BR112018003231B1 - Método e sistema para a determinação de um ponto de observação para longe em uma lente de óculos - Google Patents

Método e sistema para a determinação de um ponto de observação para longe em uma lente de óculos Download PDF

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Abstract

DETERMINAÇÃO DE PONTO DE OBSERVAÇÃO PARA LONGE PARA UMA LENTE DE ÓCULOS. Em um método para a determinação de um ponto de observação para longe em uma lente de óculos (12, 14) que pode ser incorporada em uma armação de óculos (16), que tem um plano de armação (69), uma imagem, que está no plano de imagem (42) de pelo menos uma seção de uma armação de óculos (16) colocada em uma pessoa submetida ao teste (68), é capturada com uma câmera (36) que apresenta um eixo óptico (50), enquanto a pessoa submetida ao teste (68) olha dentro da câmera (36) com um sentido de visão (17, 17') de, pelo menos, um olho (60, 62) que atravessa o plano de armação (69). Nesse caso, é definido um ângulo de inclinação prévia (a') da armação de óculos (16) que se refere à posição do plano de imagem (42). O ângulo de inclinação prévia (a') é corrigido, de forma que corresponde ao ângulo de inclinação (Ó) capturado do plano de imagem (42) oposto ao sentido vertical (46) para um ângulo de inclinação prévia (a) que se refere ao sentido vertical (46). É definido um ângulo de rotação de cabeça β da cabeça da pessoa submetida ao teste (68) formado pelo eixo óptico (50) da câmera (36) com um plano perpendicular à linha de distância (54) das pupilas (56, 58) dos (...).

Description

DESCRIÇÃO
[001] A invenção se refere a um processo para a determinação de um ponto de observação para longe em uma lente de óculos que pode ser incorporada em uma armação de óculos, que tem um plano de armação, no qual uma imagem que se encontra em um plano de imagem é capturada por, pelo menos, uma seção de uma armação de óculos colocada em uma pessoa submetida ao teste com uma câmera que apresenta um eixo óptico, enquanto a pessoa submetida ao teste olha dentro da câmera com um sentido de visão de, pelo menos, um olho, que atravessa o plano de armação, na qual é definido um ângulo de inclinação prévia α' da armação de óculos que se refere ao local do plano da imagem, que é corrigido de forma correspondente ao ângulo de inclinação Y do plano de imagem capturado oposto ao sentido vertical a um ângulo de inclinação prévia α em relação ao sentido vertical, no qual um ângulo de rotação de cabeça β da cabeça da pessoa submetida ao teste formado pelo eixo óptico da câmera é definido com um plano vertical à linha de distância das pupilas dos olhos da pessoa submetida ao teste, no qual o ângulo de rotação de cabeça β que corresponde ao ângulo de inclinação y capturado do plano de imagem oposto ao sentido vertical é corrigido para um ângulo de rotação de cabeça β’ corrigido que corresponde a um alinhamento horizontal do eixo óptico da câmera, no qual o ponto de observação para longe é determinado através de análise da imagem que está no plano de imagem sob observação do ângulo de rotação de cabeça β’ corrigido de forma correspondente a um alinhamento horizontal do eixo óptico da câmera e no qual a interseção do sentido de visão com o plano de armação é determinada por meio de interpretação de imagem. Além disso, a invenção se refere também a um sistema para a determinação de um tal ponto de observação para longe, assim como, a um programa de computador.
[002] A partir do WO 2015/107063 A1, são conhecidos um tal método e sistema, assim como um tal programa de computador.
[003] Para ajustar as lentes de óculos corretamente em uma armação de óculos, é necessário determinar denominados parâmetros de ajuste, para que os centros ópticos das lentes possam coincidir com os eixos visuais dos olhos correspondentes, para conhecer, por exemplo, desse modo, as informações sobre a distância das pupilas e as informações sobre a altura das pupilas em relação à armação de óculos. Além disso, é importante determinar a altura dos centros ópticos das lentes de óculos em relação à borda inferior ou superior da armação de óculos no qual as lentes de óculos são inseridas.
[004] Podem ser determinados, por exemplo, parâmetros de ajuste, ficando um optometrista e uma pessoa submetida ao teste de pé ou sentados frente a frente, em que, a pessoa submetida ao teste assenta a armação de sua escolha com um disco de suporte inserido no mesmo. É pedido à pessoa submetida ao teste que olhe para longe e o optometrista marca então, conforme inspeção no disco ou em uma película de contato, com uma cruz, a perspectiva, como ele reconhece a mesma em vista oposta. Essa cruz (cruz de centragem) determina, então, a posição do ponto óptico médio da lente de óculos a ser inserida na armação. Esse método é realizado para cada olho, individualmente, de uma pessoa submetida ao teste. A distância da cruz de centragem definida desse modo é a distância das pupilas PD.
[005] No WO 01/84222 A1 é descrito um sistema para a determinação de parâmetros de ajuste para lentes de óculos, que contém uma câmera digital recebida ajustável em altura em uma coluna, cuja objetiva está disposta em conjunto com um espelho e uma fonte de luz na área da superfície frontal do compartimento. Esse sistema compreende um computador unido à câmera de vídeo digital, que determina, a partir da imagem de uma pessoa submetida ao teste, com uma armação de óculos e com um arco de medição fixado na armação de óculos, parâmetros de ajuste para a armação de óculos por meio de interpretação de imagem. Para a determinação dos parâmetros de ajuste, é pedido aqui à pessoa submetida ao teste que olhe diretamente para dentro da câmera digital, em que, o eixo óptico da câmera precisa de estar paralelo ao sentido de visão da pessoa submetida ao teste. De forma alternativa, pode ser previsto um prolongamento da câmera, para assegurar que o plano de imagem da câmera esteja paralelo em relação ao plano do arco de medição e que a imagem dos olhos da pessoa submetida ao teste esteja centrada, então, no plano de imagem da câmera ao seu eixo óptico.
[006] Na US 2010/0195045 A1 é descrito um método para a determinação de parâmetros de ajuste da lente de óculos, no qual, a partir da imagem de uma pessoa submetida ao teste capturada com uma câmera, que porta um óculos com um arco de medição fixado no mesmo, o parâmetro de ajuste procurado é determinado por meio de análise de imagem. Aqui é pedido à pessoa submetida ao teste que olhe para um LED que é colocado na câmera. A câmera contém um sensor de inclinação para, desse modo, determinar o ângulo de inclinação do eixo óptico da câmera em relação às horizontais. Quando o ângulo de inclinação capturado por meio do sensor de inclinação supera um valor limiar, a câmera emite um sinal de advertência. Desse modo, é assegurado que o eixo óptico da câmera, na recepção da imagem, corte o plano de armação da armação de óculos sempre ligeiramente verticalmente. Com isso, consegue-se que um erro de paralaxe provocado através da distância dos olhos da pessoa submetida ao teste do plano de armação na determinação dos parâmetros de ajuste seja insignificante. Para o caso de o plano de armação não estar paralelo ao plano de imagem da câmera, na US 2010/0195045 A1 é sugerida uma correção computacional da imagem, para equilibrar uma distorção de imagem provocada por essa situação de recepção.
[007] O objetivo da invenção é permitir, em uma pessoa submetida ao teste, a determinação exata do ponto de observação para longe em lentes de óculos em uma armação de óculos sob observação da postura da cabeça ou postura do corpo.
[008] Para a solução desse objetivo, são sugeridas as combinações das características especificadas nas reivindicações de patente 1 e 11. Configurações e aperfeiçoamentos vantajosos da invenção resultam das reivindicações dependentes.
[009] A invenção permite, particularmente, especificar as coordenadas do ponto de observação para longe em lentes de óculos em um sistema de coordenadas fixo no local à armação de óculos, ou seja, em um sistema de coordenadas da armação.
[0010] A invenção tem por base o pensamento de que, para a definição dos parâmetros de ajuste para lentes de óculos em uma armação de óculos por meio da análise de imagens de uma armação de óculos colocada em uma pessoa submetida ao teste, não precisa de ser obrigatoriamente instalada uma câmera montada fixa no espaço, mas que os mesmos também permitam definir, basicamente, parâmetros de ajuste, interpretando imagens de uma câmera sustentada com as mãos, que é integrada, por exemplo, em um computador tablet. Os inventores reconheceram, contudo, que os parâmetros de ajuste definidos desse modo se desviam frequentemente dos parâmetros de ajuste, que são determinados por meio de análise das imagens correspondentes, que são capturadas com uma câmera montada fixa no espaço, como descrito no WO 01/84222 A1.
[0011] Em experiências extensas, os inventores verificaram que, para o erro que pode ocorrer na determinação de parâmetros de ajuste de lente de óculos para lentes de óculos, que devem ser recebidas em uma armação de óculos, por meio de análise de imagens da armação de óculos colocada em uma pessoa submetida ao teste, quando as imagens correspondentes são capturadas com uma câmera, que não é montada fixa, mas que é segura com as mãos, o ângulo de inclinação do plano de imagem da câmera é significativo em relação ao sentido vertical na recepção das imagens.
[0012] Particularmente, os inventores verificaram que a influência do ângulo de inclinação do plano de imagem da câmera em relação ao sentido vertical não pode ser facilmente compensado de forma diversa à inclinação da câmera em torno do eixo óptico de um sistema de objetiva da câmera ou da articulação da câmera em torno de um eixo deslocável no sentido vertical por meio da interpretação de imagem.
[0013] Por isso, uma ideia da invenção é capturar, particularmente, com um sensor de inclinação, como o mesmo está geralmente integrado no computador tablet, com uma câmera, ou em telefones inteligentes, com uma câmera, como, por exemplo, o IPAD® ou o IPHONE®, a inclinação do plano de imagem da câmera em relação ao sentido vertical e, então, em uma determinação do ponto de observação para longe e outros parâmetros de ajuste para lentes de óculos, considerar, por meio da interpretação de imagem de imagens de uma armação de óculos prevista com um arco de medição, colocada em uma pessoa submetida ao teste, em conjunto com a posição de, pelo menos, um ponto de referência disposto na pessoa submetida ao teste em relação à armação de óculos e/ou ao plano de imagem da câmera.
[0014] Caso, por exemplo, a saber, um computador tablet não seja mantido exatamente vertical no receptáculo, então, o ângulo de inclinação prévia α' para lentes de óculos na armação de óculos, observado pela câmera, desvia do ângulo de inclinação prévia α real dessas lentes de óculos, de modo que, então, por exemplo, podem surgir erros muito grandes no cálculo dos dados de centragem por meio da interpretação de imagem a partir de tal receptáculo. Os dados de centragem calculados, particularmente, a altura da perspectiva da pessoa submetida ao teste através da lente de óculos, são, geralmente, imprecisos e dependem de como a pessoa submetida ao teste orienta a sua cabeça em relação à câmera, ou seja, também do quão distante a pessoa eleva ou baixa a cabeça em relação à câmera e também do quanto a pessoa roda a cabeça em relação à câmera.
[0015] A invenção sugere, portanto, para a determinação de um ponto de observação para longe em uma lente de óculos aceitável está em uma armação de óculos, que tem um plano de armação, que uma imagem que em um plano de imagem de pelo menos uma seção de uma armação de óculos colocada em uma pessoa submetida ao teste, que contém as pupilas dos olhos da pessoa submetida ao teste, seja capturada com uma câmera que apresenta um eixo óptico, enquanto a pessoa submetida ao teste olha para dentro da câmera com um sentido de visão de, pelo menos, um olho que atravessa o plano de armação. No processo de acordo com a invenção é definido um ângulo de inclinação prévia α' da armação de óculos relativo à posição do plano de imagem, que é corrigido de forma correspondente ao ângulo de inclinação Y do plano de imagem capturado, oposto ao sentido vertical a um ângulo de inclinação prévia α que se refere ao sentido vertical. No processo de acordo com a invenção também é definido um ângulo de rotação de cabeça β da cabeça da pessoa submetida ao teste formado pelo eixo óptico da câmera com um plano vertical à linha de distância das pupilas dos olhos da pessoa submetida ao teste. Além disso, no processo de acordo com a invenção, é corrigido o ângulo de rotação de cabeça β que corresponde ao ângulo de inclinação y do plano de imagem capturado oposto ao sentido vertical a um ângulo de rotação de cabeça β’ corrigido que corresponde ao alinhamento horizontal do eixo óptico da câmera, e o ponto de observação para longe é determinado pela análise da imagem que se encontra no plano de imagem sob consideração do ângulo de rotação da cabeça β' corrigido que corresponde a um alinhamento horizontal do eixo óptico da câmera. A interseção do sentido de visão com o plano de armação é determinada, então, por meio da análise da imagem.
[0016] Nesse caso, o ponto de observação para longe é determinado como a interseção de um sentido de visão com o plano de armação virtual que se encontra em um plano horizontal, em que a interseção do sentido de visão com o plano de armação é determinado por meio da interpretação da imagem, e em que o sentido de visão virtual é determinado como o sentido de uma reta virtual, que é definida através da rotação de uma posição conhecida em relação à câmera ou da armação de óculos por um ponto de referência disposto no olho e pela interseção das retas fixadas ao sentido de visão. Para isso, essa reta é rodada, por um lado, em um ponto de rotação virtual está afastado do ponto de referência, dentro do olho, sobre essas retas, em torno de um primeiro ângulo (βOD'', βOS'') que depende do ângulo de rotação de cabeça (β') corrigido em torno de um eixo paralelo ao sentido vertical. Por outro lado, essa reta é rodada no ponto de rotação virtual em torno de um outro eixo em torno de um outro ângulo (α'') que depende do ângulo de inclinação prévia (α) corrigido. Esse outro eixo é paralelo à linha de distância das pupilas dos olhos da pessoa submetida ao teste.
[0017] Para o primeiro ângulo (βOD'') que depende do ângulo de rotação de cabeça (β') corrigido, nesse caso, se um olho for o olho direito da pessoa submetida ao teste, é válido: tan βoD’’ = (0,5 x PD x cos β' + YZ) / (D + HSA), e se o olho 62, for um olho esquerdo da pessoa submetida ao teste 68: tan βos’’ = (0,5 x PD X cos β' - YZ) / (D + HSA).
[0018] PD, nesse caso, é a distância das pupilas dos olhos da pessoa submetida ao teste, em que D + HSA é a distância vertical da câmera de um plano vertical, na qual se encontra a linha de distância das pupilas dos olhos, e em que YZ é a deposição da interseção (Y) da linha de distância das pupilas dos olhos com a projeção vertical do eixo óptico da câmera em um plano horizontal, no qual se encontra a linha de distância das pupilas dos olhos, da interseção (Z) da linha de distância das pupilas dos olhos com um plano vertical, perpendicular ao plano de armação, que corta a linha de distância das pupilas dos olhos, no qual está o eixo simétrico vertical da armação de óculos. Por projeção vertical de uma reta ou um eixo em um plano, nesse caso, é entendido, no presente documento, uma projeção dos eixos ou retas no plano em um sentido que é vertical ao plano. Para o outro ângulo (α'') que depende do ângulo de inclinação prévia corrigido (α) é válido: α'' = - ( Y + δ), em que δ é o ângulo que é formado pelo eixo óptico da câmera com a projeção vertical do sentido de visão em um plano vertical, no qual está o eixo óptico da câmera.
[0019] A invenção permite a determinação de pelo menos um parâmetro de ajustes, sendo, primeiramente, determinado um ponto de observação para longe e, então, a partir do ponto de observação para longe e da imagem capturada por meio da interpretação da imagem, o pelo menos um parâmetro de ajuste.
[0020] A invenção alcança que, na determinação de parâmetros de ajuste, um erro de paralaxe condicionado através de deposição dos olhos da pessoa submetida ao teste da armação de óculos e, com isso, pode ser considerada, particularmente, a postura habitual de cabeça da pessoa submetida ao teste. Os parâmetros de ajuste definidos com o processo de acordo com a invenção podem refletir, então, particularmente, que olho guia de uma pessoa submetida ao teste, na observação de um objeto, pode estar voltado ao objeto enquanto que o outro olho da pessoa submetida ao teste está posicionado oposto ao olho guia, recuado em relação ao objeto.
[0021] Para determinação do ponto de observação para longe e também outros parâmetros de ajustes com o processo de acordo com a invenção não é necessário que a câmera seja mantida em uma determinada posição ou orientação. Pelo contrário, é suficiente que a câmera capture o rosto da pessoa submetida ao teste com a armação de óculos portada pela pessoa submetida ao teste, de tal modo que a imagem da pessoa submetida ao teste contenha as pupilas de ambos os olhos e, além disso, que tais seções da armação de óculos, permitam, em uma geometria conhecida da armação de óculos, por meio de interpretação da imagem da imagem capturada com a câmera, definir a posição relativa da armação de óculos em relação ao plano de imagem da câmera.
[0022] O ângulo de inclinação prévia α' da armação de óculos referente à posição do plano de imagem pode, então, ser definido por meio, por exemplo, da análise de imagem da imagem capturada da pelo menos uma seção da armação de óculos colocada na pessoa submetida ao teste. Particularmente, é possível que ângulo de rotação de cabeça β da cabeça da pessoa submetida ao teste formado pelo eixo óptico da câmera com um plano perpendicular à linha de distância das pupilas dos olhos da pessoa submetida ao teste seja definido por meio da análise de imagem da imagem capturada da pelo menos uma seção da armação de óculos colocada na pessoa submetida ao teste.
[0023] Uma determinação particularmente exata do ponto de observação para longe e também de outros parâmetros de ajuste é possível, contudo, sendo a imagem que se encontra no plano de imagem capturada em conjunto com pelo menos três marcas de alvo frontal fixas à armação de óculos, em que pelo menos uma das marcas de alvo frontal está disposta deslocada espacialmente, vertical ao lado anterior, oposta às pelo menos duas outras marcas de alvo frontal. Essas marcas de alvo frontal podem ser formadas, por exemplo, em um arco de medição que é fixo na armação de óculos. As três marcas de alvo frontal dispostas no lado anterior do arco de medição definem, então, um sistema de coordenadas espacial.
[0024] De forma preferida, para o ângulo de inclinação prévia, é válido α = α' - Y e para o ângulo de rotação de cabeça corrigido β' = β / cos (α' - Y).
[0025] De forma vantajosa, a imagem da armação de óculos no processo de acordo com a invenção é capturada com uma câmera digital, que contém um sensor de inclinação que captura a inclinação do plano de imagem y em torno de um eixo horizontal.
[0026] Esse sensor de inclinação pode ser, por exemplo, um sensor de gravidade, que define o sentido da gravidade. De forma alternativa a isso, o sensor de inclinação também pode ser formado como um sensor que interpreta o sentido do campo magnético da terra. Particularmente, o sensor de inclinação pode ser um sensor que analisa tanto o sentido do campo magnético da terra quanto a gravidade, por exemplo, um sensor de campo magnético/de gravidade.
[0027] A imagem da seção da armação de óculos colocada na pessoa submetida ao teste pode ser capturada, nesse caso, por exemplo, quando, na armação de óculos, estiver conectado um arco de medição, que tem um lado anterior com pelo menos três marcas de alvo frontal para uma medição do ângulo de inclinação prévia α da armação de óculos a ser medida, em que pelo menos uma das marcas de alvo frontal é disposta deslocada espacialmente oposta a pelo menos duas outras marcas de alvo frontal, vertical ao lado anterior do arco de medição.
[0028] Como parâmetros de ajuste, dessa maneira, a partir de uma imagem de pelo menos uma seção da armação de óculos colocada na pessoa submetida ao teste e do ponto de observação para longe determinado, podem ser determinados, com isso, por exemplo, a medida da armação (l, h, AzG), a distância da pupila (PD, zR, zL), a distância do ponto de centragem (xR, yR, xL, yL), a inclinação prévia da armação, o ângulo de disco da armação e/ou o diâmetro da lente bruta necessário.
[0029] O ponto de referência é, de forma preferida, o vértice da córnea do olho da pessoa submetida ao teste. O vértice da córnea pode ser determinado, por exemplo, pela centragem baseada em reflexo. Contudo, também é possível que o ponto de referência seja o centro da pupila do olho da pessoa submetida ao teste. Esse centro da pupila pode ser determinado, por exemplo, por meio de processamento de imagem em um computador ou por uma pessoa da equipe de operação, por exemplo, um optometrista, em uma imagem dos olhos da pessoa submetida ao teste.
[0030] A posição conhecida do pelo menos um ponto de referência disposto na pessoa submetida ao teste, no sistema de coordenadas definido através das pelo menos três marcas de alvo fixas à armação de óculos pode ser definida por exemplo, pela análise de uma imagem da pessoa submetida ao teste pelo lado, por exemplo, de uma imagem da pessoa submetida ao teste, que porta um arco de medição com três marcas de alvo dispostas respectivamente em ambos os lados do arco de medição para determinar a distância do vértice da córnea e do ângulo de disco da armação, como está descrito na DE 10 2004 063 981 B4. Particularmente, a imagem analisada da pessoa submetida ao teste pode ser uma imagem lateral da pessoa submetida ao teste capturada com uma câmera. As marcas de alvo dispostas em ambos os lados do arco de medição são colocadas, então, em um ângulo de essencialmente 90° às marcas de alvo frontal. Elas permitem a calibragem de uma imagem lateral da pessoa submetida ao teste e, com isso, a medição da distância do vértice da córnea na posição base de uma tal imagem.
[0031] Contudo, deve-se notar que a distância do vértice da córnea (HSA) também pode ser determinada pela medição da pessoa submetida ao teste por meio de uma vareta de medição denominada PD, para considerar a mesma, então, como uma posição do pelo menos um ponto de referência disposto na pessoa submetida ao teste, no sistema de coordenadas definido através das pelo menos três marcas de alvo frontal fixas à armação de óculos, no processo de acordo com a invenção, para determinar pelo menos um parâmetro de ajuste para uma lente de óculos a ser recebida em uma armação de óculos. Deve- se notar que no processo de acordo com a invenção, a distância do vértice da córnea também pode ser lido, a partir de um banco de dados, como um valor médio para uma pluralidade de pessoas submetidas ao teste. Particularmente, deve-se notar que esse valor médio, pode ser, por exemplo, um valor médio para a distância do vértice da córnea de uma determinada população das pessoas submetida ao teste ou de determinados subgrupos de uma população de pessoas submetida ao teste.
[0032] A posição do ponto de rotação virtual na posição conhecida pelo ponto de referência em relação à câmera ou à armação de óculos e pela interseção das retas fixadas no sentido de visão, pode ser determinada, por exemplo, pela indicação de uma distância fixa (A) do ponto de rotação virtual do ponto de referência. A distância da pupila PD dos olhos da pessoa submetida ao teste pode ser definida por exemplo, por meio da análise de imagem de uma imagem capturada com a câmera, que contenha as pupilas dos olhos da pessoa submetida ao teste e pelo menos uma seção da armação de óculos colocada na pessoa submetida ao teste. O ângulo (δ), que forma o eixo óptico da câmera com a projeção vertical do sentido de visão em um plano vertical, pode ser definido por exemplo, por meio de análise de imagem da imagem capturada da pelo menos uma seção da armação de óculos colocada na pessoa submetida ao teste.
[0033] A deposição da interseção (Y) da linha de distância das pupilas dos olhos com a projeção vertical do eixo óptico da câmera em um plano horizontal, no qual se encontra a linha de distância das pupilas dos olhos, pela interseção (Z) da linha de distância das pupilas dos olhos com um plano vertical ao plano de armação e plano vertical que corta a linha de distância das pupilas dos olhos, no qual se encontra o eixo simétrico vertical da armação de óculos, pode ser definido do mesmo modo, por meio de análise de imagem de uma imagem capturada com a câmera, que as pupilas dos olhos da pessoa submetida ao teste e pelo menos uma seção da armação de óculos colocada na pessoa submetida ao teste.
[0034] Um sistema, de acordo com a invenção, para a determinação de um ponto de observação para longe, em uma lente de óculos aceitável em uma armação de óculos, que tem um plano de armação, contém uma câmera, que apresenta um plano de imagem, com um sensor de inclinação que captura a inclinação do plano de imagem da câmera em torno de um eixo horizontal. No sistema há uma unidade de cálculo com meios para a determinação de um ângulo de inclinação prévia α' da armação de óculos que se refere à posição do plano de imagem, com meios para a correção do ângulo de inclinação prévia α' da armação de óculos que corresponde ao ângulo de inclinação Y capturado do plano de imagem contra o sentido vertical para um ângulo de inclinação prévia α que se refere ao sentido vertical, com meios para a determinação de um ângulo de rotação de cabeça β da cabeça da pessoa submetida ao teste formado pelo eixo óptico da câmera com um plano vertical à linha de distância das pupilas dos olhos da pessoa submetida ao teste, e com meios para a correção do ângulo de rotação da cabeça β que corresponde ao ângulo de inclinação y capturado do plano de imagem contra o sentido vertical para um ângulo de rotação de cabeça β’ corrigido que corresponde a um alinhamento horizontal do eixo óptico da câmera. A unidade de cálculo contém meios para a determinação de uma interseção do sentido de visão da pessoa submetida ao teste com o plano de armação. A unidade de cálculo tem, além disso, meios para determinação do ponto de observação para longe como a interseção de um sentido de visão virtual que se encontra em um plano horizontal com o plano de armação, pelo qual o sentido de visão é determinado como sentido de uma reta virtual, que é definido pela rotação de uma posição conhecida em relação à câmera ou à armação de óculos por um ponto de referência disposto no olho e pela interseção das retas fixadas no sentido de visão, sendo essa reta, por um lado, rodada em um ponto de rotação virtual que se encontra dentro do olho, sobre essas retas, afastado do ponto de referência, em torno de um primeiro ângulo (βOD'', βOS'') que depende do ângulo de rotação de cabeça (β') corrigido, em torno de um eixo paralelo ao sentido vertical. Por outro lado, essa reta é rodada no ponto de rotação virtual em torno de um outro eixo em torno de um outro ângulo (α'') que depende do ângulo de inclinação prévia (α) corrigido. Esse outro eixo é paralelo à linha de distância das pupilas dos olhos da pessoa submetida ao teste. Para o primeiro ângulo (βOD'') que depende do ângulo de rotação de cabeça (β') corrigido, nesse caso, se um olho for o olho direito da pessoa submetida ao teste, é válido: tan βoD’’ = (0,5 x PD x cos β' + YZ) / (D + HSA), e se o olho 62, for um olho esquerdo da pessoa submetida ao teste 68: tan βos’’ = (0,5 x PD X cos β' - YZ) / (D + HSA). PD nesse caso, é a distância da pupila dos olhos da pessoa submetida ao teste. D + HSA é a distância vertical da câmera de um plano vertical, em que se encontra a linha de distância das pupilas dos olhos. YZ é a deposição da interseção (Y) da linha de distância das pupilas dos olhos com a projeção vertical do eixo óptico da câmera em um plano horizontal, no qual se encontra a linha de distância das pupilas dos olhos, pela interseção (Z) da linha de distância das pupilas dos olhos com um plano vertical ao plano de armação e plano vertical que corta a linha de distância das pupilas dos olhos, no qual se encontra o eixo simétrico vertical da armação de óculos. Para o outro ângulo (α'') que depende do ângulo de inclinação prévia corrigido (α) é válido: α'' = - (Y + δ), em que δ é o ângulo que é formado pelo eixo óptico da câmera com a projeção vertical do sentido de visão em um plano vertical, no qual está o eixo óptico da câmera.
[0035] Os meios para a determinação de um ângulo de inclinação prévia α' da armação de óculos que se refere à posição do plano de imagem, os meios para a correção do ângulo de inclinação prévia α' da armação de óculos que corresponde ao ângulo de inclinação y capturado do plano de imagem contra o sentido vertical para um ângulo de inclinação prévia α que se refere ao sentido vertical e os meios para a determinação de um ângulo de rotação de cabeça β da cabeça da pessoa submetida ao teste formado pelo eixo óptico da câmera com um plano vertical à linha de distância das pupilas dos olhos da pessoa submetida ao teste, assim como, os meios para a correção do ângulo de rotação da cabeça β que corresponde ao ângulo de inclinação y capturado do plano de imagem contra o sentido vertical para um ângulo de rotação de cabeça β’ corrigido que corresponde a um alinhamento horizontal do eixo óptico da câmera e os meios para determinar o pelo menos um parâmetro de ajuste por análise da imagem que se encontra no plano de imagem sob consideração do ângulo de rotação da cabeça β' corrigido que corresponde a um alinhamento horizontal do eixo óptico da câmera podem ser formados como uma unidade de cálculo com um programa de computador carregado na unidade de cálculo. O mesmo é válido, correspondentemente, para os meios para determinação de uma interseção do sentido de visão da pessoa submetida ao teste com o plano de armação e os meios para determinar do ponto de observação para longe.
[0036] A câmera pode estar integrada em um computador tablet e/ou um telefone celular, em que a unidade de cálculo é formada, de forma preferida, como um servidor unido ao computador tablet e/ou ao telefone celular. Desse modo, pode ser assegurado um tempo de cálculo mais curto para a interpretação das imagens capturadas.
[0037] Pelo fato de que o computador tablet e/ou o telefone celular se comunicam com o servidor sem cabos, as imagens de uma seção de um armação de óculos colocada em uma pessoa submetida ao teste podem ser recebidas em uma maior liberdade de movimento possível.
[0038] O programa de computador de acordo com a invenção contém, particularmente, códigos de programas para a execução das etapas de processo especificadas a seguir em um processo para a determinação de um ponto de observação para longe descrito acima e, particularmente, também de pelo menos um parâmetro de ajuste para uma lente de óculos que pode ser recebida em uma armação de óculos, quando o programa de computador for executado na unidade de cálculo de um sistema descrito acima:
[0039] Captura de uma imagem que se encontra em um plano de imagem de pelo menos uma seção deuma armação de óculos colocada em uma pessoa submetida ao teste, que contém as pupilas dos olhos da pessoa submetida ao teste, com uma câmera que apresenta um eixo óptico, enquanto a pessoa submetida ao teste olha dentro da câmera com um sentido de visão, de pelo menos um olho, que atravessa o plano de armação;
[0040] Definição de um ângulo de inclinação prévia α' da armação de óculos que se refere à posição do plano de imagem;
[0041] Correção desse ângulo de inclinação prévia α' que corresponde ao ângulo de inclinação Y capturado do plano de imagem oposto ao sentido vertical para um ângulo de inclinação prévia α que se refere ao sentido vertical;
[0042] Definição de um ângulo de rotação de cabeça β da cabeça da pessoa submetida ao teste formado pelo eixo óptico da câmera com um plano vertical à linha de distância das pupilas dos olhos da pessoa submetida ao teste.
[0043] Correção do ângulo de rotação da cabeça β que corresponde ao ângulo de inclinação Y capturado do plano de imagem oposto ao sentido vertical para um ângulo de rotação de cabeça β’ corrigido que corresponde a um alinhamento horizontal do eixo óptico da câmera;
[0044] Determinação do ponto de observação para longe através de análise da imagem que se encontra no plano de imagem sob observação do ângulo de rotação da cabeça β’ corrigido que corresponde a um alinhamento horizontal do eixo óptico da câmera, como se segue:
[0045] Determinação da interseção do sentido de visão com o plano de armação por meio de interpretação da imagem; e
[0046] Determinação do ponto de observação para longe como a interseção de um sentido de visão virtual que se encontra em um plano horizontal com o plano de armação, em que o sentido de visão é determinado como sentido de uma reta virtual, que é definido através de rotação de uma posição conhecida em relação à câmera ou à armação de óculos por um ponto de referência disposto no olho e pela interseção das retas fixadas no sentido de visão, sendo essa reta, por um lado, rodada em um ponto de rotação virtual que se encontra dentro do olho, sobre essas retas, afastado do ponto de referência, em torno de um primeiro ângulo (βOD'', βOS'') que depende do ângulo de rotação de cabeça (β') corrigido, em torno de um eixo paralelo ao sentido vertical, e sendo essa reta, por outro lado, rodada no ponto de rotação virtual em torno de um outro eixo paralelo à linha de distância das pupilas dos olhos da pessoa submetida ao teste em torno de um outro ângulo (α'') que depende do ângulo de inclinação prévia (α') corrigido.
[0047] Para o primeiro ângulo (βOD'') que depende do ângulo de rotação de cabeça (β') corrigido, se o olho 60 for um olho direito da pessoa submetida ao teste 68, é válido: tan βoD’’ = (0,5 x PD X cos β' + YZ) / (D + HSA).
[0048] Para o primeiro ângulo (βOS'') que depende do ângulo de rotação de cabeça (β') corrigido, se o olho 62 for um olho esquerdo da pessoa submetida ao teste 68, é válido: tan βOD'' = (0,5 x PD x cos β' + YZ) / (D + HSA).
[0049] PD, nesse caso, é a distância das pupilas dos olhos da pessoa submetida ao teste, D + HSA, a distância vertical da câmera de um plano vertical, na qual se encontra a linha de distância das pupilas dos olhos, e YZ, a deposição da interseção (Y) da linha de distância das pupilas dos olhos com a projeção vertical do eixo óptico da câmera em um plano horizontal, no qual se encontra a linha de distância das pupilas dos olhos, da interseção (Z) da linha de distância das pupilas dos olhos com um plano vertical ao plano de armação e vertical que corta a linha de distância das pupilas dos olhos, no qual se encontra o eixo simétrico vertical da armação de óculos.
[0050] Para o outro ângulo (α'') que depende do ângulo de inclinação prévia corrigido (α) é válido: α'' = - (Y + δ), em que δ é o ângulo que é formado pelo eixo óptico da câmera com a projeção vertical do sentido de visão em um plano vertical, no qual está o eixo óptico da câmera.
[0051] Um programa de computador de acordo com a invenção também pode conter códigos de programa para a análise de um receptáculo da pessoa submetida ao teste lateralmente com pelo menos três marcas de alvo laterais fixas à armação de óculos que definem um outro sistema de coordenadas por meio de interpretação da imagem para determinar a distância do vértice da córnea (HSA).
[0052] A seguir, a invenção é descrita em mais detalhes com base em um exemplo de realização representado de forma esquemática no desenho.
[0053] Os desenhos mostram:
[0054] Figura 1 um sistema para determinar parâmetros de ajuste para uma lente de óculos recebida em uma armação de óculos com um arco de medição e com uma câmera em uma vista superior;
[0055] Figura 2 o sistema para determinar parâmetros de ajustes em uma vista lateral;
[0056] Figura 3 uma vista superior de uma armação de óculos;
[0057] Figura 4 uma vista lateral de uma armação de óculos;
[0058] Figura 5a e Figura 5b vistas de marcas de alvo frontal do arco de medição em uma armação de óculos sem inclinação prévia;
[0059] Figura 6a e Figura 6b vistas de marcas de alvo frontal do arco de medição em uma armação de óculos com inclinação prévia; e
[0060] Figura 7a e Figura 7b vistas de marcas de alvo frontal do arco de medição para uma postura da cabeça da pessoa submetida ao teste, na qual a mesma não olha dentro da câmera.
[0061] O sistema 10 mostrado na Figura 1 permite a um usuário determinar o ponto de observação para longe 11, 11' definido na norma EN ISO 13666 e outros parâmetros de ajuste para uma primeira lente de óculos 12 e uma segunda lente de óculos 14, que devem estar contidos em uma armação de óculos 16 já ajustada na anatomia de um portador de óculos. O sistema 10 contém, para isso, um arco de medição 18, que pode ser fixo de forma removível na armação de óculos 16. O arco de medição 18 pode ter, por exemplo, a montagem descrita na DE 10 2004 063 981 B4.
[0062] Para o ajuste em diferentes geometrias de armação, o arco de medição 18 tem uma travessa ajustável 20 e duas pernas deslocáveis dispostas móveis e articuladas (não mostradas). Com receptáculos de armação dispostos na travessa 20 e nas pernas ajustáveis, o arco de medição 18 pode ser firmemente encaixado na armação de óculos 16.
[0063] O arco de medição 18 é previsto em seu lado anterior 19 com uma marca de alvo frontal 22, 24, 26 esquerda, central e direita. As marcas de alvo frontal 22, 24, 26 estão dispostas na área da travessa 20. Nesse caso, as marcas de alvo frontal 22, 26 estão posicionadas recuadas, opostas às marcas de alvo frontal 24. As marcas de alvo frontal 22, 24, 26 definem um sistema de coordenadas 27 fixo ao local ao arco de medição 18 e à armação de óculos 16, na qual o arco de medição 18 está conectado.
[0064] A Figura 2 é uma vista lateral do sistema 10. O arco de medição 18 tem, em seu lado esquerdo e direito, respectivamente, três marcas de alvo laterais 28, 30, 32, que estão dispostas entre ambas as pernas deslocáveis e a travessa 20. As marcas de alvo laterais 28, 30, 32 definem um outro sistema de coordenadas 33, que está referenciado ao sistema de coordenadas 27 do arco de medição 18 e da armação de óculos 16. Como mostra a Figura 2, a marca de alvo lateral 28 do arco de medição 18 está posicionada recuada no sentido x do sistema de coordenadas 33, oposta às marcas de alvo laterais 30, 32.
[0065] A Figura 3 é uma vista superior em um plano de armação e mostra, no mesmo, o eixo simétrico vertical 74 da armação de óculos 16, assim como, diferentes parâmetros de ajuste para as lentes de óculos 12, 14 na armação de óculos 16. A Figura 4 mostra uma vista lateral da armação de óculos com o olho de uma pessoa submetida ao teste.
[0066] Para a determinação do ponto de observação para longe 11, 11' e outros parâmetros de ajuste é capturada de forma digital, no sistema 10 mostrado na Figura 1 e Figura 2, uma seção da armação de óculos 16 colocada na pessoa submetida ao teste 68. O sistema 10 apresenta, para isso, um computador tablet 34 que contém uma câmera 36. O computador tablet 34 tem uma tela 38 sensível ao toque. A câmera 36 tem uma óptica de projeção 38 e contém um sensor de imagem 40, que é disposto em um plano de imagem da câmera 42.
[0067] O computador tablet 34 contém um sensor de inclinação 44, com o qual pode ser capturado o ângulo Y da inclinação do plano de imagem da câmera 42 oposto ao sentido 46 da força da gravidade. O sensor de inclinação 44 permite capturar a inclinação do plano de imagem da câmera 42 oposto ao sentido vertical 46 der força da gravidade, ou seja, o mesmo permite determinar a inclinação do plano de imagem da câmera 42 em torno de um eixo horizontal 43 paralelo ao plano de imagem da câmera 42, quando, com a câmera 36, na seção da armação de óculos colocada em uma pessoa submetida ao teste 16, é capturada uma imagem da armação de óculos 16 colocada em uma pessoa submetida ao teste 68. O computador tablet 34 contém um programa aplicativo (App) para a captura de imagens com o ângulo y da inclinação da plano de imagem da câmera 42 associado à mesma.
[0068] O sistema 10 tem uma unidade de cálculo 48 formada como computador do servidor. A unidade de cálculo 48 é unida ao computador tablet 34 por meio de tecnologia de transmissão sem cabo WLAN. Para uma imagem capturada com a câmera 36 no computador tablet 34, a unidade de cálculo 48 obtém os dados digitais da imagem capturada por meio do sensor de imagem 40 e o ângulo y da inclinação der plano de imagem da câmera 42 oposto ao sentido 46 da força da gravidade.
[0069] Para determinação dos parâmetros de ajuste, a unidade de cálculo 48 contém um programa de computador. O programa de computador apresenta um algoritmo de cálculo por meio do que, a partir de uma imagem da seção da armação de óculos 16 colocada na pessoa submetida ao teste com o arco de medição 18 conectado na mesma, que contém as três marcas de alvo frontal 22, 24, 26 dispostas em sua travessa 20, define, por análise digital de imagem, ou seja, por interpretação da imagem, o ângulo de inclinação prévia α da armação de óculos 16 que se refere ao sentido 46 da força da gravidade, assim como, o ângulo de rotação de cabeça β em relação ao eixo óptico 50 da câmera 36. O ângulo de rotação de cabeça β é, portanto, aquele ângulo, que forma o eixo óptico 50 da câmera 36 com uma plano 52, que é perpendicular à linha de distância 54 das pupilas 56, 58 dos olhos 60, 62 da pessoa submetida ao teste 68, ou seja, a uma linha de junção imaginária dos olhos 60, 62 da pessoa submetida ao teste 68.
[0070] O ângulo de inclinação prévia α da armação de óculos 16 e do ângulo de rotação de cabeça β é calculado, nesse caso, a partir da posição das marcas de alvo frontal 22, 24, 26 no plano de imagem 42 da câmera 36. Aqui é utilizado, que a marca central de alvo frontal 24, como mostra a Figura 5a e a Figura 5b, do plano, no qual se encontram as marcas de alvo frontal 22 e 26 do arco de medição 18, tem a distância B.
[0071] Com isso, obtém-se que, se a armação de óculos 16 com o arco de medição 18 apresentar um ângulo de inclinação prévia α=0° oposto ao sentido vertical 46 e se para o ângulo de inclinação Y do plano de imagem 42 da câmera 36 oposto ao sentido vertical 46, do mesmo modo, for válido: y=0, a câmera 36 captura as marcas de alvo frontal 22, 24, 26, como se vê na Figura 5a, como uma imagem, na qual as mesmas se encontram em uma linha de junção imaginária 66. Caso, contudo, pelo contrário, a armação de óculos 16, como mostrado na Figura 6b, seja inclinada contra o sentido vertical 46, então, a imagem da marca de alvo frontal central 24 capturada por meio da câmera 36, no plano de imagem 42 da câmera 36, como pode ser visto na Figura 6a, é deslocada contra uma linha de junção imaginária 66 entre a imagem da marca de alvo frontal 22 e a imagem da marca de alvo frontal 26 em torno do valor A. A partir da distância conhecida B da marca de alvo frontal 24 da linha de junção das marcas de alvo frontal 22, 26, por esta razão, o ângulo de inclinação prévia α para α = arctan(A/B) pode ser definido.
[0072] Caso o plano de imagem 42 da câmera 36 esteja inclinado em torno do eixo horizontal paralelo ao plano de imagem 42 que corresponde ao ângulo Y, então, o programa de computador corrige um ângulo de inclinação prévia α' da armação de óculos 16 definido na posição base da relação descrita acima ao plano de imagem 42 da câmera ainda em torno do ângulo y capturado por meio do sensor de inclinação 44 para um ângulo de inclinação prévia α relacionado ao sentido vertical 46.
[0073] Caso o eixo óptico 50 da câmera 36 com o plano 52 inclua o ângulo de rotação de cabeça β > 0, então, a imagem da marca de alvo frontal central 24 capturada por meio da câmera 36 no plano de imagem 42 da câmera 36, como pode ser visto na Figura 7a e na Figura 7b, é deslocada em relação à vista da Figura 7a entre a imagem da marca de alvo frontal 22 e a imagem der marca de alvo frontal 26, do mesmo modo, em torno do valor C. Para o ângulo de rotação de cabeça β’ relacionado ao sentido vertical 46, aqui é válido: β' = arctan (C/B(cos(α'- y)).
[0074] A partir da posição relativa das marcas de alvo frontal 22, 24 e 26 capturadas por meio de interpretação da imagem no plano de imagem 42 da câmera 36, o programa de computador calcula, na unidade de cálculo 48, então, nessa posição de base, o ângulo de rotação de cabeça β.
[0075] Caso o plano de imagem 42 da câmera 36 esteja inclinado em torno de um eixo horizontal paralelo ao plano de imagem 42 que corresponde ao ângulo y, então, o programa de computador corrige o ângulo de rotação de cabeça β definido na posição de base da relação descrita acima que corresponde ao ângulo y capturado por meio do sensor de inclinação 44 para um ângulo de rotação de cabeça β’ corrigido, que corresponde a um alinhamento horizontal do eixo óptico 50 da câmera. O ângulo de rotação de cabeça β' corrigido é, portanto, o ângulo, que forma a projeção vertical 50' do eixo óptico 50 da câmera 36 mostrada na Figura 1, em um plano horizontal com o plano em geral vertical 52, perpendicular à linha de distância 54 das pupilas 56, 58 dos olhos 60, 62 da pessoa submetida ao teste 68.
[0076] Por meio do programa de computador, então, a imagem da seção da armação de óculos 16 colocada na pessoa submetida ao teste 68 com o arco de medição 18 conectado na mesma, que contém as três marcas de alvo frontal 22, 24, 26 dispostas em sua travessa 20, é convertida em um conjunto de dados da imagem, que é corrigida correspondente ao ângulo Y da inclinação do plano de imagem 42 da câmera 36 em torno do eixo horizontal 43 e o ângulo de rotação de cabeça β’ corrigido que corresponde a um alinhamento horizontal do eixo óptico 50 da câmera, de modo que esse conjunto de dados da imagem corresponde, então, a uma imagem da câmera, na qual a pessoa submetida ao teste olha dentro da câmera 36 e o plano de imagem 42 da câmera 36 está alinhado de forma precisa, verticalmente. Nessa conversão, o programa de computador considera as diferentes distâncias do arco de medição 18, da armação de óculos 16 e das pupilas 56, 58 dos olhos 60, 62 da pessoa submetida ao teste da câmera 36, como se segue:
[0077] O programa de computador determina, por meio de interpretação da imagem, a interseção 15 ou 15' do sentido de visão 17 ou 17' do olho direito ou esquerdo 60 ou 62 da pessoa submetida ao teste 68 com o plano de armação 69 da armação de óculos 16, mostrados na Figura 1. O ponto de observação para longe 11 ou 11' é determinado como a interseção de um sentido de visão 53, 53 virtual que se encontra em um plano horizontal 51 com o plano de armação 69.
[0078] Nesse caso, o sentido de visão virtual 53 ou 53' como o sentido de uma reta virtual 53v ou 53v' que se projeta a partir de uma reta 53g ou 53g' através de rotação em torno de um ponto de rotação virtual 55 ou 55'. A reta 53g ou 53g' corresponde ao sentido de visão do olho direito ou esquerdo 60, 62 da pessoa submetida ao teste. A reta 53g ou 53g' é fixada por um ponto de referência 72 ou 72' da posição conhecida dispostos no olho 60, 62 em relação à câmera 36 ou à armação de óculos 16 e pela interseção 15 ou 15' do sentido de visão 17 ou 17'. Para transferir uma reta 53g ou 53g' para a reta virtual 53v ou 53v', a reta 53g ou 53g' é rodada, por um lado, em um ponto de rotação virtual 55, 55’ que se encontra em um dentro do olho 60, 62 sobre as retas 53g ou 53'g, afastado do ponto de referência 72 ou 72', em torno de um primeiro ângulo βOD'' ou βOS'' que depende do ângulo de rotação de cabeça β’ corrigido, em torno de um eixo paralelo 46’ ao sentido vertical 46. O ponto de rotação virtual 55, ou 55' se encontra nas retas 53g ou 53g' e tem a distância E ou E’ indicada pelo ponto de referência 72 ou 72', visível na Figura 1. Para a distância E e a distância E' é válido, por exemplo, E = E' = 15,5 mm ou E=E'=12,5 mm.
[0079] Por outro lado, a reta 53g ou 53g‘ é rodada no ponto de rotação virtual 55 ou 55' em torno de um outro eixo paralelo à linha de distância das pupilas dos olhos da pessoa submetida ao teste, em torno de um outro ângulo (α'') que depende ao ângulo de inclinação prévia (α) corrigido. Para o primeiro ângulo (βOD'') que depende do ângulo de rotação de cabeça (β') corrigido, se o olho 60 for um olho direito da pessoa submetida ao teste 68, nesse caso, é válido: tan βoD’’ = (0,5 x PD X cos β' + YZ) / (D + HSA). Caso o olho 62 for um olho esquerdo da pessoa submetida ao teste 68, para o primeiro ângulo (βOS'') que depende do ângulo de rotação de cabeça (β') corrigido, é válido: tan βOS'' = (0,5 x PD x cos β' - YZ) / (D + HSA). PD é a distância da pupila dos olhos da pessoa submetida ao teste 68 e D + HSA é a distância vertical da câmera 36 do plano vertical 70, no qual se encontra a linha de distância 54 das pupilas dos olhos 60 ou 62. YZ é a deposição da interseção (Y) da linha de distância 54 das pupilas 56, 58 dos olhos 60, 62 com a projeção vertical 50’ do eixo óptico 50 da câmera 36 em um plano horizontal 51’, no qual se encontra a linha de distância 54 das pupilas 56, 58 dos olhos 60, 62, pela interseção (Z) da linha de distância 54 das pupilas 56, 58 dos olhos 60, 62 com um plano 52’ perpendicular ao plano de armação 69 e plano vertical que corta a linha de distância 54 das pupilas 56, 58 dos olhos 60, 62, no qual se encontra o eixo simétrico vertical 74 da armação de óculos 16. Para o outro ângulo (α'') que depende do ângulo de inclinação prévia corrigido (α), nesse caso, é válido: α'' = - ( Y + δ). δ é o ângulo que forma o eixo óptico 50 da câmera 36 com a projeção vertical do sentido de visão 17, 17’ em um plano vertical, no qual se encontra o eixo óptico 50 da câmera 36.
[0080] Para determinação do ponto de observação para longe, o programa de computador considera, de forma preferida, a posição do arco de medição 18 em relação ao plano de armação 69 da armação de óculos 16 mostrado na Figura 1 e Figura 2, que, como descrito no documento DE 10 2004 063 981 B4, é especificado de forma construtiva e, com isso, é conhecido. O programa de computador considera, além disso, de forma preferida, uma distância do vértice da córnea HSA definida, segundo a norma EN ISO 13666:2012, como uma posição conhecida de um ponto de referência 72, 72’ fixo à pessoa submetida ao teste 68, no sistema de coordenadas 27 definido por três marcas de alvo frontal 22, 24, 26 fixas à armação de óculos 16 ou em um sistema de coordenadas (não mostrado) referenciado à armação de óculos 16 ou à câmera 36. A distância do vértice da córnea HSA, para isso, pode ser lida, por exemplo, a partir de um banco de dados e pode ser alimentada ao programa de computador. O mesmo pode corresponder, particularmente, a um valor médio de diferentes pessoas submetida ao teste 68, por exemplo, a um valor médio de uma determinada população de pessoas submetidas ao teste ou determinados subgrupos de uma população de pessoas submetidas ao teste. De forma alternativa a isso, também pode ser previsto que o programa de computador obtenha a distância do vértice da córnea (HSA) determinada em uma medição prevista por meio de uma vareta de medição PD ou por análise de um receptáculo da pessoa submetida ao teste 68 com o arco de medição 18 fixo na armação de óculos 16 lateralmente, por meio de interpretação da imagem. Com isso, o programa de computador considera, para determinar a ponto de observação para longe 11, 11', erros de paralaxe na imagem da pessoa submetida ao teste 68 capturada pela câmera 36, cuja origem é uma distância finita dos olhos 60, 62 da pessoa submetida ao teste 68 pelo plano de armação 69 da armação de óculos 16. Com isso, é obtido que, a partir da imagem dos pontos dispostos no arco de medição 18 e na armação de óculos 16, no plano de imagem 42 da câmera 36, e a partir da imagem dos pontos de referência 72, 72’ dispostos na pessoa submetida ao teste 68, no plano de imagem 42 da câmera 36, pode ser concluída a postura corporal certa da pessoa submetida ao teste 68 contra a câmera 36.
[0081] Deve-se notar que o ponto de referência 72, 72' também pode ser definido como o centro das pupilas do olho 60, 62 da pessoa submetida ao teste 68, que é definido por meio de interpretação da imagem ou que é fixado individualmente por um optometrista em uma imagem, que contém os olhos 60, 62 da pessoa submetida ao teste 68.
[0082] A determinação de parâmetros de ajuste ocorre, portanto, a partir do ponto de observação para longe e da imagem capturada por meio de análise da imagem.
[0083] Para determinar parâmetros de ajuste em uma pessoa submetida ao teste 68, um usuário do sistema 10 tem uma liberdade maior na captura de imagens da seção da armação de óculos 16 colocada na pessoa submetida ao teste 68 com um arco de medição 18 montado na armação de óculos 16. Não é necessário, a saber, no processo de acordo com a invenção, para determinação de pelo menos um parâmetro de ajuste para uma lente de óculos que pode ser recebida na armação de óculos, que o sentido do eixo óptico 50 da óptica de projeção 38 da câmera 36 do computador tablet 34 indique para a cabeça da pessoa submetida ao teste 68. Os inventores puderam demonstrar, particularmente, que a precisão para a captura de parâmetros de ajuste da lente de óculos no sistema 10 não é, portanto, prejudicada, se, para o ângulo de inclinação Y em relação ao sentido vertical 46 da plano de imagem 42 da câmera 36 no computador tablet 34 for válido: -20° < Y < 20°.
[0084] Deve-se notar que em uma modalidade alternativa da invenção, pode ser previsto definir o ângulo de inclinação prévia α' da armação de óculos 16 em relação ao plano de imagem 42 da câmera 36 e o ângulo de rotação de cabeça β, sem que um arco de medição 18 com marcas de alvo frontal 22, 24, 26 seja colocado na armação de óculos 16, apenas por meio de interpretação da imagem de uma imagem da armação de óculos 16, sendo considereda, na interpretação da imagem, uma geometria conhecida da armação de óculos 16.
[0085] No sistema 10, também podem ser definidos como parâmetros de ajuste, os pontos de perspectiva para longe sob consideração do ângulo de inclinação y. O ponto de observação para longe PR/L (ponto de centragem direito/esquerdo) pode ser determinado, em uma imagem capturada, a partir do ponto pelo qual a pessoa submetida ao teste olha na câmera. Do mesmo modo, pode ser determinado um ponto de perspectiva próxima NR/L (ponto de perspectiva próximo direito/esquerdo), que define, em conjunto com o ponto de observação para longe PR/L uma lente progressiva. Além dos pontos de perspectiva próximos NR/L também o ângulo ε pode ser determinado entre o sentido de visão do olho 60, 62 de um pessoa submetida ao teste 68 no olhar para longe e o sentido de visão no olhar para perto, por exemplo, leitura. No sistema 10 para determinar os parâmetros de ajuste não é necessário, particularmente, que uma situação de leitura seja capturada e posteriormente interpretada com uma outra câmera adicional ou em conjunto com uma outra câmera adicional.
[0086] Visto que o programa de computador da unidade de cálculo 48 no sistema 10, como descrito acima, considera a distância do vértice da córnea HSA, de acordo com a norma EN ISO 13666:2012, como uma posição conhecida de um ponto de referência 72, 72’ fixado à pessoa submetida ao teste 68 no sistema de coordenadas 27 por meio das três marcas de alvo frontal 22, 24, 26 fixadas à armação de óculos 16, na determinação dos pontos de perspectiva para perto com o sistema 10, pode ser reconhecido se a pessoa submetida ao teste 68, em visão frontal à câmera 36, toma sua posição corporal habitual e, em consequência disso, mantém sua cabeça levemente rodada correspondente ao olho guia, de modo que a posição real dos pontos de perspectiva para perto desviam de uma posição deslocada simetricamente nasal.
[0087] O algoritmo de cálculo do programa de computador é configurado na unidade de cálculo 48 do sistemas 10 de tal modo que, com isso, podem ser determinados não apenas o ângulo de inclinação prévia α da armação de óculos (inclinação da armação), mas também, de forma alternativa ou adicional, a medida da armação (l, h, AzG), a distância da pupila (PD, zR, zL), a distância do ponto de centragem (xR, yR, xL, yL), o ângulo de disco da armação e o diâmetro necessário da lente bruta. A partir de uma recepção lateral da pessoa submetida ao teste 68, quando a mesma porta a armação de óculos 16 com o arco de medição 18 fixo na mesma, o programa de computador na unidade de cálculo 48 pode determinar a distância do vértice da córnea (HSA).
[0088] Resumidamente, em particular, as seguintes características da invenção devem ser lembradas: Em um processo para a determinação de um ponto de observação para longe em uma lente de óculos 12, 14 que pode ser recebida em uma armação de óculos 16 que tem um plano de armação 69, uma imagem, que se encontra no plano de imagem 42, de pelo menos uma seção de uma armação de óculos 16 colocada em uma pessoa submetida ao teste 68, é capturada com uma câmera 36 que apresenta um eixo óptico 50, que contém as pupilas 56, 58 dos olhos 60, 62 da pessoa submetida ao teste 68 contém, enquanto a pessoa submetida ao teste 68 olha dentro da câmera 36 com um sentido de visão 17, 17' de pelo menos um olho 60, 62 que atravessa o plano de armação 69. Nesse caso, é definido um ângulo de inclinação prévia α' da armação de óculos 16 que se refere à posição do plano de imagem 42. O ângulo de inclinação prévia α' é corrigido de forma corresponde ao ângulo de inclinação Y capturado do plano de imagem 42 oposto ao sentido vertical 46 para um ângulo de inclinação prévia α que se refere ao sentido vertical 46. É definido um ângulo de rotação de cabeça β da cabeça da pessoa submetida ao teste 68 formado pelo eixo óptico 50 da câmera 36 com um plano perpendicular à linha de distância 54 das pupilas 56, 58 dos olhos 60, 62 da pessoa submetida ao teste 68 e o ângulo de rotação de cabeça β que corresponde ao ângulo de inclinação y do plano de imagem 42 oposto ao sentido vertical 46 é corrigido para um ângulo de rotação de cabeça corrigido correspondentemente a um alinhamento horizontal do eixo óptico 50 da câmera 36. A interseção 15' do sentido de visão 17, 17' com o plano de armação 69 é determinada, então, por meio de interpretação da imagem e, a partir disso, o ponto de observação para longe 11, 11' é determinado como interseção de um sentido de visão virtual 53, 53’, que se encontra em um plano horizontal 51, com o plano de armação 69. O sentido de visão virtual 53, 53' é determinado como o sentido de uma reta virtual 53v, 53v', que é definida através de rotação de uma posição conhecida por um ponto de referência 72, 72’ disposto no olho 60, 62 referente à câmera 36 ou pela armação de óculos 16 e pela interseção 15, 15' das retas 53g, 53‘g fixadas no sentido de visão 17, 17'. Para isso, essa reta 53g, 53'g é rodada, por um lado, em um ponto de rotação virtual 55, 55’ que se encontra afastado do ponto de referência 72, 72', dentro do olho 60, 62, sobre essas retas 53g, 53g, em torno de um primeiro ângulo βOD'', βOS'' que depende do ângulo de rotação de cabeça (β') corrigido em torno de um eixo paralelo 46’ ao sentido vertical 46. Por outro lado, essa reta 53g ou 53g’ é rodada no ponto de rotação virtual 55, 55' em torno de um outro eixo 47 paralelo à linha de distância 54 das pupilas 56, 58 dos olhos 60, 62 da pessoa submetida ao teste 68, em torno de um outro ângulo (α'') que depende ao ângulo de inclinação prévia (α) corrigido. Para o primeiro ângulo βOD'' que depende do ângulo de rotação de cabeça (β') corrigido, se o olho 60 for um olho direito da pessoa submetida ao teste 68, é válido: tan POD" = (0,5 x PD X cos β' + YZ) / (D + HSA). Para o primeiro ângulo βos" que depende do ângulo de rotação de cabeça (β') corrigido, se o olho 62 for um olho esquerdo da pessoa submetida ao teste 68, é válido: tan βOD'' = (0,5 x PD x cos β' + YZ) / (D + HSA). PD nesse caso, é a distância da pupila dos olhos da pessoa submetida ao teste 68. D + HSA é a distância vertical da câmera 36 de um plano vertical 70, em que se encontra a linha de distância 54 das pupilas dos olhos 60, 62. YZ é a deposição da interseção (Y) da linha de distância 54 das pupilas 56, 58 dos olhos 60, 62 com a projeção vertical 50’ do eixo óptico 50 da câmera 36 em um plano horizontal 51’, no qual se encontra a linha de distância 54 das pupilas 56, 58 dos olhos 60, 62, pela interseção (Z) da linha de distância 54 das pupilas 56, 58 dos olhos 60, 62 com um plano 52’ perpendicular ao plano de armação 69 e plano vertical que corta a linha de distância 54 das pupilas 56, 58 dos olhos 60, 62, no qual se encontra o eixo simétrico vertical 74 da armação de óculos 16. Para o outro ângulo α'' que depende do ângulo de inclinação prévia corrigido (α) é válido: α'' = - (Y + δ), em que δ é o ângulo que é formado pelo eixo óptico 50 da câmera 36 com a projeção vertical do sentido de visão 17, 17’ em um plano vertical, no qual se encontra o eixo óptico 50 da câmera 36. LISTA DE NÚMEROS DE REFERÊNCIA 10 sistema 11 , 11' ponto de observação para longe 12 , 14 lente de óculos 15 , 15' interseção 16 armação de óculos 17 , 17' sentido de visão 18 arco de medição 19 lado anterior 20 travessa 22 , 24, 26 marca de alvo frontal 27 sistema de coordenadas 28 , 30, 32 marcas de alvo laterais 33 sistema de coordenadas 34 computador tablet 36 câmera 38 óptica de projeção / tela 40 sensor de imagem 42 plano de imagem 43 eixo horizontal 44 sensor de inclinação 46 sentido vertical 46' eixo paralelo ao sentido vertical 47 eixo perpendicular ao eixo 46' e ao plano 52 48 unidade de cálculo 50 eixo óptico 50' projeção do eixo óptico 51, 51’ plano horizontal 52 plano vertical 52' plano horizontal por eixo de simetria da armação de óculos 53, 53' sentido de visão virtual 53g, 53g' 53v, 53v' reta reta virtual pelo ponto de rotação virtual de um olho 54 linha de distância das pupilas 55, 55’ ponto de rotação virtual 56, 58 pupilas 60, 62 olhos 66 linha de junção 68 pessoa submetida ao teste 69 plano de armação 70 plano vertical 72, 72' ponto de referência 74 eixo simétrico vertical da armação de óculos α ângulo de inclinação prévia relacionado ao sentido vertical α' da câmera ângulo de inclinação prévia relacionado ao plano de imagem α'’ ângulo de rotação β β' βOS'' ângulo de rotação de cabeça ângulo de rotação de cabeça corrigido ângulo derotação Y ângulo de inclinação do plano de imagem da câmera em relação à vertical A, B, C, D distância HSA distância do vértice da córnea E, E' distância ponto de rotação virtual do ponto de referência no olho esquerdo ou direito Y, Z ponto YZ distância do ponto Y a partir do ponto Z

Claims (16)

1. Método para a determinação de um ponto de observação para longe (11, 11') em uma lente de óculos (12, 14) que pode ser incorporada em uma armação de óculos (16) que tem um plano de armação (69), no qual uma imagem que está em um plano de imagem (42) de pelo menos uma seção de uma armação de óculos (16) colocada em uma pessoa submetida ao teste (68) é capturada com uma câmera (36) que apresenta um eixo óptico (50), em que a imagem contém as pupilas (56, 58) dos olhos (60, 62) da pessoa submetida ao teste (68), enquanto a pessoa submetida ao teste (68) olha dentro da câmera (36) com um sentido de visão (17, 17') de pelo menos um olho (60, 62) que atravessa o plano de armação (69), no qual um ângulo de inclinação prévia α' da armação de óculos (16), relativo à posição do plano de imagem (42), é definido, que é corrigido de forma correspondente ao ângulo de inclinação Y do plano de imagem (42) em relação ao sentido vertical (46) para formar um ângulo de inclinação prévia α que se refere ao sentido vertical (46), no qual um ângulo de rotação de cabeça β da cabeça da pessoa submetida ao teste (68) é definido pelo eixo óptico (50) da câmera (36), com um plano perpendicular (52) à linha de distância (54) das pupilas (56, 58) dos olhos (60, 62) da pessoa submetida ao teste (68), no qual o ângulo de rotação da cabeça β é corrigido de acordo com o ângulo de inclinação y capturado do plano de imagem (42) em relação ao sentido vertical (46), é corrigido para um ângulo de rotação de cabeça β’ corrigido que corresponde a um alinhamento horizontal do eixo óptico (50) da câmera (36), e no qual o ponto de observação para longe (11, 11') é determinado através de análise da imagem que se encontra no plano de imagem (42) sob observação do ângulo de rotação da cabeça β’ corrigido que corresponde a um alinhamento horizontal do eixo óptico (50) da câmera (36), e no qual a interseção (15, 15') do sentido de visão (17, 17') com o plano de armação (69) é determinada por meio de interpretação da imagem; caracterizado por o ponto de observação para longe (11, 11') ser determinado como a interseção de um sentido de visão (53, 53’) virtual que se encontra em um plano horizontal (51) com o plano de armação (69), em que o sentido de visão virtual (53, 53') é determinado como o sentido de uma reta virtual (53v, 53v'), que é definida através de rotação de uma reta (53g,53g’) definida por um ponto de referência (72, 72’) disposto no olho (60, 62) com uma posição conhecida em relação à câmera (36) ou da armação de óculos (16) e pela interseção (15, 15') do sentido de visão (17, 17'), sendo essa reta (53g, 53'g) rodada, por um lado, em um ponto de rotação virtual (55, 55’) que se encontra afastado do ponto de referência (72, 72'), dentro do olho (60, 62), sobre essas retas (53g, 53’g), em torno de um eixo paralelo (46’) ao sentido vertical (46) por um primeiro ângulo βOD'', βOS'' que depende do ângulo de rotação de cabeça β' corrigido, e sendo essa reta (53g 53g’), por outro lado, rodada no ponto de rotação virtual (55, 55') em torno de um outro eixo (47) paralelo à linha de distância (54) das pupilas (56, 58) dos olhos (60, 62) da pessoa submetida ao teste (68), em torno de um outro ângulo α'' que depende do ângulo de inclinação prévia α corrigido, em que, se o olho (60) for um olho direito da pessoa submetida ao teste (68) é válido para o primeiro ângulo βOD'' que depende do ângulo de rotação de cabeça β' corrigido: tan βOD'' = (0,5 x PD X cos β' + YZ) / (D + HSA), e em que, se o olho (62) for um olho esquerdo da pessoa submetida ao teste (68), é válido para o primeiro ângulo βOS'' que depende do ângulo de rotação de cabeça β' corrigido: tan βOS'' = (0,5 X PD X cos β' - YZ) / (D + HSA), em que PD é a distância da pupila dos olhos da pessoa submetida ao teste (68), em que D + HSA é a distância vertical da câmera (36) de um plano vertical (70), em que se encontra a linha de distância (54) das pupilas dos olhos (60, 62), e em que YZ é a deposição da interseção (Y) da linha de distância (54) das pupilas (56, 58) dos olhos (60, 62) com a projeção vertical (50’) do eixo óptico (50) da câmera (36) em um plano horizontal (51’), no qual se encontra a linha de distância (54) das pupilas (56, 58) dos olhos (60, 62), da interseção (Z) da linha de distância (54) das pupilas (56, 58) dos olhos (60, 62) com um plano vertical (52’), perpendicular ao plano de armação (69), que corta a linha de distância (54) das pupilas (56, 58) dos olhos (60, 62), no qual está o eixo simétrico vertical (74) da armação de óculos (16), e em que, para o outro ângulo α'’ que depende do ângulo de inclinação prévia (α) corrigido, é válido: α'' = - (Y + δ), em que δ é o ângulo, que é formado pelo eixo óptico (50) da câmera (36) com a projeção vertical do sentido de visão (17, 17') em um plano vertical, no qual está o eixo óptico (50) da câmera (36).
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o ângulo de inclinação prévia α' da armação de óculos (16) que se refere à posição do plano de imagem (42) ser definido por meio de análise de imagem da imagem capturada da pelo menos uma seção da armação de óculos (16) colocada na pessoa submetida ao teste (68), e/ou que o ângulo de rotação de cabeça β da cabeça da pessoa submetida ao teste (68) formado pelo eixo óptico (50) da câmera (36) com um plano perpendicular à linha de distância (54) das pupilas (56, 58) dos olhos (60, 62) da pessoa submetida ao teste (68) é definido por meio de análise de imagem da imagem capturada da pelo menos uma seção da armação de óculos (16) colocada na pessoa submetida ao teste (68).
3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por o ângulo de inclinação prévia corrigido α satisfazer a seguinte relação: α = α' - Y.
4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por o ângulo de rotação de cabeça β' corrigido satisfazer a seguinte relação: β' = β / cos (α' - y).
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por o ponto de referência (72, 72') ser o vértice da córnea do olho (60, 62) da pessoa submetida ao teste (68), e/ou que o ponto de referência (72, 72') é um centro fixo das pupilas do olho (60, 62) da pessoa submetida ao teste (68).
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por a posição do ponto de rotação virtual (55, 55') nas retas (53g,53g’) fixadas através do ponto de referência (72, 72') na posição conhecida em relação à câmera (36) ou da armação de óculos (16) e da interseção (15, 15') no sentido de visão (17, 17') ser definida através de indicação de uma distância fixa (E, E') do ponto de rotação virtual (55, 55') do ponto de referência (72, 72').
7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por a distância da pupila PD dos olhos (60, 62) da pessoa submetida ao teste (68) ser definida por meio de análise de imagem de uma imagem capturada com a câmera (36), que contém as pupilas dos olhos (60, 62) da pessoa submetida ao teste (68) e pelo menos uma seção da armação de óculos (16) colocada na pessoa submetida ao teste (68).
8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por o ângulo δ que é formado pelo eixo óptico (50) da câmera (36) com a projeção vertical do sentido de visão (17, 17') em um plano vertical ser definido por meio de análise de imagem da imagem capturada da pelo menos uma seção da armação de óculos (16) colocada na pessoa submetida ao teste (68).
9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por a deposição da interseção Y da linha de distância (54) das pupilas (56, 58) dos olhos (60, 62) com a projeção vertical (50’) do eixo óptico (50) da câmera (36) em um plano horizontal (51’), no qual se encontra a linha de distância (54) das pupilas (56, 58) dos olhos (60, 62), da interseção Z da linha de distância (54) das pupilas (56, 58) dos olhos (60, 62) com um plano vertical (52’), perpendicular ao plano de armação (69), que corta a linha de distância (54) das pupilas (56, 58) dos olhos (60, 62), no qual está o eixo simétrico vertical (74) da armação de óculos (16), ser definida por meio de análise de imagem da imagem capturada com a câmera (36).
10. Método para a determinação de pelo menos um parâmetro de ajuste a partir do grupo de, medida da armação, distância do ponto de centragem, distância da pupila, diâmetro da lente bruta, inclinação prévia da armação, caracterizado pela determinação de um ponto de observação para longe (11, 11'), como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 9, e a determinação dos parâmetros de ajustes a partir do determinado ponto de observação para longe (11, 11') e de informações adicionais, que são obtidas a partir da imagem capturada por meio de interpretação da imagem.
11. Sistema para a determinação de um ponto de observação para longe (11, 11') em uma lente de óculos (12, 14) que pode ser incorporada em uma armação de óculos (16) que tem um plano de armação (69), que compreende uma câmera (36), que tem um plano de imagem (42), com um sensor de inclinação (44) que captura a inclinação do plano de imagem (42) da câmera (36) em torno de um eixo horizontal (43), e uma unidade de cálculo (48) com meios para determinar um ângulo de inclinação prévia α' da armação de óculos (16) que se refere à posição do plano de imagem (42), meios para a correção do ângulo de inclinação prévia α' da armação de óculos (16) que corresponde ao ângulo de inclinação Y capturado do plano de imagem (42) em relação ao sentido vertical (46) para formar um ângulo de inclinação prévia α que se refere ao sentido vertical (46), meios para a determinação de um ângulo de rotação da cabeça β da cabeça da pessoa submetida ao teste (68), formado pelo eixo óptico (50) da câmera (36) com um plano perpendicular à linha de distância (54) das pupilas (56, 58) dos olhos (60, 62) da pessoa submetida ao teste (68), meios para a correção do ângulo de rotação da cabeça β que corresponde ao ângulo de inclinação y capturado do plano de imagem (42) em relação ao sentido vertical (46) para formar um ângulo de rotação de cabeça β’ corrigido que corresponde a um alinhamento horizontal do eixo óptico (50) da câmera (36), e meios para a determinação de uma interseção do sentido de visão (17, 17') da pessoa submetida ao teste (68) com o plano de armação (69), caracterizado por a unidade de cálculo (48) conter: meios para a determinação do ponto de observação para longe (11, 11') como a interseção de um sentido de visão virtual (53, 53'), que está em um plano horizontal, com o plano de armação (69), através do qual o sentido de visão virtual (53, 53') é determinado como o sentido de uma reta virtual (53v, 53v'), que é definida através de rotação de uma reta (53g,53g’) definida através de um ponto de referência (72, 72’) disposto no olho (60, 62) com uma posição conhecida em relação à câmera (36) ou da armação de óculos (16) e da interseção (15, 15') do sentido de visão (17, 17'), sendo essa reta (53g, 53’g) rodada, por um lado, em um ponto de rotação virtual (55, 55’) que está afastado do ponto de referência (72, 72') e dentro do olho (60, 62), sobre essas retas (53g, 53g’), em torno de um eixo (46’) paralelo ao sentido vertical (46) por um primeiro ângulo βOD'', βOS'' que depende do ângulo de rotação de cabeça β' corrigido, e sendo essa reta (53g 53g’), por outro lado, rodada no ponto de rotação virtual (55, 55') em torno de um outro eixo (47) paralelo à linha de distância (54) das pupilas (56, 58) dos olhos (60, 62) da pessoa submetida ao teste (68), em torno de um outro ângulo α'' que depende do ângulo de inclinação prévia α corrigido, em que, se o olho (60) for um olho direito da pessoa submetida ao teste (68), é válido para o primeiro ângulo βOD'' que depende do ângulo de rotação de cabeça β' corrigido: tan βOD'' = (0,5 x PD X cos β' + YZ) / (D + HSA), e em que, se o olho (62) for um olho esquerdo da pessoa submetida ao teste (68), é válido para o primeiro ângulo βOS'' que depende do ângulo de rotação de cabeça β' corrigido: tan βOS'' = (0,5 X PD X cos β' - YZ) / (D + HSA), em que PD é a distância da pupila dos olhos da pessoa submetida ao teste (68), em que D + HSA é a distância vertical da câmera (36) de um plano vertical (72), no qual se encontra a linha de distância (54) das pupilas dos olhos (60, 62), e em que YZ é a deposição da interseção (Y) da linha de distância (54) das pupilas (56, 58) dos olhos (60, 62) com a projeção vertical (50’) do eixo óptico (50) da câmera (36) em um plano horizontal (51’), no qual se encontra a linha de distância (54) das pupilas (56, 58) dos olhos (60, 62), da interseção (Z) da linha de distância (54) das pupilas (56, 58) dos olhos (60, 62) com um plano vertical (52’), perpendicular ao plano de armação (69), que corta a linha de distância (54) das pupilas (56, 58) dos olhos (60, 62), no qual está o eixo simétrico vertical (74) da armação de óculos (16); e em que, para o outro ângulo α'’ que depende do ângulo de inclinação prévia α corrigido, é válido: α'' = - (Y + δ), em que δ é o ângulo, que é formado pelo eixo óptico (50) da câmera (36) com a projeção vertical do sentido de visão (17, 17') em um plano vertical, no qual está o eixo óptico (50) da câmera (36).
12. Sistema, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a câmera (36) ser integrada em um computador tablet (34) ou em um telefone celular, e a unidade de cálculo (48) é formada como um servidor associado ao computador tablet ou ao telefone celular.
13. Sistema, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por o computador tablet (34) ou o telefone celular se comunicar de modo sem fio com o servidor.
14. Dispositivo para a determinação de pelo menos um parâmetro de ajuste a partir do grupo de, medida da armação, distância do ponto de centragem, distância da pupila, diâmetro da lente bruta e inclinação prévia da armação usando um sistema como definido na reivindicação 11, caracterizado por meios para a determinação do parâmetro de ajuste a partir do ponto de observação para longe (11, 11') e da imagem capturada por meio de interpretação de imagem.
15. Dispositivo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por a câmera (36) ser integrada em um computador tablet (34) ou em um telefone celular, e a unidade de cálculo (48) é formada como um servidor associado ao computador tablet ou ao telefone celular.
16. Unidade de cálculo lida por computador, caracterizada por conter conjunto de instruções que, quando executadas, efetuam o método definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 10.
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