BR112017016346B1

BR112017016346B1 - Aparelho para aquecer um material que gera aerossol para gerar um aerossol e/ou gás inalável, receptáculo e método

Info

Publication number: BR112017016346B1
Application number: BR112017016346-2A
Authority: BR
Inventors: Edward John; Walid AOUN; Bryan ALLBUTT; David Robert Seaward; David PHASEY
Original assignee: Nicoventures Trading Limited
Priority date: 2015-01-28
Filing date: 2016-01-27
Publication date: 2022-06-28
Also published as: UA122489C2; UA123638C2; HK1244188A1; MY190492A; BR112017016346A2; EP3250061A2; JP6496830B2; EP3797603A1; US20180271153A1; RU2018134817A; KR20190045423A; WO2016120344A2; US10834968B2; KR20170107550A; EP3250061B1; RU2018134817A3; JP7339304B2; GB201501429D0; KR102455599B1; RU2670044C1

Abstract

APARELHO PARA AQUECER UM MATERIAL QUE GERA AEROSSOL PARA GERAR UM AEROSSOL E/OU GÁS INALÁVEL, RECEPTÁCULO E MÉTODO. Trata-se de um aparelho para aquecer um material que gera aerossol para gerar um aerossol e/ou gás inalável. O aparelho compreende um invólucro; um receptáculo dentro do invólucro, sendo que o receptáculo compreende uma ou mais cavidades, em que cada cavidade contém um material que gera aerossol; e uma disposição de aquecimento que compreende um ou mais elementos aquecedores para aquecer material que gera aerossol contido na uma ou mais cavidades para gerar um aerossol e/ou gás inalável. O um ou mais elementos aquecedores são localizados externamente a uma ou mais cavidades.

Description

CAMPO DA TÉCNICA

[001] A presente invenção refere-se a aparelho disposto para aquecer material que gera aerossol.

ANTECEDENTES

[002] Os artigos de fumo, tais como cigarrilhas, cigarros e similares, queimam tabaco durante o uso para criar fumaça de tabaco. Têm sido conduzidas tentativas para fornecer alternativas para esses artigos de fumo criando-se produtos que liberam compostos sem realmente queimar e, consequentemente, que não criam fumaça ou um aerossol como um resultado de degradação de, por exemplo, tabaco por combustão ou pelo processo de queima. Os exemplos de tais produtos são chamados produtos de aquecer sem queimar, produtos de aquecimento de tabaco ou dispositivos de aquecimento de tabaco que liberam compostos, que podem formar um aerossol, por aquecimento, mas não queimam, o material que gera aerossol. O material que gera aerossol pode ser, por exemplo, tabaco ou outros produtos não de tabaco, que podem ou não conter nicotina.

SUMÁRIO

[003] De acordo com algumas modalidades descritas no presente documento, é fornecido um aparelho para aquecer um material que gera aerossol para gerar um aerossol e/ou gás inalável, sendo que o aparelho compreende: um invólucro; um receptáculo dentro do invólucro, em que o receptáculo compreende uma ou mais cavidades, em que cada cavidade contém um material que gera aerossol; e uma disposição de aquecimento que compreende um ou mais elementos aquecedores para aquecer o material que gera aerossol contido na uma ou mais cavidades para gerar um aerossol e/ou gás inalável, em que o um ou mais elementos aquecedores são localizados externamente a uma ou mais cavidades.

[004] O receptáculo pode compreender uma pluralidade de cavidades, em que cada cavidade contém um material que gera aerossol, e a disposição de aquecimento pode compreender uma pluralidade de elementos aquecedores e em que cada elemento aquecedor é disposto externamente a uma cavidade respectiva da pluralidade de cavidades e serve para aquecer material que gera aerossol contido naquela cavidade para gerar um aerossol e/ou gás inalável.

[005] O aparelho pode ser disposto de modo que o receptáculo seja removível do invólucro de modo que o mesmo possa ser substituído por um receptáculo de substituição.

[006] O receptáculo pode compreender uma folha e cada uma dentre a uma ou mais cavidades pode compreender uma reentrância formada na folha.

[007] O receptáculo pode compreender uma folha que compreende uma superfície plana e uma camada de barreira que cobre pelo menos uma porção da superfície plana e em que cada uma dentre a uma ou mais cavidades é definida por uma parte da camada de barreira e uma parte da superfície plana coberta por aquela parte da camada de barreira.

[008] O receptáculo pode compreender uma tira flexível de material e a uma ou mais cavidades são, pelo menos parcialmente, definidas pela tira.

[009] O aparelho pode compreender adicionalmente uma disposição de acionamento para mover a tira flexível para permitir que cavidades diferentes sejam aquecidas pela disposição de aquecimento.

[010] A disposição de acionamento pode compreender um carretel montado de forma giratória ao redor do qual parte da tira flexível é enrolada.

[011] De acordo com algumas modalidades descritas no presente documento, também é fornecido um aparelho para aquecer um material que gera aerossol para gerar um aerossol e/ou gás inalável, sendo que o aparelho compreende: um invólucro; um receptáculo dentro do invólucro, em que o receptáculo compreende uma ou mais cavidades, em que cada cavidade contém um material que gera aerossol; e uma disposição de aquecimento que compreende um ou mais elementos aquecedores para aquecer material que gera aerossol contido na uma ou mais cavidades para gerar um aerossol e/ou gás inalável, em que pelo menos uma cavidade da uma ou mais cavidades tem um respectivo elemento do um ou mais elementos aquecedores localizados na mesma, em que o dito um elemento aquecedor é um elemento aquecedor de bobina ou malha.

[012] De acordo com algumas modalidades descritas no presente documento, é fornecido um método para preparar um receptáculo para um material que gera aerossol, sendo que o método compreende: preencher uma ou mais cavidades do receptáculo com um material relativamente molhado que gera aerossol, em que o material relativamente molhado gera aerossol que compreende uma porcentagem de água; tratar o dito material relativamente molhado que gera aerossol para reduzir a porcentagem de água do dito material relativamente molhado que gera aerossol para gerar um material relativamente seco que gera aerossol na uma ou mais cavidades.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[013] Modalidades da invenção serão, agora, descritas, apenas a título de exemplo, com referência aos desenhos anexos, nos quais:

[014] A Figura 1 mostra uma vista em perspectiva esquemática de um exemplo de um aparelho para aquecer um material que gera aerossol;

[015] A Figura 2 mostra uma vista lateral em corte transversal esquemática do aparelho da Figura 1;

[016] A Figura 3 mostra uma vista plana esquemática de um exemplo de um receptáculo para material que gera aerossol;

[017] A Figura 4 mostra uma vista em corte transversal longitudinal esquemática de um exemplo de um receptáculo para material que gera aerossol e uma disposição de aquecimento;

[018] A Figura 5 mostra uma vista plana esquemática de um exemplo de um receptáculo para material que gera aerossol;

[019] A Figura 6 mostra uma vista plana esquemática de um exemplo de um receptáculo para material que gera aerossol;

[020] A Figura 7a mostra uma vista em corte transversal longitudinal esquemática de um exemplo de um receptáculo para material que gera aerossol e uma disposição de aquecimento;

[021] A Figura 7b mostra uma vista em corte transversal longitudinal esquemática de outro exemplo de um receptáculo para material que gera aerossol e uma disposição de aquecimento;

[022] A Figura 7c mostra uma vista em corte transversal longitudinal esquemática de outro exemplo de um receptáculo para material que gera aerossol e uma disposição de aquecimento;

[023] A Figura 8a mostra uma vista plana esquemática de outro exemplo de um receptáculo para material que gera aerossol;

[024] A Figura 8b mostra uma vista em corte transversal esquemática através da linha A-A na Figura 8a;

[025] A Figura 9 mostra uma vista em corte transversal longitudinal esquemática de outro exemplo de um receptáculo para material que gera aerossol e uma disposição de aquecimento;

[026] A Figura 10 mostra uma vista em perspectiva esquemática do receptáculo e disposição de aquecimento da Figura 9 juntamente com esquemáticos de conjunto de circuitos de controle de acionamento e alimentação;

[027] A Figura 11 mostra uma vista esquemática de um aparelho modular para aquecer um material que gera aerossol;

[028] A Figuras 12a a 12c mostram vistas em perspectiva esquemática de formatos de dispositivo diferentes;

[029] A Figura 13 é um diagrama esquemático que ilustra uma configuração empilhada de disposições de aquecedor e receptáculos;

[030] A Figura 14 mostra etapas no fornecimento de um receptáculo que tem uma ou mais reentrâncias que contêm um material que gera aerossol.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[031] Como usado no presente documento, o termo “material que gera aerossol” inclui materiais que fornecem componentes volatilizados após aquecimento. “Material que gera aerossol” inclui qualquer material que contém tabaco e pode, por exemplo, incluir um ou mais dentre tabaco, derivados de tabaco que incluem extratos de tabaco, tabaco expandido, tabaco reconstituído ou substitutos de tabaco. “Material que gera aerossol” também pode incluir outros produtos, não de tabaco, que incluem, por exemplo, aromatizantes, que, dependendo do produto, podem ou não conter nicotina, materiais de carga tal como giz e/ou materiais sorventes, glicerol, propileno glicol ou triacetina. O material que gera aerossol também pode incluir um material ligante, por exemplo, alginato de sódio.

[032] Em referência à Figura 1, é mostrada uma vista em perspectiva de um exemplo de um aparelho 1 disposto para aquecer material que gera aerossol (não mostrado na Figura 1) para volatizar pelo menos um componente do material que gera aerossol. O aparelho 1 é um chamado aparelho de “aquecer sem queimar”. O aparelho 1 nesse exemplo é, em geral, alongado, tem um invólucro externo 2, em geral, cuboide de corte transversal retangular e que compreende uma tampa 2a. O aparelho 1 pode compreender qualquer material ou materiais adequados, por exemplo, o invólucro externo 2 pode compreender plástico ou metal. O aparelho 1 tem um bocal 3 através do qual um usuário pode tragar material que tiver sido volatizado no aparelho 1. O bocal 3 (ou pelo menos a ponta do bocal 3) pode compreender um material que seja confortável para os lábios, por exemplo, plásticos adequados ou materiais à base de borracha de silicone.

[033] Em referência, particularmente, à vista em corte transversal da Figura 2, o aparelho 1 tem uma câmara de aquecimento 5 que, em uso, contém um receptáculo 7 para conter o material que gera aerossol 9 para ser aquecido e volatizado. A câmara de aquecimento 5 fica em comunicação de fluxo de fluido com o bocal 3. A câmara de aquecimento 5 contém, adicionalmente, uma disposição de aquecedor 11 para aquecer o material que gera aerossol 9. Uma zona de formação e condensação de aerossol 6 pode ser fornecida entre a câmara de aquecimento 5 e o bocal 3 (ou como parte do bocal 3).

[034] O aparelho 1 tem adicionalmente uma câmara eletrônica/de alimentação 13 que, nesse exemplo, contém circuitos de controle elétricos 15 e uma fonte de alimentação17. Nesse exemplo, a câmara de aquecimento 5 e a câmara eletrônica/de alimentação 13 são adjacentes entre si ao longo do eixo geométrico longitudinal do aparelho 1. O conjunto de circuitos de controle elétrico 15 pode incluir um controlador, tal como uma disposição de microprocessador, configurada e disposta para controlar a disposição de aquecedor 11 conforme discutido adicionalmente abaixo.

[035] A fonte de alimentação 17 pode ser uma bateria, que pode ser uma bateria recarregável ou uma bateria não recarregável. Os exemplos incluem baterias de níquel cádmio embora quaisquer baterias adequadas possam ser usadas. A bateria 17 é acoplada eletricamente à disposição de aquecedor 11 (a ser discutido adicionalmente abaixo) da câmara de aquecimento 5 para suprir energia elétrica quando exigido e sob controle do conjunto de circuitos de controle elétrico 15 para aquecer o material que gera aerossol 9 (conforme discutido, para volatizar o material que gera aerossol 9 sem fazer com que o material que gera aerossol 9 queime ou sofra pirólise).

[036] O aparelho 1 pode compreender adicionalmente um ou outro ou, conforme é ilustrado na Figura 2, tanto um atuador manual 18, por exemplo, um botão de pressão, como um sensor de controle 19, por exemplo, um sensor de fluxo de ar, cada um acoplado operacionalmente ao conjunto de circuitos de controle 15. O atuador manual 18 pode ser localizado na tampa 2a do invólucro 2 onde o mesmo pode ser operado por um usuário do artigo 1. Nesse exemplo, o sensor 19 é um sensor de fluxo de ar e é localizado na câmara de aquecimento 5 em direção à traseira do aparelho 1.

[037] O aparelho 1 pode adicionalmente compreender uma ou mais entradas de ar 20 formadas através do invólucro 2, nesse exemplo, através de uma parede traseira 2b do invólucro 2 e através de uma parede de base 2c do invólucro 2 em direção à extremidade do bocal 3.

[038] Em um exemplo, o receptáculo 7 é uma folha fina de material adequado que tem pelo menos uma cavidade, por exemplo, uma reentrância 7a, prensada ou gravada ou formada de outra maneira, na mesma para conter material que gera aerossol 9. Como usado no presente documento, a palavra cavidade é destinada a abranger qualquer espaço oco, reentrância, entalhe, ou similares, pelo menos parcialmente definido pelo receptáculo e para conter material que gera aerossol 9.

[039] O receptáculo 7 pode, por exemplo, ser formado de uma folha de metal, por exemplo, cobre, alumínio, aço inoxidável, prata, ouro ou uma liga ou de um material cerâmico ou um material chapeado em metal.

[040] Como talvez mais bem visualizado na Figura 3, em um exemplo, o receptáculo 7 compreende uma pluralidade de reentrâncias 7a formadas no mesmo, em que cada reentrância 7a contém material que gera aerossol 9. As reentrâncias 7a podem ser dispostas em uma matriz ou arranjo regular, por exemplo, um arranjo de nove conforme mostrado na Figura 3. No exemplo da Figura 3, o arranjo de nove reentrâncias 7a compreende três ‘fileiras’ de três reentrâncias 7a dispostas paralelas ao eixo geométrico longitudinal do receptáculo 7 e três ‘colunas’ de três reentrâncias 7a dispostas perpendiculares àquele eixo geométrico longitudinal.

[041] A camada de material que gera aerossol 9 reveste, parcial ou completamente, uma superfície interna de cada reentrância 7a.

[042] Em um exemplo do aparelho 1, a disposição de aquecedor 11 compreende um ou mais elementos aquecedores 11a e é localizada na câmara de aquecimento 5 próxima ao lado inferior do receptáculo 7. A disposição de aquecedor 11 compreende adicionalmente conexões de energia 11b para conectar os elementos aquecedores 11a ao conjunto de circuitos de controle elétrico 15.

[043] Em um exemplo, a disposição de aquecedor 11 compreende uma pluralidade de elementos aquecedores 11a dispostos em um arranjo que corresponde ao arranjo de reentrâncias 7a formadas no receptáculo 7. Consequentemente, no exemplo das Figuras 2 a 3, a disposição de aquecedor 11 compreende nove elementos aquecedores 11a em um arranjo que corresponde ao arranjo de reentrâncias 7a de modo que cada elemento aquecedor 11a é posicionado para aquecer material que gera aerossol 9 em uma respectiva reentrância das reentrâncias 7a.

[044] O conjunto de circuitos de controle elétrico 15 e as conexões de energia 11b para os elementos aquecedores 11a são, preferencialmente, dispostos de modo que pelo menos dois, e, mais preferencialmente, todos, dos elementos aquecedores 11a podem ser alimentados independentemente entre si, por exemplo, sucessivamente (ao longo do tempo) ou juntamente (simultaneamente) conforme desejado.

[045] Em um exemplo, os elementos aquecedores 11a podem ser elementos de aquecimento resistivos, que compreendem, por exemplo, fiação elétrica resistiva enrolada como uma bobina ou formada como uma malha. Em outros exemplos, os elementos aquecedores 11a podem compreender um material cerâmico. Exemplos incluem cerâmicas de nitreto de alumínio e nitreto de silício, que podem ser laminadas e sinterizados. Outras disposições de aquecimento são possíveis, incluindo, por exemplo, os elementos aquecedores 11a serem elementos aquecedores infravermelhos que aquecem por emissão de radiação infravermelha ou elementos aquecedores indutivos. Um elemento aquecedor indutivo pode, por exemplo, compreender uma bobina de indução e um elemento susceptor. Sob o controle do conjunto de circuitos de controle elétrico 15 a bobina de indução gera um campo magnético alternado que provoca aquecimento por corrente de Foucault e/ou, caso o elemento susceptor seja magnético, aquecimento por histerese magnética do elemento susceptor. O elemento susceptor pode assumir qualquer forma adequada (por exemplo, pode ele próprio ser uma bobina) e ser formado de qualquer material adequado.

[046] Uma vantagem da disposição ilustrada nas Figuras 2 a 3 em que o receptáculo 7 é separado da disposição de aquecimento 11 é que o receptáculo 7 pode ser removido do invólucro 2 por um usuário, uma vez que todo o material que gera aerossol 9 no receptáculo 7 tenha sido consumido, e substituído por um substituto. O receptáculo 7 pode, portanto, ser um artigo consumível separado do restante do aparelho 1 e pode ser descartado após ter sido gasto. Dessa forma, um novo receptáculo que gera aerossol 7 pode ser inserido na câmara de aquecimento 5 conforme exigido.

[047] Para substituir um receptáculo 7, um usuário pode simplesmente abrir a tampa 2a do invólucro 2, remover o receptáculo gasto 7 e, então, inserir um substituto. A tampa 2a pode ser fixada ao invólucro 2 por qualquer meio adequado, por exemplo, por uma articulação, magneticamente, ou por uma disposição deslizante bloqueável rebaixada.

[048] Em um exemplo, o invólucro 2 incorpora ou é revestido com material isolante (não mostrado nas Figuras) de qualidades de retardo de transmissão de aquecimento suficientes para que a superfície externa do invólucro permaneça suficientemente fria para facilitar manuseio confortável. Internamente, o isolamento pode ser posicionado para proteger o conjunto de circuitos de controle elétrico 15 e a fonte de alimentação 17 de elevação de temperatura acima da temperatura ambiente. Dessa forma o conjunto de circuitos de controle elétrico 15 e a fonte de alimentação 17 podem ser protegidos de dano térmico potencial por proximidade à disposição de aquecimento 11.

[049] Em alguns exemplos, o bocal 3 é removível do invólucro 2 de modo que caso um bocal que tenha sido usado repetidamente encontre deposições ao ponto de não poder ser limpo facilmente, o mesmo possa ser substituído por um novo bocal substituto.

[050] Em uso, o calor produzido por um elemento de aquecimento 11a aquece o material que gera aerossol 9 na reentrância 7a acima daquele elemento de aquecimento 11a para gerar aerossol e/ou um gás ou vapor. Conforme um usuário inala no bocal 3, o ar é puxado para dentro da câmara de aquecimento 5 através da uma ou mais entradas de ar 20 (conforme mostrado pelas setas quebradas na Figura 2) e a combinação do ar puxado e aerossol e/ou gás ou vapor passa por dentro da zona de formação e condensação de aerossol 6 que resfria o gás ou vapores quentes para formar aerossol adicional e condensa algum aerossol de modo que o aerossol esteja frio ao entra no bocal 3 para inalação por um usuário.

[051] Nesse exemplo, pelo menos parte do ar puxado através do invólucro 2, quando um usuário inala, passa diretamente sobre os elementos de aquecimento 11a e é, desse modo, aquecido e, portanto, está quente quando se mistura com aerossol e/ou gás ou vapor.

[052] Em outros exemplos, o ar não é puxado sobre os elementos de aquecimento 11a e passa apenas sobre o receptáculo 7.

[053] Em ainda outro exemplo, o aparelho 1 é disposto de modo que o volume total de fluxo de entrada de ar seja direcionado sobre os elementos de aquecimento 11a antes de fluir através das reentrâncias 7a garantindo, consequentemente, que ar pré-aquecido a temperatura elevada interaja com o material que gera aerossol 9, o que promove geração de aerossol mais eficaz.

[054] Em alguns exemplos, o aparelho 1 é disposto de modo que o volume total de fluxo de entrada de ar seja admitido diretamente do exterior para o aparelho 1 e esteja, portanto, inicialmente à externa ambiente temperatura ao entrar no aparelho 1 para fluir sobre as reentrâncias 7a. Nesse caso, a temperatura do ar se torna elevada durante o fluxo através das reentrâncias 7a, o que pode ser desejável quando sabores voláteis ou outras substâncias voláteis que têm atividade sensorial estão presentes no material que gera aerossol 9.

[055] Em um exemplo, quando dá cada tragada no bocal 3, a fim de iniciar o aquecimento, um usuário pode atuar o atuador 18 para fazer com que a fonte de alimentação 17, sob o controle do conjunto de circuitos de controle 15, abasteça energia para um ou mais dos elementos de aquecimento 11a.

[056] Em um exemplo, o aquecimento pode ser iniciado automaticamente, cada vez que um usuário dá uma tragada no bocal 3, por meio do sensor 19, por exemplo, um sensor de fluxo de ar, fazendo com que a fonte de alimentação 17, sob o controle do conjunto de circuitos de controle 15, abasteça energia para um ou mais dos elementos de aquecimento 11a.

[057] Em outro exemplo, o aquecimento pode ser iniciado manualmente antes de cada tragada, e o sensor 19 desliga automaticamente a energia elétrica após cada tragada ter sido concluída e o fluxo ar reverte para próximo a zero no aparelho 1. Dessa forma a energia da bateria pode ser preservada, mas o usuário pode controlar manualmente a comutação dos elementos de aquecimento 11a para a posição ligada.

[058] Em exemplos em que os elementos aquecedores 11a podem ser alimentados independentemente entre si, o elemento de aquecimento particular 11a ou combinação de elementos de aquecimento 11a que são alimentados em cada tragada dada pode variar de tragada a tragada de acordo com uma sequência de controle de energia predeterminada controlada pelo conjunto de circuitos de controle 15.

[059] Preferencialmente, os elementos de aquecimento 11a podem ser alimentados sequencialmente, um por tragada por um usuário, de modo que aerossol e/ou gás seja gerado em uma base consistente em cada tragada.

[060] A ativação de cada elemento de aquecimento 11a, preferencialmente, resulta em uma vaporização instantânea do material que gera aerossol 9 na reentrância 7a que é aquecida por um elemento de aquecimento 11a. Para esse fim, apenas como um exemplo, a ativação de cada elemento de aquecimento 11a aquece o material que gera aerossol 9 na reentrância 7a que é aquecida para entre 140 a 300 graus Celsius e, preferencialmente, para entre 180 graus a 250 graus Celsius. Será avaliado que um elemento de aquecimento 11a pode ele próprio ser controlado de modo a alcançar qualquer temperatura entre 200 a 800 graus Celsius e essa temperatura pode ser adaptada para atender às exigências para geração de aerossol em um caso particular.

[061] A energia elétrica puxada por cada elemento de aquecimento 11a pode ser controlada por pré-programação do conjunto de circuitos de controle elétrico 15 para se adaptar às exigências de aquecimento individuais de cada uma da pluralidade de reentrâncias 7a, contendo material que gera aerossol 9, formadas no receptáculo 7.

[062] Será avaliado que qualquer combinação de materiais discutida no presente documento poderia ser colocada em qualquer dada reentrância 7a.

[063] Em um exemplo, o material que gera aerossol 9 em pelo menos uma das reentrâncias 7a compreende um material aromatizante, por exemplo, mentol. Nesse exemplo, o material que gera aerossol 9 na pelo menos uma das reentrâncias 7a pode compreender um material aromatizante e pouco ou nenhum material à base de tabaco. Será avaliado que um elemento de aquecimento 11a disposto para aquecer material que gera aerossol 9 em uma reentrância 7a que compreende aromatizante, mas nenhum material à base de tabaco, não precisa aquecer o material que gera aerossol 9 para a mesma temperatura ou grau que aquela exigida para material que gera aerossol 9 que compreende um material à base de tabaco. Por exemplo, temperaturas tão baixas como 55 a 65 graus C podem ser suficientes para provocar a liberação de uma quantidade aceitável de sabor.

[064] O material que gera aerossol 9 em reentrâncias diferentes 7a pode compreender aromatizantes diferentes.

[065] Em um exemplo, um ou mais dos elementos de aquecimento 11a são controlados automaticamente após o sensor 19 detectar que está sendo dada uma tragada e um ou mais dos elementos de aquecimento 11a são controlados manualmente pelo atuador 18.

[066] Os elementos de aquecimento controlados manualmente 11a podem ser para aquecer um aromatizante particular que o usuário pode querer controlar quando o aromatizante é liberado.

[067] A temperatura para a qual o material que gera aerossol 9 que compreende aromatizante é aquecida também pode ser variada (por exemplo, pelo usuário variar a duração pela qual o atuador é atuado) para variar a intensidade do gosto do aromatizante experimentada pelo usuário.

[068] Embora na Figura 2 cada elemento aquecedor 11a seja ilustrado como sendo, em geral, de formato linear isso não é obrigatório. Em um exemplo, cada elemento aquecedor tem um formato curvo cuja curvatura, em geral, corresponde àquela da reentrância que o mesmo é disposto para aquecer. Essa disposição facilita um aquecimento uniforme do material que gera aerossol em uma reentrância e pode fornecer uma boa taxa de aquecimento.

[069] Em um exemplo, o receptáculo 7 pode compreender uma camada de proteção (não mostrada) sobrepondo a reentrância ou reentrâncias 7a para vedar o material que gera aerossol 9 na reentrância ou reentrâncias 7a. Um usuário pode remover a camada de proteção, por exemplo, destacando a mesma, para expor o material que gera aerossol 9 em cada reentrância ou reentrâncias 7a, tanto antes como após ajustar o receptáculo 7 no invólucro 2. Uma vez que o receptáculo de substituição 7 tenha sido ajustado no invólucro 2, o usuário pode fechar a tampa 2a do invólucro 2 de modo que o aparelho esteja pronto para uso.

[070] A camada de proteção (não mostrada) pode compreender qualquer material adequado, por exemplo, uma poliimida tal como Kapton™, papel, polímero, celofane ou folha de alumínio e pode ser fixada ao receptáculo 7 por qualquer meio adequado, por exemplo, cola.

[071] A camada de proteção é, preferencialmente, resistente a calor e não contribui negativamente para o gosto do material que gera aerossol 9 percebido por um usuário.

[072] Em exemplos em que o receptáculo 7 é ajustado no invólucro 2 e a tampa 2a é fechada sem que seja exigido que o usuário primeiro remova a camada de proteção, o aparelho 1 é dotado de meio para romper a camada de proteção acima de cada uma das reentrâncias 7a para expor o material que gera aerossol 9 nas reentrâncias 7a antes de* as reentrâncias 7a estarem aquecendo para a geração de aerossol.

[073] Em um exemplo, o receptáculo 7 é na forma de uma chamada ‘embalagem blíster’ com as regiões da camada de proteção acima das reentrâncias 7a sendo facilmente rompíveis para expor o material que gera aerossol 9 nas reentrâncias 7a. O lado inferior da tampa 2a do invólucro 2 pode definir um padrão de formações (não mostrado) que tem a mesma disposição espacial que as reentrâncias 7a e que, quando a tampa 2a é prensada para baixo para a posição fechada por um usuário, rompe essas regiões da camada de proteção acima das reentrâncias 7a para expor o material que gera aerossol 9 nas reentrâncias 7a.

[074] Em outro exemplo, é incluído um mecanismo de ruptura no aparelho 1 que rompe a camada de proteção acima de uma ou mais das reentrâncias 7a cada vez que um usuário atua o atuador 18 ou automaticamente cada vez que o sensor 19 detecta que um usuário está dando uma tragada no bocal 3.

[075] Agora em referência às Figuras 4 e 5, é ilustrado um exemplo alternativo de um receptáculo 7' e disposição de aquecimento 11‘. Nesse exemplo, o receptáculo 7‘ é similar ao receptáculo 7 descrito acima e a disposição de aquecimento 11' compreende um ou mais elementos de aquecimento 11'a, mas o elemento de aquecimento 11'a é localizado dentro de uma reentrância respectiva das reentrâncias 7'a. Nesse exemplo, o material que gera aerossol 9 em uma reentrância 7'a reveste o elemento de aquecimento 11'a que está naquela reentrância 7'a.

[076] Nesse exemplo, cada elemento de aquecimento 11‘a é uma bobina (por exemplo uma bobina plana ou hemisférica ou espiral) ou malha formada de fiação elétrica resistiva. Nesse exemplo, o material que gera aerossol 9 em cada reentrância 7‘a reveste a bobina ou malha de elemento de aquecimento 11‘a naquela reentrância 7a. Uma vantagem dessa disposição é que a mesma facilita vaporização instantânea consistente do material que gera aerossol em uma reentrância 7‘a. Além disso, com essa configuração, por exemplo, o comprimento de cada bobina ou malha pode ser selecionado de modo a alcançar uma característica de transferência de calor particular.

[077] Conforme ilustrado na Figura 5, nessa alternativa exemplificativa de um receptáculo 7‘, um par de furos 31 é formado através do receptáculo 7‘ em cada uma das reentrâncias 7‘a para permitir que as conexões de energia 11b sejam conectadas aos elementos aquecedores 11‘a.

[078] Agora em referência à Figura 6, um receptáculo 7 pode compreender uma primeira pluralidade de paredes 41 que se estendem verticais a partir da base do receptáculo 7 e correm paralelas ao eixo geométrico longitudinal do receptáculo e uma segunda pluralidade de paredes 43 que também se estendem verticais a partir da base do receptáculo e correm perpendiculares ao eixo geométrico longitudinal do receptáculo e que em conjunto definem uma pluralidade de compartimentos 45 cada um contendo uma cavidade respectiva das cavidades 7a, nesse exemplo, reentrâncias 7a. Espaço livre suficiente é fornecido entre os compartimentos 45 e o lado inferior da tampa 2a do invólucro 2 para permitir a circulação de aerossol e/ou gás.

[079] Alternativamente, a primeira pluralidade de paredes 41 e a segunda pluralidade de paredes 43 que definem os compartimentos 45 podem ser parte da estrutura interna do invólucro 2 em vez de serem integradas com o receptáculo 7.

[080] Vantajosamente, as paredes 41 e 43 podem atuar como barreiras de calor. Consequentemente, fornecendo-se cada reentrância em um compartimento separado dessa forma pode inibir a condução de calor para longe das reentrâncias 7a, de modo que o material que gera aerossol 9 seja aquecido eficientemente.

[081] Como é ilustrado esquematicamente na Figuras 7a e 7b, em alguns exemplos, particularmente aqueles em que o receptáculo 7 compreende um material condutor elétrico, um isolante elétrico 100, 110 pode ser fornecido entre os elementos de aquecimento 11a e o receptáculo 7 para impedir que curtos elétricos ocorram entre os mesmos. O isolante elétrico 100, 110 pode, por exemplo, compreender uma poliimida tal como Kapton™. Conforme ilustrado no exemplo da Figura 7a, o isolante elétrico 100 pode ser na forma de uma camada de fita isolante eletricamente fixada no lado inferior (isto é, o lado voltado para os elementos de aquecimento 11a) do receptáculo 7. Alternativamente, conforme ilustrado na Figura 7b, pode ser fornecido um isolante elétrico 110 que é separado do receptáculo 7, mas que forma uma barreira entre os elementos de aquecimento 11a e o lado inferior do receptáculo 7. A barreira pode ser na forma de uma folha contínua que separa substancialmente todo o lado inferior do receptáculo 7 dos elementos de aquecimento 11a ou, como é ilustrado na Figura 7b, uma pluralidade de seções distintas, em que cada uma das seções é posicionada entre um elemento de aquecimento 11a e a parte do lado inferior do receptáculo 7 que aquele elemento de aquecimento 11a serve para aquecer.

[082] Como é ilustrado na Figura 7c, em alguns exemplos, uma barreira térmica 120 (representada por pares de linhas verticais) fica localizada ao redor da periferia de cada reentrância do receptáculo 7 de modo a inibir a condução de calor para longe das reentrâncias para garantir que o material que gera aerossol 9 seja suficientemente aquecido.

[083] Exemplos de materiais adequados para barreiras térmicas incluem: cerâmicas, materiais de aerogel (que incorporam uma estrutura interna espumada - aerogéis de sílica espumada) materiais isolantes fibrosos, por exemplo, fibras inorgânicas.

[084] Agora em referência às Figuras 8a e 8b, é ilustrado esquematicamente um exemplo de um receptáculo alternativo 70 que pode ser usado no aparelho 1 em lugar do receptáculo 7.

[085] O receptáculo 70 compreende uma placa plana 72 e uma embalagem blíster 74 fixada a uma superfície da placa plana 72 para definir uma tampa. A embalagem blíster 74 compreende uma pluralidade de blísters, em geral, hemisféricos 76 dispostos em um arranjo, nesse exemplo, um arranjo que compreende duas fileiras e quatro colunas. Cada blíster 76 cobre uma parte respectiva da superfície da placa plana 72 e coopera com aquela parte da superfície para definir uma cavidade 78 que contém material que gera aerossol 9. O material que gera aerossol 9 repousa na superfície dentro de cada cavidade 78.

[086] A placa plana 72 pode compreender qualquer material condutor e resistente a calor adequado, por exemplo, uma poliimida tal como Kapton™, ou um metal tal como alumínio. A embalagem blíster 74 pode compreender qualquer material resistente a calor adequado, por exemplo, um polímero, uma folha ou filmes laminados adequados.

[087] A embalagem blíster 74 pode ser fixada à placa plana 72 por um meio de fixação 80. Em um exemplo, o meio de fixação 80 é um adesivo, por exemplo, uma cola tal como acetato de polivinila (PVA).

[088] Conforme ilustrado esquematicamente na Figura 8a, oadesivo 80 pode ficar localizado entre a superfície da placa plana 72 e a embalagem blíster 74 como uma grade de faixas de adesivo entrecruzadas (ilustrado por linhas pontilhadas na Figura 8a) que fixa com segurança a embalagem blíster 74 à superfície da placa plana 72.

[089] Durante a fabricação do receptáculo 70, um estêncil (não mostrado) pode ser usado para garantir um posicionamento correto do material que gera aerossol 9 e de das faixas de adesivo 74.

[090] Em uso, o receptáculo 70 é colocado dentro da câmara de aquecimento 5 do aparelho 1 (conforme descrito no exemplo acima em relação ao receptáculo 7), de modo que cada cavidade 78 fique acima de um respectivo elemento um dos elementos aquecedores 11a da disposição de aquecedor 11. A disposição de aquecedor 11 e seu conjunto de circuitos de controle associado 15 pode ser usada para aquecer o receptáculo 70 em qualquer uma das formas descritas acima em relação ao receptáculo 7. Conforme ilustrado na Figura 8b, cada blíster 76 tem um ou mais furos 76a para permitir que aerossol e/ou um gás ou vapor do material que gera aerossol 9 saia de uma cavidade 78.

[091] Em um exemplo, o um ou mais furos 76a são formados nos blísters 76 antes do receptáculo 70 ser inserido no invólucro 2. Por exemplo, o um ou mais furos podem ser formados durante a fabricação do receptáculo 70 ou por um usuário. Em outro exemplo, o próprio aparelho é dotado de um meio para formar o um ou mais furos 76a quando o receptáculo 70 está no invólucro 2.

[092] Uma vantagem de uma embalagem blíster inteiramente vedada é que o prazo de validade/frescor do material que gera aerossol 9 é preservado.

[093] Uma vantagem do tipo de receptáculo 70 nesse exemplo é que o mesmo permite que o material que gera aerossol 9 seja aquecido a uma temperatura suficiente para gerar um aerossol sem que dano de calor indesejável seja provocado à própria embalagem blíster 74.

[094] Agora em referência às Figuras 9 e 10, é ilustrado esquematicamente um exemplo de outro receptáculo alternativo 170 que pode ser usado no aparelho 1 em lugar do receptáculo 7.

[095] O receptáculo 170 compreende uma tira de material flexível 172 que compreende uma ou mais cavidades 178 cada uma fornecida formando-se, por exemplo, gravando-se, prensando-se ou entalhando-se uma reentrância na tira 172. Conforme ilustrado nas Figuras 9 e 10, uma pluralidade de tais cavidades 178 pode ser posicionada em intervalos regulares longitudinalmente ao longo da tira 172.

[096] Cada uma das cavidades 178 pode conter material que gera aerossol 9 conforme descrito nas modalidades prévias.

[097] A tira 172 pode, por exemplo, compreender uma folha de metal fina de, por exemplo, cobre, alumínio, aço inoxidável, prata, ouro ou uma liga, ou compreender uma folha chapeada de metal fina ou uma folha de cerâmica.

[098] O receptáculo 170 pode compreender adicionalmente uma tira ou filme de vedação protetor (não mostrado nas Figuras 9 e 10) que sobreponha a tira 172 para vedar o material que gera aerossol 9 dentro das cavidades 178. A tira de vedação pode ser fixada à tira 172 de qualquer forma adequada, por exemplo, sendo vedada a quente ou sendo colada. A tira de vedação pode compreender qualquer material resistente a calor adequado, por exemplo, uma poliimida tal como Kapton™, ou metal tal como aqueles listados no parágrafo anterior, ou um polímero ou folha adequada.

[099] O receptáculo 170 compreende adicionalmente um par de carretéis cilíndricos separados 180, 182 aos quais a tira 172 é fixada. A tira 172 é enrolada a partir de uma de suas extremidades ao redor um primeiro dos carretéis 180 e enrolada de sua outra extremidade ao redor um segundo dos carretéis 182.

[100] Em uso, o receptáculo 170 é montado dentro da câmara de aquecimento 5 do aparelho 1 e um dentre o primeiro 180 e segundo 182 carretéis, nesse exemplo o primeiro carretel 180, é conectado por uma ligação de acionamento do motor 184 a um motor 186 localizado no invólucro, por exemplo, na câmara de eletrônica/alimentação 13, que, quando ativado de forma giratória aciona o primeiro carretel 180. Conforme o primeiro carretel 180 gira, uma quantidade adicional da tira 172 é enrolada ao redor o primeiro carretel 180 e uma quantidade correspondente da tira 172 é desenrolada do segundo carretel 182 conforme a tira 172 é puxada para o primeiro carretel 180 conforme indicado pela direção da seta de deslocamento na Figura 9.

[101] Cada uma de uma pluralidade de cavidades 178 que contêm material que gera aerossol 9 (não mostrado nas Figuras 9 e 10) pode ser posicionada diretamente acima de um respectivo element de aquecimento 11a de uma pluralidade de elementos de aquecimento 11a, conforme ilustrado nas Figuras 9 e 10, de modo que, quando um elemento de aquecimento 11a ou elementos 11a exigidos são ativados, aerossol e/ou gás/vapor é gerado adequadamente. Uma vez que o material que gera aerossol em uma ou mais das cavidades 178 tiver sido usado, ativar o motor 186 para girar o primeiro carretel 180 faz com que a seção da tira 172 que tem a cavidade ou cavidades gastas 178 seja enrolada ao redor do primeiro carretel 180 e uma nova seção da tira 172 que tem uma ou mais cavidades não usadas 178 seja desenrolada do segundo carretel 182 posicionando, desse modo, uma ou mais cavidades novas não usadas 178 que contêm material que gera aerossol sobre os elementos de aquecimento 11a.

[102] O movimento da tira 172 pode ocorrer automaticamente seguindo um ou mais dos elementos de aquecimento 11a que são ativados, seja em resposta a um usuário que atua manualmente o atuador 18 ou ao sensor 19 detectar uma tragada no bocal 3.

[103] Conforme ilustrado esquematicamente na Figura 10, a fonte de alimentação 17 pode ser usada para alimentar o motor 186 e, por meio de conexões de energia 11b, os elementos de aquecimento 11a. O conjunto de circuitos de controle 15 pode ser configurado para garantir que haja um sincronismo correto entre a ativação dos elementos de aquecimento 11a e o motor 186.

[104] Uma vez que todas as cavidades 178 no receptáculo 170 tenham sido esgotadas de material que gera aerossol 9, o receptáculo 170 pode ser removido do invólucro 2 e substituído por um novo.

[105] Caso o receptáculo 170 compreenda uma tira ou filme de vedação protetor que sobrepõe a tira 172 que veda o material que gera aerossol nas cavidades 178, então, o aparelho 1 pode ser dotado de um meio para perfurar a tira de vedação acima de cada cavidade 178 para fornecer um ou mais furos para permitir que o aerossol e/ou um gás ou vapor do material que gera aerossol 9 saia da cavidade 178

[106] Nos exemplos descritos acima, o invólucro 2 do aparelho 1 é dotado de uma tampa 2a para fornecer acesso à câmara de aquecimento 5 a fim de permitir que o usuário insira e remova um receptáculo 7. Em um exemplo alternativo, ilustrado esquematicamente na Figura 11, o aparelho 1 é modular e compreende uma câmara de alimentação 13a que contém uma fonte de alimentação (por exemplo, bateria), uma câmara de eletrônica 13b que contém o conjunto de circuitos de controle, a câmara de aquecimento 5 e uma câmara de formação (resfriamento) de aerossol e bocal 3 combinados. Pelo menos a seção do aparelho 1 que define a câmara de aquecimento 5 é separável de outra seção do aparelho 1 para permitir que um receptáculo 7 (não mostrado na Figura 11) seja inserido na câmara de aquecimento 5 para uso e, então, removido após todo o material que gera aerossol 9 ter sido consumido.

[107] A seção do aparelho 1 que define a câmara de alimentação 13a também pode ser separável para permitir que baterias sejam inseridas ou removidas e para fornecer acesso ao conjunto de circuitos de controle. Por fim, como já mencionado acima, o bocal/câmara de formação de aerossol 3 pode ser separável do restante do aparelho 1 a fim de facilitar a limpeza do aparelho 1.

[108] Conforme é ilustrado na Figura 11, as setas X indicam fluxo de ar através da câmara de aquecimento 5 durante uma tragada dada por um usuário e as setas Y indicam fluxo de ar através da câmara de formação de aerossol e bocal 3 durante uma tragada.

[109] No exemplo descrito na Figura 1, o aparelho 1 é predominantemente de corte transversal retangular. Em exemplos alternativos, o aparelho 1 pode compreender qualquer formato adequado, por exemplo, um corte transversal, em geral, oval conforme ilustrado na Figura 12a, um corte transversal, em geral, circular conforme ilustrado na Figura 12b e um corte transversal poligonal, por exemplo, hexagonal conforme ilustrado na Figura 12c.

[110] Embora nos exemplos descritos acima, o aparelho 1 compreenda um receptáculo único 7, 70, 170 na câmara de aquecimento 5, em exemplos alternativos, o aparelho 1 compreende uma pluralidade de receptáculos dispostos, por exemplo, em uma configuração empilhada na câmara de aquecimento 5.

[111] Conforme é ilustrado esquematicamente na Figura 13, nessa disposição empilhada, uma pluralidade de receptáculos 270 e uma pluralidade de disposições de aquecedor 11 são fornecidos, em que cada disposição de aquecedor 11 serve para aquecer um respectivo receptáculo dos receptáculos 270. Cada disposição de aquecedor 11 compreende, novamente, uma pluralidade de elementos aquecedores 11a (por clareza apenas dois são identificados na Figura 13) cada um posicionado para aquecer uma cavidade 270a em seu receptáculo associado 270. Cada receptáculo 270 pode assumir, por exemplo, a forma de qualquer um dos receptáculos descritos previamente e compreende uma ou mais cavidades 270a (por clareza apenas dois são identificados na Figura 13) para conter, por exemplo, qualquer um dos materiais que geram aerossol descritos previamente. Novamente, cada receptáculo 270 pode ser dotado de uma que cobertura de vedação (não mostrada na Figura 13) para vedar o material que gera aerossol nas cavidades 270a. Qualquer cobertura de vedação pode ser removida ou perfurada por um usuário antes de usar, ou o aparelho 1 pode ser dotado de meio para perfurar a cobertura de vedação para permitir que aerossol e/ou gás seja gerado no uso.

[112] Cada receptáculo 270 e sua disposição de aquecedor associada 11 define um par e os pares de receptáculos 270 e disposições de aquecedor 11 são empilhados um acima do outro na câmara de aquecimento (não mostrada na Figura 13) em intervalos regulares. Cada par de receptáculos 270 e disposição de aquecedor 11 pode ser posicionado entre as camadas de barreira 280 que fornecem isolamento térmico e/ou elétrico entre os pares. Cada camada de barreira 280 pode compreender qualquer material adequado para isolar térmica e/ou eletricamente um par de receptáculos 270 e disposição de aquecedor 11, por exemplo, metal, liga, metal chapeado ou plásticos resistentes a calor.

[113] Cada uma das disposições de aquecedor 11 é conectada ao conjunto de circuitos de controle elétrico 15 (não mostrado na Figura 13) do aparelho 1. O conjunto de circuitos de controle elétrico 15 pode ser disposto de modo que cada um dos elementos aquecedores 11a em qualquer dada disposição de aquecedor 11 seja controlável em qualquer uma das formas descritas previamente.

[114] O conjunto de circuitos de controle elétrico 15 pode ser disposto de modo que cada disposição de aquecimento 11 seja operável independentemente das outras disposições de aquecedor 11. O conjunto de circuitos de controle elétrico 15 pode ser disposto de modo que elementos aquecedores plurais 11a na mesma disposição de aquecedor 11 sejam operáveis simultaneamente e/ou elementos aquecedores plurais 11a em disposições de aquecedor diferentes 11 sejam operáveis simultaneamente.

[115] Em um exemplo, o conjunto de circuitos de controle elétrico 15 é disposto de modo que seja feito uso de uma das disposições de aquecedor 11 até que todo (ou a maior parte de) o material que gera aerossol naquele receptáculo 270 da disposição de aquecedor 11 tenha sido consumido quando então o conjunto de circuitos de controle elétrico 15 é usado para comutar para usar uma disposição de aquecedor diferente das disposições de aquecedor 11, e assim por diante, até que todo (ou a maior parte de) o material que gera aerossol no aparelho 1 tenha sido consumido. Em alguns exemplos, um usuário pode controlar manualmente o conjunto de circuitos de controle 15 para comutar do uso de uma disposição de aquecimento 11 para outra das disposições de aquecimento 11 quando aquele usuário discerne que o receptáculo usado atualmente 270 não está mais produzindo aerossol suficiente. Em outros exemplos, o conjunto de circuitos de controle 15 pode comutar automaticamente do uso de uma disposição de aquecimento 11 para outra das disposições de aquecimento 11 em resposta a um sensor 290 indicar que o receptáculo usado atualmente 270 não está mais produzindo aerossol suficiente.

[116] Será avaliado que com tais disposições empilhadas, o período de tempo em que um usuário tem que substituir receptáculos no aparelho 1 é aumentado.

[117] Embora nos exemplos acima, as cavidades sejam ilustradas como sendo, em geral, ovais em vista plana, será avaliado que isso tem o propósito de facilidade ou ilustração apenas e que as cavidades podem ter qualquer formato adequado (por exemplo, circular ou oval achatada em vista plana).

[118] Em cada uma das modalidades descritas acima, os elementos de aquecimento podem assumir qualquer forma adequada, incluindo os exemplos de elementos de aquecimento resistivos, elementos de aquecimento infravermelhos e elementos de aquecimento indutivos conforme descrito previamente.

[119] Em referência à Figura 14, será descrito agora um exemplo de etapas em um método para fornecer um receptáculo, tal como o receptáculo 7 descrito previamente, que contém material para gerar um aerossol.

[120] Em uma primeira etapa, uma pluralidade de reentrâncias 57a dispostas em uma matriz ou arranjo em um receptáculo 57 são preenchidas com um material molhado que gera aerossol 60. O material que gera aerossol 60 pode compreender, por exemplo, uma combinação de um ou mais dentre glicerol, extrato de tabaco, nicotina, sabor de extrato de tabaco, ligantes, espessantes tais como alginato, gomas e giz. O material que gera aerossol 60 é na forma de um gel molhado, pasta fluida, líquido ou similares e compreende uma porcentagem relativamente grande por peso de água.

[121] O material que gera aerossol pode compreender, por exemplo:

[122] Com uma base em peso seco

[123] Giz 0 a 75%

[124] Glicerol 10 a 60%

[125] Alginato 1 a 30%

[126] Nicotina 0 a 4%

[127] Extrato de tabaco 0 a50%

[128] com um teor de água de 40 a 90%

[129] Em uma segunda etapa, o receptáculo 57 é colocado em um ambiente de secagem, por exemplo, em um forno (não mostrado), para secar a fim de reduzir a porcentagem, em peso, de água do material que gera aerossol 60 para uma quantidade relativamente pequena, que resulta em um material seco que gera aerossol 9 (similar àquele descrito acima) em que a porcentagem em peso de água é relativamente pequena comparada àquela do material que gera aerossol molhado 60. Em um exemplo, o receptáculo 57 é colocado em um forno a cerca de 45 graus Celsius por umas poucas horas, por exemplo, 2 a 4 horas. Em outro exemplo, o receptáculo é colocado em um forno a cerca de 60 a 80 graus Celsius, por 10 a 60 minutos ou seco a 100 a 110 graus Celsius por 5 a 20 minutos.

[130] Tipicamente, a porcentagem de água do material que gera aerossol 60 é reduzida de uma porcentagem inicial em peso de cerca de 40 a 90% para uma porcentagem final em peso de cerca de 5 a 40%.

[131] O material que gera aerossol seco 9 pode, por exemplo, compreender um gel seco.

[132] Em alguns exemplos, caso já não esteja presente, extrato de tabaco é pulverizado ou depositado de outra maneira no material que gera aerossol seco 9. Em outros exemplos, caso já não esteja presente, extrato tabaco é pulverizado ou depositado de outra maneira no material que gera aerossol 9 antes de secar.

[133] Em uma terceira etapa, o receptáculo 57 é cortado em uma pluralidade de seções menores (não mostrado), em que cada seção menor compreende uma matriz ou arranjo de reentrâncias que contém o material que gera aerossol seco 9. A matriz ou arranjo de reentrâncias pode, por exemplo, ser uma matriz ou arranjo 9 x 9 conforme descrito acima.

[134] Em uma quarta etapa, uma camada de proteção 62 é fornecida para sobrepor a reentrância ou reentrâncias 57a de cada seção menor para vedar o material que gera aerossol 9 em aquela reentrância ou reentrâncias 57a a fim de preservar as propriedades de sabor do material que gera aerossol 9.

[135] A camada de proteção pode assumir a mesma forma que qualquer das camadas de proteção descritas previamente acima em relação ao receptáculo 7.

[136] Embora no exemplo acima o material que gera aerossol molhado 60 seja tratado por aquecimento para reduzir a porcentagem de água que o mesmo contém, deve ser avaliado que outros tratamentos podem ser usados para o mesmo efeito. Por exemplo, o material que gera aerossol molhado 60 nas reentrâncias 57a pode ser liofilizado para reduzir a porcentagem de água que o mesmo contém.

[137] Uma vantagem de fornecer material que gera aerossol na reentrância ou reentrâncias que esteja relativamente seco é que, em uso, em um aparelho tal como o aparelho 1, quando o material que gera aerossol é aquecido para gerar um aerossol e/ou gás, aquele aerossol e/ou gás tem uma temperatura que é confortável para o usuário. Isso é o contrário com aerossol e/ou gás gerado em circunstâncias similares de material que gera aerossol que tem um teor de água relativamente alto e que, pelo menos ocasionalmente, devido ao teor de alto água, pode gerar aerossol e/ou gás que tem uma temperatura que é desconfortavelmente quente para o usuário. Além disso, há consumo de energia reduzido no aquecimento devido ao fato de que há uma quantidade reduzida de excesso de água para aquecer.

[138] As modalidades da invenção são configuradas em observância às leis e/ou legislações aplicáveis, tais como, a título de exemplo não limitante, legislações relacionadas a sabores, aditivos, emissões, constituintes e/ou similares. Por exemplo, a invenção pode ser configurada de modo que um dispositivo que implanta a invenção esteja em observância às legislações aplicáveis antes e após o ajuste por um usuário. Tais implantações podem ser configuradas para estarem em observância às legislações aplicáveis em todas as posições selecionáveis pelo usuário. Em algumas modalidades, a configuração é de modo que um dispositivo que implanta a invenção atenda ou exceda teste (ou testes) regulatório exigido em todas as posições selecionáveis pelo usuário, tais como, a título de exemplo não limitante, o limiar (ou limiares) /limite (ou limites) máximo de teste para emissões e/ou constituintes de fumaça.

[139] As várias modalidades descritas no presente documento são apresentadas apenas para auxiliar no entendimento e ensino dos recursos reivindicados. Essas modalidades são fornecidas apenas como uma amostra representativa de modalidades, e não são exaustivas e/ou exclusivas. Deve ser compreendido que as vantagens, modalidades, exemplos, funções, recursos, estruturas e/ou outros aspectos descritos no presente documento não devem ser considerados como limitações ao escopo da invenção, conforme definido pelas reivindicações, ou limitações dos equivalentes às reivindicações, e que outras modalidades podem ser utilizadas e modificações podem ser realizadas sem que se afaste do escopo da invenção reivindicada. Várias modalidades da invenção podem, de modo adequado, compreender, consistir em ou consistir essencialmente em combinações apropriadas dos elementos, componentes, recursos, partes, etapas, meios, etc. revelados além daqueles especificamente descritos no presente documento. Além disso, a revelação pode incluir outras invenções não presentemente reivindicadas, mas que podem ser reivindicadas no futuro.

Claims

1. Aparelho (1) para aquecer um material que gera aerossol (9) para gerar um aerossol e/ou gás inalável, sendo que o aparelho é caracterizado pelo fato de que compreende: um invólucro (2); um receptáculo (7, 70, 170) dentro do invólucro, sendo que o receptáculo compreende uma pluralidade de cavidades (7a, 78, 178) em que cada cavidade contém um material que gera aerossol; em que o receptáculo compreende uma folha ou uma tira flexível (72, 172) e cada uma das cavidades é definida, pelo menos em parte, pela folha ou pela tira flexível; e uma disposição de aquecimento (11) que compreende uma pluralidade de elementos de aquecimento (11a), em que cada elemento aquecedor é disposto externamente a uma cavidade respectiva da pluralidade de cavidades e serve para aquecer material que gera aerossol contido naquela cavidade para gerar um aerossol e/ou gás inalável.

2. Aparelho (1), de acordo com a reivindicação 1, sendo que o aparelho é caracterizado pelo fato de que é disposto de modo que o receptáculo (7, 70, 170) seja removível do invólucro (2) de modo que o mesmo possa ser substituído por um receptáculo de substituição.

3. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado pelo fato de que uma porção (2a) do invólucro (2) pode ser aberta ou liberada para fornecer acesso ao receptáculo (7, 70, 170).

4. Aparelho (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a porção (2a) é uma tampa.

5. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, sendo que o aparelho (1) é caracterizado pelo fato de que compreende um bocal para um usuário tragar aerossol e/ou gás inalável gerado no invólucro (2).

6. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que compreende um conjunto de circuitos de energia (15) disposto para alimentar a pluralidade dos elementos aquecedores (11a).

7. Aparelho (1), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o conjunto de circuitos de energia (15) é disposto de modo que os elementos aquecedores (11a) possam ser alimentados seletiva e independentemente entre si.

8. Aparelho (1), de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que o conjunto de circuitos de energia (15) é disposto para alimentar a pluralidade de elementos aquecedores (11a) de modo que pelo menos um primeiro elemento aquecedor da pluralidade de elementos aquecedores aqueça a uma temperatura inferior a de pelo menos um segundo elemento aquecedor da pluralidade de elementos aquecedores e em que o pelo menos um primeiro elemento aquecedor serve para aquecer um primeiro material que gera aerossol, que compreende um aromatizante, contido em uma primeira das cavidades (7a, 78, 178) e o pelo menos um segundo elemento aquecedor serve para aquecer um segundo material que gera aerossol (9), que compreende um material à base de tabaco, contido em uma segunda das cavidades.

9. Aparelho (1), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o conjunto de circuitos de energia (15) é disposto de modo que a temperatura, na qual o primeiro elemento aquecedor pode aquecer o primeiro material que gera aerossol (9), pode ser variada.

10. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 9, caracterizado pelo fato de que compreende um atuador manual para que um usuário atue o conjunto de circuitos de energia (15).

11. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 9, caracterizado pelo fato de que compreende um sensor para provocar atuação do conjunto de circuitos de energia (15), em resposta a detectar que um usuário está dando uma tragada no aparelho.

12. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma cavidade (178), dentre a pluralidade de cavidades, contém um material que gera aerossol (9) que compreende um material à base de tabaco e pelo menos uma cavidade diferente, dentre a pluralidade de cavidades, contém um material que gera aerossol que compreende um aromatizante.

13. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, sendo que o aparelho é caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente, meios para romper uma camada de barreira (74) fornecida na pluralidade de cavidades (178) para expor material que gera aerossol (9) contido na pluralidade de cavidades.

14. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma barreira isolante eletricamente (100, 110) localizada entre o receptáculo (7, 70, 170) e a pluralidade de elementos de aquecimento (11a).

15. Aparelho (1), de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a barreira isolante eletricamente compreende fita.

16. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, sendo que o aparelho é caracterizado pelo fato de que compreende uma barreira térmica para inibir a condução de calor para longe de pelo menos uma da pluralidade de cavidades.

17. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que cada cavidade é fornecida dentro de um compartimento separado no receptáculo.

18. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo fato de que o receptáculo compreende a folha e em que cada uma da pluralidade de cavidades compreende uma reentrância formada na folha.

19. Aparelho (1), de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que cada uma da pluralidade de reentrâncias é gravada ou prensada na folha.

20. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo fato de que o receptáculo (7, 70, 170) compreende a folha e a folha compreende uma superfície plana e uma camada de barreira (74) que cobre pelo menos uma porção da superfície plana e em que cada uma dentre a uma ou mais cavidades (7a, 78, 178) é definida por uma parte da camada de barreira e uma parte da superfície plana (72) coberta por aquela parte da camada de barreira (76).

21. Aparelho (1), de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que a camada de barreira (74) é uma embalagem blíster (74) e em que cada uma dentre a uma ou mais cavidades (7a, 78, 178) é definida por um blister da camada de barreira e uma parte da superfície plana (72) coberta por aquele blíster.

22. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo fato de que o receptáculo (7, 70, 170) compreende a tira flexível de material (172) e a pluralidade de cavidades (178) é, pelo menos parcialmente, definida pela tira, que compreende adicionalmente uma disposição de acionamento (184) para mover a tira flexível para permitir que cavidades diferentes sejam aquecidas pela disposição de aquecimento (11).

23. Aparelho (1), de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que a disposição de acionamento (184) compreende um carretel montado de forma giratória (180), ao redor do qual parte da tira flexível (172) é enrolada.

24. Aparelho (1), de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que a disposição de acionamento (184) compreende um segundo carretel, ao redor do qual outra parte da tira flexível (172) é enrolada.

25. Aparelho (1), de acordo com a reivindicação 23 ou 24, caracterizado pelo fato de que a disposição de acionamento (184) compreende um motor para girar o carretel montado de forma giratória.

26. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 23 a 25, caracterizado pelo fato de que o receptáculo compreende o carretel montado de forma giratória.

27. Aparelho (1), de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que o receptáculo (7, 70, 170) compreende o carretel montado de forma giratória e o segundo carretel.

28. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 27, sendo que o aparelho é caracterizado pelo fato de que compreende mais de um dos receptáculos (7, 70, 170), em que o mais de um receptáculo é disposto em uma configuração empilhada no invólucro (2).

29. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 28, sendo que o aparelho é caracterizado pelo fato de que compreende uma câmara para formar ou resfriar aerossol.

30. Aparelho (1) para aquecer um material que gera aerossol para gerar um aerossol e/ou gás inalável sendo que o aparelho é caracterizado pelo fato de que compreende: um invólucro (2); um receptáculo (7, 70, 170) dentro do invólucro, sendo que o receptáculo compreende uma pluralidade de cavidades (7a, 78, 178), em que cada cavidade contém um material que gera aerossol (9); em que o receptáculo compreende uma folha e cada uma das cavidades é definida pelo menos uma parte pela folha e uma disposição de aquecimento (11) que compreende um ou mais elementos aquecedores (11a) para aquecer material que gera aerossol contido na pluralidade de cavidades para gerar um aerossol e/ou gás inalável, em que pelo menos uma da pluralidade de cavidades tem um elemento respectivo do um ou mais elementos aquecedores localizados na mesma, em que o dito um elemento aquecedor é um elemento aquecedor de bobina ou malha.

31. Receptáculo (7, 70, 170) caracterizado pelo fato de que uma pluralidade de cavidades (7a, 78, 178) em que cada cavidade contém um material que gera aerossol (9), em que o receptáculo compreende uma folha ou uma tira flexível (72, 172) e cada uma das cavidades é definida, pelo menos em parte, pela folha ou pela tira flexível, em que o receptáculo é para ser inserido no invólucro (2) do aparelho, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 29.

32. Receptáculo (7, 70, 170), de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo fato de que compreende uma barreira de proteção no receptáculo que veda o material que gera aerossol (9) na pluralidade de cavidades (7a, 78, 178).

33. Receptáculo (7, 70, 170), de acordo com a reivindicação 32, caracterizado pelo fato de que a barreira de proteção pode ser manipulada por um usuário para expor o material que gera aerossol (9) em uma ou mais das cavidades.

34. Receptáculo (7, 70, 170), de acordo com a reivindicação 33, caracterizado pelo fato de que a barreira de proteção pode ser rompida por um usuário ou removida do receptáculo por um usuário.

35. Receptáculo (7, 70, 170), de acordo com a reivindicação 34, caracterizado pelo fato de que a barreira de proteção pode ser retirada do receptáculo por um usuário.

36. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 30 ou um receptáculo, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 31 a 35, caracterizado pelo fato de que o material que gera aerossol (9) em uma ou mais das cavidades compreende um gel ou um pó.

37. Método para preparar um receptáculo (7, 70, 170) para um material que gera aerossol conforme definido em qualquer uma das reivindicações 31 a 35, sendo que o método é caracterizado pelo fato de que compreende: fornecer uma ou mais cavidades do receptáculo com um material relativamente molhado que gera aerossol, sendo que o material relativamente molhado gera aerossol que compreende uma porcentagem de água; tratar o dito material relativamente molhado que gera aerossol para reduzir a porcentagem de água do dito material relativamente molhado que gera aerossol para gerar um material relativamente seco que gera aerossol na uma ou mais cavidades.