ou pela duração de aplicação da dita tensão, com base na dita primeira temperatura e em um valor desejado para a dita primeira temperatura. Notar que o primeiro sensor de temperatura pode ser um sensor de temperatura de contato ou um sensor de temperatura sem contato (por exemplo, um sensor IR). Também se deve notar que a presença do primeiro sensor de temperatura pode ser desnecessária, e a temperatura da superfície de aquecimento pode ser calculada com base na resistência elétrica medida do primeiro elemento condutor elétrico, como já discutido nas modalidades prévias.

[00289] A operação da quarta modalidade é a seguinte. A operação ocorre sob controle do dispositivo de controle 100 e obtém um processo de embalagem de um produto dentro de uma embalagem de filme.

[00290] Primeiramente, um filme tubular é formado convencionalmente (por exemplo, por extrusão ou por ligação longitudinal de duas beiras longitudinais opostas de um filme plano). Depois, um produto P é posicionado dentro da cavidade formada pelo filme tubular. Depois, o conjunto formado pelo filme e pelo produto é movimentado para o conjunto de embalagem 8, ao longo da direção da seta A3 na Figura 35. A intervalos regulares antes e depois do produto P, uma banda de selagem transversal B - que é substancialmente transversal à direção de movimento A3 - é formada. Cada banda de selagem térmica de transferência B é formada por colocação dos aquecedores 200, 202 um contra o outro, ou, alternativamente, por colocação de um único aquecedor 200 contra a superfície do filme, este sendo suportado no lado oposto por uma barra de suporte ou outro elemento de suporte. Uma vez que um ou ambos dos aquecedores contatam o filme e se fecham contra duas partes de filme opostas a serem seladas, o ciclo de aquecimento descrito acima pode ser iniciado. Uma vez que o selo é formado, o ciclo de aquecimento é interrompido, o filme tubular é avançado por um comprimento prefixado e um novo selo é formado como descrito acima, a uma distância do selo anterior, desse modo, fechando e selando uma embalagem de filme em torno de um produto P. A Figura 35 mostra uma configuração do aquecedor configurado para receber um filme tubular horizontal: o único aquecedor ou os aquecedores 200, 202 são móveis ao longo de uma direção de selagem vertical do elemento tubular. Alternativamente, o filme tubular pode ser disposto em uma configuração vertical (não mostrada nas figuras em anexo) e movimentado por gravidade; nesse caso, o ou os aquecedores 200 e 202 são relativamente móveis ao longo de uma direção de selagem vertical. Dispositivo de controle do equipamento 1

[00291] O equipamento 1, de acordo com a invenção, tem pelo menos uma unidade de controle 100. A unidade de controle 100 pode compreender um processador digital (CPU) com memória (ou memórias), um circuito do tipo analógico ou uma combinação de uma ou mais unidades de processamento digitais com um ou mais circuitos de processamento analógicos. Na presente descrição e nas reivindicações, indica-se que a unidade de controle 100 é "configurada" ou "programada" para executar determinadas etapas: isso pode ser alcançado na prática por qualquer meio que propicie a configuração ou a programação da unidade de controle. Por exemplo, no caso de uma unidade de controle 100 compreendendo uma ou mais CPUs, um ou mais programas são armazenados em uma memória adequada: o programa ou os programas contendo instruções que, quando executadas pela unidade de controle, fazem com que a unidade de controle 100 execute as etapas descritas e/ou reivindicadas em conjunto com a unidade de controle. Alternativamente, se a unidade de controle 100 for de um tipo analógico, então o conjunto de circuitos da unidade de controle é projetado para incluir um conjunto de circuitos configurado, em uso, para processar sinais elétricos, tal como executar as etapas da unidade de controle descritas no presente relatório descritivo.

[00292] Em termos gerais, a unidade de controle 100 age no e controla o conjunto de transporte 3, a unidade de corte de filme 320, o dispositivo de transferência 46, o conjunto de embalagem 8 e, particularmente, a ferramenta superior e/ou a ferramenta inferior 21, 22, a disposição de vácuo e a disposição de atmosfera controlada. Em particular, a unidade de controle 100 pode ser configurada para controlar a execução dos processos reivindicados nas reivindicações em anexo dos processos descritos na seção do sumário e das operações descritas na descrição detalhada apresentada acima.

[00293] Ainda que a invenção tenha sido descrita em conjunto com o que é atualmente considerado como sendo as modalidades preferidas e mais práticas, deve-se entender que a invenção não é para ser limitada às modalidades descritas, mas pelo contrário, tenciona-se cobrir as várias modificações e as disposições equivalentes incluídas dentro do espírito e do âmbito das reivindicações em anexo.

[00294] A natureza específica dos atuadores descritos é exemplificativa e tipos alternativos de atuadores podem ser usados, desde que o tipo de movimento imposto às partes móveis, nas quais os ditos atuadores estão operando, seja o mesmo. Deve-se também notar que embora as modalidades descritas apresentem um único conjunto de embalagem, conjuntos de embalagem múltiplos podem ser usados em paralelo para otimizar a produtividade. Processo de manufatura da cabeça de aquecimento 700

[00295] A presente invenção também se refere a um processo de manufatura para a produção de uma cabeça de aquecimento 700 para o equipamento de embalagem 1 e para o processo de estrutura de carbono descritos acima e/ou reivindicados nas reivindicações em anexo.

[00296] O processo de manufatura compreende as etapas de proporcionar um corpo inicial em material condutor e dobra do dito corpo inicial para formar a banda condutora com a primeira e a segunda abas de contato 705, 750 integrais, que se projetam transversalmente da dita banda condutora. A etapa de dobra das partes do corpo inicial define as abas de contato 705, 750: como a formação das abas de contato se origina de uma etapa de dobra (por exemplo, por encurvamento), as abas ficam em uma continuidade perfeita estrutural e elétrica com o resto da banda condutora. Como descrito acima, cada uma das ditas abas de contato 705, 750 compreende, de preferência: - uma parte de encaixe em forma de arco 705a, 750a unida integralmente com a banda condutora, a parte de encaixe 705a, 750a se projetando da banda condutora na direção do substrato; e - uma parte de extremidade 705b, 750b unida integralmente por ação com a parte de encaixe 705a, 750a, a dita parte de extremidade 705b, 750b tendo uma conformação plana e se estendendo transversalmente à banda condutora.

[00297] O processo também compreende uma etapa de conexão elétrica do primeiro e do segundo terminais 703, 704 nas partes do corpo inicial ou nas abas de contato 705, 750 dobradas, de modo que cada terminal elétrico comprima as faces opostas da respectiva parte ou as faces opostas da respectiva aba, desse modo, garantindo uma conexão elétrica perfeita.

[00298] Detalhadamente, cada um do primeiro e do segundo terminais 703, 704 é comprimido inicialmente com a respectiva parte do corpo inicial; a etapa de conexão elétrica do primeiro e do segundo terminais 703, 704 nas ditas partes é conduzida preferivelmente antes da dobra das partes do corpo inicial. Em particular, cada um dos terminais elétricos 703, 704 compreende um primeiro e um segundo corpos de compressão 706, 707, com pelo menos o primeiro corpo de compressão 706 sendo feito de material condutor. A etapa de compressão dos terminais elétricos 703, 704 na respectiva parte do corpo inicial compreende pelo menos as seguintes subetapas: - localizar o primeiro corpo de compressão 706 de um terminal elétrico 703, 704 diretamente em contado com a respectiva parte do corpo inicial; e - localizar o segundo corpo de compressão 707 do dito um terminal elétrico 703, 704, oposto ao dito primeiro corpo de compressão 706, de modo que a respectiva parte do corpo inicial seja acoplada estavelmente entre os ditos primeiro e segundo corpos de compressão 706, 707 do dito um terminal elétrico 703, 704.

[00299] Após o acoplamento dos corpos de compressão na respectiva parte, a dita parte é dobrada em torno do primeiro corpo de compressão 706 de um terminal elétrico, de modo que a aba formada defina a parte de encaixe em forma de arco 705a, 750a, pelo menos parcialmente em uma forma contrária com a parte de suporte 706a do dito primeiro corpo de compressão.

[00300] Alternativamente (consultar a Figura 22), a etapa de compressão dos terminais elétricos 703, 704 pode ocorrer após a etapa de encurvamento ou dobra das partes do corpo inicial formando as abas de contato; nesse caso, os terminais elétricos 703, 704 são acoplados diretamente nas respectivas abas de contato já formadas.

[00301] O processo de manufatura para produzir a cabeça de aquecimento também compreende a etapa de proporcionar o substrato, que - em determinados casos particulares - pode ocorrer mesmo após as etapas descritas de produção das bandas condutoras e dos terminais elétricos relacionados. Proporcionar o substrato pode compreender pelo menos as seguintes subetapas: - colocar várias folhas de um material composto, incluindo fibra de reforço, em uma matriz polimérica ou polimerizável, as várias folhas formando uma pilha de folhas sobrepostas; - colocar, opcionalmente, um suporte rígido, em particular feito de um material não polimerizável, nas várias folhas; e - comprimir e polimerizar, simultaneamente, as folhas para definir um substrato de suporte monolítico.

[00302] As várias folhas são colocadas em uma relação de sobreposição e alinhadas de modo a terem beiras perfeitamente correspondentes.

[00303] Detalhadamente, cada folha pode ter várias aberturas de passagem 711 (Figura 28) definindo furos de centralização; desse modo - quando colocadas umas sobre as outras - as folhas podem ser alinhadas por uso de pinos de centralização 708 (Figura 29) acopláveis dentro das ditas aberturas 711.

[00304] Uma vez que o substrato e a banda condutora ou o corpo inicial com os respectivos terminais elétricos tenham sido preparados, por exemplo, como descrito acima, o processo também pode compreender uma etapa de acoplamento do substrato com a banda condutora ou o corpo inicial.

[00305] Em uma modalidade específica, após preparação do substrato da banda condutora ou do corpo inicial com os respectivos terminais elétricos, o processo pode compreender as seguintes etapas mais específicas: - proporcionar pelo menos uma camada protetora; - acoplar a camada protetora ao corpo inicial ou à estrutura condutora; e - posicionar o corpo inicial ou a banda condutora entre o substrato e a camada protetora.

[00306] Em uma modalidade preferida, mas não limitante, a etapa de dobra das partes do corpo inicial, para formar a estrutura condutora, é executada antes da etapa de acoplamento da estrutura condutora entre o substrato de suporte e a camada protetora. Após acoplamento da banda condutora entre o substrato de suporte e a camada protetora, as abas de contato se projetam da banda condutora na direção do substrato.

[00307] Deve-se notar que a etapa de acoplamento do corpo inicial ou da banda condutora no substrato de suporte, para proporcionar o dito elemento condutor, pode, de acordo com outro aspecto, compreender as seguintes subetapas (consultar, por exemplo, a Figura 23): - proporcionar uma camada eletricamente isolante; - comprimir a banda condutora ou o corpo inicial na camada eletricamente isolante; e - comprimir a camada eletricamente isolante, conduzindo a banda condutora ou o corpo inicial, no substrato de suporte, em que a compressão da camada isolante a posiciona em contato direto com a superfície da banda condutora ou do corpo inicial distante do substrato de suporte, ou entre o substrato de suporte e a banda condutora ou o corpo inicial.

[00308] Devido a essa sequência particular de etapas, a camada isolante age, durante o processo, como um veículo conduzindo a banda condutora ou o corpo inicial, antes de acoplamento ao substrato.

[00309] Em mais detalhes, proporcionar a camada eletricamente isolante compreende, por sua vez: - proporcionar uma folha plana eletricamente isolante; e - formar na folha plana - opcionalmente por corte por estampagem da mesma folha plana - linhas de corte ou linhas frágeis delimitando abas de encontro.

[00310] Por outro lado, a etapa de compressão do corpo inicial na camada eletricamente isolante compreende fixar, opcionalmente por colagem, o corpo inicial na folha plana, de modo que as ditas abas de encontro se sobreponham às partes do corpo inicial, antes da dobra das ditas partes para formar as ditas abas de contato.

[00311] De acordo com outro aspecto, a etapa de compressão da camada eletricamente isolante, conduzindo a banda condutora ou o corpo inicial, no substrato de suporte pode ocorrer antes da etapa de acoplamento da camada protetora no corpo inicial ou na banda condutora, de modo que o elemento condutor compreenda em uma sequência de sobreposição: - o substrato de suporte; - a banda condutora diretamente em contato com o substrato de suporte; - a camada isolante diretamente em contato com a banda condutora; e - a camada protetora diretamente em contato com a camada isolante.

[00312] A camada protetora é o elemento exposto definindo a superfície de aquecimento da cabeça de aquecimento 700.

[00313] De acordo com uma possível modalidade, determinadas etapas podem ser combinadas como apresentado a seguir. Em particular, o processo pode compreender: - colocar várias folhas de um material composto, incluindo fibra de reforço, em uma matriz polimérica ou polimerizável, as várias folhas formando uma pilha de folhas sobrepostas; - colocar a banda condutora em contato com a pilha de folhas com as abas de contato dirigidas para a dita pilha; - posicionar pelo menos uma camada protetora na banda condutora, para formar um conjunto no qual a banda condutora seja interposta entre a pilha e a camada protetora; e - comprimir e polimerizar, simultaneamente, o conjunto para, portanto, definir um corpo monolítico único.

[00314] Em uma alternativa desse último processo, a banda condutora - quando colocada em contato com a pilha de folhas - pode ser colada estavelmente em uma camada isolante; além do mais, esse último processo pode incluir o uso de uma camada isolante: nesse caso, a etapa de colocar a banda condutora nas várias folhas polimerizáveis inclui colocar a camada isolante em contato com a pilha de folhas, de modo que a banda condutora seja, portanto, interposta entre a camada isolante e a camada protetora. Notar que no último processo, as etapas de formação do substrato, acoplamento da banda condutora no substrato (ou acoplamento de ambas a banda condutora e a camada isolante no substrato) e acoplamento da camada protetora no substrato de suporte podem todas ocorrer durante uma única operação, concebida para definir uma única estrutura monolítica. Em outras palavras - por uso de técnicas bem conhecidas no ramo de conexão de estruturas estratificadas e, particularmente, de camadas incluindo material polimérico ou polimerizável - por exemplo, por interposição de adesivo entre as camadas sobrepostas que vão ser conectadas, ou por polimerização sob pressão e temperatura adequadas da estrutura de camadas múltiplas - é possível formar um corpo monolítico, incluindo o substrato de suporte, a camada protetora, opcionalmente a camada isolante, com as bandas condutoras ou o ou os corpos iniciais bloqueados estavelmente entre eles.

[00315] De acordo com uma possível modalidade, o processo pode compreender: - colocar várias folhas para formar uma pilha de folhas sobrepostas, em que cada folha é feita de um material composto, incluindo fibra de reforço, em uma matriz polimérica ou polimerizável; - dispor um suporte rígido nas várias folhas, o suporte rígido sendo feito de um material não polimerizável; - dispor a banda condutora em contato direto com o suporte rígido, opcionalmente com as abas de contato dirigidas para a dita pilha; - posicionar pelo menos uma camada protetora na banda condutora para formar um conjunto, no qual a banda condutora é interposta entre o suporte rígido e a camada protetora; e - comprimir e polimerizar, simultaneamente, as folhas para definir um substrato de suporte monolítico.

[00316] De acordo com outra variante, o processo pode compreender: - colocar várias folhas para formar uma pilha de folhas sobrepostas, em que cada folha é feita de um material composto, incluindo fibra de reforço, em uma matriz polimérica ou polimerizável; - polimerizar pelo menos parte de pelo menos uma folha das várias folhas para definir uma zona polimerizada; - dispor a banda condutora em contato direto com a zona polimerizada, opcionalmente com as abas de contato dirigidas para a dita pilha; - posicionar pelo menos uma camada protetora na banda condutora para formar um conjunto, no qual a banda condutora é interposta entre a zona polimerizada e a camada protetora; e - comprimir e polimerizar, simultaneamente, as folhas para definir um substrato de suporte monolítico.

[00317] Em uma alternativa a esses dois últimos processos, a banda condutora pode ser colocada estavelmente pelo menos: no suporte rígido, na zona polimerizada e na camada protetora. Notar que nos últimos dois processos, as etapas de formar o substrato, acoplar a banda condutora no suporte rígido ou na zona polimerizada, e acoplar a camada protetora no substrato de suporte podem todas ocorrer durante uma única operação, concebida para definir uma única estrutura monolítica. Efeitos e vantagens técnicos

[00318] Os aspectos descritos acima e os reivindicados da invenção atingem efeitos e vantagens técnicos, que são resumidos sucintamente a seguir.

[00319] A possibilidade de controlar, independentemente, o aquecedor periférico 202 e o aquecedor interno 200, por exemplo, sob o controle do dispositivo de controle 100 e da unidade de alimentação 300, permite que se tenha um controle preciso da temperatura das superfícies de aquecimento, tanto em termos de locais nos quais as temperaturas são aumentadas, quanto em termos de duração do aumento de temperatura. Isso propicia o uso de qualquer tipo de filme, isto é, também os filmes do tipo de contração térmica ou os filmes que podem sofrer distorção térmica, desse modo, assegurando a possibilidade de obter uma embalagem tendo uma aparência estética perfeita.

[00320] Além do mais, mesmo quando do uso de filmes contraíveis termicamente altamente contraíveis, o processo e o dispositivo, de acordo com a invenção, propiciam um controle preciso do perfil térmico relativo às superfícies de aquecimento, desse modo, propiciando um controle preciso correspondente do grau de contração imposto aos filmes processados, minimizando a deformação descontrolada no filme e a transmissão de forças à bandeja, o que pode provocar distorção dela.

[00321] Adicionalmente, o controle da temperatura das superfícies de aquecimento do aquecedor periférico 202 e do aquecedor interno 200, de modo que as superfícies sejam colocadas nas respectivas primeira e segunda temperaturas, por intervalos de tempo muito curtos e definidos, propicia, sincronizadamente, retardar a transmissão de calor à região periférica 18b de uma parte de filme 18a com relação à transmissão de calor à área central de uma parte de filme 18a. Desse modo, considerando-se que se tenha que selar uma parte de filme 18a na parte de topo de uma bandeja 4, é possível primeiro começar a selagem térmica da região periférica 18b da parte de filme 18a na borda de topo 4c da bandeja 4, e depois iniciar o aquecimento da zona central da parte de filme (que pode contrair ou sofrer tensões térmicas) sem a transferência de forças tangenciais (isto é, forças dirigidas paralelas à superfície de topo da borda da bandeja), o que pode compreender a ligação térmica entre o filme 18a e a borda 4c, e a transferência de tensões indesejáveis à parede da bandeja. Além do mais, é possível, de acordo com os aspectos da invenção, reduzir significativamente a temperatura das superfícies de aquecimento, em particular, da superfície de aquecimento do aquecedor periférico 202, enquanto que a mesma superfície de aquecimento do aquecedor periférico fique ainda em contato com o, e exerça pressão no, filme em contato com a borda da bandeja, com a consequência que a ligação pode ocorrer efetivamente antes que a pressão de ligação seja liberada, obtendo-se, desse modo, uma ligação térmica sem falhas, e ainda mantendo extremamente curto o tempo total para completar o ciclo de ligação.

[00322] Além disso, o controle preciso das superfícies de aquecimento e o período de tempo reduzido, durante o qual as ditas superfícies de aquecimento são mantidas a altas temperaturas, evita-se a dispersão de calor e a transmissão indesejável de calor a outros componentes. Em particular, o dispositivo de corte e as lâminas associadas a ele se mantêm substancialmente frias, desse modo, evitando-se os problemas de agarramento, corte ineficiente e assemelhados.

[00323] Deve-se também notar que a possibilidade de proporcionar calor basicamente por demanda, isto é, apenas quando a execução da ligação ocorre, gera uma economia de energia significativa.

[00324] Quando os aspectos da invenção são implementados por uso de aquecedores, dotados com elementos condutores elétricos em camadas de grafeno, os efeitos mencionados acima são, além disso, intensificados, pois os elementos condutores em camadas de grafeno mostraram muito pouca inércia térmica (e, desse modo, podem ser rapidamente aquecidas e resfriadas, requerendo menos potência elétrica e, desse modo, menos energia da unidade de alimentação), substancialmente nenhum alongamento ou distorção, mesmo quando colocados em temperaturas na faixa de 200 a 250°C (desse modo, resultando em estruturas de fácil execução e em aquecedores confiáveis). A ausência de alongamento térmico também promove uma perfeita planeza das estruturas de grafeno, durante todo o processo de aquecimento com uma planeza perfeita consequente das superfícies de aquecimento e uma eficiência aperfeiçoada durante ligação térmica do filme.

Claims

1. Cabeça de aquecimento (700) para um conjunto de embalagem (8), a dita cabeça de aquecimento (700) que compreende pelo menos um elemento condutor elétrico, o dito elemento condutor compreendendo: um substrato de suporte; pelo menos uma estrutura condutora, opcionalmente uma banda condutora, no substrato de suporte, pelo menos uma primeira e uma segunda abas de contato (705, 750) integrais com a dita estrutura condutora, cada uma das ditas primeira e segunda abas de contato (705, 750) se projetando transversalmente a partir da estrutura condutora, opcionalmente da banda condutora, na direção do substrato de suporte; e pelo menos um primeiro e um segundo terminais elétricos (703, 704) acoplados respectivamente com as ditas primeira e segunda abas de contato (705, 750), cada um dos ditos terminais elétricos (703, 704) sendo configurado para comprimir estavelmente faces opostas da respectiva aba de contato; em que que cada aba de contato (705, 750) compreende: uma parte de encaixe em forma de arco (705a, 750a) unida integralmente à estrutura condutora, a parte de encaixe (705a, 750a) se projetando da estrutura condutora, opcionalmente da banda condutora, na direção do substrato; e uma parte de extremidade (705b, 750b) unida integralmente por ação com a parte de encaixe (705a, 750a), a dita parte de extremidade (705b, 750b) tendo uma conformação plana e se estendendo transversalmente à estrutura condutora, opcionalmente à banda condutora, em que cada um dos ditos terminais elétricos (703, 704) compreende pelo menos um primeiro e um segundo corpos de compressão (706, 707) voltados e acoplados entre si, os ditos primeiro e segundo corpos de compressão (706, 707) comprimindo estavelmente uma respectiva aba de contato, que é interposta entre os ditos primeiro e segundo corpos de compressão, pelo menos o dito primeiro corpo de compressão (706) do dito termina elétrico sendo feito de um material condutor e sendo colocado diretamente em contato com a aba condutora da estrutura condutora, opcionalmente da banda condutora, e se projetando do substrato da cabeça de aquecimento (700), caracterizado pelo fato de que o primeiro corpo de compressão compreende: uma parte de suporte (706a) pelo menos parcialmente em forma contrária àquela da parte de encaixe da aba de contato; e uma parte de extremidade integralmente unida e oposta à parte de suporte, a parte de extremidade se projetando do substrato da cabeça de aquecimento (700) e sendo configurada para definir o contato elétrico para uma unidade de alimentação (300).

2. Cabeça de aquecimento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a parte de encaixe (705a, 750a) da aba de contato tem um raio de curvatura superior a uma espessura máxima da aba de contato, em particular, a relação entre o raio de curvatura da parte de encaixe e a espessura máxima da aba de contato é igual ou superior a 3, em particular, a dita relação sendo compreendida entre 3 e 50, mais particularmente, a relação é 30 ± 3.

3. Cabeça de aquecimento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a parte de suporte (706a) do dito primeiro corpo de compressão (706) tem um perfil em forma de arco, configurado para formar a parte de encaixe (705a, 750a) da respectiva aba de contato, de acordo com uma configuração em forma de arco correspondente.

4. Cabeça de aquecimento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que o primeiro e o segundo corpos de compressão (706, 707) compreendem as respectivas placas voltadas em oposição entre elas, em que a aba de contato compreende, na parte de extremidade, uma abertura de passagem atravessando a espessura da mesma aba de contato, e em que o primeiro e o segundo corpos de compressão (706, 707) compreendem as respectivas aberturas de passagem colocadas substancialmente na, e alinhadas com a, abertura de passagem da aba de contato, e em que cada terminal elétrico (703, 704) compreende pelo menos um prendedor, opcionalmente um parafuso, operante pelas respectivas aberturas no primeiro corpo de compressão (706), no segundo corpo de compressão (707) e na aba de contato, para comprimir estavelmente a aba entre o dito primeiro corpo de compressão (706) e o dito segundo corpo de compressão (707).

5. Cabeça de aquecimento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que compreende pelo menos uma camada protetora, que cobre a estrutura condutora, opcionalmente, a banda condutora, a dita estrutura condutora, opcionalmente, a dita banda condutora, sendo acoplada entre o substrato de suporte e a camada protetora, a camada protetora sendo o elemento exposto, que define a superfície de aquecimento da cabeça de aquecimento (700), em particular, a dita camada protetora compreendendo uma folha de material isolante cobrindo toda a superfície da estrutura condutora, opcionalmente, da banda condutora.

6. Cabeça de aquecimento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que o substrato de suporte compreende uma placa plana, tendo pelo menos uma primeira e uma segunda aberturas se estendendo pela espessura do substrato de suporte, o primeiro e o segundo terminais elétricos (703, 704) do elemento condutor sendo colocados, respectivamente, dentro das ditas primeira e segunda aberturas do dito substrato, em que o substrato de suporte compreende uma beira perimétrica delimitando lateralmente o dito substrato, a primeira e a segunda aberturas do substrato sendo localizadas radialmente dentro a uma distância da beira perimétrica do mesmo substrato, o primeiro e o segundo terminais elétricos (703, 704) sendo, respectivamente, acoplados ao substrato correspondentemente às ditas primeira e segunda aberturas.

7. Cabeça de aquecimento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que a estrutura condutora, opcionalmente, a banda condutora, tem uma estrutura de carbono, que compreende ou é formada exclusivamente de um ou mais alótropos de carbono do grupo de: - uma estrutura de grafite; - uma estrutura de grafeno de camada única ou de múltiplas camadas; e - uma estrutura de fulereno, em que os átomos de carbono são ligados conjuntamente em formações esféricas, tubulares, em forma de fibra ou elipsoidais, em particular, em que a estrutura de fulereno assume a forma de nanotububos de carbono ou nanofibras de carbono, opcionalmente, a banda condutora, é formada apenas de uma ou mais camadas de grafeno.

8. Cabeça de aquecimento, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que o elemento condutor compreende pelo menos um primeiro e um segundo elementos condutores (701, 702), em que o primeiro elemento condutor (701) compreende: - um substrato de suporte (206); - pelo menos uma banda condutora periférica (207) no dito substrato de suporte (206); - pelo menos uma camada protetora (208) cobrindo a banda condutora periférica (207), esta sendo acoplada entre o dito substrato de suporte (206) e a dita camada protetora (208), a dita camada protetora (208) definindo uma superfície de aquecimento (203), o primeiro elemento condutor (701) definindo um aquecedor periférico (202) da cabeça de aquecimento (700), no qual a dita camada protetora (208) é o elemento exposto, que define a superfície de aquecimento periférica (203) da cabeça de aquecimento (700), em que o segundo elemento condutor (702) compreende: - um substrato de suporte; - pelo menos uma banda condutora interna (211) do substrato de suporte; e - pelo menos uma camada protetora cobrindo a banda condutora interna (211), esta sendo acoplada entre o substrato de suporte e a camada protetora, a dita camada protetora definindo uma superfície de aquecimento (201), o segundo elemento condutor (702) definindo um aquecedor interno (200) da cabeça de aquecimento (700), no qual a dita camada protetora do segundo elemento condutor (702) é o elemento exposto, que define a superfície de aquecimento interna (201) da cabeça de aquecimento (700).

9. Conjunto de embalagem (8), configurado para receber pelo menos um suporte e para fixar firmemente um filme no suporte, o conjunto de embalagem (8) caracterizado pelo fato de que compreende: - uma ferramenta inferior (22) definindo um número prefixado de bases, configuradas para receber o dito pelo menos um suporte com um produto (P) a ser embalado; e - uma ferramenta superior (21), voltada e em cooperação com a ferramenta inferior (22), conduzindo a cabeça de aquecimento (700), como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 8, em que as ditas ferramenta superior e ferramenta inferior (21, 22) são relativamente móveis pelo menos entre uma primeira condição operacional, na qual a ferramenta superior e a ferramenta inferior (21, 22) são espaçadas entre elas e permitem o posicionamento de pelo menos uma parte de filme do dito filme acima de um ou mais suportes do dito pelo menos um suporte, e uma segunda condição operacional, na qual a ferramenta superior e a ferramenta inferior (21, 22) são aproximadas entre elas e propiciam a selagem térmica da dita parte de filme no pelo menos um suporte, localizado na dita uma ou mais bases; e a dita cabeça de aquecimento (700) compreende pelo menos um elemento condutor elétrico, formando parte de um aquecedor configurado para selar termicamente pelo menos uma região da dita parte de filme no pelo menos um suporte.

10. Equipamento de embalagem (1), caracterizado pelo fato de que compreende: - pelo menos um conjunto de embalagem (8) de acordo com a reivindicação 9; e - uma unidade de alimentação (300), conectada ao elemento condutor elétrico da cabeça de aquecimento (700) e configurada para alimentar energia elétrica ao dito elemento condutor, provocando um fluxo de corrente elétrica pelo elemento condutor.

11. Equipamento, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que compreende um dispositivo de controle (100), que age na unidade de alimentação (300) e que é configurado para comandar a unidade de alimentação (300) e controlar uma alimentação de energia elétrica à banda condutora, o dito dispositivo de controle (100) sendo configurado ainda para comandar a unidade de alimentação (300) para executar um ciclo de aquecimento, incluindo as seguintes etapas: - aplicar uma tensão elétrica ao elemento condutor elétrico para provocar um aumento em temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor a uma primeira temperatura; - manter a dita tensão elétrica por manutenção da superfície de aquecimento do aquecedor pelo menos na primeira temperatura, por um primeiro intervalo de tempo discreto; - reduzir ou anular a tensão aplicada ao elemento condutor elétrico, para reduzir a temperatura da superfície de aquecimento do aquecedor abaixo da dita primeira temperatura; opcionalmente, o primeiro período de tempo discreto ter uma duração compreendida entre 0,2 e 5 segundos, em particular, entre 0,4 e 2 segundos, e em que a tensão elétrica é mantida aplicada ao elemento condutor elétrico por um período de tempo substancialmente igual ao primeiro período de tempo discreto.

12. Equipamento, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a cabeça de aquecimento (700) é móvel de uma posição de repouso, na qual é espaçada do filme a ser selado termicamente, a uma posição de selagem do filme, na qual a superfície de aquecimento da cabeça de aquecimento (700) contata uma superfície a ser selada do filme, em que ainda o dispositivo de controle é configurado para controlar o conjunto de embalagem (8), de modo que - durante cada um dos ditos ciclos de aquecimento - a cabeça de aquecimento mantém a dita primeira posição selante, pelo menos durante o dito primeiro intervalo de tempo discreto, de preferência, até após expiração do dito primeiro intervalo de tempo discreto.

13. Processo de embalagem de um produto (P) disposto em um suporte, opcionalmente o dito suporte tendo uma parede de base e uma parede lateral, o dito processo usando um dispositivo, como definido em qualquer uma das reivindicações 10 a 12, o processo caracterizado pelo fato de que compreende as seguintes etapas: - posicionar um ou mais suportes correspondentemente à dita uma ou mais bases; - posicionar pelo menos uma parte de filme ou pelo menos uma folha de filme acima do respectivo um ou mais suportes localizados na dita uma ou mais bases; - manter ferramentas superior e inferior na dita primeira condição operacional, por um tempo suficiente para que os suportes e ou a parte de filme ou folha de filme correspondente fiquem posicionados adequadamente; - movimentar as ferramentas superior e inferior, na dita primeira condição operacional, com a dita parte de filme ou folha de filme posicionada acima do respectivo suporte ou suportes, opcionalmente a uma distância suficiente para permitir a circulação de gás dentro do suporte; - opcionalmente em que, na dita segunda condição operacional, as ferramentas superior e inferior definem uma câmara de embalagem fechada hermeticamente, com o processo incluindo provocar uma ou ambas de: uma extração de gás da câmara de embalagem fechada hermeticamente; e injeção de gás na câmara de embalagem de uma mistura gasosa de composição controlada; - selar termicamente a parte de filme ou da folha de filme no suporte; - posicionar as ferramentas superior e inferior na dita primeira condição operacional; e - movimentar os vários suportes com o filme fixado firmemente longe do conjunto de embalagem.

14. Processo de manufatura de uma cabeça de aquecimento (700), como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 8, o dito processo de manufatura caracterizado pelo fato de que compreende: - proporcionar um corpo inicial em material condutor; - dobrar partes do corpo inicial para formar a estrutura condutora, opcionalmente, a banda condutora, com uma primeira e uma segunda abas de contato integrais (705, 750), que se projetam transversalmente da dita estrutura condutora, opcionalmente, da banda condutora, em que a etapa de dobra das partes do corpo inicial define as abas de contato (705, 750), cada uma das ditas abas de contato (705, 750) tendo: (a) uma parte de encaixe em forma de arco (705a, 750a) unida integralmente com a banda condutora, a parte de encaixe (705a, 750a) se projetando da banda condutora na direção do substrato; e (b) uma parte de extremidade (705b, 750b) unida integralmente por ação com a parte de encaixe (705a, 750a), a dita parte de extremidade (705b, 750b) tendo uma conformação plana e se estendendo transversalmente à banda condutora, - acoplar o corpo inicial da estrutura condutora ao substrato de suporte para proporcionar o dito elemento condutor; e - conectar eletricamente o primeiro e o segundo terminais (703, 704) às ditas partes do corpo inicial ou às abas de contato dobradas (705, 750), de modo que cada um dos terminais elétricos comprima faces opostas da respectiva parte ou faces opostas da respectiva aba, em que cada um dos ditos terminais elétricos (703, 704) compreende pelo menos um primeiro e um segundo corpos de compressão (706, 707) voltados e acoplados entre si, os ditos primeiro e segundo corpos de compressão (706, 707) comprimindo estavelmente uma respectiva aba de contato, que é interposta entre os ditos primeiro e segundo corpos de compressão, pelo menos o dito primeiro corpo de compressão (706) do dito termina elétrico sendo feito de um material condutor e sendo colocado diretamente em contato com a aba condutora da estrutura condutora, opcionalmente da banda condutora, e se projetando do substrato da cabeça de aquecimento (700), em que o primeiro corpo de compressão compreende: - uma parte de suporte (706a) pelo menos parcialmente em forma contrária àquela da parte de encaixe da aba de contato; e - uma parte de extremidade integralmente unida e oposta à parte de suporte, a parte de extremidade se projetando do substrato da cabeça de aquecimento (700) e sendo configurada para definir o contato elétrico para uma unidade de alimentação (300), em que cada um dos primeiro e segundo terminais (703, 704) é comprimido com a respectiva parte do corpo inicial, a etapa de conexão elétrica do primeiro e do segundo terminais (703, 704) nas ditas partes sendo feita antes da dobra das partes do corpo inicial, em que a etapa de compressão dos terminais elétricos (703, 704) na respectiva parte do corpo inicial compreendendo pelo menos as seguintes subetapas: - localizar o primeiro corpo de compressão (706) de um terminal elétrico (703, 704) diretamente em contado com a respectiva parte do corpo inicial; e - localizar o segundo corpo de compressão (707) do dito um terminal elétrico (703, 704), oposto ao dito primeiro corpo de compressão (706), de modo que a respectiva parte do corpo inicial seja acoplada estavelmente entre os ditos primeiro e segundo corpos de compressão (706, 707) do dito um terminal elétrico (703, 704), em que, após o acoplamento dos corpos de compressão na respectiva parte, a dita parte é dobrada em torno do primeiro corpo de compressão (706) de um terminal elétrico, de modo que a aba formada defina a parte de encaixe em forma de arco (705a, 750a), pelo menos parcialmente em uma forma contrária com a parte de suporte (706a) do dito primeiro corpo de compressão.

15. Processo, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a etapa de acoplamento do corpo inicial ou da estrutura condutora, opcionalmente, a banda condutora, no substrato de suporte, para proporcionar o dito elemento condutor, compreende as seguintes subetapas: - proporcionar uma camada eletricamente isolante; - comprimir a estrutura condutora ou o corpo inicial na camada eletricamente isolante; e - comprimir a camada eletricamente isolante conduzindo a estrutura condutora ou o corpo inicial no substrato de suporte, em que a compressão da camada isolante a posiciona o último em contato direto com a superfície da estrutura condutora ou em contato direto com a superfície do corpo inicial distante do substrato de suporte, ou entre o substrato de suporte e a estrutura condutora ou entre o substrato de suporte e o corpo inicial, em que proporcionar a camada eletricamente isolante compreende: - proporcionar uma folha plana eletricamente isolante; - formar na folha plana - opcionalmente por corte por estampagem da mesma folha plana - linhas de corte ou linhas frágeis delimitando abas de encontro, e em que a compressão do corpo inicial na camada eletricamente isolante compreende: - fixar, opcionalmente por colagem e/ou por polimerização de pelo menos parte da camada isolante, o corpo inicial na folha plana de modo que as ditas abas de encontro se sobreponham às partes do corpo inicial, antes da dobra da dita parte para formar as ditas abas de contato, opcionalmente em que a etapa de compressão da camada eletricamente isolante, conduzindo a banda condutora ou o corpo inicial, no substrato de suporte ocorre antes da etapa de acoplamento da camada protetora no corpo inicial ou na estrutura condutora, de modo que o elemento condutor compreenda em uma sequência de sobreposição: - o substrato de suporte; - a banda condutora diretamente em contato com o substrato de suporte; - a camada isolante diretamente em contato com a estrutura condutora, opcionalmente com a banda condutora; e - a camada protetora diretamente em contato com a camada isolante, a camada protetora sendo o elemento exposto definindo a superfície de aquecimento da cabeça de aquecimento (700).

16. Processo, de acordo com a reivindicação 14 ou 15, caracterizado pelo fato de que compreende pelo menos as seguintes etapas: - colocar uma pluralidade de folhas de um material composto, incluindo fibra de reforço, em um polímero ou uma matriz polimerizável, a pluralidade de folhas formando uma pilha de folhas sobrepostas; - colocar a estrutura condutora, opcionalmente, a banda condutora, em contato com a pilha de folhas, opcionalmente, com as abas de contato dirigidas para a dita pilha; - posicionar pelo menos uma camada protetora na estrutura condutora, opcionalmente na banda condutora, para formar um conjunto no qual a estrutura condutora, opcionalmente a banda condutora, seja interposta entre a pilha e a camada protetora; e - comprimir e polimerizar, simultaneamente, o conjunto para, portanto, definir um corpo monolítico único.

17. Processo, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que a etapa de colocar a estrutura condutora compreende pelo menos uma das seguintes subetapas: - dispor a estrutura condutora em um suporte não polimerizável, opcionalmente, uma placa em material metálico; - dispor o suporte não polimerizável entre a pilha de folhas e a camada protetora; ou - dispor a estrutura condutora em uma parte polimerizada de uma folha em material composto da pluralidade de folhas.