BR112017000972B1 - Processo de rompimento de uma forma complexa em uma folha de vidro e máquina de rompimento - Google Patents

Processo de rompimento de uma forma complexa em uma folha de vidro e máquina de rompimento Download PDF

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Abstract

PROCESSO DE ROMPIMENTO DE UMA FOLHA DE VIDRO. O processo compreende: - uma etapa de delineamento de um traço de recorte (2) na superfície do vidro, por meio de uma ferramenta de corte (6); - uma etapa de rompimento por meio de um meio de apoio local (10) aplicado na face oposta (4B) e em frente ao traço de recorte (2), o meio de apoio local (10) sendo deslocado e apoiado ao longo do traço de recorte (2), sobre a face oposta (4B).

Description

[0001] A presente invenção é relativa ao domínio do rompimento de uma folha de vidro, mais especialmente do rompimento de uma forma complexa em uma folha de vidro.
[0002] Para realizar um tal rompimento, duas operações se sucedem: - uma operação prévia de delineamento de uma ou várias fissuras superficiais na superfície do vidro com o auxílio, por exemplo de um cortador de vidro de vidraceiro ou de um laser; essas fissuras formam linhas com os contornos da forma; essa operação se chama a operação de “recorte”; - uma operação de propagação da fissura superficial inicial através da espessura da folha de vidro; essa operação se chama a operação de “rompimento” e permite separar a forma que se deseja recortar da amostra de vidro inicial, chamado de primitivo.
[0003] Existem atualmente duas técnicas de rompimento de vidro, em função da complexidade do volume a recortar.
[0004] Para as formas simples de bordas retilíneas não penetrantes no interior da forma (nenhuma concavidade na forma), é possível utilizar uma técnica de rompimento inverso retilíneo, ilustrada nas Figuras 1a & 1b. Trata-se de realizar um recorte retilíneo transpassante, quer dizer de uma borda à outra (Fig. 1a), e depois de colocar o conjunto da fissura em extensão por elevação da folha de vidro em todo o comprimento da fissura, por meio de uma barra (Fig. 1b) ou de um ou vários contatos pontuais.
[0005] No entanto, esse processo não permite recortar formas complexas. Para as formas de contornos não retilíneos, trabalha-se a partir de uma folha de vidro de dimensões maiores do que a forma a recortar. Essa folha se chama o primitivo e tem geralmente a forma de um trapézio. As diferentes etapas de corte estão ilustradas nas Figuras 2a - 2d.
[0006] Parte-se de um primitivo que tem a forma de um quadrado (Fig. 2a), de um retângulo ou de um trapézio.
[0007] Traça-se, por exemplo com o auxílio de um cortador de vidro de vidraceiro, o contorno da forma a recortar (Fig. 2b). Recortes complementares sob a forma de segmentos retos são dispostos na periferia da forma a recortar. Esses segmentos são chamados de traços adicionais e permitem um correto rompimento da parte do primitivo situada fora da forma a recortar.
[0008] Um rompimento em várias etapas da parte do primitivo situada fora da forma a recortar leva à obtenção de diferentes pedaços chamados de “aparas” em torno da forma complexa a recortar (Fig. 2c).
[0009] A forma a recortar é em seguida isolada das aparas do primitivo (Fig. 2d).
[0010] No caso de recorte de formas complexas descrito aqui, o rompimento é efetuado por uma técnica de colocação em flexão local da fissura inicial por apoio sobre a apara ou então por preensão da apara. A colocação em flexão é feita por um mecanismo de braço de alavanca apoiando-se sobre a folha de vidro, no exterior da forma e em um número de pontos limitado, sobre um revestimento duro ou macio.
[0011] As figuras 3a a 3d são esquemas em seção do rompimento de uma folha de vidro por colocação em flexão de uma fissura inicial de forma complexa com o auxílio de uma colocação em flexão da parte exterior à forma a recortar.
[0012] As figuras 3a e 3b se referem ao caso do rompimento sobre uma esteira macia. Uma força é aplicada sobre a apara por apoio até a ruptura e separação da apara.
[0013] Nas figuras 3c e 3d, trata-se do exemplo de rompimento sobre uma esteira dura. A folha de vidro é colocada em balanço de modo a que uma força aplicada sobre a apara por apoio ou preensão, permita deformar a folha de vidro até a ruptura.
[0014] No entanto, essas técnicas apresentam vários inconvenientes.
[0015] No caso das figuras 3c e 3d, existe uma perda de uma superfície de vidro sacrificial necessária à colocação em balanço por ocasião do rompimento.
[0016] Por outro lado, podem existir problemas de qualidade de recorte das formas complexas, pois quando se aplica um apoio sobre a apara, não é geralmente possível criar uma tensão de flexão em todos os pontos da linha de recorte. Esse é notadamente o caso para as formas reentrantes (côncavas na forma a recortar), Nesse caso, é possível colocar em flexão o vidro na entrada da parte côncava, mas desde que a fissura se propagou um pouco, e antes que tenha sido possível levantar a ferramenta que exerce o apoio, o campo de tensões na cabeça de fissura é modificado pela geometria do traço de recorte. A flexão pura que era exercida no início da parte côncava se transforma rapidamente em tensão de cisalhamento e gera escamas. Nos casos de formas com pequeno raio, a fissura pode se propagar fora do traço de recorte inicial e gerar refugos. Essa situação está esquematizada nas figuras 4 e 5.
[0017] Uma regulagem dos pontos de apoio pode resolver esse problema mas isso permanece uma dificuldade.
[0018] Além disso, resulta daí uma limitação das formas complexas realizáveis, em especial no caso das geometrias com pequenos raios de curvatura côncavos (zonas encurvadas profundas) onde é dificilmente possível posicionar convenientemente um ponto de apoio.
[0019] Essas dificuldades tornam o rompimento das formas côncavas especialmente delicado. Se o raio de curvatura é pequeno, as regulagens das posições e dos esforços dos pontos de apoio se tornam longas e delicadas. Em produção, o rompimento dessas geometrias é com frequência sensível à menor variação de parâmetros de trabalho e pode gerar numerosos refugos. Por outro lado, a propensão do campo de tensões na cabeça de fissura para passar de um modo de flexão pura a um modo de cisalhamento é exacerbada quando a espessura de vidro aumenta. As formas reentrantes têm assim a reputação de serem bastante difíceis de executar para um vidro espesso de 3,85 ou 5 mm.
[0020] Um objetivo da invenção é facilitar o recorte de formas complexas em folhas de vidro. Com essa finalidade, a invenção tem como objeto um processo de rompimento de uma forma complexa em uma folha de vidro, que compreende: - uma etapa de delineamento de um traço de recorte na superfície do vidro, por meio de uma ferramenta de corte; - uma etapa de rompimento por meio de um meio de apoio local aplicado na face oposta e em frente ao traço de recorte, o meio de apoio local sendo deslocado e apoiado ao longo do traço de recorte, sobre a face oposta.
[0021] Esse processo permite reduzir a superfície de vidro sacrificial entre dois volumes. É possível mesmo projetar recortar várias peças a partir de uma folha de vidro de grande tamanho com peças que podem se tocar em certos pontos. É possível nesse caso considerar um recorte com uma imbricação máxima das formas e uma redução bastante grande das aparas.
[0022] De fato, não é necessário criar um primitivo de forma quadrada, retangular ou trapezoidal próxima da forma complexa a obter. É possível recortar a forma complexa diretamente na folha de grande formato na qual várias formas complexas poderão ser recortadas. Isso permite uma otimização das posições das formas complexas na folha de vidro, e assim uma redução do custo da matéria prima “vidro”.
[0023] É também possível criar primitivos dos quais algumas bordas estão prontas para ser conformadas e têm uma forma complexa enquanto que a conformação das outras bordas é realizada por ocasião da segunda etapa de recorte. De uma maneira geral, trata-se de realizar a totalidade ou parte das bordas de forma complexa desde a primeira etapa de corte na linha de produção.
[0024] É ainda possível realizar a conformação de todas as bordas por ocasião da segunda etapa de corte, quer dizer continuar a recortar em um primeiro tempo primitivos dos quais as bordas não estão prontas para ser formadas, mas prevendose larguras de “trim” (“moldura”) menores do que antes.
[0025] Recortes mais complexos podem também ser realizados, especialmente recortes “reentrantes” e para vidros espessos, e com um bom rendimento.
[0026] A regulagem da posição estando ligada ao contorno, a regulagem da posição dos apoios é também mais simples.
[0027] Por outro lado, essa técnica de rompimento pode ser integrada em uma linha existente.
[0028] É possível prever que uma contraforça se opõe à força de aplicação do meio de apoio local por ocasião da etapa de rompimento.
[0029] De acordo com um modo de realização, um meio de apoio plano é posicionado no lado do traço de recorte, em frente ao meio de apoio local por ocasião da etapa de rompimento.
[0030] Nesse caso, o meio de apoio plano forma um contra-apoio que gera uma contraforça que se opõe à força de aplicação do meio de apoio local por ocasião da etapa de rompimento.
[0031] De acordo com uma variante, a contraforça pode resultar do peso da própria folha de vidro, quando esse último é suficientemente grande.
[0032] De acordo com um modo de realização, a etapa de delineamento e a etapa de rompimento são realizadas sem reviramento intermediário da folha de vidro. Dito de outro modo, de acordo com um exemplo, o traço de recorte é realizado por cima na superfície do vidro, e o meio de apoio local é aplicado por baixo sobre a face oposta do vidro, ou vice-versa. A folha de vidro não é invertida entre as duas etapas.
[0033] De acordo com outros modos especiais de realização, o processo apresenta por outro lado uma ou várias das características seguintes, tomada(s) sozinha(s) ou de acordo com todas as combinações tecnicamente possíveis; - o meio de apoio local é montado rolante para rolar sobre a folha de vidro; - o meio de apoio local é uma esfera ou um rolete de preferência arredondado; - o meio de apoio local é aplicado com uma força de apoio escolhida em função do raio de curvatura local da forma a recortar; - o meio de apoio local é aplicado em apoio contínuo ao longo do traço de recorte; - o meio de apoio local é aplicado com uma força que tem pelo menos uma componente periódica; - o processo utiliza uma mesa aspirante para meio de apoio plano, a mesa aspirante levando a folha de vidro por aspiração da face superior da folha de vidro, durante a etapa de rompimento ou de recorte; - o processo é utilizado para recortar pelo menos duas formas complexas imbricadas e/ou tangentes, na mesma folha de vidro.
[0034] A invenção tem também como objeto um processo de fabricação de uma pluralidade de vidraças de forma complexa a partir de uma folha de vidro flutuante retangular de grandes dimensões que tem pelo menos uma dimensão que corresponde à largura da fita de vidro flutuante a partir da qual ela é produzida, utilizando o processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes para recortar pelo menos uma parte das vidraças.
[0035] De acordo com um modo especial de realização, o processo de fabricação compreende: - em um primeiro posto de recorte da folha de vidro, uma etapa de delineamento de pelo menos um traço de recorte que corresponde a pelo menos uma borda pronta para ser conformada das vidraças, - uma primeira etapa de rompimento, - em um segundo posto de recorte, uma etapa de delineamento de pelo menos um traço de recorte que corresponde a pelo menos uma outra borda pronta para ser conformada das vidraças, - uma segunda etapa de rompimento.
[0036] De acordo com um outro modo de realização especial, o processo compreende: - em um primeiro posto de recorte da folha de vidro, o delineamento de traços de recorte que corresponde ao conjunto das bordas prontas para ser conformadas das vidraças, e - uma etapa de rompimento das bordas prontas para ser conformadas.
[0037] De acordo com modos especiais de realização, o processo de fabricação apresenta por outro lado uma ou várias das características seguintes, tomada(s) sozinha(s) ou de acordo com todas as combinações tecnicamente possíveis: - a precisão de delineamento dos traços de recorte no primeiro posto de recorte é de +/- 0,2 mm; - o segundo posto de recorte integra uma etapa de focalização precisa a +/- 0,1 mm; - no primeiro posto de recorte, o traço de recorte é um traço retilíneo que atravessa a folha de vidro de uma borda à outra; - no primeiro posto de recorte, o traço de recorte forma uma borda pronta para ser conformada de várias vidraças de um mesmo lado do traço de recorte; - no primeiro posto de recorte, o traço de recorte forma por outro lado uma borda pronta para ser conformada de várias vidraças do outro lado do traço de recorte; - de cada lado do traço de recorte, as bordas prontas para ser conformadas são a mesma borda das vidraças; - de cada lado do traço de recorte, as bordas prontas para ser conformadas são as bordas opostas das vidraças; - a primeira etapa de rompimento forma um primitivo para cada vidraça a fabricar, a segunda etapa de rompimento formando a vidraça pronta para ser conformada; - o processo compreende pelo menos um posto de recorte suplementar, com pelo menos uma etapa de rompimento suplementar; - o processo compreende, depois da etapa de segundo rompimento, uma etapa de conformação da vidraça; - a conformação é um esmerilhamento. - procede-se a duas etapas de esmerilhamento; - a folha de vidro de grande formato tem pelo menos uma dimensão de pelo menos 2,9 m.
[0038] A invenção tem ainda como objeto uma máquina de rompimento de uma forma complexa em uma folha de vidro, que compreende: - uma ferramenta de corte e meios de deslocamento automático da ferramenta para realizar um traço de recorte perpendicular à superfície do vidro em uma primeira face de uma folha de vidro; - um meio de apoio local e meios de deslocamento automático do meio de apoio local e/ou da folha de vidro um em relação ao outro, a máquina sendo configurada para aplicar o meio de apoio local contra a face oposta da primeira face da folha de vidro e deslocá-lo em frente e ao longo do traço de recorte de modo a romper a forma complexa.
[0039] De acordo com um modo especial de realização, a máquina de rompimento compreende por outro lado um meio de apoio plano contra a primeira face da folha de vidro, em frente ao meio de apoio local.
[0040] A invenção será melhor compreendida com a leitura da descrição que vai se seguir, feita unicamente a título de exemplo não limitativo, e fazendo-se referência às figuras seguintes. - as Figuras 6a-6c são vistas esquemáticas em corte vertical de diferentes etapas de um processo de acordo com um modo especial de realização da invenção. - as Figuras 7a-7c, 8a-8c, 9a-9c e 10a-10c são também vistas esquemáticas em corte vertical das etapas realizadas por quatro máquinas de rompimento diferentes. - as Figuras 11a e 11b ilustram um exemplo de desenho de recorte permitido pela invenção de acordo com um primeiro exemplo de linha de produção, os traços brancos representando as bordas de acordo com seu contorno pronto para ser conformado e os traços pontilhados o delineamento dos traços de recorte por ocasião da primeira etapa de recorte sobre a linha. - as Figuras 12a e 12b são vistas análogas às figuras 11a e 11b para um outro exemplo de linha de produção.
[0041] As Figuras 6a-6c ilustram esquematicamente um processo de acordo com um modo especial de realização da invenção, que consiste primeiramente em uma etapa de delineamento de um traço 2 (ou “linha”) de recorte, quer dizer de criação de uma fissura sobre uma primeira face 4A da folha de vidro 4, seguida por uma etapa de reviramento da folha de vidro, tendo em vista uma etapa posterior de apoio local em frente à fissura, sobre a face oposta 4B à primeira face. O traço de recorte traçado coresponde por exemplo ao contorno da forma complexa a recortar, sem traços suplementares.
[0042] Deve ser notado que é entendido, em todo o texto, por ”forma complexa”, uma linha curva, ou sucessão de traços dos quais alguns deles pelo menos não são retilíneos, ou traços retilíneos com mudanças de direção que formam pelo menos uma parte côncava.
[0043] É entendido por duas formas imbricadas que uma parte convexa de uma se estende em uma parte côncava da outra, i.e. o contorno das duas formas não pode ser separado por uma reta.
[0044] É entendido por duas formas tangentes que elas têm uma parte comum ao contorno das mesmas.
[0045] Deve também ser notado que a folha de vidro a recortar é plana.
[0046] O delineamento do traço de recorte é por exemplo realizado por meio de um cortador de vidro de vidraceiro 6 ou de qualquer outro instrumento de corte adaptado, tal como por exemplo um laser. O traço de recorte 2 é uma fissura destinada a permitir o rompimento de acordo com esse traço por ocasião da etapa de rompimento. Trata-se portanto de um recorte parcial, i.e. somente em uma parte da espessura da folha de vidro. É isso que é entendido como “traço de recorte” em todo o texto.
[0047] Com esse processo, como explicado acima, é possível suprimir a totalidade ou parte dos traços suplementares de acordo com o método da arte anterior. De fato, os traços suplementares só serão eventualmente necessários para abrir o contorno a fim de extrair a forma e não mais para facilitar o rompimento das formas complexas.
[0048] Como ilustrado na figura 6c, a primeira face 4A da folha de vidro 4, sobre a qual o traço de recorte 2 foi realizado, é apoiada sobre uma superfície de apoio plano 8. Trata-se por exemplo de uma esteira macia. A deformabilidade da superfície de apoio 8 é escolhida de modo a controlar o campo de tensões exercido pelo meio de apoio local. Controlar o campo de tensões permite controlar o comprimento de propagação da fissura. O objetivo é que a fissura se propague em um comprimento predeterminado em função da forma a recortar. Quanto menor for o raio de curvatura local, menor será o comprimento escolhido para a fissura. Se a fissura se propaga rápido demais, a superfície deverá ser escolhida menos deformável ou a pressão de apoio menor. Se a fissura se propaga lentamente demais, será preciso escolher uma superfície mais deformável ou uma pressão de apoio maior.
[0049] Para uma folha de vidro sílico sodo cálcico padrão de tipo “Planilux” com espessura de 3,15 mm, os parâmetros eram os seguintes: Parâmetros de recorte: Cortador de vidro: ângulo 150°, largura = 1 mm, diâmetro: 5 mm Velocidade de deslocamento do cortador de vidro: 100 m/min. Força exercida sobre o vidro = 50 N Penetração do cortador de vidro no vidro: 4/100 mm Espessura do vidro: 3,15 mm Parâmetros de rompimento inverso: Ferramenta de rompimento: tipo roda, diâmetro: 5 mm, largura: 1 mm Velocidade de deslocamento da ferramenta: 30 m/min. Força exercida sobre o vidro = 70 N Dureza do revestimento do meio de apoio plano: esteira feita de feltrino com dureza de 45-42 shores.
[0050] O meio de apoio local 10 é por exemplo uma esfera de qualquer tipo adaptado, ou um outro meio de apoio local de qualquer tipo adaptado, por exemplo um rolete, de preferência um rolete de forma tórica. A esfera tem por exemplo um diâmetro de 1 mm. Em variante, o diâmetro é escolhido de qualquer tipo adaptado, notadamente até 10, e mesmo 20 mm.
[0051] O meio de apoio local 10 é escolhido de preferência rígido, por exemplo feito de aço ou de um material plástico adaptado.
[0052] O meio de apoio local 10 é deslocado ao longo do traço de recorte, em todo o comprimento do traço de recorte, de preferência exercendo para isso uma força de apoio contínua, por exemplo de intensidade constante. Em variante no entanto, o apoio é contínuo mais de intensidade variável, por exemplo escolhida em função do raio de curvatura local da forma a recortar e por exemplo completada por uma variação de intensidade periódica, quer dizer um apoio vibrante. Em variante ainda, o apoio sobre a folha de vidro é realizado de modo descontínuo.
[0053] O meio de apoio local é deslocado em relação à folha de vidro. Deve ser notado no entanto que em variante, é a folha de vidro que é deslocada, ou os dois. De uma maneira geral, trata-se de um deslocamento relativo do meio de apoio local 10 em relação à folha de vidro 4.
[0054] A superfície de apoio plano 8 é por exemplo formada por uma mesa, e portanto por uma superfície plana contínua. No entanto, em variante, a superfície de apoio plano 8 poderia não ser contínua. Poderia se tratar por exemplo de vários apoios planos obtidos por exemplo por porções de mesas. O que importa é que em frente ao meio de apoio local 10 seja previsto um apoio plano 8, quer dizer um apoio pelo menos duas vezes mais largo do que o apoio exercido pelo menos de apoio local, e isso de modo a obter um rompimento nítido.
[0055] Deve ser notado também que a etapa de reviramento é facultativa. É possível utilizar por exemplo uma mesa aspirante para levantar a folha de vidro 4 e assim apoiar o meio local 10 por baixo, a primeira face 4A da folha de vidro estando nesse caso contra a mesa aspirante. Isso é explicado mais em detalhe abaixo.
[0056] As figuras 7a-7c, 8a-8c, 9a-9c e 10a-10c ilustram esquematicamente quatro tipos diferentes de máquinas que permitem executar o processo.
[0057] A máquina das Figuras 7a-7c utiliza uma mesa aspirante 12.
[0058] Uma folha de vidro 4 é transportada até uma mesa de corte 14 (figura 7 a). Uma máquina de corte padrão 16 pode então ser utilizada para realizar um traço de recorte 2 de acordo com o contorno da forma complexa a obter.
[0059] A mesa aspirante 12 é por exemplo trazida acima da mesa de corte 14, como ilustrado na figura 7b, de modo a aspirar a folha de vidro 4 por sua primeira face 4A.
[0060] Em uma terceira etapa (Figura 7c), o meio de apoio local 10 é trazido contra a face oposta 4B da folha de vidro 4, em frente ao traço de recorte 2.
[0061] A mesa aspirante 12 pode também ser configurada de modo a que as aparas caiam por gravidade enquanto que a ou as formas complexas que foram recortadas permanecem aspiradas pela mesa aspirante 12 e são transportadas por ela para mais adiante, como ilustrado no esquema da direita da Figura 7c.
[0062] Pode ser imaginado no entanto que se trata de um simples exemplo de máquina e que é possível considerar variantes de qualquer tipo adaptado.
[0063] A máquina possui pelo menos um computador e uma memória na qual são estocados programas de comando da máquina. Os programas são próprios para comandar a máquina das Figuras 7a-7c, mais especialmente para comandar a ferramenta de corte 6, a mesa aspirante 12 e o meio de apoio local 8. O mesmo acontece para as outras máquinas das figuras 8a-8c, 9a-9c e 10a-10c.
[0064] A máquina das Figuras 7a-7c apresenta a vantagem de não necessitar de transferência da folha de vidro 4 em um transportador antes de rompimento, e de evitar assim um reajuste geométrico para conhecer a posição do traço de recorte 2, assim como um ganho de espaço.
[0065] As Figuras 8a-8c ilustram uma máquina que compreende no que lhe diz respeito um transportador 18 de transferência da folha de vidro de seu local de recorte para seu local de rompimento.
[0066] A etapa de recorte da Figura 8a é análoga àquela da figura 7a. A Figura 8b ilustra a transferência pelo transportador 18 até o local de rompimento.
[0067] A Figura 8c ilustra a etapa de rompimento. Para evitar um reviramento da folha de vidro 4, uma superfície de apoio plano 8 é aplicada contra a primeira face 4A. A face oposta 4B contra a qual o meio de apoio local 10 é apoiado está no que lhe diz respeito em balanço de modo a que a zona que corresponde ao traço de recorte 2 esteja liberada da mesa de sustentação 20 que leva a folha de vidro 4 por sua face oposta 4B.
[0068] Em variante, é evidentemente possível prever um reviramento da folha de vidro 4 como explicado mais acima em relação ao processo. No entanto, uma máquina de acordo com a Figura 8c permite também escolher e adaptar mais facilmente a rigidez e a dureza do material de apoio plano 8.
[0069] As Figuras 9a-9c ilustram uma variante do exemplo das Figuras 8a-8c, variante na qual o rompimento é realizado através de uma esteira macia de transporte 22 da folha de vidro. É conveniente de fato notar que o meio de apoio local 10 não necessita necessariamente estar em contato direto com o vidro.
[0070] Deve também ser notado que em variante das Figuras 8a-8c e 9a-9c, a transferência pode ser efetuada por uma mesa aspirante 24. É por outro lado isso que a Figura 10a ilustra.
[0071] Mas a máquina das Figuras 10a-10c difere também das precedentes por outras razões. A principal diferença reside no fato de que a folha de vidro seja girada durante a etapa de rompimento, ao mesmo tempo em que permanece em seu plano, como ilustrado pela Figura 10b. Trata-se de uma rotação em torno de uma perpendicular ao plano geral da folha de vidro.
[0072] Por outro lado, na Figura 10b, o prato de sustentação 26 da folha de vidro 4 é suficientemente macio para que o meio de apoio local 10 possa apoiar sobre a face oposta 4B através do prato de sustentação 26 e assim romper a folha de vidro complexa de acordo com o contorno da forma complexa. Um meio de apoio plano 8 é aplicado contra a primeira face 4A da folha de vidro, de modo análogo à Figura 8c.
[0073] O meio de apoio local 10 é por exemplo montado móvel em somente duas dimensões, graças à rotação da folha de vidro 4.
[0074] A Figura 10 ilustra a separação da forma complexa por meio de uma mesa aspirante 28. Em variante, trata-se de um outro meio de qualquer tipo adaptado.
[0075] A sequência da descrição visa explicar as vantagens da invenção sobre as possibilidades de configuração da linha de produção.
[0076] Previamente, é conveniente lembrar o que se segue.
[0077] Os recortes das vidraças de forma complexa, i.e. por exemplo vidraças de veículo automóvel, são geralmente realizados em dois tempos a partir de uma folha de vidro de “grande formato”, também chamada de “PLF” para “Plateau Large Format” ou DLF.
[0078] Trata-se de folhas de vidro das quais pelo menos uma dimensão corresponde à largura da fita de vidro flutuante da qual elas são provenientes. Os “PLF” são obtidos diretamente por corte transversal na fita de vidro flutuante. A largura dos PLF corresponde à largura da fita de vidro flutuante. O comprimento dos mesmos corresponde ao comprimento de fita cortado. Os DLF são folhas de vidro menores, das quais a largura corresponde no que lhe diz respeito à largura da fita de vidro flutuante. Os DLF são obtidos ou diretamente por corte na fita de vidro flutuante mas com um comprimento de fita cortado inferior à largura da fita de vidro flutuante, ou então obtidos por corte do PLF transversalmente a seu comprimento. Assim, na prática, os PLF têm dimensões mínimas de pelo menos 2.9 m por pelo menos 4,7 m e os DLF dimensões de pelo menos 2,9 m por pelo menos 1,3 m.
[0079] Para fabricar uma vidraça de forma complexa, etapas ulteriores de recorte são necessárias. Procede-se geralmente em um primeiro tempo ao corte nos PLF ou DLF, de folhas de vidro de forma retangular ou trapezoidal 30, chamadas de “primitivos”. Trata-se de folhas de vidro das quais a forma é um polígono que contém a vidraça definitiva de forma complexa 32 a realizar ao mesmo tempo em que se deixa em todo o contorno uma “trim” 34 suficiente para proceder ao rompimento. É isso o que está ilustrado na figura 11.
[0080] Em um segundo tempo, procede-se em um segundo posto de recorte à conformação da vidraça a ser conformada, quer dizer ao recorte das “trims” 34 sobre todo o contorno do primitivo 30 de modo a que as bordas da vidraça 32 estejam doravante prontas para ser conformadas. Para isso, vários traços de recorte são por exemplo realizados como ilustrado nas figuras 2a-2d para um exemplo de primitivo quadrado. Uma conformação que consiste em um esmerilhamento é em seguida realizada ulteriormente.
[0081] O corte dos primitivos 30 nos PLF ou DLF é assim efetuado em um primeiro posto de recorte enquanto que a conformação das vidraças prontas para ser conformadas 34 é no que lhe diz respeito realizada em um segundo posto de recorte. Em cada posto de recorte procede-se: - ao delineamento de traços de recorte; e - ao rompimento ao longo dos traços de recorte.
[0082] As Figuras 12a-12b ilustram exemplos de desenho de recorte nos quais os traços contínuos representam a forma a recortar pronta para ser conformada enquanto que os traços pontilhados representam os traços de recorte realizados no primeiro posto de recorte.
[0083] Como ilustrado pelas Figuras 12a-12b, uma vantagem da invenção é a de permitir realizar recortes de pelo menos algumas bordas de forma complexa no primeiro posto de recorte, i.e. no posto de recorte do primitivo 30. Recortar bordas prontas para ser conformadas no primeiro posto de recorte permite reduzir as aparas, evitando assim prever “trims” nessas bordas.
[0084] No caso da Figura 12a, algumas bordas 36 de forma complexa somente são recortadas de acordo com sua forma complexa enquanto que outras bordas 38 só o serão por ocasião da segunda etapa de recorte no segundo posto de recorte.
[0085] No exemplo da Figura 12b, o recorte em forma pronta para ser conformada de todo o contorno da vidraça e realizado no primeiro posto de recorte (todo o contorno está em traços pontilhados 36).
[0086] As Figuras 13a-13b ilustra, uma outra vantagem da invenção, a saber permitir imbricar formas complexas a recortar. Uma tal configuração reduzirá também as aparas, como pode ser compreendido vendo para isso as Figuras 13a e 13b.
[0087] Por outro lado, o recorte de acordo com a forma pronta para ser conformada pode, como explicado acima para as Figuras 12a e 12b, começar desde a primeira etapa de recorte no primeiro posto de recorte. Na Figura 13a, duas das bordas 36 são recortadas no primeiro posto de recorte, dito posto de recorte dos “primitivos”, mesmo se não se trata mais de primitivos no sentido estrito.
[0088] Na Figura 13b, o recorte em forma pronta para ser conformada em todo o contorno da vidraça é realizado inteiramente no primeiro posto de recorte, sem passagem pela etapa de recorte de “primitivos”, de modo análogo à Figura 12b.

Claims (13)

1. Processo de rompimento de uma forma complexa em uma folha de vidro (4) compreendendo: - delineamento de um traço de recorte (2) na superfície do vidro, por meio de uma ferramenta de corte (6); - rompimento do vidro por meio de um sistema de apoio local aplicado em uma face oposta (4B) e em frente ao traço de recorte (2), o sistema de apoio local (10) sendo deslocado e apoiado ao longo do traço de recorte (2), sobre a face oposta (4B), caracterizado pelo fato de um sistema de apoio plano (8) é posicionado no lado do traço de recorte (4A), em frente ao sistema de apoio local por ocasião do rompimento, em que uma mesa aspirante é utilizada como sistema de apoio plano, a mesa aspirante levando a folha de vidro (4) por aspiração da face superior da folha de vidro, durante o rompimento ou recorte, em que o delineamento e o rompimento são realizadas sem reviramento da folha de vidro.
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o rompimento é realizado através de um cinto transportador macio que cobre a folha de vidro.
3. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o meio de apoio local (10) é montado rolante para rolar sobre a folha de vidro (4).
4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o meio de apoio local (10) é uma esfera ou um rolete de preferência arredondado.
5. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o meio de apoio local (10) é aplicado com uma força de apoio escolhida em função do raio de curvatura local da forma a recortar.
6. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o meio de apoio local (10) é aplicado em apoio contínuo ao longo do traço de recorte (2).
7. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o meio de apoio local (10) é aplicado com uma força que tem pelo menos uma componente periódica.
8. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de ser utilizado para recortar pelo menos duas formas complexas imbricadas e/ou tangentes, na mesma folha de vidro.
9. Processo de fabricação de uma pluralidade de vidraças de forma complexa a partir de uma folha de vidro flutuante retangular de grandes dimensões que tem pelo menos uma dimensão que corresponde à largura da fita de vidro flutuante a partir da qual ela é produzida caracterizado pelo fato de utilizar o processo conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 8 para recortar pelo menos uma parte das vidraças.
10. Processo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de compreender: - em um primeiro posto de recorte da folha de vidro, uma etapa de delineamento de pelo menos um traço de recorte que corresponde a pelo menos uma borda pronta para ser conformada das vidraças, - uma primeira etapa de rompimento, - em um segundo posto de recorte, uma etapa de delineamento de pelo menos um traço de recorte que corresponde a pelo menos uma outra borda pronta para ser conformada das vidraças, - uma segunda etapa de rompimento.
11. Processo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de compreender: - em um primeiro posto de recorte, o delineamento de traços de recorte que correspondem ao conjunto das bordas prontas para ser conformadas das vidraças, e - uma etapa de rompimento das bordas prontas para ser conformadas.
12. Máquina de rompimento de uma forma complexa em uma folha de vidro (4) pelo processo definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 11 caracterizada pelo fato de que é ainda configurado de forma que a etapa de delineamento e a etapa de rompimento são realizadas sem reviramento da folha de vidro, e em que compreende ainda um meio de apoio plano (8) adaptado para ser posicionado no lado do traço de recorte (4A), em frente ao meio de apoio local (10) por ocasião da etapa de rompimento, o meio de apoio plano (8) compreendendo uma mesa aspirante, e a mesa aspirante sendo adaptada para levar a folha de vidro (4) por aspiração da face superior da folha de vidro, durante a etapa de rompimento ou etapa de recorte.
13. Máquina de rompimento, de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de compreender adicionalmente um meio de apoio plano (8) contra a primeira face da folha de vidro, em frente ao meio de apoio local.
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