BR112017013307B1 - conjunto de lançadores com deslocamento em três direções - Google Patents

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BR112017013307B1
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Petrus Henricus Johannes Bouten
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    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01MCATCHING, TRAPPING OR SCARING OF ANIMALS; APPARATUS FOR THE DESTRUCTION OF NOXIOUS ANIMALS OR NOXIOUS PLANTS
    • A01M7/00Special adaptations or arrangements of liquid-spraying apparatus for purposes covered by this subclass
    • A01M7/005Special arrangements or adaptations of the spraying or distributing parts, e.g. adaptations or mounting of the spray booms, mounting of the nozzles, protection shields
    • A01M7/0071Construction of the spray booms
    • A01M7/0078Construction of the spray booms including break-away devices

Abstract

A presente invenção refere-se a um aparelho de desloca-mento para um braço lançador (11), o qual é posicionado em uma jun-ção entre uma porção de lançador principal (14) e uma porção de ponta do lançador (12) para permitir que uma porção de ponta do lançador assuma uma posição neutra e posições para frente, para trás e para cima. Primeira e segunda placas (30, 28) são dispostas na junção e o conjunto de articulações (22) é posicionado entre as primeira e segunda placas (30, 28). O conjunto de articulações (22) inclui uma primeira junção esférica (38); um primeiro pino de articulação (34); e um se-gundo pino de articulação (36). As primeira e segunda placas (30,28) estão em uma primeira posição quando a porção de ponta do lançador (12) assume a posição neutra, e as primeira e segunda placas (30, 28) são móveis uma em relação à outra em torno do eixo geométrico da primeira articulação (25a), do eixo geométrico da segunda articulação (25b) e de um ponto pivô definido pela primeira junção esférica (38).Uma primeira mola auxilia no retorno das primeira e segunda placas (30, 28) para a primeira posição.

Description

PEDIDO DE PATENTE RELACIONADO
[0001] Sob as provisões de 35 U.S.C. § 119(e), os Depositantes reivindicam benefício para o Pedido de Patente Provisória U.S., no. 62/095,244, intitulado CONJUNTO DE LANÇADORES COM DESLO-CAMENTO EM TRÊS DIREÇÕES e depositado em 22 de dezembro de 2014.
ANTECEDENTES Campo da Invenção
[0002] Um pulverizador agrícola, que frequentemente tem a forma de um veículo agrícola, pulveriza um fluido que inclui herbicidas, pesticidas e fertilizantes em produções agrícolas de um campo. O fluido pode ser pulverizado a partir de bocais montados sobre um lançador de pulverizador agrícola. Pulverizadores agrícolas de grandes dimensões possuem tipicamente lançadores horizontais para permitir uma cobertura de pulverização extensiva das plantações de um campo com uma única viagem. Em alguns casos, os lançadores possuem um comprimento entre cerca de 6 e 46 metros.
Descrição da Técnica Relacionada
[0003] Com pulverizadores agrícolas convencionais, um operador pode acionar o pulverizador agrícola para frente em um campo. À medida que o pulverizador agrícola se move no campo, o lançador (ou de maneira específica mais, uma porção de ponta do lançador) pode se chocar com um obstáculo (tal como uma árvore, um poste de iluminação, uma cerca ou uma coluna, por exemplo), ou então uma força pode ser aplicada ao lançador. Esse impacto ou força pode danificar o lançador, a porção de ponta do lançador e/ou o obstáculo.
[0004] Em alguns lançadores de aplicação química e comercialmen- te produzidos, as pontas do lançador são configuradas se deslocar para a retaguarda à medida que o pulverizador se move para frente. No entanto, em alguns casos, tal como quando o pulverizador se desloca para trás, o lançador encontra um obstáculo que o empurra para frente. Além disso, um obstáculo ou outras forças podem causar um impulso vertical sobre uma porção de ponta do lançador. Várias pontas de lançadores não são projetadas para se se deslocar para frente ou para cima; desse modo, o lançador pode sofrer um dano extensivo.
[0005] As patentes EP-1.522.218 A1, US-8.864.048 e FR- 2.673.355 divulgam exemplos de articulações de lançadores de pulverização que podem articular-se para a frente, para trás e para cima.
SUMÁRIO
[0006] Em um aspecto, a presente invenção refere-se a um apare lho de deslocamento em combinação com um braço lançador de um veículo, o braço do lançador contendo uma porção de lançador principal e uma porção de ponta do lançador. O aparelho é posicionado em uma junção existente entre a porção principal do lançador e a porção de ponta do lançador que permite à porção de ponta do lançador assumir uma posição neutra e girar para frente, para trás e para cima em relação à porção principal do lançador. O aparelho possui uma primeira placa disposta na junção, a primeira placa estando fixada à porção principal do lançador, e uma segunda placa disposta na junção, a se-gunda placa estando fixada à porção de ponta do lançador. Um conjunto de articulações de deslocamento é posicionado entre a primeira placa e a segunda placa. O conjunto de articulações de deslocamento possui uma junção superior contendo uma primeira junção esférica, a junção superior estando conectada tanto à porção principal do lançador quanto à porção de ponta do lançador.
[0007] O conjunto de articulações de deslocamento possui uma primeira articulação contendo um primeiro pino de articulação conec- tado à primeira placa, a primeira articulação sendo giratória em torno de um eixo geométrico da primeira articulação definido entre a primeira junção esférica e o primeiro pino de articulação e uma segunda articulação contendo um segundo pino de articulação conectado à segunda placa, a segunda articulação sendo giratória em torno de um eixo geométrico da segunda articulação definido entre a primeira junção esférica e o segundo pino de articulação. As primeira e segunda placas estão em uma primeira posição uma em relação à outra quando a porção de ponta do lançador assume a posição neutra, na qual as primeira e segunda placas são móveis uma em relação à outra em torno do eixo geométrico da primeira articulação, do eixo geométrico da segunda articulação e de um ponto pivô definido pela primeira junção esférica. Uma primeira mola gera uma força de retenção para prover um limite de deslocamento, no qual as primeira e segunda placas são mó-veis uma em relação à outra quando o limite é excedido, e no qual a primeira mola auxilia no retorno das primeira e segunda placas para a primeira posição depois que as primeira e segunda placas se movem a partir da primeira posição. Uma junção mediana é fixada à primeira placa, a junção mediana contendo uma segunda junção esférica, na qual a segunda junção esférica é conectada à primeira mola com uma haste alongada, de modo que o movimento horizontal e vertical da haste alongada seja acomodado na junção mediana pela junção esférica.
[0008] Uma barra de conexão de articulação pode conectar o pri meiro pino de articulação e o segundo pino de articulação, e um primeiro assento de articulação fixado à segunda placa é modelado para receber uma porção da barra de conexão de articulação próxima ao primeiro pino de articulação, e um segundo assento de articulação fixado à primeira placa é modelado para receber uma porção da barra de conexão de articulação próxima ao segundo pino de articulação. O conjunto de articulações também pode ter uma alavanca montada de modo giratório na porção de ponta do lançador com uma primeira conexão de pino e que conecta a haste alongada à primeira mola, no qual uma primeira extremidade da primeira mola é montada de modo giratório na a porção de ponta do lançador e uma segunda extremidade da primeira mola é montada de modo giratório na alavanca em uma segunda conexão de pino para se mover com alavanca. Em um aspecto, a alavanca possui uma configuração triangular com a primeira conexão de pino, uma segunda conexão de pino e uma terceira conexão de pino, com cada uma das três conexões de pino sendo montada de modo giratório em relação à alavanca, no qual uma extremidade da haste alongada se conecta à terceira conexão de pino para acoplar a primeira mola à alavanca.
[0009] Em outro aspecto, um aparelho de deslocamento é descrito para um braço lançador contendo uma porção de lançador principal e uma porção de ponta do lançador. O aparelho é posicionado em uma junção entre a porção principal do lançador e a porção de ponta do lançador. O aparelho permite que a porção de ponta do lançador assuma uma posição neutra e gire para frente, para trás e para cima em relação à porção principal do lançador. O aparelho inclui uma primeira placa disposta na junção, uma segunda placa disposta na junção, e o conjunto de articulações posicionado entre a primeira placa e a segunda placa. O conjunto de articulações inclui uma primeira junção esférica, um primeiro pino de articulação conectado à primeira placa, um eixo geométrico da primeira articulação sendo definido entre a primeira junção esférica e o primeiro pino de articulação, e um segundo pino de articulação conectado à segunda placa, um eixo geométrico da segunda articulação sendo definido entre a primeira junção esférica e o segundo pino de articulação. As primeira e segunda placas estão em uma primeira posição uma em relação à outra quando a porção de ponta do lançador assume a posição neutra, e as primeira e segunda placas são móveis uma em relação à outra em torno do eixo geométrico da primeira articulação, o eixo geométrico da segunda articulação, e um ponto pivô definido pela primeira junção esférica. Uma primeira mola gera uma força de retenção para prover um limite de deslocamento, no qual as primeira e segunda placas são móveis uma em relação à outra quando o limite é excedido. Além disso, a primeira mola auxilia no retorno das primeira e segunda placas para a primeira posição depois que as primeira e segunda placas se movem a partir da primeira posição. O conjunto de articulações inclui uma segunda junção esférica, para que um elemento alongado conecte a segunda junção esférica e a primeira mola.
[0010] Em outro aspecto, um método de utilização de um aparelho de deslocamento para um braço lançador é descrito. O braço do lançador compreende uma porção de lançador principal e uma porção de ponta do lançador. O aparelho é posicionado em uma junção entre a porção principal do lançador e a porção de ponta do lançador. O aparelho permite que a porção de ponta do lançador assuma uma posição neutra e gire para frente, para trás e para cima em relação à porção principal do lançador. O aparelho compreende uma primeira placa disposta na junção; uma segunda placa disposta na junção; e o conjunto de articulações posicionado entre a primeira placa e a segunda placa. O conjunto de articulações compreende uma primeira junção esférica; um primeiro pino de articulação conectado à primeira placa, um eixo geométrico da primeira articulação sendo definido entre a primeira junção esférica e o primeiro pino de articulação; um segundo pino de articulação conectado à segunda placa, um eixo geométrico da segunda articulação sendo definido entre a primeira junção esférica e o segundo pino de articulação; e a bar que conecta o primeiro pino de articulação e o segundo pino de articulação. As primeira e segunda placas estão em uma primeira posição uma em relação à outra quando a porção de ponta do lançador assume a posição neutra. O método compreende mover a segunda placa para longe da primeira placa, de modo que as primeira e segunda placas se movam para uma segunda posição uma em relação à outra.
[0011] Este sumário é provido para introduzir conceitos de uma forma simplificada, os quais serão adicionalmente descritos abaixo na Descrição Detalhada. Este sumário não se destina a identificar características chave ou características essenciais do assunto descrito ou reivindicado nem a descrever cada modalidade apresentada ou cada implantação do assunto descrito ou reivindicado. De maneira específica, as características descritas aqui em relação a uma modalidade podem ser igualmente aplicáveis à outra. Além disso, este sumário não se destina a ser usado como auxílio para determinar o escopo do assunto reivindicado. Várias outras vantagens, características e relações inovadoras se tornarão aparentes ao longo da presente descrição. As figuras em anexo e a descrição a seguir exemplificam mais particularmente modalidades ilustrativas.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0012] O assunto descrito será adicionalmente explicado com referência às figuras em anexo, nas quais elementos com estruturas ou sistemas iguais são indicados por numerais de referência iguais ao longo das inúmeras vistas.
[0013] A figura 1 é uma vista em perspectiva frontal de um pulverizador agrícola com braços de lançador exemplares da presente descrição.
[0014] A figura 2 é uma vista em perspectiva frontal de um único braço do lançador exemplar.
[0015] A figura 3 é uma vista em perspectiva frontal de uma seção mediana do lançador exemplar e da porção de ponta do lançador do braço do lançador das figuras 1 e 2.
[0016] A figura 4 é uma vista em perspectiva frontal de uma junção entre a seção mediana do lançador e a porção de ponta do lançador.
[0017] A figura 5 é uma vista em perspectiva frontal da seção mediana do lançador e da porção de ponta do lançador da figura 3 em uma configuração de freio traseiro.
[0018] A figura 6 é uma vista em perspectiva frontal de uma junção entre a seção mediana do lançador e a porção de ponta do lançador na configuração de freio traseiro da figura 5.
[0019] A figura 7 é uma vista em perspectiva frontal da seção mediana do lançador e da porção de ponta do lançador na configuração de freio dianteiro.
[0020] A figura 8 é uma vista em perspectiva frontal de uma junção entre a seção mediana do lançador e a porção de ponta do lançador na configuração de freio dianteiro da figura 7.
[0021] A figura 9 é uma vista em perspectiva frontal de uma junção entre a seção mediana do lançador e a porção de ponta do lançador em uma configuração de deslocamento vertical.
[0022] A figura 10 é uma vista inferior de uma junção entre a seção mediana do lançador e a porção de ponta do lançador em uma posição neutra, conforme ilustrado nas figuras 1-4.
[0023] Embora as figuras identificadas acima descrevam uma ou mais modalidades do assunto descrito, outras modalidades também são contempladas, conforme observado na descrição. Em todos os casos, esta descrição apresenta o assunto descrito a título de representação e não de limitação. Desse modo, é válido mencionar que várias outras modificações e modalidades poderão ser concebidas por aqueles versados na técnica, as quais também estarão inclusas no escopo desta descrição.
[0024] As figuras podem não estar desenhadas em escala. Em par ticular, algumas estruturas podem estar ampliadas em relação a outras estruturas por questões de clareza. Além disso, é válido mencionar que termos, tais como acima, abaixo, sobre, sob, de topo, de fundo, lado, direita, esquerda etc., são usados apenas para facilitar a compreensão da descrição. Portanto, é previsto que as estruturas podem ser orientadas de outro modo.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0025] Um conjunto de deslocamento da presente descrição permite que uma porção de ponta do lançador se desloque para trás, para frente ou para cima do veículo agrícola sem danificar o veículo agrícola ou o braço do lançador quando a porção de ponta do lançador se chocar com um obstáculo ou quando uma força suficiente for aplicada de outro modo à porção de ponta do lançador. A liberação da porção de ponta do lançador diminui a tensão imposta ao braço do lançador e ao aparelho de montagem.
[0026] Um braço lançador com uma estrutura de deslocamento da ponta do lançador com três direções é descrito, o qual pode ser usado, por exemplo, em pulverizadores de líquido. Um pulverizador de líquido adequado é descrito na Publicação do Pedido de Patente U.S., no. 2012/0237284, atribuído à empresa AGCO e intitulado “Conjunto de Lançadores com Deslocamento para Frente e Para Trás,”. Outro pulverizador de líquido adequado é descrito na Patente U.S., no. 7.823.803, atribuído à empresa AGCO e intitulado “Cilindro de Deslocamento Integrado e Método para Construir um Conjunto de Lançado-res”, cuja descrição está completamente incorporada aqui por referência. Um braço lançador da presente descrição pode ser fixado ao pulverizador de líquido por meios de fixação convencionais.
[0027] Um braço de deslocamento do lançador exemplar da presente descrição permite que a porção de ponta do lançador se articule para trás, para frente ou para cima ao entrar em contato com uma obs- trução no campo ou ao encontrar outro obstáculo ou força. Em uma modalidade, a porção de ponta do lançador é conectada à porção principal do lançador por um conjunto de articulações bidirecionais e uma ou mais junções de esfera e soquete. Em uma modalidade exemplar, o retorno da porção de ponta do lançador é amortecido por uma mola a gás, a qual auxilia na ação de reposicionar a porção de ponta do lançador no centro a partir de um movimento para frente ou para trás. Além disso, o retorno da porção de ponta do lançador a partir de um deslocamento vertical devido à gravidade é amortecido pela mola a gás.
[0028] A figura 1 mostra um pulverizador agrícola 100 contendo a conjunto de lançadores de deslocamento com três direções da presente descrição. O pulverizador agrícola 100 inclui uma armação 102. A armação 102 pode ter uma construção unitária ou pode incluir uma ou mais peças unidas. De maneira típica, a armação 102 inclui um suporte que se estende pelo comprimento do pulverizador agrícola 100 e provê uma estrutura para a montagem dos componentes do pulverizador agrícola 100. Geralmente, o pulverizador agrícola 100 também inclui uma cabine 104 montado na armação 102. A cabine 104 aloja um operador e os controles do pulverizador agrícola 100.
[0029] Um motor 106 pode ser montado em uma porção dianteira da armação 102 em frente à cabine 104 ou pode ser montado em uma porção traseira da armação 102 localizada atrás da cabine 104. O motor 106 é comercialmente disponibilizado por uma variedade de fontes e pode incluir, por exemplo, um motor a diesel ou um motor de combustão interna movido a gasolina. O motor 106 provê uma força motriz para propelir o pulverizador agrícola 100 e também provê a energia usada para pulverizar fluidos a partir do pulverizador agrícola 100.
[0030] A armação 102 é suportada por um par de rodas traseiras 108 e um par de rodas dianteiras 110. As rodas traseiras 108 (e/ou ro das dianteiras 110) podem ser acionadas pelo motor 106 para propelir o pulverizador agrícola 100. Em particular, o motor 106 pode gerar energia mecânica, que pode ser transferida para as rodas traseiras 108 (e/ou rodas dianteiras 110) por uma transmissão, um eixo de acionamento e um diferencial traseiro (e/ou dianteiro). As rodas dianteiras 110 (e/ou rodas traseiras 108) podem ser operadas para guiar o pulverizador agrícola 100. A propulsão e a direção do pulverizador agrícola 100 podem ser controladas por um ou mais controles operacionais, os quais incluem, mas não estão limitados a: um acelerador, um freio, um cabo de comando e um volante 112.
[0031] O pulverizador agrícola também inclui um tanque de armazenagem 114 para armazenar o fluido a ser pulverizado em um campo. O fluido pode incluir substâncias químicas, tais como, mas não se limitando a: herbicidas, pesticidas ou fertilizantes. O tanque de armazenagem 114 é geralmente montado na armação 102, na frente ou atrás da cabine 104. O pulverizador agrícola 100 pode incluir mais de um tanque de armazenagem 114 para armazenar diferentes substâncias químicas a serem pulverizadas no campo. As substâncias químicas armazenadas podem ser dispersadas pelo pulverizador agrícola 100 uma de cada vez ou diferentes substâncias químicas podem ser misturadas e dispersadas conjuntamente em uma variedade de misturas.
[0032] O pulverizador agrícola 100 também inclui um par de braços de lançador 11 horizontalmente estendidos, os quais são operáveis para distribuir o fluido ao longo de uma ampla faixa do campo. Em uma modalidade exemplar, cada braço do lançador 11 é um conjunto de treliças feito de peças de alumínio e que suporta uma pluralidade de bocais pulverizadores de líquido (não mostrado). A pluralidade de bocais pode ser espaçada ao longo do braço do lançador 11; o fluido é pulverizado através dos bocais à medida que o pulverizador agrícola 100 é impulsionado para frente, na direção T, no campo para distribuir as substâncias químicas sobre plantações no campo. De maneira típica, um operador do pulverizador agrícola 100 utiliza um cabo de comando, localizado na cabine 104, para controlar dispersão de fluido através dos bocais de braço do lançador 11. Em uma modalidade exemplar, cada braço do lançador 11 inclui uma porção de ponta do lançador 12, uma seção mediana do lançador 14 e uma seção interna do lançador 16. Em uma modalidade exemplar, um conjunto de deslocamento 20 é posicionado em uma junção entre a porção de ponta do lançador 12 e a seção mediana do lançador 14. No entanto, o conjunto de deslocamento 20 também pode ser posicionado em uma junção entre a seção mediana do lançador 14 e a seção interna do lançador 16 ou em outro local ao longo de braço do lançador 11. Nesta discussão, a porção de braço do lançador 11, exterior ao conjunto de deslocamento 20, será considerada como a “porção de ponta do lançador” e a porção de braço do lançador 11, interior ao conjunto de deslocamento 20, (mais próxima da armação 102) será considerada como a “porção principal de lançador”.
[0033] Nas figuras 2-10, apenas um único braço do lançador 11 é ilustrado e discutido. No entanto, é válido mencionar que em uma modalidade exemplar, os braços de lançador 11 esquerdo e direito, mostrados na figura 1 são imagens espelhadas um do outro.
[0034] As figuras 1-4 e 10 mostram vistas de um braço do lançador horizontalmente estendido 11 em uma posição neutra (ou seja, quando a porção de ponta do lançador 12 não está girando para frente, para trás nem para cima). A figura 4 é uma vista ampliada da área que circunda o conjunto de deslocamento 20. As figuras 5 e 6 são vistas em perspectiva global e parcial da seção mediana do lançador 14 e da porção de ponta do lançador 12 em uma configuração de freio traseiro em relação à direção de trajeto T mostrada na figura 1. As figuras 7 e 8 são vistas em perspectiva global e parcial da seção mediana do lan- çador 14 e da porção de ponta do lançador 12 na configuração de freio dianteiro. A figura 9 é uma vista em perspectiva parcial da junção de deslocamento em uma configuração de deslocamento vertical.
[0035] Conforme melhor visto na figura 6, em uma modalidade exemplar, a porção de ponta do lançador 12 inclui a placa terminal 28, e a seção mediana do lançador 14 inclui a placa terminal 30. O conjunto de articulações 22 é posicionado entre as placas terminais 28 e 30. Embora o termo “placa” seja usado, é válido mencionar que as placas 28 e 30 não precisam ser planas. Em um lado da junção, entre a porção principal de lançador 14 e a porção de ponta do lançador 12, a placa terminal 28 é disposta em uma extremidade de porção de ponta do lançador 12. No outro lado da junção, entre a porção principal de lançador 14 e a porção de ponta do lançador 12, a placa terminal 30 é disposta em uma extremidade de porção principal de lançador 14. As placas terminais 28, 30 estão em uma primeira posição uma em relação à outra quando a porção de ponta do lançador 12 assume uma posição neutra em relação à seção mediana do lançador 14, conforme mostrado nas figuras 1-4.
[0036] Em uma modalidade exemplar, o conjunto de deslocamento 20 inclui uma junção superior 32, uma primeira articulação 34, uma segunda articulação 36 e uma junção mediana 72. Na modalidade ilustrada, a junção superior 32 está conectada tanto à seção mediana do lançador 14 quanto à porção de ponta do lançador 12; a primeira articulação 34 está conectada à placa 30; e a segunda articulação 36 está conectada à placa 28. A junção superior 32 pode incluir, por exemplo, uma junção esférica 38. A junção mediana 72 pode incluir, por exemplo, uma junção esférica 80.
[0037] A primeira articulação 34 e a segunda articulação 36 são conectadas por barra de conexão de articulação 40. A conexão da primeira articulação 34 e da segunda articulação 36 por meio da barra de conexão de articulação 40 forma uma estrutura rígida que é capaz de suportar forças consideráveis. Em uma modalidade exemplar, a primeira articulação 34 é montada na placa 30 por uma cantoneira 42 e é assentada de modo removível no primeiro assento 44, o qual está montado na placa 28. A segunda articulação 36 é montada na placa 28 por meio da cantoneira 46 e é assentada de modo removível em segundo assento 48, o qual está montado na placa 30.
[0038] Em uma modalidade exemplar, o conjunto de deslocamento 20 permite que a porção de ponta do lançador 12 se desloque para trás ou para frente do veículo agrícola 100, ou para cima, sem danificar o braço do lançador 11 ou a porção de ponta do lançador 12 quando porção de ponta do lançador 12 se chocar com um obstáculo ou quando uma força suficiente for aplicada de outro modo à porção de ponta do lançador 12. O ângulo máximo em que a porção de ponta do lançador 12 pode girar pode ser limitado por um anti-retorno, pela compressibilidade máxima da mola 50 ou de outra estrutura. Quando z porção de ponta do lançador 12 se desloca para longe da seção mediana do lançador 14 em uma direção traseira (conforme mostrado nas figuras 5 e 6) ou dianteira (conforme mostrado nas figuras 7 e 8) ou vertical (conforme mostrado na figura 9) em resposta a uma primeira força, as molas 50 geram uma segunda força que se opõe e absorve a força causadora do deslocamento.
[0039] Por exemplo, quando a porção de ponta do lançador 12 se desloca para longe da seção mediana do lançador 14, as molas 50 se comprimem (em comparação com o comprimento das molas 50 nas configurações de deslocamento das figuras 6 e 8 e na configuração neutra da figura 4). Desse modo, a força que faz a porção de ponta do lançador 12 se deslocar é transferida para as molas 50. Quando a força que faz a porção de ponta do lançador 12 se deslocar não está mais presente, a porção de ponta do lançador 12 retorna para sua po- sição neutra, conforme mostrado na figura 4, por meio da pressão compressiva das molas 50. As funções primárias das molas 50 incluem manter a porção de ponta do lançador 12 na posição neutra em relação à seção mediana do lançador 14 e retornar a porção de ponta do lançador 12 para a posição neutra após seu deslocamento. A constante elástica das molas 50 gera um limite de deslocamento; quando a força limite da porção de ponta do lançador 12 é excedida, a porção de ponta do lançador 12 se desloca para longe da posição neutra.
[0040] As molas 50 também podem incluir uma estrutura embutida de amortecimento, tal como no caso em que as molas 50 são molas a gás, para que o conjunto de deslocamento 20 não se feche bruscamente quando a porção de ponta do lançador 12 retornar para sua posição neutra. Duas molas 50 são mostradas na modalidade ilustrada. No entanto, é previsto que mais ou menos molas podem ser usadas para prover a pressão desejada e estruturas de amortecimento.
[0041] Quando a porção de ponta do lançador 12 se desloca para longe da seção mediana do lançador 14, as placas terminais 28, 30 se movem, uma em relação à outra, em torno do primeiro eixo geométrico da articulação 25a (identificado na figura 4), do eixo geométrico da segunda articulação 25b e/ou de um ponto pivô definido pela junção esférica 38. Em uma modalidade exemplar, pelo menos um dentre o primeiro assento de articulação 44 e o segundo assento de articulação 48 se desprende da barra de conexão de articulação 40 em resposta à primeira força que faz a porção de ponta do lançador 12 se deslocar. Um dentre (ou ambos) o primeiro assento de articulação 44 e o segundo assento de articulação 48 se desprende dependendo da direção a partir da qual a força é aplicada. Por exemplo, conforme mostrado nas figuras 5 e 6, uma força proveniente de uma parte frontal do pulverizador agrícola 100 faz com que o primeiro assento de articulação 44 se desprenda da barra de conexão de articulação 40. Neste caso, a primeira articulação 34 permanece fixada à placa 30 enquanto o primeiro assento 44 permanece fixado à placa 28. A porção de ponta do lançador 12 gira em relação à seção mediana do lançador 14 ao longo do eixo geométrico da articulação 25a (mostrado na figura 4) entre a segunda articulação 36 e a junção superior 32. Em outro exemplo, conforme mostrado nas figuras 7 e 8, uma força proveniente de uma parte traseira do pulverizador agrícola 100 faz com que o segundo assento de articulação 48 se desprenda da barra de conexão de articulação 40. Neste caso, a segunda articulação 36 permanece fixada à placa 28 enquanto o segundo assento 48 permanece fixado à placa 30. A porção de ponta do lançador 12 gira em relação à seção mediana do lançador 14 ao longo de eixo geométrico da articulação 25b entre a primeira articulação 34 e a junção superior 22. Conforme mostrado na figura 9, com um deslocamento vertical da porção de ponta do lançador 12, tanto a primeira articulação 34 quanto a segunda articulação 36 se soltam dos seus respectivos primeiro 44 e segundo 48 assentos.
[0042] Conforme mostrado nas figuras 6, 8 e 9, em uma modalidade exemplar, cada um dentre o primeiro assento 44 e o segundo assento 48 está dimensionado e modelado para se encaixar confortavelmente em torno da barra de conexão de articulação 40. Por exemplo, na modalidade ilustrada, a barra de conexão de articulação 40 é formada a partir de um tubo contendo uma seção transversal substancialmente quadrada. Desse modo, o primeiro assento 44 e o segundo assento 48 possuem uma inserção resiliente 52 contendo uma porção recortada substancialmente quadrada, conforme ilustrado. Quando a porção de ponta do lançador 12 está na posição neutra mostrada nas figuras 1-4, os lados planos da barra de conexão de articulação 40 se acoplam na inserção resiliente 52 do primeiro assento 44 e do segundo assento 48. Em uma modalidade exemplar, o primeiro assento 44 recebe uma porção da barra de conexão 40 localizada próxima à primeira articula- ção pino 34, e o segundo assento 48 recebe uma porção da barra de conexão 40 localizada próxima ao segundo pino de articulação 36.
[0043] Em uma modalidade exemplar, os eixos geométricos das articulações 25a, 25b do conjunto de articulações 22 não estão em posição normal ou perpendicular em relação à superfície inferior 24 do braço do lançador 11 (o qual, quando seu pulverizador associado 100 é disposto em uma superfície horizontal, também é geralmente horizontal). Em vez disso, conforme mostrado na figura 4, cada eixo geométrico da articulação 25a, 25b do conjunto de articulações 22 está posicionado em um ângulo agudo alfa em relação à linha 26 que é perpendicular à superfície inferior 24 que se estende de modo geralmente horizontal do braço do lançador 11. Em uma modalidade exemplar, o ângulo alfa está entre cerca de 10 graus e cerca de 20 graus, e de maneira mais adequada, é de cerca de 15 graus. Devido à sua inclinação, a porção de ponta do lançador 12 se alinha levemente para cima, bem como para frente (conforme mostrado nas figuras 7 e 8) ou para trás (conforme mostrado nas figuras 5 e 6) em relação à seção mediana do lançador 14 quando gira no eixo geométrico da articulação 25a ou 25b. Quando o obstáculo causador da rotação para frente ou para trás da porção de ponta do lançador 12 em relação à seção mediana do lançador 14 é ultrapassado, a gravidade auxilia no retorno da porção de ponta do lançador 12 para a posição neutra mostrada nas figuras 1-4. Outros ângulos fora da faixa de 10-20 graus podem ser usados, no entanto, ângulos menores não irão prover muita assistência gravitacional para que a porção de ponta do lançador retorne para sua posição não giratória, e ângulos maiores resultarão na aplicação de tensões adicionais ao conjunto de articulações 22. Embora cada um dos eixos geométricos de articulações 25a, 25b seja ilustrado como estando angulado a partir da linha 26 no mesmo ângulo alfa, é previsto que, em outra modalidade, os eixos geométricos das articula- ções 25a, 25b podem ser angulados a partir da linha 26 em um ângulo agudo diferente.
[0044] Em uma modalidade exemplar, uma primeira extremidade de cada mola a gás 50 é montada de modo giratório na porção de ponta do lançador 12 no pino 54. Uma segunda extremidade de cada mola 50 é montada de modo giratório na alavanca 56, no pino 58 para se mover com a alavanca 56. A alavanca 56 é, por sua vez, montada de modo giratório na porção de ponta do lançador 12, no pino 60. Desse modo, cada mola a gás 50 é montada na porção de ponta do lançador 12 próxima à placa terminal 28, na cantoneira 59 do elemento de treli- ça superior 61. Embora uma localização exemplar para as molas 50 seja ilustrada e descrita, é previsto que as molas 50 também podem ser posicionadas em outro local ainda assim servir para gerar uma for-ça de deslocamento limite, servindo para auxiliar no retorno da porção de ponta do lançador 12 para a posição neutra mostrada nas figuras 14 e amortecer tal moção de retorno.
[0045] Em uma modalidade exemplar, a alavanca 56 possui uma configuração triangular na qual o primeiro braço 62 conecta os pinos 58 e 60; o segundo braço 64 conecta os pinos 58 e 66; e o terceiro braço 68 conecta os pinos 60 e 66. Cada um dos pinos 58, 60 e 66 é montado de modo giratório em relação à alavanca 56. Uma extremidade de um elemento alongado, tal como a haste 70 passa através de um furo no pino 66 para indiretamente se conectar às molas 50 por meio da alavanca 56. Outra extremidade da haste 70 é conectada à placa 30 na junção mediana 72. Em uma modalidade exemplar, a junção mediana 72 está posicionada de um modo aproximadamente vertical (verticalmente significando paralelo com a linha 26 na figura 4) entre a junção superior 32 e o conjunto de articulações 22; a junção mediana 72 está posicionada aproximadamente na mesma posição horizontal (horizontal significando perpendicular à linha 26 na figura 4) como a junção superior 32; e a junção mediana 72 é espaçada da placa terminal 30 por uma distância maior que a distância entre a junção superior 32 e a placa terminal 30 (conforme mostrado nas figuras 8 e 9).
[0046] Conforme mostrado na figura 10, o pino 74 circunda a porção da haste 70 e também passa pelo pino 66. No outro lado do pino 66, a mola 76, a qual, em uma modalidade exemplar, é uma mola espiral helicoidal, circunda a porção da haste 70. As porcas 78 são apertadas na haste 70 fora da mola 76 e do pino 74 para fixar a haste 70 à alavanca 66. Uma extremidade oposta da haste 70 é presa à junção mediana 72 da junção esférica 80 (visível na figura 6). A junção superior 32 e a junção mediana 72 são similarmente configuradas, com a junção esférica 38, 80 sendo mantida no lugar por porcas 82 localizadas nas cantoneiras 84, 86, 88, 90, as quais estão, por sua vez, fixadas à placa terminal 30.
[0047] Conforme mostrado na posição neutra do braço do lançador 11 ilustrado na figura 4, o pino 66 da alavanca 56 está em sua posição mais elevada. Com um deslocamento para trás, conforme mostrado na figura 6; ou um deslocamento para frente, conforme mostrado na figura 8; ou um deslocamento para cima, conforme mostrado na figura 9, a alavanca 56 oscila para baixo sobre o pino pivô 60 por que o deslocamento da porção de ponta do lançador 12 aumenta a distância entre o pino 60 e a junção mediana 72. Esse movimento da alavanca 56 resulta na compressão das molas 50. O movimento horizontal e vertical da haste 70 é acomodado na junção mediana 72 pela junção esférica 80. Na alavanca 56, um componente de moção giratória da haste 70 em um plano horizontal (ou seja, paralelo à superfície inferior 24 do braço do lançador 11) é acomodado pela mola 76. Na alavanca 56, a moção vertical da haste 70 é acomodada girando-se a haste 70 no pino 66. Essas estruturas permitem o movimento giratório da haste 70 e da mola 76 em três dimensões, para que a haste 70 possa transferir tanto forças de compressão quanto de tensão entre a seção mediana do lançador 14 e a porção de ponta do lançador 12 sem se curvar. Com o movimento da alavanca 56, a haste 70 transfere a moção do deslocamento da porção de ponta do lançador 12 para as molas 50 quando a haste 70 puxa a alavanca 56 durante as ações de deslocamento para trás, para frente ou para cima, conforme ilustrado nas figuras 6, 8 e 9.
[0048] A partir da configuração de freio traseiro da figura 6, da confi guração de freio dianteiro da figura 8 ou da configuração de deslocamento vertical da figura 9, o retorno para a configuração neutra da figura 4 é amortecido pelas molas 50. Além disso, em uma modalidade exemplar, a mola de compressão 76 (figura 10) reduz impactos. Em um típico retorno, de volta à posição neutra das figuras 1-4, envolve um pouco de moção para frente e para trás em todas as três dimensões. Desse modo, as molas 50 e a mola de compressão 76 suavizam tal retorno e tremores associados.
[0049] Na modalidade ilustrada, cada mola 50 é uma mola a gás, tal como uma mola comercialmente disponível a partir da empresa SUS- PA Incorporated de Grand Rapids, Michigan. No entanto, em outras modalidades, a mola poderia ser uma mola espiral de compressão ou qualquer outro meio de reação às mudanças de comprimento causadas pela haste 70 que puxa e empurra a alavanca 56. A mola com uma constante elástica apropriada pode ser selecionada de acordo com fatores, tais como massa, comprimento e centro de gravidade da porção de ponta do lançador 12. Outros fatores que podem ser levados em consideração para determinar a constante elástica apropriada para manter a porção de ponta do lançador 12 reta em comparação com a seção mediana do lançador 14 incluem fatores, tais como o contorno do campo ou as necessidades de aceleração, por exemplo. Com uma constante elástica menor, a porção de ponta do lançador 12 se desprende com mais facilidade, enquanto uma constante elástica maior resulta em uma ponta menor 12, o que exige uma força de des-locamento maior, gerando desse modo uma força de retenção maior. Em uma modalidade exemplar, a moção de deslocamento é progressiva no sentido de que, quanto maior o ângulo de deslocamento da porção de ponta do lançador 12 para longe da posição neutra, menor força é necessária para continuar a moção de deslocamento. A mudança de pressão da mola pode ser efetuada em uma variedade de maneiras. Por exemplo, as molas podem ser fisicamente trocadas quando uma força de retenção menor ou maior for desejada. Em outro exemplo, molas com constantes elásticas variáveis ou ajustáveis podem ser usadas.
[0050] Embora o conjunto de deslocamento 20 tenha sido descrito com referência ao braço do lançador 11, é previsto que o conjunto descrito pode ser usado com outras estruturas para prover um mecanismo de deslocamento com três direções que retorne automaticamente para uma posição neutra, com um amortecimento opcional sendo provido por uma mola com função amortecedora integrada ou um amortecedor separado.
[0051] Embora o assunto desta descrição tenha sido descrito com referência a várias modalidades, pessoas versadas na técnica irão reconhecer que mudanças podem ser feitas quanto à forma e detalhes das mesmas sem que se fuja do escopo da descrição. Embora uma configuração particular de um mecanismo de deslocamento 20 tenha sido descrita, é previsto que variações podem ser feitas. Por exemplo, embora um arranjo particular dos elementos tenha sido mostrado, é previsto que as partes de um mecanismo de deslocamento podem ser montadas de outro modo. Por exemplo, embora a modalidade ilustrada mostre uma estrutura na qual determinados elementos estão fixados à seção mediana do lançador 14 e outros elementos estão fixados à porção de ponta do lançador 12, é previsto que essas fixações podem ser invertidas ou variadas de outro modo.

Claims (12)

1. Aparelho de deslocamento em combinação com braço lançador (11), o braço lançador (11) compreendendo uma porção de lançador principal (14) e uma porção de ponta do lançador (12), o aparelho sendo posicionado em uma junção entre a porção principal do lançador (14) e a porção de ponta do lançador (12), o aparelho permitindo que a porção de ponta do lançador (12) assuma uma posição neutra e gire para frente, para trás e para cima em relação à porção principal do lançador (14), o aparelho sendo caracterizado pelo fato de que compreende: uma primeira placa (30) disposta na junção, a primeira placa estando fixada à porção principal do lançador (14); uma segunda placa (28) disposta na junção, a segunda placa estando fixada à porção de ponta do lançador (12); um conjunto de articulações de deslocamento (20) posicionado entre a primeira placa (30) e a segunda placa (28), o conjunto de articulações de deslocamento compreendendo: uma junção superior (32) compreendendo uma primeira junção esférica (38), a junção superior estando conectada tanto à porção principal do lançador (14) quanto à porção de ponta do lança- dor(12); uma primeira articulação (34) compreendendo um primeiro pino de articulação conectado à primeira placa (30), a primeira articulação sendo giratória em torno de um eixo geométrico da primeira articulação (25a) definido entre a primeira junção esférica (38) e o primeiro pino de articulação; uma segunda articulação (36) compreendendo um segundo pino de articulação conectado à segunda placa (28), a segunda articulação sendo giratória em torno de um eixo geométrico da segunda articulação (25b) definido entre a primeira junção esférica (38) e o segun- do pino de articulação; uma barra de articulação (40) conectando o primeiro pino da articulação e o segundo pino da articulação; no qual a primeira e a segunda placas (30, 28) estão em uma primeira posição uma em relação à outra quando a porção de ponta do lançador (12) assume a posição neutra, e no qual as primeira e segunda placas (30, 28) são móveis uma em relação à outra em torno do eixo geométrico da primeira articulação (25a), o eixo geométrico da segunda articulação (25b), e um ponto pivô definido pela primeira junção esférica (38); uma primeira mola (50) que gera uma força de retenção para prover um limite de deslocamento, no qual as primeira e segunda placas (30, 28) são móveis uma em relação à outra quando o limite é excedido, e no qual a primeira mola (50) auxilia no retorno das primeira e segunda placas para a primeira posição depois que as primeira e segunda placas se movem a partir da primeira posição; e uma junção mediana (72) fixada à primeira placa, a junção mediana (72) compreendendo uma segunda junção esférica (80) , no qual a segunda junção esférica (80) é conectada à primeira mola (50) com uma haste alongada (70), de modo que o movimento horizontal e vertical da haste alongada seja acomodado na junção mediana (72) pela junção esférica (80); e onde a combinação ainda compreende, um primeiro assento de articulação (44) fixado à segunda placa (28) e modelado para receber uma porção da barra de conexão de articulação (40) próxima ao primeiro pino de articulação; e um segundo assento de articulação (48) fixado à primeira placa (30) e modelado para receber uma porção da barra de conexão de articulação (40) próxima ao segundo pino de articulação.
2. Combinação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o primeiro assento de articulação (44) e o se- gundo assento de articulação (48) possuem uma inserção resiliente (52) configurada para se encaixar confortavelmente em torno da barra de conexão de articulação para que, quando a porção de ponta do lançador (12) estiver na posição neutra, a barra de conexão de articulação (40) se encaixe na inserção resiliente (52) de cada um do primeiro assento (44) e do segundo assento (48).
3. Combinação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que uma força proveniente de uma parte frontal do braço do lançador (11) faz com que o primeiro assento de articulação (44) se desprenda da barra de conexão de articulação (40) para que a porção de ponta do lançador (12) gire em relação à porção principal do lançador (14) em torno do eixo geométrico da segunda articulação (25b), e na qual uma força proveniente de uma parte traseira do braço do lançador (11) faz com que o segundo assento de articulação (48) se desprenda da barra de conexão de articulação (40) para que a porção de ponta do lançador (12) gire em relação à porção principal do lançador em torno do eixo geométrico da primeira articulação (25a), e na qual uma força proveniente da parte inferior do braço do lançador (11) faz com que tanto o primeiro quanto o segundo assento de articulações se desprendam da barra de conexão de articulação (40) para que a porção de ponta do lançador (12) gire em torno da primeira junção esférica (38) causando o deslocamento vertical da porção de ponta do lançador.
4. Combinação, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que compreende ainda uma alavanca (56) montada de modo giratório na porção de ponta do lançador (12) com uma primeira conexão de pino (60) e que conecta a haste alongada (70) à primeira mola (50), na qual uma primeira extremidade da primeira mola (50) é montada de modo giratório na porção de ponta do lançador (12) e uma segunda extremidade da primeira mola é montada de modo gi ratório na alavanca (56) em uma segunda conexão de pino (58) para se mover com alavanca.
5. Combinação, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que a alavanca (54) possui uma configuração triangular com a primeira conexão de pino (60), uma segunda conexão de pino (58) e uma terceira conexão de pino (66), com cada uma das três conexões de pino (60, 58, 66) sendo montada de modo giratório em relação à alavanca (54), na qual uma extremidade da haste alongada (70) se conecta à terceira conexão de pino (66) para acoplar a primeira mola (50) à alavanca.
6. Combinação, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que a alavanca (54) oscila para baixo sobre a primeira conexão de pino (60) quando a porção de ponta do lançador (12) se move para longe da posição neutra porque o deslocamento da porção de ponta do lançador (12) aumenta a distância entre a primeira conexão de pino (60) e a junção mediana (72), na qual tal movimento da alavanca (54) resulta na compressão da primeira mola (50).
7. Combinação, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que compreende ainda uma segunda mola (76) localizada próxima à terceira conexão de pino (66) entre a haste alongada (70) e a alavanca (54).
8. Combinação, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que a segunda mola (76) é uma mola espiral helicoidal que circunda a porção da haste alongada (70).
9. Combinação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende ainda uma alavanca (54), na qual a alavanca compreende: uma primeira conexão de pino (60) que conecta a alavanca (54) e a porção de ponta do lançador (12); uma segunda conexão de pino (58) que conecta a alavanca (54) e a primeira mola (50); e uma terceira conexão de pino (66) que conecta a alavanca (54) e o elemento alongado (70).
10. Combinação, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que a primeira mola (50) possui primeira e segunda extremidades, na qual a primeira extremidade é conectada de modo giratório à porção de ponta do lançador (12) e na qual a segunda extremidade é configurada para se mover com a alavanca (54).
11. Combinação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que cada um dos eixos geométricos da primeira e da segunda articulações (25a,25b) é inclinado em um ângulo agudo em relação à linha que é perpendicular a uma superfície inferior do braço do lançador (11) para que uma porção de ponta do lançador (12) gire para cima quando ele girar para frente ou para trás.
12. Combinação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a primeira mola (50) é uma mola a gás.
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