BR112017016748B1

BR112017016748B1 - Anel para a fixação de uma bolsa em um distribuidor sob pressão e processo de pressurização de um distribuidor sob pressão dotado de tal anel

Info

Publication number: BR112017016748B1
Application number: BR112017016748-4A
Authority: BR
Inventors: Bernard Borel; Jérôme Peltier
Original assignee: Lindal France Sas
Priority date: 2015-02-05
Filing date: 2016-02-03
Publication date: 2022-02-08
Also published as: PT3253685T; WO2016124622A1; BR112017016748A2; CA2973719A1; US20180022536A1; FR3032435A1; PL3253685T3; CU20170101A7; ES2713421T3; EP3253685B1; MX2017010083A; CA2973719C; EP3253685A1

Abstract

anel para a fixação de uma bolsa em um distribuidor sob pressão e processo de pressurização de um distribuidor sob pressão dotado de tal anel. a invenção se refere a um anel de fixação para um distribuidor sob pressão dotado de uma válvula e de uma bolsa interior. o anel de fixação é dotado de uma parte central (31) sobre a face exterior da qual é afixada uma bolsa e cujo diâmetro é inferior ao diâmetro da abertura (12) do recipiente, e de um flange (32) para a fixação do anel entre a borda da abertura (12) do recipiente e a borda periférica (231) do copo da válvula. o anel é dotado ainda sobre a sua face exterior, entre a parte central (31) e o flange (32), de pelo menos uma passagem (361), em que a ou as passagens (361) são dimensionadas para que, quando o anel for colocado na abertura (12) de um recipiente com a sua ou suas passagens situadas na altura da borda da abertura (12) do recipiente, a ou as passagens se estendam de um lado e de outro da borda da abertura (11) e formem, cada uma, uma via que coloca em contato a parte da face exterior do anel situado no exterior do recipiente e a parte da face exterior do anel situado no interior do recipiente.

Description

Descrição

[001] A invenção refere-se a um anel de fixação para um distribuidor sob pressão, assim como a um processo de pressurização de um distribuidor sob pressão dotado de um anel de acordo com a invenção. Os distribuidores sob pressão aos quais é destinado o anel da invenção são constituídos por um recipiente, uma válvula montada sobre um copo e um anel de fixação sobre o qual é afixada uma bolsa. O anel de fixação é dotado de uma parte central sobre a face exterior da qual é afixada uma bolsa e cuja seção transversal é inferior à seção da abertura do recipiente ao qual é destinado o anel, e de um flange para a fixação do anel entre a borda da abertura do recipiente e a borda periférica do copo da válvula e/ou para garantir a vedação entre o anel e o copo e/ou entre o anel e a borda da abertura do recipiente, em que o diâmetro do flange é superior ao diâmetro da abertura do recipiente ao qual o anel é destinado.

[002] Existem diversas maneiras de pressurizar um distribuidor sob pressão de acordo com se a válvula é uma válvula dosadora ou uma válvula simples, se o produto a ser condicionado é viscoso ou não e se o mesmo se encontra em uma bolsa ou diretamente no recipiente.

[003] Inicialmente, o gás propulsor era introduzido por uma abertura realizada no fundo do recipiente que já contém o produto a ser acondicionado. Após a pressurização, a abertura era fechada por uma pequena rolha denominada plugue. Essa técnica ainda é utilizada em certos casos, porém outros métodos foram adaptados. No caso de um produto pouco viscoso conservado em uma bolsa ao abrigo do gás propulsor, é comum colocar em primeiro lugar a válvula com bolsa no recipiente, elevar o copo para introduzir o gás propulsor no recipiente através da fenda situada entre a borda periférica do copo e a borda enrolada do gargalo do recipiente. O copo em seguida é afixado sobre o recipiente por expansão ou por aparafusamento. Enfim, a bolsa é cheia com o produto a ser acondicionado fazendo-se com que esse penetre pela válvula. Se o produto a ser acondicionado não for colocado em uma bolsa, é possível introduzir primeiro o produto, posicionar a válvula sobre o recipiente, adicionar o gás propulsor pela fenda criada levantando-se a válvula e depois de fixar por expansão ou aparafusar a válvula. O gás propulsor pode também ser adicionado através da válvula.

[004] A solução do enchimento através da válvula nem sempre pode ser aplicada. A mesma não convém, por exemplo para as válvulas dosadoras que apresentem um reservatório intermediário que não pode estar aberto ao mesmo tempo para o exterior e para o interior do recipiente. A solução descrita aqui a seguir também não pode ser aplicada se o produto a ser acondicionado não for suficientemente fluido para poder escoar bastante rapidamente através da via muito estreita que atravessa a válvula ou se os restos não puderem ser facilmente limpos.

[005] Se o produto a ser acondicionado for demasiadamente viscoso ou demasiadamente espesso, o que é o caso por exemplo do silicone, da cola, das matérias colantes, das massas alimentícias tais como das massas de churros, não é possível, a um custo mínimo, fazer penetrar no recipiente ou na bolsa interna passando pela válvula, mesmo através de uma válvula para vazão alta. Além disso surge o problema da limpeza da válvula após o enchimento, pois permanece ainda em geral produto na parede. É preciso, portanto, despejar o produto no recipiente ou na bolsa antes da colocação da válvula. Quando o produto estiver contido diretamente no recipiente, a pressurização se faz fazendo-se passar o gás entre o copo da válvula e o gargalo do recipiente antes da fixação do copo sobre o recipiente. Se, ao contrário, o produto viscoso estiver contido em uma bolsa, é normal que essa seja afixada, não à válvula como para os produtos fluidos, porém ao gargalo do recipiente. A mesma pode estar apertada de maneira estanque entre o copo da válvula e o gargalo do recipiente ou então estar soldada a um anel de fixação cuja parte superior estiver apertada entre o gargalo do recipiente e o copo. Será citado, por exemplo, o pedido de patente no WO 2013/131846 A1. Nesse caso, o anel dotado de bolsa é colocado sobre o gargalo do recipiente apoiado sobre o seu flange, o produto é despejado na bolsa através do canal de grande diâmetro do anel. Depois do enchimento, a válvula é colocada no alto do anel e o seu copo é encaixado ou fixado por expansão sobre o gargalo do recipiente apertando-se entre os mesmos de maneira estanque o flange do anel. O gás propulsor é em seguida introduzido no recipiente de acordo com o método tradicional, ou seja, por uma abertura realizada no fundo do recipiente, abertura que é em seguida fechada com o auxílio de uma rolha.

[006] O objetivo da invenção é simplificar a pressurização de um distribuidor dotado de uma válvula e de um anel de fixação sobre o qual é afixada uma bolsa e evitar assim perfurar o fundo do recipiente.

[007] Este objetivo é alcançado de acordo com a invenção pelo fato de que o anel é dotado de uma parte de junção situada entre a parte central e o flange e sobre a face externa da qual é realizada pelo menos uma passagem, em que a ou as passagens não se estendem além da dita parte de junção e estando dimensionadas para que, quando o anel for colocado na abertura de um recipiente com as suas passagens situadas na altura da borda da abertura do recipiente, a ou as passagens se estendam de um lado e do outro da borda da abertura e formem, cada uma, uma via que coloca em contato a parte da face externa do anel situado no exterior do recipiente e a parte da face externa do anel situado no interior do recipiente. Assim é possível fazer penetrar o gás no recipiente pela ou pelas passagens quando o anel for colocado no gargalo da caixa com suas passagens na altura da borda da abertura do recipiente, ultrapassando abaixo e acima da dita borda.

[008] Para garantir a vedação POR ocasião da pressurização, é preferível dimensionar o flange para garantir a vedação entre o anel e a borda periférica do copo quando o anel for colocado na abertura de um recipiente com sua ou suas passagens situadas na altura da borda da abertura do recipiente e que seja introduzido gás no recipiente passando-se pela ou pelas passagens.

[009] Em uma variante em particular, o anel é dotado de uma única passagem anular que faz a volta completa do anel.

[010] O anel pode também ser dotado de pelo menos um dos elementos seguintes: (i) um encaixe para a fixação de um tubo de imersão, (ii) um encaixe para a fixação de meios anticolapso, (iii) meios anticolapso, (iv) aletas para facilitar a fixação da bolsa. O mesmo é de preferência dotado de uma bolsa flexível afixada sobre a sua parte central. Por meios anticolapso, compreende-se especialmente meios que impedem que a bolsa se deforme, ou seja de se deformar sobre si mesma criando bolsas que são isoladas da válvula e cujo conteúdo não pode ser extraído.

[011] O anel pode ser fornecido sozinho ou com uma bolsa afixada sobre a sua parte central.

[012] Em um modo de realização privilegiado da invenção, o anel é dotado, sobre a sua face exterior no nível da ou das passagens, de um suporte paralelo ao flange, em que o diâmetro exterior do suporte é superior ao diâmetro da abertura do recipiente e a altura do suporte é tal que a ou as passagens se estendem de um lado e do outro do dito suporte.

[013] Pode ser útil em certos casos dotar o anel de uma válvula dotada de meios para fixá-la sobre o anel de fixação de forma que, quando a válvula estiver montada no anel, a mesma seja imobilizada em relação ao anel pelo menos em direção axial. Os meios de fixação da válvula sobre o anel podem ser constituídos por uma ponteira afixada sobre a extremidade inferior da haste da válvula, em que a ponteira é dotada de pelo menos um gancho dimensionado de tal maneira que, quando a válvula estiver montada no anel com a borda periférica de seu copo apoiado contra o flange do anel, o ou os ganchos estejam bloqueados por encaixe atrás das superfícies de apoio realizadas sobre o anel, de preferência atrás da aresta inferior da parte central do anel, de tal forma que, quando a válvula estiver montada no anel, a mesma fique imobilizada em relação ao anel pelo menos em direção axial.

[014] O processo da invenção é distinguido pelas etapas a seguir (a) introdução do anel no recipiente de tal maneira que a bolsa se encontre no interior do recipiente; (b) enchimento da bolsa com o produto a ser acondicionado; (c) colocação da válvula no anel de tal maneira que a borda periférica do copo da válvula esteja apoiada contra o flange do anel e garanta uma ligação estanque; (d) deslocamento do anel se necessário, para que as passagens para o gás se estendam de um lado e de outro da borda da abertura do recipiente; (e) introdução do gás no recipiente através das passagens; (f) afundamento do conjunto constituído pelo anel e pela válvula até que a borda periférica do copo e o flange estejam em contato com o recipiente; (g) fixação estanque do copo sobre o recipiente apertando-se entre os mesmos o flange do anel.

[015] É preferível na etapa (g) afixar o copo sobre o recipiente por expansão, por aparafusamento ou por qualquer outro processo de montagem. Se o copo e o recipiente forem de plástico, poder-se-á, por exemplo, soldá-los entre si. Na etapa (e) poder-se-á manter o copo sobre o anel de maneira a formar uma ligação estanque.

[016] Em um primeiro modo de realização do processo da invenção, na etapa (a), o anel é introduzido no recipiente até que a ou as passagens estejam na altura da borda da abertura do recipiente que se estende de um lado e do outro da dita borda de maneira que não seja necessário deslocar o anel na etapa (d).

[017] Em um segundo modo de realização do processo, na etapa (a), o anel é introduzido no recipiente até que o seu flange esteja apoiado sobre a borda da abertura do recipiente. Na etapa (d), o anel está parcialmente para fora do recipiente até que a ou as passagens estejam na altura da borda da abertura do recipiente estendendo-se de um lado e do outro da dita borda.

[018] No segundo modo de realização do processo, na etapa (c), a válvula é afixada ao anel com o auxílio de meios de fixação previstos na válvula. A válvula é de preferência afixada ao anel na etapa (c) por bloqueio do de ganchos atrás das superfícies de apoio realizadas no anel. Para se projetar parcialmente o anel do recipiente na etapa (d), é exercida uma tração sobre o copo da válvula, por exemplo par aspiração.

[019] A invenção é aqui descrita com mais detalhes a seguir com o auxílio das Figuras que mostram:

[020] Figura 1: uma vista em corte de um primeiro modo de realização de um anel de fixação de acordo com a invenção;

[021] Figura 2: uma vista ampliada (a) do anel da Figura 1 e (b) de um segundo modo de realização de um anel de fixação de acordo com a invenção;

[022] Figura 3: uma vista detalhada de um distribuidor de acordo com um premier modo de realização;

[023] Figura 4: uma vista detalhada da válvula do distribuidor da Figura 3;

[024] Figura 5: uma vista detalhada de um distribuidor de acordo com um segundo modo de realização;

[025] Figura 6: uma vista detalhada em corte da válvula do distribuidor da Figura 5;

[026] Figura 7: uma vista detalhada em perspectiva da válvula da Figura 5;

[027] Figura 8: uma vista em corte da válvula da Figura 7 montada sobre o anel da Figura 1;

[028]Figura 9: as diferentes etapas do processo de enchimento do distribuidor do primeiro modo de realização;

[029] Figura 10: as diferentes etapas do processo de enchimento do distribuidor do segundo modo de realização;

[030] Figura 11: vista em perspectiva do anel da invenção dotado de uma bolsa;

[031] Figura 12: vista em corte parcial do distribuidor da Figura 3.

[032] Por razões de clareza da descrição, recorre-se a referências espaciais tais como “inferior” e “superior”, “acima” e “abaixo”, ou ainda “no interior do recipiente” e “no exterior do recipiente”. É preciso observar que o anel por um lado e a válvula por outro lado são fabricados independentemente um do outro e independentemente do recipiente. A proteção se refere especialmente ao anel sozinho. Por consequência, as referências espaciais são feitas em relação ao anel e à válvula tal que as mesmas são destinadas a serem utilizadas reunidas em um distribuidor sob pressão cuja válvula é colocada acima do recipiente. Isto não impede que o distribuidor possa ser utilizado em todas as posições, especialmente com a válvula sob o recipiente. Além disso, a válvula, o anel e o recipiente apresentam todos uma certa simetria de rotação em torno de um eixo geométrico (A) passando através da haste, o anel e o recipiente. Esse eixo geométrico é visível na Figura 3. Os termos “axial” e “radial” se referem a esse eixo geométrico e significam paralelamente e perpendicularmente a esse eixo geométrico respectivamente.

[033] A invenção se refere a um processo de pressurização de um distribuidor dotado de uma válvula e de bolsa interna. Para isso, foi adaptado um anel em particular. Nos exemplos de realização apresentados nas Figuras, a válvula em questão é uma válvula para alta vazão. O perito na técnica compreende, no entanto que qualquer tipo de válvula pode ser utilizado, especialmente válvulas dosadoras ou mesmo válvulas tradicionais com as quais um enchimento através da válvula seria concebível. Os distribuidores dotados de bolsa são constituídos essencialmente por um recipiente, uma válvula, um anel de fixação e uma bolsa afixada sobre o anel de fixação.

[034] Um anel de fixação é geralmente constituído por uma parte central tubular (31) sobre cuja face exterior é afixada a bolsa (4). A seção transversal dessa parte central é inferior à seção da abertura (11) do gargalo do recipiente, de maneira que a mesma possa penetrar livremente nessa abertura. Acima da parte central (31) existe um flange (32) afastando-se do eixo geométrico (A) e cuja borda exterior tem um diâmetro superior ao diâmetro da abertura (11) do gargalo do recipiente (1). Essa serve essencialmente para limitar a penetração do anel no recipiente. A mesma serve igualmente para garantir a vedação por um lado entre o copo e o anel e por outro lado entre o recipiente e o anel. Entre a parte central (31) e o flange (32) encontra-se uma parte de junção (33) cuja seção transversal é igualmente inferior à seção da abertura (11) do gargalo do recipiente, de maneira que a mesma possa penetrar livremente na abertura. A seção transversal dessa parte de junção e geralmente superior à seção transversal da parte central (31) embora isso não seja imperativo.

[035] Além desses elementos principais, o anel pode igualmente ser dotado de um encaixe para fixar, por exemplo, um tubo de imersão um tubo de imersão. O mesmo pode também ser dotado de meios anticolapso (34), por exemplo, sob a forma de um ou de diversos elementos helicoidais (341) paralelos que se estendem sobre uma parte ou sobre a totalidade da profundeza da bolsa. Os meios anticolapso podem fazer parte integrante do anel como no presente exemplo, ou então estar fixados a um encaixe, por exemplo, por fixação com força ou por aparafusamento. Os mesmos podem igualmente estar soldados por ultrassom ou por qualquer outro método apropriado.

[036] Tradicionalmente, o enchimento de um distribuidor dotado de uma válvula de alta vazão e de uma bolsa interna começa pela colocação no local do anel no recipiente de maneira que o mesmo esteja apoiado com seu flange (32) sobre a borda (12) da abertura (11) do gargalo do recipiente. O produto a ser acondicionado é introduzido na bolsa por meio do canal central (35) que atravessa pelo menos a parte de junção (33) e a parte central (31) do anel. A válvula é em seguida introduzida no canal central (35) até que a borda periférica (231) do copo (23) entre em contato com o flange (32) do anel e com a borda enrolada (12) que circunda a abertura (11) do gargalo do recipiente. Nesse estágio, o copo é fixado por expansão ou aparafusado sobre o gargalo de maneira a garantir a vedação tão boa entre o anel e o copo como entre o anel e a borda enrolada (12).

[037] Quando o distribuidor estiver cheio, o anel está, portanto, apertado entre o gargalo do recipiente (1) e o copo (23). O produto a ser acondicionado se encontra na bolsa (4) ao passo que o gás propulsor se encontra no espaço situado entre a bolsa e a parede do recipiente (1). Nos distribuidores para produtos viscosos sem bolsa, a pressurização se faz antes da fixação da válvula sobre o recipiente. Para isso, o copo é mantido acima do gargalo do recipiente formando uma fenda anular entre o copo e a borda enrolada do recipiente. O gás pode então ser introduzido no recipiente através dessa fenda anular. No caso de um distribuidor com uma bolsa interna, não basta manter o copo acima do gargalo do recipiente, pois a fenda assim obtida está situada entre o copo (23) e o flange (32) do anel de maneira que o gás penetrasse na bolsa e não no espaço situado entre a bolsa e a parede do recipiente. O flange (32) do anel tem um diâmetro inferior ao diâmetro do copo, o mesmo não é acessível quando o copo é colocado embaixo. Portanto não é possível segurar o anel para erguê-lo e formar uma fenda entre o anel e a borda enrolada (12) do recipiente. É por isso que a pressurização dos distribuidores com válvula de grande vazão e a bolsa interior somente pode ser feita por meio de uma abertura no fundo do recipiente.

[038] O processo da invenção prevê fazer passar o gás por passagens situadas entre a face exterior do anel e o gargalo do recipiente, antes de fazer mergulhar definitivamente o anel e a válvula para fechar o distribuidor, depois fixar de maneira estanque o copo ao recipiente.

[039] Para isso, o anel (3a, 3b) da invenção é dotado, sobre a face exterior de sua parte de junção (33), de uma ou de diversas passagens (361). Essas passagens estão limitadas à parte de junção, ou seja, que os mesmos não prosseguem nem ao longo nem além do flange, nem ao longo da parte central sobre a qual é afixada a bolsa. Além disso, as passagens são dimensionadas para que, quando o anel for colocado na abertura (11) de um recipiente com suas passagens (361) situadas na altura da borda enrolada (12) da abertura (11) do recipiente, a ou as passagens se estendam de um lado e do outro da borda (12) da abertura (11). Essa situação é bem visível especialmente nas Figuras 9vi, 10vi e 10vii. As passagens formam assim, cada uma, uma via que coloca em contato a parte da face exterior do anel situado no exterior do recipiente e a parte da face exterior do anel situado no interior do recipiente. No exemplo apresentado aqui, as passagens tomam a forma de ranhuras verticais (361) realizadas sobre a face exterior da parede do anel. Essas ranhuras são realizadas em uma parte da parede da parte de junção (33). A sua altura é tal que, quando o anel for colocado na abertura do recipiente com suas passagens situadas na altura da borda enrolada (12), essas passagens ultrapassem acima e abaixo da borda enrolada. Quando o distribuidor estiver pronto para uso, a parte da junção e as passagens se encontram no interior do recipiente, no exterior da bolsa. As mesmas não desempenham papel algum, de maneira que a presença das passagens (361) nessa parte não tem efeito algum sobre a vedação final do distribuidor. Essa versão de base do anel de acordo com a invenção está representada na Figura 2b.

[040] Em uma variante de realização não representada, somente há uma passagem que faz a volta completa do anel. Para isso, a seção transversal da parte de junção deve, pelo menos em uma parte de sua altura, ser tal que, quando o anel estiver em posição de pressurização, forme-se um espaço livre anular entre a borda da abertura e a parede da parte de junção no nível dessa passagem.

[041] Em uma variante de realização da invenção representada sobre a Figura 2a, o anel (3b) também é dotado de um suporte (36) situado na parte de junção (33). Esse suporte (36) é paralelo ao flange (32) e a um diâmetro ligeiramente superior ao diâmetro da abertura (11) do recipiente de maneira que o anel possa estar colocado em uma posição intermediária, em apoio com esse suporte (36) sobre a borda enrolada (12) do recipiente. As passagens (361) passam através do suporte. As passagens e o suporte (36) são dimensionados de tal maneira que, quando o anel estiver em apoio com o seu suporte contra a borda enrolada da abertura, o gás possa escoar livremente do exterior do recipiente em direção ao interior passando por essas passagens. No estado cheio, o suporte (36) não desempenha papel algum, de maneira que a presença das passagens (361) nesse suporte e não tenha efeito algum sobre a vedação final.

[042] A bolsa (4) é afixada, de preferência por solda, sobre a face exterior da parte central (31) do anel. Para facilitar essa fixação e garantir para a mesma uma grande resistência, pode-se prever sobre a superfície exterior da parte central duas aletas (312) verticais e pontudas, colocadas opostas uma da outra. Essas aletas conferem à parte central uma seção radial (ou seja, perpendicularmente ao eixo geométrico (A)) em forma de barco. É preciso compreender com isso que a seção radial está sensivelmente na forma de losango cujos ângulos nas extremidades da pequena diagonal são obtusos e arredondados, ao passo que os ângulos nas extremidades da grande diagonal são agudos e pontudos. A seção transversal em barco é menor do que a seção da abertura do recipiente e geralmente menor do que a seção transversal da parte de junção, que a própria é geralmente de seção redonda.

[043] São possíveis duas maneiras de se proceder para pressurizar os distribuidores dotados de um anel de acordo com a invenção.

[044] Em um primeiro modo de realização apresentado na Figura 9, utiliza-se um anel de fixação (3b) dotado de um suporte (36) tal que o mesmo esteja representado nas Figuras 1 e 2a. as etapas de enchimento são as seguintes:

[045] Etapa (a) O anel (3b) da invenção está colocado no recipiente (1). Esse anel é dotado de uma bolsa (4) que pode estar enrolado em torno do eixo geométrico (A) e mantido nessa posição por uma faixa autocolante que pode se romper facilmente. Essa etapa está representada esquematicamente na Figura 9(i). O anel não está inteiramente introduzido no recipiente, mas somente colocado em uma posição intermediária com o seu suporte (36) contra a borda enrolada (12) do recipiente. A bolsa se encontra no interior do recipiente.

[046] Etapa (b) A câmara de enchimento é em seguida introduzida no canal central (35) e o produto a ser condicionado é despejado na bolsa que se desenrola à medida da ação de enchimento. A câmara de enchimento é concebida de tal maneira que a mesma use como apoio a parede interna do canal central (35) garantindo a vedação em relação ao exterior. Essa etapa está representeada esquematicamente na Figura 9(ii). No final do enchimento, a câmara de enchimento é afastada.

[047] Etapa (c) A válvula (2a; 2b) é então colocada na parte superior do canal central (35) do anel de tal maneira que a borda periférica (231) do copo esteja apoiada sobre o flange (32) do anel. Essa etapa é visível na Figura 9(iii).

[048] Etapa (d) Nesse primeiro modo de realização, o anel (3b) repousa sobre a borda enrolada do gargalo do recipiente apoiando-se sobre o seu suporte (36). Não é, portanto, necessário deslocá-lo. A pressurização pode ser realizada diretamente após a etapa (c) durante a etapa (e).

[049] Etapa (e) A pressurização pode começar. O copo é mantido à força em apoio sobre o flange de tal maneira que seja formada uma junção estanque entre as duas peças. Para isso, é preciso prestar atenção para não se apoiar demais sobre o anel para não se correr o perigo de enterrar no recipiente além do seu suporte. Para aumentar a vedação entre o copo e o flange (32) do anel, pode se colocar uma junta no fundo da borda periférica do copo. No entanto, o anel sendo em geral de uma matéria plástica suficientemente flexível, o próprio pode garantir essa função. O gás penetra no interior do recipiente passando pelas passagens (361). O mesmo se encontra então no espaço compreendido entre a bolsa e a parede do recipiente. Sob o efeito da pressão do gás, o anel é empurrado contra o copo aumentando assim a vedação entre o anel e o copo. A vedação entre o flange (32) e a borda periférica do copo sendo garantida pela manutenção no local à força do copo sobre o flange, o gás não pode penetrar na bolsa. Essa etapa está representada na Figura 9(iv), sendo representado um aumento da passagem do gás na Figura 9(vi).

[050] Etapa (f) Uma vez terminada a pressurização, é exercida uma pressão sobre o copo para forçar o anel a penetrar inteiramente no recipiente apesar do efeito de permanência de seu suporte (36). Quando o suporte (36) passou para o interior do recipiente, a válvula, e com a mesma o anel empurrado pelo copo da válvula, continuam a descer no recipiente até que o flange (32) do anel e a borda periférica (231) do copo venham assumir o apoio contra a borda enrolada (12) do recipiente. O anel se encontra então na posição baixa como está representado na Figura 9(v).

[051] Etapa (g) Nesse estágio do enchimento, é possível fixar definitivamente o copo sobre o recipiente. Essa fixação pode ser feita de diferentes maneiras de acordo com os materiais utilizados. Se o copo for metálico, o mesmo pode ser fixado por expansão sobre o recipiente. Nesse caso, a parede da borda periférica do copo é inibida para o exterior em direção da borda inferior da borda enrolada (12) de maneira que a parede venha fazer coincidir entre os mesmos de maneira estanque o flange (32). Seria igualmente possível aparafusá-la em vez de fixar por expansão. Se o copo e o recipiente forem de plástico, é possível soldá-los entre si. Em virtude da vedação em consequência da fixação por expansão ou do aparafusamento tanto entre o anel e o copo, quanto entre o anel e a borda enrolada (12), o canal interior (35) do anel e o conteúdo da bolsa são isolados do exterior não apenas no nível da válvula, mas igualmente no nível da junta formada pelo contato entre o flange e a borda periférica (231) do copo. Da mesma forma, o espaço situado entre o recipiente e a bolsa é isolada do exterior pela junta formada pelo flange (32) e a borda enrolada (12) do recipiente.

[052] Uma segunda maneira de procedimento está apresentada na Figura 10. Para essa segunda maneira de procedimento, pode-se utilizar um anel com ou sem suporte (36). Embora a Figura 10 mostre o processo no exemplo do anel (3b) com suporte, o perito na técnica compreende que isto não desempenha papel algum e que o processo pode, portanto, ser realizado com um anel de base (3a). Esse segundo método permite utilizar as máquinas de enchimento nas quais o copo é elevado para fazer passar o gás entre o copo e a borda enrolada. Para esse modo de realização, é necessário utilizar uma válvula especial. Embora para o primeiro modo de realização uma válvula clássica, por exemplo, uma válvula de alta vazão tradicional constituída por uma haste (21), uma junta para válvula PU (22) e um copo (23) conforme representado na Figura 4, seja suficiente, é necessário para o segundo modo de realização prever sobre a válvula meios para fixar essa última ao anel. No exemplo apresentado nas Figuras 5 a 8, os meios de fixação são constituídos por uma ponteira (24) afixada na extremidade inferior da haste (21) da válvula. A ponteira é dotada, na sua parte superior de um anel de ligação (241) e sobre a sua parte inferior de um de diversos ganchos (242). A extremidade inferior da haste (21) é relativamente dotada de um encaixe (211) destinado a penetrar na abertura do anel de ligação (241) de maneira a centralizar as duas peças antes de soldá-las entre si. Assim deduz-se que outros modos de fixação podem ser considerados e que seria possível renunciar ao encaixe de centralização (211). Nesse caso também, seria possível utilizar qualquer tipo de válvula, como uma válvula dosadora ou uma válvula clássica com a qual poderia ser considerado um enchimento através da válvula.

[053] O processo do segundo modo de realização se desenvolve da seguinte e maneira.

[054] Etapa (a) O anel (3a; 3b) é colocado no recipiente (1). Esse anel é dotado de uma bolsa (4) que pode estar enrolado ao redor do eixo geométrico (A) e mantido nessa posição por uma tira autocolante que pode se romper facilmente. O anel é introduzido totalmente no recipiente (1) na posição baixa, ou seja, até que o flange (32) esteja apoiado contra a borda enrolada (12) do recipiente e a bolsa se encontra no recipiente. O suporte (36), quando houver um, se encontra, portanto, no interior do recipiente. Essa etapa está visível na Figura 10(i).

[055] Etapa (b) O produto a ser acondicionado é então despejado na bolsa pelo canal central (35) do anel. Aqui também, a câmara de enchimento da máquina é introduzida na parte superior do canal central (35) garantindo uma junção estanque com a parede do canal central. Essa etapa está representada na Figura 10(ii).

[056] Etapa (c) Após o enchimento, a câmara de enchimento é afastada. A válvula em seguida é colocada como está representado esquematicamente na Figura 10(iii). Para isso, a haste (21) dotada de ponteira (24) penetra no canal central (35) do anel até que a borda periférica (231) do copo encoste no flange (32) do anel e a borda enrolada (12) do recipiente. Os ganchos (242) da ponteira são dimensionados de tal maneira que nessa posição, os mesmos venham se enganchar atrás das superfícies de apoio realizadas no anel. No caso presente, essas superfícies de apoio são constituídas pela aresta inferior (311) da parte central (31) do anel (3a, 3b). Essa posição é bem visível sobre as Figuras 8 e 10(iii). Depois que os ganchos foram bloqueados por encaixe sobre o anel, a válvula e o anel não formam mais do que uma única peça e as mesmas não podem mais se mexer um em relação ao outro, pelo menos no sentido axial do anel.

[057] Etapa (d) Então, é possível elevar a válvula como nos processos tradicionais. No entanto, a válvula estando afixada ao anel por meio dos ganchos (242), o deslocamento para cima da válvula acarreta um deslocamento idêntico do anel e da bolsa cheia. Em geral, a elevação da válvula se faz puxando sobre o copo (23). Quando o anel (3b) for dotado de um suporte (36), basta elevar o anel até que esse suporte se encontre na proximidade da borda enrolada (12) da abertura do recipiente. Não é necessário que o suporte se projete do recipiente. Não é, portanto, necessário exercer uma tração muito forte. Essa situação é bem visível à direita da Figura 10(vi). Quando o anel (3a) não tem suporte, o anel é elevado até que as passagens (361) estejam na altura da borda enrolada (12) do recipiente estendendo-se de um lado e do outro dessa borda enrolada. Essa situação é bem visível sobre a parte à direita da Figura 10(vii).

[058] Etapa (e) Uma vez o anel (3a, 3b) em posição intermediária, é possível fazer penetrar o gás sob pressão passando pelas passagens (361) como está representado nas Figuras 10(iv) e 10(vi) para o anel (3b) com suporte, ou 10(vii) para o anel (3a) sem suporte. Sob o efeito da pressão do gás, o anel está colado contra o copo e garante assim a vedação entre o anel e o copo. A junção entre o flange (32) do anel e a borda periférica (231) do copo sendo estanque, o gás não pode entrar na bolsa, nem o produto a ser acondicionado sair da mesma.

[059] Etapa (f) Quando a pressurização é terminada, a válvula com o anel e a bolsa são de novo abaixados até que a borda periférica (231) do copo e o flange (32) estejam em contato com a borda enrolada do recipiente. O anel está assim de novo em posição baixa como está representado na Figura 10(v).

[060] Etapa (g) Nesse estágio do processo, é possível afixar o copo sobre o recipiente. Como no primeiro processo, essa fixação pode ser feita, por exemplo, fixando-se por expansão o copo sobre a borda enrolada ou por aparafusamento. Se o copo e o recipiente forem de plástico, é igualmente possível soldá-los entre si.

[061] Embora as Figuras mostrem distribuidores dotados de válvula de alta vazão, deduz-se que seria possível utilizar outros tipos de válvula, como, por exemplo, válvulas dosadoras, com as quais um enchimento da bolsa através da válvula não é concebível ou mesmo válvulas normais, com as quais um enchimento pela válvula poderia ser realizado. Lista das referências: 1 Recipiente 11 Abertura do recipiente 12 Borda enrolada circundando a abertura 2a/b Válvula com alta vazão 21 Haste 211 Encaixe de ligação 22 Junta para válvula PU 23 Copo 231 Borda periférica do copo 24 Ponteira de fixação válvula/anel 241 Anel de ligação 242 Ganchos 3a/b Anel de fixação 31 Parte central 311 Aresta inferior da parte central 312 Aletas 32 Flange 33 Parte de junção 34 Meios anticolapso 341 Elementos helicoidais 35 Canal central 36 Suporte 361 Passagens para o gás 4 Bolsa

Claims

1. Anel de fixação (3a; 3b) para um distribuidor sob pressão constituído por um recipiente dotado de uma abertura (11), de uma válvula montada sobre um copo dotada de uma borda periférica (231) e de um anel de fixação sobre o qual é afixada uma bolsa, em que o dito anel de fixação é dotado de uma parte central (31) que tem uma face exterior concebida para a fixação de uma bolsa (4) e cuja seção transversal é inferior à abertura (11) do recipiente ao qual o anel é destinado, e de um flange (32) para a fixação do anel entre a borda da abertura (11) do recipiente e a borda periférica (231) do copo e da válvula e/ou para garantir a vedação entre o anel e o copo e/ou entre o anel e a borda da abertura (11) do recipiente, em que o diâmetro do flange (32) é superior ao diâmetro da abertura (11) do recipiente ao qual o anel é destinado, sendo que o anel é caracterizado pelo fato de que é dotado de uma parte de junção (33) situada entre a parte central (31) e o flange (32) e sobre a face exterior da qual é realizada pelo menos uma passagem (361), em que a ou as passagens (361) não se estendem além da dita parte de junção e são dimensionadas para que, quando o anel for colocado na abertura (11) de um recipiente com a sua ou as suas passagens situadas na altura da borda da abertura (11) do recipiente, a ou as passagens se estendam de um lado e de outro da borda da abertura (11) e formem, cada uma, uma via que coloca em contato a parte da face exterior do anel situado no exterior do recipiente e a parte da face exterior do anel situado no interior do recipiente.

2. Anel de fixação (3a; 3b), de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado pelo fato de que o flange é dimensionado para garantir a vedação entre o anel e a borda periférica do copo quando o anel for colocado na abertura (11) de um recipiente com a sua ou as suas passagens situadas na altura da borda da abertura (11) do recipiente e que seja introduzido gás no recipiente passando-se pela ou pelas passagens (361).

3. Anel de fixação (3a; 3b), de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que é dotado de uma única passagem anular que faz a volta completa do anel.

4. Anel de fixação (3a; 3b), de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que é dotado também de pelo menos um dos elementos seguintes: (i) um encaixe para a fixação de um tubo de imersão, (ii) um encaixe para a fixação de meios anticolapso, (iii) meios anticolapso (34, 341), (iv) aletas (312) para facilitar a fixação de uma bolsa.

5. Anel de fixação (3a; 3b), de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que é dotado de uma bolsa flexível (4) afixada sobre a sua parte central (31).

6. Anel de fixação (3b), de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que é dotado, sobre a sua face exterior no nível da ou das passagens (361), de um suporte (36) paralelo ao flange (32), em que o diâmetro exterior do suporte é superior ao diâmetro da abertura (11) do recipiente e a altura do suporte é tal que a ou as passagens (361) se estendem de um lado e de outro do suporte.

7. Anel de fixação (3a; 3b), de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que é dotado de uma válvula (2b) dotada de meios (24, 241, 242) para afixá-la sobre o anel de fixação (3a; 3b) de maneira que, quando a válvula (2b) estiver montada no anel (3a; 3b), a mesma seja imobilizada em relação ao anel pelo menos em direção axial.

8. Anel de fixação (3a; 3b), de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado pelo fato de que os meios de fixação da válvula (2b) sobre o anel (3a; 3b) são constituídos por uma ponteira (24) afixada sobre a extremidade inferior (211) da haste (21) da válvula, em que a ponteira é dotada de pelo menos um gancho (242) dimensionado de tal maneira que, quando a válvula estiver montada no anel com a borda periférica (231) de seu copo (23) apoiada contra o flange (32) do anel, o ou os ganchos (242) estejam bloqueados por encaixe atrás das superfícies de apoio realizadas sobre o anel, de preferência atrás da aresta inferior (311) da parte central (31) do anel, de tal maneira que, quando a válvula (2b) estiver montada no anel (3a; 3b), a mesma seja imobilizada em relação ao anel pelo menos em direção axial.

9. Processo para pressurizar um distribuidor sob pressão constituído por um recipiente, uma válvula montada sobre um copo e um anel de fixação conforme definido em uma das reivindicações anteriores e sobre o qual é afixada uma bolsa, caracterizado pelas etapas seguintes: (a) introdução do anel (3a; 3b) no recipiente (1) de tal maneira que a bolsa se encontre no interior do recipiente; (b) enchimento da bolsa (4) com o produto a ser acondicionado; (c) colocação da válvula (2a; 2b) no anel (3a; 3b) de tal maneira que a borda periférica (231) do copo da válvula esteja apoiada contra o flange (32) do anel; (d) deslocamento do anel (3a; 3b) se necessário, para que a passagem ou as passagens para o gás (361) se estendam de um lado e de outro da borda da abertura (11) do recipiente; (e) introdução do gás no recipiente (1) através da passagem ou das passagens (361); (f) introdução do conjunto constituído pelo anel (3a; 3b) e a válvula (2a; 2b) até que a borda periférica (231) do copo e o flange (32) estejam em contato com o recipiente; (g) fixação estanque do copo (23) sobre o recipiente (1) apertando-se entre os mesmos o flange (32) do anel.

10. Processo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que, para fixar o copo (23) sobre o recipiente na etapa (g), o copo é fixado por expansão, aparafusado ou soldado sobre o recipiente (1).

11. Processo, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que, na etapa (a), o anel (3b) é introduzido no recipiente até que a ou as passagens (361) estejam na altura da borda da abertura (11) do recipiente que se estende de um lado e de outro da dita borda de maneira que não seja necessário deslocar o anel na etapa (d).

12. Processo, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que, na etapa (a), o anel (3a; 3b) é introduzido no recipiente até que o seu flange (32) esteja apoiado sobre a borda (11) da abertura do recipiente e pelo fato de que, na etapa (d), o anel (3a; 3b) está parcialmente projetante do recipiente até que a ou as passagens (361) estejam na altura da borda da abertura (11) do recipiente estendendo-se de um lado e do outro da dita borda.

13. Processo, de acordo com a reivindicação 12, aplicado a um distribuidor sob pressão dotado de uma válvula que apresenta meios de fixação, caracterizado pelo fato de que, na etapa (c), a válvula (2b) é afixada ao anel (3a; 3b) com o auxílio de seus meios de fixação (24).

14. Processo, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a válvula é afixada ao anel na etapa (c) por bloqueio por encaixe dos ganchos (242) atrás das superfícies de apoio (311) realizadas no anel.

15. Processo, de acordo com a reivindicação 13 ou 14, caracterizado pelo fato de que, para projetar parcialmente o anel (3a; 3b) do recipiente na etapa (d), é exercida uma tração sobre o copo (23) da válvula.